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© Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. Todos os direitos reservados. IV Encontro Anual de Mercado Financeiro e de Capitais 09 de maio de 2017

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  • © Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. Todos os direitos reservados.

    IV Encontro Anual de Mercado Financeiro e de Capitais

    09 de maio de 2017

  • © Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. Todos os direitos reservados.

    Painel 1 - Atualidades em Ofertas

    Públicas

  • Ofício Circular n.º 01/2017/CVM/SRE

    3

  • Requisito Adicional à Dispensa do Art. 55 da ICVM 400

    4

  • Pessoa Vinculada – OPA e Novo Mercado

    5

  • CRA e CRI - Desenvolvimentos

    6

  • Hot Issue e Green Shoe na 476. Pode?

    7

  • © Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. Todos os direitos reservados.

    Painel 2 - Reestruturação de Créditos e Recuperação

  • Panorama Geral e Novas Tendências

    9

    Aumento do número de empresas em dificuldades financeiras e demanda por soluções alternativasresultaram na criação de mecanismos de compensação pelo apoio na crise.

    Uso do mecanismo de recuperação extrajudicial

    Crescente uso de instrumentos de mercado de capitais:

    fundos de investimento

    instrumentos conversíveis

    bônus de subscrição

    participação dos credores em eventual upside em caso de evento de liquidez

    equity kicker e prêmios de resgate

    dação em pagamento, com ou sem mecanismos de ajuste de preço

    negociações diferenciadas no âmbito da recuperação judicial

    Desafios do uso de novas estruturas e instrumentos em face da falta de precedentes sobre taismecanismos

  • Garantias Fiduciárias a Credores Estrangeiros

    10

    Decisão 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais (Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho)

    - Propriedade fiduciária é uma supergarantia atribuída exclusivamente a instituições financeiras,sendo vantagem das entidades reguladas.

    - Sistema Financeiro Nacional é comporto pelas instituições financeiras públicas e privadas,sujeitas a regime próprio e autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

    - Inaplicabilidade do Código Civil (artigo 1.361) e da Lei das S.A., dado que sua aplicaçãopermitiria que uma instituição financeira não autorizada a operar no País pelo Banco Centraldo Brasil, e portanto não integrante no Sistema Financeiro Nacional, se beneficiasse dasupergarantia.

    - Nulidade das garantias, inclusive as que não foram constituídas com base na Lei nº 4.728/65.

  • Consolidação Substantiva

    11

    Decisão proferida na recuperação judicial do Grupo Schahin (autos n. 1037133-31.2015.8.26.0100, 2ª Vara deFalências e Recuperações Judiciais de São Paulo-SP):

    “(...) ocorre quando, no interior do grupo, as diversas personalidades jurídicas não são preservadas como centros deinteresses autônomos. Nessa hipótese, há confusão patrimonial em sua atuação conjunta e as diversas pessoas jurídicasdo grupo exercem "suas atividades sob unidade gerencial, laboral e patrimonial" (STJ, ROMS 14168/SP, rel. Min. NancyAndrighi).

    Nessa segunda situação, de consolidação substancial, há verdadeiro litisconsórcio necessário. Diante da confusão entre aspersonalidades jurídicas dos integrantes, a reestruturação de um dos integrantes do grupo depende da reestruturação dosdemais. Por seu turno, as relações contratadas perante terceiros revelam não apenas uma pessoa jurídica contratante,mas não raras vezes evidenciam um comportamento do próprio grupo como um todo, ainda que a contratação tenha sidorealizada com apenas uma das pessoas jurídicas integrantes.

    A consolidação substancial implica a apresentação de plano unitário e do tratamento igualitário entre os credorescomponentes de cada classe, ainda que de diferentes pessoas jurídicas integrantes do grupo. Por consequência, a votaçãodo referido plano será feita em único conclave de credores”.

    Outros casos: Grupo Oi, Grupo Abengoa, Grupo Inepar, Grupo OAS, Grupo Aralco e Grupo Tonon.

  • Consolidação Substantiva

    12

    Decisão proferida na recuperação judicial do Grupo Schahin (autos n. 1037133-31.2015.8.26.0100, 2ª Vara deFalências e Recuperações Judiciais de São Paulo-SP):

    • Precedentes sobe o tema apontam alguns critérios para análise da aplicação da consolidação substancial em umgrupo econômico, tais como:

    (i) identidade de sócios;

    (ii) aportes bancários recíprocos;

    (iii) credores comuns;

    (iv) quadro administrativo comum;

    (v) sede no mesmo Estado;

    (vi) comprovação de relação de interdependência entre as empresas do grupo;

    (vii) relações jurídicas contraídas com terceiros pelas sociedades em grande parte garantida pelas outraspessoas jurídicas do mesmo grupo;

    (viii) bens contratados pelas sociedades devem beneficiar outras sociedades do grupo;

    (ix) caixa único e comum a todas as empresas.

  • Recuperação Judicial: uma retrospectiva de 2016

    Patrimônio de Afetação na Recuperação Judicial

    13

    Medida Provisória nº 2.221/2001 instituiu o patrimônio de afetação, resultando na incorporação, em 2004, doconceito à Lei nº 4.591/64, por meio dos arts. 31-A a 31-F.

    Exposição de motivos da MP de 2001:

    “patrimônio autônomo, separado do patrimônio geral do incorporador (...) destinadoespecificamente à consecução da incorporação e que não pode ser agredido por credores doincorporador, não sendo contaminado pelos efeitos da falência”.

    Na LFRE, há dispositivo expresso a respeito da situação dos patrimônios de afetação em falência (art. 119, IX),mas a lei é silente sobre o tratamento em caso de recuperação judicial ou extrajudicial.

    O mercado imobiliário se estruturou por meio de holdings e SPEs constituídas para cada empreendimento. E nasSPEs usualmente havia a constituição de patrimônio de afetação. Discussão que se instaurou se relaciona a (1) sea RJ pode atingir bens que são parte do patrimônio de afetação; e (2) se é possível haver consolidação substancialde todas essas SPEs com as holdings.

    Casos práticos: Viver (parecer da profa. Sheila Cerezetti), Atlântica (parecer do prof. Francisco Satiro) e PDG.

  • Recuperação Judicial: uma retrospectiva de 2016

    Patrimônio de Afetação na Recuperação Judicial

    14

    Decisão proferida na recuperação judicial do Grupo Atlântica (autos n. 0036581-49.2016.8.26.0100, 2ª Vara deFalências e Recuperações Judiciais de São Paulo-SP):

    “Diante da falência do devedor, desta forma, o patrimônio separado continua afetado à consecução daincorporação imobiliária e não será partilhado entre os demais credores. O patrimônio separado não integraa massa falida objetiva a ser liquidada para a satisfação da coletividade dos credores do devedor. Suaafetação restringe-se à entrega das unidades aos adquirentes.

    Se o patrimônio de afetação foi instituído justamente para evitar que os adquirentes das unidadessofressem com a má gestão do incorporador e com a possibilidade de constrição sobre o empreendimentoem razão de débitos não diretamente correlacionados às unidades, o instituto também deverá ser aplicadoanalogicamente à recuperação judicial, embora inexista referência expressa a essa.

    A falta de condições econômicas necessárias para concluir a incorporação é justamente o que motivaria oempresário a requerer a recuperação judicial para submeter as relações jurídicas afetadas ao patrimônio deafetação a novo regime jurídico conforme proposto no plano de recuperação judicial”.

    PDG: decisão determinando que se esclareça quais SPEs tem patrimônio de afetação, garantias cruzadas, se houve

    assembleia de adquirentes das unidades (prazo em curso).

    Viver: houve consolidação substancial da holding com as 48 SPEs que não tinham patrimônio de afetação e a

    apresentação de 17 planos idênticos pelas SPEs que tinha patrimônio de afetação instituído.

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    Painel 3 - Fundos de Investimento; Bancos e Serviços Financeiros

  • 16

    Fundos de Investimento, Bancos e Serviços Financeiros

    Evolução da regulamentação da indústria de fundos e prestadores de serviços.

    Novas regras dos FIP.

    Decisões recentes sobre responsabilização de prestadores de serviços de fundos eserviços bancários.

    Instituições financeiras e atividades envolvendo agentes não regulados.

    Questões de compliance em operações financeiras.

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