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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia Janeiro 2017

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Boletim de ConjunturaEconômica da Bahia

Janeiro 2017

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

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SAFRA DE GRÃOS DEVE ATINGIR 5,9 MILHÕES DE TONELADAS EM 2016A 12ª estimativa de safra de produtos agrícolas, realizada em dezembro, indicou queda na produção baiana de grãos em 2016, com variação negativa de 35,0% em relação à safra do ano anterior, totalizando, aproximadamente, 5,9 milhões de toneladas. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Destaca-se queda nas colheitas de feijão (-58,8%), milho (-42,4%), café (-35,6%), algodão (-33,6%), sorgo (-32,3%) e soja (-28,8%). Também, as lavouras permanentes, cacau (-24,2%), cana-de-açúcar (-9,7%) e mandioca (-10,9%) registraram taxas negativas. Estima-se, para a safra 2016, decréscimo na produtividade dos grãos em torno de 26,9%.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DECRESCEU 5,4% EM NOVEMBROA produção física da indústria baiana (transformação e extrativa mineral) diminuiu 5,4% no mês de novembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, em comparação com igual mês de 2015. No acumulado de 12 meses, houve recuo de 4,6%, taxa superior à apresentada no mês anterior (-5,4%).

O desempenho da produção industrial em novembro foi influenciado, principalmente, pelos resultados negativos dos segmentos Produtos Químicos (-19,5%), Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-9,9%), Extrativa

Governo do Estado da BahiaRui Costa

Secretaria do Planejamento (Seplan)João Leão

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)Eliana Boaventura

Diretoria de Indicadores e Estatísticas (Distat)Gustavo Casseb Pessoti

Coordenação de Acompanhamento ConjunturalLuiz Mário Ribeiro Vieira

Coordenação Editorial Carla Janira Souza do Nascimento

Equipe TécnicaCarla Janira Souza do NascimentoCaroline Crisostomo dos Santos

Coordenação de Biblioteca e Documentação (Cobi) NormalizaçãoEliana Marta Gomes Silva Sousa

Coordenação de Disseminação de Informações (Codin) Augusto Cezar Pereira Orrico

Coordenação de Produção Editorial Editoria-geralElisabete Cristina Teixeira Barretto

Editoria de Arte e de Estilo Design Gráfico Editoração Ludmila Nagamatsu

Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., 435, CAB. Cep: 41.745-002. Salvador(BA)

Tel.: (71) 3115 4822 / 3115 4786 Fax.: (71) 3116 1781www.sei.ba.gov.br [email protected]

Gráfico 1Estimativa da produção agrícola – Bahia – 2015/2016

5.000

4.500

4.000

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

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(mil

tone

lada

s)

AlgodãoCacau Café Feijão Milho

2015 (1) 2016 (2)

Soja

Fonte: IBGE.Elaboração: SEI/CAC.(1) Safra 2015–LSPA.(2) Safra 2016–LSPA (Dez. 2016).

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(-20,6%), Metalurgia (-10,8 %), Produtos alimentícios (-8,6%), Produtos minerais não-metálicos (-22,2%) e Produtos de borracha e de material plástico (-3,1%). Em sentido contrário, apresentaram variação positiva Veículos (39,7%), Celulose, papel e produtos de papel (5,0%), Couros, artigos para viagem e calçados (7,1%), Bebidas (17,8%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (26,4%).

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO CAIU 0,7% EM NOVEMBROA produção de petróleo na Bahia registrou decréscimo de 0,7% em novembro, quando cotejada com a de igual mês do ano de 2015. No acumulado de 12 meses, a produção petrolífera teve taxa negativa de 8,1%, superior à do mês anterior (-9,6%). Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Gráfico 2Produção física da indústria geral – Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

Mensal 12 meses

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Fonte: IBGE.Elaboração: SEI/CAC.

Gráfico 3Produção de petróleo – Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

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Fonte: ANP.Elaboração: SEI/CAC.

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PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL CAIU 18,3% EM NOVEMBROA produção de gás natural disponível na Bahia teve queda de 18,3% em novembro, comparativamente a igual mês do ano de 2015. No acumulado de 12 meses, observou-se decréscimo de 5,7%, inferior à taxa de 4,0% do mês anterior. Os dados são da ANP.

PRODUÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO DECRESCEU 10,3% EM NOVEMBROA produção de derivados de petróleo na Bahia registrou queda de 10,3% em novembro, segundo dados da ANP, quando comparada com a de igual mês de 2015. No acumulado de 12 meses, a taxa apresentou variação negativa de 7,9%, superior à apresentada no mês anterior (-8,6%).

Gráfico 5Produção de derivados de petróleo (1) – Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

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Fonte: ANP.Elaboração: SEI/CAC. (1) Em m³.

Gráfico 4Gás natural disponível – Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

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Fonte: ANP.Elaboração: SEI/CAC.

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O desempenho em novembro foi influenciado pelos resultados negativos dos segmentos de óleo diesel (-17,0%), óleo combustível (-18,8%), nafta (-17,7%) e asfalto (-44,8%). Em sentido contrário, apresentaram taxas positivas no mês, gasolina (4,7%), querosene de aviação (19,4%), parafina (145,7%) e GLP (0,2%).

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DECRESCEU 2,2% EM 2016O consumo de energia elétrica no estado variou negativamente 4,6% em dezembro de 2016, na comparação com o mesmo mês de 2015, totalizando 1,851 GWh (gigawatt/hora). Em 2016, o consumo de energia caiu 2,2%, taxa inferior à apresentada em 2015 (2,1%). Ressalta-se que os dados aqui exibidos são apenas os do consumo do mercado cativo, que congrega as grandes distribuidoras de energia – Coelba e Chesf –, não sendo considerado o mercado de autoprodução e cogeração (mercado livre).

Considerando-se as classes de consumo residencial e comercial, observa-se que, em 2016, elas totalizaram 6.874 MWh e 3.402 MWh, respectivamente, representando, para o consumo residencial, um aumento de 3,0%, e para o consumo comercial, um acréscimo de 2,1%, em relação a 2015. Seguindo a mesma análise, o consumo de energia elétrica na indústria (com participação de 32,1% no total) apresentou taxa negativa de 11,4%.

BALANÇA COMERCIAL TEVE SUPERÁVIT DE US$ 625 MILHÕES EM 2016As exportações baianas atingiram um volume de US$ 499 milhões em dezembro, com decréscimo de 20,2% em comparação ao montante anotado no mesmo mês de 2015. As importações registraram queda de 35,9%, com volume de US$ 347 milhões. Em 2016, a balança comercial teve superávit de US$ 625 milhões. As exportações recuaram 14,0% e as importações diminuíram 25,8%, em relação ao ano anterior.

Dentre os segmentos que exerceram pressão significativa para o resultado do indicador anual, destacam-se, com decréscimo nas vendas externas, Químicos e petroquímicos (-7,7%), Papel e celulose (-16,4%), Metalúrgicos (-6,5%), Soja e derivados (-40,8%), Petróleo e derivados (-20,3i%), Algodão e seus subprodutos (-32,3%), Borracha e suas obras (-5,3%) e Frutas e suas preparações (-6,5%). Já os segmentos que sobressaíram pelo desempenho positivo foram Automotivo (17,9%), Metais preciosos (34,9%), Cacau e derivados (7,7%) e Calçados e suas partes (45,2%).

Gráfico 6Consumo de energia elétrica – Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

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Fonte: Coelba e Chesf.Elaboração: SEI/CAC.

carolinesantos
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MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS DECRESCEU 27,8% EM NOVEMBROA movimentação de cargas nos portos baianos registrou recuo de 27,8% em novembro, comparativamente ao mesmo mês de 2015. No acumulado de 12 meses, a taxa recuou 14,4%, inferior à apresentada no mês anterior (-11,4%), de acordo com os dados da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba).

O desempenho da movimentação de cargas, em novembro, foi resultado da queda apontada em todos os portos, com destaque para o Terminal privativo (-32,0%), Aratu (-15,3%) e Salvador (-8,0%).

MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS RECUOU 14,3% EM 2016A movimentação de passageiros (doméstico e internacional) do Aeroporto Internacional de Salvador Deputado Luís Eduardo Magalhães decresceu 2,2% em dezembro em relação

Gráfico 8 Movimentação de cargas (1)– Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

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Fonte: Codeba. Elaboração: SEI/CAC.(1) Portos de Salvador, Aratu, Ilhéus e Terminal Privado. Carga geral, granel sólido, conteinerizada, produtos líquido e gasoso.

Gráfico 7Balança comercial – Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

ImportaçãoExportação Saldo

US$

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Fonte: Secex.Elaboração: SEI/CAC Notas: Saldos mensais.

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ao mesmo mês de 2015. Assim, a movimentação fechou o ano com variação negativa de 14,3%, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O fluxo doméstico teve variação negativa de 1,7%, correspondendo a 620.233 passageiros no mês de dezembro. Já o internacional caiu 12,7%, o que representa uma circulação de 23.701 pessoas no mês em questão. No ano, houve queda de 14,4% do fluxo doméstico e 11,8% do fluxo externo. Passaram pelo Aeroporto Internacional de Salvador 6.830.937 passageiros em 2016.

IPC DE SALVADOR REGISTROU ALTA DE 8,02% EM 2016O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Salvador, divulgado pela SEI, apresentou taxa negativa de 0,20% em dezembro, inferior à registrada em novembro de 2015 (0,92%). Em 2016, a taxa do IPC teve alta de 8,02%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, ficou em 6,29%.

Em termos desagregados por grandes grupos, observou-se que as contribuições para a alta do IPC em Salvador, em 2016, decorreram de Saúde e cuidados pessoais (16,50%),

Gráfico 10Taxa da inflação (1)– Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

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Fontes: IBGE, SEI.Elaboração: SEI/CAC.(1) Variação (%) acumulada em 12 meses.

Gráfico 9Movimentação de passageiros do Aeroporto Internacional de Salvador – Jan. 2015-dez. 2016

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Fonte: PEDRMS (Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT).Elaboração: SEI/CAC.

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Alimentos e Bebidas (7,16%), Habitação e encargos (12,86%), Despesas pessoais (6,88%), Transporte e comunicação (4,49%), Artigos de residência (7,88%) e Vestuário (4,43%).

VAREJO BAIANO RECUOU 7,5% EM NOVEMBROO Comércio varejista da Bahia, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, teve, em novembro, decréscimo de 7,5% no volume de vendas, comparado com os dados de igual mês de 2015. O resultado contribuiu para o setor varejista acumular, em 12 meses, taxa negativa de 12,6%, superior à do mês anterior. O Comércio varejista ampliado, que inclui os segmentos Veículos, motos e peças (-1,2%) e Materiais de construção (-7,8%), teve um recuo de 6,1%.

Todas as atividades exibiram taxas negativas em novembro, sendo que as maiores contribuições vieram de Móveis e eletrodomésticos (-15,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-12,9%), Tecidos, vestuário e calçados (-12,4%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-10,8%), Combustíveis e lubrificantes (-7,0%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,1%).

VENDA DE COMBUSTÍVEIS RECUOU 5,2% EM NOVEMBROA venda de combustíveis na Bahia registrou redução de 5,2% em novembro, quando comparada com a do mesmo mês de 2015. No acumulado de 12 meses, a atividade atingiu taxa negativa de 8,6%, taxa superior à do mês anterior (-9,0%), segundo os dados da ANP.

O desempenho em novembro foi influenciado pelos resultados negativos de óleo combustível (-56,2%), etanol hidratado (-51,7%), óleo diesel (-4,7%), querosene de aviação (-14,9%) e GLP (-14,9 %). Em sentido contrário, a gasolina apresentou resultado positivo de 16,5% no mês.

Gráfico 11Volume de vendas do comércio varejista – Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

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Fonte: IBGE.Elaboração: SEI/CAC.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

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EMPLACAMENTO DE VEÍCULOS DIMINUIU 26,1% EM 2016O emplacamento de veículos na Bahia (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) registrou decréscimo de 12,0% em dezembro, comparado com o de igual mês de 2015. Com esse resultado, o setor fechou o ano de 2016 com taxa negativa de 26,1%, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Foram registrados 83.580 veículos em 2016, contra 113.142 emplacamentos em 2015. O segmento Carros de passeio e veículos comerciais leves (picapes, SUV e similares) teve um total de 80.805 unidades emplacadas em 2016, com retração de 24,9% na comparação com as 107.634 unidades registradas em 2015. Os segmentos caminhões e ônibus caíram 46,2% e 55,9% em 2016, respectivamente.

Gráfico 12Venda de combustíveis – Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

Mensal 12 meses

- 14

- 10

- 6

- 2

2

6

10

jan

. 201

5

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201

5

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. 201

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2015

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2015

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. 201

5

(%)

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2015

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2015

no

v. 2

015

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201

5

-18

mar

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6

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201

6

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6

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201

6

set.

2016

out.

2016

ago.

201

6

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2016

jun.

201

6

mai

o 20

16

abr.

2016

Fonte: ANP.Elaboração: SEI/CAC.

Gráfico 13Venda de automóveis – Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

Mensal 12 meses

- 40

- 30

- 20

- 10

0

10(%)

-50

jan

. 201

5

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201

5

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. 201

5

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2015

mai

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. 201

5

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ago

. 201

5

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2015

out

. 201

5

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201

5

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201

5

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2016

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. 201

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2016

nov.

201

6

set.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

jun.

201

6

mai

o 20

16

Fonte: Fenabrave.Elaboração: SEI/CAC.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

10

RECEITA DE SERVIÇOS CRESCEU 3,5% EM NOVEMBROA receita nominal de serviços apresentou, em novembro, alta de 3,5%, enquanto o volume de serviços teve retração de 1,4%, em relação ao mesmo mês de 2015. No acumulado de 12 meses, a receita teve queda de 3,6%, taxa superior à apresentada no mês anterior (-4,9%), enquanto o volume apresentou redução de 9,0%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

O resultado da receita nominal de serviços deveu-se ao acréscimo nas atividades Serviços profissionais, administrativos e complementares (41,7%) e Serviços prestados às famílias (5,7%). Já o desempenho do volume de serviços na Bahia, em novembro, foi atribuído ao decréscimo na maioria das atividades, com destaque para Outros serviços (-17,0%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes (-15,5%) e Serviços de informação e comunicação (-3,1%).

OPERAÇÕES DE CRÉDITO CAÍRAM 1,9% EM 2016O saldo das operações de crédito com valor superior a R$ 1 mil decresceu 5,1% em dezembro, em relação ao mesmo mês de 2015, totalizando, aproximadamente, R$ 106 bilhões. O resultado negativo foi determinante para o setor acumular, em 2016, taxa negativa de 1,9%, em 2015 o saldo aumentou 6,5%.

Em 2016, os empréstimos contratados por pessoas físicas aumentaram 4,3%. Já para as pessoas jurídicas houve queda de 9,3% em relação ao ano anterior. Verificou-se, ao longo do ano, uma nítida desaceleração das operações de crédito no estado, influenciados, principalmente, pelos saldos de pessoas jurídicas.

Gráfico 14Receita nominal de serviços – Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

Mensal 12 meses

- 15

-12

-9

-6

-3

0

3

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9ja

n. 2

015

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201

5

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. 201

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(%)

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2015

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2015

no

v. 2

015

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201

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6

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6

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201

6

set.

2016

out.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

jun.

201

6

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o 20

16

abr.

2016

Fonte: IBGE.Elaboração: SEI/CAC.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

11

INADIMPLÊNCIA DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO ATINGIU 4,7% EM DEZEMBROA inadimplência relativa às operações de crédito no estado chegou a 4,7% em dezembro, inferior à apresentada no mês anterior (4,8%). O índice de inadimplência de pessoas físicas cresceu 4,5%, inferior a apresentada no mês anterior (4,7%), enquanto que o de pessoas jurídicas se manteve em 5,0%, igual a exibida em novembro.

A inadimplência das operações de créditos indica o difícil cenário econômico iniciado no ano passado e que se prolongou em 2016, refletindo a piora dos índices de emprego e avanço da inflação e dos juros.

Gráfico 15Saldo das operações de crédito (1) – Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

Mensal 12 meses

0

-5

5

10

15

jan

. 201

5

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201

5

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. 201

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. 201

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2015

ago

. 201

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2015

(%)

out

. 201

5

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5

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201

5

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6

abr.

2016

mar

. 201

6

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201

6

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201

6

out.

2016

nov.

201

6

set.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

jun.

201

6

mai

o 20

16

Fonte: Banco Central.Elaboração: SEI/CAC.(1) Operações com saldo superior a R$ 1 mil.

Gráfico 16Inadimplência das operações de crédito (1) – Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

Pessoas jurídicas TotalPessoas físicas

0

1

2

3

4

5

6

jan.

201

5

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201

5

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. 201

5

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o 20

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201

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2015

ago.

201

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set.

2015

out.

2015

nov.

201

5

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201

5

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6

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2016

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. 201

6

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6

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6

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2016

nov.

201

6

set.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

jun.

201

6

mai

o 20

16

Fonte: Banco Central.Elaboração: SEI/CAC.(1) Operações com saldo superior a R$ 1 mil.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

12

ARRECADAÇÃO DE ICMS CAIU 4,7% EM 2016Principal tributo de arrecadação do estado, o ICMS totalizou, aproximadamente, R$ 1,84 bilhão em dezembro de 2016, com uma variação nominal de 2,3% e, em termos reais, queda de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com esse resultado, o indicador acumulou em 2016 uma queda real de 4,7%, taxa inferior à apresentada em 2015 (-1,2%).

A arrecadação total – ICMS e outros tributos – somou, aproximadamente, R$ 23,43 bilhões em 2016, registrando, em termos reais, queda de 5,2% no ano.

FPE ALCANÇOU R$ 8,2 BILHÕES EM 2016O Fundo de Participação dos Estados (FPE) totalizou, aproximadamente, R$ 1,18 bilhões em dezembro, com acréscimo nominal de 76,8% e, em termos reais, um avanço de 65,0%, em relação ao mesmo mês de 2015. O fundo contabilizou cerca de 8,11 bilhões

Gráfico 18Fundo de participação dos estados – Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

-5

5

55

65

35

25

15

45

jan

. 201

5

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201

5

mar

. 201

5

abr.

2015

mai

o 20

15

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. 201

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2015

ago

. 201

5

set.

2015

(%)

Mensal 12 meses

out

. 201

5

nov.

201

5

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201

5

jan.

201

6

-15

abr.

2016

mar

. 201

6

fev.

201

6

-25

dez.

201

6

out.

2016

nov.

201

6

set.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

jun.

201

6

mai

o 20

16

Fonte: Tesouro Nacional.Elaboração: SEI/CAC.Nota: Variação real. Deflacionado pelo IGP-DI.

Gráfico 17Arrecadação de ICMS – Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

Mensal 12 meses

-8

-3

7

2

12

22

17

jan

. 201

5

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201

5

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. 201

5

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2015

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15

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. 201

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2015

ago

. 201

5

set.

2015

(%)

out

. 201

5

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201

5

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201

5

jan.

201

6

dez.

201

6

out.

2016

nov.

201

6

set.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

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201

6

mai

o 20

16

abr.

2016

mar

. 201

6

fev.

201

6

-18

-13

Fonte: Sefaz.Elaboração: SEI/CAC.Nota: Variação real. Deflacionado pelo IGP-DI.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

13

em 2016, com aumento nominal de 13,0%, e em termos reais, crescimento de 2,1%, em relação a 2015.

A taxa alcançada pelo FPE, em 2016, foi influenciada, principalmente, pelos recursos de repatriação dos últimos meses do ano auferidos pelos estados brasileiros.

BAHIA REGISTROU SALDO NEGATIVO DE 67.291 POSTOS DE TRABALHO EM 2016Com base nas informações apuradas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), houve, em dezembro, eliminação de 16.272 postos de trabalho na Bahia, representando redução de 0,95% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Em 2016, ocorreu uma diminuição de 67.291 postos de trabalhos, o que correspondeu a uma queda de 3,83% com relação ao estoque do ano anterior. Tal resultado decorreu, principalmente, da queda do emprego nos setores Serviços (-25.377 postos), Construção Civil (-19.783 postos), e Indústria de Transformação (-5.275 postos).

Em termos espaciais, em 2016, a RMS contabilizou queda no saldo de empregos de 49.238 postos. Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, destacaram-se Salvador, Camaçari e Feira de Santana, com perdas de 25.000, 13.918 e 5.924 postos de trabalho, respectivamente. Já entre os municípios que tiveram maiores ganhos de postos de trabalho, sobressaíram-se Juazeiro, Santo Estevão e Brumado, com saldos positivos de 1.956, 1.002 e 780 postos, respectivamente.

TAXA DE DESOCUPAÇÃO NA BAHIA FECHOU O TERCEIRO TRIMESTRE DE 2016 EM 15,9%A taxa de desocupação baiana referente às pessoas de 14 anos ou mais de idade, divulgada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), foi de 15,9% no terceiro trimestre de 2016. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve crescimento de 0,5 ponto percentual (p.p.), e em relação ao mesmo trimestre de 2015, houve crescimento de 3,1 p.p..

Gráfico 19Emprego formal (1) – Bahia – Jan. 2015-dez. 2016

-24000

-20000

-16000

-12000

-8000

-4000

0

4000

8000

12000

jan

. 201

5

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201

5

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2015

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o 20

15

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2015

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2015

out

. 201

5

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201

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201

5

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201

6

abr.

2016

fev.

201

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mar

. 201

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6

out.

2016

nov.

201

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set.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

jun.

201

6

mai

o 20

16

Fonte: Caged.Elaboração: SEI/CAC.(1) Saldo liquido = adiantados e desligados. Todos os setores inclusos.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

14

Com relação ao total da população ocupada, houve uma queda de 7,0% na comparação entre o terceiro trimestre de 2016 e o mesmo período de 2015. Entre os ocupados por setor de atividade econômica, ocorreu queda em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-7,6%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-13,8%), Construção (-4,9%) e Indústria geral (-7,9%). Considerando-se as categorias de ocupação, houve diminuição em Empregados no setor privado com carteira assinada (-11,1%), Conta Própria (-8,1%), Empregado no setor público (-8,5%), Trabalhador familiar e auxiliar (-22,3%).

MASSA DE RENDIMENTOS DOS OCUPADOS DECRESCEU 11,7% NO TERCEIROTRIMESTRE DE 2016 A massa de rendimentos real dos ocupados na Bahia, apurada pela PNAD Contínua, decresceu 11,7% no terceiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a massa de rendimentos real caiu 5,9%, índice inferior ao exibido no último trimestre de 2015 (-2,8%).

TAXA DE DESEMPREGO FOI DE 25,2% EM DEZEMBRO DE 2016As informações apuradas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), na Região Metropolitana de Salvador (RMS), indicaram que a taxa de desemprego total em dezembro de 2016 (25,2%) teve ligeiro aumento de 0,1 p.p. em relação ao índice observado no

Gráfico 21Massa de rendimentos real dos ocupados – Bahia – 1° tri. 2015-3º tri. 2016

7531

-1-3-5-7-9

-11-13

(%)

1° tri. 2015 2° tri. 2015 3° tri. 2015 3° tri. 20162° tri. 20161° tri. 20164° tri. 2015

Fonte: IBGE.Elaboração: SEI/CAC.Nota: Utilizar o deflator do mês do meio do último trimestre de coleta divulgado.* Massa de rendimento de todos os trabalhos, efetivamente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho

Gráfico 20Taxa de desocupação(1) – Bahia – 1° tri. 2015-3º tri. 2016

89

1011121314

1615

1° tri. 2015 2° tri. 2015

(%)

3° tri. 2015 3° tri. 20162° tri. 20161° tri. 20164° tri. 2015

Fonte: IBGE.Elaboração: SEI/CAC.(1) Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, na semana de referência.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

15

mês anterior (25,1%). Em dezembro de 2015, a taxa de desemprego foi de 19,9%, o que indica um crescimento de 5,3 p.p., em relação a taxa de dezembro de 2016.

Com relação ao total de ocupados, houve redução de 5,2% na comparação entre dezembro de 2016 e o mesmo mês de 2015. Em termos relativos, ocorreu diminuição da ocupação em todos os setores, com destaque para Construção (-8,7%), Indústria de transformação (-8,0%) e Serviços (-6,0%). Considerando-se as categorias de ocupação, houve diminuição no Setor privado (-6,4%), sendo observada taxa de -5,8% para a parcela Com carteira assinada; -10,8% para Sem carteira assinada. Observou-se crescimento para Autônomos (2,6%) e para Domésticos (4,1%).

MASSA DE RENDIMENTOS RECUOU 9,3% EM NOVEMBROA massa real de rendimentos dos ocupados da RMS, calculada pela PED a partir dos dados de população ocupada e de rendimento médio, decresceu 9,3% em novembro. No acumulado de 12 meses, o indicador apresentou taxa negativa de 11,1%, ligeiramente superior à apresentada no mês anterior (-11,2%).

A redução da massa de rendimento, em novembro, deveu-se às quedas de 3,4% do emprego e de 6,1% do rendimento médio real.

Gráfico 22Taxa de desemprego – RMS – Jan. 2015-dez. 2016

10121416182022

(%)ja

n. 2

015

fev.

201

5

mar

. 201

5

abr.

2015

mai

o 20

15

jun

. 201

5

jul.

2015

ago

. 201

5

set.

2015

out.

2015

nov.

201

5

dez.

201

5

mar

. 201

6

fev.

201

6

jan.

201

6

dez.

201

6

out.

2016

nov.

201

6

set.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

jun.

201

6

mai

o 20

16

abr.

2016

2426

Fonte: PEDRMS (Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT).Elaboração: SEI/CAC.

Gráfico 23Massa de rendimento real dos ocupados – RMS – Jan. 2015-nov. 2016

-9

-3

3

9

15

jan

. 201

5

fev.

201

5

mar

. 201

5

abr.

2015

mai

o 20

15

jun

. 201

5

jul.

2015

(%)

ago

. 201

5

-15

set.

2015

out.

2015

nov.

201

5

fev.

201

6

dez.

201

5

jan.

201

6

nov.

201

6

set.

2016

out.

2016

ago.

201

6

jul.

2016

jun.

201

6

mai

o 20

16

abr.

2016

mar

. 201

6

-21

Fonte: PEDRMS (Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT).Elaboração: SEI/CAC.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

16

ATIVIDADE ECONÔMICA EM SALVADOR DECRESCEU 4,7% EM NOVEMBROA atividade econômica no município de Salvador teve queda de 4,7% em novembro, em relação ao mesmo mês de 2015, conforme dados do Índice de Movimentação Econômica (Imec), elaborado pela SEI. No acumulado de 12 meses, houve retração de 3,7%, na comparação com o período anterior.

A desaceleração da atividade em Salvador pode ser atribuída, principalmente, à perda de poder de compra dos agentes econômicos, em razão da queda no emprego e na renda.

ATIVIDADE ECONÔMICA NA BAHIA DECRESCEU 4,1% EM NOVEMBROA atividade econômica no estado da Bahia, medida pelo Índice do Banco Central Regional (IBCR-BA), teve queda de 4,1% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2015. No acumulado de 12 meses, a atividade decresceu 4,3%, taxa inferior à registrada no mês anterior (-4,2%).

Gráfico 25Índice da atividade econômica regional – Bahia – Jan. 2015-nov. 2016

Mensal 12 meses

-4

-2

0

2

4

jan

. 201

5

fev.

201

5

mar

. 201

5

abr.

2015

mai

o 20

15

jun

. 201

5

jul.

2015

ago

. 201

5

(%)

set.

2015

out.

2015

-12

-10

-6

-8

nov.

201

5

dez.

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5

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. 201

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2016

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2016

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201

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o 20

16

abr.

2016

Fonte: Banco Central.Elaboração: SEI/CAC.

Gráfico 24Índice de movimentação econômica – Salvador – Jan. 2015-nov. 2016

Mensal 12 meses

-5

0

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10ja

n. 2

015

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. 201

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2015

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. 201

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ago.

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2016

jun.

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o 20

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abr.

2016

Fonte: SEI.

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Boletim de Conjuntura Econômica da Bahia, Salvador, jan. 2017

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O desempenho da atividade econômica do estado em novembro de 2016 foi atribuído à queda nas atividades de agricultura, indústria e serviços e no nível de emprego.

CONFIANÇA DO EMPRESARIADO CRESCEU 51 PONTOS EM JANEIROO Índice de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), apurado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), cresceu 51 pontos entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, atingindo resultado negativo de 191 pontos. A expectativa do empresariado baiano permanece na zona do pessimismo.

O movimento positivo do ICEB alcançou a maioria das atividades em janeiro e foi determinado, principalmente, pelas avaliações sobre o desempenho das empresas, pois apresentaram variação positiva (66 pontos). A confiança dos empresários dos setores de Serviços, Agropecuária e Indústria cresceu, respectivamente, 90, 20 e 13 pontos.

Gráfico 26 Índice de confiança do empresariado – Bahia – Jan. 2016-jan. 2017

-600

-400

-200

0

200

jan.

201

6

fev.

201

6

mai

o 20

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abr.

2016

mar

. 201

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201

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2016

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2016

ago.

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jul.

2016

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Fonte: SEI/Dipec/Copes.Elaboração: SEI/CAC.

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