iste jornal publica os retratos de tcdos os seus...

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Rio de Janeiro, Quarta-feira. 23 de Setembro de 1914 t-g-oa N, 468 Anno IX =-=--=3=_=________=__T_=____=_=_=^ -** ^> ¦ ¦ ¦ iSTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TCDOS OS SEUS ASSIGNANTES MACACO Fizeram presente ao -Baratinha de um grande avestruz, e o primogênito do -Macaco, procurou logo tirar proveito do bicho. Chamou o seu dedicado Chocolate e convidou-o a que montasse no avestruz, afim de dar um passeio original e novo. (Continua) REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO Publicarão «IO MALHO ., ;-):—_^^^_^,__-__):_---_). ^sK__ * li. 3CS V___,B PAItA O CONCLUSO _. OI8 iumero avulso. '-ÍOO róis; atrasado, r»00 réis :____ JS ?Ç? V-S-X.E riHtoroKiKMH.»! i ___-i-___^___r__r_==__:__-_-v'====:n

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Rio de Janeiro, Quarta-feira. 23 de Setembro de 1914t-g-oa

N, 468Anno IX=-=--=3=_=________=__T_=____=_=_=^

-* • * ^>

¦ ¦ ¦iSTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TCDOS OS SEUS ASSIGNANTES

ZÉ MACACO

Fizeram presente ao -Baratinha de um grande avestruz, e o primogênito do Zé -Macaco, procurou logo tirar proveitodo bicho.Chamou o seu dedicado Chocolate e convidou-o a que montasse no avestruz, afim de dar um passeio original e novo.

(Continua)REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIRO

Publicarão «IO MALHO., ;-):—_^^^_^,__-__):_---_). ^sK__* li. 3CS

V___,BPAItA O CONCLUSO _. OI8

iumero avulso. '-ÍOO róis; atrasado, r»00 réis:____ JS

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JOÃO GARNIZÉ-Por A. Rocha O T1CO-TICO

/^^ Bl ^^i

1) Garnizè raspou-se damesa das operações eos me-dicos nunca puderam com-prehender como eile puderafugir, com a perna quebrada.

2) Ao chegar a casa, metteu-se numabòa paparoca e foi-se deitar; estava como corpo dorido, da queda que levara.

3) E assim teve um pesadelo:Sonhou que era o Kaizer, decapacete e espadagão, e ia con-quistar o mundo. E, num ges-to...

4) ...arrogante, distribuiu cutilla-das á multidão de soldados, creadosem sua imaginação, pela má di-gestão.

5) Venceu e apoderou-se do mun- ido, bem menor do que elle pensa-

tomou attitude e, para que ova,mundo jamais se revoltasse II

' ¦ • ¦'''¦"':''¦"

".- '-¦¦"' '"'¦¦' -¦¦¦¦•¦¦¦;

'..'•;".'•¦"¦'•' ¦ -¦''/ •'.-¦''..•

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6) ...contra elle, partiu-o co-mo se fosse uma melancia e

s devorou-o ás talhadas.

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di' """''' ' " .

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7) Mas, o sonho foi interrompido e João Gar-nizé teve que acordar, para pôr carga... ao mar.Não dormiu mais e, sentindo-se...

8) .. .doente, escreveu á tia uma carta cheia delamúrias e, já se sabe, pedindo dinheiro para trata-mento de sua saúde.

(Conlinúa)

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'Y v0£_\ \ ".'

__ A_._-_è - _-_-£-__¦ O TICO-TICO

EXPEDIENTE

daPreços das assignaturas dos Jornaes"Sociedade Anonyma O MALHO"

rio e barato. Mora em unia casamuito pequena, come mal, anda com amesma roupa um anno inteiro, só com-pra botinas de seis em seis mezes, etc.

Esse é o typo do homem pobre, porfalta de recursos naturaes.

Imaginemos que o segundo opera-rio, sabe ler e escrever, é intelligente,activo, mas muito doente. Por isso, em-bora possa obter bons^ empregos, passamiséria, porque não pôde trabalhar as-siduamente.

Esse é um segundo caso de pobreza,por falta de recursos naturaes. A essehomem falta saúde.

O 3° operário é forte, activo, intel-ligente; sabendo ler e escrever, aprendeum bom officio e ganha 150$ por mez.

Poderia viver tranquillo, porque ga-nha com seu trabalho o dinheiro neces-sario para todas as despezas. Mas é umhomem emprehendedor e cheio de no-bre ambição. Aproveita as horas vagaspara aprender outras cousas; estuda

As assignaturas começam em qual- írancez> a'f <***£ 5™g"PhiVper"

quer tempo, mas .er....na..i cm _ar- .eiçoa-se no estudo da nossa hngua,ç», -1111110, Setembro e Oexembro de para escrever e fallar correctamente...cada anno. Xao acrao acceilas por Além d'isso, na officina em que traba-menos de Ire. uiezetf. lha não se contenta em fazer o serviço

que lhe cabe; procura tornar-se útil emToda a correspondência, como tudo; substitue um companheiro quetoda a remessa de dinheiro, deve ser adoece; organiza seu próprio serviço

lida á SuCiKDADE Anonvma "O -«¦-.

Capital e Estados

l.'.m S g 5_ |_^ !L __________ __L_8$ooo 5$o"0 3$5oo 2$0' o 6*000l.S$ooo 8$'O > 6$>üO 'iHtO'i I 1JOO023$OuO I2$0-0 9$QOO S$0'K> lf>$0<K>

12 3o$ooo l5$UOO 11$000 6$000 2O$0O0I

Exterior ^^^^__

12 5OÍ0OO 25SOOO 20$0O) I oíooo 3oVo'>6 3o$OOu I4$0-ju li$ui.O 6S000 Ió$0uO

Almanach d'«0 Malho» 3$oooALMANACH _'« O TICO-TICO»... 3ÍOOO

Pelo correio mais 5oo rs.

dín» .*ltl.||<>"dc Janeiro.

Ms íições de vovôO QUE FAZ A RIQUEZA

SuC.HL.ADE anomma " com tal inteiligencia e bôa vontade, queRl° produz maior somma de trabalho.

Um bcllo dia o dono da officina, re-conhecendo seu valor, augmenta-lhe oordenado para duzentos mil réis.

D'esse dia em diante já o operáriotem a quantia necessária para suas des-pezas e mais 50$. Com elle, depoisde pagas todas as suas despezas indis-pensaveis, pôde melhorar o conforto de

A propósito da guerra européa, te- ^^\^T^C^ ^^nho lhes explicado o que é o dinheiro, cortinas, tapetes-emfim cousas sem aspara que vocês comprehendam a im- 1uaesf Pode„S6r V,1

^'TrJ™ ^ "*

„___,-• _, ?tM.i aspecto melhor a nossa casa.portancia que essa guerra esta tendo e a°r^terá ainda por muito tempo sobre a ri-queza, a situação financeira de todosos povos—não só os que estão em guer-ra, como todos os demais—como o nos-so, que soffrem as conseqüências dasituação na Europa.

Hoje vou explicar-lhes como se faza riqueza ou pobreza de cada paiz.

Ser rico é ter mais do que se precisapara viver.

Isso se dá com as pessoas, com as fa-milias e com os paizes. O mecanismo dariqueza é o mesmo.

O rico é aquelle que mais produz.Comecemos por apresentar um exem-

pio. .Imaginemos quatro homens, quatro

operários.Cada um d'elles precisa de cinco mil

réis por dia para viver. O 1° é analpha-oeto—isso é: não sabe ler nem escre-ver—por isso não pôde aprender um of-/icio dos mais bem pagos, faz-se engra-xate e nesse trabalho apenas consegueganhar trez a quatro mil réis por dia.

Ora, como para viver elle precisariaale cinco mil réis diários, que acontece?EUe 6 forçado a reduzir suas despezas, - rpbusto Ildebrando com , atmo de f(j__a pnvar-se de varias cousas, mesmo de> füho diUct0 do Sr Romulo Bir0.das cousas indispensáveis, como casa, -/,0( itanan0 e £). Elalia Dias Biroglia,comida e roupa, é forçado a só chegar brazileirá, residentes em Juiz de F-óra,a comprar o que encontra de mais or- Estado de Minas.

______¦HE3HP '*¦ ^ _S__f

|r__-- MmÊÊÊ—W ,; ¦[__HÍ___ *j£: ——I

' á' Jsm

O robusto Murillo, filho do Sr. SaulUllyssée, conceituado commerciante en*Laguna, Estado de Sta. Catharina.

E continua a trabalhar activamente.Um dia fica vago o logar de contra-mestre da officina. O proprietário, emvez de mandar vir um contramestre defora, chama aquelle operário, do qual jánotou a intelligencia, bôa vontadec zelo no serviço—e nomeia-o contra-mestre com o ordenado de 300^000.

Vejam a situação d'esse operário.Com 150$ elle vivia; passou a ganhar200$ e poude viver melhor; agora, ga-nha mais 100$; melhora ainda maissua vida e ainda pôde guardar no firode cada mez 6o$ooo.

Ao fim de alguns annos esse dinheiroaccumulado, cada mez, dá para que ellecompre uma casa para morar. Então jáo dinheiro com que elle pagava umacasa alugada, pôde também ser guarda-do todos os mezes.

E ahi está o melhor, o mais seguro, onobre processo de enriquecer. Um ho-mera fica rico porque produz com seutrabalho quantia maior do que precisapara viver. Esse é o verdadeiro rico.

Mas imaginemos, que o quarto ope-rario é também instruído, robusto, in-telligente... tem todos os recursos paraenriquecer. Todos, menos um. Falta-lhevontade para trabalhar. Elle é indolente,preguiçoso. Em vez de se esforçarcomo o outro, faz apenas o que é suaobrigação e passa as horas vagas pas-seiando ou deitado, sem procurar apren-der outras cousas nem augmentar a pro-ducção de seu trabalho

Resultado. Fica toda a vida ganhan-do cento e cincoenta mil réis. E se umdia adoece, não pôde trabalhar, fica namiséria. .

Esses são os casos da riqueza indi-vidual. No próximo numero trataremosda riqueza dos paizes.

Vovô

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O TICO-TICO 4

«0 TICO-TICO-» a os brindesofferecidos pelo

BAZAR HOLLANDEZaos seus leitores

Logo pelas 8 horas da manhã de quar-ta-feira passada, acudia ao Bazar Hollan-dez, á rua Marechal Floriano Peixoton. 36 uma multidão de leitores do Tico-Tico, que para alli se dirigiam, com seusc°upons, afim de receberem o bello brin-de o Arco, que aquelle estabelecimentoresolvera offerecer a nossos_ amiguinhos.

Em menas de duas horas já não restavaum só Arco sequer, e continuava ainda ainvasão da pequenada. Mas, a todos, oBazar Hollandez satisfez, quando se ex-gottou o stock de arcos começou então adistribuir arreios, guizos, cordas de saltar,peões, buzinas, etc, etc.

Calculamos em mil.o numero de leitoresque sahiram contemplados pelo BazarHollandez.

Damos abaixo a lista completa dos lei-tores que assignaram seus nomes :

Aristogiton Malta, rua General Ca-mara n. 260.

Waldemar Pereira Braga, rua do Hos-picio n. 99.

José da Silva Rocha, rua da Consti-tuição n. 31.

Dorvely Lopes de Miranda, rua Benja-min Constant n. 127, casa n. 4.

Júlio Puerta Flores, rua Paula Briton. 136.

Mario de Aguela, rua do Carmo n. 19.Jayme de Oliveira Cunha, praça da

Republica n. 121.Manuel da Cunha, Pedro Rodrigues,

João Ramos e Oscar Brandão, rua deS. Pedro n. 81.

João Júlio Ferreira, rua Laurindo Ra-bello n. 23.

Carlos Júlio Ferreira, rua Laurindo Ra-bello n. 17.

Edgard de Oliveira, Avenida Fedro Ivon. 162.

Henrique Pinheiro de Almeida e Marga-rida Pinheiro de Almeida, rua dos Hospi-cio n. 99.

Celestino Barata da Silveira, rua doHospício n. 145, Io andar.

Victorino Teixeira, rua General Argol-lo n. 19.

Ilda Franco Ribeiro e Josino Pinto, ruaBella de S. João n. 153.

Maria de Lourdes, travessa Souza Va-lente n. 12.

Jonathas Lisboa, rua do Hospício n. 99.Camillo R. de Almeida, rua José Do-

mingues n. 113, casa n. 4, estação da Pie-dade.

Frederico T. Machado, Chácara da Fio-resfa n. 40.

Alfredo Gomes, rua S. José n. 13.Alexandre Costa, rua Galileu n. 80,

Meyer.Roberto Morena, rua Visconde do Rio

Branco n. 61, casa n. 2.Jeronymo de Madureira, rua Júlio Ce-

sar n. 16.Seraphim dos Santos Ribeiro, rua da

Prainha n. 90.Octacilio Siqueira, travessa Pinto n.106,

Encantado.João Antônio Miranda, rua Gomes Car-

nciro n. 73.Laura Maria Pereira, rua da Constitui-

ção n. 4, 2" andar.Julia Soares e Nicia Barbosa dos San-

tos. rua do Rezende n. 162.Cláudio Pinto Cardiano, rua Senador

ÍPompeu n. 5.Arnaldo Braga, rua da Lapa n. OS.

Álvaro de Souza Gomes, rua Camerinon. 38.

José da Cruz, rua Senador Pompeu.Francisco Goudel, rua dos Andradas

n. 101.José Soares Caneco e Balthazar Soares

Caneco, rua do Livramento n. 148.Edil Barbosa Porto, rua Marechal Fio-

riano n. 15, sobrado.Antônio Villar, rua Genaral Câmara

n. 112.Antônio Amaral, rua General Câmara

n. 343-Guiomar Ventura, rua da Constituição

n. 25.João Baptista Doutel, ladeira da Con-

ceição n. 9.João Álvaro Liborio, rua D. Manuel

n. 36.Paulo Luiz Cirino, rua do Livramento

n. 54.Seraphim dos Santos Ribeiro, rua da

Prainha n. 90.Djalma Santos, rua da Acclamação

n. 129.Victor da Fonseca Saraiva, rua Conde

de Bomfim n. 44.Anna Lecce, rua Padre Miguelino n. 35.Durval Guimarães Jacobina, rua da Es-

tação n. 16. estação D. Claro.Aracy de Queiroz Carvalho, rua Conde

de Bomfim n. 762.Joaquim Augusto Teixeira de Vascon-

cellos, rua Costa Pereira n. 32 .Alfredo dos Santos Rosa, rua da Prai-

nha n. 26.Manuel Augusto de Sá, rua da Prainha

n. 14.Luiz de Souza Dias, rua Tobias Bar-

reto n. 49.Carlos Jacob Wagnez, Avenida Salva-

dor de Sá n. 127.Rubem Vieira, rua D. Anna Nery

n. 406.Lourdes Maria Fernandes, rua Mattoso

n. 22.• José Francisco, rua União n. 22.

Olga Fabricio, rua S. Luiz Gonzaga,n. 266.

Peregrina Fernahdez, rua da Prainhan. Si.

Antônio Cardeano, rua Camerino n. 50.Arcelinò Antônio Zacca, rua Cassiano

n. 50Olavo Frugoni, rua da Carioca n. 28.José Sthel Filho, travessa Carneiro

Leão n. I.Olavo Frugoni, rua da Carioca n. 28.Raul Domingos Rodrigues e José Ro-

drigues, rua Maranguape n. 38, sobrado.Rubem Fernandes Carneiro, rua Sena-

dor Pompeu n. 256.Franklin Guimarães, rua Coronel Pedro

Alves n. 287.Antônio Gomes, rua Conselheiro Zacha-

rias.Victorino Gomes, ruà Luiz Carneiro

n. 131.Oswaldo dos Santos, rua Carolina

n. 52.Elpidio Villiori e Henrique Correia, rua

Camerino n. 140.Manduca Lopes da Costa, rua Camerino

n. 150.Duarte Martins, rua Acre n. 78.João Baptista de Abreu, becco do Motta

n. 14.Alberto Gomes, Célia Gomes, Newton

Gomes e Arnalda Gomes, rua Conde deBomfim n. m.

Ângelo Lemos, rua General Pedra n. 85,casa n. 13.

Octacilia da Rocha Ferraz, rua da Luzn. 40.

Carlos Teixeira, rua Duque de Caxiasn. 24.

Adalberto Teixeira c Adelita Teixeira,rua Paulino Fernandes n. 32.

Carlos César, Estrada Marechal Ran-gel.

João da Silva, rua Santa Christinan. 34.

Theodulo Silva Tavares, rua dos Ou-rives n. 70.

Ernesto Alves, rua Conselheiro Zacha-rias n. 54.

Octavio de Souza, rua Senador Pompeun. 187.

Oscar Lemos, rua Santa Christina n. 41.José Pelegrini, rua José Vicente n. 109.José Vianna Barbosa de Castro, rua Mi-

galhães Castro n. 117.Ary Kceerner Prado, rua D. Rego Bar-

ros n. 7.Eleuteiro Justo, rua Jorge Rudger n. 63.José Diniz. Pensão Americana.José Augusto de Sá, rua da Prainh_

n. 168, casa n. 14.Agenor B. N., rua Visconde de Itaúna

n. 403.Benjamin de Almeida, rua da Prainha

n. 78.Anna Lecce, rua Padre Miguelino n. 35.Altamiro Baptista Pereira, rua Barroso

n. 67, casa n. 5.José Diniz, Pensão Americana.Luiz da Silva, rua de S. Leopoldo

n. 139-Edmundo de 01iveira Paulo, rua Dr.N>_-

buco de Freitas n. 152.Felippe Lotufo, rua do Senado n. 133.José Veríssimo de Sá c Moacyr Ve-

rissimo de Sá.Henrique Corrêa, rua Camerino n. 131:.Agenor Dagne, rua S. Christovão n. 56Í'.Manuel da Costa Ribeiro, rua Barão de

S. Felix n. 70.Antônio Fernandes, rua da Prainha

n. St.Edmundo Gomes Queiroz, rua Santa

Luiza n. 62.Manuel da Costa Ribeiro, rua Barão

de S. Felix n. 70.Jorge Rolim de Moura, rua Torres

Homem n. 168.João das Chagas Leite e Djalma das Cha-

gas Leite, rua General Bruce n. 276, SãoChristovão.

Eugênio Pereira, rua da Prainha n. 44.Cassio Marella Júnior, rua Frei Caneca

n. 286.José Maria Martins, rua Pohxena n. 34.Francisco Oreiro, rua Barão de S. Felix

n. 132, casa n. 6.Celestino Gomes, rua de S. Pedro n. 298.João Fernandes Borges, rua Senador

Pompeu n. 47.Manuel Rosário da Silva, rua da Prai-

nha n. 64.Luiz da Silva, rua Senador Pompeu

n. 183.Domingos Augusto de Sá, rua da Prai-

nha n. 14.Júlio Vieira de Carvalho, rua Theophi-

lo Ottoni ai. 96.Adhemar Souza c Armando Souza, rua

Marechal Floriano n. 87.Armando Albuquerque, rua de S. Pedro

n. 226.Daniel da Silva Racho, rua da Consti-

tuição n. 31.Ângelo Mendes, rua Senador José Bo-

nifacio n. 190, Todos os Santos.Pedro Santos, rua Tobias Barreto n. 78.Laurita Sá e Hugo de L. e Sá, rua da

Alfândega n. 50.Maria Saboia de Amorim, rua Moura

n. 31, Meyer.Emygdio C. Neves, Quartel General.Aracy José de Lima, rua Torres Sobri-

nho n. 43.Enzok Mcyrelles, rua Aristides Lol o

n. 170.Rubem Pereira e Nelson Pereira, Averi!-

da Passos n. 121.Antônio Martorelli, rua do Hospício

n. 333-Zuil Gonçalves da Silva, ma Francisco

Eugênio n. 114.

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3 O TICO-TICC

Lourenço Columbano Correia, praçaMauá n. 71.

Alberto Gonçalves, rua Domingos Lopesa. 284, Madureira.

Rubens Fernandes Carneiro, rua Sena-dor Pompeu n. 256.

Capitão Doria, Assistência, General Ar-gollo.

Vicente Minervino, rua Andradas n. 124.Marianna Neves de Oliveira, rua de

S. Pedro n. 36.Mario Motta, rua Fonseca Telles n. 9.Octavio de Andrade.Odette de Andrade.Valleria, Olga e Adelaide, rua Artistas

a- 37-Moicir Bastos e Carolina Bastos, rua

Itapagipe n. 92.Ricardo Santos, rua da Matriz (Enge-

nho Novo).Luiz de Rossi, C. de Rossi e C. de Rossi,

rua Paulino Fernandes n. 53.Marino Torres de Carvalho, rua Mourão

do Valle n. 16.Antônio Silva, rua Pau Ferro n. 74.Waldemar Caruzo, Olaria.Nestor Barbas, rua Boa Vista n. 30.Elmir Tejo, rua Marquez de Abran-

tes n. 140.Antônio Ferreira, rua Andradas n. 120.Joaquim Ferreira, rua Andradas n. 120.Othelo da Rocha Ferraz e Jayme da

Rocha Ferraz, rua da Luz n. 40.Lourival Villar, rua Frei Caneca n. 27,

casa n. 10.Amadeu Antônio Bernardes, rua Miguel

Paiva n. 76, Catumby.Octacilio Almeida Vaz Lobo, rua Bel-

Ia S. João n. 141.Domingos Manuel \farques, rua dos Ou-

rives n. 100.Manuel Gonçalves Miranda, rua Gene-

ral Câmara n. 313.Anestor dos Santos, rua Municipal n. 9.Freresvine de Mattos, rua da Prainha.Manuel Ribero dos Santos.Evaristo Cabral.Arlindo Pereira dos Santos.Roberto Sanches.Cláudio Blanco.Manuel Pinto Canizio, rua do Rezende

n. 162.Durval Barbosa da Silva.João dos Santos.José Nogueira.Epaminondas de Azevedo Botelho.Sachy Carvalho.Eurico Corrêa Salgado.Hiran Duncan Magalhães, rua da Luz

n. 96.

Maria da Gloria do Nascimento Silvae Jarbas do Nascimento Silva, rua Evaris-to da Veiga n. 147.

Arnaldo da Silva, Armando da Silva, Al-varo da Silva, Antônio da Silva e Ansel-mo da Silva, rua da Carioca n. 57.

Arthur Luiz Machado, ladeira do Se-nado n. 21.

Joaquim da Silva, rua dos Arcos n. 43.Hilda Lussac, rua José Clemente n. 81,

casa IV.Bertha, rua dos Arcos n. 44.Luiz Almeida, rua dos Andradas n. 123.Alberto Ribeiro, rua do Theatro n. 9,Sylvia de Oliveira.Nelson Leitão, rua Pereira Nunes n. 180.Helcio Silva, rua Colina n. 85.Nadir da Silva Telles-.Jandyra de Barros, rua dos Andradas

n. 120.Narciso da Costa Lima, rua Didimo

n. 10, sob.Ondina Caldeira da Fonseca.Milton Caldeira da Fonseca.Jayme Caldeira da Fonseca.José da Silva, avenida Passos n. 46.Josué Vasques, rua dos Andradas n. 159.José Passos, rua do Areai n. 40.J. Passos, rua do Areai n. 40.Alberto Soares Ribeiro Bravo, rua Larga

n. 125, 1 andar.Mario Cardoso, rua Portella n. 29, Ma-

durei ra.José da Silva Canizia, rua Senador Pom-

peu n. 63.José Martins Dias, becco da Batalha

s|n.Eduardo da Costa Ferreira Filho.Manuel Siqueira, rua de S. Pedro n. 250.Alice Serqueira, rua S. Luiz Gonzaga

n. 115.Doracy Marques, rua do Hospício n. 218.Manuel Marques, rua do Hospicio n. 218.João Marques, rua do Hospicio n. 218.Joaquim Marques, rua do Hospicio

n. 218.Estella Marques, rua do Hospicio n. 218.Raymundo de Oliveira, rua do Hospicio

n. 218.Ccrina Marques, rua do Hospicio n. 218.Etelvina Marques, rua do Hospicio

n. 2a 8.Arnaldo Rodrigues.Carlos Borges, rua São Pedro n. 199.Manuel Ferreira Soares, rua Tljeophilo

Ottoni n. 147-Carlos de Oliveira, rua São Pedro

n. 245. .Antônio Alves.Alfredo J. Souza, rua Augusta n. 8.

Alfrelydia Silveira, rua Augusta n. 8.Joaquim Souza, rua Augusta n. 8.Antônio Cândido Albino, rua Barão de

S. Felix n. 10.Deolinda Silvares, avenida Gome*

Freire.Waldemar Baptista, Chácara da Fio-

resta n. 96.Palmyra Gonçalves Miranda, rua Gene-

ral Câmara n. 313.Vicente Amorim, rua Santa Luisa n. 106.Mauricio Ribeiro de Almeida, alameda

de S. Boaventura n. 114, Nictheroy.Paulo Azevedo, rua Conde de Bomfim

n. 890.Sebastião Cabelle, rua do Hospício

n. 255.Eduardo da C. F. Filho, rua do Hos-

picio n. 70.Arthur Correia Feijó, rua Marechal Fio-

riano n. 137.Oswaldo J. Monteiro, rua Cascadura

n. 58.Vasro Borges d'Araújo, rua da Prainha

n. 37-Saphia Fernandes Viegas, rua do Mon-

te n. 23.Eurico Pereira do Valle, rua do Rc-

zende n. 190.José Caetano da Piedade, travessa do

Oliveira n. 6.Heraclito Soares Dias, rua Dr. Costa

Ferraz n. 12.Eurico Telles, rua C. Saraiva n. 27.José de Oliveira Nunes, rua Leandro n.

32, E. de Ramos, E. F. L.Mauricio de Abreu, rua da Saudade

n. 95, Todos os Santos, E. F. C. B.Miguel Abrantes, rua do Hospicio

n. 29a.Evangelino de Araújo, rua Marquez de

Pombal n. 36.Antônio Silva Dias, rua Senador Eu-

sebio n. 204.Francisco Soler, rua Camerino n. 64,Virgílio Fontes, rua da Carioca n. 54.Santiago Blanco, rua Vasco da Gama •

n. 157-Sebastião Pinho, ladeira' da Conceição

n. 41.Helena Pinho Gomes, rua Sergipe n. 99

casa n. 6. *José Augusto, rua São Pedro n. 270, sob.Jacy Soares de Oliveira, rua do Trem

n. 8.Lincoln Guimarães Junior, rua Bella n.

98, Todos os Santos.Evaristo Cardoso, rua Visconde de Sa-

pucahy n. 288.

Enganar o OrganismoPara Agradar ao Paladar

Fazem isto muitas pessoas que tomamtônicos á base de álcool, quando em reali-

dade o que o seu organismo requer é a

Emtstsão de Scoít^^_i_______«_____«___»»__——————————•¦¦¦««¦•««'»«—•——_—__

Poderoso alimento e medicina sem ofalso estimulo do álcool.

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O TICO-TICO 6

Agenor Machado da Silva, rua Pinto deAzevedo n. 29.

Natalina da Costa, rua da Prainha n. 18.Oswaldo Garcia e Theodomiro Garcia,

rua Jardim Botânico n. 346.José Sayão.João Gomes Barreto.João Figueiredo e J. Figueiredo, rua

Haddock Lobo n. 48.Alberto Vicente da Costa, rua Visconde

de Itauna n. 61.Waldemar Pereira Maia, travessa Vista

Alegre n. 16.Alberto Correia Feijó, rua Zeferina

11. 203.Fernanda Moreira, rua S. Pedro n. 144.Pedro Caldas, rua Collina n. 27.Joaquim da Costa, rua da Prainha n. 18.Nelson de M. Carvalho, travessa Dr.Mu-

r.iz Barreto n. 28.José Oswaldo Pereira, rua Pedro Ame-

rico n. 11 o.Roberto Zenovilla, rua Taylor.Augusto Sevilha, avenida Salvador de

Sá n. 101.João Antônio R. Velho, rua Municipal

«. 24.José Valentim da Cruz, ladeira do Fa-

ria n. 34.Arthur Lopes, rua Antônio dos San-

tos n. 26.Carlos da C. Meirelles, rua Senador

Pcmpeu n. 185-S.Luiz Carlos de Athayde, ladeira da Con-

eição n. 41.Dario José Franco, rua Thomaz Rabel-

»o n. 31.Aracy Meirelles, rua do Livramento

n. 9.Francisco Amaral Domingues, rua Dr.

Niemeyer n. 71, Engenho de Dentro.Durval G. da Silva, rua do Rezende

n. 160.Carlos Lucca,, rua José Domingues

11. 113.-Nestor Cláudio Toussaint, Cláudio Ju-

lio Toussaint Filho, Adhemar C. Toussaint,rua Leopoldo n. 27, Andarahy.

Rubem Fernandes Carneiro, rua Sena-dor Pompeu' n. 256.

Antônio Marterelli, rua do Hospicio"• 337-

Romolo Rusticani, rua Dr. Leal, casan. 9.

Álvaro Ribeiro e Luiz Ribeiro, rua dasLaranjeiras n. 436.

Gentil Ribeiro, rua do Theatro n. 9.Luiz Martin, rua do Rosário n.97.Carlos de Oliveira.Geraldo P. Silva, rua de S. Pedro n. 248.Diva Vaz Costa.Jorge da Cruz Mattos.Annita de Assis Baptista e Maria de As-

sis Baptista, rua do Uruguay n. 237.-João Manuel.Manuel Rodrigues.Mananno Pereira, rua da Uruguayana

n. 226.Ricardo Medeiros, rua Corrêa Dutra

n. 56.Oswaldo José Monteiro, Edgar Pinheiro

e Alberto de Almeida, rua Cascadura n.38.Francisco dos Santos e Oswalio Bastos,

rua Visconde do Rio Branco n. 28.Augusto Moreira, praça Rivadavia n.27.Antônio Mendes, rua Senhor dos Passos

ti. 9.Manuel Mello, rua Frei Caneca n. 69.José Luiz, rua do Acre n. 33.Ubiratam Gome» de Aragão, rua de

Sant'Anna 122—casa 28.João Guimarães, rua de Sant'Anna n. 31,Samuel Barahat, rua coronel P. Alves

m. 40-42.José Dias, Rio Comprido.Antônio Vieira, rua de S. Christovão

11. 246—VUla Militar.

Nelson Gama do Nascimento, rua CostaBarros n. 32.

Alberto Augusto Carvalho e FranciscoCarvalho, rua da Prainha n. 84.

Novaes, rua Senador Dantas n. 34.Arthur Corrêa Feijó, rua de S. Pedro

n. 197-Emilia Ramos, rua de S. Pedro n. 343.Antônio Araújo Soares, rua Camerino

n. 150.Annibal dos Santos Silva, rua Miguel

Sayão n. 10.José Faustino Affonso, rua General

Câmara n. 203.Mario Rodrigues de Oliveira.Cecília Domingues, rua da Luz n. 68,

Itapagipe.Otton Amaral, rua da Luz n. 68.Olinda Salgado, rua da Uruguayana

n. 133.José Gonçalves Ângelo, rua da Gamboa

n. 15.Jocelyn Saboia de Amorim, rua Moura

n. 31, Meyer.Oscar Vaz de Almeida.Júlio Izidro Monteiro.Gertrudes de Jesus, rua da Prainha

n. 11.Feliciano Chaves, rua Christovão Pe-

nha "• 42, Piedade.Fernando Neves, Avenida Gomes Frei-

re n. 24.Gastão T. Drumond, rua Dr. Dias da

Cruz n. 134. Meyer.José Cardeano, rua Sete de Setembro

n. 134.José Varella, rua Barão de S. Felix

11. 189.Fernando Brilhante, Morro de Santo

Antônio.Jeronymo Castilho, rua de S. Pedro

n. 128, Io andar.Alberto Vaz, rua da Uruguayana n. 54.

(gaiola ff _|í Tico-TicoJandyra e Amaldina Soter — Seus re-

tratos vão ser publicados no Almanach doTico-Tico.

Álvaro Terra — Não ha que agradecer.Arlindo Castilho — E' provável, caro

amigo, depende, apenas, da sorte.Eremita Magalhães — Nossa amiguinha

deve fazer as perguntas separadamente ede accordo com as secções. Exemplo: emsua carta de hoje pede-nos para publicarseus trabalhos, ete., e na mesma carta per-gunta ao Dr. Sabetudo o que indica sualettra. Assim, não duvidamos no que dizrespeito a não serem respondidas por elle,

o Dr. Sabetudo, as suas cartas. Aqui nãoha distineções, todos os trabalhos desdeque estejam em condições, serão, comprazer, publicados. Quanto á ultima per-gunta, dirija-se directamente ao Dr. Sa-betudo.

Nicanora Pimentel — Depois de veri-ficarmos nos livros dos premiados, nota-mos que a senhora só foi premiada umavez, cujo prêmio lhe coube no concurso848 de 25 de Fevereiro. Só e nada mais.

Waldemar F. Ribeiro, Luiz De Rossi cClelia de Rossi — Pele que vemos vocêsnão lêem o Tico-Tico, principalmente osdous últimos, pois sempre sabem seusnomes publicados. Quanto ao primeiro,talvez não tenha sido publicado, e isto jus-tifica-se, por não termos recebido as so-luções.

Maria Nicezia Pentagna — Ainda nãochegou a oceasião de serem suas per-gr_.as publicadas, depende apenas de tem-pT; por isso, nossa amiguinha deve termais um pouquinho de paciência

Maria José Pentagna — Infelizmente,não lhe podemos ser útil em nenhum dosseus pedidos. Quanto ao primeiro, nossa

amiguinha deve saber que a única tradtic-ção d'aquelle romance é a nossa, e julga-mos não encontral-o aqui em parte ai-guma.

Quanto ao segundo, é impossível; porcmquanto, não ha espaço para publical-a.Só lhe podemos adiantar o seguinte : OTico-Tico de 22 de Outubro de 1913 atéS de Novembro, traz uma comedia muitointeressante intitulada "Chiquinho doTico-Tico".

Recebemos o conto "O coração bon-doso" e vai ser examinado.

João Gomes Peixoto — Os desenhos deseus recommendados estão bons, não haduvida, mas, infelizmente não podem serpublicados por terem sido feitos a lápis.Como o senhor sabe, só dão reproducçãoos feitos a tinta nankin ou bem vermelha.

Raul Rebouças Soares — Infelizmentenão temos mais os números de que nosfalia. Recebemos e vae ser examinado oseu desenho "Zé Macaco".

Mario de Sant*Anna — Não é possivelfazermos o que nosso assignante pede.poistornar-nos-hia difficil a expedição. O ro-tmance de que falia, só será publicado pornós. Talvez haja algum semelhante nessaLivraria, mas não egual.

Recebemos durante a semana e vão serexaminados os seguintes trabalhos :

Composições, contos e descripções : —"Caridade de uma menina", por ClaudinaGasparian; "A minha mãi". de DurvalPassos de Mello; "Terríveis creanças".de Álvaro Terra; A "tarde", de Atahual-pa de Sá; "O anjo da guarda", de Ar-lindo Cabral; "A Allemanha", de M. D.Portugal; "A creança", por Carmen Mar-garida de Líma e Silva; "Um

problemadifficil", de Jayme da S. Amaral e "Ocoração bondoso", de Raul RebouçasSoares.

Acrosticos de : — Eduardo de A. F. So-brinho, Álvaro M. F. Carvalho, OswaldoBarbosa e Nicolau Hastcnreiter.

Desenhos de : — Norival dos SantosBarros, J. Defrango, Ataualpa de Sá, Ma-ria Apparecida de Góes. Raul Blondt, Ly-gia Maria F. de Oliveira, Antônio Bar-reto de Mello, Alexandre Nogueira. Guio-mar Alves V. de Mello, Rinares OswaldoBarbosa, José Lopes Parahvba, Ascen-no Costa. N. Hastenreiter e R. Soares.?

Perguntas de :—-Odette Ferreira Net-to, Angélica Feio, Affonso Braga Filho,Maria Dolores da Cruz, Aurora de Mello,Josephina de Almeida Portella. ErmelindaFerreira de Souza, Manuel Rego, MariaGomes Teixeira. Aliei; Maria Pereira,Laura Maria Pereira. Maria Pereira, Her-vai Ferreira Nunes, Didimo Mello. LuizH. Duarte Ventura R. Guimarães, ManuelAntônio da Silva, Jurandyr Rêllo deAraújo,-Henrique da Conceição, EremitaMagalhães, Raul Rebouças Soares, Edu-ardo de A. F. Sobrinho, Elza G. Nasci-mento, Dumontino Sebastião Gcsteira,Maria Olympia da Cruz, Joaquim Anto-nio Fernandes de Oliveira c Nicolau Has-tenreiter.

Habitantes do quintalLes. deIrabussu Rocha

Be los saratos de vernizcm. tiras e com (itas n_peito do pé, salto alto

com pcdrmhas, para senhora, arti^cvend do cm qua quer: arte a Ü5$M_0lüO, Avenida Passos (Casa Guiomar)

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O TICO-TICO

VIAGENS E AVENTURAS

Oe caLCcadores de homensMeu interlocutor e eu esta-

.•amos sentados a uma pequenalesa, em uma íaberna duvi-Josa, situada nos arredores-le uma aldeia no KentuckyEstados-Unidos).

A figura estranha d'esse ho-mem encontrado ao acaso emuma caçada, despertara-me a-uriosidaJe.

Seu nome era Dan Webb, es-pecimen typica dessa regiãobizarra, que foi den< minada o«Paiz da Morte Violenta».

Estávamos s'is. e depois deter bebido basiante elle murmu-rou com voz surda: v- Vejo. pardner, (senhor") queé granceamador de caçadas eprincipalmente de grandes ani-mães.

—Certamente,—respondi— jácatei em diversas partes do.globo.

Sorrindo, Dan Webb, brus-ca mente, per^untou-me:—Aposto que nunca caçou umbom em?

•—Hein?—interroguei—em so-bresalto. pensando ter ouvidomal.

—Não ha melhor caçada doque essa: apenas é necessáriopôr de lado todos os escrúpulossenão...

I m instante, pensei que elletivesse enlouquecido.

Paliava com tanta calma esangue-frio, que tive de mudarde opinião : o homem pensavaformalmente o que dizia.

Convidei-o para contar algunsdetalhes do caso, e como ellemostrasse o copo vazio,mandei-lhe servir nova dose de whisky.

—E' preciso dizer, pardner—continuou elle bebendo —quehoje os dias de lutas desse ge-nero,intcstinas, são passados.Mas isso foi no tempo em queas ri^as entre as famílias d'estarefrião, eram freqüentes e que-bravam a monotonia da vi.iare^uiar, que se levava nos con-dados de I ec e de Breathitt,principalmente.

Foi em 1861, durante aguerra civil, quando trez regi-menios partiram para o con-dado de Breathitt: dous abraçaram a causa lederal. em.iuan-to o terceiro pas-ava para osconfederados. As relações exis-tentes enti e os dous primeiros

e 'o terceiro podiam passarpor amistosas, em compara-ção com o modo como se por-tavam um com o outro, osduus regimentos lederaes, cujoúnico fim parecia ser o de seexterminarem mutuamente.

Por isso, quando os mon-tanhezes voliaram a suas ca-sa-;, tinham muitas dividas asaldar uns com os outros.

Mas — dis-e eu —nessescasos como se iaz para abatera «caça» ?

Vou lhe contar uma deminhas caçadas,mas com ufhacondição.

Qual?Quando tiver que contar a

alguém a minha historia, oceul-tara os nomes.

Prometto — respondi — E

jB^SíL. '. . mi.

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^^^¦^•¦¦^¦^^«^(¦^^B * Sé-^^-^-^-^Y-^-^Ê-^-Xk^Lmmmmmmmmmm ^^*^"^BBI

Despertado pelos couess do animal, Titn Doilly veiu a estrebaria.Um tiro proslou oCada qual se esforçava por cumpri o que disse, pois os no-

matar ao menos um filho mes que vão ler aqui não são osd aquelle, que assassinara seu verdadeiros,pae. E assim a luta durou —Pois bem!—exclamou Danmuito tempo de geração em — uma noite, Tim Bailev,geração. com quem eu trabalhava no—E,—continuou Dan Webb— campo, disse-me:com isso se encontrara n os — « Esta noite, meu rapaz,primeiros e mais experimen-atravessarei o ribeiro a nado etadoscaçadores Je homens que inc.nd.arei a casa de Nathouve no mundo. Bridge».

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O TICO-TICO 8

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'A interessante Irene, filha do Sr. Hen-rique Carvalho d'Assumpçao Júnior, es-timado negociante da nossa praça e D.Irene Gomes, aciualincute em Portugal.Irene conta li mezes de edade e seráfutura amiguinha d'"O Tico-Tico".

domo elle estava ebrio nãodei attenção a e~sas palavras.Mas,no dia seguinte.todos sa-biam da noticia. A casa de NatBiidge queimara-se durante anoite, e o pobre homem, sur-prehendido no meio do somno,morrera carbonizado.

No dia seguinte, Tim Bailey,grave como um juiz, chamou-me de lado (eu era aprendiz econtava dezeseis annos) e disse-me :

Dan, vais deixar esta re-gião. Porque >-—perguntei. '

Porque...Comprehendi que, curado da

embriaguez, elle se arrependerada confidencia que me fizera*

E se eu não quizer partird aqui ?-—perguntei:E' muito simples. Sabes

quesoú parente do juiz do dis-tricto e que serás accusado deter posto fogo á casa Nat Bri-dge.

No mesmo dia parti para. Virginia... Lá. não encontrandotrabalho, escrevi a Tim Bailey,di/endo que,morrendo de fome,"queria voltarão Kentucky.

Que me denunciasse como

autor da morte de Nat Brigde;preferia a prisão para toda a vi-da á miséria que soflria.

Tim deixou-me voltar, poispossuía uma arma terrível con-Ira mim, essa carta accusado-ra de que se.servia, cada vezque precisa arrancar-me dinhei-ro, o que acontecia lrequentesveze.i.

Durou isso seis mezes, maseu jurara ving- r-me, e um dia,(vejam como o acaso faz bemas cousas, Tim Bailey foi en-contrado morto.

Aquelle que queria desem -baraçar-se d elle procurou ummeio de fazel-o sahir de casa.Numa noite, cnirouna cocheirae forçou o cavallo a escoucear.

Despertado em sobresalto.Tim Bailey foi ver o que era e oinimigo,aproveitando-se da es ¦curidão matou-o.

Tim cahiucomuma baianacabeça e outra no ventre. Paraevitar deixar marcas de passos,o assassino montou no cavalloda victima e partiu.

Um pouco distante soltou oo animal e foi dormir tranquil-lamente».

Depois de me contar essa his-toria terrível, Dan Webb guar-

1 .- -• ¦ ^y:

¦ Wm Ah'vte |H 7 .

'ii ri"'~8_^__________

Nosso intelligcntc coUaborador HeribaldoP. Rebello, de n annos de edade, filhodo Dr. Guilherme P. Rebello e D. Bri-tes Brandão Rebello, residentes na Ba-hia.

João Peres, de \2 annos de edade e já éhábil amador photographico. João é au-for de varias photographias já publica-das n'"0 Tico-Tico" e reside em Jttn-diahy, Estado de S. Paulo.

dou alguns instantes silencio;depois, dejpedinJo-se de mimdisse :

—Não esqueça de mudar osnomes... digo isso para o casode querer voltar ao Kentucky.

Uma desgraça chega ás ve-zes sem se saber com )...

E atastou-se,depo,s de ter be-bido o whisky até a ultimagota.

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOAdolpho Silva (Parahyba do Sul) —

Isso é ura velho costume dos militares detodos os paizes. Era França é uso cada re-gimento ter um cão; aqui nosso regimentotem geralmente um carneiro. 2"—O nu-mero regular de soldados num batalhão éo de 400 homens divididos em 4 compa-nhias.

Aluizio Rolim (Recife) — Sardanapaloé um personagem legendário. Não ha cer-teza de que elle existiu. Dizem tradiçõesmuito antigas que foi um rei da Assyria.depravado e cruel, de péssimos costumes,que reinou de 836 a 817, antes de Christo.

5". C. Bast°s — Pôde custar trez mil

de calçado para se-nh'»ras, homens ecreanças — A pre-ços iníimi s.

120, Avenida Passos-Casa Guiomar

en Evita mfecçoes e mo'lestiás de pelle,

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9 O TICO-TICO

T.A.Ç3.A. PLIO-S. PAULO

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gravata preta e chapéu de feltro molle.iVatr Barbosa da Silva — Os mais em

moda actualemnte são o verde e o azul.2°—A collocação do laço na cabeça depen-de do physico da pessoa. E' preciso esco-lher o que lhe ficar melhor.

Maria Luiza Sierra — Si. En verdad sucaligrafia poderia ser mejor. Por Ia se-fiai no sé decir Io que significa. Hay mu-chás cosas entre ei cielo Ia tierra que loshombres no pueden conocer.

Roberto Queirós (Fortaleza) — Meuquerido amiguinho, são centenas a pergun-tar a mesma cousa. Mas no Brazil nãoha estatisca, não ha. recenseamento regu-lar, não ha organisação militar. Como po-deria eu calcular o numero de homens quenossa pátria poderá alinhar em caso deguerra?

Maria A. Borracho — Nada tem queagradecer. Io—Escreve-se pressa. 2°—Paraos cravos como descreve, passe no logarum pedacinho de algodão molhado emether sulphurico, uma vez por dia e duasvezes por semana um pouco de sueco de li- 'mão. 3°—Isso faz também desapparecer Osuor gorduroso. 4°—Desde que o vestidotenha golla alta c seja simples (sem muitosbabadinhos ou rendas) a gravata longadeve ficar muito bem. 5°—Sua calligra-phia parece muito bonita (para sua eda-de é claro) já tem elegância e com o temposerá das mais graciosas. Não encontronella indícios de volubilidade, apezar dealguma faceirice; denota egualmente espi-rito indepcndente.altivo, incapaz de se dei-xar humilhar, raciocínio fácil, boas quali-dades de decisão e franqueza, talvez umpouco de precipitação, propensão para jui-gar as cousas no primeiro momento...

Maria Vera—Manteiga de cacau é mui-to bom para isso e me! rosado ainda me-lhor. Se com isso não passar.passe vaselinaboricada. 2o—Gênio simples com caracter

In

ÍAA Chies sapatinhospre-(th 1 l\l\ tos e amarcllos. semT*. /1 IIII salto, para crean;a.

ÇIDt"! III (ds números 15 a 2ítTT ivv 120 -Ave lida Passos

—Casa Guiomar. [A que tem um ma-caco á porta|.

Em cima: a valorosa "equipe" Paulista, que derrotou, no domingo, 30 de Julho, emS. Paulo, o "scratch" Carioca, por 402. Em baixo: o "scratch Carioca,que foi batido

reis. Na avenida canto da rua do Hos-picio.

Lulu' Faria Lemos (Minas) — Deve-seresponder continuando a refeição mas éclaro, que não se deve fallar com a boceacheia. 2o—De facto, isso de rasgar a meia.'olha não é correcto entre pessoas de ceri-monia, mas com um velho amigo comoeu, não ha cerimonia. Exactamente o quemais me agrada é essa intimidade que vo-cês estabelecem commigo. Julgo não meenganar, attribuindo essa confiança emmim a uma amizade muito sincera. 30—Antônio Stradivarius foi um famoso fa-bricante de violinos, que nasceu em Cre-mone (Itália) em 1644 e morreu em 1737.Actualmente dá-se o nome de Stradivariusa qualquer violino notável por sua quali-dade.

Amélia S. — i-Tome Quininum Labar-raque. 2°—Vaselina pura.

José Perdigão (Bello Horizonte) —Exercidos physicos fortificam mas rião fazengordar; ao contrario: emmagrecem osque são demasiadamente gordos. 2o—Ocaso da casca de ovo é um disparate.

V. O. de Sousa (Itabira do M. Dentro)— Sujeital-os a forno bem quente mas pormuito pouco tempo. 2°—Melhores do queesses não conheço. 3°—Sem examinal-a éimpossível indicar o melhor. Mas não haum oculista ahi por perto? Não passampor ahi viajantes de objectos d'esse ge-nero? O único meio é experimentar diver-sos números para ver o que lhe convém.Inconveniente não ha, mas não acho dasmelhores a profissão de advogada parauma moça. Prefiro o magistério ou apharmacia.

Agostinho Martins de Oliveira. Filho —Sim. Bufalo Bill ainda existe. 2° — Parasua edade ficará muito bem o smoking com

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CalePmo (3 annos, platino), vencedor do"Grande^ Prêmio Jockey-Club", fia re-união d'essa sociedade, no domingo 6do corrente.

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O TICO-TICO 10

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"Team" do Infantil Villa Isabel

ainda; pouco accentuado, muito dócil, ca-paz de se guiar pelas pessoas que estima,mas muito sensivel e capaz de sentir pro-fundamente qualquer offensa.

Sylvio de Oliveira Campos—O " foot-oall", como todos os exercícios phyíkoi,só faz mal com exaggero. 2°—Em qual-quer casa de apparelhos photgraphicos.

Ermelinda F. de Sousa—Qualquer lei-tor pôde concorrer. 2°—Conforme a causa

da dôr de dentes.Dinorah Pedreira (Bello Horizonte)—

A' vista do tom em que discute o assum-pto, permitta que não lhe responda. Pa-rece-me que minha amiguinha não enten-de o que lê.

Napoleão dos Santos Lima (Porto Ale-gre)—O certo é "Recebi tua carta com

a qual me dei por satisfeita" e não " coma qual dei-wtí? de satisfeito".

Alfrcdina—Deve consultar sua mamai,para que ella se informe sobre a pessoa.

Laura Ribeiro (Recife)—Para HistoriaNatural. Zoologia e Botânica Langlebert,Physica e Chimica de F. I. C. O bandolimpôde aprender-se sem mestre; ha para issobom methodo; o violino não. Para o in-çlez methodo de Ollendorf ou de Perei-ia. Para o intaliano methodo de Ahn 2."—Modelos Julien na Casa Cavalier; os pre-cos variam muito. 3"—Para o desenvolvi-mento de que falia, todas as drogas sãoperigosas. 4°—Para fechar os poros dorosto loções de água fria com algumasgottas de limão. 5°—Para o latim gram-matica de M. Clintock.

Maria LMura S. Ramos—Ainda bem,que reconhece. Respondi a 5 das 10 per-guntas que mandou e, como vê, acertei nacausa das congestões locaes (nos olhos),mas sobre o mau funecionamento não épossível combatel-o sem examinal-a.Quanto as demais perguntas não podemter resposta. Remédios para afilar o na-riz... tornar os cabellos mais claros...são cousas impossiveis. Para tratar dosdentes, já tenho ensinado tantas vezes 1 Selesse assiduamente o Tico-Tico...

Maria Lima—Tome Kola Stearn's.Helena Almeida (Pará) — Pois de

muito maior utilidade será a gymnasticã

sueca. Pelo que me diz, precisa urgente-mente d'esse exercício. Não tem tempopara isso? Mas é bastante dedicar-lhe umquarto de hora por dia. Faça de preferen-cia os exercícios chamados de respiração,(com movimentos dos braços e dos hom-

bros.) Demais, para combater o mal quelhe causa tão grande desgosto, esse é oúnico remédio efficaz. As drogas annun-ciadas para isso, não só nada adiantmcomo prejudicam a saúde. 2°—O certo édizer: " não me ensine ", porque a negati-ra obriga a collocar a variação pronomi-nal antes do verbo.

Albertina Coimbra de Sousa—Não ima-gina de certo, quanto eu desejaria poderensinar-lhe um remédio, que apressasse oque deseja; mas, infelizmente, não ha cou-sa alguma a fazer; somente ter paciênciae esperar que a natureza opere por simesma. 2°—Para o vestido, se a fazenda éde lã, leve, ou de seda os " plissées" de"gaze", ficarão muito bem. Mas, se a fa-

zenda é de lavar, deve ornal-a com ren-das finas. 3"—Não tenho idéia de ter re-cebido carta d'essa sua amiguinha. Maspôde ser; são tntas 1 A's vezes a respostademora um pouco, porque tenho que con-sultar livros, ou notas já antigas. 4°—Sualettra indica gênio resoluto, bom humor,muita vivacidade; porém caracter dócil,affectuoso, embora um pouco tumultuo-so; mas essa agitação passará com a eda-de; no mais : franqueza, expontaneidade,e imaginação muito activa.

, Mary (Campos) — Mas, minha bôa ami-guinha, tratando-se de pessoa tão edosa,com symptomas tão variados, é indispensa-vel um exame medico. 2°—Sua lettra indicasensibilidade vibrantissima, imaginação ar-dente, espirito affectuoso, com liberali-dade e um pouco desordenado, mesmoporque deve ser muito moça ainda, em-bora não seja uma creança. Caracter fácil-mente dominavel e com tendência para to-mar o rumo que lhe quizerem dar as pes-soas a que tiver affeição"; energia rela-tiva. desegualdade de humor, sem caprichosnem leviandade, apenas porque é muitoimpressionável.

Elyseu Marcai (Maceió)—Causeur si-gnifica conversador; é uma palavra fran-ceza; urbs é uma palavra latina, que si-gnifica cidade. 2°—A Physica estuda aconstituição das cousas da natureza. AChimica estuda suas combinações.

Adriano T. Dias (Santos)—Essas let-trás são convencionaes e variam conformeos negociantes. Por exemplo, para uns osalgarismos I, 2 e 3 são representados porA. B. C» Outros escolhem outras lettras.Não ha uma regra fixa.

Titi—Muito bôa idéia. Vou fazer-lhe árontade.

Hilda Rasmussen—O Club dos Valetesde Copas é o titulo de um romance (or-dinarissimo) de Ponson du Terrail. 2°—Ochá não tem inconveniente.

DR. StBETUOO

Um b<_ par de sa-patos em 1^ na. mar-ron e cinza ou xadrez,para senhoras. — tíO,Avenida Passos,— Casa Cuiomar.

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"Team" infantil do "24 de Maio"

TORNAAS CREANÇAS— SADIAS E ROBUSTAS

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11 O TICO-TICO

SPORTS IDO "TICO-TlCp"FOOT-BALL Campo: rua Constante Ramos, em Co- do, no campo do segundo, um "match" de4

pacabana, cedido gentilmente pelo Sr. " football" entre os primeiros e segundosV\RI\S conde de Avellar. "teams". Sahiu vencedor o Condor porO Tico-Tico faz votos para que o Club i á o. No dos primeiros, sahiu ainda vi-

p,„ , .rfS„ lriqr Infantil Carioca faça uma brilhante car- ctoriosa a " equipe" do Condor, pelo " sco-Para o prox.mo domingo, estão mar- rej sahindo sempre victorioso em suas re" de Ç a ícadõs os seguintes "matchs do campeo- .1: ',,. o c™ , r-i k /- inat0. fa disputas. O Sport Club Condor e o primeiro em-

i" Divisão - Fluminense-S. Christovão, * * 1,ate Q»e tem nas lides sportivas, Que ano campo do primeiro, na rua Guanabara. victona lhe continue a sorrir.Flamengo-Botafogo no campo d'este, na Sport Foot-Ball Club Independência Ate quarta-feira ultima, era o seguinterua General Severiano. „. . .. , n ,. o resultado do ocncurso de ffoo/-*í^rí#

2" Divisão — Andarahy-Paulistano, no Direciona: presidente, Benedicto Ca- orgamsado pelo Foot-ball:campo do primeiro, ria rua Prefeito Ser- tumby Vianna; secretario, Antônio Vian- .',¦'„*:"*zedello Bangu'-Guanabara. no campo do na Berger; thesoureiro, lasso Coelho dos vlubs filiados a L. M. S. A.Bangu', em Bangu'. Santos (Bororó),

3* Divisão — Villa Isabel-Cattete, no o u I* Divisãocampo do Villa Isabel, no Jardim Zoolo- l team 'gico. tcarahy-Brazil, no campo do Ameri- Godo .vobinson (Paysandu') 414ca, na rua Campos Salles. Nhonhô—Nico Casemiro (America) .; 279

Ulysses—Dicto—Renato Marcos (Fluminense) 197*** Jandyro—Jojóca—Sinhô—Bororó—Yáyá- Apio (Botafogo) 152

FESTA SPORTIVA - GRUMETE F, 2Ínho Baena (Fla™°> *

CLUB No "match" realizado domingo 31 de 2* Divisão. • 1 Agosto, contra o S. Paulo Foot-Ball Club,Devido ao máu tempo reinante, deixou de sari;u victorioso o Independência pelo Otto (Andarahy) _ 325effectuar-sc a festa sportiva, annunciada "score" de 12 a 0. Lebre (Mangueira) 99

Para domingo ultimo, no campo do Ame- —Podem mandar as photographias, ou- R- Malaguti (Mangueira) «. 71nca, promovida pelos alumnos da Escoa t,'icaremos. A. Queiroz (Paulistano) 30«e Grumetes, em beneficio da Sociedade * * *Italiana de Beneficência. 3' DivisãoOpportuiiamente será levada a effeitò. _ _ ,. r. . u „ r~ Nã.o se effectuou nenhum jogo do aliança Foot-Ball CM'terus Centro j^ oiive|ra isabel).... ^Campeonato do Rio de Janeiro, por terem rortugue* ae uesponos ^^

(Cattete)v 8Ómuito dos jogadores partido para Buenos Rcalizou_se domingo 13 do corrente Alamir (Icarahy) 60Ajrcs. onde foram disputar a '"Copa Juho JJSjj&S am°sTso entre essas "auas

!*•? <In*á> 59sociedades, sahindo vencedor o Alliança -,* * * pelo "score" de 7 a o. O primeiro "goal" Clubs nao filiados

* Divisão - Paulistano-Carioca vence- f*"g*M° por Monteiro, de um ^.^ ^"teamS"ae Pm^íeP°/ l \ «osprfmeiros • Nos segundos "teams" também venceu J°sé Cardoso (Larangeiras F. C.) 102F.nB? empate 3 a 3 nos primeiros, s . u Amonio Tavares (Luzitania S. C.) 88

3^•Sã?a-UCaPtteteTcarahy vencedor Conquistaram os ;-goals" do vencedor Jo^uim Ferrrira (Tü.uca F. C).. 76ocJt^^T^TV^i^ím^hatío nos segundos "teams": Luiz 3, José 3. Ar- Motta (Brigada Policial) ........ 67vencedor o Cá nor 2

* f g chimedes 2, Perez 2 e 1 pelo próprio joga- Walter Salles (Cascadura F C. 56vencedor o inga, por 2 a i- dor adversario. P ' Victorino Bastos (Itapagipe F. C.) 54

UMA FESTA NOCTURNA NO CAM- Serviu de "referee" nos primeiros Raul Borges (S. Bento F. C.) ... 52PO DO VILLA ISABEL F. C. "teams" um jogador do Luzitanir. Luiz Rocha (Haddock Lobo F. C.) 31

Ainda não se apagou de nossa memória » * Collegiaeso successo que foi o primeiro "match" de ç CJb ]uUnhu-Scratch Duducha XT- -, . . ,n p , ,. ,toot-ball nocturno e ja se cogita de um Nilo Teixeira (C. Propedêutico) .. rooextraordinário festival sportivo á noite, Realizou.se domingo ultimo um amis- Carlos Venancio (Paula Freitas). 98como nunca effectuado nesta capital. ™c '

mB(rn mtre, „ <¦ >ií.r.,t^-> ^, h Marcilio Guarany 53

Além do Foot-Ball Association havendo ™/^primeiro"' "tea°m""do'Sport & Adâo MoUre (S' Be"t0) &segundo nos informam, o esperado encon- T ,. , íw • a* „mo pm^-^Z, » V. * * *»-„ „„. • ,, -i'-ii„ r». 1 »i .»„,.„ Tuhnha. Depois de uma emocionante luta,ÜTCfZStfSfc in": *¦•¦« vencedor o Juhnha e. .^ ^ NICTREROYressantissimas serão levadas a effeito. en- 3 a 2. O team vencedor estava assim or-tre ellas, "foot-ball", gymnastica sueca, por ganisado y/.-wiffO F. C. versus Parnahyba F. C.iim de nossos collegios; gymnastica de n;r,,nna—Tose IT Realisou-se, domingo, 13 do corrente, nol>arra eparallelas; "match de peteca.ado- Orlandin™ IdaHno-Oscar "ground" do Ypiranga. um amistosoPtado ao campo (pela primeira vez no

Titor«^ld^r^r^er^pftn, "match" entre os primeiros e segundosBraz.l), corrida de joo metros entre os 1 .to-V\ aldemar r-redenco-Pope „ ,, dos clubs acima, sahindo vence-extremos dos 2- clubs de "foot-ball , fi- Henrique dor em ambos QS encom'ros 0 ^° ^»«liados á Liga Metropolitana; saltos em . „ .. , ,>r;m^-distancia, o de vara. Essa extraordinária F unccionou como juiz o i« secretario do *™-J?£ íe3a°n° P^meiro e 1 a ofesta será um ensaio das futuras Olym- Sport C. S. Christovão, Sr. Theodoro da 0a Cl","' ., . v .piadas. Silva, que foi correcto e imparcial, no que . te?ms ao ^P^anga estavam assim

muito agradou á numerosa assistência. constituídos: ^Cl»b Infantil Carioca x team : _- '

...!-. * * BelloJRm Copacabana fundou-se mais este Infantil Villa Isabel—Infantil Blach and .. . Hernani—L. Maia

flub infantil de foot-ball, que tem sua di- White Alziro — Antonico — D. Drummondrectoria assim organisada Ernesto — O. Drummond — Gonzaga —

Presidente, Francia Lindgrem; secreta- No campo do Villa Izabel effectuou-se „ „ „ Emygdio—Bibkrio, Henrique Martins; thesoureiro, Ar- esse encontro, verificando-se, um empate 2 team ;mando Guimarães; "captain", Oswaldo de 1 a 1. MeyerGuimarães. ... - Barreto—Jacobmo'O i» "team" está assim organisado.. * * Joaquim — Lopes — Lottrivel — Alfredo

Carituaria Luiz Mercedes — Sylvio JongaFrancia-Octavio Sport Club Condor versus Entre-Cores Actuaram como " referees", no primeiroArmando—Ambrosio-Liberal Football Club "team" o Sr. Monteiro, do Guarany F.l-rancisco—Henrique-Oswaldo—Timtim fj., e no segundo o Sr. Gastão Ramos, d*—Raul Reahsou-se, no domingo próximo passa- Nictheroyense F C

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O TIGO-TICO 122

«3EM PERNAMBUCO

Team de officiaes do Bçnjamin Constant-. „ . "versus"

Team de InglezesMimi, o incomparavel "forward" do Bo~ —

tafogo, marfa 3 " goals" contra J dos In-y leses.

Nesse jogo realisado no Estado de Per-nambuco, onde se achavam os officiaes denossa marinha de guerra, entre elles Mimi,e um " team " de " Inglezes ", foi vencedoro "team'' de brasileiros.

Os " Inglezes " marcaram um " goal" elogo em seguida os " Brasileiros" fize-ram três.

A Mimi cabem1 as honras da victoria,pois só elle conquistou os "goals" paraseu " team ".

Além d'este extraordinário jogador, so-bresahiram o " goal-keeper", Carlos Car-neiro, o " back " W. Joppert e o " forward "Anacleto.

Com os jogos de domingo ultimo, ficou assim o quadro das segundae terceira divisões;

SEGUNDA DIVISÃO TERCEIRA DIVISÃO

CLUBS

Andarahy.BangüCariocaEsperança.GuanabaraMangueiraPaulistano

TEAMS

Pontos

12

8

104o

14

G

1182

CLUBS

BrazilCattetelcarahyIngáPalmeiras..Riachue'o..Villa Isabel

TEAMS

Pontes

7115

16

610o

10

EM S. PAULO

üritish Foot-Ball Club "versus" GloriaFoot-Ball Club

No campo do Ypiranga, no dia 7 de Se-tembro, realizou-se um "match" de foot-bali entre áquellas duas "equipes", no Es-tado de S. Paulo, sahindo victorioso, por2 a 1, o British Foot-Ball Club.

* * *America F. C. ¦

Completou no dia 18 de Setembro, maisum anno de sua gloriosa existência, o sym-pathico club alvi-rubro, da rua CamposS ali es.

Desde 1904, que o America vem dispu-tando "matchs", conseguindo ser cam-peão, no Rio de Janeiro, em 1913, ficandodetentor das Taças "Municipal" e "Co-lombo". Foi o 2° collocado nos segundos"teams".

Em 1913, o America soffreu trez der-rotas : do Botafogo, nos Io e 2" turnos?do Flamengo no 2° turno»

Seu "team" era :Marcos

Luiz—BelfortMendes—Jonathas—Lincoln

.Witte—Gabriel—Ojeda—Osman—AlleluiaEm 1914, o America já conta trez der-

rotas, sendo do Flamengo, 2; Fluminense,1; um empate com o Fluminense; e 5 vi-ctorias, derrotando o S. Christovão duasvezes; o Paysandu'; o Rio-Cricket e oBotafogo, que lhe entregou os pontos.

Tem, portanto, n pontos. Não está malcollocado no campeonato e pelo "team"que. tem, ainda pôde fazer brilhante fi-gura no resultado final.

Seu "team" actual .é :Casemiro

Luizito—BelfortCamarinha—Parra—Badu

iWittc—Juquinha^Ojeda—Couto—Haroldo

Directoria:Presidente, Dr. Guilherme Medina;

vice-presidente, Arthur Leitão; 1° secre-tario, Adherbal de Mello; 2° secretario,Dr. João Teixeira Júnior; i° thesoureiro,Samuel de Carvalho; 2° thesoureiro, Dr.Mario Dutra de Oliveira; captain, Fer-nando Ojeda.

Ao Anjerica, Chiquinho e seus compa-nheiros Max Muller, Kaximbown, Pipoca,família "Zé Macaco" e outros apresentam*uas sinceras felicitações.

NA PARAHYBA DO SUL

No campo do Riachuelo F. C, realiza-ram-se dous "matchs" de "foot-ball", quetiveram esse resultado:

Dia 7: Riachuelo "versus" "Scratch"Serrano, vencedor o Riachuelo, por 2 a r.

Dia 8: "Scratch" Parahybano "versus"Petropolitanos, vencedor o Parahybai?o,por 7 a 2.

* * *

EM VICTORIA

Rio Branco Foo-Ball Club

D'essa sociedade, que tantas victoriastem conquistado nas pugnas do "foot-ball",recebemos seus estatutos, feito com capri-cho e impresso em folhetos.

O Rio Branco Foot-Ball Club, fundadona capital de Victoria, em 21 de Junho de1913 com o nome de Juventude e VigorFoot-Ball Club, tendo por assembléa ge-ral, de 10 de Fevereiro de 1914, adoptadoa actual denominação, é uma sociedade re-creativa, que tem por objecto promover en-tre os sócios a pratica de toda a sorte dejogos e exercícios athleticos, principalmen-te o "foot-ball", capazes de contribuir parao desenvolvimento physico da mocidade.

Sua directoria de 1914, é a seguinte:Presidente de honra, Dr. João Bernar-

dino Alves; presidente, Dr. Octavio AlvesAraújo; vice-presidente, Melchiades Cal-deira; Io secretario, Alexandre CardosoJúnior; 2° secretario, Gervasio Pimentel;1° thesoureiro, Aminthas Coutinho; 2° the-soureiro, Clovis Nunes Pereira; e pro-curador jurídico, Dr. João Bernardino Al-ves.

— O Tico-Tico agradece a gentileza doRio Branco F. C, desejando-lhe victoriase progresso.

TURFCORRIDAS NO JOCKEY-CLUB

Com a raia bastante pesada, realizou-se, domingo ultimo, em S. Francisco Xa-vier, mais uma interessante corrida, queteve o resultado seguinte:

1" pareô 1.450 metros—Em Io, MinasGeraes (jockey Lourenço Júnior); em 2",Ivonette (D. Soarez).

Tempo, 97".Ganho com facilidade, por corpo e meio.2° pareô—1.500 metros — Em i°, Bo-

nême (jockey F. Barroso) • em 2°, Bliss(Cláudio Ferreira)4

Tempo, 98 2I5.Ganho por trez corpos.

3° pareô — 1.609 metros — Em 1°, Do-nabate (jockey Pablo Zabala) ; cm 2",Us Two (Aurélio Olmos).

Tempo, 103 4I5".Ganho com extrema facilidade, por cin-co corpos.

4° pareô — 2.000 metros — Em i°. Jan-dyra (jockey D. Suarez); em 2", Bekés(Zacky).

Tempo, 132".Ganho por um corpo.5° pareô — 1.609 metros — Em 1°, He-

bréa (jockey F. Barroso) em 2°, SaxhamBeau (L. Júnior).

Tempo, 103 1I5".Ganho por focinho, com esforço.6° pareô — "Clássico Europa" — 1.609

metros — Em i". Mont Blanc (jockey L.Araya) ; em 2°, Sultão (D. Ferreira).

Tempo, 106 1)5".Ganho por dous corpos ,facilmente.7o pareô — "Aguiar Moreira" — 2.100

metros — Venceu Rohalion (jockey PabloZabala); em 2", Avaré (D. Suarez).

Tempo, 138 4|5".Ganho bem.8° pareô — 1.500 metros—Em 1°, Récord

(jockey D. Suarez); em 2', Flyng Fox(R. Paris).

Tempo, io^"-

* * *

VICTORIAS DOS JOCKEYS

Relação completa dos jockeys victorio-sos na presente temporada, até á corridade domingo, inclusive:Pablo Zabala 27Domingos Suarez 24Luiz Araya 23Domingos Ferreira..•• 22Raoul Paris igAlexandre Fernandez....••.. ..•.. 13Fernando Barroso 11David Croft •• 10Aurélio Olmos 8Lourenço Júnior. .•• 7Marcellino Macedo 6James Zacky 6Cláudio Ferreira 5Felippe Gallardo 5Miguel Torterolli 4Joaquim Coutinho 3Dinarte Vaz • 3Domingos Soares ............ 2Rodger Cuypers •• 2

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O TICO-TICO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNACROMAHCE HISTÓRICO DE AYEKTURAS

13

o5- PARTE

mosquito ia A(CONTINUAÇÃO)

ARANHA-——

i*S gA^

*"•' '•¦-—-• —»—..-¦—. , ¦"¦¦———' ¦—' 1

Raul de Chavagnac nao iazia tanto barulho, mas suaespada ia revistando methodicamente todos os logares emque um homem poderia se occultar.

Mas não encontrou o espião. O joven fidalgo não po-dia comprehender de que modo Ruptil conseguira fugir;mas, comprehendendo que eram inúteis as pesquizas,montou a cavallo de mau humor dizendo ao lacaio :

—Tu estavas sonhando. Este nao podia desapparecer.Lustalú Jevantou o olhar para o céu, levou a mão ao

coração e rsuspirouc o m 'tantaforça q u e

parecia uma phoca berrando.—E não viste — perguntou Raul — uma carnpla, quepassou com um cozinheiro e dous soldados ? •

— Não, meu senhor. Não vi. Eu estava íazendo varsos.—E' bóa ! —exclamou Raul -- Então, por isso, não vês

cousa alguma ?—Infelizmente não, meu senhor. E, a prova é que não vi

quando meu cavallo tropeçou e cáhi do modo desastrado que0 senhor já sabe. Ah ! O amor é uma cousa muito tristie !...—Idiota... «?¦•**

— Idiota não meu senhor—disse Lustalu—Lu protesto lespeitosamente, mas protesto. Não estou idiotaestou apaixonado.

Pois é quasi a mesma cousa —disse Raul, philosophicamente.Ah ! meu senhor — suspirougordo lacaio—éque acon- ~tecequan-doumbel-Io rapazencontra

uma lindamoça:...

— E obello ra-

Paz és tu ?—perguntou Raul, rindo—Pois olha, eu ainda não tinha dado por isso.—E' que eu sou muito discreto—disse Lustalú.—E já fizeste á declaração a tua bella ?—perguntou o joven Chavagnac.

— Xão pu-de, meu se-nhor. Nãopude porquenão tinha

v e r s o spromptos.

Montem,quando o se-nhor estavase despedin-do da Sra.

duqueza de Nevers e da Sra. Marion de Lorme, eu aproveitei a occasião. Approximei-me de Luizae disse-lhe uma phrase, que estava estudando ha oito dias. Disse-lhe assim :

« Até logo, Luiza. Não lhe digo mais para não lhe dizer tudo, mas á senhora já deve saber o quePensa um bello rapaz, quando se separa de uma bella rapariga».

—Ê ella que respondeu ?—Ella desatou a

rir.— Ah !... muito

bem —disse Raul,rindo egualmente— Quando umamoça ri isso ébom signal.

(Continua.)

X~fe AM^A/^^^^ _>W \m i- \

-—*r;_A " '

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AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC O TICO-TICOHOMAIICE HISTÓRICO DEC AVEIITURAS

5 PARTE (CÒNTIMAÇÃG,O MOSQUITO JK A ARANHA

Con.ipreb.endi que ella estava lisongeada—continuou Lustalú —e arrisquei-me então a fazer minhadeclaração, pedmdo-a em casamento e jurando-lhe que sua lembrança fazia loc:toc no meu coração.E ella riu-se de novo ?

- Exactamente. Mas disse-me que não podia acreditar na sinceridade de meus sentimentos.

— Diz ella que não acredita, porque um homem distinetocomo eu, quando está apaixonado, só talla em verso.

—Ah! ella disse isso?—perguntou Raul, rindo,—Sim, senhor. E, fazendo uma reverencia, retirou-se.—E agora que vais fazer ?—Ah! meu senhor—continuou o ingênuo lacaio, Eu agora

estou tratando de lazer a vontade a Luiza. Por isso é que andoagora sempre abstracto, nas nuvens...

—Andas fazendo versos ?—Sim, senhor.—Mas tu não sabes ler ; como podes saber fazer versos ]—perguntou o joven Chavagnac,—Vou-me arranjando, meu senhor, vou-me arranjando,

ja comecei a fazer um verso muito bonito. Quer ver'-E collocando a mão esquerda sobre o peito, erguendo a

direita com ar inspirado e levantando o olhar para o céu.Lus-i^j-í talú começou a recitar:

vT ^yJ\ll/^^ ^n! «O' Luiza de olhos côrdo mar!...

—Muito bem '..^exclamou Raul_^^^applaudin-Io—muito bemContinua.

Por emquanto so ~w m üz jsío-explico

o lacaio-Agora estou pro £>^?S curando uma rimapara mar,mas ainda nao/^_\ X 3mf } ncX\e>\— Nao achaste ?\ymy^\ WMÉm^H^-^ i;cl;o

tão fácil !...— Então o senhor.

ensinar-me algumas ?Ah! jfs^sc não. os versos devem ser feitos pelo próprio apaixonado, para não cortar a inspiração

Ah !;— exclam.ou""Lustalú. de repente, com um grito tormiclavel. —Que --—perguntou Raufin-quieto. —Acliéi a musa. tíma rima magnitica. Ouça, meu senhor. E o lacaio recitou :

«O' Luiza de olhos còr do marMais ardentes do que teu ferro de engommar

—Que bondo! Eumesmo nunca imaginei que pudessefazer um verso tãohndosinho ! Rauldesatou a rir e pozo cavallo a galope.

Assim entraramno acampamento

CAPITULO III

O QUE UMA EMPADAF>ÓDE CONTER

Conduzido á ten-da de seu pai, o jo-ven tidalgo anra-çou-o afíectuosa-mente.

iConiinúa)

—-Ora essa ! Porque .-——--, mm ¦¦¦.-,-,., .... ... ,.,,,.¦ ¦¦..»y— «¦¦¦¦¦¦ -..-—.—»¦ i,.^i ..... ¦¦¦.¦.. ...¦¦,,_, I. .. .. ¦ ¦-

jy? ||^N f£^% y^

""T ___' >^S_"_ L_ N-7V. /V ____\Yi!lJc~. mis

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que sabe tantas cousas, não podi

i'°2 %^ÊSL <"/__B ri -^\ \3. *UA.,.e.,__i_»r __- ¦ ¦ -Jrl- ¦ - _-"-^ ¦ —. ;% "^*6S:'ínt__

começado

rima _

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O TICO-TJCO O TERCEIRO CONVIDADO(HISTORIA DAS MIL E UMA NOITES)

li 7^*T"' ~"^-~ t\ r*~^9Ê^r9& ¦__¦___¦ ' _______________ \'\ **•**'^í» '" *~J^':;'"..'- ¦'i^^y\. .-• \

;v;;-_-:,.;;.i)... a quem elle soccorrera em dias de miséria, fez-lhe

presente de uma bella gallinha gorda. Gohab mandou cozi-nhar a gallinha e...

1) Vivia outrora. em Mansur, na Arábia, um rico mer-cador, chamado Gohab, que era muito popular por sua bon-dade.sua generosidade e também pela finura de seu espirito.Um dia, um pobre sapateiro...

• - .

V--.—'——-

3)... convidou o sapateiro para jantar com elle nesse diabe-se d'esse 1'acto na cidade e, dias depois.' outro sapateiro,.

Sou-

...querendo aproveitar um dosmagníficos jantares, que eram ser-vidos em casa de Gohab...

^p /¦*¦ —^-~^ "' S**^* , 1

m/ ¦>. ¦;n'-___>v .1.

"^ .-/¦¦¦¦¦., ,cW o 4.. — j;

5) . .apresentou-se a elle. pedindo hospedagem. —Mas quem cvocê?—perguntou (iohab. —Lu sou um primo do sapateiro, que lhefez presente de uma calhnha. —Ah !- exclamou o mercador. E con-vidóu-0 para jantar. O segundo sapateiro sentou-se â mesa e atéambeu os dedos, apreciando o jantar.

fi) Depois, retirou-se muito satisfeito e foi contarpor toda a cidade a esperteza com que conseguira jantarem casa do rico mercador. Isso despertou inveja. E outrosapateiro, julgando-se também muito esperto, quiz imi-tar-lhe o exemplo.

{Concliw na pagina i>5)

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16 MÂX MULLER--Por A. Rocha (Continuação) O TICO-TICO¦¦¦"¦¦ "¦ ™" ! ¦

| «*-. -y i .1-1- ¦ ;,.,

1| Pielei era iam homem corajoso, mas nao podia enfrentar cinco lérap famintas e por isso fechou-se no navio,para pensar no meio de defesa. Entretanto. Wilhelm, orna-rinheiro, com sua temerária valentia, abriu uma porta donavio e sahiu para lutar com os ursos. As feras avançaram...

2). . para elle,"òffeganíes.rosnando. Wilhelm, porem,mado de uma espingarda, começou a atirar ; mas os urainda assim, avançavam. Por üm, o marinheiro, vendoa tiros nao podia vencer, sacou da cinta um punhal...tarde... Um urso alcançava-o num formidável abraço..,

ar-sos,queEra

Hjrlrl7l8r\\ã> 11W ,^-_>^a - -ii "~ ii3) T-ieler, que assistia á luta porum dos óculos do na-

vio, não tendo outro meio de salvação, mandou buscar aoporão uma bomba e um barril de álcool e começou a irrigaros ursos, que já devoravam o marinheiro. Mas, sentindo...

4)... no pello o cheiro embriagador e o contacto ardentedo álcool, os ursos pararam o banquete e approximàram-semais do esguicho. Era o que desejava Pieler: tel-os a tiro dqueima-roupa, para complemento do seu plano de ataque.

' ._/ ^r

• '___-"¦ _^*"" ^"*^-I_^" ¦ (VÍ//\ ¦ O- ¦ 4m ' Jr- *• jr —s-t-"s^

"-SÇfT J^aWk\ ^^--S^ | — '

iyy^f\ I \lk, W/J *£^y~**^*iài

__i ^^W. ¦-. ¦¦> _£_ í_ < W/,^1. S^/5) Introduziu no cano de uma pistola uma bucha dc algodão,

cmbcbida em benzina, e atirou a um dos ursos. Com a inflam-mação da pólvora, 1ni'lammou-se também a bucha de benzina ccomo os ursos estavam encharcados de álcool, o fogo lavrou ia-dl me ii ie.

6J Os ursos i principio receberam gostosamente esse ataqueporejue, num paiz gelado, o calor é sempre bem recebido; ina^, ai-guns minutos depois, as fera? comprehenderam o perigo e, comoanimaes Intelligcnlcs, rolaram no gelo para abalar o incêndio, ofogo implacável queimava-lhes as, carnes Dentro em pouco...ÍCuuUiiuai-.

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BIBLIOTHECA D'"0 TÍCO-TtCO TOM TLAYFAIR 2i

José White. Papai é medico emHat-Springs. Ganha muito dinheiro...tem um cavallo...

Que bella cousa... ter um cavai-Io! — E teu pai anda nelle ?

O Zéca sorriu.Não conheces outro menino aqui

no collegio ?Não. Quero voltar para casa !

—exclamou José numa explosão delagrimas. São todos malvados aqui.

—Deixa-te d'isso—exclamou Tom—nós dous, eu e Harry, somos douscompanheirões. Tem paciência, pe-queno. Quando cresceres, sahirás docollegio. Teu pai morre e tu lhe her-das o cavallo...

Ai, ai, ai ! — berrou o Zéca.Não quero que papai morra !

Fica quieto — disse Harry—nãomorre hoje.

Não quero que morra nunca !—gemeu a mal aventurada victima danostalgia.—Quero me ir embora.que-ro ver papai, mamai, Sissy e Joanna !Estou só aqui !

Como ? Somos trez e dizes queestás só!—observou Tom.

Zéca enxugou as lagrimas e esten-«leu a mão primeiro a Tom, depois aHarry.

Pobre Zequinha! quantos como ellesão atacados d'essa moléstia quandoentram para o collegio! E' uma.es-pecie de enjôo; poucos lhe escapam.A crise pôde ser mais ou menos agu-da. Jogos, doces, tudo perde o encan-to, nada é bello fora d'aquelle peda-cinho de terra onde ficaram papai emamai. A nostalgia é assim. Faz pe-na a creança nostálgica.

A's cinco, foram ceiar e depois, atéás seis, estiveram a recrear-se. O si-no chamou todos para o salão de es-tudo, onde lhes foi recommendado que

puzessem cm ordem os livros e es-crevessem a suas famílias.

Quando Tom entrou, observou queos "veteranos", em vez de se senta-rem, ficavam cm pé junto de suascarteiras, e cm silencio.

Fez como os outros, fitando umolhar inquisitorial no Padre Middle-ton que, do alto de uma espécie decathedra, dominava todo o salão.

Emquanto Tom perguntava a simesmo o que se esperava, o vigilan-te fez o signal da Cruz e recitou oVeni, Sancte Spiritus; finda a ora-ção, puzeram-se todos a trabalhar.

Tom, entretanto, olhava para os la-dos. Os veteranos escreviam os no-mes nos livros; os novos mexiam noslivros e cadernos, que estavam sobreas suas carteiras, fingindo-se indif-íerentes. O padre Middleton pareciatrazer todos de olho.

Outro padre entrou na sala. Era osegundo vigilante. Tom fiou nelle umolhar.

—• Como se chama aquelle ? —perguntou a Harry.

Pss... — fez Harry.Tom lançou-lhe um olhar dc pro-

fundo desprezo e fez a mesma per-gunta ao vizinho da esquerda.

—Não sei — respondeu o outro,que era o Zéca Whitc.

Que é que você está fazendo ?Estou escrevendo a papai para

que me venha buscar logo.Não tenhas pressa; d'aqui a

uns dias conhecerás isto melhor...Tom sentiu uma pesada mão nas

costas; erguendo os olhos maravilha-dos, viu o vigilante.

Sr. Playfair, aqui não se con-versa. Estude.

—Ora essa ! — Como é que o se-nhor sabe o meu nome ?

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Icen.<_.9»a.

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Novas risadas menos tímidas.E's um valentão!... — gritou

Green, pondo-se direito e esquecendoa attitude acadêmica.

Muito mesmo. No collegio ondeestive o anno passado ganhei todos osprêmios: os outros alumnos ameaça-ram não mais voltar, se eu não fossedespedido. Ahi está porque papai mepôz aqui.

Pois vamos a ver isso! — ex-clamou Green, despindo a jaqueta,zangado.

Ah! queres brigar? — respon-deu Tom, placidamente, — Entãovou me calar, porque és capaz de met-ter-me um punho no estômago e tãocedo não o poderei digerir.

Uma gargalhada resooú. Green en-fureceu-se ainda mais.

—- Tu és um patife! — gritou coma bocea a espumar.

E depois ?¦— Um maricás!•— E depois ?

Um ladrão.Quem é que o diz? O Toma-

tudo?'Era demais! Green precipitou-se

sobre Tom; porém Harry deteve-opor um braço.

Basta. Reserva a valentia parauni de tua força.

Harry e Tom tinham dous annosmenos do que Green.

Larga-me!"— gritava o brutalrapaz, debatendo-se.

Não, não te largo.De repente, Green acalmou-se; sal-

tou nas barras, balançando-se a sor-rir. E' que tinha apparecido o padreMiddleton. Harry póz-se a assobiarTom ficou impassível. A campainhasoou antes que recomeçassem as hos-tilidades.

Tu o irritaste deveras — disseHarry a Tom, emquanto iam para orefeitório. — Como podes ficar assimtão calmo ?

Tenho um tio que procuravadiariamente enraivecer-me: pouco apouco aprendi a dominar-me.

Convém, porém, estar attento,porque Green ha de querer vingar-se, adoptando tuas armas. Se estiveralgum veterano comtigo, nada suece-dera, porque elle é medroso; mas li-vra-te de que te encontre só.

Chegavam á porta do refeitório.Ao longo da parede alinhavam-se me-sas com doze logares cada uma. O vi-gilante designou o logar de cada qual.

Com grande desgosto Harry e Tomforam postos em logares separados.A refeição se fez sem novidade ai-guma.

Antes da oração, o padre Middie-ton preveniu os alumnos de que de-viam apresentar-se, durante o proxi-mo recreio, ao padre prefeito parasaber a que aula ficariam pertencen-do: cada um receberia uma lista doslivros a pedir ao padre procurador.

Tom e Harry foram inscriptos naclasse elementar, e quando, mais tar-de, voltaram com os livros, encontra-ram-se na sala das aulas um ao ladodo outro.

Muito bem, Tom, — exclamouHarry; — estamos na mesma classee juntos. A propósito: emquanto to-mavas os livros, soube de uma parti-da que Green te quer fazer.

Que é?Na primeira opportunidade

prenderá ás tuas costas um cartr.zcom os dizeres: Cuidado! E' um ma-luco!

Creio que te está procurando paraisso.

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BIBLIOTIÍECA D'" O TICO-TICO'

'Tom parou, reflectiu alguns segun*

dos, e depois disse:Não importa. Dar-lhc-ci uma

bella lição. Olha: faço de conta na-, da saber. Volto-lhe as costas. Quando

elle estiver bem próximo, tu tirarás olenço da algibeira, continuando, com-tudo, a conversar. E ficarás defrontede mim para poder yêí-o.

—Que vais fazer ?—- Verás. Vai ser unia pândega.Com effeito, pouco depois, Harry

'disse a Tom:Cuidado. Eil-o que chega.

Tom, sem se desconcertar, com asmãos nos bolsos, fallava em voz alta.Green avançava com pés de lã; estavajá para collar o cartaz. Harry tirouo lenço.

Como! Pois tu não sabes saltarpara trás ? Pois olha: vê como sefaz. E' facilimo! — exclamou Tomnesse momento.

E unindo o gesto á palavra, atirouuma perna violentamente para traz,batendo com o calcanhar num dos joe-lhos de Green.

Ouviu-se um urro de dôr.Ai! que me fizeste medo, —

exclamou Tom, voltando-se. — E's tuoutra vez? Mas que fazias aqui atrás,coitadinho ? Pobrezinho...

Green, entretanto, esfregava o joe-lho magoado com as mãos ambas, pu-lando em roda com a perna sã. Umgrupo de rapazes, que havia acom-panhado Green, approximou-se maispara admirar a nova dança inventa-da por aquelle interessante persona-gem. Dóe-te muito? — perguntouTom, affectando uma certa compai-xão e erguendo o cartaz que Greendeixara cahir.

Queres saber se dóe muito? —

gritou Green, deixando, por um mo-mento, de pular — Ao contrario, im-becil! Não ha duvida dc que tuasbrincadeiras têm muita graça!

E cançado com este desafogo deeloqüência, recomeçou seu movimentorotativo.

Que é isto? — perguntou Tom,tendo o braço estendido e examinandoo cartaz com certo ar de critico. —E' teu isto, Green?

Escreveste: Cuidado? i; um ma-Ittco e tu agora e que pareces gyra.

Esse commentario cxasperouGreena tal ponto que, esquecendo a dôr dojoelho, precipitou-se para Tom comoum selvagem. Mas não foi bem sue-cedido. Jorge Keenan, um veteranoreforçado, que não usava de sua auto-ridade senão para defender os fra-cos, agarrou tão fortemente o braçodo agressor, que este não pôde repri-mir um grito.

Tiveste o que merecias, Green.Não é nada bonito nem heróico estar?. aborrecer sempre os pequenos. Vêbem: deixa-os em paz, principalmentequando Donnel ou eu estivermos pre-ssntes. ,

Dito isto, afastou-se.Green era por demais medroso pa-

ra aventurar-se a erguer os olhos de-pois d'este incidente. Resmungando echeio de vergonha, correu á enfer-maria para mandar friecionar a per-na com tintura de iodo.

Jorge Keenan, que entra agoraem scena, merece duas palavras delouvor.

Era um alumno modelo, mas nãod'esses, que só existem nos livros: erados bons aluirmos vivos c verdadei-ros, que algumas vezes se nos dep^-ram, ou que, para melhor dizer, fre-quentemente encontramos, graças a

TOM PLAYFAIR

Deus, na vida dos collegios. Nenhumera mais valente que elle no foot-ball,na corrida, ou em outro jogo. Paraa sua edade, era pequeno ou antes,magro; comtudo, julgavam-o mui-to forte. Mas nunca abusara da suaforça. Sempre prompto a prestar ser-viços.era amigo de todos.Quando ellese approximava. os máus.por momen-tos, tornavam-se bons, e os bons, ain-da melhores. Dotado de gênio alegre,atravessava a vida assim, luminosocomo vim raio de sol.

Ha, em todo collegio bem dirigido,corações generosos e almas nobrescomo Jorge Keenan. Esses é que vãopor diante na estrada da vida, prati-cando o bem e alegrando o coração deDeus, a quem amam com uma ternuraforte e viril.

CAPITULO V

Em que se consegue persuadir Tom^de que e' preciso dormir

Sem duvida, muitos dentre os meus"leitores têm feito a si próprios estapergunta.—"Mas que espécie de he-róe é este Tom Playfair?" O autornão podia ter encontrado cousa me-lhor? Este Tom é provocador e seumodo de fallar não é dos mais poli-dos; demais, é imprudente e obsti-nado.

Sem duvida, caro leitor, a Tom nãofaltam defeitos, e gravíssimos. O soltem manchas, dizia Napoleão. Nossoamigo não é incorrigivel. E' talvezuma pedra preciosa e ainda não lhevimos senão o envolucro térreo. Seusdefeitos não passam de virtudes malinterpretadas. Sua arrogância é umafranqueia demasiada. A vulgaridadede sua linguagem c um desejo de se

tornar divertido e original.cousa mui-to desculpavel em sua edade ;sua inso-lencia é apenas o exaggero d'aquelhindependência tão cara a todos nós.Agora, deixemos de parte as escus-sas: esperemos que os ângulos muitosalientes se vão aplainando, que a pe-dra bruta se converta num diamanteo o exagero se attenue, para dar logaraquelle meio-termo, que todos admi-iam e tão poucos praticam.

As escaramuças entre Toni e Greentinham evidenciado o nosso hoffiün-culo e já lhe haviam grangeado _mi-gos e admiradores.

Depois que Green partiu em bttícad'aquella universal panacéa para asdoenças collegiaes, isto é, a tintura deiodo, Harry e Tom, que iam e vinhamno pateo, viram num canto um meni-no vestido á marinheira, sozinho, sé-rio, que parecia não ter coragem paraabrir a bocea.

Bem, meu filho — disse-lhe pa-ternalmente o nosso Tom (que tinhaum anno mais do que o outro) — quepodemos fazer por ti ?

Gostei do que fizeste a Green.E' um estúpido, que me deu beliscõessem que eu lhe houvesse feito cousaalguma.... Não quero mais ficar nestecollegio.

E o pobre menino poz-se a derra-mar uma quantidade de quentes la-grimas.

—Emmagrccerei de desgosto e mi-nha irmã Lissy não mais me reconhe-cera.

—E'' saudade de casa, — murmu-rou Harry compadecido.

Toma um biscouto — fez Tom.O menino acceitou, tentou sorrir,

mas chorou de novo. Suspirava.—Senta-te aqui entre nós dOU3, —

disse-lhe Tom — Como te chamas f

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19 O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

LENDA DO VALLE SUISSO-A MATZE

o advogado da

um moço, quelado dopor sua

Na entrada da pequena cidade deValais,junto das montanbas.cujos ei-•nos são coroados de neve eterna,om grupo de pastores contemplavasim pinheiro abatido por um raio,e apresentando estranho especta-culo.

Na altura de um homem, entre oagalhos sem folhas, esiava fixadauma viga rodeada de espinhos e re-prescntando muito mal uma figurahumana, crivada de pregos.A Matze 1 a Malze I — dizem, en-tre si, os pastores, mostrando essaimagem giosseira.

E, dentro em pouco, toda a aldeiaeslava alli reunida, discutindo comanimação.

De súbito, um homem abre cami-nho por entre os curiosos, vai direitoao pinheiro, destaca a viga, colloca-aa seu lado e pergunta :

Matze, de que te queixas? Por-que estás aqui ?

Repete essa pergunta muitas ve-ves, no meio de geral silencio; de-pois, dirigindo se directamente ámultidão, diz:

Quem quer serMatze?

—Eu — respondevem collocar-se do outrosimulacro humano, e faliavez.

Matze, nada receis. Serei teu pri-meiro defensor. Eu, Walter, chefelios alabardeiros de Brigg. E todosnós que aqui estamos, te ajudare-mos. Designa o tyranno que te vio-lentou.

E o advogado de Matze desgna,suecessivamente, todos os fidalgos,bispes, governadores e magistrados,que exerciam qualquer jurisdição na-oeulle paiz.Queixas-te dos Raron!—p^rgun-ta pela ultima vez o alabardeiro.—AMát/e,atéentao irr.movel, inclinou-se.

E, um por um, os montanhezes,pertencentes a diversos cant e_i d'n-queila parte da Suissa va aisana,vem enumerar diante d'esse symbolodo fraco oppiimido, as queixas detoda uma população contra o oppres-:;or.

Guichard de Raron—diz.um cTel-les—sustentou, com sua influencia esuas armas, o inimigo beriditario, oduque de Saboya, que nos tomou ovalle de Ossola.

Guichard de Raron-diz outro—prevaricou na suecessão de Antônioda Tour de Chatellon.

Guichard de Raron-aífirma umterceno-nos aistou e a nossos fi-Mios, c imo archeiros, e recusou pa-gar-nos o soldo.

Guichard de Raron—proclama 0ultimo-proferiu contra nossos ir-mãos a mas atroz iniuria; nao ousoudizer, que se elle estivesse na toma-tia do valle de Ossola. nem umsuisso sahiria vivo?

E de cada vez que um dos aceusa-dores evpõe sua queixa, fixa um pre-yo sobre a Matze.

* * *E583 scena, que era uma das len-

da<; mais antigas e respeitadas do

paií, se renovou em todas as aldeia15e poveações da região. Era um avpello ás armas, que foi seguido dehostilidades immediatas.

O governador, Guichard de Ra-ron, e sen irniao Guilherme conta-vam certo numero de partidários r.oVaiais, mas apenas a Matze foi sus-pensa diante das cacas dos partida-rios d> inimigo, foram elles mortose arruinados. Guichard, inquieto,

Chalian, que veiu ocçupar o fariade Mayor e.

+ .* *

A aldeia de Brigg. que (ora a pri-rrreira a levantar o estandarte da re-bellião, presentido que esse general,o braço direito do famoso conde daCasmagnote, podia mudar a sortedas batalhas, qui/. negociar com efo-

Wnl eir foi enviado a frente c',e uma

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O gigantesco homem à'arma segurou Walter c atirou-o ao patéotransferiu-se para Berna, afim de re-clamar. Era burgomestre da cidadee pedia intervenção, mas os magis-trados recusaram.

No emtanío, as revoltas continua-vam no campo. Agora eram os cas-tellos, que elles atacavam.

Guichard, abandonado por todos,voltou a Saboya. O duque despa-clí >u em seu socorra um dos seusmais hábeis capitães, Amadeu de

representação, perante Amadeu deChalian , para tratar das condiçõesda paz. A população de Vaiais con-sentia em reconhecer o protectora?ilo nommal de Saboya, numa partedo território contestado, e mesmopagar tributo ao principe; mas que-na ficar senhora do forte de Moyo-rie e, sobretudo, ser desembaraçada,quanto antes, de Guichard de RaK>r+.

Amadeu de Chalian estava na nla-

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O TICO-TICO 20

afórma da torre, entre seus homensde armas, quando annunciaram queuma representação de Brigg desejavaíallar-lhe.

Que entre no pateo de honra—respondeu Amadeu—e que o chefe,só, venha à minha presença.O commandante do forte era umgigante, listava com a viseira do ca-pacete empennachado, aberta, dei-xando ver a horrível cicatilz quelhe cortava o rosto em diagonal.

Walter,que subira á plataforma datorre, oferecia um verdadeiro con-traste. De altura media, elegante,podia passarpor uma mulher, se umiino bigode não lhe adornasse o la-bio superior, e o clarão de seus olhosazues não denunciasse o caracter deintrépida resolução, em seus traçosmuito claros, tao regulares e delica-dos, como os de uma moça. Walterexpoz simplesmente, mas com Br-meza, ao repiesentante de Saboya, oseu fim.

Sabes—disse bruscamente Ama-deu, depois de ter escutado em si-lencio-sabes com quem fallas ?Certamente, com um soldado,que serve valentemente seu prin-cipe...

—E que, a esse titulo, fará entrar oVaiais no seu dever.O Vaiais é um paiz livre, quedespreza as ameaças e não teme amorte.Veremos I

Então, retiro-me.Não antes que eu te tenha dadominha resposta.

Eil-alDizendo isso,agarrou Wallcr pelosbraços e atirou-o ao pateo.O corpo girou no espaço e foi

despedaçar-se aos pés de seus com-panheiros.

Essa selvageria foi seguida dasmais terríveis represálias.

Comprehendendo a necessidadede unirem estreitamente seus braços es.eus corações, os suissos se ligaram,quasi que todos, contra o estrangeiroe contra os homens, que solicitavamsua intervenção armada Osignal dashostilidades foi dado por Conche,pequena aldeia do Alto Vaiais, ondeo patriotismo dos montanhezes pa-recia mostrar-se mais ardente. Asoutras aldeias e cidades seguiram-lhe o exemplo e as victorias se sue-cederam. Os confederados retoma-iam Ossola e tornaram-se senhoresdo valle Diviedo, porto Simplon,brecha immensa entre enormesmontanhas, o^de ruge o Doviera.Amadeu de Challan passara para osAlpes.

Guichard de Raron, depois de tervisto abater todos os seus castel-los e os de seus parentes mais pro-ximos, refugiara-se em Seon, sua ul-tima fortaleza, retiro inexpugnável,tão bem defendida pela natureza,como pela mão do homem. Ahi ha-via accumulado grande quantidadecie viveres e. sob sua protecção e deseus mais valentes soldados, ficaramsua mulher, Margarida de Lerzuns,seu irmão, Guilherme e todas as crc-.iinçasdesuacasa.

Os confederados cercaram a praça.

A luta foi tenaz. Dentro em pouco,diante da persistência do povo, Gui-chard comprehendeu que toda a re-sistencia era inútil. Abandonou apartida. Sua esposa, seus filhos eseu irmão puderam sahir, sãos e sal-vos, do castello. Em seguida, os sui-sos incendiaram o forte. Na frentedo edifício, dous companheiros d»Walter ergueram a Matze, cuja ma-deira, inteiramente crivada de pré-gos incrustados pela justiça popular,era illuminadada pelo clarão do in-cendio tnumphante.

V./-V. £ ,

O celebre violinista Weimar Wey, nossointeressante assignante e filho do Sr.Juvenal Wey, residente cm Sorocaba.

Oida Social InfantilANN1VERSAR10S .

Diva Pyot Giglioni, nossa galanteamiguinha, residente em Pelotas eiilha do Sr. Ti to Giglioni, fez annosa 30 de Agosto passado.—A 15 do corrente fez annos asympathica Maria das Dores, filhado caritâo Manuel Anido, residenteem Nictheroy.

—Fez dous annos de edade a 15 docorrente a interessante Zilda Casti-lho, filha dilecta do Sr. F. Castilho,conhecido industrial d'esta praça.

Helena Gonçalves Melgaç >, nossaintelligente assignante, completou a12 de Setembro seu 11' anniversarionatalicio.—Lygia Accioly, galante ^migui-nha do Tico-Tico, fez 8 annos deedade a 4 de Setembro corrente.—Celina Cotrim Chaves, applicadaalumna da 3- escola publica, em S.Gonçalo, fez mais um anno de edadea 9 de Setembro corrente.—Passou a 11 do corrente o anni-versario natalicio do nosso constanteleitor Sebastião Freire de Paiva, re-sidente nesta capüal.—José Senna, applicado alumno doGymnasio S. Bento, fez annos a 14do corrente mez.

NASCIMENTOSO lar do Dr. Decio de S. Cardoso e

sua esposa D. Leutina Nogueira Car-doso, acha-se enriquecido com o nas-cimento de um galante menino, quereceberá na pia baptismal o nomede lvo.BAPTISADOS

Baptizou-se no dia 8 do corrente, naigreja da Bôa Morte, o galante Chi-quinho, filho do Sr. João Vital.— Foi a 13 do corrente mez leva-do á pia baptismal o innocente JoãoBaptista, filho do Sr. Armando Ce-sar de Barros e da Exma. D. Pau-lina R. de Barros. Serviram de pa-ranymphos : a senhorita AlcinaAthayde e o Sr. Luiz P. de Barros.PELAS ESCOLAS

Eis os nomes dos alumnos quemais se distinguiram na :¦> EscolaPubUca de S. Gonçalo, sob a di-recção da professorj D. Elisa Ne-ves F. de Uzeda, durante os meze-de Julho e Agosto :

4- serie—1- logar—Herva! FerreiraNunes, com 427 pontos 2-—LuizaDuarte, com 393 pontos. 3-—Magda-lena de Barros e Silva e Noemia doAmaral S. Lima, ambas com 38Cpontos.

3- serie-P logar—Celina C. Cha-ves. 2—Ernesto B. Soares. 3 —Edith Guimarães.

2'-. serie—í" I oga r—Dioguina F.Martins, i— Maria de Lourdes Car-lho. 3— Francisca de Almeida.PARTICIPAÇÕES

Alberto Porto participou-nos asua nova residência para Santos,Estado de S. Paulo.—Alexandre Nogueira, para a ruaFagundes, 12.—Beatriz Bittencourt Lobo, paraa rua Lins de Vasconcellos, n. 6j.

5\ M I

A gentil Maria,por oceasião do cornava'/passado. Conta 6 annos de edade e ífilha do Sr. Bento Bartholomeu de Car-valho.

VINOL ESTIMULA O APPETITEDAS CREANÇAS

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2 1 O TICO-TICO

W^rT^?^^^^^ga bemos uma quantidade enorme^n^^^^^^^wm d'ellas, como se pode verificarÉ^ft>èj_i__p§^«3a| abaixo.___l^__^^^_l

HflPlwiP t$W\q_s_____aatrrvww4 p^u, ^ i i ¦¦»

CRANQE CONCURSO EXTRAOROI-NAF.lJ K

Abriremos brevemente ogrande concurso K, com pre-mios magníficos. Além de mui-tos outros, cuja lista completaapresentaremos no próximo nu-mero, aos nossos leitores, te-mos já organizados os seguin-tes magníficos brindes:

—Um jogo de construcção,offerecido pelo O Tico-Tico.

—Uma dúzia de retratos, ta-manho imperial, rica e luxuo-samente confeccionada. Estemagnífico prêmio é da concei-tuada photographia Guimarães.

—Carlos Wehrs, a conheci-cia casa de pianos e musicas,offerece uma original flauta ma-gica, com muitas musicas lin-das e duas dúzias de ricos ebellos cartões postaes.

—O conhecido Bazar Ilollan-dez oííerecc também um ricoprêmio, que mencionaremos,no próximo numero.

RESULTADO DO CONCURSON. 895

Caros leitores. Estamos muito sa-tisfeítos com o resultado do concur-ío de armar de hoje, porque, por1 ão ser muito fácil a solucção, rece-

__i_tn tios loitoi-ess que nossenviaram solw»«?õe»_:losé Reis de Araújo, Polycena M.Tamm, Cyrano Ferraz Kehl, IIum-berto Câmara, Manuel Moreira daRocha. Clovis B. Bevilacqua, AlbaSazia, Lúcio Lopes de Araújo, HildaLussac, Moacyr T. Senna, Sarah deAraújo, Dante Bartholomeu, JorgeMarques Pereira Filho, H. Gonça'-ves, Iri3 Mathiessen, Nelson N. deVasconcellos, Francisco Pereira So-ares, Hélio Tommasi Nogueira, Da-no Silva, Decio José Ferreira, SylviaC. Roquete, J. J. Sá Freire Alvim,

A so 'ução exacla do concurso de ar-mar n. 8gS.

Olga Osehenek.Coaracy Maia de Pau-Ia Costa, Odette Castro da VeigaPinto, Aracy Figueiredo, Sylvio Jun-queita, Joaquim Antônio Fernandesde Oliveira, Álvaro Portinho de SáFreire, Odaléa Freire de Araújo, Se-bastião Hugo Richard, Mario de S.Pinheiro Machado, Ámancio MaiaFilho, Levino Gonçalves PereiraMelgaço, Beatriz Martins Ferreira,Leonor de Paula, Consuelo Ribas Al-vares, Virgílio Castilho, ArlindoBorges, Noemia Fr.ire, Nicanor Du-arte, Maria Stella Gosling, MariaEiiza Pontes, Maria Augusta Figuei-ra de Mello, Sylvia Gallard, Pedro

Jo;é dos Santos, Osório Rosa e MelIo, Helydio da Silva Guimarães,AlvaCo.itinho, Antônio Mendes CostaLima, Nair Granja Machado VieiraFilandisia de C. Sócrates, Quirimda Fonseca. Ludgero G. dos Santos,Mana Luiza Teixeira, Guiomar Ca-mara, Newton Motta,Manuel Alonsc,Diva Barbosa, Alfio F., Mario deAndrade, Hélio Carrilho.Alberto Faria, Enaura Batinga de Mendonça.Edna Perdigão Silveira. Flory Annada Fontoura Nunes, Odilla Ferreira,Raul Blondt, Maurício de AbreuRaul Cavalcante Estimas, Lina Fi-edlez, Orminda Moraes, Plinio Fon-seca Appollinario, José RodriguesVieira Netto. Os\va'do Teixeira Sou-to, Hermenegildo José de Menezes.Jair Guilherme, Carlos Soares deBrito. Branca Fiúza, Gildo Aiíuirre,Oswaldo Ribeiro de Barros, Carlosda Cunha, Joãozinho Vasconcellos,Arnaldo Gomes Netto, ayme Ra-mos de Queiroz, Ernesto We!'e Ju-nior, Daura de S. e Mello, JonasPinto Mendonça, Joaquim Sampaiode Souza, Mana José Tavares, JoséMendes, Adelina Menezes de As-sumpção, Zulmira Vieira de Souza.Beatriz dos Santos Nunes, ConsueloRodrigues. Carmen Rodrigues, Carmen Rodrigues, Aurelia Pego deAmorim, Zuleilca Novaes Marques,Julieta Dlass, Aurélio Feitosa Mat-tos, Emmanuel Bluhm, Adaila Car-valho Azevedo, Gerson de Oliveira,José Augusto de Barros, Carlota LD. Ferreira, Aricio Guimarães Fortas, Dermeval Castro, Nenezita Pul-cherio, Francisco Sylvio S. Mar-quês, José Leitão Mathias. Luiz Mau-droni, Moacyr Mafa Machado, Na-poleáo Garcia Sanches, Jdalma Go-mes, Maria Rubini.Cecy Darcy ConyPitygur Sampaio, Maria Augusta deAguiar. Henrique Bacellar Filho, Ar-mando de Souza Vasconcellos MariaJosé R de Gusmão, MariaAntòniettàAlves de Freitas, Carolina Lopes deMenezes, João Berillio, Idaty Gon-çalves, Jatyr Gonçalves, Celsito Dias.Lima Spinola, Ari ndo Affonso dosSantos, Pasqualino Plastina, LuizAugusto Conluci», Cecília de S ti/.afylondego, Donata Cornier, Erme-linda Ferreira Souza, José da Si vaMattos, Silvestre Dias, S.raphim \.Oliveira e Silva, Frederico vonDjel-linger Lygia Accioly Moura, Hei naGonçalves Melgaço, Dorothéa F.e-zes, Manuel Clemente dos Anjos,

Cura feridas, cortes e eni-pçõesde pelle das creanças.

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O TICO-TICO 22

Paulo Ramos de Oliveira, AlcimaGomes de Azevedo, Heleno Noguei-vinha,üuiomar Alves Vieira de Mello,Luiz Antônio Leite, Erothildes Fer-nandes da Silva, José de Freitas, Jo-sézinhoZucchelli, Francisco FhVesde Figueiredo, Arioswaldo Ayrosade Souza, Alfredo da Cosia Castro,Aracy José de Lima, João Junqueirade Lemos, Maria Pego de Amorim,Edna Robinson, Dulce Barbosa,Raul Ferreira, Icléa Tvbiriçá, MarioMoraes, Epaminondas de AzevedoBotelho, José da Cunha Motta,Francisco Marques dos Santos, Ed-gard Mesquita, João Cavendish, Ma-nuelLobode Freitas, Dina PereiraTorres, Eduardo do Prado Figueire-do, Mahail Vieira Salazar, FloríanoÁlvaro Xavier.Tennyson Ribeiro, Ju-lia Miranda Lorival. Floyna B. deMacedo, Álvaro Armando, MarioSampaio de Mello. Carmen Macha-do, Antônio Vaz Pinto, Payra Sou-/a, Homero Dornellas, Lybia Mon-teiro Atves Barbosa, Carmen de Oli-vena, Claudionor Barroca de Abreu,.losé Júlio da Silva, Anacleto Pam-plona Filho, Carlos das Chagas Ne-ves, Leonor Francisca do Carmo,Ismael N. do Pa-;so, lzaltina Gui-marães, Pedro Ferreira Netto, Ru-bem Moreira da Costa Lima, Wal-demar Paiva, Mario Calção da Sil-Vfiira, Olga Ramos Lameira, JorgeOberlaender, Sebastião Pinto Pi-mente!, Bernardo Alves Miguel, Ma-ria Ribeiro, Noemia de Faria, JoséFerreira dos Santos, Joaquim Roxo,Maria Anna L. Naegele, Maria Gui-marães, Hercilia Hamburgo Polônia,Luiz 11. de Oliveira, Nylo Leite daSilva, J ão Rodrigues da Silva, Cel-so Sugenio Oliveira, Rita Vieira deBtrito, Joaquim Mattoso Câmara Ju-nior, José Umbelino Nogueira deBrilto, Nelson Gsícs, Rubem PaesLeme, João Augusto de Figueiredoe Silva, Eduardo Dourado CerqueiraBião, Ariel Barreto, Fnci Silva, Bea-triz Guerra, Alzia Monteiro Marcial,Oli Via Marcial Roda, Oswaldo deSouza Corimbaba, Paulo Plácido T.de Freitas, Sereia Oliveira, NadyrLeite, Eva de Lima Evangelho, Mana Odette ae Freitas, Izabel DiasCabral, Alberto Porto, TherezinhaGhedini, Lúcia Torrentes, Irene Au-trusta Ferreira, Inah C. Faverei, Ly-dia Alves de Freitas, Laudelina Ra-boeir.i Moraes, Jayme Raboeira Mo-raes, Elvino Luiz da SiLa, Eliziia C.Duarte, Lycurgo Alves, Maria j»n-dréa Barreto do Amaral, Rosina deMagalhães, Salvador Honorino deAlmeida, Ivan d'Albuquerque Ca-mara, Paulo de Carvalho Ferreira.Ernani Santos, Inah Costa, Olga O.Wild, Adalgisa O. YVild, MirabeauPontes, Manuel Pires, Júlio da Cos-ta, Euclides Reis, Ilontencia Cruz,Wanda Ferreira, Hélio Ferreira, Ma-ria Cândida Rodrigues Vianna,Fran-cisco Baher Meio, Galdino AlvimFilho, Tele Xavier, Lindoya Perei-ia, Paulo Rodrigues da Fonseca,Durval Pereira de Mello, Regina d;iSilva Nazareth, Alberto Vieira, Ce-'..ir C. Cama, Alexandre Cezar da»ilva, Albino Augusto de Azevedo,'.eleste Lima Cezar, Miguel Ângelof_ Castro, João Maria de Paiva Car-.¦alho, Aracacy de Toledo Andrade.I.mdyra Soter, Odette de Menezes,i_s, Waldcmar F. Ribeiro, Luiz

Rossi, Rachel Regio, Mercedes Fr;>-g( so, Coi belina Angélica da Rochsv'/cão,

Armando Lacerda, José Gce*,

Mercedes Pinto, Sofia E. Moreira,Emma Corrêa de Abreu, MercedesRuiz Aguiarjudith de carvalho, O.tdes Valerianu Cabral, Arlette Cam-rello, Regina de Sá Freire Alvim,Ruben Paulo de Carvalho, CarlosTeixeira, Ruben Luiz Postiga. Anto-nio (Carlos de Castro, Antônio Jebe,lirenno de Rezende Pinto, Hercilial.êvy, Edgard de Oliveira Va^con-cillos, Edgard de Oliveira Netto.Eigard de Oliveira Vasconcello-,Firmina Duarte Pinto, Maria deFiei-tas Braga, Gustavo E. de Abreu,Maria Carmelina Nogueira, Belli-nha Borges. Fernando Ballalai A.Pereira, Celina des Santos Malta,Henbaldo P. Rebello, Carlos de A'-meida, Maria de Lourdes Lima Al-ves, José Carlos de Chermont, Al-terto Ribeiro Paz, Oscar Barbosade Oliveira, Amadeu Lopes Vianna,Muríllo Ramos, Pureza Reis. Laurade Cerqueira Leite, Edith de Sou-za, Cacilda A. Ferreira, SebastiãoTorres, Luiz Vianna, Car'ü3 de O.Wild Júnior, Geraldo de M. Cardo-so de Melo, Aristides Padslha, D>cio de Queiroz Alvim, NormandinaR. deButo, Durmenval Santos Li-ma, Maria da Gloria Moniz, WalterMaia. Aiza Sampaio. Álvaro Terra,losé da Silva Aranha, Júlio ClovisT. Lobo, Francisco Glyceno Neto,íaponez da Gruz,vM. Apparecida deA. Corrêa. Nadyr Carvalho, JonetteR. Das Vieira, Avelino Duarte Car-neirrt, Sylvio de Carvalho, MariaMagdalena Maia Mattoso, ArnaldoMendes, Agaribe Fiúza do Nasci-mento, Normando conradoFilho, MarLtta Guttierrez díI avinia O. de Souza,Nelson R. de Andra-de, Luciano MoriatoAmado, Laurindo deS.\ Araújo, Maria deOueiroz Lima, Jalvora Corrêa, D.de Sou-z.i, Haydce P. Gi-g.ioni,

" Dino Bmga,

Joige Cândido de Al-ir.eida, Cid Eyer, So-phia de F. Cainar-go, Guodultdeus Ho-norio Moura Brazil,Eduardo Andrade,Deolinda Gomes deOliveira, Elias Cai-dar B., AlfiedO Bal-iicster.Bernardina daSilva, justo Travas-ses Montebelio, Ar-ivsinda Pimentei, Di-va d'Almeida Maga-;hães e Emilio Diva-r.i.

EYi»»» o sorteioapnran-se o k.c-«¦lâiníe rcsnllailo :

1- prêmio—10$Oscar Barbosa de

Oliveirade 8 annos de edade,residente na rua Ge-neral Osono n. ?9 B—Campinas—Est. deS. Paulo, >

2- prêmio—10$Eílitlt de Souza

com 13 annos de_edade, residente nes-ta Capitada rua Piau-hy n. 6? — Engenhode Dentro.

LoyolaSouza,

RESULTADO DO CONCURSON. 908

SpLIHyÕES BXACTÀS

P—Vinho -Vinha.3-—Cunhado2-So'do.¦'i-Gramma.Magnífico o resultado do concurso

de perguntas 'MS. que ho e apresen-tames a nossos leitores. As s»>luçce:-ichoveram em nossa redacção e to-das ellas mais ou menos certas.

Leitores que nos enviaram so-luções :

Virgílio Castilho, Arlindo Castilho,Margarida Vieira, Analdina Soter,José' Ferro. Ataliba Vasconcellos,Nair Píreira, Carisse Dias, Ario-valdo Dias Antonietta Aleixo de Fa-r a. Rosina de Magalhães GriseldsS. Pereira, Cecília de Pinho Gomes.Leonone Dubrich. João J. Pereira,Ahiva Monteiro Marcial, Walter d.»Mello Barboza, MarioRoxo Sobrinho,.Maria da Gloriado Nascimento Silva,Olga Fontes Pereira, Ludgero Go-mes dos Sant^S: Lindoya Pereira,liara Garcia, Joã<% Bap.tis!a Gomes deMattos, Feliciano Martins, JudithCecília de Andrade, Ranulpho B,• '.osta, Cândido de Souza, AntonicVaz Pinto, Nair Rodrigues, DecitJosé Ferreira, Rache! Reis, AnaliaLydia de Martins Castilho, Aristote-fes Godofredo de Araújo e Silva,JoscCarlos de Chemiont Rodrigues, Hil-d» Lussac, Nelson N. de Vasconcel-les, Noemia Freire, Juette Rubirr

As lava- yrf Vgensdaca-beca como PIXAVON são incontesta-velmente o melhor meio de

couro cabelludocabelleira

fortificar oe de obter umasedosa, brilhante e aromatica. •

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23 O TICO-TICO

Dias Vieira, Ernane Bragança,' Os-waldo Cândido de Souza.NiciaBrug-ger Salles Abreu, Juha de Freitas Si-queira, Laura de Britto, Maria daMachado, Braulia Ruiz Aguiar, As-?ima Machado, Maria José Caribe daHocha, Luiz Santos, Eugênio GomesFerraz, Ilza de Oliveira Figueiredo,Francisco Coribé da Rocha, CelesteAmélia Vianna, Dino Braga, Mar.aLassange de Abreu, Armando Ange-•o, Maria Antunes de Oliveira, JoãoBaptista de Oliveira, Stella da SilvaNazareth, Hilda de Araújo Santos,Álvaro de Souza,Reynaldo Gerth Ju-nior, Íris Matthiesen, Luiz C. Antu-r.es Garcia,Sebastião Hu?o Richard,Júlio da Cosa.Arcvria d.- Castro So-crates, Jandyra Azambuja, José Cou-tinho de Figueiredo, Arm ndo Ave!-tar da Cos:a, Levino Gonçalves Pereira Melgaço, César C. Gama, Antonia de Almeida, Portella, Edgardde Oliveira Netto, Gilberto de Mace-do Soares, Aracy Legey de MacedoSylvio Couto, Nelson de Vascrnc.l-los, Aurora de Mello, Wa ter MaiaDulce de O Rodrigues, Lvdia F. deOliveira, Oftilia Vieira, Eládio Mo-uerno, Sanünha de Oliveira, Dec^oue Souza Pinto, Newton de Queiroz,Lauio de Figueiredo, Niva Santo-,Pereira, Lauro Aususto de Souza,MariUa R. de Queiroz Alvim, Do-nata de Souza Lemos, Martha Ober-laender de Souza, NairF. de Souza,Dinina Fontes Ferreira, Laura deSantos Maia, Clarimundo R. deFigueiredo, O. de Santos Filhr,Carmen Lima, lldefonso Arruda. Ze-léa Tybiricá, Arthur Costa Júnior,Oswaldo Teixeira Souto, Roberto Es-'rella, Odette Toussaint Braga, Ro-berto de A. Coutinho, Nicano>a Pimente!, Alberto Soares Ribeiro, A-tonso Braga Filho, Osório Rosa eMello, Mana Dolores da Cruz, Dac.Gomes de Lima, José Pedro Cai-doso de Mello, Eucline Leuschener,Maria Apparecida Cardoso de Mello,Maria Gomes Teixeira, FranciscoBit.enecurt, Luiz Gonzaga de Vi-ihena Moraes, HeMo T. Nogueira,Eunio Amadéi, Alexandre Cezar daSilva, Irene Carneiro Leão, Mariade Lourdes Rosas. Gilberto Macielde Sá, Euciydes Souza. Carlos Tei-xeira, Jonatia Custodia da Süva.José Custodio da S-ilva, Aurora Vi-cira, Waldemar da Costa Martins,Antônio Apitio de Macedo, LybiaMonteiro Alves Barbosa, SebastiãoTorres, Noemia Fiúza, Oswaldo De-altry, Helena Gonçalves Melgaço,Lygia Accioly, Maria do CarmoDias Leal, Donguinha Dias Leal, Ho-mero Dias Leal, Filhote Dias*Ler.l,Marilia Dias Leal, Antônio (.astro.ia Veiga Pinto, Celso Araújo, AldaAssumpção, Marina Scares Cortes,Arlette Campello, Juracy MarquesSerrano, Nelson de Souza Carvaiho.Waldemar F. Ribeiro, Luiz De Kçs-si, Cecília De Rossi.Alda Coda, Divad'Almeida Magahães, Milton O Rei!-iy de Souza, Hortencia Cruz, Lm-dolpho Alberto Barroso, Attita JoséT. Barroso, Oswaldo Alves Vieira.Oswaldo B. do Amaral, GabrierBorba.Belmiro Jardim Pinto Coelho,Maria das Dores Corrêa, MaueihoFoschi, Manuel Moreira da Rocha,

Olga de Oliveira Wild, Adalgiza deO. WiKt. Aracy Vianna, Maria igna-cia Pires, Mana do Carmo Mai_,Sylvio de Sylos Cintra, Maria Cor-delia Coimbra, Monzia Labarthe,Amadeu Lopes Vianna, Yáyá Cavai-canti, Marina de Oliveira Cavalcanti,Antônio P. S. Gonçalves, Franciscopasternack, Jatyr Gonçalves, ElmiraLuz. Clemente

"Rodrigues dos San-tos, Doudinho Marins, Leonor Ma-iiaFreesz,Antonietta Vianna Frazão,Durvat P. Ramos, Luiz H. DuarteVentura, Olginia Durão, JuremaFalcão Pf-ltEgrarT, Ernani Scholo-bach, Cesilia Éloy Ramos. Corbel naAngélica da Rocha Leão, Jacy Pegode' Amorim, Roberto Gil, AbivaMonteiro Mareia!. Edith da Silva,losé Rabeílo Filho, .luiacy deO-i veira, Maria Olympia SouU-nho da Cruz, Durval Pereira deMello, Zulmira Venes de Queiroz,Frmelinda Ferreira de Souza, MauroMelta Junqueira, José Juli > da Silva,Celina S. Mata, José Marques deOliveira, João de Figueiredo, Adal-<visa dos Santos, Tète Xavier, Emirojardim, Ceciüa Pinto da SiLva, Pir.olia Silva, Payia Souza, João Barret >de Mello, Deolinda Gomes de O i-veira, íbers Schindier Goulart, To-nico Guerra, Francisco de Ma^a ¦Ihães Bastos, Alberlina B. Franco,Marianna Vargem Alegre.Rachei Ta-buri, Dorothéà Frecsz, Djalma Keh\Arminda Pimentel. Maria Andréa R.do Amaral, Mario Figueiredo, Zu'ei-ka Lima César, Virgílio de Oliveira,Luiz Carlos Alberto Horta, Ruy deCastro.Clotilde Tavares, Sylvio Cru/.,Lydia Alves de Freitas, Odion Freirede Aí-uiar, Luiz Alves Jardim, l,.a_Baptista, llka Rosa Ribeiro, Nadlr Ode Moura, Brenno de Rezende Pinto,FrnaniCartaro,AdhemarSouzí,A°e-nor Lourenço Pinto, Mauro Duarte,Sylvio S. Marques, Octavio de Cav-valho Vaile, Francisco MaiJa, Mil-ton Macedo Munhoz, Maria Gertru-des da Silva, Lauro Ribeiro Paz. Jaí-vora Corrêa', Alzira Romaneio, Ophe-Ma Travassos MoníebeUo.Aklo Si'va,Georgira Schreifcer, Alzira Franciscado Carmo, Ângelo Napolitano, Ceei-,lia Gomes. Âureliano da Silva Gon-çalves.Nair Machado, Armando Ban-deira, Nino Corrêade Sa, DermevalCastro, Antonietta Castrioto PereiraCoutinho, Geralda de Almeida, MarioCarmen do Nascimento, Nelson- Sou-¦/¦a Pinto, Adalgiza Queiroz de Almej-• ia, Edwin H. Hino, André de Abreu,Maria Carolina Balthazarda Silveira,). za Gjn.alves do Nascimento, An-tonio A. Constantin, Oswaldo Bar-bosa, Lycurgo Alve^, Ida V. GomesOlga Augusta Ferreira, Anna Costa,Antônio de Mello Alvarenga, Josinoda Gama Filgueira Lima, RomuakleDutra da Silveira, Maria. L. de Farin,Maria Dolores Pinto Coelho, Hyero-deo Gonçalves, Eduardo Dante dosSantos Pinto, Nilo da Silveira Paiva,Floriano M., Nizar Souza, PaulinoMenezes da Rocha, Luiz M. Rocha,Nair G. Machado Vieira, Olga Os-chenek, Ollyrio Araújo de Faria, Jor-gefox, Saladino de Àrgolo Silvado,Clarinda das Neves, Alice Lamartm,Alayde, Odette Oliveira Carvalho,Mario de SanfAtma, João Periliio.

Foi este O resultado ilo *or-telo t

t' prêmio 10$_fária Carolina Baíthazap d?

Silveiracom 11 annos de eJade, residente naladeira dos Perdões n. 3, Santo An-tonio Além do Carmo— Est. da Ba-hia.

2- prêmioUrpg assinatura sema.íral _a

l Ilustração BrasileiraErnani Cartaxo

com 13 annos de edade, residente narua 13 d. Maio tp — Carityba— Es-tado do Paraná.

CONCURSO N. 014PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E iVeSTA CAPITAL¦Perguntas:

¦—Qual é a vestimenta que éformada por uma habitação eum advérbio e

3 syllabas.(Enviada por José Belanti

2- —Qual é o nome de mulherque, invertendo-se as duas uKi-mas lettras, torna-se nome dehomem ?

3 syllabas.(Rèmettida por Lais Pestana

Silva)3-—Com P estou no cabelio.

Com D estou na bocea.Com Al não diz a verdade,Com L está na escola >syllabas.

(Rèmettida por Maria de Lour-des Maia)

4-—Qual é o pai_ que tem bi-co e pennas.(Enviada por Maria Luiza FeioJ

De quatro simples perguntasconsta o nosso concurso de ho-je, Utí. A' primeira vista, encon-trarão nossos leitores a solução,excepto a segunda, que dará umpouqumho que fazer. Só serãoapuradas as soluçõesque vieremacompanhadas do vale rèspe-divo, assignaJas pelo punho dopróprio concorrente e ainda adeclaração por extenso da eda-de e residência.

Este concurso encerrar-se-hano dia 5 de Outubro próximo.São dous os prêmios a seremdistribuídos.

1- prêmio—10$. 2- prêmio—Uma assjgnalura semestral d*íllusiraçao cBra%ileira.

HORLICH S WALTEO «IILK 1 mÊÊm

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O TICO-TICO 24

CONCURSO N. 913PARA OS LEITORES DOS ESTADOS PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

Sim, senhores! E'-só o quefaltava. Até o Sr. Jagunço in-titulou-se militar...

Nossos leitores, que o julga-vam medroso, ficarão assom-brados ao verem a attitude doillustrc Jagunço.

Emiim, como actualmente sóse trata de mobilisação, é natu-ra! que o amiíjo de Chiquinholambem tratasse de se mobili-sar... E ahi está o nosso con-curso de hoje. Depois de devi-damente organiadza a solução,juntem á margem o vale res-peclivo n. 9i3, assignando comu próprio punho, declarando,ainda, por estenso a edade e re-sidencia.

Este concurso encerrar-se-hano dia 16 de Novembro e temosdous prêmios a distribuir emsorteio, que são :

1- prêmio — 10S000 ;2- prêmio — UMA ASSIG-

NATURA SEMESTRAL D'«A1LLLUSTRACÃO BRAZILEI-RA.

GRANI CONCURSO EXTRAORDINÁRIO JNo próximo dia 30 de Setem-

bro encerraremos o GRANDECONCURSO J, que como osanteriores esperamos irá alcan-car êxito assombroso. Eis osmagníficos prêmios a serem dis-,tnbuido por sorteio :

1" Prêmio:Uma dúzia de retratos

È \ mN

caprichosamente confecciona-dos, em rico e artístico cartão,formato imperial.

Este bello prêmio é offerecidopelaPhotographia RIO BRAN-C(_), á rua da Carioca n. 64.

2- Prêmio :Uma linda boneca

chinezaricamente vestida, abre e fechaos olhos, com 80 centímetrosde altura.

Um prêmio interessante, offe-recido pelo

Bazar Parizienseá rua da Carioca n. 5.

3- Prêmio: ,Uma espingarda Ideal

(Eureka)Este é um magnífico prêmio,

útil e de muito valor para osque gostam de atirar ao alvo.E'acondicionadaem uma caixa,e seu tamanho regula ummetro.

Este prêmio c oííerecido peloreputado

Bazar Hollandezá rua Marechal Floriano n. 38.

4- Prêmio:UM LOTO

E' um prcmio muito originaleste. Pois. em vez de ri_.me._s,são as pedras de notas musi-

cães. Pode-se mesmo denomi-nar «loto musical».

Este ma_rnifico prêmio é dacasa de pianos e musicas

CARLOS WHERSrua da Carioca 47.

5- Prêmio:Um barco de madeiraOutro magnifico prêmio queo Bazar Hollandez olferece paraconcurso.E' um barco lindo e seu ta-

nianho regula 50 centímetros.Tem também velas e estas jávêm armadas.6- Prêmio :

UM AUTOMÓVELEste interessante brinquedo

que.apezar de ser um pouco pc-queno no tamanho, é muito ori-ginal e bonito, é offerecido pelaimportante CA.SA NASCI-MENTO, rua do Ouvidor 167.

Olhai para o faturodes vossos ülos

Dai-llicw Murrliuina (principioactivo do óleo do fi_ado de bacalhau)

de

COELHO BARBOSA _ C.RUA DOS OURIVES 3?. e QUITANDA (04

bH-im os tomareis iortes olivres de muita» molcM inx na jti-

ventude

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O TICO-. CO O TERCEIRO CONVIDADO(Historia dasMUeuma JJoltés) (CONCLUSÃO)

m__£> _Wri_____\^__Lv\t

mí\i /^

fe_É.

1) Apresentou-se também em casa de Gohab epediu-lhe hospedagem.—Quem é você perguntou omercador. —Eu sou um vizinho do primo d'aquel!esapateiro, que lhe otiereceu uma gallinha.

2) — Ah ! exclamou Gohab — Então estás con-vidado para jantar commigo e vou oíterecer-tc umarefeição digna de teus altos méritos. Aaui está a mesa,senta-te.

.""vyr¦;..' j>-^ \ ; :^Q] . ^^ ^"~^il w9^^^^^

/

3) O sapateiro sentou-se prelibando iá um sue- 4) — Que é isso ? — perguntou o sapateiro assombrado. — Isso,culento banquete ; mas a criada veiu e coílecou sobre explicou o mercador. l3so é a água da fonte mais próxima do campoa mesa uma sopeira, contendo apenas um caldo tão em que foi criada a gallinha que o primo do seu vizinho me offe-ralo, que mais parecia água pura. receu.

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26 CHIQUINHO PASSA EM REVISTA O TICO-TICOAS TROPAS BELLIGERANTES

OS UNIFORMES DO EXERCITO ALEMÃO

IC_3 m \ 15-3 IE3li JHH ^mjr/jé^^y \\ 'ücmdeira. de guerra y'Bandeira do einTiap re,/>o

JíK / \ 'A flrmas l^periaes Armas da^^rT^eríal

OTfieLn~£ lithographieas d'0 XJlR.liti.C3