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112 PAINEL Com capacidade para armazenar 11 paletes, o CD inaugurado em julho, em Pará de Minas (MG), permitirá também a liberação de espaço na unidade fabril local, ampliando a ca- pacidade produtiva em 50%. A Coope- rativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), detentora da marca Itambé e maior cooperativa de lácteos do país investiu R$ 30 milhões no novo centro. Pará de Minas foi escolhida por sua localização estratégica, no centro-oeste do Estado, ideal para a distribuição dos produtos da empresa em Minas Gerais e no Espírito Santo, e da boa interligação viária do muni- cípio, beneficiado pela duplicação da BR-262. Jacques Gontijo, presidente da CCPR/Itambé, ressaltou também que as potencialidades de desenvolvi- mento da região e a proximidade com a unidade industrial da empresa na cidade pesaram na decisão. da mais moderna tecnologia, o novo centro está, inclusive, preparado para futuras expansões, tanto da própria edificação, quanto de sua capacidade de armazenamento. As paredes e telhados do novo CD são revestidos por painéis ter- moisolantes, para permitir a melhor condição possível de armazenamen- to, além de proporcionar conforto térmico para os colaboradores que trabalham na edificação. Os preceitos da sustentabilidade também foram aplicados na cons- trução do novo CD. A edificação foi dotada de sistema de ventilação por convecção natural, toda a ilumina- ção é feita com lâmpadas de alta eficiência e o aquecimento de água para banheiros e vestiários é feito por um sistema de energia solar. Os sistemas de frio (central e câmaras frias), iluminação, TI, voz e dados, prevenção e combate a incêndios foram projetados e cons- truídos a partir de alta tecnologia. Foram instalados sistemas automá- ticos de carga e descarga em duas plataformas de expedição da fábrica de Pará de Minas e em duas docas de recepção do CD. Cada um desses sistemas permite o carregamento e o descarregamento de 10 paletes simultaneamente, o que agiliza as operações de transferência dos produtos da unidade produtiva para o centro de distribuição. Para dar suporte às atividades operacionais, no CD Pará de Minas funciona a primeira implantação completa, na América Latina, do sistema de gestão de armazéns EWMS, desenvolvido pela empresa de TI SAP. O software, entre outras funções, permite o rastreamento total de cada palete que passa pelo centro de distribuição. Implantado em terreno de 37.284 m 2 , o novo CD tem área construída de 10.790m 2 , pé direito de 12 metros em todo o galpão, 18 docas para carga e descarga e capacidade para armazenar 11.255 paletes. Com a entrada em operação do CD Pará de Minas, parte da planta industrial da Itambé na cidade, até agora usada para estocagem de produtos, será utilizada para a produção. Com isso a capacidade produtiva da fábrica será aumentada em 50%. Hoje a unidade processa 600 mil litros de leite por dia. A intenção é incremen- tar a produção de lácteos refri- gerados para atender à crescente demanda registrada, especialmente, no Nordeste do país. O novo CD já conta com 90 colaboradores e a Itambé prevê a contratação de mais 30 trabalhado- res. Projetado e construído a partir Itambé Inaugura mais um centro de distribuição em Minas Gerais

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Com capacidade para armazenar 11 paletes, o CD inaugurado em julho, em Pará de Minas (MG), permitirá também a liberação de espaço na unidade fabril local, ampliando a ca-pacidade produtiva em 50%. A Coope-rativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), detentora da marca Itambé e maior cooperativa de lácteos do país investiu R$ 30 milhões no novo centro.

Pará de Minas foi escolhida por sua localização estratégica, no centro-oeste do Estado, ideal para a distribuição dos produtos da empresa em Minas Gerais e no Espírito Santo, e da boa interligação viária do muni-cípio, beneficiado pela duplicação da BR-262. Jacques Gontijo, presidente da CCPR/Itambé, ressaltou também que as potencialidades de desenvolvi-mento da região e a proximidade com a unidade industrial da empresa na cidade pesaram na decisão.

da mais moderna tecnologia, o novo centro está, inclusive, preparado para futuras expansões, tanto da própria edificação, quanto de sua capacidade de armazenamento.

As paredes e telhados do novo CD são revestidos por painéis ter-moisolantes, para permitir a melhor condição possível de armazenamen-to, além de proporcionar conforto térmico para os colaboradores que trabalham na edificação.

Os preceitos da sustentabilidade também foram aplicados na cons-trução do novo CD. A edificação foi dotada de sistema de ventilação por convecção natural, toda a ilumina-ção é feita com lâmpadas de alta eficiência e o aquecimento de água para banheiros e vestiários é feito por um sistema de energia solar.

Os sistemas de frio (central e câmaras frias), iluminação, TI, voz e dados, prevenção e combate a incêndios foram projetados e cons-truídos a partir de alta tecnologia. Foram instalados sistemas automá-ticos de carga e descarga em duas plataformas de expedição da fábrica de Pará de Minas e em duas docas de recepção do CD. Cada um desses sistemas permite o carregamento e o descarregamento de 10 paletes simultaneamente, o que agiliza as operações de transferência dos produtos da unidade produtiva para o centro de distribuição.

Para dar suporte às atividades operacionais, no CD Pará de Minas funciona a primeira implantação completa, na América Latina, do sistema de gestão de armazéns EWMS, desenvolvido pela empresa de TI SAP. O software, entre outras funções, permite o rastreamento total de cada palete que passa pelo centro de distribuição.

Implantado em terreno de 37.284 m2, o novo CD tem área construída de 10.790m2, pé direito de 12 metros em todo o galpão, 18 docas para carga e descarga e capacidade para armazenar 11.255 paletes. Com a entrada em operação do CD Pará de Minas, parte da planta industrial da Itambé na cidade, até agora usada para estocagem de produtos, será utilizada para a produção. Com isso a capacidade produtiva da fábrica será aumentada em 50%. Hoje a unidade processa 600 mil litros de leite por dia. A intenção é incremen-tar a produção de lácteos refri-gerados para atender à crescente demanda registrada, especialmente, no Nordeste do país.

O novo CD já conta com 90 colaboradores e a Itambé prevê a contratação de mais 30 trabalhado-res. Projetado e construído a partir

ItambéInaugura mais um centro de distribuição em Minas Gerais

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Levantamento da Associação Brasileira de Produtores de Leite, a Leite Brasil aponta um déficit de 72 litros de leite, considerando como meta a recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, que sugere três porções diárias de leite e derivados, equivalentes a 200 litros por ano.

Ao contrário do que se pensa-va, o consumo per capita de leite, estimado em 150 litros por ano no Brasil, não ultrapassa os 128 litros, incluindo seus derivados (leite em pó, queijos, requeijão, iogurte, leite fermentado e outros produtos lácteos).

Essa foi a conclusão da Leite Brasil, após recálculo com base em dois estudos: Pesquisa de Or-çamentos Familiares (POF) 2008-2009, e estudo especial Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, ambos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho.

Para chegar a esta nova leitu-ra, a Leite Brasil estimou o con-sumo de leite líquido, leite em pó, queijos e requeijão, iogurte e leite fermentado e outros produ-

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Brasil tem consumo de leite abaixo das expectativas

Leite Brasil

tos lácteos, separando o volume consumido do volume utilizado pela indústria alimentícia.

Para o presidente da Leite Bra-sil, Jorge Rubez, o estudo mostra que o brasileiro sofre uma defa-sagem forte de consumo de leite e seus derivados e esse problema precisa ser solucionado. “É preciso trabalhar em prol da cadeia pro-dutiva como um todo, pois para atingir o nível de consumo ideal recomendado pelo Guia Alimen-tar, a produção de leite do país precisa aumentar cerca de 50%”, conclui Rubez.

De acordo com estatísticas da International Dairy Federation (IDF), a diferença no consumo de leite líquido é ainda maior quan-do o Brasil é comparado a outros países. Enquanto o consumo do brasileiro é de 47,6 litros por ano, os uruguaios bebem, em média, 74,2 litros, e os norte-americanos superam os brasileiros, contabili-zando 81,9 litros anuais.

Os brasileiros estão muito abaixo também da média mun-dial em queijos, com consumo per capita 4,4 kg por ano, um dos mais baixos do mundo.

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O mecanismo da substituição tributária tem con-quistado grande importância como instrumento para reduzir a sonegação fiscal e incrementar a arrecadação do ICMS. Nos últimos anos, o Estado de São Paulo au-mentou gradativamente o número de setores econômi-cos sujeitos a esse sistema de arrecadação. Em 2000, a utilização do mecanismo ficava restrita a nove segmen-tos da economia. Já em 2010, esse número subiu para 33 setores. Segundo Felipe Viana de Paula, mestrando da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), com o novo sistema, houve um descontenta-mento por parte do meio empresarial. “Eles argumen-tam que o novo sistema gera impacto no preço final dos produtos para o consumidor, em virtude do aumento do ônus fiscal para os produtores”.

Com o objetivo de verificar se esse protesto é váli-do, o economista buscou analisar os reflexos da subs-tituição tributária sobre os preços dos produtos para consumidor final, em seu projeto de pós-doutorado: “O impacto do regime de substituição tributária sobre o preço de produtos derivados do leite no Estado de São Paulo”,

O trabalho, orientado pelo professor João Gomes Martines Filho, do Departamento de Economia, Admi-nistração e Sociologia (LES), analisou a inserção da subs-tituição tributária no Estado de São Paulo no segmento de lacticínios, representado por três produtos: leite UHT

(longa vida), leite em pó e manteiga, que passaram a responder pelo novo regime tributário em maio de 2008.

Os resultados da pesquisa dão indícios de que, pelo menos para o setor analisado, não houve aumento dos preços em virtude das mudanças nas regras tributárias.

Segundo Viana de Paulo, o argumento colocado pelos governos estaduais, de que a substituição tributária apenas altera o mecanismo de recolhimento do ICMS, antecipando a cobrança para o início da cadeia, está correto. “A lógica do sistema é, de certo, apenas redistri-buir a responsabilidade pelo recolhimento do imposto, sem incrementar o ônus tributário”, afirma o mestrando da USP/Esalq.

O pesquisador ainda afirma que é normal haver um aumento da arrecadação devido à substituição tributária. “Com esse redesenho, busca-se reduzir o espaço para sonegação. É de se esperar, portanto, que, se contribuintes que antes não pagavam os impostos e passaram a pagar com o novo regime, haja um aumento da arrecadação”, explica Viana de Paula.

É importante ressaltar que a análise realizada neste trabalho não pode ser estendida a todos os produtos incluídos no regime de substituição tributária, visto a peculiaridade de cada produto e dos mercados nos quais estão inseridos. Dessa forma, é de se esperar que estudos focando outros produtos apresentem resultados distintos da análise desenvolvida na pesquisa.

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ICMSSubstituição Tributária não afetou preços finais de derivados do leite

As empresas do grupo Iranex, CNI (Colloides Naturels International), Bio Serae Laboratoires e Nutriprocess torna-ram-se oficialmente Nexira, a partir de novembro de 2011.

O grupo familiar, fundado em 1895, é líder mun-dial em goma acácia, também conhecida como goma arábica, sendo também um dos líderes mundiais em ingredientes naturais e de ativos nutracêuticos de ori-gem vegetal destinados às indústrias alimentícias, de nutrição e de saúde.

NexiraNova identidade agrupa CNI,

Bio Serae Laboratories e Nutriprocess

A Nexira é composta atualmente de três divisões: Alimentos, Saúde e Tecnologia. A nova marca oferece inúmeros ingredientes e extratos naturais incluindo emulsificantes, agentes texturizantes e ativos para controle de peso, antioxidantes, ingredientes para me-lhor funcionamento das articulações e alívio do stress. O novo grupo está presente em cinco continentes, em mais de 80 países, com 10 filiais de distribuição e oito plantas de produção.

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O ILSI ganha nova identidade visual em seu material impresso e online, mar-cando a imagem global do instituto em seus 30 anos de atuação. As discussões para a mudança começaram em 2000, quando se decidiu atualizar o logotipo original representado por um microscópio. Para chegar a uma decisão, profissionais especializados em design desenvolveram uma ampla pesquisa com membros, ad-ministradores e funcionários para agregar informações que pudessem ser traduzidas num logo mais moderno. A aprovação aconteceu em janeiro de 2011, pelo Comitê Executivo do Conselho de Curadores do ILSI, e o resultado surpreendeu pela ousa-dia do projeto: mais moderno, simples e formado por linhas arredondadas e colori-das, em várias direções.

“O que o novo logotipo representa é mui-to mais abstrato do que o ILSI tem usado e pode significar muitas coisas, dependendo do indivíduo. Alguns percebem como um mundo estilizado no globo. Outros, um símbolo que equivale que o todo é maior do que a soma de suas partes, uma ideia que, regularmente, usamos para descrever o ILSI. E ainda um mapa mundi estilizado. Mas o importante não é o que representa, mas que chame a atenção e deixe uma impressão positiva e que as pessoas captem o dinamis-mo da organização que queremos transmitir com esta nova marca”, definiu Peter van Bladeren, Presidente do ILSI International. Como os outros branches, o ILSI Brasil já está nesta fase de transição de todo seu material com o novo visual.

ILSIAdota novo logo

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O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), da Se-cretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, no dia 30 de agosto, comemorou 48 anos e inau-gurou a ampliação e modernização das instalações do Laboratório de Micologia e de Treinamento em Microbio-logia, e do Laboratório de Avaliação Sensorial e Análises Físicas do Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos.

As duas obras contaram com o investimento de mais de R$ 750 mil proveniente de recursos orçamentários do Governo do Estado de São Paulo para ampliação da infra-estrutura já existente dos laboratórios. A iniciativa teve também apoio financeiro da Fundação de Apoio de Pesqui-sa do Agronegócio (Fundepag) para aquisição de equipa-mentos e acessórios. Os dois laboratórios foram inaugura-dos pela secretária da Agricultura e Abastecimento Mônika Bergamaschi e pelo diretor do ITAL, Luis Madi.

Os laboratórios de Micologia e de Treinamento em Microbiologia e o de Avaliação Sensorial têm importân-cia na história da tecnologia de alimentos no Brasil, já

que desde a criação, na década de 60, essas áreas, assim como o corpo técnico, são considerados referência em pesquisa e serviços prestados.

Desde sua fundação, os laboratórios de Avaliação Sensorial do ITAL são credenciados para oferecer cursos sobre análise sensorial da bebida do café, treinando profissionais com as técnicas para classificar o produto nas modalidades (tradicional, superior e gourmet) espe-cificadas pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Atualmente, essa classificação é a mais praticada no mercado para manter a qualidade da bebida.

O Laboratório de Micologia e de Treinamento em Mi-crobiologia do ITAL é responsável por diversas pesqui-sas na área de patógenos e micotoxinas em alimentos. A área que será inaugurada oferecerá melhor estrutura para pesquisas e para os treinamentos sobre as prin-cipais técnicas de isolamento de fungos e de espécies toxigênicas e deterioradoras em alimentos, entre outros treinamentos e atividades da microbiologia do ITAL.

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Comemorou aniversário com ampliação e modernização de laboratórios

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Instituto de Laticínios Cândido TostesGanha laboratório de análise de água e efluentes

A instituição de Juiz de Fora, que pertence à Empre-sa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), implantará até o final deste ano o primeiro laboratório de análise de água e efluente da instituição. Com recursos de R$ 94,5 mil, provenientes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fun-dação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Embrapa, serão adquiridos equipamentos capazes de realizar análises de parâmetros físico-químicos de amostras de água e de efluentes, como demanda quí-mica de oxigênio (DQO), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), pH, condutividade, temperatura, sólidos totais, sólidos voláteis, cor, oxigênio dissolvido (OD), fósforo total, nitrogênio total, ferro total, alcalinidade, dureza e turbidez.

O novo laboratório é parte do projeto para produção de energia elétrica a partir de biogás gerado por dejetos da pecuária leiteira, coordenado pela Embrapa Gado de Leite, e prevê utilização da biomassa agrícola como insumo energético, utilizando resíduos da agropecuária como alternativa para a geração de energia elétrica. Segundo estudos preliminares, a biodigestão anaeróbia representa uma alternativa para o tratamento de resí-duos, pois além de reduzir ao mínimo o potencial polui-

dor e os riscos sanitários dos dejetos, promove a geração do biogás, utilizado como fonte de energia alternativa e permite ainda o uso do efluente como biofertilizante.

Inicialmente, os equipamentos atenderão às deman-das do projeto e, posteriormente, serão utilizados para demais análises. “As análises de amostras de efluentes para o projeto do biogás serão realizadas durante o pe-ríodo de um ano e deverão começar até o final de 2011. Serão analisados 15 parâmetros físico-químicos”, informa Claudety Barbosa Saraiva, responsável pelo laboratório.

O projeto para produção de energia elétrica tendo como fonte o biogás é financiado pelo CNPq e, além da coordenação da Embrapa, envolve EPAMIG, Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Estadual Paulis-ta - Jaboticabal, Emater-MG e Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Inca-per). O prazo para geração de biogás é de três anos e a ação criará oportunidade para diversificação de matriz energética e geração de renda nas propriedades leiteiras, além de favorecer a produção de biofertilizantes gerados pelo processo de biodigestão anaeróbica, que pode ser aplicado no solo e contribuindo para a sustentabilidade na produção agrícola.

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Pedidos www.revistalaticinios.com.br

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O livro Nova Legislação Comentada de Produtos Lácteos foi lançado durante o Workshop: Tendências, Inovações e Nova Legislação no Setor de Lácteos, realizado no Ital, em Campinas (SP), nos dias 3 e 4 de novembro. Todos os

profissionais que fizeram a inscrição para o even-to recebe-ram como cortesia da Setembro Editora um exemplar da obra elaborada com o ob-jetivo de ser refe-rência em assuntos regulató-rios para o setor.

A nova edição do livro reúne leis, portarias e instruções normativas que regulamentam o setor produtivo, da coleta, passando pelo processamento industrial e rotulagem dos produtos lácteos co-mercializados no Brasil. O conteúdo diferenciado da obra traz comentários de especialistas da área acadêmica sobre legislações, que colaboram para esclarecer aspectos pertinentes às normatizações de cada tipo de produto e também possíveis dúvidas do leitor.

A Nova Legislação Comentada de Produtos Lácteos chega aos profissionais em período de grandes progres-sos em conhecimento e tecnologia para o mercado do setor em expansão no Brasil. A nova publicação, uma das iniciativas pioneiras e de sucessos da Setembro Editora chega no mesmo ano em que a Revista Indústria de Laticínios comemora 15 anos de presença e credibili-dade no mercado editorial.

Formatada para facilitar a consulta, a nova edição vem com índice cronológico, onde constam todas as regulamentações pertinentes a cada produto.

EventoO evento realizado na sede do Tecnolat/Ital,

contou com palestras de especialistas divididas em três módulos: Situação e Tendências do Mercado de Alimentos e Produtos Lácteos; Nova Legislação de Produtos Lácteos e Inovações e Tendências na Produ-ção de Lácteos: produtos, processos, ingredientes e embalagens.

Livro sobre legislação comentada foi lançado em workshop do Ital

Ital

Com um formato de exposição renovado, a Cibus Tec 2011 mostrou soluções e tecnologias para toda a cadeia alimentar. O evento aconteceu em Parma, Itália, de 18 a 21 de outubro e contou com 858 expositores de 27 países.

Estiveram presentes na mostra empresas de trans-porte, logística, processamento, embalagem, vendas, en-tre outros segmentos com atuação na área da alimen-tação. O salão teve duas áreas, uma com tecnologias para vegetais, frutas, leite e laticínios e outra dedicada aos setores de carnes processadas, massa fresca e seca, peixe, alimentos prontos, ingredientes, temperos, emba-lagens, acabamento, cadeia do frio e logística.

A Cibus Tec é referência da indústria alimentícia ita-liana e internacional, considerada uma food factory, onde a indústria encontra fontes de inovação e identifica e antecipa as tendências de mercado.

A mostra deste ano teve foco maior na indústria de laticínios, um mercado estratégico e crescente na Itália e em todo mundo. Durante a feira foi realizada a Summilk - Conferência Mundial do Leite, abordando o tema “Segurança Alimentar Sustentável”. A convenção contará com o suporte da Federação Internacional do Leite - FIL; Associação Associação Italiana de Laticí-nios - Assolatte e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO.

Cibus TecEm 2011, a mostra teve maior foco

na indústria de laticínios

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