ito
TRANSCRIPT
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 1/119
1
Faculdade: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Departamento: Departamento de Química e Bioquímica
Da autoria de João Coelho, com a colaboração de Madalena Pinto,
Margarida Quaresma, Leonor Rodrigues, Leonor Abrantes, Sília
A!eedo, Inês Cabrita, Diogo Reis
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 2/119
2
ÍndiceAs c"lulas e as #undaç$es da bio%uímica &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '
A c"lula && &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '
A (gua como solente e reagente &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& )
Amino(cidos, P"*tidos e Proteínas &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& +Amino(cidos nas *roteínas &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& +
P"*tidos e *roteínas &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 12
n!imas &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& '+
Cin"tica en!im(tica &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& -1
Cin"tica Química &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& -2
Cin"ticas dos estados iniciais &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& -'
.nibição da Actiidade n!im(tica&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& -/
0os#orilação de *roteínas &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& ))0olding de *roteínas e doença humana &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& )2
3l4cidos &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 21
5ses como agentes redutores && &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 2-
Di6sidos &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 2)
Poli6sidos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 2+
Lí*idos && &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& +2
Membranas biol6gicas &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& +/
Proteínas membranas &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 78Modelo do mosaico #luido &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 71
5utros lí*idos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 72
9ucle6tidos e (cidos nucleicos &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 7)
Química dos (cidos nucleicos &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 7/
:ranscrição &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& //
:radução e síntese *roteica && &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 182
Síntese Proteica &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 18'
Ribossoma &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 18-tR9A &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 18)
Metabolismo &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 112
3lic6lise &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 11-
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 3/119
'
Bioquímica I
As células e as fundações da bioquímica 5 %ue caracteri!a um organismo io;
1& leado grau de com*le<idade e organi!ação a níel microsc6*ico&2& Ca*acidade de e<trair, trans#ormar e utili!ar energia a *artir do meio ambiente&
'& Ca*acidade de re*rodução&
-& Mecanismo *ara =sentir> e res*onder a alteraç$es e<teriores&
)& 0unç$es de#inidas *ara cada com*onente e regulação das interacç$es&
A célula 94cleo organito mais comum, delimitado *or membrana du*la, comunica
com o cito*lasma atra"s de *oros, cont"m *raticamente toda o D9A, *ossui
nucl"olo %ue cont"m co*ias de D9A ribossomal e " a !ona em %ue se
constituem os ribossomas& Retículo ndo*lasm(tico síntese de lí*idos e *roteínas&
Com*le<o de 3olgi secreção e modi#icaç$es *6s?traducionais&
Citoes%ueleto *ossui microt4bulos @tubulina, #ilamentos interm"dios
@%ueratina e micro#ilamentos @actina&
Membrana *lasm(tica se*aração do meio intra do e<tracelular, bicamada
li*ídica&
Lisossoma comum nas c"lulas animais @nas egetais e%uiale aos acuolos, "
o sistema digestio da c"lula, cont"m en!imas hidrolíticas& A lubertação
descontrolada destas en!imas *ode lear B morte celular @o * *ode não
descer muito deido ao sistema tam*ão e<istente nas c"lulas& Mitocndrias #(brica de energia da c"lula, tamanho semelhante ao de uma
bact"ria, #orma ari(el, membrana du*la @a interna #orma cristas&
Cloro*lastos membrana du*la, *ossui cloro#ila @cor erde, " onde ocorre a
#otossíntese&
Eias metab6licas locais
ucariotas
o 0otossintese cloro*lastos&
o 3lic6lise e 0ermentação cito*lasma&o 5<idação do *iruato, Cadeia res*irat6ria e Ciclo do (cido cítrico
Mitocndrias&
Procariotas
o 3lic6lise, 0ermentação e Ciclo do Fcido cítrico cito*lasma&
o 5<idação do *iruato e cadeia res*irat6ria 0olheto interno da
membrana *lasm(tica&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 4/119
-
lementos e ligaç$es %uímicas nas biomol"culas
5, C, 9, G /)H
I P, S G /7H
3ru*os %uímicos nas biomol"culas
Con#iguraç$es G .s6meros geom"tricos
5s en!imas tm es*eci#icidade *ara is6meros geom"tricos es*ecí#icos&
Mol"culas Quirais @R e S
o Possuem o C ligado a %uatrosubstituintes di#erentes G o
carbono a*resenta?se como
centro %uiral&
o Cada mol"cula %uiral *ossui
dois enanti6meros @imagem
um do outro no es*elho&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 5/119
)
Mol"culas Quirais @L e D
o Com*ara?se a mol"cula %ue se *retende
classi#icar com a classi#icação do
gliceraldeído
A maior *arte dos AA estão em con#iguração L @com o gru*o amina B es%uerda e o
carbo<ilo *ara cima nas *roKecç$es de 0ischer& 9o entanto, AA>s de algumas *aredes
bacterianas encontram?se em con#iguração D, K( %ue e<iste uma en!ima es*ecí#ica
*ara este enanti6mero&
As oses encontram?se todas em con#ormação D&
Con#ormação de ligação sim*les C?C *or *roKecç$es de 9eman&
Anti I est(el, substituintes mais a#astados&
3auche ? st(el, substituintes demasiado Kuntos&
A água como solvente e reagente A (gua *ossui uma nature!a di*olar&
Permite a dissolução #(cil de solutos *olares, *or estabelecimento de noas ligaç$es
soluto?25 %ue são energeticamente mais #aor(eis %ue as interacç$es 25? 25&
ca*a! de #ormar ligaç$es de hidrog"nio no estado li%uido, cada 25 encontra?se
ligada a ',- outras 25N no gelo cada 25 liga?se a - mol"culas de 25&
5 gelo torna?se menos denso %ue a (gua lí%uida&
A (gua tamb"m #orma ligaç$es de hidrog"nio com solutos *olares, entre um ligado aum (tomo relatiamente electronegatio mais um 2º (tomo relatiamente
electronegatio&
stas ligaç$es são im*ortantes na estabili!ação da estrutura de *"*tidos e bases
a!otadas
A direccionalidade da ligação de hidrog"nio condiciona a sua #orça
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 6/119
2
Con"m, *ortanto, haer direccionalidade entre os trs (tomos enolidos na ligação
@entre os dois 5>s e o no caso de cima&
A entro*ia aumenta %uando substOncias cristalinas se dissolem G a dissolução lea a
uma maior desorgani!ação&
Para a dissolução de 9aCl 3 ? :S
idratação dos com*onentes do sal, as cargas são *arcialmente neutrali!adas,
interacç$es electrost(ticas são en#ra%uecidas
3ases a*olares são *raticamente insol4eis em (gua %uando não ocorre a dissolução
em 25 im*lica um aumento de entro*iaN as mol"culas de 25 organi!am?se em
=gaiola> B olta do soluto a*olar e esta organi!ação lea a uma diminuição de entro*ia,
o %ue im*lica %ue 3˃8 ? não es*ontOneo
Ca*a! de #aorecer a #ormação do com*le<o n!ima?Substrato
o 1º n!ima isolado I Substrato isolado 25 organi!a?se B olta de cada um&
o 2º Ligação ?S libertação de algumas 25 aumento da desorgani!ação
@*rocesso #aor(el&
A 25 *ossui um *a*el im*ortante em algumas biomol"culas como a hemoglobulina e
o citocromo #&
A (gua como reagente Reacç$es de condensação G eliminação de 25 @re%uer
energiaN Reacç$es de hidr6lise G incor*oração de 25 @liberta energia&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 7/119
+
Aminoácidos, Péptidos e Proteínas 0unção das *roteínas
o n!imas @cat(lise Catalisam *raticamente todas as reacç$es celulares @<
hidr6lise de ligaç$es coalentes ? tri*to#ano sintetase, *e*sina, etc&&
o Proteínas estruturais Asseguram su*orte mecOnico Bs c"lulas e tecidos @<
com*ostos da MC, citoes%ueleto G colag"nio, elastina, tubulina, actina&o Proteínas de trans*orte :rans*ortam *e%uenas mol"culasi$es @<
hemoglobulina, TSA&
o Proteínas motoras Produ!em moimento nas c"lulas e tecidos @< miosina,
%uinesina, dineína&
o Proteínas de resera Arma!enam nutrientes essenciais @< #erritina,
albumina, caseína&
o Proteínas de sinali!ação Res*ons(eis *ela sinali!ação c"lula?c"lula @<
hormonas, neurotransmissores, #actores de crescimento&
o Rece*tores celulares Detectam sinais na membrana e transmitem U c"lula
@< rodo*sina, rece*tor de CoA, rece*tor de insulina&
o Proteínas de regulação g"nica Ligam?se ao D9A *ara ligardesligar a
e<*ressão dos genes @< rece*tor da lactose&
o Proteínas de *rotecção Actias na de#esa celular ou de um organismo @<
anticor*os, *roteínas de coagulação, to<inas&
o 0unç$es es*ecí#icas Altamente ari(eis @< 30P, *roteínas?colaV&
Aminoácidos nas proteínas
A numeração dos carbonos num amino(cido #a!?se a *artir do carbono do gru*o
carbonilo e segue *ara a cadeia R& <em*lo
Com a e<ce*ção da glicina @%ue *ossui R, todos os amino(cidos são o*ticamente
actios, *ossuindo enanti6meros
o nanti6meros LD
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 8/119
7
5s amino(cidos *odem ser classi#icados de acordo com o seu gru*o R&
o Crit"rios :amanho, Polaridade, Carga, Acide!Tasicidade, Reactiidade
Química
1& Amino(cidos a*olares ali#(ticos
Alanina, alina, leucina e isoleucina tendem a aglomerar?se contribuindo *ara a
estabili!ação da estrutura *roteica *or interacç$es hidr6#obas&
3licina G estrutura mais sim*les, demasiado *e%ueno *ara contribuir *ara o e#eito
hidr6#obo&
Metionina G um dos 2 AA com en<o#re&
Prolina G tem #le<ibilidade estrutural redu!ida deido B ligação do gru*o 9 B cadeia R&
2& Amino(cidos com cadeias laterais arom(ticas
Relatiamente a*olares&
5 5 da tirosina *ode estabelecer ligaç$es de hidrog"nio em alguns en!imas&
Absorem *re#erencialmente a 278 nm, #acto este usado *ara os m"todos de
doseamento de *roteínas @#enilalanina absore menos %ue os outros dois aa&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 9/119
/
'& Amino(cidos com cadeias laterais *olares sem carga
idro#ílicas&
Serina e treonina tm *olaridade deido ao 5& Cisteína *ossui S&
As*aragina e glutamina *ossuem 92&
-& Amino(cidos com cadeias laterais com carga *ositia b(sicos
Podem serir como dadoresrece*tores de *rot$es em reacç$es catalisadas *or
en!imas
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 10/119
18
)& Amino(cidos com cadeias laterais com carga negatia (cidos
5s AA>s carregados ocorrem geralmente na *eri#eria da *roteína& 9o entanto, tamb"m
se *odem encontrar no interior desta, estabelecendo ligaç$es com outro AA
carregado& Mutaç$es *odem lear B re*ulsão de cargas, destabili!ando a estrutura da
*roteína&
AA>s *ouco comuns tamb"m *ossuem im*ortantes #unç$es
o Para al"m de 28 AA WstandardX, as *roteínas *odem conter outros AA
deriados de algum AA standard %ue so#reu modi#icação *6s?traducional
%uando incor*orado na *roteína&
o <em*los
-?hidro<i*rolina @*aredes celulares, colag"nio
)?hidro<ilisina @colag"nio
2?9?metilisina @miosina
?carbo<iglutamato @*rotrombina, *roteínas %ue ligam Ca2I
Desmosina @deriada de - lisinas G encontra?se na elastina
Selenocisteína G introdu!ido durante síntese em o*osição a
modi#icação *6s?traducional @cont"m Se, sel"nio em e! de S, en<o#reN
raro
Algumas modi#icaç$es *6s?traducionais reersíeis, como a #os#orilação, estão
enolidas na regulação da actiidade *roteica @metilação tamb"m " um e<em*lo&
Alguns AA>s modi#icados não se encontram *resentes nas *roteínas& < ornitina
@intermedi(rio na biossíntese da arginina e citrulina @enolida no ciclo da ureia&
Pro*riedades (cido?base dos amino(cidos G *onto isoel"ctrico e curas de titulação
Quando um amino(cido " mantido numa solução a%uosa a * neutro, não
*ossuindo uma cadeia R ioni!(el, este amino(cido encontra?se na #orma de um
zwitterião @ião híbrido como ião di*olar, tendo a *ossibilidade *ara actuar como
(cido ou como base an#6teros&
5s amino(cidos tm curas de titulação características& < .oni!ação da 3licina
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 11/119
11
Cura de titulação da 3licina
Yonas tam*ão *ara estes alores de *, o sistema #unciona como um tam*ãoN
Corres*ondem aos alores de *Za dos terminais carbo<ilo e amina&
Para cadeias R ioni!(eis
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 12/119
12
Para o c(lculo do P. " necess(rio considerar %ue os alores de *Za utili!ados são os
%ue corres*ondem B carga ?1 e I1, K( %ue com **., o AA não a*resenta carga&
Para e#eitos de electro#orese, baseado na se*aração de AA com base na carga, o alor
de P. torna?se um dado im*ortante, *ois consoante o * do meio os AA ão dirigir?se
*ara o c(todo ou *ara o Onodo& sta t"cnica de*ende ainda do tamanhomassa, da
#orma e da carga do AA&
Péptidos e proteínas 0ormação da ligação *e*tídica&
12 G 28 amino(cidos G oligo*"*tidos
I 28 amino(cidos G *oli*"*tidos
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 13/119
1'
9omenclatura
Ao considerar?se o *"*tido serina?glicina?tirosina?alanina?leucina , l?se do
terminal amina *ara o carbo<ilo Ser?3l[?:[r?Ala?Leu, S3\AL,
serilgliciltirosilalanilleucina&
5s *"*tidos *odem ser distinguidos *elo com*ortamento ioni!(el&
5s gru*os enolidos na ligação *e*tídica nunca estão enolidos na ioni!ação
@*erdem esse =*oder> %uando #ormam a ligação& 5s 4nicos gru*os ioni!ados são os
terminais amina e carbo<ilo e as cadeias laterais&
5s amino(cidos com cadeiras laterais ioni!(eis são :[r, C[s, L[s, is, Arg, As*,
3lu&
P"*tidos de interesse
As*artame @adoçante arti#icial& ormonas G :R @hormona da libertação da tirotro*ina, #orma?se no hi*ot(lamo a
*artir de 3lu?is?Pro, o<itocina, bradicinina, insulina, glucagina, corticotro*ia&
Eenenos G amanitina, antibi6ticos&
Mon6meros G *roteínas constituídas *or uma 4nica cadeia *e*tídica&
5lig6meros, Multímeros G *roteínas com mais de uma cadeiaN as (rias cadeias
encontram?se ligadas não coalentemente& As unidades constituintes são
designadas *rot6meros&
A*o*roteína I gru*o *rost"tico @*arte não *roteica halo*roteína @*roteínaconKugada e #uncional&
M"todos de *uri#icação de *roteínas
As #ontes de *roteínas a *uri#icar são geralmente tecidos ou c"lulas microbianas& A
este material " necess(rio e<trair o seu conte4do celular atra"s de ru*tura e
*ossíel centri#ugação& Chama?se homogenatoe<tracto celular B =so*a> %ue se
encontra no interior das c"lulas a*6s ru*tura das membranas& sta ru*tura tem de
ser controlado com, *or e<, soluç$es tam*ão, inibidores de *roteases, inibidores
de desnaturação de *roteínas, etc& 5s *assos da centri#ugação *rendem?se com sucessias centri#ugaç$es com
maiores r*m>s& ntre as (rias centri#ugaç$es " unicamente centri#ugado o
sobrenadante, e<traindo?se o pellet @centri#ugação di#erencial&
A*6s este *asso *ode #orçar?se a *reci*itação das *roteínas& Para isto *ode ariar?
se o * da solução, a #orça i6nica, usar solentes orgOnicos ou ainda *olímeros
orgOnicos& .sto ai lear a uma agregação das *roteínas, o %ue lea B *reci*itação
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 14/119
1-
*roteica& ste *rocesso tem como antagem diminuir o olume de e<tracto celular,
o %ue lea a um aumento da concentração da amostra&
Salting in ? usando concentraç$es bai<as de sais *e%uenos os ani$es e cati$es ão
conseguir ligar?se a !onas carregadas das *roteínas diminuição da interacção
entre cadeias *oli*e*tídicas aumento da solubilidade&
Salting out G usando concentraç$es altas de sais de grandes dimens$es@geralmente @9-2S5- os i$es #ormados, ao serem solatados, roubam a es#era
de solataçãohidratação das *roteínas *roteínas agregam?se atra"s das !onas
hidr6#obas *reci*itação&
o ste *rocesso de*ende do n4mero e do ti*o de AA>s na *roteína&
o 5 sul#ato de am6nia " usado em concentraç$es altas *ara *roteínas mais
*e%uenas e concentraç$es bai<as *ara *roteínas maiores&
o 5 salting?out " geralmente reali!ado a -ºCN não enole desnaturação
@*ro(el inactiação de *roteínas e enole agregação reersíel&
5 aKustamento do alor de * de uma solução *ara o alor de P. da *roteína *ode
contribuir *ara a sua *reci*itação selectia
o P. ] * ? ^ ? re*ulsão
o *. * I ^ ? agregação e *reci*itação
M"todos cromatogr(#icos
o Cromatogra#ia de troca i6nica @carga
Matri! *ossui ligados B resina gru*os carregados&
1& Cromatogra#ia de *ermuta cati6nica G #ase estacion(ria com carga negatia, os AA>s
carregados negatiamente eluem mais de*ressa&
2& Cromatogra#ia de *ermuta ani6nica G #ase estacion(ria com carga *ositia, os AA>s
carregados *ositiamente eluem mais de*ressa&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 15/119
1)
o Cromatogra#ia de e<clusão molecular @tamanho#orma
Matri! *olímeros com ligaç$es cru!adas #ormam *oros, es#eras e
caidades&
1& As *roteínas mais *e%uenas eluem mais deagar ? tm a ca*acidade de =entrar> nas
es#eras, atrasando a sua eluição&
2& Proteínas maiores eluem mais de*ressa ? não entram nas es#eras, #a!endo um
caminho mais r(*ido *or entre estas&
o Cromatogra#ia de a#inidade @actiidade biol6gica
Matri! *ossui ligados ao *olímero ligandos
1& As *roteínas de interesse ligam?se aos ligandos, #icando retidas na matri!& As %ue não
se ligam @contaminantes eluem mais de*ressa&
2& Para eluir as *roteínas de interesse Kunta?se um sal com uma concentração eleada ou
então mais solução de ligando& 5 sal restabelece a interacção das *roteínas ao ligando
m6el& 5 ligando com*ete com os ligandos da matri! *ela ligação Bs *roteínas,
libertando?as da matri!&
o m *uri#icação *ode Kogar?se com di#erentes m"todos&
o Para aaliação da *uri#icação de uma amostra *ode recorrer?se a (rias
electro#orenses& Cada W*istaX do gel corres*onde a uma das #ases do
*rocedimento&
o 9ote?se %ue a minimi!ação dos *assos de um *rocesso de *uri#icação
contribui em muito *ara o aumento do rendimento deste mesmo *rocesso&
M"todos de #ragmentação e se%uenciação de *roteínas
M"todos de Sanger e dman
M"todos es*ecí#icos *ara #ragmentar cadeias longas
s*ectrometria de massa
Relação se%uncia G estrutura G #unção
5bKectio da se%uenciação de um *oli*"*tido
1& Com*reender os mecanismos moleculares subKacentes B #unção
desem*enhada *or cada *roteína
2& stabelecer relaç$es #ilogen"ticas entre organismos'& .denti#icar mutaç$es res*ons(eis *or doenças gen"ticas
Se%uenciação de um *oli*"*tido *e%ueno
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 16/119
12
o Para o m"todo de dman
o 5 *"*tido com n?1 amino(cidos reentra no ciclo&
o :amb"m identi#ica o 9 terminal&
Se%uenciação de *"*tidos grandes
o Para *oli*"*tidos maiores a estrat"gia de se%uenciação *assa *or %uebrar
este *"*tido noutros mais *e%uenos&1& Se*arar e *uri#icar cada uma das cadeias *oli*e*tídicas %ue constituem a
*roteína&
2& Redu!ir ligação *ersul#ureto intracadeia&
'& Determinar a com*osição em resíduos de amino(cidos de cada cadeia
*oli*e*tídica&
-& .denti#icar os resíduos do 9 e C terminal&
)& Cliar cada cadeia em segmentos mais *e%uenos e determinar a sua
se%uncia *elo m"todo de dman&
2& Re*etir )& usando o m"todo de cliagem di#erente&
+& Sobre*or os (rios segmentos obtidos %uando se usaram m"todos de
cliagem di#erentes, determinando a se%uncia de amino(cidos na cadeia
original&
7& Locali!ar a *osição das *ontes *ersul#ureto no *oli*"*tido&
o Passo 2
5<idação de um resíduo de cisteína com (cido *er#6rmico&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 17/119
1+
Redução com D:: ou _?merca*toetanol, #ormando resíduos de
cisteína G de seguida acetilação com iodoacetato, *reenindo
re#ormação das ligaç$es&
o Passo '
Por hidr6lise (cida Cl 2M, 118ºC, 2-h -7h +2h
9este *rocesso :r* " destruído&
:orna?se di#icil a distinção entre As* Asn e 3ln 3lu
o Passo -
.denti#icação do 9?terminal
M"todo de Sanger&
.denti#icação do C?terminal
Leada a cabo *ela degradação da ligação *e*tídica do
W4ltimoX AA com o *en4ltimo *elo carbo<i*e*tidase&
o Passo ) Certos reagentes reconecem AA>s es*ecí#icos e cliam a ligação
*e*tídica& <em*lo da actuação da tri*sina
Clia L[s, Arg @C
s*ectrometria de massa
1& a*orar e ioni!ar as mol"culas sob (cuo, criando i$es na #ase gasosa @#ase I
di#ícil G não *ode ocorrer degradação das biomol"culas&
2& Se*arar os i$es tendo *or base a sua ra!ão m2&
o `m m"todo alternatio " o de conhecer a se%uncia de um gene e a *artir daí
e<trair a se%uncia de AA de um *"*tido&
o 9odi#icaç$es *6s?traducionais e e<istncia de, *or e<em*lo, ligaç$es
*ersul#ureto não são indicadas *or este m"todo&
o A determinação da se%uncia de uma *roteína não *ermite conhecer a 188H a sua
estrutura, K( %ue e<iste sem*re uma certa #le<ibilidade nesta Proteínas
*olim6r#icas&
Proteínas hom6logaso Desem*enham a mesma #unção&
o A*resentam, em geral, uma grande semelhança nas suas se%uncias&
o Proteínas com estruturas idnticas não tm necessariamente #unção
idnticas&
<em*lo de eolução diergente @*roteínas com #unç$es
di#erentes *odem *artilhar uma origem eolucion(ria comum
distante G _?lactalbumina liso!ima&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 18/119
17
o A #unção de uma *roteína não *ermite conhecer directamente a
sua estrutura&
<em*lo de eolução conergente G subtilisina %uimiotri*sina
Síntese %uímica de *"*tidoso 0a!?se atra"s da t"cnica da matri! s6lida de Merri#ieldN tem como *roblema a
interacção de cadeias laterais %ue não se deiam combinar&
o stas reacç$es indeseKadas são im*edidas atra"s da introdução de gru*os
*rotectores&
o <iste uma matri! s6lida %ue garante a se*aração da *roteína a crescer dos
AA>s lires&
o 5 crescimento da cadeia " do terminal C *ara o 9&
o Protege?se o gru*o amina Kuntado?o ao 0moc&
o Protecção de gru*os amina
1 Liga?se o AA 1 *rotegido a um gru*o reactio da coluna
2 Remoe?se *rotecção com base diluída
' AA 2 com 0moc " actiado com DDC, *ara %ue se *ossa ligar ao AA 1
- 9 do AA 1 ataca o gru*o actiado do AA 2 ) Remoe?se 0moc @base diluída
2 idr6lise da ligação B resina @com 0
9íeis de estrutura das *roteínas
1 & Se%uncia de resíduos de AA>s
2 & 3eometria local
' & Cadeia *oli*e*tídica enrolada
- & ArranKo das subunidades
Ligação *e*tídica
o Deido a e#eitos de ressonOncia e<iste um *lano %ue cont"m os 2 (tomos %ue
WestabelecemX a ligação *e*tídica&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 19/119
1/
o Deido ao W*ossíelX car(cter du*lo da ligação C?9, esta não so#re rotação
lire&
o ngulos de rotação
G 9?C nem todos os Ongulos são *ossíeis
G C?C @deido a im*edimentos estero%uímicos
5 gr(#ico de Ramachandra d( a estabilidade da ligação *ara os (rios e &
o 9o caso da glicina, *or ser mais *e%uena e<istem mais Ongulos *ermitidos&
o 9o caso da *rolina, *elo #acto do 9?terminal estar ligado ao R, são *ermitidos
menos Ongulos&
9íel secund(rio de estrutura
o "lice
o Con#ormação @#olhas _
1 "lice
o i<o imagin(rio no seu centro&
o "lice direita&
o Ligação intracadeia
Carbonilo VVV resíduo i o carbonilo e a amina AminaVVVVresíduo iI- do mesmo AA
o ', 2 resíduos olta&
o ), - entre resíduos no mesmo local da
olta&
o f )+º N f -+º
o ngulo 188º
o As h"lices *odem ser an#i*(ticas tendo
#aces *olares e outras a*olares&
o 5s gru*os R estão locali!ados *ara o
e<terior da h"lice G minimi!ação deim*edimentos estereo%uímicos&
o As h"lices não são ocas @considerando o
raio de Ean der alls&
o Pode haer destabili!ação da h"lice com
base na
1 & Re*ulsão atracção de AA
carregados
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 20/119
28
2 & Dimensão de R>s
' & .nteracção entre R>s
o A *rolina e a 3l[ não #aorecem as h"lices
Prolina G rom*e a h"lice @#ormando um WinX
3l[ G con#ere demasiada rotação
o 9os terminais das h"lices e<istem interacç$es dos resíduos dos terminais do
segmento helicoidal com o di*olo da h"lice
:erminal carbonilo G resíduos *ositios
:erminal amina G resíduos negatios
2 Con#ormação _
o <iste interacção entre cadeias laterais @ligaç$es de &
o Con#ormação de cada cadeia em !igue?!ague&
o R>s *ara cima e *ara bai<o&
o Anti?*aralela N *aralela&
9 C 9 C
C 9 9 C
o Pode ocorrer entre gl6bulos *roteícos de *roteínas di#erentes @de estrutura
%uatern(ria G *ode lear a graes doenças deido B interacção entre*roteínas @interacção %ue não deeria acontecer&
o Mais comuns no interior da *roteína&
o Anti?*aralela mais rígida est(el %ue a *aralela G ligação de mais
direccionadas&
2&1 Dobras _
o lementos de ligação&
o :i*o . G Pro como 2º resíduo&
o :i*o .. G 3l[ como 'º resíduo&
o Ligaç$es de garantem a dobra G entre o 1º e o -º AA da dobraN os 2 do meio
não #a!em ligação *ara a dobra&
o 5s restantes AA>s com *ro*ensão *ara a ligação de #a!em?nos com o
solente&
o m termos de isomeria, 2H das Pro encontra?se na con#iguração cis, %ue
garante a dobra @note?se %ue //,/)H das ligaç$es, e<cluindo a da Pro,
encontram?se na trans&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 21/119
21
9íel terci(rio de estrutura
o ArranKo tridimensional dos AA>s numa *roteína&
o A con#ormação de uma *roteína " o arranKo natio @mínimo de energia lire de
3ibbs dos (tomos dessa mesma *roteína&
o Con#iguração ] con#ormação&
o <istem m4lti*los estados con#ormacionais necess(rios *ara estabelecer
intercç$es com outras mol"culas, #unção, regulação&
o Proteínas #ibrosas
Cadeia *oli*"*tidica organi!ada em longas #ai<as #olhas, geralmente de
estrutura mais sim*les, e geralmente , com a*enas um ti*o de estrutura
secund(ria&
0unção de estrutura
.nsol4eis @maior *arte
o Proteínas globulares
Cadeia *oli*e*tídica organi!ada numa #orma es#"rica globularN mais do
%ue um ti*o de estrutura secund(ria& 0unção reguladora @entre outras
Sol4eis em 25
1 Proteínas #ibrosas
?%ueratina
Colag"nio
0ibroína
?Queratinao ncontrada no cabelo, *enas, unhas, chi#res, lã, *ele, etc& @no entanto s6 "
encontrada em animais&
o Pertencem B #amília dos #ilamentos interm"dios&
o "lice direita&
o 2 h"lices encontram?se enroladas @enrolamento es%uerdo, g"nero corda, com
orientação *aralela @com os seus terminais do mesmo lado&
o ste enrolamento garante o aumento da rigide!&
o *rinci*almente constituída *or AA hidr6#obos %ue se aglomeram na
estrutura&
o <istem ligaç$es coalentes a #orti#icar a *roteína @*or e<em*lo ligaç$es
*ersul#ureto nos cross?lins&o 17H dos AA no corno de rinoceronte são C[s&
o 9o caso do cabelo
A redução das ligaç$es *ersul#ureto lea B #ormação de 2 resíduos de
C[s @*resentes na ?%ueratina&
Procede?se ao enrolamento do cabelo&
5<ida?se as C[s #ormação de noas ligaç$es *ersul#ureto&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 22/119
22
Colag"nio
o :amb"m enolido em dar #orça&
o ncontrado em tecido conKuntio, como tend$es, cartilagens, matri! 6ssea,
c6rnea ocular, etc&
o A h"lice *resente no colag"nio " 4nica @sendo semelhante B h"lice e os seus
Ongulos são ?)1º e 1)'º&
o "lice es%uerda, com ' AA *or olta&
o ' cadeias @]h"lice N cada cadeia f188 res aa enroladas como corda& 5enrolamento " direito&
o Possui *oucos AA>s essenciais B dieta humana&
o strutura b(sica 3l[??\
G #re%uentemente Pro garantem a acentuada
\ G #re%uentemente -?hidro<i*rolina @-?[Pro dobra da cadeia
o As ' cadeias de colag"nio enroladas são denominadas, no seu conKunto, *or
tro*ocolag"nio&
o <iste cross?lin garantido *or AA @e< L[s, [L[s nas *osiç$es e \& <istem
*ortanto (rios ti*os di#erentes de cross?lin @intraintermoleculares
resistncia B tracção ari(el&
o 5 di#erente arranKoassociação su*ramolecular lea a di#erentes *ro*riedades,
contradas em sítios di#erentes&
o 5 aumento de cross?lins @com o enelhecimento do tecido conKuntio
garante uma maior rigide! e maior %uebra #(cil&
scorbuto
Doença causada *ela #alta de itamina C&
Causa degeneração do tecido conKuntio&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 23/119
2'
Quase todos os animais *rodu!em (cido asc6rbico @essencial
*ara a hidro<ilação da Pro e L[s no colag"nio e<e*to o
omem&
0ibroína @a *roteína da seda
o Cadeias *oli*"*tidicas *redominantemente em #olhas _&
o Rica em Ala e 3l[ *ermite o em*acotamento das #olhas _ @anti*aralelas&
o Ligaç$es de entre os gru*os das ligaç$es *e*tídicas& estabili!ação
o .nteracç$es de an der alls entre #olhas @camadas da estrutura
o Seda não estica não " el(stica #olhas _ K( estão distendidas te<tura suae,
o Seda " #le<íel estrutura mantida *or interacç$es #racas #ilamentos
#le<íeis
2 Proteínas globulares
Mioglobina
Citocromo c
Ribonuclease
Liso!ima
o A *rinci*al #orça matri! *ara o #olding de *roteínas acaba *or ser o e#eito
hidr6#obo, no %ual AA hidr6#obos se matm no centro da *roteína e os
hidr6#ilos se mantm na sua *eri#eria&
o Com o #olding #ica a e<istir uma menor (rea su*er#icial acessíel ao
solenteN *ara al"m disso #orma?se um nº mais eleado de *ontes de
hidrog"nio&
o <iste, de*ois do #olding um em*acotamento mesmo e#iciente dos (tomos
no interior da *roteína& Quais%uer caidades resultam de de#eitos de
em*acotamento e garantem a #le<ibilidade da *roteína&o A *ro<imidade dos (tomos lea a %ue as #orças *redominantes e de maior
im*ortOncia são as de curto alcance, as de an der alls&
Mioglobina
o Presente do m4sculo @arma!ena 52&
o 1)' res aa I gru*o heme&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 24/119
2-
o Possui uma *roto*or#irina #"rrica @#erro ligado a -9 no mesmo *lanoN I 19
W*ara cimaX? da histidinaN I 52 *ara bai<o&
o 7 segmentos em h"lice @+8H I dobras _&
o 3ru*o heme @enterrado no meio da *roteína *ossuí resíduos hidr6#obos @Leu,
.le, Eal, Phe&
o 5 gru*o heme @*or estar no meio da *roteína *rotege o 0e2I da o<idação *ara
0e'I não se ligaria ao 52&
o uma *roteína intracelular&
o :odas as ligaç$es *e*tídicas estão na con#iguração trans *lanar&
o A mioglobina - Pro ' *resentes na dobra _&
o 5utras dobras _ com resíduos *olares&
Citocromo C
o Com*onete da cadeia trans*ortadora de electr$es do mitocndrio&
o Proteína h"mica&
o 18- res AA>s&o -8H jhelices &
o Sem #olhas _&
Liso!ima
o Abundante na clara de oo, l(grimas humanas, salia&
o Agente bactericida @hidr6lise das *aredes celulares bacterianas&
o 12/ res aa&
o -8H h"lices &
o Algumas #olhas _&
o Com caidade *ara substrato&
o - ligaç$es S?S e<tracelular *recisa destas ligaç$es *ara não so#rer
desnaturação&
o n!ima e<tracelular&
Ribonuclease
o n!ima *ancre(tico e actio no intestino delgado&
o 12- res aa>s&
o Poucas h"lices &
o Muitas #olhas _&
o - ligaç$es S?S&
9estas *roteínas as ligaç$es *ersul#ureto ou ligaç$es ao gru*o heme serem *ara
estabili!ar a sua estrutura @deido ao seu redu!ido tamanho não tm su#icientes
interacç$es não coalentes *ara se estabili!arem a Wsi *r6*riasX&
Para *roteínas globulares WgrandesX h( Kusta*osição de m4lti*los elementos de níel
secund(rio de estrutura&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 25/119
2)
Loo*s
Longos segmentos de resíduos de aa %ue não a*resentam uma estrutura regular&
Presentes na su*er#ície das *roteínas&
Centros de
1& Reconhecimento entre *roteínas&
2&
Ligação de ligandos&'& Ligação a membranas&
Como não contribuem muito *ara a estabili!ação global da *roteína, toleram
melhor a ocorrncia de mutaç$es G *ermite a eolução de noas #unç$es&
Motio estruturalstruturas su*ersecund(ria
o ArranKo es*acial característico de (rias estruturas secund(rias&
Motio h"lice?loo*?h"lice
o Ligação ao D9Ac(lcio&
Motio em gancho _
o 2 ou mais con#ormaç$es _ adKacentes ligadas entre si *or loo* curto&
o .nibidor da tri*sina do boino erabuto<ina do eneno da cobra&
Motio chae?grega
Motio loo* _??_
o 2 con#ormaç$es _ adKacentes ligadas entre si *or uma h"lice %ue ai do
terminal C da con#ormação _1 at" ao terminal 9 da con#ormação _2&
Motios com*le<oso <em*lo arranKo do motio loo* _??_ de modo a %ue as #olhas _ #ormem
um barril _ G motio *articulamente est(el e comum, *resente em muitas
en!imas @local de ligação do co#actor ou substrato ao en!ima&
Padr$es de #olding de (rias *roteínas
1& A contribuição das interacç$es hidr6#obas *ara a estabilidade de uma *roteína
" muito eleada&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 26/119
22
2& A *rotecção dos gru*os R hidr6#obos do contacto com o solente re%uer, em
geral, 2 níeis de estrutura secund(ria @e< loo* _??_&
'& Quando ocorrem simultaneamente numa *roteína, as h"lices e as #olhas _
estão, geralmente, em di#erentes WcamadasX estruturais&
-& Segmentos adKacentes na se%uncia de AA>s estão geralmente *r6<imos entre
si na estrutura #olded , sendo %ue tamb"m *oder( haer *ro<imidade entre
AA>s mais distantes na estrutura *rim(ria&
)& As ligaç$es entre os elementos da estrutura secund(ria não #ormam n6s, nem
ligaç$es cru!adas&
2& As con#ormaç$es _ são mais est(eis %uando os segmentos indiiduais estão
ligeiramente torcidos *ara a direita&
Cru!amento B direita entre #olhas _ G Cru!amento B es%uerda @raro
Domínios
o Segmentos dentro da cadeia *oli*e*tídica %ue *odem ad%uirir a sua
con#ormação correcta inde*endentemente do resto da cadeia&
o Di#erentes domínios tm di#erentes #unç$es dentro da *roteína&o 5 n4mero de #olds dos domínios não " ilimitado&
o stes são usados re*etidamente, numa combinação di#erente, dando origem B
grande ariedade de *roteínas&
o A *roteína *ode ser descrita com base nos domínios %ue a constituem e *elo
modo como estes se ligam interactuam entre si&
o Muitas *roteínas são constituídas de #orma modular a *artir de 2 ou mais
domínios&
Classi#icação estrutural das *roteínas de acordo com os seus elementos de estrutura
secund(ria
:em como antagens
1& Crit"rios *ara #acilitar a organi!ação das bases de dados&
2& stabelecimentos de relaç$es eolutias entre as *roteínas&
Classes
o S6 estrutura
o S6 estrutura _
o _ @segmentos estão alternados
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 27/119
2+
o I _ @segmentos segregados
o S6 estrutura
Citocr6mo b)22
ormona do crescimento humano
Mioglobina
o S6 estrutura _
Tarris *roteína %ue liga retinol
Sandichs #old das imunoglobulinas G *elo motio da chae grega
o _
Presente em f18H dos en!imas
Local de ligação *ara um co#actor ou substrato
o I _
30P
n!ima da conKugação da ubi%uitina
9íel %uatern(rio de estrutura
o Muitas *roteínas são constituídas *or mais do %ue uma cadeia *oli*e*tídica
o 0unção reguladora
A ligação de *e%uenas mol"culas *or a#ectar a interacção entre
subunidades, alterando a actiidade da *roteína como um todo&
o 0unç$es distintas
`ma subunidade tem como #unção a cat(lise e outra a regulação&
o 0unç$es estruturais
Proteínas #ibrosas ou *roteínas do reestimento dos írus&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 28/119
27
o 5utras #unç$es
3rande com*le<o *roteíco enolido na síntese *roteíca @ribossoma&
o A associação entre (rias unidades *ode ocorrer
1& Com*lementariedade es*acial
2& Pontes salinas *or interacção de carga
'& .nteracç$es hidr6#ocas G aumentos da %uantidade de 25 desorgani!ada
-& Ligaç$es de
)& Pontes *ersul#ureto
o Conceitos do níel %uatern(rio
omodímero a2
eterodímero ab
eterotetrOmero a2b2
etero*entOmero a2bcd
A emoglobina tanto *ode ser considerada um tetrOmero a2b2, como
um dímero de dímeros, ou ainda como o dímero @ab2& 1 subunidade com 1 local de ligação *ode a*enas #ormar dímeros&
1 subunidade com 2 locais de ligação *ode tanto #ormar h"lices como
*ode #ormar an"is&
o Limite *ara a dimensão de *roteínas
Maior dimensão maior com*le<idade #uncional&
0actores limitantes *ara o aumento da dimensão
1& Ca*acidade codi#icante do D9A G uma estrutura de grandes dimens$es
#ormada a *artir de uma 4nica @ou a*enas algumas unidade@s
re*etitia@s re%uer muito *ouca in#ormação gen"tica&
2& Precisão do *rocesso de tradução
a& Tai<a #re%uncia de erro 118888 res AA&
b& Quanto maior a *roteína, maior a *robabilidade de ocorrncia
de um erro&
o Eantagens #uncionais e estruturais do níel de estrutura %uatern(rio
stabilidade
Diminuição da ra!ão (rea su*er#icial olume acessíel ao
solente&
conomia gen"tica e e#icincia
liminação de erros na síntese *roteica& 0ormação de noos centros catalíticos
Regulação da actiidade
.nteracç$es coo*eratias entre as subunidades&
Ra*ide! do #olding
( (rios domínios %ue ad%uirem o #olding correcto mais
lentamente %uando estão *resentes na mesma cadeia
*oli*e*tídica do %ue %uando isolados&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 29/119
2/
9ote?se %ue h( associação de (rias unidades G síntese de
unidades *e%uenas diminuição de erros na síntese&
0unç$es das *roteínas
Ca*acidade das *roteínas se ligarem a outras mol"culas
Anticor*os
o Ligam?se a írus e bact"rias, actiando de#esas celulares
n!imas
o Ligam?se aos substratos e catalisam as reacç$es entre eles
Actina
o Liga?se a outras actinas, #ormando #ilamentos
o Ligandos
Qual%uer substOncia %ue se liga reersielmente a uma *roteína @ião, mol"culas
*e%uenas, macromol"culas&
Ligaç$es não coalentes e em grande n4mero
o Centros de ligação a ligandos
5s centros de ligação a ligandos são geralmente encontrados em #endas
caidades #ormadas *or um arranKo es*ecí#ico de AA>s&
<iste com*lementaridade entre o ligando e o centro de reacção
1& :amanho
2& 0orma
'& Carga
-& Car(cter hidr6#obo hidr6#ilo
o Anticor*osimunoglobinas
Classe de *roteínas *rodu!idas *elo sistema imunit(rio @lin#6citos T %ue
#uncionam como um mecanismo de de#esa do nosso organismo&
Cada mecanismo interactua como uma e s6 uma mol"cula estranha ao organismo&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 30/119
'8
norme diersidade de anticor*os&
Cada anticor*o liga?se a uma mol"cula alo, designada *or antig"nio&
A região do antig"nio reconhecida *elo anticor*o designa?se *or e*íto*e ou
determinante antig"nico&
A ligação do antig"nio ao anticor*o lea B sua inactiação ou marcação *ara
*osterior degradação& A grande diersidade #uncional dos anticor*os dee?se aos di#erentes locais de
ligação do antig"nio&
5 *a*aína @en!ima actua nas ligaç$es assinaladas com e lea B
#ormação dos #ragmentos 0ab @WabX *or antigen?binding e 0c @WcX *ela
#acilidade em cristali!ar&
A #le<ibilidade da estrutura terci(ria *ermite a uma *roteína ada*tar?
se ao seu ligando ligação mais #orte&
Desnaturação das *roteínas e #olding
A se%uncia te6rica de uma *roteína " determinada *ela sua se%uncia de AA>s& o
e#eito hidr6#obo " o %ue mais contribui *ara o #olding *roteico& <istem (rias
maneiras e caminhos *ara uma *roteína chegar ao seu estado #olded&
Algumas das teorias de #olding são
1& Modelo do n4cleo de condensação interacção entre AA>s ? #ormação deestruturas secund(rias locais ? cola*so hidr6#obo&
2& Modelo do cola*so hidr6#obo cola*so hidr6#obo ? #ormação de estrutura
secund(ria&
.nteracç$es #racas na estabili!ação da con#ormação de uma *roteína
1& .nteracç$es de Ean der alls
2& Ligaç$es de hidrog"nio
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 31/119
'1
'& .nteracç$es electrost(ticas
-& .nteracç$es com mol"culas de 25
)& #eito hidr6#obo
2& ntro*ia con#ormacional
A*6s ocorrer o #olding, ainda se *odem #ormar ligaç$es *ersul#ureto e ligaç$es a i$es
met(licos&
9ote?se ainda %ue os estados natios das *roteínas não são com*letamente est(eis&
9os *rocessos de desnaturação ocorre coo*eratiidade& .sto #a! com %ue, a*6s
determinado alor, a *ercentagem de *roteínas desnaturadas cresça mais de*ressa
o sta coo*eratiidade *rende?se com o #acto de, a*6s uma *roteína estar
desnaturada, esta noa con#ormação destabili!a outras *roteínas ainda #olded,
#orçando a sua desnaturação&
Pelo #acto de a energia de 3ibbs no estado #olded ser relatiamente *erto de !ero,
uma alteração no meio no %ual a *roteína se encontra inserida, lea #acilmente ao
un#olding @desnaturação&
#eitos desnaturantes
1& Aumento da tem*eratura aumento da ibração %uebra de interacç$es #racas
@< ligaç$es de , K( %ue estas necessitam de direccionalidade& 9o caso de
mecanismos term6#ilos, a não desnaturação de *roteínas a tem*eraturas eleadas
dee?se a uma maior resistncia das cadeias&
2& Desnaturação *or solutos interacção do soluto com gru*os %ue se encontram a
estabelecer ligaç$es, a#ectando interacç$es #racas& Por e<em*lo, a ureia *erturba
as interacç$es hidr6#obas est(eis, =libertando> o *"*tido da sua con#ormação
#olded&'& * altera a carga global de AA>s destabili!a interacç$es electrost(ticas
-& Solentes orgOnicos *erturbam as interacç$es hidr6#obas %ue constituem o
=cone> est(el das *roteínas
)& Detergentes *erturbam as interacç$es hidr6#obas %ue constituem o =cone>
est(el das *roteínas& 9o caso do SDS desnatura e liga?se B olta das *roteínas,
#ormando um g"nero de micelas, como detergente %ue "&
A desnaturação não im*lica %uebra de ligaç$es constantes tal *ode no entanto
ocorrer recorrendo a (cidos #ortes @k2M e tem*eraturas altas @k118ºC&
Pode ocorrer renaturação de *roteínas, K( %ue a se%uncia de AA>s de uma *roteínacont"m toda a in#ormação necess(ria ao #olding&
Parado<o de Leianthal G o tem*o de #olding não corres*onde ao es*erado, K( %ue
e<iste a*enas uma estrutura natia o *rocesso não *ode ser =ao calhas>&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 32/119
'2
0olding in io
Au<iliado *or cha*erones G #acilitam o #olding correcto, #ornecem microambientes
no %ual o #olding *ode ocorrer, *reine a agregação *roteica @em cadeias em
síntese mais cadeias *arcialmente desnaturadas&
:amb"m *odem estar enolidas no re?arranKo de ligaç$es *ersul#ureto não
natias @PP.&
Se houer alguma *roteína com #olding incorrecto, ocorre uma das seguintes
o*ç$es
1& Degradação no cito*lasma *elo com*le<o en!im(tico *roteossoma, com
reciclagem dos AA>s&
2& Agregação doença&
%uilíbrio da ligação ligando?*roteína
P I L PL
Constante de e%uilíbrio @associação
Menores alores de Zd im*licam Maior a#inidade e ice?ersa& 5 Zd *ode ser de#inido
como a concentração de ligando na %ual metade dos centros de ligação dis*oníeis
estão ocu*ados&
Proteínas %ue ligam o o<ig"nio
1& Mioglobina
Arma!ena 52 nos m4sculos& 5 52 liga?se a um gru*o
heme&
3ru*o heme G estrutura orgOnica em anel ao %ual de liga um ião de 0e @..& ste
ião *ossui nº de coordenação 2& Liga?se a - a!otos @do anel, a uma mol"cula
de 52 e a um resíduo de histidina&
5 #acto de e<istirem *roteínas %ue trans*ortam o o<ig"nio dee?se ao #acto de
este ser *ouco sol4el em solução a%uosa&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 33/119
''
A mioglobina " constituída *or 7 h"lices , identi#icadas de A a &
5 gru*o heme encontra?se enterrado entre as h"lices e 0 im*ede a
o<idação de 0e2I a 0e'I, o %ue iria im*ossibilitar a ligação do 52&
5 resíduo de is ao %ual o 0e2I se liga " o 07 @h"lice 0, AA 7
5 0e tamb"m se *ode ligar a C5 e 95&
:anto a e<istncia de 0e lire no *lasma como 52 *ode ter e#eitos nocios& 50e ligar?se?ia ao 52 #ormando radicais *reKudiciais @R5S&
a #le<ibilidade da mioglobina %ue *ermite ao 52 chegar ao centro de ligação&
Com as (rias con#ormaç$es resultantes desta #le<ibilidade criam?se
=caminhos> *ara o 52 iaKar&
A ligação da mioglobina com o C5 " diminuída *elo #acto de não haer tanta
estabilidade na *roteína com C5&
Mioglobina I C5 Mioglobina I 52
Para o caso da mioglobinahemoglobina, geralmente usa?se
2& emoglobina
0a! o trans*orte de 52 *elo sangue& :em uma sensibilidade eleada a
*e%uenas ariaç$es na 52], deido B e<istncia de (rias subunidades&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 34/119
'-
Proteína tetram"rica, com - gru*os heme&
9o adulto 2 cadeias e 2 cadeias , cada uma muito semelhante a
mioglobina&
.denti#icação das h"lices igual a Mb& 9o entanto, no caso da b, esta não
*ossui h"lice D *e%uena&
5 gru*o heme encontra?se na mesma entre as h"lices e 0&
0orte ligação entre 1 1 @e 2 2& Mais #raca entre 2 1 e 1 2&
Pode ser considerada um tetrOmero @1 12 2 ou um dímero @2&
Possui 2 estados *redominantes
: G tenso G mais est(el na ausncia de 52& G Com *ares i6nicos característicos,
*rinci*almente entre 2 1 e 1 2& 9a *resença de 52, o *ar desli!a em
relação ao outro, rodando tamb"m G #ormam?se noos *ares i6nicos&
R G rela<ado G a#inidade *ara ligar o 52&
5utra di#erença estrutural entre : e R " %ue
o : *ossui anel *or#irínico ligeiramente dobrado
o R *ossui anel *or#irínico mais *lanar&
A hemoglobina liga o o<ig"nio coo*eratiamente
o Proteínas com muita a#inidade *ara 52 não o largariam nos tecidos
o Proteínas com *ouca a#inidade não o ca*turariam nos tecidos&
A b resole o *roblema *assando de um estado de menor a#inidade @estado : *ara
um estado de maior a#inidade @estado R B medida %ue se ligam mais mol"culas de 5 2&
Proteínas com 1 centro de ligação G cura hi*erb6lica @as ligaç$es de cada ligando são
inde*endentes&
9a b a ligação de um 52 B b no estado : indu! uma alteração nas outras
subunidades, #acilitando a ligação do 52&
5 -º 52 a ligar?se K( se liga B b no estado R cura
sigm6ide&
:em de ocorrer trans#erncia e#ica! de 52 da b *ara a
Mb&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 35/119
')
A*6s a #i<ação o #erro desloca?se con#ormação *lanar arrasta is 07 arrasta
cadeia 7 toda a estrutura altera?se os (tomos a*ro<imam?se&
<istem dois modelos *ara a transição : R
1& Modelo de Monod?[man?Changeu< @MC G modelo de transição concertada
5u todas as subunidades estão tensas ou rela<adas @e<istindo e%uilíbrio&
2& Modelo de Zoshland?9"meth[?0ilmer @Z90 G modelo se%uencial
<iste *assagem *rogressia de subunidades : em R
b tamb"m trans*orta I& 5s eritr6citos *ossuem estruturas @2,'?bis#os#oglicosato G
e#ector alost"reo %ue in#luenciam a ligação do 52 B b, #acto *elo %ual a b *uri#icada
liga menos o<ig"nio %ue a *resente no sangue&
A diminuição do * do meio diminui a ligação de 5 2 B b @Pso cresce ? e#eito de
Tohr&
Pelo #acto de na Anemia 0alci#orme haer #ormação de #ibras *ouco #le<íeis, não
ocorre a mudança con#ormacional habitual a*6s a #i<ação de 52&
Alosteria e coo*eratiidade
o Pro*riedade das *roteínas *oderem e<istir em dois estados estruturais com
actiidade di#erente& 5 e%uilíbrio entre estados estacion(rios ( modulado *ela
ligação de ligandos&
o .nteracç$es entre dois centros de uma *roteína de tal modo %ue o %ue acontece
num centro re*ercute?se nas *ro*riedades do segmento&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 36/119
'2
o Moduladores G mol"culas %ue indu!em alteraç$es con#ormacionais nas *roteínas,
interconertendo?as entre #ormais mais ou menos actias&
o #eito homotr6*ico G modelador ligando normal da *roteína&
o #eito heterotr6*ico G modelaror ] ligando normal da *roteína&
%uação de ill
m altitudes eleadas @menos *o2, a TP3] sobe, aumentando o Pso&
A ligação do 2,'?TP3 estabili!a a b na sua con#ormação deso<i @estado :,
#aorecendo a dissociação do 52 &
Quando o 52 est( ligado, o centro de ligação da b ao TP3 desa*arece&
5 52 e o TP3 são e#ectores alost"reos e<clusios da b, embora os seus centros de
ligação seKam distintos na b&
b #etal 2_ G b #etal tem menor a#inidade *ara TP3, logo #i<a melhor o 5 2
b adulta 2 2
Anemia #alci#orme
o Substituição de um glutamato @hidro#ílico *ela colina @hidr6#oba&
o 0orma *rotuberOncia *olimeri!ação #ormação de #ibras menos
#le<ibilidade *ouca tendncia *ara alteração con#ormacional&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 37/119
'+
Enzimas A maior *arte são *roteínas&
Alguns en!imas re%uerem co#actores
Coen!imas
.$es met(licos
Coen!imaso Mol"culas orgOnicas com*le<as ou organomet(licas %ue trans#erem (tomos
es*ecí#icos ou gru*os #uncionais *ara o substrato&
o São #re%uentemente deriados de itaminas ou cont"m itaminas na sua
estrutura&
o WSubstrato es*eciali!adoX regenerado noutra reacção @com outro en!ima&
`m coen!ima ou ião met(lico ligado muito #ortemente ao en!ima " chamado gru*o
*rost"tico&
5L59Y.MA AP5PR5:9AAP59Y.MA I 3R`P5 PR5S::.C5
Parte *roteica do en!ima *roteína
A diisão de en!imas *or classes *rende?se com a reacção %ue ão catalisar
2 classes
1& 5<idorredutases G reacção de redo< @em geral designados *or desidrogerases ou
redutasesN alguns *odem ainda ser designados *or o<idases e o<igerases&
2& :rans#erases G reacç$es de trans#erncia de (tomos ou gru*os %uímicos&
'& idrolases G reacç$es de hidr6lise @*oderiam ser considerados um subgru*o dos
trans#erases&
-& Liases G reacç$es de eliminação não hidrolíticas nem o<idaticas, isto ", a lise de
substrato com #ormação de ligação du*la& 9a reacção inersa um liase catali!a a
adição de um substrato a uma ligação du*la de outro substrato& 9esta situação "
comum designar o liase *or sintase&
)& .somerases G reacç$es de isomeri!ação&
2& Ligases @sintetases G reacç$es de #ormação de ligaç$es entre 2 substratos
aco*oladas B hidr6lise de uma ligação num com*osto com eleada energia de
3ibbs @e< A:P&
A designação sistem(tica de um en!ima " #eita da seguinte maneira
C & & & &
classe subclasse sub?subclasse nº da s"rie na res*ectia sub?subclasse
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 38/119
'7
<em*lo e<ocinase
C 2 & + & 1 & 2
trans#erase trans#ere gru*os gru*o aceitador 5 mol"cula aceitadora glucose
contendo #os#ato
Como #uncionam os en!imas;
o Aceleram as reacç$es sem inter#erir no seu e%uilíbrio&
Com ou sem en!ima a P] #inal ai ser igual&
o I S S P I P
com*ostos interm"dios
o As reacç$es catalisadas *or en!imas a*resentam
1& s*eci#icidade G deriada das características do centro actio&
a& 0enda ou caidade na estrutura 'D @microambiente 4nicoN
e<clusão de 25&b& Re*resenta a*enas uma *e%uena ligação ao S
i& 0ormação de m4lti*las ligaç$es #racas
ii& :amanho
iii& 0orma
i& Carga
& Car(cter hidr6#obo hidr6#ilo
A ideia de %ue se #orma um com*le<o S *rende?se com o #acto de haer saturação do
en!ima %uando se aumenta a S]& ste com*le<o @estado de transição " um com*le<o
com eleada energia&
9o centro actio d(?se geralmente o em*arelhamento de gru*os hidr6#obos
hidr6#ilos na #ormação do S&
Para a #ormação do S o substrato tem de se Wer lireX da sua es#era de hidratação&
5 resto do en!ima @grande *arte sere geralmente *ara manter os gru*os %ue
#ormam o centro actio na sua *osição ade%uada G note?se %ue, AA>s %ue constituam,
lado a lado, o centro actio não são necessariamente Wi!inhosX na estrutura *rim(ria
0olding
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 39/119
'/
Para al"m disto o WrestoX do en!ima sere *ara ligaç$es a
co#actoresinibidorese#ectores&
:amb"m *oder( haer, nestes locais, ligaç$es a membranas&
A constituição em AA do centro actio determina o ti*o de substrato
<em*lo
o
Quimotri*sina @centro actio com resíduos hidr6#obos S com resíduos hidr6#obos @Phe, :[r, :r*, Met
o :ri*sina @centro actio com as*artato ? carregado negatiamente
S com resíduos carregados *ositiamente @Arg, L[s
o lastase @centro actio *e%ueno
S com resíduos *e%uenos @Ala, Ser
studos de mutag"nese dirigida au<iliam na com*reensão de %ue AA>s #a!em *arte do
centro actio&
o Modelos *ara a #ormação do com*le<o S
1& Chae #echadura @0isher
2& ncai<e indu!ido aKuste @Zoshland G mais realista
#icincia catalítica
p3jo qR: ln Z e%
se p3 8 G reacção e<eg6nia
substrato trans#orma?se no *roduto e não
o contr(rio
se p3 8 G reacção enderg6nia
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 40/119
-8
A elocidade com %ue S P relaciona?se com a energia de 3ibbs
Z A
@ta<a de reacção
5s en!imas diminuem a energia de actiação
5 centro actio tem de ser com*lementar ao estado de transição e não ao substrato
Princí*ios da cat(lise en!im(tica
1& A*ro<imação e orientação dos S
2& <clusão de 25
'& stabili!ação do estado de transição
-& :rans#erncia de gru*os @cat(lise coalente
:eorias sobre o *or%u da cat(lise
1& 3ru*os #uncionais catalíticos do en!ima *odem #ormar ligaç$es coalentes
transientes com o substrato, actiando?o&
a& stas ligaç$es ão diminuir a energia de actiação K( %ue #ornecem um
Wcaminho de reacçãoX di#erente&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 41/119
-1
2& .nteracç$es não?coalentes G muita da energia re%uerida *ara bai<ar energias de
actiação " deriada da interacç$es #racas entre o substrato e o en!ima @o %ue
distingue en!imas dos catalisadores habituais " a #ormação de um com*le<o S
es*ecí#ico& A #ormação das interacç$es #racas resulta na libertação de *e%uenas
%uantidades de energia estabili!ando a interacção& Assim
a& .nteraç$es #racas entre o en!ima e o substrato são o*timi!adas no estado de
transição&
Regulação
1 Condiç$es reaccionais suaes
2 9ão h( #ormação de *rodutos secund(rios
o .nteracç$es de (rios en!imas *ara um W#im comumX
9em todos os en!imas são obrigatoriamente *roteínas
o Ribo!imas
Mol"culas de R9A catalíticas&
nolidos no *rocessamento *6s?transcri*cional das mol"culas de
R9A&
A sua e#icincia catalítica não " tão grande como a dos en!imas
*roteicos&
o Ab!imas
Anticor*os catalíticos&
5s antig"nios são os an(logos ao estado de transição&
5s anticor*os %ue ligam os an(logos do estado de transição muito
#ortemente @tight binding são ca*a!es de acelerar as reacç$es dehidr6lise dos res*ectios "steres ou carbonatos de um #actor 18' G 18-&
Cinética enzimática Reacção de 1 ordem irreersíel
A P
k – constante de elocidade de 1 ordem @s?1
elocidade ai de*ender da concentração inicial desubstrato
Reacç$es de 2 ordem irreersíeis
2A P
2
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 42/119
-2
G constante de elocidade de 2 ordem @M?1s?1
A + B P
G constante de elocidade de 2 ordem @M?1s?1
Cinética Química 5rdem 5
5rdem 1
1
5rdem 2
2
9o entanto, na cin"tica en!im(tica
S I P
*asso de *asso
ligação catalítico
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 43/119
-'
Cinéticas dos estados iniciais m e! de se considerar uma elocidade, considera?se uma elocidade inicial, E8
Com a re*resentação WhabitualX da #unção %ue nos d( a P] ou de substrato, em
#unção do tem*oN 8 " o declie na cura %uando &
i*6tese do e%uilíbrio r(*ido
n!ima combina?se com o substrato num *asso r(*ido e reersíel
1& Com*le<o S origina I P num *asso mais lento, no entanto irreersíel
a& 9este caso a 2 reacção " o *asso limitante, logo
Em(< Z2]t 8 Z2]
! "
E8 Z2 #$%&'$ E8
()*$%)'$
%uação de Michaelis?Menten
E8 ()*$
%)'$
]t ] I S]
S]t S] I S]
9um ensaio tí*ico
]t f nM
S]t ]t S]t f S]
i*6tese do estado estacion(rio
I S S I P
Quando S]t 18' ]t , a elocidade inicial re#lecte um estado estacion(rio no
%ual S] " a*ro<imadamente constante&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 44/119
--
aendo manutenção do com*le<o S] como uma constante, então da%ui se tira %ue
a ta<a de #ormação e degradação do com*le<o " igual
Z1]S] Z G1S] I Z2S]
0ormação de S Consumo de S
Z1 @]t G S]S] @Z1 I Z2]
Z1]tS] Z1S] I @Z?1 I Z2S]
S] %+#$
%+$' !%+' %,"
E8 Z2]
E8 %+%,#$%+$' %+'%,
E8 %,#$
$' -./-0-.
%uação de Michaelis?Menten
E8 ()*$%)'$
0unção da e%uação de Michaelis?Menten
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 45/119
-)
Casos limite
o S] Zm G Eo (
%)
Reacção de 1 ordem
o S] Zm G E8 E
o Reacção de ordem !ero
Mesmo *ara mecanismos com maior com*le<idade cin"tica micheliana continua a
a*licar?se&
o Zm G S] *ara %ual E8 +,
o A elocidade limite @E " dada *or E Z cat&#
o Zm de*ende de *, #orças i6nicas, substrato, etc&
9o entanto *ara uma mesma reacção nas mesmas condiç$es o Zm torna?
se constante
m termos celulares geralmente tradu! a ordem de grande!a da S ] na
c"lula
Se Z2 Z ?1, Zm constante de dissociação
9este caso Zm torna?se um bom indicador da a#inidade do en!ima
ao substrato&
o Zm alto G ea?binding
o Zm bai<o G strong?binding
Em(< @E
o De*ende da ]t
o Se S] Zm G Eo f E Zcat]t
Actiidade en!im(tica G n4mero de moles de S consumido *roduto #ormado, *orunidade de tem*o, %uando S] Zm @S] saturante em determinadas condiç$es @*,
tem*eratura, etc&
A&& E < olume reaccional
Zcat @constante catalítica, n4mero de turnoer G n4mero de moles de substrato
%uando S] Zm, *or mole de en!ima&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 46/119
-2
Zcat (
# nº de turnoer Zcat Z2
E8 G *ara o seu c(lculo e<*erimental
o aria?se a S]
o em casos de multisubstrato bai<a?se a*enas a concentração de um dos substratos,
os outros são mantidos constantes
o a reacção tem de ser irreersíel
o S] ]t ? constante
A reacção catalisada *or en!imas *ode começar a estagnar se
o ouer menos substrato&
o 5corrncia de reacção inersa&
o .nibição do en!ima *elo *roduto&
o .nactiação @desnaturação gradual do en!ima&
Constante de es*eci#icidade
1%23
%) 4
o Constante %ue multicada *or S]&] *ermite conhecer Eo @%uando S] Zm&
o 5 seu limite su*erior " o alor de Z1&
o 5s en!imas atingem a W*er#eição catalíticaX %uando atingem os alores m(<imos
da constante de es*eci#idade&
o 9estes casos @em %ue tamb"m Z2 Z ?1 e<iste geralmente, no centro actio
cargas o*ostas ao do substrato, haendo *ortanto ligaç$es electrost(ticas&
:rans#ormaç$es lineares da e%uação Michaelis?Menten
1& M"todo de Lineeaer?Tur
2& M"todo de anes anes?ool#
'& M"todo de adie?o#stee
-& M"todo linear directo
)& Regressão não?linear
1 M"todo de Lineeaer?Tur @tamb"m conhecido como du*lo recí*roco
Calcula?se E8 e S] G obt"m?se (rios *rodutos G regressão linear G obt"m?se m e b
o m ?%)
(
o
b ?
+(
Desantagens
o Com o c(lculo do inerso altera?se *or com*leto a distribuição dos erros
e<*erimentais, K( %ue a recta de calibração toma como certos esses
alores dis*ares&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 47/119
-+
2 M"todo de anesanes?ool#
Multi*lica?se a e%uação de Lineeaer *or S]
o $(5 $
( %)( !" $
(5 1+(4 %)
( 6 7
' M"todo de adie?o#stee
Multi*lica?se a e%uação de Lineeaer *or Eo
((5 8 %)
$ (5$ 6
5s *roblemas com os erros associados aos inersos *ode ser resolido usando um
maior nº de re*licados *ara alores de Eo bai<os&
5 m"todo de adie?o#stee " 4til %uando se %uerem detectar desios B e%uação
de Michaelis?Menten @ob"m?se curas cncaas ou come<as o #acto de Eo
a*arecer em ambas as coordenadas im*lica %ue o erro de Eo a#ecte ambas as
coordenadas&
ste m"todo tem a *articularidade de reelar %ual%uer desio, em *articular se #or
sistem(tico&
- M"todo linear directo
%uação de Michaelis?Menten rearranKando E (5$ [ m< I b
A*6s a determinação e<*erimental de Eo e S, estes *assam a ser tratados como
constantes&
5 c(lculo de E e Zm " o *ar %ue satis#a! todos os resultados&
Deido aos erros e<*erimentais raramente se obt"m um 4nico *onto de
intersecção&
A escolha dos Walores certosX *ara E e Zm são dados *ela mediana dos (rios*ontos de intersecção&
o sta escolha lea B habitual e<clusão dos alores e<*erimentais %ue se
a#astam do deido @outliers&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 48/119
-7
) Regressão não?linear
o Determinação da e%uação de Michaelis?Menten *elo m"todo do mínimo dos
%uadrados
n!imas %ue não obedecem B cin"tica Michaeliana
o n!imas alost"reos
Com curas sigmoides
Reacção multisubstrato
o E(rios mol"culas de substrato ligam?se ao en!ima&
o `so de cin"tica Michaeliana *ara determinação do Zm de cada S
2 m"todos
o Se%uencial ligação de 2 substratos ao en!ima&
0ormação do com*le<o tern(rio&
o 9ão?se%uencial liga?se 1º a um substrato @*ing?*ong&
ste sai, liga?se o 2º substrato ao en!ima&
o Channeling G consiste na ligação de um substrato a um centro actio do
en!ima G o *roduto desta reacção ai ser o substrato de uma noa reacção da
mesma ia metab6lica& ste *roduto *assa *or canais do en!ima *ara um 2º
centro actio, onde saí o susbtrato da 2 reacção&
o 5 m"todo se%uencial *ode ocorrer
Ao acaso @não interessando a ordem de entrada de substrato&
De #orma ordenada @onde tm de e<istir 2 centros de ligação&
o Cin"tica *ara reacção multisubstrato @ariando S1 e mantendo constante o S2&
o A intersecção das(rias linhas indica a #ormação de um
com*le<o terci(rio @modo
se%uencial
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 49/119
-/
o Linhas *aralelas indicam o
sistema *ing?*ong @não
se%uencial&
.n#luncia do meio na actiidade en!im(tica
1& *
a& 5s en!imas *ossuem um alor @ou uma gama de alores de * no %ual a
sua actiidade " 6*tima G alores mais altos ou mais bai<os #a!em
decrescer a sua actiidade&b& stes alores *odem #ornecer W*istasX sobre %ue resíduos de amino(cidos
constituem o en!ima, K( %ue os amino(cidos #uncionam como (cidos e
bases #racas @e<em*lo uma alteração na actiidade com o * f +,8
costuma indicara *resença de is&
c& m alguns microambientes en!im(ticos G uma carga *ositia *erto de uma
L[s *ode bai<ar o seu alor de *ZaN uma carga negatia *ode aument(?lo&
i& e<em*lo no acetoacetato descarbo<ilase um resíduo de L[s tem
*Za 2,2 sendo %ue o seu alor habitual de *Za 18,)&
2& :em*eratura
a& 5s en!imas tamb"m *ossuem uma gama de tem*eraturas 6*timas
i& :em*eraturas muito bai<as inactiam?os&
ii& :em*eraturas altas *odem acelerar a reacção *or aumento cN no
entanto tamb"m *odem começar a desnaturar o en!ima&
Inibição da Actividade Enzimática A desnaturação de um en!ima não " considerada inibição, K( %ue a *erda da actiidade
" conse%uncia da *erda da estrutura& 5s inibidores são com*ostos %ue diminuem aelocidade de uma reacção en!im(tica&
5 *rotão I *ode ser considerado inibidor, K( %ue o * tem in#luncia na actiidade
en!im(tica&
<istem dois ti*os *rinci*ais de inibição
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 50/119
)8
o Reersíel G estabelecimento de ligaç$es #racas entre o inibidor e o en!ima, a
actiidade en!im(tica " recu*erada *ela diminuição da concentração de
inibidor&
o .rreersíel G o inibidor liga?se coalentemente no centro actio da en!ima,
im*edindo a cat(lise&
Permite o esclarecimento acerca dos mecanismos das reacç$es en!im(ticas e
elucidação das ias metab6licasN desenolimento de agentes #armacuticos&
1 .nibição Reersíel
.& .nibição com*etitia
:i*o de inibição mais comumN o inibidor com*ete com o substrato *elo centro
actio do en!imaN os inibidores são geralmente semelhantes ao substratoN com
inibidor com*etitio
..& .nibição anti?com*etitia
5 inibidor s6 se liga ao en!ima %uando este se encontra ligado ao substrato, num
sitio di#erente do centro actio&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 51/119
)1
Em(< ai descer a concentraç$es muito altas de S] Eo Ema< cresce&
Zm cresce, K( %ue S] *ara igual Eo12 Em(< ai aumentar&
...& .nibição mista
5 inibidor liga?se a um centro de ligação distinto do centro actio, %uer o en!ima
tenha ou não ligado o substrato&
.E& .nibição não com*etitia
Raramente encontrada e<*erimentalmente& 5corre %uando >&
9este caso
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 52/119
)2
#eito dos inibidores reersíeis
!m "!m
#em inibidor E Zm EZm
Competitivo E Zm 1Zm @diminui
Anti$competitivo > Zm> EZm
%isto > Zm> EZm @diminui
2 .nibição irreersíel
5 inibidor
1& Liga?se coalentemente ao en!ima, não =desligando>&
2& 9ão coalentemente, mas de #orma não est(el&
'& Destruindo um gru*o #uncional do c&a& do en!ima, inactiando?o&
A actiidade do en!ima ai *rogressiamente diminuindo at" ser nula&
Metais *esados são e<em*lo de inibidores irreersíeis& A =*uri#icação> do en!ima *ode
ser #eita com D:A %ue com*le<a os metais *esados, *uri#icando o meio&
:i*os de inibidores irreersíeis
1& Reagentes com es*eci#icidade de gru*o&
2& Marcadores de a#inidade&
'& .nibidores suicida&
1& Reagentes com es*eci#icidade de gru*o&
Podem ser usados *ara elucidar sobre os gru*os #uncionais *resentes nocentro actio do en!ima @ D.P0 im*lica resíduos de serina& 9o entanto
*ode não ser totalmente es*eci#ico a e<istncia de resíduos de Ser
noutras !onas do en!ima *ode lear B não?inactiação&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 53/119
)'
2& Marcadores de a#inidade&
A*resentam semelhança estrutural
eleada com o substrato e ligam?se
coalentemente aos resíduos do c&a&
@mais es*eci#ico %ue mol"culas com
es*eci#icidade de gru*o&
'& .nibidores suicidas
Ligam?se ao en!ima, so#rem reacção de cat(lise *roduto #ormado
@intermedi(rio torna?se e<tremamente reactio inactiação do en!ima
de #orma coalente& Deste modo, o en!ima contribui *ara a sua *r6*ria
inactiação irreersíel&
'&1& Antibi6ticos de *enicilina
Possuem um es*ectro de acção muito ariadoN o seu tem*o de meia?
ida " su#icientemente alto *ara actuarem como se *retendeN
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 54/119
)-
Actuam a níel do trans*e*tidase @%ue catalisa as lig cru!adas nos
*e*tidoglicanos sem crosslins, com o aumento da *ressão
osmotica, rebentamentoN este en!ima *ossui um resíduo de serina %ue
ai rom*er o anel ?lactOmico da *enicilina @anel de - membros muito
inst(el #orma?se um com*le<a est(el com o en!ima inactiadoN
A resistncia de algumas bact"rias B *enicilina *rende?se com ae<istncia do ?lactamase bacteriano este en!ima degrada o anel ?
lactOmico comum a todos os ti*os de *enicilinaN
`ma estrat"gia entre isto " a síntese de inibidores do ?lactamase&
Regulação da Actiidade n!im(tica
A actiidade celular " regulada *ara se conseguir um e%uilíbrio
dinOmicohomeostase& 9ão h( gastos su*"r#luos de energia nem consumo
desnecess(rio de substratos& <iste coordenação es*acial e tem*oral da actiidadeen!im(tica&
A com*artimentali!ação celular torna?se muito im*ortante *ara a regulação ? os
en!imas enolidos em reacç$es de anabolismo e catabolismo celular, geralmente
encontram?se em di#erentes com*artimentos celulares&
A actiidade do en!ima " regulada directamente *or mol"culas es*eci#icas %ue
com eles interatuam&
9as ias metab6licas com*le<as e<istem m4lti*los *ostos de controlo e<ercidos
*or di#erentes *rodutos #inais, cada um dos %uais regula a sua síntese @inibição *or
#eedbac G um en!ima " inibido *or um *roduto mais aançado da ia %ue
catalisa&
n!imas Alost"ricos
Mol"culas reguladoras com estrutura di#erente da do substrato *re a
e<istncia de centros de ligação reguladores di#erentes dos centros actios& stes
centros, no entanto, tm a ca*acidade de =comunicar> com o c&a&
A ligação de mol"culas reguladoras lea a uma alteração con#ormacional&
<iste, *ortanto, um centro alost"reo
1& 5u na subunidade catalítica&
2&
5u numa subunidade reguladora %ue in#luencia a catalítica& < o as*artato *ossui 2 unidades catalíticas e 2 reguladoras&
Colando modulador substrato homotr6*ico ] substrato heterotr6*ico&
A cin"tica dos en!imas alost"reos " re*resentada *or uma cura sigm6ide&
n!imas heterotr6*icos
1& Sistema Z G não h( mudança de Em(<,, mas h( decr"scimo de Z8,)&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 55/119
))
2& Sistema E G incremento de Em(< com *ouca mudança de Z8,)&
o A mudança de com*ortamento dee?se ao ti*o de modulador alguns são
moduladores de inactiação, outros de actiação, outros mistos&
Modi#icaç$es coalentes reersíeis 0os#orilação @:[r, Serm tr, is *elos cinases @#os#atoses des#os#orilam&
Adenilisação @:[r G adição de adenina&
Acetilação @L[s, terminais amina&
`bi%uitinação @L[s&
ADP?ribosilação @Arg, 3ln, C[s&
Metilação @3lu&
Fosforilação de proteínas
A adição de #os#ato @%ue tra! consigo carga negatia lea geralmente B alteraçãocon#ormacional da *roteína&
5s #os#atos são adicionados a gru*os 5& A #os#orilação ocorre como res*osta a um
sinal e<terior&
3eralmente e<iste um *ar cinase#os#atase *ara cada *roteína no gru*o de *roteínas&
5s *rocessos de #os#orilação e des#os#orilação são %uase sem*re cíclicos
A degradação do glicog"nio no m4sculo es%uel"tico e no #ígado " regulada *ela
%uantidade relatia de duas #ormas de en!ima
o 0os#orilase A G mais actia
o 0os#orilase T G menos actia
Alguns en!imas são sinteti!ados na sua #orma inactia e a sua actiação *rende?se coma cisão de ligaç$es no en!ima inactio& o caso das *roteases a sua inactiação
*rende?se com a ligação do en!ima a inibidores com *e%uenos alores de Zd
ligação muito #orte&
5s en!imas inactios chamam?se
1& Yimog"nio
2& Pro*roteina
'& Proen!ima
As cascatas de am*li#icação en!im(ticas são #re%uentemente em*regues *elos
sistemas bio%uímicos *ara se obter uma res*osta r(*ida, sendo o sinal am*li#icado a
cada *asso, usada na
1& Digestão de *roteínas no intestino actiação de (rios *roteases com
es*eci#icidade *ara alguns AA>s&
2& Coagulação Sanguínea G A trombina catalisa a hidr6lise de - ligaç$es
*e*tídicas Arg?3l[ no #ibrog"nio, libertando?se - #ibrino*e*tidos #ormação
de ligaç$es amida entre mon6meros de #ibrina estabili!ação do co(gulo&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 56/119
)2
Folding de proteínas e doença humana:`ma *roteína *ode a*resentar con#ormaç$es es*aciais di#erentes do estado natio& stes
estados con#ormacionais corres*ondem a mínimos energ"ticos no W#unil de #oldingX&
A estrutura das *roteínas " #le<íel e dinOmica
→ Sem %ue haKa alteração da estrutura *rim(ria, e<iste alteração da estrutura secund(ria
e terci(ria&
→ A mudança na estrutura terci(ria, geralmente im*lica mudança de #unção&
Proteínas mis#olded *odem assim se encontrar deido a
1 Mutação @#ormas #amiliares&
2 rro no *rocesso de #olding @es*or(dico&
→ 3eralmente ocorre o seu reconhecimento e *osterior degradação
1 Cha*erones&
2 Sistema ubi%uitina?*roteossoma&
→ Mecanismos *ara ganho de doença con#ormacional @como o mis#olding causa doença
1 3anho de to<icidade
A *roteína mis#olded tem uma noa #unção t6<ica&
Doenças neurodegeneratias @Al!heimer, Parinson, untington&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 57/119
)+
Caracteri!am?se *ela acumulação de *roteínas mis#olded associadas tamb"m B
#ormação de agregados @amil6ides&
2 Perda de #unção A *roteína não atinge a sua locali!ação correcta na c"lula ou não "
#uncional ou " degradada *rematuramente&
' Acumulação
5s agregados são muitas e!es conertidos em estruturas em #ibrilha& As #ibrasnão são t6<icas mas são insol4eis&
A acumulação *ode causar danos aos tecidos @amiloidoses&
→ Amiloidoses
<iste uma *roteína numa con#ormação actia, *or e<em*lo rica em h"lices & `ma
mudança con#ormacional lea ao enri%uecimento da estrutura em #olhas _ @estrutura
mis#olded associada B doença& ste *rocesso " lento @sintomas tardios, 5 *rocesso
*ode ser acelerado com a *resença de uma mutação&
A #ormação de #ibras amil6ides dee?se geralmente B interacção entre #olhas _
insol4eis *er*endiculares ao ei<o da #ibra& A #ibra não " rami#icada&
Doença de Al!heimer Doença neurodegeneratia *rogressia&
Dee?se B de*osição e<tracelular de _?amil6ide @A?_&
A #ormação de _? amil6ide @A?_ re%uer uma se%uncia de eentos *roteolíticos *elas
_ e ? secretases numa !ona hidr6#oba da *roteína *recursora de amil6ide @APP&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 58/119
)7
`ma *roteína tau tem in#luncia na doença de Al!heimer ? a sua #orma #os#orilada
nas dendrites *otencia a to<icidade dos agregados de _?amil6ide&
Doença de Parinson
9eurodegeneração *rogressia associada B demncia& 0orma es*or(dica mais comum %ue a #amiliar @mutaç$es no gene %ue codi#ica *ara a
?sinucleína&
Mais de /8H dos casos estão associados B #ormação de agregados de ?sinucleína&
A ? sinucleína inibe o tirosina hidro<ilase com *a*el na síntese da do*amina
@neurotransmissor&
`m dos tratamentos enole a administração de L?Do*a @*recurssor da do*amina, K(
sinteti!ado de*ois da acção do tirosina hidro<ilase, leando assim B #ormação da
do*amina não so#rendo da acção da ? sinucleína&
nce#alo*atias es*ongi#ormes
TS G ence#alo*atia es*ongi#orme boina&
Zuru e Creu!#eldt?Jaob em humano&
A*arecimento de de*6sitos acuolares de agregados *roteicos&
De*6sitos intracelulares em *rocessos *r" e *6s?sin(*ticos nos neur6nios&
Percebe?se %ue o agente in#eccioso não tem material gen"tico @*ouco comum G "
uma *roteína? *rião @*roteinaceous in#ectious onl[&
Potenciamento do grau de adesão celular de substratosN
Promoção do crescimentoN
Pro*riedades de neuro*rotecçãoN
Cont"m uma região de resíduos hidr6#obos @Kunto ao terminal c
%ue #unciona como Oncora em membranas celulares internas ?
cliagem *rote6lica desta !ona ? *roteína solubili!a ? #orma?seuma cadeia *oli*e*tídica su#icientemente com*rida *ara
cliagem *ela _ e ?secretase ? #ormação do A?_ ?A?_
*olimeri!a *or nucleação&
Proteína com 1-8 resíduos de amino(cidos&
Abundante no cito*lasma de neur6nios&
Proteína intrinsecamente desestruturada&
Locali!ada nos terminais *r"?sin(*ticos do S9C&
Mutaç$es *ontuais ou #actores ambientais *romoema agregação&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 59/119
)/
<iste conersão estrutural da #orma celular da *roteína PrP& @PrPc na #orma
con#ormacional, in#ecciosa& @PrPSc a %ual " resistente a *rot"ases e cont"m
*redominantemente #olha _ na sua estrutura&
<*ansão das *oliglutaminas
3ru*o de doenças caracteri!adas *or agregação de *roteínas com mesmo mecanismob(sico& < Doença de untigton, atro#ia muscular es*inobulbar, atro#iaes*inhocerebelar, atro#ia dentatorubral?*alidoluisiana&
`ma *roteína #uncional cont"m uma !ona com re*etição de resíduos de glutamina@codão CA3&
A e<*ansão destas re*etiç$es na !ona codi#icante de (rios genes, tem conse%uncias*atol6gicas&
5corre *rocessamento *roteolítico da !ona com a e<*ansão ? agregação ? to<icidadecelular@Alteração na transcriçãoN Alteraç$es metab6licasN De#icincia no *roteassoma,Alteração na res*osta ao stress&
0ibrose Quística Doença autoss6mica recessia letal mais comum na *o*ulação caucasiana&
0en6ti*o clínico
1 Pele @Cl?]28 mmolL
2 Pulm$es @in#ecç$es recorrentes
' 0ígado
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 60/119
28
- POncreas @insu#icincia en!im(tica 7)H
@estado de m( nutrição
@diabetes melitos
) .ntestino delgado
2 Sistema re*rodutor @in#ertilidade masculina
@ausncia cong"nita dos asos de#erentes
Proteína C0:R não #uncional
Classes de mutação
.& Ausncia da síntese
..& :r(#ego de#iciente
...& Regulação de#iciente
.E& Alteração da condutOncia
E& Redução na síntese
→ MADD @de#icincia m4lti*la em desidrogenases acil?CoA
.n#luncia num *asso essencial na ia de degradação @_?o<idação dos (cidos gordos&
Di#erentes mutaç$es originam di#erentes #en6ti*os&
Mutação na :0:0Q o<irredutase *roocam
1 De#eitos no #olding eou estabilidade con#ormacional da *roteína&
2 Alteraç$es na actiidade en!im(tica e interacç$es com o co#actor 0AD ou
os desidrogenases de acil?CoA&
→ i*ercolesterol"mia #amiliar
Mutação nos rece*tores das LDL&
:rans*ortador ATC com (rios domínios característicos&
Quando não #uncional altera a *ermeabilidade ao Cl? ? alteração da
com*osição do muco ? obstrução dos brn%uios ? in#ecç$es bacterianas
recorrentes&
0lao*roteínas de trans#erncia de electr$es
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 61/119
21
Glúcidos Tiomol"culas mais abundantes na :erra, deriadas da #otossíntese&
Alguns 6sidos @amido, sacarose são essenciais na dieta&
m organismos não #otossint"ticos, a o<idação " a *rinci*al #onte de energia&
Alguns, insol4eis, são estruturais e *rotectores nas *aredes das c"lulas bacterianas,
nas *lantas, nos tecidos conKuntios dos animais& Poli6sidos são lubri#icantes em articulaç$es e *artici*am no reconhecimento e adesão
de c"lulas&
Poli6sidos com*le<os ligam?se coalentemente a *roteínas e lí*idos actuando como
sinais %ue determinam a locali!ação intracelular ou o destino metab6lico desses
híbridos @glicoconKugados&
Quimicamente são *olihidro<ialdeídos ou *olihidro<icetonas&
Por e!es tm #orma @C25n N alguns contm ainda 9, P e S&
→ Monossacarídeososes
`ma 4nica *olihidro<icetona @aldeído&
D?glucose→ mais abundante @tamb"m chamada de de<trose&
Com - carbonos tendem a #ormar ciclos&
→ 5ligossacarídeos5lig6sidos
Cadeias curtas de monossac(ridos unidas *or ligaç$es glicosídicas&
5s dissac(ridos são os mais abundantes& < Sacarose&
9as c"lulas, os oligossac(ridos com ' ou mais oses geralmente não ocorrem
indiidualmente → encontram?se ligados a mol"culas não?glicosídicas
@lí*idos*roteínas englicoconKugados&
→ Polissac(ridosPoli6sidos
Cadeias com 28 ou mais oses&
<istem sob a #orma ? Linear celulose& Rami#icada glicog"nio&
5ses
S6lidos cristalinos incolores&
Polímeros de D?glucose
Ligaç$es di#erentes → *ro*riedades e *a*el
biol6gico di#erentes
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 62/119
22
Sol4eis em 25&
Alguns com sabor doce&
Cadeia não rami#icada&
Ligação C?C, C?5, C5, C?, 5?&
Com a e<ce*ção da dihidro<icetona todas as oses tm certas %uirais&
5 mais sim*les " o gliceraldeído, com um centro %uiral e dois enanti6meros
A classi#icação de oses em enanti6meros D ou L *rende?se com a classi#icação docarbono %uiral mais longe do gru*o carbonilo da mol"cula&
A %uase totalidade das oses encontra?se na #orma do seu enanti6mero D&
5ses %ue di#erem a*enas na estereometria em #oco de um carbono são e*ímeros
o D?manose I D?glusose @C?2
o D?glucose I D?galactose @C?-
A numeração dos carbonos #a!?se a *artir do carbono com o gru*o carbonilo&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 63/119
2'
0ormas cíclicas
9a cicli!ação da glusose
o Reacção do hidro<ilo em C?) com a #unção aldeído em C?1&
o `m noo carbono assim"trico em C?1 G dois estereois6meros e _&
o An6meros ? di#erem a*enas no carbono da cicli!ação @carbono anom"rico&
o Anel de 2 membros G *iranose&
o A W classi#icaçãoX em ou _ *rende?se com se o gru*o 5 no carbono
anom"rico est( na mesma *osição do gru*o 5 do carbono mais longe&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 64/119
2-
o 5s an"is de 2 membros recebem a denominação de *iranose *or
semelhança ao *irano&
o 5s de ) membros recebem a denominação de #uranose *or
semelhança ao #urano&
o A interconersão das 2 #ormas e _ em solução a%uosa denomina?se
mutarrotação&
<istem (rios deriados da glucose com im*ortOncia biol6gica& Por e<em*lo
o _?D?glucosina
o 9?acetil?_?D?glusosamina
o Fcido 9?acetilmurOmico
A necessidade de #os#orilar a glucose *rende?se com o #acto de, com a noa carga
negatia a glucose não *ossua membrana→ sai da c"lula&
Oses como agentes redutores: 5<idação do gru*o carbonilo a carbo<ilo Redução de i$es 0e 'I ou Cu2I
5s eritr6citos *ermitem a entrada da glucose& sta glucose *ode reagir com a b
@glicação& Reacção não en!im(tica&
o sta reacção não en!im(tica causa *roblemas associados a níeis eleados de
glucose no sangue&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 65/119
2)
Disidos stabelecimento de ligação 5?glicosídica entre duas oses 5corre com a reacção
do gru*o 5 de uma ose com o carbono anom"rico de outra&
Re*resenta a #ormação de um acetal a *artir de um hemiacetal e de um (lcool&
As ligaç$es glucosídicas são r(*idas, hidrolisadas *or cat(lise (cida, mas resistem a
hidr6lise b(sica& As ligaç$es 9?glucosídicas estabelecem a ligação entre um (tomo de a!oto @de *or
e<em*lo uma *roteína ou um (cido nucleico e o carbono anom"rico&
5corre o<idação dos gl4cidos *elos i$es cobre na #orma linear&
Quando o carbono anom"rico est( enolido na ligação este não lineari!a& 5
di6sido não " redutor& @5 carbono anom"rico " o res*ons(el *ela ca*acidade
redutora&
o Maltose G Redutora
o Lactose G Redutora
o Sacarose G 9ão redutora
→ 9omenclatura de di6sidos
5 nome descree o di6sido com a e<tremidade não redutora B es%uerda&
.ndicar
1 A con#iguração @ ou _ do carbono anom"rico %ue Kunta a ose mais Bes%uerda B segunda ose&
2 5 nome do resíduo de ose não redutor @inserindo a designação #orano ou
*irano
' ntre *arntesis %uais os (tomos do carbono enolidos na reacção&
- 5 nome do segundo resíduo&
) 9a mesma se%uncia, caso haKa mais do %ue dois resíduos&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 66/119
22
→ Maltose
G D G gluco*iranosil @1 - G D G gluco*iranose&
3lc @ 1 - 3lc
Como abreiaturas tamb"m se *odem denominar gl4cidos @assim como símbolos com
cores&
< Arabinose Ara
0rutose 0ru
3alactose 3al
3lucose 3lc
Manose Man
→ Di6sidos mais comuns
Lactose
o v G D G galacto*iranosil @1 - G _ G D G gluco*iranose
o 3al _ @1 - 3lc
o Di6sido redutor&
o <iste no leite&
Sacarose
o 0ru @2_ 1 3lc ??? 3lc @1 2_ 0ru
o 9ão redutor&
o 0ormado *or *lantas e não *or animais&
o .ntermedi(rio na #otossíntese&
:realose
o 3lc @1 1 3lc
o Constituinte maiorit(rio na hemolin#a, serindo *ara
acumulação de energia&
9a nomenclatura a designação ou _ *rende?se com a orientação do carbono
anom"rico na ligação& 9o caso da glucose ambos os carbonos anom"ricos estão a estabelecer
a ligação e<istem @no caso 1 _ e 1 e a ordem com %ue se colocam as oses não im*orta&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 67/119
2+
Polisidos etero*oli6sidos homo*oli6sidos
Mais do %ue um ti*o de ose S6 um ti*o de ose
Parte estrutural @su*orte e<tracelular Arma!enamentoN alguns estruturais
m termos de com*rimento da cadeia dos *oli6sidos, este " controlado *or regulação
e#ectuada nos en!imas %ue actuam sobre a síntese destes *oli6sidos&
→ omo*oli6sidos de arma!enamento
1 Amido
2 3licog"nio
' De<tranos
- .nulinas
1 Amido
Cadeias longas não rami#icadas de resíduos de D?glucose com ligação @1-
Cont"m dois ti*os de *olímeros de 3lc @amilose e amilo*ectina
Amilose cadeia não rami#icada de resíduos de D?glucose ligados *or @1-N
uma e<tremidade redutora&
Amilo*ectina altamente rami#icadaN ligação @1-N as rami#icaç$es ocorrem
de 2-?'8 resíduos em 2-?'8 resíduos e são @12N uma e<tremidade
redutoraN muitas %ue não o são&
As e<tremidades redutoras são as %ue são remoidas en!imaticamente
%uando o amido " mobili!ado *ara a *rodução de energia&
strutura helicoidal entre os dois *oli6sidos&
2 3licog"nio
Princi*al *olissac(rido de arma!enamentos nos animais&
strutura semelhante B da amilo*ectina mas mais com*acta @rami#icação @
@12 a cada 7?12 resíduos&
s*ecialmente abundante no #ígado @+H de massa seca e no m4sculo
es%uel"tico&
`ma 4nica e<tremidade redutora @um glicog"nio com n rami#icaç$es tem nI1
não redutoras&
A degradação em glucose " #eita nas e<tremidades não redutoras&
Arma!ena?se na #orma de glicog"nio e não de glucose K( %ue
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 68/119
27
glucog"nio]he*at6cito 8,81 M e%uiale a glucose]he*at6cito 8,- M como
glucose]e<tracelular ) mM glucose saia da c"lula ou entrada de 25
rebentamento&
' De<tranos Poli6sidos bacterianos e de leeduras&
Poli?D?glucose em ligação @12 e ramos em @1', @1- ou @12&
<istem na *laca bacteriana dent(ria&
0a! *arte da matri! s6lida usada em cromatogra#ia de e<clusão molecular
@baseada no tamanho das macromol"culas
- .nulinas
Poli6sido de arma!enamento em egetais @sobretudo nas raí!es&
Poli?D?#rutose em ligação _ @21 e um resíduo de D?glucose terminal&
→ omo*oli6sidos de estrutura
1 Celulose
2 Quitina
1 Celulose
.nsol4el em 25 ligaç$es de hidrog"nio intracadeia&
Parede celular de *lantas @caules, troncos e mais *artes lenhosas& ( semelhança com a amilose linear, sem rami#icação&
Di#erente da amilose todos os resíduos se encontram na #olha _&
Ligação _@1- isto lea a %ue a celulose não *ossa ser degradada
en!imaticamente&
o 5 glicog"nio e o amido ingeridos são digeridos *elos G amilases e
glicosidases @com ligação @1-&
:"rmitas conseguem digerir celulose deido unicamente B *resença de
microorganismos com os %uais se encontram em simbiose&
o Possuem celulase ca*a! de degradar a celulose e ligação _@1-&
2 Quitina
Linear, com*osto *or resíduos de 9?acetilglucosamina em _@1-&
:amb"m não *ode ser digerida *or ertebrados&
s%ueleto duro de muitos artr6*odes&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 69/119
2/
→ 0olding de homo*oli6sidos
1 Ligaç$es coalente @osídicas entre oses níel *rim(rio&
2 stabili!ação *or interaç$es #racas intra e intermoleculares ligaç$es de hidrog"nio
com es*ecial *a*el deido B %uantidade de gru*os G5&
<iste rotação em torno da ligação C?5 na ligação glucosídica, haendo no
entando *osiç$es *roibidas&
Continuam a haer Ongulos característicos e , an(logos aos da ligação
*e*tídica&
o 9a amilose os Ongulos de são de tal ordem %ue e<istem seis resíduos
*or olta o centro das WoltasX tem o tamanho a*ro*riado *ara
acomodar i$es .'? e .)
? , #ormando um com*le<o a!ul&
o 9a celulose a estrutura mais est(el " a linear, com todos os gru*os ?
5 enolidos em ligaç$es de hidrog"nio com ligaç$es de hidrog"nio
com cadeias Kusta*ostas #ibra com grande #orça tensora, ausncia de
25&
→ etero*oli6sidos estruturais
1 Pe*tidoglicanos
2 Agar
' 3licosaminoglicanos
1 P"*tidoglicanos
Presentes nas *aredes celulares bacterianas& Polímero de 9A3 @9?acetilglucosamina e 9AM @(cido 9?acetilmurOmico com
_@1-&
0a!em ligação com *e%uenos *"*tidos %ue serem de cross?lin entre cadeias
de 9A3I9AM *reine inchamento e lise celular ligaç$es cru!adas são
hidroli!adas *elo li!osima e são im*edidas de se #ormarem *ela *enicilina %ue
actua no trans*e*tidase, ca*a! de #ormar estes cross?lins&
2 Agar
Mistura de hetero*olissac(ridos sul#atados de D?galactose e L?galactose&
_@1-&
strutura em gel com 25 usado *ara electro#orese de (cidos nucleicos&
' 3licosaminoglicanos
0amília de *olímeros lineares #ormados *or re*etiç$es de resíduos de
di6sidos&
o 1 ose @obrigat6ria 9A3 ou 9AM
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 70/119
+8
o 2 ose (cido acetilmuramico
Alguns gru*os 5? estão esteri#icados com sul#ato carga negatia #i<a
cati$es met(licos #ormando gel @*resente *or e<em*lo nas articulaç$es&
0a!em *arte da MC @em conKunto com algumas *roteínas su*orte *oroso
*ara di#usão de nutrientes e 52&
5s mais curtos e %ue se encontram ligados coalentemente a *roteínas tm o
nome de *roteoglicanos&
o <s - G sul#ato de condroitina @28?28 resíduos
o Sul#ato de %ueratano @k2) resíduos
o e*arina @1)?/8 resíduos
→ 3licoconKungados @transdução de sinal e reconhecimento e<tracelular
1 Proteoglicanos @!ona glicidica !ona *roteica&
Macromol"culas da su*er#ície ou matri! celular&
Cadeias de glucosaminoglicanos sul#atados ligados coalentemente a
*roteínas da membrana ou secretadas&2 3lico*roteínas @(rias *e%uenas cadeias osídicas ligam?se a *roteínas
Cadeias de olig6sidos de com*le<idade ari(el ligadas
conalentemente a *roteínas&
Presentes na #ace e<terna da membrana *lasm(tica, na MC&
.ntracelularmente encontram?se no C3, nos grOnulosesículas de
secreção e nos lisossomas&
' 3licolí*idos @determinantes de gru*os sanguíneos&
s#ingolí*idos da membrana, em %ue as cabeças *olares são lí*idos&
9o c"rebro e nos neur6nios e<istem em maior concentração&
1 Proteoglicanos
Macromol"culas da su*er#ície celular os matri! e<tracelular com uma ou mais
cadeias de glicosaminoglicanos ligados coalentemente a uma *roteína da
membrana ou secretada&
5 glicosaminoglicano " muito maior %ue o resíduo *roteico e " o centro *rinci*al
de #unção&
<iste no tecido conKuntio @cartilagem&
Proteoglicanos na membrana&
o ncora *e*tídica e *resença de sul#ato de condroitina&
o ncora li*ídica&
2 3lico*roteínas
Associação coalente de um ou mais olig6sidos @de com*le<idade ari(el a uma
*roteína
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 71/119
+1
5s olig6sidos são #onte de ariabilidade @ao contr(rio dos glicosaminoglicanos
locais de reconhecimento e es*eci#icidade de ligação dão mais in#ormação Bs
*roteínas
5?glicosilação ligadas a um gru*o 5 de Ser ou :hr
9?glicosilação num gru*o 92 de Asn
ncontram?se
o 9a #ace e<terna da membrana *lasm(tica
o 9a matri! e<tracelular
o 9o sangue
o m organitos es*eciali!ados @C3, grOnulos de secreção, lisossomas
' 3licolí*idos
Li*idos da membrana cuKas cabeças hidr6#ilas são olig6sidos
0unção semelhante Bs glico*roteinas @reconhecimento
As !onas glicídicas de alguns es#ingoli*idos determinam o gru*o sanguíneo
R 8 antig"nio 5
3ru*o comum ??? R R 3al9Ac antig"nio A
R 3al antig"nio T
→ Lectinas
Proteínas ubí%uas %ue usam glícidos com eleada ca*acidade de es*eci#icidade&
nolidas nos *rocessos de reconhecimento e na sinali!ação e adesão celular e no
targeting intracelular de *roteínas rec"m sinteti!adas&
Alguns agentes *atog"nicos microbianos *ossuem lectinas %ue medeiam a adesãobacteriana Bs c"lulas do hos*edeiro&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 72/119
+2
Lípidos .nsol4eis em 25 @são a*olares ou #racamente *olares
Sol4eis em solentes orgOnicos
steres de (cidos gordos @de#inição não absoluta
0unção
o Arma!enamento :riacilglicer6is
o strutura membranar 0os#olí*idos s#ingolí*idos colesterol
o Regulação hormonas
Fcidos gordos
Constituintes #undamentais dos lí*idos
Fcidos carbo<ílicos com longas cadeias de carbono
Cadeias em geral lineares com nº *ar @mais comum deido ao Acetil?CoA ou
ím*ar de carbonos
m alguns casos e<istem an"is de ' carbonos, gru*os metilo e gru*os hidro<ilo
<istem mais comummente cadeias com nº *ar de carbonos deido B sua
*r6*ria síntese @*elo Acetil?CoA
As ligaç$es du*las de (cidos gordos *olinsaturados raramente são conKugadas,
mas sim se*aradas *or um gru*o metileno&
Por regra as ligaç$es du*las estão na #orma cis&
As ligaç$es du*las estão habitualmente entre os C/?C18 e, no caso de serem
m4lti*las, tamb"m em C12 e C1)&
9omenclatura de (cidos gordos
o Su#i<os Anoico ? saturado
noico ? insaturado
Reacção de (cidos gordos I Flcool
m bai<a concentração
Rece*tores es*ecí#icosN
Cascatas de am*li#icação&
?CC?C2?CC??CC?CC?
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 73/119
+'
o Fcido he&adecanoico 12 8
o Fcidos cis?/?octadecenoico 17 1 @p/
o Fcido ara%uid6nico 28 - @p),7,-,11
o A numeração dos (tomos de C " #eita a *artir do gru*o carbo<ilo @C1 at"ao gru*o metilo terminal @Cn&
o A (cidos gordos *olinsaturados @P`0A " atribuída a letra w ao gru*o C' no #inal da cadeia e a *osição das du*las " indicada em relação ao Cw&
o < (cidos gordos ?' @6mega?'
5 omem tem a necessidade, mas não consegue, sinteti!ar um P`0A w?'
im*ortante *ara a sua nutrição, tendo de o obter a *artir da alimentação& steP`0A @ALAN 17 ' @p/,12,1)" ainda ca*a! de interir na síntese de outros 2 P`0A>s
im*ortantes *ara o #uncionamento celular&
m*acotamento dos (cidos gordos
o As ligaç$es saturadas tm #le<ibilidade m(<ima
@rotação lire em torno de ligaç$es sim*les&
o A *resença de uma ligação du*la do ti*o cis
introdu! uma dobra na mol"cula de (cidos gordos ? o em*acotamento
torna?se menos e#iciente&
o stas di#erenças nos em*acotamentos
in#luenciam as *ro*riedades #ísicas dos (cidos gordos @nomeadamente o
*onto de #usão
12 Carbonos Saturado 9º de carbonos
9º de du*las
17 Carbonos .nsaturado 9º de carbonos
9º de du*las
Du*las no carbono /
?'
5 seu grau de em*acotamento " m(<imo,
#ormando uma rede cristalina %uase
*er#eita&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 74/119
+-
5corrncia de (cidos gordos in io&
o Eertebrados os (cidos gordos lires @não
esteri#icados, com o gru*o carbo<ilo lire circulam na
corrente sanguínea ligadas não?coalentemente B
albumina s"rica @trans*ortador *roteico&
o 9o entanto os (cidos gordos estão, em regra, *resentes
no *lasma sanguíneo *rinci*al, como "steres ou amidas
como não *ossuem o carbo<ilo des*rotonado @como
nos (cidos gordos lires são ainda menos sol4eis %ue
os (cidos gordos lires&
Auto?organi!ação dos com*ostos an#i*(ticos&
o 5 e#eito hidr6#obo lea B #ormação de micelas&
o Associação de mol"culas a*olares libertação de
mol"culas de 25 entro*ia aumenta *rocesso
#aor(el&
Lí*idos de resera ? triacilglicer6is
Lí*idos mais sim*les #ormados *or ' mol"culas de (cidos gordos esteri#icadas
na mesma mol"cula de glicerol&
:riacilglicer6is sim*les
o As ' mol"culas de (cidos gordos são iguais
:riacilglicer6is mistos
o Pelo menos 2 mol"culas de (cidos gordos são di#erentes
9os ertebrados c"lulas es*eciali!adas @adi*6citos ? os adi*6citos contm
lí*ases, en!imas %ue catalisam a hidr6lise de :riacilglicer6is arma!enados&
sta hidr6lise tanto " catalisada *or en!imas, como *or hidr6lise b(sica
@sa*oni#icação ou (cida&
A acumulação de :riacilglicer6is d(?se no tecido adi*oso @caidade abdominal e
debai<o da *ele&
:m como #unção
o Resera de energia&
o .solamento t"rmico&
Cadeias maiores mais *olari!abilidade mais
interacção maior *onto de #usão&
<istncia de du*las menor em*acotamento
menor *onto de #usão
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 75/119
+)
o 9as baleias, %uando estas iaKam *ara bai<as *ro#undidades, a densidade
da (gua tem de ser igual B dos :riacilglicer6is estes WcongelamX,
aumentando a sua densidade baleia não gasta energia a manter?se a
grandes *ro#undidades&
Dis*onibilidade dos :riacilglicer6is nos alimentos
o Quando alimentos ricos em lí*idos são e<*ostos durante demasiado
tem*o ao o<ig"nio começa a haer o<idação das ligaç$es du*las nas
cadeias insaturadas dos (cidos gordos #ormação de aldeídos e (cidos
carbo<ílicos de cadeia mais *e%uena&
o Para eitar isto, estas mol"culas são *arcialmente hidrogenadas
ligaç$es cis são hidrogenadas&
#eito WnocioX algumas cis são conertidas em trans
enolidas em *roblemas cardioasculares&
Ceras
steres de longas cadeias @C1- a C'2 de (cidos gordos saturadosinsaturadoscom alco6is de cadeia longa @C12 at" C78&
Ponto de #usão geralmente mais altos %ue os triacilglicer6is&
São a *rinci*al #onte de arma!enamento de energia no *lOncton&
stão *resentes nas #olhas de algumas *lantas, nas *enas dos *(ssaros, na *ele
de alguns animais G tm *ro*riedades im*erme(eis&
Lí*idos estruturais nas membranas biol6gicas
strutura b(sica da membrana&
o Ticamada li*ídica %ue sere de barreira B *assagem de i$es emol"culas *olares&
o 5s lí*idos membranares são an#i*(ticos&
Cinco lí*idos membranares
*rinci*ais
1 3licero#os#olí*idos
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 76/119
+2
A região hidr6#oba " com*osta *or duas cadeias de (cidos gordos unidas
*or um glicerol& 5 glicerol tamb"m se encontra ligado a um gru*o *olar
carregado @ligação #os#odiester&
5s glicero#os#olí*idos #ormam esículas&
:m tem*eraturas de transição características,
haendo coo*eratiidade na transição da #ase gel
B #luida& 5 aumento da %uantidade de ligaç$es du*las
diminui este alor da tem*eratura de transição
de #ase& As c"lulas regulam a sua com*osição li*ídica de
modo a %ue as membranas biol6gicas se
mantenham #luidas sob di#erentes condiç$es de crescimento e<iste
maior %uantidade de insaturados %uando as tem*eraturas de crescimento
são mais bai<as 5s #os#olí*idos tanto *odem ser renoados *ela adição de liso#os#oli*ases
como hidrolisados *ela adição de #os#oli*ases ? A1
? A2
? C
A1 e A2 ? actuam na ligação do glicerol com (cidos gordos& C G actua na
ligação do glicerol com #os#ato&
<em*los de 0os#oli*ases originam diacilglicerol I tri#os#ato de inositol
mensageiros secund(rios&
5s enenos de ser*ente cont"m grandes %uantidades de #os#oli*ases A2
a sua actuação origina liso#os#oli*ases %ue actuam como detergentes na
membrana dos eritr6citos causando a sua lise& Podem ocorrer ligaç$es "ter em glicero#os#oli*idos
o Particularmente no tecido cardíaco @*lasmalog"neos ligação
du*la em C1C2&
o 5utros e<em*los de lí*idos de "steres são os #actores de actiação
das *la%uetas G *otentes sinali!adores moleculares& Libertados
*elos bas6#ilos *ara estimular a agregação das *la%uetas e a
libertação de serotonina @um asoconstrictorN o acetato usado em
C2 con#ere maior solubilidade em (gua tornando *ossíel %ue esta
mol"cula actue como mensageiro sol4el&
o :amb"m se encontram *resentes no #ígado, *ulm$esV
2 3alactolí*idos I sul#olí*idos G 1 ou 2 resíduos de galactose estão ligados ao C'
do 1?2?diacilglicerol&
Locali!ados na membrana interna dos tilac6ides&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 77/119
++
9ão contm contm *ouco #os#ato nutriente limitante no solo o
#os#ato " substituído *or en<o#re @%ue *ossui cargas negatias, B
semelhança do #os#ato&
stes lí*idos %ue contm en<o#re chamam?se sul#olí*idos *ossuem um
resíduo sul#onado de glucose na *osição C' do 1?2?diacilglicerol&
As archaeobacterias contm lí*idos membranares 4nicos
o Eiem em nichos ecol6gicos sob condiç$es e<tremas
tem*eraturas eleadas, * bai<o, eleada #orça i6nica&
o 5s seus lí*idos membranares contm longas cadeias @C'2
rami#icadas&
o Ligadas ao glicerol *or ligação "ter est(eis *erante a hidr6lise a
* bai<o&
o 9a sua #orma totalmente estendida tm o dobro do com*rimento
de #os#olí*idos e es#ingoli*idos conseguindo atraessar toda a
membrana&
o 9as duas e<tremidades *ossuem uma mol"cula de glicerol, o %uelhes con#ere *olaridade&
' s#ingolí*idos
Cabeça *olar e duas caudas a*olares&
9ão contm glicerol mas sim es#ingolina como unidade base @a es#ingolina "
um (lcool insaturado com 1) carbonos e 1 gru*o amina&
5s carbonos 2 e ' são semelhantes ao glicerol&
' classes de es#ingoli*idos @todos são deriados da ceramida G com 5 no C1 e
com (cido gordo ligado ao 92 do C2&
s#ingomielina
o Contm #os#ocolina ou #os#oetanolamina na cabeça *olar @C1&
o Semelhantes Bs #os#otildicolinas nas suas *ro*riedadesN arranKo
tridimensional e *elo #acto de não terem carga na sua cabeça&
o São um com*onente abundante nas membranas *lasm(ticas
de c"lulas animais em *articular na bainha de mielina %ue
rodeia e isola os a<6nios de alguns neur6nios&
3licoes#ingoli*idos
o Abundantes na membrana e<terior&
o Possuem um ou mais oses ligadas ao 5 no C1 da ceramida&
o 9ão contm #os#ato&
1 Cerebr6sidos tm um 4nico glícido ligado B ceramida&
5s %ue contm galactose são encontrados na membrana
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 78/119
+7
*lasm(tica de c"lulas nerosas& 5s %ue contm glucose, na
membrana de celulas não nerosas&
2 3lob6sidos mais de uma ose ligada ao 5 da ceramida
Ambos são chamados glicolí*idos neutros K( %ue não
*ossuem carga a *+&
3angli6sidos
o As suas cabeças *olares *ossuem oligossac(ridos ligados ao
5 da ceramida *or um resíduo de glucose&
o stes *ossuem um ou mais resíduos de (cido si(lico&
Pa*el biol6gico dos es#ingolí*idos
o Abundantes nas membranas&
o Centros de reconhecimento de mol"culas&
o A *arte glicídica de alguns es#ingolí*idos determina o ti*o de sangue
de cada indiíduo a *resença ou ausncia de determinado ti*oglucosiltrans#erase @A ou T determina o ti*o sanguíneo este
en!ima " res*ons(el *ela introdução das oses %ue determinam o ti*o
sanguíneo&
o 0alhas no metabolismo de es#ingolí*idos *odem lear a graes
*roblemas mentais ou mesmo B morte&
Degradação de en#ingolí*idos e #os#olí*idos
o Para cada ligação hidrolis(el num glicero#os#olí*ido e<iste um en!ima
es*ecí#ico no lisossoma&o 5s gangli6sidos são degradados *or um conKunto de en!imas
lisossomais %ue catalisam a remoção, *asso?a?*asso, de unidades de
glícido, originando no #im, a ceramida&
o `ma mutação em %ual%uer destes en!imas *ode lear B acumulação
de gangli6sidos na c"lula, com graes conse%uncias mentais&
- ster6ides
Com n4cleo característico - an"is @' com 2 carbonos e 1
com ) carbonos& ste n4cleo e *raticamente *lanar, não
*ermitindo rotação em torno das ligaç$es C?C&
Percursores de uma grande ariedade de *rodutos com
actiidades biol6gicas es*ecí#icas
o Fcidos biliares
o ormonas se<uais
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 79/119
+/
o Eitamina D
ster6is
o ster6ides com 5 no C' do n4cleo&
o Cadeia ali#(tica no C1+&
Colesterol
o Mol"culas an#i*(ticas&
o A sua *lanaridade e rigide! *ermite controlar a #luide! das
membranas *lasm(ticas das c"lulas animais obriga a %ue a
cadeia acil dos #os#olí*idos @entre outros tome uma estrutura
mais alongada&
o :amb"m tem #unção em termos de *ermeabilidade @o
aumento de colesterol causa a diminuição da *ermeabilidade&
5 ti*o de esterol *resente nas membranas *lasm(ticas de*ende
do ti*o de organismo&
Tact"rias não conseguem sinteti!ar ester6is, *odendo no entanto
incor*orar ester6is e<6genos na sua membrana&
Membranas biolgicas 0unção
o Com*artimentali!ação
o Comunicação entre o meio e<terno e o interior da c"lula&
o Comunicação c"lula?c"lula&
o 0orma celular e mobilidade&
o Com*osição e ar%uitectura&
A sua constituição *roteica e li*ídica aria de organismo *ara organismo e de c"lula
*ara c"lula&
9as bact"rias, *or e<em*lo, e<iste uma eleada %uantidade de *roteínas& ste #acto
*rende?se com a #alta de com*artimentali!ação celular&
Por e<em*lo, e<iste uma maior %uantidade de lí*idos carregados negatiamente na
camada interna e ice?ersa&
A #os#atidilserina @geralmente na #ace interna %uando se encontra na camada e<terna
causa a a*o*tose celular&
A *assagem de lí*idos de uma #ace *ara a outra tem de ser catalisada *or en!imas,
consumindo?se energia, K( %ue cabeças *olares tm de atraessar uma !ona a*olar
@di#usão transersal& 5 moimento lateral de #os#olí*idos ocorre com elocidade eleada e não necessita de
cat(lise&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 80/119
78
Proteínas membranas Peri#"ricase<trínsecas&
.ntegraisintrínsecas&
Com Oncoras li*ídicas&
An#itr6*icas&
Puri#icação de *roteínas *eri#"ricas
Associadas B membrana *or
ligaç$es electrost(ticas e
ligaç$es de hidrog"nio&
Podem ser remoidas
inter#erindo com as ligaç$es
electrost(ticas ou com as
ligaç$es de hidrog"nio&o 9aCl @1 M
o D:A
o `reia
o :am*$es com * (cido ou b(sico
:amb"m se *odem encontrar associadadas com os domínios hidr6#ilos de
*roteínas integrais ou com a cabeça *olar de lí*idos membranares&
Puri#icação de *roteínas integrais
0irmemente associadas com a bicamada li*ídica&
Remoidas com com*ostos %ue inter#erem com as interacç$es hidr6#obas
o Detergentes
o Solentes orgOnicos
o Agentes desnaturantes
ncoras li*ídicas
Algumas *roteínas membranares *ossuem um ou mais lí*idos ligados a si
coalentemente&
stes lí*idos garantem uma Oncora hidr6#oba %ue se insere na bicamada e
mant"m a *roteína na su*er#ície da membrana& A ancoragem *ode ser #raca e em alguns casos reersíel&
Proteínas an#itr6*icas
ncontram?se tanto no citosol como ligadas B membrana&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 81/119
71
A sua a#inidade B membrana resulta, em alguns casos, das interacç$es não
coalentes com *roteínas ou lí*idos membranares, ou ainda da ligação
coalente de um ou mais lí*idos B *roteína&
Proteínas integrais
Classes
o 0ei<es de h"lices
o Tarris _
Presentes na membrana e<terna de 3ram negatio&
Porinas *ermitem a *assagem de solutos *olares&
Por norma as regi$es hidr6#obas da *roteína encontram?se a atraessar a
membrana&
Resíduos de amino(cidos arom(ticos @:r*, :[r, Phe encontram?se na #ronteira
entre os lí*idos e o meio a%uoso as cadeias laterais actuam
simultaneamente com a #ase li*ídica e a%uosa&
Resíduos carregados negatiamente encontram?se geralmente em contacto
com a #ase a%uosa&
Modelo do mosaico fluido strutura dinOmica as *roteínas di#undem?se liremente no *lano lateral da
membrana&
<istncia de assimetria transersal de lí*idos e *roteínas&
<istncia de heterogeneidade lateral *resença de domínios laterais nas
membranas com com*osição li*ídica e *roteica di#erenciada @Kangadas li*ídicas&
.m*ortOncia do citos%ueleto e do glicoc(lice resíduos de gl4cidos ligados a
*roteínas ou a lí*idos %ue reestem a membrana e se ligam B matri! e<tracelular&
Presença de ondulaç$escuratura nas membranas&
Eariação da es*essura da bicamada *erto das *roteínas integrais&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 82/119
72
Jangadas li*ídicas @ra#ts
3licoes#ingolí*idos com cadeias longas #ormam agregados transientes com
estabilidade e com*atibilidade eleada deido B acção do n4cleo arom(tico do
colesterol&
stão *resentes na membrana e<terna, tm es*essura su*erior ao resto da
membrana e são mais #luidosN tamb"m " mais di#ícil a sua dissociação com
detergentes i6nicos&
stas !onas são enri%uecidas em *roteínas ancoradas com 3P. e *roteínas
ancoradas ia dois ou mais gru*os acilo&
:m *a*el na sinali!ação&
Outros lípidos 3eralmente em %uantidades estigiais&
Com *a*el no metabolismo&
0unç$eso Sinali!ação
1& Mensageiros intracelulares&
2& ormonas&
o Co#actores en!im(ticos
1& Cadeia trans*ortadora de electr$es em mitocndrios e
cloro*lastos&
2& Processos de trans#erncia de resíduos glicídicos&
o Pigmentos
1& Lí*idos com sistemas de ligaç$es du*las conKugadas&
icosan6ides
Deriados de (cidos gordos %ue actuam como hormonas *ar(crinas @acção a
curta distOncia&
nolidos em *rocessos como a #unção re*rodutora, in#lamação, #ebre, dor
associada a um trauma ou doença, etc&
Deriados do (cido ara%uid6nico 28- @), 7, 11, 1- *rodu!ido *or hidr6lise de
#os#olí*idos de membrana em res*osta a sinais e<ternos&
A degradação dos #os#olí*idos " assegurada *elo #os#oli*ase A 2&
Classes1 Prostaglandinas
o Regulam a síntese de cAMP @mensageiro secund(rio
2 :rombo<anos
o Produ!idos *elas *la%uetas
o .ndu!em a constrição dos asos sanguíneos e a agregação das
*la%uetas&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 83/119
7'
' Leucotrienos
o Res*ons(eis *or cho%ues ana#il(ticos&
ormonas ester6ides
Deriados o<idados dos ester6is&
Possuem o n4cleo esterol mas não a cadeia ali#(tica ligada ao anel D, *elo %ue
são com*ostos mais *olares&
São trans*ortadas na corrente sanguínea @ligadas a *roteínas desde o seu
local de *rodução at" ao 6rgão alo&
Ligam?se a rece*tores no n4cleo, desencadeando alteraç$es ao níel da
e<*ressão g"nica e, logo, no metabolismo&
<em*los
o Androg"nios
o strog"nios
o 3lucocortic6ides
o Mineralocortic6ides&
Eitaminas
D
o Regula a absorção de Ca2I no intestino bem como os níeis de Ca2I nos
ossos e nos rins&
o De#icincia ra%uitismo&
A
o Retinol&o 5btida a *artir do _?caroteno&
o Percursos do (cido retin6ico *igmento isual *resente na retina dos
ertebrados e %ue est( enolido na res*osta B lu!&
o 3ru*o de lí*idos %ue contm anel arom(tico substituído e uma longa
cadeia lateral iso*ren6ide&
o Poderosos antio<idantes&
Z
o Co#actor na *rodução de *rotrombina actia @essencial no *rocesso de
coagulação&
:rans*ortadores electr6nicos
:rans*ortadores electr6nicos iso*ren6ides enolidos nas reacç$es de
o<idação?redução %ue condu!em B síntese de A:P&
`bi%uinona @ou coen!ima Q mitocndrios&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 84/119
7-
Plasto%uinona cloro*lastos&
Pigmentos
Longos sistemas de ligaç$es du*las conKugadas res*ons(eis *ela absorção de
radiação na região isíel do es*ectro electromagn"tico, o %ue lhes con#ere asua cor característica&
stão *resentes nas *lantas e nas *enas dos *(ssaros&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 85/119
7)
Nucletidos e ácidos nucleicos 0unção
o D9A→ arma!enamento e transmissão da in#ormação biol6gica&
o R9A→ rR9A→ com*osição dos ribossomas
mR9A→ intermedi(rio da in#ormação gen"tica
tR9A→
mol"culasada*tadoras enolidas
na síntese *roteica
9ucle6tido *entose @deso<irribose] I
base a!otada @*4rica ou *irimídica I
#os#ato&
9ucle6sido *entose I base a!otada&
A ligação da base B *entose d(?se no C1
da *entose @ligação ti*o _ com o a!oto 1
das bases *irimidicas ou o a!oto / das
bases *4ricas&
A ligação da *entose com o #os#ato " no
carbono ) e " uma ligação "ster&
5s carbonos das bases são numerados de 1 a VN os das *entoses são
numerados com 1>, 2>, '>, etc&
Pode ocorrer @raramente uracilo no D9A e timina no R9A a grande distinção
entre o R9A e o D9A " *ois a *entose&
A di#erença entre as bases " a *resença de um gru*o 5 no carbono 2> na
ribose e a *resença de um s6 um no 2> da deso<irribose&
- dos ) (tomos da *entose estão no mesmo *lano o C2> ou o C'> ou estão
endo @na mesma *osição do C)> ou e<o @#ora do *lano*osição do C)>&
Pirimídicas→ *lanas& P4ricas→ %uase *lanas&
9íel *rim(rio de estrutura do D9A e do R9A&
o 5 gru*o #os#ato na *osição )> liga?se ao gru*o 5 do C'> G ligação
#os#odi"ster&
o 5 Wbac?boneX tanto do D9A como do R9A " hidr6#ilo → gru*os 5 das
*entoses #ormam ligaç$es de como a (gua&
o 5 gru*o #os#ato tem *a f 8→ ioni!ado a *+→ ligação a *roteínas
b(sicas @histonas, cati$es @Mg2I e *oliaminas @es*ermina&
o Conenção de escrita de )> *ara '>&
o 5 R9A " ra*idamente hidrolisado @na ligação #os#odi"ster em condiç$es
alcalinas, ao contr(rio do D9A @não *ossui 5 no C2>&
Tases nucleotídicas
o Tases #racas&
o Absorem na !ona do `E @f228nm deido ao car(cter *arcial das ligaç$es
du*las&
im*ortante *ara a estrutura terci(ria
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 86/119
72
o São ca*a!es de tautomeri!ar em #unção do * do meio&
o idr6#obas→ em*acotam com ligaç$es de → A:, C3 G " mais di#ícil
WabrirX o D9A com uma maior concentração de C3&
o Tases *ara dentro da h"lice deido ao e#eito hidr6#obo&
strutura do D9A
9íel *rim(rio→ cadeia de *oli@deso<irribonucle6tidos @se%uncia de bases e
ligaç$es coalentes&
9íel secund(rio→ %ual%uer estrutura regular e est(el #ormada *or todos ou
alguns resíduos de nucle6tidos num (cido nucleico&
9iel terci(rio→
#olding @com*le<o de cromossomas na cromatina@eucariotas ou nos nucle6ides @bact"ria&
Du*la h"lice
o 5 anel da deso<irribose est( na con#ormação endo&
o "lices anti?*aralelas&
strutura 'D do D9A
Mol"cula muito #le<íel
Rotação em torno do es%ueleto ose?#os#ato
0lutuação t"rmica consegue *rodu!ir dobragem, esticagem edesem*arelhamento&
Rotação entre as ligaç$es do es%ueleto *entose?#os#ato&
:amb"m e<iste rotação em torno da ligação da *entose B base&
Deido a constrangimentos estereo%uímicos , as *urinas estão
restritas Bs con#ormaç$es s[n e antiN as *irimidinas estão
restritas Bs anti&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 87/119
7+
<istem ' ti*os de estrutura helicoidal
o A ? mais carga e com*actada @não encontrada in
io
o T ? mais est(el
o Y G mais distendida
A ocorre em meios com *ouca (gua&
Y encontrado em algumas bact"rias e eucariotasN *ode ter um *a*el im*ortante
na e<*ressão de alguns seres ou em recombinação g"nica&
5utras estruturas no D9A
Se%uncias AAAAAA Palindromas ? se%uncias de D9A de du*la cadeia com
simetria du*la&
Re*etição em es*elho&
Alguns *alindromas são autocom*lementares
"lice Direita
"lice s%uerda
Palindromas'epeti()o em espelho
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 88/119
77
Podem ocorrer em*arelhamentos tri*le< e tetra*le<, geralmente mais est(eis a *
bai<o com *rotonação das bases& <em*lo
D9A? *odem ocorrer !onas com tri*la h"lice %ue *rodu!em uma dobra no D9A&
stas !onas são geralmente !onas de ligação a *roteínas&
São regi$es *articularmente enolidas na regulação da e<*ressão g"nica&
strutura do R9A
5 R9A começou a ser *ensado como o intermedi(rio entre *roteínas e
D9A *or%ue
1& <iste tanto no n4cleo como no citosol&
2& 5 aumento na síntese *roteica aumento na sintese de R9A
aumento da ta<a de turnoer&
D9A :ranscrição R9A
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 89/119
7/
R9A monocistr6nico @mR9A em eucariotas cada mR9A lea a
mensagem de um s6 gene *olicistr6nico@ mais do %ue um gene&
5s mR9A>s transcritos são sem*re maiores %ue o necess(rio *ara a síntese
de *oli*"*tidos %ue codi#icam as outras !onas serem, *or e<em*lo*ara !onas de ligação a en!imas&
m regra o R9A @*rinci*al, o obtido a *artir da transcrição e<iste em
cadeias sim*les, em h"lice direita #acto garantido *elo
em*arelhamento das bases& A interacção entre *urinas " maior K( %ue
*ossuem uma rai! estrutural&
o Se%uncias autocom*lementares *odem estabili!ar as mol"culas
@ou determinadas regi$es&
o As regras e em*arelhamento são iguais Bs do D9A&
o Pode em*arelhar com !onas com*lementares de D9A ou R9A&
o Pode ocorrer em*arelhamento 3`&
o 5 R9A não *ossui estrutura secund(ria est(el&
o As estruturas terci(rias são com*le<as e 4nicas
m condiç$es com*lementares *redomina a #orma A @du*la h"lice G ou h"lice Y
em condiç$es e<tremas de salinidade ou tem*eratura&
5utras estruturas no R9A
Loo* interno
air*in
Química dos ácidos nucleicos Desnaturação reersíel do D9A
5 D9A " iscoso a * + e a uma tem*eratura de 2)ºC& Eariaç$es no * e na
tem*eratura leam B desnaturação @o *rocesso contr(rio tem o nome de
renaturação G annealing&
9o *rocesso de desnaturação as duas cadeiras se*aram?se cliagem das
ligaç$es de hidrog"nioN as ligaç$es coalentes não são a#ectadas&
5 D9A desnaturado a*resenta hi*ercromicidade absore melhor a radiação
nos `EN %uando se encontra na sua #orma em cadeia du*la a*resenta
hi*ocromicidade dei<a de absorer tão bem nos `E @as bases K( não estão
isoladas&
mR9A em rocariotas
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 90/119
/8
5 *onto de #usão " tanto maior %uando maior #or a concentração de 3IC&
o De*ende ainda do * e da #orça i6nica @maior #orça i6nica, mais #(cil a
desnaturação&
Pode ocorrer desnaturação *arcial do D9A %ue começa em !onas mais ricas
em A:→ *ermite desem*arelhamento do D9A&
:rans#ormaç$es não en!im(ticas no D9A
Desaminação das bases @*or e<em*lo de citosina a uracilo → ra!ão *ossíel
*ara o D9A não ter uracilo → este era reconhecido como estranho →
correcção do erro&
idr6lise da ligação ᵦ?9?glicosídica
o 5corre mais #re%uentemente em *urinas&
#eito da radiação
o Lu! `E indu! a condensação de gru*os etileno *ara #ormar um anel de
ciclobutano&
o 0ormação de dímeros de *irimidinas entre bases adKacentes&o 0ormação de dímeros de timina na mesma cadeia → indu! dobra no
D9A&
Agentes %uímicos
o Agentes de desaminação @*articularmente (cido nitroso ou com*ostos
%ue *ossam ser metaboli!ados a (cido nitroso @ou nitritos&
o Agentes al%uilantes
Leam *or e<em*lo B metilação&
Lesão o<idatia
o A*6s irradiação ou metabolismo aer6bio, surgem es*"cies reactias de
o<ig"nio @R5S&o A c"lula *ossui sistemas de destruição das es*"cies reactias de
o<ig"nio como o catalase e o su*er6<ido dismutase %ue conertem
R5S em es*"cies @V&
Metilaç$es en!im(ticas
o :rans#ormaç$es en!im(ticas mais comuns&
o Metilação das bases&
o A e C metiladas mais #re%uentemente %ue 3 e :&
o &coli marca o seu *r6*rio D9A metilando?o → destr6i D9A não
marcado&
o 5s D9A?metilases usam o S?adenosilmetionina como dador&
o 9os eucariotas cerca de )H de resíduos de C são metilados → eita a
migração dos trans*os$es&
stes são se%uncias de D9A ca*a!es de se moimentar de
uma região do genoma *ara outra&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 91/119
/1
Como se%uenciar um (cido nucleico
o strat"gia b(sica semelhante B das *roteínas&
1 Degradação es*eci#ica e #raccionamento de *olinucle6tido de interesse
em #ragmentos com tamanho su#icientemente *e%ueno *ara serem
se%uenciados&
2 Se%uenciação dos #ragmentos indiiduais&
' 5rdenamento dos #ragmentos @atra"s da re*etição do *rocedimento com
estrat"gias de degradação di#erentes&
o :anto nos m"todos de Sanger como de Ma<am?3illbert o *rinci*io geral " o de
redu!ir o D9A a %uatro conKuntos de #ragmentos marcados&
o São obtidos #ragmentos marcados radioactiamente na e<tremidade )>&
o 5s seus tamanhos relatios *ermitem a determinação da se%uncia&
o Adicionam?se dideso<irribonucle6tidos %ue se ão ligar a uma cadeia molde
o acaso lea a %ue se #ormem os (rios #ragmentos com di#erentes tamanhos&
o 5 *rimer @ou um dos nucle6tidos " #luorescente&
o 5 D9A a se%uenciar " o molde @tem*late&
o Quando os dideso<irribonucle6tidos se ligam a outro nucle6tido, *aram asíntese&
o Actualmente usam?se dd9:S #luorescentes automati!ação do m"todo de
Sanger&
Síntese %uímica do D9A
o Leada a cabo com o crescimento da cadeia ligada a uma matri! s6lida&
o 5 oligonucle6tido " sinteti!ado de #orma cíclica e re*etida @um nucle6tido *or
*asso&
1 9ucle6tido *reso ao su*orte de sílica *elo '>N C)> " *rotegido com DM:N
outros gru*os reactios tamb"m são *rotegidos&
2 DM: remoido, laando?se a coluna com (cido&' Pr6<imo nucle6tido tem C'> *rotegido reacção com C)> e C'> su*orte
*rotector eliminado&
- A ligação #os#ito " o<idade com iodo *ara %ue se #orme a ligação
#os#odi"ster&
Re*etir os *assos de 2 a -
) Remoção dos restantes gru*os *rotectores&
2 5ligonucle6tido se*arado da matri! e *uri#icado&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 92/119
/2
A síntese de R9A " mais com*le<a dee?se B necessidade de *roteger o 5 no C2>&
9ucle6tidos #uncionais
1 :rans*ortadores de energia
o 5 #os#ato ligado coalentemente ao C)> de um ribonucle6tido *ode ter
mais um ou dois #os#atos ligados a si @#os#atos , _, &
o A hidr6lise destas ligaç$es #ornece bastante energia&
o 5 maior e<em*lo " a adenosina tri#os#ato @A:P&
o Pode tamb"m ocorrer na #orma de 3:P, `:P e C:P&
o As ligaç$es entre #os#atos são #os#oanidrido&
o A ligação do #os#ato com o C)> da ribose são ligaç$es "ster&
2
Com*onentes de co#actores en!im(ticoso A adenosina tem um *a*el muito im*ortante&
o 5s co#actores en!im(ticos aos %uais ela se liga não a*resentam
semelhança estrutural, e<ce*tuando a sua *resença&
o A adenosina não *artici*a directamente na reacção mas a sua remoção #a!
com %ue a ta<a desta diminua acentuadamente&
o A remoção do nucle6tido de adenosina no '>?di#os#ato do acetoacetil?coA
redu! a sua reactiidade como substrato *ara o _?cetoacil?coA trans#erase
num #actor de 18H&
o mbora se desconheça o *a*el certo da adenosina esta *ode ter e#eitos na
*otenciação da ligação do substrato ao en!ima&
' Mensageiros %uímicoso 3eralmente o segundo mensageiro na sinali!ação celular " um nucle6tido&
o 5 mais comum " o '>, )>?mono#os#ato cíclico de adenosina, cAMP&
o 5 cAMP " #ormado a *artir do A:P numa reacção catalisada *elo adenilil
ciclase&
o 5 cAMP " regulador em %uase todas as c"lulas e<ce*to nas egetais&
o 5utros e<em*los c3MP, **3PP @*rodu!ido em bact"rias a%uando da #alta
de a&a& im*ede a síntese *roteica desnecess(ria&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 93/119
/'
:"cnica do D9A recombinante
ndonucleases G hidrolisam D9A no meio da cadeia
<onucleases G hidrolisam D9A a *artir da e<tremidade
o Tases da clonagem de D9A
1 idrolisar o D9A em locais es*ecí#icos @endonucleases de restrição&
2 Seleccionar uma *e%uena mol"cula de D9A com ca*acidade de
autore*licação ? ector de clonagem @*lasmídeo, D9A iral&
' Juntar conalentemente os dois #ragmentos de D9A @D9A ligases obtem?
se um D9A recombinante&
- Lear o D9A recombinante do tubo de ensaio *ara a c"lula @ma%uinaria
en!im(tica *ara re*licação&
) Seleccionar ou identi#icar as c"lulas hos*edeiras %ue comtm o D9A
recombinante&
Eantagens da clonagem de D9A em &coli
1 5 seu metabolismo de D9A " bem conhecido&
2 Caracteri!ados muitos ectores de clonagem naturais associados a &coli
@*lasmídeos e bacteri6#agos&
' Dis*onibilidade de t"cnicas *ara WmoerX de #orma e<*edita o D9A&
o Particularmente im*ortante *ara a t"cnica de D9A recombinante " o
conKunto de en!imas %ue se escolhe&1 9ão *odem reconhecer o *r6*rio D9A
2 9ão necessitam de A:P
' idrolisam o D9A na se%uencia %ue reconhecem
o Dois *rinci*ais ti*os de en!imas
1 ndonucleases de restrição G reconhecem e hidrolisam o D9A em
!onas es*ecí#icas, gerando um conKunto de #ragmentos de D9A
mais *e%uenos
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 94/119
/-
2 D9A ligases G ligam as mol"culas de D9A, unindo?as&
1 ndonucleases de restrição
:i*o ., .., ... . e ... são geralmente maioresN são com*lementares
com endonucleases e metilases @im*edem a hidrolise do D9A do
*r6*rio
:i*o .. G não necessita de A:P e são mais *e%uenas
Alguns endonucleases criam Wstic[ endsX e outros Wblunt endsX
A*6s a #ormação destes #ragmentos o D9A do ector " hidrolisado
na mesma !ona e com o au<ilio das D9A ligases #orma?se o ector
com o gene de interesse
o Eectores
1 Plasmídeos
2 Tacteri6#agos
' Cromossomas arti#iciais bacterianos
1 Plasmídeos
Mol"culas circulares de D9A %ue se re*licam se*aradamente do resto do
cromossoma bacteriano&
Podem ser inseridas em bact"rias *or um *rocesso chamado trans#ormação Como nem todas as bact"rias #a!em o Wu*taeX do *lasmídeo inserido, este
normalmente *ossui tamb"m um gene com resistncia a um antibi6tico @ou
outra substancia necess(ria ao crescimento bacteriano em determinadas
condiç$es s6 as bact"rias com o *lasmídeo resistem a ambientes
antibi6ticos& ste gene " chamado mercador selectio&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 95/119
/)
2 Tacteri6#agos
`sados *ara mol"culas maiores de D9A&
Cerca de 1' do genoma do #ago não " essencial, *odendo ser substituído& .ntrodu!em?se no #ago ' W*edaçosX de D9A 2 essenciais e 1 W#illerX o W#illerX
@%ue se encontra entre os 2 essenciais " de*ois WignoradoX, Kuntando?se e
inserindo?se entre os 2 essenciais D9A W#oreignX *ara %ue o D9A *ossa ter
tamanho su#iciente& Com estes *edaços de D9A, os #agos são colocados em
contacto com um e<tracto bacteriano&
' Cromossomas arti#iciais bacterianos @TAC>s
Plasmídeos usados *ara clonagem de segmentos muito longos&
Possuem resistncia a antibi6ticos e um WoriX %ue mantm o *lasmídeo com 1
ou 2 c6*ias *or c"lula&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 96/119
/2
As bact"rias %ue recebem o *lasmídeo são tratadas de modo a %ue as suas
*aredes *ercam estrutura, *ermitindo o Wu*taeX da grande mol"cula de D9A
de interesse&
o PCR @*ol[merase chain reaction
2 oligonucle6tidos sint"ticos são *re*arados @*rimers&
As cadeias de D9A são se*aradas @/)ºC&
Adicionam?se os *rimers @arre#ecendo&
Adicionar um D9A *olimerase est(el a tem*eraturas eleadas @e< :a%
*olimerase %ue sinteti!a a cadeia recorrendo aos *rimers ligados Bs cadeiassim*les e recorrendo a d9:P>s do meio @)> '>&
Re*etindo os *assos consegue?se am*li#icar uma *arte da cadeia&
Com endonucleases e<trai?se o gene de interesse %ue #oi re*licado&
Re*licação de D9A
o Dogma central da biologia molecular @alguns írus *odem #ugir a este dogma
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 97/119
/+
o 3ene *orção do cromossoma %ue determina ou a#ecta *ro*riedades
#enotí*icas
o 5 D9A so#re de su*er?enrolamento @su*er?coiling
o A re*licação do D9A " semi?conseratia
cada cadeia de D9A sere de molde *ara a síntese da
noa cadeia *rodu!indo duas noas mol"culas de
D9A @cada uma com uma cadeia noa e uma antiga
o sta hi*6tese #oi *ro*osta *or atson e Cric
e *roada *elos trabalhos de Meselson e Stahl
C"lulas de & Coli cresceram
em meio contendo 1)9 durante (rias geraç$es
5 D9A #oi e<traído e
centri#ugado em grandiente de densidade
As c"lulas são laadas e
*assam a crescer com 1-9
o As duas cadeias de D9A são re*licadas em simultOneoo m & Coli a re*licação do seu cromossoma circular origina uma estrutura em x
o As !onas onde começa a re*licação @origem são geralmente ricas em A:&
o 5s gar#os de re*licação originam?se sem*re no mesmo local&
o Quando se d( a se*aração das cadeias *ara %ue ocorra a re*licação as !onas
contíguas tm de se enrolar ainda mais&
o Cadeia molde lida *elo R9AN cadeia condi#icante a %ue não " lida&
o A noa cadeia de D9A " sinteti!ada de )>'> G assim a cadeia molde " lida de '>
)>&
o Como ambas as cadeias são lidas da mesma maneira a síntese " semi?descontinua uma cadeia " sinteti!ada continuamente, a outra Waos bocadosX
@#ragmentos de 5a!ai&
o 5 D9A " degradado *or nucleases @endo e e<o&
o 5 D9A " sinteti!ado *or D9A *olimerases&
:rans#erncia de um gru*o #os#orilo reacção entre o '>?5 na
e<tremidade da cadeia a ser sinteti!ada e o (tomo de #6s#oro do )> G
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 98/119
/7
tri#os#ato de deso<inucle6tido a ser adicionado& <iste assim a libertação de
um *iro#os#ato inorgOnico @PPi&
A garantia de %ue 2 #os#atos são libertados e %ue o acido nucl"ico tem a
orientação *ara entrar na cadeia dee?se B constituição do centro actio do
D9A *olimerase %ue *ossui trs resíduos de As* I 2 Mg2I %ue são ca*a!es
de orientar os #os#atos&
Para al"m disso os *ares A: e C3 tm geometria semelhante e um
centro actio com um destes nucle6tidos geralmente Wacomoda?seX ao seu
*ar&
Se #or adicionado um nucle6tido errado " inibido o local onde entrariam
noos nucle6tidos& <iste, com esta inibição, a actiidade do e<onucleose
'> )>, remoendo o *ar mal em*arelhado e a *olimerase recomeça a sua
actiidade @*roo#reading ? esta Wtare#aX não *ode ser considerada como
sendo o contr(rio da *olimeri!ação, K( %ue não est( enolido o
*iro#os#ato& A actiidade de *olimeri!ação e a de *roo#reading estão
associadas a di#erentes centros actios do mesmo en!ima&
A *olimeri!ação enole a síntese inicial de um *rimer de R9A de*oisremoidoN na cadeia atrasada h( um R9A *rimer *or #ragmento de 5asai&
<istem *elo menos cinco ti*os de D9A *olimerases&
o Sistema D9A re*licase
A re*licação de D9A enole muitos en!imas e #actores *roteicos&
1 elicases se*aração das duas cadeias *ara %ue cada uma *ossa
serir de molde @com energia do A:P&
2 :o*oisomerase aliiam o stress to*ol6gico deriado do
enrolamento, %uando se se*ara a cadeia du*la&
' Primases sinteti!am os *rimers de R9A necess(rios ao início da
sínteseN em &Coli estes *rimers são remoidos *elo D9A *olimerase .&
- D9A liases ligação das mol"culas a*6s remoção dos *rimers&
o 0ases de re*licação
1 .niciação
2 longação
' :erminação
1& .niciação
Reconhecimento da origem de re*licação @!ona bem conserada rica em A:&
Ligação do D9AA @com*le<o *roteico&
Desnaturação da du*la h"lice&
Ligação do D9Ab e do D9Ac *ara manter a desnaturação&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 99/119
//
2& longação
Síntese de cadeias líder e atrasada&
.nterenção de D9A helicases, to*oisomerases e SST @*ara estabili!ação de cadeias
K( se*aradas&
Síntese do *rimer de R9A @18?28 nt *elo *rimase&
A síntese das cadeias " leada a cabo *or um dímero assim"trico de D9A
*olimerase ...&
'& :erminação
m & Coli os dois gar#os de re*aração eentualmente encontram?se num local
com 28 b* chamado :er &
5s ter serem de locais de ligação *ara a *roteína :us G o com*le<o :er G :us
*erde o *rimeiro gar#o de re*aração %ue chegar a si G im*ede %ue um gar#o
comece a re*etir de mais caso um outro se atrase @*or e<em*lo com *rocessos de
*roo# G reading& As duas mol"culas de D9A resultantes estão interligadas @catenanos&
5s catenanos são se*arados *elo to*oisomerase .E&
A re*licação em eucariotas " semelhante mas mais com*le<ao 5s cromossomas eucariotas são maiores&o A elocidade dos gar#os de re*aração " cerca de 28 < mais bai<a %ue a obserada
em & coli&o Cada cromossoma tem (rias origens de re*licação&o A terminação da re*licação enole a síntese de estruturas es*ecí#icas no #inal de
cada cromossoma G tel6meros&
Transcrição Rna
o Desem*enha as suas #unç$es em cadeias sim*les&
o Diersidade estrutural muito su*erior B do D9A&
o Arma!enamneto e transmissão de in#ormação gen"ticaN cat(lise
@ribo!imas&
o 5 *rocesso de transcrição @conersão da in#ormação contida no D9A
*ara o R9A " semelhante *ara os ' ti*os mais comuns de R9A&
Semelhanças entre transcrição e re*licação
o D( se de ) *ara '&
o 9ecessidade de um molde *ara síntese&
o Diisão dos *rocessos em ' #ases&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 100/119
188
Di#erenças entre transcrição e re*licação
o A transcrição " selectia&
o A*enas uma das cadeias de D9A sere de molde&
o 9ão necessita de um *rimer iniciador&
o 9a transcrição o *rocesso de ligação " mais com*le<o G ligação de en!imas ao
D9A G iniciação da síntese&
R9A *olimerase
9ecessita de
o Cadeia molde de D9A
o )? tri#os#atos de ribonucle6sidos @A:P, 3:P, C:P, `:P
o Mg 2I e Yn 2I
o 0unciona de maneira semelhante ao D9A *olimerase, elongando a cadeia
de R9A *ela adição sucessia na e<tremidade C' = @ com 5, sendo %ue
este #unciona como nucle6#ilo, atacando o #6s#oto do trio#os#ato
ribonucle6#ilo
o 5corre a libertação de PPi *piroosato inor,-nico.
o A cadeia molde " lida de '> )>
o A transcrição não começa com *rimers mas sim com *romotores
o 5 *rimeiro tri#os#ato ribonucle6tido não *erde um *iro#os#ato
o 0orma?se uma bolha de transcrição im*edindo a síntese de uma cadeia de
R9A com*lementar B cadeia de D9A errada @a bola tem 1+ b*
o 0orma?se um du*le< D9A?R9A com cerca de 7 b*
o Como o D9A tem #orma helicoidal a rotação normal %ue o D9A teria "
im*edida *or barreiras estruturaisN como resultado, o R9A *olimerase geraondas de su*erenrolamento *ositias B #rente da bolha de transcrição e
ondas de su*erenrolamento negatio atr(s G estes são alinhados *or
to*oisomerases
o A cadeia codi#icante acaba *or #icar com a mesma se%uncia %ue o R9A
sinteti!ado, e<ce*to no *ar :`
o 9ota *ositio G h"lice direita, negatio ? h"lice es%uerda
5 R9A *olimerase em & Coli " com*osto *or ) *rinci*ais subunidades @2__> e uma
subunidade ari(el y %ue aria em termos de tamanho&
ste en!ima não *ossui *roo# reading '>?)> leando *or isso a uma maior ta<a de errostamb"m deido ao #acto de se sinteti!arem (rias c6*ias de R9A *ara o mesmo gene&
Acontece *or e!es o *rocesso contr(rio ao *roo#reading, no entanto note?se %ue os
erros no R9A não são tão graes como so do D9A, K( %ue este 4ltimo " uma mol"cula
eterna&
A síntese de R9A começa no *romotor o *romotor " uma se%uncia no D9A ao %ual o
R9A *olimerase se liga&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 101/119
181
Reelaram?se, em & Coli, se%uncias semelhantes nas *osiç$es 18 e ') @o local onde
começa o R9A & stes locais serem *ara interacção com a desde y +8 @tamanho
o 18 @)> :A:AA: @'> 9a cadeia codi#icante e não na moldez
o ') @)> ::3ACA @'>
o A alteração destas se%uncias no *romotor com*romete a iniciação da
transcrição
o 5 início da transcrição " a #ase da transcrição mais regulada e tem duas #ases
*rinci*ais
1& Ligação
2& .niciação
1 Ligação
o 5 *olimerase, dirigido *ela sua subunidade , liga?se ao
*romotor , #orma?se um com*le<o #echado @no %ual o D9A
est( intacto e um aberto @onde o D9A est( intacto e
*arcialmente aberto, *erto da *osição ?18&
2 .niciação
o .nicia?se a transcrição dentro do com*le<o, leando a uma
alteração con#ormacional no mesmo& sta alteração " seguida
do moimento do com*le<o de transcrição, a#astando?se do
*romotor& Quando o *olimerase a entrar na #ase de
elongaçãoN a subunidade y dissocia?se&
o 9a #ase de elongação o centro actio o *olimerase encontra?se no interalo
entre as subunidades _ e _>&
o A *roteína sA liga?se ao *olimerase com*etitiamente com a subunidade &Assim %ue a transcrição acaba a 9usA desliga?se do *olimerase, ligando a
gama ? inicia?se noa transcrição ciclos gama
o A transcrição " regulada a (rios níeis
A regulação ocorre sobretudo na iniciação
1 Di#erenças nas se%uncias *romotoras
2 Ligação de *roteínas *erto ou longe do *romotor
9ota as *roteínas *odem ser actiadores @e< CRP ou re*ressores @e<
re*ressor lac
:erminação
o
5u " de*endente ou inde*endente do #actor *roteico *o P inde*endentes G lea B #ormação de uma região no R9A em hair*inN
se%uncias altamente *reseradas de ' aas na cadeia molde Kunto da
e<tremidade ? *olimerase *ara
o P de*endentes G *roteína * liga?se a uma !ona rica em Ca e en!ima de )>?'> at"
encontrar o com*le<o de transcrição, obtendo o R9A sinteti!ado
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 102/119
182
R9A *olimerase em eucariotas
o 5s eucariotas tm ' R9A *olimerases @., .. e ...
o . G res*ons(el *ela síntese de um *recursor de R9A ribossomal 17),),))N27)
o ..? *rinci*al res*ons(el *ela síntese de mR9A e outros R9A es*eciali!ados
o ...? síntese de tR9A, rR9A ))N outros R9As es*eciali!ados&
Processamento de R9A
o 5s mR9As em eucariotas são modi#icados *ela adição de um resíduo de + G
metilguanosina na )> e uma cauda de *olia na '> G *reenção em relação B
acção de e<onucleases
o 9ão e<iste *rotecção em *rocariotas K( %ue a*6s a sua transcrição estes são
%uase imediatamente tradu!idos G não e<iste com*artimentação celular&
o 5s mR9As sinteti!ados contm intr$es, remoidos *or s*licing @com*le<o R9A
*roteína snR9Ps
o rR9As e tR9As são #ormados *or hidr6lise de mol"culas maiores @*elos
nucleases
o A eliminação de intr$es *rende?se com a *resença de se%uncias es*ecí#icasno seu início e no seu #im
Síntese de D9AR9A de*ende de R9A
Pelo transcri*tase reerso @*resente nalguns írus
5 transcri*tase reerso *ermite a síntese de cD9A a um molde
de R9A
Tradução e síntese proteica Codão de iniciação G A`3
Codão de #inali!ação G `AAN `A3N A3A
Características do c6digo gen"tico
1 5 c6digo " uniersal @a*esar de *e%uenos desios na mitocndria e em
organismos unicelulares
2 5 c6digo " degenerado mas não ambíguo
o Cada aa " re*resentado *or mais do %ue um codão mas cada
codão s6 codi#ica 1 aa&
i*6tese de obble
o
Quando (rios cod$es tm mesmo aa a di#erença entre eles " geralmente o ' º ribonucle6tido na *osição '
o 5 tR9A em*arelha com o mR9A atra"s de uma se%uncia de ' bases G
anticodão& A *rimeira base do codão em*arelha com a terceira base do anti codão&
o Se #ossem seguidas as regras de em*arelhamento de atson e cricZ deeria e<istir
um tR9A *ara cada codão G não " o casoz
o 5s anticod$es de alguns tR9as contm o nucle6tido inosinato @coma base
hi*o<antina
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 103/119
18'
o ste inosinato tem a ca*acidade de #ormar ligação com A, ` e 3, se bem %ue estas
ligaç$es seKam mais #racas %ue as *reistas *or atson e Cric&
o Assim, a *rimeira base de um anti?codão #orma uma ligação baloiçante @obble
coma terceira base do codão
o i*6tese de obble
1 As duas *rimeiras bases do codão #ormam em*arelhamentos #ortes atson?Cric
2 A *rimeira *osição do anti?codão determina o n4mero de cod$es reconhecidos
*elo tR9A& Se aa da *rimeira *osição se encontar
a CNA G em*arelhamento es*ecí#ico, s6 um codão reconhecido
b `N 3 G em*arelhamento menos es*ecí#ico e dois cod$es *odem ser
reconhecidos
c . G *odem ser reconhecidos ' cod$es
' Quando um aa " es*eci#icado *or di#erentes cod$es, os cod$es %ue di#erem em
%ual%uer das 2 *rimeiras bases re%uerem di#erentes tR9As
- `m mínimo de '1 tR9As são necess(rios *ara reconhecer os 21 cod$es @'1 *ara
aas mais um *ara iniciar
9ota como o terceiro codão est( ligado leemente B corres*ondente base do
anticodão a ta<a de síntese *roteica " maior K( %ue h( uma r(*ida dissociação
do tR9A
Síntese Proteica ) *assos
1 Actiação de aas
2 .niciação
' longação
- :ranscrição e reciclagem ribossomal
) 0olding e *rocessamento *6s?traducional
1 Actiação de aas
a 5 gru*o carbo<ilo dos aas tem de ser actiado *ara #acilitar a #ormação de
ligação *e*tídica
b :em de ser criada uma ligação entre cada noo aa e a in#ormação %ue o
codi#ica ao níel do mR9A
o Ambos os re%uisitos são conseguidos ligando o aa a um tR9A no
*rimeiro *asso da síntese *roteica @no citosol G cada aa encontra?se
ligado coalentemente a um tR9A es*ecí#ico B custa de A:P, e usando
en!imas de*endentes de Mg 2I @aminoacil G tR9A sintetases
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 104/119
18-
o Quando os tR9As se encontram ligados ao =seu> aa estes di!em?se
carregados
2 .niciação
o 5 R9A mensageiro liga?se B subunidade ribossomal mais *e%uena e aoaminoacil G tR9A iniciador& Liga?se de*ois B subunidade maior *ara a
#ormação do com*le<o de iniciação G o aminoacil G tR9A em*arelha
com o codão A`3&
o ste *rocesso necessita de A:P e " *romoido *or *roteínas citos6licas
chamadas #actores de iniciação @.0
' longação
o 5 *"*tido ai sendo #ormado *ela ligação coalente entre os (rios aas,
cada um dos %uais leado at" ao ribossoma correctamente *osicionado
graças ao seu tR9A %ue em*arelha com o codão certo de mR9A&
o A elongação necessita de outras *roteínas citos6licas @#actores de
elongação
o A ligação de cada aminoacil tR9A e o moimento do ribossoma são
*rocessos #acilitados *ela hidr6lise do A:P
- :erminação e reciclagem ribossomal
o A terminação da síntese " identi#icada *elos cod$es de terminação no
mR9A G o *"*tido solta?se do ribossoma @#actores de libertação e o
ribossoma " reciclado *ara outra síntese
) 0olding e *rocessamento *6s?traducional
o Antes ou de*ois do #olding, o *"*tido *ode so#rer *rocessamento
en!im(tico, incluindo a remoção de 1 ou mais aas @geralmente do terminal
amina N adição de gru*os #uncionaisN cliagem *roteolíticaN ligação a
oligossac(ridos ou gru*os *rost"ticos
Ribossoma Cont"m cerca de 2)H de R9A e ')H de *roteínas
m & Coli? 2 subunidades @'8s I )8s
Combinadas +8S
o Ambas as subunidades contm de!enas de *roteínas ribossomais mais
uma grande mol"cula de rR9A
o 9a subunidade de )8 S @maior os R9As )) e 2'S #ormam o core
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 105/119
18)
o 9ão e<istem *roteínas na *ro<imidade @17A do c& a& @centro actio;
com*roa a actiidade catalítica do ribossoma
o As duas subunidades irregulares encai!am, #ormando um t4nel *or onde o
mR9A *assa a%uando da moimentação do ribossoma
o 5 ribossoma bacteriana cont"m )8 S I '8 S
o J( o ribossoma eucarionte )8S 28S I -8S
t RN A Relatiamente *e%uenos
`ma cadeia de R9A num #olding 'D @+' G /' nucle6tidos
7 ou mais bases ou aç4cares são modi#icadas @e<& metilação
A maior *arte *ossui um guanilato @*3 na e<tremidade )> e tem a se%uncia CCA na
e<tremidade '>&
strutura em treo de - #olhas G deido Bs ligaç$es de 5s mais longos *ossuem um )º braço
2 das bases tm *a*el crucial na #unção ada*tadora braça do aa @lea um aa
esteri#icado *elo gru*o carbo<ilo no 2> ou '> do tR9A bastante a#astados
Traço do anticodão antes o anticodão @+ nucle6tidos desem*arelhados
? Traço D G cont"m nucle6tido *ouco comum dihidrouridina
? Traço : C ? cont"m ribotimidina @: *seudouridina @ N com residuidade&
9ota braços d e t&& G im*ortantes *ara a estrutura 'D do tR9A
)) rR9A I
2'S rR9A I
'2
*roteínas
12S
rR9AI 21
)S I 27S I ),7 S I
a*ro<imadamente
-/ roteínas
17S I
a*ro<imadamente
'' roteínas
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 106/119
182
1 Actiação dos aas 9o citosol o aminoacil? tR9A sintetase esteri#ica um dos 28 aas aos seus tR9A
corres*ondente @cada en!ima a*resenta es*eci#icidade& sta es*eci#icidade
*rende?se com as di#erentes estruturas de cada tR9A& 5s (rios
aminoacil&tR9As sintetases são diididos em 2 classes @. e .. ? . @uma
subunidade e .. @ mais do %ue uma unidade @normal, dim"rica
A ligação do aa ao tR9A ocorre em 2 *assos do en!ima
a& `m intermedi(rio ligado ao en!ima aminoacil adenilato @aminoacil
anP " #ormado&
b& 5 gru*o aminoacil " trans#erido do aminoacil anP *ara o tR9A
corres*ondente 5 resultado " uma ligação "ster entre o aa e o tR9A& 5 *iro#os#ato #ormado "
hidrolisado garantindo o #ornecimento de energia&
Como não ocorre eri#icação se o aa est( ligado ao tR9A certo no ribossoma,
este *rocedimento tem de ser #eito nesta #ase, ocorrendo *roo#reading *or
*arte do aminoacil?tR9A sintetase&& Assim, o en!ima tem ' *ontos de controlo
a& ligação do aa ao en!ima e síntese do aminoacil GanP
b& 2º centro actio do en!ima G o substrato acessíel " hidrolisado
c& hidr6lise do aminoacil G tR9A incorrecto
.nteracção entre o aminoacil?tR9A sintetase e o tR9A um segundo c6digo gen"tico&
o `m en!ima tem de ser es*ecí#ico não s6 *ara 1 aa mas tamb"m *ara um certo
tR9A
o A interacção entre o R9A e o tR9A " considerada um 2º c6digo gen"tico
o Alguns nucle6tidos ariam @na mesma *osição de tR9A *ara tR9A G
concentrados no braço do aa e no braço do do anticodão, entre outras !onas&
o Por e<em*lo, no caso do tR9A este " reconhecido *elo aminoacil? tR9A
sintetase es*ecí#ico deido unicamente a um em*arelhamento 3`
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 107/119
18+
2 .niciação da síntese
Começam no terminal amina G ão sendo adicionados resíduos
sucessiamente ao terminal carbo<ilo
Assim, o o codão de iniciação A`3 es*eci#ica um resíduo de metionina no
terminal amina @caso esta metionina não seKa hidrolisada, *6s
traducionalmente
mbora a metionina s6 tenha um codão @A`3 todos os organismos tm 2
tR9As *or metionina @1 *ara %uando A`3 " o codão de iniciação e outro
%uando a metionina tem *osição no meio da cadeia
m bact"rias os dois ti*os de tR9A *ara a metionina são designadas *or tR9A
0net @*ara iniciação e tR9A met
5 aa incor*orado no tR9A 0met " o 9? #ormilmetionina
A #ormação deste com*le<o sere os seguintes *assos
a Metionina " ligada ao tR9A 0met *elo Met G tR9A sintetase
b `m trans#ormilase trans#ere um gru*o #ormil do 918 G
#ormiltetrahidro#olato *ara o terminal amina da metionina 5 trans#ormilase " mais es*ecci#ico %ue o metionina tR9A
sintetase G " es*eci#ico *ara metioni!ação ligadas ao tR9A
0met
A adição do gru*o #ormil *ermite a entrada da 0met no meio
da cadeia
Para al"m disso, s6 o 0met G tR9A 0 met " %ue tem a
ca*acidade *ara se ligar a um local no ribossoma es*ecí#ico
*ara a iniciaçãoda sintese
m eucariotas não e<iste 0met, mas continua a haer um tR9Aes*eciali!ado *ara o meio da cadeia
lementos necess(rios B iniciação
o Subunidade ribossomal '8S
o mR9A
o 0met G tR9A 0met
o 0actores de iniciação @.0 1 , .0 G 2 , .0 G '
o 3:P
o Subunidade ribossomal )8S
o Mg 2I
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 108/119
187
0ormação do com*le<o de iniciação
o 1º ? subunidade '8S liga?se a .# G 1 e .# G ' *reine a combinação
*rematura de '8S com )8S&
o 5 )> @A`3 " guiado at" B sua *osição correcta *ela se%uncia de
Shine?Dalgarmo do mR9A G esta se%uncia em*arelha com o r'/A
*erto de '> da 12S do '8 S& esta interacção *osiciona a )> @A`3 no
sítio certo do '8S @esta )>@A`3 " distinguida das outras A`3 *ela sua
*ro<imidade B se%uncia )D
5s ribossomas bacterianos tm ' locais *ara ligar o tR9A
o A @aminoacil
o P @*e*tidil
o @e<it
A e P ligam a aminoacil G tR9As G liga?se a tR9As descarregados
5s sítios A, P e são criados *ela combinação de '8 S com )8 S
5 )> @A`3 " *osicionado na *osição P @4nico sítio onde se consegue ligar o 0 met tR9A
0 met, sendo este o 4nico aminoacil R9A %ue se liga *rimeiro ao sítio P & sses outros
ligam?se *rimeiro ao A& 5 .0 1 im*ede a ligação do 0 met tR9A 0 met no local A
2º o com*le<o com '8S I .# ' mR9A " unido *elo .0 2 ligado a A:P e *elo 0met G tR9A
0met G em*arelhanmento do anticodão com o codão&
'º este com*le<o liga?se com )8S ao memso tem*o %ue o A:P " libertado do .0 2 e "hidrolisado em ADPI Pi , e todos os ' .0s saiam agora do com*le<o
st( assim #ormado o com*le<o de iniciação a ligação correcta do 0met tR9A 0 met ao
local P no com*le<o ribossomal +8S " assegurada
1 Pela interacção codão? anticodão com o A`3 no sítio * do mR9A
2 .nteracção entre se%uncia de Shine? Dalgarmo no mR9A e o R9A 12S
' .nteracção entre o local P e o 0 met G tR9A 0 met
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 109/119
18/
A tradução em eucariotas tem algumas di#erenças, sendo %ue a maior *arte delas est(
na iniciação, onde e<istem *elo menos / .0sN *ode dar?se aligação entre as )> e a '> do
mR9A *elas PAT @*ol[ Ga binding *roteínasN e<istem #actores de iniciação @e.0-A com
#unção de elocidade destruindo a estrutura secund(ria do mR9A @o %ue não ocorre
em *rocariotas, as traduç$es seguidas de transcriç$es G não h( com*artimentação
celular&
' longação
9ecessita de
o 5 com*le<o de iniciação descrito acima&
o Aminoacil?tR9A>s&
o `m conKunto de ' #actores de elongação @0?:u, 0?:s, 0?3&
o 3:P&
A elongação tem trs *assos
1 Ligação do aminoacil?tR9A
o 5 aminoacil?tR9A liga?se a um com*le<o 0?:u ligado ao 3:P G aminoacil?
tR9A?0?:u?3:P G %ue se liga ao sítio A 3:P " hidrolisado e o com*le<o 0?
:u?3DP " libertado& A sua regeneração enole o #actor 0?:s&
2 0ormação da ligação *e*tídica
o :rans#erncia do 9?0ormilmetionil do tR9A *ara o gru*o amina do segundo
amino(cido, agora no local A& @o gru*o ?amina actua como nucle6#ilo *ara
#ormar a ligação #orma?se um di*e*tidil?tR9A no sítio A @o tR9A #ica
descarregado os tR9A>s mudam?se *ara uma *osição híbridaN esta reacção
" catalisada *ela subunidade 2'S do ribossoma&
' :ranslocação
o Moimentação do ribossoma num codão em direcção a '>?mR9A o tR9A
di*e*tidil #ica no sítio PN o tR9A descarregado *assa *ara , onde " libertado
*ara o citosol&
o 5 moimento do ribossoma ao longo do mR9A necessita de 0?3 @mais
conhecido como translocase e a energia " dada *or outra mol"cula de 3:P&
o A ligação "ster entre o tR9A e o gru*o carbo<ilo do amino(cido actia o
carbo<ilo *ara o ata%ue nucleo#ílico&
longação em eucariotaso ' #actores de elongação citos6licos @e01 G 0?:uN e01_ ? 0?:sN e02 G 0?
3
o 9ão *ossui sítio G o tR9A são directamente do sítio P&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 110/119
118
Proo#reading no ribossoma
Dissociação de aminoacil?tR9A>s incorrectos&
3rande *arte de energia gasta na síntese dee?se B garantia da #idelidade do
*rocesso&
o 9ote?se %ue a energia #ornecida " menor B necess(ria *ara a #ormação
da ligação *e*tídica&
- :erminação
Sinali!ada *eça *resença de um dos trs cod$es sto* @`AAN `A3N `3A
m bact"rias %uando um codão de terminação ocu*a o local A, trs #actores de
terminação#actores de libertação G R0?1, R0?2, R0?', contribuem *ara
o idr6lise da ligação terminal *e*tidil?tR9AN
o Libertação da *roteína lire e do tR9A agora descarregado do sítio PN
o Dissociação do ribossoma +8S em '8S e em )8S @#eita *roaelmente*elo R0?
' R0?1 reconhece `A3 e `AA
R0?2 reconhece `3A e `AA
stes ligam?se ao codão sto* e indu!em o *e*tidiltrans#erase a
trans#erir o *"*tido *ara uma mol"cula de 25 em e! de *ara outro
amino(cido&
5s R0>s tm domínios %ue WimitamX a estrutura do tR9A&
m eucariotas um 4nico R0 reconhece os trs cod$es sto*&
o Polissomas G Agregados de 18 a 188 ribossomas ligados B mesma mol"cula de
mR9A&
Síntese simultOnea de (rias cadeias *oli*e*tídicas a *artir do mesmo
mR9A&
) 0olding e *rocessamento *6s?traducional
Modi#icação do terminal 9 e C&
o 5 gru*o #ornilo e o resíduo de metionina são remoidos&
o Acetilação do gru*o amina em 9 @eucariotas
Perda da se%uncia de sinal&
o Se%uncia %ue se encontra no início do *"*tido *ara %ue este chegue B sua
locali!ação celular remoida *or *e*tidades& Adição de gru*os *rost"ticos&
0ormação de ligaç$es *ersul#ureto @*rotecção contra a desnaturação G *rinci*almente
*or *roteínas e<tracelulares&
0os#orilação en!im(tica de AA @ocorre nos 5 :hr, :[r, Ser&
Carbo<ilação de 3lu @comum na *rotrombina usa Ca2I&
Metilação de L[s e 3lu&
Ligação de resíduos osídicos&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 111/119
111
Adição de gru*os iso*renilo @crítica *ara a inserção da *roteína na membrana G ocorre
com S da L[s&
.nibição da síntese *roteica
Puromicinao strutura semelhante B e<tremidade '> do tR9A inibindo?o de se ligar
ao sítio A *rodu!?se *e*tidil?*uromicina&
o A translocação do ribossoma " blo%ueada&
:etraciclina
o .m*ede o local A&
Cloran#enicol
o .m*ede a trans#erncia do *e*tidilo
o 9ão a#ecta a síntese citos6lica em eucariotas&
Ciclohe<imida
o Tlo%ueia a actiidade de *e*tidiltrans#erases @s6 em eucariotas&
stre*tomicina
o Tai<a concentração G indu! erros na leitura do c6digo gen"tico&
o Alta concentração G inibe a iniciação&
:o<ina di#t"rica
o .nibe e02&
Ricina
o .nactia a subunidade 28S em eucariotas&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 112/119
112
Metabolismoo 5bKectios
5bter energia %uímica
Conerter mol"culas dos nutrientes em mol"culas características das
c"lulas
Polimeri!ar os *ercursores monom"ricos Sinteti!ar e degradar biomol"culas necess(rias *ara #unç$es celulares
es*eciali!adas
o 9o metabolismo, a WescolhaX de (rios *assos numa ia sere *ara *or
e<em*lo, o<idar a glucose *rende?se com o #acto de %ue no 1º *rocesso
e<istem (rias *e%uenas actN se a reacção #osse reali!ada como um todo
e<istiria uma grande act 4nica
o Eias metab6licas s"rie de reacç$es consecutias, catalisadas
en!imaticamente e reguladas de #orma articulada
um *ercursos A " conertido num *roduto #inal 0 atra"s de
uma s"rie de intermedi(rios T, C, D, @metabolitos
o A organi!ação dos en!imas nas ias metab6licas " #eita de modo a %ue se*ossa se*arar de alguma #orma reacçoes de anabolismo e catabolismo
@tambem com o au<ilio, em eucariontes, de com*artimentação celular& Para
alem disso costuma e<istir um com*le<o de en!imas& 9este costume e<istir
chaneling do *roduto, *ara um segundo en!ima, onde P1S2
o :i*os de ias metab6licas
Catabolismo conergente
Anabolismo diergente
Ciclo an#ib6lico
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 113/119
11'
o Características das ias metab6licas
1 .rreersíeis2 Cada uma tem um *asso irreersíel
' As ias anab6licas e catab6licas tm de diergir *elo menos em um *asso
@a actiação de uma ia " acom*anhada, regra geral, *ela inibição
recí*roca de outra
- :odas as ias são reguladas @#eedbac I e ?
) As ias metab6licas nas c"lulas eucariotas ocorrem em locali!aç$es sub?
celulares da c"lula
2 9os organismos multicelulares, a com*artimentação metab6lica " ainda
reali!ada ao níel dos tecidos e 6rgãos
o Tioenerg"tica e termodinOmica @condiç$es *adrão
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 114/119
11-
o s*ontaneidade de uma reacção
o 5corre soma dos p38> %uando se aco*olam reacç$es
Glicliseo A %uebra da he<ocarbonada glucose em duas mol"culas tricarbonadas de *iruato
o 5corre em de! *assos, diididos em duas #ases enderg6nica @gasto de A:P e
e<erg6nica @#ormação de A:P e 9AD
1 0os#orilação da glucose
A glucose " actiada com a sua #os#orilação em C2
5 A:P dona o #os#ato #orma?se glucose 2?#os#ato Reacção irreersíel, catalisada *elo he<ocinase
:amb"m *recisa de Mg2I o WerdadeiroX substrato do he<ocinase " o
MgA:P2I e não o A:P-?
5 Mg2I tira carga negatia ao #os#ato este #ica mais susce*tíel a ata%ue
nucleo#ílico do 5 da glucose
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 115/119
11)
5 he<ocinase so#re encai<e indu!ido %uando se liga B glucose 2 domínios
do en!ima a*ro<imam?se a*ro<ima o A:P da glucose I *rotege o
microambiente en!im(tico de 25 %ue *oderia hidrolisar as ligaç$es
#os#oanidrido do A:P
2 Conersão a 2?#os#ato de #rutose
5 en!ima #os#ohe<ose isomerase catalisa a isomeri!ação reersíel da
glucose?2?P a #rutose?2?P
5 arranKo do carbonilo no C1 e do hidro<ilo no C2 " necess(rio nos dois
*r6<imos *assos
Como ambas as #ormas são *arecidas p38>f 8 reacção reersíel
.someri!a?se uma aldose a cetose
' 0os#orilação a 1,2?bisP?#rutose
A #os#o#rutose cinase @P0Z?1 catalisa a trans#erncia de um #os#orilo do
A:P *ara a #rutose?2?P
Reacção essencialirreersíel
1,2?bisP?#rutase s6 tem como WdestinoX a gluc6lise @ao contr(rio da
glucose?2?P I #rutose?2?P
5 P0Z1 " um dos en!imas de regulação mais com*le<os actiação em
A:P] bai<a&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 116/119
112
- idr6lise do 1,2?bisP?#rutose
5 en!ima #rutose 1,2?bis#os#ato aldolase @aldolase catalisa a condensação ald6lica
reersíel
A #rutose 1,2?bisP?#rutose " cliada em 2 trioses #os#atadas @gliceraldeido '?#os#ato
e #os#ato de dihidro<iacetona
Como e<iste *ouco *roduto e este " *ouco consumido e<iste uma certa tendncia
*ara a irreersibilidade
) .nterconersão de trioses
5 #os#ato de dihidro<iacetona " r(*ida e reersielmente conertido a
gliceraldeido '?P *elo %uinto en!ima da ia glicolítica G triose #os#ato isomerase
0inal da #ase *re*arat6ria da 3lic6lise
2 5<idação a 1,'?bisP?glicerato
5<idação do '?P?gliceraldeído a 1,'?bisP?glicerato catalisada *elo '?P?gliceraldeído
desidrogenase
A o<idação do aldeído #orma um (cido carbo<ílico anidrido com alto *otencial
energ"tico na sua hidr6lise
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 117/119
11+
+ :rans#erncia de gru*o #os#orilo
ste gru*o #os#orilo " trans#erido *ara o ADP
Catalisada *elo #os#oglicerato cinase
:rans#erncia de um #os#orilo altamente energ"tico desde o gru*o carbo<ilo *ara o
ADP ? A:P I '?P?glicerato
7 Conersão a 2?P?glicerato
5 en!ima #os#oglicerato mutase catalisa a mudança reersíel do gru*o #os#orilo de
C?2 *ara C?' no glicerato
Mg2I " essencial
A reacção ocorreu em dois *assos
o `m gru*o #os#orilo ligado a uma is do mutase " trans#erida *ara o 5 do
glicerato ? 2,'?bis#os#atoglicerato
o 5 #os#orilo do C?' " trans#erido *ara o mesmo resíduo de is
/ Desidratação a #os#oenol*irulato
5 enolase *romoe a remoção reersíel de um 25 do 2?P?glicerato, #ormando?se#os#oenol*irulato
A *erda de 25 lea B redistribuição de energia no substrato, aumentando
signi#icatiamente a energia %ue resultar( da hidr6lise do gru*o #os#orilo&
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 118/119
117
18 :rans#erncia de gru*o #os#orilo
5 #os#orilo *assa *ara o ADP, catalisada *elo *irulato cinase, %ue necessita de Z I e
Mg2I ou Mn2I
0orma?se *irulato na sua #orma en6lica e " de*ois ra*idamente tautomeri!ada
*ara a sua #orma ceto
Com ariação de energia lire muito negatias 3>8?'1,-ZK&mol?1
7/17/2019 ito
http://slidepdf.com/reader/full/ito563db871550346aa9a93bad9 119/119
Reacção global glucose I 2ADP I 2A9DI I 2Pi ? 2*irulato I 29AD I 2I I 2A:P I
228
3>8?7)ZK&mol?1 @muita energia ainda contida no *irulato
5 *irulato ou sere *ara
o 0ermentação alc6olica @etanol I C52
o Aerobiose @C52 I 25
o Anaerobiose @lactato ? #ermentação l(ctea ? regeneração 9ADI
.m*ortOncia da #os#orilação
o :odos os intermedi(rios glicolíticos são #os#orilados
1 9ão h( trans*ortadores *ara deriadas #os#orilados das oses? a
c"lula não gasta energia na manutenção dos intermedi(rios no seu
interior
2 5s gru*os #os#orilo são com*onentes essenciais da conseraçãoen!im(tica de energia metab6lica ? a #unção de intermedi(rios
#os#orilados de eleado conte4do energ"tico @1,'?bisP?glicerato e
PP " essencial *ara síntese de A:P
' A energia de ligação dos gru*os P ao centro actio das en!imas
bai<a a energia de actiação e aumenta a es*eci#icidade?
com*le<as Mg2I desem*enham *a*el im*ortante&
m anaerobiose gasta?se muito mais glucose *ara obter a mesma energia G e#eito
de Pasteur&