it 42 projeto tecnico simplificado

21
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 42/2015 PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO (PTS) SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Classificação da edificação (imóvel) 6 Procedimentos para regularização do imóvel 7 Sistema Estadual de Licenciamento Empresarial 8 Prescrições diversas 9 Exigências técnicas para PTS ANEXOS A Modelo de Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros B Modelo de Declaração do Proprietário ou Responsável pelo Uso C Modelo do Formulário de Avaliação de Risco do Responsável Técnico D Dados para o dimensionamento das saídas de emergência E Distâncias máximas a serem percorridas F Classes dos materiais de acabamento e revestimento G Afastamentos de segurança para central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Texto para consulta pública - 2015 Legenda Em VERMELHO: novo texto proposto Em AZUL: texto excluído

Upload: samuel1228

Post on 18-Nov-2015

121 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

PROJETO TÉCNICO PARA SEGURANÇA CONTRA INCENDIO PREDIAL

TRANSCRIPT

  • SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA

    POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    Corpo de Bombeiros

    INSTRUO TCNICA N. 42/2015

    PROJETO TCNICO SIMPLIFICADO (PTS)

    SUMRIO

    1 Objetivo

    2 Aplicao

    3 Referncias normativas e bibliogrficas

    4 Definies

    5 Classificao da edificao (imvel)

    6 Procedimentos para regularizao do imvel

    7 Sistema Estadual de Licenciamento Empresarial

    8 Prescries diversas

    9 Exigncias tcnicas para PTS

    ANEXOS

    A Modelo de Certificado de Licena do Corpo de

    Bombeiros

    B Modelo de Declarao do Proprietrio ou

    Responsvel pelo Uso

    C Modelo do Formulrio de Avaliao de Risco do

    Responsvel Tcnico

    D Dados para o dimensionamento das sadas de

    emergncia

    E Distncias mximas a serem percorridas

    F Classes dos materiais de acabamento e revestimento

    G Afastamentos de segurana para central de Gs

    Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Texto para consulta pblica - 2015

    Legenda

    Em VERMELHO: novo texto proposto

    Em AZUL: texto excludo

  • 1 OBJETIVO

    Estabelecer os procedimentos administrativos e as medidas

    de segurana contra incndio para regularizao das

    edificaes de baixo potencial de risco, enquadradas como

    Projeto Tcnico Simplificado (PTS), visando a celeridade

    no licenciamento das microempresas, empresas de pequeno

    porte e microempreendedores individuais, nos termos do

    Decreto Estadual n 56.819/11 Regulamento de

    Segurana contra Incndio das edificaes e reas de risco

    do Estado de So Paulo.

    2 APLICAO

    Esta Instruo Tcnica (IT) aplica-se s edificaes

    enquadradas como Projeto Tcnico Simplificado (PTS),

    nos termos desta IT, estabelecendo procedimentos

    diferenciados para regularizao da edificao junto ao

    Corpo de Bombeiros, conforme o potencial de risco

    apresentado.

    3 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Para mais esclarecimentos, consultar as bibliografias

    descritas abaixo.

    Lei Federal n 6.496, de 07/12/1977 Institui a Anotao

    de Responsabilidade Tcnica" na prestao de servios de

    engenharia, de arquitetura e agronomia.

    Lei Complementar Federal n 123, de 14/12/2006 (institui o

    Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de

    Pequeno Porte), e suas alteraes.

    Decreto Estadual n 52.228, de 5/10/2007 (introduz, no

    mbito da administrao direta, autrquica e fundacional,

    tratamento diferenciado e favorecido ao

    microempreendedor individual, microempresa e

    empresa de pequeno porte).

    Decreto Estadual n 55.660/2010 Institui o Sistema

    Integrado de Licenciamento SIL (atual Via Rpida

    Empresa).

    Resoluo CGSIM n 29, de 29 de novembro de 2012

    Dispe sobre a recomendao da adoo de diretrizes para

    integrao do processo de licenciamento pelos Corpos de

    Bombeiros Militares, pertinente preveno contra

    incndios e pnico Rede Nacional para Simplificao do

    Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios

    REDESIM e d outras providncias.

    Lei Estadual n 616, de 17/12/1974 (dispe sobre a

    organizao bsica da Polcia Militar do Estado de So

    Paulo).

    Lei Estadual n 684, de 30/9/1975 (autoriza o Poder

    Executivo a celebrar convnios com os municpios sobre

    servios de bombeiros).

    CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SO

    PAULO, Cartilha de Orientaes Bsicas Noes de

    Preveno contra Incndio. So Paulo, 2011.

    NBR 14.605 - Armazenamento de lquidos inflamveis e

    combustveis Sistema de drenagem oleosa.

    NBR 12.693 Sistemas de proteo por extintores de

    Incndio.

    NBR 10.898 Sistema de iluminao de emergncia.

    NBR 15514 - rea de armazenamento de recipientes

    transportveis de gs liquefeito de petrleo (GLP),

    destinados ou no comercializao Critrios de

    Segurana.

    NBR 9077 Sadas de emergncia em edifcios.

    NBR 13434-2 Sinalizao de segurana contra incndio

    Parte 2: Smbolos e suas formas, dimenses e cores.

    NBR 13523 Central predial de gs liquefeito de petrleo.

    4 DEFINIES

    4.1 Alm das definies constantes da IT 03/11 -

    Terminologia de segurana contra incndio, aplicam-se as

    definies especficas abaixo:

    4.1.1 Andar: o volume compreendido entre dois

    pavimentos consecutivos, ou entre o pavimento e o nvel

    superior a sua cobertura.

    4.1.2 Atividade econmica: o ramo de atividade

    identificada a partir da Classificao Nacional de

    Atividades Econmicas - CNAE e da lista de

    estabelecimentos auxiliares a ela associados, se houver,

    regulamentada pela Comisso Nacional de Classificao

    CONCLA.

    4.1.3 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros

    (AVCB): o documento emitido pelo Corpo de Bombeiros

    da Polcia Militar do Estado de So Paulo (CBPMESP)

    certificando que, durante a vistoria, a edificao possua as

    condies de segurana contra incndio, previstas pela

    legislao e constantes no processo, estabelecendo um

    perodo de revalidao;

  • 4.1.4 Certificado de Licena do Corpo de Bombeiros

    (CLCB): o documento emitido pelo Corpo de Bombeiros

    da Polcia Militar do Estado de So Paulo (CBPMESP)

    certificando que a edificao foi enquadrada com sendo de

    baixo potencial de risco vida ou ao patrimnio e concluiu

    com xito o processo de segurana contra incndio para

    regularizao junto ao Corpo de Bombeiros.

    4.1.5 Empresa de pequeno porte (EPP): uma

    empresa com faturamento anual reduzido, determinado em

    legislao especfica, cujo pagamento de impostos pode ser

    realizado de forma simplificada.

    4.1.6 Estabelecimento empresarial ou comercial:

    local que ocupa, no todo ou em parte, um imvel

    individualmente identificado, edificado ou no, onde

    exercida atividade econmica por empresrio ou pessoa

    jurdica, de carter permanente, peridico ou eventual.

    4.1.7 Fiscalizao: ato administrativo pelo qual o Corpo

    de Bombeiro verifica, no local, se os requisitos de

    preveno contra incndio esto implantados e mantidos,

    nos termos do Regulamento de Segurana contra Incndio

    do Estado de So Paulo e das declaraes apresentadas.

    4.1.8 Licenciamento de atividade empresarial: etapa

    do procedimento de registro e legalizao, presencial ou

    eletrnica, que conduz o interessado autorizao para o

    exerccio de determinada atividade econmica em

    estabelecimento indicado. Esta licena difere da

    regularizao do imvel como um todo que feita pelo

    Corpo de Bombeiros.

    4.1.9 Mezanino: o pavimento que subdivide

    parcialmente um andar em dois andares. Ser considerado

    como andar ou pavimento, o mezanino que possuir rea

    maior que um tero (1/3) da rea do andar subdividido.

    4.1.10 Microempreendedor Individual (MEI): o

    empresrio individual, optante pelo Simples Nacional, que

    tenha auferido receita bruta determinada em legislao

    especfica.

    4.1.11 Microempresa (ME): uma empresa com

    faturamento anual reduzido, determinado em legislao

    especfica, cujo pagamento de impostos pode ser realizado

    de forma simplificada.

    4.1.12 Pavimento: o plano de piso (andar) de uma

    edificao ou rea de risco.

    4.1.13 Processo de Segurana contra Incndio: a

    documentao que contm os elementos formais exigidos

    pelo CBPMESP na apresentao das medidas de segurana

    contra incndio de uma edificao e reas de risco que

    devem ser projetadas para avaliao do Servio de

    Segurana contra Incndio.

    4.1.14 Rede Nacional para a Simplificao do Registro

    e da Legalizao de Empresas e Negcios REDESIM:

    uma poltica pblica que estabelece as diretrizes e

    procedimentos para simplificar e integrar o procedimento

    de registro e legalizao de empresrios e pessoas jurdicas

    de qualquer porte, atividade econmica ou composio

    societria.

    4.1.15 Subsolo: o pavimento situado abaixo do perfil

    do terreno. No ser considerado subsolo o pavimento que

    possuir ventilao natural para o exterior, com rea total

    superior a 0,006 m para cada metro cbico de ar do

    compartimento, e tiver sua laje de cobertura acima de 1,20

    m do perfil do terreno.

    5 CLASSIFICAO DA EDIFICAO (IMVEL)

    5.1 A edificao ser classificada como Projeto

    Tcnico Simplificado (PTS) quando atender aos seguintes

    requisitos:

    5.1.1 Possuir rea construda menor ou igual a 750 m,

    podendo-se desconsiderar:

    a. telheiros, com laterais abertas, destinados

    proteo de utenslios, caixas dgua, tanques e

    outras instalaes desde que no tenham rea

    superior a 10 m;

    b. platibandas e beirais de telhado com at 3 metros

    de projeo;

    c. passagens cobertas, de laterais abertas, com

    largura mxima de 3 metros, destinadas apenas

    circulao de pessoas ou mercadorias;

    d. coberturas de bombas de combustvel e de praas

    de pedgio, desde que no sejam utilizadas para

    outros fins e sejam abertas lateralmente;

    e. reservatrios de gua, escadas enclausuradas e

    dutos de ventilao das sadas de emergncia;

    f. piscinas, banheiros, vestirios e assemelhados.

    5.1.2 Possuir at trs pavimentos, podendo ser

    desconsiderado como pavimento desconsiderando-se o 1

    subsolo quando usado exclusivamente para estacionamento,

    sem abastecimento no local;

    5.1.3 No possuir subsolo ocupado como local de

    reunio de pblico (Grupo F), independente da rea, bem

  • como outra ocupao diversa de estacionamento com rea

    superior a 50 m.

    5.1.4 Ter lotao mxima de 100 (cem) 250 (duzentas e

    cinquenta) pessoas, quando se tratar de local de reunio de

    pblico (Grupo F), da Tabela 1, do Decreto Estadual n

    56.819/11);

    5.1.5 Ter, no caso de comrcio de gs liquefeito de

    petrleo - GLP (revenda), armazenamento de at 12.480Kg

    (equivalente a 960 botijes de 13 kg);

    5.1.6 Armazenar, no mximo, 20 m de lquidos

    inflamveis ou combustveis em tanques areos ou

    fracionados, para qualquer finalidade;

    5.1.7 Armazenar, no mximo, 10 m de gases

    inflamveis em tanques ou cilindros, para qualquer

    finalidade;

    5.1.8 No manipular ou armazenar produtos perigosos

    sade humana, ao meio ambiente ou ao patrimnio, tais

    como: explosivos, perxidos orgnicos, substncias

    oxidantes, substncias txicas, substncias radioativas,

    substncias corrosivas e substncias perigosas diversas.

    5.2 Dentre as edificaes classificadas como PTS,

    sero regularizadas por meio de Certificado de Licena do

    Corpo de Bombeiros, aquelas que se enquadrarem nas

    seguintes condies:

    5.2.1 Possuir rea total construda menor ou igual a 750

    m, no sendo permitido desconto de rea.

    5.2.2 No comercializar ou revender gs liquefeito de

    petrleo - GLP (revenda);

    5.2.3 Se houver utilizao ou armazenamento de GLP

    (Central) para qualquer finalidade, possuir no mximo 90

    190 Kg de gs;

    5.2.4 No possuir quaisquer outros tipos gases

    inflamveis em tanques ou cilindros;

    5.2.5 Armazenar ou manipular, no mximo, 250 1.000

    litros de lquidos combustveis ou inflamveis, sendo aceito

    qualquer quantidade para posto de abastecimento e

    servios, com tanques de combustveis exclusivamente

    enterrados;

    5.2.6 No possuir subsolo com ocupao diferente de

    estacionamento;

    5.2.7 No ter na edificao as seguintes ocupaes:

    a. Grupo A, diviso A-3 com mais de 16 leitos;

    b. Grupo B, diviso B-1 com mais de 16 leitos;

    c. Grupo D, diviso D-1, que possua Call Center

    com mais de 100 250 funcionrios;

    d. Grupo E, divises: E-5 e E-6;

    e. Grupo F, divises: F-1, F-3, F-4, F-5, F-6, F-7, F-

    9 e F-10.

    f. Grupo H, divises: H-2 e H-3.

    6 PROCEDIMENTOS PARA REGULARIZAO

    DO IMVEL

    De acordo com a classificao da edificao, os

    procedimentos para a regularizao do imvel junto ao

    Corpo de Bombeiros devem ser simplificados, de acordo

    com o previsto nesta IT.

    6.1 Edificaes que no se enquadram no item 5.1

    desta IT

    6.1.1 As edificaes que no se enquadrarem no item

    5.1. desta IT devem ser regularizadas junto ao Corpo de

    Bombeiros por meio de Projeto Tcnico conforme o

    previsto na IT-01/2011 Procedimentos administrativos,

    com aprovao prvia de planta de segurana contra

    incndio e vistoria do Corpo de Bombeiros, com vistas

    emisso do AVCB.

    6.2 Edificaes que se enquadram no item 5.1

    desta IT (PTS com emisso de AVCB)

    6.2.1 As edificaes que se enquadrarem no item 5.1

    desta IT devem ser regularizadas junto ao Corpo de

    Bombeiros por meio dos procedimentos a seguir,

    aplicando-se subsidiariamente o disposto na IT-01/2011

    Procedimentos administrativos.

    6.2.2 As exigncias de segurana contra incndio para

    estas edificaes so aquelas previstas na Tabela 5 do

    Decreto Estadual 56.819/11 e nas Instrues Tcnicas do

    Corpo de Bombeiros pertinentes, de acordo com a

    ocupao, rea e altura, sendo resumidas no item 9 desta

    IT.

    6.2.3 Nesses casos haver vistoria prvia do Corpo de

    Bombeiros e posterior emisso do AVCB, sendo

    dispensada a apresentao de planta de segurana contra

    incndio para anlise.

    6.2.4 So requisitos para regularizao das edificaes

    enquadradas no item 5.1 desta IT:

  • a. Preenchimento do Formulrio de Segurana

    contra Incndio diretamente no portal do Via

    Fcil Bombeiros;

    b. Registro ou Anotao de Responsabilidade

    Tcnica (RRT/ART) referente instalao e/ou

    manuteno dos sistemas de segurana contra

    incndio, exceto para edificaes trreas com at

    200 m de rea construda e sada dos ocupantes

    direta para via pblica.

    c. Anotao ou Registro de Responsabilidade

    Tcnica (ART/RRT) do responsvel tcnico

    sobre os riscos especficos existentes na

    edificao, tais como: controle de material de

    acabamento e revestimento (quando exigido),

    gases inflamveis, vasos sob presso (se houver);

    d. Recolhimento de emolumento correspondente ao

    servio de segurana contra incndio.

    6.2.5 As Anotaes ou Registros de Responsabilidade

    Tcnica (ART/RRT) devem ser anexadas de forma

    eletrnica (up load upload no sistema Via Fcil

    Bombeiros), mantendo-se uma via original na edificao.

    6.2.6 Desde que se faa meno expressa aos itens

    exigidos, aceita-se uma nica ART/RRT se os servios

    forem prestados pelo mesmo responsvel tcnico.

    6.2.7 O protocolo de vistoria ser disponibilizado no

    portal do Via Fcil Bombeiros, assim que for reconhecido

    eletronicamente o pagamento do emolumento devido.

    6.2.8 Em caso de no aprovao, a solicitao de retorno

    de vistoria deve ser realizada diretamente no portal do

    sistema Via Fcil Bombeiros, sendo que o pedido de

    vistoria d direito a um retorno gratuito.

    6.2.9 Em sendo aprovada a vistoria, ser emitido

    eletronicamente o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros

    (AVCB).

    6.3 Edificaes que se enquadram no item 5.2

    desta IT (PTS com emisso de CLCB)

    6.3.1 As edificaes que se enquadrarem no item 5.2

    desta IT devem ser regularizadas junto ao Corpo de

    Bombeiros por meio dos procedimentos a seguir,

    aplicando-se subsidiariamente o disposto na IT-01/2011

    Procedimentos administrativos.

    6.3.2 As exigncias de segurana contra incndio para

    estas edificaes so aquelas previstas na Tabela 5 do

    Decreto Estadual 56.819/11 e nas Instrues Tcnicas do

    Corpo de Bombeiros pertinentes, de acordo com a

    ocupao, rea e altura, sendo resumidas no item 9 desta

    IT.

    6.3.3 Nesses casos ser emitido um Certificado de

    Licena do Corpo de Bombeiros (CLCB) e a vistoria

    tcnica ser feita em momento posterior, por amostragem,

    de acordo com critrios de risco estabelecidos pelo Servio

    de Segurana contra Incndio, sendo dispensada a

    apresentao de planta de segurana contra incndio para

    anlise.

    6.3.4 O CLCB deve ser emitindo emitido conforme

    modelo constante no Anexo A, podendo sofrer pequenas

    variaes para adequao ao formato eletrnico.

    6.3.5 O CLCB possui a mesma eficcia do AVCB para

    fins de comprovao de regularizao da edificao perante

    outros rgos.

    6.3.6 So requisitos para regularizao das edificaes

    enquadradas no item 5.2 desta IT:

    6.3.6.1 Para edificaes trreas com at 200 m de rea

    construda e sada dos ocupantes direta para via pblica:

    a. Preenchimento da Declarao do Proprietrio ou

    Responsvel pelo Uso diretamente no portal do

    Via Fcil Bombeiros;

    b. Recolhimento de emolumento correspondente ao

    servio de segurana contra incndio.

    6.3.6.2 Para os demais casos:

    a. Preenchimento do Formulrio de Avaliao de

    Risco do Responsvel Tcnico, diretamente no

    portal do Via Fcil Bombeiros;

    b. Anotao ou Registro de Responsabilidade

    Tcnica (ART/RRT) referente instalao e/ou

    manuteno dos sistemas de segurana contra

    incndio;

    c. Anotao ou Registro de Responsabilidade

    Tcnica (ART/RRT) do responsvel tcnico

    sobre os riscos especficos existentes na

    edificao, tais como: controle de material de

    acabamento e revestimento (quando exigido),

    gases inflamveis, vasos sob presso, entre outros

    (se houver);

    d. Recolhimento de emolumento correspondente ao

    servio de segurana contra incndio.

    6.3.7 A Declarao do Proprietrio ou Responsvel pelo

    Uso deve ser preenchida conforme modelo constante no

  • Anexo B, podendo sofrer pequenas variaes para

    adequao ao formato eletrnico.

    6.3.8 O Formulrio de Avaliao de Risco do

    Responsvel Tcnico deve ser preenchido conforme

    modelo constante no Anexo C, podendo sofrer pequenas

    variaes para adequao ao formato eletrnico.

    6.3.9 A Declarao do Proprietrio ou o Formulrio de

    Avaliao de Risco do Responsvel Tcnico, devidamente

    assinados, devem ser anexados de forma eletrnica (up

    load upload no sistema Via Fcil Bombeiros),

    mantendo-se uma via original na edificao.

    6.3.10 As Anotaes ou Registros de Responsabilidade

    Tcnica (ART/RRT) devem ser anexadas de forma

    eletrnica (up load upload no sistema Via Fcil

    Bombeiros), mantendo-se uma via original na edificao.

    6.3.11 Desde que se faa meno expressa aos itens

    exigidos, aceita-se uma nica ART/RRT se os servios

    forem prestados pelo mesmo responsvel tcnico.

    6.3.12 O Certificado de Licena do Corpo de Bombeiros

    (CLCB) ser emitido no portal do Via Fcil Bombeiros

    assim que for reconhecido eletronicamente pelo sistema:

    a. o pagamento do emolumento devido ao servio

    de segurana contra incndio;

    b. o up load upload da Declarao do

    Proprietrio ou Responsvel pelo Uso ou do

    Formulrio de Avaliao de Risco do

    Responsvel Tcnico, conforme o caso;

    c. o up load upload das Anotaes ou Registros

    de Responsabilidade Tcnica (ART/RRT),

    quando exigidos.

    6.3.13 Aps a emisso do CLCB, o Servio de Segurana

    contra Incndio analisar a documentao apresentada

    eletronicamente e programar a vistoria tcnica em

    momento posterior, por amostragem, de acordo com

    critrios de risco estabelecidos pelo Servio de Segurana

    contra Incndio.

    6.3.14 O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo,

    verificar as informaes e declaraes prestadas, inclusive

    por meio de vistorias e de solicitao de documentos.

    6.3.15 A primeira vistoria na edificao deve ter natureza

    orientadora, exceto quando houver situao de risco

    iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio, ou

    ainda, no caso de reincidncia, de fraude, de resistncia ou

    de embarao fiscalizao.

    6.3.16 O Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de

    cassao do CLCB sempre que:

    a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou

    falta de documentao obrigatria;

    b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de

    atendimento na edificao;

    c. for constatado em vistoria situao de risco

    iminente vida, ao meio ambiente ou ao

    patrimnio;

    d. for constatado em vistoria o no enquadramento

    da edificao nas condies do item 5.2 desta IT;

    e

    e. for constatado em vistoria o no atendimento das

    exigncias do Regulamento de Segurana contra

    Incndio do Estado de So Paulo.

    7 SISTEMA ESTADUAL DE LICENCIAMENTO

    EMPRESARIAL

    7.1 Para fins de licenciamento dos estabelecimentos

    comerciais ou empresariais, o Corpo de Bombeiros integra-

    se ao sistema estadual de licenciamento, denominado Via

    Rpida Empresa.

    7.2 A concesso de licena para

    microempreendedores Individuais (MEI), microempresa

    (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) ter o seu

    procedimento facilitado conforme regras estabelecidas pelo

    CBPMESP.

    7.3 Para classificao dos estabelecimentos

    comerciais ou empresariais como baixo risco no Via

    Rpida Empresa, a edificao deve se enquadrar ao

    disposto no item 5.2 desta IT.

    7.4 Se o estabelecimento comercial ou empresarial

    for classificado como baixo risco no Via Rpida Empresa,

    o mesmo ter a sua licena de funcionamento aprovada,

    previamente vistoria do Corpo de Bombeiros,

    7.5 Para a concesso de licena do estabelecimento

    comercial ou empresarial, no devem ser exigidos do

    empreendedor Registros ou Anotaes de Responsabilidade

    Tcnica (RRT/ART) e emolumentos, uma vez que estes so

    de responsabilidade do proprietrio ou responsvel pelo uso

    do imvel, quando da regularizao da edificao como um

    todo junto ao Corpo de Bombeiros, nos termos do item 6

    desta IT.

    7.6 A concesso de licena do Corpo de Bombeiros

    aos estabelecimentos comerciais ou empresariais implica na

    necessidade de regularizao da edificao onde so

  • exercidas as suas atividades, de acordo com o Regulamento

    de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo.

    7.7 Os estabelecimentos comerciais ou empresariais

    que apresentarem a comprovao de que o imvel

    (edificao) onde exercem as suas atividades possui o

    Certificado de Licena ou o Auto de Vistoria do Corpo de

    Bombeiros vlido, podem ter a licena do estabelecimento

    aprovada de imediato.

    7.8 A concesso de licena prvia vistoria do Corpo

    de Bombeiros no exime o proprietrio do imvel, o

    responsvel pelo uso, ou o empresrio do cumprimento das

    exigncias tcnicas previstas no Regulamento de Segurana

    contra Incndio do Estado de So Paulo.

    7.9 O proprietrio do imvel, o representante legal do

    condomnio, e os empresrios so solidariamente

    responsveis pela manuteno e instalao das medidas de

    preveno contra incndio do imvel onde esto contidos

    os estabelecimentos.

    7.10 O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo,

    verificar as informaes e declaraes prestadas, inclusive

    por meio de vistorias e de solicitao de documentos.

    7.11 Na fiscalizao posterior, o Corpo de Bombeiros

    deve verificar a segurana contra incndio do imvel como

    um todo, nos termos do Regulamento de Segurana contra

    Incndio do Estado de So Paulo.

    7.12 A primeira vistoria na edificao deve ser feita

    conforme o item 6.3.15 desta IT.

    7.13 O Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de

    cassao da licena do estabelecimento comercial ou

    empresarial sempre que:

    a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou

    falta de documentao obrigatria;

    b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de

    atendimento na edificao;

    c. for constatado o no enquadramento do

    estabelecimento comercial nas regras para

    concesso de licena prvia vistoria, de acordo

    com o Via Rpida Empresa;

    d. for constatado em vistoria situao de risco

    iminente vida, ao meio ambiente ou ao

    patrimnio;

    e. for constatado em vistoria o no atendimento das

    exigncias do Regulamento de Segurana contra

    Incndio do Estado de So Paulo.

    f. A edificao onde o estabelecimento exercer as

    suas atividades tiver o seu AVCB ou CLCB

    cassados.

    7.14 Os microempreendedores individuais (MEI)

    possuem iseno de emolumentos para regularizao junto

    ao Corpo de Bombeiros.

    7.15 O microempreendedor individual que exera sua

    atividade econmica em rea no edificada, tais como

    ambulantes, carrinhos de lanches em geral, barracas

    itinerantes e congneres, no est sujeito fiscalizao do

    Corpo de Bombeiros.

    7.16 O microempreendedor individual que exera sua

    atividade em residncia unifamiliar no est sujeito

    fiscalizao do Corpo de Bombeiros.

    7.17 As situaes descritas nos itens 7.15 e 7.16 ficam

    dispensadas da regularizao por meio de AVCB ou

    CLCB, porm, recomenda-se a adoo das medidas de

    segurana contidas no item 9.2.8 desta IT.

    8 PRESCRIES DIVERSAS

    8.1 O proprietrio ou responsvel pelo uso pode obter

    orientaes no Servio de Segurana contra Incndio do

    Corpo de Bombeiros de sua regio, quanto proteo

    necessria, podendo inclusive apresentar plantas no

    atendimento ao pblico, para melhores esclarecimentos.

    8.2 O proprietrio, responsvel pelo uso, ou empresrio

    deve solicitar a regularizao no Corpo de Bombeiros com

    vistas emisso do AVCB, do CLCB, ou da licena do

    estabelecimento, somente quando estiver com os

    equipamentos de segurana contra incndio instalados em

    toda a edificao, conforme o Regulamento de Segurana

    contra Incndio do Estado de So Paulo.

    8.3 Para maior detalhamento das medidas de segurana

    contra incndio previstas no item 9, quando necessrio,

    devem ser consultadas as respectivas Instrues Tcnicas.

    9 EXIGNCIAS TCNICAS PARA PTS

    9.1 Para as edificaes enquadradas como PTS,

    conforme item 5 desta IT, aplicam-se as medidas de

    segurana contra incndio prescritas na Tabela 5 do

    Decreto Estadual n 56.819/11, bem como, as disposies

    constantes nas Instrues Tcnicas pertinentes, que foram

    resumidas a seguir para um melhor entendimento, por

    ocasio da regularizao das edificaes de baixo risco.

    9.2 Nas edificaes enquadradas como PTS onde h

    armazenamento de gases inflamveis, lquidos

  • combustveis ou inflamveis, devem ser observados os

    afastamentos e demais condies de segurana, exigidos

    por legislao especfica.

    9.2.1 Extintores de incndio

    9.2.1.1 Prever proteo por extintores de incndio, de

    acordo com a IT 21/11 - Sistema de proteo por extintores

    de incndio, para o combate ao princpio de sinistro.

    9.2.1.2 Os extintores devem ser escolhidos de modo a

    serem adequados extino dos tipos de incndios, dentro

    de sua rea de proteo, devendo ser intercalados na

    proporo de dois extintores para o risco predominante e

    um para o secundrio.

    Tabela 1 - Proteo por extintores

    Classes de incndio Tipo

    extintor

    A materiais slidos (madeira, papel,

    tecido etc)

    gua

    P ABC

    B lquidos inflamveis (leo,

    gasolina, querosene etc)

    CO2

    PQS

    P ABC

    C equipamentos eltricos

    energizados (mquinas eltricas

    etc)

    CO2

    PQS

    P ABC

    D metais combustveis (magnsio,

    titnio, sdio, potssio etc.)

    Agente

    extintor

    especial

    9.2.1.3 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de

    incndio a no mais de 5 metros da entrada principal da

    edificao e das escadas nos demais pavimentos.

    9.2.1.4 Cada pavimento deve ser protegido, no mnimo,

    por duas unidades extintoras distintas, sendo uma para

    incndio de classe A e outra para classes B:C ou duas

    unidades extintoras para classes ABC.

    9.2.1.5 Em pavimentos ou mezaninos com at 50 m de

    rea construda, aceito a colocao de apenas um extintor

    do tipo ABC;

    9.2.1.6 Os extintores +devem estar desobstrudos e

    sinalizados.

    9.2.1.7 A altura mxima de fixao dos extintores de

    1,60 m, e a mnima de 0,10 m.

    Figura 1 - Fixao de extintor

    9.2.1.8 Os extintores devem ser distribudos de tal forma

    que o operador no percorra distncia superior

    determinada pela tabela 2 25 metros.

    Tabela 2 Distncias para distribuio de extintores

    Risco da edificao Distncia

    Risco baixo (at 300 MJ/m2) 25 m

    Risco mdio (de 300 MJ/m2 a 1.200 MJ/m

    2) 20 m

    Risco alto (acima de 1.200 MJ/m2) 15 m

    Obs.: Para a classificao da edificao quanto a carga de

    incndio, consultar IT 14/11 Carga de incndio

    9.2.1.9 Em locais com riscos especficos devem ser

    instalados extintores de incndio, independente da proteo

    geral da edificao ou rea de risco, tais como: casa de

    caldeira, casa de bombas, casa de fora eltrica, casa de

    mquinas; galeria de transmisso, incinerador, elevador

    (casa de mquinas), escada rolante (casa de mquinas),

    quadro de reduo para baixa tenso, transformadores,

    contineres de telefonia, gases ou lquidos combustveis ou

    inflamveis.

    9.2.2 Sinalizao de emergncia

    9.2.2.1 Prever sinalizao de acordo com a IT 20/11

    Sinalizao de emergncia, com a finalidade de reduzir a

  • ocorrncia de incndio, alertar para os perigos existentes e

    garantir que sejam adotadas medidas adequadas situao

    de risco, orientando as aes de combate, e facilitando a

    localizao dos equipamentos e das rotas de sada para

    abandono seguro da edificao em caso de sinistro.

    9.2.2.2 Requisitos bsicos da sinalizao de emergncia:

    a. deve se destacar com relao comunicao

    visual adotada para outros fins;

    b. no deve ser neutralizada pelas cores de paredes e

    acabamentos;

    c. deve ser instalada perpendicularmente aos

    corredores de circulao de pessoas e veculos;

    d. as expresses escritas utilizadas devem seguir os

    vocbulos da lngua portuguesa.

    9.2.2.3 A sinalizao destinada orientao e salvamento

    e aos equipamentos de combate a incndio, deve possuir

    efeito fotoluminescente.

    Tabela 3 - Modelos bsicos de sinalizao

    Smbolo Significado

    Dimenses

    sugeridas

    (cm)

    Indicao de sada,

    acima das portas (fotoluminescente)

    15 x 30

    Indicao de sada para

    esquerda (fotoluminescente)

    15 x 30

    Extintor de incndio

    (fotoluminescente) 15 x 15

    Proibido fumar 15

    Risco de choque

    eltrico 15

    9.2.3 Sadas de emergncia

    9.2.3.1 Prever sadas de emergncia, de acordo com a IT

    11/2014 Sadas de emergncia, com a finalidade de

    propiciar populao o abandono seguro e protegido da

    edificao em caso de incndio ou pnico, bem como,

    permitir o acesso de guarnies de bombeiros para o

    combate ao incndio ou retirada de pessoas.

    9.2.3.2 As sadas de emergncia devem ser dimensionadas

    em funo da populao da edificao.

    9.2.3.3 A sada de emergncia composta por: acessos,

    escadas ou rampas, rotas de sadas horizontais e respectivas

    portas e espao livre exterior. Esses componentes devem

    permanecer livres e desobstrudos para permitir o

    escoamento fcil de todos os ocupantes.

    9.2.3.4 A largura das sadas deve ser dimensionada em

    funo do nmero de pessoas que por elas deva transitar.

    9.2.3.5 As portas das rotas de sadas e das salas com

    capacidade acima de 50 pessoas, em comunicao com os

    acessos e descargas, devem abrir no sentido do trnsito de

    sada.

    9.2.3.6 As portas devem ter as seguintes dimenses

    mnimas de vo-luz:

    a. 0,80 m, valendo por uma unidade de passagem;

    b. 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem;

    c. 1,50 m, em duas folhas, valendo por trs unidades

    de passagem;

    d. 2,00 m, em duas folhas, valendo por quatro

    unidades de passagem.

    9.2.3.7 Para se determinar a quantidade de pessoas por

    unidade de passagem, consultar anexo D.

    9.2.3.8 As escadas, acessos e rampas devem:

    a. ser construdas em materiais incombustveis;

    b. possuir piso antiderrapante;

    c. ser protegidas por guarda-corpo em seus lados

    abertos;

    d. ser dotadas de corrimos em ambos os lados, com

    extremidades voltadas parede ou, quando

    conjugados com o guarda-corpo, finalizar neste

    ou diretamente no piso;

    e. permanecer desobstrudas e ter largura mnima de

    1,20 m (duas unidades de passagem).

    9.2.3.9 A altura das guardas, medida internamente, deve

    ser, no mnimo, de 1,10 m ao longo dos patamares,

    escadas, corredores, mezaninos e outros, medida

    verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as

    pontas dos bocis ou quinas dos degraus.

    9.2.3.10 A altura das guardas em escada aberta externa

    (AE), de seus patamares, de balces e assemelhados,

    devem ser de no mnimo 1,3 m, medidas como

    especificado no item anterior.

    9.2.3.11 Os corrimos devem estar situados entre 0,80 m e

    0,92 m acima do nvel do piso.

    9.2.3.12 Os degraus das escadas devem ter altura h

  • compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerncia de 5

    mm. Devem ter comprimento b (pisada) entre 27 cm e 32

    cm, dimensionado pela frmula de Blondel:

    63 cm (2 h + b) 64 cm

    9.2.3.13 As distncias mximas a serem percorridas para se

    atingir uma sada (espao livre exterior, rea de refgio,

    escada de sada de emergncia) devem atender ao Anexo

    E.

    9.2.4 Controle de materiais de acabamento e de

    revestimento (CMAR)

    9.2.4.1 Prever controle de material de acabamento e de

    revestimento, nos termos da IT 10/11 - Controle de

    materiais de acabamento e de revestimento, conforme o

    anexo F, para os seguintes grupos e divises constantes

    nas Tabelas 1 e 5 do Decreto Estadual n 56.819/11:

    a. Grupo B (hotis, motis, flats, hospedagens e

    similares), acima de 16 (dezesseis) leitos;

    b. divises F1 (museus, centros histricos, galerias

    de arte, bibliotecas), F2 (local religioso e

    velrio), F3 (centros esportivos e de exibio),

    F4 (estaes e terminais de passageiros), F5

    (artes cnicas e auditrios), F6 (clubes sociais e

    diverso), F7 (circos e similares), F8 (local para

    refeio);

    c. divises H2 (asilos, orfanatos, reformatrios,

    hospitais psiquitricos e similares), H3 (hospitais,

    clnicas e similares) e H5 (manicmios, prises

    em geral).

    9.2.4.2 O CMAR tem a finalidade de estabelecer

    condies a serem atendidas pelos materiais de acabamento

    e de revestimento empregados nas edificaes, para que, na

    ocorrncia de incndio, restrinjam a propagao de fogo e o

    desenvolvimento de fumaa.

    9.2.4.3 Deve ser apresentada, no momento da vistoria do

    Corpo de Bombeiros, a respectiva Anotao de

    Responsabilidade Tcnica (ART) do profissional

    responsvel pelo CMAR, de acordo com as classes

    constantes no Anexo F.

    9.2.5 Iluminao de emergncia

    9.2.5.1 Prever sistema de iluminao de emergncia, de

    acordo com a IT 18/11 - Iluminao de emergncia, a fim

    de melhorar as condies de abandono, nos seguintes

    casos:

    a. edificaes com mais de 2 pavimentos dos

    Grupos A (residencial), C (comercial), D (servio

    profissional), E (educacional e cultura fsica), G

    (servios automotivos e assemelhados), H

    (servios de sade ou institucional), I (indstria)

    e J (depsito);

    b. edificaes do Grupo B (servio de hospedagem),

    considerando-se isentos os motis que no

    possuam corredores internos de servios;

    c. edificaes do Grupo F (Locais de reunio de

    pblico) com mais de dois pavimentos ou com

    lotao superior a 50 pessoas.

    9.2.5.2 A instalao do sistema de iluminao de

    emergncia deve atender ainda o prescrito na norma NBR

    10898/10, conforme as regras bsicas descritas a seguir:

    9.2.5.2.1 Os pontos de iluminao de emergncia devem

    ser instalados nos corredores de circulao (aclaramento),

    nas portas de sada dos ambientes (balizamento) e nas

    mudanas de direo (balizamento);

    9.2.5.2.2 A distncia mxima entre dois pontos de

    iluminao de emergncia no deve ultrapassar 15 metros e

    entre o ponto de iluminao e a parede 7,5 metros. Outro

    distanciamento entre pontos pode ser adotado, desde que

    atenda aos parmetros da NBR 10898/10;

    9.2.5.2.3 Quando o sistema for atendido por central de

    baterias ou por motogerador, a tubulao e as caixas de

    passagem devem ser fechadas, metlicas ou em PVC rgido

    antichama, quando a instalao for aparente. Para

    iluminao de emergncia por meio de blocos autnomos

    dispensa-se essa exigncia;

    9.2.5.2.4 Quando a iluminao de emergncia for atendida

    por grupo motogerador, o tempo mximo de comutao

    de 12 segundos. Recomenda-se que haja sistema alternativo

    por bateria em complemento ao motogerador.

    9.2.6 Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)

    9.2.6.1 As centrais de GLP e o armazenamento de

    recipientes transportveis de GLP devem atender ao

    prescrito na IT 28/11 - Manipulao, armazenamento,

    comercializao e utilizao de Gs Liquefeito de Petrleo

    (GLP).

    9.2.6.2 Os recipientes transportveis trocveis ou

    abastecidos no local (capacidade volumtrica igual ou

    inferior a 0,5 m) e os recipientes estacionrios de GLP

    (capacidade volumtrica superior a 0,5 m) devem ser

    situados no exterior das edificaes, em locais ventilados,

  • obedecendo aos afastamentos constantes no Anexo G.

    9.2.6.3 proibida a instalao dos recipientes de GLP em

    locais confinados, tais como: poro, garagem subterrnea,

    forro etc.

    9.2.6.4 Na central de GLP expressamente proibida a

    armazenagem de qualquer tipo de material, bem como

    outra utilizao diversa da instalao.

    9.2.6.5 A central de GLP pode ser instalada em corredor

    que seja a nica rota de fuga da edificao, desde que

    atenda aos afastamentos previstos no Anexo G,

    acrescidos de 1,5 m para passagem.

    9.2.6.6 A central de GLP deve ter proteo especfica por

    extintores de acordo com a tabela 4.

    Tabela 4: Proteo por extintores para central de GLP

    Quantidade de GLP

    (kg)

    Quantidade / capacidade

    extintora

    At 270 01 / 20-B:C

    de 271 a 1800 02 / 20-B:C

    Acima de 1800 02 / 20-B:C + 01 / 80-B:C

    9.2.6.7 A central de GLP, localizada junto passagem de

    veculos, deve possuir obstculo de proteo mecnica com

    altura mnima de 0,60 m situado distncia no inferior a

    1,00 m.

    9.2.6.8 Devem ser colocados avisos com letras no

    menores que 50 mm, em quantidade tal que possam ser

    visualizados de qualquer direo de acesso central de

    GLP, com os seguintes dizeres: Perigo, Inflamvel e

    No Fume, bem como placa de proibido fumar conforme

    tabela 3.

    9.2.6.9 A localizao dos recipientes deve permitir acesso

    fcil e desimpedido a todas as vlvulas e ter espao

    suficiente para manuteno.

    9.2.6.10 O armazenamento de recipientes transportveis de

    GLP, destinados ou no comercializao (revenda), deve

    atender aos parmetros da IT 28/11.

    9.2.7 Critrios especficos para hangares

    9.2.7.1 Os hangares, com rea construda de at 750m,

    adicionalmente, devem possuir sistema de drenagem de

    lquidos nos pisos para bacias de conteno distncia,

    conforme IT 25/11, parte 2.

    9.2.7.2 A bacia de conteno de lquidos pode ser a

    prpria caixa separadora (gua e leo) exigida pelos rgos

    pblicos pertinentes, conforme NBR 14605-7 e/ou outras

    normas tcnicas oficiais afins.

    9.2.7.3 No permitido o armazenamento de lquidos

    combustveis ou inflamveis dentro dos hangares.

    9.2.8 Microempreendedor Individual (MEI)

    9.2.8.1 Para que tenha segurana em suas atividades,

    recomenda-se ao microempreendedor individual que exera

    sua atividade em residncia unifamiliar (no obrigatrio):

    a. A instalao de um extintor de incndio de p

    ABC em local de fcil acesso;

    b. No utilizar cilindros de GLP que no possuam

    vlvula de segurana, tais como P-2 ou P-5 Kg;

    c. No utilizar simultaneamente mais de um cilindro

    de GLP (Central);

    d. O cilindro de GLP deve estar em local ventilado,

    com mangueira e registro certificado pelo

    INMETRO, dentro do prazo de validade;

    9.2.8.2 Para que tenha segurana em suas atividades,

    recomenda-se ao microempreendor individual que exera

    sua atividade econmica em rea no edificada, tais como

    ambulantes, carrinhos de lanches em geral, barracas

    itinerantes e congneres (no obrigatrio):

    a. No utilizar cilindros de GLP que no possuam

    vlvula de segurana, tais como P-2 ou P-5 Kg;

    b. Utilizar somente cilindro de GLP P-13 KG, que

    deve estar em local ventilado, com mangueira de

    revestimento metlico e registro certificado pelo

    INMETRO, dentro do prazo de validade;

    c. Se utilizar cilindro de GLP, manter, se possvel,

    um extintor de incndio de p ABC em local de

    fcil acesso.

    9.2.8.3 Nas demais situaes, o microempreendedor

    individual deve atender s exigncias previstas no

    Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de

    So Paulo, de acordo com as caractersticas da edificao

    onde exera as suas atividades.

  • POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    CORPO DE BOMBEIROS

    CERTIFICADO DE LICENA DO CORPO DE BOMBEIROS

    CLCB N 000000

    CERTIFICA-SE QUE A PRESENTE EDIFICAO OU REA DE RISCO, CLASSIFICADA COMO DE BAIXO POTENCIAL DE RISCO VIDA E AO PATRIMNIO, NOS TERMOS DA ITCB N 42/2014, ENCONTRA-SE REGULARIZADA PERANTE O CORPO DE BOMBEIROS.

    Endereo: Rua da Edificao

    N: 0000

    Complemento: 000

    Bairro: Bairro da Edificao

    Municpio: Este Municpio

    Ocupao: Comercial

    Proprietrio: Nome do Proprietrio da Edificao

    Responsvel pelo Uso:

    Nome do Responsvel pelo Uso da Edificao

    Responsvel Tcnico: Nome do Responsvel Tcnico da Edificao

    CREA/CAU: 0000000 ART/RRT: 00000000

    rea Total: 00000m

    N de Pavimentos: Edificao trrea

    Validade: 00/00/0000

    Observaes: 1. Para as edificaes de baixo potencial de risco vida e ao patrimnio, nos termos da IT n 42/2014, o Corpo de Bombeiros emite a presente

    Licena, que substitui o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) para todos os fins. 2. Os dados do presente Certificado de Licena foram fornecidos pelos responsveis acima, que apresentaram ao Corpo de Bombeiros a

    documentao obrigatria nos termos da IT n 42/2014. 3. A alterao de qualquer dado, tais como endereo, rea e ocupao, implica na perda da validade da presente Licena e obriga o

    proprietrio ou responsvel pelo uso a renovar a solicitao. 4. Aos responsveis compete, antes da ocupao da edificao, dimensionar e instalar as medidas de Segurana contra Incndio nos termos

    do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo. 5. O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, proceder a verificao das informaes e das declaraes prestadas pelos responsveis,

    inclusive por meio de vistorias edificao e de solicitao de documentos adicionais. 6. O Corpo de Bombeiros pode cassar o presente Certificado de Licena, sem prejuzo das responsabilidades civis e criminais, sempre que

    constatar situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio, ou ainda, no caso de reincidncia infracional, de fraude, de

    resistncia ou de embarao fiscalizao.

    NOTAS: 1) O CLCB deve ser afixado na entrada principal da edificao, em local visvel ao pblico. 2) Compete ao proprietrio ou responsvel pelo uso da edificao a responsabilidade de renovar o AVCB e de manter as medidas de segurana contra incndio em condies de utilizao, providenciando a sua adequada manuteno, sob pena de cassao do CLCB, independente das responsabilidades civis e criminais.

    So Paulo, 00 de Ms de 0000.

    Documento emitido eletronicamente pelo Servio de Segurana contra Incndio. A sua autenticidade pode ser confirmada atravs da leitura do QRCode ao lado ou na

    pgina do Corpo de Bombeiros: www.corpodebombeiros.sp.gov.br.

  • Anexo B (rever cf alterao de regras)

    Modelo de Declarao do Proprietrio ou Responsvel pelo Uso

    SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA

    POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    CORPO DE BOMBEIROS

    DECLARAO DO PROPRIETRIO OU RESPONSVEL PELO USO

    1. IDENTIFICAO DA EDIFICAO E/OU REA DE RISCO

    Logradouro pblico: N

    Complemento:

    Bairro:

    Municpio: UF: SP

    Proprietrio ou Responsvel pelo Uso:

    CPF/CNPJ: e-mail:

    Fone: ( )

    rea construda do imvel (m): N. de pavimentos: trrea

    Ocupao (Diviso cf. tabela 1 do D.E. 56.819/11):

    Descrio do uso ou ocupao:

    Ocupao do subsolo: no h

    Nmero de ocupantes (populao):

    2. MEDIDAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Sadas de emergncia Iluminao de emergncia

    Extintores Controle de materiais de acabamento

    Sinalizao de emergncia

    3. RISCOS ESPECIAIS

    Armazenamento ou manipulao de lquidos inflamveis/combustveis at 250 litros

    Uso de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP) at 90Kg

    Uso de vaso sob presso (caldeira) ou outros:

    4. AVALIAO DA CLASSIFIAO DA EDIFICAO

    Declaro que a presente edificao classifica-se como sendo de baixo potencial de risco vida e ao patrimnio, nos termos do item 5.2 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado, e que atende as seguintes especificaes:

    a. possuir rea total construda menor ou igual a 200 m;

    b. ser trrea com sada dos ocupantes direta para a via pblica (no possuir subsolo e/ou pavimento superior);

    c. no possuir qualquer tipo de abertura por meio de portas, janelas e telhados para edificaes adjacentes;

    d. se for local de reunio de pblico (Grupo F) permitido apenas divises F2 e F8: igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos, crematrios, necrotrios, salas de funerais, restaurantes, lanchonetes, bares, cafs, refeitrios, cantinas, com lotao mxima de 100 (cem) pessoas;

    e. no manipular ou armazenar produtos perigosos sade humana, ao meio ambiente ou ao patrimnio, tais como: explosivos, perxidos orgnicos, substncias oxidantes, substncias txicas, substncias radioativas, substncias corrosivas e substncias perigosas diversas;

    f. no comercializar ou revender gs liquefeito de petrleo - GLP (revenda);

    g. se houver utilizao ou armazenamento de GLP (Central) para qualquer finalidade, possuir no mximo 90 Kg de gs;

    h. no possuir quaisquer outros tipos gases inflamveis em tanques ou cilindros;

    i. armazenar ou manipular, no mximo, 250 litros de lquidos combustveis ou inflamveis;

    j. no possuir subsolo com ocupao diferente de estacionamento;

    k. no ter na edificao as seguintes ocupaes:

    - pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros, conventos, residncias geritricas, hotis, motis, penses, hospedarias, pousadas, albergues, casas de cmodos, com mais de 16 leitos;

    - escritrio de call center, com mais de 100 funcionrios;

    - creches, escolas maternais, jardins de infncia, escolas para excepcionais, deficientes visuais e auditivos;

    - asilos, orfanatos, abrigos geritricos, hospitais psiquitricos, reformatrios, tratamento de dependentes de drogas e lcool, hospitais, casa de sade, prontos-socorros, clnicas com internao, ambulatrios e postos de atendimento de urgncia, postos de sade e puericultura.

    5. AVALIAO DAS SADAS DE EMERGNCIA

    Declaro que as sadas de emergncias encontram-se de acordo o constante no item 9 da Instruo Tcnica n 42/2014

    Projeto Tcnico Simplificado.

  • 6. AVALIAO DOS EXTINTORES DE INCNDIO

    Declaro que os extintores de incndio foram instalados na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n

    42/2014 Projeto Tcnico Simplificado e encontram-se com prazo de validade e inspeo em dia.

    7. AVALIAO DA SINALIZAO DE EMERGNCIA

    Declaro que a sinalizao de emergncia foi instalada na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n

    42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    8. AVALIAO DO CONROLE DE MATERIAL DE ACABAMENTO (Se houver)

    Declaro que os materiais de acabamento e revestimento utilizados atendem ao disposto no item 9 e anexo F da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    9. AVALIAO DA ILUMINAO DE EMERGNCIA (Se houver)

    Declaro que a iluminao de emergncia foi instalada na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n

    42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    10. AVALIAO DO GLP (Se houver)

    Declaro que a Central de GLP atende ao disposto no item 9 e os afastamentos esto de acordo com o Anexo G, ambos

    da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    11. DECLARAES GENRICAS

    Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informaes e declaraes

    prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitao de documentos.

    Declaro estar ciente de que no devem ser alteradas as caractersticas da edificao e da ocupao apresentadas.

    Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de cassao da Licena, sem prejuzo da comunicao ao Ministrio Pblico Estadual e demais rgos, sempre que:

    a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou falta de documentao obrigatria;

    b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de atendimento na edificao;

    c. for constatado o no enquadramento do estabelecimento comercial nas regras para concesso de licena prvia vistoria, com Declarao do Proprietrio ou Responsvel pelo uso, de acordo com a Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado;

    d. for constatado, em vistoria, situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio;

    e. for constatado, em vistoria, o no atendimento das exigncias do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo.

    Ass: __________________________________________

    Nome Proprietrio ou Responsvel

    pelo uso da edificao

  • Anexo C (rever cf alterao de regras)

    Modelo de Formulrio de Avaliao de Risco do Responsvel Tcnico

    SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA

    POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    CORPO DE BOMBEIROS

    FORMULRIO DE AVALIAO DE RISCO DO RESPONSVEL TCNICO

    1. IDENTIFICAO DA EDIFICAO E/OU REA DE RISCO

    Logradouro pblico: N

    Complemento:

    Bairro:

    Municpio: UF: SP

    Proprietrio ou Responsvel pelo Uso:

    CPF/CNPJ: e-mail:

    Fone: ( )

    Responsvel Tcnico:

    CPF/CNPJ: e-mail:

    CREA/CAU: Fone: ( )

    rea construda do imvel (m): N. de pavimentos:

    Ocupao (Diviso cf tabela 1 do D.E. 56.819/11):

    Descrio do uso ou ocupao:

    Ocupao do subsolo:

    Risco (MJ/m), cf. IT n 14/2011: Nmero de ocupantes (populao):

    2. MEDIDAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Sadas de emergncia Iluminao de emergncia

    Extintores Controle de materiais de acabamento

    Sinalizao de emergncia

    3. RISCOS ESPECIAIS

    Armazenamento ou manipulao de lquidos inflamveis/combustveis at 250 litros

    Uso de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP) at 90Kg

    Uso de vaso sob presso (caldeira) ou outros:

    4. AVALIAO DA CLASSIFIAO DA EDIFICAO

    Declaro que a presente edificao classifica-se como sendo de baixo potencial de risco vida e ao patrimnio, nos termos do item 5.2 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    Declaro estar ciente e ter orientado o proprietrio ou responsvel pelo uso de que no devem ser alteradas as caractersticas da edificao e da ocupao, de modo a atender s seguintes especificaes:

    a. possuir rea total construda menor ou igual a 750 m, no sendo permitido desconto de rea;

    b. possuir at trs pavimentos, desconsiderando-se o subsolo quando usado exclusivamente para estacionamento;

    c. se for local de reunio de pblico (Grupo F) permitido apenas divises F2 e F8: igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos, crematrios, necrotrios, salas de funerais, restaurantes, lanchonetes, bares, cafs, refeitrios, cantinas, com lotao mxima de 100 (cem) pessoas;

    d. no manipular ou armazenar produtos perigosos sade humana, ao meio ambiente ou ao patrimnio, tais como: explosivos, perxidos orgnicos, substncias oxidantes, substncias txicas, substncias radioativas, substncias corrosivas e substncias perigosas diversas;

    e. no comercializar ou revender gs liquefeito de petrleo - GLP (revenda);

    f. se houver utilizao ou armazenamento de GLP (Central) para qualquer finalidade, possuir no mximo 90 Kg de gs;

    g. no possuir quaisquer outros tipos gases inflamveis em tanques ou cilindros;

    h. armazenar ou manipular, no mximo, 250 litros de lquidos combustveis ou inflamveis;

    i. no possuir subsolo com ocupao diferente de estacionamento;

    j. no ter na edificao as seguintes ocupaes:

    - pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros, conventos, residncias geritricas, hotis, motis, penses, hospedarias, pousadas, albergues, casas de cmodos, com mais de 16 leitos;

    - escritrio de call center, com mais de 100 funcionrios;

    - creches, escolas maternais, jardins de infncia, escolas para excepcionais, deficientes visuais e auditivos;

    - asilos, orfanatos, abrigos geritricos, hospitais psiquitricos, reformatrios, tratamento de dependentes de drogas e lcool, hospitais, casa de sade, prontos-socorros, clnicas com internao, ambulatrios e postos de atendimento de urgncia, postos de sade e puericultura.

  • 5. AVALIAO DAS SADAS DE EMERGNCIA

    Declaro que as sadas de emergncia encontram-se dimensionadas para a populao da edificao, de acordo com o

    Anexo D da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    Declaro que as distncias mximas a serem percorridas pelos ocupantes at a sada de emergncia atendem ao disposto no Anexo E da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    6. AVALIAO DOS EXTINTORES DE INCNDIO

    Declaro que os extintores de incndio foram instalados na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n

    42/2014 Projeto Tcnico Simplificado e encontram-se em plenas condies de funcionamento de acordo com as normas tcnicas.

    7. AVALIAO DA SINALIZAO DE EMERGNCIA

    Declaro que a sinalizao de emergncia foi instalada na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n

    42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    8. AVALIAO DO CONROLE DE MATERIAL DE ACABAMENTO (Se houver)

    Declaro que os materiais de acabamento e revestimento utilizados atendem ao disposto no item 9 e anexo F da

    Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    9. AVALIAO DA ILUMINAO DE EMERGNCIA (Se houver)

    Declaro que a iluminao de emergncia foi instalada na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n

    42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    10. AVALIAO DO GLP (Se houver)

    Declaro que a Central de GLP atende ao disposto no item 9 e os afastamentos esto de acordo com o Anexo G, ambos

    da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

    11. DECLARAES GENRICAS

    Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informaes e declaraes

    prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitao de documentos.

    Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de cassao da Licena, sem prejuzo da comunicao ao Ministrio Pblico Estadual e demais rgos, sempre que:

    a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou falta de documentao obrigatria;

    b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de atendimento na edificao;

    c. for constatado o no enquadramento do estabelecimento comercial nas regras para concesso de licena prvia vistoria, de acordo com a Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado;

    d. for constatado, em vistoria, situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio;

    e. for constatado, em vistoria, o no atendimento das exigncias do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo.

    Ass: __________________________________________

    Nome Proprietrio ou Responsvel

    pelo uso da edificao

    Ass: ____________________________________

    Nome Responsvel Tcnico

    CREA/CAU n

  • Anexo D

    Dados para o dimensionamento das sadas de emergncia (atualizar cf nova IT-11)

    Ocupao (O)

    Populao (A)

    Capacidade da Unidade de Passagem

    (UP)

    Grupo Diviso Acessos /

    Descargas

    Escadas /

    rampas Portas

    A

    A-1, A-2 Duas pessoas por dormitrio (C)

    60 45 100 A-3 Duas pessoas por dormitrio e uma pessoa por 4 m

    de rea de alojamento (D)

    B Uma pessoa por 15 m de rea (E) (G)

    C Uma pessoa por 5 m de rea (E) (J) (M)

    100 75 100 D Uma pessoa por 7 m de rea (L)

    E

    E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m de rea de sala de aula(F)

    E-5, E-6 Uma pessoa por 1,50 m de rea de sala de aula (F) 30 22 30

    F

    F-1, F-10 Uma pessoa por 3 m de rea (N)

    100 75 100

    F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m de rea (E) (G) (N) (Q)

    F-3, F-9 Duas pessoas por m de rea (G) (N) (1:0,5 m) (Q)

    F-6, F-7 Trs pessoas por m de rea (G) (N) (P) (Q)

    F-4 Uma pessoa por 3 m de rea (E) (J) (F) (N)

    G

    G-1, G-2, G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veculo 100 60 100

    G-4, G-5 Uma pessoa por 20 m de rea (E)

    H

    H-1, H-6 Uma pessoa por 7 m de rea (E) 60 45 100

    H-2 Duas pessoas por dormitrio (C) e uma pessoa por 4

    m de rea de alojamento (E) 30 22 30

    H-3 Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa por 7 m

    de rea de ambulatrio (H)

    H-4, H-5 Uma pessoa por 7 m de rea (F) 60 45 100

    I Uma pessoa por 10 m de rea 100 60 100

    J Uma pessoa por 30 m de rea(J)

    L

    L-1 Uma pessoa por 3 m de rea 100 60 100

    L-2, L-3 Uma pessoa por 10 m de rea

    M

    M-1 + 100 75 100

    M-3, M-5 Uma pessoa por 10 m de rea 100 60 100

    M-4 Uma pessoa por 4 m de rea 60 45 100

    Fonte: Instruo Tcnica 11/2014 Sadas de emergncia.

    Notas:

    (A) os parmetros dados nesta tabela so os mnimos aceitveis para o clculo da populao (ver 5.3);

    (B) as capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanos retos e sada

    descendente.

    (C) em apartamentos de at 2 dormitrios, a sala deve ser considerada como dormitrio: em apartamentos maiores (3 e

    mais dormitrios), as salas, gabinetes e outras dependncias que possam ser usadas como dormitrios (inclusive para

  • empregadas) so considerados como tais. Em apartamentos mnimos, sem divises em planta, considera-se uma pessoa para

    cada 6 m de rea de pavimento;

    (D) alojamento = dormitrio coletivo, com mais de 10 m;

    (E) por rea entende-se a rea do pavimento que abriga a populao em foco, conforme terminologia da IT 03;

    quando discriminado o tipo de rea (por ex.: rea do alojamento), a rea til interna da dependncia em questo;

    (F) auditrios e assemelhados, em escolas, bem como sales de festas e centros de convenes em hotis so considerados

    nos grupos de ocupao F-5, F-6 e outros, conforme o caso;

    (G) as cozinhas e suas reas de apoio, nas ocupaes B, F-6 e F-8, tm sua ocupao admitida como no grupo D, isto ,

    uma pessoa por 7 m de rea;

    (H) em hospitais e clnicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se rea calculada por

    leito, a rea de pavimento correspondente ao ambulatrio, na base de uma pessoa por 7 m.

    (I) o smbolo + indica necessidade de consultar normas e regulamentos especficos (no cobertos por esta IT).

    (J) a parte de atendimento ao pblico de comrcio atacadista deve ser considerada como do grupo C.

    (K) esta tabela se aplica a todas as edificaes, exceto para os locais destinados a diviso F-3 e F-7, com populao total

    superior a 2.500 pessoas, onde deve ser consultada a IT 12/11.

    (L) para ocupaes do tipo Call-center, o clculo da populao de uma pessoa por 1,5 m de rea.

    (M) para a rea de Lojas adota-se no clculo uma pessoa por 7 m de rea.

    (N) para o clculo da populao, ser admitido o leiaute dos assentos fixos (permanente) apresentado em planta.

    (O) para a classificao das ocupaes (grupos e divises), consultar a tabela 1 do Decreto Estadual 56.819/2011.

    (P) para a ocupao restaurante danante e salo de festas, onde h mesas e cadeiras para refeio e pista de dana,

    o parmetro parmetro para clculo de populao de 1 pessoa por 0,67 m de rea.

    (Q para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para vrias pessoas, com ou sem encosto) o

    parmetro para clculo de populao de 1 pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentao de leiaute.

  • Anexo E

    Distncias mximas a serem percorridas (atualizar cf nova IT-11)

    Grupo e diviso de ocupao Pavimento Sada nica Mais de uma sada

    A - Residencial

    B - Servio de hospedagem

    de sada da edificao 45 m 55 m

    demais pavimentos 40 m 50 m

    C - Comercial

    D - Servio profissional

    E - Educacional e cultura fsica

    F - Local de reunio de pblico

    G-3 - Local dotado de abastecimento de combustvel

    G-4 - Servio de conservao, manuteno e reparos

    G-5 - Hangares

    H - Servio de sade e institucional

    L - Explosivos

    M - Especial

    de sada da edificao 40 m 50 m

    demais pavimentos 30 m 40 m

    I-1 - Indstria (carga de incndio at 300 MJ/m)

    J-1 - Depsito de material incombustvel

    de sada da edificao 80 m 120 m

    demais pavimentos 70 m 110 m

    G-1 - Garagem sem acesso de pblico e sem abastecimento

    G-2 - Garagem com acesso de pblico e sem abastecimento

    J-2 - Depsito (com carga de incndio de at 300 MJ/m)

    de sada da edificao 50 m 60 m

    demais pavimentos 45 m 55 m

    I-2 - Indstria (carga de incndio entre 300 e 1.200 MJ/m)

    I-3 - Indstria (carga de incndio superior a 1.200 MJ/m)

    J-3 - Depsito (carga de incndio entre 300 e 1.200 MJ/m)

    J-4 - Depsito (carga de incndio acima de 1.200 MJ/m)

    de sada da edificao 40 m 50 m

    demais pavimentos 30 m 40 m

    Fonte: Instruo Tcnica 11/2014 Sadas de emergncia.

    Nota: para detalhamento da classificao das edificaes, consultar a Tabela 1 do Decreto Estadual n 56.819/11

    Regulamento de Segurana contra Incndio das edificaes e reas de risco no Estado de So Paulo.

  • Anexo F

    Classes dos materiais de acabamento e revestimento

    FINALIDADE do MATERIAL

    Grupo / diviso

    Piso

    Acabamento

    Revestimento

    Parede e divisria

    Acabamento

    Revestimento

    Teto e forro

    Acabamento

    Revestimento

    B Servio de hospedagem;

    H Servios de sade e institucional. Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I, II-A ou III-A1 Classe I ou II-A

    F Local de reunio de pblico;

    L Explosivos. Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I ou II-A Classe I ou II-A

    Fonte: Instruo Tcnica 10/2011- Controle de material de acabamento e revestimento.

    Notas: 1 Exceto para revestimentos que sero Classe I ou II-A.

  • Anexo G

    Afastamentos de segurana para central de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Tabela de afastamentos de segurana (m)

    Capacidade

    individual

    do

    recipiente

    m

    Divisa de propriedades

    edificveis / edificaes

    (d, f, g, h)

    Entre

    recipientes

    Aberturas abaixo da

    descarga da vlvula de

    segurana (k)

    Fontes de ignio e outras

    aberturas (portas e janelas)

    (j)

    Produtos

    txicos,

    perigosos,

    inflamveis

    e chamas

    aberta

    (i)

    Materiai

    s

    combus-

    tveis Super-

    fcie

    (a, c, e)

    Enterrados/

    Aterrados

    (b)

    Abasteci

    dos no

    local

    Trocveis Abastecidos

    no local

    Trocvei

    s

    At 0,5

    (at 190

    Kg)

    0 3 0 1 1 3 1,5 6 3

    > 0,5 a 2 1,5 3 0 1,5 - 3 - 6 3

    > 2 a 5,5 3 3 1 1,5 - 3 - 6 3

    > 5,5 a 8 7,5 3 1 1,5 - 3 - 6 3

    > 8 a 120

    10 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6 3

    > 120 22,5 15

    da soma

    dos dime-

    tros adjacen-

    tes

    1,5 - 3 - 6 3

    Notas:

    a) Nos recipientes de superfcie, as distncias apresentadas so medidas a partir da superfcie externa do recipiente mais prximo. A vlvula de segurana dos recipientes estacionrios deve estar fora das projees da edificao, como telhados, balces, marquises;

    b) A distncia para os recipientes enterrados/aterrados deve ser medida a partir da vlvula de segurana, enchimento e indicador de nvel mximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distncia pode ser reduzida pela metade, respeitando um mnimo de 1 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificveis/edificaes;

    c) As distncias de afastamento das edificaes no devem considerar projees de complementos ou partes destas, como telhados, balces, marquises;

    d) Em uma instalao, se a capacidade total com recipientes at 0,5 m for menor ou igual a 2 m, a distncia mnima continuar sendo de 0 m; se for maior que 2 m, considerar:

    no mnimo 1,5 m para capacidade total > 2 m at 3,5 m;

    no mnimo 3 m para capacidade total > 3,5 m at 5,5 m;

    no mnimo 7,5 m para capacidade total > 5,5 m at 8 m;

    no mnimo 15 m para capacidade total acima de 8 m.

    Caso o local destinado instalao da central que utilize recipientes de at 0,5 m no permita os afastamentos acima, a central pode ser subdividida com a utilizao de paredes divisrias resistentes ao fogo com TRF mnimo de 2 h de acordo com NBR 10636, com comprimento e altura de dimenses superiores ao recipiente. Neste caso, deve-se adotar o afastamento mnimo referente capacidade total de cada subdiviso.

    Para recipientes at 0,5 m, abastecidos no local, a capacidade conjunta total da central limitada em at 10 m.

    e) No caso de existncia de duas ou mais centrais de GLP com recipiente de at 0,5 m, estas devem distar entre si, no mnimo, 7,5 m, exceto quando instaladas ou localizadas em rea exclusiva com volume total atendendo aos limites da alnea d (desta Tabela);

    f) Para recipientes acima de 0,5 m, o nmero mximo de recipientes deve ser 6. Se mais que uma instalao como esta for feita, deve distar pelo menos 7,5 m da outra;

    g) A distncia de recipientes de superfcie de capacidade individual de at 5,5 m, para edificaes/divisa de propriedade, pode ser reduzida metade, desde que sejam instalados no mximo 3 recipientes. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m;

    h) Os recipientes de GLP no podem ser instalados dentro de bacias de conteno de outros combustveis;

    i) No caso de depsitos de oxignio e hidrognio, os afastamentos devem ser conforme tabelas especficas, respectivamente;

    j) Para recipientes transportveis contidos em abrigos com no mnimo paredes laterais e cobertura, a distncia pode ser reduzida metade;

    k) Todas as aberturas de dutos de esgoto, guas pluviais, poos, canaletas, ralos que estiverem localizadas abaixo da vlvula de segurana devem atender aos afastamentos prescritos na Tabela.

    l) Todos os afastamentos de segurana acima descritos podero ser computados pela somatria das distncias desde que haja a interposio de paredes corta-fogo.

    Fonte: Instruo Tcnica 28/2011 Manipulao, armazenamento, comercializao e utilizao de gs liquefeito de

    petrleo (GLP).