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Prof. Dra Conceição Oliveira Lopes | Teorias da Comunicação| Univ. Aveiro/ DeCA |10-11
Teorias da Comunicação
componentes universais do processo da comunicação humana
Prof. Dra Conceição Oliveira Lopes | Teorias da Comunicação| Univ. Aveiro/ DeCA |10-11
Perguntas acerca das componentes que constituem o processo da comunicação humana
Quais as componentes que integram o processo da comunicação humana?
Quando interactuam?
Quem coloca em acção as diversas componentes do processo da comunicação humana?
De que falamos quando falamos do processo de comunicação humana?
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Componentes universais do processo de comunicação
1. Emissor – Receptor e Receptor-Emissor (Bateson e Watzlawick et al) 2. Interacção (SPC. Edward T. Hall ) 3. Informação (Bateson) 4. Código (Bateson. Rodrigues) 5. Codificação (Bateson e Watzlawicl et al) 6. Descodificação 7. Canal (Bateson, Shannon e Weaver) 8. Medium (McLuhan e McLuhan. Lopes) 9. Competência de comunicação Myers e Myers) 10. Contexto-situacional (Bateson e Goffman. Lopes) 11. Cultura (Edward T. Hall) 12. Ruídos ou patologias (WatzalawicK et al) 13. Ética da comunicação /(Griffim) 14. Mensagem ( 15. Efeitos (Bateson e Watzlawick et al) 16. Retroacção (Bateson. Wiener, Watzlawick et
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Componentes universais do processo de comunicação
1. cada pessoa é, simultaneamente, Emissor – Receptor e Receptor-Emissor
Toda a pessoa em situação de comunicação age tanto como emissor (locutor) e como receptor (interlocutor e auditor).
Para sublinhar esta dupla função utilizamos o traço de união entre ambos::emssor-receptor.| recptor-emissor.
Ao mesmo tempo que cada pessoa emite informação e produz mensagens, simultaneamente as recebem ,as interpreta, compreende e aceita, não compreende ou compreende e rejeita.
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2. Interacção (cf. SPC Edward Hall)
Interacção – Toda a pessoa em situação de comunicação está em relação com algo e com alguém
A interacção implica sempre a existência de uma relação
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3. Informação
para Bateson é a diferença que faz a diferença. A informação é geralmente entendida como a transmissão de um conhecimento entre alguém que o possui e alguém que é suposto ignorá-lo. Também é, geralmente, associada às empresas jornalísticas. industriais surgidas nos finais do séc. XIX, mas também ao conjunto das mensagens produzidas e publicadas por essas empresas. Na actualidade confunde-se, informação com comunicação. A informação é uma componente da comunicação. (ex: a sociedade da informação se não estiver direccionada para a comunicação, não garante que o acesso à informação garanta que esta seja compreendida e, assim, geradora de conhecimento. Deste modo, a sociedade da comunicação, dinamiza a informação, para produzir conhecimento).
A partir de 1948, a palavra passou a ser tomada em sentido técnico restrito, nomeadamente por influência do campo disciplinar da cibernética. Na modernidade a informação é, também, um campo específico de estudos, teorias da informação. A informação faz parte do processo da comunicação , há teorias que a suportam e que autonomizaram este campo, nomeadamente, o das engenharias da informação.
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Para Bateson o conceito de informação é “a diferença que faz a diferença” (1986: 199) e também, “uma diferença que produz uma outra diferença” (1977: 231).
Bateson coloca em destaque a existência do próprio conteúdo da informação, dado que, assim pensada, ela não é uma entidade estatística vazia de significado, mas sim, uma relação que cada pessoa constrói, num circuito de modificações sucessivas, enquadradas pelas associações vindas da sua experiência pessoal.
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Apesar de, no conhecimento comum, o conceito de informação ser geralmente, confundido com o de comunicação, é hoje claro que se trata de um dos domínios distintos do conhecimento que utilizam procedimentos metodológicos distintos e visam a análise de objectos distintos e pressupõem, também, objectivos diferentes.
Enquanto a comunicação se insere no processo interactivo da interlocução - da relação entre dois ou mais interactuantes, quer seja realizada em presença, quer seja mediada tecnologicamente - quer mediada institucionalmente, esta pressupõe a construção de um mundo comum aos interlocutores,
A informação circunscreve-se à transmissão de conteúdos e é objecto de estudo do domínio da Teoria da Informação.
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4. Código
Código é a convenção formada por um conjunto limitado de sinais e de regras que permite reformular um conjunto ilimitado de informação ou de mensagens.
Exemplo: sofá palavra e a coisa
Que coisa é está que assim O autor nos dá a ver?
É um sofá?
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5. Codificação
A codificação é a acção de produzir mensagens. No momento de traduzirmos os pensamentos e sentimentos em palavras, signos, escritos, imagens, gestos, sons etc. nós os colocamos em código, ou seja, os codificamos.
É ainda o conjunto de regras que se estabelecem entre dois conjuntos que os distinguem e os ligam. Rodrigues refere-a como o resultado do “sistema de equivalências entre um sistema de valores, um sistema de sinais e um sistema de comportamento ou, se preferirmos, entre um sistema semântico, um sistema sintáctico e um sistema pragmático” (1991: 16).
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5.1 tipos de codificação:
codificação analógica está ligada ao “grau de precisão deste tipo de codificação e depende do grau de exactidão da construção do modelo” (Wittezaele & García, 1992: 99).
Características: é indicial e apresentativa. Este tipo de codificação não pode referir-se a algo independente dela e do seu codificador, “transmite mensagens ligadas ao aqui e agora” (Fiske, 1993: 94-95) e funciona numa escala contínua.
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5.2 tipos de codificação digital
codificação digital diz respeito às convenções verbais e numéricas, entre outras, cuja exactidão depende da
precisão das convenções e das distinções previamente estabelecidas. Ela é mais simples de compreender porque tem uma sintaxe própria e as suas unidades distinguem-se claramente apesar de arbitrárias.
Características: é ainda representativa, contrariamente à analógica que é apresentativa, pois é utilizada “para produzir mensagens com uma existência independente” (Fiske, 1993: 94). Ex: Um texto representa algo, independente de si mesmo e do seu codificador.
Os dois tipos de codificação analógica e digital coexistem no Processo de comunicação.
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6. Descodificação
É a acção de compreender os códigos e as acções de codificação utilizadas pelos protagonistas do processo da comunicação
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7. O canal / canais de comunicação
É o meio de ligação ligação com os outros e o mundo
O ser humano comunica verbalmente através das palavras e não verbalmente sem palavras.
O ser humano expressa as intenções transmitindo-as através das palavras e também pelo traje, pela sua maneira de andar, de sorrir, do seu silêncio, etc. Tudo comunica.
Ex. órgãos sensoriais (receptores sensoriais) através dos quais a mensagem é apreendida e emitida (pode dominar um dos canais, ou podem combinar-se com o igual nível de intensidade, entre si (visão, olfacto, tacto, audição, gosto).
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7. O canal / canais
Ex: Habitualmente utilizamos mais do que um canal para comunicar. Por exemplo durante uma conversa, falamos e escutamos (canal vocal) mas fazemos também gestos e percebemos visualmente esses sinais (canal visual). Também, emitimos e sentimos odores (canal olfactivo), e tocamos (canal táctil).
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8. O medium
O medium é a mensagem (McLuhan) . O médium é a massagem (McLuhan). O medium é, também, o uso que dele fazemos (lopes). Clássicos ou novos os mediam possuem regras que condicionam a utilização. A literacia do século XXI implica, não apenas, a interpretação das acções de ler, escrever, contar, mas também de descodificar as mensagens dos media (novos e clássicos)
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7. O canal / canais
Ex: Habitualmente utilizamos mais do que um canal para comunicar. Por exemplo durante uma conversa, falamos e escutamos (canal vocal) mas fazemos também gestos e percebemos visualmente esses sinais (canal visual). Também, emitimos e sentimos odores (canal olfactivo), e tocamos (canal táctil).
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9. A competência da comunicação
A arte de comunicar eficazmente designa-se por competência de comunicação. (Spitzberg et Cupach, 1989). Esta competência inclui o conhecimento da influência do contexto situacional sobre o conteúdo e as modalidades da comunicação~protagonizadas.
(A competência de comunicação é determinada pela cultura. Os princípios da comunicação eficaz variam de cultura para cultura. Cada um é mais eficaz no seio da sua própria cultura) .
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10. Contexto situacional – a envolvente( o contexto-Bateson) e o pacto que os protagonistas estabelecem entre si para que a situação (Goffman) ocorra.
Inter-cultural
instituição organização
In-grupo
Inter-pessoal
Intra-pessoal
Mass mediatizada
patamares de ocorrência dos processos de comunicação: (todo o processo de comunicação é localizado no tempo e no espaço)
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11. Cultura
A competência de comunicação é determinada pela cultura. Os princípios da comunicação eficaz variam de cultura para cultura.
Cada um é mais eficaz no seio da sua própria cultura.
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Cultura o conceito de comunicação coloca em questão as culturas e a diversidade cultural
A diversidade das culturas humanas é enorme.
As formas aceites de comportamento variam de cultura para cultura, contrastando frequentemente de um modo radical com o que as pessoas de outras sociedades consideram como normal.
ex: no ocidente comem-se ostras e não gatos, nem baratas, como em outras partes do mundo, onde estes são considerados, igualmente, uma iguaria.
Os judeus não comem carne de porco, enquanto os Hindus, embora comam porco, evitam a carne de vaca. Os ocidentais consideram o acto de beijar-se na boca como uma parte natural da expressão da sua sexualidade, mas em muitas outras culturas esse acto é desconhecido ou considerado de mau gosto.
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12. Os ruídos
são perturbações que ocorrem no processo da comunicação que deformam a compreensão da mensagem
Os parasitas/ruídos são tudo o que interfere na recepção da mensagem. Podem ser de natureza:
• física (ex: falar aos gritos) interferem na transmissão física da mensagem. Psicológica (ideias pré-concebidas) interferência cognitiva. • semântica (significações mal entendidas, o locutor e o auditor não atribuem o mesmo significado à mensagem. Quanto maior for a sua interferência na mensagem - mais ela é distorcida. Tal como as mensagens podem ser visuais, olfactivas, do mesmo modo, também, o podem ser os ruídos ou perturbações; • pragmática (patologias da comunicação , cf.Paul watzlawick et al,1967)
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13. A ética da comunicação
A questão do bem e do mal coloca-se em qualquer acto de comunicação. As decisões tomadas no processo de comunicação baseiam-se no princípio de eficácia mas também no princípio ético.
(permite a correcção de um erro que ocorre no processo de comunicação)
a comunicação é portadora de um sentido ético ( princípios) e moral (normas) . (exemplo - adágio popular - Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.).
A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU são uma plataforma laica de orientação ética.
A questão ética faz parte integrante do processo da comunicação humana. O ser humano, pela sua condição estabelece uma ligação positia a outrem quando tal não acontece estãmos perante uma perturbação ou patologia da comunicação
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Texto do rodapé: “2863 pessoas morreram. 824 milhões de crianças passam fome em todo o mundo. O mundo uniu-se contra o
terrorismo. Já se deveria ter unido contra a fome”.
A propósito da componente ética do processo da comunicação um exemplo Publicidade da responsabilidade da NMTV- proibida na USA
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Texto do rodapé: “2863 pessoas morreram. Há 40 milhões de infectados pelo virus HIV no mundo. O mundo uniu-se contra o
terrorismo. Já se deveria ter unido contra a SIDA”.
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Texto de rodapé: “2863 pessoas morreram. Há 630 milhões de sem-abrigo no mundo. O mundo uniu-se contra o terrorismo. Já se
deveria ter unido contra a pobreza”.
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A publicidade que se apresentou da autoria da MTV, foi censurada pelo governo americano, pelo que só
passou uma vez na televisão.
Um exemplo paradoxal de censura/fuga à coerência ética da comunicação que ocorreu no processo da
comunicação institucional da administração americana e um paradoxo (RUÍDO) perturbador da comunicação que se baseia na defesa e promoção
dos direitos humanos.
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14. A mensagen ( é o resultado do significado e sentido da comunicação)
As mensagens de comunicação resultam do significado construído na situação (verbais e não verbais). São apreendidas e emitidas pelos órgãos sensoriais (receptores ~e emissores sensoriais) onde um deles pode dominar, seja pela combinação entre si (visão, olfacto, tacto, audição, gosto) seja pelo domínio da linguagem verbal onde a linguagem não verbal se insere (descodificação)
O ser humano expressa as intenções transmitindo-as através das palavras e também pelo traje, pela sua maneira de andar, de sorrir etc. Tudo comunica.
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15. Os Efeitos da comunicação
Quer se queira quer não. Quer se tenha ou não, deliberadamente, produzir efeitos, a comunicação que cada pessoa protagoniza produz sempre efeitos sobre as pessoas que nela participam activa ou passivamente como assistentes.
Cada acto de comunicação tem os seus efeitos.
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16. Retroacção – feed back
todo o efeito retroage sobre a sua causa. Pode ser de natureza positiva ou de natureza negativa.
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Para estudo:
Sebenta da UC de Lopes, COM, 2007