janela aberta - edição especial
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Edição especial do Boletim do Agrupamento das LaranjeirasTRANSCRIPT
AG
RU
PA
MEN
TO
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E
ESC
OLA
S D
AS LA
RA
NJEIR
AS
J A N E I R O 2 0 1 3
BOLETIM
JANELA ABERTA
ESTUDO BIBLIOMÉTRICO DOS TRÊS NÚMEROS DO BOLETIM JANELA ABERTA
atividades existentes
e unir as escolas num
único documento.
Assim, nasceu o Jane-
la Aberta, centro
aglutinador dos vários
ciclos de ensino e
uma janela aberta
para o novo mundo.
A equipa da BECRE
da ESDPV, que faz a
coordenação, revi-
são, conceção e
montagem gráfica do
Boletim Janela Aberta
do Agrupamento de
Escolas das Laranjei-
ras, AEL, elaborou um
estudo bibliométrico
dos três números en-
tretanto publicados
online, corresponden-
tes aos meses de ou-
tubro, novembro e
dezembro do ano de
2012.
A palavra bibliometria
resulta da aglutinação
dos vocábulos biblio +
metria. Biblio é um ele-
mento de formação
O Agrupamento de
Escolas das Laranjei-
ras nasceu da fusão
do Agrupamento de
Escolas Prof. Delfim
Santos e da Escola
Secundária D. Pedro
V, em18 de maio de
2012. O Agrupamento
é composto pelas es-
colas EB1/JI Frei Luís
de Sousa, EB1/JI das
Laranjeiras, EB1/JI An-
tónio Nobre, Escola
Básica 2. 3. Prof. Del-
fim Santos e pela Es-
cola Secundária D.
Pedro V.
No dia 26 de setem-
bro, as professoras
bibliotecárias e respe-
tivas equipas do Agru-
pamento de Escolas
das Laranjeiras reuni-
ram-se na Escola Prof.
Delfim Santos e deci-
diram, por unanimida-
de, criar um Boletim
do Agrupamento,
com o intuito de dar
a conhecer as várias
proveniente do grego
βíβλoς que significa
livro. Metria é igual-
mente um elemento
de formação proveni-
ente do grego μέtρov
que significa medida,
mais o sufixo –ia.
A bibliometria estuda
publicações, autores,
palavras-chave, cita-
ções1, periódicos e
utilizadores, isto é, tu-
do o que está relacio-
nado com comunica-
ção escrita, através
de métodos matemá-
ticos e estatísticos
com o propósito de
investigar, quantificar
e analisar o impacto,
a importância e a
qualidade da produ-
ção escrita publica-
da.
O exemplo pioneiro
do estudo bibliográfi-
co para demonstrar
os movimentos históri-
cos é a análise esta-
tística da literatura de
EDIÇÃO ESPECIAL
1A análise de citações avalia as revistas, os investigadores/autores, as instituições, define políticas científicas,
através da determinação do impacto da investigação corrente, sendo uma medida objetiva de avaliação
da literatura científica com dados quantitativos. No entanto, a análise de citações apresenta críticas, tais
como: a desonestidade intelectual e científica, a auto citação, a citação apenas por prestígio do autor cita-
do, a citação por referências cruzadas, a sobre citação quando é exaustiva e sem critérios, a medição do
impacto e influência de documentos – não avalia a qualidade dos mesmos - e a avaliação do todo pelas
partes (avaliação das revistas pelos artigos nelas publicados com diferentes níveis de qualidade).
2COLE, F. J. & EALES, N. B. – The History of comparative Anatomy, parte I : A Statistical Analysis of the Literature.
Science Progress. London : Emeritus. Vol. 11, nº. 44 (abril 1917) p. 578-96.
ESTUDO BIBLIOMÉTRICO
DOS TRÊS NÚMEROS DO
BOLETIM JANELA ABERTA
TABELAS:
NÚMERO DE ARTIGOS POR
ESCOLA 3
DADOS DE NÚMERO DE
ALUNOS E ARTIGOS 5
TIPOLOGIA DOS VÁRIOS
DOCUMENTOS DISTRIBUÍ-
DOS PELAS ESCOLAS
6
7
GRÁFICOS:
NÚMERO DE ARTIGOS POR
ESCOLA 3
TOTAIS DE ARTIGOS POR
ESCOLA NOS TRÊS BOLE-
TINS
4
RELAÇÃO PERCENTUAL
ENTRE O Nº DE ARTIGOS E
O Nº DE ALUNOS POR
ESCOLA
5
TIPOLOGIA TEXTUAL 7
N E S T A E D I Ç Ã O :N E S T A E D I Ç Ã O :
EQ UI P A T É C NI C A:EQ UI P A T É C NI C A:
Coordenação do projeto:
Equipa da BECRE da ESDPV
Revisão de artigos:
Equipa da BECRE da ESDPV
Conceção e montagem
gráfica:
Equipa da BECRE da ESDPV
J A N E L A A B E R TA
Página 2
cia na análise da
própria ciência. Sob
o termo bibliometria
deparamo-nos com
análises quantitati-
vas que à luz dos
modelos e métodos
matemáticos e esta-
tísticos nos permitem
estudar a informa-
ção registada.
Assim, começámos
por quantificar to-
dos os artigos que
compõem as três
publicações do bo-
letim Janela Aberta.
Fizemos uma conta-
gem dos artigos,
tendo como base as
escolas provenien-
tes e, em cada es-
cola, verificámos se
os artigos eram assi-
nados por:
alunos;
professores da
equipa da biblio-
teca;
docentes.
Os dados quantitati-
vos organizam-se na
forma de tabelas de
frequências que tra-
duzem o número de
vezes que um valor
da variável foi obser-
vado, sendo repre-
sentado por fi, deno-
minado frequência
absoluta.
Por outro lado, con-
sultámos o Progra-
Anatomia Compa-
rada de 1550 a
1860, levada a efei-
to por Cole & Eales2,
em 1917.
O método bibliomé-
trico usa métodos
matemáticos e esta-
tísticos no estudo de
meta dados, que
são dados estrutura-
dos e codificados,
que descrevem e
permitem aceder,
compreender e ou
preservar outros da-
dos ao longo do
tempo.
A bibliometria é
considerada uma
ciência concreta,
cujo objetivo é o
recenseamento do
universo dos livros
na sua totalidade,
tal como procede a
demografia ao re-
censear a popula-
ção. Hoje em dia o
termo bibliometria
alargou-se a outras
áreas de estudo co-
mo a cienciometria,
a infometria e, mais
recentemente, a
webmetria.
O campo da biblio-
metria é interdiscipli-
nar e relaciona ma-
térias de diversas
áreas sendo a con-
vergência de várias
disciplinas e aplica
os recursos da ciên-
ma de Português do
10º, 11º e 12º anos3 e
verificámos quais as
tipologias documen-
tais inseridas no
mesmo, e que são:
1.Textos informativos
diversos e textos do
domínio transacional
e educativo (pág. 12
do programa)
a. Contrato
b. Regulamento
c.Declaração
d.Requerimento
e.Relatório
f. Verbetes de dicio-
nário e enciclopé-
dias
g.Artigo científico e
técnico
h. Comunicado
i. Reclamação
j. Protesto
2.Textos dos media
(pág. 13 do progra-
ma) – textos de várias
tipologias
a. Notícia
b. Entrevista
c.Reportagem
d.Publicidade
e.Editorial
f. Artigos científicos e
técnicos
g.Artigos de aprecia-
ç ã o c r í t i c a
(exposições, espe-
táculos, televisão,
livros, filmes, socie-
dade, economia,
política, cultura)
h. Crónica jornalística
e literária
i. Le i tu ra l i te rár ia
(crónicas literárias)
3.Textos de caráter au-
tobiográfico
a. Autobiografia
b. Diário
c.Memórias
d.Carta
e.Retrato
f. Auto retrato
4.Textos expressivos e
criativos
a. Poesia
b. Contos
Em todas as tabelas
e gráficos as tipolo-
gias textuais apare-
cem-nos quantifica-
das: a tipologia dos
textos informativos e
textos do domínio
transacional e edu-
cativo aparece-nos
com o número 1, a
tipologia dos textos
dos media com o
número 2, e, assim,
sucessivamente, co-
mo demonstrado
em cima.
No entanto, tivemos
de acrescentar às
tipologias mais uma
entrada, Frases,
que, de facto, não
é uma tipologia tex-
tual, mas existem
várias nos boletins
publicados. No iní-
cio do ano letivo, a
BECRE da ESDPV re-
cebe todos os novos
alunos na escola, do
7º e 10º anos, a fim
de lhes mostrar o
funcionamento do
espaço e lhes dar
formação, para que
sejam bons utilizado-
res. Sol icitamos,
3SEIXAS, João et al. – Programa de Português 10º, 11º e 12º anos Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Tecnológicos. Lisboa : Ministério da
Educação : Departamento do Ensino Secundário. Homologação 23/05/2001 (10º Ano) e 25/03/2002 (11º e 12º Ano).
B O L E T I M B O L E T I M BOLETIM
Página 3
que a Escola D. Pe-
dro V (ESDPV) apre-
senta, nos três bole-
tins, 15 artigos escri-
tos por alunos, 24
artigos pela equipa
da BECRE e 11 por
docentes. A Escola
Prof. Delfim Santos
(DS) tem 19 artigos
escritos por alunos e
6 artigos assinados
por docentes e
equipa da BECRE. A
Escola Frei Luís de
Sousa apresenta 26
documentos assina-
sempre, que nos es-
crevam uma frase
sobre o que é para
eles um livro, ou se-
ja, uma frase come-
çada por Um livro
é…. Essas frases ser-
vem para fazer a
árvore de Natal,
(vide fotografias co-
locadas no boletim
nº 3) e, também,
para colocar no bo-
letim ou no blogue
da BECRE.
Na tabela nº 1 e
gráfico nº 1, vemos
dos por alunos e 5
pela equipa. A Es-
cola das Laranjeiras
tem 3 artigos envia-
dos por alunos, 2
pela BE e 1 assinado
por um docente. A
Escola António No-
bre enviou 6 artigos
assinados pelos seus
alunos. Assim, o 1º
boletim tem 25 arti-
gos nas suas 10 pá-
ginas de edição; o
2º boletim tem um
total de 53 artigos
em 24 páginas e o
3º número tem 46
artigos para um to-
tal de 28 páginas.
Os três boletins en-
tretanto publicados
apresentam um to-
tal de 124 artigos
em 62 páginas de
publicação.
É importante verifi-
car que apesar de
o 2º número do bo-
letim ter um total
de 53 artigos, o
mesmo tem 24 pá-
ginas e que o bole-
Tabela n.º 1 – Número de artigos por escola
Gráfico n.º 1 – Número de artigos por escola
J A N E L A A B E R TA
Página 4
três números do Ja-
nela Aberta, a Es-
cola Delfim Santos
um total de 31 arti-
gos, que dá 25%, a
Escola Frei Luís de
Sousa 31 artigos,
que perfaz 25%, a
Escola das Laranjei-
ras 6 artigos e a Es-
cola António Nobre
tim nº 3 apresenta
um número maior
de páginas, 28, mas
um número menor
de artigos. Assim, o
aumento do número
de páginas não se
relaciona com o nú-
mero de artigos,
mas sim com a ex-
tensão dos mesmos,
dos nos três números
do boletim Janela
Aberta verificamos
que a escola com
maior percentagem
de alunos, D. Pedro
V com 45% dos alu-
nos do agrupamen-
to, tem unicamente
3% do total de arti-
gos publicados; o
ta só 6% do total de
alunos do agrupa-
mento tem o maior
número de publica-
ções no boletim,
15%.
As duas últimas co-
lunas da tabela nº 2
estão representadas
no gráfico nº 3, para
que possamos ter
Gráfico n.º 2 – Totais de artigos por escola nos três boletins
um total de 6 arti-
gos, dando estas
duas últimas 5% do
total.
Se considerarmos o
total de alunos por
escola e em relação
com o número total
de artigos publica-
conforme compro-
vam os dados.
No gráfico nº 2 po-
demos verificar que
a ESDPV tem, nos
três boletins, um to-
tal de 50 artigos, o
que dá 40% do total
de publicações nos
mesmo se passa
com a Escola Delfim
Santos, que com
uma percentagem
de 30% de alunos
produz 3% de arti-
gos. Por outro lado,
a Escola Frei Luís de
Sousa que apresen-
uma ideia mais cla-
ra e precisa dos da-
dos. Constata-se
que não é o maior
número de alunos
que produz e cria
mais artigos para o
boletim e sim o in-
verso, ou seja, ape-
B O L E T I M B O L E T I M BOLETIM
Página 5
cola EB1/JI Frei Luís
de Sousa que apre-
senta o menor nú-
mero de alunos,
mas que contribui
com um maior nú-
mero de artigos pu-
sar de a escola D.
Pedro V ter uma
percentagem maior
de alunos é a que
menos contribui pa-
ra o Janela Aberta,
ao contrário da Es-
blicados.
Relativamente à ti-
pologia documental
1, agrupámos, na
entrada que diz res-
peito aos textos in-
formativos diversos e
textos do domínio
transacional e edu-
cativo, na subsec-
ção dos verbetes
de dicionário e en-
ciclopédias, todos
os artigos relacio-
4 Dados retirados do Projeto Educativo do AEL para o ano 2012/2013
Tabela n.º 2 – Dados de número de alunos e artigos
Gráfico n.º 3 – Relação percentual entre o nº de artigos e o nº de alunos por escola
J A N E L A A B E R TA
Página 6
nares, O documento
de arquivo e o do-
cumento de bibliote-
ca e o artigo intitula-
do Pieter Bruegel
pintou várias versões
de o Massacre dos
Inocentes. Estes arti-
gos foram aqui inseri-
dos, por serem tex-
tos do domínio tran-
nados com a expli-
cação de expres-
sões comuns, tais
como Sem eira nem
beira, A pomba
branca simboliza a
p a z : porquê ? Qual
é o maior vulcão do
mundo e onde se
localiza? Ficar a ver
navios?
logia respeitante aos
textos dos Media,
por não considerar-
mos que tais textos
aqui coubessem.
Na subsecção Co-
municado entraram
textos como as Olim-
píadas da Língua
Portuguesa, Em Por-
referências às dife-
rentes visitas efetua-
das e outros.
No domínio dos me-
dia, página 13 do
programa de portu-
guês do 10º ano, só
foi contemplada a
subsecção respei-
tante aos Artigos de
sacional e educati-
vo, como preconiza
o programa de por-
tuguês na sua pági-
na 12, e não na tipo-
Na subsecção de
Artigo científico e
técnico agrupámos
os artigos Criando
sinergias multidiscipli-
tuguês, textos das
equipas das diferen-
tes bibliotecas co-
municando os filmes
e textos dos alunos e
apreciação crítica
(exposições, espetá-
culos, televisão, li-
vros, filmes, socieda-
de, economia, políti-
Tabela n.º 3 – Tipologia dos vários documentos distribuídos pelas escolas
B O L E T I M B O L E T I M BOLETIM
Página 7
tipos de valores, da
tabela nº 3, ficamos
com a tabela nº 4:
pelos alunos das di-
ferentes escolas do
agrupamento.
dados são de fre-
quência absoluta e
podemos verificar
com 55 documen-
tos que represen-
tam 44% do total de
Gráfico n.º 4 – Tipologia textual
Tabela n.º 4 – Tipologia dos vários documentos distribuídos pelas escolas
Se retirarmos as li-
nhas, que não apre-
sentam quaisquer
ca, cultura, textos
esses que foram na
sua maioria escritos
Na tabela nº 3, que
está representada
no gráfico nº 4, os
que a tipologia tex-
tual predominante
é o Comunicado
publicações, logo
seguida dos Artigos
de apreciação críti-
ca (exposições, es-
petáculos, televisão,
livros, filmes, socieda-
de, economia, políti-
ca, cultura)que so-
mam 33 de frequên-
cia absoluta e que
representam 27% do
total de artigos publi-
cados.
Apesar de a ESDPV
ter 50 artigos publi-
cados nos três nú-
meros do boletim
Janela Aberta, cons-
tatamos que 13 são
frases, um é conto, 3
são artigos de apre-
ciação crítica, 20
são comunicados, 2
são artigos científi-
cos e técnicos e 11
são verbetes de dici-
onário e enciclopé-
dias.
Na Escola Prof. Del-
fim Santos 5 artigos
são contos, 12 são
artigos de aprecia-
Escola Secundária D. Pedro V
Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos
EB1 / JI Frei Luís de Sousa
EB1 / JI António Nobre
EB1 / JI Laranjeiras
Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa
Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa
Rua Raul Carapinha 1500-542 Lisboa
Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa
Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa
B O L E T I M
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS LARANJEIRAS
ção crítica, 13 são
comunicados e 1 é
um artigo científico
e técnico.
Na Escola Frei Luís de
Sousa 1 é conto, 14
são artigos de apre-
ciação crítica, 15
são comunicados e
1 é um verbete de
dicionário e enciclo-
pédias.
Na Escola das Laran-
jeiras 1 é poesia, 2
artigos de aprecia-
ção crítica e 3 são
comunicados.
Na Escola António
Nobre 2 artigos são
de apreciação críti-
ca e 4 são comuni-
cados.
Por todo este levan-
tamento efetuado,
constata-se que o
Boletim Janela Aber-
ta é, de facto, uma
publicação de índo-
le informativa prepa-
rado por um grupo
de uma instituição
com a divulgação
de textos de várias
tipologias; é um es-
paço de partilha e
de interação, com o
objetivo de desper-
tar a atenção do
leitor, aumentar a
criatividade dos alu-
nos e o gosto pela
escrita e pela leitura.
Na tipologia docu-
mental que diz res-
peito aos textos dos
media o boletim Ja-
nela Aberta só utiliza
os Artigos de apreci-
ação crítica sendo a
sua parte mais profí-
cua a dos comuni-
cados, que pertence
à tipologia do domí-
nio transacional.
A Escola EB1/JI Frei
Luís de Sousa apesar
de ter a menor po-
pulação escolar é a
que mais contribui
com artigos para o
boletim Janela Aber-
ta.
Equipa da BECRE da ESDPV
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