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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA- CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA IVANIA CÉLIA MIGUEL UMA PROPOSTA DE MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA À PRODUÇÃO DA FARINHA DE TRIGO. SERTANÓPOLIS, PARANÁ Dezembro/2008

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Page 1: IVANIA CÉLIA MIGUEL - Paraná · Fonte: Biembengut e Hein (2005) p.13 Figura 1: Esquema do processo de Modelagem Matemática Os autores referem-se à Modelagem Matemática como um

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA- CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

IVANIA CÉLIA MIGUEL

UMA PROPOSTA DE MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA À PRODUÇÃO DA FARINHA DE TRIGO.

SERTANÓPOLIS, PARANÁ Dezembro/2008

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IVANIA CÉLIA MIGUEL

MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM:

UMA PROPOSTA DE MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA

À PRODUÇÃO DA FARINHA DE TRIGO.

Produção Didático-Pedagógica (Unidade Didática) apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE. Prof Orientador da IES: Prof. Dr. Paulo Laerte Natti.

SERTANÓPOLIS, PARANÁ Dezembro/2008

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.......................................................................................................04

2- FUNDAMENTAÇÃO SOBRE A MODELAGEM MATEMÁTICA...........................05

2.1- O QUE É MODELAGEM MATEMÁTICA?......................................................05

2.2- QUAL A IMPORTÂNCIA DE USAR A MODELAGEM MATEMÁTICA COMO

ESTRATÉGIA METODOLÓGICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA?.............06

2.3- FORMAS DE APLICAR A PROPOSTA DE MODELAGEM NAS AULAS DE

MATEMÁTICA.................................................................................................08

2.4- QUAL É O PAPEL DO PROFESSOR E DO ALUNO NA MODELAGEM

MATEMÁTICA?..............................................................................................09

2.4.1- Papel do Professor.....................................................................................10

2.4.2- Papel do Aluno...........................................................................................11

3- DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES............................................................12

3.1- MOINHO GLOBO...........................................................................................12

3.2- MOTIVAÇÃO INICIAL....................................................................................13

3.3- PALESTRA E APRESENTAÇÃO DE UM VÍDEO..........................................16

3.4- VISITA AO MOINHO GLOBO........................................................................16

3.4.1- Armazenamento do Trigo............................................................................17

3.4.2- Indústria: A Fabricação da Farinha de Trigo...............................................17

3.4.3- Fluxograma: Processo do Trigo..................................................................19

3.5- USO DO LABORATÓRIO DA ESCOLA.........................................................20

3.6- UMA PROPOSTA DE MODELAGEM MATEMÁTICA SUGERIDA................20

3.7- CONSTRUÇÃO DO PORTFÓLIO..................................................................21

3.8- APRESENTAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO..........................................21

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................21

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REFERÊNCIAS..........................................................................................................22

APÊNDICE.................................................................................................................24

PARECER DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES

PDE- 2008.

CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS.

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A Matemática tem se apresentado de uma forma bastante intensa na vida das

pessoas. É uma disciplina fantástica e está presente em todos os lugares e em

quase todas as profissões. Percebemos que grande parte dos alunos apresentam

dificuldades em raciocinar ou até mesmo de relacionar os conteúdos estudados na

escola com as realidades enfrentadas no convívio do trabalho e da sociedade.

Sabemos que o principal objetivo da matemática é fazer com que eles desenvolvam

a capacidade de usar essa “matemática” para aplicações de problemas voltados

para o mundo real.

Muito se discute sobre o ensino da matemática e sua importância fora da sala

de aula. Neste contexto é que pensamos em uma proposta metodológica diferente, a

Modelagem Matemática, onde estaremos utilizando inúmeras estratégias para

encaminhar o trabalho, de forma que os estudantes possam ter uma aprendizagem

diferenciada, mais significativa e mais produtiva, desenvolvendo assim, sua

capacidade de reflexão.

Segundo os DCEs, “a Modelagem Matemática tem como pressuposto a

problematização de situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a

valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem

questionamentos sobre situações da vida” (PARANÁ, 2008).

A presente Produção Didática foi elaborada, partindo do pressuposto de que

a proposta “modelagem matemática” é uma estratégia de ensino e aprendizagem

que é utilizada como uma forma de quebrar a forte dicotomia existente entre a

matemática escolar formal e a sua utilidade na vida real. Através da Modelagem

Matemática acredita-se que os alunos tornam-se mais conscientes da utilidade da

matemática para resolverem e analisarem problemas do dia-a-dia.

Sendo assim, este trabalho visa dar suporte para o processo de ensino e

aprendizagem, em especial da matemática, e que tem como objetivo geral o

compromisso de promover a aproximação e a interação dos fatos da realidade com

1- INTRODUÇÃO:

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o conteúdo acadêmico. Assim, o estudante irá perceber a importância da

matemática para sua vida, independente da profissão que no futuro venha a exercer.

Para isso, inicia-se o trabalho com uma fundamentação sobre a Modelagem

Matemática, a sua importância como estratégia metodológica no ensino da

matemática, as formas de aplicar essa proposta nas aulas de matemática e qual é o

papel do professor e do aluno durante a atividade de Modelagem Matemática. Na

sequência são apresentados como será realizado o desenvolvimento das atividades

de modelagem e as considerações finais.

Esperamos que essa proposta de trabalhar com a Modelagem Matemática

envolva os alunos na produção do conhecimento, da criatividade, trazendo a

matemática para mais perto do universo deles, fazendo com que eles percebam a

relação existente entre a matemática da sala e aquela utilizada no cotidiano.

A Modelagem Matemática é um processo de investigação de uma situação

real, pelo qual o aluno passa a aprender determinado conteúdo, sendo o foco

principal a construção do conhecimento. Assim, o aluno passa dispor de

conhecimentos novos para sua vida.

“A modelagem matemática consiste na arte de transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real” (BASSANEZI, 2002 p.16).

2- FUNDAMENTAÇÃO SOBRE A MODELAGEM MATEMÁTICA

2.1- O QUE É MODELAGEM MATEMÁTICA?

Modelagem Matemática?

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A Modelagem Matemática é o processo de análise dos procedimentos

envolvidos na formulação de um modelo matemático a partir de uma dada situação.

De acordo com Biembengut e Hein (2005), “a matemática e realidade são dois

conjuntos disjuntos e a modelagem é um meio de fazê-los interagir”.

Fonte: Biembengut e Hein (2005) p.13 Figura 1: Esquema do processo de Modelagem Matemática

Os autores referem-se à Modelagem Matemática como um processo que

traduz, de forma aproximada, o fenômeno observado no mundo real para o mundo

matemático. Usada como metodologia do ensino e aprendizagem, “parte de uma

situação/tema e sobre ela desenvolve questões, que tentarão ser respondidas

mediante o uso de ferramental matemático e da pesquisa sobre o tema”

(BIEMBENGUT e HEIN, 2005, p.28).

A Modelagem Matemática é uma estratégia de ensino que possibilita aos

alunos criar, construir, analisar, estabelecer relações entre conteúdos matemáticos

e a sua vivência. Sendo assim, o educando consegue desenvolver sua própria

autonomia, apropriando-se de novos conceitos, ajudando na formulação e

fornecendo significado às idéias matemáticas, dando sentido e clareza aos

conteúdos.

2.2- QUAL A IMPORTÂNCIA DE USAR A MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA?

Idéia , imaginação, criatividade, interesse, raciocínio...

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Ao trabalhar com atividades de matemática, muitas vezes os professores

resolvem exercícios totalmente desvinculados da realidade do educando.

Normalmente, o professor apresenta o conteúdo, explica e depois passa uma lista

de exercícios repetitivos, os quais são resolvidos pelos alunos por mera repetição,

sem ao menos entender a aplicabilidade dos mesmos.

A Modelagem Matemática, usada como estratégia metodológica nas aulas de

matemática, ajuda os alunos a desenvolverem uma forma diferente de pensar sobre

a matemática, proporcionando uma maneira interessante de aprender os conteúdos

propostos em sala, possibilitando a oportunidade de estarem estudando assuntos

relacionados com sua própria vivência.

Com isto, os conteúdos serão trabalhados de forma contextualizada,

valorizando o conhecimento que os alunos possuem, e também ajudando a

desenvolverem a capacidade de descobrir, criar, recriar, ampliar e sistematizar tal

conhecimento por meio de atividades que realizam.

Quando são apresentadas situações problemas ligados à realidade do aluno,

ele aprende com maior facilidade, porque estará participando ativamente do

processo. Logo, ao descobrir uma fórmula usada para resolver um determinado

problema, o desenvolvimento da aprendizagem acontece de uma forma evidente,

atribuindo assim, sentido e significado para o problema e também para a

matemática. Para Almeida e Borsoi (2005), “as situações-problema abordadas pelos

alunos nas atividades de modelagem, constituem, de modo geral, um material

potencialmente significativo e podem desencadear a predisposição para aprender”.

Desta forma, os alunos devem ter a oportunidade, durante sua vida de

estudante, de resolverem problemas de matemática aplicados num contexto real,

para assim entenderem e desenvolverem suas capacidades de atuarem de forma

confiante em situações do dia-a-dia. Segundo Tavares (1996), “se o aluno não teve

a oportunidade, durante a sua vida acadêmica, de participar ativamente da

elaboração e resolução de problemas, coletando dados, sugerindo hipóteses,

encontrando a solução, este, provavelmente terá dificuldades para lidar com

situações problemáticas de sua atividade profissional”.

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Nós, professores, devemos valorizar o ensino, de maneira que o

conhecimento seja interessante, prazeroso e estimulante para nossos alunos. Para

atingir este objetivo a Modelagem Matemática é uma estratégia adequada. No

entanto, precisamos ter o compromisso de abrir um espaço que privilegie o debate e

a reflexão sobre temas pertinentes aos nossos alunos. Durante as aulas surgem

problemas da vida real, cujas soluções requerem análise, investigação, busca de

informações e dados relacionados ao tema, seleção de variáveis, formulação de

hipóteses, simplificação, análise das soluções encontradas e validação do modelo

construído vinculado ao tema inicialmente proposto. Por que não aproveitar esses

problemas da vida real, com significado para os alunos, para introduzir conteúdos

através de uma Modelagem Matemática?

Os autores Almeida e Brito (2005), afirmam que:

“Uma das primeiras razões apontadas para se fazer modelagem

em sala de aula, é a necessidade de tornar visível aos estudantes o

papel da matemática fora da sala de aula. Diversas decisões são

tomadas na sociedade com base em modelos matemáticos. A

presença da matemática, como forte aliada ao desenvolvimento

tecnológico, tem afetado direta e indiretamente a vida das pessoas”.

A matemática passa a ter sentido para o aluno, quando ele percebe que os

modelos matemáticos fundamentam as muitas das decisões que devemos tomar a

respeito da realidade. Ao implementar a Modelagem Matemática como estratégia de

ensino nas aulas de matemática, devemos trabalhar modelos e conceitos de forma

que os conteúdos sejam integrados ao processo e que a aplicação da modelagem

seja gradativa para que o aluno possa familiarizar e desenvolver os conceitos

existente em cada modelo.

2.3 - FORMAS DE APLICAR A PROPOSTA DE MODELAGEM NAS AULAS DE MATEMÁTICA.

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Há várias maneiras de implementar Modelagem Matemática nas aulas de

matemática. Barbosa (2004), apresenta 3 casos para se trabalhar a Modelagem

Matemática na sala de aula:

Caso 1: O professor apresenta um problema, devidamente relatado, com

dados qualitativos e quantitativos, cabendo aos alunos a investigação. Aqui, os

alunos não precisam sair da sala de aula para coletar novos dados e a atividade não

é muito extensa.

Caso 2: Os alunos deparam-se com o problema a investigar, mas têm que

sair da sala de aula para coletar dados. Ao professor, cabe apenas a tarefa de

formular o problema inicial. Nesse caso, os alunos são mais responsabilizados pela

condução das tarefas.

Caso 3: Trata-se de projetos desenvolvidos a partir de temas “não-

matemáticos”, que podem ser escolhidos pelo professor ou pelos alunos. Aqui, a

formulação do problema, a coleta de dados e a resolução são tarefas dos alunos.

Trabalharemos o caso 2 para a implementação do projeto, onde o professor

irá sugerir o tema e os alunos distribuídos em grupos, irão investigar, coletar dados,

formular hipóteses, simplificar, resolver o problema, fazer a análise das soluções

encontradas e validar o modelo construído vinculado ao tema inicialmente proposto.

Durante o processo, o professor poderá interferir no trabalho sempre que houver

dúvidas por parte dos alunos ou opinar diante das situações.

No próximo item, exemplificaremos melhor como trabalhar as atividades de

Modelagem Matemática, focalizando o papel do Professor e do Aluno.

2.4- QUAL É O PAPEL DO PROFESSOR E DO ALUNO NA MODELAGEM MATEMÁTICA?

Professor motivador... aluno participativo...

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Durante o processo da aplicação da Modelagem Matemática, o professor

deve manter um diálogo constante com seus alunos. Desta forma, o professor é o

processo de ensino, enquanto o aluno é o resultado final do trabalho.

Para trabalhar Modelagem matemática, o professor deve estar preparado

para uma efetiva mudança do seu papel como educador. Ele deve ter o domínio do

conteúdo, criatividade, motivação e interagir como mediador entre o que se ensina e

o que se aprende.

Ao trabalhar com Modelagem Matemática, o professor deve estar sempre

disponível a descobertas significativas, levando em conta que por ser uma estratégia

de ensino diferenciada, haverá uma interferência no ritmo do seu trabalho. A sua

postura deve ser inovadora como afirma Biembengut e Hein, (2005, p.29):

“A condição necessária para o professor implementar modelagem

no ensino – modelação - é ter audácia, grande desejo de modificar

sua prática e disposição de conhecer e aprender, uma vez que essa

proposta abre caminho para descobertas significativas”.

Do ponto de vista pedagógico, “o desafio do professor, que toma o caminho

da modelagem como método de ensino, é ajudar o aluno a compreender,

construindo relações matemáticas significativas, em cada etapa do processo”

(BASSANEZZI, 2002). Porém, acreditamos também que, ao se trabalhar com a

modelagem em sala de aula, o professor possibilita uma determinada autonomia

para o estudante buscar e compreender temas que provocam o interesse e a

curiosidade, e com isso atribuir significados para determinados conteúdos.

Conforme Biembengut e Hein (2005), cabe ao professor acrescentar ou

excluir tópicos matemáticos de acordo com a série na qual deseja desenvolver a

atividade, e, é claro, com os objetivos que espera alcançar. Isso significa que no

desenvolvimento do trabalho de modelagem, poderão surgir dúvidas em relação aos

conteúdos, e o professor poderá estar intercalando conteúdos matemáticos que

2.4.1- Papel do professor:

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surgirão durante o processo, para que os alunos sintam-se mais confiantes em

encontrar o modelo propriamente dito.

Observa-se que através da Modelagem Matemática, a dinâmica da sala de

aula se reorganiza, ou seja, o professor passa a orientar os estudos e viabilizar o

desenvolvimento da modelagem interagindo os conteúdos que norteiam a mesma.

Nesse sentido, a modelagem matemática reorganiza a dinâmica da sala de aula,

alterando o foco do trabalho escolar do professor para a unidade aluno-professor.

Assim, o papel do professor é de mediador do processo, pois esclarece as dúvidas e

ajuda os alunos a encontrar a saída para o desenvolvimento da atividade.

Os alunos participarão de forma ativa no processo da aprendizagem.

Divididos em grupos devem:

- realizar pesquisas;

- fazer visitas e entrevistas;

- coletar dados e formular hipóteses;

-elaborar modelos matemáticos com base nos questionamentos propostos,

- formular problemas matemáticos,

- resolver os problemas matemáticos,

- interpretar a solução encontrada, e

- validar o modelo.

Durante o desenvolvimento do trabalho de Modelagem Matemática, os alunos

irão coletar informações, manipular dados reais, viver situações reais, e

conseqüentemente interpretá-los através da resolução de problemas matemáticos,

caminhando assim, para o pensamento crítico e reflexivo através da construção do

saber.

Aluno pesquisador...

2.4.2-Papel do aluno:

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Conforme Ferruzzi, Almeida e Gonçalves (2006), “é importante que os alunos

reflitam sobre seus trabalhos, e essa capacidade se torna mais aguçada na medida

em que o aluno não recebe respostas prontas, mas sim, sugestões de

encaminhamento para suas atividades”. Esta metodologia usada no processo de

ensino e aprendizagem contribui para que o aluno tenha uma visão crítica da

realidade, pois ele estará vivenciando em todos os momentos o processo do

desenvolvimento e da descoberta da aplicabilidade da matemática.

Esta atividade de Modelagem Matemática será desenvolvida em turmas de

8ªs séries do ensino fundamental da Escola Estadual Monteiro Lobato, em

Sertanópolis-PR, em conjunto com a empresa Moinho Globo, a qual tem uma

grande influência econômica, social e urbana neste Município. Assim, serão

apresentados aos alunos, através da Modelagem Matemática, problemas e

situações reais e de interesse local, relacionados com a quantidade de trigo que são

armazenados nos silos, capacidade dos silos, a geração de empregos, consumo de

água, consumo de energia elétrica, quantidade de moagem do trigo por dia,

fabricação da farinha e de produtos com diferentes porcentagens de ingredientes.

Também serão estudados os processos químicos envolvidos na transformação da

matéria prima, a farinha de trigo. Na modelagem destes problemas serão utilizados

os seguintes conteúdos matemáticos: sistemas de medidas, funções lineares e

quadráticas, gráficos, sistemas lineares, proporções, porcentagens, dentre outros.

O Moinho Globo foi fundado em 1954, em Sertanópolis, por Ciro Venturelli. O

Moinho Globo é hoje a quarta maior indústria do setor no Estado do Paraná, com

capacidade de moagem instalada de 450 toneladas por dia. É uma das maiores

empresas de Sertanópolis, tanto na geração de empregos, quanto em recolhimento

3- DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

3.1- MOINHO GLOBO

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de tributos. Atualmente, tem quase uma centena de produtos em linha de produção,

das tradicionais marcas Globo e Famiglia Venturelli, para uso doméstico e industrial.

O Moinho Globo foi um dos primeiros do Brasil a criar a tecnologia para fabricação

da pré-mistura para pão francês, dentro da linha de produtos específicos para

indústrias de panificação. Fabrica seus produtos dentro do mais rígido padrão de

qualidade, utilizando as mais modernas técnicas e equipamentos. A indústria conta

com um laboratório de análise e controle de qualidade e também com uma padaria

experimental, onde são testados todos os produtos.

O complexo de recepção, padronização e armazenagem do Moinho Globo, é

composto por moegas, elevadores, máquinas de limpeza, secadores e silos, com

capacidade estática de armazenagem de 15 mil toneladas, podendo chegar a 60 mil

toneladas.

Fonte: Arquivo próprio ( 06/12/2008)

Fonte: Arquivo próprio ( 06/12/2008 )

Num primeiro momento faremos questionamentos sobre os aspectos

produtivos da empresa e sobre sua importância sócio-econômica-urbana para a

cidade. O objetivo destes questionamentos será para despertar o interesse dos

3.2- MOTIVAÇÃO INICIAL

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alunos sobre o tema proposto pelo professor, a ser desenvolvido: “uma proposta de

modelagem matemática aplicada à produção da farinha de trigo”.

Questionamentos:

1) Qual é a matéria prima de onde é extraído a farinha que

fazemos o pão e o bolo?

Fonte: spsoul.blogspot.com

2) Quantos de vocês já observaram uma plantação de trigo?

Fonte: Arquivo próprio ( 02/09/2008 )

3) Vocês já viram como é feito a colheita do trigo?

Fonte: Arquivo próprio ( 02/09/2008 )

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De acordo com as respostas dos alunos, iremos fazer a tabulação dos dados

e análise dos mesmos através de diversos tipos de gráficos.

Além destes questionamentos, solicitar-se-á que os alunos realizem uma

pesquisa sobre a empresa Moinho Globo, acessando o site

4) Vocês já observaram o grão de trigo após a sua colheita?

Como é? Tem casca ou não tem casca?

Fonte: www.daubi.jor.br 5) Vocês conhecem o Moinho Globo da nossa cidade?

6) Já visitaram o departamento onde recebe a matéria prima “o

trigo” ?

7) Quantos de vocês já visitaram a indústria de farinha “Moinho

Globo” desta cidade?

8) Qual a influência sócio-econômica urbana da Indústria

Moinho Globo para nossa cidade?

9) Quantos de vocês tem familiares que trabalham na

empresa? Qual é o grau de parentesco?

10) Gostariam de futuramente trabalhar no Moinho Globo?

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(www.moinhoglobo.com.br). O objetivo dessa pesquisa é para que os alunos

possam se inteirar melhor do Moinho Globo, seu histórico, controle de qualidade,

armazenamento, fabricação e outras funções.

Os alunos terão acesso a uma sala de treinamento dentro da própria

indústria, onde serão recepcionados por dois funcionários da empresa.

Primeiramente será apresentado um vídeo institucional, o qual mostrará toda a

história do moinho, isto é, desde a sua fundação até os dias atuais, e como aos

poucos foi se tornando importante para a economia da cidade. O vídeo apresenta a

lavoura, de onde é colhido o trigo, o seu processo de secagem e limpeza nos silos e

também o processo de moagem do trigo até a sua transformação em farinha e a

chegada em vários mercados do país. Aspectos da colheita mecanizada,

rendimento, higiene e limpeza serão abordados. Em seguida, acompanhados dos

palestrantes, os alunos visitarão os vários setores da empresa.

A visita deverá acontecer em várias repartições: desde o recebimento da

matéria prima, o trigo, onde também fica armazenado, até sua transformação em

farinha.

3.4- VISITA AO MOINHO GLOBO

3.3 - PALESTRA E APRESENTAÇÃO DE UM VÍDEO

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Primeiramente os alunos terão acesso ao local de recebimento e

armazenamento do trigo, onde irão conhecer como é feito a coleta do trigo para a

sua classificação. Neste local, os caminhões chegam carregados de trigo de

procedência do produtor, importados, e até mesmo das cooperativas. Na descarga

ele passa por um processo de pesagem e classificação. São coletados diretamente

do caminhão, através de 5 furos na carroceria, uma quantidade de mais ou menos 3

quilos de trigo para uma amostra homogênea, a partir da qual será feita uma

classificação. Desta amostra verifica-se a umidade, o PH, a quantidade de

impurezas e de triguilho. Em seguida o trigo passa por um processo de limpeza,

onde é separado as impurezas e triguilho. O trigo é seco e limpo ( trigo

padronizado). Assim, o trigo é descarregado nos caminhões e é transportado até a

indústria propriamente dita, onde o processo de moagem é realizado.

Fonte: www.agenciapreview.com ( esta imagem é um modelo de silos)

Na indústria, os alunos farão visita a vários setores: laboratório, padaria, linha

3.4.1- Armazenamento do Trigo

3.4.2- Indústria: A Fabricação da Farinha de Trigo

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de produção e outros. Quando o trigo chega na unidade industrial, a primeira etapa

é a sua limpeza. Esta limpeza é dividida em duas partes: primeira e segunda

limpeza. Na primeira limpeza, o trigo é passado por várias peneiras que tem um

movimento vibratório, e vai passando de uma peneira para outra, separando trigo

quebrado, trigo chocho, triguilho, palhas, pedrinhas e outros. Depois de passar pela

primeira limpeza completa, o trigo é submetido a umidificação de aproximadamente

4,5% de água. Com a umidade em 16,5% aproximadamente, começa a segunda

limpeza. Após a segunda limpeza o trigo já está pronto para começar a moagem,

passando por três processos: trituração, redução e compressão, o qual são

extraídos 75% de farinha e 25% de farelo.

Fonte: www.ufrgs.br...prcereafarinha_trmoagem

( esta imagem é um modelo de máquinas de moagem de trigo)

Após essa visita, os alunos voltarão novamente à sala de treinamento na

indústria, onde lá estarão os palestrantes para esclarecimentos das possíveis

dúvidas, para responderem as perguntas que os alunos possam fazer e também

coletarem dados informativos. A partir daí, os alunos farão entrevistas sempre que

necessário, para a coleta de dados e formulação do modelo matemático.

O fluxograma a seguir mostra todo o caminho do trigo: sua chegada ao

armazenamento (silos), pré-limpeza, transporte para o moinho, 1ª limpeza,

umidificação, 2ª limpeza, moagem e a tranformação em farinha.

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RECEPÇÃO DE TRIGO

PRÉ-LIMPEZA

ENSILAGEM

RECEPÇÃO DE TRIGO

ENSILAGEM

1ª LIMPEZA

UMIDIFICAÇÃO

DESCANSO

2ª LIMPEZA

MOAGEM

ENSILAGEM FARINHAS

EMPACOTAMENTO

H20

Impurezas

Impurezas

Impurezas

Impurezas

Impurezas

Sobrepeso

H20

H20

Subpeso

H20

Quebra

SILOS EXTERNOS

MOINHO

TRANSPORTE PARA O MOINHO

Impurezas

3.4.3- Fluxograma: Processo do Trigo

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Durante a realização das atividades de Modelagem Matemática,

acompanhados pelo professor, os alunos farão uso do laboratório da escola, o qual

será de grande utilidade para a elaboração, construção, aplicação e exploração dos

exercícios relacionados com gráficos, funções e os demais conteúdos pertinentes.

Faremos o uso dos programas BrOffice.org.Cal, BrOffice.org Impress, Geogebra e

Graphequation.

Considerando que uma massa inicial de 100 quilos de trigo, passando por 3

processos sendo eles:

1º processo: extração de impurezas,

2º processo: adição de 4,5% de água, e

3º processo: nova extração de impurezas.

Sabendo que 75% da massa final são transformados em farinha e 25% são

transformados em farelo, calcule a quantidade em massa produzido de trigo e farelo.

Neste exercício conteúdos de matemática, tais como sistemas de medidas,

funções lineares, gráficos, sistemas lineares, proporções, porcentagens, dentre

outros, serão abordados no contexto da Modelagem Matemática do problema

proposto.

3.5- USO DO LABORATÓRIO DA ESCOLA

3.6- UMA PROPOSTA DE MODELAGEM MATEMÁTICA SUGERIDA

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Ao alunos farão registros de todas as atividades realizadas durante o

desenvolvimento do trabalho de Modelagem matemática. Deste modo, estarão

promovendo a criatividade, auto-reflexão e explorando seu próprio processo de

aprendizagem, ajudando na construção do conhecimento.

Para finalizar o trabalho de Modelagem Matemática, os alunos farão uma

apresentação do trabalho realizado durante o ano letivo. Acreditamos que esta

apresentação, compartilhando conhecimentos, favorece a aprendizagem dos demais

alunos, enriquecendo os conteúdos, e conseqüentemente incentivando os

professores e os outros alunos a realizarem um trabalho diferenciado na escola.

Espera-se que a Modelagem Matemática, aplicada no processo de produção

da farinha de trigo, desperte no aluno o gosto e o interesse pela matemática,

contribuindo para que o estudante possa ter condições de interpretar e resolver

problemas de matemática e de todas as áreas do conhecimento no seu dia-a-dia.

Ao elaborar a presente produção didática, buscou-se levantar uma estratégia

que pode vir a contribuir para a compreensão dos conteúdos matemáticos nas

atividades voltadas à realidade, e que essa estratégia se torne uma prática nas

aulas de matemática. Assim, o objetivo será de tornar as aulas mais dinâmica e

interessante, e uma aprendizagem mais significativa e proveitosa.

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

3.8- APRESENTAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO

3.7- CONSTRUÇÃO DO PORTFÓLIO

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[2] ALMEIDA, L. M. W e BRITO, D.S. Modelagem matemática na sala de aula: algumas implicações para o ensino e aprendizagem da matemática. Anais eletrônicos da XI CIAEM – Conferência Interamericana de Educação Matemática, 13 a 17 de julho de 2003. Blumenau, Rs, 2003, 11p.

Disponível no site http://sbempaulista.org.br/epem/anais/comunicações

Capturado no dia 12 de junho de 2008.

[3] ALMEIDA, L. M. W; e BRITO, D. .O conceito de função em situações de

Modelagem. Matemática. Revista: Zetetikê ,v.12, n.23 jan/jun , 42-61, 2005.

[4] ALMEIDA, L. M. W., DIAS, M.R. Um estudo sobre o uso da Modelagem

Matemática como estratégia de ensino e aprendizagem. Bolema : Boletim de

Educação Matemática, Rio Claro, ano 17, n° 22, p. 19-35, 2004.

[5] BARBOSA, J.C. Modelagem Matemática: concepções e experiências de futuros professores. 2001. 253 f. Tese ( Doutorado em Educação Matemática)-

Instituto de geociências e ciências exatas, São Paulo, 2001.

[6] BAGGIO, T.M. . Uma Proposta de Modelagem Matemática como Estratégia de Ensino.

Disponível no site: http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br.

Capturado em 28/05/2008.

[7] BARBOSA, J.C. Modelagem Matemática: O que é? Por que? Como? Veritati,

n. 4, p. 73-80, 2004.2 . Rio Claro.

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[8] BASSANEZI, Rodney Carlos. Ensino – aprendizagem com Modelagem

Matemática.

Editora Contexto. São Paulo, 2002. 389 p.

[9] BEAN, D. O que é Modelagem Matemática? SBEM- Educação Matemática em

Revista. Ano 8, nº 9/10, p. 49-57, abril/2001.

[10] BIEMBENGUT, M. S. ; HEIN, N. Modelagem Matemática no Ensino. Editora

Contexto: São Paulo, 2005. 127p.

[11] BIEMBENGUT, M. S.; Modelagem Matemática & Implicações no Ensino-Aprendizagem de Matemática. Editora da FURB . Blumenau, 1999. 134 p.

[12] DCES, Diretrizes Curriculares de Matemática para as Séries Finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

[13] FERRUZZI,E.C. ; ALMEIDA, L.M.W. ; GONÇALVES, M.B. .Ensino

Tecnológico: Possibilidades de Aprendizagem por meio da Modelagem matemática. Perspectiva, Erechim. V.30, nº111, p.63-77, setembro/2006.

[14] SKOVSMOSE, O. Educação Matemática Crítica: a questão da democracia.

Papirus, Campinas, 2001.

[15] TAVARES, F., Os modelos matemáticos e o processo de modelação matemática, MILLENIUM. Revista do Instituto Superior Politécnico de Viseu. Nº 3,

2ª ed.,p.30-45. Junho/1996.

[16] Site: www.moinhoglobo.com.br

Acessado dia 10/10/2008

[17] Manual de Integração: Moinho Globo 50 anos.

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