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J ¥ L ANNO XIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 1918 N. 686 Píík/^^ O JARDIM DE DADA' 3^h0^S? Á2)y(^ níBp. \ ¥^y\\ (^^^ *&&& fow& tf J>mmmm^'^Xá-^±K(fi$Mf ívlÉl â|^.^____J^s*n)^^a. ^i_AJ\_J^ »*-,:--p^_||() %l?^já$::ê1^ ^A_^_r«^il j(jJ vi »__L__ti\ Dada Tanto sol icitou^i ^r-iyi z2iJ^~iÊ!?M^A principio, muito in- eJjQ^ZtS VH _pffl/oue obteve do papai um w/ aigí^H/S^^mÊmW fluida, Dada. revolveu a /¦/ U Wsl canto do jardim aflm ^^é^^^^XnA^H|^terra, adubou-a e sc|BI é_? /_^- ^S rrrõtferecer à mama ...cuidarei do jar- .cuidarei do jardim /rA V^l f/J^HijUxi^A seria dos mais bellos. dim. No dia seguinte, - disse ella. Depois (tZ..\ m^y^J^LjjJ^) Breve< porém. Dada umas amiguinhas vi-appareceram novos fríf^VH^^u/t LtMajáujaZ ÍÀ cançou-se: hoje vou eram procural-a para pretextos e Dada foiu/^HAi>./(( ^II^M/UMMy^v brincar com a minha passearem juntas. Da- se descuidando do )^-L{v^êidÃAM^)l üflUMÍ^iiltíU^.,.dá tbi.-^manjTj^.. dim. ___ _ _ ^vMlmjffift/ ...e capim. Foi com grande pe-m^ V zar que Dada se conformou, ruas IIijjiiy tambem a 1'ção serviu-lhe de muito _f\A fi / tos floridos, a menina encontrou porque hoje ella é uma menina ©I V / muito deligente e cuidadosa. VH\^ _L . Quando Dada se dicidiu a tratar do jardim era véspera do anniver- sario da mama. Em vez de arbus- tos floridos, a menina encontrou no canto do jardim matto... f_n__t.-.. -._

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J ¥ LANNO XIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 1918 N. 686

Píík/^^

O JARDIM DE DADA'

3^h0^S? Á2)y(^ níBp. \ ¥^y\\ (^^^*&&& fow& tf J> mmmm ^'^Xá-^± (fi$Mf ív lÉlâ|^.^____J^s*n)^^a. ^i_AJ\_J^»*- ,:--p^_||() %l?^já$::ê1^ ^A_^_r«^il j(jJ vi

»__L__ti\ Dada Tanto sol icitou^i ^r-iyi z2iJ^~iÊ!?M^ A principio, muito in- eJjQ^ZtSVH _pffl/oue obteve do papai um w/ aigí^H /S^^mÊmW fluida, Dada. revolveu a ¦/U Wsl canto do jardim aflm ^^é^^^^Xn ^H|^terra, adubou-a e sc| BI

é_? /_^- ^S rrrõtferecer à mama ...cuidarei do jar- .cuidarei do jardim /rA V^lf/J^HijUxi^A seria dos mais bellos. dim. No dia seguinte, - disse ella. Depois (tZ.. \

m^y^J^LjjJ^) Breve< porém. Dada umas amiguinhas vi-appareceram novos fríf^VH^^u/tLtMajáujaZ ÍÀ cançou-se: hoje vou eram procural-a para pretextos e Dada foiu/^HAi>./( (^II^M/UMMy^v brincar com a minha passearem juntas. Da- se descuidando do )^-L{v^êidÃAM^) lüflUMÍ^iiltíU^ .,.dá tbi.-^manjTj^.. dim. ___ _ _ ^vMlmjffift/

...e capim. Foi com grande pe-m ^ Vzar que Dada se conformou, ruas II ijjiiytambem a 1'ção serviu-lhe de muito !¦ _f\A fi /tos floridos, a menina encontrou porque hoje ella é uma menina I V /muito deligente e cuidadosa. VH \^

_L . Quando Dada se dicidiu a tratardo jardim era véspera do anniver-sario da mama. Em vez de arbus-tos floridos, a menina encontrouno canto do jardim matto...

f_n__t.-.. -._

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27 de Novembro Manduca e Thewe&inha

^^ jjr££*r\ ^^ 1 vai^-—-^*tÍí ,J^/J ¦.¦%>¦ I iManduca lera nos jornaes que o

povo corria as ruas da cidade emmanifestações de júbilo pela assig-natura do armistício. Como bom...

... patriota, Manduca, empunhan-tdo uma bandeira nacional,sahiu tam-bem a correr pela casa dando vivas aoBrazil e aos aluados. Ao chegar ásala de jantar, Manduca...

.. lembrou-se de que-devia tam-bem beber á saúde dos álliados. Amamai alli não estava e Manducatrepando no «buftet», tirou uma gar-rafa,- muito parecida com a do vinho

.Moscatel.u

( ¦*»' "^"viLa—^ ^ a s\:~\ f/l á r^< V

WJJ\JilW\. mÉE, sem degustar Manduca bebera quasi metade do conteúdo,

ue não era vinho mas sim, uma limonada purgativa, assucarada.P resultado não se fez esperar muito: Manduca, muito enjoado e

medrontado, foi.'....

... para a cama sem nada dizer á mamai eao papai. Estes, porém, de tudo souberamnao reprehendendo entretanto, o Manduca

O castigo que lhe estava reservado foimaior talvez, do que uma reprehensão. .

... pois Manduca passou tres dias sem comer sobremeza, uns excelle11"tes «puddings de morangos que Therezinha, com grande inveja de Mandu-ca, saboreava gostosamente.

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o iico-uce

I ORQBUBL I¦ cmrsL tosse 1

jj ~a J^^w™*" Cíirlos

Estes trez meninos, tendolido annuncios do Bromilno "Tico-Tico', tomaramo poderoso xarope e eu-raram-se: o Io de bron-chite, o 2o de coqueluchee o 3o de tosse.

BROMIL Ié o mais efflcaz dos xaropes

DAUDT ót OLIVEIRA(Successorcs de DAUDT & LAGUNILLA)

RIO DEJANEIRO M

kéf:1 -*Ti Jr

iNA TOSSE DA INFLU-ENZA HESPANHOLA

O EFFEITO DO

CONTRATASSEé sensacional. Os medico.*mais 11 lustres o receiliim.Tosse. Itouquidões. Iitsom-¦lia. Escarros sangüíneos<!esapparecem lojjo. Tonic »foHifiuanto dos pulmões.Curarápida.

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27 de Novembro

'¦ . 2

+46 904 Z

O menino que ahivemos, resolve, já, coma maior facilidade, todosos problemas passados" por seu professor. Tam-

bem não é de se admirar, pois, omenino toma, agora, ás refeições o

DY^fllVIOGEriOütônico poderoso para a cura daanemia, nervosismo e falta dememória.

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fiança administral-oás creanças, semreceio de incidentesnocivos á saúde.Sua efficacia e inof-fensividade estãocomprovadas pormilhares de attesta-dos de abalisadosmédicos e humani-tarios pharmaceuti-

cos. A' venda em todas as pharmacias e droga-rias. — Depositários: SILVA GOMES «C.-RUAS. PEDRO, 42

Vim J%\

i

Feridas escrofulosas no pescoço—Em uma moça de 16 annos— Pallidez e falta de fome —Fraqueza em extremo.Tenho o prazer de certificar publicamen-

te que minha filha, Célia Machado Guima-raes, ficou compleiamente boa das feridasescrofulosas que tinha no pescoço, desde a'edade de lá annos, assim como de grandefraqueza, pal.idez e falta de appetite, que areduziram a tal magreza, que muitas vezestememos por sua vida, usando exclusiva-mente o

«IODOItlfiO DE ORfl»Antes de usar este remédio, experimen-

tei outros inclusive o Óleo de Bacalhau, pou-co ou nada conseguindo ella continuava em-magrecer, ter tosse, arrepios de frios, des-maios, dor de cabeça, tinha horror á cerni-da, mesmo leite custava a tomar. Pelo ex-posto se vê o estado grave em que estavaminha fiiha e se comprehende a minha gra-tidão ao «IODOLINO DE ORH», remédioque, fortalecendo, animando, fazendo voltaras cores, a fome e a alegria, restituiu empouco tempo a saúde de minha filha.

Thomaz Machado Guimarães, proprieta-rio, residente á rua Coronel Carneiro deCampos, n. 19 (Firma reconhecida).

Em todas as Pharmacias e DrogariasAgentes : Silva Gomes & Comp. —

S. Pedro, 42 — Rio de Janeiro

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IICQ~ 1 ICO

Phosphoro e ferro em abundância, e ria-se V. S. das doençasO COSIPOSTO RIBOTT é a melhor forma do tomar ferro pl»osplioro

Ninguém ignora que são estas duas substanciasindispensáveis á boa conservação do nosso orga-nismo. e que a defficiencia das 'mesmas ou d'algu-mas d'ellas produz fatalmente desarranjos prejudi-ciaes a nossa saúde. Nem todos os organismos, po-rém, podem assimilar devidamente estas substan-cias indispensáveis, cuja escassez no systema, trazcomo resultado infallivel o esgotamento physico,manifestado freqüentemente na forma de neurasthe-nia, debilidade geral, anemia ou pobreza dé sansrue,rheumatismo, dyspepsia, etc. O COMPOSTO \U-BOTT (phosphato-íerruginoso»organico), é o tônicopredilecto dos Srs. médicos para supprir a faltadestas substancias no organismo. E isto se explicapelo facto de levar o COMPOSTO RIBOTT sua for-mula integralmente impressa em cada vidro. O me-dico, o pharmaceutico, e o paciente têm confiançaneste acreditado producto porque sabem o que re-ceitam, recommendam ou tomam respectivamente.

Se V. S. estima sua saúde não deverá nunca to-mar um remédio secreto, cuja formula desconhece.Quando V. S. toma COMPOSTO RIBOTT, sabe queestá fornecendo ferro, na fôrma mais assimilável co-nhecidaao seu sangue, e phosphoro aos seus nervos.

O COMPOSTO RIBOTT é a ultima palavra datherapeutica moderna como tônico recuperador das

• forças, carnes e energias perdidas; enriquece o san-gue com rapidez assombrosa, alimenta e tonifica os nervos, e corrige as desordens oudesarranjos digestivos.As pessoas fracas, débeis, nervosas, anêmicas e dvspepticas duplicam suas energias e força de resistência aospoucos dias de tratamento. Se V. S. sente-se cançado, débil, nervoso e abatido, com falta de appetite, e doresireauentes de cabeça devidas á pobresa do sangue, não perca mais um minuto e comece a se ttatar com oCOMPOSTO RIBOTT. Seu próprio medico o recommendará. Vende-se em todas as drogarias e pharmaciasacreditadas. Mandaremos amostra grátis ás pessoas interessadas que soliôitem preços e remetiam 400 rs. em

—• Olha para aquelle par de rachi ticos ; porqne naotomarão COMPOSTO RIBOTT para ganhar forças, vigor,vitalidade e energia ?

sellos de correio para pagar o porte, etc. Único depositário no Brazil : B.Janeiro.

Nieva, Caixa postal, 979, Rio de

Creanças curadas com o «ELIXIR DE NOGUEIRA"

J

O menino Fernando, curado com oElixir de Nogueira

Rio de Janeiro, 20 de Outubro de 1917.— IUmos Srs. Viuva Silveira & Filho —Rio de Janeiro. — Respeitosas saudações.

Como prova de eterna gratidão, vos en-vio uma photographia de meu filho Fer-nando, que soffria de grandes espinhas,as quaes apresentavam feio aspecto, te-mendo conseqüências graves, não saben-do eu explicar a causa.

Usou vários medicamentos, sem, com-tudo, obter resultado. Aconselhado porpessoa amiga, o fiz usar o ELIXIR DENOGUEIRA, formula do PharmaceuticoChimico Sr. João da Silva Silveira, únicomedicamento com que tive a felicidade devel-o restabelecido.

Tomo a liberdade de vos enviar estemeu testemunho, que por ser verdade, fir-mo.

De VV. SS. Amo. e Crdo. Ob. — Ma-nuel Lopes — Rua de SanfAnna 61. .

»OEI.IXIR DE NOGUEIRA» rende-se em

Amélia dc Carvalho Branco — 2 annosde edade — Bahia

Bahia, 29 de Agosto de 1917.—Illmos.Srs. Vitwa Silveira & Filho. Rio de Ja-neiro. — Venho, por meio desta, agra-decer-vos a cura que o vosso qfficaz Eli-xir de Nogueira,--D Pharmaceutico Chi-mico João da Silv^'Silveira, operou emum mez em minha filhinha Amélia, de 2annos de edade, a qual tinha um padeci-meirto de coceiras e tumores por todo ocorpinho. Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso Elixir de No-gucira tem feito, comprei vim vidro e vilogo em poucos dias o resultado desejado,e hoje dou graças a Deus por ver minhafilhinha radicalmelnte curada desse mal.

Aconselho a toda mãi que tiver os seusfilhos no estado em que eu tive a minha deusar o Elixir de Nogueira, como um gran-de purificador do sangue para adultos ecreanças. Junto remetto a photographiada minha filhinha, Amélia de CarvalhoBranco, podendo publical-a. De VV. SS.Atta. Cra. Obrda. — Judith de Carva-lho. Residência : Rua do Pilar 77 —Bahia.

todo o Brasil e Republicas Sul Americana

Menino José

Accioly — Espirito Santo, 14 de Maiode 1913. Illmos. Srs. Viuva Silveira &Filho. Pelotas. Respeitáveis Srs. E' comviva satisfação que venho, por meio desta,communicar-lhes a cura que o vosso effi-cacissimo Elixir dc Nogueira do Pharma-ceutico e Chimico João da Silva Silveira,operou em poucos dias e com poucas dosesem meu filhinho de nome José, que actual-mente conta 3 annos e mezes de idade.

Era esta creainça martyrisada desde aedade de um anno, de penosas erupções dapelle, acompanhadas de uma coceira perti'-"naz e por isso dolorosamente chagada emquasi todo corpinho.

Despertado pela constante leitura de at-testados substanciosos e insophismaveisa respeito de vosso poderoso Elixir, 03quaes lia-os nos jornaes cá da terra e doRio de Janeiro, foi qrie por esse feliz es-timulo comprei um vidro desse verdadei-ro remédio, e, como resultado de sua ap-plicação, como acima expuz, tive a curado meu querido filhinho, que, graças aDelis e ao effeito radical do voáso Elixir,o vejo agora livre daquelle padecimento.atroz, pois está são, gordo, lépido e forte.

De VV. SS. Respeitador Att. e Obrg".— Manoel Antônio do Espirito Santo.

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27 de Novembro

KHBH . mã E39SI E3 F29 E?3

J| MB « I. IIHIM

1 la KtsaaBHaBLBgaHBBBHnBijitniinaag

IJIIIChDh!<fíüante, em dipecção a esta casa que é Oossa!

flúante, em dipeeção ao estabelecimento onde as úos- gsas ffiamães encontpam tado o que Oos é ppeciso e pelo ppe-ço que é ppeciso! ¦

fíOante, pumo do Oosso Conforto, da Oossa Saúde, da1 Oossa J-fygiene, do Oosso Ppazep! g

1 Avante, Paes e Mães, cantil.GRANDE EMPÓRIO

I Artigos para crianças:

i PARC ROYAL

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Sbmm&eio p.^l

í^r/dC \ JirtA

I //' w^. I

eVÔVÔMeus netinhos:Desconfio muito

que a palestra dehoje vos não inte-ressará.

Paciência.Nem sempre se-

pode ser feliz noa-ssump-to, tanto

mais quando se de-pende da vointadealheia, ou, pelo me-nos, se lhe deveaittenções.

E* o meu caso de hoje. Tenho de atten-der, forçosamente, a uma das muitas car-tas que recebo com pedidos para tratardisto e d'aquillo.

Essa carta pede, em resumo, "a his-toria do milho, e silas applicações nolar doméstico" — e por ahi já se vê queou é de creança muito curiosa ou é dealgi|ma senhora que precisa conhecer oassumpto, por motivos que não vêm aocaso.

IEntro, pois, na matéria, sem mais pre-

ambulos, e começo por dizer que o mi-lho nos deve despertar especial interessepelo facto de ser geralmente reconhecidocomo natural do solo americano.

Foi origV.iariamente uma planta tropi-cal ou sub-tropical, mas os indios, em-bora inconscientes da tendência que da-vam ao cultivo do milho, conseguiramproduzir variedades que deram excellen-tes resultados. O seu cultivo e uso fo-ram, portanto, amplamente espalhadosnas duas Américas, desde os tempos maisremotos.

Como a pesca e a caça, o milho for-mava um dos alimentos essendaes dosindigena-s, e, exceptviando o arroz quecrescia em abundância nos logares bai-xos cobertos d'agua — era o milho ounido cereal conhecido por elles.

Em toda a historia da America tem omilho desempenhado um papel importan-te. O desejo de o cultivar foi talvez oincentivo que levou os indios, as maisdas vezes, a abandonar a vida nômade ouerrante, e a formarem seus estabeleci-rnentos. Pela presteza e facilidade comque se pôde cultivar é que, sem duvida ai-guina, o milho salvou da miséria e dafome muitas pessoas que vieram de ou-trás terras para se estabelecerem nos Es-tados Unidos e na America em geral.Tão importante era esse alimento nos pri-meiros dias da civilisação do continente

americano, que indios e colonisadores, emsuas rixas, procuravam antes destruir asplantações de milho dos adversários doque as suas vidas.

Depois da descoberta da America, o«so do milho espalhou-se rapidamente pe-los outros paizes, e actualmente é cultiva-do em todas as regiões do mundo, ondepôde florescer.

Tão grande é a generalidade de seuuso, que já está na mesma classe dotrigo, do centeio, da aveia, da cevada edo arroz, como um dos grãos mais alimen-ticios. Pôde mesmo chamar-se a maiordádiva dos indios Americanos á civilisa-ção moderna.

IIO milho tem um grande valor nutriti-

vo. Com dez por cento de proteína, namedia, está um pouquinho abaixo doscereaes que acima citei, mas em compen-sação é maior o seu valor combustível oude energia calorica, pois á sua porcenti-gem de gordura é de 4, 3, ao passo que amédia d'aquelles cereaes é de 2,5 porcento.

uso da farinha de milho ou fubá,comparada com outro? alimentos da mes-ma natureza, leva-lhes pois muita van-ta-gem em poder alimenticio e sobretudo empreço. Preparado sósinho ou com outrosalimentos baratos, fôrma pratos economi-cos e sadios, que são o prazer da gentedos campos e até das cidades.

Fora isso, ha uma infinidade de comi-das muito agradáveis ao paladar, que sepodem fazer com a farinha de milho.

Certamente, a pessoa que se dirigiu amim sobre este assumpto, não ignora queha uma abundante collecção de pães, bolose biscoutos feitos de fubá de milho; co-mo, porém, me deu a entender que pre-cisava de receitas, aqui deixo algumas,com os seus nomes de origem norte-ame-ricana, para lhes dar maior valor...

Parched Corn-meal Biscuits (Bíscoh-tos tostados)

chicara (das de chá) de fubá ama-rei! o.

colherinhas de sal.2 chicaras (das dc chá) de creme de

amendoim.Deitar o fubá todo numa caçarola rasa

e aquecer no forno, mexendo sempre, atéficar de uma côr parda, delicada. Faz-se

o creme misturando a manteiga do amen-doim com água fria e aquecendo-se atéapresentar a consistência de nata grossa.Emquanto está quente o creme, misture-se-o com o f-übá também quente. Bate-sebem tudo. Deve toda a mistura apresen-tar forte consistência, de maneira a canirda colher com custo. Depois, faz-se bolospequenos, que são levados ao forno numacaçarola untada de gordura.

Si fôr preferido de outra maneira, po-dem-se fazer estes biscoutos com a nataou com a manteiga, em vez do creme deamendoim.Addicione-se então fragmentosde passas, na quantidade de uma chicarapara esta receita.

Ash Cake (Bolo de cinza)litro de fubá de milho.colherinhas de sal.

1 colher de sopa de banha ou outrocondimento semelhante.

Água fervendo.Escalde-se o fubá, ponha-se o sal e a

banha, e quando a mistura estiver fria,façam-se bolinhos oblongos, addicionan-do mais água se for preciso. Enrolem-se os bolos, em folhas de couve, ou entãocolloque-se uma folha de couve por bai-xo dos bolos e outra por cima, cobrindo-os depois com cinza quente.

Beaten Corn Bread (Pão de milhobatido):

3|4 de chicara de fubá branco,3J4 de chicara de farinha de trigo.

1 colherinha de assucar.I [2 colherinha de sal.

1 colher de sopa de banha.Misturem-se e peneirem-se os ingredi-

entes seccos, e misture-se depois a ba-nha por meio de um garfo. Deite-se umpouco d'agua, bastante para htfmedecertoda a mistura, mas não demais, pois elladeve ficar em pequenos torrões ou. meioesfarelada. Espalhar a mesma misturanuma taboa de bater bolo e bater ouamassar com um rok). Virar, revirar edobrar a massa varias vezes para deixarpenetrar o ar. Depois, passar o rolo atéque fique a massa com meia polegada degrossura. Gortal-a, então, em pequenospedaços e cozel-a num forno brando. Nocampo, pode-se- cozer numa caçarola nn-tada de gordura e posta sobre vim fogobem forte.

E chega de receitas, meus netinhos.Os produetos obtidos com as que aqui

ficam são magníficos, como alimento epaladar.

Sei de muitas outras receitas, mas aminha curiosa e amável correspondenteque se satisfaça com o que ahi fica dito.

E vocês, meus netinhos, desculpem seos aborreci com estas cousas.

Entretanto, sempre é bom que tambémsaibam não só a origem intercesante domilho e sua vulgarisSção. como tambémalguma cousa do muito que se pôde fazercom a popular farinha desse rico cereal.

O saber não occupa logar e um dia,quando menos se esperar, pôde ser muitoútil.

Vovô

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27 de Novembro

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WS? WÈ ~*—\^ '¦" $

OTiCo^co mandanô

ANNIVERSARIOS

Faz annos hoje a galante Algidia,filhinha do Sr. Arthur Motta, doconimercio desta capital.

Passou a 15 do corrente o anni-versarão 'natalicio da gentil OdetteFerreira, Filio do Sr. Antônio Joa*quim Teixeira.

Recebeu muitos comprinteritbsno dia 13 do corrente, data de seuanniversario natalicio, o nosso intel-ligente leitor Anltonio Ablas Filho(Tosinho), residente cm Santos, Es-tado de S. Paulo.

. — Passou no dia 18 do corrente oanniversario natalicio do meninoPaulo César, filho do Sr. Alfredo deSouza' Barros, residente mesta capital.

Carlindo, intelligente filhinhodo Sr. capitão Carlos Sayão, residen-te nesta capital, recebeu muitas feli-citações no dia 18 do corrente, datade seu natalicio.

Fez annos no dia 18 do correntea graciosa s<enhorimha Helena GarciaSereno, filha do Sr. commenidadorGarcia Sereno, residente nata capital.

Oswalldinho, um enthusiasticoamigo do "Chiquinho" e filho do Sr.tenente Waldemar Cunha, fez annoshontern e recebeu muitos mimos e fe-licitações.

NASCIMENTOS

O lar do Sr. Zoroastro Ferreira doAmorim fimccionlario da Central doBrazil, e de D. Violeta dle MattosAmorim, foi augmentado, com o nas-cimento de uma 'menina que recebeuo nome de Olivia.

—Acha-se em festa o lar do capi-tão Turibio Freire de Lima e Silva,amanuense dos Correios do Estadodo Rio, com o nascimento a 15 docorrente, de seu filhinho Wilson.

O Sr. Ekle&io de Miranda e suaesposa D. Semiramis da Veiga Mi*randa tiveram a gentileza de nosparticipar o nascimento de sua filhi-nha Odette oceorrido no dia 18 docorrente.

A FESTA DA BANDEIRA

A festa da Bandeira, este anno,na Prefeitura, revestiu-se da mesma

imponência dos annos anteriores.Pouco antes do meio-dia, chegou aopalácio municipal o vice-presidenteda Republica, Dr. Delphim Moreira,acompanhado do capitão de fragataiThiers Flem'ing,chefe interino do seu«stado-maior, e do capitão Pedro Ca-valcanti, seu ajudante de ordens.

Ao imeio -dia em ponto teve logara ceremonia do hasteamento dabandeira, no mastro que se ergue nopavimento superior da Prefeitura,em frente ao pàteo interno.

O pavilhão foi içado pelo Sr. Del-fim Moreira, tocando nessa occasiãoo Hymno Nacional uma banda daBrigada Plicial, e outra do InstitutoFerreira Vianna.

Em seguida o inspector escolar Sr.Mendes Vianna pronunciou um dis-curso de saudação á Bandeira, cujohymno foi cantado pelos escoteirosinunicipaes e alumnas da Escola Nor-mal.

No salão nobre da Prefeitura, ovice-presidente da Republica,foi sau-dado pelos Srs. Cicero Peregrino,prefeito interino, e Octacilio de Ca-mará, deputado federal.

A' cerimonia assistiu grande nu-mero de pessoas gradas.

NO COLLEGIO MILITAR —Nesse estabelecimento teve logar,como nos annos anteriores a comme-

moração da festa da Bandeira, assís-tida por todo o pessoal do Collegio egrandia numero de famílias.

A's 12 horas, o director coronelAlexandre Leal, içou a bandeira aotopo do mastro do Palacete da Ad-ministtração, executando as bandas demusica e de cometas do Corpo deAlumnos e Hymno Nacional.

Em seguida, entoado por todos osalumnos, ouviu-se o Hymno da Ban-deira.

O coronel Leal, mandou depois,ler pelo capitão-ajudante, alumno n.574, Luiz Cordeiro de Castro, o Bo-letim do Collegio, allusivo á festa.

Finalizou a cerimonia com a distrí-buição de medalhas de prata e ou-tros prêmios aos alumnos que con-quistaram o "Quadro de Honra" nopresente anno.

Constaram os prêmioslivros com a respectivapara cada alumno.

Aos alumnos Mario G. de Azeve-do (n. 227), da Ia serie; Oscar R.Monteiro (n. 248), da 2a serie, e Hu-go A. de Carvalho (n. 183), do i°anno, foram conferidas, pela sua ap-plicação no anno lectivo de 19151conforme allegaram cm requeri-mento á Secretaria, as ntódathas deprata de que trata o 11. 4 do art. 85do Regulamento do

de lindosdedicatória

Collegio.

"O TICO-TICO" EM S. PAULO

i* team do London F. B. Infantil, de Campinas (S. Paulo)do interior do Estado

— campeão infantil

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O 1IC0-1ICÜ

^Maldade easfigacía

Benedicto era o nome de um creou-linhc que ?ivia em um engenho de as-sucar no interior do Estado de Per-nambuco.

Embora não tivesse mais de seteannos, o pequeno tinha um mau ca-racter cujor indícios eram os maustratos que infligia a todos os animaes

e até aos seus companheiros de brin-quedos, pregandolhes peças em que seevidenciava sua maldade.

De uma feita pregou um prego deponta para cima no assento de um ban-co que havia no terreiro da casa, re-sultando disso ferir a coxa de um com-tpanheiro, que ficou bem molestadocom a brincadeira de máu gosto.

Quando apanhava descuidada a CO"sinheira punha assucar nas panellas emuitas vezes botou nos assucareirossal refinado pelo prazer que sentiaem ver *a cara dos que temperavam ocafé com sal pensando adoçal-o comassucar.

Mars de um pintinho teve as pernaspartidas por pedradas que o Benedic-to lhes atirava, quando não morriamlogo por lhes acertar a pedrada na ca-beca ou no papinho cheio.

De todos os animaes, porém, quemmais soffreu as maldades do perversomenino foi um pobre gatinho que ap-pareceu no engenho.

Todos sabem a ogerisa que os gatostem da água fria, (o que, entretantonão os impede de ser muito limpos).Pois o malvado creoulinho dava dois ctrês banhos por dia no pobre bichanoque mal tinha tempo de se enxugar dcuma molhadella, já estava novamenten'agua, atirado pelo Benedicto, que sedivertia em vel-o nadar no açude pro-uindo em risco de se afogar.

A maior maldade, porém, que elle*ez com o infeliz gatinho foi n'umatarde em que teve a infeliz lembrançade. enterral-o... vivo !...

Cavou para isso um buraco no terreiro, metteu o gatinho num caixotevasio e, pondo-o no fundo do buraco,o cobriu de terra.

Felizmente para o pobre animal pas-sou na occasião um morador do enge •nho que vendo o creoulinho muito en-tretido a cobrir de terra o burraco fiei-to, perguntou-lhe o que havia planta-do alli.

Plantei um gato para vei*si nas-ce um gateiro...

Que vem a ser um gateiro ? per-guntou o homem.

Pois você não sabe ? Um gateiroé um pé de gatos.

O morador do engenho comprehen-deu que o perverso menino havia en-terrado um gato vivo naquelle buracoe desobstruindo-o poude salvar demorte certa o pobre "enterrado vivo"que ao se ver livre do seu ataude fugiunão se sabe para onde, pois não maisvoltou.

Ralhou depois com o Benedicto queprometteu não fazer outra egual.

Com a chegada de alguns amigosdo "senhor do engenho" foi organisa-da uma caçada nas mattas visinhasonde constava haver onças brabas,porco-espinhos, e outras espécies decaça.

O Benedicto fez questão de seguircom os caçadores e prestou-se a levar

dado com o rastro de unia onça quenão devia andar longe.

Já pela madrugada ouviram-se de-tonações de espingardas o que indica-va que a onça fora vista e estava sen-do perseguida.

O Benedicto que se refugiara numôco de pão onde dormira durante anoite, acordou com o estampido dostiros e sahiu do seu esconderijo paraver o que se passava.

Mal havia dado dois passos, quan-do viu, na meia claridade do dia quevinha rompendo, o luzir de dois olhosphosphorescentes como os do gatinhoque elle enterrara, porém muito maio-res.

Ao mesmo tempo uma voz gritava :— Foge dahi menino!Elle quiz fugir porém não poude

forque uma cousa pezada cahiu sobreelle atirando-o violentamente ao chão.Nesse momento um tiro estrondouperto e o creoulinho sentiu que o ani-mal que se lhe atirara em cima tomba-va para um lado.

Ergueu-se atordoado e tremendo dosusto, quando reparou que ao seu ladoestava estendida morta no chão umagrande onça "sussuarana".

Os caçadores aipproximaram-se,acudindo ao chamado do que matarao perigoso animal e verificaram, en-tão, que o Benedicto estava com oshombros c o peito arranhados pelasgarras da onça, que não .tivera tempo

unia grande cesta com mantimientes de kiespedaçal-o nos dentes pela des-para a noite que iam pasar nas mat- tfeza e pontaria certa do caçador quetas, caçando. atirara sobre ella.

Passou-se a noite, cada um no seu Este era o morador do engenho queposto de observação, depois de terem havia livrado o- gatinho de ser enter-

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•27 de Novembrorad-: vivo e reprehendido o Benedictopor isso.

Ao vel-o tremendo, com a camisarota e ferido não se conteve que nãoexclamasse:

! Isso foi castigo por você ter sidosempre malvado com os bichos. L,em-bra-se dó gatinho que você queria en-tcrrar vivo ?

— Tem razão, respondeu o Bene-dicto. Mas isso me serviu de emenda.Nunca mais hei de maltratar os bi-chos.

E cumpriu a promessa. Pediu parafreguentar a escola, aprendeu a lêr,a escrever e a contar. Quando tinha15 annos matriculou-se na Escola deVeterinária, fazendo um bonito cursov tirando por fim o diploma de veteri-nario.

Hoje não ha quem trate os animaescom mais carinho do que o "Dr. Be-nedicto", como lhe chamam os criado-res de gado quando o mandam buscarpara tratar dos seus animaes atacadosde qualquer mal.

Os meus amiguinhos devem ter for-ça de vontade para se corrigirem dosseus defeitos pois assim chegarão aser pessoas de bem para o futuro.

Recife—X—1918.E. W.

— » m» t m

(gaiola d d> TicoJ^icoNinette de Lima Rego (Maceió) — Re-

cebemos o seu retrato e os de suas galan-tes irmãzinhas.

Brevemente serão publicados,Luiz Zuiddio (Juiz de Fora) — O ami-

guimho emiviou-nos varias soluções de con-cursos sem assignar. Assignou a carta,mas as soluções não tinham assignatura.Como poderão entrar em sorteio?

Fernando Monteiro (Rio) — Os leito-res nada precisam pagar para collaborarn'0 Tico-Tico. E' preciso que a collabo-ração esteja em condições de ser publica1da e que veníhà escripta em t:im lado sódo papel.

Eusilio Siviero (S. Paulo) — Podemandar a sua collaboração que se estiverem condições, será publicada. O Almana-ch d'0 Tico-Tico custará 4$ooo e sahiránas vésperas do Natal.

Sylvio Vasques (Rio) — Gratos peloscumprimentos que nos enviou pelo anni-versario deste jornal. Qr&nto á sua colla-boração temos a dizer que aguarde oppor-tunidade e o fazemos excepcionalmente,visto como não possvfitnos com os leitorescompromissos de responder sobre a qua-lidado e época de publicação dos trabalhosque nos enviam.

Max Duarte (Rio) — Toda a troupeCdnlhecida do mundo infantil appareceráno Almanach, que conterá vários jogosdivertidos e entre elles o de football, des-tinado a successo ruidoso.

Zuleika c Dulce de Brito (Bello Ho-rizonite) — Gratos pela offerta cie seus re-tratinhos. Vamos publical-os.

Antulnio Ablas Filho (Santos) — LeiaO Tico-Tico mundano.

Athos SaMt'Anna (S. Paulo) — Muitogratos pelas felicitações.

Altamiro Coelho Santos Monteiro (San-ta Izabel) — Recebemos o retrato que nosenviou. Vamos puiblical-o opportunamente.

João Pereira de Oliveira Filho (Tauiba-té) — Os seus trabalhos chegaram muitotarde (para ser aproveitados para o Al-manach; vaimos aproveital-os tctO Tico-Tico. A consulta que nos faz a respeitoda tinta nankin só pode >6er Uma resposta:jogue a tinta fora, o ar a deteriorou.

Edgard Motta (Sacra Familia) — Re-cebemos as soluções dos concursos, vãoentrar em sorteio.

Davina Nembri (Rio) — Aguarde maisum pouco de tempo.

Antônio dos Santos (Rio) — O ami-guimho ipello que nos manda dizer, nãolê O Tico-Tico. Os concurrentes tantodesta capital como dos Estados são con-templados. O amiguinho ainda não foipor culpa da sorte, mas não desanime.Umdia chegjrá a sua vez.

Onofre de Carvalho (Portella) — Re-cebido o retrato da galante Djanira. Bre-vemente será publicado.

Zilda Castro (Rio) — A temperaturanormal, tio caso de que trata, deve ser37 gráos, oü melhor 36,8 grãos. Se fôrmais alta é caso para o medico deliberar.

José Rando Dias (S. Paulo) — A as-signatura annual d'0 Tico-Tico custan$ooo. O preço do Almatíach é 4$ooo.

Josephina Dondon (Campinas) — Gra-tos pelos votos de boa saude qwe nos en-viou. O Almanach d'0 Tico-Tico sahiránas vésperas do Natal e custará 4$ooo.

Inah Machado (S. Paulo) — Agrade-cidos.

Adelina Ferrari (Itatiba) — O seu pe-dido vai ser attendido.

RECEBEMOS E VÃO SER SUB-METTIDOS A EXAME OS SEGUIN-TES TRABALHOS:

Composições, contos e descripções : —"Tarde de inverno" e "Mimi", de Ade-lina Ferrari; " Para se obter uma chica-ra de café", de Iza Barros de Araújo;"A flor", de André Brito Soares;"Enigmas", de Valumirio; " A guerraem familia ", do mesmo; " Caiporismos ",de Valumiro; " Um homem de idéias ge-niaes", de Jorge Montesserrath dos San-tos; "O limpa-chaminés", de M. Lamen-za; "O homem santo e os ladrões", deM. Lamenza; "Os passarinhos", de Ri-cardo Alves Bragiellas; "Conto", deSylvio de Oliveira; "O guarda-fiel", deJoanito; "O trabalho", de Alfredo R.Santos; "A rosa e as violetas", de AliceRosa Pereira; "Perguntas trocadas", de

,Nelson Helmold; "O menino e o cego",de Amtomio José Velho Júnior; "Mas com-panJiias", de Rob. Cor.

Versos acrosticos e anecdotas de: Mó-ra, M. Coutinho, Ivan B., Ezechias Carva-lheiro, Manoel D. Alonso, Adhmaro Pre-zia, João Stemlbagem, Pedro Sola, Cid Ro-cha Amaral c Emilia Moniz Ferreira So-phia.

Perguntas de : — Tokim, Cid RochaAmaral, Osmar Paranhos Forjaz, AntônioLuiz Caetano da Silva, Isa Barros de Arau-jo, Guttemberg Fernandes Ribeiro, Victordos Santos Varella, GuilhermePircs e Al-buquerque, Luiz Alves Jardim, Alzira daRosa G, Stella Barcellos, Jota, André Bri-tr Soares, Paulo Focaceia, Valumino, Faus-to Santos, Mario Lamenza. Mario Ca-vila, Lorencina Penalozzi, Joainito, ALfredo F. Gama, Maria de Landes Piresde Carvalho e Albuquerque, João Mauri-co de Castro Aragão, Alberto Sentieri, S.de Toledo, Luciana G. Lopes, Rob. Cor.,

Heitor Lopes Amador, Philemont LopesAmador, Romilda Garcez Cortez, TobirsCoutinho, Alda Mello e Adelina Ferrari.

Desenhos de : — Tokim, Ruy MoraesNick, Francisco Raposo dos Anjos, Fa-bio Lima, Antenio V. Ferreira, GastãoWorms, Raul Salgueiro, Jota ex-Parreca,Francelisio Ribas Filho, André B. Soa-res, Volumico, M. Mellisch, Quirino Ca.n-pofiorito, Ricardo Alves Brasiellas, JoséOswaldo Gurgel de Mendonça, Marii.Oswaldo B. Gasse, Cid Rocha Amaral eAntônio Souza.

UM DIA TEMPESTUOSOO dia amanheceu triste e sombrio.O ceu estava completamente coberto de

nuvens negras que vagavam sobre a su-perficie intermina do firmamento.

De vez em quando o ruido de um tro-vão, ou o estalido de uma peróva, quese rachava e cabia, derrubada pelo raio,endhia de pavor os crédulos, que se ben-ziàm, acocorados a um canto da chou-pana.

Na pequena povoação as ruas enlamea-das, estavam despovoadas e, seus habi-tantes mettidos em suas casas, não sabiamse não no momento preciso.

Na chácara visinha, os animaes, cnco-lhidos ao pé de uma irande e copada fi-gueira, cabisbaixos, immoveis, esperavamimpacientes, o momento qiue terminasseaquella chuva impediosa, para que pasta-sem socegados.

Mas... a chuva continuava.E assim ia passando o dia, até que as

trevas invadiram por completo as casasda pequena aldeia.

Finalmente o dia seguinte rompeu lim-po e bonito iluminado por um sol deouro...

VICTOR A. PINHEIRO

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sjscar e liorja Ferreira Cantão, filhos doSr. Lourenço ferreira Cantão, resi-dente em Belém do Peir.i. l>holographicttirada no diei dei r Communhão, naegreja de N. S. de Z\azarelh.

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wWísMMêlW /^\r* NINÂS Bfiu

Somos capazes dc apostar que uma cias maio-res prcQccupações das nossas gentis leitoras é ter oseu quarto de dormir bem arranjado, com uma in-finidade dc bibclots e trabalhos que possam attra-bir a attenção de qualquer pessoa que entre no apo-sento.

Um quadro, cuja moldura seja um trabalhode menina, um porta-toaHias, uma sanefa, emíim

qualquer cousa eme se possa destacar e prender aattenção, é o que toda menina deseja ter no setiquarto de dormir.

A vaidade é um defeito, sabemos todos, masnão resta duvida alguma que será muito desculpa-vel o interesse, a preoceupação que qualquer mèni-na possa ter de' arranjar o seu quarto de modo tal,

que seja elogiado pelas amigas e pelos próprios paise parentes.

Assim, qualquer trabalho de agulha, de flores.de papel, etc, terá a vantagem de servir de utilidadec demonstrar principalmente o zelo, a preoecupa-ção de trazer tudo bem arranjado, de parte damenina.

A pregadeira de bordado branco é um bibclol

que tem sempre o seu logar'entre os insignificantesobjectos que enchem sempre o toucador.

E' um interessante modelo, muito fácil, quese poderá collocar sobre a mesa de cabeceira do

quarto e onde se podem pregar os olfinetes, brr>ches, etc.

: Compõe-se a pregadeira dc uma rodella de li-non onde está riscado o modelo.

Este trabalho será bordado á ingleza de bridese ingleza ordinária.

Depois de prompta, passem a ferro o seu bor-dado e preparem a pregadeira. Esta se compõe deduas rodeüas dc Ia f) elas, botão de ouro, sendo omesmo tamanho que o bordado, reunidos por umatira de 3 i|_> centimetros de largura.

Estando ri almofada assim preparada, enche-

tjoiMlacio Ibi^anoose de alfazema, e o linon bordado ç collocado. so-1bre ella.j

A beira superior é guarnecída por um babadi-nho de Valenciana, cuja costura é escondida por umJplo feito com uma fita botão de ouro n. $.

Para esconder a largura ,da pregadeira, guar-

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'Pregadeira dc bordado branca

nece-se ã tira com uma ruche elegantemente fran-zida de mousseline de seda branca.

Um laço bem feito é collocado no logar ondeterminam as diversas guarniçoes.

Na falta de alfazema para encher a almofada,

podem as nossas gentis leitoras lançar mão de ser-ragem. Neste caso é preferível que escolham 0 pôde serra do cedro, que é, como sabemos, uma ma-deira perfumada e que não guarda humidade.

Após terminado, como se vê na gravura junto,e um trabalha de muito effeita.

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W de Novembro

^aopgçqc4M

S>OI PASSEIO AO COKCOVADO fli t

OURADA manhã de Maio.!O sol, o bello ãstro-rei vi-

nha surgindo por detraz' dasimmensas montanhas ainda cobertas deorvalho, espalhando os seus raios dou-!rados sobre a terra.

Nessa encantadora manhã em quetoda a natureza parecia sorrir, resoNvi dar um passeio ao Corcovado.

A estação onde se toma o trem paraeste agradável passeio acha-se situadalia rua Senador Nabuco, nas ÁguasFérreas e foi para ahi que me dirigi.

Depois de alguns instantes de esperaa locomotiva deu o respectivo signal dcpartida c começou a subir.

Chegando as Paineiras fiquei encan-tada com a magnífica vegetação quealli sé nota. As avencas e as samam-baias junto com o suave murmúrio daságuas tornavam mais poético e agra-»davel aquelle recanto encantador.

Depois de uns momentos de espera,continuamos a subir até chegarmos ao

•alto do Corcovado. Ahi existe um kios-que todo de ferro onde se encontram.diversas mesinhas e cadeiras.

A difíerença entre as Paineiras e 6alto do Corcovado é imme^sa, pois nasPaineiras o que mais agrada ao excur-sionista é a poesia do logar. e no altodo "Chapéu dc Sol", pois é assim de-r.omiiiado o' kiosque que alli existe, oque mais encanta c attrahc o viajanteé o magnífico panorama que se des-cortina do alto desse bello morro.

Drji.cE Passos

MAIS DEPRESSA SE APANHA l HMENTIROSO JX> QU EÜM tô.VO

JAo

meu irmão João:ÓSE' é um menino muito menti-

roso. Sua irmã Judith, meninaapplicada, aprende pintura, c

tem. por isso, uma .caixinha de tintasa óleo, com todos os accessorios pro-prios para a arte a que se entrega.

José, uma vez, querendo colorir umseu brinquedo, pediu á Judith um pou-co de tinta verde para esse fim. A ir-mã recusou; mas, como José conti-ntiasse a pedir, Judith permitiu queelle tirasse uma pincelada de tinta;José, não acostumado a lijar com essascoisas, tirou .cm vez de tinta verde,outra dc cor azul-marinho, espalhan-do a pela caixa. Paia amolkccl-a,derramou o verniz todo, sujou as mãos,a roupa c o par.no da mesa. Depois deter feito esse desasti'ct encontrou gverde desejado.

Mas, eis que chega Judith: o pequeno,esperando uma reprehensão, inventa lo-go uma mentira : "Maninha, quandoabri a caixa, já encontrei essa tintaderramada"...-

Judith acreditou porque não repara-ra no "trabalho" do irmão; mas quan-do deu pela coisa, ralhou com elle porter faltado á verdade e ainda queixou-se á mamai, José, porém, mão seemendai, xj:

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COLLABORACãO

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O loca apresentando "O Tico-Tico".por pecasiõo de seu 13° annivcrsiario

(Desenho dc Piora-Piorius)

A IiENDA DE SANTA CKCII.l.Y

J£{

O alto do immenso morro,\ erguia-se a ermida de Santa

Cecília, estatua riquíssimapossuidora de pedrarias preciosas emuitas jóias de valor inegualavel.[Vestia-se ricamente, tendo por cimaum lindo manto azul, bordado a ouroe recamado de pedras preciosas; osbraços eram ornados dc muitas pulsei-ras cravejadas de brilhantes, e os de-dos cobertos de anneis raros. Mas Qque havia de verdadeira maravilha,eram os sapatinhos de ouro eraveja-dos de brilhantes que eram admiradospor todos.

Certa manhã caminhava pelo morroum pobre peregrino que viera de mui-to longe pedir a Santa Cecília a saúde

de sua idolatrada noiva, que deixaragravemente enferma.

Uevava comsigo somente Utn violi-lio. Andara sete dias C sete noites sem

descanço, quando deparou com a admi-ravel Santa Cecilia.

Picou deslumbrado deante de tantariqueza c brilho e, ajoelhando-se aospés da Santa, rezou com esperança umaprece fervorosa.

Oh ! milagre !..,A Santa movendo os lábios, pronun-

ciou : "Podes voltar, que encontrarástua noiva boa". O joven admirado portão extraordinário milagre, em agrade-cimento tocou uma plangente musicarepassada de ternura, e acompanhadapor uma suave, canção. A Santa, com-movida, com um gesto carinhoso, des-calçou um dos sapatos e entregou-o aorapaz.

Maravilhado por todos esses mila-gres, o joven peregrino levantou-se edirigiu-se á casa dc um ourives paravender o sapatinho.

O comprador reconhecendo o sapatodenunciou á policia o autor do roubodo sapato de Santa Cecilia.

Por mais que este procurasse pro-var a sua innocencia, foi condemnadoá forca. Chegou o dia da execução.O desgraçado acompanhado por algunssoldados e demais pessoas foi condu-zido para ser enforcado em frente aestatua da Santa que lhe dera tão ricadádiva e agora ia vaier-ll_ o stipplicioda forca.

Antes de morrer o violinista pediuque o deixassem tocar pela derradeiravez. Satisfizeram-lhe o pedido, e elletocou a mesma musica plangente re-passada de infinita ternura que tantoagradara á Santa.

Com grande espanto de todos, a San-ta com uni sorriso meigo, tirou o outrosapato e deu-o ao pobre aceusado.

Assim ficou provada a innocencia dopobre homem que ponde livremente vol-tar ao" lar levando comsigo-os dois sa-patinhos. Olinda de Almeida

NO QUARTO DO DOEXTIXHO

ESTA'

doentinho o pequeno João,o interessante fiihinho do Dr.Octavio.

Helena c Reynaldo, seus dois ir-mãosinhos, para que o maninho não seaborrecesse spsinho, levaram todos osseus brinquedos para o quarto e lá fi-caiam a brincar, distrahindo o pequei-nicho.

Chega o medico c contempla aquellelindo quadro representando uma ir-mandaclc feliz.

Sobre a cama está o Mimi, o gatinho,com o qual Joãozinho reparte a sua re-feição: yicírittí Blanco

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O TIC0-2IC0 —

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A BABEL RUSSA'

No inimenso e hoje tão infelizmenteanarchisado território da Rússia,' se-gundo uma estatística ultimamente fe.i-

I ' 1Á\______" __s_

tes. O ovo de gcmma avermelhada pro-vém. em geral, dc unia gallinha do cam-po, bem alimentada. Quando a gemmaé pallida, isso demonstra, a maior partedas vezes, que a gallinha está anêmica..

RESPOSTA DE UM HEROIÍ

OS í:ARRA.\l[,\-CE'OS''CANOS

Um dos grandes "arranha-céos" deNew-York é o palácio de propriedade'de Mr. F. \V. Woobworth. Tem 46"andares, fica situado na esquina de

Quando o exercito dos Persas se ap-proximou das Termopylas, annuncia-ciaram a Leonidas, rei dos Spartanos,que o exercito inimigo era tão numero-

-WIF.RI- so que a saraivada de suas flechas es-condia a luz do sol.

— Tanto melhor, exclamou Lconi-das; vamos combater á sombra !...

ta, falam-se sessenta idiomas distinetos.Talvez seja por esta razão que a gentedaquelle paiz não se entenda como erapara desejar.

A COR DOS OVOS

Pôde reconhecer-se pela casca 6 qua-lidade do ovo ? Os negociantes dos ovesdizem que sim. E aconselham ao com-prador que prefira, ao ovo branco, óovo um pouco côr de castanha. Destamaneira, os creadores de aves recorrema processos artificiaes para dar a cordesejada aos ovos que vendem. A'"Lancct" assignala esta fraude , queexerce, diz este jornal, cm grande esca-Ia; mas acerescenta que não é a côr dacasca que faz distinguir o ovo bosii domedíocre. E' preciso ver a gemma, se é

Brodway e Park Place com uma alturade 625 pés (206 metros e 25 cent.).;

Custou 8 milhões de dbllars !

PARA QUEM GOSTAR DE CAL-CULO

No dia 30 de Abril de 1902, ás n ho-ras da manhã, tinham decorrido mil mi-lhões de minutos desde o começo da erachristã.

De lá até agora já se passaram 18 an-

O OURO DA AUSTRAEIA

A região aurifera da Austrália ocei-dental é a maior do mundo, üecupauma extensão de. 800.000 kilomelrosquadrados.

DENTES DE CAO E DE GATO

~_>~>Ui. áiíl_*!____^___¦&

Os gatos têm 30 dentes e os cães 42Será por isso que estes mordem mais doque aquelles ?...-

O TESO DO CÉREBRO

Asseguram os médicos que depois dos50 annos o cérebro humano perde muitodo seu peso..

O-

Be um amarcllo pallido ou avermelhado.Esta ultima côr é a melhor, O que lheda este colorido c a presença em maiorquantidade, do ferro, que é hematoge-fio. Quanto mais ferro contém o ovo,tanto mais nutritivo é. F, é por isso que,"os hospitaes, se aconselha a não darde comer aos doentes c convalescentessenão ovos de gemma avermelhada. n£>s -c

cerca cIe = llie_es. qwm tívcr __., Tem-se feito experiências neste seu- ciência veja de quantos mil minutos"do, fornecendo resultados conchtden- está acerescido aquelle numero.

Deve ser por isso que ha tantos ve-lhos de "cabeça ieve"...

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¦ 20 de JlovembroJOGOS SPORTIVQS

O BASGKÊT BALL(Regras offíciaes adoptadâs pela Associação Christã de Moços)

(Continuação)L REGRA XVI '¦ .

' ."A BOLA ESTA' MORTA'.§ i. — Quando o apito de um juiz

sôa annunci/aindo o tempo a descontar.!! 2. —¦ Quando o apito de um offi-

ciai sôa marcando um "foul".§ 3. — Quando o signal do Chron.7-

mctrista annuncia a expiração do tem-po de cadbi período, ou sempre que sejanecessário que os Apontadores cônsul-tem o Arbitro.

EXCEPÇAO — Se numa jogada 3cesta a bola está 110 ar quando sôa oapito, como nos paragraphos 1, 2 e 3,fâ bola não será considerada morta atéque tenha entrado 011 não na cesta. Se,contudo, o "foul" é marcado contra oteam que faz a jogada á cesta a bo*aé considerada morta desde a occasiãoem que o "foul" foi comrnetíido e o"goal", se for feito, não será valido.

§ 4. — Quando sôa o apito do Arbl-tro indicando bola presa.

«5. — Depois de um "goal" ser feiío.§ . — Depois de cada la"ce livre

á cesta quando um "foul" é commetti-do pelos dois "teams" simultianea-mente.

57. — Depois da primeira das duas"jogadas livres" determinadas pela re-gra XXIV § 2.

§ 8. — Depois de um lance livre noqual o jogador tenha tocado ou atra-vessado a Linha de Penalidade antesque a bola toque a cesta ou o quadro,ou gaste mais de dez segundos em fa-(ter a jogada.

§ 9. — Quando sae do campo.5 10. — Quando fica presa em qual-

quer supporte das cestas.

NOTA —j No caso de a bola baternum dos juizes não s„_-consideradacomo morta e, o jogo continuará comose a bola não o tivesse tocado.

Duração do jog° e dos meios l cm pos.:— Intervallo — Tempo modificado poraccôrdo mutuo — § I. — O jogo deveconstar de dois meios tempos de vinteminutos cada um com um descanço dedez minutos entre ambos; este é o tem-po real do jogo. Estes tempos podemser modificados por accôrdo mutuo en-tre capitães,

NOTA — Em jogos entre collegioS,ou cm campos dc recr.eio, etc, nosquaes os jogadores sejam jovens pou-co desenvolvidos recommenda-sc que

lUttl intervallo dc dois minutos seja da-do na metade de cada meio tempo; êtfr-rante estes intervallo» os jogadors nãopodem deixar o campo receber coa-chinq, 011 mudar de cestas.

Empate — Período Extra — § 2. «-a

Se no fim do segundo meio tempo severificar um empate o jogo deve conti-íitiar sem demora c sem mudança decestas por um período extra de cincominutos Ou tantos períodos de cinco mi-nutos quantos sejam necessários paradesfazer o empate.

Foul simultaneamente com o signaldo Chronomctrista — § 3. — Quandoum ''foul" ç commettido na occasiãoem que é dado o signal do Chronomc-trisla o mesmo será marcado e seráaugmentado o tempo sufficiente paraser feito o "lance livre" correspondente.

Teams notificados da terminação dointervallo —¦ Penalidade. §4 — Oslca*>ts devm ser avisados três minutosantes da temrinação do intervallo. Sequalquer dos teams não estiver no cam-po, prompto pára jogar, dentro de umminuto depois do Arbitro chamar parao jogo, quer seja no começo do segun-do meio tempo ou depois de tempo des-coutado por qualquer razão a bola seráposta em jogo da mesma fôrma que seestivesseem os dois teams em campo,promptos para jogar.

REGRA XVIII V_

Escolha das cestas. — * I — O teamvisitante deve ter o direito á escolha dacesJl.i no primeiro meio tempo. Noprincipio do segundo meio tempo osteams devem tomar as cestas oppostasás que tinham no primeiro meio tempo.

\ REGRA XIX j.

Tempo descontado por ordem do Ar-bitrio. — § 1 O tempo deve ser descon-tado sempre que o Arbitro ordenar. EI-le não deve ordenar desconto dc tempo,quer seja a pedido de um "capitão" oupor accidentes suecedidos a jogadores,¦jjor nlais de três vezes para cada team;se, porém, uma substituição é feita semdemora o tempo não deve ser descon-tado. „,.,; ,j,y ...

NOTA ¦— Se um juiz ordena des-conto de "tempo, motivado por acciden-te suecedidos a jogadores, por mais detrês vezes para cada "team"; se, po-rém, unl.i substituição é feita sem de-mora o tempo não deve ser descontado.

NOTA — Se um juiz ordena descon-to de tempo, motivado por accidentésuecedido a um jogador, ou a pedidode um "capitão", por mais de três ve-zes para cada team deve ser marcadauma penalidade por demora de jogocontra esse team sendo o foul lechnicomarcado contra o respectivo "capi-

tão".

tempo. <— ? 2 ¦— O Fiscal pode man-dar descontar tempo no caso de acci-dente suecedido a um jogador, que oArbitro não tenha visto.

Tempo prolongado. — § 3 <— O tem-po prolongado deve ser consideradoqpnio continuação do segundo meiotempo.

Dois minutos para tempo a descon-lar. — í 4 Quando o tempo é descon-do a pedido de um "capitão" ou moti-vado por um accidenté, o jogo deveser recomeçado dentro de dois minu-tos.

Tempo descontado por doublc-foitl.—S 5— O tempo deve ser descontadoquando um foul é marcado contraambos os teams simultaneamente..

Tempo descontado por paragens.—§ 6— O tempo descontado por para-gens durante o jogo deve ser contadodesde a occasião e que o juiz apita«nandartdo descontar tempo até ao si-gnal de recomeçar o jogo.

REGRA XX < *- •*--

Pondo a bola cm jogo, no circulocentral.—Posição dos jogadores—Al-Iara c maneira dc por a bola cm jogo—5 1—No começo de cada meio tem-po, quando a bola é posta em jogo de-pois de ser declarada morta, depois deuifi goal ser feito, quando um "lancelivre" è illegal, quando a bola fica pre-sa nos supportcs da cesta (regra XVI5 § ;, 8 c 10) e depois do ultimo (lan-ce livre" conseqüente a um doublc-foul (regra XVI § 6), os jogadoresdo centro deambos os "teams" devemficar com a frente voltada para as su-as respectivas cestas com ambos ospés dentro do circulo c com uma dasmãos atraz das costas e em contactocom estas. O Arbitro deve jogar a bolano ar, em plano vertical, a uma alturasuperior a que qualquer dos jogadorespossa alcançar e de fôrma que a boladeva cahir entre elles.

NOTA—"A própria cesta" quer di-'zer a cesta em que cada team ataca.

Os jogadoress do centro devem lo-car a bola em primeiro logar. — §2—Quando o Arbitro põe a bola em jogono centro deve apitar quando a mes-ma attinge a altura máxima depois Woque ella deve ser tocada por um ou porambos os jogadores do centro. Ne-nhum dos jogadores que pulam pôdesegurar a bola antes que ella seja toca-da por outro jogador além do quepulou contra elle. Se a bola não fortocada cm primeiro logar por um 011por ambos os jogadores do centro, oArbitro deve pol-a em jogo novamenteda mesma fôrma e no mesmo logar.

Penalidade. — I 3 — Se qualquerdos dois jogadores do centro deixa deter unia das mãos atraz das costas atéque a bola seja tocada, ou se qualquerdos dois segura a mesma, o Arbitrodeve marcar um foul por demora do

jogo.

o' fiscal pode mandar descontar, '(Coulhii'ã Wo proxhnd numero)

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.¦ ¦

SOLDADO BRASILEIRO SOLDADO ITALIANO

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27 de Jlovembvo _4 tewu fértilr—~—— ~—_-... .......——-—q———— \

¦'-/.'"'•••'-

y: ^ "

A familia Barnabê aproveitara um domingo ,Lâ chegando, soltaram o burrico emquánto sua senhora enxu-para visitar um terreno muito fértil que tinha -ue puxava a carroça e o velho Bar- — a^oroSam_nte o suor dacomprado. nabéfoi tirar água de um poço para ?";*• h~ _„ _„__?____ ° saguc

regar a terra...r,r\r(\ nara -"""> _uui«aainciue. .poço para test_ do Barnabézfnhô.

_l f_ ~^¥^ £$\- <^Y%c^ '¦*7v£jSL___.^.-^^ \ __l ^X^ _«

car_?_oS».í„M_arh„era ,ã° [ertilKque & era crescer o E dentro de pouco tempo brotavam do aonareSm Sertand?raío crfão

da"ChUVa qUC * &Qnh°Ta Barnabé finca" ^arda-chuva /amos e rar_os e logo... _PS5?tfte'dí fcffi fti*lia Barnabé.

aodamente

O terreno era fertillissimo: um simples capim n- ,r0 \receber uma gottad'agua, crescia e florescia rapii H 1Mores gigantescas brotavam de vasos mal recebiam um po"

i rV\.N\V_N> .- ° Sue.pofrém»,n?ais empolgou aos felizes vo&\

cresciam tanto que explodiam I A "familia

Barnabé Mta.;, c'°res "°/erreno foi ver as orelhas do burrico cf(ij»„,«„_ , _ m=sm„ ___. eaPpan,.0a com _i_ _Í!SS_3. _ fôJJ

'K_,SS__*"? __3?S vFrír ISÍtambém.

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O TIC0-1IC0

J rir lr\ K\- ^/xv. / y\ ImivíO-j<» >éV^2á / //

Ita™rubi jS"^

08 fi°SS°Ô G911C1/íe5o8

Resultado do Concurso n. 1.335* Damos a seguir os nomes dos solucio-nistas do presente concurso :

Sylvio de Almeida, Carmen Rabello,Antonio Guilherme Barroso March, FloraSilva, Anathilde Lins Marinho, ClovisI.ins Marinho, Noemia de Andrade. Sylviade Faria Castro, Rodrigo Gonçalves Lei-te, Berardo Ferrou Acosta, Iraydes Ro-drigues Ayrâo, Isolina Rodrigues Ayrão,Carlos Augusto Alves-de Oliveira, DanilloVictor Rebello, Eugênio Pires da Motto,Scylla Gomes Villela, Carlota Coelho.I.eo-nir Bocc, Joaquim da Silva Martins Filho,Eddy Pontes, Carlos Botelho, LeodegarioBraulio Amarante, Arlandina Carvalho,Waldemar Bolívar, Diva Neptuno de Bo-livar, Edison Monteiro da Rocha, VeraEwerton de Almeida, Luiz Almeida, Ma-ria Cresta Miendes de Moraes, Luiz deFreitas, Germano Cabral, Elza LucindaRodrigues, Olga Wals L. Leahy, AntonioTavares C. Campello, Alberto de AraújoAlmeida, Cleopatra Dias, Elza Bracher.Joaquim Alves Montenegro, Altair Cunha,Maria Leonor Amaral Guedes de MelloVictor da Cunha Mora, Victor dos San-tos Varclla, José Carlos de Chermont,Carlos Rosai, Abaeté de Medeiros, Ceciliada Costa, Dionet Maciel. Domingos Hor-ta, Jtisé Pereiera Dias, Gastão de AlmeidaPocir/na, José Monteiro de Almeida, EdlaDuarte Numes, Athos Sant'Anna. CláudioMesquita de Azevedo, Gabriella T. Marti,Célia Leies, Eduardo Wargas, Júlio Lei-tão Moraes, Narciso Alvares Lopes. New-ton Fairbairn, Clovis Newton de Lemos,Lúcia de Oliveira Barbosa, Gildo MunizNetto, João Gonqalves da Rocha Castro,Fernandes Henriques Monteiro, Semira-inis Miranda, Moacyr Costa Ferreira,Margarida Chimeinti, Raymundo da Gloria'Caldeira, Noemi Nobre Mendes, Abey-lar D. Barreto, Carlos Walz Figueiredo,Saverio Sanubbi, Murillo Gouer Ribeiro,Janies Franco Masson, Lopoldo NelsonMylaert, Jair da Fonte, Yvette,, LeonorSantos de Gouvêa, Syivio Marcondes,Christovão Thomaz Seguiz,Ormand» Nel-li, Elir Moura Maia, José

"Marinho Pe-reira Poincar, Waldemar Aderm de Sá,Maebl Monteiro de Carvalho, Reinaldo deA. Tinoco, Aracy de Figueiredo, Ninettede Lima Rego, Maria Anna Naegele, An-fa Joaquina Silva, Hilda Gomes da Silva,Elias de Almeida, Lúcio de Campos, Ma-rio C. Fagundes, José Pedro Lopes deSouza, Dalva Cardoso Levy, Adelaide No-bre Mendes, Aida Poggi, S. Camerano,Giga Nast, João Queiroz de Freitas, Ira-cema Moreira, Sylvia Botelho,- Francisco"e Paula." Joaquim Gomes de Castro,

Raul Corrêa Neves, Lia Santos, Diaman-tina Ramos Teixeira, José Abramo, NadyrEmbacli, Else Ignez Erniel, René Mesqui-ta, Luiz Ortale, Naraby Gonçalves Maia,Emmanuel de Carvalho Salgado, Jayr deAlbuquerque, Maria de Lordes B. de Aze-vedo, Alpheu Del Corso, Aurora de Oli-veira, Joaquim Carlos Santinho, Lygia Pe-reira Mendes, Aida Martrins, José de Pai-va Linhares, Raphael de Souza, BenedictoVillaça, Elda Waelbert Barreto, José J.da Costa, Zilahy Gonçalves. João Ballalaide Carvalho, Porfirio dos Reis Leal, Os-waldo Adrian Soares Funes, Lama Ma-chado, Yeddina Juracy Chouin Pinheiro,Antonio Evaristo Crescione, Nair Amaralde Souza, Júlio Clément, Rebison EscobarVianna, Rosentina Lopes, Henrique Lo-pes, Jayme Janesi, Aida Lorerta Martins,Anna Lorena Martins, Orlando Gonçal-

la...r.T,v,|\iin'iulin>[''\ '

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LX^?D

A solução exacta do concurso n. 1.335

ves, Helena Ferreira, José Maria Botelho,Eduardo Corrêa da Silva Juuior, José Vi-conte de Faria Lima, Clotilde M. Serta-'nejo, Oscar dos Santos Pereira,"João Pin-to de Oliveira, Emilia Muniz Ferreira So-phia, Carlos Langton de Faria, Ferdinan-da Holtmamn, Léon . Monteiro WilwertU,Inah M. de Araújo, Ignez de Queiroz,Reynaldo P. Sobral, Maria Carolina deAlmeida, Haydia Paz de Miranda, Bene-dicto Lopes Bragança, Julia Paiva de Car-vaiho, Adhemar Foscolo, Carlos Gentil,Antonietta Medeiros Cruz, Luiz Mohr,Anna Rosalina Pereira, Maria J. da C.Silva, Leny de Ia Cerda, Jáyme Borges deAraújo, Zuil Gonçalves da Silva, J. Souza,Cândido de Faria Alvim, Agostinho Ma-lias, ítalo Vivani Mattoso, Olyntho Pe-rera de Almeida, Leonor Chagas, ErnaniCalinon -fie Albuquerque, Jayme LoboGueira. Oswaldo Poli, Marina Pinto, Ar-linda da Cunha Siqueira, Antonietta San-tos, Antônio Carlos Salles, Flavio Soares

da Costa, Branca Algidia da Matta, Os-

waldo Sereno. Clotilde Villar Pinto daLuz, José do Nascimeínto, Welf SantosDuque Estrada Bastos, Nelson Egydio Pi-nho, João Manoel de Oliveira Gomes Ju-nior, Irinéa Marcondes Vicente, Domin-gos da Conceição Silva, Zelia de SouzaBrito, João de P. Cavalcante Vieira, Zu-leika Barros Pinto de Almeda, Aida Da-glio, Washington Monteiro, José Cavai-cante Vieira, Adalto Silva, Hernani P.Vieira Lima, Francisco P. M. Tavares,Nami Bouassar, Pedro Peters, Qhristo-vão Lisboa de Carvalho, Lydia Mormano,Joaquim C. Difini, Delco Goulart, Djal-ma Vieira Macei, Edgard Pernambuco deAranha, Argemr dos Santos, José Lemos,Orlando Messina,, Maria da Costa li-menta, Glimedes Rego Barros,. MargaridaOff, Altamyrio Daniel Costa, Armando,Siggiano, Osmar Palhares de Pinho, An-tonio Dantas Leite, Benedicto Alves deAssis, ítala de Figueiredo, Rubens Gomesda Silva, Stella Barcellos, Helia Barreto,Carmen Alves Machado, Nathanuel Ca.'-neiro Filho, Alfredo Kraemer, Dulce Pei-xoto de Carvalho, Maria de Lourdes daSilva Andrade, José Romanine, And.-éBrito Soares, Dulce Baptista Ferreira,Christina Mesiano, Arquelão da SilveiraGomes, Ludovido Camargo, Isabel Bota-fogo, Abigail Ribeiro Barbosa. Ryx Ro-drigues, Eloy Itacolomy Mendes Lopes,Dario Machado, José de Oliveira Gree-nhalf, José Augusto Belisario, Manuel Pe-reira do Espirito Santo, Jean Martin, Dai-sy M. Tinoco, Sylvio Puget, Delza MariaMonteiro, Reinaldo Gloria, José Ferreira,Virgílio Gomes d'Assumpçâo, João Levo-rato, Oswaldo Gereira, M. Annunciação-Rosas, Edgard de Oliveira Santos, Flor-doaldo de Carvalho, Adriano de OliveiraVianna, Juracy Ramos Leite, FranciscoAlves Simões. Aida Levre, Aracy de AI-meida, Maria Luiza Dantas, Manuel LuizMoreira, Alberto Sentieri, Anna de Sou-Felippe Vieira Scuto, Helemir Gregorio,Orlando Brandão Fidalgo, Clovis Leitão,agnolia Borges, Emilio Augusto dos San-tos F., Rubem Pereira da Rocha, Januáriode Pardo Meo, Lais Sedda Prado de Fi-gueiredo, Waldy Pinho Alves do Valle,Gastão Bertran, Jalue S. Carvalho, NestorAlmeida, Omar Magro Filho, Maria daGloria Muniz, Elza Christo, Rodrigo dosSantos Capella. Antonio Nobrega, JoséAlfredo SottoJ Mayor, José Marques PiresVazi Filho, Olga Brandão Lobato Vaz,Julia Brandão Lobato Vaz, Lúcia Bran-dão Lobato Vaz, Mafio Fereira Cardo-so, Maria do Carmo Dias Leal, HomeroDias Leal, Marilia Dias Leal Rubem DiasLeal, Mario de Avellar Drummond, Ru-bem A. Lemos, Alexandre Lassance, Do-mingos Alves da Costa, Maria Rodriguesdos Santos, Fernando Brandão Lixa, LuizNunez, Maria de Lourdes Combat, Fer-nanda Oliveira, Fariolando da Silva Rosa,Manuel Maia de Araújo, Joveniano da Cu-nha, Paulo L. J. de Pinho, José Ramos,Athos Sant'Anna, Rodolpho Mascarenhas.

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.27 de JlovembroSuzana Dias Ferreira, Lakuré Netto, MariaMagdalena Vidigal Soares, Renato BelloMoreira, Octavio Cantanheela Almeida, Ja-nice Teixeira Costa, Emilia Jordão Dias,Oswaldo Bragança, Moacyr de Lima eSilva Costa, Eduardo Pederneiras, MariaDolores Alvarenga, João Queirtoz Severinoda Silva, José de Carvalho Fontes, NairMonte-Mor, Ulysses Newton Ferreira, Car-los da Silva V-, Roberto Lisboa, Elayla deOliveira Penna, A. Felizardo Jacobino, Ru-bens de Andrade Filho, Luiz Montavam,Emílio Dias Pavão Júnior, Manuel Rocco,Othelo Pitaguary Serra, Romeu Barcellosde Azevedo, Alfredo Previsau, Marina A.Miranda, José de Paula Bastos Júnior, An-tonio Sapia, Oscolleira Pereira Burlamaqui,F. A. Gonçalves, Thomaz R. de Cerquei-ra Lima, Albertina Figueiredo, Júlio Ser-ta Braga, Edval Cortes Araujo, Dami.oAntônio Dias, Sylvia Carpentieri, JuaracyCarneiro, Lúcia Perdigão Silveira, Carlosde Oliveira Wild Júnior, Plinio TeixeiraSantos, Camilla Bottacin, Zelindo Braga,Arlindo do Couto, Joaquim de AzevedoBarros, Antônio N. de Abreu, Cândido deOliveira. Pereira de Albuquerque, Dino-rah Itatiaya de Mattos, Celina Schueler,Alfredo Martella, Maria Magdalena C.R. de (íòmensoro, Manuel da Costa Gui-marães, Alguria Durão, Paulo Pitré, Ce-lina Pinto Guedes, Julieta Roe_a, Wal-demar Gonçalves, Guilherme Paulo Ta-vares Bastos, Hettenhansen, Antônio Ca-valcante, Carlos Guimarães, Cclmia Bor-g-es Fernandes, Alice Horta Barbosa,Noemi Nobre Mendes, Adylles GaudieLey, Renato Dias da Silva, Zilda Viotti,Benedicta Teixeira, Álvaro M. de Sei-xas Júnior, Cecilia de Assis NogueiraChagas, Anuindo Vieira Estrella, Alexan-dre Câmara Mendes de Vasconcellos, Nei-de Silva, Maria da Gloria Alves de Vilh_-na, Leandro Corrêa Dias, Sérgio Diogo Tei-xeira de Macedo, Rafaela Martin Rami-res, Annibal Vieira, Elia Rodrigues Pe-reira, Carlos de Campos, Edgard MucioGuimarães, José Amorim de Araujo, Pe-uoveva Nunes de Mello, Constantino Joséda Silva, Aurora Borges da Silva, EmmaBraga Silva, Elza Canaida Silva, Feman-

do Pereira da Silva, Desdemona Brandão,Osvvalter Carlos de Menezes, ArmandoLima, Murillo .Frota, Ecléa das NevesCoelho, Alberto De Grossi, Alfredo Co-polilo, Maria Odilia Nunes, Octavio Ri-beiro, Antônio Monteiro, Newton Chás-sin Drummond, Oswaldo Lopes de Mo-raes; Arnaldo Pozzeti. Humberto Mar-mo, Carlos de Sou_a Arêas, FredericoTorres Braga, Zaira Aguiar, Risoleta daSilva, Waldemar Cardoso de Avellar,Luiz Marques Leitão, Ondina Laine, HugoCarvalho, Maria de Lourdes Horta deMello, João de Carvalho, Carolina M. Si-mas, 'fhales de Moura Nobre, Flora Deo-linda Mendes de Hollanda, Oscar Pessoa,Mario Gauthier, * Maria Ruth de GouvêaNobre, Helena de A. Magalhães, MatioAntunes, Estherzinha Marques da Costa,Luiz Queiroz, Joanna Luiza Mexell, Ar-thur F. Senna, Rosalina da Silveira Ro-senbung, Nair Teixeira Vaz, João Manuelda Fonseca Netto, America de AzevedoLima, João Brisa Machado, attilia MarcoGatti, Ezeclião F. Carvelheira, OctavioXavier Ferreira, Pedro Tardelli, João Trin-dade Ulthrine, Aracy Marques da SilvaNunes, Edith Duque Estrada, Antônio daCunha Freire, Zelia de Oliveira, Fany Al-ves Maurício, Renato Bueno de Azevedo,Gtlda Esmeralda, Dolor Octavio Menezes,Antônio Torres Pires, Dinorah Corrêa,Arminio Martins Rodrigues Monteiro, Moysés Castello Branco Filho Mercedes Reis,Manso da Silva Coimbra, Helena Meiga-ço, Roberto Pereira do Nascimento, JoãoPereira de Lima, Josophina Polydoro, Mi-guel Penella, Maria de Lourdes Jardim daCunha, Maria Stella de Rezende, EdithEwerton de Almeida, Aida Ewerton deAlmeida,^Carmen Meira, Maria José Mo-reira, Waldemar Mendes Leal, John Ras-chie, Célia Vitis, Clelia de Almeida, Joa-quim Valladão, Altair Cabral, AmadorBaptista, Waldemar A. ello, Renato Mi-randa, Eduafdo de Castro, José SylvioCarvalho de Abreu, Maria Jo__ Lazary, Pli-nio da Silveira Pires, Gaspar Roussou'ie-res, Alfredinho Bessa, Malaqudas de Al-meida, Antonina de Mello Garcia, Zoé Qua-dros de Sá, Murillo Ferreira, Mario Gil,

Ilka Rosa Ribeiro, Chininha Cruz, RubensSabá, Maria de Lamas Pires, ArmandoLeite Guimarães, Armando Corrêa de Sal-les, Oswaldo Leite, Ida Sello, Davil GomesJardim Júnior, José Ricardo Pires, José daCruz Cordeiro Filho, Hélio Peixoto deCastro, Álvaro Bittencourt.., oacyr RamosBarbosa da Silva, Dàldir Cunha, Oswaldode Carvalho Ribeiro. Ary Ramos Barbosada Silva, Justa de Oliveira, Henrique Ber-nardo, Cid Carlos da Silva, Octavio deAraujo. Edgard Borges Andrade, Lauria-no Villar, Adelia de Freitas, LamartineVianna, Angelina Serrano, Joaquim Affon-so Alves, Paulo Vianna Barbosa, RadyrDamasceno Neves Gonzaga, Cidemaro Pre-za, Euzilio Silveira, Álvaro de Mello Sil-veira, Oswaldo Dal Porto, Sylvio de Oli-veira, Maria Lúcia Palhares, Henrique Ber-nardo, Maria de Lourdes Corrêa, Lazínhode Oliveira, Eliza Fernandez, Hermenegil-do dos Santos, Lauro de Moura Valladão,Luleyde Ramalho Feitoza, Octavio LageMachado Costa, John Teixeira Mac Ni-verros, Laurentino de Castro Netto.SereiaFerréra Lemos^íaría de Lourdes Avelino,'

Dulce de Oliveira, Oswaldo Paulino da Sil-va, Joaquim Exel, Alcides J. Porto, Alcin-do Arruda Miranda, Synesio Campos, Jay-me Ramos de Fonseca Loura, Jayme Ra-mos da Fonseca Lessa, Cynira PereiraLima, Odette Rangel, Ary Fagundes, JoãoFellipe Sampaio de Lacerda, Stella Fer-nandes de Azevedo, Waldemar de Lima eSilva, Heitor C. Lamoth, Sabino de Almci-da, Helena Mesquita de Azevedo, FlorianoJosé Ferreira e Silva, Maria Numes, Ma-ria da Gloria Vieira Ferreira, Maria Ame-lia Figueiredo, Ubiratan de Barroso, Wal-demar Martins Borges, Nadir de Paiva,Helena Abranches Viotti, Balduino Derwilde Miranda, Lcvi Fausto Barreto, Mariade Lourdes Veiga, Levi Fausto de Souza,Lys Leite Machado, Lourival Câmara, Ma-ria Drummond, Dazinda MalBár Alba, Vi-centina Moura Vilhena, Juvenal Nascimen-to, Aslolphinho Teixeira/e Célia Salles.

FOI ESTE O RESULTADO DOSORTEIO:

i" premio — Um volume de encaderna-

• -53- -»-"

Os _ii__is>-o.s do lápis

Uni : — No meu modo de ver o ha- O tio Barnabé, aguardai.- ¦ O " Cartolinha" entlui- A " Lili" pensai.-bito é que faz o monge... do, todo solcmne, a sabida siasmado com o "taleti- do no " Chiquinho".—O outro: — ??? você teve a " hes- do Almanach d'0 Tico-Ti- to" do "Benjamin".

panhola"? co para 1919. (Desenho de To-(Desenho de Cadorna) fcim)

(Desenho de R. Salgueiro) (Desenho de Fernandes) ^

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O 1ICQ-1IC0Álbum da infância

§fEk^Eâp^^___* __________-**_*. *?* ¦_

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_______________BpC^

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Milton Pinto da Silva, amiguinho incon-dieional do "Chiquinho", residente nes-ta capital.

ção luxuosa do livro " Historias de Fa-das", á menina

Aibertina Figueiredode o. annos de edade e residente á Tra-vessa Figueiredo 11. 23, em S. Gonçalode Nictheroy, Estado do Rio de Janeiro.

2° prêmio — Um lindo livro, de ricaencadernação, "Alma infantil", ao me-nino

Thomaz R. de Cerqueira Limade 8 annos de edade e morador á rua Ber-nardirto de Campos n. 82 na cidade deCampinas, Estado de S. Paulo.

Resultado do Concurso N. 1344

i*

RESÍOSTAS CKRTAS

Cama - Gama,2* — Buraco.3a — Queijo - Beijo. '

4" — África - Rica.5* — Aracaju - Caju.

Publicamos a seguir a lista de nomesdos solucionistas deste concurso:

Gloria F. da Rocha, Fariolando da Sil-va Rosa, José Castro de Lima, MariaAraújo das Neves, Iraydes RodriguesAyrão, Isolina Rodrigues Ayrão, Car-

los Augusto Alves de Oliveira, Dulce 'leCarvalho, Jandyra Arruda Castanho, Nel-sou Machado, Arlinda da Cunha Siquei-Carvalho, Sylvio Hoffmanin, Licinio Pe-reira da Trindade, Gásipar Roussoulieres,Yvette Rubim D.as Vieira, José Paulinoda Silva Júnior, Waldyr Pinho Alves doValle, Helena Ferreira, Léa Costa Ro-drigues, Judith Santos, Guilherme Pirese Albuquerque, Orlando Brandão Fidal-go, Hugo Coraal, Helena Ribeiro de Me-dei ros, Luzia Rabello, Adalto Silva,Emylce Baptista, Raul Mendes Barbosa,Paulo Valle Vieira, Laudemiro MachadoGuimarães, Orlandina Carvalho, ManoelRodrigues, Elza Braga, Ary Ramos Bar-

bosa da Silva, Moacyr Ramos Barbosada Silva, Ulysses Newton Ferreira. Ra-dyr Damascena Neves Gonzaga, CelsoGuimarães, Ormenzinda B. Figueira,Abigail Paz, Carlos Pacheco Savaget,Franeoaranjo Quito, Waldemar E. San-tos, Claudini Florencio, Antônio LuizCaetano da Silva, Waldemar Gonçalves,Adolpho Justo Bezerra de Menezes, Car-los Novaes da Cunha, Guttemberg Fer-nar.ides Ribeiro, Irinéa onçalves Vicente,Gatharina Estclla Medeiros, Attila Go-mes Ribeiro, Nelson Lelon, Leon Lebon,Dulce NeNlson Diogo, Conceição VeraCabral, Maria do Carmo Ferreira dosSantos, Ruth C. Viarana, Cassilda ManaAzevedo Dias, Eduardo Areco, OswaldoMaia Cossenza, Paulo L. Feio, Ecléa dasNeves Coelho, Dalce de Aguirre U. Bar-bosa, Djalma Bolivar, Nava, Peixoto deCarvalho, Leandro Cordan," Stella ¦ Fer-nandes de Azevedo, Ferdinanda Nolt-mann>, Pedr.o Sanches Louzada, José deSouza e Silva, Cordelia Alves. Luiz Zud-dir, Albajeva Monteiro de Arroxellas,Placidina Rosa, Maria Cecilia Berger,Ninette de Lima Rego, Maria JulietaBarboisa, Bert.ba Vítis, Eduardo War-

gas, Renato Dias da Silva, Celso A. Cin-tra, Elisa Boiiitha Rodrigues, Hernani P.Vieira Lima, José Oswaldo Gurgel deMendonça, Mario Lamenza, Danilo Tor-res Cunha, Raul H. Vieira, Sylvio de Al-meida, Carlos da Fonseca, Christina Me-siano, José Carlos de Chermont, JoaquimCarlos Soutinho, Olgo Silva, Maria deLourdes Veiga, Pa|ulo Ferraz, Americade Azevedo Lima, Stella Barcellos, Ar-mando Bastos Carvalhaes, AntaiiieUa <!aConceição Villas, Laura Lima e Silva,Edna Guimarães Lopes, João dos SantosCapella, Edgard Grubcr, Maria Antoni-etta Penafiel, Purús Apurinã, GerardoSilva, José Amorim Ramos, Stella Schai-rter Gonçalves, Mauro da S-lva Coim-bra, Mario da Cruz Macedo, João Mattosda Graça, Maria Clement, Vasco Esco-bar de Azambuja, Vicente Christiano,Cecilia Almeida Magalhães Athos SamaAnna, Paulo Cunha. Miguel Bithmeys,Aida Eweston de Almeida, Edith Ewes-ton de Almeida, Carlos Pir»s, Nayr Por-tugal, Paí.ilo Drummond Mangel. Anto-nio Miguel, Odette Amaral, FranciscoDias Leal, Rosina Nicolosi, Hercilia H.Curto, Edgard Motta, Maria do CarmoMonteiro, Helena Paiva, Helena Mesqui-Alves, Elza O. Barbosa, Carlos Regota de Azevedo, Jussa de Oliveira, Mauri-ee Levy, Sylvia Magalhães, Edgard San-tos Marques, Antônio de Carvalho, Hü-da Rego, Antônio de Oliveira, HeitorDavid Bherirrg- Pereira Braga, Alice Pei-xoto, Maria de Lourdes Ruy Barbosa,Juracy Vargas, Benjamin Filgueiras, Cy-ro Filgueiras, Sebastião Dangrell de Li-ma, Guilherme F. Presses, Antônio Cam-pos Valladares, Maria Helena de Oliveira,Clt.ilde Cavalcanti, Cyro Portas. Angus-to Faria, Maria Baptista de Carvalho,quim Affonso, Victoria Abad, Judith Va-lença, Maria Lucinda F. Fernandes Lima,Henninia Lima, Maria Julia, Pedro LuizA. Teixeira, José de Souza, Annita Oif,Margarida Off, Augusto Fonseca, JoséScheinhman, Francisca Marcondes Por-tugal, Elza Figueiredo, Luz Pereira,

Feito o sorteio foi premiada a meninai0 «

Francisca Marcondes Portugalde io annos de edade e residente á rua daEstrella n. 14, Rio Comprido, nesta ca-pitai, que pôde vir á nossa redacção re-

ceber um rico exemplar do livro "Histo-rias de Fadas"*

CONCURSO N. 1.352PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL,

E ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas: »1' — Qual o numero que mui-

tiplicado por*si mesmo dá me-nos que sommado.

syllaba.Gaspar Roussoulieres.

2' — Qual o nome de rio daEuropa que, trocada a inicial,tem do ?

syllabas.Maria Rziba.

3- — Sou bebida, mas se aultima letra me trocarem fica»rei um movei.

2 syllabas.Abigail Barbosa.

4* — Qual o nome de mulherque é formado por uma con-tracção e um verbo?

2 syllabas.Judith Soares Carneiro.

5* — Qual a parte do corpohumano que se lhe trocarmosa inicial fica uni alimento ?

1 syllaba.Waldemar de Albuquerque.

Eis formado o novo concur-so de perguntas, laceis de serrespondidas, As soluções de-vem ser enviadas a esta reda-cção em papel separado de ou-tro qualquer concurso, acom-panhadas da declaração de eda-de e residência, as.ignatura dopróprio punho do concurrentee do vale, que vae publicadoabaixo e que tem o numero1352.

Para este concurso, cujo en-cerramento será no dia 10 dedezembro, distribuiremos, emsorteio, como prêmio, um exem-plar do livro: MEU LIVRO DEMÁGICAS.

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27 de JlovcmbroCONCURSO N. 1.353

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

«**>-r -.- '—i~T *

I HHcIIhHHaÍIi |HH|gI|0HH|n||nHHi|UBHclIhBHÕIPQ 11 lUQl J DU 11 DDULDJi 11 |DL|_]1 pD 1-r\

Um concurso interessantissi-mo apresentamos hoje aosnossos queridos leitores. Nãoé dilficil de ser resolvido, emesmo que o fosse a intelli-gencia e pertinácia de nossosamiguinhos em breve o solu-cionariam.

Trata-se do seguinte: doisconhecidos nossos, e muitomais ainda dos leitores d'«0Tico-Tico», passavam pela casado tio Anacleto e tiveram alembrança de pintar em cadajanella uma lettra. Feito isso, éclaro,os traquinas lugiram maso tio Anacleto. de pesquisa empesquisa, fechando uns balen-tes das janellas e abrindo ou-tros, conseguiu descobrir onome dos

"dois endiabrados

brincalhões. Os nossos leitoresnada mais têm a fazer para

achar a solução do presenteconcurso do que dizerem quae«*são esses nomes.

Uma vez encontrada a solu-cão, enviem-na a esta redacçaoassignada pelo próprio punho,acompanhada da declaração deedade e residência e ainda dovale respectivo,publicado abai-xo sob o n. 1.333.

Para este concurso, que seráencerrado no dia 20 de Janeirode 1919 próximo futuro, distri-buiremos os seguintes prêmios:

1* prêmio: Um luxuoso e ri-co volume da primorosa obrapara a inlancia «Meu livro demágicas».

2-—Um rico exemplar do li-vro da festejada escriptora An-na da Costa Osório «Contostradicionaes portuguezes».

ry§mmW.& PARA

O C.O/NÇLH?5CD1.353

AVISODevido a grande accumula-

ção de correspondência diária,pedimos aos nossos queridosleitores que ponham nas car-tas de concurso a palavra C0*H-CURSO. Só assim poderão sertomadas em consideração.

'mriCRP I .»53

TIOGM0LPODEROSO DEPURATIVO DO SANGUE

F de um effeito admirável para depurar o sangueINFALLIVEL NA CURA DA SYPHILIS

Dá energia, Abre o Appetite, Engorda eFORTALECE O ORGANISMO

CITKA. — jRlieiituati&iTao A.t-tienlaa-, M*us*eular o Cea-etoa-ul, A-a-tliritis-imo, TVfq-lesliar-i tia. Pelle, L>»rtliro*-i, Erupções, Kezeiiuis, EUnpiiig-c-as, X^ca-iilas, ritruii-culos e Toda Molestiu «le Ma-aifewtaesio Sj-pliilítlea.

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O TICO-TICO

fôKforf%w_onfâíeJudu

Gogotc Carvalho (?)— Não cheguei a per-ceber o que queria.Fala em " martyrio da

Enfermeira", em "Vovô", e diz depois,textualmente : " Junto a esta vai umaResidência commemorativa para a En-fermeira e o seu retrato".

Francamente, deve dar-se a entenderpor fôrma que se entenda...

Daisy Coimbra (Mococa) — i* — Bel-Ia, amante da aiatureza, simples, meiga eagradável na convivência. Será excelleu-te esposa, embora pouco cuidadosa daordem í arranjo doméstico. 2a — O tra-ço característico é a pureza d'ahna,- em-bora perturbada por muito amor ao di-cheiro. 3* — O Segredo da Floresta.4* — O Antipyo. 5* — Terá máu gênio efolgará sempre dc fazer prevalecer a suaopinião embora seja errada. Viverá des-gostosa e custará a encontrar marido, oque não é para admirar, em attenção ásua índole. Mas viverá além dos 70 an-nos.

Modesto Abreu (Rio) — Defronto,não ha duvida, tini temperamento cheode ternura, paixão e enthusiasmo, commoderados instinetos sensuaes, e grandebondade de coração. Isso, porém, o nãoexime de ser também uma natureza au-toritaris, de grandç teimosia nos dese-jos, -embora nem sempre justos, antesobedecendo a caprichos. Mas uma veznesse caminho, é incapaz de recuar, mes-mo porque, servido por intelligencia lu-cida, possue bastante manha para dissi-mular o que houver dc estranho em seusdesejos.

Quanto aos horóscopos, devo dizer cprevenir que não posso dar senão doisde cada vez, quando não houver estudographologico.

E' preciso repartir por todos o pou:oespaço.

Deolinda Martins — Pouco se offerecedizer deante de "imã prova tão exigua.,liiii todo caso.: instinetos sensuaes mo-derados, mas permanentes; coração alar-mado que reprime os sou. impulsos comreceio de ser enganado. Vaidade, egois-mo e amor próprio cm escala regular.

Balstanle finura para evitfar excessosque dèm na vista. Horóscopo — Timida,casta, feiçõt^ regulares, rosto oval. Boamãi de familia. Casará cedo.

A pedra é o "Jaspe", no dedo minimo.Luciiida Ribeiro — Pouca differença

do estudo graphologico acima. Maisfranqueza 'no modo de ser, mais amigada ordem e do dinheiro e um pouco maismodesta.

HoRoscoro — Amável, alegre, dotadade maneiras encantadoras, será geralmen-te feliz. Terá sempre muitos adoradores.Entre os 17 e os 23 annos estará ca-sada.

Pedra talisman — o Diamante, comoannel, no quarto dedo da mão esquerda.No aro, que deve ser de cobre deverágravar o hieroglypho da constelação doplaneta Venuis.

Zoê Guilon (Victoria) — Desde que aterra é forte e sufficientemente calcarea,é Lndifferentc o terreno montanhoso ouplano.

Quanto aos morangos, deve-se prefe-fir logar sombrio e terreno bem adubado.

Eis agora o que diz o horóscopo de'27 de Abril : A mulher quando solteira,terá gênio independente e será um tantovolúvel; mas casando-se, tornar-se-ha, es-posa fiel, cuidadosa e dedicada, com-quanto por vezes , impertinente. Predomi-narão, então, para o bem, os caracteristi-cos de energia e da decisão. Tratará bemdos seus negócios c procurará fazer afortuna de sua casa.

Arquelão Gomes (Bttrnier) — Ha con-tradições. Parece-me, porém, que quem

a tiver muito forte, só a terá uma vez...se tiver cautelas para o futuro.

Outro ponto : Surdcz provocada porconstipação ? Si é só isso, um bom e fortesitdorifero em infusão de folhas dc jabo-ramdy, deve produzir grande resultado.-

A. V. P. Z. (Botafogo) — Relativa-mente ao seu caracter posso dizer-lhe queo tem sufficientemente malleavel para ad-quirir fortuna (outro item da sua con-suha).

De facto, padece de alternativas de ter-mira e indifferença, de enthusiasmo efrieza. Parece generosa, mas, o traço daavareza intercalla-s. u uuda passo na-quella indecisão.

O mais que pede é impossível satisfazer.Não deu nome, nem edade, nem data denascimento.

Exigente e incomprehensivcl creatura.Alexandrino Macedo (Bello Horizonte)

—Não ha íTtais o Almanach desse anno.Mary Lucy (?) — Io — Gymnasitica

sueca. 2* — Água da Belleza. 3"—Car-nes magras, legumes, nada de farinaceos,de cervejas ou vinhos generosos. Exerci-cios todas as manhãs em passo accelera-do.

C. V. (Rio) — Não tenho espaço paradar cinco horóscopos de uma só vez. Pe-ço-!he, portanto, dizer qual o que prefereem primeiro logar.

Napolitana (Rio) — Agora, sim, possodizer que se trata dc um caracter fran-co, simples e sincero, embora dominadode muito orgulho. Temperamento arden-te e cheio de ternura, fascina tambémpelo idealismo são e moderado que faza felicidade da vida, tanto ma:s quantonão é isento de reflexão, pois o traçointuitivo impera conjuntamente com odeduetivo, num perfeito equilíbrio.

HoRoscoro — A mulher será enérgica edecidida e talvez por isso muito deseja-da. Boa dona de casa, encherá de encati-

tos o lar doméstico. Tudo isto, bem en-teindido, na maioridade, pois, emquantomenor será um tanto estouvada e darágrandes cuidados. "

Prancelino Ribas Pilho (Mogy dasCruzes) — Tenho certeza «le já haverrespcurJdido ás trez perguntas" — sobreVohaire, sobre Nero e a respeito dos con-cursos. Procure bem. Caso não encou-tre, avise-me, que o satisfarei immedia-tamente.

Marina da Trança Miranda — (?) Sin-t: não ter visto na carta a indicação dalecalidade — o que para mim é uma grau-de falta. O seu retrato é rápido: instiu-ctos sensuaes quasi nullos, coração frio,cirebro sonhador!

Os dois primeiros traços apoiam-senaturalmente numa natureza orgulhosa,num individualismo egoista- O traço doSCfcJlO, porém, de tão forte qtfc é„ absorvetudo e mostra uma alma capaz de resga-tar todas as falhas da materií c do espi-rito com fugazes surtos de grande bonda-dc. Ha, pois, evidente contradição, e is-so me leva a crer qiie a amiguinha é umatorturada pela lueta constante da almacontra a algidez material c espiritual.

BmiiiOf Gucycs (Rio) — Não me recor-do de semelhante proposta. Respondo, to-davia, que toda collàboração é bem rece-bida desde que seja bem feita. Não temque pedir desculpa. Eu é que fico esperan-tio a sua estréa cm assumptos religiosos.

G. P. Jordão Júnior (S. Paulo) — 1°Se fôr premiado, deve apresentar-se aonosso agente d'ahi, que, assim avisado, lheentregará o premio. 2" — E' preciso sabera origem dessa moléstia, pois disso de-pende o acerto do remédio. Para alliviaros accessos, ha os cigarros indianos destramonium. Os melhores são os de fa-brico írancez. Também é de grande pro-veito a residência á beira-mar.

Hstrclla D'Alra (Diamantina) — Con-forme o motivo da Saudade; mas. em ge-rai, só se ctlra com a presença do attsen-te... Havendo cyprestes de permeio, só otempo será remédio. Em ambos os casos,coração á larga: a própria saudade é um"delicioso pungir"... Quanto aos amigosChiquinho, Jagunço e Benjamin, estãobons e já iria actividade, como terá visto.

O terceiro caso é complicado % não po-de ser resolvido, sem me mandar o retra-to. Eu é que tenho de ajuizar se é bonitaou feia.

E obrigado pelo... aperto de mão...Gcny Mariui (?) — E' possível que se

tivesse extraviack). _Ma -escripta revela-me um ser contradictorio com pouca pon-deração de espirito.

Este ultimo defeito pode ser devido ápouca edade... a qual também pode jus-ti ficar o sentimento dc avareza que lhenoto, bem como alternativas de humilda-de com desmedido orgulho ou amor pro-prio. Fimnra. diplomacia, manha — eis allioutros indícios fortes da sua calligraphia,onde, aliás, viceja um ramo de forte idea-lismo.

Diz o horóscopo: Emquanto solteira, ti-mida e leviana; depois de casada, intri-gante ciumenta, desembaraçada. E' amigadle viajar e de se metter em discussões:Ciosa de honrarias para si c seu marido.

Terá longa existência. Detalhe pitto-resco: bem feita de Corpo, bonito cabello.Inclinada a bailes, theatros e poesias. Gos-tara de cores garridas. Terá muitos na-morados.

Lourdes Araripe — Natureza forte, in-capaz de recttsar para chegar a seu fim.Como é uma idealista causará grandessurprezas com essa força. Saberá, porém,defender-se com fino tacto diplomático.Uma força respeitável. Entretanto, comotambém possue fortes instinetos sensuaesintermittett-tes... eis o ponto íraico detal fortaleza.

DR. SABE TUDO

O trabalhoO trabalho é o melhor modo pelo qual o

homem pôde viver. O homem que trabaliué feliz e bem tratado pelas outras pessoasque também trabalham ; e já o homem pre-guiçoso é exclusivamente infeliz. O traba-lho'traz a felicidade e o dinheiro. Assimlambem como o homem pobre precisa tra-balhar, o rico também precisa, porque semtrabalhar a sua fortuna no fim de poucotempo acaba. Os antigos faziam estatuascaríssimas da fortuna, ás vezes de bronze,e outras vezes de ouro. A ociosidade émãe dos peiores vicios como; o jogo, aembriaguez etc,

Oskas Anto.vio da Costa Filho

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27 de JlovemhroO ALTRUÍSMO

Em uma rua estreita, do bairromais pobre de Londres, algumascreanças brincavam, correndo e gri-tando, alegres.

Eram pobres, não vestiam senãotrapos, e, entre ellas,,nenhuma esta*-va calcada.

Mas' estes meninos estavam ale-gres, correndo e brincando descal-ços, porque nunca conheceram coü-sa melhor.

Uma velha, arqueada, que tambémnão trazia senão farrapos, atravessa-va a rua.

Parou um instante, apanhou algu-ma cousa do chão, pôl-a num saccoque levava, e passou adiante.

Um policia olhava, e, suspeitandoque a pobre mulher houvesse acha-do uma carteira, ou uma bolsa, in-terrogou-a:O que é que leva ahi nesse sac-co?

A velha hesitou um instante, emostrou no interior do sacco algunsfragmentos de vidro, uma garrafaquebrada.Para que lhe serve isto ?

A mulher respondeu:Tirei o vidro para que as crean-

cas não se machucassem*Esta velha apezar de pobre e des-

graçada pensava nos outros —eraaltruísta.

Nelson Costa.

CORREIO DOS PHILATELISTASAmoldo Nogueira da Fonseca — Rua

Pereira Nunes n. 81, Aldeia Campista,Caipital Federal — Troca sellos do Sene-gal e de Gilbraltar por sellos do Egyptoe do Transvaal.

João Steenhagcm — Rua MagalhãesCouto n. 13, Meyer, Capital Federal —Troca sellos da Inglaterra por sellos daGuatemala, Bolívia, Colômbia, Veneztue-Ia, Turquia, China, Pérsia e Creta.

A ambição só prejudicaNuma villa deserta vivia um casal

com- dois filhos: Álvaro e Ary.Todos eram estimados é bondo-

sos, mas Ary, o mais novo, era mui-to ambicioso e por mais que seu pailhe desse alguns castigos, não secorrigia.

Numa manhã ardente e clara deestio, entrou o pai na casinha ho-nesta e pobre trazendo quatro em-brulhos que cautelosamente collo-cou sobre uma mezinha.

Como os meninos estivessem brin-cando, o pai os chamou e disse:

— Podem escolher qualquer umdestes embrulhos: Ary ligeiramenteolha para o maior e o apanha; Alva-ro que não foi tão apressado apanhouo menor de todos.

Ary, ao desembrulhar o seu em-brulho, rerara que só eram folhassêccas e começa a chorar, emquantoÁlvaro sorrindo encontra um cavai-Io bonito e uma bella bola, para ellebrincar.

Ary, ainda chorava, quando o pailhe disse:

Vês meu filho, isto é o castigo datua ambição; quizeste apanhar omaior embrulho, mas ficaste logra-do, porque-não terás brinquedo ne-nhum.

. E o pequeno chorando novamen-te, prometteu não mais ser ambi-cioso.

Regina dos Prazeres Netto.

GARI D A DF

Era uma bella manhã de primavera, emque o sol, ilhrminava a terra com os seusraios de ouro. Um cão faminto, que va-gava por uma floresta, ha muitos dias semse alimentar, já cansado, deitou-se a som-bra de frondosa mangueira. Nesta ocea-sião passava uma menina, que ia para aescola levando numa cestinha a merenda,livros e etc.

Vendo o pobre animal naquelle estado,abriu a cestinha, tirou a merenda, queera pão e salame e deu-a ao cão. Na horado recreio, apezar de não merendar, ficousatisfeita pela bella acção q<ie praticara.

Ao voltar a casa relatou o que tinha pra-ticado aos seus pais, que, beijamlo-a, dL-seram: pratiçaste a caridade, minha fi-Ihinha, e Deus te recompensará.

RADYR D. NEVES GONZAGA

A CABRA CEGAQuatro malandros, tendo comido

regaladamente em um hotel, chama-ram o creado e combinaram o preçodorepasto. 4

O primeiro fingiu metter a mão naalgibeira, mas o segundo o reteve edisse — que elle era quem pagava adespeza; o terceiro teima com o mes-mo ardor e emfim o quarto que não sequer deixar vencer pela generosi-dade disse :

Vou propor um accôrdo, bota-se uma venda sobre os olhosdo garçon e dejure nós o que elleagarrar, se encarregará da despeza.

Applaude-se e executa-se o con-selho.mas emquanto o caixeiro apal-pava pela sala, elles desfilaram to-dos, uns atraz aos outros.

O patrão entrava nessa oceasião eo nosso «cabra-céga» prende-o porum braço e diz :

Ah! desta feita, sereis vós quepagareis a despeza. E não se enga-nára 1

Diamantina Ramos Teixeira.

Como se «apanha 111*1 ooollio

Si no campo, quizeres, amigo leitor, comer um coelho, poderás caçal-o fácil-mefate do segijinte modo. Com duas campanulas, uma cenoura e ten pato, prepa-raras a armadilha. O coelho vem comer a cenoura...

O seu peso faz descer uma campanula, que o retém prisioneiro, emquanto a outra,levantando-se, dá liberdade ao pato, o qual começa a devorar os grãos de milho quepreviamente tiveres semeado até á tua casa.

-*V v,lm -

: ;,v-:''" •----

Íllliílíiilllirmnll

T^ltJi?*

.-. - ".^v1;iifc.rieSw

Aln, a ave entra, alegremente, agitando c guizo que lhe foi fixado ao pescoço. Acozinheira é, assim, avisada de que ha cocil.o para o almoço. Conheces alguma cousamais íacil e mais simples ?

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O MELÃO DO TIO BITUCA O TICO-TICO

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O tio Bituca nunca assistira a um «match» de football e naquelle dia, quando voltava das compras, paroucteanfe de um campo e seguia com interesse as peripécias do jogo.

Empolgado pelo desenrolar da pugna, o tio Bituca mais e mais se approximava dos jogadores. De repente,o tio Bituca se viu cercado pelos mesmos e o cestinho<iue trazia foi pelos ares.

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E um dos rapazes, julgando ver a bola, ishootou» e fez em mil pedaços o melão que o tio Bituca compraraorí ríA /*flotinhA "e trouxera no cestinho

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Foi um horror, meus amiguinhos, o que aconteceu cá em casa. Quando me-Ihor nos corria a festa, em que iamos gosar as traquinadas do Chiquinho, do seumoleque e do Jagunço, eis que a "infhtenza" começa a tomar conta de todos...Em pouco tempo estava a casa sem gente 1

AHonS enfants de Ia Patrie,Le jou. de gloi. _ estârrivé!

Ora, Chiquinho, Benjamin e Jagunço dispararam... E' que elles também jáestavam com "ella" ! E na nua, sem viva alma. Chiquinho e Jagunço raspa-ram um susto tremendo... antes que conseguissem chegar a casa. D'ahi para cánossos amiguinhos já sabem o que houve.

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1.Depois dos competentes dias de cama, remédios e cuidados, a alegria despon

tou novamente... A " hespanihola" tinha-se ido e a sua triste lembrança apagouse rapidamente com as noticias da terminação da guerra. Entre os nossos queridos traquitias a Paz..

...foi um successo colossal! Agora sim! Papai não dirá mais que não tra*o que Chiquinho pede, porque está caro... ou que não ha, por causa da Guerra.Agora sim! Viva a Paz! — gritaram elles — depois de terem leito Mamai gastaralguns "cobres" em bandeiras daa* nações Alliadas.