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PREFEITURA DO MUNICPO DE SO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DA SADE

COORDENAO DA ATENO BSICA

EDJANE MARIA TORREO BRITO

Secretaria Municipal da Sade

Rua General Jardim n 36 Vila Buarque CEP 01223-906 PABX 3397.2000 So Paulo SP e-mail: [email protected]

Edio Preliminar

MANUAL DE NORMAS ROTINAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM -

ATENO BSICA /SMS-SP 2 ed.

ORGANIZAO

Marisa Beraldo Patrcia Luna

ELABORAO

Ceclia Seiko Takano Kunitake Heloisa Maria Chamma Leuzzi Lacava Ivani dos Santos Leni Aparecida Gomes Uchoa Maria Bernadete Sampaio Amaral Seixas

Maria Cristina Honrio dos Santos Marina Hideko Towata Marisa Beraldo Patrcia Luna Rosa Maria Bruno Marcucci Silvana Kamehama

COLABORADORES

PARCEIROS Equipe de Enfermeiros:

. Associao Comunitria Monte Azul

. Associao Congregao de Santa Catarina . Associao Paulista para o

Desenvolvimento da Medicina (SPDM) . Associao Sade da Famlia (ASF) . Casa de Sade Santa Marcelina . Centro de estudos e pesquisas

Dr. Joo Amorim (CEJAM) . Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto

. Congregao das Irms Hospitaleiras do Sagrado Corao de Jesus

. Fundao Faculdade de Medicina da USP (FFM) - ESF

. Instituto Adventista de Ensino (IAE)

. Instituto de Responsabilidade Social Srio Libans

. Irmandade da Santa Casa de Misericrdia

. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein

. Superintendncia de Ateno Sade SAS -OSS-SECONCI

AGRADECIMENTOS

ESCOLA DE ENFERMAGEM EEUSP USP/SP

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM SADE COLETIVA

-Docentes ESCOLA DE ENFERMAGEM EEUSP/SP - Docentes CONSULTORIA/COLABORAO

Dra. Kazuko Uchikawa Graziano Dra. Maria Clara Padoveze

COVISA COORDENAO DE VIGILNCIA EM SADE

Deronice Ferreira de Souza Elaine Rodrigues Barros Eliana de Ftima Paulo M Lgia Bacciotte R. Nerger Tereza Cristina Guimares Vera Regina Costa Paiva

ATENO BSICA / SMS-SP

Ana Maria Amato Bergo Glria Maria Ferreira Ribeiro Maria Cristina Manzano Pimentel Olga Ap. Fortunato Caron Soraia Rizzo

Sueli Ilkiu

EQUIPE TCNICA DE ENFERMAGEM DAS COORDENADORIAS E SUPERVIES TCNICAS DE SADE SMS-SP

CRS SUL CRS CENTRO OESTE CRS NORTE CRS SUDESTE CRS LESTE

REAS TEMTICAS

Dra. Anete Hannud Abdo Dra. Athene M de M. Frana Mauro

Dra. Geny Marie M. Yao Dra. Lilian S. R. Sadek Dra. Lucimar Ap. Franoso Dr. Julio Mayer de C. Filho Dra. Mrcia M G. Massironi

REVISO GERAL

Dra. Necha Goldgrub

Os profissionais da enfermagem Ateno Bsica SMS - SP agradecem aos Enfermeiros abaixo relacionados, a dedicao na construo da primeira edio deste documento tcnico:

Andrea da Silva Alves; Ana Izabel C. Gorgulho; Ana Maria A. Bergo; Denise Helena de Castro Freitas; Gloria Mityo Schulze; Leni A. Gomes Ucha; Luciana Morais Borges Guedes; Marina Arends Roschel; Maria das Graas L. Oliveira; Maria das Graas Lopes Bel da Silva; Naira Reis Fazenda; Rachel Gonalves Miguel; Regina T. Capelari; Rita de Cssia R. Pereira; Mercia Celeste; Patricia Luna; Nayara T. Hollen Dias; Sandra Regina Alves Freitas.

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

FICHA EDITORIAL

Todos os direitos reservados.

- permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e, que no seja para venda ou qualquer fim comercial. -As fotos obtm os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido para este Manual, sendo, portanto, proibida a cpia, reproduo e divulgao das mesmas. Srie Enfermagem - Ateno Bsica SMS-SP Documentos Tcnicos.

FICHA CATALOGRFICA

S241m So Paulo (Cidade). Secretaria da Sade.

Manual tcnico: normatizao das rotinas e procedimentos de

enfermagem nas Unidades Bsicas de Sade / Secretaria da

Sade, Coordenao da Ateno Bsica/Estratgia Sade da Famlia.

2. ed. - So Paulo: SMS, 2012. 126 p. (Srie Enfermagem) 1. Administrao da sade. 2. Ateno bsica. 3. Enfermagem/ normas. 4. Servios de sade. I. Ateno bsica/Estratgia Sade da Famlia. II. Ttulo: Manual de Normas, Rotinas e procedimentos de Enfermagem.

III. Srie Enfermagem. CDU 614.2

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

A melhoria contnua na qualidade da Ateno Sade da populao a principal misso da Coordenao da Ateno Bsica da Secretaria Municipal da Sade de So Paulo (SMS-SP). Vrias iniciativas tm sido desenvolvidas nesta direo para promover a melhoria do Acesso, a garantia da Equidade, a continuidade e Integralidade das aes e a coordenao do Cuidado focado nas necessidades do cidado.

Na perspectiva de consolidar uma assistncia mais resolutiva, que utiliza tecnologia adequada e que incorpore novos valores, a SMS-SP coordenou a atualizao dos Manuais contendo Protocolos de Enfermagem para oferecer aos profissionais das equipes da Ateno Bsica instrumentos que possibilitem o aprimoramento de suas prticas.

Neste sentido, constituiu um Grupo Tcnico de trabalho, composto por profissionais de Enfermagem da Coordenao da Ateno Bsica (CAB) e Coordenadorias Regionais de Sade (CRS), com a valiosa contribuio das reas Tcnicas da Ateno Bsica, Coordenao de Vigilncia Sade, Supervises Tcnicas de Sade (STS), Unidades Bsicas de Sade (UBS), Instituies Parceiras (IP) e Universidades.

com imensa satisfao que a Coordenao da Ateno Bsica/SMS apresenta este trabalho, cujo resultado foi a presente publicao: Srie Enfermagem SMS composta por sete Manuais atualizados, versando sobre os eixos: Sade da Criana e do Adolescente, Sade da Mulher, Sade do Adulto, Sade da Pessoa Idosa, Normas e Rotinas de Enfermagem, Manual para Tcnico/Auxiliares de Enfermagem e Biossegurana, em consonncia com as Diretrizes Nacionais de Ateno Sade e do exerccio profissional.

Acreditamos que este instrumento ir contribuir na organizao da Assistncia de Enfermagem em toda Rede da Ateno Bsica, promovendo o alinhamento tcnico, aquisio de novas habilidades e incentivo para os profissionais de Enfermagem na busca permanente da qualidade da Ateno Sade.

EDJANE MARIA TORREO BRITO

Coordenadora Ateno Bsica SMS-SP

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

MANUAL DE NORMAS ROTINAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM ATENO BSICA /SMS-SP 2 ed.

SUMRIO

APRESENTAO INTRODUO

1. ADMINISTRATIVO ENFERMAGEM 8

1.2 Regimento interno do servio de enfermagem das Unidades Bsicas de Sade do Municpio de So Paulo 8

1.2.1 Atribuies da equipe de enfermagem: Enfermeiro, Tcnico e Auxiliar de Enfermagem 10

1.3 Responsabilidade Tcnica de Enfermagem 14

1.4 Comisso de tica 14

1.5 Orientaes para visita do Conselho Regional de Enfermagem nas Unidades Bsicas de Sade SMS-SP 14

1.6 Diretrizes para administrao do servio de enfermagem Ateno Bsica / SMS-SP 15

1.7 Sugesto de escala mensal do servio de enfermagem 16

1.8 Superviso de Enfermagem 17

1.9 Superviso de Enfermagem nas Unidades da Ateno Bsica 18

1.10 Sugesto de Roteiros e registros de supervises 19

2. SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM - SAE 24

2.1 Sistematizao da Assistncia de Enfermagem Carter Individual e Coletivo 25

2.2 Descrio do processo de enfermagem de carter individual 27

3. VISITA DOMICILIARIA 30

4. EDUCAO PERMANENTE- EDUCAO CONTINUADA EM SERVIO 32

5. GRUPOS EDUCATIVOS ORGANIZAO 35

6. ROTINAS 39

6.1 Rotina Central de Material - limpeza, desinfeco e esterilizao 40

6.1.1 Classificao das reas em servios de sade 40

6.1.2 Sala de expurgo 41

6.1.3 Sala de preparo e esterilizao de produtos para a sade - Tcnicas. Desinfeco de inaladores 43

6.1.4 Limpeza da rea fsica 48

6.2 Limpeza e desinfeco de superfcies 49

6.3 Rotina - Setor de Medicao 50

6.4 Segregao, acondicionamento e destino final de resduos dos grupos A, B, C e E gerados no domiclio 52

6.5 Rotina para o Setor de Coleta de Exames Laboratoriais 53

6.6 Rotina da Organizao e Funcionamento da Sala de Vacina 55

6.7 Rotina da Organizao e Funcionamento da Sala de Inalao 61

6.8 Rotina da Organizao e Funcionamento da Sala de Curativos 62

7. PROCEDIMENTOS 64

7.1 Higiene das mos Simples/com soluo alcolica e Antissptica cirrgica 65

7.2 Tratamento de Feridas 70

7.3 Retirada de Pontos 72

7.4 Coleta de Sangue Capilar (glicemia) 73

7.5 Teste Imunolgico de Gravidez Urinrio 74

7.6 Triagem Neonatal 75

7.7 Cauterizao umbilical 77

7.8 Coleta de Citologia Onctica 78

7.9 Eletrocardiografia 80

7.10 Terapia de Reidratao Oral 82

7.11 Oxigenoterapia por Inalao 84

7.12 Associao de dois tipos de insulina 86

7.13 MENSURAR E VERIFICAR 87

7.13.1 Peso 88

7.13.2 Estatura 89

7.13.3 Permetro Ceflico 90

7.13.4 Circunferncia Braquial 91

7.13.5 Circunferncia Abdominal 92

7.13.6 Temperatura 93

7.13.7 Presso Arterial 95

7.13.8 Frequncia Cardaca 97

7.13.9 Frequncia Respiratria 98

7.14 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 99

7.14.1 Medicao segura 99

7.14.2 Medicao oral 100

7.14.3 Medicao sublingual 101

7.14.4 Medicao via retal 102

7.15 INJETVEIS 103

7.15.1 Intradrmica 103

7.15.2 Subcutnea 103

7.15.3 Intramuscular 103

7.15.4 Vasto Lateral da Coxa 104

7.16 INJETVEIS - QUADRO GERAL 107

7.17 SONDAGEM VESICAL 108

8. APNDICES 110

9. ANEXOS 107

10. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 120

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

LISTA DE SIGLAS

APAE Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais CCD Centro de Controle e Preveno de Doenas CE Consulta de Enfermagem

CEE Comisso de tica de Enfermagem

CET Certido de Responsabilidade Tcnica

CNS Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Sade

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

COREN Conselho Regional de Enfermagem

CRS Coordenadoria Regional de Sade

DE Diagnstico de Enfermagem

DUM Data da ltima Menstruao

EaD Educao a Distncia

EAPV Eventos Adversos Ps Vacinao

EPI Equipamento de Proteo Individual

ESF Estratgia Sade da Famlia

EV Endovenosa FR Frequncia Respiratria ID Intradrmica IM Intramuscular PMI Programa Municipal de Imunizao

PMSP PNI Prefeitura do Municpio de So Paulo POP Programa Nacional de Imunizao Procedimento Operacional Padro RN Recm Nascido RT Responsvel Tcnico

SAE Sistematizao da Assistncia de Enfermagem

SC Subcutnea SIA Sistema de Informao Ambulatorial SIAB Sistema de Informao da Ateno Bsica

SMS Secretaria Municipal da Sade

SMS-G Secretaria Municipal da Sade - Gabinete

SRO Sais de Reidratao Oral

STS Superviso Tcnica de Sade

SUVIS Superviso De Vigilncia em Sade

SUS Sistema nico de Sade

SF Soro Fisiolgico

SVS Secretaria de Vigilncia em Sade

TRO Terapia de Reidratao Oral

UBS Unidade Bsica de Sade

VD Visita Domiciliria

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

A segunda edio deste Manual tem como objetivo atualizar os profissionais da enfermagem nas questes Administrativas e Tcnicas, bem como nas rotinas de trabalho voltadas para Unidades de Sade da Ateno Bsica (CAB) Secretaria Municipal da Sade (SMS)/SP.

A proposta deste instrumento divulgar e alinhar orientaes administrativas e tcnicas de relevncia, como subsdio para a eficcia do processo de trabalho da enfermagem na Ateno Bsica. As normas e rotinas apresentadas sero tambm referncia para a capacitao dos profissionais.

Ressaltamos a importncia de sistematizar tcnicas e procedimentos em consonncia com princpios cientficos na perspectiva do aprimoramento da tecnologia do cuidado e para a segurana do cliente.

Distintamente do manejo de equipamentos e aparelhos, a tecnologia do cuidado envolve, alm de saberes e habilidades, a escuta, o acolhimento e o estabelecimento de vnculos. A prtica da Enfermagem exige a observncia da legislao profissional, a execuo de tcnicas corretas e seguras e deve estar centrada no atendimento das necessidades dos clientes.

O contedo deste Manual permeia trs tecnologias: leve; leve-dura e dura. Norteia as principais aes do Enfermeiro desde as relaes com o cliente externo, como no acolhimento; bem como com o cliente interno, na gesto de servios (tecnologia leve). Traz pontos importantes do processo de enfermagem (tecnologia leve-dura) e, tambm, apresenta normas de trabalho com equipamentos tecnolgicos, como os refrigeradores na sala de vacinas (tecnologia dura).

Neste sentido, o manual apresenta seis captulos: um Administrativo, que traz o regimento interno, orientao de superviso e as relaes com o rgo de classe; Orientaes para a organizao de grupos de educao em sade; Sistematizao da Assistncia em Enfermagem, individual e coletiva; Orientaes para aes de Educao Permanente em servio; Rotinas de enfermagem nas unidades de Sade e Tcnicas e procedimentos de enfermagem mais utilizados nos servios da Ateno Bsica.

Esses captulos foram desenvolvidos com a preocupao de priorizar referncias nacionais e internacionais reconhecidas, bem como Leis e Portarias que subsidiam e regulamentam o exerccio profissional da enfermagem. Foram desenhados com o cuidado e o esprito de estimular a prtica do trabalho multidisciplinar e em equipe para qualificar a Assistncia de Enfermagem.

com satisfao que a equipe de enfermeiros da Coordenao da Ateno Bsica, das Coordenadorias e das Supervises de Sade, disponibiliza este contedo com o compromisso de rever e atualiz-lo periodicamente e, de

acordo com as necessidades rotineiras da rede, divulgar oficialmente em Notas Tcnicas via site SMS/SP (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/enfermagem/index.php?p=8835.)

Ressaltamos que o contedo registrado neste manual respalda a aes e servios da equipe de enfermagem da SMSSP.

Equipe Tcnica de Enfermagem Coordenao da Ateno Bsica e Coordenadorias SMS-SP

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

1. ADMINISTRATIVO - ENFERMAGEM 1.1 ESTRUTURA HIERARQUICA DA ENFERMAGEM SMS-SP Ateno Bsica A SMS-SP, como gestora do SUS no Municpio, por meio da Coordenao da Ateno Bsica, formula e implanta polticas e, tem como responsabilidade estabelecer as diretrizes tcnicas para o desenvolvimento da assistncia de enfermagem nas unidades de sade.

Em sua estrutura organizacional, as Coordenadorias Regionais de Sade (CRS) e Supervises Tcnicas de Sade (STS), so as instncias responsveis pelo acompanhamento das unidades, visando a qualidade e otimizao dos servios. Atualmente, o modelo de gesto por meio de parcerias com Instituies da Sociedade Civil, prev que este acompanhamento tambm se d de forma integrada com as equipes tcnicas das Instituies Parceiras.

Na perspectiva da integrao e conduo dos encaminhamentos, as questes tcnicas e ticas das Unidades de Sade envolvendo profissionais de enfermagem, servidores municipais ou contratados pelos parceiros, de acordo com a necessidade das situaes, devem ser tratadas com a STS, CRS e SMS/Ateno Bsica.

1.2 REGIMENTO INTERNO DO SERVIO DE ENFERMAGEM DAS UNIDADES BSICAS DE SADE / SMS - SO PAULO CAPTULO I DAS FINALIDADES OU OBJETIVOS

Organizar, orientar e documentar todo o desenvolvimento do Servio de Enfermagem, visando cumprir sua misso, que consiste no compromisso e dever dos profissionais da enfermagem para clientes, famlia, comunidade e equipe de sade.

Art. 1 - O Servio de Enfermagem tem por finalidade:

I Assistir ao indivduo, famlia e comunidade seguindo as diretrizes da Ateno Bsica: integralidade, enfoque individual e familiar, humanizao, intersetorialidade, democratizao do conhecimento e participao popular; II Identificar as necessidades, promover e colaborar em programa de ensino, treinamento em servio e no aperfeioamento da equipe de enfermagem; III Trabalhar de acordo com o Cdigo de tica de Enfermagem e dos demais profissionais do servio de sade.

CAPTULO II

Da posio:

Posicionar o servio de enfermagem no organograma institucional.

Art. 2 - O Servio de Enfermagem das Unidades Bsicas de Sade coordenado tecnicamente por enfermeiros.

CAPTULO III Da composio:

Art. 3 - O pessoal que compe o Servio de Enfermagem est assim classificado: II Enfermeiro / Enfermeiro RT; III- Tcnico de Enfermagem IV Auxiliar de Enfermagem

CAPTULO IV

Da competncia

Art. 4 - Unidade Bsica de Sade Compete: Fomentar e desenvolver aes e servios no sentido de intervir no processo de sade-doena da populao, ampliando a participao e o controle social com vistas Vigilncia Sade na defesa da qualidade de vida.

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

Art. 5 - Ao Enfermeiro RT (Responsvel Tcnico) Compete: a) Desenvolver aes que facilitem a integrao entre os profissionais de enfermagem; b) Favorecer a integrao entre a Unidade de Sade e o Conselho Regional de Enfermagem; c) Assegurar que as aes de enfermagem ocorram de acordo com o cdigo de tica de enfermagem; d) Acompanhar a implementao de Protocolos e Rotinas Assistenciais de enfermagem elaborados pela Secretaria Municipal

de Sade; e) Manter atualizada junto ao COREN-SP a relao de profissionais de enfermagem que atuam na sua Unidade; f) Viabilizar aos profissionais de enfermagem treinamentos sistematizados, propiciando um melhor desenvolvimento de

suas atividades.

Art. 6 - Ao Enfermeiro Compete:

Lei 7498/86 Art. 11 O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe: PRIVATIVAMENTE:

- Direo do rgo de enfermagem integrante da estrutura bsica da instituio de sade, pblica e privada, e chefia de servio e de unidade de enfermagem; - Organizao e direo dos servios de enfermagem e de suas atividades tcnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses servios; - Planejamento, organizao, coordenao, execuo e avaliao dos servios da assistncia de enfermagem; - Consultoria, auditoria e emisso de parecer sobre matria de enfermagem; - Consulta de enfermagem; - Prescrio da assistncia de enfermagem; - Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; - Cuidados de enfermagem de maior complexidade tcnica e que exijam conhecimentos de base cientfica e capacidade de tomar decises imediatas; Especificidades da Ateno Bsica SMS-SP:

a) Desenvolver aes que facilitem a integrao entre a equipe de sade e a comunidade considerando as caractersticas e as finalidades do trabalho na ateno bsica; b) Atuar no desenvolvimento das atividades de planejamento e avaliao das aes de sade, no mbito da rea de abrangncia da Unidade Bsica de Sade; c) Desenvolver aes de promoo da sade, conforme plano de ao da equipe, por meio de atividades educativas, com estmulo participao comunitria e trabalho intersetorial, visando melhor qualidade de vida da populao e garantir sua certificao; d) Desenvolver aes de preveno e monitoramento dirigidas s situaes de risco para a populao, conforme plano de

ao da equipe; e) Desenvolver aes de recuperao e reabilitao da sade da populao, conforme o planejamento da equipe de sade; f) Desenvolver monitoramento dos indicadores de sade, avaliando impacto das aes planejadas.

Art. 7 - Ao Tcnico de Enfermagem compete:

Lei 7498/86 Art. 12 O Tcnico de Enfermagem exerce atividade de nvel mdio, envolvendo orientao e acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e participao no planejamento da assistncia de Enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

- Participar da programao da assistncia de Enfermagem; - Executar aes assistenciais de Enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, observado o disposto no Pargrafo nico do Art. 11 da LEP 7498/86; - Participar da orientao e superviso do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar; - Participar da equipe de sade. Especificidades da Ateno Bsica SMS-SP, mediante orientao/superviso do enfermeiro:

Desenvolver aes que facilitem a integrao entre a equipe de sade e a comunidade considerando as caractersticas e as finalidades do trabalho na ateno bsica; a) Auxiliar na efetivao das atividades de planejamento e avaliao das aes de sade, no mbito da rea de

abrangncia da Unidade Bsica de Sade; b) Desenvolver aes de promoo da sade por meio de atividades educativas, do estmulo participao comunitria com sua competncia profissional; c) Desenvolver aes de promoo, preveno e monitoramento dirigidas s situaes de risco para a sade da populao, conforme plano de ao da equipe; d) Desenvolver aes de recuperao e reabilitao da sade da populao conforme planejamento da equipe de sade.

Art. 8 - Ao Auxiliar de Enfermagem compete:

Lei 7498/86 Art. 13

- O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nvel mdio, de natureza repetitiva, envolvendo servios auxiliares de Enfermagem sob superviso, bem como a participao em nvel de execuo simples, em processos de tratamento, cabendo-lhe especialmente: - Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas; - Executar aes de tratamento simples; - Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente; - Participar da equipe de sade Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

Especificidades da Ateno Bsica SMS-SP, mediante orientao/superviso do enfermeiro:

a) Desenvolver aes que facilitem a integrao entre a equipe de sade e a comunidade considerando as caractersticas e as finalidades do trabalho na ateno bsica; b) Auxiliar na efetivao das atividades de planejamento e avaliao das aes de sade, no mbito da rea de abrangncia da Unidade Bsica de Sade; c) Desenvolver aes de promoo da sade por meio de atividades educativas, do estmulo participao comunitria com sua competncia profissional; d) Desenvolver aes de promoo, preveno e monitoramento dirigidas s situaes de risco para a sade da populao, conforme plano de ao da equipe; e) Desenvolver aes de recuperao e reabilitao da sade da populao conforme planejamento da equipe de sade.

CAPTULO V

Do Pessoal e seus Requisitos

Os profissionais de enfermagem devem obrigatoriamente possuir registro no COREN, com jurisdio na rea onde ocorra o exerccio - Art. 2 da Lei 7498/86.

Art. 9 - Requisitos necessrios aos cargos:

I - Enfermeiro:

a) Ser aprovado no processo seletivo (SMS-SP); b) Apresentar no desempenho de suas funes: compromisso, responsabilidade, capacidade de trabalho em equipe, iniciativa, postura tica e conhecimento tcnico.

II Tcnico de Enfermagem

a) Ser aprovado no processo seletivo (SMS-SP); b) Apresentar no desempenho de suas funes: compromisso, responsabilidade, capacidade de trabalho em equipe, iniciativa, postura tica e conhecimento tcnico.

III- Auxiliar de Enfermagem:

a) Ser aprovado no processo seletivo (SMS-SP); b) Apresentar no desempenho de suas funes: compromisso, responsabilidade, capacidade de trabalho em equipe, iniciativa, postura tica e conhecimento tcnico.

1.2.1 ATRIBUIES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM CAPTULO VI

Do Pessoal e suas Atribuies

Atribuies do pessoal em conformidade com a legislao e normas vigentes, Lei 7498/86 e Decreto 94406/87.

Art. 10 - Atribuies do pessoal

I - ENFERMEIRO RESPONSVEL TCNICO-RT, alm das estabelecidas pelo COFEN e COREN-SP, deve:

1. Realizar diagnstico situacional e plano de trabalho do servio de enfermagem; 2. Auxiliar o Enfermeiro a organizar o servio de enfermagem de acordo com a especificidade de cada Unidade de Sade, fazendo cumprir o regimento do servio de enfermagem, normas, rotinas e protocolos assistenciais e as questes ticas da profisso; 3. Viabilizar espaos de discusses tcnicas e ticas com a equipe de enfermagem e a Superviso Tcnica de Sade (STS), bem como com a Coordenadoria Regional de Sade (CRS);

II ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM SADE ENFERMEIRO

A Enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdio na rea onde ocorre o exerccio. Obs: A insero do profissional Enfermeiro na SMS-SP independente do vnculo empregatcio:

DEFINIO: Profissionais com atribuio de realizar atividades Administrativas e Tcnicas na rea da sade da Prefeitura do Municpio de So Paulo;

ABRANGNCIA: reas que requeiram atividades Administrativas e Tcnicas em sade na PMSP.

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

REQUISITOS BSICOS:

1. Comunicao: Transmitir as informaes, divulgar os eventos relacionados com a atividade profissional. 2. Flexibilidade: Possuir a capacidade para lidar com diferentes tipos de situaes no exerccio do cargo. 3. Iniciativa: Realizar outras atividades que no esto previstas na rotina de trabalho, no se limitando s funes especficas do cargo. 4. Interesse: Buscar sistematicamente ampliar os conhecimentos referentes aos assuntos relacionados s suas atividades. 5. Planejamento e Organizao: Atuar de forma planejada e organizada, otimizando tempo e recursos materiais. 6. Pr-atividade: Prever situaes e atuar antecipadamente, adotando aes proativas ao invs de atuar, somente, atravs de aes reativas. 7. Relacionamento Interpessoal: Agir de forma emptica e cordial com as demais pessoas, durante o exerccio das funes do cargo. 8. tica: Desenvolver as atividades profissionais, observando as questes relacionadas justia e tica nas relaes de trabalho. 9. Qualidade: Executar as atribuies do cargo, buscando a satisfao das necessidades e superao das expectativas dos clientes internos e externos da PMSP. 10. Trabalho em Equipe: Realizar o trabalho em colaborao com outros profissionais, buscando a complementaridade de outros conhecimentos e especializaes. 11. Viso Sistmica: Desempenhar as atribuies especficas, percebendo a inter-relao e a interdependncia de cada uma das tarefas com as atividades globais da SMS e seus respectivos impactos no todo.

ATRIBUIES ESPECFICAS DO ENFERMEIRO

1. Da organizao dos servios de enfermagem e suas atividades tcnicas e auxiliares nas unidades de sade pblica: 1.1 Dirigir/gerenciar a organizao dos servios de enfermagem e suas atividades tcnicas e auxiliares nas unidades de sade pblica; 1.2 Planejar, organizar, executar e avaliar os servios de assistncia de enfermagem, participando da organizao do processo de trabalho da unidade e da escala de trabalho dos servios de enfermagem, bem como de folgas e frias, anualmente, mensalmente ou semanalmente, mediante a caracterstica do servio/aes gerenciadas; 1.3 Realizar o processo de enfermagem aplicando todas as etapas do processo Sistematizao da Assistncia de Enfermagem (SAE); 1.4 Solicitar exames complementares, prescrever/transcrever medicaes conforme protocolos estabelecidos nos Programas de Sade Pblica e, em rotinas aprovadas pela SMS/PMSP; 1.5 Prestar cuidados de Enfermagem a clientes graves e com risco de vida; 1.6 Prestar Assistncia Integral pessoa, famlia e comunidade; 1.7 Prestar consultoria, auditoria e emisso de parecer sobre matria de Enfermagem; 1.8 Realizar a educao em servio/ continuada/ permanente para equipe de enfermagem; 1.9 Participar no desenvolvimento, implantao, execuo e avaliao dos programas de sade pblica; 1.10 Prestar assistncia de Enfermagem gestante, parturiente, purpera, ao recm-nascido, criana/adolescente, adulto e pessoa idosa mediante a caracterstica do servio de sade; 1.11 Atuar na preveno e controle sistemticos de infeco mediante seu local de atuao; 1.12 Executar as aes de assistncia integral: preveno de agravos, promoo, proteo e recuperao da sade aos indivduos e famlias na unidade e, quando necessrio ou indicado, no domiclio e/ou demais espaos comunitrios, em todas as fases do ciclo de vida, particularmente daqueles prioritrios e de alto risco; 1.13 Realizar registro das atividades de enfermagem exercidas, bem como supervisionar os registros realizados pela equipe de enfermagem conforme a rotina administrativa do servio; 1.14 Planejar e executar visita domiciliria de referncia da unidade de sade mediante a caracterstica do servio de sade; 1.15 Acompanhar e analisar a produo dos servios de enfermagem; 1.16 Participar da elaborao de projetos de construo e reforma dos setores de atuao da enfermagem nas unidades de sade; 1.17 Participar da elaborao/ atualizao de manuais, guias, protocolos, notas tcnicas para os servios de enfermagem, quando solicitado por SMS/PMSP; 1.18 Participar na preveno e controle das doenas transmissveis em geral, e nos programas de vigilncia epidemiolgica; 1.19 Realizar cuidados de Enfermagem de maior complexidade tcnica e que exijam conhecimentos cientficos adequados e capacidade de tomar decises imediatas; 1.20 Exercer suas atividades de acordo com os princpios da tica e da Biotica; 1.21 Participar na elaborao de medidas de preveno e controle sistemtico de danos que possam ser causados aos clientes durante a assistncia de enfermagem; 1.22 Participar em programas e atividades de educao sanitria, visando melhoria da sade do indivduo, da famlia e da populao em geral; 1.23 Manter uma viso global e permanentemente atualizada dos meios disponveis para o atendimento de referncia e contrarreferncia; 1.24 Realizar atendimento de enfermagem da demanda espontnea; 1.25 Participar da construo do dimensionamento da equipe de enfermagem na unidade de sade; 1.26 Participar do planejamento e monitorar os estgios curriculares desenvolvidos por SMS/PMSP nas unidades de sade; 1.27 Participar nos programas de sade ocupacional e biossegurana; 1.28 Participar da elaborao do diagnstico epidemiolgico e social do territrio. 2. Da organizao dos servios de sade: 2.1 Dirigir/gerenciar a organizao dos servios de sade, se designado; 2.2 Dirigir ou Assessorar centros de pesquisa e desenvolvimento de projetos, se designado; 2.3 Cumprir e fazer cumprir os regulamentos, normas e rotinas especficas da Unidade de Sade na qual est inserido. Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

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3. Atribuies especficas do Enfermeiro na Estratgia Sade da Famlia (alm das referidas nas atribuies gerais do enfermeiro) 3.1 Auxiliar no acompanhamento do trabalho do agente comunitrio; 3.2 Acompanhar o cadastramento e atualizao dos dados das famlias da rea de abrangncia realizada pelo agente comunitrio; 3.3 Supervisionar e coordenar aes de capacitao dos agentes comunitrios de Sade e de Auxiliares de enfermagem, com vistas ao desempenho de suas funes; 3.4 Participar das reunies ou semanais/ dirias da equipe (conforme organizao da unidade); 3.5 Acompanhar os boletins de produo referente ao trabalho do Auxiliar de Enfermagem e do Agente Comunitrio de Sade; 3.6 Participar da anlise da produo da equipe; 3.7 Participar do gerenciamento dos insumos necessrios para o adequado funcionamento da unidade.

III TCNICO E AUXILIAR DE ENFERMAGEM Tcnico em Sade e Auxiliar Tcnico em Sade (DE ACORDO COM A CRH-G /SMS-SP)

DEFINIO: Profissionais que realizam atividades tcnicas e tcnico-auxiliares, na rea da sade da Prefeitura do Municpio de So Paulo; ABRANGNCIA: reas que requeiram atividades tcnicas e tcnico-auxiliares em sade na PMSP.

REQUISITOS GERAIS E ESPECFICAS REQUISITOS GERAIS DO TCNICO E DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM:

1. . tica: Desenvolver as atividades profissionais, observando as questes relacionadas justia e tica nas relaes de trabalho. 2. . Qualidade: Executar as atribuies do cargo, buscando a satisfao das necessidades e superao das expectativas dos clientes internos e externos da PMSP. 3. . Trabalho em Equipe: Realizar o trabalho em colaborao com outros profissionais, buscando a complementaridade de outros conhecimentos e especializaes. 4. . Viso Sistmica: Desempenhar as atribuies especficas, percebendo a interrelao e a interdependncia de cada uma das tarefas com as atividades globais da SMS e seus respectivos impactos no todo.

REQUISITOS BSICOS DO TCNICO E DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM:

1. Comunicao: Transmitir as informaes, divulgar os eventos relacionados com a atividade profissional 2. Flexibilidade: Possuir a capacidade para lidar com diferentes tipos de situaes no exerccio do cargo. 3. Iniciativa: Realizar outras atividades que no esto previstas na rotina de trabalho, no se limitando s funes especficas do cargo. 4. Interesse: Buscar sistematicamente ampliar os conhecimentos referentes aos assuntos relacionados s suas atividades. 5. Planejamento e Organizao: Atuar de forma planejada e organizada, otimizando tempo e recursos materiais. 6. Pr-atividade: Prever situaes e atuar antecipadamente, adotando aes proativas ao invs de atuar, somente, atravs de aes reativas. 7. Relacionamento Interpessoal: Agir de forma emptica e cordial com as demais pessoas, durante o exerccio das funes do cargo.

ATRIBUIES ESPECFICAS DO TCNICO E DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM

1. Exercer atividades tcnicas, de nvel mdio de assistncia de Enfermagem sob a superviso do Enfermeiro; 2. Prestar cuidados diretos de enfermagem a clientes em estado grave; 3. Atuar na preveno e controle sistemticos da infeco hospitalar, de danos fsicos que possam ser causados a clientes durante a assistncia de sade; 4. Assistir ao Enfermeiro nos programas e nas atividades de assistncia integral sade individual e de grupos especficos, particularmente daqueles prioritrios e de alto risco, nos programas de higiene e segurana do trabalho e de preveno de acidentes e de doenas profissionais e do trabalho; 5. Integrar a equipe de sade, cumprir normas e regulamentos disciplinares da unidade de sade em que est inserido; 6. Executar atividades auxiliares atribudas equipe de enfermagem sob a superviso do Especialista em Sade-Enfermeiro; (No domiclio e/ou demais grupos comunitrios conforme especificidade do servio): 6.1 Preparar o cliente para consultas, exames e tratamentos; 6.2 Executar tratamentos prescritos, ou de rotina; 6.3 Ministrar medicamentos via oral e parenteral; 6.4 Realizar controle hdrico; 6.5 Aplicar oxigenoterapia, nebulizao, enteroclisma, enema, calor ou frio; 6.6 Executar tarefas referentes conservao e aplicao de vacinas; 6.7 Efetuar controle de clientes e de comunicantes em doenas transmissveis; 6.8 Fazer coleta de material para exames laboratoriais; 6.9 Executar atividades de desinfeco e esterilizao; 6.10 Prestar cuidados de higiene e conforto ao cliente e zelar pela sua segurana; 6.11 Alimentar ou auxiliar o cliente na alimentao (quando necessrio);

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6.12 Registrar as atividades de assistncia no pronturio do cliente conforme rotina da unidade 6.13 Preencher registros de produo de procedimentos de enfermagem 6.14 Zelar pela limpeza e ordem do material, equipamentos e das dependncias da unidade de sade. Proceder higienizao de equipamentos e utenslios dos consultrios e setores de trabalho da enfermagem; 6.15 Orientar os clientes quanto ao cumprimento das prescries mdicas e da enfermagem; 6.16 Integrar a equipe de sade, participando de atividades de educao e sade; 6.17 Executar os trabalhos de rotina vinculados alta de clientes; 6.18 Participar dos procedimentos ps-morte; 6.19 Cumprir normas e regulamentos disciplinares da unidade de sade em que est inserido; 7. Participar de atividades de educao permanente e/ou cursos de capacitao para desenvolvimento profissional 8. Participar de aes de vigilncia sade

ATRIBUIES ESPECFICAS DO TCNICO DE ENFERMAGEM CONFORME COFEN

De acordo com COFEN (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM)

o Decreto n 94.406/87 de 25 de junho de 1986, so atribuies do Tcnico em Enfermagem 1. Assistir ao Enfermeiro: 1.1 No planejamento, programao, orientao e superviso das atividades de assistncia de Enfermagem. 1.2 Na prestao de cuidados diretos de Enfermagem a clientes em estado grave. 1.3 Na preveno e controle das doenas transmissveis em geral em programas de vigilncia epidemiolgica. 1.4 Na preveno e controle sistemtico da infeco hospitalar. 1.5 Na preveno e controle sistemtico de danos fsicos que possam ser causados a clientes durante a assistncia de sade. 1.6 Na execuo dos programas referidos nas letras i e o do item II do Art. 8. So eles: 1.7 Participao nos programas e nas atividades de assistncia integral sade individual e de grupos especficos, particularmente daqueles prioritrios e de alto risco. 1.8 Participao nos programas de higiene e segurana do trabalho e de preveno de acidentes e de doenas profissionais e do trabalho.

CAPTULO VII

Do horrio de trabalho

Art. 12 - O atendimento do Servio de Enfermagem das Unidades Bsicas de Sade deve ser garantido durante todo

o horrio de funcionamento da Unidade, inclusive durante o almoo, reunies gerais e treinamento dos profissionais, realizando o revezamento dos trabalhadores. CAPTULO VIII

Das disposies Gerais ou Transitrias

Art. 13 - Todos os funcionrios devero apresentar-se ao trabalho no horrio determinado, devidamente uniformizados (avental e calados confortveis descrito no manual de Biossegurana) e identificados com crachs. O profissional dever apresentar-se com vestimentas apropriadas de acordo com seu trabalho dirio (no estar trajando roupas inadequadas: roupas transparentes, minissaia, camisetas que no cubram todo o corpo, decote avantajado, bermuda, camiseta sem manga.);

Art. 14 - O pessoal de Enfermagem no poder receber de clientes ou familiares, pagamentos referentes aos servios prestados durante sua jornada normal de trabalho;

Art. 15 - O pessoal de Enfermagem ao ser admitido dever apresentar, alm do registro profissional, o comprovante de recolhimento da anuidade em exerccio (prazo a ser determinando pelo Enfermeiro da unidade);

Art. 16 - O pessoal de Enfermagem dever apresentar anualmente ao Enfermeiro Responsvel Tcnico, comprovante de quitao da anuidade em exerccio (prazo a ser determinando pelo Enfermeiro (RT) da unidade);

Art. 17 - Os casos omissos neste regimento sero resolvidos pelos representantes de enfermagem das Supervises, Coordenadorias e Ateno Bsica SMS-G.

Art. 18 - O Servio de Enfermagem das Unidades de Sade da administrao direta, bem como o Servio de Enfermagem contratado por organizaes sociais (parcerias/administrao indireta), devero seguir as normas, diretrizes, protocolos e notas tcnicas, da Secretaria Municipal da Sade - SP. As divulgaes so realizadas em manuais e no endereo eletrnico

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/enfermagem/index.php?p=8835

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1.3 RESPONSABILIDADE TCNICA PERANTE O COREN-RT Em consonncia com a Resoluo COFEN 302/2005 art 2.- Todo estabelecimento onde existem atividades de Enfermagem, deve obrigatoriamente ter um Enfermeiro Responsvel Tcnico (RT) oficialmente registrado no COREN e apresentar a Certido de Responsabilidade Tcnica de Enfermagem.

Considerando que a Responsabilidade Tcnica uma atividade inerente ao Enfermeiro, pois este possui competncias legais privativas e indelegveis, determinadas na LEI 7.498/86 (Lei do exerccio profissional), regulamentada pelo DECRETO 94406/87, e a anotao junto ao COREN-SP, dever ser solicitada para formalizao.

O requerimento para CRT (Certido de Responsabilidade Tcnica) pode ser encontrado no site do COREN-SP, assim como, toda a documentao necessria para sua expedio. A concesso do CRT est limitada ao mximo de 02 (dois) para cada Enfermeiro, desde que os vnculos de trabalho no sejam em horrios coincidentes (Artigo 5 - Portaria COREN-SP/DIR/27/2007).

Das atuaes e atribuies, destacamos oportunizar a equipe de enfermagem implantao da Comisso de tica de Enfermagem, bem como manter as normatizaes estabelecidas no cdigo de tica de enfermagem. Proporcionar e garantir a educao em servio com o objetivo de atualizar as informaes equipe de enfermagem sob sua responsabilidade.

Em caso de desligamento da funo, o Enfermeiro deve comunicar imediatamente por escrito ao COREN-SP e devolver a CRT para o cancelamento da anotao. Obs: O exerccio da Responsabilidade Tcnica no implica em recebimento de gratificao ou adicional pelo profissional

1.4 COMISSO DE TICA DE ENFERMAGEM - CEE A Resoluo COFEN 172/1994 e a Deciso COREN SP DIR/001/2009 preveem a formao de Comisso de tica de Enfermagem (CEE) nas unidades de sade, com as seguintes finalidades:

Cumprimento do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem, Decretos, Lei

do Exerccio Profissional, resolues e decises do COREN SP e COFEN.

Fiscalizao do exerccio profissional e tico dos profissionais de Enfermagem;

Orientao quanto s questes referentes ao exerccio profissional. As CEE devem ter autonomia em relao s instituies onde atuam, no podendo ter qualquer vnculo ou subordinao ao Enfermeiro RT ou Gerncia / Diretoria de Enfermagem da Instituio.

Na SMS-SP as Comisses de tica so constitudas nas supervises de sade, de forma a atender as necessidades e o perfil da sua rea de abrangncia. Deve ser composta de forma mista, com profissionais da Administrao direta e indireta, paritariamente, no podendo ser composta somente por profissionais da administrao direta ou somente administrao indireta. A comisso de tica pertence SMS, isto , ser acompanhada pela administrao Direta. (Anexo 1).

COMPOSIO

As Comisses de ticas de Enfermagem so compostas por 01 (um) Presidente e 01 secretrio e demais membros efetivos e suplentes, eleitos das categorias: Enfermeiro, Tcnico e/ou Auxiliar de Enfermagem, com vnculo empregatcio com a Instituio.

As Comisses de ticas sero instaladas obedecendo aos seguintes critrios de proporcionalidade: a) Nas Instituies com 3 (trs) a 15 (quinze) Enfermeiros, a C.E.E. dever ser composta por 3 (trs) membros efetivos, sendo 2 (dois) Enfermeiros e 1 (um) Tcnico ou Auxiliar de Enfermagem e igual nmero de suplentes; b) Nas Instituies com 16 (dezesseis) a 99 (noventa e nove) Enfermeiros, a C.E.E. dever ser composta por 5 (cinco) membros efetivos, sendo 3 Enfermeiros e 2 (dois) Tcnicos ou Auxiliares de Enfermagem e igual nmero de suplentes.

1.5 ORIENTAES PARA A VISITA DO CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM NAS UNIDADES DE SADE DA ATENO BSICA - SMS/SP 1) A visita fiscalizatria dever ser acompanhada pelo enfermeiro Responsvel Tcnico (RT) ou algum que o represente;

2) O Enfermeiro RT da Unidade dever encaminhar as notificaes do COREN-SP para o enfermeiro interlocutor da SUPERVISO e, se for necessrio, para a Coordenadoria Regional de Sade. A resposta notificao dever ser redigida pelo enfermeiro RT da unidade em consenso com a Superviso e/ou Coordenadoria e uma cpia desta dever ser arquivada em cada instncia envolvida. A Coordenao da Ateno Bsica dever ser comunicada quando a situao necessitar.

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1.6 DIRETRIZES PARA ADMINISTRAO DO SERVIO DE ENFERMAGEM ATENO BSICA / SMS-SP imprescindvel que o ENFERMEIRO ao assumir uma UBS/ESF tenha cincia de suas responsabilidadestcnicas, conhecendo e praticando as ATRIBUIES SMS-SP. As atividades prioritrias semanais / dirias permearo: 1. CONSULTAS Enfoque em cuidados e aes educativas -> educao em sade. Lembrar: .A consulta de enfermagem de alta acuidade e baixa especificidade voltada s necessidades humanas bsicas. .A consulta direcionada exclusivamente ao diagnstico patolgico de responsabilidade mdica. ENFERMEIROS 2. AES NA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA ATIVIDADES ESF HORAS ORGANIZAO SEMANAL .Superviso de Enf. / Procedimento 5 Conforme organizao da unidade, a partir do nmero de equipes/enfermeiros .Atividade Administrativa 2 Escala; produo; reunio administrativa .Reunio diria da equipe 5 5 reunies .Consulta de Enfermagem 16 32 consultas programadas e 16 eventuais .Visita Domiciliaria (VD) 8 08 a 16 VD .Grupo Educativo 4 02 grupos educativos (com aproximadamente 10 participantes e durao de 30 minutos) .*Educao Continuada Interna ou Externa * Quando programada a educao continuada interna ou externa, redistribuir a agenda para contemplar esta atividade. .* Aes de Vigilncia Epidemiolgica Cada unidade dever ter um dos enfermeiros com atividades especficas de monitoramento/controle das aes gerais das equipes. Total de 40h/semana 3. AES NA UNIDADE DE SADE SEM ESF ATIVIDADES HORAS ORGANIZAO SEMANAL .Atividade Administrativa/Aes de Vigilncia Epidemiolgica 2 Escala; produo; reunio administrativa .Superviso de Enf. / Procedimento 10 Superviso tcnica diria Enfermagem .Consulta de Enfermagem 10 20 cons. programadas e 10 eventuais .Grupo Educativo / Educao Continuada Interna ou Externa 2 1 grupo educativo / semana -Realizar conforme planejamento da unidade. .Visita Domiciliaria 2 2 a 4 VD .Reunio / Educao em servio da equipe 2 Realizar conforme planejamento da unidade. .Vigilncia epidemiolgica 2 Realizar conforme planejamento da unidade. Total de 30h/semana Obs: - Cabe ao enfermeiro organizar o processo de trabalho dirio/semanal e mensal da equipe de enfermagem, atendendo suas atribuies especficas de cada servio SMS-SP. TCNICOS/AUXILIARES DE ENFERMAGEM 1. AES NA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA - ORGANIZAO SEMANAL ATIVIDADES ESF HORAS ORGANIZAO SEMANAL .Reunio diria da equipe 5 5 reunies .Procedimentos de Enfermagem / Aes de Vigilncia 21 .Visita Domiciliria 12 18 a 24 VD .Grupo Educativo 2 01 grupo educativo (com pelo menos 10 participantes e durao de 30 minutos) .* Educao Continuada Interna ou Externa Quando programada a educao continuada interna ou externa, redistribuir a agenda para contemplar esta atividade Total de 40h/semana 2. AES NA UNIDADE DE SADE SEM ESF HORAS ORGANIZAO SEMANAL .Procedimentos de Enfermagem / Aes de Vigilncia 24 .Visita Domiciliria 2 2 a 4 VD .Grupo Educativo 2 01 grupo educativo (com pelo menos 10 participantes e durao de 30 minutos) .* Educao Continuada Interna ou Externa / Reunio Geral UBS 2 *Rodiziar quinzenalmente a carga horria de 2 horas na semana com as atividades de educao continuada, reunio de enfermagem ou geral da UBS Total de 30h/semana Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

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1.7 SUGESTO DE ESCALA MENSAL DO SERVIO DE ENFERMAGEM 12 horas de planto

E S C A L A D E E N F E R M A G E M 24 HORAS DIAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 NOMES COREN HORRIO E N F E R M E I R O S ........... ........... ........... ........... ........... ........... NOMES COREN HORRIO T C N I C O S / A U X I L I A R E S DE E N F E R M A G EM TCNICOS ........... ........... ........... ........... AUXILIARES ........... ........... ........... ........... ........... ........... ........... ........... ........... ........... ........... ...........

Atividades / Legenda Domingo: D Eletrocardiograma: ECG Grupo: G Remoo:Rem Sbado: S Medicao: Med Grupo na Comunidade: GRC Folga: F Vacina:Vc Visita Domiciliria: VD Frias: Fe Curativo: Cur Treinamento,similares: Tre Coleta de Exames: Col Inalao: In Reunio de Equipe: RE Papanicolaou: PCG Esterilizao: Est Reunio Externa: REx

IMPORTANTE ! A escala deve ser rodiziada 1- O profissional da enfermagem dever conhecer e saber atuar em todos os servios e aes da unidade de sade 1.1 O rodzio dos profissionais nos setores (atendimentos, procedimentos e aes) favorece o trabalho em equipe 1.2 Possibilita ao profissional sempre estar atualizado: equipamentos, instrumentos, medicaes, procedimentos e aes novos na unidade 1.3 Favorece o no clientelismo 1.4 Permite adequaes da escala frente aos possveis situaes de absentesmo 1.5 permite o distanciamento de vcios na rotina de trabalho

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1.8 SUPERVISO EM ENFERMAGEM O processo de superviso na unidade de sade faz parte do dia a dia do enfermeiro:

..Ele organiza e conduz a equipe; ..Distribui e equaciona as suas atividades; ....Acompanha o andamento do trabalho/verifica condies; Acompanha o desempenho do trabalhador; ..Zela pelo cumprimento das normas e rotinas estabelecidas; ..Orienta rotineiramente a equipe; ..Avalia resultados;

..Faz a interface entre o gestor administrativo e a equipe de trabalho. Ou seja, a superviso em enfermagem deve buscar estratgias de cooperao no intuito de concretizar o trabalho da equipe, para garantir uma assistncia de qualidade populao.

Nessa perspectiva, a Ateno Bsica da SMS-SP entende que o controle deve ter um carter mais de acompanhamento prximo e menos coercitivo e fiscalizador. O processo de superviso deve privilegiar os aspectos educativos e de formao buscando a sensibilizao e o aprimoramento da equipe que resulte em intervenes mais seguras e de qualidade.

O supervisor deve estabelecer metas a serem alcanadas pela sua equipe, concernentes com as da instituio ou organizao e para tanto, deve ter o controle das atividades a serem executadas e pessoal competente para realiz-la (DUCKER, 1981).

SUPERVISO a oportunidade de se estabelecer as transformaes necessrias O que deve permanecer do que est sendo feito O que deve ser retirado O que pode ser transformado

PLANEJAMENTO DA SUPERVISO JUNTO S UNIDADES

processo de tomada de decises:

..Realizar um cronograma de visitas e discuti-lo em reunies (profissionais da administrao direta e indireta). ..Apresentar o instrumento de registro sobre as questes elencadas para ser observadas na superviso. ..O primeiro passo realizado na superviso da unidade registrar a situao real, comparar com a ideal e, diante do resultado planejar junto com o funcionrio da unidade como se pode chegar mais prximo do ideal possvel, desta forma, ir qualificando o servio de enfermagem de cada unidade a cada superviso realizada. Atitudes na Superviso

imprescindvel numa visita de superviso o levantamento prvio dos elementos necessrios que devem ser observados com o objetivo proposto.

Deve-se lanar mo dos dados disponveis em diferentes fontes, sejam eles primrios, como relatos de assessores, de clientes, conselhos de sade, de reunies, entrevistas ou informaes que levaram deteco de uma determinada situao, ou secundrias, como por exemplo:

Sistemas de Informao: SIA, SIAB e o Painel de Monitoramento; Pacto da Ateno Bsica; Parmetros do Documento Norteador e Assistenciais da Ateno Bsica.

..A equipe tcnica de Supervisores de Enfermagem dever adotar, ao realizar a superviso, a posio de ouvir o outro e respeitar o seu conhecimento, se necessrio solicitar pessoas chaves para acompanhar a visita. ..Avisar a UBS sobre a superviso e registrar o trabalho que existe e est sendo realizado o qual tm como base as relaes interpessoais; na segunda considera-se a articulao de saberes e a diviso do trabalho. Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

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1.9 ATRIBUIO QUANTO A SUPERVISO DO SERVIO DE ENFERMAGEM NAS UNIDADES DE SADE DA ATENO BSICA 1 UNIDADE DE SADE SSSUUUPPPEEERRRVVVIIISSSO OO DDDIIIRRRIIIA AA Utilizar roteiro proposto, como base para o acompanhamento do servio de enfermagem. Registrar, sobretudo os problemas identificados, assim como as providncias a serem tomadas e encaminhar STS, para conhecimento e o que mais couber. . Acompanhar a resoluo das pendncias. 2 SUPERVISO TCNICA DE SADE (STS) REALIZAR SUPERVISO MENSAL, no mnimo, em 4 das unidades da sua rea de abrangncia REALIZAR SUPERVISO MENSAL, tambm , nas unidades com prioridades de ateno da Superviso Tcnica, sempre que necessrio. Encaminhar relatrio mensal para as Coordenadorias 3 COORDENADORIAS DE SADE REALIZAR SUPERVISO: junto com STS nas unidades com prioridades de ateno da Superviso Tcnica, sempre que necessrio. junto com parceiros nas unidades elencadas pela STS que necessitam de interveno. REALIZAR REUNIO TCNICA junto com parceiros, no mnimo bimestralmente REALIZAR PLANEJAMENTO DE SUPERVISO junto com parceiros para o ano seguinte (ou sempre que necessrio). Encaminhar relatrio bimestral para CAB 4 COORDENAO DA ATENO BSICA REALIZAR SUPERVISO . junto com CRS nas unidades com prioridades de ateno da CRS Tcnica, sempre que necessrio. junto com parceiros principalmente nas unidades com prioridades de ateno da CRS, sempre que necessrio REALIZAR REUNIO TCNICA (junto com parceiros) no mnimo quadrimestralmente REALIZAR PLANEJAMENTO DE SUPERVISO (junto com CRS) para o ano seguinte REALIZAR RELATRIO NO FINAL de cada ano (junto com CRS) A Superviso (Enfermagem), com representao da Coordenadoria (Enfermagem), dever se reunir com parceiros no mnimo a cada 2 meses para feedback das visitas, possveis organizaes de fluxos, e demais discusses tcnicas e ticas necessrias

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1.10 SUGESTO DE ROTEIROS E REGISTROS DE SUPERVISES ROTEIRO SUPERVISO DIRIA

SUPERVISO DIRIA DE ENFERMAGEM PONTOS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS NOS SETORES: Inalao Coleta de Exames Tratamento Medicamentoso Vacinas .No. Funcionrios .Responsvel/abertura/ fechamento cilindro O2 .Condies dos equipamentos .Quantidade/Qualidade dos insumos .Prazo de validade dos insumos .Limpeza e organizao da sala .Aplicao correta soluo. Desinfeco/ identificao .Fluxo de limpeza dos materiais .Fluxo e acomodao da clientela .Tcnica no procedimento .Registro pronturio e produo .Identificao profissional responsvel ( Res. COFEN 191/96) Assinatura e carimbo .Qualidade da orientao individual .Avaliar - qualidade da assistncia .Postura do profissional .Uso de EPI - culos, mscara, avental, gorro e luva .Uso de uniforme e identificao .Limpeza Concorrente Emp*. limpeza/Enfermagem .Limpeza Intermediria Emp*.limpeza .Limpeza Terminal Emp*. limpeza/Enfermagem .N de Funcionrios .Verificao - Caixa perfuro/cortante e suporte .Condies dos equipamentos .Quantidade e Qualidade dos insumos .Prazo de validade dos insumos .Limpeza e organizao da sala .Manuteno da privacidade do usurio .Fluxo e acomodao da clientela .Tcnica no procedimento .Registro pronturio e ficha produo .Identificao profissional responsvel ( Res. COFEN 191/96) .Qualidade da orientao individual .Avaliar - qualidade da assistncia .Remessa correta dos materiais coletados .Controle e recebimento/ anotao resultados .Postura do profissional .Procedimentos de biossegurana .Uso de EPI - culos, mscara, avental, gorro e luva .Uso de uniforme e identificao .Limpeza Concorrente Emp*. limpeza/Enfermagem .Limpeza Intermediria Emp*. limpeza .Checagem da caixa de emergncia .Checagem dos aparelhos de emergncia .Nmero de funcionrios .Verificar - Caixa perfuro/cortante e suporte .Condies dos equipamentos .Organizao da sala .Estoque, validade / Qualidade dos insumos .Fluxo e acomodao da clientela .Tcnica no procedimento .Manuteno da privacidade do usurio .Registro pronturio e ficha produo .Identificao profissional responsvel ( Res. COFEN 191/96) .Qualidade da orientao individual .Avaliao - qualidade da assistncia .Postura do profissional .Procedimentos de biossegurana .Uso de EPI - culos, mscara, avental, gorro e luva .Uso de uniforme e identificao .Limpeza Concorrente Emp*. limpeza/Enfermagem .Limpeza Intermediria Emp*. limpeza .Limpeza Terminal Emp*. limpeza/Enfermagem .Limpeza / organizao armrios .Nmero de funcionrios .Verificar - Caixa perfuro/cortante e supo .Organizao da sala .Condies dos equipamentos .Disposio adequada dos equipamentos .Realizao Controle de temperaturas .Estoque/validade/quantidade insumos .Organizao e controle validade imunobiolgicos .Fluxo e acomodao da clientela .Tcnica no procedimento .Manuteno da privacidade do usurio .Registro carto/espelho e ficha produ .Identificao profissional responsvel ( Res. COFEN 191/96) .Arquivamento correto da ficha espelho .Qualidade da orientao individual .Avaliar - qualidade da assistncia .Levantamento de faltosos .Postura do profissional .Procedimentos de biossegurana .Uso de EPI - culos, mscara, .avental, gorro e luva .Uso de uniforme e identificao .Limpeza Concorrente Emp*. limpeza/ .Enfermagem .Limpeza Intermediria Emp*. limpeza .Limpeza Terminal Emp*. limpeza/ .Enfermagem .Limpeza / organizao armrios .Realizao e tcnica limpeza geladeira Expurgo Esterilizao / Estoque Curativos Eletrocardiografia .Nmero de funcionrios .Fluxo correto de material sujo .Organizao da sala .Condies equipamentos / utenslios .Estoque /validade/ qualidade insumos .Uso adequado da soluo padronizada .Tcnica correta nos procedimentos .Identificao do material .Postura do profissional .Procedimentos de biossegurana .Uso de EPI - culos, mscara, avental, gorro e luva .Uso de uniforme e identificao .Limpeza Concorrente Emp. limpeza/Enfermagem .Limpeza Intermediria Emp*. limpeza .Limpeza Terminal Emp*. limpeza/Enfermagem .Limpeza / organizao armrios *Empresa contatada .Nmero de funcionrios .Uniforme e Identificao .EPI(s): necessrios .Estoque/ qualidade/ validade/ insumos .Limpeza e organizao da sala .Limpeza interna da pia .Condies - autoclaves .Procedimentos de biossegurana .Limpeza interna e externa da autoclave .Existncia de manual da .autoclave .Tcnica correta de manuseio da autoclave .Identificao do material .Acondicionamento correto do material na autoclave .Uso correto dos indicadores .Registro correto resultado. teste - eficcia .Controle validade esterilizao - estoque .Limpeza / organizao armrios .Pedido de insumos .Limpeza Terminal Emp*. limpeza/Enfermagem .Organizao do setor .Limpeza Concorrente Emp.* limpeza/Enfermagem .Limpeza Intermediria Emp*/ limpeza .Limpeza Terminal Emp*/ limpeza/Enfermagem .Organizao do fluxo de atendimento (agendamento dos crnicos) .EPI - culos, luvas, mscara, avental e gorro .Tcnica do procedimento .Nmero de Funcionrios .Quantidade de Insumos e coberturas .Solicitao de insumos e coberturas .Caixa Descartex e suporte .Anotao em pronturio .Registro em instrumento produo .Identificao profissional responsvel ( Res. COFEN 191/96) Carimbo e Assinatura .Identificao de abertura dos frascos .Manuteno da privacidade do paciente .Controle de Temperatura Caixa Aquecimento do SF 0,9% (momento e ambiente) 2 X ao dia .Digitao no SIGA - Programa Feridas Crnicas .Funcionamento dos Equipamentos do setor .Nmero de funcionrios .Uniforme e Identificao .EPI(s): luvas .Limpeza e organizao da sala .Limpeza e organizao dos armrios .Condies - equipamentos .Disposio adequada dos equipamentos .Estoque/ qualidade/ validade/ insumos .Fluxo e acomodao clientela .Qualidade da orientao individual .Manuteno privacidade clientela .Tcnica do procedimento .Procedimentos de biossegurana .Registro/pronturio/produo .Carimbo/Assinatura - carto e espelho .Limpeza do equipamento ps-atendimento .Avaliar - qualidade da assistncia .Postura profissional .Pedido de insumos .Limpeza Terminal Emp*. limpeza/Enfermagem Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

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RELATRIO SUPERVISO DIRIA Aps a superviso em cada um dos setores relacionados na planilha anterior, registrar situaes encontradas onde requer interveno do enfermeiro da Unidade.

RELATRIO DE INTERVENO DAS SITUAES ENCONTRADAS EM SUPERVISO DIRIA PLANEJAMENTO DE INTERVENO SITUAO ENCONTRADA O que ser realizado Atividades realizadas Profissionais envolvidos Prazo (datas) Local Recursos Incio Fim A-123B123C-123D 123Se necessrio, inserir linhas

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ROTEIRO SUPERVISO REALIZADA PELA SUPERVISO DE SADE COM O ENFERMEIRO DA UNIDADE

1 passo -Realizar a superviso junto com a enfermeira da unidade supervisionada utilizando o ROTEIRO DA SUPERVISO DIRIA

2 passo - Realizar o RELATRIO DE SUPERVISES junto com o enfermeiro da unidade (planilha abaixo) Este instrumento dever ser entregue s Coordenaes de Sade (em reunies)

RELATRIO DE SUPERVISES COORDENADORIA ____________________ SUPERVISO Supervisor de Enfermagem Nome: COREn: Janeiro (ms exemplo) data da Superviso = ____/____/____ Unidade Supervisionada RT/unidade :_________________________________________________________________________________________________________ Nome ________________________________________________________________________________________COREn _________________________________ RE CU R S O S HU M A N O S N Enfermeiros Obs: N Tec. Enfermagem Obs: N Aux. Enfermagem Obs: Enf. RT certificado Obs: Enf. RT atuante Obs: A SP EC TOS GERAIS D O SER V I O (ok) Problemas detectados Pr o v id n ci as Pr a z o R e spo n sv e l Incio Fim Todos os servios funcionam ininterruptamente Salas em boas condies Disposio dos mveis Organizao das salas Limpeza concorrente Fluxo Acomodao usurios Orientaes aos usurios Tcnica correta Validade materiais Desinfeco - materiais Descarte material Estoque material GSS atualizado Postura do profissional Uniforme Uso do EPI Registro do procedimento em pronturio Registro correto da produo Resoluo 191 obedecida Caixa de emergncia inspecionada corretamente (materiais e aparelhos registro de data e assinatura do profissional) Realizao e Registro corretos do teste de eficcia da esterilizao registro de data e assinatura do profissional Arquivo do integrador qumico em pronturio registro de data e assinatura do profissional OR GANIZA O DE S E RVI O ok Problemas detectados Pr o v id n ci a s R e spo n sv e l Escala de servio por setor da unidade Superviso Enfermagem Reunio de Enfermagem peridica Registro da reunio em livro de atas Educao Permanente interna realizada Certificado da Ed. Permanente emitido Necessidade de capacitao. Qual? Acompanhamento/avaliao da limpeza terminal Protocolos de Enfermagem em uso (Criana, Mulher, Adulto, Idoso, Normas e Rotinas, Cuidados Domiciliares, Biossegurana, HAS e DM Auxiliar Enfermagem, Tratamento de Feridas ) PROD U O DE EN F E RMAGE M ok Problemas detectados Dad o s e Pr o v id n ci a s R e spo n sv e l Realizao da Consulta de Enfermagem (CE) N CE ms anterior = Agenda/o eletrnico da CE Metas alcanadas Monitoramento da produo do nvel mdio Realizao de Grupos Educativos (GE) N GE ms anterior = Realizao/classificao de curativos de Grau I e II N CURATIVOS ms anterior = Visitas domiciliares (VD) realizadas e registradas N VD ms anterior = Metas de visitas alcanadas ES TR UT UR A / RE CU RSO S M AT E R I A I S o k Problemas detectados Pr o v id n ci a s Re s p ons ve l Recursos materiais adequados Necessidade de recursos materiais Estruturas adequadas ao servio Cilindros de oxignio em rea externa Salas de expurgo e esterilizao adequadas D a ta __ __/ ____/ ______ Assinatura Carimbo e COREn OBSE RVA ES: inserir quantas folhas forem necessrias / utilizar verso desta

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MAPA CONDENSADO DOS RELATRIOS DAS SUPERVISES COORDENADORIAS

SUPERVISES Data: De responsabilidade Nome: Enf. Coordenadoria de Sade Superviso (A) Superviso (C) Superviso (D) RECU RSOS HU MANOS S (Sim) ou N (no) e n Ok ou N (no) e n Ok ou N (no) e n Ok ou N (no) e n N Enfermeiros N Tec. Enfermagem N Aux. Enfermagem Enf. RT certificado Enf. RT atuante U n i d a d es c o m nec e ssi d a d e s em : S (SIM) ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Todos os servios funcionam ininterruptamente Salas em boas condies Disposio dos mveis Organizao das salas Limpeza concorrente Fluxo Acomodao usurios Orientaes aos usurios Tcnica correta Validade materiais Desinfeco -materiais Descarte material Estoque material GSS atualizado Postura do profissional. Uniforme Uso do EPI Registro do procedimento em pronturio Registro correto da produo Resoluo 191 obedecida OR GANIZA O DE S E RVI O S (Sim) ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Escala do servio Superviso Enfermagem Reunio de Enfermagem peridica Registro da reunio em livro de atas Educao Permanente interna realizada Certificado da Ed. Permanente emitido Necessidade de capacitao. Qual? Acompanhamento/avaliao da limpeza terminal Protocolos de Enfermagem em uso (Criana, Mulher, Adulto, Idoso, Normas e Rotinas, Cuidados Domiciliares, Biossegurana, HAS e DM Auxiliar Enfermagem, Tratamento de Feridas ) P R O D U O D E E N FE R M AG E M S (sim) ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Realizao da Consulta de Enfermagem (CE) Agenda/o eletrnico da CE Metas alcanadas Monitoramento da produo do nvel mdio Realizao de Grupos Educativos (GE) Realizao/classificao de curativos de Grau I e II Visitas domiciliares (VD) realizadas e registradas Metas de visitas alcanadas EST R UT URA / R E C U RSOS MATER I AIS S(sim) ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Ok ou N (no) n ou qual(ais) Uni. Recursos materiais adequados Necessidade de recursos materiais Estruturas adequadas ao servio Cilindros de oxignio em rea externa Salas de expurgo e esterilizao adequadas D a ta ____/ _ ___/ ______ Assinatura Carimbo e COREn OBSERVAES:

LEGENDA S(sim) OK se no h nada a registrar/ no h risco N(No) no est a contento N= nmero (quantitativo) se o item requer Qual (ais) = identificar (qualitativo) se o item requer (abreviar)

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2. SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM Ordenar; Organizar; Metodizar; Regularizar

A equipe de enfermagem formada por profissionais com diferentes nveis de formao e habilidades, designadas a conduzir um processo de cuidados voltados para pessoas com necessidades individuais ou a um grupo de pessoas com necessidades coletivas. As intervenes de enfermagem se voltam ao monitoramento do estado de sade e resposta aos tratamentos, reduo dos riscos, s necessidades humanas bsicas, aos cuidados especficos das patologias ou agravos sade, ao auxilio das atividades da vida diria, dando a informao necessria para a tomada de decises de forma a intervir no processo sade-doena individual ou coletivo.

O gerenciamento desta equipe realizado pelo Enfermeiro. Para este profissional est a responsabilidade de realizar o planejamento, a implementao e avaliao das atividades individuais e coletivas da equipe. O resultado das atividades e aes desta equipe so produtos da organizao sequencial de atividades, aes e procedimentos realizados de forma metodolgica, necessariamente traada e dirigida pelo enfermeiro.

Nas atividades dirias do enfermeiro, alm da preocupao com o processo de trabalho da sua equipe, est sua assistncia de carter individual, na realizao de suas consultas e de carter coletivo, quando presta assistncia famlia e comunidade. Estas so priorizadas considerando as caractersticas locais de morbimortalidade e necessidades da populao assistida.

De acordo com a RESOLUO COFEN 358/2009

A SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM organiza o trabalho profissional quanto ao mtodo, pessoal e instrumentos, tornando possvel a operacionalizao do PROCESSO DE ENFERMAGEM.

O PROCESSO DE ENFERMAGEM uma metodologia que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentao prtica profissional.

A operacionalizao e documentao do PROCESSO DE ENFERMAGEM evidenciam a contribuio da Enfermagem na ateno sade da populao, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional.

Indicador: Consulta Ao Atividade SADAS O que define um sistema so os processos PROCESSO Fonte: PEREIRA, CHANES, GALVO , 2010

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2. 1 SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM Individual e Coletiva SISTEMATIZAO

SISTEMATIZAO

- ASSISTNCIA INDIVIDUAL ASSISTNCIA COLETIVA

. Coleta de dados: histrico; antecedentes baseado nas necessidades humanas bsicas . Exame Fsico: individual . Diagnstico de Enfermagem: individual . Prescrio da Assistncia de Enfermagem:

Enfermeiro descreve o plano de cuidados para o

individuo . Evoluo da Assistncia de Enfermagem: a ser acompanhada pelo enfermeiro e equipe

. Coleta de dados: morbimortalidade; culturais; psicossociais . Anlise de indicadores: oficiais e observacionais . Diagnstico coletivo de enfermagem coletivo e familiar baseado nas necessidades . Prescrio da Assistncia de Enfermagem . -Enfermeiro realiza para a famlia ou no caso da comunidade um plano de ao coletiva atravs do Planejamento das intervenes de carter multidisciplinar ou transdisciplinar, a serem acordados no grupo de profissionais disponveis para a coletividade em questo.

A equipe de enfermagem, neste caso, atua com a orientao tcnica do enfermeiro; . Avaliao das Intervenes

EX.: SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM

INDIVIDUAL COLETIVA

Indicador objetivo e subjetivo

Indicador objetivo e subjetivo Caso: Tuberculose

Caso: Tuberculose

1-Indicador subjetivo: Presena na UBS de um cliente apresentando tosse na recepo da Unidade (observao do enfermeiro);

2-Indicadorsubjetivo:Busca espontnea queixa tosse;

3-Indicador objetivo: Encaminhamento da consulta mdica para a de enfermagem;

Estabelecer: METAS PRAZOS E NOVOS OBJETIVOS1-Certificar diagnstico 2-Retorno para checagem do resultado: SE POSITIVO-> consulta Mdica imediata SE NEGATIVO -> prescrever aesde enfermagempara a equipe se necessrio3- Incluir emaes educativas, se necessrio.Consulta de enfermagem .Histrico:Investigao+Examefsico..DiagnsticodeEnfermagem.Prescrio(planejamento).Evoluo(implentao).Avaliao1-Indicador subjetivo: Visita Domiciliria para tratamento individual de TB

2-Indicador subjetivo: Visita Domiciliria com proposta de busca de contatos

3-Indicador objetivo: Encaminhamento de outros profissionais para a de consulta de enfermagem;

Consulta de enfermagem .Histrico:Investigao+Examefsico..DiagnsticodeEnfermagem.Prescrio(planejamento).Evoluo(implentao).AvaliaoEstabelecer: METAS PRAZOS E NOVOS OBJETIVOS 1-Certificar diagnstico familiar ou coletivo 2- Identificar locais de ocorrncia,inloco ou no;2-Planejar aes coletivas, como: campanhasbusca ativas,aes educativas3- Encaminhar casos suspeitospara atendimento individual. Sistematizar a Assistncia de Enfermagem (SAE) organizar um processo de trabalho voltado equipe, pois a SAE no esta vinculada somente com atendimento individual dos enfermeiros, todos os membros da equipe de enfermagem so responsveis pela SAE uma vez que possuem atribuies pertinentes que lhes so delegadas pela lei do exerccio profissional. Este processo deve ser documentado

O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemtico, em todos os ambientes, pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituies prestadoras de servios de internao hospitalar, instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade, domiclios, escolas, associaes comunitrias, fbricas, entre outros O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte terico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnsticos de enfermagem e o planejamento das aes ou intervenes de enfermagem; e que fornea a base para a avaliao dos resultados de enfermagem alcanados. Cabe, privativamente, o diagnstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena, bem como a prescrio das aes ou intervenes de enfermagem a serem realizadas, face a essas resposta.

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CENRIO DA SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM EM SADE COLETIVA

A Sistematizao da assistncia individual, familiar ou coletiva deve prever um planejamento e a escolha de um mtodo cientifico para o desenvolvimento ou execuo de um programa. Esta execuo, por sua vez, perpassar uma ou vrias etapas de trabalho.

ProcessodeenfermagemepensamentocrticoProcessodeenfermagemeProcessodeenfermagemepensamentocrpensamentocrticoticoProcessodeenfrmagemepensamentocrticoProcessodeenfermagemeProcessodeenfermagemepensamentocrpensamentocrticoticoFonte: PEREIRA, CHANES, GALVO, 2010

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2.2 DESCRIO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Sala equipada

1. Mesa, mnimo de 2 cadeiras 2. Maca / Div / Pia 3. Armrio de vidro 4. Impressos 5. Descartveis: lenol, papel toalha 6. EPI: luvas; avental, culos, mascara

Material necessrio

1. Lanterna 2. Esfigmomanmetro 3. Toesa = Rgua antropomtrica 4. Otoscpio 5. Oftalmoscpio 6. Abaixador de lngua 7. Balana: adulto e infantil 8. Fita mtrica 9. Termmetro digital 10. Estetoscpio 11. Martelo para reflexos 12. Espculos, otoscpio 13. Monofilamentos 14. Diapaso 128 Hz 15. Sonar fetal ou Pinar Obs: listagem ideal

Execuo

1. Agendamento individual dirio / semanal / mensal 2. Sistematizao coletiva realizada com a equipe multidisciplinar. A participao da equipe de enfermagem nestas equipes conduzida pelo enfermeiro 3. Para a consulta individual o enfermeiro deve seguir um instrumento padro organizado pela instituio ( tendo como base as orientaes deste manual)

A execuo do Processo de Enfermagem DEVE SER REGISTRADA formalmente, envolvendo:

a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, famlia ou coletividade em um dado momento do processo de sade e doena;

b) os diagnsticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, famlia ou coletividade em um dado momento do processo sade e doena; c) as aes ou intervenes de enfermagem realizadas face aos diagnsticos de enfermagem identificados;

d) os resultados alcanados como consequncia das aes ou intervenes de enfermagem realizadas.

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DESCRIO DO EXAME FSICO

O enfermeiro dever realizar as seguintes tcnicas: Inspeo, ausculta, palpao e percusso, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de sade do cliente e anotao das anormalidades encontradas para validar as informaes obtidas na coleta de dados ou anamnese.

PASSOS:

1-COLETA DA HISTRIA: Ambiente tranquilo, iluminado, considerar privacidade (lavagem das mos) 2-ABORDAGEM

Incio -> cliente sentado Expor a parte as ser examinada, cobrindo o restante do corpo Examinar da cabea aos ps (em crianas seguir o manual da criana SMS-SP) Explique todos os procedimentos INSPEO > Observar o continum de forma panormica e localizada utilizando olhos e nariz.

3-

PERCUSSO->Colocar em movimento o tecido subjacente: tcnica que ajuda observar se o tecido subjacente slido e/ou, se contm ar e/ou lquidoPALPAO->Tocar observando as estruturas e distinguir as variaes do normal ao anormal AUSCULTA ->Com auxlio do estetoscpio pode-se ouvir sons de alta frequncia

4-SINAIS VITAIS:

Temperatura Pulso Respirao Presso Arterial Altura Peso BCF no caso de gestantes

5-Aparncia Geral

6- EXAME FSICO Etapas:

O quadro abaixo exemplifica apenas o exame geral

a. Lavar as mos sempre utilizar a tcnica recomendada Gera l Pele colorao Inspecionar todas as partes do copo. Ictercia, pigmentao, albinismo, palidez, eritema, cianose Pele Temperatura Hipotermia Hipertermia Simetria de temperatura Pele Hidratao mida, Lisa Turgor-mobilidade (prega cutnea) Teste de Godet Edema com cacifo Pele Integridade textura leses, mculas, pstulas, vesculas, sardas, nevos cicatrizes,ndulos Unhas Colorao, brilho textura, palidez, cianose, espessura, enchimento capilar Formato e contorno (Sinal do perfil), deslocamento Inflamao, descamao, indicao de presena de fungos Plos e cabelos Examinar a medida que se inspeciona todas as partes do corpo. Alopecia (queda), plos em reas no encontradas normalmente (hipertricose). Hisurtismo Cabelos: Cor, textura, distribuio e leses/descamaes G e ral in f a nt il Pele Lactente Inspecionar todas as partes do corpo. Cor da pele: Mancha monglica, mancha caf-com-leite, eritema txico ou erupes do RN, ictericia fisiolgica, carotenemia Pele Temperatura Hipotermia Hipertermia Simetria de temperatura Pele Hidratao/ Umidade Vernix caseoso Turgor-mobilidade (prega cutnea ) Teste de godet Edema com cacifo Pele Textura/Espessura Miliria leses, mculas, pstulas, vesculas, Bicada da cegonha, intertrigo, dermatites Depresso sacrococcgena avermelhada Unhas Colorao, brilho textura, palidez, cianose, espessura, enchimento capilar Formato e contorno (Sinal do perfil), deslocamento inflamao Plos e cabelos Examinar medida que se inspeciona todas as partes do copo. Lanugem Cabelos: Cor, textura, distribuio e presena de parasitas a. Cabea e pescoo b. Boca e garganta c. Mama d. Trax e. Abdome f. Aparelho Geniturinrio g. Sistema Msculo esqueltico h. Circulao perifrica i. Avaliao neurolgica j. Ps Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

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7 DIAGNSTICO

a. DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM (DE) -> Atividade privativa do enfermeiro O DE provm da identificao clara e especfica do enfermeiro sobre fatores de risco e/ou alteraes das necessidades humanas bsicas encontradas durante o histrico de enfermagem (coleta de dados e exame fsico). Sua descrio exige um pensamento crtico e profundo podendo ser registrado em at trs partes: - Nome da alterao encontrada; a causa que levou esta alterao; e os sinais e sintomas que a define. LUNA, 2011

Obs: O Enfermeiro dever utilizar uma taxonomia, que tenha reconhecimento internacional, para registrar seu diagnstico.

8 PRESCRIO

a. Conforme Manuais SMS-SP / Portaria 1535/06-SMS-G (ANEXO 1) OBSERVAES IMPORTANTES:

PORTARIA MS/GM N 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011

Das atribuies especficas Do enfermeiro: II realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e conforme protocolos ou outras normativas tcnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposies legais da profisso, solicitar exames complementares, prescrever medicaes e encaminhar, quando necessrio, usurios a outros servios;

ATENO O enfermeiro pode realizar a prescrio de medicamentos previstos nos protocolos da SMS. No est mais prevista a transcrio de qualquer medicamento.

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333. .. VVVIIISSSIIITTTA AA DDDOOOMMMIIICCCIIILLLIIIRRRIIIA AA A Visita Domiciliria (VD) uma prtica voltada ao atendimento ao indivduo, a famlia e a comunidade. uma ao de interao e aproximao entre a equipe de sade e o foco (indivduo, famlia e/ou comunidade).

Por meio da VD possvel ver dentro: conhecer o ambiente familiar e as reais condies de vida; habitao, higiene, alimentao, meio ambiente, hbitos e rotinas.

Este conhecimento da realidade e interao com o individuo, famlia e/ou comunidade, traz um sentido de valorizao da mesma, facilitando a comunicao e o planejamento dos cuidados num enfoque de corresponsabilizao.

A realizao da Visita Domiciliria um processo dinmico, pois, a cada visita, so identificadas novas situaes, que alteram e/ou complementam as outras existentes e que apontam para novas reavaliaes e intervenes.

O planejamento para execuo e avaliao das VD(s) deve acontecer em carter MULTIDISCIPLINAR. O feed back, para a equipe,

o registro dos dados encontrados, a organizao das intervenes proveniente das VD(s), resulta em maior qualidade e efetividade, se estes passos forem executados em equipe respeitando as inseres tcnicas multidisciplinares. A VD PODE SER REALIZADA PARA ATENDER VRIOS OBJETIVOS:

1. Prestar cuidados de enfermagem; 2. Orientar cuidados aos cuidadores; 3. Para investigao epidemiolgica; 4. Para buscar adeso do cliente ao tratamento; 5. Para busca ativa; 6. Para orientao e encaminhamento a outros recursos da comunidade; 7. Para incentivar o envolvimento e participao em programas em favor da comunidade; entre outros

Execuo do procedimento: Auxiliar, Tcnico de Enfermagem e Enfermeiro Materiais: Insumos e recursos

1. Pronturio 2. Material de escritrio 3. Insumos e recursos conforme a necessidade especfica da VD, como: VD para consulta de acamado VD para investigao epidemiolgica VD para realizao de atendimento em feridas VD para acompanhamento de TB VD para acompanhamento familiar de rotina e para qualquer situao que demande resolubilidade no mbito domiciliar.

Descrio da Tcnica de VD:

1. Planejamento 2. Execuo 3. Registro de dados 4. Avaliao do processo

Descrio do procedimento:

1. Identificar a necessidade da visita domiciliria 2. Planejar de acordo com a necessidade identificada Realizar a visita domiciliria possibilitando a participao do maior nmero possvel, de membros da famlia 3. Na chegada ao domiclio, o profissional deve identificar-se e expressar de maneira informal, mas com clareza o objetivo da visita: -> Diga o seu nome, qual o seu trabalho, a importncia do seu trabalho, o motivo da sua visita e, principalmente, se pode ser recebido naquele momento. 4. Escolher um bom horrio. Definir o tempo de durao da visita recomendvel 5. Levar as informaes sobre a famlia a ser visitada, tratar pelo nome uma demonstrao de interesse 6. O relacionamento com a famlia deve ser cordial evitando os extremos da formalidade e da intimidade no contato com os clientes 7. Realizar a observao sistematizada da dinmica da famlia - Sempre valorize suas crenas, seu modo de ser, seus problemas e seus sentimentos, esta uma forma de conquistar confiana. -A visita deve ser objetiva: S se pede informao daquilo que foi planejado para aquela visita 8. Caso a VD demande procedimento de enfermagem: - Contatar antecipadamente o cliente; Preparar o material necessrio; 9. Na VD o profissional tem muitas oportunidades de ensinar. um momento onde, mediante os dados coletados, a educao em sade pode ser realizada. 10. Registrar a atividade e os procedimentos executados no pronturio e boletim de produo

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444. .. EEEDDDUUUCCCAAAO OO PPPEEERRRMMMAAANNNEEENNNTTTEEE, ,, EEEDDDUUUCCCAAAO OO CCCOOONNNTTTIIINNNUUUAAADDDA AA EEEM MM SSSEEERRRVVVIIIO OO Realizar a educao em servio/ continuada/ permanente para equipe de enfermagem atribuio do Enfermeiro conforme nmero 1.8 Cap. VI Regimento Interno.

A Lei 8080/90, aponta como premente a organizao de processos educativos para se implantar e implementar o SUS. O processo educativo busca desenvolver os profissionais individualmente, bem como potencializ-los para

o trabalho em equipe, para atingir seu principal objetivo que a melhoria da qualidade da assistncia prestada aos indivduos e coletividades. ...conjunto de prticas educacionais planejadas no sentido de promover

EDUCAO

oportunidades de desenvolvimento do funcionrio, com a finalidade de ajud-lo CONTINUADA a atuar mais efetivamente e eficazmente na sua vida institucional. ... a educao continuada est voltada para melhorar ou atualizar a capacidade

EM SERVIO

do indivduo, em funo das necessidades dele prprio e da instituio em que trabalha. SILVA, M. J. (1989, p. 10)

Entende-se como educao permanente para o controle social os processos

pedaggicos que contribuem para o desenvolvimento da ao do sujeito socialEDUCAO em torno do cumprimento do direito sade e com metodologias PERMANENTE participativas, atravs de processos formais e informais que valorizam as

experincias (vivncias) das pessoas (MS2007).

Apresenta a Educao Permanente como aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao quotidiano das organizaes e ao trabalho. Deve-se ter como referncia as necessidades de sade das pessoas e das populaes, da gesto setorial e do controle social em sade.

Rev. Bras Enferm, Braslia (DF) 2004 set/out;57(5):605-10

Mediante as duas definies acima citadas, entendemos que no dia a dia necessrio observar, avaliar, discutir em equipe, a problemtica da execuo do trabalho e aplicar o aprimoramento para a equipe na prpria rotina de trabalho.

Devem ser levantados os diagnsticos das necessidades somando informaes da equipe de enfermagem, dos profissionais da equipe multidisciplinar, da gerncia, dos clientes, bem como avaliando os resultados das aes, procedimentos, atividades desenvolvidas pelos funcionrios.

Para cada procedimento de desenvolvimento tcnico realizado na unidade pelo

enfermeiro, sugerimos registrar esta atividade oferecendo aos funcionrios um

comprovante/certificao da participao do mesmo, registrando o processo educativo.

Primeiramente deve-se organizar as necessidades da equipe e inserir os funcionrios no ciclo de treinamentos e aprimoramentos oficiais da SMS (agenda nica), estimular os cursos EaD e divulgar junto s supervises e coordenadorias os diagnsticos de necessidades levantados.

Treinamentos/Capacitaes/Orientaes internas, muitas vezes de carter emergencial com a equipe, so necessrios.

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

SUGESTO

Prefeitura da Cidade de So Paulo Coordenadoria Regional de Sade .......... Superviso Tcnica de Sade ...........

Unidade Bsica de Sade: ______________________________________________

Certificado

Certifico que:........................................................................................................ Funo:............................................. Registro Funcional/RG:......................................... Participou da capacitao em servio:..................................................................... Perodo de Realizao: de.....................a.................. Carga Horria:.........horas

Contedo abordado:............................................................................................................................................................ ......................................................................................................................................................

Nome do Gerente Nome do Monitor/ Profissional Funo Conselho de Classe

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

Enfermagem Ateno Bsica SMS/So Paulo, 2012

Edio Preliminar

5. ORIENTAES BSICAS NA CONDUO E MONTAGEM DE GRUPOS -Educao em Sade O trabalho realizado pela enfermagem com grupos formados para acompanhamento/monitoramento de doenas crnicas, preveno de doenas e agravos e promoo da sade um trabalho que deve ser desenvolvido de forma saudvel com aes e ensino-aprendizagem que gerem sensibilizao dos participantes para importncia de conhecer e praticar as melhores estratgias para enfrentamento e preveno de doenas em busca da qualidade de vida.

A equipe da unidade poder propor a realizao de grupos educativos a partir das necessidades identificadas na ateno aos clientes/usurios: nas consultas, no acolhimento, nas visitas domiciliares e da anlise dos indicadores de sade locais.

FINALIDADE DO GRUPO

Trabalhar aspectos de promoo e preveno da sade, funcionando como espaos de educao em sade, troca de

.

experincias, esclarecimento de dvidas e aproximao do conhecimento tcnico com o saber popular.

ORGANIZAO . Essencialmente multidisciplinar . A participao da equipe multidisciplinar no planejamento dos grupos promove o envolvimento e responsabilizao de todos na elaborao do contedo, assim como auxilia na divulgao e captao de clientes/usurios. . Momento onde se identifica o facilitador ou responsvel pelo grupo, com o seguinte perfil:

FACILITADOR ou RESPONSVEL PELO GRUPO . o mediador entre os participantes do grupo e os temas a serem desenvolvidos, criando espaos, mostrando alternativas, despertando o desejo de conhecimento, assegurando o crescimento do grupo e sua integrao . Deve estar aberto para o diferente, disponvel para o dilogo, no devendo se considerar o dono da verdade . Respeitar os limites, necessidades e valores de cada indivduo e do prprio grupo . necessrio que domine o contedo a ser desenvolvido e as dinmicas a serem aplicadas indicado que tenha vivenciado anteriormente, ou ter muita segurana para conduzi-las.

PLANEJAMENTO . Deve adequar os horrios e pensar em locais ou espaos (na prpria unidade ou na comunidade), que favoream a adeso . Conter objetivos; detalhes da metodologia; resultado esperado; avaliao

CONDUTAS BSICAS

Estabelecer um PACTO de convivncia com o grupo expondo os objetivos e regras especificas, colocando o contexto, espao e a durao, envolvendo todo o grupo na aceitao e no compromisso, assim como deve ser realizado pacto de sigilo. Observar e saber identificar o que o grupo necessita, adequando o planejamento ao desenvolvimento do mesmo e ao objetivo da atividade, para que tenha condies de lidar com as variveis que podero surgir durante a dinmica.

A participao dos integrantes do grupo nas escolhas dos temas a serem tratados de suma importncia, visto que ponto chave na adeso e participao do grupo, que elencam suas necessidades reais, de conhecimento e de interao com o grupo.

O facilitador aproveita a oportunidade para fazer um link com os temas de sade. Quanto mais participativa for a dinmica e a metodologia utilizada, mais interesse e participao haver por