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Ano 4 - Edição 46 Mogi das Cruzes, janeiro de 2017 Distribuição gratuita SETEMI NEWS DESTAQUE PÁGINA 2 Em dezembro de 2015, poucos esperavam que Donald Trump seria o presidente eleito dos Esta- dos Unidos. Ou que a presidente Dilma Rousseff sofreria um impeachment. Ou que os eleito- res do Reino Unido escolheriam sair da União Europeia. Com tantas mudanças e muitas questões ainda em aberto, entra- mos em 2017 em um cenário bastante incerto. SAÚDE Como maternidades brasileiras estão conseguindo reduzir taxa de cesáreas PÁGINA 3 As férias escolares estão termi- nando. Muitos alunos retomam as atividades depois de um longo período de diversão e mais liberdade em casa, com a família e amigos. Retornar às aulas nem sempre é desejado, prazeroso ou fácil. No entanto, não são só os deve- res escolares que ajudam os alunos a retornarem à escola. Confira algumas dicas. EDUCAÇÃO Retorno escolar: 10 dicas para ajudar os filhos no retorno Artes Gráficas ETEMI S Tel: 2867-6433 Cel: 99927-0908 • Cartão de Visita • Flyer • Jornal Institucional • Banner • Panfleto 2017 chegou. O que esperar? Um grupo de pesquisadores do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em par- ceria com colegas da Texas Tech University (TTU), dos Estados Unidos, desenvolve um estudo que pretende identi- PÁGINA 4 GERAL Pesquisadores de SP e Texas estudam causas do estresse crônico em crianças ficar, nos dois países, cau- sas comuns do estresse crônico, principalmente em crianças. O estresse crônico normal- mente está relacionado à pobreza, abusos, conflitos familiares e uso de drogas. PÁGINA 5 EDUCAÇÃO Entender o significado da infinidade de números e plani- lhas dos contratos públicos para construção de praças, escolas e também de grandes obras é uma tarefa para especi- alista e uma missão pratica- mente impossível para o cida- dão comum. TECNOLOGIA Aplicativo para telefone celular facilita fiscalização das contas públicas Há anos o Brasil vinha tentan- do implementar medidas para lidar com a epidemia de cesá- reas que atinge o país. Nos últi- mos oito anos, as taxas desse tipo de parto nos hospitais par- ticulares - onde o problema é mais grave - variaram apenas um ou dois pontos percentuais PÁGINA 6 e ficaram em torno dos 84%. O índice é considera- do alarmante e alavanca o Brasil para o posto de país com mais cesáreas no mun- do. Mas uma iniciativa cha- mada Parto Adequado vem conseguindo resultados positivos. COMBATE A DENGUE Cuidado: 90% dos criadouros estão nas residências Você sabia que o Aedes aegypti gosta de água limpa? E é por isso que as casas são os principais criadouros de mosquitos. Dados da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo mostram que 90% dos focos estão nas residên- cias, mais precisamente nos vasos de planta, vasos sanitários, piscinas de crianças, potes vazios e até tampinhas de garrafas. A única ação efetiva capaz de evi- tar a proliferação do mos- quito transmissor da den- gue, zika e chikungunya é fazer uma varredura em casa. Por isso, fique atento e elimine os focos.

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Ano 4 - Edição 46

Mogi das Cruzes,janeiro de 2017

Distribuição gratuita

SETEMI NEWSDESTAQUE

PÁGINA 2

Em dezembro de 2015, poucos esperavam que Donald Trump seria o presidente eleito dos Esta-dos Unidos. Ou que a presidente Dilma Rousseff sofreria um impeachment. Ou que os eleito-res do Reino Unido escolheriam sair da União Europeia. Com tantas mudanças e muitas questões ainda em aberto, entra-mos em 2017 em um cenário bastante incerto.

SAÚDE

Como maternidades brasileiras estão conseguindo reduzir taxa de cesáreas

PÁGINA 3

As férias escolares estão termi-nando. Muitos alunos retomam as atividades depois de um longo período de diversão e mais liberdade em casa, com a família e amigos.Retornar às aulas nem sempre é desejado, prazeroso ou fácil. No entanto, não são só os deve-res escolares que ajudam os alunos a retornarem à escola. Confira algumas dicas.

EDUCAÇÃO

Retorno escolar: 10 dicas para ajudar os filhos no retorno

Artes GráficasETEMIS

Tel: 2867-6433

Cel: 99927-0908

• Cartão de Visita • Flyer• Jornal Institucional• Banner • Panfleto

2017 chegou. O que esperar?

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em par-ceria com colegas da Texas Tech University (TTU), dos Estados Unidos, desenvolve um estudo que pretende identi- PÁGINA 4

GERAL

Pesquisadores de SP e Texas estudam causas do estresse crônico em crianças

ficar, nos dois países, cau-sas comuns do estresse crônico, principalmente em crianças.O estresse crônico normal-mente está relacionado à pobreza, abusos, conflitos familiares e uso de drogas.

PÁGINA 5

EDUCAÇÃO

Entender o significado da infinidade de números e plani-lhas dos contratos públicos para construção de praças, escolas e também de grandes obras é uma tarefa para especi-alista e uma missão pratica-mente impossível para o cida-dão comum.

TECNOLOGIA

Aplicativo para telefone celular facilita fiscalização das contas públicas

Há anos o Brasil vinha tentan-do implementar medidas para lidar com a epidemia de cesá-reas que atinge o país. Nos últi-mos oito anos, as taxas desse tipo de parto nos hospitais par-ticulares - onde o problema é mais grave - variaram apenas um ou dois pontos percentuais

PÁGINA 6

e ficaram em torno dos 84%. O índice é considera-do alarmante e alavanca o Brasil para o posto de país com mais cesáreas no mun-do. Mas uma iniciativa cha-mada Parto Adequado vem conseguindo resultados positivos.

COMBATE A DENGUE

Cuidado: 90% dos criadouros estão nas residênciasVocê sabia que o Aedes aegypti gosta de água limpa? E é por isso que as casas são os principais criadouros de mosquitos.Dados da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo mostram que

90% dos focos estão nas residên-cias, mais precisamente nos vasos de planta, vasos sanitários, piscinas de crianças, potes vazios e até tampinhas de garrafas.A única ação efetiva capaz de evi-

tar a proliferação do mos-quito transmissor da den-gue, zika e chikungunya é fazer uma varredura em casa. Por isso, fique atento e elimine os focos.

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janeiro de 20172 SETEMI NEWS

2017 chegou. O que esperar?DESTAQUE

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Em dezembro de 2015, poucos esperavam que Donald Trump seria o presidente eleito dos Estados Unidos. Ou que a pre-sidente Dilma Rousseff sofre-ria um impeachment. Ou que os eleitores do Reino Unido esco-lheriam sair da União Europe-ia. Com tantas mudanças e mui-tas questões ainda em aberto, entramos em 2017 em um cená-rio bastante incerto.“Com certeza entramos em 2017 com mais incertezas. Os grandes problemas de 2016 ainda estão em aberto e vão continuar neste ano”, afirma o cientista político Maurício San-toro, professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). “Ainda não sabemos o que Trump vai fazer ao assumir a presidência dos Estados Uni-dos. Também temos que espe-rar para ver como o Reino Unido vai processar sua saída da União Europeia, e ainda temos uma crise política e a recessão econômica no Brasil. Tudo isso não está resolvido”.No Brasil, o cenário econômico deve melhorar, mas a recupera-ção ainda é tímida. Segundo o mais recente boletim Focus, divulgado pelo Banco Central em 26 de dezembro, a expecta-tiva para o PIB em 2017 é de crescimento moderado de 0,50% — foi a décima semana em que a revisão foi ajustada para baixo. A produção indus-trial do país deve ter uma leve alta de 0,88%.Já no campo da política as expectativas ainda são de tur-bulência. O governo de Michel Temer, que ocupa a presidência desde maio, conseguiu aprovar

no Congresso a proposta de limitar os gastos públicos por 20 anos. No entanto, para garantir que será possível cum-prir a regra estipulada, é neces-sário aprovar a reforma da Pre-vidência. Os gastos com o setor crescem a cada ano, e especialistas afirmam que, se nada for feito, o orçamento com a aposentadoria tomaria uma fatia cada vez maior do total de gastos — obrigando um corte quase impossível em outras áreas. No entanto, a reforma da Previdência pode ser ainda mais polêmica que o limite de gastos, porque a popu-lação percebe mais concreta-mente os efeitos que as mudan-ças trarão em suas vidas. Segundo a proposta do gover-no, os trabalhadores precisarão contribuir por 49 anos para ter direito ao valor integral da apo-sentadoria.Além disso, no fim do ano, o governo do presidente Michel Temer sofreu uma derrota no Congresso ao ver a Câmara aprovar o projeto de renegocia-ção de dívida com estados, mas sem as contrapartidas espera-das. No campo político, o pre-sidente enfrenta ainda o pro-

Queridos leitores! Desejo pri-meiramente que 2017 seja um ano de muitas alegrias a você que sempre nos acompanha. Que tenhamos muita paz e amor em nosso lar e em nossa socie-dade tão massacrada pela falta de amor e união. É claro que sempre desejamos o melhor, mas infelizmente sabe-mos que a humanidade precisa, com urgência, tomar um novo

rumo. Parece que caminha sem direção, sem sentido algum. É uma pena que tenhamos que sofrer pela falta de respeito e descaso de nossos administra-dores que pouco fazem por nosso país. Desejo que os novos administradores que tomaram posse neste mês tenham mais compaixão do povo brasileiro e amem o seu próximo como a eles mesmos. Fica a dica!

Tudo isso e muito mais você encontra aqui no Jornal SETEMI NEWS.Não deixe de curtir nossa pági-na no facebook: facebook.-com/seteminews e também de acessar nosso site pelo endere-ço: www.seteminews.com.brSe desejar entrar em contato conosco envie um e-mail para: [email protected].

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• agenciabrasil

• bbcbrasil• usp.br

• google images

• gazeta.com

cesso de cassação da chapa Dilma-Temer, que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Congresso, a opo-sição fala também em propor uma PEC para a convocação de eleições presidenciais antes de 2018. Há ainda preocupações sobre o que a operação Lava Jato trará de informações sobre o Temer, seus ministros e os parlamentares.O cenário também não é nada calmo na América Latina. “A Venezuela não está mais vivendo uma crise. Chegamos a um ponto de catástrofe humanitária. Há impacto para o Brasil e para a Colômbia por causa da quan-tidade de venezuelanos que-rendo sair do país”, afirma Santoro. “Não existe solução simples para o caos que está a Venezuela atualmente.

E agora?

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janeiro de 2017 3SETEMI NEWS

Retorno escolar: 10 boas dicas para ajudar os filhos

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EDUCAÇÃO

As férias escolares estão termi-nando. Muitos alunos retomam as atividades depois de um longo período de diversão e mais liberdade em casa, com a família e amigos.Retornar às aulas nem sempre é desejado, prazeroso ou fácil. No entanto, não são só os deveres escolares de férias que ajudam os alunos a retornarem à escola. Segue abaixo 10 dicas de como os pais podem ajudar os filhos para enfrentar a retomada das atividades escolares:1 – Reorganize a rotina do sono: alguns dias antes do início das aulas, os alunos precisam dormir e acordar cedo para se adaptar ao horário de descanso. Reorganizar o horário para dor-mir alguns dias antes facilita a adaptação.2 – Avise, com antecedência, os filhos que as aulas vão recome-çar: se a criança for pequena, uma boa ideia é circular a data num calendário e ir riscando os dias atuais, de forma com que

ela perceba que está chegando o dia da “bolinha”.3 – Envolva os filhos no proces-so de volta às aulas: isto signifi-ca envolvê-los na compra de novos materiais, uniformes, nos preparativos da mochila, material de higiene, etiquetas.4 – “Desgrude”: se você passou as férias com as crianças em casa, é interessante começar um processo de “desgrudar” devagar e sutilmente. Assim, aos poucos elas começam a notar que vocês podem fazer atividades diferentes e depois voltarem a ficar juntinhos nova-mente.5 – Retome os horários de refei-ções: refeições saudáveis, com horários, alguns dias antes da volta as aulas, ajudam a reorga-nizar a rotina para adaptação.6 – Faça um quadro com os horários das atividades sema-nais: isto ajuda a relembrar os alunos dos seus compromissos e atividades diárias que costu-mam fazer quando retomam as

aulas.7 – Promova um encontro com os colegas no fim das férias: se possível, ajude os filhos a reen-con t ra rem os melhores ami-gos da escola antes de come-ça r a s au l a s . Assim, os reen-

contros iniciam lentamente e a lembrança da rotina escolar vem à tona, de modo agradável.8 – Informe à escola sobre pos-síveis mudanças que ocorreram nas férias na vida das crianças, como uma doença, separação, desemprego ou até a chegada de um irmãozinho: isso poderá interferir no comportamento e no rendimento da criança.9 – Seja firme e carinhoso se o filho não quiser retornar à esco-la: diga a ele que é muito natural sentir preguiça ou medo, mas que o encontro com os amigos e

as aprendizagens serão tão bons, que logo a preguiça ou o medo devem passar logo.10 – Garanta que o responsá-vel por buscar a criança não se atrase nos primeiros dias de aula: dica especial para as cri-anças pequenas. Garanta segu-rança de que ela não está aban-donada na escola, evitando deixar marcas negativas nos processos escolares.Faltam ainda alguns dias para reiniciar as aulas. Portanto, há tempo para começar os prepa-rativos!

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janeiro de 20174 SETEMI NEWS

Pesquisadores de SP e Texas estudam causas do estresse crônico em crianças

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GERAL

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com colegas da Texas Tech Uni-versity (TTU), dos Estados Uni-dos, desenvolve um estudo que pretende identificar, nos dois países, causas comuns do estresse crônico, principalmen-te em crianças.O estresse crônico normalmen-te está relacionado à pobreza, abusos, conflitos familiares e

uso de drogas. “Já detectamos que é comum, nas duas regiões, a alta pre-valência de abuso infantil”, destacou a p e s q u i s a d o r a Andrea Paro l in Jackowski, profes-sora da Unifesp e coordenadora do

projeto do lado brasileiro.Informações preliminares do estudo indicam que, apesar das diferenças culturais, há seme-lhanças significantes nas rea-ções das crianças dos dois paí-ses ao estresse tóxico: crianças que vivem em extrema pobre-za em East Lubbock, no Texas, ou no centro-sul de Los Ange-les, por exemplo, apresentam efeitos cognitivos e comporta-mentais semelhantes aos das que moram em favelas no Bra-sil.

“O que a gente percebe é que, independentemente do país que você resida, seja em um país como os Estados Unidos, que é um país desenvolvido, ou um país como o Brasil, que é um país em desenvolvimento, o estresse afeta da mesma forma o desen-volvimento da criança. Claro que existem diferenças culturais, que têm um papel importante, mas é uma forma de a gente poder fazer uma comparação entre as popu-lações”, disse Parolin.Em outubro, os pesquisadores do Texas vieram a São Paulo para conhecer os lugares pesquisados – como a região da cracolândia, no centro da capital paulista – e verificar in loco a realidade em que vivem as crianças que estão sendo estudadas pela coordena-dora do projeto brasileiro. Neste ano será a vez de os pesquisado-res brasileiros irem aos EUA.“A gente quer entender qual é o

papel da cultura, das questões culturais no próprio desen-volvimento da criança, se são fatores protetores, aquilo que pode deixar o ambiente mais saudável e impedir que essa criança tenha uma doença no futuro. E entender também um pouco mais quais são os fatores de risco, porque existem ques-tões que são muito peculiares de cada cultura”, ressaltou.A pesquisa brasileira está sendo financiada pela Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fa-pesp). O intercâmbio entre os pes-quisadores recebe apoio do programa São Paulo Resear-chers in International Colla-boration (Sprint - em portu-guês, Pesquisadores de São Paulo em Colaboração Inter-nacional).

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janeiro de 2017 5SETEMI NEWS

Aplicativo para telefone celular facilita fiscalização das contas públicas

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TECNOLOGIA

Entender o significado da infini-dade de números e planilhas dos contratos públicos para constru-ção de praças, escolas e também de grandes obras é uma tarefa para especialista e uma missão praticamente impossível para o cidadão comum. Mas a parceria entre o Poder Público e um grupo de programadores resul-tou em um aplicativo para celu-lar que pode revolucionar a maneira como a sociedade acompanha e fiscaliza a aplica-ção dos recursos públicos.Vencedor de um concurso público promovido pelos minis-térios da Justiça, do Planeja-mento e pela Controladoria-Geral da União (CGU) e lança-do recentemente, o aplicativo As Diferentonas permite que o cidadão compare a aplicação dos recursos destinados pelo governo federal a sua cidade com o montante repassado a

outro município de perfil socio-econômico semelhante.“O mote todo do aplicativo é o de ajudar o cidadão a comparar o uso da verba do município dele com a de outros parecidos. A pessoa digita o município que interessa e o aplicativo usa dados socioeconômicos para descobrir os mais parecidos e já mostra os resultados com as 'diferentices'”, explicou o pro-fessor da Universidade Federal de Campina Grande Nazareno

Andrade, um dos responsáveis pelo aplicativo.A ideia do aplicativo surgiu de um meme que viralizou nas redes sociais, a partir de uma brincadeira com o termo 'dife-rentona'. “Queríamos pegar essa ideia do meme para quebrar a formali-dade [dos dados] do governo federal, aproximar das pessoas e elas descobrirem se a cidade delas é a 'diferentona' das outras”. Uma das formas de

despertar o interesse das pesso-as pelo aplicativo, e também pelos dados públicos, é o humor. Nazareno contou que um dos desenvolvedores do aplicativo nasceu na cidade de Emas, município de 13 mil habi-tantes do sertão da Paraíba. Em meio ao processo de criação, a equipe quis identificar em que a cidade poderia ser diferente.“Descobrimos que Emas é a 'diferenona', porque ela recebeu R$ 1 milhão para convênio de esporte e lazer que nenhuma outra cidade do tamanho dela recebeu na Paraíba”, exemplifi-cou Andrade. “O aplicativo tem esse aspecto de não só fazer o cidadão se envolver, mas ajudar ao Estado na fiscalização, evitar e diminu-ir a corrupção e cobrar do Poder Público que providências sejam tomadas se uma obra não for concluída”, salientou.

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janeiro de 20176 SETEMI NEWS

Como maternidades brasileiras estão conseguindo reduzir taxa de cesáreas

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SAÚDE

Há anos o Brasil vinha tentando implementar medidas para lidar com a epidemia de cesáreas que atinge o país. Nos últimos oito anos, as taxas desse tipo de parto nos hospitais particulares - onde o problema é mais grave - variaram apenas um ou dois pontos percentuais e ficaram em torno dos 84%. O índice é con-siderado alarmante e alavanca o Brasil para o posto de país com mais cesáreas no mundo.Mas uma iniciativa chamada Parto Adequado vem conse-guindo resultados positivos. As 26 maternidades que integram o projeto conseguiram derrubar a taxa de cesárea em uma média de 24% em pouco mais de um ano. Ou seja, se antes a cada 100 partos 21 eram normais, hoje o número saltou para 37 em pouco mais de um ano. Alguns dos hospitais conseguiram inclusive bater a meta de 40%

de partos normais. É o caso do Nipo-Brasileiro, em São Paulo, que passou de apenas 15% de partos normais para 50%. O projeto inclui iniciativas em várias frentes, mas uma das principais mexe com um fator que até então era quase intocá-vel: o bolso dos planos de saú-de, dos médicos e dos hospita-is. A mudança na forma de remuneração está ligada a novas maneiras de organizar o trabalho médico, e assim esti-mular o parto normal. Isso por-que o modelo brasileiro para quem tem plano de saúde é con-siderado insustentável, segun-do especialistas. Nele, o médico do convênio escolhido pela gestante a acom-panha no pré-natal e no parto - mas o valor que ele recebe pela cesárea (que exige cerca de três horas de assistência médica) ou pelo parto vaginal (que pode

chegar a 10-12 horas, dependen-do do ritmo do trabalho de parto) é semelhante.Para reverter essa lógica, a ideia do Parto Adequado é trabalhar com equi-pes, e não com um

médico específico. Assim, o médico não ganha por procedi-mento (no caso, o parto) e sim por turno, não importando se ele vai ficar longas horas espe-rando a hora de o bebê nascer.O Parto Adequado é uma inici-ativa que reúne governo, dire-toria de hospitais privados, pla-nos de saúde e consultores internacionais.O projeto reúne 26 hospitais que participaram de todas as estratégias adotadas, e outros 35, que aplicam apenas algu-mas delas. Para o diretor supe-

rintendente do Hospital Israeli-ta Albert Einstein (um dos inte-grantes do projeto), Miguel Cendoroglo Neto, o Parto Ade-quado vem trazendo uma série de mudanças na infraestrutura e na operação das maternidades e ajudando a provocar uma mudança cultural em toda a sociedade. Ter mais enfermeiras partici-pando e uma nova forma de compreender a assistência ao trabalho de parto possibilita uma reorganização das equipes e permite mais segurança .

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