istoÉ gente (14 de fevereiro de 2011)

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FAUSTO SILVA FAZ FESTA DE 7 ANOS PARA O FILHO GUILHERME: “CRIANçA ADORA PARQUE DE DIVERSãO PORQUE A COMIDA é HAMBúRGUER” LUCIANA GIMENEZ AGORA COMECEI A CURTIR MINHA BARRIGA" Aos 9 meses de gravidez, a estrela da Rede TV! confessa que fica brava quando se sente inchada, planeja voltar à academia assim que der à luz e diz que ser mãe é o que faz de melhor na vida ALICE BRAGA FALA DO FILME COM ANTHONY HOPKINS A FESTA DE 30 ANOS DE SABRINA SATO 9 7 7 1 5 1 6 8 2 0 0 0 0 6 9 5 0 0 ISSN 1516 -8204 R$ 9,90 14/FEV/2011 ANO 12 N° 596 Foto ANDRÉ SCHILIRÓ "

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Edição 596 da revista ISTOÉ Gente.

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Page 1: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

FAUSTo SILVAfaz festa de 7 anos para o filho Guilherme: “Criança adora parque de diversão porque a Comida é hambúrGuer”

LUCIANA GIMENEZ

AGorA CoMECEI A CUrTIr MINhA bArrIGA"Aos 9 meses de gravidez, a estrela da Rede TV! confessa que fica brava quando se sente inchada, planeja voltar à academia assim que der à luz e diz que ser mãe é o que faz de melhor na vida

Alice BRAgA fAlA do filme com AnThony hopkins

a festa de 30 anos de SAbrINA SATo

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R$ 9,90

14/fev/2011ano 12 n° 596

Foto ANDRÉ SCHILIRÓ

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115

Diversão & ArteAVALIA

★★★★★ INDISPENSÁVEL

★★★★ MUITO BOM

★★★ BOM

★★ REGULAR

• FRACO

Foto

GA

BR

IEL

CH

IAR

AST

ELL

I

cinema

Em cena com o estreante Colin

O’Donoghue

ALICE BRAGA É LINDA, talentosa e alcançou uma posição desejada por atrizes nacionais e internacionais. Mas bastam dois minutos a seu lado para ver que a paulistana que conquistou Hollywood não se deslumbrou com a fama. De sorriso aberto e o modo inquieto de quem fala com o corpo todo, ela ainda degusta a temporada que passou em Roma e Budapeste para as filmagens de O Ritual, em que contracena com um de seus maiores ídolos, Anthony Hopkins. Na trama inspirada em história real, sua personagem é uma jorna-lista que está em Roma para investigar a prática do exorcismo. Ali, conhece um seminarista americano (o novato e bonitão Colin O’Donoghue) cético em relação às possessões demoníacas. Anthony Hopkins interpreta o padre que usa técnicas nada conven-cionais de esconjuro do diabo. Alice havia flertado com o sobrena-tural em Eu Sou a Lenda, ao lado de Will Smith, embora O Ritual enverede para o thriller psicológico. Não importa o gênero, ela quer é atuar. São 15 filmes desde que foi revelada por Fernando Meirelles em Cidade de Deus, há dez anos. E é só o começo.

Quanto sua fé influenciou na composição da personagem?Fui criada como católica, fiz primeira comunhão, mas raramente vou à igreja. Tenho minhas crenças, mas não precisei resgatá-las até porque a personagem não é muito religiosa. Focalizei na determinação dela em desvendar um tema controverso, e me informei sobre exorcismo com um olhar mais jornalístico mesmo.

Seu pai, Ninho Moraes, é jornalista. Pediu dicas a ele?Meu pai me ajudou, sim, mas ele é mais ligado à televisão, não tanto ao jornalismo investigativo. Li muito e assisti a filmes com personagens detetivescos. Mas também cuidei do caráter humano da personagem, do quanto se transforma ao longo da trama. A gente sente medo do lado de cá da tela. E você, ao filmar naqueles ambientes sinistros, deu para assustar?Não dá tanto medo. Na primeira vez que li o roteiro, aí sim senti medo, mas é tudo tão discutido que acabamos fazendo piada. O diretor, Mikael Håfström, é engraçado. Não existia a preocupação em criar um clima de terror nos bastidores. Foi tudo muito leve. Só a cena final foi mais delicada, porque era muito intensa, o set estava um forno e o espaço era pequeno.

Assistiu a O Exorcista e A Profecia como referência?Já havia assistido aos dois, mas revi O Exorcista a pedido do diretor de foto-grafia, que se inspirou em algumas cenas. Mas sinto que a personagem tem um outro viés, ela é mais realista. E o diretor buscava uma linguagem no estilo do terror psicológico de O Iluminado e O Bebê de Rosemary.

Que lições tirou da convivência com Anthony Hopkins?É um ídolo pra mim. Fiquei honrada de estar em cena com ele e ver como é apaixonado pelo que faz. É tão preparado que, em cada take, muda alguma coisa, cria detalhes, porque sabe que caminhos pode tomar. Além disso, é generoso e carinhoso. Estava junto conosco o tempo todo, não se isolava.

Não é o primeiro filme em que lida com o sobrenatural. Havia zumbis em Eu Sou a Lenda. Gosta desse gênero? Foi uma feliz coincidência. Aconteceu. São obras obscuras, mas cada uma tem seu tema, seu estilo. Morro de medo de filme de terror. Sou do tipo que assiste e depois sonha, tem pesadelos. Se fico sozinha em casa, começo a fechar portas e ascender luzes. Fui ver O Iluminado crescida já. Fazer O Ritual foi um desafio legal.

Qual o fascínio que o cinema exerce em você para que se dedique exclusivamente a ele e não ao teatro ou à TV?Fui criada em set de filmagem por causa da minha mãe (Ana Braga), que tra-balhava com publicidade e era assistente de direção. Muitas vezes, ela roda-va comerciais na Vera Cruz, que faz parte da história do cinema. Vivia entre aqueles cabos todos. Como diretor de televisão, de certa forma meu pai tam-bém me inseriu nesse universo, pelo qual me apaixonei. Os amigos da minha mãe, por eu ser falante e espontânea, começaram a me chamar para fazer testes. Peguei um monte de comerciais, até que conheci o Fernando (Meirelles), fizemos Cidade de Deus e o destino se encarregou do resto.

Sonha fazer algum personagem ou atuar para um diretor em especial?O importante é nunca parar de sonhar. Gosto tanto do que faço que quero fazer de tudo, pois há sempre algo de interessante para tirar da experiência. A personagem de O Ritual é diferente, exigiu outra jornada de preparação. E não posso falar de um diretor dos sonhos. Tenho ídolos e amo a figura do diretor. Gosto de colar no cineasta, de ser dirigida, de criar algo em equipe. Há a chance de trabalhar com o (José Eduardo) Belmonte, de quem adorei Se Nada Mais Der Certo. É um sonho que deve se concretizar. E Walter Salles, para quem acabei de rodar uma participação em On the Road. Realizei o sonho de trabalhar com ele e na adaptação de um livro emblemático (a obra autobiográfica do poeta da contracultura, Jack Kerouac).

Consegue um tempinho para relaxar?Claro. O problema é que não gosto de parar, sou agitada. Estou em São Paulo há quase quatro meses. Quero mais é aproveitar. Em Roma, por exemplo, pude passear e conhecer a cidade, pois tivemos folga duas vezes por semana. Se tivesse tido mais tempo, gostaria de ter feito de minha personagem uma italiana e não uma latina. Suzana Uchôa Itiberê

“Tenho medode filme de terror”

‘‘Anthony Hopkins é um ídolo para mim. Fiquei

honrada de estar em cena com ele e ver como é

apaixonado pelo que faz”

A atriz consolida

a ascenção em Hollywood no

assustador O Ritual, mas

conta que tem pesadelos

quando vê filmes do

gênero

Alice Braga

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Diversão & ArteAVALIA

★★★★★ INDISPENSÁVEL

★★★★ MUITO BOM

★★★ BOM

★★ REGULAR

• FRACO

Foto

GA

BR

IEL

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IAR

AST

ELL

I

cinema

Em cena com o estreante Colin

O’Donoghue

ALICE BRAGA É LINDA, talentosa e alcançou uma posição desejada por atrizes nacionais e internacionais. Mas bastam dois minutos a seu lado para ver que a paulistana que conquistou Hollywood não se deslumbrou com a fama. De sorriso aberto e o modo inquieto de quem fala com o corpo todo, ela ainda degusta a temporada que passou em Roma e Budapeste para as filmagens de O Ritual, em que contracena com um de seus maiores ídolos, Anthony Hopkins. Na trama inspirada em história real, sua personagem é uma jorna-lista que está em Roma para investigar a prática do exorcismo. Ali, conhece um seminarista americano (o novato e bonitão Colin O’Donoghue) cético em relação às possessões demoníacas. Anthony Hopkins interpreta o padre que usa técnicas nada conven-cionais de esconjuro do diabo. Alice havia flertado com o sobrena-tural em Eu Sou a Lenda, ao lado de Will Smith, embora O Ritual enverede para o thriller psicológico. Não importa o gênero, ela quer é atuar. São 15 filmes desde que foi revelada por Fernando Meirelles em Cidade de Deus, há dez anos. E é só o começo.

Quanto sua fé influenciou na composição da personagem?Fui criada como católica, fiz primeira comunhão, mas raramente vou à igreja. Tenho minhas crenças, mas não precisei resgatá-las até porque a personagem não é muito religiosa. Focalizei na determinação dela em desvendar um tema controverso, e me informei sobre exorcismo com um olhar mais jornalístico mesmo.

Seu pai, Ninho Moraes, é jornalista. Pediu dicas a ele?Meu pai me ajudou, sim, mas ele é mais ligado à televisão, não tanto ao jornalismo investigativo. Li muito e assisti a filmes com personagens detetivescos. Mas também cuidei do caráter humano da personagem, do quanto se transforma ao longo da trama. A gente sente medo do lado de cá da tela. E você, ao filmar naqueles ambientes sinistros, deu para assustar?Não dá tanto medo. Na primeira vez que li o roteiro, aí sim senti medo, mas é tudo tão discutido que acabamos fazendo piada. O diretor, Mikael Håfström, é engraçado. Não existia a preocupação em criar um clima de terror nos bastidores. Foi tudo muito leve. Só a cena final foi mais delicada, porque era muito intensa, o set estava um forno e o espaço era pequeno.

Assistiu a O Exorcista e A Profecia como referência?Já havia assistido aos dois, mas revi O Exorcista a pedido do diretor de foto-grafia, que se inspirou em algumas cenas. Mas sinto que a personagem tem um outro viés, ela é mais realista. E o diretor buscava uma linguagem no estilo do terror psicológico de O Iluminado e O Bebê de Rosemary.

Que lições tirou da convivência com Anthony Hopkins?É um ídolo pra mim. Fiquei honrada de estar em cena com ele e ver como é apaixonado pelo que faz. É tão preparado que, em cada take, muda alguma coisa, cria detalhes, porque sabe que caminhos pode tomar. Além disso, é generoso e carinhoso. Estava junto conosco o tempo todo, não se isolava.

Não é o primeiro filme em que lida com o sobrenatural. Havia zumbis em Eu Sou a Lenda. Gosta desse gênero? Foi uma feliz coincidência. Aconteceu. São obras obscuras, mas cada uma tem seu tema, seu estilo. Morro de medo de filme de terror. Sou do tipo que assiste e depois sonha, tem pesadelos. Se fico sozinha em casa, começo a fechar portas e ascender luzes. Fui ver O Iluminado crescida já. Fazer O Ritual foi um desafio legal.

Qual o fascínio que o cinema exerce em você para que se dedique exclusivamente a ele e não ao teatro ou à TV?Fui criada em set de filmagem por causa da minha mãe (Ana Braga), que tra-balhava com publicidade e era assistente de direção. Muitas vezes, ela roda-va comerciais na Vera Cruz, que faz parte da história do cinema. Vivia entre aqueles cabos todos. Como diretor de televisão, de certa forma meu pai tam-bém me inseriu nesse universo, pelo qual me apaixonei. Os amigos da minha mãe, por eu ser falante e espontânea, começaram a me chamar para fazer testes. Peguei um monte de comerciais, até que conheci o Fernando (Meirelles), fizemos Cidade de Deus e o destino se encarregou do resto.

Sonha fazer algum personagem ou atuar para um diretor em especial?O importante é nunca parar de sonhar. Gosto tanto do que faço que quero fazer de tudo, pois há sempre algo de interessante para tirar da experiência. A personagem de O Ritual é diferente, exigiu outra jornada de preparação. E não posso falar de um diretor dos sonhos. Tenho ídolos e amo a figura do diretor. Gosto de colar no cineasta, de ser dirigida, de criar algo em equipe. Há a chance de trabalhar com o (José Eduardo) Belmonte, de quem adorei Se Nada Mais Der Certo. É um sonho que deve se concretizar. E Walter Salles, para quem acabei de rodar uma participação em On the Road. Realizei o sonho de trabalhar com ele e na adaptação de um livro emblemático (a obra autobiográfica do poeta da contracultura, Jack Kerouac).

Consegue um tempinho para relaxar?Claro. O problema é que não gosto de parar, sou agitada. Estou em São Paulo há quase quatro meses. Quero mais é aproveitar. Em Roma, por exemplo, pude passear e conhecer a cidade, pois tivemos folga duas vezes por semana. Se tivesse tido mais tempo, gostaria de ter feito de minha personagem uma italiana e não uma latina. Suzana Uchôa Itiberê

“Tenho medode filme de terror”

‘‘Anthony Hopkins é um ídolo para mim. Fiquei

honrada de estar em cena com ele e ver como é

apaixonado pelo que faz”

A atriz consolida

a ascenção em Hollywood no

assustador O Ritual, mas

conta que tem pesadelos

quando vê filmes do

gênero

Alice Braga

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ELA ESTÁ

COM TUDO!Maria Helena Chira, que interpreta a patricinha Camila

em Ti-ti-ti, comemora em Jurerê o sucesso da personagem

Ana Claudia Duarte FOTOS Cleiby Trevisan

VERÃO2011

Page 5: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

ELA ESTÁ

COM TUDO!Maria Helena Chira, que interpreta a patricinha Camila

em Ti-ti-ti, comemora em Jurerê o sucesso da personagem

Ana Claudia Duarte FOTOS Cleiby Trevisan

VERÃO2011

Page 6: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

Aquela meiguice toda da personagem Camila Bianchi, interpretada por Maria Helena Chira na novela Ti-ti-ti, realmente existe. Ela fala baixinho, é delicada e muito gentil. Acompanhada do marido, o produtor musical Marcelo Pellegrini, a atriz chegou em Jurerê Internacional louca para descansar. “Estamos gravando direto. Esse intervalo vai me fazer muito bem”, diz, ao deixar as malas no quarto do Jurerê Il Campanario Villaggio Resort. A atriz está em êxtase. Seu primeiro personagem de destaque na televisão caiu nas graças do público e ela percebe isso pelo retorno das pessoas nas ruas. “No começo fiquei muito preocupada porque achava que a Camila era mais uma daquelas patricinhas que as pessoas não gostariam muito. Mas ela é uma personagem cheia de histórias e é um presente na minha carreira”, conta. “Muita gente acha que somos parecidas, mas sou diferente da Camila. Ela tem aquele jeitinho de menina, bate palminha quando as coisas dão certo” – ela imita o gesto, marca registrada da personagem – “Sou pequena, delicada, mas sei bem o que quero da vida”, brinca.

VERÃO2011

Page 7: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

Aquela meiguice toda da personagem Camila Bianchi, interpretada por Maria Helena Chira na novela Ti-ti-ti, realmente existe. Ela fala baixinho, é delicada e muito gentil. Acompanhada do marido, o produtor musical Marcelo Pellegrini, a atriz chegou em Jurerê Internacional louca para descansar. “Estamos gravando direto. Esse intervalo vai me fazer muito bem”, diz, ao deixar as malas no quarto do Jurerê Il Campanario Villaggio Resort. A atriz está em êxtase. Seu primeiro personagem de destaque na televisão caiu nas graças do público e ela percebe isso pelo retorno das pessoas nas ruas. “No começo fiquei muito preocupada porque achava que a Camila era mais uma daquelas patricinhas que as pessoas não gostariam muito. Mas ela é uma personagem cheia de histórias e é um presente na minha carreira”, conta. “Muita gente acha que somos parecidas, mas sou diferente da Camila. Ela tem aquele jeitinho de menina, bate palminha quando as coisas dão certo” – ela imita o gesto, marca registrada da personagem – “Sou pequena, delicada, mas sei bem o que quero da vida”, brinca.

VERÃO2011

Page 8: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

E sabe mesmo. Apesar do rosto

adolescente, Maria Helena tem 27 anos e desde muito jovem estuda teatro. No ensino médio já atuava e nunca mais parou. Participou de vários grupos, deu aulas e estreou na tevê em 2009 em duas minisséries: Trago Comigo, da TV Cultura, e Som & Fúria, da Rede Globo. “Amo atuar e sei que é isso que quero fazer sempre. Estou muito feliz de poder viver um papel tão importante em uma novela tão incrível com atores que sempre admirei”, comemora. E depois de tanto bate-papo, chega a hora de curtir a bela praia de Jurerê Internacional. Mas só durante o dia. “Não gosto muito de balada, estou meio velha para isso (risos). Prefiro dormir cedo e aproveitar bem o dia seguinte”, explica ela, que guarda boas recordações de Florianópolis. “Vim para cá na formatura do colegial, há dez anos. Faz tempo, nossa! Mas tenho ótimas lembranças de tudo”, diz, sorrindo.

VERÃO2011

Figurino PATRÍCIA VILLAR, BOTSWANA, LUA MORENA, HOMEM DE BARRO, CONTACTO, MARIANA FALBO, VICTOR DZENK, HERING, COLCCI, CONCEITUAL, SÍLVIA DÖRING

Agradecimentos CAFE DE LA MUSIQUE – JURERÊ INTERNACIONAL www.cafedelamusiquefloripa.com.br

O ator malha na academia do hotel Il Campanario com seu kit Springer

“Sou pequena, delicada, mas sei bem o que quero da vida.”

Maria Helena aguarda a massagem no Espaço de Relaxamento Springer

A atriz coloca a leitura em dia no Espaço Café Pilão

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E sabe mesmo. Apesar do rosto

adolescente, Maria Helena tem 27 anos e desde muito jovem estuda teatro. No ensino médio já atuava e nunca mais parou. Participou de vários grupos, deu aulas e estreou na tevê em 2009 em duas minisséries: Trago Comigo, da TV Cultura, e Som & Fúria, da Rede Globo. “Amo atuar e sei que é isso que quero fazer sempre. Estou muito feliz de poder viver um papel tão importante em uma novela tão incrível com atores que sempre admirei”, comemora. E depois de tanto bate-papo, chega a hora de curtir a bela praia de Jurerê Internacional. Mas só durante o dia. “Não gosto muito de balada, estou meio velha para isso (risos). Prefiro dormir cedo e aproveitar bem o dia seguinte”, explica ela, que guarda boas recordações de Florianópolis. “Vim para cá na formatura do colegial, há dez anos. Faz tempo, nossa! Mas tenho ótimas lembranças de tudo”, diz, sorrindo.

VERÃO2011

Figurino PATRÍCIA VILLAR, BOTSWANA, LUA MORENA, HOMEM DE BARRO, CONTACTO, MARIANA FALBO, VICTOR DZENK, HERING, COLCCI, CONCEITUAL, SÍLVIA DÖRING

Agradecimentos CAFE DE LA MUSIQUE – JURERÊ INTERNACIONAL www.cafedelamusiquefloripa.com.br

O ator malha na academia do hotel Il Campanario com seu kit Springer

“Sou pequena, delicada, mas sei bem o que quero da vida.”

Maria Helena aguarda a massagem no Espaço de Relaxamento Springer

A atriz coloca a leitura em dia no Espaço Café Pilão

Page 10: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

82 IstoÉGente 8/6/2009 – 508

Ipsualorer

83

Pericles Druck, Lourdes Catão, Jorge Bornhausen e Max GonçalvesLiana do Vale Pereira

Anuar Tacach, Marcus Elias e Antonio Bernardes

Letícia Birkheuer e Alexandre Furmanovich

Reynaldo Gianecchini e Mariana Weickert

Paulo Procópio e Miguel Haddad

Francine Taulois e Mari Weickert

Adriana Althoff e Rogério Amendola

Agito

PIQUE-PIQUE EM JURERÊ As areias de Jurerê Internacional voltaram a ferver no aniversário do promoter Jamil Nicolau, no sábado 5, em Florianópolis. O local escolhido para reunir a turma bacana que apareceu por lá foi o P12. Os 200 convidados chegaram às 16h e seguiram animados até 1h da manhã com muito champanhe e drinques preparados especialmente para o aniversariante. Um grupo voou de São Paulo e do Rio de Janeiro só para abraçar Jamil. Veja quem fez de Floripa o hot point do fim de semana.

Andréa Funaro e Rico Grunfeld

Jamil Nicolau

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82 IstoÉGente 8/6/2009 – 508

Ipsualorer

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Pericles Druck, Lourdes Catão, Jorge Bornhausen e Max GonçalvesLiana do Vale Pereira

Anuar Tacach, Marcus Elias e Antonio Bernardes

Letícia Birkheuer e Alexandre Furmanovich

Reynaldo Gianecchini e Mariana Weickert

Paulo Procópio e Miguel Haddad

Francine Taulois e Mari Weickert

Adriana Althoff e Rogério Amendola

Agito

PIQUE-PIQUE EM JURERÊ As areias de Jurerê Internacional voltaram a ferver no aniversário do promoter Jamil Nicolau, no sábado 5, em Florianópolis. O local escolhido para reunir a turma bacana que apareceu por lá foi o P12. Os 200 convidados chegaram às 16h e seguiram animados até 1h da manhã com muito champanhe e drinques preparados especialmente para o aniversariante. Um grupo voou de São Paulo e do Rio de Janeiro só para abraçar Jamil. Veja quem fez de Floripa o hot point do fim de semana.

Andréa Funaro e Rico Grunfeld

Jamil Nicolau

Page 12: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

HELINHO CALFAT, UM dos mais badalados promoters de São Paulo, abre a porta de chinelos. Não que esse seja exatamente o estilo dele, ao contrário. Acontece que o pé direito está machucado, bem machucado. A culpa foi de um sapato Gucci. Quer dizer, não exatamente do sapato, mas das pessoas que pisaram em cima dele. Tudo aconte-ceu no dia do desfile de Paris Hilton na São Paulo Fashion Week. Era uma multidão ansiosa para chegar perto da moça. No tumulto, coitado, sobrou para o Helinho.

Mas até o chinelo (um Birkenstock, claro) é largado num canto. Ele prefere ficar descalço para nos mostrar o lugar onde mora há cinco meses. O apartamento, em um prédio paulistano com ares nova-iorquinos, projeto de João Armentano, é o primeiro de Helinho. Até dois anos atrás ele morava na casa da mãe e depois, num flat aluga-do no mesmo bairro, o Morumbi, zona nobre de São Paulo. Desde que foi visitar um amigo naquele condomí-nio cismou que queria morar ali.

O prédio é mesmo bem simpático. Tem tijolinhos aparentes e elevador revestido de aço com fiação aparen-te. Além disso, Helinho seria vizinho de vários amigos da turma. O DJ Michel Saad e o empresário Anuar Tacach, entre eles. Durante meses ia lá todas as semanas pergun-

Silviane Neno

Fotos Marcelo Navarro / Ag.IstoÉ

O minifrigobar fica na suíte

principal no piso superior. Ao lado, a papeleira antiga

herdada da avó

A sala principal do apê se abre para uma área arborizada. O teto da sala é retrátil e garante a iluminação natural o dia todo. Helinho adora assistir a musicais na tela de plasma quando está em casa

Page 13: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

HELINHO CALFAT, UM dos mais badalados promoters de São Paulo, abre a porta de chinelos. Não que esse seja exatamente o estilo dele, ao contrário. Acontece que o pé direito está machucado, bem machucado. A culpa foi de um sapato Gucci. Quer dizer, não exatamente do sapato, mas das pessoas que pisaram em cima dele. Tudo aconte-ceu no dia do desfile de Paris Hilton na São Paulo Fashion Week. Era uma multidão ansiosa para chegar perto da moça. No tumulto, coitado, sobrou para o Helinho.

Mas até o chinelo (um Birkenstock, claro) é largado num canto. Ele prefere ficar descalço para nos mostrar o lugar onde mora há cinco meses. O apartamento, em um prédio paulistano com ares nova-iorquinos, projeto de João Armentano, é o primeiro de Helinho. Até dois anos atrás ele morava na casa da mãe e depois, num flat aluga-do no mesmo bairro, o Morumbi, zona nobre de São Paulo. Desde que foi visitar um amigo naquele condomí-nio cismou que queria morar ali.

O prédio é mesmo bem simpático. Tem tijolinhos aparentes e elevador revestido de aço com fiação aparen-te. Além disso, Helinho seria vizinho de vários amigos da turma. O DJ Michel Saad e o empresário Anuar Tacach, entre eles. Durante meses ia lá todas as semanas pergun-

Silviane Neno

Fotos Marcelo Navarro / Ag.IstoÉ

O minifrigobar fica na suíte

principal no piso superior. Ao lado, a papeleira antiga

herdada da avó

A sala principal do apê se abre para uma área arborizada. O teto da sala é retrátil e garante a iluminação natural o dia todo. Helinho adora assistir a musicais na tela de plasma quando está em casa

Page 14: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

tar se havia algum apê disponível. Até que apareceu uma cobertura para vender e ele fechou negócio no ato. Outra sorte: o lugar estava perfeito e nem precisaria de reforma. Helinho só pintou todo de branco e mudou.

Se estivesse na Casa Cor, o espaço poderia ser fácil, fácil, o “apartamento do promoter”. É um loft de 118 metros quadrados, perfeito para um jovem solteiro mas cheio de amigos. Desde que fincou residência ali, Helinho já deu três festas de arrancar inveja, e raiva, na vizinhança (não necessariamente nessa ordem). Calfat, cuja profis-são é convidar, sabe como poucos encher a casa de gente bacana e animada. Ele jura que pôs 150 alegres e pacatos cidadãos na última festa, um esquenta para o show do Black Eyed Pies. Tirou todos os móveis? pergunto. E ele: “Imagina, só o tapete!” Então tá.

O legal da casa de Helinho é que tudo nasce de uma curadoria singular. Ele conta que durante três meses só trabalhou no período da tarde. O resto do dia passava indo a lojas de móveis, objetos, plantas. Comprou tudo sozinho e arrumou do seu jeito. Herdou algumas peças da mãe e da avó, como a papeleira do quarto do século XVIII. De resto, tudo muito moderno. Do escritório, ele trouxe parte da coleção de toy art, uma de suas paixões.

O apartamento, mesmo novinho, tem aquela pegada de verdade, de jeito de casa vivida e com muita bossa. A mesa de jantar (que ele usa também para trabalhar) che-gou novinha em folha, mas o tampo já está inteiro risca-do. É ele quem chama a atenção para os arranhões. “Foi o salto do sapato da Sabrina Sato.” Mas, peraí, o que a Sabrina estava fazendo de salto em cima da sua mesa de jantar? “Fotos para um editorial de moda”, responde. Coisas que só acontecem na casa do Helinho.

Unt lutpat lum et am dio con henibh ex et ad dolortis am, quamco rercil incil ea feuissed magnit nit autpat iliquis aut vullaor adignibh ea

Acima, a dedicatória da amiga Adriane Galisteu no livro de fotografias. O loft de 118 metros

quadrados segue o estilo dos jovens estúdios nova-iorquinos. As cadeiras

da sala de jantar são da Vitra. E a mesa com arranhões, depois de servir

de cenário a um editorial de moda

O aparador tem desenho de Marcelo Rosenbaum.

As poltronas são da Micasa. Abaixo, a moldura

dourada é Doc Dog

Page 15: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

tar se havia algum apê disponível. Até que apareceu uma cobertura para vender e ele fechou negócio no ato. Outra sorte: o lugar estava perfeito e nem precisaria de reforma. Helinho só pintou todo de branco e mudou.

Se estivesse na Casa Cor, o espaço poderia ser fácil, fácil, o “apartamento do promoter”. É um loft de 118 metros quadrados, perfeito para um jovem solteiro mas cheio de amigos. Desde que fincou residência ali, Helinho já deu três festas de arrancar inveja, e raiva, na vizinhança (não necessariamente nessa ordem). Calfat, cuja profis-são é convidar, sabe como poucos encher a casa de gente bacana e animada. Ele jura que pôs 150 alegres e pacatos cidadãos na última festa, um esquenta para o show do Black Eyed Pies. Tirou todos os móveis? pergunto. E ele: “Imagina, só o tapete!” Então tá.

O legal da casa de Helinho é que tudo nasce de uma curadoria singular. Ele conta que durante três meses só trabalhou no período da tarde. O resto do dia passava indo a lojas de móveis, objetos, plantas. Comprou tudo sozinho e arrumou do seu jeito. Herdou algumas peças da mãe e da avó, como a papeleira do quarto do século XVIII. De resto, tudo muito moderno. Do escritório, ele trouxe parte da coleção de toy art, uma de suas paixões.

O apartamento, mesmo novinho, tem aquela pegada de verdade, de jeito de casa vivida e com muita bossa. A mesa de jantar (que ele usa também para trabalhar) che-gou novinha em folha, mas o tampo já está inteiro risca-do. É ele quem chama a atenção para os arranhões. “Foi o salto do sapato da Sabrina Sato.” Mas, peraí, o que a Sabrina estava fazendo de salto em cima da sua mesa de jantar? “Fotos para um editorial de moda”, responde. Coisas que só acontecem na casa do Helinho.

Unt lutpat lum et am dio con henibh ex et ad dolortis am, quamco rercil incil ea feuissed magnit nit autpat iliquis aut vullaor adignibh ea

Acima, a dedicatória da amiga Adriane Galisteu no livro de fotografias. O loft de 118 metros

quadrados segue o estilo dos jovens estúdios nova-iorquinos. As cadeiras

da sala de jantar são da Vitra. E a mesa com arranhões, depois de servir

de cenário a um editorial de moda

O aparador tem desenho de Marcelo Rosenbaum.

As poltronas são da Micasa. Abaixo, a moldura

dourada é Doc Dog

Page 16: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

TEXTO Simone Blanes FOTOS André Schiliró

Vestido Caos e robe de renda Danilo Uitch. Chapéu Johnny Lazz

Page 17: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

TEXTO Simone Blanes FOTOS André Schiliró

Vestido Caos e robe de renda Danilo Uitch. Chapéu Johnny Lazz

Page 18: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

“A gravidez não é um fardo, mas também não é nada fácil. E olha que a minha gravidez é muito normal, posso fazer tudo. Então, o que eu sinto, outras mulheres também vão sentir. Vão inchar, sentir falta de ar. O que me incomoda bastante é o peso, mas bebezinho mexendo compensa. Talvez não me ache tão bonita grávida, mas a Juliana Paes, por exemplo, estava linda. O que eu acho legal é dizer que não é só um momento de beleza, mas também um momento de desconforto.”

“Eu vou ter parto normal. Eu disse isso quando estava grávida do Lucas e digo agora. Então, não dá para marcar. O Marcelo vai assistir e vou colher células-tronco, porque acho que devemos sempre abrir o leque para a ciência. Com o parto normal, a recuperação é mais rápida. Lembro que, em duas semanas, estava fazendo ginástica. Claro que devagar, não saí pulando por aí. Mas espero ser abençoada de novo com um bom parto porque o do Lucas foi muito bom. Só senti dor pouco antes de nascer.”

“Eu gosto de todo o processo de cuidar do bebê. Adoro dar de mamar, troco fraldas na boa. Só o banho que, na primeira vez, tinha um pouco de aflição, porque tinha medo de quebrá-lo. Parecia um sabonetinho, era escorregadio demais. Talvez com o segundo filho seja mais fácil.”

“O Marcelo está babando. Ontem, ele me mostrou uma malinha com várias coisinhas que comprou para o neném. Tem um terninho branco igual ao que ele usou na estreia do Mega Senha de Ano-Novo. Ele conversa bastante com a barriga, dá beijo. E diz que arrasa nas fraldas. É um ótimo pai, embora seja mais durão que eu. Ele dá o exemplo, sai para trabalhar todo dia cedo e arrumado. É engraçado, muito inteligente e passa isso para os filhos. Estimula muito a criançada. Leva e pega no colégio, é um paizão.”

“Eu estou um pouco estressada porque mudamos de casa. O quarto do bebê só vai ficar pronto em cima da hora. Já comprei todo o enxoval. É tudo branco. Já tem várias musiquinhas para ele ouvir também: Beethoven, ópera e música italiana, que o Marcelo adora. Acho que o bebê já vai nascer falando italiano!”

“Achei que teria uma gravidez um pouco mais tranquila. Mas aí descobri que eu não sou tranquila. Eu queria ficar fazendo massagem, drenagem, mas não é assim. Hoje, por exemplo, não vai dar para eu ficar nem meia hora com os pés para cima. No fundo, não gostaria de ser diferente. Imagina eu, sentada, com os pés para cima, fazendo tricô? Não ia gostar. Não aguento ficar sem fazer nada. Iria explodir.”

“Levei uma bronca da nutricionista. Não sou uma grávida magra. A sorte é que eu sou alta e espalha. Engordei 14 quilos em sete meses de gravidez, enquanto tem gente que engorda oito, nove. No começo, eu tinha a impressão de que as roupas me serviam, mas, na verdade, não cabia nada. Então, separei as dez peças que servem em um canto do quarto e para o resto eu nem olho mais. Não adianta, não existe roupa para grávida. Usamos legging com camisa porque é o que tem. Mas, quando o bebezinho nascer, vou direto para a academia. Não sei como vai ser, mas que eu vou voltar, eu vou. Vou malhar que nem uma desesperada.”

“Quando tenho a sensação de que meu corpo não vai voltar mais, eu me lembro da minha gravidez do Lucas, que eu também achava que não ia voltar de jeito nenhum. Pego as fotos em que apareço sarada, com a barriga cheia de gominhos, segurando o Lucas no colo, com um ano de idade. Espalho essas fotos pela casa. Mas não foi fácil. Foi muito suado, muita ginástica, muita dieta. Outra preocupação que tenho é que agora eu tenho marido e filho para cuidar. Criança pequenininha tem necessidades, de trocar, dar comida, o peito, mas é mais fácil porque não sente falta de outro tipo de atenção, como uma criança de 11 anos sente.

Vestido Rogério Figueiredo e adereços Johnny Lazz

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“A gravidez não é um fardo, mas também não é nada fácil. E olha que a minha gravidez é muito normal, posso fazer tudo. Então, o que eu sinto, outras mulheres também vão sentir. Vão inchar, sentir falta de ar. O que me incomoda bastante é o peso, mas bebezinho mexendo compensa. Talvez não me ache tão bonita grávida, mas a Juliana Paes, por exemplo, estava linda. O que eu acho legal é dizer que não é só um momento de beleza, mas também um momento de desconforto.”

“Eu vou ter parto normal. Eu disse isso quando estava grávida do Lucas e digo agora. Então, não dá para marcar. O Marcelo vai assistir e vou colher células-tronco, porque acho que devemos sempre abrir o leque para a ciência. Com o parto normal, a recuperação é mais rápida. Lembro que, em duas semanas, estava fazendo ginástica. Claro que devagar, não saí pulando por aí. Mas espero ser abençoada de novo com um bom parto porque o do Lucas foi muito bom. Só senti dor pouco antes de nascer.”

“Eu gosto de todo o processo de cuidar do bebê. Adoro dar de mamar, troco fraldas na boa. Só o banho que, na primeira vez, tinha um pouco de aflição, porque tinha medo de quebrá-lo. Parecia um sabonetinho, era escorregadio demais. Talvez com o segundo filho seja mais fácil.”

“O Marcelo está babando. Ontem, ele me mostrou uma malinha com várias coisinhas que comprou para o neném. Tem um terninho branco igual ao que ele usou na estreia do Mega Senha de Ano-Novo. Ele conversa bastante com a barriga, dá beijo. E diz que arrasa nas fraldas. É um ótimo pai, embora seja mais durão que eu. Ele dá o exemplo, sai para trabalhar todo dia cedo e arrumado. É engraçado, muito inteligente e passa isso para os filhos. Estimula muito a criançada. Leva e pega no colégio, é um paizão.”

“Eu estou um pouco estressada porque mudamos de casa. O quarto do bebê só vai ficar pronto em cima da hora. Já comprei todo o enxoval. É tudo branco. Já tem várias musiquinhas para ele ouvir também: Beethoven, ópera e música italiana, que o Marcelo adora. Acho que o bebê já vai nascer falando italiano!”

“Achei que teria uma gravidez um pouco mais tranquila. Mas aí descobri que eu não sou tranquila. Eu queria ficar fazendo massagem, drenagem, mas não é assim. Hoje, por exemplo, não vai dar para eu ficar nem meia hora com os pés para cima. No fundo, não gostaria de ser diferente. Imagina eu, sentada, com os pés para cima, fazendo tricô? Não ia gostar. Não aguento ficar sem fazer nada. Iria explodir.”

“Levei uma bronca da nutricionista. Não sou uma grávida magra. A sorte é que eu sou alta e espalha. Engordei 14 quilos em sete meses de gravidez, enquanto tem gente que engorda oito, nove. No começo, eu tinha a impressão de que as roupas me serviam, mas, na verdade, não cabia nada. Então, separei as dez peças que servem em um canto do quarto e para o resto eu nem olho mais. Não adianta, não existe roupa para grávida. Usamos legging com camisa porque é o que tem. Mas, quando o bebezinho nascer, vou direto para a academia. Não sei como vai ser, mas que eu vou voltar, eu vou. Vou malhar que nem uma desesperada.”

“Quando tenho a sensação de que meu corpo não vai voltar mais, eu me lembro da minha gravidez do Lucas, que eu também achava que não ia voltar de jeito nenhum. Pego as fotos em que apareço sarada, com a barriga cheia de gominhos, segurando o Lucas no colo, com um ano de idade. Espalho essas fotos pela casa. Mas não foi fácil. Foi muito suado, muita ginástica, muita dieta. Outra preocupação que tenho é que agora eu tenho marido e filho para cuidar. Criança pequenininha tem necessidades, de trocar, dar comida, o peito, mas é mais fácil porque não sente falta de outro tipo de atenção, como uma criança de 11 anos sente.

Vestido Rogério Figueiredo e adereços Johnny Lazz

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Vestido Danilo Uitch

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Vestido Danilo Uitch

Page 22: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

“O Lucas não está com ciúmes do bebê porque ainda não caiu a ficha. Mas ele é muito amoroso, então acho que não vai ter

problema. E ele já tem os filhos do Marcelo como irmãos. Uma das minhas motivações para ter outro filho foi o Lucas ter um

irmão que more com ele. Precisa, né? Uma hora a mãe vai embora, é a lei da vida. É bom ter um irmão para você dividir isso.”

“Sempre achei que seria mãe de meninos. Quando eu engravidei, até fantasiei uma filha, comprei uns pijaminhas, mas sabia que seria homem. Nunca achei que eu fosse gerar

uma menina. É engraçado. Fiz exame de sangue no primeiro mês e confirmei.”

“Eu já tenho um nome para o bebê, mas não contei para ninguém. Só o Marcelo sabe, porque eu deixei escapar. Tenho

que olhar no dia a carinha do bebê e ver se é esse mesmo.”

“Gosto do comportamento do brasileiro com as grávidas. Nos Estados Unidos, tem que ficar na fila e ninguém te ajuda. Aqui,

todo mundo traz cadeira, pega água. Meu marido está assim também. E eu estou aproveitando. Hoje ele me disse que

depois do nascimento, isso para. E eu: “Não fala isso, fala que vai continuar, por favor”. Espero que ele fique assim bonzinho

pelo resto da vida!”

“Nos três primeiros meses, comi muito tomate com limão e sal. Não sei como não virei um tomate (risos). Dizem que é uma

coisa normal do corpo, para não dar enjoo. Agora, tenho vários desejos, como açaí. Uma vez estava louca por uma grapefruit

(toranja). Eu dizia para o Marcelo: “Quero uma grapefruit”. E ele: “Mas onde eu vou arrumar?” Eu não queria nem saber. Ele

arrumou. Uma vez, no meio do programa, pedi que ligassem para a Benê (cozinheira de Luciana) porque eu precisava comer

sagu. Cheguei em casa e tinha um sagu, mas achei que estava meio esbranquiçado e sem açúcar. Acho que a minha

nutricionista passou lá antes. Eu até falei para a Benê que estava meio estranho, mas ela me enrolou e comi mesmo assim.”

“Falei para o Marcelo que o bebê é bem-dotado. É o que eu percebi no ultrassom, o dote (risos). Lembro que o Lucas tinha uma boca muito grande, era mais bochechudo, mas quase não

tinha nariz. Esse menininho é narigudinho. É igual ao Marcelo. E os pezinhos, mãozinhas, é tudo uma graça. Eu evito ficar

olhando muito porque me dá ansiedade.”

“As fãs deram várias coisinhas fofas. Ganhei um olhinho grego lindo. Meu irmão com certeza vai dar uma camisa do Flamengo para o bebê. O Lucas, uma do São Paulo. E o Mick (Jagger, pai de Lucas), por educação, vai mandar uma camisa do Manchester para o Lucas dar.”

“Agora é que eu comecei a curtir a gravidez. E por causa disso vai acabar rápido. Comecei a gostar da brincadeira e queria que durasse um pouco mais. Só não gosto de ficar mostrando a barriga, gosto dela escondidinha. E também não costumo falar com ela, não. Muito menos cantar. Se eu cantar, vou assustar a criança. É melhor colocar o Lucas para cantar.”

“Acho que é o que eu faço de melhor na minha vida. Sou uma ótima mãe. É uma coisa que me vem muito natural. Eu queria saber cuidar de mim como eu cuido do meu filho. Sou muito paciente, mas não dou mole. Para mim, criança tem que ser educada. Não pode rolar no chão, não pode ser bagunceira e desrespeitar os outros. Lucas é do tipo que ajuda a velhinha a atravessar a rua. Nunca fui grosseira com ele. Se ele pegava alguma coisa, eu tirava da mão, mas não gritava ‘não pode’, só trocava por um brinquedo. Não o coloco à prova, em situações que não sejam de criança. Não quero que seja um miniadulto.”

“Acho que até os 12 anos, a criança tem que viver em uma bolha de amor. A mãe tem que servir o filho e eu faço isso para o Lucas sem a menor expectativa de que ele faça um dia comigo. Fui mãe porque eu quis e mãe tem que ter um amor incondicional mesmo. Não é clichê, não. Se ele quiser a última bolacha do meu pacote, ele vai ter. E eu não quero a dele. E não deixo assistir a um monte de coisas na televisão. O Lucas não assistia o Tom & Jerry. Como pode uma criança de dois anos ver tiros, facadas, suicídio? Quando ele viu pela primeira vez A Bela e a Fera, começou a chorar dentro do teatro quando mataram a fera, porque é uma agressão. Quando se tem três anos, a Chapeuzinho Vermelho não serve. Aquela coisa de pegar um facão, arrancar a avó dentro da barriga, não dá, né? Se eu puder preservar a criança, vou fazer isso. Outra coisa, em criança não se pode bater nunca. Gritar e bater é violência. Uma vez que você pariu, seja uma boa mãe. Se você não pode ser uma boa mãe, dê para alguém que seja.”

FIGURINO Luiz Careca

MAKE UP Sergio Di Vicentin

AGRADECIMENTO Paulo Vieira/Capítulo Hum

Page 23: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

“O Lucas não está com ciúmes do bebê porque ainda não caiu a ficha. Mas ele é muito amoroso, então acho que não vai ter

problema. E ele já tem os filhos do Marcelo como irmãos. Uma das minhas motivações para ter outro filho foi o Lucas ter um

irmão que more com ele. Precisa, né? Uma hora a mãe vai embora, é a lei da vida. É bom ter um irmão para você dividir isso.”

“Sempre achei que seria mãe de meninos. Quando eu engravidei, até fantasiei uma filha, comprei uns pijaminhas, mas sabia que seria homem. Nunca achei que eu fosse gerar

uma menina. É engraçado. Fiz exame de sangue no primeiro mês e confirmei.”

“Eu já tenho um nome para o bebê, mas não contei para ninguém. Só o Marcelo sabe, porque eu deixei escapar. Tenho

que olhar no dia a carinha do bebê e ver se é esse mesmo.”

“Gosto do comportamento do brasileiro com as grávidas. Nos Estados Unidos, tem que ficar na fila e ninguém te ajuda. Aqui,

todo mundo traz cadeira, pega água. Meu marido está assim também. E eu estou aproveitando. Hoje ele me disse que

depois do nascimento, isso para. E eu: “Não fala isso, fala que vai continuar, por favor”. Espero que ele fique assim bonzinho

pelo resto da vida!”

“Nos três primeiros meses, comi muito tomate com limão e sal. Não sei como não virei um tomate (risos). Dizem que é uma

coisa normal do corpo, para não dar enjoo. Agora, tenho vários desejos, como açaí. Uma vez estava louca por uma grapefruit

(toranja). Eu dizia para o Marcelo: “Quero uma grapefruit”. E ele: “Mas onde eu vou arrumar?” Eu não queria nem saber. Ele

arrumou. Uma vez, no meio do programa, pedi que ligassem para a Benê (cozinheira de Luciana) porque eu precisava comer

sagu. Cheguei em casa e tinha um sagu, mas achei que estava meio esbranquiçado e sem açúcar. Acho que a minha

nutricionista passou lá antes. Eu até falei para a Benê que estava meio estranho, mas ela me enrolou e comi mesmo assim.”

“Falei para o Marcelo que o bebê é bem-dotado. É o que eu percebi no ultrassom, o dote (risos). Lembro que o Lucas tinha uma boca muito grande, era mais bochechudo, mas quase não

tinha nariz. Esse menininho é narigudinho. É igual ao Marcelo. E os pezinhos, mãozinhas, é tudo uma graça. Eu evito ficar

olhando muito porque me dá ansiedade.”

“As fãs deram várias coisinhas fofas. Ganhei um olhinho grego lindo. Meu irmão com certeza vai dar uma camisa do Flamengo para o bebê. O Lucas, uma do São Paulo. E o Mick (Jagger, pai de Lucas), por educação, vai mandar uma camisa do Manchester para o Lucas dar.”

“Agora é que eu comecei a curtir a gravidez. E por causa disso vai acabar rápido. Comecei a gostar da brincadeira e queria que durasse um pouco mais. Só não gosto de ficar mostrando a barriga, gosto dela escondidinha. E também não costumo falar com ela, não. Muito menos cantar. Se eu cantar, vou assustar a criança. É melhor colocar o Lucas para cantar.”

“Acho que é o que eu faço de melhor na minha vida. Sou uma ótima mãe. É uma coisa que me vem muito natural. Eu queria saber cuidar de mim como eu cuido do meu filho. Sou muito paciente, mas não dou mole. Para mim, criança tem que ser educada. Não pode rolar no chão, não pode ser bagunceira e desrespeitar os outros. Lucas é do tipo que ajuda a velhinha a atravessar a rua. Nunca fui grosseira com ele. Se ele pegava alguma coisa, eu tirava da mão, mas não gritava ‘não pode’, só trocava por um brinquedo. Não o coloco à prova, em situações que não sejam de criança. Não quero que seja um miniadulto.”

“Acho que até os 12 anos, a criança tem que viver em uma bolha de amor. A mãe tem que servir o filho e eu faço isso para o Lucas sem a menor expectativa de que ele faça um dia comigo. Fui mãe porque eu quis e mãe tem que ter um amor incondicional mesmo. Não é clichê, não. Se ele quiser a última bolacha do meu pacote, ele vai ter. E eu não quero a dele. E não deixo assistir a um monte de coisas na televisão. O Lucas não assistia o Tom & Jerry. Como pode uma criança de dois anos ver tiros, facadas, suicídio? Quando ele viu pela primeira vez A Bela e a Fera, começou a chorar dentro do teatro quando mataram a fera, porque é uma agressão. Quando se tem três anos, a Chapeuzinho Vermelho não serve. Aquela coisa de pegar um facão, arrancar a avó dentro da barriga, não dá, né? Se eu puder preservar a criança, vou fazer isso. Outra coisa, em criança não se pode bater nunca. Gritar e bater é violência. Uma vez que você pariu, seja uma boa mãe. Se você não pode ser uma boa mãe, dê para alguém que seja.”

FIGURINO Luiz Careca

MAKE UP Sergio Di Vicentin

AGRADECIMENTO Paulo Vieira/Capítulo Hum

Page 24: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

“Tenho esperança de ser uma mulher que sabe o

que quer e que não parou no tempo”, diz a atriz

NO DECORRER DE 60 ANOS de carreira, Nathalia Timberg acumulou prêmios importantes por sua atuação no teatro − a exemplo do Moliére e do Mambembe. Mas nem por isso transformou-se em uma diva que preza ser alvo de paparicos ou de devoção irrestrita. Pouco depois de surgir no salão fron-tal do hotel Copacabana Palace, ela já dava pequenas demons-trações a esse respeito. Ao ver o fotógrafo ajoelhado para fazer os primeiros cliques, ela disse delicadamente, em tom de brin-cadeira: “Por favor, meu amigo, levante porque não sou nenhu-ma santa”. Bem à vontade, a atriz de 81 anos lembrou dos tempos em que levava seu irmão caçula, Felipe, até a piscina do Copa, para ter aulas de natação com a pioneira nadadora Maria Lenk, e também de suas intermináveis visitas à antiga Livraria Francesa, que funcionou nos fundos do hotel até 1994.

Nathalia ficou conhecida por viver mulheres poderosas, sempre com grande carga dramática − a exemplo de Vitória Drumond, seu personagem em Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. A queda por papéis tidos como mais “pesados” é, em parte, uma vocação: “Meu tempera-

mento é mais denso. Pelo menos, ainda não descobri em mim um veio forte de comédia”, explica. Foram décadas de prepa-ração até a atriz chegar ao patamar em que se encontra hoje. Formada em Belas Artes, Nathalia atuou no teatro universitá-rio e integrou companhias célebres como a do Teatro Brasileiro de Comédia, em São Paulo. Entre 1951 e 1954, morou em Paris, onde fez curso de formação de atores e teve aulas com o comediante Pierre Bertin.

Viúva do escritor Sylvan Paezzo, a atriz não teve filhos e mora hoje com o irmão caçula e sua inseparável cachorrinha poodle − com quem pode ser vista passeando pelas ruas do Leblon, zona sul carioca. Desde moça, foge das grandes bada-lações e nunca escondeu que prefere estar na companhia de poucos. Além da sua paixão por música clássica, ela não dis-pensa suas sessões matinais de musculação em uma acade-mia, na Lagoa. Mas, por conta dos inúmeros acidentes que já sofreu, não pode pegar pesado. “Sou toda machucada. Só a coluna eu quebrei três vezes.” Na Pérgula do Copa, a atriz conversou por uma hora e meia com Gente.

Gustavo Autran

FOTOS Orestes Locatel/Ag.IstoÉ

Page 25: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

“Tenho esperança de ser uma mulher que sabe o

que quer e que não parou no tempo”, diz a atriz

NO DECORRER DE 60 ANOS de carreira, Nathalia Timberg acumulou prêmios importantes por sua atuação no teatro − a exemplo do Moliére e do Mambembe. Mas nem por isso transformou-se em uma diva que preza ser alvo de paparicos ou de devoção irrestrita. Pouco depois de surgir no salão fron-tal do hotel Copacabana Palace, ela já dava pequenas demons-trações a esse respeito. Ao ver o fotógrafo ajoelhado para fazer os primeiros cliques, ela disse delicadamente, em tom de brin-cadeira: “Por favor, meu amigo, levante porque não sou nenhu-ma santa”. Bem à vontade, a atriz de 81 anos lembrou dos tempos em que levava seu irmão caçula, Felipe, até a piscina do Copa, para ter aulas de natação com a pioneira nadadora Maria Lenk, e também de suas intermináveis visitas à antiga Livraria Francesa, que funcionou nos fundos do hotel até 1994.

Nathalia ficou conhecida por viver mulheres poderosas, sempre com grande carga dramática − a exemplo de Vitória Drumond, seu personagem em Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. A queda por papéis tidos como mais “pesados” é, em parte, uma vocação: “Meu tempera-

mento é mais denso. Pelo menos, ainda não descobri em mim um veio forte de comédia”, explica. Foram décadas de prepa-ração até a atriz chegar ao patamar em que se encontra hoje. Formada em Belas Artes, Nathalia atuou no teatro universitá-rio e integrou companhias célebres como a do Teatro Brasileiro de Comédia, em São Paulo. Entre 1951 e 1954, morou em Paris, onde fez curso de formação de atores e teve aulas com o comediante Pierre Bertin.

Viúva do escritor Sylvan Paezzo, a atriz não teve filhos e mora hoje com o irmão caçula e sua inseparável cachorrinha poodle − com quem pode ser vista passeando pelas ruas do Leblon, zona sul carioca. Desde moça, foge das grandes bada-lações e nunca escondeu que prefere estar na companhia de poucos. Além da sua paixão por música clássica, ela não dis-pensa suas sessões matinais de musculação em uma acade-mia, na Lagoa. Mas, por conta dos inúmeros acidentes que já sofreu, não pode pegar pesado. “Sou toda machucada. Só a coluna eu quebrei três vezes.” Na Pérgula do Copa, a atriz conversou por uma hora e meia com Gente.

Gustavo Autran

FOTOS Orestes Locatel/Ag.IstoÉ

Page 26: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

Tenho uma grande afinidade com o estilo do Gilberto, com a visão que ele tem do ser humano e da sua época. Ele domina a linguagem do folhetim e consegue ser popular sem ser popularesco. Quando começamos um trabalho, tenho a sensação de um reencontro. Ele já me deu personagens inesquecíveis, como a Iolanda, aquela trambiqueira incrível de Celebridade, e a Constância Eugênia de O Dono do Mundo. E a Vitória, de Insensato Coração, também é muito interessante, porque ela é firme sem ser dura. Uma avó que tem uma convivên-cia muito positiva com as netas. Por outro lado, é uma mulher de negócios, antenada, que enfrenta situações de crise.

Tenho esperança de ser uma mulher que sabe o que quer e que não parou no tempo. Mas eu procuro ignorar como é a Nathalia quando quero chegar à Vitoria. Trato meus personagens pela terceira pessoa. Numa peça, você tem todos os dados dos personagens previamente. Na tevê é diferente. Há uma certa avareza dos autores em nos ceder todos os elementos de uma só vez.

Não cultivo o hábito da pintura, nem como hobby. Eu já sabia que a minha forma de expressão era o teatro, e já fazia teatro naquele momento. Quando fui para a Europa estudar, tomei o meu caminho. Acho mediocridade em arte uma coisa detestável.

os ensaios da peça Três Mulheres Altas, disse para o diretor José Possi Neto: ‘você tem nas mãos a atriz mais quebrada do Brasil’ (risos). Quando levamos o espetáculo para João Pessoa, levei um tombo no hotel onde estava hospedada e fraturei o ombro, às vésperas da estreia. Tive que voltar ao Rio para ser operada. Quando foi no hospital me visitar, o Possi falou: ‘Nathalia, você contou aquela história, mas não precisava provar’ (risos).

Não acho que existam substitutos nas relações humanas. Mas é sem dúvida uma relação muito forte, um amor irrestrito. A Tootsie é uma poodle de pelagem ruiva, que está com 11 anos, e muito bem tratada, até porque ela tem diabetes e precisa de cuidados especiais. Ela é muito apegada a mim e não gosta que cheguem muito perto, senão ela estranha. É muito protetora e engraçada também.

Sempre dormi tarde, acordei cedo, e nunca tive o hábito de beber. Gosto de tomar um vinho à mesa, tomo um chope com muito prazer, mas não tenho o costume. Também nunca fumei, a não ser que um personagem exija. De tem-pos em tempos, faço um exame cardiológico, porque uma das coisas que aprendi na vida é que a melhor maneira de você estar bem é seguir rigorosa-mente a orientação médica.

Há dois caminhos que levam às artes. O do artista com necessidade de expressão e o das pessoas que vêm com necessidade de se exibir em uma vitrine. Não é o fato de você conseguir dizer um texto razoavelmente que quer dizer que você é um ator. Um maestro me disse certa vez: ‘Hoje em dia a turma consegue fazer um quarto de com-passo e acha que fez uma sinfonia’. Tem gente que constrói e faz caixote, e tem gente que faz obra de arte.

É normal que isso aconteça, porque o foco do interesse do público está cada vez mais volta-do para os jovens. Evidentemente, os autores escrevem temas que possam mexer e interes-sar a esse público. O grande foco das histórias está nos encontros e desencontros amorosos dos mais moços. É claro que uma vez ou outra aparece um (texto para teatro) Ensina-me a Viver, mas é de raro em raro. Para os mais velhos, o que falta são protagonistas absolutos. Mas você pode ter um persona-gem menor que tenha uma força incrível.

Gosto de ficar quieta. Não sou muito de ficar conversando. Gosto de tranquilidade para poder entrar no universo do personagem.

Nunca gostei de festa, gosto é de estar com poucas pessoas para conversar e para trocar ideias. Esse negócio de muito auê não é comigo... Sou mais reservada.

Não sei o que é. E essas coisas eu nem paro para ver, sabe? É que eu não sou meu assunto preferido. Mas a timidez geralmente é uma das características de grande parte dos atores. Por incrível que pareça.

Faço muito exercício, puxo ferro. Vou à acade-mia bem cedinho, por volta das 6h da manhã. Mas é como se fosse uma fisioterapia. Até por-que não posso fazer uma ginástica pesada, por conta dos acidentes que já sofri.

Sou toda machucada. Só a coluna eu quebrei três vezes. Uma vez, quando estava começando

Foi fundamental. Eu já estava envolvida com o teatro universitário quando saí daqui. Sempre tive uma tessitura muito forte, o que fez com que eu raramente transitasse por personagens leves, mesmo em teatro. Tanto que, quando eu estava na França e fui aluna do Pierre Bertin (comediante francês que foi marido da pianista clássica Marcelle Meyer), fiquei proibida de pegar numa tragédia durante seis meses. Fui obrigada a trabalhar com tudo que era alegre. Meu temperamento é mais denso. Pelo menos ainda não descobri em mim um veio forte de comédia.

A descoberta de um universo desconhecido sempre gera ansiedade. E essa ansiedade dá uma insegurança. Mas chega um ponto da vida em que você percebe que a todo tempo você está desenvolvendo e aprendendo algu-ma coisa nova. Esse aprendizado não te deixa monolítica, bitolada.

Meu pai era holandês e mamãe nasceu na Bélgica, na Antuérpia. Eu falava francês em casa, porque mamãe conversava sempre em francês conosco. Ela falava um “portunhol”. Nunca, por exemplo, conseguiu dizer “eu”. Era sempre “yo”. Mas entre eles, meus pais falavam em alemão. Minha família era uma espécie de liga das nações. Mas eu falava francês belga. Tive que trabalhar para falar o francês da França, quando fui estudar lá.

Agradecimento HOTEL COPACABANA PALACE

No Copacabana Palace, a atriz relembra quando

levava seu irmão caçula para ter aulas de natação

na piscina do hotel

Page 27: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

Tenho uma grande afinidade com o estilo do Gilberto, com a visão que ele tem do ser humano e da sua época. Ele domina a linguagem do folhetim e consegue ser popular sem ser popularesco. Quando começamos um trabalho, tenho a sensação de um reencontro. Ele já me deu personagens inesquecíveis, como a Iolanda, aquela trambiqueira incrível de Celebridade, e a Constância Eugênia de O Dono do Mundo. E a Vitória, de Insensato Coração, também é muito interessante, porque ela é firme sem ser dura. Uma avó que tem uma convivên-cia muito positiva com as netas. Por outro lado, é uma mulher de negócios, antenada, que enfrenta situações de crise.

Tenho esperança de ser uma mulher que sabe o que quer e que não parou no tempo. Mas eu procuro ignorar como é a Nathalia quando quero chegar à Vitoria. Trato meus personagens pela terceira pessoa. Numa peça, você tem todos os dados dos personagens previamente. Na tevê é diferente. Há uma certa avareza dos autores em nos ceder todos os elementos de uma só vez.

Não cultivo o hábito da pintura, nem como hobby. Eu já sabia que a minha forma de expressão era o teatro, e já fazia teatro naquele momento. Quando fui para a Europa estudar, tomei o meu caminho. Acho mediocridade em arte uma coisa detestável.

os ensaios da peça Três Mulheres Altas, disse para o diretor José Possi Neto: ‘você tem nas mãos a atriz mais quebrada do Brasil’ (risos). Quando levamos o espetáculo para João Pessoa, levei um tombo no hotel onde estava hospedada e fraturei o ombro, às vésperas da estreia. Tive que voltar ao Rio para ser operada. Quando foi no hospital me visitar, o Possi falou: ‘Nathalia, você contou aquela história, mas não precisava provar’ (risos).

Não acho que existam substitutos nas relações humanas. Mas é sem dúvida uma relação muito forte, um amor irrestrito. A Tootsie é uma poodle de pelagem ruiva, que está com 11 anos, e muito bem tratada, até porque ela tem diabetes e precisa de cuidados especiais. Ela é muito apegada a mim e não gosta que cheguem muito perto, senão ela estranha. É muito protetora e engraçada também.

Sempre dormi tarde, acordei cedo, e nunca tive o hábito de beber. Gosto de tomar um vinho à mesa, tomo um chope com muito prazer, mas não tenho o costume. Também nunca fumei, a não ser que um personagem exija. De tem-pos em tempos, faço um exame cardiológico, porque uma das coisas que aprendi na vida é que a melhor maneira de você estar bem é seguir rigorosa-mente a orientação médica.

Há dois caminhos que levam às artes. O do artista com necessidade de expressão e o das pessoas que vêm com necessidade de se exibir em uma vitrine. Não é o fato de você conseguir dizer um texto razoavelmente que quer dizer que você é um ator. Um maestro me disse certa vez: ‘Hoje em dia a turma consegue fazer um quarto de com-passo e acha que fez uma sinfonia’. Tem gente que constrói e faz caixote, e tem gente que faz obra de arte.

É normal que isso aconteça, porque o foco do interesse do público está cada vez mais volta-do para os jovens. Evidentemente, os autores escrevem temas que possam mexer e interes-sar a esse público. O grande foco das histórias está nos encontros e desencontros amorosos dos mais moços. É claro que uma vez ou outra aparece um (texto para teatro) Ensina-me a Viver, mas é de raro em raro. Para os mais velhos, o que falta são protagonistas absolutos. Mas você pode ter um persona-gem menor que tenha uma força incrível.

Gosto de ficar quieta. Não sou muito de ficar conversando. Gosto de tranquilidade para poder entrar no universo do personagem.

Nunca gostei de festa, gosto é de estar com poucas pessoas para conversar e para trocar ideias. Esse negócio de muito auê não é comigo... Sou mais reservada.

Não sei o que é. E essas coisas eu nem paro para ver, sabe? É que eu não sou meu assunto preferido. Mas a timidez geralmente é uma das características de grande parte dos atores. Por incrível que pareça.

Faço muito exercício, puxo ferro. Vou à acade-mia bem cedinho, por volta das 6h da manhã. Mas é como se fosse uma fisioterapia. Até por-que não posso fazer uma ginástica pesada, por conta dos acidentes que já sofri.

Sou toda machucada. Só a coluna eu quebrei três vezes. Uma vez, quando estava começando

Foi fundamental. Eu já estava envolvida com o teatro universitário quando saí daqui. Sempre tive uma tessitura muito forte, o que fez com que eu raramente transitasse por personagens leves, mesmo em teatro. Tanto que, quando eu estava na França e fui aluna do Pierre Bertin (comediante francês que foi marido da pianista clássica Marcelle Meyer), fiquei proibida de pegar numa tragédia durante seis meses. Fui obrigada a trabalhar com tudo que era alegre. Meu temperamento é mais denso. Pelo menos ainda não descobri em mim um veio forte de comédia.

A descoberta de um universo desconhecido sempre gera ansiedade. E essa ansiedade dá uma insegurança. Mas chega um ponto da vida em que você percebe que a todo tempo você está desenvolvendo e aprendendo algu-ma coisa nova. Esse aprendizado não te deixa monolítica, bitolada.

Meu pai era holandês e mamãe nasceu na Bélgica, na Antuérpia. Eu falava francês em casa, porque mamãe conversava sempre em francês conosco. Ela falava um “portunhol”. Nunca, por exemplo, conseguiu dizer “eu”. Era sempre “yo”. Mas entre eles, meus pais falavam em alemão. Minha família era uma espécie de liga das nações. Mas eu falava francês belga. Tive que trabalhar para falar o francês da França, quando fui estudar lá.

Agradecimento HOTEL COPACABANA PALACE

No Copacabana Palace, a atriz relembra quando

levava seu irmão caçula para ter aulas de natação

na piscina do hotel

Page 28: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

“CHEGUEI ÀS 22 HORAS E ESTOU um pouco apreen-sivo de não conseguir ver a Sabrina”, comentou o senador Eduardo Suplicy, cerca de dez minutos antes de a apresen-tadora Sabrina Sato finalmente chegar, por volta das 23h, ao Nacional Club, na noite da sexta-feira 3.Visivelmente apressado por conta dos preparativos de uma viagem de trabalho à Namíbia que faria no sábado 5, Suplicy foi dire-to: “Acordo muito cedo amanhã e tenho coisas para resol-ver da viagem, mas quero vê-la e entregar o livro que trouxe”, disse, sorridente. O presente era um exemplar sobre Nelson Mandela (Conversas que Tive Comigo), auto-grafado. “Gosto bastante dela. É espontânea e chamou minha atenção quando participou de uma coletiva com o ex-presidente Lula e, das várias perguntas que ele respon-deu, umas seis eram dela”, recordou-se, surpreso. “Essa é a Sabrina, articulada e de raciocínio rápido”, elogiou ele, após perguntar para Karina Sato, irmã e assessora de imprensa de Sabrina, se os filhos dele haviam sido convi-dados para a festa que celebrou os 30 anos da apresenta-dora. “Na hora eu disse que sim, que havia enviado e-mail para todos. Nós os adoramos”, justificou Karina que, ao lado do irmão Karim, organizou uma festa, inicialmente surpresa, em apenas dois dias para a irmã famosa. “Foi uma correria, mas ainda bem que deu tudo certo. Ela des-cobriu antes, mas adorou”, contou. Na lista dos aproxima-damente 400 convidados, os pais da apresentadora, Kika e Omar, primas, familiares próximos e amigos da família, além dos colegas de trabalho do Pânico na TV. “A japone-sa é exatamente o que todo mundo conhece. Uma pessoa incrível e talentosa”, disparou Emílio Surita, idealizador do programa, acompanhado da mulher, Anne, e do filho, Eduardo. No menu, fechado na terça-feira 1º, às pressas, os convidados degustaram finger foods como chips de batata roxa, caqui e banana, polenta amarela com picanha mari-nada em erva doce, além de opções de pratos quentes como camarão rosti, risoto de brie com shitake tostado e açafrão, entre outros. Tudo a cargo da chef Dani Padalino, da Banqueteria Nacional.

Thaís Botelho FOTOS Rogério Lacana/Ag. IstoÉ

Colaborou Bianca Zaramella e Poliana Costa

Acima, Sabrina Sato ao lado de Ticiane Pinheiro; no centro, Tutinha, dono da

Joven Pan e o humorista Wellington Muniz; abaixo, Emílio Surita com

a mulher, Anne, e o filho, Eduardo

Sabrina se esbalda na pista de dança ao som de funk

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“CHEGUEI ÀS 22 HORAS E ESTOU um pouco apreen-sivo de não conseguir ver a Sabrina”, comentou o senador Eduardo Suplicy, cerca de dez minutos antes de a apresen-tadora Sabrina Sato finalmente chegar, por volta das 23h, ao Nacional Club, na noite da sexta-feira 3.Visivelmente apressado por conta dos preparativos de uma viagem de trabalho à Namíbia que faria no sábado 5, Suplicy foi dire-to: “Acordo muito cedo amanhã e tenho coisas para resol-ver da viagem, mas quero vê-la e entregar o livro que trouxe”, disse, sorridente. O presente era um exemplar sobre Nelson Mandela (Conversas que Tive Comigo), auto-grafado. “Gosto bastante dela. É espontânea e chamou minha atenção quando participou de uma coletiva com o ex-presidente Lula e, das várias perguntas que ele respon-deu, umas seis eram dela”, recordou-se, surpreso. “Essa é a Sabrina, articulada e de raciocínio rápido”, elogiou ele, após perguntar para Karina Sato, irmã e assessora de imprensa de Sabrina, se os filhos dele haviam sido convi-dados para a festa que celebrou os 30 anos da apresenta-dora. “Na hora eu disse que sim, que havia enviado e-mail para todos. Nós os adoramos”, justificou Karina que, ao lado do irmão Karim, organizou uma festa, inicialmente surpresa, em apenas dois dias para a irmã famosa. “Foi uma correria, mas ainda bem que deu tudo certo. Ela des-cobriu antes, mas adorou”, contou. Na lista dos aproxima-damente 400 convidados, os pais da apresentadora, Kika e Omar, primas, familiares próximos e amigos da família, além dos colegas de trabalho do Pânico na TV. “A japone-sa é exatamente o que todo mundo conhece. Uma pessoa incrível e talentosa”, disparou Emílio Surita, idealizador do programa, acompanhado da mulher, Anne, e do filho, Eduardo. No menu, fechado na terça-feira 1º, às pressas, os convidados degustaram finger foods como chips de batata roxa, caqui e banana, polenta amarela com picanha mari-nada em erva doce, além de opções de pratos quentes como camarão rosti, risoto de brie com shitake tostado e açafrão, entre outros. Tudo a cargo da chef Dani Padalino, da Banqueteria Nacional.

Thaís Botelho FOTOS Rogério Lacana/Ag. IstoÉ

Colaborou Bianca Zaramella e Poliana Costa

Acima, Sabrina Sato ao lado de Ticiane Pinheiro; no centro, Tutinha, dono da Joven Pan e o humorista Wellington

Muniz; abaixo, Emílio Surita com a mulher, Anne, e o filho, Eduardo

Sabrina se esbalda na pista de dança ao som de funk

Page 30: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

Por volta das 23h, Sabrina chegou de carro bastante animada, acompanhada dos irmãos, com quem divide um triplex na capital paulista, e de seu personal stylist, Ian Accioly. “Estou ainda mais feliz porque minhas duas melho-res amigas de Penápolis vieram, gente. Vocês acreditam?”, dizia Sabrina, surpresa sobre a presença das amigas de sua cidade natal no interior de São Paulo. Usando um modelo Dolce&Gabbana e sandálias Louis Vuitton, a apresentadora cumprimentou a todos com um beijo e um abraço, posou para fotos e fez um balanço da nova etapa. “Não tive a tal crise dos 30. Na verdade nem pareço que tenho essa idade. Estou feliz e só quero ter saúde para poder realizar muitas outras coisas”, disse.

Entre os convidados, colegas de trabalho do programa Pânico!, o publicitário Roberto Justus com a mulher, Ticiane Pinheiro, as empresárias Daniela Zurita e Regininha de Moraes Waib. O amigo carioca Kiko Gouvêa, apontado como suposto novo affair de Sabrina, não apareceu. Empresário, 32 anos, filho de família pecuarista de Campo Grande (MS), ele teria ficado no Rio por conta de um tra-balho na área de feiras e eventos. Kiko e Sabrina foram vistos na praia de Ipanema, na segunda-feira 31, dias depois de ela ter terminado seu namoro com o deputado federal Fábio Faria. “Ele é só um amigo!”, garantiu ela na porta do Nacional Club.

Sobre o fim do namoro de 1 ano e meio, aliás, a aniver-sariante foi direta. “Claro que estou triste. Mas se Deus quis assim, não era para ser”, falou, pouco antes de correr para a pista de dança comanda pelo DJ Zé Pedro. “Ela está triste, mas vai superar rápido. O problema é que o Fábio tem liga-do bastante, quer voltar e agora é ela quem não quer”, con-tou uma amiga da apresentadora. “Agora é bola pra frente”, disse Sabrina, após se esbaldar ao som de funk. E alguém duvida que ela vá conseguir virar essa página?

Acima, Ticiane com o marido, Roberto Justus. À esq., Sabrina ao lado da irmã Karina; abaixo, a apresentadora entre os amigos Regininha Moraes e o marido, Sérgio Waib

Sabrina posa com o livro que ganhou do senador Eduardo Suplicy

A apresentadora usou vestido Dolce&Gabbana e sandálias Louis Vuitton

DJ Zé Pedro

Rafael Cesana e Marina Morena

Júnior Lima

Michel Saad

Amilcare Dallevo e a mulher, Daniela Albuquerque

Daniela Zurita

Page 31: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

Por volta das 23h, Sabrina chegou de carro bastante animada, acompanhada dos irmãos, com quem divide um triplex na capital paulista, e de seu personal stylist, Ian Accioly. “Estou ainda mais feliz porque minhas duas melho-res amigas de Penápolis vieram, gente. Vocês acreditam?”, dizia Sabrina, surpresa sobre a presença das amigas de sua cidade natal no interior de São Paulo. Usando um modelo Dolce&Gabbana e sandálias Louis Vuitton, a apresentadora cumprimentou a todos com um beijo e um abraço, posou para fotos e fez um balanço da nova etapa. “Não tive a tal crise dos 30. Na verdade nem pareço que tenho essa idade. Estou feliz e só quero ter saúde para poder realizar muitas outras coisas”, disse.

Entre os convidados, colegas de trabalho do programa Pânico!, o publicitário Roberto Justus com a mulher, Ticiane Pinheiro, as empresárias Daniela Zurita e Regininha de Moraes Waib. O amigo carioca Kiko Gouvêa, apontado como suposto novo affair de Sabrina, não apareceu. Empresário, 32 anos, filho de família pecuarista de Campo Grande (MS), ele teria ficado no Rio por conta de um tra-balho na área de feiras e eventos. Kiko e Sabrina foram vistos na praia de Ipanema, na segunda-feira 31, dias depois de ela ter terminado seu namoro com o deputado federal Fábio Faria. “Ele é só um amigo!”, garantiu ela na porta do Nacional Club.

Sobre o fim do namoro de 1 ano e meio, aliás, a aniver-sariante foi direta. “Claro que estou triste. Mas se Deus quis assim, não era para ser”, falou, pouco antes de correr para a pista de dança comanda pelo DJ Zé Pedro. “Ela está triste, mas vai superar rápido. O problema é que o Fábio tem liga-do bastante, quer voltar e agora é ela quem não quer”, con-tou uma amiga da apresentadora. “Agora é bola pra frente”, disse Sabrina, após se esbaldar ao som de funk. E alguém duvida que ela vá conseguir virar essa página?

Acima, Ticiane com o marido, Roberto Justus. À esq., Sabrina ao lado da irmã Karina; abaixo, a apresentadora entre os amigos Regininha Moraes e o marido, Sérgio Waib

Sabrina posa com o livro que ganhou do senador Eduardo Suplicy

A apresentadora usou vestido Dolce&Gabbana e sandálias Louis Vuitton

DJ Zé Pedro

Rafael Cesana e Marina Morena

Júnior Lima

Michel Saad

Amilcare Dallevo e a mulher, Daniela Albuquerque

Daniela Zurita

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NO DOMINGO 6, Christina Aguilera repetiu nos Estados Unidos a gafe cometida por outra cantora no Brasil. Assim como Vanusa, que esqueceu a letra do “Hino Nacional” durante evento na Assembleia Legislativa de São Paulo, em março de 2010, a loira nova-iorquina errou a música-símbolo de sua nação durante a exibição do Superbowl, final da liga de futebol americano, o maior evento esportivo dos EUA. “Eu espero que todos tenham sentido o meu amor por este país e que o verdadeiro espírito deste hino tenha sido transmitido", declarou ela, em comunicado oficial, após o evento e a enxurrada de críticas na internet.

Aguilera não está em seu melhor momento. Durante sua recente passagem pelo Brasil, o assunto mais comentado foram os quilos a mais que exibiu sob o vestido justo. Ela retornou ao País após dez anos da última visita para a gravação do comercial que lançará sua coleção exclusiva para a C&A.

No andar debaixo do Estúdio Quantum, em São Paulo, onde os ensaios e as filmagens do comercial aconteceram, foi montada uma mesa grande com bananas, uvas, maçãs, pães, queijos, sucos naturais de laranja e melancia, além de generosas fatias de bolo de chocolate. As gulosei-mas eram para Christina Aguilera e parte de seu staff. Ela provou de tudo, segundo um dos funcionários do estúdio. Dieta, pelo jeito, não tem sido uma preocupação da cantora, que che-gou à cidade no domingo 30.

Na terça-feira 1º, ela ensaiou mais de cinco horas ao lado de oito bailarinos, quatro mulheres, e quatro homens. “Ela é tranquila, mas bastante reservada. Nos cumprimentou brevemente com um aperto de mãos”, observou uma das dançarinas.

Ao lado do novo namorado, o produtor musical Matthew Rutlher, que fez questão de acompanhá-la em todos os compromissos, Christina se hospedou no Hotel Grand Hyatt, na capital paulistana, e só deixou o refúgio para cumprir a agenda profissional. “Fiquei assustada

Foto

s A

G. N

EW

S

Thaís Botelho

FOTOS Fabiano Cerchiari/ Ag. IstoÉ

A cantora e o namorado, Matthew Rutlher, chegaram no Aeroporto

de Guarulhos no domingo 30. Ao lado, o casal saindo do hotel

Page 33: ISTOÉ Gente (14 de fevereiro de 2011)

NO DOMINGO 6, Christina Aguilera repetiu nos Estados Unidos a gafe cometida por outra cantora no Brasil. Assim como Vanusa, que esqueceu a letra do “Hino Nacional” durante evento na Assembleia Legislativa de São Paulo, em março de 2010, a loira nova-iorquina errou a música-símbolo de sua nação durante a exibição do Superbowl, final da liga de futebol americano, o maior evento esportivo dos EUA. “Eu espero que todos tenham sentido o meu amor por este país e que o verdadeiro espírito deste hino tenha sido transmitido", declarou ela, em comunicado oficial, após o evento e a enxurrada de críticas na internet.

Aguilera não está em seu melhor momento. Durante sua recente passagem pelo Brasil, o assunto mais comentado foram os quilos a mais que exibiu sob o vestido justo. Ela retornou ao País após dez anos da última visita para a gravação do comercial que lançará sua coleção exclusiva para a C&A.

No andar debaixo do Estúdio Quantum, em São Paulo, onde os ensaios e as filmagens do comercial aconteceram, foi montada uma mesa grande com bananas, uvas, maçãs, pães, queijos, sucos naturais de laranja e melancia, além de generosas fatias de bolo de chocolate. As gulosei-mas eram para Christina Aguilera e parte de seu staff. Ela provou de tudo, segundo um dos funcionários do estúdio. Dieta, pelo jeito, não tem sido uma preocupação da cantora, que che-gou à cidade no domingo 30.

Na terça-feira 1º, ela ensaiou mais de cinco horas ao lado de oito bailarinos, quatro mulheres, e quatro homens. “Ela é tranquila, mas bastante reservada. Nos cumprimentou brevemente com um aperto de mãos”, observou uma das dançarinas.

Ao lado do novo namorado, o produtor musical Matthew Rutlher, que fez questão de acompanhá-la em todos os compromissos, Christina se hospedou no Hotel Grand Hyatt, na capital paulistana, e só deixou o refúgio para cumprir a agenda profissional. “Fiquei assustada

Foto

s A

G. N

EW

S

Thaís Botelho

FOTOS Fabiano Cerchiari/ Ag. IstoÉ

A cantora e o namorado, Matthew Rutlher, chegaram no Aeroporto

de Guarulhos no domingo 30. Ao lado, o casal saindo do hotel

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ao ver tantos fãs no aeroporto para mim, após anos que não venho. Parecia um grande concerto”, disse ela, à Gente, duran-te um bate-papo de quase dez minutos. “Sempre amei moda de um modo geral, desde criança, no colégio. Mas eu era diferen-te, seguia a minha cabeça, o que eu realmente gostava, sem regras e sem pressão”, comentou.

No fim da tarde do domingo, ela havia recebido em seu quar-to várias peças de roupas para provar antes da gravação do comercial. “As brasileiras são lindas e sexy. Têm corpo perfeito. O que tem na água de vocês, hein?”, perguntou, bem-humorada.

Mas se a balança e as performances ao vivo de Christina não andam equilibradas, pelo menos a cantora pode comemo-rar o sucesso de Burlesque, seu primeiro trabalho como atriz. O filme arrecadou até agora US$ 81 milhões e tem a cantora como protagonista, ao lado da diva Cher. “Cher é uma mulher com décadas de carreira e muita vivência. Ficamos realmente próximas e ela me dá conselhos sobre a vida. Foi muito bacana”. A cantora também comentou sobre sua experiência com a maternidade. Seu primeiro filho, Max, está com três anos: “Quero que um dia ele tenha muito orgulho de mim. Talvez a maior mudança foi a paciência que adquiri e ele é o único que me trouxe a desculpa de ter alguns minutos para brincar”.

Na segunda-feira 31, ela seguiu acompanhada de Bob, seu segurança pessoal, para mais um estúdio, onde foi foto-grafada por Paulo Weiner para um catálogo da marca. Na quarta-feira 2, gravou o comercial durante o dia todo e dei-xou o País na manhã da quarta-feira 3.

Christina durante sua passagem pelo São Paulo Fashion Week, na terça-feira 1º, quando deu uma entrevista coletiva e distribuiu autógrafos

Christina durante o Superbowl, quando errou o hino norte-americano