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Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão JUL AGO SET 2020 ADULTOS• PROFESSOR Exemplar Avulso: R$ 12,70. Assinatura Anual: R$ 41,40

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Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão

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2

1

PR

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SPE

CIAIS

1 Construir o Colégio Kobaya, para ensino infantil, fundam

ental e médio,

em Conacri, Guiné.

2 Abrir um

a escola de ensino fundam

ental e um centro de influência

urbano em Buchanan, Libéria.

3 Estabelecer um

centro médico

em Abuja, N

igéria.

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581 112.493

25.641.000Central Africana

137 96

14.285 28.913.000

Leste Nigeriana

683 612

160.053 41.956.425

Leste do Sahel 199

346 27.297

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orte de Gana 902

1.092 198.887

15.073.782N

orte Nigeriana

234 403

45.612 97.075.650

Sul de Gana 927

1.244 166.768

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131 208

34.842 24.458.000

Oeste Nigeriana

297 473

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Guiné-BissauGuiné

Mali

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República Centro-Africana

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Benim

Burkina Faso

Costa do M

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Guiné Equatorial

São Tomé

e Príncipe

Libéria

Serra Leoa

Níger

Chade

SaaraArgélia

LíbiaEgito

Sudão

Sudão do Sul

Uganda

Quênia

Etiópia

Eritreia

Angola

República Democrática

do Congo

Nouakchott

ConacriFreetow

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Porto Novo

Abuja

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Dakar

Banjul

Bissau

Bamaco

Bobo Diulasso

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YaoundéBangui

LibrevilleSão Tom

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A D U LT O S •PROFESSOR

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41146 – LIADP 3º Trimestre de 2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1

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Olhando as pessoas pelos olhos de Jesus

VERSO PARA MEMORIZAR: “E disse-lhes: Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores

de homens” (Mt 4:19).

Leituras da semana: Mc 8:22-26; Jo 4:3-34;Jo 1:40, 41; Mc 12:28-34; Lc 23:39-43; At 8:26-38

■ Sábado à tarde, 11 de julho Ano Bíblico: Pv 4-7

J esus é o ganhador de almas por excelência. Ao observarmos Sua manei-ra de trabalhar com elas, aprendemos como levar outros a conhecer a

salvação por meio de Cristo. Ao viajarmos com Ele pelas ruas movimen-tadas de Jerusalém, pelas estradas poeirentas da Judeia e pelas encostas cobertas de relva da Galileia, descobrimos como Ele revelou os princípios do reino a pessoas que estavam em busca de salvação.

Jesus via todos os homens e mulheres como pessoas que podiam ser conquistadas para Seu reino. Ele enxergava cada um pelos olhos da com-paixão divina. Ele via Pedro não como um pescador rude e grosseiro, mas como um poderoso pregador do evangelho. Ele via Tiago e João não como radicais impetuosos e facilmente irritáveis, mas como entusiásticos pro-clamadores de Sua graça. Ele via o profundo anseio por amor e aceitação genuínos no coração de Maria Madalena, da mulher samaritana e da mu-lher com o fluxo de sangue. Ele via Tomé não como um cético cínico, mas como alguém com perguntas sinceras. Fossem eles judeus ou gentios, ho-mens ou mulheres, um ladrão na cruz, um centurião ou um louco possuí-do por demônios, Jesus via o potencial dado por Deus a essas pessoas e as enxergava pelos olhos da salvação.

■ Domingo, 12 de julho Ano Bíblico: Pv 8-11

O segundo toque

H á apenas um milagre em toda a Bíblia que Jesus operou em duas eta-pas. É a cura do cego em Betsaida. Essa história apresenta lições eter-

nas para a igreja de Cristo. Ela ilustra o plano de Deus de usar os cristãos para trazer outras pessoas a Jesus. As Escrituras declaram: “Então, che-garam a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-Lhe que o tocasse” (Mc 8:22). As duas palavras-chaves aqui são “trazer” e “rogar”. O cego não foi por conta própria. Seus amigos viram a necessidade dele e o levaram. O cego podia não ter muita fé, mas seus amigos tiveram, pois criam que Jesus curaria a cegueira daquele homem.

Existem aproximadamente 25 distintos milagres de cura realizados por Jesus no Novo Testamento. Em mais da metade deles, um parente ou amigo levou alguém ao Senhor para ser curado. Isso mostra que mui-tas pessoas nunca irão a Jesus, a menos que alguém que tenha fé as leve. Nossa função é nos tornarmos instrumentos para levar pessoas a Cristo.

A segunda palavra que merece nossa consideração em Marcos 8:22 é “ro-gar”. Ela pode significar “suplicar, implorar ou exortar” e sugere um apelo mais brando, suave e gentil do que uma exigência impetuosa e tumultua-da. Os amigos daquele homem apelaram humildemente a Jesus, acredi-tando que Ele tinha tanto o desejo quanto o poder para ajudá-lo. Pode ser que o homem não acreditasse que Jesus poderia curá-lo, mas seus ami-gos criam no poder do Senhor. Por vezes, devemos levar outros a Jesus nas asas da nossa fé.

1. Leia Marcos 8:22-26. Em sua opinião, por que Cristo curou o cego em duas etapas? Sendo testemunhas de Jesus, quais lições essa história nos ensina?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

É possível que também não observemos as pessoas claramente. Será que às vezes as vemos mais como “árvores andando”, em formas vagas e indistintas, do que como candidatas ao reino de Deus? Em sua opinião, o que pode nos levar a não ver as pessoas nitidamente?

Além da lição de que Deus nos usa para alcançar as pessoas, o que mais podemos apren-der com essa história? Como, por exemplo, as áreas médica e espiritual podem desem-penhar uma parte na cura e no ministério aos perdidos?

Lição

3

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Olhando as pessoas pelos olhos de Jesus

VERSO PARA MEMORIZAR: “E disse-lhes: Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores

de homens” (Mt 4:19).

Leituras da semana: Mc 8:22-26; Jo 4:3-34; Jo 1:40, 41; Mc 12:28-34; Lc 23:39-43; At 8:26-38

■ Sábado à tarde, 11 de julho Ano Bíblico: Pv 4-7

J esus é o ganhador de almas por excelência. Ao observarmos Sua manei-ra de trabalhar com elas, aprendemos como levar outros a conhecer a

salvação por meio de Cristo. Ao viajarmos com Ele pelas ruas movimen-tadas de Jerusalém, pelas estradas poeirentas da Judeia e pelas encostas cobertas de relva da Galileia, descobrimos como Ele revelou os princípios do reino a pessoas que estavam em busca de salvação.

Jesus via todos os homens e mulheres como pessoas que podiam ser conquistadas para Seu reino. Ele enxergava cada um pelos olhos da com-paixão divina. Ele via Pedro não como um pescador rude e grosseiro, mas como um poderoso pregador do evangelho. Ele via Tiago e João não como radicais impetuosos e facilmente irritáveis, mas como entusiásticos pro-clamadores de Sua graça. Ele via o profundo anseio por amor e aceitação genuínos no coração de Maria Madalena, da mulher samaritana e da mu-lher com o fluxo de sangue. Ele via Tomé não como um cético cínico, mas como alguém com perguntas sinceras. Fossem eles judeus ou gentios, ho-mens ou mulheres, um ladrão na cruz, um centurião ou um louco possuí-do por demônios, Jesus via o potencial dado por Deus a essas pessoas e as enxergava pelos olhos da salvação.

■ Domingo, 12 de julho Ano Bíblico: Pv 8-11

O segundo toque

H á apenas um milagre em toda a Bíblia que Jesus operou em duas eta-pas. É a cura do cego em Betsaida. Essa história apresenta lições eter-

nas para a igreja de Cristo. Ela ilustra o plano de Deus de usar os cristãos para trazer outras pessoas a Jesus. As Escrituras declaram: “Então, che-garam a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-Lhe que o tocasse” (Mc 8:22). As duas palavras-chaves aqui são “trazer” e “rogar”. O cego não foi por conta própria. Seus amigos viram a necessidade dele e o levaram. O cego podia não ter muita fé, mas seus amigos tiveram, pois criam que Jesus curaria a cegueira daquele homem.

Existem aproximadamente 25 distintos milagres de cura realizados por Jesus no Novo Testamento. Em mais da metade deles, um parente ou amigo levou alguém ao Senhor para ser curado. Isso mostra que mui-tas pessoas nunca irão a Jesus, a menos que alguém que tenha fé as leve. Nossa função é nos tornarmos instrumentos para levar pessoas a Cristo.

A segunda palavra que merece nossa consideração em Marcos 8:22 é “ro-gar”. Ela pode significar “suplicar, implorar ou exortar” e sugere um apelo mais brando, suave e gentil do que uma exigência impetuosa e tumultua-da. Os amigos daquele homem apelaram humildemente a Jesus, acredi-tando que Ele tinha tanto o desejo quanto o poder para ajudá-lo. Pode ser que o homem não acreditasse que Jesus poderia curá-lo, mas seus ami-gos criam no poder do Senhor. Por vezes, devemos levar outros a Jesus nas asas da nossa fé.

1. Leia Marcos 8:22-26. Em sua opinião, por que Cristo curou o cego em duas etapas? Sendo testemunhas de Jesus, quais lições essa história nos ensina?

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É possível que também não observemos as pessoas claramente. Será que às vezes as vemos mais como “árvores andando”, em formas vagas e indistintas, do que como candidatas ao reino de Deus? Em sua opinião, o que pode nos levar a não ver as pessoas nitidamente?

Além da lição de que Deus nos usa para alcançar as pessoas, o que mais podemos apren-der com essa história? Como, por exemplo, as áreas médica e espiritual podem desem-penhar uma parte na cura e no ministério aos perdidos?

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■ Segunda, 13 de julho Ano Bíblico: Pv 12-15

Uma lição de aceitação

Ao exemplificar para os discípulos o que significava enxergar cada indi-víduo de uma nova perspectiva, Jesus ensinou-lhes como ver as pes-

soas pelos olhos do Céu. Sua visão delas era radical. Ele não via o que elas eram, mas o que poderiam se tornar. Em todas as Suas interações com as pessoas, Cristo as tratou com dignidade e respeito. Muitas vezes, Ele sur-preendeu os discípulos pela maneira como tratava os seres humanos. Isso foi verdade especialmente em Sua interação com a mulher samaritana.

A obra The Archaeological Study Bible [Bíblia de Estudo Arqueológica] faz esta observação interessante acerca da relação entre judeus e sama-ritanos: “O rompimento entre samaritanos e judeus data de um período antigo. De acordo com 2 Reis 17, os samaritanos eram descendentes dos povos da Mesopotâmia que foram estabelecidos à força nas terras do nor-te de Israel pelo rei da Assíria, como consequência do exílio de 722 a.C. Eles reuniam a adoração a Yahweh com práticas idólatras” (Zondervan Publishing, 2005, p. 1.727). Além dessas práticas idólatras, os samarita-nos estabeleceram um sacerdócio e um templo concorrentes no Monte Gerizim. Considerando essas diferenças teológicas com os samaritanos, os discípulos devem ter ficado perplexos quando Jesus escolheu a rota samaritana para a Galileia. Eles ficaram surpresos de que Cristo não Se deixou levar por um debate religioso. Ele apelou diretamente ao desejo da mulher samaritana por aceitação, amor e perdão.

2. Leia João 4:3-34. Como Jesus Se aproximou da mulher samaritana? Qual foi a reação da mulher à conversa de Cristo com ela? Qual foi a reação dos discípulos a essa experiência e como Jesus ampliou a visão deles?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A eterna lição que Jesus desejava ensinar aos Seus discípulos e a cada um de nós é simplesmente esta: “Aqueles que têm o Espírito de Cristo ve-rão todos os homens pelos olhos da compaixão divina” (Ellen G. White, The Signs of the Times, 20 de junho de 1892).

Devido à influência da cultura e da sociedade, você olha com desdém ou desrespeito para algumas pessoas? Você deve mudar suas atitudes para com elas? Como essa mu-dança pode acontecer?

■ Terça, 14 de julho Ano Bíblico: Pv 16-19

Comece onde você está

A lguém disse, e com razão: “Na vida, o único lugar de onde devemos co-meçar é o ponto em que estamos, pois não há outra opção”. Jesus en-

fatizou esse princípio em Atos 1:8: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra”.

A mensagem de Jesus aos discípulos era clara demais para ser mal com-preendida: comece onde você está. Testemunhe onde Deus o colocou. Em vez de sonhar com melhores oportunidades, comece por aquelas ao seu redor. Veja com olhos divinos as possibilidades mais próximas de você!

Você não precisa ser a pessoa mais instruída, a mais eloquente, a mais talentosa. Por mais úteis que alguns desses dons possam ser, se usados corretamente, no fim, tudo de que você precisa é seu amor a Deus e às pes-soas. Se estiver disposto a testemunhar, Deus abrirá o caminho para você.

3. Leia João 1:40, 41; 6:5-11; 12:20-26. O que essas passagens revelam sobre a visão espiritual de André e sua abordagem ao testemunho? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) André sempre pensava em levar as pessoas a Jesus. B. ( ) Ele se preocupava apenas em evangelizar os judeus.

A experiência de André fala muito a nós. Ele começou com sua família. Primeiramente compartilhou Cristo com seu irmão Pedro. André desenvol-veu um relacionamento cordial com um garotinho que depois providenciou para Jesus o material para um milagre. Além disso, ele soube exatamen-te o que fazer com os gregos. Em vez de debater teologia, ele sentiu a ne-cessidade daqueles homens e os apresentou a Jesus.

A arte de efetivamente ganhar pessoas é a arte de desenvolver relacio-namentos positivos e amorosos. Pense nas pessoas mais próximas a você que podem não conhecer Jesus. Elas veem em você alguém compassivo e atencioso? Elas veem em você uma paz e um propósito pelo qual anseiam? Sua vida é uma propaganda em favor do evangelho? Fazemos amigos para Deus ao compartilharmos Jesus. Eles se tornam amigos cristãos e, por fim, ao compartilharmos a verdade bíblica para o tempo do fim, eles também podem se tornar cristãos adventistas do sétimo dia.

Por que parece ser tão difícil levar nossos familiares a Cristo? Você já conseguiu com-partilhar Jesus com membros da família ou com amigos? Quais são os princípios úteis nessa tarefa?

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■ Segunda, 13 de julho Ano Bíblico: Pv 12-15

Uma lição de aceitação

Ao exemplificar para os discípulos o que significava enxergar cada indi-víduo de uma nova perspectiva, Jesus ensinou-lhes como ver as pes-

soas pelos olhos do Céu. Sua visão delas era radical. Ele não via o que elas eram, mas o que poderiam se tornar. Em todas as Suas interações com as pessoas, Cristo as tratou com dignidade e respeito. Muitas vezes, Ele sur-preendeu os discípulos pela maneira como tratava os seres humanos. Isso foi verdade especialmente em Sua interação com a mulher samaritana.

A obra The Archaeological Study Bible [Bíblia de Estudo Arqueológica] faz esta observação interessante acerca da relação entre judeus e sama-ritanos: “O rompimento entre samaritanos e judeus data de um período antigo. De acordo com 2 Reis 17, os samaritanos eram descendentes dos povos da Mesopotâmia que foram estabelecidos à força nas terras do nor-te de Israel pelo rei da Assíria, como consequência do exílio de 722 a.C. Eles reuniam a adoração a Yahweh com práticas idólatras” (Zondervan Publishing, 2005, p. 1.727). Além dessas práticas idólatras, os samarita-nos estabeleceram um sacerdócio e um templo concorrentes no Monte Gerizim. Considerando essas diferenças teológicas com os samaritanos, os discípulos devem ter ficado perplexos quando Jesus escolheu a rota samaritana para a Galileia. Eles ficaram surpresos de que Cristo não Se deixou levar por um debate religioso. Ele apelou diretamente ao desejo da mulher samaritana por aceitação, amor e perdão.

2. Leia João 4:3-34. Como Jesus Se aproximou da mulher samaritana? Qual foi a reação da mulher à conversa de Cristo com ela? Qual foi a reação dos discípulos a essa experiência e como Jesus ampliou a visão deles?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A eterna lição que Jesus desejava ensinar aos Seus discípulos e a cada um de nós é simplesmente esta: “Aqueles que têm o Espírito de Cristo ve-rão todos os homens pelos olhos da compaixão divina” (Ellen G. White, The Signs of the Times, 20 de junho de 1892).

Devido à influência da cultura e da sociedade, você olha com desdém ou desrespeito para algumas pessoas? Você deve mudar suas atitudes para com elas? Como essa mu-dança pode acontecer?

■ Terça, 14 de julho Ano Bíblico: Pv 16-19

Comece onde você está

A lguém disse, e com razão: “Na vida, o único lugar de onde devemos co-meçar é o ponto em que estamos, pois não há outra opção”. Jesus en-

fatizou esse princípio em Atos 1:8: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra”.

A mensagem de Jesus aos discípulos era clara demais para ser mal com-preendida: comece onde você está. Testemunhe onde Deus o colocou. Em vez de sonhar com melhores oportunidades, comece por aquelas ao seu redor. Veja com olhos divinos as possibilidades mais próximas de você!

Você não precisa ser a pessoa mais instruída, a mais eloquente, a mais talentosa. Por mais úteis que alguns desses dons possam ser, se usados corretamente, no fim, tudo de que você precisa é seu amor a Deus e às pes-soas. Se estiver disposto a testemunhar, Deus abrirá o caminho para você.

3. Leia João 1:40, 41; 6:5-11; 12:20-26. O que essas passagens revelam sobre a visão espiritual de André e sua abordagem ao testemunho? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) André sempre pensava em levar as pessoas a Jesus. B. ( ) Ele se preocupava apenas em evangelizar os judeus.

A experiência de André fala muito a nós. Ele começou com sua família. Primeiramente compartilhou Cristo com seu irmão Pedro. André desenvol-veu um relacionamento cordial com um garotinho que depois providenciou para Jesus o material para um milagre. Além disso, ele soube exatamen-te o que fazer com os gregos. Em vez de debater teologia, ele sentiu a ne-cessidade daqueles homens e os apresentou a Jesus.

A arte de efetivamente ganhar pessoas é a arte de desenvolver relacio-namentos positivos e amorosos. Pense nas pessoas mais próximas a você que podem não conhecer Jesus. Elas veem em você alguém compassivo e atencioso? Elas veem em você uma paz e um propósito pelo qual anseiam? Sua vida é uma propaganda em favor do evangelho? Fazemos amigos para Deus ao compartilharmos Jesus. Eles se tornam amigos cristãos e, por fim, ao compartilharmos a verdade bíblica para o tempo do fim, eles também podem se tornar cristãos adventistas do sétimo dia.

Por que parece ser tão difícil levar nossos familiares a Cristo? Você já conseguiu com-partilhar Jesus com membros da família ou com amigos? Quais são os princípios úteis nessa tarefa?

Page 6: J U L A G O S E T 2020 - CPB mais...Publishing, 2005, p. 1.727). Além dessas práticas idólatras, os samarita Além dessas práticas idólatras, os samarita- nos estabeleceram um

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■ Quarta, 15 de julho Ano Bíblico: Pv 20-24

Lidar com pessoas difíceis

Quando esteve na Terra, Jesus era mestre em lidar com pessoas di-fíceis. Por Suas palavras e ações, Ele demonstrava aceitação. Ouvia

com sensibilidade as preocupações das pessoas, fazia perguntas e gra-dualmente revelava verdades divinas. Reconhecia o desejo interior nos corações endurecidos e via potencial nos pecadores mais vis. Para Jesus, ninguém estava além do alcance do evangelho. O Senhor acreditava no princípio de que “ninguém caiu tão fundo, nem é tão mau, que não pos-sa encontrar libertação em Cristo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 258). Cristo enxergava as pessoas através de lentes diferen-tes das que nós utilizamos. Ele via em cada ser humano um reflexo da glória da criação original. Ele elevava o pensamento das pessoas à compreensão do que poderiam se tornar, e muitas se erguiam para atingir Suas expec-tativas para a vida delas.

4. Leia Mateus 4:18, 19, Marcos 12:28-34 e Lucas 23:39-43. Quais são as seme-lhanças nos apelos de Cristo a Pedro e André, ao escriba e ao ladrão na cruz?

___________________________________________________________________________________________________________________

Quando esteve na Terra, onde quer que Jesus fosse, via possibilida-des espirituais; percebia potenciais candidatos ao reino de Deus nas cir-cunstâncias mais improváveis. Chamamos essa habilidade de “olhar para o crescimento da igreja”. Esse olhar que vê o crescimento da igreja é uma sensibilidade cultivada para ver as pessoas como Jesus as via, como pes-soas que podem ser conquistadas para o reino de Deus. Isso também en-volve “ouvidos atentos ao crescimento da igreja”, o que tem a ver com ouvir as necessidades não verbalizadas das pessoas. Diz respeito a ouvir o an-seio do coração delas por algo que elas não têm, mesmo que não o tenham expressado abertamente.

Peça ao Senhor que torne você sensível ao ministério do Espírito Santo na vida de outras pessoas. Ore pedindo que Deus lhe dê o segundo toque e abra seus olhos para as oportunidades espirituais que Ele coloca em seu caminho a fim de compartilhar sua fé. Busque ao Senhor para que Ele lhe dê olhos que vejam, coração sensível e disposição de compartilhar o Cristo que está em seu coração, e você estará em uma emocionante jornada. A vida terá um significado totalmente novo. Você terá uma sensação de satisfação e alegria que nunca experimentou antes. Somente os que tra-balham em favor das pessoas conhecem a satisfação que isso pode trazer.

■ Quinta, 16 de julho Ano Bíblico: Pv 25-27

Percebendo oportunidades providenciais

O livro de Atos está repleto de histórias de como os discípulos se aprovei-taram de oportunidades providenciais para o avanço do reino de Deus.

Em todo o livro, vemos relatos impressionantes da igreja primitiva e de como ela cresceu, apesar dos desafios enfrentados interna e externamente.

Em 2 Coríntios 2:12, 13, por exemplo, o apóstolo Paulo conta sua ex-periência em Trôade: “Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evan-gelho de Cristo, e uma porta se me abriu no Senhor, não tive, contudo, tranquilidade no meu espírito, porque não encontrei o meu irmão Tito; por isso, despedindo-me deles, parti para a Macedônia”. Deus miraculo-samente abriu uma porta para Paulo pregar no continente europeu, e ele sabia que as portas que o Senhor abre hoje podem ser fechadas amanhã. Aproveitando a oportunidade e vendo as possibilidades, ele imediatamen-te partiu para a Macedônia.

O Deus do Novo Testamento é o Deus das portas abertas – Aquele que oferece oportunidades providenciais para compartilharmos a fé. No livro de Atos, Deus está em ação. Há portas abertas nas cidades, províncias, paí-ses e, acima de tudo, no coração das pessoas.

5. Leia Atos 8:26-38. O que esses versos ensinam sobre como Filipe esta-va aberto à orientação de Deus e sobre sua capacidade de responder às oportunidades divinas? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Filipe duvidou da voz de Deus e não Lhe obedeceu. B. ( ) Filipe estava sensível à voz do Senhor e foi se encontrar com o

etíope.

“Um anjo guiou Filipe àquele que procurava a luz e que estava pronto para receber o evangelho; e hoje anjos guiarão os passos dos obreiros que permitirem ao Espírito Santo santificar sua língua e educar e enobrecer seu coração. O anjo enviado a Filipe poderia ter ele mesmo feito a obra pelo etíope, mas essa não é a maneira de Deus agir. Seu plano é que ho-mens e mulheres trabalhem por seus semelhantes” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 109).

Se tivermos ouvidos para ouvir e olhos para ver, também seremos guia-dos por anjos invisíveis para alcançar, com as verdades do reino, os que buscam a verdade.

Observe como as Escrituras foram centrais nessa história. Além disso, foi muito im-portante que alguém que conhecia as Escrituras as esclarecessem. Quais lições ex-traímos desse relato?

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■ Quarta, 15 de julho Ano Bíblico: Pv 20-24

Lidar com pessoas difíceis

Quando esteve na Terra, Jesus era mestre em lidar com pessoas di-fíceis. Por Suas palavras e ações, Ele demonstrava aceitação. Ouvia

com sensibilidade as preocupações das pessoas, fazia perguntas e gra-dualmente revelava verdades divinas. Reconhecia o desejo interior nos corações endurecidos e via potencial nos pecadores mais vis. Para Jesus, ninguém estava além do alcance do evangelho. O Senhor acreditava no princípio de que “ninguém caiu tão fundo, nem é tão mau, que não pos-sa encontrar libertação em Cristo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 258). Cristo enxergava as pessoas através de lentes diferen-tes das que nós utilizamos. Ele via em cada ser humano um reflexo da glória da criação original. Ele elevava o pensamento das pessoas à compreensão do que poderiam se tornar, e muitas se erguiam para atingir Suas expec-tativas para a vida delas.

4. Leia Mateus 4:18, 19, Marcos 12:28-34 e Lucas 23:39-43. Quais são as seme-lhanças nos apelos de Cristo a Pedro e André, ao escriba e ao ladrão na cruz?

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Quando esteve na Terra, onde quer que Jesus fosse, via possibilida-des espirituais; percebia potenciais candidatos ao reino de Deus nas cir-cunstâncias mais improváveis. Chamamos essa habilidade de “olhar para o crescimento da igreja”. Esse olhar que vê o crescimento da igreja é uma sensibilidade cultivada para ver as pessoas como Jesus as via, como pes-soas que podem ser conquistadas para o reino de Deus. Isso também en-volve “ouvidos atentos ao crescimento da igreja”, o que tem a ver com ouvir as necessidades não verbalizadas das pessoas. Diz respeito a ouvir o an-seio do coração delas por algo que elas não têm, mesmo que não o tenham expressado abertamente.

Peça ao Senhor que torne você sensível ao ministério do Espírito Santo na vida de outras pessoas. Ore pedindo que Deus lhe dê o segundo toque e abra seus olhos para as oportunidades espirituais que Ele coloca em seu caminho a fim de compartilhar sua fé. Busque ao Senhor para que Ele lhe dê olhos que vejam, coração sensível e disposição de compartilhar o Cristo que está em seu coração, e você estará em uma emocionante jornada. A vida terá um significado totalmente novo. Você terá uma sensação de satisfação e alegria que nunca experimentou antes. Somente os que tra-balham em favor das pessoas conhecem a satisfação que isso pode trazer.

■ Quinta, 16 de julho Ano Bíblico: Pv 25-27

Percebendo oportunidades providenciais

O livro de Atos está repleto de histórias de como os discípulos se aprovei-taram de oportunidades providenciais para o avanço do reino de Deus.

Em todo o livro, vemos relatos impressionantes da igreja primitiva e de como ela cresceu, apesar dos desafios enfrentados interna e externamente.

Em 2 Coríntios 2:12, 13, por exemplo, o apóstolo Paulo conta sua ex-periência em Trôade: “Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evan-gelho de Cristo, e uma porta se me abriu no Senhor, não tive, contudo, tranquilidade no meu espírito, porque não encontrei o meu irmão Tito; por isso, despedindo-me deles, parti para a Macedônia”. Deus miraculo-samente abriu uma porta para Paulo pregar no continente europeu, e ele sabia que as portas que o Senhor abre hoje podem ser fechadas amanhã. Aproveitando a oportunidade e vendo as possibilidades, ele imediatamen-te partiu para a Macedônia.

O Deus do Novo Testamento é o Deus das portas abertas – Aquele que oferece oportunidades providenciais para compartilharmos a fé. No livro de Atos, Deus está em ação. Há portas abertas nas cidades, províncias, paí-ses e, acima de tudo, no coração das pessoas.

5. Leia Atos 8:26-38. O que esses versos ensinam sobre como Filipe esta-va aberto à orientação de Deus e sobre sua capacidade de responder às oportunidades divinas? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Filipe duvidou da voz de Deus e não Lhe obedeceu. B. ( ) Filipe estava sensível à voz do Senhor e foi se encontrar com o

etíope.

“Um anjo guiou Filipe àquele que procurava a luz e que estava pronto para receber o evangelho; e hoje anjos guiarão os passos dos obreiros que permitirem ao Espírito Santo santificar sua língua e educar e enobrecer seu coração. O anjo enviado a Filipe poderia ter ele mesmo feito a obra pelo etíope, mas essa não é a maneira de Deus agir. Seu plano é que ho-mens e mulheres trabalhem por seus semelhantes” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 109).

Se tivermos ouvidos para ouvir e olhos para ver, também seremos guia-dos por anjos invisíveis para alcançar, com as verdades do reino, os que buscam a verdade.

Observe como as Escrituras foram centrais nessa história. Além disso, foi muito im-portante que alguém que conhecia as Escrituras as esclarecessem. Quais lições ex-traímos desse relato?

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■ Sexta, 17 de julho Ano Bíblico: Pv 28-31

Estudo adicional

T exto de Ellen G. White: Atos dos Apóstolos, p. 103-111 (“O Evangelho em Samaria”).

Ao nosso redor, pessoas buscam as coisas da eternidade. Jesus disse de maneira tão apropriada: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhado-res são poucos” (Mt 9:37). O problema não estava na seara. Com os olhos divinamente ungidos, Jesus viu uma seara abundante, onde os discípu-los viram apenas oposição. Qual foi a solução de Cristo para o problema? “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a Sua sea-ra” (Mt 9:38). A solução é orar para que Deus envie você para a seara Dele.

Por que não fazer esta oração? “Senhor, estou disposto a ser usado para o avanço do Seu reino. Abra meus olhos para que eu veja as oportunida-des providenciais que Tu colocas diante de mim todos os dias. Ensina-me a ser sensível às pessoas ao meu redor. Ajuda-me a falar palavras de es-perança e encorajamento e a compartilhar Seu amor e Sua verdade com aqueles com quem entro em contato todos os dias”. Se você fizer essa ora-ção, Deus fará coisas extraordinárias em sua vida.

Perguntas para consideração1. Nem sempre é fácil levar pessoas a Jesus, não é mesmo? Somente Deus

pode converter o coração, mas em Sua sabedoria Ele escolheu nos usar para fazer parte desse processo. Trabalhar por uma única pessoa exige tempo, esforço, paciência e um amor que nasce do alto. Como você pode morrer para o eu a fim de ser uma eficaz testemunha de Cristo?

2. Quais pessoas com quem você entra em contato não conhecem a Deus? O que você fez, ou está fazendo, ou deveria fazer, para testemunhar para elas?

3. Pense em Saulo de Tarso. Sua conversão parecia muito improvável! No entanto, sabemos o que aconteceu com ele. O que isso revela sobre o pe-rigo de julgar os outros pelas aparências?

4. Tendo em mente a história de Saulo, o que fazemos com um texto como o de Mateus 7:6: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando- se, vos dilacerem”?

Respostas e atividades da semana: 1. Comente com a classe. 2. Jesus abordou a mulher samaritana pedindo-lhe água para beber. Ela ficou espantada porque Ele, sendo judeu, dirigia a palavra a ela. Cristo falou sobre a verdadei-ra adoração. Os discípulos também ficaram perplexos, porém nada Lhe disseram. Eles perceberam a ampla visão do Mestre sobre a natureza de Sua obra. 3. A. 4. Embora cada situação tenha tido suas particularidades, Jesus via além do que aquelas pessoas eram. Ele via potenciais candidatos ao reino dos Céus. Ele chamou Pedro e João para serem pescadores de homens; disse a um escriba que Ele não estava longe do reino dos Céus e convidou o ladrão da cruz a estar com Ele no paraíso. 5. B.

Anotações

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■ Sexta, 17 de julho Ano Bíblico: Pv 28-31

Estudo adicional

T exto de Ellen G. White: Atos dos Apóstolos, p. 103-111 (“O Evangelho em Samaria”).

Ao nosso redor, pessoas buscam as coisas da eternidade. Jesus disse de maneira tão apropriada: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhado-res são poucos” (Mt 9:37). O problema não estava na seara. Com os olhos divinamente ungidos, Jesus viu uma seara abundante, onde os discípu-los viram apenas oposição. Qual foi a solução de Cristo para o problema? “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a Sua sea-ra” (Mt 9:38). A solução é orar para que Deus envie você para a seara Dele.

Por que não fazer esta oração? “Senhor, estou disposto a ser usado para o avanço do Seu reino. Abra meus olhos para que eu veja as oportunida-des providenciais que Tu colocas diante de mim todos os dias. Ensina-me a ser sensível às pessoas ao meu redor. Ajuda-me a falar palavras de es-perança e encorajamento e a compartilhar Seu amor e Sua verdade com aqueles com quem entro em contato todos os dias”. Se você fizer essa ora-ção, Deus fará coisas extraordinárias em sua vida.

Perguntas para consideração1. Nem sempre é fácil levar pessoas a Jesus, não é mesmo? Somente Deus

pode converter o coração, mas em Sua sabedoria Ele escolheu nos usar para fazer parte desse processo. Trabalhar por uma única pessoa exige tempo, esforço, paciência e um amor que nasce do alto. Como você pode morrer para o eu a fim de ser uma eficaz testemunha de Cristo?

2. Quais pessoas com quem você entra em contato não conhecem a Deus? O que você fez, ou está fazendo, ou deveria fazer, para testemunhar para elas?

3. Pense em Saulo de Tarso. Sua conversão parecia muito improvável! No entanto, sabemos o que aconteceu com ele. O que isso revela sobre o pe-rigo de julgar os outros pelas aparências?

4. Tendo em mente a história de Saulo, o que fazemos com um texto como o de Mateus 7:6: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando- se, vos dilacerem”?

Respostas e atividades da semana: 1. Comente com a classe. 2. Jesus abordou a mulher samaritana pedindo-lhe água para beber. Ela ficou espantada porque Ele, sendo judeu, dirigia a palavra a ela. Cristo falou sobre a verdadei-ra adoração. Os discípulos também ficaram perplexos, porém nada Lhe disseram. Eles perceberam a ampla visão do Mestre sobre a natureza de Sua obra. 3. A. 4. Embora cada situação tenha tido suas particularidades, Jesus via além do que aquelas pessoas eram. Ele via potenciais candidatos ao reino dos Céus. Ele chamou Pedro e João para serem pescadores de homens; disse a um escriba que Ele não estava longe do reino dos Céus e convidou o ladrão da cruz a estar com Ele no paraíso. 5. B.

Anotações

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RESUMO DA LIÇÃO 3

Olhando as pessoas pelos olhos de Jesussuas necessidades físicas fossem atendidas primeiro. Até mesmo em Betsaida havia al-mas carentes assim.

Existem algumas razões importantes pelas quais Jesus curou esse cego em duas eta-pas. Como essa cura é a única nos evangelhos que não foi instantânea, deve haver algum significado nesse milagre não visto em outros lugares das Escrituras. Primeiro, o mila-gre revela a compaixão de Jesus. Você já saiu de um quarto escuro para a luz brilhante? Por um momento você fica cego. Leva tempo para que os olhos se ajustem à claridade. Se você fosse cego, a luminosidade repentina o afetaria ainda mais. Jesus curou o homem em duas etapas para que seus olhos se adaptassem gradualmente à luz. Jesus é bondoso. Ele entende nossa condição e ministra com amor às nossas necessidades.

Ao compartilharmos o brilho da verdade divina com nossos amigos, é bom lembrar que “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4:18). Assim como a claridade do Sol aumenta gradualmente, dissipando as trevas, a luz da verdade divina ilumina a mente de modo gradual até que andemos em pleno dia. O ful-gor pode ser ofuscante e iluminador. Jesus entendia esse princípio e, na cura desse cego em duas etapas, Ele deixou aos Seus discípulos um exemplo vívido de como apresentar a verdade.

Também é possível que Jesus desejasse revelar a Seus seguidores que cada um de nós precisa do segundo toque. Muitas vezes somos parcialmente cegos. Vemos as pessoas ao nosso redor como “árvores andando por aí”. Quando o Espírito Santo faz com que as es-camas caiam dos nossos olhos, também as vemos à nossa volta com muito mais clareza.

Marcos 8:25 diz: “Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos, e ele, passando a ver claramente, ficou restabelecido; e tudo distinguia de modo perfeito.” A palavra grega para “claramente” é delaugos, que é traduzida de maneira mais adequada como “radiante” ou “em plena luz”. Quando Cristo cura nossa cegueira espiritual, vemos os outros como Ele os vê, à plena luz de Seu amor.

Jesus ministra a uma mulher samaritanaO caminho mais curto de Jerusalém para a Galileia era por Samaria, mas devido à hos-

tilidade com os samaritanos, os judeus evitavam essa rota. Eles tomavam regularmente o caminho mais longo e tortuoso pelo vale do Jordão. João 4:4 declara a respeito de Jesus que “era-Lhe necessário atravessar a província de Samaria”. Embora esse fosse o caminho mais fácil no aspecto geográfico, Ele não precisava passar por lá. Havia outras maneiras de chegar à Galileia. No entanto, Jesus tinha um compromisso divino no poço. Ali o Senhor teria um encontro com uma mulher samaritana e faria uma diferença eterna na vida dela.

Jesus desejava derrubar os muros de preconceito entre judeus e samaritanos. Seu úni-co objetivo ali era revelar aos discípulos que os samaritanos estavam abertos ao evan-gelho. O Mestre olhou para essa mulher perturbada com o olhar da compaixão divina. Observou que ela chegava ao poço ao meio-dia, a parte mais quente do dia. Era um mo-mento estranho para tirar água. As mulheres da aldeia iam ao poço nas primeiras horas da manhã. Lá se reuniam, socializavam-se e obtinham seu suprimento de água. Evidente-mente, essa mulher queria evitar as fofocas que ocorreriam, devido ao seu estilo de vida, se ela aparecesse ao mesmo tempo que as outras mulheres.

TEXTO-CHAVE: Mc 8:22-26

FOCO DE ESTUDO: Jo 4:3-34, At 26–28

ESBOÇO

O tema da lição desta semana, “Olhando as pessoas pelos olhos de Jesus”, enfatiza es-pecialmente o significado de uma pessoa levar outra a Jesus. O Salvador não via apenas o que as pessoas eram, mas o que poderiam se tornar. Ele via o potencial delas para o rei-no dos Céus. Percebia em cada um o anseio de conhecer a Deus.

Quando vemos as pessoas com os olhos de Jesus, visualizamos em cada uma o po-tencial de ser conquistada para Cristo, pois foram criadas à Sua imagem. Apesar das circunstâncias da vida, elas sentem o desejo de conhecê-Lo. Isso aconteceu com a mu-lher samaritana, o eunuco etíope, o ladrão na cruz, o centurião romano e muitos outros do Novo Testamento. Sem Cristo há um vazio na vida.

Reconhecer essa verdade eterna nos permite ver as pessoas com novos olhos, mesmo que elas não percebam que têm um vazio em forma de Deus. Embora os indivíduos tenham necessidades óbvias, também possuem o eterno desejo de conhecer o Criador. Há uma fome oculta na alma. Homens e mulheres do século 21 passam fome do conhecimento de Deus.

O plano divino é que todos nós vejamos e aproveitemos as oportunidades para levar amigos a Jesus. Muitas pessoas nunca virão, a menos que as tomemos pelas mãos. Um dos grandes mitos é o de que as pessoas não têm interesse em coisas espirituais. Se pensar-mos assim, não veremos o interesse que elas podem ter. Jesus acreditava que havia nas pessoas o desejo de ser conquistadas para Seu reino, e elas respondiam a essa crença.

COMENTÁRIO

Jesus cura o cego em BetsaidaA cura do cego em Betsaida, que ocorreu em duas etapas, tem um significado espe-

cial para nosso testemunho no presente. É importante observar o local em que aconteceu a cura. Acredita-se que Betsaida estivesse localizada na costa norte do mar da Galileia. Estudiosos debatem sua localização exata. A cidade é com frequência mencionada nos evangelhos juntamente com Jerusalém e Cafarnaum. Foi lá que Jesus chamou Filipe, Pedro e André para que se tornassem Seus discípulos.

Além da compaixão de Jesus por esse cego, é evidente que Ele estava ensinando a Seus discípulos uma lição espiritual mais profunda. Ele desejava que reconhecessem que havia pessoas necessitadas ao seu redor que estariam abertas ao evangelho se

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RESUMO DA LIÇÃO 3

Olhando as pessoas pelos olhos de Jesus

suas necessidades físicas fossem atendidas primeiro. Até mesmo em Betsaida havia al-mas carentes assim.

Existem algumas razões importantes pelas quais Jesus curou esse cego em duas eta-pas. Como essa cura é a única nos evangelhos que não foi instantânea, deve haver algum significado nesse milagre não visto em outros lugares das Escrituras. Primeiro, o mila-gre revela a compaixão de Jesus. Você já saiu de um quarto escuro para a luz brilhante? Por um momento você fica cego. Leva tempo para que os olhos se ajustem à claridade. Se você fosse cego, a luminosidade repentina o afetaria ainda mais. Jesus curou o homem em duas etapas para que seus olhos se adaptassem gradualmente à luz. Jesus é bondoso. Ele entende nossa condição e ministra com amor às nossas necessidades.

Ao compartilharmos o brilho da verdade divina com nossos amigos, é bom lembrar que “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4:18). Assim como a claridade do Sol aumenta gradualmente, dissipando as trevas, a luz da verdade divina ilumina a mente de modo gradual até que andemos em pleno dia. O ful-gor pode ser ofuscante e iluminador. Jesus entendia esse princípio e, na cura desse cego em duas etapas, Ele deixou aos Seus discípulos um exemplo vívido de como apresentar a verdade.

Também é possível que Jesus desejasse revelar a Seus seguidores que cada um de nós precisa do segundo toque. Muitas vezes somos parcialmente cegos. Vemos as pessoas ao nosso redor como “árvores andando por aí”. Quando o Espírito Santo faz com que as es-camas caiam dos nossos olhos, também as vemos à nossa volta com muito mais clareza.

Marcos 8:25 diz: “Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos, e ele, passando a ver claramente, ficou restabelecido; e tudo distinguia de modo perfeito.” A palavra grega para “claramente” é delaugos, que é traduzida de maneira mais adequada como “radiante” ou “em plena luz”. Quando Cristo cura nossa cegueira espiritual, vemos os outros como Ele os vê, à plena luz de Seu amor.

Jesus ministra a uma mulher samaritanaO caminho mais curto de Jerusalém para a Galileia era por Samaria, mas devido à hos-

tilidade com os samaritanos, os judeus evitavam essa rota. Eles tomavam regularmente o caminho mais longo e tortuoso pelo vale do Jordão. João 4:4 declara a respeito de Jesus que “era-Lhe necessário atravessar a província de Samaria”. Embora esse fosse o caminho mais fácil no aspecto geográfico, Ele não precisava passar por lá. Havia outras maneiras de chegar à Galileia. No entanto, Jesus tinha um compromisso divino no poço. Ali o Senhor teria um encontro com uma mulher samaritana e faria uma diferença eterna na vida dela.

Jesus desejava derrubar os muros de preconceito entre judeus e samaritanos. Seu úni-co objetivo ali era revelar aos discípulos que os samaritanos estavam abertos ao evan-gelho. O Mestre olhou para essa mulher perturbada com o olhar da compaixão divina. Observou que ela chegava ao poço ao meio-dia, a parte mais quente do dia. Era um mo-mento estranho para tirar água. As mulheres da aldeia iam ao poço nas primeiras horas da manhã. Lá se reuniam, socializavam-se e obtinham seu suprimento de água. Evidente-mente, essa mulher queria evitar as fofocas que ocorreriam, devido ao seu estilo de vida, se ela aparecesse ao mesmo tempo que as outras mulheres.

TEXTO-CHAVE: Mc 8:22-26

FOCO DE ESTUDO: Jo 4:3-34, At 26–28

ESBOÇO

O tema da lição desta semana, “Olhando as pessoas pelos olhos de Jesus”, enfatiza es-pecialmente o significado de uma pessoa levar outra a Jesus. O Salvador não via apenas o que as pessoas eram, mas o que poderiam se tornar. Ele via o potencial delas para o rei-no dos Céus. Percebia em cada um o anseio de conhecer a Deus.

Quando vemos as pessoas com os olhos de Jesus, visualizamos em cada uma o po-tencial de ser conquistada para Cristo, pois foram criadas à Sua imagem. Apesar das circunstâncias da vida, elas sentem o desejo de conhecê-Lo. Isso aconteceu com a mu-lher samaritana, o eunuco etíope, o ladrão na cruz, o centurião romano e muitos outros do Novo Testamento. Sem Cristo há um vazio na vida.

Reconhecer essa verdade eterna nos permite ver as pessoas com novos olhos, mesmo que elas não percebam que têm um vazio em forma de Deus. Embora os indivíduos tenham necessidades óbvias, também possuem o eterno desejo de conhecer o Criador. Há uma fome oculta na alma. Homens e mulheres do século 21 passam fome do conhecimento de Deus.

O plano divino é que todos nós vejamos e aproveitemos as oportunidades para levar amigos a Jesus. Muitas pessoas nunca virão, a menos que as tomemos pelas mãos. Um dos grandes mitos é o de que as pessoas não têm interesse em coisas espirituais. Se pensar-mos assim, não veremos o interesse que elas podem ter. Jesus acreditava que havia nas pessoas o desejo de ser conquistadas para Seu reino, e elas respondiam a essa crença.

COMENTÁRIO

Jesus cura o cego em BetsaidaA cura do cego em Betsaida, que ocorreu em duas etapas, tem um significado espe-

cial para nosso testemunho no presente. É importante observar o local em que aconteceu a cura. Acredita-se que Betsaida estivesse localizada na costa norte do mar da Galileia. Estudiosos debatem sua localização exata. A cidade é com frequência mencionada nos evangelhos juntamente com Jerusalém e Cafarnaum. Foi lá que Jesus chamou Filipe, Pedro e André para que se tornassem Seus discípulos.

Além da compaixão de Jesus por esse cego, é evidente que Ele estava ensinando a Seus discípulos uma lição espiritual mais profunda. Ele desejava que reconhecessem que havia pessoas necessitadas ao seu redor que estariam abertas ao evangelho se

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A mulher pode ter se sentido envergonhada. Sua conduta extravagante havia feito com que ela fosse desprezada. A samaritana era bem conhecida e desejava evitar o contato com as pessoas tanto quanto possível. Seu único desejo era obter rapidamente seu supri-mento diário de água e voltar para casa. Ela ficou surpresa ao encontrar esse Estrangeiro, judeu da Galileia, no poço e ficou ainda mais surpresa quando Ele falou com ela. Os ju-deus não conversavam com os samaritanos. Quando Jesus pediu um favor, ela não pôde recusar. Nas terras áridas e desérticas do Oriente Próximo e Oriente Médio, ainda hoje se acredita que a água seja um presente de Deus. Negar um copo de água a um viajante can-sado é uma ofensa ao Todo-Poderoso.

Gentilmente, quase de forma imperceptível, Jesus rompeu as barreiras entre eles, con-quistou a confiança dela e depois apelou diretamente aos seus anseios internos pela vida eterna e por se libertar da culpa.

Ela primeiro reconheceu que Ele era um Homem justo, depois percebeu que Cristo era mais do que um mestre religioso – devia ser um profeta de Deus. À medida que o Espírito Santo despertava impulsos divinos em sua alma, ela sentia que Jesus poderia ser o Mes-sias (Jo 4:11, 15, 19, 26). Feliz, esqueceu o motivo pelo qual tinha ido ao poço, deixou seu cântaro de água para trás e correu para contar sobre seu encontro com Cristo. Seu tes-temunho produziu um reavivamento espiritual em toda a região (Jo 4:39-41). Quando os discípulos retornaram de sua jornada para comprar alimento, Jesus compartilhou com eles essa percepção divina: os samaritanos são abertos e receptivos ao evangelho. Para os discípulos, essa realidade era quase inacreditável. A lição que Cristo lhes ensinou ser-ve para todas as gerações. Deus está trabalhando em lugares inesperados. Mantenha os olhos abertos e você verá o trabalho providencial do Espírito Santo na vida daqueles que você não espera que sejam receptivos ao evangelho (Jo 4:35-38).

Ilustração: Colheita de frutas e conquista de pessoasCerta noite, Ellen G. White teve um sonho sobre colher frutas pequenas e a conquista

de pessoas. Juntamente com um grande grupo de jovens, ela foi colher frutas pequenas. Uma carroça puxada a cavalo carregava seus suprimentos e os levava ao local cheio de arbustos de mirtilo. Existem vários tipos de mirtilos e frutas pequenas, também conheci-dos como arando, uva-do-monte, etc. Podem ser azuis ou vermelhas, são deliciosas e sau-dáveis, repletas de antioxidantes. Ellen White notou os arbustos cheios de frutos perto da carroça e começou a pegá-los. Logo ela encheu dois baldes. Os outros em seu grupo se dispersaram e voltaram mais tarde com baldes vazios. Ela os advertiu de que, enquanto procuravam mirtilos a certa distância da carroça, havia muitos diante deles, bastava ape-nas abrirem os olhos para ver.

APLICAÇÃO PARA A VIDA

Comece onde estáJesus instou os discípulos a começar a compartilhar o evangelho onde estavam. Não

há outro lugar para começar a não ser onde você está. Os discípulos foram os primeiros a

compartilhar o evangelho em Jerusalém, Judeia e Samaria e depois nos confins da Terra. Há pessoas ao nosso redor procurando a paz e o propósito que somente Cristo pode dar. Jesus nos convida a começar a compartilhar Seu amor em nossa família, no bairro, no lo-cal de trabalho e na comunidade.

André começou com sua própria família e compartilhou o evangelho com seu irmão Pe-dro. Em outra ocasião, ele fez amizade com um garotinho que, por causa da confiança que tinha em André, deu todo o seu almoço a Jesus. O pouco nas mãos de Jesus é muito, e algo pequeno nas mãos do Senhor é grande. Cristo sempre começa com o que tem. Ele alimentou cinco mil nas encostas da Galileia com apenas cinco pães e dois peixes. André não era tão extrovertido quanto Pedro. Ele não tinha as mesmas qualidades de liderança, mas era um apresentador. Toda vez que lemos sobre André, o encontramos apresentando alguém a Jesus.

Os evangelhos estão cheios de histórias em que Jesus compartilha o amor de Deus com uma só pessoa. Um escriba judeu, um cobrador de impostos romano, uma mulher ca-naneia, um líder religioso judeu e um jovem ladrão experimentaram Seu toque amoroso. Eles foram transformados por Sua graça.

Pergunte à classe: Com quem você pode compartilhar o amor de Deus em sua esfera de influência? Quem, em sua família ou entre seus amigos, pode ser mais receptivo? Comece por aí. Peça que Deus lhe mostre quem pode estar procurando por Ele agora. Você pode se surpreender com a forma pela qual o Senhor abre portas para que o amor divino seja compartilhado com pessoas que você jamais pensou que fossem abertas ou receptivas.

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6/5867 – Lição A

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A mulher pode ter se sentido envergonhada. Sua conduta extravagante havia feito com que ela fosse desprezada. A samaritana era bem conhecida e desejava evitar o contato com as pessoas tanto quanto possível. Seu único desejo era obter rapidamente seu supri-mento diário de água e voltar para casa. Ela ficou surpresa ao encontrar esse Estrangeiro, judeu da Galileia, no poço e ficou ainda mais surpresa quando Ele falou com ela. Os ju-deus não conversavam com os samaritanos. Quando Jesus pediu um favor, ela não pôde recusar. Nas terras áridas e desérticas do Oriente Próximo e Oriente Médio, ainda hoje se acredita que a água seja um presente de Deus. Negar um copo de água a um viajante can-sado é uma ofensa ao Todo-Poderoso.

Gentilmente, quase de forma imperceptível, Jesus rompeu as barreiras entre eles, con-quistou a confiança dela e depois apelou diretamente aos seus anseios internos pela vida eterna e por se libertar da culpa.

Ela primeiro reconheceu que Ele era um Homem justo, depois percebeu que Cristo era mais do que um mestre religioso – devia ser um profeta de Deus. À medida que o Espírito Santo despertava impulsos divinos em sua alma, ela sentia que Jesus poderia ser o Mes-sias (Jo 4:11, 15, 19, 26). Feliz, esqueceu o motivo pelo qual tinha ido ao poço, deixou seu cântaro de água para trás e correu para contar sobre seu encontro com Cristo. Seu tes-temunho produziu um reavivamento espiritual em toda a região (Jo 4:39-41). Quando os discípulos retornaram de sua jornada para comprar alimento, Jesus compartilhou com eles essa percepção divina: os samaritanos são abertos e receptivos ao evangelho. Para os discípulos, essa realidade era quase inacreditável. A lição que Cristo lhes ensinou ser-ve para todas as gerações. Deus está trabalhando em lugares inesperados. Mantenha os olhos abertos e você verá o trabalho providencial do Espírito Santo na vida daqueles que você não espera que sejam receptivos ao evangelho (Jo 4:35-38).

Ilustração: Colheita de frutas e conquista de pessoasCerta noite, Ellen G. White teve um sonho sobre colher frutas pequenas e a conquista

de pessoas. Juntamente com um grande grupo de jovens, ela foi colher frutas pequenas. Uma carroça puxada a cavalo carregava seus suprimentos e os levava ao local cheio de arbustos de mirtilo. Existem vários tipos de mirtilos e frutas pequenas, também conheci-dos como arando, uva-do-monte, etc. Podem ser azuis ou vermelhas, são deliciosas e sau-dáveis, repletas de antioxidantes. Ellen White notou os arbustos cheios de frutos perto da carroça e começou a pegá-los. Logo ela encheu dois baldes. Os outros em seu grupo se dispersaram e voltaram mais tarde com baldes vazios. Ela os advertiu de que, enquanto procuravam mirtilos a certa distância da carroça, havia muitos diante deles, bastava ape-nas abrirem os olhos para ver.

APLICAÇÃO PARA A VIDA

Comece onde estáJesus instou os discípulos a começar a compartilhar o evangelho onde estavam. Não

há outro lugar para começar a não ser onde você está. Os discípulos foram os primeiros a

compartilhar o evangelho em Jerusalém, Judeia e Samaria e depois nos confins da Terra. Há pessoas ao nosso redor procurando a paz e o propósito que somente Cristo pode dar. Jesus nos convida a começar a compartilhar Seu amor em nossa família, no bairro, no lo-cal de trabalho e na comunidade.

André começou com sua própria família e compartilhou o evangelho com seu irmão Pe-dro. Em outra ocasião, ele fez amizade com um garotinho que, por causa da confiança que tinha em André, deu todo o seu almoço a Jesus. O pouco nas mãos de Jesus é muito, e algo pequeno nas mãos do Senhor é grande. Cristo sempre começa com o que tem. Ele alimentou cinco mil nas encostas da Galileia com apenas cinco pães e dois peixes. André não era tão extrovertido quanto Pedro. Ele não tinha as mesmas qualidades de liderança, mas era um apresentador. Toda vez que lemos sobre André, o encontramos apresentando alguém a Jesus.

Os evangelhos estão cheios de histórias em que Jesus compartilha o amor de Deus com uma só pessoa. Um escriba judeu, um cobrador de impostos romano, uma mulher ca-naneia, um líder religioso judeu e um jovem ladrão experimentaram Seu toque amoroso. Eles foram transformados por Sua graça.

Pergunte à classe: Com quem você pode compartilhar o amor de Deus em sua esfera de influência? Quem, em sua família ou entre seus amigos, pode ser mais receptivo? Comece por aí. Peça que Deus lhe mostre quem pode estar procurando por Ele agora. Você pode se surpreender com a forma pela qual o Senhor abre portas para que o amor divino seja compartilhado com pessoas que você jamais pensou que fossem abertas ou receptivas.

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O poder da oração intercessória

VERSO PARA MEMORIZAR: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns

pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica

do justo” (Tg 5:16).

Leituras da semana: Ap 12:7-9; Ef 6:12; Hb 7:25; Ef 1:15-21; Dn 10:10-14; 1Jo 5:14-16

■ Sábado à tarde, 18 de julho Ano Bíblico: Ec 1-4

O s membros da igreja do Novo Testamento sentiam a necessidade de orar. “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram

cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At 4:31). Observe que os discípulos oraram. Eles ficaram cheios do Espírito Santo e depois anunciaram a Palavra de Deus com intrepidez e confiança.

Havia uma relação direta entre suas orações, o derramamento do Espírito Santo em plenitude e a proclamação poderosa da Palavra de Deus. “Os discípulos [...] não suplicaram essas bênçãos somente para si. Sentiam a responsabilidade que pesava sobre eles. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo e clamavam pelo poder que Cristo havia prometido” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 37).

Quando buscamos a Deus e intercedemos pelos outros, Deus atua em nosso coração a fim de nos atrair para Ele e nos dá sabedoria divina para alcançá-los para Seu reino (Tg 1:5). Ele também atua poderosamente na vida dessas pessoas, de maneiras que não podemos ver nem compreender plenamente, a fim de atraí-las a Si (1Jo 5:14-17).

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