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Itariri n o 28 | Outubro de 2015 jornal brasil atual distribuição gratuita @jorbrasilatual (11) 7757-7331 Infraestrutura Contribuição de iluminação pública gera polêmica no Parque Três Meninos Turismo Prefeitura busca verba estadual que fomenta e expande o setor; porém, serviços precisam melhorar “Mulheres Virtuosas” Grupo de mães de alunos do E.E. Raposo Tavares adere à vida escolar dos filhos com atividades extracurriculares Educação Plano de Alckmin pode fechar até 1.000 escolas; alunos, pais e professores se mobilizam para impedir

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Jornal Brasil Atual Itariri - 28ª edição

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Itariri no 28 | Outubro de 2015jornal brasil atual

distribuição gratuita

@jorbrasilatual (11) 7757-7331

InfraestruturaContribuição de iluminação pública gera polêmica no Parque Três Meninos

TurismoPrefeitura busca verba estadual que fomenta e expande o setor; porém, serviços precisam melhorar

“Mulheres Virtuosas”Grupo de mães de alunos do E.E. Raposo Tavares adere à vida escolar dos filhos com atividades extracurriculares

EducaçãoPlano de Alckmin pode fechar até 1.000 escolas; alunos, pais e professores se mobilizam para impedir

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Caro leitor e cara leitora, quando você tiver em mãos este Brasil Atual de outubro, o ce-nário político brasileiro pode ter se alterado. Não estamos falando sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), que tem a legalidade e a legiti-midade do voto popular ao seu lado, a quem a oportunista oposição de direita tenta imputar a pecha de corrupta para derrubá-la sem ter ne-nhuma comprovação – aplicar um cruel ajuste fiscal ou dar mais espaço ao PMDB nos ministé-rios não são motivos para o impedimento.

O personagem em questão é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o terceiro na linha sucessória presidencial. Até o fechamento desta edi-ção, o outrora aliado do governo seguia tranquilamente o seu mandato de brava-tas, porém mais discreto do que nunca. Fa-tos novos trouxeram à tona o perfil obscu-rantista daquele que prometera moralizar o país com a sua Câmara independente.

Autoridades da Suíça enviaram dados à Procuradoria-Geral da República referen-tes às contas secretas que, supostamente, pertencem a Eduardo Cunha e seus fami-liares. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o peemedebista é investigado pelo Ministério

Público suíço por suspeita de corrupção e la-vagem de dinheiro. Essas contas podem ter sido utilizadas para o depósito de propinas dos contratos da Petrobras, como explicou o lobista João Augusto Henriques, preso na operação Lava Jato em 21 de setembro.

Cunha também foi acusado de ter recebido US$ 5 milhões por outros dois lobistas, Júlio Camargo e Fernando Baiano. Diferentemente de Dilma, em agosto, ele foi oficialmente de-nunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por lavagem de dinheiro e cor-rupção passiva na mesma Lava Jato.

Cabe ao STF definir se aceita a denúncia, tornando-o réu do processo. Na Câmara, al-guns de seus aliados já começam a se afastar do presidente-déspota, e setores da oposição de esquerda pedem a sua saída do cargo. É di-fícil prever o futuro, mas é cada vez mais real a possibilidade de ele perder o mandato.

O lamentável é que não se ouve uma pane-la batendo contra Cunha. Onde estão aqueles manifestantes que saíram às ruas recente-mente contra a corrupção? Esta indignação seletiva, porém, serve para inferirmos que os atos pintados em verde e amarelo tinham reais contornos partidários.

ExpEdiEntE REdE BRasil atual – itaRiRiEditora Gráfica atitude ltda. diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórteres Giovanni Giocondo Editor de arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa Giovanni Giocondo telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEp 01011-100tiragem 5 mil exemplares distribuição Gratuita

Editorial

O (quase) corrupto que era contra a corrupção no Brasil

Paradoxo Contemporâneo

www.facebook.com/jornalbrasilatual

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3Itariri

Infraestrutura

Sem iluminação pública, moradores do Parque Três Meninos questionam CosipLei municipal acusa cobrança irregular, mas divergência sobre a categoria do bairro gera confusão entre moradores e Prefeitura

Moradores do Parque Três Meninos, próximo à divi-sa com Pedro de Toledo, reclamam da Contribui-

ção para Custeio do Serviço de Ilumi-nação Pública (Cosip), que começa-ram a pagar em 2015. O loteamento, dividido em chácaras, tem como con-cessionárias a Elektro Eletricidade e Serviços Ltda. e a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Ru-ral de Itariri (Cedri), responsáveis por cobrar dos consumidores e repassar o valor à Prefeitura.

No sítio onde vive a pedagoga Solange Paes Ribeiro, de 43 anos, a contribuição chegou na conta em se-tembro. Cliente da Cedri, ela conside-ra a medida injusta, pois não existe iluminação pública em sua rua. “Eu venho para cá há 20 anos, moro em definitivo há três anos, e nunca hou-ve luz nas vias, só dentro da proprie-dade. Se houvesse, eu concordaria em pagar, sem dúvida”, relatou.

A lei como ela éA partir de 1º de janeiro de 2015,

conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), todos os municípios brasileiros assu-miram a responsabilidade por “inves-tir, operar e realizar a manutenção das redes de iluminação pública”. Em Itariri, a Prefeitura delega o trabalho à empresa G-Energy, em contrato de um ano, renovável por até cinco, de acordo com a Lei 8.663/93.

Segundo Idene Della Cort, dire-tora jurídica da Prefeitura, o convê-nio com a G-Energy prevê apenas a “manutenção da rede de iluminação pública”, já que as demandas de ex-

pansão do serviço “deverão ser proje-tadas por outra empresa, que precisa ser contratada mediante licitação”.

Em 14 de setembro do ano passa-do, a Câmara Municipal aprovou a Lei Complementar nº 69/2014, en-viada ao Legislativo pela prefeita Rejane Silva (PP). A regra alterava os artigos 3º e 4º da Lei Complementar nº 67/2013, que instituiu a Cosip no município. A mudança definiu que a contribuição “não incidiria sobre imóveis localizados na zona urbana do município que não fossem servi-dos por iluminação pública”.

O ponto de divergênciaO Parque Três Meninos derivou da

antiga Fazenda Três Meninos, con-siderada área rural conforme sua

planta original, mas que foi dividida em lotes e vendida separadamente aos atuais proprietários a partir de 1977. Os novos donos alegam pagar Imposto Predial e Territorial Urba-no (IPTU) à Prefeitura, mas que não contam com serviços básicos como asfaltamento, esgoto, água encanada e iluminação pública.

Se o bairro é uma área urbana sem iluminação, por que deve pagar a contribuição? Em 24 de setembro, So-lange Ribeiro foi informada em docu-mento oficial da G-Energy de que as lâmpadas seriam instaladas em sua rua em até 120 dias. Apesar da pro-messa, ela já procurou o Procon para fazer a denúncia do que considera tratar-se de cobrança indevida dos valores que pagou até o momento.

Para as companhias Cedri e Elek-tro, o Parque Três Meninos continua sendo área rural. A Associação dos Moradores do Parque Três Meninos discorda e tenta há anos regularizar o bairro como área urbana, para con-tar com os serviços públicos munici-pais, pelos quais paga os impostos.

Consultada, a diretora jurídica da Prefeitura informou que o municí-pio colabora com a Associação para tentar regularizar a área junto aos “órgãos competentes”.

“Após reunião com a Prefeitura, a Secretaria Estadual de Habitação se propôs a regularizar o referido lotea-mento através do programa ‘Cidade Legal’”, informou Della Cort, que res-saltou que a cobrança da Cosip aos moradores do bairro é constitucional.

Eu venho para cá há 20 anos, moro em definitivo

há três anos, e nunca houve luz nas vias, só

dentro da propriedade.Se houvesse, eu

concordaria em pagar, sem dúvida

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Município busca verba estadual para fomentar e expandir receitas no setor

Lixeira “incômoda” é retirada do Jardim Comendador

Estado pode mudar alunos do Raposo para o Centro

Turismo

Meio Ambiente Transferência

Em 2015, Fundo de Melhoria das Estâncias distribuiu R$ 268 milhões entre 70 cidades; apoio é condicionado a melhoria de serviços

Problema foi alvo de matéria do Brasil Atual em julho Medida atenderia ao novo projeto educacional do governo de São Paulo

A chave do desenvolvimento tu-rístico e econômico de Itariri pode estar na adesão ao novo Projeto de Lei Complementar que amplia o número de municípios benefici-ários do Fundo de Melhorias das Estâncias. Sancionado em 29 de setembro pelo governador Geral-do Alckmin (PSDB), o documento prevê a inclusão de 140 novos mu-nicípios no rol de cidades de “inte-resse turístico”.

As prefeituras que pretendem integrar o grupo devem preencher uma série de pré-requisitos, como possuir serviço médico emergen-cial, meios de hospedagem, ser-viços de alimentação, transporte, informação e receptivo turístico, além de “expressivos atrativos tu-

O Departamento Municipal do Meio Ambiente retirou a lixeira de al-venaria que incomodava os morado-res do Jardim Comendador. A estru-tura servia de depósito de material orgânico e ficava à beira de uma Área de Preservação Permanente (APP), ao lado do Rio Areado das Pedras.

De acordo com vizinhos ouvi-dos pela nossa reportagem em julho, o local exalava um cheiro muito forte e apresentava riscos de proliferação de doenças entre pessoas e animais que passavam pelas proximidades.

rísticos com acessos adequados e infraestrutura básica capaz de atender às pessoas no que se refere ao abastecimento de água potável e a coleta de resíduos sólidos”.

Atualmente, 70 cidades são con-sideradas estâncias, e juntas rece-beram R$ 268 milhões em 2015, ex-clusivos para o turismo. A prefeita de Itariri, Rejane Silva (PP), articula na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) para que o município esteja entre os 140 que se encaixam no per-fil de potencial turístico.

De acordo com a lei, a cada três anos, o governador deverá encaminhar à Alesp a Lei Revisional dos Municípios Turísticos, que, conforme o ranquea-mento, poderá alterar o destino dos recursos do Fundo.

Conforme relata Ana Rosa Tamasi-ro, diretora do Departamento Muni-cipal de Meio Ambiente, a ação visa a atender o previsto na Lei Federal 12.561, de 25 de maio de 2012, que con-sidera APP toda área de vegetação a menos de 30 metros de distância dos cursos d’água, protegendo o espaço de qualquer intervenção humana.

A coleta de lixo no bairro conti-nuará sendo feita exclusivamente pelos caminhões nas casas. Os mo-radores que depositarem material orgânico ou reciclável na beira do rio estarão sujeitos a multa.

A Prefeitura de Itariri acionou a Diretoria Regional de Ensino de Mi-racatu para evitar que os alunos da Escola Estadual Raposo Tavares se-jam redirecionados para a Escola Es-tadual de Itariri, que fica no Centro.

A medida pode ser acionada por determinação da Secretaria Esta-dual de Educação, que, em setem-bro, apresentou projeto de reor-ganização dos colégios estaduais, separando crianças e adolescentes dos três ciclos de ensino (leia mais a respeito na página seguinte).

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5Itariri

Plano de Alckmin prevê o fechamento de até 1.000 escolas no Estado de São Paulo

Educação

Professores, pais e alunos protestam contra política de “reorganização do ensino”, que isola ciclos em 2016

C om a justificativa de “reor-ganizar e qualificar o ensi-no no Estado”, a Secretaria Estadual de Educação pro-

pôs mudanças na estrutura das es-colas públicas. O secretário Herman Voorwald anunciou em 23 de setem-bro o projeto que separa fisicamente os dois ciclos do Ensino Fundamen-tal e o do Ensino Médio, sob justifi-cativa de desempenho 10% superior em escolas de ciclo único, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Edu-cacionais Anísio Teixeira (Inep).

Unidades com alunos da mesma faixa etária concebem um ambiente mais propício para a aprendizagem, assinala Voorwald em texto no site da pasta. De acordo com a secretaria, a proposta foi baseada em um “mape-amento de vagas ociosas”. As comuni-dades afetadas fazem resistência ao projeto, porque ele deve vir acompa-nhado do fechamento de salas de aula e escolas – só em 2015, o governo do Estado já fechou 3.390 classes.

Vinicius Santos, de 16 anos, aluno do 1º ano do ensino médio da Esco-la Estadual Antônio de Almeida Jú-nior, em Osasco, diz que os alunos foram avisados pela diretoria de que a escola fecharia devido ao “corte de gastos do governo estadual”.

Segundo o estudante, outros cinco colégios da cidade correm o mesmo risco. “Vamos perder um vínculo, a escola é a nossa segunda família. Com certeza a sala será superlotada em outra escola. E quanto mais gen-te, mais difícil aprender”, explicou o jovem, que tem participado dos pro-testos contra os fechamentos.

As manifestações tomaram conta de todo o Estado. Além da capital, ocor-

reram passeatas em Catanduva, Araça-tuba, Leme, Ribeirão Preto e Bauru. Em São Paulo, alunos da Escola Estadual Padre Sabóia de Medeiros, no bairro Chácara Santo Antonio, ficaram re-voltados após serem comunicados do possível fechamento da escola, que é referência em educação para alunos com deficiência auditiva e atende a pessoas de vários bairros carentes do extremo sul da capital.

Conforme relata Alexsandro Fon-tes, de 18 anos, estudante do 2º ano do ensino médio, “a justificativa da dire-toria foi a falta de alunos, mas todas as salas estão lotadas, algumas com mais de 40 pessoas”, denunciou.

A assessoria de imprensa da Se-cretaria de Educação informou que

o projeto está sendo discutido com as diretorias regionais de ensino e que haverá um encontro para que a comunidade “tire dúvidas sobre o projeto” em 14 de novembro.

Municipalização e evasão A Secretaria Estadual de Educa-

ção incluiu no Plano Estadual de Educação (PEE) metas que, segundo a Apeoesp (Sindicato Estadual dos Professores), preveem municipali-zar o segundo ciclo do ensino fun-damental e até o ensino médio nos próximos anos. “O governo quer responsabilizar as prefeituras como fez com o primeiro ciclo, que piorou muito”, conta Edivaldo da Costa, co-ordenador da entidade em Limeira.

Outra medida sugere que os estu-dantes dos cursos noturnos se matri-culem no diurno – o que deve aumen-tar a evasão, atualmente em 50% no ensino médio. Para Rogéria de Palma, professora de língua portuguesa na Escola Estadual Professora Ely de Al-meida Ramos, em Limeira, a propos-ta desrespeita o aluno que trabalha.

“O aluno já é desestimulado por-que falta tempo. Agora ele vai aban-donar e depois fazer a EJA (Educação para Jovens e Adultos). O governo não está preocupado com a educa-ção pública, até porque são pessoas das classes sociais mais baixas que dependem da escola pública. Para que o governo vai investir nessa gen-te?”, questiona com ironia.

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antena atual o que acontece no mundo você confere aqui

viralizouDiversos vídeos das passeatas dos estudantes secundaristas contrários ao fechamento das escolas estaduais de São Paulo foram compartilhados no dia 9 de outubro nas redes sociais. Muitos registros, inclusive, flagraram atitudes autoritárias da Polícia Militar, que tentou impedir que os jovens se manifestassem contra o governador Geraldo Alckmin.

Judô infantil conquista medalhas em ItanhaémA equipe infantil de judô de Itariri conquistou três medalhas de ouro e nove de bronze na disputa da 5ª Copa Zukeran, realizada em Itanhaém, no dia 18 de outubro. O resultado levou as crianças à 6ª colocação na classificação geral do campeonato, que reuniu 12 academias de diferentes cidades do Vale do Ribeira e da Baixada Santista. No total, 29 jovens atletas de Itariri participaram da competição, sob o comando do sensei Eduardo Nakate.

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Após 17 anos no poder, Joseph Blatter foi afastado por 90 dias da presidência da Fifa. A decisão da Comissão de Ética da entidade ocorre devido às suspeitas do envolvimento do cartola em crimes financeiros. O camaronês Issa Hayatou assume interinamente o comando da principal entidade do futebol mundial.

sem ruídos“Se as máquinas produzirem tudo de que precisamos, o resultado vai depender de como as coisas são distribuídas. Todos podem desfrutar de uma vida de luxuoso lazer se a riqueza produzida pelas máquinas for compartilhada. Ou a maioria das pessoas pode acabar miseravelmente pobre se os donos das máquinas se posicionarem com sucesso contra a redistribuição da riqueza. Até agora, a tendência parece apontar para a segunda opção, com a tecnologia conduzindo para uma desigualdade cada vez maior”, disse o cientista Stephen Hawking ao site Reddit após ser questionado sobre a possibilidade de desemprego mundial em massa em um horizonte de maior produção automatizada.

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7ItaririPALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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A Internet, os mercados, o Estado e nósPor Enio Lourenço

Entrelinhas

Com a expansão da Internet e a multiplicação de ferramentas digi-tais e serviços  on-line  na segunda década do século  XXI, comporta-mentos, hábitos e relações sociais, políticas e econômicas vêm sofrendo processos profundos de ressignifica-ção. As maneiras de nos inteirarmos sobre o mundo e as suas mediações vivem sob novos paradigmas.

O vórtice criativo das sociedades em rede hiperconectadas deflagrou inicia-tivas empreendedoras que abrangem espectros dos mais variados, desde a vida privada dos relacionamentos, pas-sando pela facilidade da comunicação instantânea, até as consagradas for-mas de consumir bens culturais.

Aplicativos como Netflix, Spotify, WhatsApp, Uber, Airbnb são alguns dos atores que estão desconstruindo os cartéis das indústrias cinemato-gráficas e fonográficas, das teleco-municações, do transporte, das redes hoteleiras, respectivamente. Tudo o que é sólido desmancha no ar.

No campo do entretenimento, é de-vastadora a agilidade com que filmes, discos e livros circulam na rede – no mínimo, de maneira mais democráti-ca, ainda que os serviços supracitados também cobrem tarifas dos usuários.

Em 2012, era preciso desembolsar cerca de R$ 20 para ver um único fil-me no cinema em São Paulo, segundo o Idec. Hoje, é possível ter um catálogo com centenas de filmes para assistir a qualquer hora do dia por valor aproxi-

mado – para não adentrarmos na facili-dade de se obter títulos piratas na rede.

O avanço desses novos negócios evi-dencia contradições curiosas. Os gran-des empresários defensores do man-tra do livre mercado, sempre vorazes críticos da intervenção do Estado na economia, clamam, agora, por ações proibitórias dos governos de todo o mundo contra os app, para manterem suas altíssimas taxas de lucro.

E o cinismo desses tradicionais “homens de negócio” é tamanho, que a barganha é feita sob a ameaça de demissão dos trabalhadores. Ora, en-tão o Estado deve regular a economia somente quando for conveniente aos donos do capital, os mesmos que são avessos aos tributos estatais?

Em suma, pouco importa de verda-de se quem está certo são os taxistas ou o Uber, a indústria hollywoodia-na ou o Netflix, as gravadoras ou o Spotify, as teles ou o WhatsApp, ou qualquer outra empresa do cruel jogo capitalista. O fundamental é ver o pernicioso papel do Estado na defesa intransigente dos privilégios do poder econômico, que por fim acaba sempre legislando de acordo com as vontades das grandes companhias (lembre-se do modelo brasileiro de financiamen-to privado de campanha eleitoral).

Às vezes me pergunto: Com tanto fil-me bom e original disponível para ver na Internet, por que seguimos assistin-do a essa mesma comédia pastelona da Sessão da Tarde?

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8Cidadania

Nova postura das mães e da escola é fruto de parceriaComo as reclamações indivi-

duais dos pais já não alcan-çavam grandes resultados, um grupo de mães tomou

uma atitude após constatarem que seus filhos apresentavam problemas disciplinares e de dedicação na Es-cola Estadual Raposo Tavares.

Desde o Dia Internacional da Mulher de 2015, as Mulheres Vir-tuosas (nome dado ao grupo for-mado por dez mães de estudantes do ensino fundamental) passaram a atuar dentro do colégio, que tem 296 alunos, e os reflexos positivos vieram quase de imediato.

Projetos foram criados para au-mentar o interesse dos alunos nos livros e nas próprias aulas, mudando a realidade anterior. “Minha filha ado-ra vir para a escola. Se tem um dia em que eu não posso trazê-la, ela até chora”,

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As Mulheres Virtuosas enten-deram que deveriam fazer parte do dia a dia da escola a partir de reuniões pedagógicas com os pro-fessores e a direção da escola, que debatiam questões como a violên-cia doméstica. Foi daí que a ideia da realização de palestras com es-pecialistas, de peças de teatro e de festas beneficentes foi surgindo.

“Uma das prioridades da escola era reaproximar as famílias. Havia muitas críticas sem o devido conhe-cimento do que acontecia aqui. Por isso essa parceria foi necessária e conta com nosso apoio irrestrito”, conta Júlio Marcos Martins, dire-

tor do E.E. Raposo Tavares desde 2013. “Elas viram que havia formas mais razoáveis de dialogar sobre a vida aqui dentro, e felizmente ade-riram a essa ideia”, complementa.

A dona de casa Andressa dos Anjos Veiga conta que sua postura mudou completamente com as Mu-lheres Virtuosas. “Se meu filho tinha uma dificuldade, eu já chegava na escola brigando com o professor. Depois de entrar no grupo, a comu-nicação mudou, eu tenho mais segu-rança. Abri minha mente porque sei que as crianças são um espelho do que a gente faz. Gritar não vai resol-ver nada”, sentencia a mãe.

conta a dona de casa Gláucia Pereira sobre o comportamento de Thaís, de 9 anos. A menina, por sua vez, acha que, agora, a escola respeita mais os alunos. “Antes, eu sentia moleza nas minhas amigas. Hoje, quando a gente conversa, todas têm vontade de estar aqui”, conta.

Nos intervalos é possível obser-var algumas das mudanças. Meni-nos e meninas deixaram um pouco de lado as correrias e atualmente dedicam-se aos jogos de xadrez, de damas e outros de tabuleiro, dis-tribuídos pelas próprias mães em três dias por semana.

Literatura e cinema ganham es-paço nos outros dois dias. “A criança também precisa de estímulo ao ra-ciocínio, à cultura geral e à leitura. Esses projetos vão de encontro a essa ideia”, explica Ana Helena, coorde-nadora pedagógica do colégio.

“Mulheres Virtuosas” mudam panorama da Escola Estadual Raposo TavaresComunidade feminina do bairro adere à educação formal das crianças com enfoque em atividades extracurricularesPor Giovanni Giocondo

Abri minha mente porque sei que as crianças são um espelho do que a

gente faz