iv sessÃo da plataforma regional para a reduÇÃo do risco de desastres nas amÉricas (pr14)...
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IV SESSÃO DA PLATAFORMA REGIONAL PARA A REDUÇÃO DO RISCO DE DESASTRES NAS AMÉRICAS (PR14)
Guayaquil, Maio de 2014
ESTRATÉGIA E PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS ASSOCIADOS À MORADIA EM
SÃO BERNARDO DO CAMPO / SP
Tássia ReginoSecretária de Habitação de São Bernardo do Campo/SP
ROTEIRO
1. São Bernardo e sua estratégia de construção de uma ação de gestão de riscos urbanos
2. Resultados do conhecimento do problema
3. O Plano Local de Habitação de Interesse Social e a estratégia de abordagem dos riscos associados à moradia
4. Outras ações que integram o processo de construção de uma gestão de riscos urbanos
5. Resultados das ações e intervenções para a redução dos riscos
6. Lições aprendidas
1. SÃO BERNARDO E AS AÇÕES PARA ENFRENTAMENTO DE RISCOS URBANOS
SÃO BERNARDO DO CAMPO CARACTERÍSTICAS GERAIS
SÃO BERNARDO
População: 765.463 habitantes
Número de Domicílios: 260.637 34% dos domicílios implantados em Assentamentos Precários e/ou Irregulares
Área: 408 km2
66% do território em área de proteção ambiental
54% do território na APRM Billings
Compartimentos Geomorfológicos: Colinas de São Paulo; Morraria do Embu; e Serra do Mar
Cidade com histórico de acidentes com mortes em função de escorregamentos
1.1
1.2No início do Governo Atual:
O Risco foi definido como tema prioritário a ser enfrentado pelas políticas setoriais com maior incidência: habitação e saneamento ambiental/ serviços urbanos
Foi estruturada ação integrada das Políticas de Habitação e Serviços Urbanos com a Defesa Civil
Habitação responsável pelas ações focadas nos riscos associados à moradia
Serviços Urbanos responsável pelas ações focadas nos riscos associados à drenagem
Defesa Civil responsável por avaliar riscos de desastres, atender emergências, organizar e informar as comunidades de áreas de risco, monitorar a pluviometria, implementar planos preventivos e de contingência, e coordenar a resposta a desastres
SÃO BERNARDO E A ESTRATÉGIA DE ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE ENFRENTAMENTO AOS RISCOS
Estratégia da Ação Integrada:
Organizar ações para o que era emergencial no momento inicial dos trabalhos (2009)
Desenvolver ações para conhecer o problema aprofundadamente, caracterizar e propor soluções
Hierarquizar as intervenções por grau de urgência e impacto
Implementar as ações, dividindo em :
Ações estruturais (nas políticas de Habitação e Saneamento Ambiental / Serviços Urbanos)
Ações de Redução de Riscos Associados a moradia
• Obras pontuais emergenciais (onde não há intervenção estrutural)
• Remoções preventivas de moradias em risco muito alto (onde não há nenhuma das ações anteriores)
• Monitoramento integrado das Áreas de Risco Mapeadas
Ações de Defesa Civil e de Organização Comunitária para convivência com o risco
1.2
SÃO BERNARDO E A ESTRATEGIA DE ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE ENFRENTAMENTO AOS RISCOS
1.3
Endossado pelos membros das Nações Unidas, o Marco de Ação de Hyogo – MAH tem guiado as políticas públicas de todo o mundo no que se refere aos esforços para reduzir perdas decorrentes de ameaças naturais.
Suas prioridades de ação são as seguintes:
1. Construção da capacidade institucional: Garantir que a redução de riscos de desastres seja prioridade nacional e local com forte base institucional para implantação.
2. Conhecer os próprios riscos: Identificar, avaliar e monitorar os riscos de desastres e melhorar os alertas e alarmes.
3. Construir conhecimento e sensibilização: Utilizar conhecimento, inovação e educação para construir uma cultura de segurança e resiliência em todos os níveis.
4. Reduzir riscos: Diminuir os fatores subjacentes ao risco por meio do planejamento do uso e ocupação do solo, e de medidas ambientais, sociais, e econômicas.
5. Estar preparado e pronto para agir: Fortalecer a preparação para desastres para uma resposta efetiva em todos os níveis.
ALINHAMENTO COM O MARCO DE AÇÃO DE HYOGO 2005-2015: CONSTRUINDO A RESILIÊNCIA DAS NAÇÕES E COMUNIDADES FRENTE AOS DESASTRES
ESTRATÉGIAS DE SÃO BERNARDO PARA ENFRENTAMENTO AOS RISCOS E REFERÊNCIAS
2. RESULTADOS DO CONHECIMENTO DO PROBLEMA
Favelas
Loteamentos Irregulares
O quadro de irregularidade do município se completa com 3.429UHs, em 11 Conjuntos Habitacionais Irregulares, não caracterizados como precários.
Assentamentos No. núcleos % UHs %
Favelas 155 60 55.012 63
Loteamentos irregulares 106 40 31.808 37
Total 261 100 86.820 100
CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E IRREGULARES DE SÃO BERNARDO2.1
.
FONTE: IBGE / PMSBC
Mapeamento de Favelas X Loteamentos Irregulares
DIAGNÓSTICO EM 2010
SETORES DE RISCO MAPEADOS-Mapeamento em Campo do PMRR: 95 áreas
- Risco Confirmado pelo PMRR: •63 áreas das 95 estudadas.•203 setores de risco •2.910 edificações foram identificadas nos setores de risco,
TIPO DE RISCOUNIDADES E GRAU DE RISCO
R4 R3 R2
Escorregamento 233 1.029 850
Solapamento 4 38 20
Inundação 0 326 213
Alagamento 0 0 197
TOTAL: 2910 237 1.393 1.280
PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCOS – PMRR/ 2010
2.2 MAPEAMENTO DOS RISCOS ASSOCIADOS À MORADIA NOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E IRREGULARES
Além do diagnóstico, o PMRR trouxe também propostas de ações
Tipologia 5 Assentamentos Irregulares Não Consolidáveis.Pode haver risco.
Tipologia 1 Assentamentos Consolidados que demandam Regularização Fundiária.
Não há risco.
Tipologia 2 Assentamentos Irregulares, parcialmente urbanizados cuja regularização não depende de obras. Não há risco.
Tipologia 3 Assentamentos Irregulares, parcialmente urbanizados, cuja regularização demanda remoções pontuais.Pode haver risco.
Tipologia 4 Assentamentos Irregulares e Precários Consolidáveis cuja solução demanda obras complexas e percentual significativo (40%) de remoções.Pode haver risco.
Tipologia 6Conjuntos Habitacionais Públicos.Não há risco.
53 Áreas12.675 UHS
66 Áreas21.977 UHS
35 Áreas9.834 UHS
69 Áreas33.119 UHS
25 Áreas2.028 UHS
11 Áreas3.429 UHS
TIPOLOGIAS DE SITUAÇÃO URBANO-HABITACIONAL ENCONTRADAS NOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E
IRREGULARES2.3
3. O PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E A ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM DOS RISCOS ASSOCIADOS À
MORADIA
O PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E A ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM DOS RISCOS
ASSOCIADOS À MORADIA3.
FONTE: IBGE / PMSBC
MORADIA DIGNA ...
É aquela localizada em terra urbanizada, com a situação de
propriedade regular e com acesso a todos os serviços públicos
essenciais por parte da população (transporte coletivo, água,
esgoto, luz, coleta de lixo, telefone e pavimentação) e servidas por
equipamentos sociais básicos de educação, saúde, segurança,
cultura e lazer.
Criar condições para viabilizar soluções de moradia digna à população de São Bernardo do Campo, priorizando as famílias residentes em assentamentos precários e/ou irregulares e aquelas COM RENDA DE ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS
Horizonte do Planejamento Inicial: 2011 a 2025
OBJETIVO GERAL DO PLHIS
LPA 2 – INTEGRAÇÃO URBANA DE ASSENTAMENTOS
PRECÁRIOS E INFORMAIS
LPA 1 – PRODUÇÃO DA HABITAÇÃO
LPA 3 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
1. Programa de Regularização Fundiária
2. Programa de Urbanização Integrada
3. Programa de Redução de Risco e Ações Emergenciais
4. Programa de Fiscalização
1. Programa de Produção Habitacional
1. Programa de Desenvolvimento Institucional e Gestão Participativa
LINHAS PROGRAMÁTICAS E PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO DO PLHIS3.1
TIPOLOGIA DE PROBLEMA UHs TIPOS DE SOLUÇÕES/DEMANDAS
Tipologia 1
Assentamentos consolidados com infraestrutura completa, sem a regularidade urbanística ou da propriedade.
12.675100% demandam regularização fundiária.
Não há risco
Tipologia 2
Assentamentos irregulares com parcelamento definido, parcialmente urbanizados. Demandam obras pontuais de infraestrutura.
21.977
100% demandam regularização fundiária + urbanização pontual
(investimento externo,considera ação da Sabesp)
Não há risco
Tipologia 3Assentamentos irregulares com parcelamento definido, parcialmente urbanizados. Demandam remoções e obras de infraestrutura pontuais.
9.834
93% ou 95% demandam regularização fundiária + urbanização pontual
7 ou 5% demandam produção habitacional para reassentamento/relocação – que varia, a
depender se no manancial ou não.
Nos assentamentos com setores de risco, há demanda por execução de obras de
redução/eliminação de risco e/ou reassentamento de famílias e recuperação
área
INTERVENÇÃO URBANO-HABITACIONAL POR TIPOLOGIA DE PROBLEMA NOS ASSENTAMENTOS
PRECÁRIOS E A QUESTÃO DO RISCO3.2
1/2
TIPOLOGIA DE PROBLEMA UHs TIPOS DE SOLUÇÕES/DEMANDAS
Tipologia 4
Assentamentos irregulares e precários consolidáveis. Carência total ou parcial da infraestrutura.
33.119
60% demandam obras de urbanização integrada e regularização fundiária e abordagem integral do risco
40% demandam produção habitacional para apoio a reassentamento/relocação.
Nos assentamentos com setores de risco, há demanda por execução de obras de
redução/eliminação de risco e/ou reassentamento de famílias e recuperação área
Tipologia 5
Assentamentos irregulares não consolidáveis por restrições de natureza jurídica ou físico-ambiental.
2.028100% demandam produção habitacional para apoio a
reassentamento.
Tipologia 6
Conjuntos habitacionais irregulares promovidos pelo Poder Público.
3.429100% demandam regularização fundiária.
Não há risco
Com projeto da Secretaria Municipal de Habitação em 2010
7.187
Áreas com projeto, em que o risco é abordado integralmente
34% demandam urbanização complexa.66% demandam produção habitacional para apoio a
reassentamento/relocação.
TOTAL 90.249
2/2
INTERVENÇÃO URBANO-HABITACIONAL POR TIPOLOGIA DE PROBLEMA NOS ASSENTAMENTOS
PRECÁRIOS E A QUESTÃO DO RISCO3.2
Intervenções estruturais em setores passíveis de consolidação, de acordo com a seguinte prioridade:
Grau e tipologia de risco identificado no setor (prioridade para o risco mais alto);
Porte do setor de risco (prioridade para o de maior porte, cujas intervenções beneficiam o maior número de famílias);
Custo de intervenção (prioridade para o menor custo);
Intervenção onde já houve remoção das moradias;
Intervenções de custo compatível com a capacidade do município.
• Intervenções urgentes e emergenciais identificadas pela Defesa Civil.
3.3.1 CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DE INTERVENÇÃO RECOMENDADOS PELO PMRR
3.3 O PLHIS E A ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM DOS RISCOS ASSOCIADOS A MORADIAS MAPEADOS PELO PMRR
Esta é a 1ª base para análise de decisão para obras e remoção de moradias
3.3.2 ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO PMRR
Adotar a classificação de risco dos assentamentos como critério de maior peso para priorização de área para intervenção nos Programas Habitacionais de Urbanização e Produção Habitacional que prevêem a solução estrutural do assentamento, seja por urbanização, seja por reassentamento;
É diretriz constitutiva do Programa de Urbanização Integrada a eliminação dos setores de risco mapeados nos assentamentos, seja por obras estruturais, seja por reassentamento das famílias e desocupação das áreas.
Estruturar Programa Específico para implementar as ações recomendadas pelo PMRR nos assentamentos que não estejam sob intervenção estrutural.
3.3 O PLHIS E A ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM DOS RISCOS ASSOCIADOS A MORADIA MAPEADOS PELO PMRR
Linhas Programáticas e Programas de intervenção do PLHIS
Promover ações necessárias à redução ou eliminação de riscos associados à moradia, abrangendo a realização de obras de risco, a remoção preventiva de famílias e ações continuadas de monitoramento do risco, inclusive para reclassificá-lo, quando for o caso.
Vila São Pedro
3.4.1 OBJETIVOS DO PROGRAMA DE REDUÇÃO DE RISCOS
O PROGRAMA DE REDUÇÃO DE RISCOS E AÇÕES EMERGENCIAIS3.4
Este programa é executado por meio dos seguintes subprogramas:
• Subprograma de Obras de Correção de Risco (em assentamentos sem intervenção estrutural);
• Subprograma Renda Abrigo;
• Subprograma Ações Continuadas de Monitoramento, Informação e Redução de Risco
Desenvolve obras e ações para eliminar ou minimizar as situações de risco à vida humana associadas à moradia. As ações incluem drenagem urbana, tratamento de encostas, estabilização de taludes e recuperação de vias de acesso, por vezes resultando em remanejamento de famílias ocupantes dos setores de risco que não podem ser eliminados.
Vila São Pedro – Execução de contenção em solo grampeado em setor de risco de escorregamento
SUBPROGRAMA DE OBRAS DE REDUÇÃO/ ELIMINAÇÃO DE RISCO
SUBPROGRAMAS EM QUE SE ORGANIZOU O PMRR3.4.1
SUBPROGRAMA RENDA ABRIGO
Este sub-programa concede auxílio pecuniário no
valor de até R$ 315,00 para complemento do
valor do aluguel, para família removida de área
de risco (ou de projetos), até que seja
providenciado atendimento habitacional
definitivo. Abrange remoção preventiva e
remoção por ocorrência.
São Bernardo definiu como critério de remoção
preventiva a classificação como R4 não
consolidável ou que não é sanável por obra
contratada
Neste último caso, a remoção pode ser
transitória (até obra que resolva)
A existência do apoio pecuniário do PRA é fundamental para o
convencimento. Mas tem grande peso também o
modelo de São Bernardo, em que a entrada no PRA é garantia para uma solução habitacional definitiva, ainda
que ela não esteja viabilizada
SUBPROGRAMAS EM QUE SE ORGANIZOU O PMRR3.4.1
SUBPROGRAMA AÇÕES CONTINUADAS DE MONITORAMENTO, INFORMAÇÃO E
REDUÇÃO DE RISCO
Ações coordenadas pela Defesa Civil municipal e desenvolvidas em conjunto com a rede de agentes integrantes do Plano de Defesa Civil, abrangendo identificação e monitoramento das áreas que apresentem risco potencial; ações preventivas, educativas, de mobilização e organização das comunidades envolvidas, além da participação nos sistemas de atendimento emergencial organizados, especialmente no período de chuvas, com a Operação Guarda-Chuva.
SUBPROGRAMAS EM QUE SE ORGANIZOU O PMRR3.4.1
DEPOISANTES
Jardim SilvinaRemoção de 71 moradias em situação de risco na Viela Bananal e revegetação da área desocupada.
Remoção preventiva de 1.980 famílias em risco muito alto (R4) de jan/09 a jan/14, das quais 1.831 são atendidas pelo Programa Renda Abrigo
INTERVENÇÕES REALIZADAS PARA REDUÇÃO DOS RISCOS RELACIONADOS À MORADIA3.5
01 Conjunto Habitacional com 1.236 Unidades dá suporte como área de reassentamento externo a estes projetos.
Em outras 3 Áreas, que abrangem 1.280 famílias, a solução de eliminação do risco foi a substituição integral das moradias (Esmeralda, Silvina Oleoduto e Lavínia)
02 Projetos do Programa Minha Casa Minha Vida contratados e 4 em viabilização.
Jd. Silvina/Naval Jd. Esmeralda Sítio Bom Jesus – PAC Alvarenga
Programas Habitacionais e Produção Habitacional para Atendimento definitivo para famílias removidas de áreas de risco
INTERVENÇÕES REALIZADAS PARA REDUÇÃO DOS RISCOS RELACIONADOS À MORADIA3.5
A Prefeitura está executando obras de Projeto de Urbanização Integrada em 22 assentamentos precários, que abrangem 12.173 famílias (PAC Alvarenga, Parque São Bernardo, Jd. Lavínia, Jd. Colina, Silvina Audi, Capelinha Cocaia e Saracatan Colina)
Execução de obras de urbanização integrada, incluindo obras correção de risco
DEPOISANTES
INTERVENÇÕES REALIZADAS PARA REDUÇÃO DOS RISCOS RELACIONADOS À MORADIA3.5
Desde 2010, 40 obras indicadas pelo PMRR foram incluídas em contrato custeado pelo próprio Município e com recursos do Governo Federal.
24 obras foram concluídas, 15 estão em andamento e 01 tem previsão de início ainda no 1º semestre de 2014. Estas intervenções em áreas de risco beneficiam 3.382 famílias.
Em setembro/2013 foi aprovado recurso do Governo Federal para execução de mais 21 obras de contenção de encostas, com previsão de início no 2º semestre de 2014, beneficiando mais 3.445 famílias.
Execução de obras de correção de risco
DEPOIS
ANTES
Rua Visconde de Araruama (Jd. Silvina)
INTERVENÇÕES REALIZADAS PARA REDUÇÃO DOS RISCOS RELACIONADOS À MORADIA3.5
Ações realizadas em conjunto pela Defesa Civil,
Secretaria de Serviços Urbanos e Secretaria de
Habitação para observação da evolução de
situações de perigo já mapeadas ou para
registro de novos processos destrutivos
instalados:
a) Registrar e coibir novas ocupações em
locais suscetíveis a risco;
b) Controlar o adensamento das áreas
ocupadas;
c) Coibir intervenções que possam induzir ou
agravar situação de perigo aos moradores;
d) Observar e registrar problemas que
possam induzir riscos.
Monitoramento permanente dos setores de risco e fiscalização e controle de ocupações
INTERVENÇÕES REALIZADAS PARA REDUÇÃO DOS RISCOS RELACIONADOS À MORADIA3.5
2ª Etapa
4. OUTRAS AÇÕES DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS URBANOS
A Prefeitura elaborou novo estudo das condições de risco
do município por meio da Carta Geotécnica de
Suscetibilidade do Município.
A Carta de suscetibilidade aponta áreas adequadas e
com restrições à ocupação e pode ser usada para
subsidiar importantes instrumentos de planejamento
tais como: o plano diretor e suas respectivas revisões
(em SBC já foi usada), planos de ordenamento territorial,
planos metropolitanos, zoneamentos ambientais, lei de
uso e ocupação do solo, gestão de bacias hidrográficas,
zoneamentos ecológico-econômicos, etc.
O trabalho, concluído em fev/2012, entre outros
produtos, atualizou o PMRR.
AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS RISCOS E CONSTRUÇÃO DE DIRETRIZES
ELABORAÇÃO DA CARTA GEOTÉCNICA DE SUSCETIBILIDADES
4.1
4.2.1 MAPEAMENTO DE RISCOS ASSOCIADOS A PONTOS DE ALAGAMENTO NO CONJUNTO DA CIDADE
Pontos de alagamento Obras do Córrego Chrysler
Realizado pelo Departamento de macrodrenagem (SU) e Defesa Civil (SU), abrange as principais áreas de alagamento da cidade. Realizado em 2009/2010.
AÇÕES E INTERVENÇÕES PARA A REDUÇÃO DOS RISCOSRELACIONADOS À INFRAESTRUTURA E DRENAGEM4.2
Reorganização e ampliação dos serviços de coleta de resíduos sólidos e de limpeza e manutenção da drenagem urbana
Execução de Obras Estruturantes de Drenagem na Cidade
OBRA INVESTIMENTOS
CAPUAVA R$ 36.105.180,46
IPIRANGA R$ 144.973.761,66
PINDORAMA R$ 31.809.182,66
CENTRO R$ 308.942.157,54
SILVINA R$ 9.988.034,56
SARACANTAN R$ 38.239.847,62
TOTAL R$ 570.058.164,50
AÇÕES E INTERVENÇÕES PARA A REDUÇÃO DOS RISCOSRELACIONADOS À INFRAESTRUTURA E DRENAGEM4.2
4.2.2 AÇÕES ASSOCIADAS A PONTOS DE ALAGAMENTO NO CONJUNTO DA CIDADE
CONSTITUIÇÃO DE GRUPO INTERSETORIAL E FORTALECIMENTO DA DEFESA CIVIL
4.3CONSTITUIÇÃO DE GRUPO INTERSETORIAL
Fase PPDC/Operação Guarda-Chuva (1º de dezembro a 15 de abril)
Normatização de ação integrada abrangendo 12 secretarias, incluindo Secretaria de Serviços Urbanos - SU, Defesa Civil, Secretaria de Habitação - SEHAB, Secretaria de Saúde - SS, Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania - SEDESC, Secretaria de Segurança Urbana - SSU, Secretaria de Transportes e Vias Públicas - ST e Secretaria de Esportes e Lazer – SESP (Apoio a Abrigamento de emergência).
Fase contínua
Maior envolvimento da Secretaria de Serviços Urbanos - SU, Defesa Civil e Secretaria de Habitação – SEHAB.
ESTRUTURAÇÃO DA DEFESA CIVIL
Contratação, via concurso público, de profissionais especializados como geólogos e engenheiros;
Reestruturação das áreas com responsabilidades associadas à gestão de risco, inclusive com a Criação da Divisão de Defesa Civil
INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DAS COMUNIDADES
Criação de 13 NUPDECs, com 160 membros, abrangendo 48 comunidades e mais de 1.600 famílias;
Realização de Reuniões ComunitáriasDistribuição de material informativo.
OGC 2013Rodada de 16 Reuniões Comunitárias
INFORMAÇÃO SOBRE OS RISCOS E ORGANIZAÇÃO PARA A CONVIVÊNCIA SEGURA 4.4
OGC 2011-2012 – 1º Encontro Municipal de NUPDECs
OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA4.5É um conjunto de ações preventivas destinadas à convivência segura, redução de riscos
e prevenção a desastres relacionados às chuvas, principalmente nas áreas mais vulneráveis do Município, mapeadas pelo PMRR, associado...
... a um programa de procedimentos pré-definidos, garantindo maior rapidez e eficácia nas ações emergenciais de resposta a eventuais acidentes, e pronto restabelecimento da
normalidade social (em cumprimento à Legislação atual, Lei Federal nº. 12608/2012).
OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA =
Planos Preventivos/ Operações • Informar prá Prevenir,• Alerta e Sai de Casa
• Remoção Preventiva de Famílias em Risco 4.
+Planos de Resposta
Período de vigência:
01 de dezembro a 15 de abril
Vila dos Estudantes (jan/2013)
5. RESULTADOS DAS AÇÕES E INTERVENÇÕES PARA A REDUÇÃO DOS RISCOS
Situação dos setores de risco mapeados pelo PMRR em 2010 Áreas Setores UHs
Eliminados por obra do Programa de Urbanização ou Produção Habitacional 4 13 380
Eliminados por execução de obra do PMRR 5 29 291
Eliminados por remoção de moradias 7 34 530
Eliminados por obra contratada por outra Secretaria 2 3 7
Subtotal Setores de Risco Eliminados 18 79 1208
Incluídos em programa de urbanização contratado/em andamento 8 31 413
Incluídos em programa de urbanização em contratação 5 22 256
A serem eliminados por obras em processo de contratação no PMRR 4 11 123
Subtotal Setores a serem eliminados em curto/médio prazo 17 64 792
Setores de Risco em Monitoramento/ Sem intervenção viabilizada 28 60 910
Total 63 203 2910
REDUÇÃO DOS SETORES DE RISCOS MAPEADOS PELO PMRR5.1
5.1.1 SETORES DE RISCO E AÇÕES REALIZADAS
Número de moradias em risco
Escorregamento 1438 UHs (71%)
Solapamento 50 UHs (3%)
Inundação 413 UHS (20%)
Alagamento 122 UHs (6%) Total
Re4 Re3 Re2 Rs4 Rs3 Rs2 Ri4 Ri3 Ri2 Ral4 Ral3 Ral2
18 593 828 0 45 4 0 221 192 0 0 122 2023
A última revisão do PMRR, concluída em outubro de 2013, apontava para a existência de 53 áreas, com 152 setores de risco.
REDUÇÃO DOS SETORES DE RISCOS MAPEADOS PELO PMRR5.15.1.2 ATUALIZAÇÃO DO PMRR - 2013
Considerando a classificação do tipo e grau de risco adotados no PMRR, tem-se hoje 859 moradias em risco alto e 1.146 moradias em risco médio. As 18 moradias em risco muito alto já foram removidas desde então.
Este número atual (51 setores a menos que o apontado pelo PMRR de 2010) é resultante da exclusão de algumas áreas e setores cujo risco foi sanado com obras ou com remoções realizadas e da inclusão de outras situações de risco: 28 novos setores de risco com 339 UHs foram identificados.
Assembleia 3 Marias
2ª Etapa
Sítio Bom Jesus
6. LIÇÕES APRENDIDAS
A necessidade da ação multidisciplinar e intersetorial , com a integração das ações dos diversos órgãos que de alguma maneira lidam com o problema, não podendo o tema risco ser restrito à Defesa Civil, mas ao conjunto de instituições públicas responsáveis pela gestão do ambiente urbano;
A importância do conhecimento do problema, do planejamento e da implementação de ações continuadas;
A necessidade de equipe especializada para desenvolver o plano e da Constituição e treinamento de equipe própria para sua manutenção;
A necessidade de assegurar fontes de investimento específicas;
A importância do monitoramento permanente do risco identificado, especialmente nos períodos mais críticos;
A informação pública e capacitação da comunidades como instrumentos mais eficientes para autodefesa e prevenção
LIÇÕES APRENDIDAS6.
OBRIGADA !