j. catalão (1), m. vasconcelos (2), h. kol (2), m. j. sevilla (3) (1) faculdade de ciências da...
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J. Catalão(1), M. Vasconcelos(2), H. Kol(2), M. J. Sevilla(3)
(1) Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa(2) Instituto Geográfico Português
(3) Faculdad de Matemáticas, Universidade Complutense de
Madrid
Geóide em Portugal novos resultados
ObjectivoObjectivo
Determinação do Geóide em Portugal continental
Satisfação dos requisitos dos utilizadores do sistema global de posicionamento no posicionamento altimétrico que permita a conversão de altitudes elipsóidicas para altitudes ortométricas com a precisão centimétrica (melhor que 10 cm).
Estudos PréviosEstudos Prévios A primeira determinação do geóide gravimétrico foi realizada em 1991 numa pequena zona no centro de Espanha usando o método da colocação (Sevilla et al., 1991a)
A primeira determinação do geóide gravimétrico em Portugal foi efectuada em 1992 também usando o método da colocação (Sevilla and Rodríguez-Velasco, 1993).
Em 1993 o geóide na região central de Espanha foi recalculado entrando em conta com os efeitos de terreno (Gil et al., 1993).
Em 1994, Sevilla (1994) efectuou a primeira determinação do geóide em toda a península Ibérica.
Dados disponíveisDados disponíveis
Dados gravimétricos Portugal continental
Espanha continental
Região oceânica
Modelo do geopotencial EGM96
Modelo altimétrico do terreno MDT do IPCC (Portugal)
MDT do IGN (Espanha)
Batimetria de Smith and Sandwell - 9 - 8 - 7 - 6 - 5
36
37
38
39
40
41
42
43
Distribuição Distribuição espacial dos espacial dos dados dados gravimétricos gravimétricos em Portugal em Portugal continentalcontinental
1983 a 1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1999
Ano de observação:
Número de observações : 6487
Gravidade de referência: IGSN71
Sistema de referência: GRS80
Isolinhas do valor da gravidade observado
(mGal)
Divisão em blocos do território continentalLimites:
Latitude 36° : 43°
Longitude -9.6° : -6.2°
Espaçamento:
latitude : 0.0018°
longitude: 0.0024°
Construção do MDT
Unidade: metro
bloco e.m.q. máx | n |01 7.716 20.47402 7.369 29.32303 23.198 372.44304 13.963 98.61805 30.409 316.66406 12.293 101.27907 14.851 133.34708 9.874 84.97609 7.360 43.55010 31.574 344.53111 14.846 146.17712 10.670 60.99413 10.806 95.03714 24.308 366.37315 12.484 74.73016 10.247 57.85017 9.191 46.13218 7.815 32.51319 8.399 61.57720 6.547 33.057
Unidade: metro
bloco e.m.q. máx | n |
01 7.7159 20.474
02 7.3691 29.323
03 7.4857 49.170
04 9.8247 44.772
05 11.6472 46.286
06 8.5308 36.501
07 8.5702 31.174
08 8.4030 42.520
09 7.3603 43.550
10 11.2866 49.648
11 6.0580 39.847
12 11.5486 45.942
13 6.7034 35.415
14 7.4959 32.240
15 9.8460 43.983
16 9.4850 48.301
17 9.1911 46.132
18 7.8151 32.513
19 6.6863 36.605
20 6.5466 33.057
Validação do DTM
Primeira iteração Após a
eliminação e/ou
correcção dos erros grosseiros
Modelo Digital de Portugal
continentalLimites:
Latitude 36° : 43°
Longitude -9.6° : -6.2°
Espaçamento:
latitude : 0.0018°
longitude: 0.0024°
Pormenor do DTM na região norte
DTM de Portugal
+
DTM de Espanha
+
batimetria
MetodologiaMetodologia
g g g gr obs Geop DTM
N C C D gcol N g g g r
1
DTMGeopStokes/col NNNN
Remoção dos efeitos modeláveis
Colocação
Reposição dos efeitos modeláveis
d)(S),(g4
RNStokes
Integral de Stokes
Integral de Stokes Transformada rápida de Fourier
d)(S),(g4
RNStokes
)y,x(l*)y,x(g2
1)y,x(N PPNPPPP
))y,x(l(F))y,x(g(FF2
1)y,x(N PPNPP
1
PP
AnomaliaAnomalias ar livres ar livre
Ar livre(mGal)
Mínimo -31.41
Máximo 160.64
Média 44.51
Desv Pad
24.67
AnomaliAnomalias ar as ar livrelivre
Ar livre(mGal)
Mínimo -133.65
Máximo 160.71
Média 30.36
Desv Pad
35.12
Características locais do Características locais do campo gravíticocampo gravítico
PortugalPortugal IbériaIbéria
Ar livre
Red. Res. Ar livre
Red. Res.
Mínimo -31.4 -69.7 -38.1 -133.6 -114.4 -138.9
Máximo 160.6 102.8 76.7 160.7 106.3 111.8
Média 44.51 0.07 0.49 30.36 -2.128 -2.76
Desv. Pad.
24.67 19.33 12.7 35.12 19.64 17.44
(mGal)
Função CovariânciaFunção Covariância
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0-500
0
500
1000
1500 Anomalias ar livre Anomalias reduzidas ao modelo EGM96 Anomalias residuais
Cov
ariâ
ncia
(mG
al**
2)
Distância esférica (graus)
Estimação da ondulação do geóide• Colocação rápida (70551 dados)
• Parâmetros da função covariância
• Transformada Rápida de Fourier (70551 dados)
•Espaçamento 0.05° (4200 m) em longitude e 0.04° (4400 m) em latitude
Correcção ao quasi-geóide
H
gN B
(cm)
O geóide O geóide em em Portugal Portugal continentalcontinental
-32 -30 -28 -26 -24 -22 -20 -18 -16 -14 -12 -10
37
39
41
43
42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62
O geóide na região O geóide na região Açores - Açores - Margem Continental Margem Continental IbéricaIbérica
Catalão (1999)
O geóide na Península O geóide na Península IbéricaIbérica
Sevilla (1995)
-10 -9 -8 -7 -636
37
38
39
40
41
42
43
4 1
4 2
4 3
4 4
4 5
4 6
4 7
4 8
4 9
5 0
5 1
5 2
5 3
5 4
5 5
5 6
5 7
LocalizaçãLocalização dos o dos pontos de pontos de controlocontrolo Padrela
Leixões + St Ovídio
Barca d´Alva
Buçaco + Melriça
Cascais +Elvas
Guadalupe
Lagos + Poldra
-9 .5 -9 -8.5 -8 -7.5 -7 -6.5
37
37.5
38
38.5
39
39.5
40
40.5
41
41.5
42
-0 .55
-0.50
-0.45
-0.40
-0.35
-0.30
-0.25
-0.20
-0.15
-0.10
-0.05
-0.00
0.05
0.10
0.15
SuperfíciSuperfície e
CorrectiCorrectiva de 2º va de 2º
graugrauNajust = N + ax2+by2
+cxy+dx+ey+f
Validação do geóide em Validação do geóide em Portugal continentalPortugal continental
Média Dv Padrão
Min Max
EGM96 0.130.00
0.240.16
-0.18-0.20
0.550.26
FFT1D 0.520.00
0.140.03
0.34-0.05
0.770.04
Astrogeodésico
0.000.00
0.340.14
-0.44-0.17
0.600.18
FFT2D -0.320.00
0.150.03
-0.53-0.05
-0.070.04
h-H NEgm96 NFFT EGM96 FFT 2
Barca 55.48
55.52 55.98
-0.04 -0.51 0.011
Cascais 53.34
52.78 53.69
0.55 -0.34 -0.004
Elvas 54.67
54.66 54.95
0.01 -0.26 -0.014
Leixões 54.91
55.08 54.98
-0.17 -0.11 0.029
Lagos 52.61
52.43 52.88
0.18 -0.25 -0.033
Buçaco 55.51
54.96 55.84
0.36 -0.46 -0.050
Melriça 55.25
55.19 55.78
0.06 -0.57 0.039
Dev. Pad.
0.239
0.149
0.027
Validação do geóide em Validação do geóide em Portugal continentalPortugal continental
(m)
-9 .5 -9 -8.5 -8 -7.5 -7 -6.5
37
37.5
38
38.5
39
39.5
40
40.5
41
41.5
42
0.0
-0.0
-0.0
0.0
-0.0
-0.1
0.0
0.0
-0.0
0.0
-0.0
-0.0
0.1
-0.2
0.5
0.4
-0.2
0.2-0.0
-0.1
0.3
-0.0
0.1
0.2
0.1 -0.1
0.2
0.2 -0.0
0.30.1
-0.0
0.3 0.1
-0.1
-0.0
-0.4-0.1
-0.3
-0.1
-0.2-0.2
0.0
-0.3
0.1
0.0
0.2
0.3
-0.4
-0.2
0.4 0.5
-0.0
0.1
0.1
0.1
0.3
-0.1
0.0
-0.1
0.30.1
0.1
0.4
-0.1
-0.0
-0.3
0.3
-0.2
0.5
-0.3
-0.0
0.1 -0.2
0.1
0.3
0.1
0.1
-0.2
0.2
-0.0
-0.1
0.1
0.3
0.1
0.1
-0.5
0.2
0.1
0.1
-0.1
0.0
0.1
-0.1
-0.4
0.5
-0.3
-0.1
0.1
-0.3
0.5
0.1
-0.3
0.2
-0.4
-0.4
-0.1
0.1
0.1
0.2
0.2
0.3
0.3
-0.5
-0.0
0.0
0.1
0.2
0.1-0.0
0.10.1-0.0 0.0
-0.1
-0 .548 to -0 .1 -0 .1 to 0 .1 0 .1 to 0 .5301
Resíduos Resíduos dos dos
vértices vértices geodésicgeodésicos de 1ª os de 1ª ordemordem
Dv padrão = 22 cm
Estrela = 0.13Beja = -0.01Melriça = 0.04Alcaria = 0.10Oural = -0.53Sta Maria = 0.51
Resíduos Resíduos dos dos
vértices vértices geodésicgeodésicos de 1ª os de 1ª ordemordem
-9 .5 -9 -8.5 -8 -7.5 -7 -6.5
37
37.5
38
38.5
39
39.5
40
40.5
41
41.5
42
-0.35
-0.30
-0.25
-0.20
-0.15
-0.10
-0.05
-0.00
0.05
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
0.35
0.40
0 500 1000 1500 2000-1.2
-1.0
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
Y = -0.26999 + -1.0228E-4 * X
(Ng
eom -
Ng
rav.)
(m
)
Altitude (m)
0 500 1000 1500 2000
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
Y = 0.0278 + 2.05543E-7 * X(N
geo
m -
Ng
rav.)
apó
s aj
ust
e (m
)
Altitude (m)
Correlação Resíduo vs. Correlação Resíduo vs. Altitude Nos vértices de 1ª Altitude Nos vértices de 1ª ordemordem
0 100 200 300 400 500
52
53
54
55
56
57
58
Geóide Geométrico Geóide Gravimétrico
Minho
Algarve
On
du
laçã
o d
o g
eóid
e (m
)
Distância em km0 50 100 150 200 250 300
49.049.550.050.551.051.552.052.553.053.554.054.555.055.556.056.557.057.5
Perfil Oeste-Este
On
du
laçã
o d
o g
eóid
e (m
)Distância em km
Geóide geométrico Geóide gravimétrico
Perfis da ondulação do Perfis da ondulação do geóidegeóide
41.0
46.0
48.0
49.0
50.0
51.0
52.0
52.5
53.0
53.5
54.0
54.5
55.0
55.5
56.0
0
5
10
15
20
25
30
35
EGM96 FFT1D Astrog FFT2D
Ngrav-Ngeom
Após ajuste
Validação do geóide em Validação do geóide em Portugal continentalPortugal continental
EGM96 – Modelo EGM96
FFT1D – Transformada de Fourier 1D
Astrog – Geóide Astrogeodésico
FFT2D – Transformada de Fourier
ProblemasProblemas
Compatibilização dos diferentes sistemas de referência.
Grau de consistência entre dados gravimétricos de diferentes fontes. Qual o melhor método de validação?
Erro dos modelos digitais do terreno e sua influência no cálculo dos efeitos topográficos.
Melhor modelo de função covariância para a região em estudo.
Garantia da convergência da colocação rápida.
Solução combinada com dados GPS/Nivelamento e dados gravimétricos?
Trabalhos futuros Trabalhos futuros
Determinação de cotas elipsóidicas em marcas de nivelamento.
Determinação da ondulação do geóide em todo o espaço territorial português.
Validação conjunta com a SSH dos satélites Topex e ERS1 e as diferenças GPS/nivelamento.
Determinação da superfície de referência altimétrica única para o Continente, Açores e Madeira.