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Resumo – A linha de transmissão Coaracy Nunes-
Tartarugalzinho, situada no estado do Amapá, apresenta isoladores poliméricos, instalados a mais de 10 anos, ao longo de toda a sua extensão. Após a ocorrência de alguns desligamentos temporários e evidências de descargas em determinados isoladores, tornou-se necessária uma avaliação desta família de isoladores.
Para isso, foi realizada uma inspeção por instrumentos utilizando câmera ultravioleta e o termovisor com o objetivo de direcionar a amostra de isoladores a ser retirada de serviço para avaliação laboratorial. Com a retirada da amostra foi possível avaliar o projeto do isolador através da simulação de campo elétrico e da determinação da severidade da poluição local em três ambientes distintos ao longo da linha de transmissão.
O presente trabalho foi desenvolvido em parceria com o Centro de pesquisa em energia elétrica (CEPEL) e apresenta a primeira etapa da aplicação do programa de manutenção preditiva para isoladores poliméricos da Eletrobrás Eletronorte.
Palavras-chave– Inspeção instrumental, Isoladores poliméricos, poluição, simulação de campo elétrico.
I.NOMENCLATURA
LT – Linha de transmissão UV- Ultravioleta SPL – Severidade da Poluição Local DEEU – Distância de escoamento específica unificada DDSE – Densidade de Depósito de Sal Equivalente
II. INTRODUÇÃO
m campo elétrico excessivamente alto na extremidade de um isolador polimérico pode ter duas consequências:
R. C. Bezerra é Engenheiro Eletricista do Centro de Tecnologia da
Eletronorte. Belém. Pará-Brasil (e-mail: [email protected]) D. R. de Mello é Engenheiro Eletricista do Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica. Rio de Janeiro, RJ-Brasil (e-mail: [email protected]) D.M. Porfírio é Analista Química do Centro de Tecnologia da Eletronorte.
Belém. Pará-Brasil (e-mail: [email protected]) F. E. R. de Araújo é Técnico em Eletrotécnica do Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica. Rio de Janeiro, RJ-Brasil (e-mail: [email protected]) J. M. T. Teixeira Jr é Engenheiro Eletricista do Centro de Tecnologia da
Eletronorte. Belém. Pará-Brasil (e-mail: [email protected]) J. A. S. Andrade é Técnico em Eletrotécnica do Centro de Tecnologia da
Eletronorte. Belém. Pará-Brasil (e-mail: [email protected]) J. C. Pinheiro é Técnico em Eletrotécnica da Regional do Amapá. O. F. Alves Neto é Técnico em Eletrotécnica do Centro de Tecnologia da
Eletronorte. Belém. Pará-Brasil (e-mail: [email protected])R. C. Leite é Engenheiro Eletricista do Centro de Tecnologia da Eletronorte. Belém. Pará-Brasil (e-mail: [email protected])
T. C. Gomes é Engenheiro Eletricista do setor de engenharia de manutenção da Eletronorte. Brasília. Distrito Federal, Brasil (e-mail: [email protected])
aparecimento de corona, que pode ser intensificado por gotas de água, ou descargas elétricas no ar próximo a superfície do revestimento [1].
Pesquisas e experiências de campo apontam para um forte relacionamento entre o efeito corona e o processo de envelhecimento em isoladores poliméricos [2]. Descargas corona no ar geram ozônio, o qual pode causar o fissuramento ou a erosão da isolação polimérica. Óxidos de nitrogênio combinados com vapor de água podem gerar ácidos e corroer metais formando depósitos condutores na isolação provocando o trilhamento do material [3].
A medição do efeito corona e do gradiente de temperatura consiste em um dos métodos mais completos de avaliação de isoladores em serviço, pois esses resultados levam em consideração o efeito combinado da poluição, do estresse elétrico e das condições ambientais.
A determinação de parâmetros de poluição, segundo a norma IEC 60815[4], é importante para selecionar e dimensionar isoladores de acordo com o ambiente onde serão instalados bem como para analisar um projeto específico após um intervalo de tempo em serviço.
A simulação computacional da distribuição de campo elétrico na superfície do isolador permite observar o comportamento de sua geometria quando submetido ao campo elétrico, revisar a posição de anéis anti-corona e avaliar o desempenho do isolador considerando-se as condições reais de poluição.
O presente trabalho objetiva avaliar isoladores poliméricos de 138 kV instalados na LT Coaracy Nunes-Tartarugalzinho, há mais de 10 anos, em virtude da ocorrência de desligamentos não programados e evidências de descargas nos isoladores constatadas em inspeção visual.
III.CARACTERÍSTICAS DA LINHA DE TRANSMISSÃO
A LT Coaracy Nunes-Tartarugalzinho possui uma extensão de aproximadamente 88 Km e está localizada em ambiente equatorial no estado do Amapá. Ela se inicia na subestação elevadora 13.8/138kV da usina hidrelétrica de Coaracy Nunes, situada no município de Ferreira Gomes e termina na Subestação de Tartarugalzinho, no municio de mesmo nome.
Essa linha disponibiliza uma carga de 2.1MW e potência reativa negativa. Em sua extensão, encontram-se instalados desde a sua energização cerca de 870 isoladores poliméricos,. Ao longo de seu percurso ela alterna ambientes extremamente úmidos próximo a usina e a floresta, ambientes próximos a estradas ou rodovias e ambientes urbanos.
Os isoladores poliméricos instalados possuem os valores nominais e características dimensionais conforme mostrado na
Avaliação de Isoladores poliméricos em Linha de Transmissão de 138 KV– Estudo de Caso
R. C. Bezerra, D. R. de Mello, D. M. Porfirio, F. E. R. de Araújo, J. M. T. Teixeira Jr, J. C. Pinheiro , J. A. S. Andrade, O. F. Alves Neto, R. C. Leite,
U
figura 1. Estes valores foram levantados pela confecção de desenho do isolador com o uso de software do tipo CAD.
Tensão Nominal: 138 KV
Carga Mecânica Nominal:
Tempo de instalação:
Revestimento: borracha de silicone
Dist. de arco a seco:
Dist. de escoamento:
Passo: 1.450,00 mm
Área Sup.da aleta = 17.473,10 mm
Área Inf. da aleta = 28.646,81 mm
Aréa Total da aleta =
Fig. 1. Vista isométrica do isolador estudado e parâmetros nomin
IV. INSPEÇÃO COM INSTRUMENTOS
As inspeções por instrumentos sejam elas aéreas ou terrestres, são usadas em locais específicosexemplo, áreas com severas condições de poluiçãoindustrial ou mesmo LT´s com histórico de desligamentosprincipais instrumentos utilizados para inspeção detectores de ultravioleta e de infravermelho.
Detectores de infravermelho ou termovisorequipamentos que consistem basicamente de equipada com detectores especiais de infravermelho, que transformam a temperatura de objetos em imagens. inspeção por detector de infravermelho é aplicada em isoladores poliméricos para identificação de defeitos internos, sendo sua periodicidade anual ou bienal.
Detectores de ultravioleta são equipamentos atividade corona ou descargas superficiais que emitem radiação luminosa, transformando em imagem esta atividade[5]. A melhor condição para diagnóstico utilizandUV é logo após a chuva ou de manhã cedo quando há condensação de umidade na superfície do isolador
O uso das duas técnicas combinadas determinaavaliação de isoladores poliméricos, pois permite esclarecer situações duvidosas, como no caso de um provocado por descargas superficiais, sendo confundido com um defeito interno.
A principal dificuldade na inspeção utilizando câmera a existência de várias fontes de corona proveniente de efeitos físicos normais (gota d’água, poluição temporáriagerando questionamentos sobre a viabilidade de Em relação à inspeção por termovisor em poliméricos, a desvantagem é devido ao material ser um excelente isolante térmico, dificultando ode defeitos internos em campo.
A. Estudo de Casos
Foram inspecionados aproximadamente 103 isoladoresunidades da LT e 3 isoladores de entrada da SubestaçãoTartarugalzinho. Considerando um total de 870 isoladores poliméricos instalados na linha, foram inspecionados 11,5 % do total de isoladores.
figura 1. Estes valores foram levantados pela confecção de software do tipo CAD.
138 KV
Carga Mecânica Nominal: 120 KN
Tempo de instalação: 10 anos
borracha de silicone
de arco a seco: 1.275,00 mm
de escoamento: 3.043,95 mm
17.473,10 mm2
28.646,81 mm2
= 46.119,91 mm2
étrica do isolador estudado e parâmetros nominais
NTOS
sejam elas aéreas ou ão usadas em locais específicos como, por
severas condições de poluição marinha, com histórico de desligamentos. Os utilizados para inspeção são:
ermovisores são basicamente de uma câmera
equipada com detectores especiais de infravermelho, que temperatura de objetos em imagens. A
é aplicada em isoladores poliméricos para identificação de defeitos internos,
que detectam corona ou descargas superficiais que emitem
radiação luminosa, transformando em imagem esta atividade A melhor condição para diagnóstico utilizando câmera
UV é logo após a chuva ou de manhã cedo quando há de na superfície do isolador [6].
determina uma melhor permite esclarecer
aquecimento confundido com
inspeção utilizando câmera UV é veniente de efeitos
(gota d’água, poluição temporária, etc...), a viabilidade de removê-los.
Em relação à inspeção por termovisor em isoladores material polimérico
dificultando o diagnostico
Foram inspecionados aproximadamente 103 isoladores, 100 unidades da LT e 3 isoladores de entrada da Subestação
Considerando um total de 870 isoladores poliméricos instalados na linha, foram inspecionados 11,5 %
Dos 100 isoladores inspecionados na LT, 45 apresentaram emissão UV acima de 1000 fótons/minisoladores inspecionados.
Fig. 2. Nível de corona dos isoladores inspecionados
Seguem abaixo, 3 exemplos de defeitosdos instrumentos relacionando a imagem termográfica e imagem visual.
CASO 1: Isolador de entradaTartarugalzinho, localizada em ambiente urbano.
Pode-se constatar um nível de emissão fótons/min localizado na região entre a ferragem e a primeira aleta na imagem ultravioleta. A imagem termográfica napresenta diferença de temperatura polimérico, ver Figura 3.
Fig. 3. Imagens ultravioleta e termográfica no isolador de entrada da SE
O alto nível de UV pode estar relacionado
intensidade de campo elétrico na posição em que os estão na subestação. Pode-se perceber equipamentos energizados em suas proximidadesadequado o uso de isoladores poliméricos n
A Figura 4 mostra marcas de descainterface entre as ferragens e o selo de vedaçãoestufamento do selo de vedação.
Fig. 4. Isolador polimérico de entrada da SE
45%
55%
Nível de corona dos isoladores inspecionados
2
cionados na LT, 45 apresentaram fótons/min, ou seja, 45 % dos
Nível de corona dos isoladores inspecionados
defeitos detectados por meio relacionando a imagem UV, imagem
solador de entrada da Subestação Tartarugalzinho, localizada em ambiente urbano.
emissão UV de 10.850 localizado na região entre a ferragem e a primeira
imagem termográfica não no corpo do isolador
no isolador de entrada da SE
UV pode estar relacionado à elevada de campo elétrico na posição em que os isoladores
se perceber a presença de diversos equipamentos energizados em suas proximidades, não sendo
de isoladores poliméricos nesta situação. arcas de descargas ao longo da
ns e o selo de vedação e um aparente
solador polimérico de entrada da SE
Nível de corona dos isoladores inspecionados
> 1000 fotons/min
≤1000 fotons/min
3
CASO 2: Isolador polimérico na configuração ancoragem, localizado em região de alta umidade próximo a usina de Coaracy Nunes.
A inspeção com câmera ultravioleta mostra uma atividade de 3080 fótons/min localizada na interface ferragem e revestimento.
Apesar de registrar uma atividade corona com uma contagem bem menor em relação ao CASO 1, a imagem termográfica apresenta um gradiente de temperatura da primeira aleta próxima a fase em relação à aleta adjacente de aproximadamente 2°C, ver Figura 5.
Fig. 5. Imagens ultravioleta e termográfica do isolador de ancoragem
Na figura 6, é possível verificar um processo de corrosão e
dano na interface entre ferragem e selo de vedação, fazendo-o perder a função de barrar a umidade. Neste caso, um processo químico de ataque ao núcleo de fibra de vidro, chamado de fratura frágil, pode ocorrer provocando a ruptura do isolador.
Para esta amostra recomenda-se o ensaio de verificação da rigidez da interface entre ferragem e revestimento do isolador seguido do ensaio de ruptura mecânica para avaliação se já houve decréscimo do desempenho mecânico do isolador
Fig. 6. Isolador polimérico de ancoragem
CASO 3: Isolador polimérico na configuração suspensão em região próxima a uma estrada de terra.
Percebe-se uma emissão ultravioleta de 4640 fótons/min na região entre a ferragem e a primeira aleta.
Fig. 7. Imagem ultravioleta do isolador de suspensão
Muito embora, a imagem termográfica não tenha apresentado diferença de temperatura significativa no corpo do isolador, foram evidenciadas pequenas fissuras no revestimento polimérico proveniente de descargas superficiais ou atividade corona, assim como corrosão nas ferragens e dano no selo de vedação, conforme mostrado na Figura 8.
Fig. 8. Imagem visual caso 3
Um ensaio relativamente simples que pode ser feito como avaliação da degradação do revestimento é o ensaio de penetração de água no núcleo conforme item 6.4.2 da norma NBR 15122 [7].
V. ANÁLISE DO PROJETO DO ISOLADOR
Analisando-se o projeto do isolador, identificaram-se aspectos construtivos oriundos do processo de fabricação que não estão de acordo com as melhores práticas de fabricação empregadas atualmente, entre as quais se destacam:
· as aletas dos isoladores compostos possuem nervuras internas na parte inferior. Tal projeto tem o intuito de aumentar a distância de escoamento, porém propicia um acúmulo de poluição como será comprovado com o resultado da coleta de poluente apresentado a seguir;
· as aletas foram injetadas de forma independente (coladas). Atualmente, o melhor processo de fabricação é o de injeção do material polimérico a alta temperatura e a alta pressão.
· as aletas das extremidades estão confeccionadas afastadas da ferragem, e deveriam estar posicionadas ao mesmo nível da borda das ferragens com a finalidade de reduzir o estresse elétrico na interface ferragem/ revestimento/selo.
· os selos de vedação nas interfaces ferragem/ revestimento não são recomendados e também as aletas não possuem diâmetros alternados como forma de prevenir curto-circuito entre aletas devido a chuvas intensas.
VI. SIMULAÇÃO DE CAMPO ELÉTRICO
As maiores intensidades de campo elétrico em isoladores estão presentes nas suas extremidades, sendo predominante no lado fase, onde os valores na 1ª aleta podem ser da ordem de 10% da tensão fase-terra. Anéis anti-corona são recomendados para tensões a partir de 230 kV [2], porém, como diversos fatores podem contribuir para o aumento do campo elétrico e
produção de descargas corona, torna-se importante o estudo da distribuição do campo elétrico via simulação computaci
Usou-se um modelo bidimensional do isolador aproveitando a sua simetria axial. Então, duas situações foram simuladasprimeira de um isolador seco sem o uso de anel antisegunda de um isolador com a presença de gotas de água e sem anel anti-corona.
A simulação da presença de gotas de água no isolador foi realizada porque, muito embora o isolador polimérico seja hidrofóbico, a água tende a formar pequenas gotas ao invés de espalhar-se. Estas gotas por sua vez criam pontos de alta concentração de campo elétrico que podem levar a formação de descargas corona [2].
Na simulação do isolador seco sem o anel antinotam-se dois pontos onde o campo elétrico é mais intensoextremidade da ferragem e no ponto de união de três materiais diferentes, assinalado na Figura 9 como Ponto 1. Este ponto foi monitorado em virtude de haver evidênciascorona constatado durante as inspeções.
Fig. 9. Distribuição de campo elétrico em isolador polimérico seco
A intensidade de campo elétrico calculado nesta situação foi
de 2,64 kV/mm, valor insuficiente para gerar descarga corona, tendo em vista que, para condições secas, esse ser superior a 3,1 kV/mm [8].
Na simulação do isolador com a presença de gotas de águae sem o anel anti-corona, observa-se novamente de maior intensidade de campo elétrico foram a extremidade da ferragem e o Ponto 1, conforme verificado na Figura 10.Neste caso, a intensidade do campo elétrico kV/mm sendo superior ao limite de início de corona tantocondições de umidade elevada, que variam entrekV/mm [9], quanto para condições secas (3,1 KV/mm)
Fig. 10. Gotas de água em um isolador polimérico.
importante o estudo da distribuição do campo elétrico via simulação computacional.
se um modelo bidimensional do isolador aproveitando foram simuladas: a
primeira de um isolador seco sem o uso de anel anti-corona e a segunda de um isolador com a presença de gotas de água e
A simulação da presença de gotas de água no isolador foi embora o isolador polimérico seja
hidrofóbico, a água tende a formar pequenas gotas ao invés de se. Estas gotas por sua vez criam pontos de alta
concentração de campo elétrico que podem levar a formação
do isolador seco sem o anel anti-corona, se dois pontos onde o campo elétrico é mais intenso: na
no ponto de união de três materiais onto 1. Este ponto
s de descargas
Distribuição de campo elétrico em isolador polimérico seco
campo elétrico calculado nesta situação foi suficiente para gerar descarga corona,
esse valor deveria
simulação do isolador com a presença de gotas de água ovamente que os pontos
a extremidade , conforme verificado na Figura 10.
intensidade do campo elétrico foi de 3,16 io de corona tanto para
am entre 0,45 a 1,1 (3,1 KV/mm).
em um isolador polimérico.
VII. DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE
A NORMA IEC 60815
Foi realizada coleta de material poluente isoladores retirados de serviço utilizandonorma IEC 60815-1 [4,10]. A determinação de parâmetrospoluição segundo a norma IEC 60815selecionar e dimensionar isoladores de acordo com o ambiente onde serão instalados, bem como paraespecífico após um intervalo de tempo em serviço
Os ambientes escolhidos foram: região de floresta á usina, ambiente próximo a estradas dentro do município de Tartarugalzinho.
Segundo a norma IEC 60815-1, a poluição é considerada do tipo A, quando há depósitos de componentes solúveis e nãosolúveis sobre a superfície do isolador que, se umidtornam-se condutivos. Para avaliar a severidade da poluiçãolocal, podem ser utilizados vários métodos de medição, sendo o mais recomendado para locais com poluição do tipo A, o método de medição de DDSE (densidade de deposito de sal equivalente) e DDNS (densidade de deposisuperfície de cadeias de isoladores.
A. Medição da Densidade de Sal Equivalente
Os materiais necessários para medição de DDSEbacia pequena, água destilada, recipiente mirecipiente para colocação da solução e
Fig. 11. Material para coleta de poluente e método de coleta Para medição de DDSE, são necessários
de água destilada. Deve-se separar a coleta de poluente da face inferior e superior da alaeta do isolador. poluente utilizando um volume conhecido de água, medicondutividade da solução e faz-se a correção para 20
Em seguida calcula-se a salinidade da solução utilizando a fórmula Sa= (5,7s20)
1,03. De posse da Salinidade da solução calcula-se o DDSE utilizando-se a formula abaixo
A
xVSDDSE a=
onde: V – volume da solução A – Sa– Salinidade
B. Medição da Densidade de Depósito Não
Para medição do DDNS são necessários filtros de papel seco graduação GF/A 1,6 µm ou similarde precisão para medir o peso do poluente sól
4
ARÂMETROS DE POLUIÇÃO SEGUNDA
60815
poluente da superfície de isoladores retirados de serviço utilizando-se a metodologia da
A determinação de parâmetros de poluição segundo a norma IEC 60815 é importante para
dimensionar isoladores de acordo com o ambiente como para analisar um projeto
um intervalo de tempo em serviço. Os ambientes escolhidos foram: região de floresta próxima
a estradas de terra e área urbana dentro do município de Tartarugalzinho.
, a poluição é considerada do tipo A, quando há depósitos de componentes solúveis e não-solúveis sobre a superfície do isolador que, se umidificados,
Para avaliar a severidade da poluição , podem ser utilizados vários métodos de medição, sendo
o mais recomendado para locais com poluição do tipo A, o método de medição de DDSE (densidade de deposito de sal
e DDNS (densidade de deposito não-solúvel) da
quivalente (DDSE)
Os materiais necessários para medição de DDSE são pincel, , recipiente milimetrado,
recipiente para colocação da solução e condutivímetro.
Fig. 11. Material para coleta de poluente e método de coleta
medição de DDSE, são necessários em média 300 ml se separar a coleta de poluente da face
do isolador. Após a coleta de poluente utilizando um volume conhecido de água, medi-se a
se a correção para 20ºC (s20 ). se a salinidade da solução utilizando a
De posse da Salinidade da solução a formula abaixo
onde: volume da solução área do isolador Salinidade equivalente
ósito Não-Solúvel (DDNS)
Para medição do DDNS são necessários filtros de papel pré-m ou similar e uma balança digital
peso do poluente sólido.
5
O DDNS é dado por
A
WWDDNS if )(1000 -
=
onde (Wf – Wi) representa a diferença entre o filtro seco e o filtro seco com poluente.
Calculando-se o DDSE e DDNS, obtêm-se a severidade da poluição local (SPL) pela intersecção dos dois valores no gráfico da Figura 12.
Fig. 12. SPL tipo A – relação DDSE/DDNA e SPL para isolador bastão
A Tabela I apresenta os valores obtidos de DDSE e DDNS a partir dos poluentes coletados nas três diferentes zonas de poluição.
TABELA I VALORES ENCONTRADOS DE DDSE E DDNS
Isolador Tipo de Ambiente Média
DDSE Massa DDNS
1 Estrada de terra 0,053 0,300 0,651
2
Floresta Próximo a usina 0,041 0,150 0,325
3
Urbana Subestação 0,022 0,106 0,230
Os valores encontrados para SPL nos três ambientes
distintos, segundo a norma IEC 60815-1 seguem na tabela II. Com a definição da SPL, obtém-se a distância de
escoamento específica unificada (DEEU), em mm/kV, do isolador por meio do gráfico da IEC 60815-3 [10], conforme mostra a Figura 13.
Fig. 13. Distancia de escoamento específica unificada em função da SPL
O valor da mínima distância de escoamento do isolador é obtido pela multiplicação de sua tensão fase-terra com a DEEU.
Como o isolador estudado possui uma distância de escoamento de 3.043,95 mm, constata-se que o mesmo pode
ser considerado como inadequado segundo a nova metodologia apresentada pela IEC 60815-1.
TABELA II
DETERMINAÇÃO DA SPL E DA MÍNIMA DISTANCIA DE ESCOAMENTO Isolador
Severidade da poluição local
Distância de escoamento (mm)
1 poluição alta – E6 3.863,99
2 poluição alta – E6 3.107,13
3 poluição média – E4 3.449,71
VIII. CONCLUSÕES
As ocorrências de desligamentos não programados na linha Coaracy Nunes-Tartarugalzinho estão relacionadas ao modelo inadequado dos isoladores poliméricos utilizados para as atuais condições de poluição nas diversas regiões ao longo de toda a extensão da LT.
Os resultados da simulação computacional do campo elétrico confirmam o que foi constatado na inspeção por instrumento, ou seja a ocorrência de descargas corona nos isoladores da LT Coaracy Nunes–Tartarugalzinho. Estas descargas se devem à alta concentração de campo elétrico que pode estar relacionado à geometria do isolador em conjunto com a presença de gotas de água em sua superfície. O uso de anéis anti-corona apropriados bem como isoladores com geometria diferente da usada pode ajudar a reduzir este estresse. A simulação computacional poderia ser enriquecida se fossem simulados as condições de poluição determinadas pela IEC 60815-1 mais foram encontradas grandes dificuldades para se reproduzir o poluente natural em ambiente computacional.
As cadeias de entrada da SE de Tartarugalzinho, devido à elevada atividade apresentada (mínimo de 9690 fótons/min), devem ser substituídas por cadeias com isoladores de vidro, que estão instaladas no interior da SE e não apresentam qualquer atividade. A parametrização de valores para tomada de decisão das equipes de manutenção levando-se em consideração distância e umidade local é um objeto de estudo que esta sendo desenvolvido pela empresa.
A determinação da SPL por meio da medição de DDSE e DDNS foi importante para se verificar a contribuição de poluentes não solúveis, tais como o limo, na determinação da SPL. Além disso, percebe-se que as nervuras na face inferior das aletas do isolador, colocadas para aumentar a distancia de escoamento, propiciam um acúmulo de poluentes que tornaram a SPL classificada como alta em dois casos.
O contato da umidade com o núcleo ocasiona um processo químico de enfraquecimento da fibra de vidro, que culmina com um evento denominado fratura frágil, sendo um tipo de problema que não se pode estimar. Logo, uma vez evidenciado o dano no selo de vedação, deve-se proceder á substituição deste isolador imediatamente.
Para obter uma indicação da expectativa de vida destes isoladores, bem como, definir sobre a substituição de unidades e a periodicidade de avaliação/inspeção foram retirados 11
isoladores de serviço e 2 unidades reservas do mesmo lotepara realização de ensaios em laboratório.
IX.REFERÊNCIAS [1] TOURREIL C., BROCARD E., SKLENICKA V. CIGRÉ
Group B2.03 - “ 284 - USE OF CORONA RINGS TO CONTROL THE ELECTRICAL FIELD ALONG TRANSMISSION LINE COMPOSITE INSULATORS”- 2005.
[2] Souza A., Lopes I., - “Estudo da Distribuição de Campo Elétrico em Isoladores Poliméricos: uma abordagem computacional e experimental”; Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos – SBSE, Abril/2008.
[3] MASON, H. M. Enhancing the Significance of PD Measurements. IEEE TDEI, v. 2, n. 5, p.876-888, Oct. 1995.
[4] IEC/TS 60815-1:”Selection and dimensioning of high-intended for use in polluted conditions – Definitions, information and general principles, International Eletrotecnical Comition
[5] Góis N., Wesley R., “Critério de avaliação de isoladores em serviçoCIGRÉ – Brasil, GTB2.03 – Isoladores, 2008.
[6] Vaclav, S. – “Monitoring of HV and UHV overhead lines components with UV and IR cameras”, EGU - High Voltage Laboratory A.S. Creta, Czech Republic - 2009.
[7] NBR 15122, “Isolador bastão composto polimérico parde 1000 V: Definição, Métodos de ensaio e Critério de Aceitação”, 2004
[8] B. Pinnangudi, R. S. Gorur, A. J. Kroese; “Quantification of corona discharges on nonceramic insulators”; IEEE Transactions on Dielectrics and Electrical Insulation; Vol. 12, No. 3, pp. 513-523, 2003.
[9] A. J. Philips, D. J. Childs and H. M. Schneider, Ceramic Insulators due to Corona from Water Drops", IEEE Transactions on Power Delivery, Vol. 14, No.3, pp. 1081
[10] IEC/TS 60815-3:”Selection and dimensioning of high-intended for use in polluted conditions – Polymer insulators for a. c. systems”, International Eletrotecnical Comition –2008.
IX. BIOGRAFIAS Ricardo da Cunha Bezerra, nascido em BelémPA, no ano de 1981. Graduado em Matemática pela Universidade do Estado do Pará em 2002 e em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará em 2006, na cidade de Belém, Pará. Trabalha atualmente como engenheiro de manutenção elétrica no Laboratório de Alta Tensão do Centro de TecnoEletrobrás Eletronorte, em Belém, executando ensaios dielétricos em equipamentos de alta tensã
Darcy Ramalho de Mello, nascido no Rio de Janeiro, no ano de 1952. Graduou-se em Engenharia Elétrica na Universidade Federal do Rio de Janeiro emObteve o grau de mestrado pela COPPE em 1984. Trabalha no CEPEL desde 1978, inicialmente nas áreas de ensaio de alta tensão e sendo, atualmente, responsável por diversos projetos de pesquisa e desenvolvimento na área de linhas de transmissão eredes de distribuição envolvendo, principalmente, isoladores. Desde 1994 é o coordenador da Comissão de Estudos de Isoladores (CE 36.1) do
COBEI / ABNT. Representante do Brasil na IEC 36: InsulaIEEE, do Cigré é secretário do Grupo de estudo B2-21
Darilena Monteiro Porfirio, castanhal- PA em 1973. Gaduada em Bacharelado em Química pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo em 1999.Mestre em Química pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo em 2004.Professora na FOC – Faculdades Oswaldo Cruz de 2000 a 2004.Professora na UFPA Universidade Federal do Pará de 2005 a 2007. Desde de 2007, trabalha como AnaLíder do Laboratório de Ensaios Quimicos e
Ambientais do Centro de Tecnologia da Eletronorte.
reservas do mesmo lote
CIGRÉ- Working USE OF CORONA RINGS TO CONTROL
THE ELECTRICAL FIELD ALONG TRANSMISSION LINE
“Estudo da Distribuição de Campo Elétrico em res Poliméricos: uma abordagem computacional e experimental”;
SBSE, Abril/2008. Enhancing the Significance of PD Measurements.
-voltage insulators Definitions, information and
, International Eletrotecnical Comition –2008. valiação de isoladores em serviço”,
overhead lines components High Voltage Laboratory A.S. –
“Isolador bastão composto polimérico para tensões acima ensaio e Critério de Aceitação”, 2004
B. Pinnangudi, R. S. Gorur, A. J. Kroese; “Quantification of corona discharges on nonceramic insulators”; IEEE Transactions on Dielectrics
523, 2003. "Aging of Non-
Ceramic Insulators due to Corona from Water Drops", IEEE Transactions on Power Delivery, Vol. 14, No.3, pp. 1081-1089, 1999.
-voltage insulators Polymer insulators for a. c.
, nascido em Belém-
Matemática pela Universidade do Estado do Pará em 2002 e em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará em 2006, na cidade de Belém, Pará. Trabalha atualmente como engenheiro de manutenção elétrica no Laboratório
tro de Tecnologia da em Belém, executando
ensaios dielétricos em equipamentos de alta tensão.
nascido no Rio de
se em Engenharia Elétrica na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1977. Obteve o grau de mestrado pela COPPE em 1984. Trabalha no CEPEL desde 1978, inicialmente nas áreas de ensaio de alta tensão e sendo, atualmente, responsável por diversos projetos de pesquisa e desenvolvimento na área de linhas de transmissão e
de distribuição envolvendo, principalmente, isoladores. Desde 1994 é o coordenador da Comissão de Estudos de Isoladores (CE 36.1) do
COBEI / ABNT. Representante do Brasil na IEC 36: Insulators. Membro do
Darilena Monteiro Porfirio, Nascida em
em Química pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo em 1999.Mestre em Química pelo Instituto de
de de São Paulo em Faculdades Oswaldo
Cruz de 2000 a 2004.Professora na UFPA – Universidade Federal do Pará de 2005 a 2007. Desde de 2007, trabalha como Analista Química e
de Ensaios Quimicos e
Jorge Alberto Segtovick AndradeBelém-PA no ano de Concluiu o curso de Eletrotécnica na Escola Técnica Federal do Pará em 1974Belém, Pará. Experiência de Usina Hidrelétrica de Tucuruíde geração de energia elétrica ede manutenção elétrica.Trabalha atualmente Engenharia no Centro de Tecnologia dEletronorte, atuando na área
Tensão. José Maria Tavares Teixeira JuniorBelém-PA no ano de 1979.Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará em 2004, na cidade de Belém, Pará. Trabalha atualmente como engenheiro de manutençãode Alta Tensão do Centro de Tecnologia da Eletrobrás Eletronorte, em Belém, Pará, executando ensaios dielétricos em equipamentos de alta tensão, sendo o responsável pelos ensaios em pára-raios de SiC e ZnO de alta tensão.
Josimar Coelho Pinheiro, AP, no ano de 1974. Concluiu o curso Técnico em Eletrotécnica na Escola Estadual de 2º Grau Graziela Reis de Souza em 1991 – Macapá Ensino Superior do Amapá Arquitetura e Urbanismo, na cidade de Macapá AP. Atualmente exerce a função de Coordenador da equipe de LT Transmissão da Eletrobrás Eletronorte no estado do Amapá.
Olegário Ferreira Alves NetoMossoró-RN no ano de
Concluiu o curso de Eletrotécnica na Escola Técnica Federal do Pará em 1984. Engenharia Elétrica pelo Instituto de Ensino Superior da Amazônia, na cidade de Belém, Pará. Experiência de vinte anos na Utrabalhando nas áreas de gerenergia elétrica. TrabalhIndustrial de Engenharia no Centro de Tecnologia da
Eletronorte, atuando na área de Engenharia de Alta Tensão.
Reinaldo Correa Leiteano de 1965.
Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará em 1990, na cidade de Belém, Pará. Brasil, Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará em 2007. Doutorando em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará. Trabcomo engenheiro de manutenção elétrica no Laboratório de Alta Tensão do Centro de Tecnologia da Eletrobrás-Eletronorte, em Belém, Pará,
executando ensaios dielétricos em equipamentos de alta tensão
Torricelli da Silva Gomesno ano de 1981. Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2004, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte. Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Man2008, na cidade de Anápolis,atualmente como engenheiro de manutenção elétrica na ELETROBRAS ELETRONORTE, em Brasília, Distrito Federal, executando normatização,
manutenção e intervenções em linhas de transmissão de alta tensão.
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Jorge Alberto Segtovick Andrade, nascido em PA no ano de 1954.
Concluiu o curso de Eletrotécnica na Escola Técnica Federal do Pará em 1974, na cidade de
Experiência de vinte e cinco anos na Usina Hidrelétrica de Tucuruí, trabalhando na área de geração de energia elétrica e atuando na gerência
ão elétrica. a atualmente como Técnico Industrial de
Engenharia no Centro de Tecnologia da Eletronorte, atuando na área de Engenharia de Alta
José Maria Tavares Teixeira Junior, nascido em PA no ano de 1979.
Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará em 2004, na cidade de Belém, Pará. Trabalha atualmente como
manutenção elétrica no Laboratório de Alta Tensão do Centro de Tecnologia da
Eletronorte, em Belém, Pará, executando ensaios dielétricos em equipamentos de alta tensão, sendo o responsável pelos ensaios em
de SiC e ZnO de alta tensão.
osimar Coelho Pinheiro, nascido em Macapá-AP, no ano de 1974. Concluiu o curso Técnico em Eletrotécnica na Escola Estadual de 2º Grau Graziela Reis de Souza
Macapá - AP. Acadêmico do Centro de Ensino Superior do Amapá – CEAP no Curso de
ura e Urbanismo, na cidade de Macapá - AP. Atualmente exerce a função de Coordenador
da Regional de Geração e Transmissão da Eletrobrás Eletronorte no estado do
Olegário Ferreira Alves Neto, nascido em no ano de 1961.
Concluiu o curso de Eletrotécnica na Escola Técnica Federal do Pará em 1984. Acadêmico de Engenharia Elétrica pelo Instituto de Ensino Superior da Amazônia, na cidade de Belém, Pará.
vinte anos na UHE de Tucuruí, nas áreas de geração e transmissão de
energia elétrica. Trabalha atualmente como Técnico haria no Centro de Tecnologia da
Eletronorte, atuando na área de Engenharia de Alta Tensão.
Reinaldo Correa Leite, nascido em Belém-PA, no
Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará em 1990, na cidade de Belém, Pará. Brasil, Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará em 2007. Doutorando em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará. Trabalha atualmente como engenheiro de manutenção elétrica no Laboratório de Alta Tensão do Centro de Tecnologia
Eletronorte, em Belém, Pará, executando ensaios dielétricos em equipamentos de alta tensão.
da Silva Gomes, Nascido em Natal-RN,
Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2004, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte. Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange em 2008, na cidade de Anápolis, Goiás. Trabalha atualmente como engenheiro de manutenção elétrica na ELETROBRAS ELETRONORTE, em Brasília, Distrito Federal, executando normatização,
manutenção e intervenções em linhas de transmissão de alta tensão.