isto É gente 633
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ISTO É Gente 632, Giovanna AntonelliTRANSCRIPT
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"Quero mais um filho"Depois de Pietro e das gêmeas Antônia e Sofi a, a atriz de 35 anos brilha na novela das sete e planeja ter seu quarto fi lho antes dos 40
GIOVANNA ANTONELLI
NEYMAR NEGA NAMORO COM ATRIZ DANIELA CARVALHO
IRMÃ DE ABILIO E LUCILIA DINIZ, A EMPRESÁRIA SONIA DINIZ ABRE SUA CASA PARA GENTE
O ENCONTRO DE HEBE E SILVIO SANTOS, DEZ MESES DEPOIS DA SAÍDA DELA DO SBT
R$ 9,90
ADRIANE GALISTEU CURTE A FAMÍLIA EM PUNTA DEL ESTE E DIZ QUE A MATERNIDADE ALTEROU POUCO A VIDA DO CASAL: “O SEXO NÃO MUDOU”
SEM SARKOZY, CARLA BRUNI DEIXA HOSPITAL COM GIULIA: A NOVA VIDA DA PRIMEIRA-DAMA DA FRANÇA APÓS A CHEGADA DA FILHA
GWYNETH PALTROW
EXCLUSIVO: A ATRIZ CONTA QUE SE ACONSELHOU
COM BEYONCÉ PARA SE ARRISCAR
COMO CANTORA
Ensaio ALÊ DE SOUZA
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31/OUT/2011ANO 13N° 633
47
Aos 35 anos, GiovAnnA Antonelli faz do passado seu aprendizado, se desdobrou no presente para dar conta dos três filhos e da carreira – ela está de volta às novelas em Aquele Beijo – e desde já planeja o futuro: quer engravidar de novo daqui a quatro anos
Blusa de manga longa vazada A. Brand
Capa
Gustavo Autran
fotos, Beleza e DIReÇÃo CRIatIVa Alê de Souza
eDIÇÃo De moDa Rodrigo Grunfeld e Alê Duprat
(AR Consultoria de Imagem)
Donado tempo
47
Aos 35 anos, GiovAnnA Antonelli faz do passado seu aprendizado, se desdobrou no presente para dar conta dos três filhos e da carreira – ela está de volta às novelas em Aquele Beijo – e desde já planeja o futuro: quer engravidar de novo daqui a quatro anos
Blusa de manga longa vazada A. Brand
Capa
Gustavo Autran
fotos, Beleza e DIReÇÃo CRIatIVa Alê de Souza
eDIÇÃo De moDa Rodrigo Grunfeld e Alê Duprat
(AR Consultoria de Imagem)
Donado tempo
‘‘Na hora fui tomada por uma felicidade
que nem sei explicar. E a ficha não caía
de que eram duas, quatro pés, quarenta
dedos (risos)’’Sobre a descoberta da
gravidez de gêmeas
Vestido preto sem manga Giambattista Valli para Avec
Nuance, Cinto Reinaldo Lourenço e Brincos Antonio Bernardo
Capa
Mamãe desesperadaBasta um espirro em casa para Giovanna se
colocar em alerta. Não para menos. afinal, se um dos três filhos pegar uma gripe, a chance
de a doença passar de um para o outro é grande. Para evitar uma sinfonia de tosses, ela
se previne. “me cerco de cuidados, médicos, homeopatia e chazinhos. e ligo para o
pediatra. acho que sou a mãe que mais liga para o pediatra no Rio!”
Quatro pés, 40 dedos...a notícia da gravidez dupla foi bombástica. e
extremamente feliz também. ela e leonardo trataram então de curtir cada momento da
gestação. “Na hora fui tomada por uma felicidade que nem sei explicar. e a ficha não caía de que eram duas, quatro pés, quarenta
dedos (risos)... a gente se divertiu muito e decidiu que a primeira que saísse seria
antônia e a segunda sofia. e o pediatra tratou de botar os lacinhos para diferenciá-las.”
Tão iguais e tão diferentesantônia é mais impulsiva. sofia prefere
refletir antes de agir. Giovanna tem descoberto que, apesar de gêmeas, suas filhas
não têm muito em comum. Como agir? “Nunca vou deixar meus filhos se anularem.
Um dia eu perguntei para o pediatra das meninas: ‘Por que o dente dessa nasceu
primeiro e o da outra não nasceu ainda?’ ele respondeu: ‘Giovanna, são duas pessoas
diferentes’. foi uma lição.”
Pietro, o super-heróia atriz conta que seu primogênito sentiu naturalmente ciúme das irmãs. Giovanna
precisava amamentar e cercar as recém- nascidas de cuidado e acabou tirando o foco
do menino. mas hoje a coisa mudou e o menino se sente todo orgulhoso em cuidar
das irmãs caçulas. “o Pietro é muito protetor. ainda mais agora que ele está pegando as
duas no colo. ele se sente forte, um herói! e é generoso também: gosta de dar seus
brinquedos antigos para elas.”
Uma DéCaDa é temPo mais do que suficiente para mudanças fundamentais na vida de qualquer ser humano. Com Giovanna antonelli não foi diferente. Nos últimos dez anos, o Brasil viu a atriz brilhar como Jade, em O Clone (2001), casar, ter o primeiro filho – Pietro, de seu casamento com o ator murilo Benício –, separar-se, sur-preender no cinema, em Budapeste (2008) e deixar todos de queixo caído, inclusive ela mesma, ao descobrir, em 2010, a gravidez das gêmeas antônia e sofia, que comple-taram um ano este mês. Na estampa, o ar de menina de praia em Laços de Família (2000) e os cabelos longos e brejeiros cederam espaço para as madeixas mais curtas e um olhar ainda mais sedutor.
Giovanna anda assim, dona do seu tempo. Consegue dominar os ponteiros do relógio e conduzi-los ao seu bel-prazer. Dá expediente em casa, cuidando da pequena tropa de três filhos. Bate ponto no Projac, onde volta às novelas em Aquele Beijo, nova trama das 19h da Rede Globo, a convite do autor, miguel falabella – a quem fora indicada pela amiga Claudia Jimenez. e ainda consegue namorar o marido, o diretor de tevê leonardo Nogueira, a quem chama de “parceiro da vida”. Com direito a jantar românti-co e tudo.
o que não muda na atriz é o sorriso, cartão de visita para o seu já famoso bom humor no meio artístico. Giovanna parece sempre pronta a tirar onda de qualquer situação. “ela é uma palhaça, só que ninguém sabe. só os mais chegados”, conta Jimenez. outra característica que é sua marca registrada é seu zelo pelas crias. “acho que sou a mãe que mais liga para o pediatra no Rio. sou desesperada. Qualquer espirro ou febre deles, eu piro!”, diverte-se. o marido confirma: “Como mãe, é a mais dedicada que já vi, a ponto de chorar quando uma criança engasga.”
a preocupação, porém, não tira dela a vontade de aumentar a prole. aos 35 anos, ela quer ter o quarto filho daqui a quatro anos. Verdade! a maternidade é uma reali-zação, a coisa de “se doar para os filhos”.
entre mudanças e semelhanças com a atriz de ontem e de hoje, o resultado final a agrada. “eu me gosto muito mais hoje do que há dez anos”, afirma ela. seu público concorda, certamente. Giovanna só faz melhorar.
‘‘Na hora fui tomada por uma felicidade
que nem sei explicar. E a ficha não caía
de que eram duas, quatro pés, quarenta
dedos (risos)’’Sobre a descoberta da
gravidez de gêmeas
Vestido preto sem manga Giambattista Valli para Avec
Nuance, Cinto Reinaldo Lourenço e Brincos Antonio Bernardo
Capa
Mamãe desesperadaBasta um espirro em casa para Giovanna se
colocar em alerta. Não para menos. afinal, se um dos três filhos pegar uma gripe, a chance
de a doença passar de um para o outro é grande. Para evitar uma sinfonia de tosses, ela
se previne. “me cerco de cuidados, médicos, homeopatia e chazinhos. e ligo para o
pediatra. acho que sou a mãe que mais liga para o pediatra no Rio!”
Quatro pés, 40 dedos...a notícia da gravidez dupla foi bombástica. e
extremamente feliz também. ela e leonardo trataram então de curtir cada momento da
gestação. “Na hora fui tomada por uma felicidade que nem sei explicar. e a ficha não caía de que eram duas, quatro pés, quarenta
dedos (risos)... a gente se divertiu muito e decidiu que a primeira que saísse seria
antônia e a segunda sofia. e o pediatra tratou de botar os lacinhos para diferenciá-las.”
Tão iguais e tão diferentesantônia é mais impulsiva. sofia prefere
refletir antes de agir. Giovanna tem descoberto que, apesar de gêmeas, suas filhas
não têm muito em comum. Como agir? “Nunca vou deixar meus filhos se anularem.
Um dia eu perguntei para o pediatra das meninas: ‘Por que o dente dessa nasceu
primeiro e o da outra não nasceu ainda?’ ele respondeu: ‘Giovanna, são duas pessoas
diferentes’. foi uma lição.”
Pietro, o super-heróia atriz conta que seu primogênito sentiu naturalmente ciúme das irmãs. Giovanna
precisava amamentar e cercar as recém- nascidas de cuidado e acabou tirando o foco
do menino. mas hoje a coisa mudou e o menino se sente todo orgulhoso em cuidar
das irmãs caçulas. “o Pietro é muito protetor. ainda mais agora que ele está pegando as
duas no colo. ele se sente forte, um herói! e é generoso também: gosta de dar seus
brinquedos antigos para elas.”
Uma DéCaDa é temPo mais do que suficiente para mudanças fundamentais na vida de qualquer ser humano. Com Giovanna antonelli não foi diferente. Nos últimos dez anos, o Brasil viu a atriz brilhar como Jade, em O Clone (2001), casar, ter o primeiro filho – Pietro, de seu casamento com o ator murilo Benício –, separar-se, sur-preender no cinema, em Budapeste (2008) e deixar todos de queixo caído, inclusive ela mesma, ao descobrir, em 2010, a gravidez das gêmeas antônia e sofia, que comple-taram um ano este mês. Na estampa, o ar de menina de praia em Laços de Família (2000) e os cabelos longos e brejeiros cederam espaço para as madeixas mais curtas e um olhar ainda mais sedutor.
Giovanna anda assim, dona do seu tempo. Consegue dominar os ponteiros do relógio e conduzi-los ao seu bel-prazer. Dá expediente em casa, cuidando da pequena tropa de três filhos. Bate ponto no Projac, onde volta às novelas em Aquele Beijo, nova trama das 19h da Rede Globo, a convite do autor, miguel falabella – a quem fora indicada pela amiga Claudia Jimenez. e ainda consegue namorar o marido, o diretor de tevê leonardo Nogueira, a quem chama de “parceiro da vida”. Com direito a jantar românti-co e tudo.
o que não muda na atriz é o sorriso, cartão de visita para o seu já famoso bom humor no meio artístico. Giovanna parece sempre pronta a tirar onda de qualquer situação. “ela é uma palhaça, só que ninguém sabe. só os mais chegados”, conta Jimenez. outra característica que é sua marca registrada é seu zelo pelas crias. “acho que sou a mãe que mais liga para o pediatra no Rio. sou desesperada. Qualquer espirro ou febre deles, eu piro!”, diverte-se. o marido confirma: “Como mãe, é a mais dedicada que já vi, a ponto de chorar quando uma criança engasga.”
a preocupação, porém, não tira dela a vontade de aumentar a prole. aos 35 anos, ela quer ter o quarto filho daqui a quatro anos. Verdade! a maternidade é uma reali-zação, a coisa de “se doar para os filhos”.
entre mudanças e semelhanças com a atriz de ontem e de hoje, o resultado final a agrada. “eu me gosto muito mais hoje do que há dez anos”, afirma ela. seu público concorda, certamente. Giovanna só faz melhorar.
‘‘Ele
é o
meu
pa
rcei
ro d
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ida
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tuiç
ão
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veze
s fa
lha
, e a
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já
falh
ou v
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as
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s.
Ma
s a
gen
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ão
teve
dú
vid
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en
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trou
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reso
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PRoDUÇÃo De moDa Paulo Zelenka e Renato Telles
tRatameNto De ImaGem Octavio Duarte
assIsteNte De fotoGRafIa Romulo Soares
assIsteNte De Beleza Apoema Schiel
Capa
‘‘Quero ter mais um filho daqui a quatro anos. Nunca pensei em adotar, sempre tive vontade
de gerar. Gosto de ser mãe, de me doar’’Sobre a maternidade
“O Pietro é muito protetor. Ainda mais agora que ele está pegando as duas no colo. Ele se sente um herói!”, diz Giovanna, sobre a relação entre o mais velho e as irmãs Antônia e Sofia (Acima, a mãe com os três filhos em foto de álbum de família)
Espelho, espelho meu...evidente que ter três filhos tem um preço – e quem paga é a
silhueta da mulher. Diferentemente de quando teve Pietro, Giovanna tratou de retomar a rotina de exercícios com a sua
personal trainer Claudia Passos apenas 15 dias depois do parto. “em duas semanas voltei a caminhar. No segundo mês
comecei a trotar e no terceiro já estava correndo de novo. Hoje procuro manter o ritmo, pelo menos três vezes por
semana. Para manter o corpo se mexendo.”
Não basta ser paitodos perguntam a ela se leonardo divide as tarefas com as meninas em casa. sim, o diretor é do tipo que troca fralda e
tudo o mais. mas para Giovanna isso não é o mais importante... “acho que isso é tão de menos. o
companheirismo é muito mais importante do que qualquer troca de fralda. e o leo é superpai, um companheiro que me
apoia e divide todas as funções comigo.”
Encontro realo nascimento das meninas concretizou um sonho de ambos. e os uniu ainda mais. “ele é o meu parceiro da vida. Intuição
às vezes falha, e a minha já falhou várias vezes. mas a gente não teve dúvida quando se encontrou e resolveu construir
nossa história”, diz. se sai casamento daí? ela responde. “Nunca tive esse sonho de casar na igreja. estamos tão
felizes do jeito que está! mas se algum dia a gente resolver mudar de ideia, será bem-vindo.”
Romance semprea vida corrida dentro e fora de casa não é usada como
pretexto para que os momentos a dois sejam desprezados. é como pensa a atriz, que passou sete dias em Veneza com
leonardo, de lua de mel, em setembro. “Prezamos muito isso. mesmo durante a semana, esperamos as meninas dormirem e
saímos para jantar ou ver os amigos.”
Maturidademais segura, menos ansiosa, mais responsável. frutos da maternidade, que lapidou ainda mais a personalidade de Giovanna. “eu me gosto muito mais hoje do que há dez
anos. Por tudo que eu aprendi, que vivi. e só vivendo mesmo o dia a dia que a gente vai adquirindo conhecimento e
ficando menos ignorante.”
Mais um! Mais um!e para quem pensa que a conta encerrou, Giovanna avisa:
“Quero ter mais um filho daqui a quatro anos. Nunca pensei em adotar, sempre tive vontade de gerar. Gosto de ser mãe, de me doar. Isso pode vir contra a vida moderna, mas tenho essa
alma antiga dentro de mim.”
PRoDUÇÃo De moDa Paulo Zelenka e Renato Telles
tRatameNto De ImaGem Octavio Duarte
assIsteNte De fotoGRafIa Romulo Soares
assIsteNte De Beleza Apoema Schiel
Capa
‘‘Quero ter mais um filho daqui a quatro anos. Nunca pensei em adotar, sempre tive vontade
de gerar. Gosto de ser mãe, de me doar’’Sobre a maternidade
“O Pietro é muito protetor. Ainda mais agora que ele está pegando as duas no colo. Ele se sente um herói!”, diz Giovanna, sobre a relação entre o mais velho e as irmãs Antônia e Sofia (Acima, a mãe com os três filhos em foto de álbum de família)
Espelho, espelho meu...evidente que ter três filhos tem um preço – e quem paga é a
silhueta da mulher. Diferentemente de quando teve Pietro, Giovanna tratou de retomar a rotina de exercícios com a sua
personal trainer Claudia Passos apenas 15 dias depois do parto. “em duas semanas voltei a caminhar. No segundo mês
comecei a trotar e no terceiro já estava correndo de novo. Hoje procuro manter o ritmo, pelo menos três vezes por
semana. Para manter o corpo se mexendo.”
Não basta ser paitodos perguntam a ela se leonardo divide as tarefas com as meninas em casa. sim, o diretor é do tipo que troca fralda e
tudo o mais. mas para Giovanna isso não é o mais importante... “acho que isso é tão de menos. o
companheirismo é muito mais importante do que qualquer troca de fralda. e o leo é superpai, um companheiro que me
apoia e divide todas as funções comigo.”
Encontro realo nascimento das meninas concretizou um sonho de ambos. e os uniu ainda mais. “ele é o meu parceiro da vida. Intuição
às vezes falha, e a minha já falhou várias vezes. mas a gente não teve dúvida quando se encontrou e resolveu construir
nossa história”, diz. se sai casamento daí? ela responde. “Nunca tive esse sonho de casar na igreja. estamos tão
felizes do jeito que está! mas se algum dia a gente resolver mudar de ideia, será bem-vindo.”
Romance semprea vida corrida dentro e fora de casa não é usada como
pretexto para que os momentos a dois sejam desprezados. é como pensa a atriz, que passou sete dias em Veneza com
leonardo, de lua de mel, em setembro. “Prezamos muito isso. mesmo durante a semana, esperamos as meninas dormirem e
saímos para jantar ou ver os amigos.”
Maturidademais segura, menos ansiosa, mais responsável. frutos da maternidade, que lapidou ainda mais a personalidade de Giovanna. “eu me gosto muito mais hoje do que há dez
anos. Por tudo que eu aprendi, que vivi. e só vivendo mesmo o dia a dia que a gente vai adquirindo conhecimento e
ficando menos ignorante.”
Mais um! Mais um!e para quem pensa que a conta encerrou, Giovanna avisa:
“Quero ter mais um filho daqui a quatro anos. Nunca pensei em adotar, sempre tive vontade de gerar. Gosto de ser mãe, de me doar. Isso pode vir contra a vida moderna, mas tenho essa
alma antiga dentro de mim.”
O atacante Neymar posa só de cueca para uma marca de underwear em São Paulo, nega o status de sex symbol e garante que seu estado civil não mudou
Neymar relaxa na sessão de fotos para uma marca de underwear: sem namorada
Thaís Botelho
solteiro”“Estou
Bastidores
O atacante Neymar posa só de cueca para uma marca de underwear em São Paulo, nega o status de sex symbol e garante que seu estado civil não mudou
Neymar relaxa na sessão de fotos para uma marca de underwear: sem namorada
Thaís Botelho
solteiro”“Estou
Bastidores
36 IstoÉGente 31/10/2011 – 633
Bem-sucedido, olhos claros, carro importado com direito a escolta, corpo sarado. Não é à toa que Neymar é o ídolo número 1 da torcida feminina no Brasil, independentemente para qual time elas torçam. em são Paulo para uma sessão de fotos publicitárias, na noite da quinta-feira 20, o atacante do santos Futebol clube falou com Gente sobre esse assédio femi-nino e aproveitou para desmentir o romance que lhe foi atribu-ído com a atriz daniela carvalho, que atuou no seriado Malhação, da Rede Globo, em 2010. “estou solteiro. o que mais inventam para mim é namorada e times de futebol. mas quan-do eu estiver com alguém, eu vou falar”, afirmou o craque.
Na campanha para a marca de underwear Lupo, o jogador posou apenas de cueca e meias. “sou bastante tímido, mas na hora acaba rolando”, confessou o jogador, aos risos. Para o ensaio, seu rosto ganhou uma boa camada de base para escon-der as espinhas, e no corpo um pouco de maquiagem dourada, marrom e preta na região do abdômen. Trabalho artístico do maquiador Júnior mendes, para criar um “tanquinho definido” no corpo magro do jovem de 19 anos.
o atleta chegou quase 1h30 atrasado à sessão e pediu des-culpas assim que entrou no estúdio. Pediu frutas e chocolates, para recuperar a energia depois da tarde de treinamentos físicos em seu clube. “ele é um amor de pessoa, comprometi-do com o trabalho e pontual”, afirmou Valquírio cabral Júnior, diretor-comercial da Lupo. Apesar do elogio, o diretor chegou a ficar tenso com a demora, já que cada hora extra com o craque custaria R$ 70 mil – o contrato todo com a marca até 2014 foi fechado em R$ 4 milhões.
Pai nota 10Nos intervalos das fotos, Neymar aproveitou para falar do
filho, disse que cumpre com todas as suas obrigações com o garoto. “Vejo ele quase todos os dias e já aprendi a trocar fral-das também. sou um paizão, viu?”, garantiu.
ele não comentou a relação que tem com a mãe do menino e disse que, tão cedo, não pensa em ter um novo filho. No momento, Neymar – que pretende tirar férias no fim do ano para ir conhecer os estados unidos – quer curtir a fase – e a fama – até o último minuto de jogo. depois da partida do domingo 23 contra o Flamengo, no Rio, por exemplo, ele seguiu com o pai, Neymar, e amigos para duas boates no Rio – a 021 e o Taj Lounge. sobre o assédio e o título de sex symbol que ganhou das fãs, ele faz pouco-caso. “Que nada. sou só jogador. e tá bom já.”
O maquiador Júnior Mendes
precisou retocar o abdômen
do atleta para destacar
os músculos
Craque do Santos Futebol Clube,
ele renega o título de sex
symbol: “Sou só jogador”
Bastidores
Diversão & ArteAVALIA
★★★★★ INDISPENSÁVEL
★★★★ MUITO BOM
★★★ BOM
★★ REGULAR
• FRACO
MA
SAO
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TTO
FIL
HO
/ AG
. IST
OÉ
DIV
ULG
AÇ
ÃO
cinema
Na outra pág., com Paulo José,
caracterizados como Pangaré e
Puro Sangue, respectivamente
SELTON MELLO ESTÁ TÃO ENVOLVIDO com a divulgação de O Palhaço que, além de sair Brasil afora para apresentar seu segundo trabalho como cineasta, ele próprio alimenta a página do Facebook que criou para a produção (www.facebook.com/opalhacoofilme). A dedicação é total e exaustiva, mas o sorriso que abre ao falar da obra é tão sincero que já responde de onde vem a ternura que transborda na tela. Os prêmios que tem acumulado em festivais não são à toa. Na trama repleta de traços fellinianos, Valdemar (Paulo José) e Benjamim (Mello) são pai e filho e os palhaços que comandam o Circo Esperança. Só que Benjamim está em crise exis-tencial e é sua busca interior que movimenta a narrativa. Mello acredita que o espírito burlesco vai agradar aos fãs de Lisbela e o Prisioneiro e O Auto da Compadecida.
Sua estreia como diretor, Feliz Natal, tinha um clima depressivo, enquanto O Palhaço é iluminado e otimista. Mas ambos são banhados pela melancolia. É uma marca sua como cineasta?É mais fácil para quem está de fora identificar os pontos em comum. Mas acho que certa melancolia é um traço, sim. Outra coisa que tem chamado a atenção é o elenco. Em Feliz Natal, há Lúcio Mauro e Paulo Guarnieri, em O Palhaço temos Moacir Franco e Ferrugem. A vontade de trabalhar com diferentes gerações é outra marca. Além do resgate de nomes que admiro e que deveriam ter mais espaço.
no meu personagem. Como diretor, penso em 30 personagens, como vão se movimentar, qual é a roupa dessa gente toda, qual a trilha que vai embalar o filme, o ritmo da montagem. Abri o escopo e estou me sentindo mais criativo e, portanto, mais feliz.
Como você se descreve como cineasta?Sou um diretor concentrado, objetivo e gosto de trabalhar em silêncio, nada de gritaria. Sou capricorniano com virgem. Então é terra e terra. Sou organizado e metódico. Dizem que o humor do palhaço dita o humor do circo. Pois o humor do diretor dita o humor do filme. Se for um histéri-co que dá piti, fica todo mundo nervoso. Se você está calmo, sabe o que quer, passa a tranquilidade para as pessoas e a equipe entra no clima. Essa paz fica impressa no filme. Parece que tudo dá certo quando se age assim. A época em que filmamos era de chuva, e não choveu nenhum dia.
A parceria com Paulo José é muito rica. Ficou com vontade de repetir?Com certeza. Quem sabe agora o Paulo me dirige. Se esse filme fosse há 30 anos, eu gostaria que ele fizesse o Benjamim.
A questão da paternidade e da família permeia as narrativas dos dois longas. É um tema caro a você?Existe a família de sangue e a família que você escolhe. As duas são muito importantes. Ainda me acho um cara do mundo e não penso em formar uma família tradicional. Por enquanto, vejo meus filmes como meus filhos. Suzana Uchôa Itiberê
E o palhaçoo que é?
‘‘Me questiono o tempo inteiro. Às vezes, me acho péssimo; em outras, acredito que sou bom. A vontade era falar disso, de descontentamento e também de satisfação. Queria falar da beleza da minha profissão”
O ator, diretor e
roteirista diz que seu
segundo filme,
sobre um palhaço em crise com a
profissão, foi feito
para tocar o coração
do público
Selton Mello
93
Benjamim é um personagem em busca de si mesmo. A história é fruto de uma crise sua?As pessoas falam que a origem veio de uma crise minha com a profissão, porque teve um período da minha vida em que isso ficou mais evidente. Mas aque-la foi só uma que veio a público, porque tenho crise a vida toda. Me questiono o tempo inteiro. Às vezes, me acho péssimo; em outras, acredito que sou bom. Vivo insatisfeito e a vontade era falar disso, de descontenta-mento e também de satisfação. Queria falar da beleza da minha profissão, porque, no fundo, o filme é uma homenagem à atuação. É uma obra de sutilezas, com simbolismos e um olhar muito felliniano do mundo. É cheia de simbolismos. Por exemplo, quando Benjamim deixa o circo e vai para Passos (MG) tentar mudar de vida. Aquele era um momento perigoso, em que o filme poderia afundar. Só que lá estão o Jorge Loredo e o Ferrugem, no papel de funcionários públi-cos. E eles são o quê? Palhaços. O Loredo é o Zé Bonitinho, talvez um dos palhaços mais populares do Brasil, ao lado do Didi Mocó. E tem o simbolismo do ventilador (o personagem é obcecado por ventiladores) com seu movimento circular. Circo, circular, é a vida. Tudo isso estava definido no roteiro?Com certeza. Queria fazer um filme que se comunicas-se com o grande público, mas, ao mesmo tempo, que se abrisse a outras leituras em um circuito mais autoral. Há filmes mastigados, que atingem milhões e não dei-xam espaço para reflexão, e há obras autorais muito radicais, herméticas. Queria ficar no meio do caminho.
Foi complicado atuar e dirigir?Eu estava muito concentrado, mas o louco é que tam-bém estava atuando. Tinha o risco de me envolver mais com o personagem e afrouxar a direção. A sorte é que escrevi o personagem, então o conhecia pro-fundamente. Fora a atuação no picadeiro, que exigiu um preparo especial, um estudo das gagues físicas, o Benjamim não demandava nenhum psicologismo, era vestir a roupa e fazer. Se outro ator fosse viver o personagem, queria que fizesse daquele jeito. Precisava daquela ingenuidade, da doçura e de certo autismo. As referências para a criação do Benjamim vêm de livros como O Idiota, do (Fiodor) Dostoievski, O Patinho Feio e de toda a literatura infantil de Hans Christian Andersen. Do filme Muito Além do Jardim também. Peter Sellers faz um personagem que pode-ria ser o tio dele. O Benjamim entrou para a minha galeria de personagens queridos. Dirigir dá uma satisfação diferente de atuar? O grande prazer na arte é o momento da criação. É a hora em que a gente inventa como vai ser, como vai falar, como se vestir e se portar. Como ator, penso
Diversão & ArteAVALIA
★★★★★ INDISPENSÁVEL
★★★★ MUITO BOM
★★★ BOM
★★ REGULAR
• FRACO
MA
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TTO
FIL
HO
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OÉ
DIV
ULG
AÇ
ÃO
cinema
Na outra pág., com Paulo José,
caracterizados como Pangaré e
Puro Sangue, respectivamente
SELTON MELLO ESTÁ TÃO ENVOLVIDO com a divulgação de O Palhaço que, além de sair Brasil afora para apresentar seu segundo trabalho como cineasta, ele próprio alimenta a página do Facebook que criou para a produção (www.facebook.com/opalhacoofilme). A dedicação é total e exaustiva, mas o sorriso que abre ao falar da obra é tão sincero que já responde de onde vem a ternura que transborda na tela. Os prêmios que tem acumulado em festivais não são à toa. Na trama repleta de traços fellinianos, Valdemar (Paulo José) e Benjamim (Mello) são pai e filho e os palhaços que comandam o Circo Esperança. Só que Benjamim está em crise exis-tencial e é sua busca interior que movimenta a narrativa. Mello acredita que o espírito burlesco vai agradar aos fãs de Lisbela e o Prisioneiro e O Auto da Compadecida.
Sua estreia como diretor, Feliz Natal, tinha um clima depressivo, enquanto O Palhaço é iluminado e otimista. Mas ambos são banhados pela melancolia. É uma marca sua como cineasta?É mais fácil para quem está de fora identificar os pontos em comum. Mas acho que certa melancolia é um traço, sim. Outra coisa que tem chamado a atenção é o elenco. Em Feliz Natal, há Lúcio Mauro e Paulo Guarnieri, em O Palhaço temos Moacir Franco e Ferrugem. A vontade de trabalhar com diferentes gerações é outra marca. Além do resgate de nomes que admiro e que deveriam ter mais espaço.
no meu personagem. Como diretor, penso em 30 personagens, como vão se movimentar, qual é a roupa dessa gente toda, qual a trilha que vai embalar o filme, o ritmo da montagem. Abri o escopo e estou me sentindo mais criativo e, portanto, mais feliz.
Como você se descreve como cineasta?Sou um diretor concentrado, objetivo e gosto de trabalhar em silêncio, nada de gritaria. Sou capricorniano com virgem. Então é terra e terra. Sou organizado e metódico. Dizem que o humor do palhaço dita o humor do circo. Pois o humor do diretor dita o humor do filme. Se for um histéri-co que dá piti, fica todo mundo nervoso. Se você está calmo, sabe o que quer, passa a tranquilidade para as pessoas e a equipe entra no clima. Essa paz fica impressa no filme. Parece que tudo dá certo quando se age assim. A época em que filmamos era de chuva, e não choveu nenhum dia.
A parceria com Paulo José é muito rica. Ficou com vontade de repetir?Com certeza. Quem sabe agora o Paulo me dirige. Se esse filme fosse há 30 anos, eu gostaria que ele fizesse o Benjamim.
A questão da paternidade e da família permeia as narrativas dos dois longas. É um tema caro a você?Existe a família de sangue e a família que você escolhe. As duas são muito importantes. Ainda me acho um cara do mundo e não penso em formar uma família tradicional. Por enquanto, vejo meus filmes como meus filhos. Suzana Uchôa Itiberê
E o palhaçoo que é?
‘‘Me questiono o tempo inteiro. Às vezes, me acho péssimo; em outras, acredito que sou bom. A vontade era falar disso, de descontentamento e também de satisfação. Queria falar da beleza da minha profissão”
O ator, diretor e
roteirista diz que seu
segundo filme,
sobre um palhaço em crise com a
profissão, foi feito
para tocar o coração
do público
Selton Mello
93
Benjamim é um personagem em busca de si mesmo. A história é fruto de uma crise sua?As pessoas falam que a origem veio de uma crise minha com a profissão, porque teve um período da minha vida em que isso ficou mais evidente. Mas aque-la foi só uma que veio a público, porque tenho crise a vida toda. Me questiono o tempo inteiro. Às vezes, me acho péssimo; em outras, acredito que sou bom. Vivo insatisfeito e a vontade era falar disso, de descontenta-mento e também de satisfação. Queria falar da beleza da minha profissão, porque, no fundo, o filme é uma homenagem à atuação. É uma obra de sutilezas, com simbolismos e um olhar muito felliniano do mundo. É cheia de simbolismos. Por exemplo, quando Benjamim deixa o circo e vai para Passos (MG) tentar mudar de vida. Aquele era um momento perigoso, em que o filme poderia afundar. Só que lá estão o Jorge Loredo e o Ferrugem, no papel de funcionários públi-cos. E eles são o quê? Palhaços. O Loredo é o Zé Bonitinho, talvez um dos palhaços mais populares do Brasil, ao lado do Didi Mocó. E tem o simbolismo do ventilador (o personagem é obcecado por ventiladores) com seu movimento circular. Circo, circular, é a vida. Tudo isso estava definido no roteiro?Com certeza. Queria fazer um filme que se comunicas-se com o grande público, mas, ao mesmo tempo, que se abrisse a outras leituras em um circuito mais autoral. Há filmes mastigados, que atingem milhões e não dei-xam espaço para reflexão, e há obras autorais muito radicais, herméticas. Queria ficar no meio do caminho.
Foi complicado atuar e dirigir?Eu estava muito concentrado, mas o louco é que tam-bém estava atuando. Tinha o risco de me envolver mais com o personagem e afrouxar a direção. A sorte é que escrevi o personagem, então o conhecia pro-fundamente. Fora a atuação no picadeiro, que exigiu um preparo especial, um estudo das gagues físicas, o Benjamim não demandava nenhum psicologismo, era vestir a roupa e fazer. Se outro ator fosse viver o personagem, queria que fizesse daquele jeito. Precisava daquela ingenuidade, da doçura e de certo autismo. As referências para a criação do Benjamim vêm de livros como O Idiota, do (Fiodor) Dostoievski, O Patinho Feio e de toda a literatura infantil de Hans Christian Andersen. Do filme Muito Além do Jardim também. Peter Sellers faz um personagem que pode-ria ser o tio dele. O Benjamim entrou para a minha galeria de personagens queridos. Dirigir dá uma satisfação diferente de atuar? O grande prazer na arte é o momento da criação. É a hora em que a gente inventa como vai ser, como vai falar, como se vestir e se portar. Como ator, penso
En
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ista
DesDe que formou uma família com o cantor inglês Chris martin, vocalista do Coldplay, Gwyneth Paltrow rele-gou a carreira nas telas para segundo plano. e não se arrepen-de da decisão. “eu me sinto tão bem com a vida que levo. minha família está ótima e não preciso mais provar nada para ninguém”, diz a atriz californiana de 39 anos, vencedora do oscar por Shakespeare Apaixonado (1998). exceto pela per-formance em Onde o Amor Está (2010), como uma cantora country, Gwyneth atualmente dá preferência aos papéis de coadjuvante. Tudo para não passar muito tempo longe das crianças – Apple, de sete anos, e moses, de cinco.
Contágio, por exemplo, consumiu apenas seis dias de fil-magem. “foi perfeito, por ser um trabalho rápido. que steven soderbergh (o diretor) não me ouça”, contou ela, rindo. Nesse suspense que estreia na sexta-feira 28 nos cine-mas, sua personagem é a primeira vítima de uma epidemia de vírus desconhecido. ela poupa o marido (matt Damon), mas contamina o filho. “É a primeira vez que não preciso fazer segredo do destino na minha personagem”, diz, lem-brando que Beth emhoff morre logo no início da história. A partir daí, só é vista em flashbacks – até ser desvendado, ape-nas no final, o mistério de como ela pegou o tal vírus.
“Beyoncé me disse que, para cantar, tenho de ser eu mesma”
Elaine Guerini, de Veneza
Depois De se tornar mãe, Gwyneth paltrow passou a recusar GranDes papéis em hollywooD, mas nem por isso se acomoDou: nos últimos tempos, tem se arriscaDo a cantar Diante Das câmeras e, para isso, conta com Dicas Do mariDo, chris martin, e Da amiGa Beyoncé
A atriz diz que não fica dividida entre a família e
a carreira porque já havia se realizado
profissionalmente antes de Apple e Moses
nascerem
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DesDe que formou uma família com o cantor inglês Chris martin, vocalista do Coldplay, Gwyneth Paltrow rele-gou a carreira nas telas para segundo plano. e não se arrepen-de da decisão. “eu me sinto tão bem com a vida que levo. minha família está ótima e não preciso mais provar nada para ninguém”, diz a atriz californiana de 39 anos, vencedora do oscar por Shakespeare Apaixonado (1998). exceto pela per-formance em Onde o Amor Está (2010), como uma cantora country, Gwyneth atualmente dá preferência aos papéis de coadjuvante. Tudo para não passar muito tempo longe das crianças – Apple, de sete anos, e moses, de cinco.
Contágio, por exemplo, consumiu apenas seis dias de fil-magem. “foi perfeito, por ser um trabalho rápido. que steven soderbergh (o diretor) não me ouça”, contou ela, rindo. Nesse suspense que estreia na sexta-feira 28 nos cine-mas, sua personagem é a primeira vítima de uma epidemia de vírus desconhecido. ela poupa o marido (matt Damon), mas contamina o filho. “É a primeira vez que não preciso fazer segredo do destino na minha personagem”, diz, lem-brando que Beth emhoff morre logo no início da história. A partir daí, só é vista em flashbacks – até ser desvendado, ape-nas no final, o mistério de como ela pegou o tal vírus.
“Beyoncé me disse que, para cantar, tenho de ser eu mesma”
Elaine Guerini, de Veneza
Depois De se tornar mãe, Gwyneth paltrow passou a recusar GranDes papéis em hollywooD, mas nem por isso se acomoDou: nos últimos tempos, tem se arriscaDo a cantar Diante Das câmeras e, para isso, conta com Dicas Do mariDo, chris martin, e Da amiGa Beyoncé
A atriz diz que não fica dividida entre a família e
a carreira porque já havia se realizado
profissionalmente antes de Apple e Moses
nascerem
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É interessante como o filme não julga o fato de sua personagem trair o marido, algo que também é revelado no começo da trama. Isso nem sempre acontece em Hollywood...o filme não, mas as pessoas sim. Achei curioso um jornalis-ta italiano me perguntar se eu achava que minha persona-gem morria no filme por ela ter cometido adultério. fiquei chocada! o mundo ainda é muito machista. Jamais teriam perguntado isso a um homem. Gosto muito do fato de a minha personagem não ser retratada como vilã. Todos nós somos humanos e fazemos coisas que as outras pessoas podem julgar. mas ninguém tem o direito de julgar o outro. se aprendi alguma coisa na minha vida até agora foi isso.
Você recusa muitos papéis para não se afastar dos filhos?um pouco. Hoje os meus filhos são realmente muito mais importantes do que a carreira na minha vida. Por sorte, eu já tinha me realizado como atriz antes da chegada deles. Do contrário, talvez eu ficasse mais dividida. mas não fico.
Como escolhe os papéis então?Basicamente escolho os que não vão perturbar muito a minha rotina familiar. e procuro não rodar mais de um filme por ano. o bom é que tenho feito papéis pequenos, como em Contágio. eu passei apenas três dias em Hong Kong e mais três em Chicago com a equipe do filme. Também vou rodar Homem de Ferro 3, onde minha participação é restrita (como a assistente Pepper Potts). Agora se me oferecerem o papel da minha vida, com o melhor diretor no planeta, claro que vou tentar dar um jeito para rodar o filme.
Não leva seus filhos com você nas viagens?Nas viagens curtas não. eles já estão na escola e estão cres-cidinhos o bastante para serem incomodados com a que-bra da rotina. eles são ótimos viajantes, mas prefiro não forçá-los muito.
Rodar um filme sobre epidemia deixou você mais paranoica, principalmente por ser mãe de duas crianças?Tento ser cuidadosa. mas procuro não me preocupar com coisas que não posso controlar. Não adiantaria mesmo. As crianças precisam ficar doentes de vez em quando para o bem de seus sistemas imunológicos. elas precisam se sujar. faz parte da vida. Claro que procuro nao visitar pessoas com gripe ou doentes. mas não sou Howard Hughes (o bilio-nário que tinha fobia de micróbios).
É verdade que prefere não ter babá em casa?quem? eu? (risos) Não tive babá até que minha filha com-pletasse um ano e meio. mas depois, quando eu estava grá-vida de meu filho, cansada, contratei uma. e, graças a Deus, tenho um marido que ajuda também (risos).
Como você também canta, já pensou em colaborar com seu marido em algum projeto musical?Não temos planos. Pelo menos, não agora. ele anda muito ocupado, gravando o seu disco novo.
Quando precisou cantar recentemente, na série Glee e no filme Onde Está o Amor, pediu conselhos a Chris Martin?sim. Principalmente porque no filme eu tive de cantar para um público de milhares de pessoas, o que ele está acostuma-
do a fazer. Tive muitas dúvidas e ele ajudou a me encontrar no palco. Atuar no palco é uma coisa, mas cantar é outra. Também pedi conselhos a Beyoncé, que é minha amiga. ela disse que eu teria de ser eu mesma, sem forçar nada.
Como se sentiria se seu marido deci-disse ser ator?ele seria um ótimo ator. Não tenho dúvida (risos).
Ele tem aspirações nesse sentido?Acho que não, apesar de Chris ter se saído muito bem em sua participação especial no seriado Extras (em 2006).
Você continua em ótima forma física. Como a mantém?malhando cinco dias por semana. Do contrá-rio, não caberia neste vestido (um modelo rosa justíssimo do estilista Michael Kors).
‘‘As crianças precisam ficar doentes de vez em quando para
o bem de seus sistemas imunológicos. Elas precisam se
sujar. Faz parte da vida’’
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Gwyneth em cena do novo filme de Steven Soderbergh: “Foi
perfeito, por ser um trabalho rápido”, comentou ela
Gwyneth no tapete vermelho do Festival de Veneza deste ano, quando aconteceu o lançamento de Contágio
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É interessante como o filme não julga o fato de sua personagem trair o marido, algo que também é revelado no começo da trama. Isso nem sempre acontece em Hollywood...o filme não, mas as pessoas sim. Achei curioso um jornalis-ta italiano me perguntar se eu achava que minha persona-gem morria no filme por ela ter cometido adultério. fiquei chocada! o mundo ainda é muito machista. Jamais teriam perguntado isso a um homem. Gosto muito do fato de a minha personagem não ser retratada como vilã. Todos nós somos humanos e fazemos coisas que as outras pessoas podem julgar. mas ninguém tem o direito de julgar o outro. se aprendi alguma coisa na minha vida até agora foi isso.
Você recusa muitos papéis para não se afastar dos filhos?um pouco. Hoje os meus filhos são realmente muito mais importantes do que a carreira na minha vida. Por sorte, eu já tinha me realizado como atriz antes da chegada deles. Do contrário, talvez eu ficasse mais dividida. mas não fico.
Como escolhe os papéis então?Basicamente escolho os que não vão perturbar muito a minha rotina familiar. e procuro não rodar mais de um filme por ano. o bom é que tenho feito papéis pequenos, como em Contágio. eu passei apenas três dias em Hong Kong e mais três em Chicago com a equipe do filme. Também vou rodar Homem de Ferro 3, onde minha participação é restrita (como a assistente Pepper Potts). Agora se me oferecerem o papel da minha vida, com o melhor diretor no planeta, claro que vou tentar dar um jeito para rodar o filme.
Não leva seus filhos com você nas viagens?Nas viagens curtas não. eles já estão na escola e estão cres-cidinhos o bastante para serem incomodados com a que-bra da rotina. eles são ótimos viajantes, mas prefiro não forçá-los muito.
Rodar um filme sobre epidemia deixou você mais paranoica, principalmente por ser mãe de duas crianças?Tento ser cuidadosa. mas procuro não me preocupar com coisas que não posso controlar. Não adiantaria mesmo. As crianças precisam ficar doentes de vez em quando para o bem de seus sistemas imunológicos. elas precisam se sujar. faz parte da vida. Claro que procuro nao visitar pessoas com gripe ou doentes. mas não sou Howard Hughes (o bilio-nário que tinha fobia de micróbios).
É verdade que prefere não ter babá em casa?quem? eu? (risos) Não tive babá até que minha filha com-pletasse um ano e meio. mas depois, quando eu estava grá-vida de meu filho, cansada, contratei uma. e, graças a Deus, tenho um marido que ajuda também (risos).
Como você também canta, já pensou em colaborar com seu marido em algum projeto musical?Não temos planos. Pelo menos, não agora. ele anda muito ocupado, gravando o seu disco novo.
Quando precisou cantar recentemente, na série Glee e no filme Onde Está o Amor, pediu conselhos a Chris Martin?sim. Principalmente porque no filme eu tive de cantar para um público de milhares de pessoas, o que ele está acostuma-
do a fazer. Tive muitas dúvidas e ele ajudou a me encontrar no palco. Atuar no palco é uma coisa, mas cantar é outra. Também pedi conselhos a Beyoncé, que é minha amiga. ela disse que eu teria de ser eu mesma, sem forçar nada.
Como se sentiria se seu marido deci-disse ser ator?ele seria um ótimo ator. Não tenho dúvida (risos).
Ele tem aspirações nesse sentido?Acho que não, apesar de Chris ter se saído muito bem em sua participação especial no seriado Extras (em 2006).
Você continua em ótima forma física. Como a mantém?malhando cinco dias por semana. Do contrá-rio, não caberia neste vestido (um modelo rosa justíssimo do estilista Michael Kors).
‘‘As crianças precisam ficar doentes de vez em quando para
o bem de seus sistemas imunológicos. Elas precisam se
sujar. Faz parte da vida’’
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Gwyneth em cena do novo filme de Steven Soderbergh: “Foi
perfeito, por ser um trabalho rápido”, comentou ela
Gwyneth no tapete vermelho do Festival de Veneza deste ano, quando aconteceu o lançamento de Contágio
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CONCEITO
DinizA empresária Sonia Diniz, irmã de Abilio e Lucilia, abre sua casa no Jardim Europa e mostra como mistura com maestria objetos de puro design e relíquias de família
ESTILO CASApor Silviane Neno
Sonia foi uma das pioneiras a investir no mercado de arte-design no Brasil. No alto, patins de Harry Allen, da Conceito Firma Casa, a segunda loja da empresária
No living, tela de Ivald Granato, escultura de Bruno Giorgi e cinzeiro Jacqueline Terpins.
Dos seis filhos de Valentim e floripes Diniz, sonia sempre foi a mais interessada nos negócios da casa. Não exatamente na rede de supermecado do clã, o Pão de Açúcar, mas na casa em si, onde morava com a família. era a quinta filha – Abilio é o mais velho e lucilia, a caçula, quem dava os pitacos e promovia mudanças nos ambien-tes, arrastando móveis de lá para cá. “Quando era criança, só gostava de brincar de casi-nha”, conta, rindo. Na hora de optar pela faculdade, no entanto, ela acabou escolhen-do pedagogia e por alguns anos foi professo-ra. Um tempo curto. Um dia, um aluno a tirou do sério, e sonia percebeu que não dava para a coisa. Tempos depois voltou a brincar de casinha, desta vez a sério, à frente de um pequeno escritório de consultoria em decoração e depois, quando partiu para decorar a casa onde mora há 28 anos no coração do Jardim europa, o quartier mais chique de são Paulo.
66 IstoÉGente 31/10/2011 – 633
foTos Marcelo Navarro/ Ag. IstoÉ
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CONCEITO
DinizA empresária Sonia Diniz, irmã de Abilio e Lucilia, abre sua casa no Jardim Europa e mostra como mistura com maestria objetos de puro design e relíquias de família
ESTILO CASApor Silviane Neno
Sonia foi uma das pioneiras a investir no mercado de arte-design no Brasil. No alto, patins de Harry Allen, da Conceito Firma Casa, a segunda loja da empresária
No living, tela de Ivald Granato, escultura de Bruno Giorgi e cinzeiro Jacqueline Terpins.
Dos seis filhos de Valentim e floripes Diniz, sonia sempre foi a mais interessada nos negócios da casa. Não exatamente na rede de supermecado do clã, o Pão de Açúcar, mas na casa em si, onde morava com a família. era a quinta filha – Abilio é o mais velho e lucilia, a caçula, quem dava os pitacos e promovia mudanças nos ambien-tes, arrastando móveis de lá para cá. “Quando era criança, só gostava de brincar de casi-nha”, conta, rindo. Na hora de optar pela faculdade, no entanto, ela acabou escolhen-do pedagogia e por alguns anos foi professo-ra. Um tempo curto. Um dia, um aluno a tirou do sério, e sonia percebeu que não dava para a coisa. Tempos depois voltou a brincar de casinha, desta vez a sério, à frente de um pequeno escritório de consultoria em decoração e depois, quando partiu para decorar a casa onde mora há 28 anos no coração do Jardim europa, o quartier mais chique de são Paulo.
66 IstoÉGente 31/10/2011 – 633
foTos Marcelo Navarro/ Ag. IstoÉ
ESTILO CASA
Na foto maior, a bossa do sofá Flap,
articulado, que permite diferentes
disposições, da Firma Casa. Acima, a
instalação de Luiz Hermano a partir de
centenas de componentes
eletrônicos – a obra foi exposta na
Pinacoteca, e a poltrona Sushi Sonia
Diniz. Ao lado, a caveira de
Damien Hirst
sig Bergamin, amigo de infância, foi escalado para fazer o projeto e tocou a obra de reforma do antigo casarão que ganharia ares de arquitetura americana, na contra-mão da moda da época que cultuava o estilo inglês. sonia havia acabado de voltar de uma temporada nos estados Unidos e estava apaixonada pelos telhados debruçados sobre sótãos e suas janelinhas. Da primeira versão do décor, há vinte e oito anos, e até hoje, muita coisa mudou. Aliás, muda o tempo todo. “está vendo aquela poltrona ali?”, per-gunta ela. “semana que vem é provável que esteja até no meu quarto”, diz. há tempos que o hábito de inventar novas posições para móveis e objetos ganhou dimensões além da mania de criança. sonia é dona da firma Casa, loja de referência em design em são Paulo, uma das primeiras da alameda Gabriel Monteiro da silva.
ela também foi pioneira a apostar no talento de dois irmãos de Brotas, na Bahia, os hoje reputadíssimos irmãos fernando e humberto Campana, e a comercializar a luminária estela, que eles produziam para uma empresa italiana. Não é à toa que ela tem no seu living principal uma cadeira com desenho exclusivo, batizada de sushi sonia Diniz, dos Campana. hoje, tudo o que a dupla faz lá fora é vendido na firma Casa. A ligação é tão forte que os irmãos foram os responsáveis por idealizar o conceito do novo projeto da loja que reabre esta semana
Na sala de jantar, destaque para a obra de Julio Le Parc, argentino radicado em Paris
ESTILO CASA
Na foto maior, a bossa do sofá Flap,
articulado, que permite diferentes
disposições, da Firma Casa. Acima, a
instalação de Luiz Hermano a partir de
centenas de componentes
eletrônicos – a obra foi exposta na
Pinacoteca, e a poltrona Sushi Sonia
Diniz. Ao lado, a caveira de
Damien Hirst
sig Bergamin, amigo de infância, foi escalado para fazer o projeto e tocou a obra de reforma do antigo casarão que ganharia ares de arquitetura americana, na contra-mão da moda da época que cultuava o estilo inglês. sonia havia acabado de voltar de uma temporada nos estados Unidos e estava apaixonada pelos telhados debruçados sobre sótãos e suas janelinhas. Da primeira versão do décor, há vinte e oito anos, e até hoje, muita coisa mudou. Aliás, muda o tempo todo. “está vendo aquela poltrona ali?”, per-gunta ela. “semana que vem é provável que esteja até no meu quarto”, diz. há tempos que o hábito de inventar novas posições para móveis e objetos ganhou dimensões além da mania de criança. sonia é dona da firma Casa, loja de referência em design em são Paulo, uma das primeiras da alameda Gabriel Monteiro da silva.
ela também foi pioneira a apostar no talento de dois irmãos de Brotas, na Bahia, os hoje reputadíssimos irmãos fernando e humberto Campana, e a comercializar a luminária estela, que eles produziam para uma empresa italiana. Não é à toa que ela tem no seu living principal uma cadeira com desenho exclusivo, batizada de sushi sonia Diniz, dos Campana. hoje, tudo o que a dupla faz lá fora é vendido na firma Casa. A ligação é tão forte que os irmãos foram os responsáveis por idealizar o conceito do novo projeto da loja que reabre esta semana
Na sala de jantar, destaque para a obra de Julio Le Parc, argentino radicado em Paris
depois de dois anos de repaginação. “será um grande galpão revestido de espadas de são Jorge, algo com a cara dos Campana, mas muito original”, diz ela. Por mais que tenha a chance (e que tentação!) de ter ali uma peça de cada achado que vende, sonia tem savoir-faire suficiente para não transfor-mar sua casa em show-room do próprio negócio. o bacana no décor do palacete da rua suíça é justamente o casamento do design contemporâneo com relíquias acu-muladas ao longo dos anos. Assim, a caveira do inglês Damien hirst está a poucos metros de uma tela de Tarsila do Amaral.
“Meu filho quis levar essa caveira outro dia e não deixei”, diz ela, se referindo a Bruno, o caçula que acaba de deixar o casarão para morar sozinho. Mas pense bem, quem não teria vontade de fazer a mesma coisa? o cenário tem aquele jeito de casa vivida, com cachorros no quintal, cinzeiros deixados por ali, na última sessão de tranca, um certo ar retrô com mobiliário com perfume sessenti-nha revisto e trips futuristas, como a instala-ção de luiz hermano na sala de jantar. Zero esnobe, sonia tem um jeito simples de falar de coisas de um universo que o Brasil desco-briu há poucos anos. Talvez porque esse deva ser o papel do design, não o de provocar des-lumbramentos frívolos, e sim o impacto esté-tico, porque é diferente, mas acima de tudo, porque é bonito. simples assim.
71
ESTILO CASA
“Sou contra demolições totais ou radicais. Por
isso mantive a arquitetura original da
casa”, conta Sonia. A luminária é do designer Richard Hutten. Ao lado, a poltrona Leatherworks
dos irmãos Campana
A biblioteca sofreu poucas modificações e mantém a mesma atmosfera do estilo americano clássico. Abaixo, a tela redonda também leva assinatura dos Campana
depois de dois anos de repaginação. “será um grande galpão revestido de espadas de são Jorge, algo com a cara dos Campana, mas muito original”, diz ela. Por mais que tenha a chance (e que tentação!) de ter ali uma peça de cada achado que vende, sonia tem savoir-faire suficiente para não transfor-mar sua casa em show-room do próprio negócio. o bacana no décor do palacete da rua suíça é justamente o casamento do design contemporâneo com relíquias acu-muladas ao longo dos anos. Assim, a caveira do inglês Damien hirst está a poucos metros de uma tela de Tarsila do Amaral.
“Meu filho quis levar essa caveira outro dia e não deixei”, diz ela, se referindo a Bruno, o caçula que acaba de deixar o casarão para morar sozinho. Mas pense bem, quem não teria vontade de fazer a mesma coisa? o cenário tem aquele jeito de casa vivida, com cachorros no quintal, cinzeiros deixados por ali, na última sessão de tranca, um certo ar retrô com mobiliário com perfume sessenti-nha revisto e trips futuristas, como a instala-ção de luiz hermano na sala de jantar. Zero esnobe, sonia tem um jeito simples de falar de coisas de um universo que o Brasil desco-briu há poucos anos. Talvez porque esse deva ser o papel do design, não o de provocar des-lumbramentos frívolos, e sim o impacto esté-tico, porque é diferente, mas acima de tudo, porque é bonito. simples assim.
71
ESTILO CASA
“Sou contra demolições totais ou radicais. Por
isso mantive a arquitetura original da
casa”, conta Sonia. A luminária é do designer Richard Hutten. Ao lado, a poltrona Leatherworks
dos irmãos Campana
A biblioteca sofreu poucas modificações e mantém a mesma atmosfera do estilo americano clássico. Abaixo, a tela redonda também leva assinatura dos Campana
38 IstoÉGente 9/9/2008 – 999 3938 IstoÉGente 9/9/2008 – 999
O últimO feriadO do dia 12 de outubro teve um significado especial para adriane Galisteu. ela esteve em Punta del este, balne-ário badalado no Uruguai, destino que mar-cou a primeira viagem do filho Vittorio, de 1 ano, para fora do Brasil. a seu lado, a trupe toda: o pai do menino, alexandre iodice, e a avó, dona emma, mãe da apresentadora. “Não queria pegar um voo longo e a reação dele foi ótima. agora, vamos passar o reveillon na disney”, revelou ela. Comemorar o dia das Crianças trouxe recordações. a data também é a do aniversário do irmão de adriane, roberto, morto em 1996, vítima de aids. a chegada de Vittorio a fez retomar a alegria pelo dia. “Quem perdeu, como eu, boa parte da família, é difícil passar por essas datas numa boa. mas tudo aquilo que não fazia sentido na minha vida agora faz. Não vejo a hora de curtir a Páscoa ou montar a árvore de Natal, por exemplo. tudo que eu pulava, achava chato, triste, hoje tem sentido.”
Viagem
Luciane Angelo, de Punta del
Este (Uruguai)
fOtOs Martha Santos/ Ag. IstoÉ
Os papais Alexandre Iodice e Adriane
Galisteu paparicam Vittorio nas praias de
Punta del Este, Uruguai.
Na primeira viagem internacional com o filho, AdriANe GAlisteu conta como o menino transformou sua vida em casa e diz que deve mesmo desfalcar a Marquês de sapucaí para brincar o próximo Carnaval no “bloco” da família
em Punta del Este
Unidos do Vittorio
38 IstoÉGente 9/9/2008 – 999 3938 IstoÉGente 9/9/2008 – 999
O últimO feriadO do dia 12 de outubro teve um significado especial para adriane Galisteu. ela esteve em Punta del este, balne-ário badalado no Uruguai, destino que mar-cou a primeira viagem do filho Vittorio, de 1 ano, para fora do Brasil. a seu lado, a trupe toda: o pai do menino, alexandre iodice, e a avó, dona emma, mãe da apresentadora. “Não queria pegar um voo longo e a reação dele foi ótima. agora, vamos passar o reveillon na disney”, revelou ela. Comemorar o dia das Crianças trouxe recordações. a data também é a do aniversário do irmão de adriane, roberto, morto em 1996, vítima de aids. a chegada de Vittorio a fez retomar a alegria pelo dia. “Quem perdeu, como eu, boa parte da família, é difícil passar por essas datas numa boa. mas tudo aquilo que não fazia sentido na minha vida agora faz. Não vejo a hora de curtir a Páscoa ou montar a árvore de Natal, por exemplo. tudo que eu pulava, achava chato, triste, hoje tem sentido.”
Viagem
Luciane Angelo, de Punta del
Este (Uruguai)
fOtOs Martha Santos/ Ag. IstoÉ
Os papais Alexandre Iodice e Adriane
Galisteu paparicam Vittorio nas praias de
Punta del Este, Uruguai.
Na primeira viagem internacional com o filho, AdriANe GAlisteu conta como o menino transformou sua vida em casa e diz que deve mesmo desfalcar a Marquês de sapucaí para brincar o próximo Carnaval no “bloco” da família
em Punta del Este
Unidos do Vittorio
Adriane e dona Emma se divertem nas máquinas de caça-níquel no cassino
Foi a primeira viagem internacional de Vittorio, de 1 ano e 2 meses
Viagem
Vittorio representa essa volta por cima. e o menino recebe em troca os paparicos dos pais e avós. durante a semana, dona emma e a outra avó, suely iodice, se revezam na compa-nhia do neto. Nos finais de semana, é a vez de o pai querer ficar o tempo todo ao lado dele. em Punta, salvo as poucas horas em que posou para o ensaio para Gente, a apresenta-dora privilegiou o tempo ao lado da família. Hopedados no Hotel Conrad, se divertiram na praia em frente ao hotel e enquanto o pequeno tentava entrar na água fria do local, os pais zelosos o pegavam no colo e faziam brincadei-ras no ar para distraí-lo. entre uma corridinha e um pulinho e outro, os três viveram momen-tos de cumplicidade e se divertiram na areia. “a primeira vez que Vittorio viu o mar foi em Camburi, litoral norte de são Paulo, onde a minha família tem casa”, conta alexandre.
isso, aliás, pode ser a tônica daqui por diante na agenda da apresentadora da Band. de trabalho mesmo, o que está previsto são as gravações de seu programa, Projeto fashion, que pode ganhar uma segunda temporada no ano que vem. mas até a sua participação no carnaval do rio em 2012 pode estar ameaçada em prol de ficar com o filho e o marido. “Já recebi muitas propostas para desfilar e estou com o coração partido. Para mim, o Carnaval tem um significado: a marquês de sapucaí. mas acho que ano que vem vai ser Unidos do Vittorio mesmo para fazer a alegria da família. eles merecem”, conta ela, que é musa na passa-rela do samba há 16 anos.
Vittorio se esbaldou na praia e piscina. Já começou a ter aulas de natação
‘‘O sexo não mudou e definitivamente não muda’’Adriane Galisteu
Adriane e dona Emma se divertem nas máquinas de caça-níquel no cassino
Foi a primeira viagem internacional de Vittorio, de 1 ano e 2 meses
Viagem
Vittorio representa essa volta por cima. e o menino recebe em troca os paparicos dos pais e avós. durante a semana, dona emma e a outra avó, suely iodice, se revezam na compa-nhia do neto. Nos finais de semana, é a vez de o pai querer ficar o tempo todo ao lado dele. em Punta, salvo as poucas horas em que posou para o ensaio para Gente, a apresenta-dora privilegiou o tempo ao lado da família. Hopedados no Hotel Conrad, se divertiram na praia em frente ao hotel e enquanto o pequeno tentava entrar na água fria do local, os pais zelosos o pegavam no colo e faziam brincadei-ras no ar para distraí-lo. entre uma corridinha e um pulinho e outro, os três viveram momen-tos de cumplicidade e se divertiram na areia. “a primeira vez que Vittorio viu o mar foi em Camburi, litoral norte de são Paulo, onde a minha família tem casa”, conta alexandre.
isso, aliás, pode ser a tônica daqui por diante na agenda da apresentadora da Band. de trabalho mesmo, o que está previsto são as gravações de seu programa, Projeto fashion, que pode ganhar uma segunda temporada no ano que vem. mas até a sua participação no carnaval do rio em 2012 pode estar ameaçada em prol de ficar com o filho e o marido. “Já recebi muitas propostas para desfilar e estou com o coração partido. Para mim, o Carnaval tem um significado: a marquês de sapucaí. mas acho que ano que vem vai ser Unidos do Vittorio mesmo para fazer a alegria da família. eles merecem”, conta ela, que é musa na passa-rela do samba há 16 anos.
Vittorio se esbaldou na praia e piscina. Já começou a ter aulas de natação
‘‘O sexo não mudou e definitivamente não muda’’Adriane Galisteu
42 IstoÉGente 31/10/2011 – 633
Viagem
Vida a doisse a agenda profissional recebeu mudan-
ças com a maternidade, o mesmo não acon-tece dentro de casa. adriane garante que a vida sexual do casal, por exemplo, não sofreu grandes alterações. “O sexo não mudou e definitivamente não muda. só naquele pe-ríodo da amamentação, porque a mulher fica cansada. mas isso passa e os hormônios voltam ao normal”, disse.
Como tem a ajuda das avós em dias espe-cíficos da semana e o próprio Vittorio ajuda na rotina por dormir cedo, às 19h30, não é raro ver a apresentadora e o marido – casados há onze meses – prestigiando alguns eventos sociais. e ainda sobra tempo para jantares românticos e afins, ainda que o assunto seja o bebê. “acho tão saudável, não vejo problema.”
Hospedados no Hotel&Cassino Conrad, eles curtiram os dias de folga relaxando no spa do hotel, passeando com o menino pela orla de Punta e aproveitando os bons restaurantes da cidade. adriane indicou o la Bourgogne e o Bungalow – que tem a “melhor batata rôsti do mundo!”, segundo ela – como seu roteiro gastronômico predileto. ah, sim, adriane e a mãe ainda fizeram suas apostas na roleta e nos caça-níqueis do Conrad. Não ganharam nada, mas adoraram a diversão. a loira até assumiu que frequentava bingos em são Paulo, quando a prática era legalizada. “acho um absurdo não existir mais. Creio que só no Brasil e em Cuba não há jogo. mas mega-sena tem, né?”
“O restaurante La Bourgogne é um dos melhores do Uruguai. A comida de lá é toda sensacional. Tudo muito chique, um lugar incrível. O Bungalow é pra quem gosta de fondue e também tem a melhor batata rôsti do mundo. A praia José Ignácio é linda para passar o dia e almoçar por lá. O hotel Conrad, além do cassino, tem um spa maravilhoso e você consegue malhar por lá também. Alugar uma bicicleta e dar um rolê por Punta também vale a pena.” (foto)
dicas de Punta por Adriane
42 IstoÉGente 31/10/2011 – 633
Viagem
Vida a doisse a agenda profissional recebeu mudan-
ças com a maternidade, o mesmo não acon-tece dentro de casa. adriane garante que a vida sexual do casal, por exemplo, não sofreu grandes alterações. “O sexo não mudou e definitivamente não muda. só naquele pe-ríodo da amamentação, porque a mulher fica cansada. mas isso passa e os hormônios voltam ao normal”, disse.
Como tem a ajuda das avós em dias espe-cíficos da semana e o próprio Vittorio ajuda na rotina por dormir cedo, às 19h30, não é raro ver a apresentadora e o marido – casados há onze meses – prestigiando alguns eventos sociais. e ainda sobra tempo para jantares românticos e afins, ainda que o assunto seja o bebê. “acho tão saudável, não vejo problema.”
Hospedados no Hotel&Cassino Conrad, eles curtiram os dias de folga relaxando no spa do hotel, passeando com o menino pela orla de Punta e aproveitando os bons restaurantes da cidade. adriane indicou o la Bourgogne e o Bungalow – que tem a “melhor batata rôsti do mundo!”, segundo ela – como seu roteiro gastronômico predileto. ah, sim, adriane e a mãe ainda fizeram suas apostas na roleta e nos caça-níqueis do Conrad. Não ganharam nada, mas adoraram a diversão. a loira até assumiu que frequentava bingos em são Paulo, quando a prática era legalizada. “acho um absurdo não existir mais. Creio que só no Brasil e em Cuba não há jogo. mas mega-sena tem, né?”
“O restaurante La Bourgogne é um dos melhores do Uruguai. A comida de lá é toda sensacional. Tudo muito chique, um lugar incrível. O Bungalow é pra quem gosta de fondue e também tem a melhor batata rôsti do mundo. A praia José Ignácio é linda para passar o dia e almoçar por lá. O hotel Conrad, além do cassino, tem um spa maravilhoso e você consegue malhar por lá também. Alugar uma bicicleta e dar um rolê por Punta também vale a pena.” (foto)
dicas de Punta por Adriane
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Ensaio ALÊ DE SOUZA
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