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ISSN: XXXX-XXXX

Trianual – V. 1

CADERNOS DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS1º CONGRESSO DE MEMÓRIA E EDUCAÇÃO:

NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS

Autor Corporativo: Núcleo de Estudos sobre Memória e Educação – CLIO;

Endereço: Av. Roraima, nº 1000. Cidade Universitária (UFSM). Prédio 67. Sala1204. Centro de Educação (CE). Bairro Camobi, Santa Maria – RS.

CEP 97105-900, Brasil.

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C749c Congresso Internacional de Memória e Educação : Narrativas

(Auto)biográficas (1. : 2017 : Santa Maria, RS)

Caderno de programação e resumos [recurso eletrônico] / I

Congresso Internacional de Memória e Educação : Narrativas

(Auto)biográficas, 30 março à 1º abril 2017, Santa Maria, Rio Grande

do Sul, Brasil. – Santa Maria, RS : UFSM, CE, Núcleo de Estudos

sobre Memória e Educação – Povo de Clio, 2017.

1 e-book

1. Educação – História – Eventos 2. Memória – Eventos 3.

Narrativas autobiográficas – Eventos I. Título.

CDU 37(063)

37.01(063)

Ficha catalográfica elaborada por Alenir Goularte - CRB-10/990

Biblioteca Central da UFSM

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ISSN: XXXX-XXXX 4

Comitê Científico

Profa. Dra. Ane Carine Meurer (UFSM, Brasil)Profa. Dra. Claudia Regina Costa Pacheco (IFF, Brasil)

Prof. Dra. Christine Delory-Momberger (Ciências da Educação na Universidade Paris 13 -Sorbonne Paris, França)

Prof. Dr. Dirceu Luiz Alberti (URI, Brasil)Prof. Dr. Dilmar Luiz Lopes (UFRGS, Brasil)

Profa. Dra. Edla Eggert (PUCRS, Brasil)Profa. Dra. Ercilia Maria de Moura Garcia Luiz (Rede Municipal de Ensino de Santa Maria,

RS, Brasil)Profa. Dra. Helenise Sangoi Antunes (UFSM, Brasil)

Prof. Dr. Jaisson Oliveira da Silva (UFSM, Brasil)Profa. Dra. Joana Elisa Rower (Faculdade do Baixo Parnaíba - MA, Brasil)

Prof. Dr. Jorge Luiz da Cunha (UFSM, Brasil)Prof. Dr. Julio Cesar Walz (Unilasalle, Brasil)

Profa. Dra. Maria Catarina Chitolina Zanini (UFSM, Brasil)Prof. Dra Maria Medianeira Padoin (UFSM, Brasil)

Profa. Dra. Maria Helena Menna Barretto Abrahão (UFPEL, Brasil)Prof. Dr. Peter Alheit (Universidade Göttingen/Alemanha)

Prof. Dra. Rosvita Kolb Bernardes (UFMG, Brasil)Profa. Dra. Suzete Nechi Benites (UNIFRA, Brasil)

Profa. Dra. Valeska Fortes de Oliveira (UFSM, Brasil)

Comissão Organizadora

Prof. Dr. Jorge Luiz da Cunha (UFSM, Brasil)Mda. Caroline Fabiane Candeloni (UFSM, Brasil)

Profa. Dra. Claudia Regina Costa Pacheco (Instituto Federal Farroupilha – IFF, Brasil)Mdo. Cássio Pereira Oliveira (UFSM, Brasil)

Mda. Cristiane Medianeira da Silva Reis (UFSM, Brasil)Mda. Daniela da Silva dos Santos (UFSM, Brasil)

Esp. Dirlane Pacheco Machado (Professora da Rede Municipal – Santa Maria/RS UFSM,Brasil)

Dda. Diosen Marin (UFSM, Brasil)Dda. Fabiana Regina da Silva (UFSM, Brasil)

Me. Fernanda Gabriela Soares dos Santos (Professora da Rede Estadual/RS; UFSM, Brasil)Gda. Halana Acunha Pereira (UFSM, Brasil)

Mdo. Harry José do Porto Neto (UFSM, Brasil)Ddo. Izaque Machado Ribeiro (UFSM, URI, Brasil)

Ddo. João Heitor Silva Macedo (UFSM, Brasil)Gda. Julia Andressa Schütz (UFSM, Brasil)Ddo. Juliano de Melo da Rosa (IFF/UFSM)

Dda. Lisliane dos Santos Cardozo (UFSM, Brasil)Dda. Maria Rita Py Dutra (UFSM, Brasil)

Dda. Mônica Santin (UFSM/UNIFRA, Brasil)

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ISSN: XXXX-XXXX 5

Gda. Sandiara Daíse Rosanelli (UFSM, Brasil)Gda. Tamara Conti Machado (UFSM, Brasil)

Coordenação Geral

Prof. Dr. Jorge Luiz da Cunha (PPGE e PPGH/UFSM)

Comissão Editorial

Prof. Dr. Jorge Luiz da Cunha (UFSM, Brasil)Mdo. Cássio Pereira Oliveira (UFSM, Brasil)

Mda. Cristiane Medianeira da Silva Reis (UFSM, Brasil)Dda. Diosen Marin (UFSM, Brasil)

Dda. Fabiana Regina da Silva (UFSM, Brasil)Dda. Maria Rita Py Dutra (UFSM, Brasil)

Gda. Sandiara Daíse Rosanelli (UFSM, Brasil)Gda. Tamara Conti Machado (UFSM, Brasil)

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ISSN: XXXX-XXXX 6

APRESENTAÇÃO

O Núcleo de Estudos sobre Memória e Educação – Povo de Clio da Universidade

Federal de Santa Maria convida para seu I Congresso Internacional de Memória e Educação:

Narrativas (Auto) Biográficas, a realizar-se nos dias 30, 31 de março e 1 de abril de 2017, no

Campus da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul – Brasil, com

Conferências, Mesas Redondas, Simpósios Temáticos com palestrantes renomados do Brasil,

Alemanha e França, ligados a Associação Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica/

Biograph, além, de manifestações culturais.

O I Congresso Internacional de Memória e Educação: Narrativas (Auto) Biográficas

tem como objetivo principal divulgar pesquisas que vêm sendo desenvolvidas sobre as

temáticas de Memória, Educação e Narrativas (Auto) Biográficas, vinculada aos eixos de

Ensino, Pesquisa e Extensão, que, interrelacionados, abrangem pesquisadores de Iniciação

Científica, Mestrado, Doutorado e Profissionais da Educação Básica. Busca-se publicizar

pesquisas e estudos acerca das temáticas, além, de problematizar narrativas (Auto)

Biográficas tanto como metodologia, quanto, como portadoras de saberes, práticas e

significações, como fontes para as mais diversas áreas do conhecimento. Também,

compartilhar experiências, saberes práticos e teóricos, dando continuidade às discussões já

existentes na área agregando novas análises e reafirmando interlocuções e parcerias com

pesquisadores nacionais e internacionais.

A realização do evento traz como principal justificativa, o marco dos 20 Anos do

Núcleo de Estudos sobre Memória e Educação – CLIO na UFSM, coordenado pelo Prof. Dr.

Jorge Luiz da Cunha, vem, desde a sua criação em 1996, desenvolvendo trabalhos que

enfatizam as temáticas: memória/s e narrativa/s (Auto) Biográficas, História da Educação,

Políticas Públicas, Ações Afirmativas, Cultura, Educação e História, o que, destaca sua

relevância de pesquisa nos campos da História e da Educação, sempre com diálogo

interdisciplinar. Uma trajetória marcada ao longo de seus vinte anos pela inserção acadêmico-

científica e comunitária, abrindo espaço para graduandos, mestrandos e doutorandos, assim

como, profissionais do ensino básico, superior e outros segmentos sociais, com considerável

número de monografias, dissertações e teses concluídas.

O Núcleo de Estudos, também tem significante inserção no campo mais específico da

História da Educação, com produção reconhecida de pesquisa e ligação com Associações

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como a Associação Sul-Rio-Grandense de História da Educação – ASPHE, entre outras, e da

História - Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica – LAPEDUH/Universidade Federal

do Paraná/UFPR, destacando ainda, a sua participação ativa nas sete edições do Congresso

Internacional de Pesquisa (Auto) Biográfica – CIPA. Neste sentido, tem como intuito investir

e ampliar redes de pesquisa e valorizar as narrativas (Auto) Biográficas como portadoras de

saberes, práticas e significações e dispositivos de formação.

Busca-se efetivar discussões relevantes, diversificadas e de qualidade que possam

contribuir para a construção de novas perspectivas para as narrativas (Auto) Biográficas e área

das Ciências Sociais e Humanas. As Conferências e as Mesas Redondas serão compostas por

convidados e, os Simpósios Temáticos serão abertos para a inscrição e seleção de trabalhos

visando contemplar também relatos de experiências docentes dentro das temáticas propostas.

Salienta-se que todos os trabalhos submetidos aos Simpósios Temáticos serão analisados e

comentados por professores doutores convidados, da instituição, assim como, de outras

instituições.

Desenvolvendo investigações sobre temas geradores de conhecimento e de paradigmas

sócio-políticos e culturais emergentes da Educação e da História e suas inter-relações com as

práticas educativas institucionalizadas e com as funções sociais da escola, o Núcleo, numa

referência à Musa Clio – Musa da História, “Proclamadora” dos tempos passados – concebe a

memória como uma construção do presente, a partir de experiências e vivências do passado.

Entende que a Memória está aberta à dialética da lembrança e do esquecimento, pela qual

busca salvar o passado do esquecimento e edificar o presente e o futuro. Segundo Cunha

(2008, p. 202), “memória é uma construção do presente, alicerçada em experiências e

vivências do passado”. Partindo dessa perspectiva, podemos pensar na memória como

ressignificação do passado e a história como reinterpretação desta memória, concepções das

quais, pode-se tratar questões pertinentes e necessárias à contemporaneidade. É nesse sentido

que a narrativa (Auto) Biográfica sobre e no processo de formação, no agenciamento de seus

conceitos descritivos torna-se tão potente, considerando sua característica de dar conta de

emergir um sujeito em formação que é global, que é social, que não está descolado das muitas

variáveis intrínsecas à sua própria vida enquanto singularidade.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO....................................................................................6

SUMÁRIO.................................................................................................. 8

PROGRAMAÇÃO GERAL...................................................................26

PROGRAMAÇÃO DOS SIMPÓSIOS TEMÁTICOS – ORDEM DE

APRESENTAÇÃO, HORÁRIOS E LOCAIS.......................................28

SIMPÓSIO TEMÁTICO I:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS, DIVERSIDADE SEXUAL

E DE GÊNERO

MEMÓRIAS DE MULHERES LUTERANAS EM HORIZONTINA DURANTE O

ESTADO NOVO NO BRASIL – Angela Brandalise Froemming.......................................51

AS NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS CONTRIBUINDO PARA A

(RE)SIGNIFICAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NA FORMAÇÃO

DOCENTE – Gabriella Eldereti Machado; Valeska Maria Fortes de Oliveira; Vania Fortes

de Oliveira.................................................................................................................................52

OS DIÁRIOS DE CLARICE TAVARES XAVIER: A CONSTRUÇÃO DO GÊNERO NA

ESCRITA DE SI – Letícia Portela Milan; Lorena Almeida Gil; Anderson Ioriati

Colombelli ................................................................................................................................53

A (DES)CONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE NA CULTURA POLÍTICA

COMUNISTA DO BRASIL DA GUERRA FRIA: NARRATIVAS DA EDUCAÇÃO

NÃO-FORMAL– Marcelly Machado Cruz; Éder da Silva Silveira.....................................54

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GENÉTICA E MEMÓRIA ENTRE OS FAMILIARES DOS DESAPARECIDOS NA

ARGENTINA – Virgina Vecchioli..........................................................................................55

SIMPÓSIO TEMÁTICO II:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS E DIVERSIDADE ÉTNICO

RACIAL

NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL

PONTOS NEGROS DA MEMÓRIA DA CIDADE DE SANTA MARIA E A RUA

MARIAZINHA DOMINGUES – Bianca Lopes Brites; Giane Vargas Escobar.................56

CANTORAS DO FUNK: A MÚSICA COMO EMPONDERAMENTO DA MULHER –

Bruno dos Santos Martins; Lucas Augusto da Silva..............................................................57

OCUPAÇÕES NA UFSM E COLETIVOS: DESAFIOS DA (AUTO) BIOGRAFIA DOS

ALUNOS NEGROS – Daniela S. Santos; Janaína U. Pereira; Caroline da S. Santos;

Maria Rita Py Dutra.................................................................................................................58

ASSOCIATIVISMO NEGRO EM SANTA MARIA DA BOCA DO MONTE (1889-

1930): LUGAR DE MEMÓRIA, EDUCAÇÃO E PROTAGONISMO – Ênio Grigio.....59

“A MINHA HISTÓRIA É TALVEZ TAMBÉM A TUA” – Fernanda Gabriela Soares dos

Santos........................................................................................................................................60

NARRATIVAS EMPODERADAS: A INFLUÊNCIA DAS AÇÕES AFIRMATIVAS NO

EMPODERAMENTO DE NEGROS E NEGRAS – João Heitor da Silva Macedo...........61

POLÍTICAS DE INCLUSÃO E A LEI 10.639/03: ESTUDO DE CASO DE UMA

ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA – RS – Kelara Menezes

da Silva; Geovana da Rocha Silveira; Geanine Escobar.......................................................62

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ENTRE O CURRÍCULO DE HISTÓRIA E O CONHECIMENTO: ENSINO DAS

HISTÓRIAS E DAS CULTURAS AFRODESCENDENTE NO BRASIL E NO

URUGUAI – Martín Fernández Ramírez..............................................................................63

NEGROS E NEGRAS NA HISTÓRIA DE SANTA MARIA: UMA EXPERIÊNCIA

PEDAGÓGICA A PARTIR DE NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS – Roselene

Pommer; Arnildo Pommer; Paula Rochele Silveira Becher..................................................64

A PERMANÊNCIA DO ALUNO BENEFICIÁRIO DE POLÍTICAS DE AÇÕES

AFIRMATIVAS NA UNIVERSIDADE – Tamara Conti Machado; Maria Rita Py Dutra;

Jorge Luiz da Cunha................................................................................................................65

CAFÉ PRETO, CALDO DE GALINHA COM PIMENTA E VINHO DO PORTO –

Ubiratã Ferreira Freitas..........................................................................................................66

PORQUE A VOZ DA SENZALA AINDA É SILENCIADA – Janaína da Silva Sá..........67

ENTRE A MEMÓRIA E A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INDÍGENA E

QUILOMBOLA: UM PERCURSO AUTO-BIOGRÁFICO – Dilmar Luiz Lopes............68

SIMPÓSIO TEMÁTICO III:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS E ENSINO DE HISTÓRIA

A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E OS DISCENTES DO CURSO DE PEDAGOGIA DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – Angela Patrícia Amaral Werne;

Gabrielly Noal Pozzobom da Rosa; Sandiara Daíse Rossaneli; Marta Rosa Borin.............69

NARRATIVAS DOCENTES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS

NO VALE DO TAQUARI-RS – Cristiano Nicolini...............................................................70

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ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS):

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHAR LUDICAMENTE AS AULAS DE

HISTÓRIA – Deise da Siqueira Pötter...................................................................................71

ENSINO DE HISTÓRIA: PRÁTICA PEDAGÓGICA BASEADA EM METODOLOGIA

ATIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR – Francisca Carla dos Santos Ferrer.....................72

IDENTIDADES FRAGMENTADAS: NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS DE

DOCENTES NA PÓS-GRADUAÇÃO – Júlia Silveira Matos; Adriana Kivanski da Senna

...................................................................................................................................................73

CONTEXTO E METODOLOGIAS PARA O ENSINO DINÂMICO DE HISTÓRIA

LOCAL – Marisette de Mattos Morais...................................................................................74

RELATOS SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA NO PROEJA: EXPERIÊNCIAS

DOCENTES NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL/BRASIL – Paulo

Rochele Silveira Becher; Roselene Moreira Gomes Pommer................................................75

SÍMBOLO, MITO E PENSAMENTO COMPLEXO NO ENSINO DE HISTÓRIA –

Vinícius de Oliveira Motta.......................................................................................................76

ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL – Vivian Alkaim Salomão

José; Marta Rosa Borin...........................................................................................................77

“AWOP-BOP-A-LOO-WOP-ALOP-BAMBOOM”: ENCONTROS ENTRE HISTÓRIA

E ROCK N’ ROLL NO ENSINO MÉDIO – Waldy Luiz Lau Filho.....................................78

SIMPÓSIO TEMÁTICO IV:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS: MEMÓRIA DE

TRABALHO

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NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS DAS EXPERIÊNCIAS DE TRABALHO COM

UMA CRIANÇA DIABÉTICA NA PRIMEIRA INFÂNCIA – Adilio Lopez da Silva;

Bruna Thais Nascimento de Paula..........................................................................................79

MEMÓRIAS: A FOTOGRAFIA FAMILIAR COMO SUPORTE INVESTIGATIVO NA

PINTURA – Antonio José dos Santos Júnior; Alfonso Benetti............................................80

NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS DAS EXPERIÊNCIAS DE TRABALHO

JUNTO A UM ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO –

Bruna Thais Nascimento de Paula; Adilio Lopez da Silva....................................................81

PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO: NOTAS SOBRE UMA

TRAJETÓRIA – Ceres Karam Brum....................................................................................82

NARRATIVAS DE HOMENS QUE INGRESARAM EM CURSOS DE FORMAÇÃO

DE PROFESSORES – Daise Silva dos Santos......................................................................83

FAZ DE CONTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE

APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS – Danieli Martins Ambrós; Luciano Hartmann.....84

VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: JUVENTUDES E MAQUINARIA CAPITALISTA NO

OESTE CATARINENSE – Eliane Juraski Camilo..............................................................85

ROBERTO FREIRE E A SOMATERAPIA: MEMÓRIAS E NARRATIVAS

AUTOBIOGRÁFICAS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA TÉCNICA

TERAPÊUTICA – Giovan Sehn Ferraz; Beatriz Teixeira Weber........................................86

NO EXTREMO DA LINHA – UMA HISTÓRIA PROFISSIONAL E POLÍTICA A SER

RECONHECIDA: BALTHAZAR MELLO – João Rodolpho Amaral Flores; Antonio

Augusto Durganti Berni; Rita de Cássio Batista Obetine......................................................87

NARRATIVAS DE FÁBRICA: INVENTÁRIO DE MEMÓRIAS DA EXTINTA

LANEIRA BRASILEIRA S.A. (PELOTAS/RS) – Jossana Peil Coelho; Diego Lemos

Ribeiro; Francisca Ferreira Michelon....................................................................................88

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MEMÓRIAS DE TRABALHO DE TRÊS COTISTAS NEGROS DAS SOCIAIS – Maria

Rita Py Dutra; Jorge Luiz da Cunha......................................................................................89

AGRICULTORES FAMILIARES EM IJUÍ/RS: AGENTES INVISIBILIZADOS PELA

MEMÓRIA – Maurício Hiroshi Filippin Oba.......................................................................90

A PAIXÃO PELO CINEMA: HISTÓRIA DE VIDA DE VALMOR DORNELES A

SERVIÇO DA SÉTIMA ARTE – Rafaela Lunardi Martins; Rosangela Montagner.........91

RELATOS SOBRE O SOLDADO ADOLESCENTE E A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

– Taís Barcellos de Pellegrini..................................................................................................92

MEMÓRIAS DE TRABALHO DE MULHERES IDOSAS – Vanise Valiente; Márcia

Alvez da Silva............................................................................................................................93

SIMPÓSIO TEMÁTICO V:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS E EDUCAÇÃO DO

CAMPO

NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS E EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: A

(RE)CONSTRUÇÃO INTEGERACIONAL DE CONHECIMENTOS SOBRE

PLANTAS MEDICINAIS EM VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – Alice Valença Araújo;

Alexsandro dos Santos Machado.............................................................................................94

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: PRIMEIRO SEGMENTO DE EJA E FORMAÇÃO DE

PROFESSORES EM GOIÁS NUMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO –

Cláudio Lopez Maia; Ismar da Silva Costa............................................................................95

PROCESSOS FORMATIVOS DE ALFABETIZADORAS DO CAMPO:

LEMBRANÇAS REVIVIDAS E RECONSTRUÍDAS POR RELATOS

(AUTO)BIOGRÁFICOS – Denise Valduga Batalha; Juliana da Rosa Ribas; Helenise

Sangoi Antunes........................................................................................................................96

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O TRABALHO DE MULHERES ASSENTADAS DO MST RETRATADO EM

ARPILLERAS ENQUANTO UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA FEMINISTA – Eliane

Godinho; Márcia Alvez da Silva..............................................................................................97

CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE EM TURMAS MULTISSERIADAS DO

CAMPO: O FAZER-SE PROFESSOR POR MEIO DA/NA EXPERIÊNCIA – Juliana

da Rosa Ribas; Denise Valduga Batalha; Vanir Ferrão da Silva; Helenise Snagoi Antunes

...................................................................................................................................................98

REVISITANDO PERTENCIMENTO DAS/NAS CARTOGRAFIAS DAS ESCOLAS

ESTADUAIS RURAIS DA REGIÃO CENTRAL DO RS – Lorena Inês Marquezan;

Marijane Rechia; Felipe Costa; Helenise Sangoi Antunes....................................................99

NARRATIVAS DE UMA PROFESSORA DE ESCOLA DO CAMPO: TRAJETÓRIAS

DE FORMAÇÃO – Mariane Bolzan...................................................................................100

NARRATIVAS E A FORMAÇÃO DOCENTE NAS ESCOLAS DO CAMPO – Marijane

Rechia; Sandra Eliza Requia Souza; Felipe Costa da Silva; Helenise Sangoi Antunes....101

TRABALHADORAS RURAIS, MOVIMENTOS SOCIAIS E OS SINDICATOS: UM

OLHAR SOBRE O LEGADO DE ROSA LUXEMBURGO – Ivanio Folmer; Gabriella

Elderetti Machado; Samela Taiane Minosso........................................................................102

SIMPÓSIO TEMÁTICO VI:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS: HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO, ETNICIDADES E RELIGIOSIDADES.

DO ESQUECIMENTO PARA HISTÓRIA: A AUSÊNCIA DE UMA MEMÓRIA

SOBRE A COLÔNIA DO PINHAL, ITAARA-RS – Adriano Sequeira Avelo.................103

CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA IMIGRANTE NA MANUTENÇÃO DAS PRÁTICAS

RELIGIOSAS JAPONESAS – Alexandra Bereguistain da Silva......................................104

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ISSN: XXXX-XXXX 15

A CONSTITUIÇÃO HUMANA NA PERSPECTIVA CATÓLICA: UM OLHAR SOBRE

A BIOGRAFIA E ATUAÇÃO DE D. JOÃO BECKER – Cláudia Regina Costa Pacheco

.................................................................................................................................................105

CARTAS DE IMIGRANTES POLONESES NO RIO GRANDE DO SUL – SÉCULOS

19 E 20: NARRATIVAS DE RELIGIOSIDADE E ETNICIDADE – Fabiana Regina da

Silva........................................................................................................................................106

“AQUI JAZ”: DA BIOGRAFIA DA DEBUTANTE A BIOGRAFIA DA NOIVA DE

DEUS – Francielle Moreira Cassol......................................................................................107

RELATOS AUTOBIOGRÁFICOS DE “UMA EXISTÊNCIA” DE FLORINA DA SILVA

E SOUZA: ESPIRITISMO, HOMEOPATIA E CARIDADE – Felipe Girardi; Beatriz

Teixeira Weber........................................................................................................................108

MOAB CALDAS: A TRAJETÓRIA DO DEPUTADO UMBANDISTA NA TRIBUNA

SUL RIO-GRANDENSE (1958-1966) – Gilvan Silveira Moraes; Júlio Ricardo Quevedo

dos Santos...............................................................................................................................109

A MEMÓRIA SOCIAL DA RELIGIÃO EVANGÉLICA EM PARACAMBI ENTRE OS

ANOS DE 1970 A 2000 – Maicon da Silva Moreira; Ronald Clay dos Santos Ericeira.. . .110

ANTÔNIO CERETTA: MEMÓRIAS DE UM MESTRE ESCOLA – Ricardo

Kemmerich; André Luis Ramos Soares.................................................................................111

PELA PALAVRA: A FORMAÇÃO DO EMBATE DISCURSIVO ENTRE CATÓLICOS

E PROTESTANTES BATISTAS NA MÍDIA IMPRESSA DO RIO GRANDE DO SUL –

Rogério Saldanha Corrêa; Jorge Luiz da Cunha; Marta Rosa Borin.................................112

A ATUAÇÃO DE CARLOS DE SOUZA MORAES JUNTO AOS EDUCANDÁRIOS

CONFESSIONAIS EM SÃO LEOPOLDO/RS DURANTE A CAMPANHA DE

NACIONALIZAÇÃO DO ESTADO NOVO – Rodrigo Luiz dos Santos..........................113

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ISSN: XXXX-XXXX 16

MEDICINA ALTERNATIVA PARA ALÉM DE UMA TRADIÇÃO FAMILIAR NO

BAIRRO LOMBA DO PINHEIRO DE PORTO ALEGRE, RS – Thaís Bender Cardoso

.................................................................................................................................................114

A TRAJETÓRIA DAS PRÁTICAS RELIGIOSAS DE UMA IMIGRANTE

JAPONESA: DO AMBIENTE FAMILIAR NA INFÂNCIA, DA ESCOLA À VIDA

COTIDIANA NOS DIAS DE HOJE – Tomoko Kimura Gaudiuso....................................115

SIMPÓSIO TEMÁTICO VII:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS: HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO E FONTES DOCUMENTAIS

CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EDUCATIVAS: PERMANÊNCIAS E RUPTURAS

VISUALIZADAS A PARTIR DE MEMÓRIAS DOS PROCESSOS DE

ESCOLARIZAÇÃO – Daniela Quadros da Silva...............................................................116

A CONSTITUIÇÃO DAS PRÁTICAS ESCOLARES A PARTIR DOS IMPRESSOS

CATÓLICOS DO RIO GRANDE DO SUL, 1978-1988 – Diosen Marin; Jorge Luiz da

Cunha......................................................................................................................................117

NOTAS SOBRE FONTES DOCUMENTAIS PARA A HISTÓRIA DE UMA

EDUCAÇÃO CLANDESTINA – Éder da Silva Siqueira; Amanda Assis de Oliveira......118

PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA: O EMPODERAR DAS VOZES – Emmanuel Dário

Gurgel da Cruz; Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari Passeggi............................119

COMUNIDADE QUILOMBOLA DE ARAGUATINS – TO: ESPAÇO DE LUTAS E

CONQUISTAS – Geisieli da Cruz Santos; Nathiele Piedade Louzeiro; Quite´ria de

Alcântara................................................................................................................................120

MINHAS MEMÓRIAS, MINHA HISTÓRIA – Genivaldo Gonçalvez Pinto...................121

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ISSN: XXXX-XXXX 17

ITINERÁRIOS DE UMA APRENDIZ EDUCADORA: MEMÓRIAS E VIVÊNCIAS

NOS TRÂNSITOS DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO – Joanne Cristina Pedro

.................................................................................................................................................122

MEMORIAL: MEUS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM – Jocianne Giacomuzzi Pires

.................................................................................................................................................123

A MULHER INDÍGENA KAINGANG NO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL:

ANALISANDO UM ACERVO DOCUMENTAL– Jaílson Bonatti; Valesca Brasil Costa;

Claúdia Battestin....................................................................................................................124

NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS DE ESTUDANTES DA EJA NO ENSINO DE

ARTES – Jordana Morais de Moraes...................................................................................125

MEMÓRIAS ESCOLARES: PERCEPÇÕES À CERCA DA EDUCAÇÃO

MULTISSERIADDA NO ESPAÇO RURAL – Leticia Chilanti; Adriana Kivanski de

Senna......................................................................................................................................126

O USO DE ACERVOS FOTOGRÁFICOS ENQUANTO FONTE DOCUMENTAL

PARA A COMPREENSÃO DE HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DE UMA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: ESTUDO DE CASO SOBRE O CENTRO UNIVERSITÁRIO

FRANCISCANO – UNIFRA (1955-1980) – Luciana Souza de Brito; Carlos Blaya Perez

.................................................................................................................................................127

PERSONALIDADES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTO

HISTÓRICO E EDUCACIONAL DA CIDADE DE ARAGUATINS - TO – Richard Alef

Garros da Silva; Jair Cabral Rodriguez Júnior....................................................................128

TRAJETÓRIA DE MINHA ESCOLARIZAÇÃO: EXPERIÊNCIAS, SENTIMENTOS

E CONTEXTOS QUE INFLUENCIARAM A CONSTITUIÇÃO DO SER HUMANO E

PROFISSIONAL QUE SOU HOJE – Valdete Gusberti Cortelini.....................................129

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ISSN: XXXX-XXXX 18

A MULHER NO CAMPO JURÍDICO: REVISITANDO MEMÓRIAS NA

FACULDADE DE DIREITO DE PELOTAS/BR E NA FACULDADE DE DIREITO DE

COIMBRA/PT (1960-1974) – Valesca Brasil Costa............................................................130

SIMPÓSIO TEMÁTICO VIII:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS COMO DISPOSTIVOS DE

FORMAÇÃO

AS PEDAGOGIAS DE UMA OCUPAÇÃO: NARRATIVAS ACON-TECIDAS E

EMERGENTES – Alexsandro dos Santos Machado; Rafael Arenhaldt............................131

AS NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS COMO PROCESSO DE REFLEXÃO

SOBRE A FORMAÇÃO E IDENTIDADE DISCENTE – Célia Artemisa Gomes

Rodrigues Miranda; Amélia Rodigues Nonticuri; Lourdes Bragagnolo Frison................132

RELATANDANDO VIVÊNCIAS: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE

INICIAÇÃO A DOCÊNCIA (PIBID) – Daniela Camila Froehlich, Ane Carine Meurer......

.................................................................................................................................................133

CORPO COMO COMPOSIÇÃO ABERTA: UMA TRAJETÓRIA ENTRE

EDUCAÇÃO, CURA E CRIAÇÃO – Fernanda Stroher Barbosa....................................134

ENTRE TRAJETÓRIAS DA DIVERSIDADE CULTURAL: NARRATIVAS DA

EXPERIÊNCIA DE UMA GESTORA EM UMA ESCOLA INDÍGENA – Jean Cauê

Huppes; Haydee Maria da Silveira França Vargas..............................................................135

AUTOBIOGRAFIA DE UM PROFESSOR DE MATEMÁTICA: A ORIGEM DO

SISTEMA HUPPES – Jean Cauê Huppes; Jordana Morais de Moraes............................136

A REFLEXIVIDADE AUTOBIOGRÁFICA COMO DISPOSITIVO PARA A

APRENDIZAGEM DE CONTEÚDOS ESCOLARES NOS ANOS INICIAIS DO

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ISSN: XXXX-XXXX 19

ENSINO FUNDAMENTAL – Jeciely Aguiar da Silva; Maria dos Milagres Diniz dos

Santos; Joana Eliza Röwer....................................................................................................137

INSERÇÃO DO PIBID FILOSOFIA NA ESCOLA AUGUSTO RUSCHI: RELATOS

DE EXPERIÊNCIA – Jéssica Erd Ribas.............................................................................138

UMA DISCUSSÃO ENTRE (AUTO) BIOGRÁFICA E HISTÓRIA ORAL EM UMA

EXPERIÊNCIA FORMATIVA – Júlia Andressa Schütz; Jorge Luiz da Cunha..............139

BREVE ENSAIO SOBRE OS CONTORNOS DA EXISTENCIALIDADE: O SUJEITO

DA EDUCAÇÃO EM JOSSO – Júlia Guimarães Neves; Lourdes Maria Bragagnolo

Frison......................................................................................................................................140

RODAS DE CONVERSA: UM ESPAÇO DE DIÁLOGO NA BIBLIOTECA – Laís

Braga Costa; Karine Matuchevski Balzan; Greice Lopez Maia Fonseca;..........................141

O CINEMA COMO POTENCIALIDADE PEDAGÓGICA EM UMA INVESTIGAÇÃO

(AUTO) BIOGRÁFICA – Letícia da Silva Ravanello; Rosenara da Silva Soares Maia;

Lutiere Dalla Valle.................................................................................................................142

EXPANSÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS: UM DE CASO A PARTIR DAS

NARRATIVAS DE SUJEITOS DO CÂMPUS CAMAQUÃ – Lucia Helena Kmentt

Costa; Cristhianny Bento Barreiro.......................................................................................143

NARRATIVAS EM FOTO – Matheus Giaccomini Palma; Leonardo Bortoluzzi

Mostardeiro............................................................................................................................144

O TEMPO E O VENTO: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR – Patrícia Albarello;

Rodrigo Albarello...................................................................................................................145

CLASSE HOSPITALAR: ESPAÇO DE EXPERIÊNCIAS COM A INFÂNCIA E

APRENDIZAGENS AO LONGO DA VIDA – Roberta Ceres Antunes Medeiros de

Oliveira; Maria da Conceição Passeggi................................................................................146

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ISSN: XXXX-XXXX 20

A RELAÇÃO ENTRE A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E O SUJEITO – Sandiara Daíse

Rosanelli; Tamara Conti Machado; Jorge Luiz da Cunha..................................................147

A INFÂNCIA COM CÂNCER: OS SENTIDOS DA (RE)INSERÇÃO ESCOLAR, O

QUE NOS CONTAM AS CRIANÇAS? – Senadahat Barbosa Maracho Rodrigues; Maria

da Conceição Passeggi...........................................................................................................148

AS MEMÓRIAS ACADÊMICAS SOBRE O FAZER ARTÍSTICO NAS PRÁTICAS DE

ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO

PROFISSIONAL – Tailize Marília Buttenbender; Tamila Vasconcelos Maciel; Mônica

Santin Filos; Greice Scremin................................................................................................149

REFLEXÕES PSICANALÍTICAS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS

AUTISTAS – Tais Barcellos de Pellegrini; Patricia Carlotto Schneider............................150

AVALIAÇÃO ESCOLAR COMO PROCESSO CONTÍNUO NA FORMAÇÃO

DOCENTE – Talita Luiza de Medeiros Ferro; José Inácio Ferro......................................151

SIMPÓSIO TEMÁTICO IX:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS E A (RES) SIGNIFICAÇÃO

DAS TRAJETÓRIAS DOCENTES

MEMÓRIAS EPISTÊMICAS E A FORMAÇÃO DO/A PROFESSOR/A – Aline Beatris

Fischer....................................................................................................................................152

ATELIÊ BIOGRÁFICO DE PROJETO NA FORMAÇÃO REFLEXIVA DE

PROFESSORES DE INGLÊS : EVIDÊNCIAS DA CONSTRUÇÕA DO TEACHING

SELF PELA AUTO/ETNO /BIOGRAFIA – Ana Paula Alba Wildt..................................153

(AUTO)IMAGENS DOCENTE FRENTE A CONTEMPORANEIDADE NA

EDUCAÇÃO BÁSICA, TÉCNICA E TECNOLÓGICA – Brenda Oliveira da Silva;

Graciele Carvalho de Melo; Jairo Conceição da Silva dos Santos......................................154

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ISSN: XXXX-XXXX 21

ESCRITURAS DE SI NO PROCESSO FORMATIVO DOS ACADÊMICOS DE

LETRAS – Bruna Vieidokich; Adriana Claudia Martins Fighera.....................................155

OS ATRAVESSAMENTOS (DAS LINHAS E AVESSOS) DO BORDADO EM UM

PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE EM ARTES VISUAIS – Bruna Kuhn;

Angélica Neuscharank...........................................................................................................156

“ANDARILHANDO”: NARRATIVA (AUTO)BIOGRÁFICA DA TRAJETÓRIA DE

FORMAÇÃO DE UMA PEDAGOGA EM (TRANS)FORMAÇÃO – Cristiane

Medianeira da Silva Reis; Jorge Luiz da Cunha..................................................................157

NARRATIVAS DE VIDA E CONSTITUIÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL E TECNÓLOGICA: POSSIBILIDADES E CONTRIBUIÇÕES –

Daiane da Silva Gomes; Patrícia Porto Ramos....................................................................158

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS):

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHAR LUDICAMENTE AS AULAS DE

HISTÓRIA – Deise de Siqueira Pötter.................................................................................159

AUTORECONSTRUÇÃO: VISÃO CRÍTICA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR –

Elizandra Aparecida Nascimento Gelocha; Helenise Sangoi Antunes...............................160

EU SÓ QUERO CONVERSAR: NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS SOBRE O

AUTORRECONHECIMENTO DOCENTE/ DISCENTE – Ercília Maria de Moura

Garcia Luiz.............................................................................................................................161

“SERÁ QUE OS VALORES ÉTICOS SÃO APENAS UMA MERA QUESTÃO DE

ESCOLHA?”: UMA OFICINA DE FILOSOFIA PARA O SEGUNDO ANO DO

ENSINO MÉDIO – Guilherme dos Santos Pinto; Jéssica Coimbra Padilha.....................162

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES NO CONTEXTO

ESCOLAR: EM BUSCA DA FORMAÇÃO CIDADÃ DOS ALUNOS – Grazieli Moro

Grabowski; Elisabete Andrade..............................................................................................163

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O PROFESSOR FORMADOR DAS LICENCIATURAS: (RES) SIGNIFICANDO

PROCESSOS FORMATIVOS – Ionice da Silva Debus; Valeska Fortes de Oliveira.......164

A DESNATURALIZAÇÃO DO OLHAR A PARTIR DA FOTOGRAFIA:

POSSIBILIDADES DE PENSAR A DIFERENÇA NA ESCOLA – Jéssica Anibale Vesz;

Angélica Neuscharank...........................................................................................................165

DO MAGISTÉRIO À PEDAGOGIA: NARRATIVAS DE UMA CONSTRUÇÃO

PROFISSIONAL DOCENTE – Joseane da Silva Miller Rodrigues; Noemi Boer...........166

A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E

TECNOLÓGICA: O QUE AS PESQUISAS INDICAM? – Julia Bolssoni Dolwitsch;

Helenise Sangoi Antunes.......................................................................................................167

MEMÓRIAS DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS: SUAS VIDAS E

TRAJETÓRIAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS PENSADAS A PARTIR DOS

DIREITOS HUMANOS – Láisa Quadro da Costa; Jorge Luiz da Cunha........................168

NARRATIVAS JUVENIS SOBRE A ESCOLA – Livian Lino Neto; Beatriz Helena Castro

.................................................................................................................................................169

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DO DITO/ESCRITO/ LEMBRADO:

NARRATIVAS DE ESTAGIÁRIOS E MEMÓRIAS – Magda Schmidt; Deise Sangoi

Freitas.....................................................................................................................................170

COMO TENHO ME TORNADO PROFESSORA NA RELAÇÃO COM OS

ARTEFATOS TECNOLÓGICOS CONTEMPORÂNEOS – Neila Espindola...............171

PELA LUZ DOS OLHOS TEUS: AS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DOCENTE

FRENTE UMA CRIANÇA AUTISTA – Paulo Bianchin; Mônica Santin.......................172

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENQUANTO ESPAÇO DE PRODUÇÃO DE

SABERES PARA ENSINAR – Quitéria Costa de A. Oliveira; Ana Maria F. Dias Lima. 173

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A NARRATIVA COMO OPORTUNIDADE DE CONHECER A FORMAÇÃO DOS

EDUCADORES SOCIAIS – Rodrigo da Silva Vital; Cristhianny Bento Barreiro...........174

EXPOSIÇÕES NAS REDES SOCIAIS: AUTORRETRATO DA HISTÓRIA DA ARTE

AOS SELFIES DA CONTEMPORANEIDADE – Rosenara da Silva Soares Maia; Letícia

da Silva Ravanello; Marilda Oliveira de Oliveira.................................................................175

POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO TÉCNICA

INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO – Sadi Becker; Silvia de Siqueira; Letica Ramalho

Brittes......................................................................................................................................176

IDENTIDADE DOCENTE: ESTÁGIO, ESCOLA E SALA DE AULA – Silvia de

Siqueira; Betina Waihrich Teixeira.......................................................................................177

AS MEMÓRIAS ACADÊMICAS SOBRE O FAZER ARTÍSTICO NAS PRÁTICAS DE

ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO

PROFISSIONAL – Tamila Vasconcelos Maciel; Tailize Marília Buttenbender; Mônica

Santin; Greice Scremin..........................................................................................................178

O PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, SEUS SABERES E FAZERES: NARRATIVAS DE

EXPERIÊNCIAS FORMADORAS – Vanessa Alvez da Silveira Vasconcellos; Ionice da

Silva Debus.............................................................................................................................179

SIMPÓSIO TEMÁTICO X:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS: PODER, CULTURA E

FRONTEIRAS

A HORA DO CONTO E AS NARRATIVAS – INTERFACES DE UMA

INTERVENÇÃO LÚDICA DE CRIAÇÃO, DESEJO E SIMBOLIZAÇÃO – Adriana

Ferreira Petry Estrella; Luis Henrique Ramalho Pereira...................................................180

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ISSN: XXXX-XXXX 24

MEMÓRIAS DE GUERRA EM OS CUS DE JUDAS, DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES

– Camilla Stefanello...............................................................................................................181

IMIGRAÇÃO E BIOGRAFIAS: FRONTEIRA E POLÍTICA COMO AGENTES

MOBILIZADORES – Carlos Eduardo Piassini; Maria Medianeira Padoin....................182

CAPOEIRA: O QUE NOS DIZEM AS NARRATIVAS DOS PARTICIPANTES DO

GRUPO “CAPOEIRA JEAN” – Emmanuel Dário da Cruz; Maria da Conceição Ferrer

Botelho Sgadari Passeggi......................................................................................................183

A TRAJETÓRIA DO GENERAL JOÃO NUNES DA SILVA TAVARES (JOCA

TAVARES) ATRAVÉS DE DADOS BIOGRÁFICOS DURANTE A REVOLUÇÃO

FEDERALISTA DE 1893-1895 – Gustavo Figueira Andrade; Maria Medianeira Padoin

.................................................................................................................................................184

RITA LEE E A TUA MAIS COMPLETA TRADUÇÃO –Jean Corrâ dos Santos..........185

JK E FRONDIZI: DUAS TRAJETÓRIAS RUMO À PRESIDÊNCIA – Leonardo da

Rocha Botega.........................................................................................................................186

POLÍTICAS PÚBLICAS E POSSIBILIDADES – Maria Helena N. Romero; Marta Rosa

Borin.......................................................................................................................................187

O HUMOR GRÁFICO: IDENTIDADE CULTURAL EM “MACANUDO TAURINO” –

Mário Lúcio Bonotto Rodriguez............................................................................................188

A MEMÓRIA DE IBERÊ CAMARGO NA SÉRIE “CARRETÉIS” E O

ROMPIMENTO COM AS FRONTEIRAS DO SER – Mirian Martins Finger; Jorge Luiz

da Cunha................................................................................................................................189

O ESTUDO DA TRAJETÓRIA DE GASPAR SILVEIRA MARTINS NA FRONTEIRA

PLATINA – Mônica Rossato; Maria Medianeira Padoin...................................................190

PAPA PIO XII: A FRONTEIRA TÊNUE ENTRE O PODER TEMPORAL E O PODER

ESPIRITUAL – Paula Antonia Henn..................................................................................191

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AS FRONTEIRAS IDENTITÁRIAS ENTRE A CONSCIÊNCIA INTERNACIONAL

DE CLASSE E O VIR-A-SER NAÇÃO EM OTTO BAUER (1907) – Simone Maciel

Margis.....................................................................................................................................192

PROJETO SANTA MARTA: A HISTÓRIA COMO PERTENCIMENTO LOCAL –

Stéfani Martins Fernandes; Pâmela de Medeiros Medeiros; Rita de Cassol Folle; Janaina

Souza Teixeira........................................................................................................................193

PERSÉPOLIS, DE MARJANE SATRAPI: A DESTERRITORIALIZAÇÃO DO

INDIVÍDUO – Xênia Amaral Matos; Raquel Trentin Oliveira..........................................194

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PROGRAMAÇÃO GERAL

30/03/2017 – QUINTA FEIRA:

Manhã:

08 h: Credenciamento;09 h e 30 min: Intervenção Poética – Emmanuel Marinho;10 h: Conferência de Abertura:BIOGRAFIA E EDUCAÇÃO: figuras do indivíduo – Projeto:Profa. Dra.. Christine Delohy-Momberger (Ciências da Educação da Universidade de Paris 13 – Sorbonne, Paris, França).

OBS: Todas as atividades da manhã ocorrerão no Auditório C da Química, Prédio 18.

12 h: Almoço.

Tarde:

13 h e 30 min: Simpósios Temáticos – Centro de Educação, Prédio 16;15 h e 30 min: Coffee Break; 16 h: Mesa Redonda I – Auditório C da Química, Prédio 18:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS: dispositivos de formação;– Prof. Dr. Jorge Luiz da Cunha (UFSM);– Profa. Dra. Maria Helena Menna Barretto Abrahão (UFPEL);– Profa. Dra. Rosvita Kolb Bernardes (UFMG).

Noite:

20 h: Jantar por Adesão.

31/03/2017 – SEXTA FEIRA:

08 h e 30 min: Simpósios Temáticos – Centro de Educação, Prédio 16;11 h e 30 min: Apresentação de Vídeo Documentário – Auditório Multiweb, Prédio 67:A FERVURA DO TACHO VEM DE BAIXO: escolarização e memórias;Projeto de Extensão “Educação e Cidadania: I segmentos de EJA Formação de Professores emGoiás numa proposta de educação no campo”.

12 h: Almoço.

Tarde:

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13 h e 30 min: Mesa Redonda 2 – Auditório C da Química, Prédio 18;NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS: sujeitos e contextos;– Profa. Dra. Maria da Conceição Passeggi (UFRN);– Prof. Dr. Júlio Cézar Waltz (UNILASALLE);– Profa. Dra. Valeska Fortes de Oliveira (UFSM);– Profa. Dra. Edla Eggert (PUCRS).15 h e 30 min: Coffee Break;16 h e 30 min: Conferência de Encerramento – Auditório C da Química:BIOGRAFICIDADE E INTERCULTURALIDADEProf. Dr. Peter Alheit (Universidade Göttingen – Alemanha).

Noite:

18 h: Pré-lançamento do livro comemorativo aos 20 anos do Núcleo de Estudos em História eMemória – CLIO; Profa. Dra. Joana Elisa Röwer.

01/04/2017 – SÁBADO:

Manhã:

10 h: Reunião de trabalho. Convênios e publicações nacionais e internacionais, com posterior almoço e passeio cultural na região da Quarta Colônia de Imigração – localidades de São Joãodo Polêsine e Silveira Martins.

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PROGRAMAÇÃO DOS SIMPÓSIOS TEMÁTICOS – ORDEMDE APRESENTAÇÃO, HORÁRIOS E LOCAIS

SIMPÓSIO TEMÁTICO I: NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS,DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO

Coordenadores: Ddo. Izaque Machado Ribeiro (UFSM, URI, Brasil) Prof. Dr.Dirceu Luiz Alberti (Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das

Missões – URI, Brasil)

DATAS E HORÁRIOS: 30/03 – 13:30 às 15:30Centro de Educação – Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação

Especial (NEPES) – Sala 3196

Nº Autor/Co-Autor (Es) TÍTULO DO TRABALHO DATA HORÁRIO LOCAL

1 Angela BrandaliseFroemming

Memórias De Mulheres LuteranasEm Horizontina Durante O Estado

Novo No Brasil

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3190

2 Letícia Portella Milan

Lorena Almeida Gil

Anderson IoriatiColombelli

Os Diários De Clarice TavaresXavier: A Construção Do Gênero

Na Escrita De Si

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3190

3 Gabriella ElderetiMachado

Valeska Maria FortesDe Oliveira

Vânia Fortes DeOliveira

As Narrativas (Auto) BiográficasContribuindo Para A(Re)Significação Das

Representações De Gênero NaFormação Docente

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3190

4 Virginia Vecchioli Genetica E Memoria Entre OsFamiliares

Dos Desaparecidos Na Argentina

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3190

5 Marcelly Machado Cruz A (Des)Construção Da 30/03 13:30 – 15:30 Centro de

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Éder Da Silva Silveira Feminilidade Na Cultura PolíticaComunista Do Brasil Da Guerra

Fria: Narrativas Da Educação Não-Formal

Educação –Prédio 16 –Sala 3190

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SIMPÓSIO TEMÁTICO II: NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS EDIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL

Coordenadores: Dr. Dilmar Luiz Lopes (UFRGS) e Ddo. João Heitor SilvaMacedo (UFSM)

DATAS E HORÁRIOS: 31/03 – 08:30 às 11:30Centro de Educação – Prédio 16 B – Sala 05

Autor/Co-Autor (Es) Título do Trabalho DATA HORÁRIO LOCAL

1 Bianca Lopes BritesGiane Vargas Escobar

Pontos Negros Da Memória DaCidade De Santa Maria E A Rua

Mariazinha Domingues

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

2 Bruno dos SantosMartins

Lucas Augusto da Silva

Cantoras Do Funk: A Música ComoEmponderamento Da Mulher

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

3 Daniela da Silva dosSantos

Janaina Uiara EscobarPereira

Caroline dos SantosMaria Rita Py Dutra

Ocupações Na Ufsm E Coletivos:Desafios Da (Auto) Biografia Dos

Alunos Negros

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

4 Ênio Grigio Associativismo Negro Em SantaMaria Da Boca Do Monte (1889-

1930): Lugar De Memória, EducaçãoE Protagonismo

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

5 Fernanda GabrielaSoares dos Santos

“A Minha História É Talvez TambémA Tua”

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

6 João Heitor SilvaMacedo

Narrativas Empoderadas: AInfluência Das Ações Afirmativas No

Empoderamento De Negros ENegras.

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

7 Martín FernandezRamírez

Entre O Currículo De História E OConhecimento: Ensino Das HistóriasE Das Culturas Afrodescendente No

Brasil E No Uruguai

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

8 Kelara Menezes daSilva

Geanine VargasEscobar

Geovana da Rocha

Políticas De Inclusão E A Lei10.639/03: Estudo De Caso De UmaEscola De Ensino Fundamental De

Santa Maria – Rs

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

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Silveira 9 Roselene Pommer

Arnildo Pommer Paula Rochele Silveira

Becher

Negros E Negras Na História DeSanta Maria: Uma Experiência

Pedagógica A Partir De Narrativas(Auto)Biográficas

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B– Sala05

10 Tamara Conti Machado Maria Rita Py Dutra Jorge Luiz da Cunha

A Permanência Do AlunoBeneficiário De Políticas De Ações

Afirmativas Na Universidade

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B– Sala05

11 Ubiratã Ferreira Freitas Café Preto, Caldo De Galinha ComPimenta E Vinho Do Porto

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

12 Janaína da Silva Sá Por que a Voz da Senzala ainda ésilenciada?

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

13 Dilmar Luiz Lopes Entre a Memória e a História daEducação Indígena Quilombola: um

Percurso Auto-Biográfico

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Prédio 16 B –Sala 05

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SIMPÓSIO TEMÁTICO III: NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS EENSINO DE HISTÓRIA

Coordenadores: Dda. Lisliane dos Santos Cardozo (UFSM) Prof. Dr. JaissonOliveira da Silva (UFSM)

DATAS E HORÁRIOS: 31/03 – 08:30 às 11:30Centro de Educação – Prédio 16 B – Sala 06

Autor/Co-Autor(Es)

Título do Trabalho DATA HORÁRIO LOCAL

1 Angela PatríciaAmaral Werner;

Gabrielly NoalPozzobon da Rosa;

Sandiara DaíseRosanelli;

Marta Rosa Borin -Orientadora

A Consciência Histórica E Os DiscentesDo Curso De Pedagogia Da Universidade

Federal De Santa Maria

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

2 Cristiano Nicolini Narrativas Docentes Sobre O Ensino DeHistória Dos Municípios No Vale Do

Taquari-Rs

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

3 Deise de SiqueiraPötter

Estágio Não Obrigatório No EnsinoFundamental (Anos Finais): Algumas

Possibilidades De Trabalhar LudicamenteAs Aulas De História

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

4 Francisca CarlaSantos Ferrer

Ensino De História: Prática PedagógicaBaseada Em Metodologia Ativa Na

Educação Superior

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

5 Júlia Silveira Matos

Adriana Kivanskide Senna

Identidades Fragmentadas: NarrativasAutobiográficas De Docentes Na Pós-

Graduação

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

6 Marisete de Mattos Contexto E Metodologias Para O Ensino 31/03 08:30 – 11:30 Centro de

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ISSN: XXXX-XXXX 33

Morais Dinâmico De História Local Educação –Anexo Prédio16 – Sala 06

7 Paula RocheleSilveira Becher

Roselene MoreiraGomes Pommer

Relatos Sobre O Ensino De História NoProeja: Experiências Docentes Na Região

Central Do Rio Grande Do Sul/Brasil

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

8 Vinícius DeOliveira Da Motta

Símbolo, Mito E Pensamento ComplexoNo Ensino De História

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

9 Vivian AlkaimSalomão José

Marta Rosa Borin -Orientadora

Ensino De História E EducaçãoPatrimonial

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

10 Waldy Luiz LauFilho

“Awop-Bop-A-Loo-Wop-Alop-Bamboom”: Encontros Entre História E

Rock N’ Roll No Ensino Médio

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 06

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ISSN: XXXX-XXXX 34

SIMPÓSIO TEMÁTICO IV: NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICASMEMÓRAS DE TRABALHO

Coordenadores: Prof. Drª Maria Catarinha Chitolina Zanini (UFSM), Dda:Maria Rita Py Dutra (UFSM)

DATAS E HORÁRIOS:30/03 – 13:30 às 15:30 e 31/03 – 08:30 às 11:30

30/03 – 13:30 às 15:30 – Centro de Educação – Prédio 67 – AuditórioMultiweb

31/03 – 08:30 às 11:30 - Centro de Educação – Prédio 16 B – Sala 24

Autor/Co-Autor (Es)TÍTULO DOTRABALHO

DATA HORÁRIO LOCAL

1 Adilio Lopes Da SilvaBruna Thais Nascimento De

Paula

Narrativa (Auto)BiográficaDas Experiências DeTrabalho Com Uma

Criança Diabética NaPrimeira Infância

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –

Prédio 16 – Sala3196

2 Antonio José Dos SantosJunior Alfonso Benetti

Memórias: A FotografiaFamiliar Como SuporteInvestigativo Na Pintura

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –

Prédio 16 – Sala3196

3 Bruna Thais Nascimento DePaula

Adilio Lopes Da Silva

Narrativa (Auto)BiográficaDas Experiências DeTrabalho Junto A Um

Aluno Com Transtorno DoEspectro Do Autismo

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –

Prédio 16 – Sala3196

4 Ceres Karam Brum Pesquisa Em CiênciasSociais E Educação: Notas

Sobre Uma Trajetória

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –

Prédio 16 – Sala3196

5 Daise Silva Dos Santos Narrativas De HomensQue Ingresaram Em

Cursos De Formação DeProfessores

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –

Prédio 16 – Sala3196

6 Danieli Martins AmbrósOrientador: Luciano

Hartmann

Faz De Conta NaEducação Infantil:

Construção Do ProcessoDe Aprendizagem Em

Crianças

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –

Prédio 16 – Sala3196

7 Eliane Juraski Camillo Violências Nas Escolas:Juventudes E Maquinaria

Capitalista No OesteCatarinense

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –

Prédio 16 – Sala3196

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ISSN: XXXX-XXXX 35

8 Giovan Sehn FerrazBeatriz Teixeira Weber

Roberto Freire E ASomaterapia: Memórias ENarrativas AutobiográficasNo Desenvolvimento DeUma Técnica Terapêutica

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio 16– Sala 24

9 João Rodolpho Amaral FlôresAntonio Augusto Durganti

BerniRita De Cássia Batista

Obetine/UFSM

“No Extremo Da Linha –Uma História Profissional

E Política A SerReconhecida: Balthazar

Mello”

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio 16– Sala 24

10 Jossana Peil CoelhoDiego Lemos Ribeiro

Francisca Ferreira Michelon

“Narrativas De Fábrica:Inventário De Memórias

Da Extinta LaneiraBrasileira S.A.(Pelotas/Rs)”

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio 16– Sala 24

11 Maria Rita Py Dutra JorgeLuiz Da Cunha

Memórias De Trabalho DeTrês Cotistas Negros Das

Sociais

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio 16– Sala 24

12 Mauricio Hiroshi Filippin Oba Agricultores FamiliaresEm Ijuí/Rs: AgentesInvisibilizados Pela

Memória

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio 16– Sala 24

13 Rafaela Lunardi Martins,Rosangela Montagner,

A Paixão Pelo Cinema:História De Vida DeValmor Dorneles A

Serviço Da Sétima Arte

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio 16– Sala 24

14 Tais Barcellos De Pellegrini Relatos Sobre O SoldadoAdolescente E A

Prevenção Ao Suicídio

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio 16– Sala 24

15 Vanise ValienteMárcia Alves Da Silva

Memórias De Trabalho DeMulheres Idosas

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio 16– Sala 24

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ISSN: XXXX-XXXX 36

SIMPÓSIO TEMÁTICO V: NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS EEDUCAÇÃO DO CAMPO

Coordenadores: Profa. Dra. Ane Carine Maurer (UFSM) e Profa. Dra. Helenise

Sangoi Antunes (UFSM)

DATAS E HORÁRIOS: 30/03 – 13:30 às 15:30Centro de Educação – Prédio 16 – Auditório do LINCE

Autor/Co-Autor (Es) TÍTULO DO TRABALHO DATA HORÁRIO LOCAL

1 Alice Valença AraújoAlexsandro Dos Santos

Machado

Narrativas (Auto) BiográficasE Educação Popular Em Saúde:

A (Re) ConstruçãoIntergeracional De

Conhecimentos Sobre PlantasMedicinais Em Vitória De

Santo Antão (Pe)

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 -

Auditório doLINCE

2 Cláudio Lopes MaiaIsmar Da Silva Costa

A “Educação E Cidadania:Primeiro Segmento De Eja EFormação De Professores Em

Goiás Numa Proposta DeEducação Do Campo

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 -

Auditório doLINCE

3 Denise Valduga BatalhaJuliana Da Rosa Ribas

Helenise SangoiAntunes

“Processos Formativos DeAlfabetizadoras Do Campo:

Lembranças Revividas EReconstruídas Por Relatos

(Auto)Biográficos”

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 -

Auditório doLINCE

4 Eliane GodinhoMárcia Alves Da Silva

O Trabalho De MulheresAssentadas Do Mst RetratadoEm Arpilleras Enquanto Uma

Proposta PedagógicaFeminista.

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 -

Auditório doLINCE

5 Juliana Da Rosa RibasDenise Valduga BatalhaVanir Ferrão Da Silva

Helenise SangoiAntunes

Condições De TrabalhoDocente Em Turmas

Multisseriadas Do Campo: OFazer-Se Professor Por Meio

Da/Na Experiência

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 -

Auditório doLINCE

6 Lorena Inês P.Marquezan

Marijane Rechia Felipe Costa Da Silva

Helenise SangoiAntunes

Revisitando PertencimentoDas/Nas Cartografias Das

Escolas Estaduais Rurais DaRegião Central Do Rs”

30/03

13:30 – 15:30

Centro deEducação – Prédio 16 -

Auditório doLINCE

7 Mariane Bolzan “Narrativas De Uma Professora

De Escola Do Campo:Trajetórias De Formação.”

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 -

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ISSN: XXXX-XXXX 37

Auditório doLINCE

8 Marijane Rechia Sandra Elisa Requia

Souza Felipe Costa Da Silva

Helenise SangoiAntunes

Narrativas E A FormaçãoDocente Nas Escolas Do

Campo.

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 -

Auditório doLINCE

9 Ivanio FolmerGabriella Elderetti

MachadoSamella Taiane

Minosso

Trabalhadoras Rurais,Movimentos Sociais e os

Sindicatos: um olhar sobre olegado de Rosa Luxemburgo

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –

Auditório doLINCE

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ISSN: XXXX-XXXX 38

SIMPÓSIO TEMÁTICO VI: NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS:HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, ETNICIDADES E RELIGIOSIDADES.

Coordenadores: Prof. Dra. Claudia Regina Pacheco (IFF) e Dda. FabianaRegina da Silva (UFSM).

DATAS E HORÁRIOS: 30/03 – 13:30 às 15:30 e 31/03 – 08:30 às 11:30

30/03 – 13:30 às 15:30 – Centro de Ciências Naturais e Exatas – CCNE –Prédio 13 – Sala 1121

31/03 – 08:30 às 11:30 – Centro de Educação – Prédio 16 B – Sala 18

Nº Autor/Co-Autor (Es) Título Do Trabalho DATA HORÁRIO LOCAL1 Adriano Sequeira Avello Do Esquecimento Para

História: A Ausência DeUma Memória Sobre A

Colônia Do Pinhal, Itaara-Rs

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3192

2 Alexandra BegueristainDa Silva

A Construção Da MemóriaImigrante Na Manutenção

Das Práticas ReligiosasJaponesas

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3192

3 Cláudia Regina CostaPacheco

A Constituição Humana NaPerspectiva Católica: UmOlhar Sobre A Biografia E

Atuação De D. João Becker.

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3192

4 Francielle MoreiraCassol

“Aqui Jaz”: Da BiografiaDa Debutante A Biografia

Da Noiva De Deus.

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3192

5 Fabiana Regina Da Silva Cartas de ImigrantesPoloneses no Rio Grandedo Sul - Séculos 19 e 20:

Narrativas de Religiosidadee Etnicidade

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3192

6 Felipe GirardiBeatriz Weber

Relatos Autobiográficos De“Uma Existência” De

Florina Da Silva E Souza:Espiritismo, Homeopatia E

Caridade.

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3192

Gilvan Silveira MoraesJúlio Ricardo Quevedo

Dos Santos

Moab Caldas: A TrajetóriaDo Deputado Umbandista

Na Tribuna Sul Rio-Grandense (1958-1966).

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 18

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ISSN: XXXX-XXXX 39

8 Maicon Da SilvaMoreira

Ronald Clay Dos SantosEriceira

A Memória Social DaReligião Evangélica Em

Paracambi Entre Os AnosDe 1970 A 2000.

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 18

9 Ricardo KemmerichAndré Luís Ramos

Soares

Antônio Ceretta: MemóriasDe Um Mestre Escola.

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 18

10 Rogério Saldanha CorrêaJorge Luiz da Cunha

Marta Rosa Borin

Pela Palavra: A FormaçãoDo Embate Discursivo

Entre Católicos EProtestantes Batistas NaMídia Impressa Do Rio

Grande Do Sul.

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 18

11 Rodrigo Luis Dos Santos A Atuação De Carlos DeSouza Moraes Junto Aos

Educandários ConfessionaisEm São Leopoldo/Rs

Durante A Campanha DeNacionalização Do Estado

Novo.

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 18

12 Thaís Bender Cardoso Medicina Alternativa ParaAlém De Uma Tradição

Familiar No Bairro LombaDo Pinheiro De Porto

Alegre, Rs

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 18

13 Tomoko KimuraGaudioso

A Trajetória Das PráticasReligiosas De Uma

Imigrante Japonesa: DoAmbiente Familiar Na

Infância, Da Escola À VidaCotidiana Nos Dias De

Hoje.

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 18

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ISSN: XXXX-XXXX 40

SIMPÓSIO TEMÁTICO VII: NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS:HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E FONTES DOCUMENTAIS

Coordenadores: Profª Dnda Diosen Marin (UFSM) e Dr Genivaldo Gonçalves

DATAS E HORÁRIOS: 30/03 – 13:30 às 15:30 e 31/03 – 08:30 às 11:30

30/03 – 13:30 às 15:30 – Centro de Educação – Prédio 16 B – Sala 2131/03 – 08:30 às 11:30 – Centro de Educação – Prédio 16 B – Sala 13

Nº Autor/Co-Autor (Es) Título do Trabalho DATA HORÁRIO LOCAL1 Daniela Quadros da Silva Concepções e práticas

educativas: permanênciase rupturas visualizadas apartir de memórias dos

processos de escolarização

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3195

2 Diosen MarinJorge Luiz da Cunha

A constituição das práticasescolares a partir dos

impressos católicos do RioGrande do Sul, 1978-1988

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3195

3 Éder da Silva SilveiraAmanda Assis de

Oliveira

Notas sobre fontesdocumentais para a

história de uma educaçãoclandestina

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3195

4 Emmanuel Dário Gurgelda Cruz

Maria da ConceiçãoFerrer Botelho Sgadari

Passeggi

Pesquisa(Auto)Biográfica: oempoderar das vozes

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3195

5 Geisiele da Cruz SantosNathiele Piedade

LouzeiroQuitéria de Alcântara

Comunidade quilombolade Araguatins –TO:

espaço de lutas econquistas

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3195

6 Genivaldo GonçalvesPinto Minhas memórias, minha

história

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3195

7 Joanne Cristina Pedro Itinerários de umaaprendiz-educadora:

Memórias e vivências nostrânsitos do processo de

escolarização

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala 3195

8 Jocianne GiacomuzziPires Memorial: meus espaços

de aprendizagem

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 13

9 Jaílson Bonatti A mulher indígena 31/03 08:30 – 11:30 Centro de

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ISSN: XXXX-XXXX 41

Valesca Brasil Costa Cláudia Battestin

Kaingang no noroeste doRio Grande do Sul:

analisando um acervodocumental

Educação – Anexo Prédio16 – Sala 13

10 Jordana Morais deMoraes

Narrativas autobiográficasde estudantes da eja no

ensino de artes

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 13

11 Leticia Chilanti Adriana Kivanski de

Senna

Memórias escolares:percepções à cerca da

educação multisseriada noespaço rural

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 13

12 Luciana Souza de Brito Carlos Blaya Perez

O uso de acervosfotográficos enquanto

fonte documental para acompreensão de histórias

e memórias de umainstituição de ensino:estudo de caso sobre oCentro Universitário

Franciscano – UNIFRA(1955-1980)

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 13

13 Richard Alef Garros daSilva

Jair Cabral RodriguesJunior

Personalidades quecontribuíram para o

desenvolvimento históricoe educacional da cidade de

Araguatins - TO.

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 13

14 Valdete GusbertiCortelini

Trajetória de minhaescolarização:

experiências, sentimentose contextos queinfluenciaram a

constituição do serhumano e profissional que

sou hoje

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 13

15 Valesca Brasil Costa A mulher no campojurídico: revisitando

memórias na faculdade dedireito de Pelotas/BR e na

faculdade de direito deCoimbra/PT (1960-1974)

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 13

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ISSN: XXXX-XXXX 42

SIMPÓSIO TEMÁTICO VIII: NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICASCOMO DISPOSITIVO DE FORMAÇÃO

Coordenadores: Profa Dra Joana Elisa Röwer (Universidade da IntegraçãoInternacional da Losofania Afro-brasileira, Redenção, CE, Brasil) (GRUPO II)

Prof. Ddo. Juliano De Mello Da Rosa (UFSM, IFF) (GRUPO I)

DATAS E HORÁRIOS: 30/03 – 13:30 às 15:30 e 31/03 – 08:30 às 11:30

30/03 – GRUPO I – 13:30 às 15:30 – Centro de Educação – Prédio 16 – SalaMarrom

30/03 – GRUPO II – 13:30 às 15:30 – Centro de Educação – Prédio 16 – SalaVerde

31/03 – 08:30 às 11:30 – Centro de Educação – Prédio 16 B – Sala 14

Nº Autor/Co-Autor(Es)

TÍTULO do TRABALHODATA HORÁRIO LOCAL

1 Alexsandro DosSantos MachadoRafael Arenhaldt

As Pedagogias De UmaOcupação:

Narrativas Acon-Tecidas EEmergentes

30/03 –GRUPO I

13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –

Sala Marrom2 Célia Artemisa

Gomes RodriguesMiranda

Amélia RodriguesNonticuri

Lourdes BragagnoloFrison

As NarrativasAutobiográficas ComoProcesso De ReflexãoSobre A Formação EIdentidade Discente

30/03 -GRUPO I

13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –

Sala Marrom

3 Daniela CamilaFroehlich

Ane Carine Meurer

Relatandando Vivências:Programa Institucional De

Bolsa De Iniciação ADocência (Pibid)

30/03 -GRUPO I

13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –

Sala Marrom4 Fernanda Stroher

BarbosaCeres Karam Brum

Corpo Como ComposiçãoAberta: Uma TrajetóriaEntre Educação, Cura E

Criação

30/03 -GRUPO I

13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –

Sala Marrom5 Jean Cauê Huppes

Haydee Maria DaSilveira França De

Vargas

Entre Trajetórias DaDiversidade Cultural:

Narrativas Da ExperiênciaDe uma Gestora Em Uma

Escola Indígena

30/03 -GRUPO I

13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –

Sala Marrom

6 Jean Cauê Huppes Jordana Morais De

Moraes

Autobiografia De UmProfessor De Matemática: AOrigem Do Sistema Huppes

30/03 -GRUPO I

13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Sala Marrom

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ISSN: XXXX-XXXX 43

7 Jeciely Aguiar DaSilva

Maria Dos MilagresDiniz Dos Santos Joana Elisa Röwer

A ReflexividadeAutobiográfica Como

Dispositivo Para AAprendizagem De

Conteúdos Escolares NosAnos Iniciais Do Ensino

Fundamental

30/03 -GRUPO

II

13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

8 Jéssica Erd Ribas Inserção Do Pibid FilosofiaNa Escola Augusto Ruschi:

Relatos De Experiência

30/03 -GRUPO

II

13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

9 Júlia AndressaSchütz

Jorge Luiz DaCunha

Uma Discussão Entre(Auto)Biográfica E HistóriaOral Em Uma Experiência

Formativa

30/03 -GRUPO

II

13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

10 Júlia GuimarãesNeves

Lourdes MariaBragagnolo Frison

Breve Ensaio Sobre OsContornos Da

Existencialidade: O SujeitoDa Educação Em Josso

30/03 -GRUPO

II

13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

11 Laís Braga Costa Karine Matuchevski

Balzan Greice Lopes Maia

Fonseca

Rodas De Conversa: UmEspaço De Diálogo Na

Biblioteca

30/03 -GRUPO

II

13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

12 Sandiara DaíseRosanelli

Tamara ContiMachado

Jorge Luiz DaCunha

A Relação Entre AConsciência Histórica E O

Sujeito

30/03 -GRUPO

II

13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

13 Letícia Da SilvaRavanello

Rosenara Da SilvaSoares Maia

Lutiere Dalla Valle

O Cinema ComoPotencialidade Pedagógica

Em Uma Investigação(Auto)Biográfica

30/03 -GRUPO

II

13:30 – 15:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

14 Lucia HelenaKmentt Costa

Cristhianny BentoBarreiro

Expansão Dos InstitutosFederais: Um De Caso APartir Das Narrativas De

Sujeitos Do CâmpusCamaquã

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 14

15 Matheus GiacominiPalma

Leonardo BortoluzziMostardeiro

Narrativas Em Foto

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 14

16 Patrícia Albarello Rodrigo Albarello O Tempo E O Vento: Uma

Proposta Interdisciplinar

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 14

17 Roberta Ceres Classe Hospitalar: Espaço 31/03 08:30 – 11:30 Centro de

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ISSN: XXXX-XXXX 44

Antunes MedeirosDe Oliveira

Maria Da ConceiçãoPasseggi

De Experiências Com AInfância E Aprendizagens

Ao Longo Da Vida

Educação – Anexo Prédio16 – Sala 14

18 Senadaht BarbosaBaracho Rodrigues Maria Da Conceição

Passeggi

A Infância Com Câncer: OsSentidos Da (Re)Inserção

Escolar, O Que Nos ContamAs Crianças?

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 14

19 Tailize MaríliaButtenbender

Tamila VasconcelosMaciel

Monica SantimFilos

Greice Scremin

As Memórias AcadêmicasSobre O Fazer Artístico Nas

Práticas De Estágio NaEducação Infantil E Suas

Contribuições Na FormaçãoProfissional

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 14

20 Tais Barcellos DePellegrini

Patrícia CarlottoSchneider

Reflexões PsicanalíticasSobre A Inclusão Escolar

De Crianças Autistas.

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 14

21 Talita Luiza DeMedeiros Ferro

José Inácio Ferro

Avaliação Escolar ComoProcesso Contínuo Na

Formação Docente

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –

Anexo Prédio16 – Sala 14

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ISSN: XXXX-XXXX 45

SIMPÓSIO TEMÁTICO IX: NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS E A(RES) SIGNIFICAÇÃO DAS TRAJETÓRIAS DOCENTES.

Coordenadores: Profa. Dra. Suzete Neche Benites (UNIFRA) (GRUPO III) ,Profa. Dra. Ercilia Maria de Moura Garcia Luiz (GRUPO II) e Dda. Mônica

Santin (UFSM, UNIFRA) (GRUPO I)

DATAS E HORÁRIOS: 31/03 – 08:30 às 11:30

31/03 – GRUPO I – 08:30 às 11:30 – Centro de Educação – Prédio 16 – SalaVerde

31/03 – GRUPO II – 08:30 às 11:30 – Centro de Educação – Prédio 16 – SalaCinza

31/03 – GRUPO III – 08:30 às 11:30 – Centro de Educação – Prédio 16 –Auditório do LINCE

Nº Autor/Co-Autor (Es) TÍTULO DO TRABALHO DATA HORÁRIO LOCAL1 Aline Beatris Fischer

Memórias Epistêmicas E AFormação Do/A Professor/A

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala Verde

2 Ana Paula Alba Wildt Ateliê Biográfico DeProjetona Formação

Reflexiva De Professores DeInglês: Evidências Da

Construção Do Teaching SelfPela Auto/Etno/Biografia

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala Verde

3 Brenda Oliveira DaSilva

Graciele Carvalho DeMelo

Jairo Conceição DaSilveira Dos Santos

(Auto)Imagens DocenteFrente A ContemporaneidadeNa Educação Básica, Técnica

E Tecnológica

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala Verde

4 Bruna ViedokichAdriana ClaudiaMartins Fighera

Escrituras De Si No ProcessoFormativo Dos Acadêmicos

De Letras

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala Verde

5 Bruna KuhnAngélica Neuscharank

Os Atravessamentos (DasLinhas E Avessos) Do

Bordado Em Um ProcessoDe Formação Docente Em

Artes Visuais

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala Verde

6 Cristiane Medianeirada Silva Reis

“Andarilhando”: Narrativa(Auto)Biográfica Da

Trajetória De Formação De

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –

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ISSN: XXXX-XXXX 46

Uma Pedagoga Em(Trans)formação

Sala Verde

7 Daiane Da SilvaGomes

Patrícia Porto Ramos

Narrativas De Vida EConstituição

Docente Na Educação Profissional

E Tecnólogica: Possibilidades EContribuições

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

8 Paula Bianchin Mônica Santin

Pela Luz Dos Olhos Teus: AsPossibilidades De Atuação

Docente Frente Uma CriançaAutista

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

9 Deise De SiqueiraPötter

Estágio Não Obrigatório NoEnsino Fundamental (Anos

Finais): AlgumasPossibilidades De TrabalharLudicamente As Aulas De

História

31/03 -GRUPO I

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Verde

10 Elizandra AparecidaNascimento Gelocha

Helenise SangoiAntunes

Autoreconstrução: VisãoCrítica Na Formação Do

Educador

31/03 -GRUPO

II

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Cinza

11 Ercília Maria de MouraGarcia Luiz

EU SÓ QUEROCONVERSAR: Narrativas(Auto)biográficas sobre o

AutorreconhecimentoDocente/ Discente

31/03 -GRUPO

II

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Cinza

12 Guilherme Dos SantosPinto

Jéssica CoimbraPadilha

“Será Que Os Valores ÉticosSão Apenas Uma Mera

Questão De Escolha?”: UmaOficina De Filosofia Para O

Segundo Ano Do EnsinoMédio

31/03 -GRUPO

II

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Cinza

13 Grazieli NoroGrabowski

Elisabete Andrade

DesenvolvimentoProfissional De ProfessoresNo Contexto Escolar: Em

Busca Da Formação CidadãDos Alunos

31/03 -GRUPO

II

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Cinza

14 Ionice Da Silva Debus Valeska Fortes De

Oliveira

O Professor Formador DasLicenciaturas: (Res)

Significando ProcessosFormativos

31/03 -GRUPO

II

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Cinza

15 Jéssica Anibale Vesz Angelica Neuscharank

A Desnaturalização Do OlharA Partir Da Fotografia:

Possibilidades De Pensar ADiferença Na Escola

31/03 - GRUPO

II

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Cinza

16 Joseane Da Silva Do Magistério À Pedagogia: 31/03 - 08:30 – 11:30 Centro de

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ISSN: XXXX-XXXX 47

Miller Rodrigues Noemi Boer

Narrativas De UmaConstrução Profissional

Docente

GRUPOII

Educação – Prédio 16 –Sala Cinza

17 Julia BolssoniDolwitsch

Helenise SangoiAntunes

A Construção Da DocênciaNa Educação Profssional E

Tecnológica: O Que AsPesquisas Indicam?

31/03 -GRUPO

II

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Cinza

18 Laísa Quadros DaCosta

Jorge Luiz Da Cunha

Memórias De ProfessoresUniversitários: Suas Vidas

Etrajetórias Pessoais EProfissionais Pensadas A

Partir Dos Direitos Humanos

31/03 -GRUPO

II

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –Sala Cinza

19 Livian Lino Netto Beatriz Helena Castro

Narrativas Juvenis Sobre AEscola

31/03 –GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

20 Magda Schmidt Deisi Sangoi Freitas

A Formação De ProfessoresA Partir Do Dito/Escrito/Lembrado: Narrativas DeEstagiários E Memórias

31/03 -GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

21 Neila Espindola Como Tenho Me Tornado

Professora Na Relação ComOs Artefatos Tecnológicos

Contemporâneos

31/03 -GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

22 Quitéria Costa De A.Oliveira

Ana Maria F. DiasLima

O Estágio SupervisionadoEnquanto Espaço De

Produção De Saberes ParaEnsinar

31/03 -GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

23 Rodrigo Da Silva Vital Cristhianny Bento

Barreiro

A Narrativa ComoOportunidade De Conhecer A

Formação Dos EducadoresSociais

31/03 -GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

24 Rosenara Da SilvaSoares Maia

Letícia Da SilvaRavanello

Marilda Oliveira DeOliveira

Exposições Nas RedesSociais: Autorretrato Da

História Da Arte Aos SelfiesDa

Contemporaneidade

31/03 -GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório do LINCE

25 Sadi Becker Silvia De Siqueira Leticia Ramalho

Brittes

Políticas De IntegraçãoCurricular Para A Educação

Técnica Integrada Ao EnsinoMédio

31/03 -GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

26 Silvia De Siqueira, Identidade Docente: Estágio, 31/03 - 08:30 – 11:30 Centro de

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ISSN: XXXX-XXXX 48

Betina WaihrichTeixeira

Escola E Sala De Aula

GRUPOIII

Educação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

27 Tamila VasconcelosMaciel

Tailize MaríliaButtenbender Mônica Santin Greice Scremin

As Memórias Acadêmicas Sobre O Fazer Artístico

Nas Práticas De Estágio Na

Educação Infantil E Suas Contribuições Na Formação

Profissional

31/03 -GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

28 Vanessa Alves DaSilveira De

Vasconcellos Ionice Da Silva Debus

O Professor Universitário,Seus Saberes E Fazeres:

Narrativas De ExperiênciasFormadoras

31/03 -GRUPO

III

08:30 – 11:30 Centro deEducação – Prédio 16 –

Auditório doLINCE

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ISSN: XXXX-XXXX 49

SIMPÓSIO TEMÁTICO X - NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS:PODER, CULTURA E FRONTEIRAS

Coordenadores: Profa. Dra. Maria Medianeira Padoin (PPGH/UFSM)Ddo. Pablo Rodrigues Dobke (PPGH/UFSM, bolsista DS/CAPES)

Dda. Monica Rossato PPGH/UFSM)

DATAS E HORÁRIOS: 30/03 – 13:30 às 15:30 e 31/03 – 08:30 às 11:3030/03 – 13:30 às 15:30 - Centro de Educação – Prédio 16 – Sala 328631/03 – 08:30 às 11:30 - Centro de Educação – Prédio 16 – Sala 3286

Nº Autor/Co-Autor (Es) TÍTULO DO TRABALHO DATA HORÁRIO LOCAL1 Leonardo da Rocha Botega JK e Frondizi: duas

trajetórias rumo à Presidência30/03 13:30 – 15:30 Centro de

Educação –Prédio 16 –Sala 3286

2 Carlos Eduardo PiassiniMaria Medianeira Padoin

Imigração e Biografias:fronteira e política comoagentes mobilizadores

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

3 Simone Maciel Margis As fronteiras identitáriasentre a consciência

internacional de classe e ovir-a-ser Nação em Otto

Bauer (1907)

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

4 Xênia Amaral MatosRaquel Trentin Oliveira

Persépolis, de MarjaneSatrapi: a desterritorialização

do Indivíduo

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

5 Gustavo Figueira AndradeMaria Medianeira Padoin

A Trajetória do general JoãoNunes da Silva Tavares (Joca

Tavares) através de dadosBiográficos durante a

Revolução Federalista de1893-1895

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

6 Stéfani Martns FernandesPâmela de Medeiros

MedeirosRita de Cassia Folle

Janaina Souza Teixeira

Projeto Santa Maria: aHistória como pertencimento

local

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

7 Paula Antonia Henn Papa Pio XII: a fronteiratênue entre o poder temporal

e o poder espiritual

30/03 13:30 – 15:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

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ISSN: XXXX-XXXX 50

8 Monica RossatoMaria Medianeira Padoin

O estudo da trajetória deGaspar Silveira Martins na

Fronteira Platina

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

9 Mário Lúcio BonottoRodrigues

O Humor gráfico: IdentidadeCultural em “Macundo

Taurino”

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

10 Mirian Marins FingerJorge Luiz da Cunha

A Memória de Iberê Camargona série “Carrtéis” e oRompimento com asFronteiras do SER

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

11 Jean Corrêa dos Santos Rita Lee e a tua maiscompleta tradução

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

12 Emmanuel Dário Gurgel daCruz

Maria da Conceição FerrerBotelho

Capoeira: o que nos dizem asnarrativas dos participantesdo Grupo “Capoeira Jean”

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

13 Adriana Ferreira PetryEstrella

Luis Henrique RamalhoPereira

A Hora do Conto e asnarrativas – interfaces de umaintervenção lúdica de criação,

desejo e simbolização

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

14 Maria Helena N. RomeroMarta Rosa Borin

Políticas Públicas ePossibilidades

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

15 Camila Stefanello Memórias de Guerra em OsCus de Judas, de António

Lobo Antunes

31/03 08:30 – 11:30 Centro deEducação –Prédio 16 –Sala 3286

Page 51: ISSN: XXXX-XXXX - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/clio/images/Caderno-de-Resumos-Completo.pdf · Educação – História – Eventos 2. Memória – Eventos 3. Narrativas autobiográficas

ISSN: XXXX-XXXX 51

SIMPÓSIO TEMÁTICO I:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS, DIVERSIDADE SEXUAL

E DE GÊNERO

Coordenação: Prof. Dr. Dirceu Luiz Alberti / Ddo. Izaque Machado Ribeiro (UFSM, URI);

MEMÓRIAS DE MULHERES LUTERANAS EM HORIZONTINA DURANTE OESTADO NOVO NO BRASIL

ANGELA BRANDALISE FROEMMING (SETREM)[email protected]

Este artigo é derivado da dissertação de mestrado MIGRAÇÃO E IDENTIDADE: Formaçãode Comunidades Evangélicas nas Colonizações Mistas de Três de Maio, Horizontina e Dr.Maurício Cardoso no Século XX, defendida em 2009 na Escola Superior de Teologia de SãoLeopoldo. O período histórico pesquisado envolveu também o da Campanha deNacionalização de Getúlio Vargas, iniciada em 1942, onde ocorreu por parte da políciaperseguições aos descendentes de alemães, em especial aos ligados ao luteranismo. Nasentrevistas deste recorte temporal foram levantadas situações enfrentadas especialmente pelasmulheres durante a repressão. Objetivo desta pesquisa foi refletir sobre o papel socialdesempenhado por estas mulheres neste contexto histórico, resgatando suas memórias, visãode mundo, revelando as suas dificuldades e a reflexão que fizeram sobre este momentovivido. A pesquisa tem por referencial teórico DREHER (2007), LE GOFF (2013),ROCHE(1969), GERTZ (1991) e PINSKY (2013). Para o desenvolvimento da pesquisa foirealizada uma abordagem qualitativa, com entrevistas orais, estruturadas a partir de umquestionário aberto sobre o cotidiano das entrevistadas durante a campanha de Nacionalizaçãode Vargas na cidade de Horizontina. Esta pesquisa permitiu refletir sobre a dependência dasmulheres com relação aos pais e posteriormente aos maridos, ao seu papel social que estavaligado à casa e ao cuidado da família, seu isolamento cultural com relação à comunidademista ao qual vivenciavam, dando preferência ao núcleo religioso luterano da cidade. O“isolamento” feminino fez com que essas mulheres não tivessem a oportunidade de aprender alíngua local, ou seja, toda sua rotina era realizada em língua alemã, tanto em casa, quanto naigreja ou na escola. A proibição do idioma alemão e a coerção policial obrigaram estasmulheres a mudarem culturalmente seu estilo de vida e a forma da criação de seus filhos.

Palavras chave: Mulheres; Memória; Estado Novo.

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ISSN: XXXX-XXXX 52

AS NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS CONTRIBUINDO PARA A(RE)SIGNIFICAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NA FORMAÇÃO

DOCENTE

GABRIELLA ELDERETI MACHADO (UFSM)[email protected]

VALESKA MARIA FORTES DE OLIVEIRA (UFSM)[email protected]

VÂNIA FORTES DE OLIVEIRA (UNIFRA)[email protected]

A Pesquisa (Auto) Biográfica, que abrange as histórias de vida, biografias e (Auto)Biografias, e memorial e são constituídas por fontes como: as narrativas, história oral, fotos,vídeos, filmes, diários, e outros documentos, possibilitam transitar em redes dialéticas e derelações cotidianas, abarcando diversas concepções e contextos. Neste trabalho, destacamosas narrativas como ferramenta que facilita a compreensão das relações de gênero ediversidade no espaço da escola e da profissão docente. Desenvolvendo-se a partir dosestudos e pesquisas realizados no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e ImaginárioSocial (GEPEIS) na Universidade Federal de Santa Maria, pensando na importância desteolhar do Imaginário Social sobre os temas em questão. Buscando questionar o modeloinstituído, machista, heteronormativo e branco, através de uma (des) construção, agregando ocaráter problematizador e político à prática docente, provocando deslocamentos etransformações, como Foucault menciona, “não existe um só, mas muitos silêncios”.Utilizando para isto, alguns referenciais como base teórica, como: Castoriadis (1982); Josso(2006; 2007); Oliveira (2012); Clandinin (2015); Foucault (1988); Louro (1997); Butler(2003).

Palavras-chave: Narrativas (Auto) Biográficas; Representação de Gênero; FormaçãoDocente.

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ISSN: XXXX-XXXX 53

OS DIÁRIOS DE CLARICE TAVARES XAVIER: A CONSTRUÇÃO DO GÊNERO NAESCRITA DE SI

LETÍCIA PORTELLA MILAN (UFPel)[email protected]

LORENA ALMEIDA GIL (UFPel)[email protected]

ANDERSON IORIATI COLOMBELLI (UFSM)[email protected]

Os diários se constituíram como modos típicos da escrita de si feminina, desde que asmulheres conquistaram o direito à alfabetização, servindo como um instrumento para aconstrução do ser; uma maneira de se conhecer e de se fazer conhecer. O presente trabalho fazparte de um projeto de pesquisa que tem como tema uma investigação histórica sobre osespaços de lazer e sociabilidade da elite pelotense na década de 1950. O principal ponto dereferência para este estudo constitui-se no diário pessoal de Clarice Tavares Xavier, jovempertencente a uma tradicional família gaúcha que, através do seu olhar, descreve o seucotidiano e as diferentes impressões que tinha sobre os lugares que frequentava na cidade dePelotas. O objetivo desta comunicação está em situar os diários íntimos como práticasculturais nas quais as mulheres, através da escritura, construíram sua feminilidade, apontaramsua cotidianidade e as relações com o corpo e a sociedade. Pretendemos fazer uma reflexãosobre “gênero” associada ao uso dos diários íntimos como uma prática cultural pertencente àspessoas que tinham poder aquisitivo para desenvolver uma escritura de caráter individualista.Ao colocarmos as mulheres como protagonistas destas produções, é necessário perceber aespecificidade desta prática por um viés de gênero tanto pela possibilidade dadescoberta/preservação dessa fonte, assim como pela reflexão da especificidade da memóriafeminina enquanto protagonista do seu próprio eu.

Palavras-chave: Diários íntimos; Mulheres; Pelotas

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ISSN: XXXX-XXXX 54

A (DES)CONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE NA CULTURA POLÍTICACOMUNISTA DO BRASIL DA GUERRA FRIA: NARRATIVAS DA EDUCAÇÃO

NÃO-FORMAL

MARCELLY MACHADO CRUZ (UNISC)[email protected]

ÉDER DA SILVA SILVEIRA (UNISC)[email protected]

A performance da feminilidade perpassa corporalidades e, em grupos políticos regidos sobnormativas específicas, muitas vezes esta feminilidade é desconstruída no processo de sua(re)siginifcação. Como mecanismo de difusão do conhecimento, a educação não-formalmanifesta-se na abordagem multidisciplinar, regulando os corpos na propagação de princípiose materializando e modulando o sujeito desejado. Afinal, toda educação é prática social eexpressa determinadas filosofias de vida e concepções de homem, de mulher e de sociedade.Na cultura política comunista brasileira contemporânea à Guerra Fria, a rigidez dos papeis degênero estipulava à subjetivação das militantes à incorporação de traços estéticos ecomportamentais como forma de legitimação e imposição dentro do coletivo. Nesse sentido,apresentamos uma exercício de como a performance de gênero poderia desenvolver-se oumanifestar-se na cultura política comunista, particularmente em práticas de educação não-formal. Metodologicamente, trata-se de uma abordagem de cunho qualitativo, que buscaexpressar a (des)construção da feminilidade na cultura política comunista através de relatos deexperiências narradas por militantes brasileiras no período da Guerra Fria. Na investigação denarrativas (auto)biográficas de mulheres militantes é possível delinear um padrão esperado defeminilidade das comunistas que adentravam à luta anticapitalista, especialmente nas práticaseducacionais não convencionais que sustentaram a cultura e a moral comunista. Palavras-chave: feminilidade; cultura política comunista; educação não-formal

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ISSN: XXXX-XXXX 55

GENÉTICA E MEMÓRIA ENTRE OS FAMILIARES DOS DESAPARECIDOS NAARGENTINA

VIRGINIA VECCHIOLI (UFSM)[email protected]

As narrativas memoriais sobre o terrorismo de Estado na Argentina tem se construído sobre abase de dois princípios chaves de reconhecimento público: o valor do sangue dos familiaresdas vitimas e o valor do direito como conhecimento experto. Nesta apresentação pretendomostrar como, a genética compartida entre avós e netos, aparece como um princípio queoutorga máxima legitimidade no interior do universo das vítimas. Nas narrativas das avós edos netos recuperados “o sangue que passa pelas veias” se impõe como princípio queinterpreta destinos, trajetórias profissionais, preferências pessoais, etc. Estas narrativas emclave de parentesco estão dotadas de um elo sagrado que ultrapassa qualquer interesseparticular e, portanto, são livres de controvérsias. Contudo, um olhar atento às formas de fazerfamília a partir dos processos de “identificação” e “recuperação” dos netos dos desaparecidospolíticos, permite identificar que o sangue constitui um princípio que deve ser adicionado aum outro: o merecimento, a honra. Enquanto a biologia permite colocar a todas as vítimas emum mesmo plano, a dimensão moral que acompanha as narrativas sobre o que é ser uma “boaneta” ou uma “boa família” vão introduzir hierarquizações no interior deste universo. Assim,alguns netos são mais legítimos que outros e vão receber os signos máximos dereconhecimento público. Neste trabalho vou apresentar as lógicas que organizam este camponarrativo e introduzir uma análise em torno às formas legítimas de narrar e as formas quedevem ser deslegitimadas e excluídas do cenário público. Este trabalho se baseia em umapesquisa etnográfica iniciada no ano 2000 entre familiares de vitimas. Em particular, tomacomo pontapé inicial da reflexão, as narrativas produzidas a partir do encontro entre Estela deCarlotto (presidenta da associação Avós de Plaza de Maio) e seu neto Guido/Ignacio em 2015.Esta análise permitirá compreender como o sangue não legitima automaticamente asnarrativas e memórias dos netos dos desaparecidos, mas a maneira em que esse sangue circulapelas veias, segundo sentimentos e disposições produzidas e controladas por dispositivoseficazmente construídos ao longo do tempo pelo Estado.

Palavras chaves: Terrorismo de Estado; Memórias legítimas; Família.

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ISSN: XXXX-XXXX 56

SIMPÓSIO TEMÁTICO II:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS E DIVERSIDADE ÉTNICO

RACIAL

Coordenação: Dr. Dilmar Luiz Lopes (UFRGS) E Ddo. João Heitor Silva Macedo (UFSM)

NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIALPONTOS NEGROS DA MEMÓRIA DA CIDADE DE SANTA MARIA E A RUA

MARIAZINHA DOMINGUES

BIANCA LOPES BRITES (UFSM)[email protected]

GIANE VARGAS ESCOBAR (UFSM)[email protected]

Este resumo apresenta o Projeto Pontos Negros da Memória da Cidade de Santa Maria. Ainvisibilidade da população negra da cidade foi a motivação para a elaboração deste Projeto,que tem como fonte de inspiração o passeio monitorado intitulado Tour “Linha Preta” e oMuseu de Percurso do Negro em Porto Alegre. As pesquisas iniciaram em 2015 e o Projetoconta atualmente com quatro pesquisadoras negras, tendo em vista valorizar o protagonismonegro nas pesquisas acadêmicas e estudos feitos por mulheres negras, com um discursopróprio. Buscamos priorizar em cada Ponto Negro da Memória uma perspectiva afrocentrada,Mazama (2009), Moore (2007), Asante (2009) sob o arcabouço teórico dos Estudos CulturaisHall (2003) e os estudos de gênero Davis (2016), Gonzalez (1984), Carneiro (2005). Nessesentido, destacamos neste texto a investigação sobre a Rua Mariazinha Domingues cujo nomeé uma homenagem a uma das cidadãs negras da cidade de Santa Maria. Almeja-secompreender e refletir sobre a trajetória de uma mulher negra que possuiu um statusdiferenciado na sociedade santa-mariense. Como metodologia foi utilizada para coleta deinformações a abordagem da História Oral, segundo Hey (2007), uma oportunidade de darvisibilidade a grupos considerados socialmente excluídos e na perspectiva das pesquisadorasnegras, “dar ouvidos” às mulheres negras, uma vez que o uso do testemunho do entrevistadodemonstra contextos que não seriam considerados de relevância para a pesquisa acadêmica.Nesse sentido, foi articulada a perspectiva biográfica com as questões pertinentes a raça,negritude e visibilidade negra para a composição deste trabalho. Os resultados parciais dapesquisa indicam uma mobilidade social e uma liderança exercida por parte de MariazinhaDomingues, articulada a importantes componentes do poder político, social e cultural do meiomunicipal e para além dele.

Palavras – chave: Pontos Negros da Memória; Rua Mariazinha Domingues; Visibilidade Negra;

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ISSN: XXXX-XXXX 57

CANTORAS DO FUNK: A MÚSICA COMO EMPONDERAMENTO DA MULHER

BRUNO DOS SANTOS MARTINS (UFSM)[email protected];

LUCAS AUGUSTO DA SILVA (UFSM)[email protected].

O presente artigo aborda o empoderamento das mulheres negras na sociedade brasileira,trazendo como objeto de pesquisa um dos estilos musicais que mais cresce atualmente noBrasil, o funk, referenciando as cantoras Tatiele dos Santos (Tati Quebra Barraco), que foiuma das pioneiras no gênero musical, em cantar a verdadeira realidade da mulher negrabrasileira e sua luta diária contra o machismo e racismo nos morros cariocas e Carolina deOliveira (MC Carol), que traz em suas canções a mensagem de que a mulher não deve sersubmissa ao gênero oposto, e dá voz a diversas mulheres que buscam seus direitos deigualdade. Perante a visibilidade das discussões sobre o machismo e o racismo que as cantorastrazem em suas letras, entrevistamos três mulheres que acompanham o trabalho das duascantoras de funk, trazemos relatos de como as mensagens dadas por essas personalidadesacabam influenciando no dia a dia da vida dessas mulheres. O gênero musical funk, foi umas das poucas alternativas encontradas pelas cantoras e pelapopulação de retratar como era e são até hoje a realidades das comunidades (Favelas)brasileiras, perseguições, preconceitos, injúrias e violência são as principais denúnciasencontradas nas letras. Contudo o presente artigo tem por finalidade, construir umlevantamento de como a mulher negra ganhou seu espaço na mídia, sociedade e nos seusdireitos civis através de canais alternativos como o do gênero musical, traça a trajetória doque é ser mulher em nosso país e principalmente das dificuldades de ser mulher negra em umpaís, onde durante muito tempo foi encorajado o preconceito e a desigualdade entre homens emulheres.

Palavras-chave: Emponderamento; Mulher; Funk.

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OCUPAÇÕES NA UFSM E COLETIVOS: DESAFIOS DA (AUTO) BIOGRAFIA DOSALUNOS NEGROS

DANIELA S. SANTOS (UFSM)[email protected] U. PEREIRA (UFSM)

[email protected] DA S. SANTOS (UFSM)

[email protected] R. PY DUTRA (UFSM)

[email protected]

Os coletivos na UFSM tornaram-se fundamentais na promoção da permanência e manutençãode alunos negros propositivos, em ambientes que antes eram ocupados apenas por indivíduosprovindos da classe alta da sociedade. Sabemos que o negro ficará relegado às periferias edisparidades das conquistas sociais (CARVALHO, 2004). Assim, estes ambientesproporcionaram para alunos que adentraram pelo sistema das ações afirmativas engajamentona defesa e manutenção de suas conquistas, como o ingresso no ambiente universitário.Portanto, (auto) biografar estes sujeitos torna-se um desafio, pois, estamos buscando atravésde suas narrativas significações que abarquem o evento e suas potencialidades,compreendendo suas trajetórias e seus percursos nas ocupações. Alguns fatos que ocorreramem nossa sociedade são de extrema importância para o entendimento de seus efeitos sobre elae sobre os sujeitos. Neste caso, as reivindicações pelos direitos conquistados nesta instituição;tentaremos compreender através dos sujeitos engajados nos coletivos como GT Negros ouAfronta suas participações e ações frente a um movimento tão intenso, como as ocupações de2016 que tentavam barrar decretos governamentais, entendidos como nocivos para os direitosconquistados. O objetivo deste trabalho é trazer as narrativas destes sujeitos proporcionandosignificações nas escolhas feitas dentro do processo de ocupação. Trata-se de uma pesquisa(auto) biográfica onde exploraremos suas narrativas além de análise de arquivos,correspondências e atas de reuniões.

Palavras-chave: coletivos; ocupações; (auto) biografias.

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ASSOCIATIVISMO NEGRO EM SANTA MARIA DA BOCA DO MONTE (1889-1930): LUGAR DE MEMÓRIA, EDUCAÇÃO E PROTAGONISMO

ÊNIO GRIGIO (IFAR)[email protected]

O final do século XIX foi marcado por transformações profundas na história do Brasil. Asrelações de trabalho foram alteradas com a abolição da escravidão e a Monarquia foisubstituída pela República. Neste panorama, negros livres e/ou oriundos do cativeiro tiveramque construir seus espaços de trabalho, de lazer e de organização em uma sociedade marcadapelo preconceito racial e social. O objetivo deste trabalho é demonstrar como as famíliasnegras de Santa Maria/RS se organizaram no período pós-abolição e como o processoeducacional esteve no centro de suas organizações sociais. Procura conectar astrajetórias/biografias de indivíduos negros que viveram a experiência do cativeiro e daliberdade com a das instituições que foram fundadas por eles no final do século XIX e nasprimeiras décadas do século XX. Suas associações (Irmandade de Nossa Senhora do Rosário,Clube União Familiar, Clube Treze de Maio, etc) foram fundamentais na organização, nasociabilidade, na defesa e na luta contra uma sociedade onde a cor e a condição social eramcritérios hierarquizantes. A pesquisa utiliza os princípios e metodologias da micro-históriaitaliana e foi construída mediante o uso de uma ampla variedade de fontes cartoriais,administrativas, judiciais, religiosas e da imprensa. As fontes revelaram uma comunidadenegra marcada pelo seu protagonismo, criando associações religiosas e sociais, onde apreocupação com a sua memória estava interligada com a construção do futuro, por meio daeducação. A atuação destes indivíduos negros e de suas sociedades foram invisibilizadas nahistória da cidade, que construiu uma memória centrada na narrativa da elite branca oriundada imigração europeia.

Palavras-chave: Memória; Pós-abolição; Associativismo Negro

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“A MINHA HISTÓRIA É TALVEZ TAMBÉM A TUA”

FERNANDA GABRIELA SOARES DOS SANTOS (E.E.E.M. MANOEL RIBAS)[email protected]

O trabalho a seguir faz parte das pesquisas que desenvolvo desde 2005, unindo as temáticasgênero, etnia, classe social. O trabalho com professoras negras que, em algum momento desuas trajetórias optaram pelo Magistério e as significações de ser uma professora negra em umreinado branco e sexista, são algumas das questões de pesquisa. Dentre meus objetivos estão:investigar os aspectos pessoais imbricados nos profissionais das professoras colaboradoras.Utilizo como metodologia as histórias de vida oral e escrita das docentes. A principalconclusão é a contribuição que o referido trabalho pode trazer para as pesquisas sobre gêneroe educação no Brasil.

Palavras-chave: Professoras negras; Gênero; Educação.

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NARRATIVAS EMPODERADAS: A INFLUÊNCIA DAS AÇÕES AFIRMATIVAS NOEMPODERAMENTO DE NEGROS E NEGRAS.

JOÃO HEITOR SILVA MACEDO (UFSM)[email protected]

Para combater o problema social criado pelo mito de uma democracia racial no Brasil, osgestores públicos, pressionados pelo movimento negro, deram início a um processo decombate ao racismo através da criação de políticas públicas de Ações Afirmativas. Entre elas,encontramos, no campo educacional, a Lei 10.639 de 2003, a qual estabelece as diretrizes ebases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino aobrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileiras" e dá outras providências.Mesmo com as dificuldades impostas pela sociedade na aplicação das políticas públicas, hásim uma mudança em curso, uma mudança social e cultural que desfila nas ruas, nas salas deaula, nos corredores. É um “Black Power” aqui, uma “trança nagô” ali, um discurso maisdiante e assim temos visto uma mudança de postura de negros e negras que assumem posiçõesde protagonismo social e se empoderam através de um discurso autoafirmado. Nestesdiscursos que são narrativas (auto)biográficas é que se materializam as mudanças e queapresentamos neste trabalho, fazendo uma análise dos principais elementos presentes nomesmo e que configuram uma mudança cultural.

Palavras-chave: Narrativas; empoderamento; ações afirmativas

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POLÍTICAS DE INCLUSÃO E A LEI 10.639/03: ESTUDO DE CASO DE UMAESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA – RS

KELARA MENEZES DA SILVA (UFSM)[email protected];

GEOVANA DA ROCHA SILVEIRA (UFSM)[email protected]

GEANINE ESCOBAR (UNIVERSIDADE DE AVEIRO E DO MINHO/PORTGUAL)[email protected]

O resumo aqui apresentado propõe uma reflexão sobre as formas de implementação depolíticas de inclusão numa escola da rede municipal de Santa Maria, tendo como base ainserção de comunidades historicamente excluídas na sociedade. Diante disso, o objetivogeral desse trabalho foi analisar como a escola vem trabalhando com as mudanças dediretrizes, em especial, dos seguintes documentos: A Política Nacional de Educação naPerspectiva da Educação Inclusiva (2008) e a Proposta de Plano Nacional de Implementaçãodas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-raciais e para oEnsino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei 10.639/2003. Dessa forma,constatou-se que o método de aplicação das políticas de inclusão e educação especial, naescola analisada, ainda carece de atenção quando o tema é história e cultura afro-brasileira,tornando-se necessário trabalhar de forma mais acentuada sobre esse conteúdo específico.Tendo em vista a realidade brasileira, é preciso provocar o debate sobre a valorização dacultura afro-brasileira, fazendo com que o aluno negro se sinta de fato incluído e o aluno nãonegro, com deficiência ou não, respeite todas as diferenças, inclusive as étnicas. Assim, aescola estará cumprindo seu papel na luta contra todo o tipo de discriminação e intolerância.Porque inclusão é aprender com a diversidade.

Palavras-chave: Educação; Inclusão; Política.

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ENTRE O CURRÍCULO DE HISTÓRIA E O CONHECIMENTO: ENSINO DASHISTÓRIAS E DAS CULTURAS AFRODESCENDENTE NO BRASIL E NO

URUGUAI

MARTÍN FERNÁNDEZ RAMÍREZ (UFRGS)[email protected]

O trabalho tem como objetivo refletir, através duma abordagem metodológica que se constituicomo uma pesquisa bibliográfica e documental, a respeito do que se intenta ensinar numa salade aula, especificamente, no concernente às histórias e culturas afro-brasileiras e afro-uruguaias. Analisando, para tais fins, o lugar que a história dos afrodescendentes tem nahistoriografia, nos currículos e no ensino da história nesses dois países. Entendendo a culturaafrodescendente desde uma perspectiva transnacional e num processo de Hibridaçãoproduzido como consequência e na Diáspora Africana. O foco central da análise está navinculação dessas duas realidades e contextos diferentes que são o Brasil (maisespecificamente o Estado de Rio Grande do Sul) e o Uruguai (Montevidéu). Tendo como eixodisparador a reformulação curricular para o ensino fundamental do ano 2006 no Uruguai e aLei 10.639 (e suas respectivas Diretrizes) do ano 2003 no Brasil. Pensar sobre que se intentaensinar, conduz a dois elementos que estão imbricados, por um lado, os currículos escolares;por outro, o conhecimento e a relação com o mesmo. Estabelecendo-se uma relação entre elesque é atravessada pela transposição didática. A partir desta tríade, desenvolve-se a análisetendo como eixo central as perguntas e interrogantes a respeito dos conteúdos curriculares, eque podem ser resumidas como, o que são ditos conteúdos curriculares, são referênciasbibliográficas, são enunciados descritivos, são relatos narrativas, são conhecimentos“verdadeiros”? São todas elas ou nenhuma delas? Considerando-se a perspectiva teórica daHistória Cultural, da Historia da Educação e da Didática Crítica.

Palavras-Chaves: Currículo; Conhecimento; Educação Étnico-Racial.

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NEGROS E NEGRAS NA HISTÓRIA DE SANTA MARIA: UMA EXPERIÊNCIAPEDAGÓGICA A PARTIR DE NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS

ROSELENE POMMER (UFSM)[email protected] POMMER, (UFSM)

[email protected] ROCHELE SILVEIRA BECHER (UFSM)

[email protected]

A história de Santa Maria oficializada em monumentos presentes em praças e vias públicasreferencia homens brancos, aristocratas, militares e/ou clérigos. Essa foi a conclusão à qualchegaram os estudantes dos terceiros anos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio, doColégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM), unidade de ensino vinculada aUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM), após terem sido desafiados a buscarem, nosespaços de circulação cotidianos e na historiografia da cidade, referências sobrepersonalidades negras que fizeram e/ou fazem a história local. A partir dessa conclusãopreliminar, os estudantes iniciaram uma pesquisa que objetivou identificar, biografar e darvisibilidade a homens e mulheres negras que contribuíram e/ou contribuem para a construçãoda história santa-mariense. Deste trabalho decorreram treze biografias de personalidadesnegras que desenvolveram ou desenvolvem funções como professores(as), estudantes,mães(pais) de santo, jogadores de futebol, bombeiro, operário(a) e estilista. Os dadosreferentes a cada biografado(a) foram coletados através de pesquisas documentais e,principalmente, por meio de depoimentos orais ou de entrevistas semiestruturadas com aspersonalidades ou com seus descendentes, com foco em suas experiências cotidianas,especialmente aquelas relativas às expressões culturais africanas e/ou afrodescendentes. Essasbiografias foram apresentadas durante o VII Ciclo de Estudos sobre História e Culturas Afro-Brasileiras, evento anual que integra o programa da disciplina de História dos cursos técnicosintegrados do CTISM, e publicizadas por meio da exposição de banners e da publicação emanais do evento. Essa comunicação pretende relatar e analisar a importância do estudo datemática “africanidade” para a formação humanística e identitária de estudantes de cursostécnicos de nível médio.

Palavras-Chaves: Africanidades; História Oral; Identidades

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A PERMANÊNCIA DO ALUNO BENEFICIÁRIO DE POLÍTICAS DE AÇÕESAFIRMATIVAS NA UNIVERSIDADE

TAMARA CONTI MACHADO (UFSM)[email protected]

MARIA RITA PY DUTRA (UFSM)[email protected]

JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM)[email protected]

O presente artigo tem como propósito trazer reflexões sobre o tema o acolhimento deestudantes beneficiários de programas de ações afirmativas (inclusão social e racial) nasuniversidades, tendo como referencial a Universidade Federal de Santa Maria – RS. Asponderações deste trabalho estão apoiadas em pesquisa empírica e bibliográfica, abordandoconceitos democráticos na educação e refletindo sobre alguns resultados tidos após aimplementação Resolução nº 11 de 2007 da Universidade Federal de Santa Maria (RS). Estaresolução caracteriza-se como uma modalidade de política pública institucional de cunhosociorracial, com amparo na Constituição Federal, bem como, em tratados internacionais edemais legislações, garantindo aos grupos, historicamente fragilizados, a possibilidadediferenciada de ingresso nos cursos de graduação oferecidos pela instituição, assim,oportunizando a democratização do acesso ao ensino superior público, gratuito e dequalidade. A questão norteadora do presente trabalho é: Será que as universidades estãopreparadas para receber e acolher os estudantes originários dessas ações afirmativas?Observa-se que muitos estudantes ingressam na universidade, contudo poucos dessesestudantes oriundos do Programa de Ações Afirmativas permanecem e/ou terminam os cursosde graduação. Para Alain Coulon não basta o estudante ter acesso à universidade é preciso queesse estudante se sinta parte da universidade.

Palavras-chave: Educação; Políticas Públicas; Sociorracial

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CAFÉ PRETO, CALDO DE GALINHA COM PIMENTA E VINHO DO PORTO

UBIRATÃ FERREIRA FREITAS (UFSM)[email protected]

Em meados do século XIX, é sabido que uma negra alforriada conhecida como Maria Rita “AGrande”, foi a primeira parteira que se tem notícias a trazer a luz filhos dos colonosgermânicos, que ocuparam as terras da antiga Sesmaria do Mundo Novo, ficando conhecidaem todo o Vale dos Sinos e Sertão, hoje São Francisco de Paula. Dar ênfase para Maria Rita esuas relações sociais estabelecidas com as famílias dos colonos germânicos, é pensar comcuidado as possíveis possibilidades de valorização da memória, como elemento patrimonialreferente dentro da concepção de construção social. Isso quer dizer que a importância dasrelações entre Maria Rita e as famílias dos colonos não pode só ser vista, a partir de uma óticade valorização de patrimônio cultural e social, mas também de construção de identidade evalorização do negro alforriado dentro da sociedade taquarense. Pensado na construção socialatravés da cultura e da memória, passamos a perceber que a memória é o ponto que liga asrelações entre o passado e o presente para a sociedade. Ou seja, quando presenciamos algumfato, de imediato esse fato se instala em nossa memória, com isso, ele só terárepresentatividade na história, se ele for relacionado, lembrado ou servir de base para algumasmanifestações em todos os sentidos. Com isso poderíamos utilizar o termo “lugares damemória” para definir o que seria patrimônio e sua representatividade social cultural,posteriormente a violação dos direitos humanos, no nosso caso, o escravismo. Isso quer dizerque no tempo presente, produzimos e nos relacionamos com uma diversidade de coisas quepermanecem registrados em “nossa memória”, o que aconteceu ontem, somente pode serlembrado a partir de uma imagem estabelecida pela memória. Pensar no passado histórico éestabelecer uma relação de imagens do tempo presente no passado, e esse com o tempopresente atual. Nesse caso, as fontes utilizadas nesse trabalho estão vinculadas com aliteratura produzida no Rio Grande do Sul, onde se caracterizam singularidades ecoincidências cotidianas tanto na literatura fictícia como na vida real de Maria Rita.

Palavras-chave: Parteira; Cotidiano; Patrimônio; Memória

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PORQUE A VOZ DA SENZALA AINDA É SILENCIADA?

JANAÍNA DA SILVA SÁ (UFSM)[email protected]

Este trabalho tem como interesse fazer uma reflexão acerca da autoria negra no Brasil,debruçando-se especificamente sobre a obra da escritora mineira Carolina Maria de Jesus queencontrou determinado alcance dentro do mercado editorial brasileiro no ano de 1960, com apublicação do livro Quarto de despejo – Diário de uma favelada. Outra obra de singularrelevância, porém pouco reverenciada é Diário de Bitita (1986), que teve publicação póstumae agrega um valor inestimável para que se possam discutir as relações étnico-raciais no Brasil,os espaços de enunciação do povo negro e os lugares que esses indivíduos ocupavam e aindaocupam no todo social. Os estudos acerca dessas narrativas se vinculam as correntes depensamento orientadas pelos estudos culturais e pós-coloniais que ganharam vulto a partir dasegunda metade do século passado. Nesse impasse pretende-se averiguar a enunciação daescritora como o ponto de vista da senzala, em contraponto ao do ponto de vista do alpendre,dimensionado como unívoco e fixado como norteador da formação da cultura nacionalbrasileira, durante muito tempo. Além dessa análise, pretende-se averiguar como ecoa/ressoa,dentro do universo das letras nacionais, a enunciação dessa autoria que, correu o risco de serdissipada, visto que o simples fato de se fazer presente em determinado meio ofuscava o seureal delineamento, pois a sua imagem e o que se poderia depreender dela, no mínimo,questionava, polemizava e subvertia certa lógica estabelecida. Para essa discussão serãoutilizados os seguintes referenciais teóricos: Frantz Fanon, Pele Negra, máscaras brancas(2008); Carlos G. Mota, Ideologia da cultura brasileira (1933 – 1974): pontos de partidapara uma revisão histórica, (2014); Michel Foucault Estratégia, poder-saber, (2003).

Palavra-chave: Carolina Maria de Jesus; Narrativa; Autobiográfica.

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ENTRE A MEMÓRIA E A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INDÍGENA EQUILOMBOLA: UM PERCURSO AUTO-BIOGRÁFICO

DILMAR LUIZ LOPES (UFRGS)[email protected]

Esse artigo tem como objetivos, analisar a relação entre cultura e educação quilombola eindígena, e apontar alguns desafios no contemporâneo. A diversidade, no caso brasileiro,passa por ações mais intensas no sentido da construção de um contexto de equidade capaz decompor as premissas do reconhecimento do direito do outro no diálogo entre diferentesculturas. Bem como a dimensão das territorialidades negras e indígenas quase sempre emprocesso de construção. Como resultado, aponto a roda de conversas como um dos princípiosda educação quilombola e indígena na dinâmica do falar, saber, fazer e ensinar.

Palavras-chave: Memória; Educação Étnico-Raciais; Autobiografias.

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SIMPÓSIO TEMÁTICO III:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS E ENSINO DE HISTÓRIA

Coordenação: Prof. Dr. Jaisson Oliveira da Silva e Dda.. Lisliane dos Santos Cardozo(UFSM).

A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E OS DISCENTES DO CURSO DE PEDAGOGIA DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

ANGELA PATRÍCIA AMARAL WERNE (UFSM)[email protected]

GABRIELLY NOAL POZZOBON DA ROSA (UFSM)[email protected]

SANDIARA DAÍSE ROSANELLI (UFSM)[email protected]

MARTA ROSA BORIN (UFSM)[email protected]

O presente trabalho tem como objetivo analisar como os acadêmicos do Curso de Pedagogiada Universidade Federal de Santa Maria pensam e entendem por consciência histórica. Nestesentido, foram aplicados questionários com perguntas sobre a importância do Ensino deHistória na Educação Básica, com a finalidade de examinar as ideias manifestadas acerca daHistória e do que ela representa para esses sujeitos. Com esta ferramenta de pesquisa, busca-se estimular nesses futuros(as) educadores(as) novas formas de aprender e,consequentemente, de ensinar história a fim de possibilitar a melhoria da qualidade do ensinonas séries iniciais do Ensino Fundamental, pois deve-se levar em conta que é durante aformação acadêmica que deverão definir seus conhecimentos teóricos e didáticos do processode ensino-aprendizagem, bem como a formação de suas Consciências Históricas enquantoprofessores. A análise destes dados recolhidos, suas respectivas informações gerais eargumentativas, nos forneceram uma dimensão da percepção destes acadêmicos sobre o que ecomo ensinar História.

Palavras-chave: Ensino; Consciência Histórica; Formação de Professores.

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NARRATIVAS DOCENTES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOSNO VALE DO TAQUARI-RS

CRISTIANO NICOLINI (UFSM)[email protected]

Este trabalho integra uma pesquisa acerca do processo de patrimonialização de memórias noensino da História Regional do Vale do Taquari-RS. O objetivo específico desta etapa dainvestigação é analisar as narrativas de docentes dos anos iniciais do ensino fundamentalsobre o ensino da história dos municípios nos quais atuam. As questões propostas aosprofissionais partem da relação entre o conhecimento histórico e a consciência histórica(RUSEN, 2001; 2007), objetivando-se compreender os diálogos entre o saber históricoproduzido como ciência e os saberes históricos dos estudantes acerca do lugar onde vivem. Naanálise das narrativas, procurou-se visualizar a relação do ensino da história regional com oprocesso de patrimonialização de memórias identificado na região do Vale do Taquari.

Palavras-chave: patrimonialização; narrativas; consciência histórica; conhecimento histórico.

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ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS):ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHAR LUDICAMENTE AS AULAS DE

HISTÓRIA

DEISE DE SIQUEIRA PÖTTER (UNIFRA)[email protected]

Este artigo pretende descrever o desenvolvimento de algumas atividades lúdicasdesenvolvidas no decorrer do estágio não obrigatório, desenvolvido em 2014-2015, na redemunicipal de São Sepé, evidenciando possibilidades de promover aulas diferentes através daludicidade. Além disso, pretende-se evidenciar o que esse estágio contribuiu para minhaformação inicial. Para desenvolver este trabalho de cunho qualitativo, optou-se por trabalharcom elementos bibliográficos, buscando assim um respaldo teórico sobre a ludicidade noensino, nos seguintes autores: Cabrera (2006), Luckesi (2000) e Tezani (2004). Almejandoassim, conciliar a teoria com a prática, sobre as novas metodologias em aula, assim como,ressaltar a importância da ludicidade em aula. Pode-se concluir após o estágio que asatividades lúdicas são de suma importância para o desenvolvimento teórico e emocional dosalunos. Os alunos se mostraram participativos em todas as atividades desenvolvidas. Comovisão geral, as aulas foram dinâmicas, sempre tentando contemplar os conteúdosprogramáticos de uma maneira diferente, permitindo a participação dos alunos e promovendoespaço de aprendizado, reflexão e de discussão. E, para minha formação inicial foi de sumaimportância poder experimentar as diferentes teorias aprendidas durante o curso.

Palavras-chaves: ludicidade; estágio não obrigatório; ensino fundamental; História.

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ENSINO DE HISTÓRIA: PRÁTICA PEDAGÓGICA BASEADA EM METODOLOGIAATIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

FRANCISCA CARLA SANTOS FERRER (UNIPROJEÇÃO)[email protected]

O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre o uso da metodologia ativa baseada noletramento informacional no ensino de História. Essa experiência pedagógica foi desenvolvidano Ensino Superior, especificamente na disciplina de História Medieval I, do curso deHistória, no Centro Universitário Projeção. Essa metodologia ativa de ensino buscadesenvolver a capacidade do aluno de localizar, selecionar, acessar, organizar, usar informaçãoe gerar conhecimento, visando a possibilidade de decisão e de resolução de problemas. Dessemodo o estudante utiliza sua visão crítica e reflexiva para produção do conhecimento. Nessesentido, ao compreender que o processo de aprendizagem está vinculado a construção doconhecimento pode-se fazer os seguintes questionamentos: Como motivar intelectualmenteestudantes para sair da inércia (receptores do conhecimento) para produzirem e construíremseu próprio aprendizado? É possível trabalhar ensino e pesquisa nos primeiros semestres dafaculdade de História? Como relacionar ensino, aprendizagem e pesquisa no cotidiano da salade aula? A partir desses problemas, foram desenvolvidas atividades referentes a metodologiaativa “letramento informacional”, focadas na disciplina de História Medieval I. Esse trabalhobusca apresentar as dificuldades e possibilidades das atividades desenvolvidas nessaexperiência pedagógica.

Palavras-chave: Ensino de História; Metodologia Ativa; Letramento Informacional

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IDENTIDADES FRAGMENTADAS: NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS DEDOCENTES NA PÓS-GRADUAÇÃO

JÚLIA SILVEIRA [email protected]

ADRIANA KIVANSKI DE [email protected]

A investigação apresentada nesse trabalho foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu, nível Mestrado Profissional em História, pesquisa e vivências deensino-aprendizagem, do qual fui coordenadora e docente da disciplina de Teoria eMetodologia da Pesquisa em Ensino de História, entre os anos de 2012 e 2015. Nessaatividade docente o foco de trabalho foi oferecer uma formação que propunha analisar comoalgumas práticas da História influenciaram e contribuíram para criar perspectivasmultifacetadas e diversificados olhares acerca do ensino de História, bem comoinstrumentalizar os quadros dos diferentes níveis de formação docente, proporcionando àcomunidade professores cada vez mais capacitados em suas vivências educacionais, para apesquisa de suas próprias práticas. Ao realizarmos nosso planejamento para ministração dadisciplina de Teoria e Metodologia da Pesquisa em Ensino de História, partimos da seguinteproblemática: O que seria para os historiadores docentes “ser professor de História”? O quepercebiam em suas trajetórias que contribuiu para sua formação continuada? Esses doisproblemas substanciaram a estruturação do planejamento que realizei para ministração dadisciplina. Nesse plano busquei temas da Teoria e da Metodologia da pesquisa em ensino deHistória que substanciassem pensar o papel do docente frente a reflexão de sua própria práticaem sala de aula, de forma embalada pelos princípios da epistemologia da ciência da História.Pensar a si mesmos enquanto pesquisadores e produtores de conhecimento era o focoprincipal da disciplina, ou seja, instrumentalizar os docentes historiadores mestrandos atransformar suas ações diárias em uma práxis da vida prática, a partir de uma reflexãosubstanciada em uma narrativa autobiográfica.

Palavras-chave: Narrativas; autobriográficas; docentes

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CONTEXTO E METODOLOGIAS PARA O ENSINO DINÂMICO DE HISTÓRIALOCAL

MARISETE DE MATTOS MORAIS (UFSM)[email protected]

A História Local esteve relegada ao esquecimento num período em que apenas a história dosgrandes heróis e dos grandes acontecimentos eram importantes. Com a ascensão da NovaHistória, passou a ser ponto de interesse, defesa e estudo dos historiadores. Hoje, é umsignificante para o ensino e aprendizado nas escolas. Nesse sentido, objetiva-se sensibilizar osprofessores, do ensino fundamental e médio, a trabalharem a História Local em sala de aula,como forma de incentivar os alunos a conhecer, investigar a memória e o patrimônio de suacidade, relacionando-a com contextos históricos mundiais. Objetiva-se ainda, discutirconceitos de história local e sua ascensão, assim como, analisar os conteúdos propostos epráticas docentes, além de sugerir atividades que possam ser desenvolvidas por outrosprofessores em sala de aula. Identificou-se que, existem várias formas de contemplar atemática no ensino: a história do bairro, da rua, da escola, da cidade, das instituições, assimcomo a cultura imaterial; podendo essa escrita ser subsidiada em pesquisa e análise de fotosantigas, jornais, livros, documentários, artefatos, pessoas, locais e objetos que se constituemcomo fontes históricas. O ensino de história local é pouco trabalhado na educação básica,constatação realizada a partir de entrevistas, análises de referenciais curriculares, planos deestudos e de experiências nos estágios. Como docente, a percepção de que os alunos nãoconhecem a história da sua cidade, pontos turísticos, prédios antigos, museus e vultoshistóricos, levou ao questionamento e produção deste trabalho. Então, além de abordardiferentes conceitos sobre o tema, analisar alguns referenciais curriculares, pretende-semobilizar os professores a inserirem a história local, de forma eficiente e dinâmica em seu diaa dia, para isso, será evidenciado algumas possibilidades de trabalho, metodologias e práticasrealizadas como estratégia de ensino e aprendizagem em sala de aula, nos últimos anos.

Palavras-chave: História; História local; Ensino e aprendizagem.

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RELATOS SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA NO PROEJA: EXPERIÊNCIASDOCENTES NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL/BRASIL

PAULA ROCHELE SILVEIRA BECHER (UFSM)[email protected]

ROSELENE MOREIRA GOMES POMMER (UFSM)[email protected]

Este trabalho é parte integrante da pesquisa “O Ensino de História no PROEJA: desafios parao ensino integrado pelo viés da politecnia”, que está sendo desenvolvido junto ao curso demestrado acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológicada Universidade Federal de Santa Maria. A partir dos relatos de professores que atuam emcursos vinculados ao Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com aEducação Básica na Modalidade Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), em duasinstituições federais de educação localizadas na região central do Estado do Rio Grande doSul/Brasil, buscou-se compreender algumas das especificidades do ensino de Históriaintegrado à Educação Profissional e Tecnológica para jovens e adultos trabalhadores. Com arealização das entrevistas, pretendeu-se ir além do que as legislações e demais documentosescritos que norteiam o referido Programa estabelecem sobre o ensino de História e buscarcompreender as particularidades e especificidades, além das impressões individuais dosdocentes que atuam com esse componente. As experiências relatadas pelos professoresentrevistados nos apontam a relevância do ensino de História quando se pretende que oprocesso educacional auxilie no estímulo da cidadania e da autonomia daqueles que ointegram, assim como apresentam os desafios que permeiam a busca por uma educaçãopública universal e qualificada.

Palavras-chave: Ensino de História; PROEJA; Educação de Jovens e Adultos.

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SÍMBOLO, MITO E PENSAMENTO COMPLEXO NO ENSINO DE HISTÓRIA

VINÍCIUS DE OLIVEIRA DA MOTTA (UFSM)[email protected]

Através de uma investigação teórica a respeito da importância e do significado da simbologiae mitologia para o conhecimento e para a educação, desenvolvemos uma abordagemexperimental do arquétipo do herói como tema enunciador em uma atividade de ensino deHistória, cujo processo de elaboração e resultados esse trabalho discute. A atividade analisou,pelo viés simbólico, figuras históricas, buscando construir um pensamento complexo quefacilitasse a assimilação e acomodação do conhecimento de forma transdisciplinar esignificativa. Nesse trabalho pretende-se argumentar sobre a importância e viabilidade dessaestratégia para o ensino da história, relatando-se, a partir desta abordagem teórica, odesenvolvimento, a aplicação e a análise da atividade realizada a partir do PIBID História daUFSM, em uma turma de 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Básica Estadual Dr. PauloDevanier Lauda, na cidade de Santa Maria, RS.

Palavras-chave: Psicologia da Educação; PIBID; transdisciplinaridade.

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ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

VIVIAN ALKAIM SALOMÃO JOSÉ (UFSM)[email protected]

MARTA ROSA BORIN (UFSM)[email protected]

Neste artigo buscamos refletir sobre a importância do Ensino de História na Educação Básicaa partir da metodologia da Educação patrimonial. Trabalhando num projeto de extensãorealizado no Museu de Arte Sacra de Santa Maria observou-se a necessidade deconscientização e formação dos educandos para valorizar o patrimônio cultural, a partir doterritório onde eles e a escola estão inseridos. Assim, busca-se refletir sobre a educaçãohistórica a partir da narrativa dos educandos entrevistados a fim de verificar qual a ideia queos alunos têm sobre patrimônio cultural e sua relação com a História. Este projeto justifica-sepelo desinteresse que os jovens estudantes têm manifestado pelo conteúdo de História e,sobretudo, pela possibilidade dos objetos em exposição nos museus se tornarem umaferramenta para o desenvolvimento da compreensão histórica.

Palavras-chave: Ensino; História; Educação patrimonial.

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“AWOP-BOP-A-LOO-WOP-ALOP-BAMBOOM”: ENCONTROS ENTRE HISTÓRIAE ROCK N’ ROLL NO ENSINO MÉDIO

WALDY LUIZ LAU FILHO (UNISC)[email protected]

Essa pesquisa teve como ponto de partida a percepção de que cada vez é maior o número dejovens que se sentem incapazes de atribuir sentido a tudo aquilo que a escola lhes oportuniza.Seu objetivo geral foi investigar como se constituíram os processos de cognição esubjetivação dos alunos e professores participantes da vivência Aulão de História – DiaMundial do Rock (AH-DMR), ambiente de aprendizagem desenvolvido em uma escola deEducação Básica no município de Santa Cruz do Sul - RS. Participaram da pesquisa 12 (doze)alunos de Ensino Médio e 03 (três) professores de Ensino Médio desta instituição, os quaisforam convidados a elaborar três diferentes narrativas sobre as suas percepções de todo esteprocesso. Tendo como referencial a teoria da complexidade e a Biologia da Cognição, bemcomo o estudo das narrativas, inseri-me neste sistema e permiti-me participar deste processocomo um observador observado por mim mesmo. Para o tratamento das emergências trazidaspelas narrativas, utilizei como marcadores o processo autopoiético, acoplamento estrutural,complexificação pelo ruído e viver em ato. Sob este prisma, operei com a percepção de que osautores das narrativas, ao pensarem sobre os seus próprios pensamentos, passaram por umprocesso de complexificação, o qual simultaneamente ocorreu comigo. Além disso, pudeperceber em suas diferentes manifestações o significativo papel que a vivência AH-DMRdesempenhou para o grupo de alunos e professores participantes da pesquisa, no sentido deproporcionar um encantamento com o ato de aprender, bem como um novo olhar sobre opapel que a instituição escola ocupa em suas vidas.

Palavras-chave: Aprendizagem de História; Ensino Médio; Narrativas.

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SIMPÓSIO TEMÁTICO IV:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS: MEMÓRIA DE

TRABALHO

Coordenação: : Prof. Dra. Maria Catarina Chitolina e Dda. Maria Rita Py Dutra (UFSM).

NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS DAS EXPERIÊNCIAS DE TRABALHO COMUMA CRIANÇA DIABÉTICA NA PRIMEIRA INFÂNCIA

ADILIO LOPES DA SILVA (UFSM)[email protected]

BRUNA THAIS NASCIMENTO DE PAULA (UFSM)[email protected]

O presente resumo refere-se a um recorte da pesquisa em andamento no Núcleo de Estudosem Exercício Físico e Saúde (NESEFIS), do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD)da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Tal recorte ira trabalhar a narrativa dasmemórias de trabalho e as possibilidades de desenvolvimento de uma criança na primeirainfância. O estudo tem como objetivo inserir uma criança da primeira infância diabética emum programa de exercícios físicos. Deste objetivo, emerge os específicos de através dasminhas experiências formativas narradas em uma autobiografia, possa ser criada uma novametodologia de trabalho com crianças diabéticas e exercícios físicos na primeira infância. Ametodologia constitui-se dentro de uma abordagem qualitativa, onde a criança experiênciaexercícios físicos uma vez por semana, durante uma hora. Em relação às considerações finaisdo estudo, através da experiência já vivenciadas com as aulas em um período de um (1) ano,pode-se iniciar o processo de criação de uma nova metodologia através dos relatos daautobiografia.

Palavras-chaves: Narrativas (Auto)Biográfica; Exercício Físico e Saúde; Diabetes naPrimeira Infância

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MEMÓRIAS: A FOTOGRAFIA FAMILIAR COMO SUPORTE INVESTIGATIVO NAPINTURA

ANTONIO JOSÉ DOS SANTOS JUNIOR (UFSM)[email protected] BENETTI (UFSM)

[email protected]

Este trabalho tem como abordagem principal as memórias, sendo elas de caráterautobiográficos e sobre o que considero íntimo e familiar, tanto as pessoas, objetos e oslugares, tudo o que de certa forma me instigou para esta pesquisa. As fotografias preto ebranco e monóculos antigos são o ponto de partida, assim como objetos antigos, lugares quefrequentei e registrei, captando imagens, essências e sentimentos, que passam a ser suportesde investigação, onde executo e trabalho esse tema em uma investigação em pintura,mesclando um pouco dessas memórias oriundas de fotografias familiares da 3ª e 4ª geração, oqual também enfatiza costumes e a cultura autobiográfica daqueles que me antecedem. Apartir de experiências culturais em Portugal através da mobilidade acadêmica, mesclo minhasmemórias no meu trabalho e com tudo o que considero familiar, formando uma série queabarca vastas lembranças, o que é singular e marcante.

Palavras-chave: Memória ; familiar; pintura.

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NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS DAS EXPERIÊNCIAS DE TRABALHOJUNTO A UM ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO

BRUNA THAIS NASCIMENTO DE PAULA, UFSM. [email protected]

ADILIO LOPES DA SILVA, UFSM. [email protected]

O presente resumo refere-se a um recorte apresentado na defesa do Trabalho de Conclusão deCurso (TCC) do Curso de Licenciatura em Educação Especial do Centro de Educação daUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM). O trabalho tem como proposta aprofundar asminhas experiências pedagógicas que foram trabalhadas na área dos Transtornos Globais doDesenvolvimento, mais especificamente sobre a intervenção com um adolescente comTranstorno do Espectro do Autismo (TEA) nas atividades de dança. Dentro dos objetivosespecíficos fiz o trabalho de rememorar a trajetória pessoal, profissional e acadêmica que meconstituíram como Educadora Especial, assim como os inúmeros desafios que foramsuperados nesta trajetória até a conclusão do curso na UFSM. A pesquisa foi desenvolvida noProjeto de Extensão Universitária Dançando com as Diferenças realizado aos sábados noginásio do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD). As aulas foram planejadas dentrodas necessidades do aluno sempre buscando a revisão bibliográfica, assim como utilizando asexperiências já vividas no decorrer do curso. Em relação às considerações finais do estudoreflete-se sobre a importância das experiências vividas durante o processo de formação,produzindo sentido, significado a toda trajetória de formação, refletindo as práticas educativase criação de uma autobiografia.

Palavras-chaves: Narrativa (Auto)Biográfica; Educação Especial; Transtorno do Espectro doAutismo e Dança.

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PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO: NOTAS SOBRE UMATRAJETÓRIA

CERES KARAM BRUM (UFSM)[email protected]

A realização do Seminário Internacional do Grupo Povo de Clio por ocasião dos seus20 anos de criação me enche de alegria e de orgulho. Faço parte do grupo desde suafundação no final dos anos 90 e devo ao seu coordenador o gosto pela pesquisa e acerteza de que a ciência é uma aventura fascinante, a qual vale a pena dedicar a vida.Ela tem um sabor ainda mais especial quando é vivenciada com a docência epartilhada com a formação de novos pesquisadores/ professores. Foi sob a orientaçãodo Prof. Dr. Phil. Jorge Luiz da Cunha que iniciei os primeiros passos desta caminhadae é na sua companhia na mesma UFSM, onde tudo começou, que continuo a trilharmeu percurso, ao qual se somaram ao longo destes mais de 20 anos, muitas pessoas,temáticas e afetos. Atualmente me encontro como investigador visitante naUniversidade de Lisboa na qual desenvolvo a pesquisa “As Casas do Brasil na Europa:casas de estudante e centros de recepção de imigrantes”. Na UFSM, duas de minhasorientandas de pós-graduação Renata Colbeich da Silva e Fernanda S. Barbosa seencontram em momentos decisivos de suas trajetórias. Há diversos pontos em comumnestes percursos que se dinamizam, de relações de pesquisa e de afetos que seestabelecem entre orientandos/orientadores, que prefiro chamar enfim deinterlocutores. Neste trabalho desejo falar um pouco sobre ciências sociais e educação.Pretendo fazê-lo de uma forma muito subjetiva, visitando meu percurso de pesquisa eseus aprendizados. Notas esparsas de um relato inconcluso de minha breve trajetóriaacadêmica que selecionei através de um processo de pentimento da memória e quejulgo importante apresentar, porque mostram um ponto de partida do meu olhar sobreo mundo e sobre o que me fascinou/inquietou. Seus desdobramentos se constituem emcaminhos seguidos, que redundaram na criação do campo de Antropologia daEducação na UFSM, seus impasses, aprendizados e suas perspectivas comoconfluência das relações entre Ciências Socais e Educação, que vivenciei nosDepartamentos de Fundamentos da Educação e no Departamento de Ciências Socaisna UFSM, entre os anos de 2015 e 2017.

Palavras-chave: Antropologia da educação; Pentimento da memória; Percurso detrabalho

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NARRATIVAS DE HOMENS QUE INGRESARAM EM CURSOS DE FORMAÇÃODE PROFESSORES

DAISE SILVA DOS SANTOS (UERJ)[email protected]

O trabalho nos primeiros anos da educação básica é marcadamente feminizado desde o séculoXIX. Embora o número de homens que vêm optando pelo ingresso nessa profissão estejacrescendo gradualmente, a presença masculina ainda surpreende nesses espaços. A fim deevidenciar estes sujeitos e desnaturalizar a ideia de que este trabalho é propriamente feminino,buscamos através das narrativas de seis homens que escolheram cursar formação deprofessores, compreender os desafios e as dificuldades encontradas por eles ao longo do cursoe após a conclusão, no mercado e ambiente de trabalho. Para tanto, utilizamos as narrativascomo recurso metodológico e os estudos de gênero e masculinidades como aporte teórico paraanálise do material. Notamos através dessas narrativas que as relações de gênero tambémafetam o sexo masculino, à medida que sua escolha profissional muitas vezes é condicionadapor isso. Ao decidirem ingressar em cursos de formação de professores, os homens além deencararem a ideia do curso feminizado também suportaram o medo de não conseguiremtrabalho depois de formados. Enquanto professores de crianças lidam com a desconfiança emrelação a sua competência profissional, e são questionados em relação a sua conduta.

Palavras-chave: feminização do magistério; narrativas de professores ; estudos de gênero emasculinidade

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FAZ DE CONTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DEAPRENDIZAGEM EM CRIANÇAS

DANIELI MARTINS AMBRÓS (UNIFRA)[email protected]

LUCIANO HARTMANN (UNIFRA) [email protected]

O presente estudo tem como propósito referir-se a importância da brincadeira na educaçãoinfantil, em especial o faz de conta, para o desenvolvimento infantil. Tem como objetivoapresentar conhecimentos sobre o tema, problematizando a relevância das situações lúdicasno processo de desenvolvimento e aprendizagem. As questões que conduziram o trabalho: é avalorização dos benefícios do faz de conta para o desenvolvimento da criança e a análise dapratica no trabalho de estágio. A partir das experiências vividas com crianças entre três equatro anos de idade, turmas de educação infantil, de duas escolas particulares de SantaMaria, pode-se observar a importância do trabalho lúdico nessa fase que se encontram essasturmas. Este trabalho é fantástico, pois proporcionamos às crianças o desenvolvimento daimaginação, criatividade, despertando a curiosidade, linguagem, socialização e aprendizagem.No período quando estava trabalhando como estagiária nessas instituições de ensinoobservou-se o quanto era fundamental assegurar um tempo e espaço para as criançasbrincarem, visto que através da brincadeira elas exercitavam os seus processos, cognitivos,motores, sociais e afetivos. Brincando a criança aprende a compartilhar, a conviver, aprende aentender regras, entre outros. Por isso penso o quanto é imprescindível a brincadeira naconstrução do processo de aprendizagem na educação infantil. Pode-se dizer que o lúdicoproporciona as crianças da educação infantil experiências únicas, ocorrendo descobertasincríveis, construindo um constante exercício de aprendizagem. Por isso, ao deixar que ascrianças brinquem propiciamos a elas a criatividade, desenvolvendo o intelectual, acomunicação e a interação com os seus pares. Portanto, o lúdico é essencial na educaçãoinfantil proporcionando o desenvolvimento físico, cognitivo, social e a linguagem da criança.Focalizando na atividade lúdica buscou-se compreender que a criança da educação infantilaprende brincando. Que o professor ao transformar a sala de aula em um ambiente quevalorize o brincar, vai produzir uma sala de aula mais prazerosa para as crianças, facilitandoassim, a aprendizagem. Visto que, por meio do lúdico, a criança comunica-se com os queestão ao seu redor, estabelecendo assim relações sociais, construindo conhecimentos. Oreferencial teórico utilizado está baseado em Vygotsky e outros autores da área da educação. Apartir de estudos sobre o tema e a prática percebeu-se que a através da brincadeira pode-seaprender muito, possibilitando atender todas as crianças em seus ritmos e formas diferentes deaprender. Posso afirmar que ao proporcionar o brincar, nós educadores, estamos estimulandouma rica experiência, uma aprendizagem significativa e divertida.

Palavras- chave: Faz de conta; Educação Infantil; aprendizagem.

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VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: JUVENTUDES E MAQUINARIA CAPITALISTA NOOESTE CATARINENSE

ELIANE JURASKI CAMILLO (IFSC)[email protected]

O presente artigo é fruto de uma pesquisa que teve como objetivo responder que relaçõespodem ser estabelecidas entre as violências na escola e a maquinaria capitalista e como isso épercebido na constituição dos sujeitos jovens trabalhadores. Para tanto, através demetodologia qualitativa e do método de história oral, foram entrevistados vinte jovensestudantes trabalhadores do ensino médio de três escolas de dois municípios do oestecatarinense, sendo dez jovens do município de Xanxerê-SC e dez jovens do município deXaxim-SC, além de entrevista não-estruturada com os/as gestores/as das escolas, corpopedagógico e observação não-participante. Nas narrativas dos/as jovens foi analisado,maiormente, que violências decorrentes da maquinaria capitalista ocorrem nos doismunicípios, sendo estas verificadas através da relação dos/as jovens com o trabalho, com ademanda efetiva – o consumo – e com as tecnologias. Os dados produzidos apontaram para ofato de que os/as jovens adentram muito cedo no mundo do trabalho, quer formal, querinformal, seja por força da necessidade de auxiliar no orçamento doméstico, seja por força damoralidade religiosa cristã, a qual considera positivo o sofrimento e o trabalho duro. Esses/asjovens são mal remunerados e precisam se expor a condições muitas vezes desfavoráveis detrabalho, nas quais os direitos trabalhistas, a segurança e as circunstâncias favoráveis ao plenodesenvolvimento do/da jovem não são observadas.

Palavras-chave: Violências na escola; Juventudes; Maquinaria capitalista ; História oral

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ROBERTO FREIRE E A SOMATERAPIA: MEMÓRIAS E NARRATIVASAUTOBIOGRÁFICAS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA TÉCNICA

TERAPÊUTICA

GIOVAN SEHN FERRAZ (UFSM) [email protected]

BEATRIZ TEIXEIRA WEBER (UFSM) [email protected]

Neste trabalho, analisaremos um aspecto específico de uma pesquisa maior, desenvolvidajunto ao Programa de Pós-Graduação em História da UFSM, nível Mestrado Acadêmico, comapoio da CAPES. Nessa pesquisa, procuramos compreender como emerge, da contraculturados anos 1970, uma proposta terapêutica que se afirma, ao mesmo tempo, científica eanarquista: a Somaterapia. Aqui, aproximaremos nosso olhar das construções narrativasautobiográficas do idealizador da Somaterapia, Roberto Freire, analisando como o mesmoconstrói e reconstrói sua memória e identidade – e a memória e identidade de sua propostaterapêutica – a partir de sua trajetória pessoal e circulação por diversos campos profissionais edo conhecimento. Médico de formação, tendo trabalhado também com Psiquiatria, Psicanálisee Jornalismo, ao longo da década de 1960, Freire desenvolve intenso contato com o campoartístico, a partir do qual, na década seguinte, desenvolverá sua técnica terapêutica,inspirando-se em exercícios teatrais de desbloqueio da criatividade para atores. Para estetrabalho, utilizamos como fontes principalmente as obras científicas de Freire, alguns ensaiospolíticos, um de seus romances e sua autobiografia publicada. Percebemos, em todas essasobras, como a memória e as construções narrativas do autor frequentemente se mesclam e seconfundem em seus discursos científicos e políticos. Elementos autobiográficos surgem tantoem suas obras científicas, como políticas e literárias. Pensamos, com Assmann, a memóriaque transparecem na obra de Freire como memória habitada, sem, contudo, compreendernossa análise como uma memória inabitada, neutra, desprovida de subjetividade.Compreendemos, com Huyssen, Gagnebin e Catroga, memória e história como conceitosessencialmente diversos, porém sempre intrinsecamente relacionados.

Palavras-chave: Contracultura; Somaterapia; Roberto Freire.

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NO EXTREMO DA LINHA – UMA HISTÓRIA PROFISSIONAL E POLÍTICA A SERRECONHECIDA: BALTHAZAR MELLO

JOÃO RODOLPHO AMARAL FLÔRES (UFSM)

[email protected] AUGUSTO DURGANTI BERNI (UFSM)

[email protected] DE CÁSSIA BATISTA OBETINE (UFSM)

[email protected]

Este estudo propõe o resgate de vivências de trabalho e político-sindicais do operárioferroviário Balthazar Mello, nascido na cidade de São Vicente do Sul. Assumidamente adeptoao ideário e às práxis do Comunismo, laborou na Viação Férrea do Rio Grande do Sul entre osanos das décadas de 1940 e 1960. A pesquisa fez a prospecção empírica da documentação, aexemplo de documentos públicos e jornais, bem como se valeu de informações orais dosfamiliares. O foco das investigações teve como mote central as ações políticas e a torturasofrida pelo personagem. Buscamos desvendar suas atuações como ativista sindical, numaépoca em que esta forma de associação era proibida aos ferroviários, por serem enquadradoscomo funcionários públicos, traçando os elementos constitutivos de uma biografia familiar, detrabalho e no campo político-sindical. Assim como seus demais companheiros de trabalho,sempre pautou suas ações pelo pragmatismo reivindicatório, cuja atuação se deu naorganização e direção de uma entidade não sindical, a União dos Ferroviários Gaúchos(UFG), com sede na cidade de Santa Maria. Sua atuação sempre destemida na defesa dacategoria ferroviária foi marcada, igualmente, pela crença de um novo modelo de sociedade.Com este intento filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, na União Soviética, foibuscar o conhecimento in loco das metas para a ascensão proletária. Contudo, o golpe Civil-Militar de 1964 no Brasil interrompeu esta trajetória, tempos em conheceu a prisão e a torturaemocional e física. Mais tarde, já com idade avançada e a saúde debilitada, optou por umavida política mais moderada, junto ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro(PMDB), sem, contudo, abrir mão da defesa de questões elementares da dignificação socialdos trabalhadores.

Palavras-chave: Ferroviários; Política; Ditadura

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NARRATIVAS DE FÁBRICA: INVENTÁRIO DE MEMÓRIAS DA EXTINTALANEIRA BRASILEIRA S.A. (PELOTAS/RS)

JOSSANA PEIL COELHO (UFPel) [email protected]

DIEGO LEMOS RIBEIRO (UFPel) [email protected]

FRANCISCA FERREIRA MICHELON (UFPel) [email protected]

Aos patrimônios industriais são atribuídos valores diversos, sejam eles científicos,arquitetônicos e históricos ou mesmo a conjunção desses elementos. Contudo, neste ensaiodar-se-á ênfase ao valor social desses bens, de modo a observá-los como documentos evetores das relações sociais que aconteceram e/ou acontecem em seus arredores. Implica,portanto, interpretá-los como evocadores de memórias e como base para a construção deidentidades. Considerando esse conceito e tal afirmação, estudamos a extinta fábrica LaneiraBrasileira S.A., situada no bairro Fragata da cidade de Pelotas/RS, que funcionou de 1949 a2003 com o beneficiamento e comércio de lã. Sua instalação na malha urbana colaborou parao crescimento e para a aproximação com a comunidade do referido bairro, além de cooperarpara o desenvolvimento econômico da região, marcando a história do trabalho na cidade. Seufechamento foi gradual, mas não foi imperceptível para seu entorno, que até hoje sente osefeitos do seu encerramento. Em que pese a compra do espaço fabril em 2010 pela UFPel, quegerou uma série de estudos em relação aos novos usos que serão atribuídos ao espaço, oedifício ainda encontra-se sem uso. Percebendo os laços identitários da comunidade doentorno com a fábrica e seu potencial de evocador de memórias, fruto dos estudos em questão,foi confeccionado um inventário de memórias. Para a realização desse inventário foramrealizadas entrevistas com diferentes pessoas que possuem algum tipo de ligação com a antigafábrica, como moradores do entorno, ex-funcionários e seus familiares. Essas entrevistasresultaram na coleta de distintas narrativas sobre a Laneira, onde foi possível localizar edistinguir na planta fabril os locais de trabalho com suas respectivas funções e os locais desociabilidade, esses muito citados, e principalmente, contribuir para a preservação evalorização desse patrimônio.

Palavras-chave: Patrimônio Industrial; Memória social; Laneira Brasileira S.A.

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MEMÓRIAS DE TRABALHO DE TRÊS COTISTAS NEGROS DAS SOCIAIS

MARIA RITA PY DUTRA (UFSM) [email protected]

PROF. DR. JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM)[email protected]

O presente artigo faz parte das reflexões dos autores acerca das memórias de cotistas negrosformados na Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, nos anos 2012-2015 e suainserção no mundo do trabalho, tendo como referência as narrativas dos colaboradores napesquisa de Doutorado em Educação “A inclusão de cotistas negros egressos da UFSM nomundo do trabalho”, em processo de realização. A questão norteadora que procuraremosresponder é “em que momento se deu a inserção no mundo do trabalho de 3 estudantescotistas do Curso de Ciências Sociais e de que esse fato interferiu na vida acadêmica dosmesmos”. A metodologia empregada foi a abordagem relatos de vida ou histórias de vida, emque os colaboradores narraram com liberdade suas experiências pessoais no mundo dotrabalho, a partir do início, e como mediaram essa situação ao adentrarem a vida acadêmica.O método relato de vida possibilita ao mesmo tempo em que o sujeito narra, poder refletirsobre sua história. Para registro utilizou-se a técnica do gravador, pois facilita a aproximaçãoentre pesquisador e colaborador, ao mesmo tempo em que pela voz do colaborador pode-seobservar (registrados) silêncios, risos ou lágrimas. Espera-se que as conclusões desse artigopossam contribuir na elaboração da pesquisa que está sendo engendrada, oferecendo dadosque possam vir a colaborar para o aperfeiçoamento do Programa de Ações Afirmativas deInclusão Racial e Social, da UFSM.

Palavras-chaves: mundo do trabalho; política de cotas; memórias

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AGRICULTORES FAMILIARES EM IJUÍ/RS: AGENTES INVISIBILIZADOS PELAMEMÓRIA

MAURICIO HIROSHI FILIPPIN OBA (UFSM)[email protected]

O presente trabalho desdobra-se do projeto de pesquisa apresentado ao curso deEspecialização em Educação Ambiental “Consciência ambiental e consciência histórica entreagricultores familiares de Ijuí/RS: Práticas agrícolas e suas relações com identidades e visõesde mundo”. Este projeto propõe-se a questionar a memória social em Ijuí enquanto elementoque valoriza uma suposta “meritocracia” baseada no discurso do “imigrante desbravador”,trazendo uma revisão histórica dos processos de apropriação da terra e dando visibilidade,através de um trabalho de História Oral, aos Agricultores Familiares, suas memórias,identidades e relações com o mundo. Também tem por objetivo diagnosticar o uso de técnicasagrícolas sustentáveis entre agricultores familiares no município de Ijuí, assim como aausência das mesmas e buscar os elementos que levam a esta situação. Neste trabalho seráenfatizada a necessidade de problematizar o discurso de modernização do campo e a formacomo ele atinge pequenos agricultores, ao estabelecer a tecnologia industrial como umsinônimo de progresso e, consequentemente, dar a esses trabalhadores o adjetivo de atrasados,dificultando a implementação de práticas agrícolas sustentáveis e da agroecologia de formaefetiva. Essa pesquisa busca valorizar sujeitos invisibilizados historicamente e lhes dará aoportunidade de pensar suas identidades para além da figura do imigrante desbravador, masenquanto sujeitos do tempo presente, empoderados por suas próprias consciências, enquantotais.

Palavras-chave: Agricultura Familiar; História Oral; Consciência Ambiental;

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ISSN: XXXX-XXXX 91

A PAIXÃO PELO CINEMA: HISTÓRIA DE VIDA DE VALMOR DORNELES ASERVIÇO DA SÉTIMA ARTE

RAFAELA LUNARDI MARTINS (Secretaria de Educação de São Francisco de Assis)[email protected]

ROSANGELA MONTAGNAER (URI)[email protected]

O trabalho A PAIXÃO PELO CINEMA: HISTÓRIA DE VIDA DE VALMOR DORNELES ASERVIÇO DA SÉTIMA ARTE é resultado do problema de investigação: Qual a relação entrea História do Cinema em São Francisco de Assis com a História de Vida de Valmor DornellesPoltosi? Estabelecemos como objetivos: compreender a relação existente entre a História deVida do sujeito da pesquisa e a história do cinema local, no período compreendido entre 1960a 1980, final do cinema de calçada, bem como a tentativa de retomada na década de 1990;buscar comparar a trajetória do Cinema Comercial e sua correlação com o Cinema Itajurú;analisar a influência do cinema para a socialização e entender a importância do cinema naHistória de Vida do sujeito. A teoria seguiu os pressupostos da Nova História, assim como ametodologia História Oral de Vida. Os resultados da pesquisa são os seguintes: a História deVida de seu Valmor Dorneles esteve e está relacionada com o cinema, pois em 2016 eleinaugurou o MaxiCine em Santiago/RS; a trajetória do cinema em São Francisco de Assis temrelação com a História de Vida do mesmo, sendo que por “teimosia” dele o cinema tevecontinuidade, já que ninguém acreditava na possibilidade de um Cinema se mantereconomicamente, pois o público da cidade era pequeno. Percebemos com esse trabalho que apaixão e trabalho de Valmor Dorneles pelo Cinema teve grande relevância na História e naCultura de São Francisco de Assis.

Palavras-chave: Memória; História Oral; Cinema.

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ISSN: XXXX-XXXX 92

RELATOS SOBRE O SOLDADO ADOLESCENTE E A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

TAIS BARCELLOS DE PELLEGRINI. (UFRGS) [email protected]

O suicídio como um problema de saúde pública é um fenômeno que pode ser determinado pordiversos fatores, tais como: a constituição biológica do indivíduo, sua história pessoal,eventos circunstanciais e o meio ambiente. Programas de prevenção ao suicídio devem terprioridade nas políticas públicas do nosso país e podem ser representados por instituições,como por exemplo: o Exército. O atendimento psicológico de grupo de orientaçãopsicanalítica é uma prática que tem como objetivo oferecer um espaço de trocas deinformações sobre o suicídio e orientar sobre as condutas de encaminhamentos ao serviço deapoio médico e psicológico. Isto tende a possibilitar a abertura de caminhos em direção àmudança de paradigmas conservadores, bem como valorizar ações que possibilitemtransformações nas atitudes e sentimentos voltados ao respeito ao doente mental. Realizaram-se três encontros, com total de seis horas de duração. Os participantes dos encontros foramcerca de 70 militares homens/mulheres da área operacional e da saúde e contou com osprofissionais colaboradores: dois tenentes (uma psicóloga e um psiquiatra) e três estagiáriasde psicologia. Nos discursos dos militares foram observadas contradições, pois algunsafirmaram que realizavam acolhimento em relação aos sentimentos e/ou intenção de suicidar-se, e, consequentemente, encaminhavam ao serviço de apoio médico e/ou psicológico.Entretanto, relataram dificuldades de interpretar a vontade real e situação de risco, visto queem algumas situações não percebiam real intenção de suicídio. Assim, entende-se que osencontros podem servir de âncora para novas propostas a serem desempenhadas junto aosadolescentes militares, a fim de construir um ambiente mais igualitário, humano e acolhedor.

Palavras-chave: Suicídio; Adolescência; Prevenção.

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ISSN: XXXX-XXXX 93

MEMÓRIAS DE TRABALHO DE MULHERES IDOSAS

VANISE VALIENTE (UFPel)[email protected]

MÁRCIA ALVES DA SILVA (UFPel)[email protected]

Este trabalho se refere a uma investigação em andamento que vem sendo realizada commulheres idosas. Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educaçãoda UFPel, RS. A investigação busca uma aproximação com as histórias de vida de mulheres,especialmente, suas memórias no mundo do trabalho. As mulheres investigadas foramconsideradas como possuindo importantes trajetórias de vida, especialmente no que se refereàs suas trajetórias profissionais, por se tratarem de mulheres atuantes, com caminhadassignificativas e marcantes em várias áreas de conhecimento e profissões distintas,reconhecidas em suas comunidades de atuação. São mulheres idosas da região sul do Estadodo Rio Grande do Sul / Brasil. O referencial teórico metodológico adotado advém da pesquisa(auto)biográfica, em diálogo com a teoria feminista e os estudos sobre envelhecimento. Dateoria feminista, nos interessa uma aproximação com os estudos sobre o trabalho feminino, oqual incorpora o debate entre os espaços públicos e privados, incorporando o trabalhodoméstico, por exemplo. No entanto, é importante salientar que as trajetórias profissionais nãoestão, de forma alguma, desvinculadas de suas trajetórias de vida, que englobam outroselementos, como a conjugalidade, a maternidade, a sexualidade, entre outros. As narrativas(auto) biográficas coletadas confirmam essa suspeita.

Palavras-chave: envelhecimento; feminismo; trabalho.

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SIMPÓSIO TEMÁTICO V:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS E EDUCAÇÃO DO

CAMPO

Coordenação: Profa. Dra. Ane Carine Meurer e Profa. Dra. Helenise Sangoi Antunes (UFSM)

NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS E EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: A(RE)CONSTRUÇÃO INTEGERACIONAL DE CONHECIMENTOS SOBRE

PLANTAS MEDICINAIS EM VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

ALICE VALENÇA ARAÚJO (UFPE)[email protected]

ALEXSANDRO DOS SANTOS MACHADO (UFPE)[email protected]

O uso de plantas para fins medicinais é parte importante da cultura e do saber popular, sendoesta prática difundida mundialmente. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde(OMS), aproximadamente 80% da população mundial utiliza plantas medicinais para otratamento de diversificadas patologias. Dados preliminares obtidos pelos autores por meio dapesquisa “Estudo etnográfico sobre o uso de plantas medicinais pelos usuários e profissionaisdas Unidades Básicas de Saúde de Vitória de Santo Antão-PE” confirmam a estimativa daOMS também na zona da mata pernambucana, apontando ainda que se trata de um conjuntode conhecimentos transmitidos e transformados de geração em geração, especialmente demães para filhas. Em consonância com a Política Nacional de Educação Popular em Saúde(Portaria nº 2.761,de 19 de Novembro de 2013) os autores buscaram usuárias de uma UnidadeBásica de Saúde reconhecidas na comunidade como fontes de conhecimentos em plantasmedicinais. Foram encontradas e concordaram narrar suas Histórias de Vida (PASSEGI eSOUZA, 2016; BOSI, 1994) três senhoras da comunidade. As suas narrativas (Auto)biográficas evidenciaram forte conexão dos saberes e práticas populares construídos a partirde vivências no contexto rural, repassadas intergeracionalmente e ressignificadas emcontextos urbanos periféricos. Ressaltou-se ainda, portanto, a Educação Popular em Saúdecomo prática social de uma política pública de saúde coletiva.

Palavras-chave: Educação Popular; saber popular, histórias de vida.

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EDUCAÇÃO E CIDADANIA: PRIMEIRO SEGMENTO DE EJA E FORMAÇÃO DEPROFESSORES EM GOIÁS NUMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO.

CLÁUDIO LOPES MAIA (UFG) [email protected]

ISMAR DA SILVA COSTA (UFG) [email protected]

As áreas de assentamento da Reforma Agrária no Estado de Goiás, na sua maioria, nãopossuem escolas para atender o número de assentados que nelas vivem. Isto obriga aos jovense adultos se deslocarem para cidade, sob condições causticantes em face das distâncias dosassentamentos e das desfavoráveis condições financeiras, obrigando-os, muitas vezes, arealizar o trajeto a pé. A instalação de escolas nos assentamentos e acampamentos é umanecessidade e tarefa obrigatória do Estado. Sabe-se, porém que esta é uma realidade distante.O quadro que hoje se apresenta é de analfabetismo, ou quando muito, os/as assentados/ascursaram os primeiros anos das séries iniciais. O PRONERA tem alterado significativamenteeste quadro ao garantir a alfabetização e escolarização de jovens e adultos. Todavia, se estetrabalho não estiver inserido num contexto de continuidade, ainda permanecerá a exclusão, anegação do direito mínimo à escola, a uma formação. Portanto, esse Projeto de Extensãomantêm 45 salas de aulas de EJA em todo o território de Goiás, garantido atendimento a 900estudantes. Representando assim, o atendimento de uma antiga reivindicação dos/asassentados/as e não beneficia apenas os jovens e adultos que deles participam, mas temrepercussão em todos os assentamentos. O desenvolvimento deste projeto se justificaenquanto uma resposta da Universidade às demandas sociais apontadas pelos assentados, emface da vida no campo. Assim o Curso ocorre em regime especial de alternância com ocurrículo adaptado às particularidades da vida rural e de cada região, quanto aos conteúdoscurriculares e metodologias, a organização da escola, ao calendário pedagógico, e o trabalhona zona rural. A partir das Narrativas desses sujeitos sobre suas experiências como Estudantes,discutiremos os valores e sentidos da Educação do e no Campo. No momento estamosfinalizando 21 das 45 turmas. Projeto em execução.

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Movimentos Sociais; ExtensãoUniversitária.

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PROCESSOS FORMATIVOS DE ALFABETIZADORAS DO CAMPO:LEMBRANÇAS REVIVIDAS E RECONSTRUÍDAS POR RELATOS

(AUTO)BIOGRÁFICOS

DENISE VALDUGA BATALHA (UFSM) [email protected]

JULIANA DA ROSA RIBAS (UFSM) [email protected]

HELENISE SANGOI ANTUNES (UFSM) [email protected]

Esta investigação pretende conhecer os processos formativos de duas alfabetizadoras queatuam em escolas do campo no município de Palmeira das Missões/RS, através de relatos(auto)biográficos escritos, os quais se utilizam da memória e das lembranças revividas ereconstruídas pelo processo de tornar-se professor. A metodologia empregada na pesquisaconstitui-se como uma investigação qualitativa, segundo Bogdan; Biklen (1994) e Deslandes(1994). Neste contexto metodológico, destacam-se como instrumentos de produções deinformações os relatos (auto)biográficos escritos, conforme Abrahão (2006, 2008); Antunes(2001, 2007) e Souza (2005, 2006). O referencial teórico está embasado nos estudos deAbrahão (2006, 2008); Antunes (2001, 2007); Damasceno e Beserra (2004); Hage (2010,2011); Nóvoa (1995); Souza (2006, 2016), entre outros. As lembranças revividas ereconstruídas evidenciam a importância das pesquisas com professores em formação,mediante ressignificação do vivido, pela reflexão sobre si e sobre a profissão docente. A partirdesta pesquisa, evidencia-se que a reflexão sobre a própria história de vida educativa comoespaço de construção de conhecimento, na perspectiva de Nóvoa (1995) serve para provocar apreocupação com o desenvolvimento do trabalho pedagógico com consistência teórica eintencionalmente comprometido com a formação de profissionais críticos, reflexivos,inventivos, mediadores das transformações que a sociedade nos exige.

Palavras-chave: Formação de professores; Relatos (auto) biográficos; Escolas do campo.

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ISSN: XXXX-XXXX 97

O TRABALHO DE MULHERES ASSENTADAS DO MST RETRATADO EMARPILLERAS ENQUANTO UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA FEMINISTA

ELIANE GODINHO (UFPel)[email protected]

MÁRCIA ALVES DA SILVA (UFPel)[email protected]

Essa escrita se origina das experiências das autoras com atividades de pesquisa e também deextensão acadêmica, realizadas com mulheres, na área de educação, tendo como referenciaismetodológicos o uso de pesquisas qualitativas como as histórias de vida e a pesquisaparticipante. Aqui trazemos o trabalho que vem sendo realizado há mais de três anos comgrupos de mulheres assentadas pertencentes ao Movimento dos Trabalhadores eTrabalhadoras Rurais Sem Terra - MST na região sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil,e que se configura numa pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação daUFPel. Nessa investigação, busca-se um resgate das memórias de vida e de trabalho dasassentadas participantes, onde essas memórias se materializam tanto na oralidade, através dasnarrativas, mas também na produção artesanal, onde as mulheres são convidadas a ‘contar’suas trajetórias significativas no artesanato produzido por elas, elaborando o “artesanato desi”. Aqui apresentaremos a produção advinda do bordado baseado na técnica chilenadenominada Arpillera. O objetivo dessa proposta investigativa é que a produção doartesanato, trabalhado coletivamente em oficinas, seja um elemento construtor de um processoemancipatório para as mulheres, onde esse espaço se transforme em um espaço de formação,para além da técnica do artesanato, mas também como formação política feminista, naperspectiva da construção de uma pedagogia feminista latino-americana, baseada na educaçãopopular.

Palavras-chave: Narrativas; Educação do Campo; Pedagogia Feminista; Artesanato.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE EM TURMAS MULTISSERIADAS DOCAMPO: O FAZER-SE PROFESSOR POR MEIO DA/NA EXPERIÊNCIA

JULIANA DA ROSA RIBAS (UFSM)[email protected]

DENISE VALDUGA BATALHA (UFSM)[email protected]

VANIR FERRÃO DA [email protected]

HELENISE SANGOI ANTUNES (UFSM)[email protected]

Este trabalho versa sobre o fazer-se professor em turmas multisseriadas de duas professorasde escolas do campo rurais localizadas na região de Santa Maria/RS, com ênfase nodesenvolvimento profissional docente e as condições de trabalho docente. A pesquisa estáancorada em uma abordagem qualitativa, com base nos estudos desenvolvidos por Bauer eGaskell (2002), por meio da metodologia história de vida, com ênfase nas narrativas (auto)biográficas. Como instrumentos de produção, foram utilizadas entrevistas narrativas (auto)biográficas, o que proporcionou recontar a trajetória pessoal e profissional das colaboradoras.O referencial teórico foi baseado em autores que pesquisam esse assunto, entre eles Abrahão(2006, 2008); Antunes (2001, 2007); Antunes e Ribas (2015); Cardoso e Jacomeli (2010);Damasceno e Beserra (2004); Hage (2010a, 2010b, 2011); Bolzan (2002); Isaia (2001);Molinari (2009); Nóvoa (1995); Ribas e Antunes (2014); Santos (2007); Souza (2005, 2006);e Souza e Ferreira (2009). Entende-se que o desenvolvimento desta pesquisa foi de sumaimportância, pois possibilitou compreender que, mesmo com tantos desafios encontrados nasescolas multisseriadas, é por meio da/na experiência que as professoras têm se construídoprofissionais que acreditam na potencialidade do trabalho frente às turmas multisseriadas.Urge-se a necessidade de aumento de pesquisas envolvendo essa temática, dando voz aosprofissionais que trabalham frente às turmas multisseriadas, os quais possuem experiênciastão ricas e que merecem ser ouvidas e compartilhadas com outros profissionais, pois seacredita que esta seja uma forma de não deixar que tais escolas padeçam do abandono,apagamento e silenciamento, assim como é uma forma de valorizar e acreditar no trabalhodesses profissionais e contribuir para a desconstrução da visão errônea que se tem em meio àsescolas multisseriadas.

Palavras-chave: Escolas do campo; Turmas multisseriadas; Desenvolvimento profissionaldocente.

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REVISITANDO PERTENCIMENTO DAS/NAS CARTOGRAFIAS DAS ESCOLASESTADUAIS RURAIS DA REGIÃO CENTRAL DO RS

LORENA INÊS MARQUEZAN (UFSM)[email protected] MARIJANE RECHIA (UFSM)

[email protected] COSTA (UFSM)

[email protected] SANGOI ANTUNES (UFSM)

[email protected]

Este artigo é um recorte reflexivo de um dos objetivos do projeto CARTOGRAFIAS DAEDUCAÇÃO BÁSICA EM ESCOLAS RURAIS: PERSPECTIVAS PARA A FORMAÇÃO EATUAÇÃO DE PROFESSORES DA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SULfinanciado pelo CNPq, Coordenado pela Profª Drª Helenise Sangoi Antunes, desenvolvidopelo Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Formação Inicial, Continuada e Alfabetização/UFSM(GEPFICA). O nosso olhar versa sobre a trajetória de vida de uma professora que atua emuma das escolas participantes do projeto, na qual exerce a função de diretora de uma escolade assentamento do Município de Julio de Castilhos nas quais se destacou pelo seucomprometimento intenso desempenhando inúmeros papéis como diretora, merendeira eprofessora revelando a sua realização pessoal e profissional como o sentimento de pertencer aum determinado espaço/tempo materializados nos achados por ela narrados, por atuar naconstrução do movimento dos trabalhadores sem terra (MST), pois seus pais fazem partedeste contexto, vivenciam intensamente esta luta desde a sua infância, com as memóriassignificativas, inclusive como aluna de escola de assentamento. Um dos objetivos específicosnos quais vamos nortear as nossas reflexões será revisitar com olhar sensível a partir dosachados in locus e nas entrevistas, se atingimos concretizar a nossa inquietação que nosmobiliza, ou seja, traçar o perfil profissional dos professores da Educação Básica rural apartir do trabalho de campo e dos instrumentos e técnicas de coleta de dados e informações,da observação participante e das visitas, provocando a reflexão sobre o sentimento depertencimento, ou não, da professora em relação ao seu lugar de trabalho no contexto rural.No entanto neste artigo vamos nos deter a um estudo de caso, de uma professora que sedestacou dentre todas as demais pesquisadas, pelas marcas profundas de pertencimentomaterializadas em suas narrativas vividas e reveladas durante a entrevista.

Palavras-chave: Escola do Campo; Educação; Pertencimento; Assentamento.

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NARRATIVAS DE UMA PROFESSORA DE ESCOLA DO CAMPO: TRAJETÓRIASDE FORMAÇÃO

MARIANE BOLZAN (UFSM)[email protected]

Esta pesquisa está relacionada à minha Dissertação de Mestrado em Educação, vinculada àLinha de Pesquisa “Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional” (LP1) do Programade Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (PPGE/UFSM). Elasurge do interesse em pesquisar como a história de vida de uma professora alfabetizadora, quetrabalha em uma escola no campo do município de Restinga Sêca/RS, relaciona-se com osseus processos formativos enquanto docente. Através deste estudo, busco fazer umaaproximação da professora alfabetizadora às suas memórias das trajetórias pessoais eprofissionais de vida, relembrando etapas de seus processos de formação. A pesquisa é decunho qualitativo conforme estudos de Bogdan e Biklen (1994), utilizando a metodologiahistória de vida. Os instrumentos que fizeram parte da coleta de informações são a entrevistasemiestruturada oral e escrita, registros em diário de campo e os relatos autobiográficos,também orais e escritos, sendo todos estes gravados, transcritos e organizados conforme asseguintes categorias de análise: Memórias de escola, Formação Inicial e Prática docente.Entre os autores que fizeram o aporte teórico neste trabalho, estão Abrahão (2006, 2008),Antunes (2007, 2010, 2014), Arroyo (2000), Bosi (1994), Caldart (2000), Josso (2000, 2006),Nóvoa (1988), Passeggi (2006), Tardif (2010), Souza (2006), entre outros, que colaborampara os estudos sobre formação de professores, histórias de vida e educação no campo. Aoconcluir este trabalho consigo dar visibilidade e possibilidade para esta professora que atuaem escola no campo, em revisitar os seus processos de formação e também, sentir-sevalorizada perante o trabalho que realiza. A valorização dos seus saberes contribuiu para queesta docente acredite no potencial de transformação das escolas no campo onde ela atua.

Palavras-chave: Educação do campo; Narrativas de vida e formação; Trajetórias.

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NARRATIVAS E A FORMAÇÃO DOCENTE NAS ESCOLAS DO CAMPO

MARIJANE RECHIA (UFSM) [email protected]

SANDRA ELISA REQUIA SOUZA (UFSM)[email protected]

FELIPE COSTA DA SILVA (UFSM)[email protected]

HELENISE SANGOI ANTUNES (UFSM)[email protected]

Este artigo é um recorte do projeto “Cartografias da Educação Básica em Escolas Rurais:Perspectivas para a formação e atuação de Professores da Região Central do Rio Grande DoSul”, que tem o objetivo de mapear as realidades das escolas estaduais rurais da 8ªCoordenadoria Regional de Educação (CRE). Ele é desenvolvido pelo Grupo de Estudos ePesquisas sobre Formação Inicial, Continuada e Alfabetização (GEPFICA), do Centro deEducação. Entre os objetivos específicos está produzir cartografias temáticas e compartilharcom o universo acadêmico. As visitas às escolas além do conhecimento geográfico eindividual de cada comunidade permitiram conhecer a formação de alguns professores pormeio das suas narrativas, em especial duas professoras: a professora A que aos 67 anos aindatrabalha na escola e relata a sua trajetória, iniciando como aluna, depois professora, diretorada Escola e após sua aposentadoria retorna à sala de aula; a professora B que atua comoprofessora e diretora atendendo uma sala de aula multisseriada do 1º ao 5º ano e seu amorpela profissão docente. Ao narrarem as suas histórias, suas lembranças reforçam a autonomiae as competências individuais, as habilidades e polivalências sejam nas atividadesprofissionais ou pessoais que fazem parte de cada história. Segundo Abrahão (2001, p.265)“uma história de vida se dá a partir da invenção de si que a personagem elabora ao narrar aprópria trajetória”. Dessa forma se dá a reorganização profissional, relacionada com asexperiências, o vivido e a ressignificação do presente, que vão fazendo surgir novascompetências e reconhecimento da sua própria história projetando seu futuro.

Palavras-chave: Narrativas; formação de professores; educação do campo.

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TRABALHADORAS RURAIS, MOVIMENTOS SOCIAIS E OS SINDICATOS: UMOLHAR SOBRE O LEGADO DE ROSA LUXEMBURGO

IVANIO FOLMER (UFSM)GABRIELA ELDERETTI MACHADO (UFSM)

SAMELA TAIANE MINOSSO (UFSM)

Pensando no viés das mudanças e quebra de paradigmas nos estudos sobre sindicatos,destaca-se o papel de Rosa Luxemburgo como pioneira na luta das mulheres para inserçãopolítica no mesmo. Propondo um sindicalismo de transformações duráveis, priorizando oautoempoderamento por meio da ação pública, que resulta no aprendizado, e a partir dosargumentos de Rosa Luxemburgo, discutiremos a condição da trabalhadora rural na sociedadede dominação do trabalho. Objetiva-se no presente trabalho discutir sobre alguns movimentossociais de trabalhadoras do meio rural, trazendo considerações referentes à inserção dasmulheres nos sindicatos da categoria, na luta por direito. Relatando e discutindo os resultadosde uma pesquisa sobre os temas abordados, realizada com trabalhadoras rurais da Feirarealizada na Avenida Roraima e no Centro de Referência em Economia Solidária Dom IvoLorscheiter na cidade de Santa Maria.

Palavras-Chave: Trabalhadoras rurais; sindicalismo; Rosa Luxemburgo.

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SIMPÓSIO TEMÁTICO VI:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS: HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO, ETNICIDADES E RELIGIOSIDADES.

Coordenação: : Prof. Dra. Claudia Regina Pacheco (IFF) e Dda. Fabiana Regina da Silva(UFSM)

DO ESQUECIMENTO PARA HISTÓRIA: A AUSÊNCIA DE UMA MEMÓRIASOBRE A COLÔNIA DO PINHAL, ITAARA-RS

ADRIANO SEQUEIRA AVELLO (UFSM)[email protected]

O presente estudo que apresentaremos relaciona-se com nosso projeto de pesquisa “À sombrado sucesso: a história da Colônia alemã do Pinhal, Itaára-RS (1857-1894)” emdesenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em História – UFSM, apoiado pela CAPES.O ensaio tem por objetivo discutir o esquecimento de uma colônia alemã, Colônia do Pinhal,fundada na segunda metade do século XIX, pelo grupo étnico que tem por categoria seletivaintegracionista o sucesso como aglutinador da memória. Para refletir sobre essa ausência dememória foi articulada a metodologia o lugar de memória descrito pelo historiador francêsPierre Nora.

Palavras-chave: Memória; Colônia do Pinhal; Colonização alemã.

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CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA IMIGRANTE NA MANUTENÇÃO DAS PRÁTICASRELIGIOSAS JAPONESAS

ALEXANDRA BEGUERISTAIN DA SILVA (UFSM)[email protected]

Para conhecer os caminhos que levaram os imigrantes de Santa Maria a manterem ou não suaspráticas religiosas, é necessário compreender as operações realizadas pela memória dessessujeitos. Pretende-se demonstrar os processos pelos quais a memória foi construída dentro dogrupo étnico nipo-brasileiro em SM. Utilizou-se dos conceitos de Halbwachs (1990) paraelaborar o entendimento sobre memória. Entende-se que a memória, a partir de Halbwachs, éuma lembrança do passado realizada no presente, o que lhe confere um status de reelaboraçãocontínua. Somente a partir das narrativas que compõem as memórias do grupo pesquisado,pode-se interpretar o que há de significativo para ele e que pode ser tomado como sinaisdiacríticos na composição de sua identidade étnica. A tarefa de costurar as narrativas dossujeitos e ligar esses recortes individuais ao coletivo, tem a intenção de garantir a transmissãodesses conhecimentos sobre as práticas religiosas a segunda e terceira geração de imigrantejaponeses, através da história oral. A religião sempre esteve presente nas formas de receber, deviver e conviver dos grupos sociais. Dessa forma, a religiosidade assume uma função social,no momento em que o sujeito da estrutura religiosa e social se reconhece como integrante deum corpo social, merecedor de reconhecimento, inclusão social e expectativas. Busca-se “(re)interpretar” a religiosidade dos imigrantes japoneses em Santa Maria. Na tentativa de sabercomo e quando ela manifesta-se, porque e por quais razões ela manteve-se em cunho familiare qual é o processo de trocas que essa religiosidade estabelece, uma vez que, “imigram oshomens e seus deuses e mesclam-se as crenças” (FERNANDES 1941, p. 84), pode-seobservar que os imigrantes trouxeram seus deuses e que sua religiosidade passou por umaespécie de mescla. No entanto, esse termo não representa a “fricção” interétnica de Cardosode Oliveira (1996) e religiosa que ocorre com os japoneses em sua totalidade. Palavras-chave: Imigração Japonesa; etnicidade; práticas religiosas.

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A CONSTITUIÇÃO HUMANA NA PERSPECTIVA CATÓLICA: UM OLHAR SOBREA BIOGRAFIA E ATUAÇÃO DE D. JOÃO BECKER

CLÁUDIA REGINA COSTA PACHECO (IFRS/CMSM)[email protected]

Este trabalho apresenta considerações sobre a biografia e a atuação de Dom João Becker,arcebispo de Porto Alegre/RS no período de 1912 a 1946. Através de pesquisa qualitativabibliográfica, aborda momentos significativos na trajetória desta figura tão influente na IgrejaCatólica Brasileira, sobretudo no contexto sul-rio-grandense. Buscou-se compreender em quemedida a figura e a atuação de Dom João Becker contribuíram e/ou interferiram naconstituição de um ideal humano, tendo a educação como principal mecanismo à suaefetivação. O arcebispo metropolitano tentava reforçar a autoridade espiritual tendo comoinstrumento uma política de recristianização social. Ressalta-se que a Revista Unitasseconstituiu em uma das principais fontes da pesquisa, aliada a outras fontes como: as cartaspastorais, as encíclicas, o código de direito canônico, legislações complementares e os estudosque discutem a temática. A partir da análise da documentação e dos artigos veiculados noperiódico religioso, percebe-se que a educação se apresentou como possibilidade dedeterminação de valores e ideais católicos. Buscando uma “sociedade perfeita”, constituídaigualmente por homens perfeitos, a Igreja Católica via em seus ideais a possibilidade deconcretização desta sociedade. Constatou-se que a Igreja Católica se considerava umaeducadora soberana e perfeita, e, por intermédio da atuação de seu clero, sob o comando de D.João, buscava inculcar seus ideais mesmo em contextos político-econômicos adversos. Aatuação católica, no período analisado, deixou, sem dúvida, muitas marcas, e influenciou aestrutura educacional atual.

Palavras-chave: Igreja Católic; Revista Unitas; Constituição Humana.

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ISSN: XXXX-XXXX 106

CARTAS DE IMIGRANTES POLONESES NO RIO GRANDE DO SUL - SÉCULOS19 E 20: NARRATIVAS DE RELIGIOSIDADE E ETNICIDADE

FABIANA REGINA DA SILVA (UFSM)[email protected]

Durante os séculos 19 e 20 foram muitas as cartas de imigrantes vindos para o Brasil, escritase enviadas, ou não, para diferentes destinos do continente europeu. Essas narrativas buscavamretratar para quem havia ficado para trás, um pouco daquilo que vivenciaram desde que seaventuraram a uma viagem para um lugar distante e cheio de incertezas. No processo depesquisa que tecemos atualmente, objetivando a construção da tese, nos deparamos comresquícios destas vivências, dentre estes, aqueles narrados nas cartas de imigrantes poloneses,memórias, que tomamos a partir Halbwachs (2006) como representações do coletivo. Estaspreciosas contribuições, são reconhecidas por nós como fontes (Auto) biográficas e, assim,merecedoras de leitura e análise, capazes de desvelar pistas e dados importantes, pontos deum traçado, uma teia de significações culturais (GEERTZ, 1978) tramadas na dinâmicacultural pela qual estavam perpassadas suas trajetórias, no entendimento e manutenção dasfronteiras étnicas (BARTH, 1998) dentre estas, as questões religiosas, estas, “deixam deserem produções individuais e factuais e evidenciam a interpenetração entre sujeito e históriabem como entre os acontecimentos e sua reconfiguração na tessitura de vidas narradas”(CARVALHO, 2003). Neste sentido, buscamos trazer para esta comunicação, a carta de JoãoStawinski, traduzida e publicada pelo Frei Victor Stawinski (1976) no livro: Primórdios daimigração polonesa no Rio Grande do Sul e, a carta do imigrante Jan Wietrzykowski,traduzida e publicada no livro Cartas de Imigrantes de Roger Stoltz (1997), com o intuito deidentificar e dimensionar como a religiosidade e as práticas religiosas eram agenciadas porestes sujeitos e, como se relacionavam com o pertencimento étnico. Aqui, a narrativa escritacompreende, interpreta e experimenta, também a partir de nossos constructos biográficos, areflexão sobre seu objeto de estudo, quando, “a compreensão desenvolvida a partir dainteligibilidade de sua própria vida revela ao pesquisador a capacidade epistemológica deaderir a sentidos que não eram os seus e reconstruir relações significantes particulares ao seuobjeto de estudo” (DELORY-MOMBERGER, 2008, p. 57), potencializadas através daabordagem da História Cultural (BURKE, 2008).

Palavras-Chave: Religiosidade; Etnicidade; Imigrantes Poloneses

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“AQUI JAZ”: DA BIOGRAFIA DA DEBUTANTE A BIOGRAFIA DA NOIVA DEDEUS

FRANCIELLE MOREIRA CASSOL (UPF)

Mesmo com as conquistas da ciência moderna, a religiosidade permanece presente e se afirmaa cada dia como forma de explicar e vivenciar o sobrenatural para significativa parcela dapopulação brasileira. Essa permanência revela-se na trajetória do catolicismo e nasarticulações dos ritos e práticas litúrgicas e fazem surgir diferentes modalidades deconvivência com o sagrado e modos peculiares de vivenciar a espiritualidade. Nesse sentido, apresente pesquisa almeja discutir e analisar em um primeiro momento a construçãohagiográfica das devoções populares nas biografias, bem como, em um segundo momento apublicização dessas devoções a “Mariazinha” Penna (Santa Maria/RS) e Maria Elizabeth deOliveira (Passo Fundo/RS), a partir dos jornais locais “A Razão” e “O Nacional”. Asdevoções que são manifestadas perante os túmulos das “santinhas” dos cemitériosdemonstram uma prática de fé. São pessoas comuns/jovens que, após a morte, ganharam aveneração de fieis que lhes pedem auxílio junto ao sagrado, e que são cultuadas comomilagreiras em suas cidades natais. “Mariazinha” por ser exemplo de resignação e forçadiante uma doença e, Maria Elizabeth por realizar previsões sobre a sua própria morte.

Palavras-chave: construção hagiográfica; devoções populares; Marizinha Penna; MariaElizabeth de Oliveira

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RELATOS AUTOBIOGRÁFICOS DE “UMA EXISTÊNCIA” DE FLORINA DA SILVAE SOUZA: ESPIRITISMO, HOMEOPATIA E CARIDADE.

FELIPE GIRARDI (UFSM)[email protected]

BEATRIZ TEIXEIRA WEBER (UFSM)[email protected]

Este trabalho aborda a trajetória de Florina da Silva e Souza (1902-1971), destacada liderançado movimento espírita de Santa Maria (RS), a partir dos relatos presentes em suaautobiografia manuscrita, intitulada Relatos de “uma existência” começada no ano 1902.Neste texto, está presente a vinculação da autora e de sua família com diversas instituiçõesespíritas da cidade, especialmente a Aliança Espírita Santa-Mariense (1921), a SociedadeEspírita Feminina Estudo e Caridade (1927) e o Abrigo Espírita Instrução e Trabalho (1931),e também com a prática da homeopatia, a partir da fundação da Farmácia Homeopática CruzVermelha (1926). Esses elementos, e outros, como a prática da caridade através de obras deassistência e as relações entre familiares, serão analisados no sentido de compreender asconexões estabelecidas entre eles pela família. Nesse sentido, o foco da reflexão estádirecionado para a construção da memória e da constituição de uma identidade individual efamiliar, fortemente influenciada pela doutrina espírita.

Palavras-chave: Espiritismo; Autobiografia; Santa Maria/RS.

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MOAB CALDAS: A TRAJETÓRIA DO DEPUTADO UMBANDISTA NA TRIBUNASUL RIO-GRANDENSE (1958-1966)

GILVAN SILVEIRA MORAES (UFSM) [email protected]

JÚLIO RICARDO QUEVEDO DOS SANTOS (UFSM)[email protected]

O presente artigo é fruto da dissertação de Mestrado em História do autor. Tem-se porpretensão ser um estudo dentro do que se conceitua como História das Religiões, com oobjetivo de buscar através da analise da trajetória do Deputado Estadual do Rio Grande doSul, Moab Caldas, perceber como sua trajetória política, enquanto parlamentar considerado oprimeiro Deputado assumidamente umbandista no Rio Grande do Sul, influenciou e crioureferenciais positivos para os umbandistas do Estado. O período histórico escolhido foi de1958 a 1966, correspondente aos seus dois mandatos enquanto parlamentar. Para issoutilizaremos como principal fonte de pesquisa, os discursos oficiais do Deputado, encontradosno Memorial da Assembleia Legislativa (Porto Alegre- RS). Tivemos por metodologia depesquisa o estudo dos registros das falas do Deputado, onde se buscou encontrar ao longo daanálise, elementos comuns que mostrem uma continuidade no pensamento do orador, o quedemonstra o planejamento prévio de sua atuação. Como reconhecimento político daimportância de suas legislaturas tem-se a nomeação de uma avenida da cidade de PortoAlegre, sob o nome de Avenida Moab Caldas, além do reconhecimento da comunidadeumbandista do Estado, através de prêmios e também da fundação de uma Fundaçãohomônima ao Deputado;

Palavras-chave: Deputado Moab Caldas; História Política; História das Religiões.

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A MEMÓRIA SOCIAL DA RELIGIÃO EVANGÉLICA EM PARACAMBI ENTRE OSANOS DE 1970 A 2000.

MAICON DA SILVA MOREIRA (UFRRJ)[email protected]

RONALD CLAY DOS SANTOS ERICEIRA (UFRRJ)[email protected]

Este trabalho consiste em uma pesquisa em curso no Mestrado em Psicologia da UFRRJ, etem por objetivo reconstruir a Memória Social da religião evangélica da cidade de Paracambi(município do interior do Estado do Rio de Janeiro), no decorrer do século XX,especificamente entre os anos de 1970 a 2000, a fim de compreender como a religiãoprotestante tornou-se hegemônica no município. A pesquisa em questão se justifica, pois ahistoriografia da cidade é bastante incipiente e se concentra basicamente em dois aspectos: a)a importância de Paracambi no início da industrialização no Brasil, com a criação da Fábricade Tecidos Brasil Industrial em 1870; b) no caso da historiografia Psi, seu lugar de destaqueno tratamento da doença mental, pois Paracambi abrigou a Casa de Saúde Dr. Eiras (1960-2012), que chegou a ser o maior hospital psiquiátrico privado da América Latina. A ênfase nareligião evangélica como tema no enfoque da memória social da cidade se justifica por umaquestão de relevância contemporânea: o alto percentual de fieis evangélicos protestantes, quecorresponde à aproximadamente 50% da população cristã da cidade (segundo o último Censodo IBGE) e por não haver na historiografia da cidade trabalho publicado sobre oprotestantismo. A pesquisa bibliográfica, em andamento, aprofunda-se na historiografia dacidade e nas bases teóricas que fundamentam o trabalho e a parte empírica consistirá deentrevistas com moradores idosos e de meia idade com objetivo de reconstruir a memóriasocial da religião evangélica protestante.

Palavras-chave: Memória Social; Protestantismo; História

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ANTÔNIO CERETTA: MEMÓRIAS DE UM MESTRE ESCOLA

MDO. RICARDO KEMMERICH (UFSM)[email protected]

DR. ANDRÉ LUÍS RAMOS SOARES (UFSM)[email protected]

O presente trabalho tem como objetivo analisar as impressões acerca do processo deimigração e colonização italiana no Sul do Brasil a partir de dois manuscritos do imigranteitaliano Antônio Ceretta que se encontram no Arquivo Histórico Nossa SenhoraConquistadora/Santa Maria/RS/BR. Proveniente de Lonigo, Vêneto/Itália, se estabeleceu naregião da Quarta Colônia do Império do Brasil em 1880 com sua família quando tinha dozeanos de idade. Por ter sido alfabetizado na Itália, embora de pouca instrução, larga a enxadapara tornar-se mestre escola na comunidade de São João do Polêsine, onde viveu de 1893 até1943, dedicando quarenta anos de vida ao ensino como professor e catequista. Em seusmanuscritos o autor registra a história da comunidade em que viveu no intuito de “lembrar aospresentes e aos futuros” a trajetória de estabelecimento dos imigrantes aos seus descendentes,especialmente no que se refere ao estabelecimento da religião como importante fator para aconsolidação de sua comunidade. Seus primeiros manuscritos foram escritos em 1894 econtam a história da comunidade de Vale Vêneto (1877-1886) desde a chegada dos primeirosimigrantes italianos até estabelecimento dos padres palotinos à região sendo traduzido no anode 1941 pelo próprio autor. Outro manuscrito, “A História de São João do Polêsine desde oinício de sua colonização até o ano de 1936, escrita pelo Professor Antônio Ceretta”, conta ahistória de sua trajetória e de sua comunidade de 1893 ao ano de 1936. Não se sabe ao certo asua data de produção, entretanto podemos balizar o espaço temporal de sua confecção desde1937 até antes de sua morte em 1943. Deste modo, a memória que se evoca, enquanto produtodo presente em que se produziu, o conteúdo em seus manuscritos podem revelar asimpressões acerca da imigração e colonização italiana no período denominado de EstadoNovo, no qual a campanha nacionalista empreendeu forte repressão aos estrangeiros, nointuito de eliminar os quistos étnicos. Esta pesquisa recebe apoio financeiro através de BolsaCAPES/DS.

Palavras-chave: memória; imigração italiana; colonização italiana.

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PELA PALAVRA: A FORMAÇÃO DO EMBATE DISCURSIVO ENTRE CATÓLICOSE PROTESTANTES BATISTAS NA MÍDIA IMPRESSA DO RIO GRANDE DO SUL

ROGÉRIO SALDANHA CORRÊA (UFSM)JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM)

[email protected] ROSA BORIN (UFSM)

[email protected]

A modernidade, com o seu processo de secularização, posta em evidência as estruturasclássicas de sentido e provoca intensas mudanças na sociedade. Se antes as culturastradicionais davam uma estrutura de legitimidade social que servia de alicerce para as práticassociais, no atual contexto de pluralidade as culturas oferecem uma grande oferta designificados para os indivíduos, gerando, inevitavelmente, um processo de relativizaçãocultural, religiosa e discursiva. No Brasil, a flexibilização religiosa ensejada pela proclamaçãoda República (1889) fomenta no cenário social e religioso disputas sem precedentes no país.Uma vez que, como afirma Klauck (2009), o papel de regulação do campo religioso que erade responsabilidade do Estado (não laico) passa para outras esferas com a laicidade domesmo. Neste contexto, a mídia impressa desempenha um papel fundamental na regulação enas disputas do campo religioso no país e no Rio Grande do Sul. O trabalho visa refletir sobrea formação discursiva midiática de católicos e protestantes batistas e início de seus conflitosna mídia impressa. De um lado os protestantes batistas, oriundos de um protestantismo deimigrantes alemães, firmaram no jornal O Batista Pioneiro seu mais importante dispositivoimpresso. Já o Correio Riograndense é a principal ferramenta discursiva de missionárioscapuchinhos no sul do país. Os jornais elucidam a força da religião na esfera midiática esocial do Estado. O artigo utilizar-se-á da análise documental em conjunto com a análise dodiscurso para dar base ao seu aporte metodológico.

Palavras-chave: Religiosidade; Mídia Impressa; Embates Discursivos;

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A ATUAÇÃO DE CARLOS DE SOUZA MORAES JUNTO AOS EDUCANDÁRIOSCONFESSIONAIS EM SÃO LEOPOLDO/RS DURANTE A CAMPANHA DE

NACIONALIZAÇÃO DO ESTADO NOVO

RODRIGO LUIS DOS SANTOS (ISEI)

Durante o período do Estado Novo, mais precisamente entre os anos de 1938 e 1943, esteve àfrente da Instrução Pública do Município de São Leopoldo/RS o advogado Carlos de SouzaMoraes. Além desta função, acumulava o cargo de secretário da Prefeitura Municipal e dediretor do jornal Correio de São Leopoldo, periódico oficioso leopoldense. Além disso, eraintegrante de uma entidade nacionalista, a Sociedade dos Amigos de Alberto Torres (SAAT),da qual foi fundador e presidente do núcleo sul-rio-grandense. São Leopoldo, neste período,era um município que não se restringia apenas ao espaço atual, mas abarcava regiões que hojeformam municípios como Sapucaia do Sul, Campo Bom, Estância Velha, Sapiranga, Ivoti,Nova Hartz, Morro Reuter, Dois Irmãos, Santa Maria do Herval, Araricá e Campo Bom. Noque tange as manifestações religiosas dos moradores da São Leopoldo de então, a maioriaconfessava o Catolicismo e o Luteranismo, dividido entre o Sínodo Riograndense e o Sínodode Missouri. Estas confissões religiosas possuíam um número significativo de educandáriossob seus cuidados e direção, instituições essas que acabaram, em maior ou menor grau, sendoalvo de ações de fiscalização e repressão durante o Estado Novo. A partir do acervo pessoal deCarlos de Souza Moraes e dos inúmeros documentos relativos a esse período histórico que omesmo arquivou, é possível mapear e analisar criticamente aspectos da Campanha deNacionalização do Ensino no município de São Leopoldo, atentando principalmente para asações empreendidas em relação aos educandários confessionais, considerando, além dopanorama educacional e religioso, a questão da etnicidade. Com isso, o objetivo dessetrabalho é lançar luzes sobre essa relação, assim como analisar pormenores referentes aoprocesso de Nacionalização nesta área de imigração e de presença marcante de variaçõesconfessionais entre sua população.

Palavras-chave: Escolas Confessionais; Nacionalização; São Leopoldo

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MEDICINA ALTERNATIVA PARA ALÉM DE UMA TRADIÇÃO FAMILIAR NOBAIRRO LOMBA DO PINHEIRO DE PORTO ALEGRE, RS

THAÍS BENDER CARDOSO (UFRGS)[email protected]

O tema principal deste trabalho trata-se da prática das Benzedeiras do Bairro Lomba doPinheiro, localizado em uma zona de periferia da cidade de Porto Alegre, não só como umaprática reconhecida, atualmente chamada de medicina alternativa pelas organizações de saúde,mas, também, como mais um, entre tantos outros espaços por muitos ignorados, patrimônioque surge através da comunidade desta localidade. A Lomba do Pinheiro surgiu e proliferouatravés da economia rural. Suas terras foram distribuídas entre famílias portuguesas quecultivavam a terra e criavam animais, vendendo seus produtos no centro da cidade e nopróprio bairro, o que aconteceu até os anos 40. A partir dos anos 50 o bairro começa a serurbanizado por incentivo da prefeitura. Com a expansão de Porto Alegre nas décadas de 60 e70, período da ditadura militar, houve um crescente aumento populacional gerando umaumento na população dos moradores neste território, acelerando o processo de urbanização eatingindo diretamente a economia agrícola da região e a cultura derivada dela. Sendo assimbusca-se resgatar a valoração da prática das rezas e benzeduras, bem como o uso dehomeopatia, medicina alternativa, realizada por um grupo de senhoras que constituemfamílias distintas no Bairro Lomba do Pinheiro de Porto Alegre, trazendo a tona através dessaprática, reconhecida pela comunidade como um patrimônio do território, questões demúltiplas religiosidades e aspectos positivos desta localidade que há muito é taxada para orestante da sociedade como uma área originária apenas de criminalidade.

Palavras-chave: Medicina alternativa; cultura; memória social

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A TRAJETÓRIA DAS PRÁTICAS RELIGIOSAS DE UMA IMIGRANTEJAPONESA: DO AMBIENTE FAMILIAR NA INFÂNCIA, DA ESCOLA À VIDA

COTIDIANA NOS DIAS DE HOJE

TOMOKO KIMURA GAUDIUOSO (UFSM)[email protected]

O objetivo deste trabalho é identificar e analisar os ambientes de práticas religiosas que osfilhos de imigrantes japoneses vivenciam desde a chegada ao Brasil, nos fins da década de1960 até o ano 2000, quando já se adaptou satisfatoriamente à sociedade local. Nessecontexto, de cunho autobiográfico, será abordado o ambiente familiar da prática religiosa queacompanha desde criança até a idade adulta em que a aprendizagem se faz de forma maiscultural e, portanto informal e inconsciente. De outro lado, no âmbito da escola, até aconclusão do ensino médio, com base noArt. 97, da Lei 4024/61, a educação religiosacentrada no catolicismo se faz fortemente presente na vida diária escolar influenciandoparcialmente a concepção quanto à prática religiosa, enquanto imigrante portadora de umamatriz religiosa diversa. Enquanto análise dessa aprendizagem religiosa procurou-se embasarna metodologia da história oral em que as informações são buscadas na memória do passadovivenciado e relembrado. Em se tratando da narrativa (auto) biográfica com abordagem naeducação religiosa, os três conceitos de educação, a educação formal, não formal e informal,traçando-se numa ordem não linear, mas cada uma se faz presente intermitentemente na vidado cotidiano. Como conclusão parcial, percebeu-se que a educação religiosa não ocorre deforma linear enquanto religião única, presente em determinado espaço temporal, para aquelesque, retirado de determinado ambiente sociocultural e religioso, como a de imigrantes. Aaprendizagem religiosa ocorre de tal forma que, sem caracterizar o sincretismo, se entrelaçamentre si sem perder a característica original de cada um dessas religiões.

Palavras-chave: imigração japonesa; educação religiosa; memória.

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SIMPÓSIO TEMÁTICO VII:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS: HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO E FONTES DOCUMENTAIS

Coordenação: Dda. Diosen Marin e Dr. Genivaldo Gonçalves

CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EDUCATIVAS: PERMANÊNCIAS E RUPTURASVISUALIZADAS A PARTIR DE MEMÓRIAS DOS PROCESSOS DE

ESCOLARIZAÇÃO

DANIELA QUADROS DA SILVA (UCS)[email protected]

O estudo é fruto de um trabalho desenvolvido no percurso formativo do curso de mestrado, nalinha de pesquisa História e Filosofia da Educação. Apresentam-se narrativas autobiográficasque expressam memórias advindas dos processos de escolarização vivenciados pela autoradesde o ensino fundamental, passando pelo ensino médio, até a graduação e pós-graduaçãoentrecruzadas com o contexto histórico. O objetivo é identificar possíveis rupturas epermanências de elementos que embasam concepções e práticas educativas, materializadasnesses diferentes momentos de escolarização relatados. O trabalho está organizado daseguinte maneira: primeiramente, são narradas algumas vivências dos percursos formativos jámencionados. Na sequência, busca-se estabelecer articulações teóricas no sentido de analisá-las à luz de referenciais do campo da história da educação e dentro de uma perspectivahistórico-crítica. Por fim, propõe-se uma análise das possíveis permanências e tambémrupturas com concepções e práticas educativas norteadoras dos processos de escolarização aolongo de diferentes temporalidades. Quanto à metodologia, o trabalho é um memorial queconta com o uso de diferentes fontes documentais e cujo itinerário percorrido permitiuidentificar rupturas, semelhanças e permanências de processos historicamente consolidados natrajetória da educação brasileira, através das narrativas da autora. Foi possível identificar erefletir sobre a presença de relações autoritárias de gênero, classe, etnia, além dedesigualdades sociais que impactam no acesso e permanência à educação escolarizada e aspreocupações em torno de políticas educacionais capazes de manter uma determinada ordemsocietária onde a instrução, mesmo que a mais elementar para alguns, torna-se importantepara garantir e reafirmar posições sociais distintas.

Palavras-chave: Memórias; Educação; Processos de escolarização

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ISSN: XXXX-XXXX 117

A CONSTITUIÇÃO DAS PRÁTICAS ESCOLARES A PARTIR DOS IMPRESSOSCATÓLICOS DO RIO GRANDE DO SUL, 1978-1988

DIOSEN MARIN (UFSM)[email protected]

JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM) [email protected]

A partir da proposta do projeto de doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação emEducação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) pretende-se analisar ainfluência dos impressos católicos tanto nas práticas escolares, quanto no processo deformação dos professores de escolas públicas dos anos finais da educação básica, entre osanos de 1978 e 1988. Para este trabalho apresentaremos uma discussão dos principaisconceitos para o desenvolvimento do projeto, além de algumas publicações da revista católica“Mundo Jovem” entre os anos de 1978-1988, no intuito de identificar o esforço de grupos daIgreja Católica, ligados a educação, para a formação dos professores dentro dessa vertente.Dentre os elementos que são fundamentais para a realização deste trabalho encontram-se osconceitos de memória e identidade, que também são relevantes tanto para o campo dasnarrativas (auto) biográficas quanto para o da História da Educação.

Palavras-chave: Memória; Impressos católicos; Práticas Escolares

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ISSN: XXXX-XXXX 118

NOTAS SOBRE FONTES DOCUMENTAIS PARA A HISTÓRIA DE UMAEDUCAÇÃO CLANDESTINA

ÉDER DA SILVA SILVEIRA (UNISC)[email protected]

AMANDA ASSIS DE OLIVEIRA (UNISC)[email protected]

O trabalho está vinculado a uma pesquisa maior que visa compreender algumas práticas deeducação desenvolvidas por comunistas brasileiros em períodos nos quais estiveram naclandestinidade e/ou na ilegalidade, particularmente entre as décadas de 1950 e 1970. Oobjetivo é refletir sobre relações entre Clandestinidade e Educação, bem como sobre o uso defontes documentais para a História de Educação. Na década de 1960, o “Inquérito PolicialMilitar 709” (IPM 709) chegou a reconhecer que o “trabalho de educação é uma tarefaespecífica e inconfundível” dos comunistas. No IPM 709, um dos mais famosos inquéritos daditadura militar contra os comunistas, ficou registrado que era “graças ao trabalho deEducação que o partido (no caso, o PCB) conseguia sobreviver” e ampliar quadros,“preparando-os para tarefas gerais ou especiais”. Teoricamente, destacamos os conceitos deEducação, Clandestinidade e Cultura Política. Parte-se da premissa de que educação é práticasocial (FREIRE, 1999; BRANDÃO, 2002) e expressa uma doutrina pedagógica que se aportaem uma filosofia de vida, em uma concepção de ser humano e de sociedade (FREITAG,1986). Desse modo, temos nos questionado como se caracterizaria a educação comunistaenquanto prática social, e quais os espaços e as formas encontrados na clandestinidade paraseu desenvolvimento. Para estudar essas práticas educativas temos utilizado diferentes fontesdocumentais, como livros de caráter autobiográfico, jornais e inquéritos policiais militares. Ametodologia é de natureza qualitativa e se pauta na análise de conteúdo das fontes. Osresultados apontam que além de trauma, invisibilidade, resistência e ilegalidade, aclandestinidade pode ser analisada também como projeto e como um espaço privilegiado parapráticas de educação não formal. Em relação aos comunistas, essas práticas sinalizam parauma complexa rede clandestina de educação no Brasil e na URSS.

Palavras-chave: Clandestinidade; cultura política comunista; educação não-formal

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PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA: O EMPODERAR DAS VOZES

EMMANUEL DÁRIO GURGEL DA CRUZ (UFRN)[email protected]

MARIA DA CONCEIÇÃO FERRER BOTELHO SGADARI PASSEGGI (UFRN)[email protected]

Em uma investigação realizada no Banco de teses & dissertações, da Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no ano de 2016, no intuito deperceber se os trabalhos em nível de mestrado e doutorado davam visibilidade às vozes desujeitos cegos, notamos que as pesquisas desenvolvidas sobre a temática “deficiência visual”,não empoderam as vozes destes. A partir desse panorama, nos questionamos se as narrativasautobiográficas de pessoas com deficiência visual poderiam ser usadas como subsídios a fimde contribuir para as políticas de educação especial? Tendo como ponto de partida a poucaprodução de trabalhos que legitimam as vozes de pessoas cegas em contextos escolares, nospropomos nesse trabalho a nos debruçar numa investigação teórica sobre a pesquisa (auto)biográfica. Nosso esforço inicial nesse trabalho é apresentar uma breve discussão teóricasobre o método biográfico e as narrativas. Por fim, discutimos a relevância que areflexividade traz para o empoderamento dos participantes de uma pesquisa (auto) biográfica.A análise do método biográfico nesse estudo é percebida a partir de Ferrarotti (2014) eJosso(2014), que entendem que esse método está pautado em seu caráter eminentementesubjetivo. Já as narrativas, são guiadas pelas discussões de Bruner (1997), Delory-Momberger(2014), Gianini e Passeggi (2013), quando entendem que a narrativa desempenha um papelfundamental na construção dos sentidos, que as pessoas atribuem a um determinadoacontecimento, ressaltando o que foi realmente formador. Por fim, entendemos que a pesquisa(auto) biográfica, reconhece e valoriza as vozes e as reflexões que estão presentes nosdiscursos dos participantes. Além de possibilitar que os sujeitos ao narrarem, façam umaintrospecção de suas experiências, refletindo sobre sua condição social, o que nos leva aentender que as narrativas autobiográficas de pessoas com deficiência visual podem serusadas como subsídios para as políticas de educação especial.

Palavras-chave: Pesquisa (auto)biográfica; Deficiência visual; Narrativas

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COMUNIDADE QUILOMBOLA DE ARAGUATINS – TO: ESPAÇO DE LUTAS ECONQUISTAS.

GEISIELE DA CRUZ SANTOS (IFTO Campus Araguatins)NATHIELE PIEDADE LOUZEIRO (IFTO Campus Araguatins)

QUITÉRIA DE ALCÂNTARA (IFTO Campus Araguatins)

O conceito de Quilombo que muitos conhecem é caracterizado como locais onde negrosfugitivos se abrigavam. No entanto é bem diversificada as origens dos quilombos no Brasil.Contudo é importante salientar que para a legalização de uma comunidade quilombola énecessário a análises de todo um contexto histórico. Este trabalho teve como objetivo analisaros processos históricos que levaram a comunidade Quilombola da Ilha de São Vicente a serreconhecida legalmente e em que aspectos a referida comunidade local é reconhecida comoinstrumento de valorização além de analisar as contribuições políticas, econômicas e sociaisda comunidade quilombola para o município. Foi realizado uma pesquisa de campo com umquestionário aberto contendo 5 perguntas através de uma entrevista. Esta comunidade foicriada através de uma doação feita pelo fundador de Araguatins Vicente Bernardino, a pessoasnegras escravizadas pelo mesmo. Com a abolição da escravatura eles tiveram o direito deserem libertos, no entanto os seus antigos patrões resolveram dar a eles uma terra que selocalizava em frente da cidade recém-fundada e esta terra era a Ilha de São Vicente, entretantovários outros processos estiveram ligados para o movimento de legalização. No entanto, tudoque há na cidade local é de contribuição da comunidade Quilombola, pois foram eles queconstruíram as primeiras casas onde hoje habitam pessoas vindas de todos os lugares doBrasil e do Mundo.

Palavras chave: Comunidade Quilombola; Processo Histórico; Contribuições

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MINHAS MEMÓRIAS, MINHA HISTÓRIA

GENIVALDO GONÇALVES PINTO (UFPel)[email protected]

Este artigo objetiva apresentar reflexões de pequena dimensão sobre narrativasautobiográficas no cenário educacional, discutindo posicionamentos conflitantes entre opreservador e o destruidor de memórias. É uma pesquisa a partir de evidências documentaisancorada em minhas próprias memórias, quando estive na condição de aluno no ambienteescolar encenado entre 1964 e 1972, a partir de algumas lembranças materiais e imateriais –minhas relíquias – testemunhas desse período, que abrange do meu primeiro dia de aula até ofim da sétima série. Para a interpretação das fontes recorro à História Cultural através dasreflexões de Roger Chartier e, sobre o tratamento destinado à memória, desenvolvo minhasargumentações amparadas nos vieses de Maurice Halbwachs e Paul Ricœr. Como resultados,avalio que, sob o ponto de vista das representações, em muitas oportunidades, torna-seextremamente árdua a tarefa de tentar incutir em terceiros os mesmos entendimentos sobre osvalores depositados em determinado bem e, com isso, suscitar reverência, admiração oumesmo respeito. Como outra evidência de grande expressão, verifico que a memória tem umaimportante e complexa participação nos contextos individuais e coletivos e, a partir da décadade 1990, alcançaram relevância como tema de pesquisa acadêmica, inclusive na área daeducação.

Palavras-chave: Memória; Educação; Relíquias

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ITINERÁRIOS DE UMA APRENDIZ EDUCADORA: MEMÓRIAS E VIVÊNCIASNOS TRÂNSITOS DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO

JOANNE CRISTINA PEDRO (UCS)[email protected]

O presente estudo atende à função de registrar a narrativa autobiográfica das memórias doprocesso de escolarização que vivenciei, entrecruzado com o intento de refletir crítica eanaliticamente com o contexto histórico educacional. Resulta de trabalho elaborado nopercurso do Mestrado em Educação, situado na Linha de História e Filosofia da Educação.Nesta construção, busquei integrar elementos da formação inicial, ensino médio efaculdade/pós-graduação, com o intuito reflexivo e de observação do processo dedesenvolvimento. A primeira parte é composta por memórias, cujos cenários e pessoas sãoapresentados e tecidos juntamente com as percepções, emoções e significações que confiro aminha trajetória escolar. Neste processo, propus-me a desenvolver o momento analítico,traçando relações com o contexto e a prática social, as redes de relações implicadas e osfluxos que abrangeram minha experiência. Na sequência, estabeleci relações teórico-conceituais com meu relato, de forma a buscar novas significações a partir das teorizações econceituações advindas das leituras teóricas realizadas. Na finalização, parti de relatos de ex-alunos com os quais trabalhei durante minha trajetória como educadora. O referencial teóricosustenta-se na Historia da Educação e a metodologia corresponde à construção de ummemorial compreendido como exercício possibilitador da síntese e da integração doconhecimento agregado na trajetória narrada, histórica e reflexiva. Integrando passado epresente, com o auxílio das fontes documentais, busquei as reflexões/ações que envolvemdesde esse processo de revisitação do meu ‘caminhar de si’, até a busca de novos tons quereavivam a minha prática, passando pelos momentos do imprescindível diálogo interno comos contextos e ‘padrões’ que fazem parte do meu processo de formação. Memórias e reflexõescontextualizadas na História da Educação que se entrelaçam para analisar o vivido.

Palavras-chave: Narrativa(auto) biográfica; Memorial; Educação

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MEMORIAL: MEUS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM

JOCIANNE GIACOMUZZI PIRES (UCS)[email protected]

O presente trabalho é apresentado em forma de memorial e narra as vivências pessoais daautora nos diferentes espaços de aprendizagem. Embora, o texto seja, predominantemente,direcionado à descrição dos espaços formais de aprendizagem, há referência em relação aosespaços não formais e suas relações com as instituições escolares. A narrativa busca, atravésde registros pessoais, sentimentos e memórias, analisar suas relações com as ideiaseducacionais presentes na História da Educação brasileira, utilizando como referencial teóricoautores como: Casimiro (2011); Cunha; Góes (1985), Filho; Silva (2011), Freire (2011),Frigotto; Ciavatta; Ramos (2010), Sanfelice (2011),Vidal (2003). Ao final, é feita umareorientação da ação, ou seja, uma reflexão a fim de elaborar as vivências pessoais da autora,em direção a outras formas de ser e fazer educação.

Palavras-chave: Memorial; Autobiografia; História da Educação

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A MULHER INDÍGENA KAINGANG NO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL:ANALISANDO UM ACERVO DOCUMENTAL

JAÍLSON BONATTI (URI)[email protected]

VALESCA BRASIL COSTA (URI)[email protected]

CLÁUDIA BATTESTIN (URI)[email protected]

A presente investigação busca (re) visitar as memórias das mulheres indígenas Kaingangssituada na Terra Indígena Barra do Guarita da região Noroeste do Estado do Rio Grande doSul (RS), através da análise de documentos históricos provenientes do Centro deDocumentação e Pesquisas Históricas do Alto Uruguai - CEDOPH, pertencente aUniversidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões-URI. A pesquisa foirealizada em dois momentos, o primeiro através de uma a revisão bibliográfica sobrememória, gênero e cultura Kaingang, buscando compreender aspectos históricos, sociais eantropológicos desta etnia. O segundo momento, que está em fase de estudos e elaboração,busca identificar e analisar a presença da mulher indígena em um acervo documental destaetnia durante os séculos XX e XXI. O acervo possui cerca de 200 registros catalogados,separados em seções de fotografias, jornais, cartas, cartilhas e documentos de identificaçãooficiais, oriundos de diferentes áreas e terras indígenas da região Noroeste do RS. Até omomento, mesmo em fase de análise, podemos afirmar que a ausência da mulher emdocumentos escritos é significativa, e que a presença da mulher em imagens e fotografias sobcondições de vulnerabilidade social é grande. A análise dos dados, mesmo que provisória, nosfaz refletir que as relações de dominação do gênero feminino na sociedade Kaingang éhistórica e cultural, porém, não isenta a necessidade da mulher indígena ser respeitada evalorizada dentro de seu espaço de convívio com indígenas e não-indígenas, destacando que ocuidado e o respeito com o ser humano sempre deverá prevalecer enquanto condição de vida.

Palavras-chave: Mulheres; Indígenas; Memórias

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NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS DE ESTUDANTES DA EJA NO ENSINO DEARTES

JORDANA MORAIS DE MORAES (8a CRE) [email protected]

Este artigo trata de narrativas autobiográficas de estudantes de diferentes totalidades daEducação de Jovens e Adultos (EJA). A pesquisa tem como metodologia a transcrição deentrevistas já realizadas em audiovisual, as quais abordam experiências individuais referentesao contato dos estudantes com o Teatro, a Dança, a Música e as Artes Visuais. Assim busca-se(re)pensar a prática do docente de Artes da EJA, uma vez que a atuação nessa disciplina pedeuma ressignificação constante, tanto curricular quanto do próprio papel do professor. A análisedos discursos resulta em um questionamento acerca da proposta curricular para Artes nessamodalidade de ensino.

Palavras-chave: EJA; Artes; Currículo

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MEMÓRIAS ESCOLARES: PERCEPÇÕES À CERCA DA EDUCAÇÃOMULTISSERIADDA NO ESPAÇO RURAL

LETICIA CHILANTI (FURG)[email protected]

ADRIANA KIVANSKI DE SENNA (FURG)

Este trabalho faz parte da pesquisa desenvolvida no trabalho de conclusão de curso e tem porfinalidade apresentar uma análise sobre os aspectos culturais do ser professora, buscando nanarrativa de si, caminhos para compreensão da formação e vida escolar no espaço rural no pe-ríodo de 1970 a 1980. Para tal, foi utilizado depoimento de uma ex-professora de escola mul-tisseriada fundada em 1956, localizada na zona rural da cidade de Antônio Prado e inserida naregião conhecida como Serra Gaúcha. Percebemos o ensino rural no decorrer da década de 70,quando analisado por meio de documentos oficiais, relatórios, atas e avaliações, um viés deorganização, satisfação e conformidade com o exigido pelos órgãos estaduais. Entretanto,ob-servamos os modos de ser e fazer do cotidiano escolar através de um processo de desconstru-ção apoiado nas representações que os sujeitos elaboram ao rememorarem determinado acon-tecimento passado, possibilitando a compreensão das diversas dificuldades materiais e huma-nas enfrentadas.

Palavras-chave: Mulheres; História da Educação; História Oral

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O USO DE ACERVOS FOTOGRÁFICOS ENQUANTO FONTE DOCUMENTALPARA A COMPREENSÃO DE HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DE UMA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: ESTUDO DE CASO SOBRE O CENTRO UNIVERSITÁRIOFRANCISCANO – UNIFRA (1955-1980)

LUCIANA SOUZA DE BRITO (FURG)[email protected]

CARLOS BLAYA PEREZ (UFSM)[email protected]

O presente trabalho propõe-se a discussão da relevância dos acervos fotográficos enquantofonte documental capaz de promover a reconstrução e interpretação da trajetória, histórias e amemória de uma instituição de ensino. Neste caso em específico apresenta o estudo de casorealizado com o acervo fotográfico pertencente ao Centro Universitário Franciscano –UNIFRA, na cidade de Santa Maria – RS, relativo ao período de 1955 a 1980, quecompreende as ações e atividades desenvolvidas no âmbito da Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras Imaculada Conceição – FIC e Faculdade de Enfermagem Nossa SenhoraMedianeira – FACEM, as quais deram origem a UNIFRA. A metodologia empregadaconsistiu na análise de um conjunto de fotografias com a finalidade de reconstituir histórias ememórias por meio da realização da análise iconográfica e iconológica proposta por Kossoy(2001). Neste sentido procedeu-se a análise de quatro grupos de fotografias, sendo que asimagens representativas da FIC se referem a: jornada de educação e cultura e inauguração docentro acadêmico. Já as imagens representativas da FACEM referem-se a: entrega dascaracterísticas e escolha da rainha da FACEM. Os resultados permitem inferir a importânciadesse tipo de fonte para compreensão e reconstituição de trajetórias, histórias e memóriasinstitucionais relativas à educação no período.

Palavras-chave: Acervos fotográficos; Memória institucional; Instituição de ensino

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PERSONALIDADES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTOHISTÓRICO E EDUCACIONAL DA CIDADE DE ARAGUATINS - TO.

RICHARD ALEF GARROS DA SILVA (IFTO)[email protected]

JAIR CABRAL RODRIGUES JUNIOR (IFTO)[email protected]

Na história do município de Araguatins-TO existem personalidades que tiveram grandeimportância na trajetória cultural e educacional da mesma, pois, esta possui brilhantesacontecimentos marcantes ao longo de sua história, assim buscou-se através de um conjuntode estudos resgatar a história da fundação, educação, e desenvolvimento do município,pormeio de fontes documentais e históricas e entrevistas com antigos moradores do município.Este trabalho visa resgatar a história e importância das personalidades que participaram dafundação e desenvolvimento do município, nos aspectos sociais, educacionais, culturais epolítica, desta forma, permitindo obter maiores detalhes sobre quem foram as personalidadesque contribuíram grandemente para seu desenvolvimento, assim enriquecendo cada vez maiso conhecimento e a história da cidade de Araguatins-TO.

Palavras-chave: Educação; História; Personalidade

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TRAJETÓRIA DE MINHA ESCOLARIZAÇÃO: EXPERIÊNCIAS, SENTIMENTOSE CONTEXTOS QUE INFLUENCIARAM A CONSTITUIÇÃO DO SER HUMANO E

PROFISSIONAL QUE SOU HOJE

VALDETE GUSBERTI CORTELINI (UCS)[email protected]

No itinerário formativo em nível de mestrado em Educação, na Linha de Pesquisa emFilosofia e História da Educação ocupei-me em pensar e registrar a trajetória de escolarizaçãoque constitui o profissional que sou hoje, sem deixar de falar do ser humano que me torneicom o passar dos anos, por meio de memórias, entre o lembrado e o esquecido, guardadas nobaú de minha existência. Tal tarefa causou-me certo desconforto, pois não é de nenhumeducador renomado que vou falar, nem de meu objeto de pesquisa: é de mim mesma.Exercício difícil e doloroso, porque quando paramos para pensar em nós mesmos, nos damosconta de certos rituais que talvez, teoricamente, denunciamos e, sem reflexão, no dia a dia, demaneira “invisível”, os reproduzimos através de nossas práticas. Freire e outros teóricos docampo da História da Educação deram-me, a sustentação teórica necessária para o memorialreflexivo, estruturado através de relatos de professores que deixaram marcas na minhaescolarização, documentos da Secretaria Municipal de Educação, fotos da família e dacomunidade onde morei, fiz meus primeiros anos de estudo e iniciei meu trabalho docente.Pensar sobre nós mesmos, na dinamicidade de nossa existência, nos faz refletir criticamentesobre quem somos, como nos constituímos, e de que maneiras assinalamos nossasconcepções, tendo presente que somos seres históricos e sociais que não nos concebemos deforma isolada do contexto no qual estamos inseridos.

Palavras-chave: Memórias; Escolarização; Processo

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A MULHER NO CAMPO JURÍDICO: REVISITANDO MEMÓRIAS NAFACULDADE DE DIREITO DE PELOTAS/BR E NA FACULDADE DE DIREITO DE

COIMBRA/PT (1960-1974)

VALESCA BRASIL COSTA (URI/UFFS)[email protected]

Este trabalho tem por objetivo revisitar através de narrativas de mulheres egressas daFaculdade de Direito de Pelotas/Brasil e da Faculdade de Direito de Coimbra/Portugalaspectos que contribuíram a compreender as relações de gênero no campo jurídico, emperíodos políticos em que ambos os países passavam por processos de ditadura. Quanto orecorte temporal, se dá nas décadas de 1960 e 1970, temporalidade que se justifica porcompreender dois regimes políticos totalitários (Ditadura Militar no Brasil, e o RegimeSalazarista em Portugal). Quanto à metodologia, a primeira fase constituiu a revisãobibliográfica, com obras de História da Educação, História Cultural, Ensino Jurídico, e obrasdo sociólogo francês Pierre Bourdieu, e ainda foram feitas pesquisas na Biblioteca PúblicaPelotense, e na Biblioteca Municipal de Coimbra analisando jornais da década de 60 e 70,quando se deu Golpe Civil Militar (BR) e a Revolução dos Cravos (PT); a segunda fasebaseia-se na análise de entrevistas, tendo como fonte memórias de mulheres egressas decursos de Direito das respectivas cidades. Assim, se conclui que este trabalho de História daEducação, possibilitou refletir sobre a presença feminina no curso de Direito, e seu destaqueenquanto sujeitos atuantes na busca de uma sociedade justa e democrática em Portugal, e noBrasil, fazendo da educação jurídica instrumento de empoderamento e contribuindo noprocesso de inclusão da mulher no universo do público e político.

Palavras-chave: Mulher; Direito; Memória.

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SIMPÓSIO TEMÁTICO VIII:NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS COMO DISPOSTIVOS DE

FORMAÇÃO

Coordenação: : Profa. Dra. Joana Elisa Rower e Ddo. Juliano de Melo da Rosa.

AS PEDAGOGIAS DE UMA OCUPAÇÃO: NARRATIVAS ACON-TECIDAS EEMERGENTES

ALEXSANDRO DOS SANTOS MACHADO (UFPE)[email protected]

RAFAEL ARENHALDT (UFRGS)[email protected]

Ao longo de 2016 diversas escolas foram ocupadas por estudantes no Brasil como forma deprotesto em favor da melhoria da Educação e contra os governos estaduais e federal. Dentremanifestações emocionadas de apoio e vociferadas críticas das comunidades escolares, taismovimentos estudantis surpreenderam, em linhas gerais, por grande senso de organicidade,senso republicano e disciplina. Para além dos relevantes impactos sócio-políticos dessasações, este trabalho analisa pedagogias emergentes a partir das narrativas (Auto) biográficasde um grupo de ocupantes de uma escola pública estadual no interior do Rio Grande do Sul.Para tanto, os autores entrevistaram um grupo de secundaristas, que coordenavam a ocupação,em Maio de 2016. Por meio da realização de Rodas de Conversa os estudantes narraram suasvidas escolares apontando uma série de sentidos e “Pedagogias” que emergiram da luta, emparceria com alguns professores, pela melhoria da Educação e do país. A metodologia dotrabalho partiu do pressuposto da narrativa (Auto) Biográfica como dispositivo formativo emEducação (ARENHALDT, 2012; MACHADO, 2012). O produto desse processo foianalisado pelos autores a partir da obra de Henri Bergson, de maneira especial por meio dosconceitos de intuição, memória, duração e experiência integral. Concluiu-se por meio daanálise das narrativas dos estudantes que a Ocupação da Escola propiciou uma série deexperiências integrais dos secundaristas, se constituindo como fomentadora de aprendizagenssignificativas para a transformação dos sentidos das funções sociais da escola.

Palavras-chave: Pedagogias ocupações; Narrativas (auto) biográficas; Experiência integralcom jovens

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AS NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS COMO PROCESSO DE REFLEXÃOSOBRE A FORMAÇÃO E IDENTIDADE DISCENTE

CÉLIA ARTEMISA GOMES RODRIGUES MIRANDA (UFPel)[email protected]

AMÉLIA RODRIGUES NONTICURI (UFPel) [email protected]

LOURDES BRAGAGNOLO FRISON (UFPel)[email protected]

Narrar a si mesmo tem sido uma estratégia identitária de apropriação do vivido, que permiteentender ou representar a situação vivenciada. O objetivo desta pesquisa, de caráterqualitativo, foi possibilitar momentos reflexivos sobre a autoformação de estudantesuniversitários com baixo desempenho acadêmico. Dessa forma, optamos por referenciaisteóricos das autobiografias e histórias de vida (JOSSO, 2016; ABRAHÃO, 2015; BOLIVAR,2014). A coleta de dados foi realizada com 19 alunos, por meio de narrativas autobiográficas.Da análise de dados emergiram categorias importantes para compreender o processo deaprendizagem e o insucesso acadêmico dos alunos. No que se refere às características deensino que impactaram na aprendizagem, os estudantes relataram aspectos relacionados aocurso, aos professores e ao método de ensino. Quanto às características pessoais, foi possívelobservar a relação entre esforço empreendido na tarefa e o sentimento de frustração quandonão alcançam o resultado esperado. Assim, o insucesso acadêmico, apesar de todo esforçoempenhado para evitá-lo, gerou sentimentos (ansiedade, nervosismo, angústia, vontade dedesistir, desmotivação), atitudes (dispersão, não participação das atividades, introspecção,timidez, adoecimento psíquico, faltas às aulas) e crenças negativas de autoeficácia(incompletude, sem capacidade para se desenvolver mais, baixa autoestima). A pesquisapossibilitou a reflexão dos participantes, ampliando a compreensão de seu processo deaprendizagem.

Palavras-chave: Autorregulação; Narrativas; Processo reflexivo

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RELATANDANDO VIVÊNCIAS: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DEINICIAÇÃO A DOCÊNCIA (PIBID)

DANIELA CAMILA FROEHLICH (UFSM)[email protected]

ANE CARINE MEURER (UFSM)[email protected]

Esse resumo vem abordar um relato de experiência, no qual descrevo algumas das principaisatividades que desenvolvi no grupo de Programa Institucional de Bolsa de Iniciação àDocência (PIBID) Subprojeto Interdisciplinar Educação do Campo, nesses dois anos departicipação, e os conhecimentos adquiridos e trocados ao pertencer ao PIBID. Fuiparticipante do programa desde o primeiro semestre de 2014 até o primeiro semestre de 2016,formando um grupo de atuação na Escola Estadual de Ensino Fundamental Arroio Grande,localizada em Arroio Grande, Distrito de Santa Maria, RS, com diversas Licenciaturas, sendoelas Dança, Educação Especial, curso ao qual sou acadêmica, Geografia, História, LetrasPortuguês, Matemática e Pedagogia. No decorrer do programa foram desenvolvidas diversasatividades juntamente com a equipe escolar e o grupo do PIBID, que objetivaram melhorarminha formação acadêmica e suprir com algumas necessidades da escola. Alguns projetosrealizados foram o Cantinho da Conversa, o Projeto de Fotografia, a Pintura do Muro Escolar,Estudo da História dos Sinos de Arroio Grande e suas culturas, Projeto de valorização daMulher do Campo, dentre outros. Todas essas atividades desenvolvidas possuem grandeimportância para minha futura formação acadêmica e para o desenvolvimento escolar. Aimportância da relação da teoria e prática que o PIBID me proporcionou foi muito importante,me possibilitou um contato prévio com a minha futura profissão. Possibilitando qualificar-mecomo acadêmica/docente, pois é muito importante levar em conta essa relaçãoensinante/aprendente, nas quais se utilizam alguns autores para reforçar essas ideias, comoFreire (1998), Rubistein (2003) e Ropoli (2010). O PIBID me prepara para esse futuropertencimento a equipe escolar, me proporcionando mais confiança e conhecimento deatuação profissional como educadora especial.

Palavras-chave: Formação de Professores; Educação Especial; PIBID

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CORPO COMO COMPOSIÇÃO ABERTA: UMA TRAJETÓRIA ENTREEDUCAÇÃO, CURA E CRIAÇÃO

FERNANDA STROHER BARBOSA (UFSM)[email protected]

CERES KARAM BRUM (UFSM)[email protected]

A narrativa (auto) biográfica como possibilidade agenciadora de experiências vividas entre oscampos da Antropologia, Arte e Saúde. A preocupação principal da pesquisadora é abordar asconcepções de corpo, ambiente e conhecimento. Para isso, elabora uma teia de memórias eforças compositoras de um corpo que é também uma narrativa dinâmica, com forma, ritmo epulsação próprios, mas em constante atravessamento pelo mundo e o encontro com o outro.Nesse tecer, a dança é habitada como inventário de performances culturais e artísticas, a“atitude antropológica” extravasa a fronteira do campo disciplinar, para se tornar disparadorada criação, a cura que se faz no ato de narrar a violência e superar a lacuna entre afeto elinguagem, cognitivo e antropológico. No rastro da memória, a bailarina aprendiz e a alunaque compreendia geometria materializando formas no espaço com o corpo; aritmética porpadrões rítmicos de pulsação; física por observação das forças no corpo, das articulaçõescomo alavancas; história através de cenas desenhadas e contadas para os colegas; o portuguêspelo prazer de escrever o que se passava na vida e criar personagens; a literatura por fornecermaterial para imaginar como seria a vida se fosse outra pessoa, vivendo outra realidade. Norastro da criação, a formação no Bacharelado em Dança como inscrição de inventários quereúnem gestos, atmosferas, intensidades e sentidos coletivos e subjetivos, organizados emprocessos criativos que, ao instaurar uma nova realidade na obra, também instauram umanova possibilidade de ser, conhecer e habitar o mundo. No rastro da cura, o olhar e cuidar desi como parte dos processos criativos e antropológicos, potencializando a narrativa no limiarda existência e da carne.

Palavras-chave: corpo; ambiente; conhecimento;

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ENTRE TRAJETÓRIAS DA DIVERSIDADE CULTURAL: NARRATIVAS DAEXPERIÊNCIA DE UMA GESTORA EM UMA ESCOLA INDÍGENA

JEAN CAUÊ HUPPES (8a CRE)[email protected]

HAYDEE MARIA DA SILVEIRA FRANÇA VARGAS (8a CRE)[email protected]

Este texto constitui breve narrativa biográfica de uma gestora educacional numa escolaindígena no interior de Santa Maria, RS, Brasil. A metodologia utilizada das narrativasbiográficas foi o meio de compreender como as trajetórias profissionais e de vida possibilitame potencializam o enfrentamento dos desafios da gestão escolar e na relação com adiversidade cultural. Conhecer a cultura do outro, valorizá-la, respeitar a diversidade, compõe,com a leitura desta narrativa, uma reflexão que busca incentivar o desenvolvimento deprocessos educativos que respeitem as especificidades culturais. Além disso, permitecompreender como o fazer do professor, como uma profissional que circula em diversosâmbitos da escola, configura-se como um processo contínuo de construção de si, o quesignifica a competência profissional de procurar compreender e construir respostas aosdesafios que se apresentam na trajetória profissional.

Palavras-chave: Biografia; Gestão Escolar; Escola Indígena

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AUTOBIOGRAFIA DE UM PROFESSOR DE MATEMÁTICA: A ORIGEM DOSISTEMA HUPPES

JEAN CAUÊ HUPPES (8a CRE)[email protected]

JORDANA MORAIS DE MORAES (8a CRE)[email protected]

Este artigo apresenta uma reflexão sobre narrativas autobiográficas registradas em portfólio.Tal compilação reúne a trajetória de formação e prática docente como licenciado emMatemática, no período de 2000 a 2017. São ressignificadas as principais atividadesacadêmicas, a aproximação ao Magistério Superior como professor substituto, as vivências narede pública estadual de educação e a criação de um Sistema de Aprendizagem. Desse modopretende-se analisar a própria trajetória, tendo o portfólio como uma espécie de feedback, como objetivo de investigar e divulgar a origem epistemológica da metodologia desenvolvida.

Palavras-chave: Portfólio; Matemática; Narrativas autobiográficas

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A REFLEXIVIDADE AUTOBIOGRÁFICA COMO DISPOSITIVO PARA AAPRENDIZAGEM DE CONTEÚDOS ESCOLARES NOS ANOS INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

JECIELY AGUIAR DA SILVA (Faculdade do Baixo Parnaíba - FAPE)[email protected]

MARIA DOS MILAGRES DINIZ DOS SANTOS (Faculdade do Baixo Paranaíba - FAPE)[email protected]

JOANA ELISA RÖWER (UNILAB)[email protected]

O presente trabalho tem como objetivo aplicar e analisar uma proposta metodológica comnarrativas autorreferenciais aos anos iniciais do Ensino Fundamental. A questão central estáembasada na perspectiva da relação entre biografia e aprendizagem. Tem-se que as narrativasautorreferenciais que envolvem reflexividade comportam uma dimensão de aprendizagem eassim, torna-se possível a construção de espaços narrativos de si e do outro no ambienteescolar, também na relação com os conteúdos curriculares propostos pela Base NacionalComum (BNC), na compreensão entre vida e aprendizagem. O objetivo versa sobrecompreender como as narrativas de si estabelecem uma relação de reciprocidade ereflexividade com o outro e com a temática abordada. O referencial teórico aborda, sobretudo,os conceitos e discussões a respeito de (auto) biografia, heterobiografia, estranhamento edesnaturalização. Baseando-se em Passegi, Delory-Momberger, Josso e John Dewey. Aproposta foi desenvolvida inicialmente no 1º ano do Ensino Fundamental na disciplina deEnsino Religioso por seu caráter ético social e cultural ao apresentar objetivos coerentes coma metodologia em questão, sendo disposta em três momentos de interação com a turma nosquais foram propiciados momentos de reflexão de si e do outro, através de narrativasautorreferenciais no desenvolvimento de conteúdos da disciplina em questão. A análise dosresultados obtidos levou em consideração as produções semióticas e momentos vivenciadosno contexto de ação, por meio da proposta metodológica com base em narrativas de si,possibilitou-se a produção de ressignificações e desnaturalizações de temáticas curriculares,aprendizagem de conceitos e a possibilidade da não formação de preconceitos em relação aooutro e a si mesmo em meio a diversidade social e cultural. Ressaltam-se pontos crucias erelevantes para a pesquisa em questão, onde se percebeu que mesmo alguns alunos sentindoao longo das aulas dificuldades e receios em aceitar a metodologia (estranhamento), outrosconfirmaram o quanto prestaram atenção e entenderam ao longo das atividades realizadas, jáque participaram expondo suas ideias e opiniões, e demonstraram estar mais habituados efamiliarizados com a metodologia trabalhada, tornando assim algo mais natural no decorrerdas aulas (desnaturalização).

Palavras-chave: Ensino Fundamental; Pesquisa (Auto) biográfica em Educação;Metodologia de ensino

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INSERÇÃO DO PIBID FILOSOFIA NA ESCOLA AUGUSTO RUSCHI: RELATOSDE EXPERIÊNCIA

JÉSSICA ERD RIBAS (UFSM)[email protected]

O objetivo desse trabalho é apresentar as contribuições do Programa de Institucional deIniciação à Docência (PIBID) subprojeto Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM) na formação docente. Destacando a atuação do subprojeto na Escola Estadual deEducação Básica Augusto Ruschi. Nesse sentido a partir de narrativas de experiência dasoficinas realizadas na escola busca-se apresentar a importância do PIBID- FILOSOFIA noprocesso de (auto) formação docente. O projeto das oficinas realizadas pelo subprojeto foielaborado a partir do complexo temático da escola, a saber, “ O meu, os teus, os nossosvalores: Reflexão e Ação” e tiveram como objetivo principal promover uma reflexão dosestudantes sobre valores éticos, estéticos e morais enfatizando os problemas filosóficoscontidos nessas temáticas. Buscou-se utilizar a metodologia dos quatro momentos doprofessor Sílvio Gallo: sensibilização, problematização, investigação e conceituação. Demodo que as oficinas proporcionaram trabalhar a leitura e a escrita filosófica com osestudantes, bem como estreitar a relação dos conceitos abordados com o cotidiano dosestudantes. O PIBID, desde sua criação em 2007, tem proporcionado à inserção e atuação deestudantes de licenciaturas no âmbito escolar, possibilitando reflexões sobre a prática docentea partir da realidade concreta e, assim contribuindo na melhoria da qualidade de ensino,sobretudo, no fortalecimento da formação de professores. O PIBID FILOSOFIA UFSM vemtrabalhando e refletindo desde 2010, buscando sempre um ensino que estreite os laços entre oestudante de ensino médio com a leitura e a escrita filosófica, além de visar um ensino defilosofia que contribua na compreensão do mundo em seus diversos aspectos.

Palavras-chave: Ensino de filosofia; PIBID filosofia; Formação docente.

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UMA DISCUSSÃO ENTRE (AUTO) BIOGRÁFICA E HISTÓRIA ORAL EM UMAEXPERIÊNCIA FORMATIVA

JÚLIA ANDRESSA SCHÜTZ (UFSM)[email protected]

JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM)[email protected]

O presente artigo desenvolve-se a partir de experiências do Núcleo de Estudos sobreEducação e Memória- Povo de CLIO da Universidade Federal de Santa Maria, Coordenado eorientado pelo professor Jorge Luiz da Cunha. Núcleo este que vem investigando, em suaspesquisas, temas geradores de conhecimento e paradigmas emergentes da educação, bemcomo relações com práticas educativas nas quais são propostos debates e reflexões sobre osmesmos. Neste âmbito, trago um pequeno recorte das experiências educacionais que tiveparticipando do grupo de pesquisa, mais especificamente de uma viagem realizada a fortalezaem dezembro de 2016 na Universidade Estadual do Ceará- UECE no III Seminário Estadualde práticas Educativas, Memórias e Oralidade – III SEPEMO. No qual tive a oportunidade deapresentar trabalho e participar de oficinas que proporcionaram novas experiências evivências de práticas educativas. Sendo assim, procuro com este artigo explicar os conceitosde (Auto) biografia e História Oral e explanar os diferentes procedimentos metodológicos quecada um abrange.

Palavras-chave: (Auto) Biografia; História Oral; Experiência Formativa

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BREVE ENSAIO SOBRE OS CONTORNOS DA EXISTENCIALIDADE: O SUJEITODA EDUCAÇÃO EM JOSSO

JÚLIA GUIMARÃES NEVES (FURG)[email protected]

LOURDES MARIA BRAGAGNOLO FRISON (UFPel)[email protected]

A partir do pressuposto de que as pesquisas vinculadas ao método (auto )biográfico dedicam-se a trabalhar com o material da vida, de modo a perseguir o caminho e a dimensão formativado sujeito da educação, temos por objetivo identificar a concepção de sujeito da educação emMarie-Christine Josso. Trata-se de um ensaio teórico, que compõe uma pesquisa dedoutorado, em andamento. Entendemos que o projeto educativo da modernidade busca aformação de um sujeito ideal e racionalmente situado no mundo. Porém, compreendemos quehá consequências (de)formativas neste paradigma formativo que, por essa razão, necessitamser revisitadas, entre elas: a valorização da certeza sobre a incerteza; da dominação pelatécnica sobre a criação pela arte; do prazer individual sobre o bem comum; da verticalidadedo cálculo sobre a horizontalidade da estética. As consequências dessas polarizações podemconstituir sujeitos menos reflexivos, menos conscientes de suas condições existenciais e, porconseguinte, educados para a valorização das dimensões de cognição técnica-instrumental. Ahipótese que perseguimos sustenta a possibilidade de outras compreensões sobre o sujeito daeducação, sem desconsiderar os ideais do sujeito moderno, mas complementando-o. Assim, osprocessos educativos não mais objetificariam o sujeito pelos ideais do projeto educativomoderno, mas compreendê-lo-iam e reconhecê-lo-iam em dimensões de si negligenciadaspela modernidade. Nesta perspectiva, significa assumir que o sujeito da educação em Josso,diferente do que propôs a racionalidade moderna, é capaz de se representar e de compreendera si mesmo no seio do seu ambiente social e histórico, integrando, estruturando, anunciando einterpretando as situações e os acontecimentos vividos. O estudo identifica, pela obra deJosso, elementos importantes para pensarmos o sujeito da educação no horizonte de umaracionalidade que abriga, entre outras, as dimensões do sensível.

Palavras-chave: sujeito da educação; método (auto) biográfico; modernidade

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RODAS DE CONVERSA: UM ESPAÇO DE DIÁLOGO NA BIBLIOTECA

LAÍS BRAGA COSTA (IFF)[email protected]

KARINE MATUCHEVSKI BALZAN (IFF)[email protected]

GREICE LOPES MAIA FONSECA (IFF)[email protected]

Ao pensarmos a inclusão social logo somos remetidos a pensar sobre o caráter emancipatórioque a educação exerce, tornando-se um elemento fundamental para que novos paradigmassejam estabelecidos socialmente. Nesse sentido, o presente trabalho aborda a atuação dabiblioteca do Instituto Federal Farroupilha – campus São Vicente do Sul, através da realizaçãodo projeto rodas de conversa, como uma ferramenta de inclusão. As rodas de conversa dabiblioteca foram realizadas em 2015, com o objetivo de promover discussões acerca de temasrelacionados à inclusão e também de fomentar o hábito da leitura, entendendo-se que épossível uma biblioteca atuante na comunidade em que está inserida, capaz de contribuircomo um agente de transformação social. As rodas de conversa da biblioteca se constituemcomo um espaço democrático de diálogo. A metodologia de trabalho utilizada parte daescolha de um tema por semana, e no espaço da biblioteca os participantes (alunos, servidorese comunidade externa), sentados em círculo, conversam de maneira informal sobre asquestões que permeiam o tema central que, por sua vez é discutido pelo grupo com acolaboração de um mediador que tem a função de contribuir com o debate através deconhecimentos teóricos ou práticos sobre os temas tratados. Para desenvolver este trabalho,adotou-se a pesquisa qualitativa bibliográfica, elegendo-se referenciais como: Brasil (2008);Mello e Araújo (2007); Campelo et al. (2002) e Morin (2005), dentre outros. Durante as rodasde conversa realizadas na biblioteca foi possível perceber a possibilidade de interação sobretemas relacionados à inclusão social com obras de literatura e demais materiais bibliográficosdisponíveis no acervo da instituição. A partir do conhecimento do grupo que compõe as rodasde conversa, as inquietações e proposições dos participantes podem ser partilhadas, o quepossibilita que haja o sentimento de pertencimento diante o conhecimento que está sendoconstruído na instituição de ensino.

Palavras-chave: Inclusão social; Biblioteca escolar; Rodas de conversa

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O CINEMA COMO POTENCIALIDADE PEDAGÓGICA EM UMA INVESTIGAÇÃO(AUTO) BIOGRÁFICA

LETÍCIA DA SILVA RAVANELLO (UFSM)[email protected]

ROSENARA DA SILVA SOARES MAIA (UFSM)[email protected]

LUTIERE DALLA VALLE (UFSM)[email protected]

O processo investigativo desenvolvido nesta pesquisa configura-se a partir do cinema comomobilizador de aprendizagens em variados âmbitos e contextos educativos, tendo asnarrativas autobiográficas como estratégias pedagógicas para a formação docente e método depesquisa. Neste ínterim, propõem-se experimentações entorno ao cinema enquantodispositivo, para forçar o pensar acerca da docência, experiências de subjetivação econstrução de imaginários coletivos, mesmo que a película não aborde explicitamente atemática de educação. Para tanto, instiga exercitar e conversar com/ a partir das imagensfílmicas em relação com a docência, incentivando que o sujeito, experiências fílmicas comoalternativa para pensar (como nas palavras de Gilles Deleuze) violentar o pensamento e comisso, aprender com o cinema. O cinema, portanto, como signo que dispara produção oureprodução de afecções que ocorrem no âmbito subjetivo, possibilita interpretar e reconstruirexperiências significativas e associar com discursos sociais que são reflexo do nosso tempo.Além de pensar o cinema como materialidade propulsora de múltiplas aprendizagens, sugere-se promover problematizações de diferentes temáticas, articulando com a arte e educação,buscando estimular através de filmes, movimentos e processos de pensamento a partir deexperiências para a formação docente. No que tange à fundamentação teórico-metodológica,nos respaldamos em Fernando Hernández (2000), ao explorar as representações que osindivíduos constroem da realidade, a partir de suas experiências sociais, culturais e históricas,seria um primeiro objetivo da educação para a compreensão da cultura visual, questão acercado ver e do olhar e além quanto a questões relacionadas ao ensino, docência e o cotidiano.

Palavras-chave: Cinema; autobiográfica; arte-educação.

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EXPANSÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS: UM DE CASO A PARTIR DASNARRATIVAS DE SUJEITOS DO CÂMPUS CAMAQUÃ

LUCIA HELENA KMENTT COSTA (IFSul)[email protected]

CRISTHIANNY BENTO BARREIRO (IFSul) [email protected]

Frente à expansão da educação profissional tornou-se importante realizar pesquisas para suacompreensão. Assim, investigou-se a expansão no âmbito do Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, integrante da Rede Federal de Educação Profissionale Tecnológica, através de narrativas de sujeitos partícipes da história do Câmpus Camaquã. Oestudo qualitativo utilizou coleta de informações através de entrevistas semiestruturadas desujeitos gestores institucional e municipal, professor, aluno e moradores do entorno doCâmpus. A Análise Textual Discursiva fundamentou a descrição apresentada, através daunitarização e categorização, da desconstrução e reconstrução, da desordenação para formarnovas ordens e novas compreensões. Objetivou-se compreender como ocorreu o Plano deExpansão, como a criação desse Câmpus modificou a vida desses sujeitos, suas percepçõesacerca do Plano de Expansão e sobre o novo Câmpus. Transitou-se no cenário dessasinstituições na área educacional, suas condições iniciais de implantação e funcionamento.Perpassou-se pela educação e trabalho, investigações correlatas, sucinta história da educaçãoprofissional direcionada às transformações de Escola Técnica de Pelotas até Instituto Federale se entrelaçou as histórias de vida desses sujeitos e minhas experiências pessoais,profissionais e acadêmicas. Este trabalho demonstrou a importância de "dar voz e vez" aossujeitos atores das políticas públicas educacionais.

Palavras Chave: Narrativa; Institutos Federais; Expansão

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NARRATIVAS EM FOTO

MATHEUS GIACOMINI PALMA (UFSM)[email protected]

LEONARDO BORTOLUZZI MOSTARDEIRO (UFSM)[email protected]

O trabalho tem como objetivo o relato de uma experiência como monitores do projeto MaisEducação do Governo Federal com crianças de 5 a 12 anos, ocorrida em uma escolamunicipal de Santa Maria, RS. A principal inquietação foi o fato de algumas crianças seremclassificadas como “crianças-problema”. Aos poucos fomos vislumbrando que essa identidadepré-concebida negava a condição desejante dos sujeitos, reduzindo-os à indivíduos quenecessitavam ser controlados a todo momento. Ao tentar fugir da produção de corpos dóceis,optamos no uso da Cartografia como metodologia de pesquisa. Esta metodologia permitemapear o processo de encontro com a paisagem psicossocial e dar língua aos afetos quepedem passagem. Com o objetivo de transitar pela escola e registrar olhares, as criançasforam convidadas para uma atividade com câmeras fotográficas. A experiência foi permeadapor jogos e brincadeiras, a partir de materiais escolhidos por eles e fornecidos pelo programa.Num segundo encontro, as fotos foram impressas e colocadas à disposição das crianças queproduziram um painel a ser exposto nas paredes da escola, para mais pessoas verem. A nossover, essa foi uma forma encontrada de registrar os encontros do Mais Educação, marcando umlugar de presença dessas vidas no território escolar. Essa construção coletiva permitiu umatransformação do olhar em relação ao uso do espaço escolar pelas crianças, um outro olharsobre os conflitos e o manejo dos mesmos, gerando um conhecimento a ser compartilhadocom a escola como um todo, nos permitindo enquanto pesquisadores pensar em estratégiasformativas no que diz respeito às relações das crianças entre e si e com a instituição.

Palavras-chave: Escola; Fotografia; Cartografia

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O TEMPO E O VENTO: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR

PATRÍCIA ALBARELLO (UNIFRA)[email protected]

RODRIGO ALBARELLO (UNIFRA)[email protected]

Atentando ao tema desse Simpósio sobre a descrição de experiências que se utilizam derelatos (auto) biográficos como dispositivo para a aprendizagem de conteúdos no espaçoescolar, neste resumo consta o relato de uma prática de ensino realizada envolvendo ainterdisciplinariedade entre a Literatura e a História para trabalhar a respeito da obra O Tempoe o Vento, mais especificamente, o livro O Continente I. A questão era a de criar uma práticaque relacionasse a obra com o contexto histórico da época, ou seja, a história do Rio Grandedo Sul e, ao mesmo tempo, que fosse motivadora e construída em conjunto pelo grupo. Osobjetivos que motivaram a prática era o intuito de ensinar sobre a obra de Érico Veríssimo, etambém o de identificar os fatos históricos que são nítidos na vida de cada um dospersonagens criados pelo autor. O Continente I narra um período que vai desde 1745, quandoos vicentinos começaram a se instalar no território e as missões jesuíticas foram destruídas,até 1895, com as lutas do início da república. E por meio da família Terra-Cambará, o livroconta 150 anos da história do Rio Grande do Sul. Segundo Lisboa Filho (2009, p. 98) “oTempo e o Vento é uma obra ficcional, mas que se apóia em fatos históricos que permeiam ahistória do Rio Grande do Sul, bem como nos valores, hábitos e tradições da época”. Paraatentar à proposta, iniciou-se pela leitura da obra, posteriormente procurou-se entender ocontexto histórico que ampara a obra, por meio de pesquisa bibliográfica e, a fim de criar umaprática inovadora, a qual era a grande questão, optou-se pela realização de um curta-metragem, adaptação da obra. Para a feitura da filmagem, após a montagem do roteiro,providenciou-se o figurino com o cuidado para que fosse o mais próximo possível das roupasque eram utilizadas na época descrita na obra. Após inúmeros ensaios, partiu-se para afilmagem e posteriormente, foi montado um DVD, com o curta-metragem intitulado A Terra,o Tempo e o Vento, para ser passado nas escolas de Ensino Médio da cidade, a fim de motivaros alunos à leitura e estudo do contexto histórico que ancora uma obra literária e, tambémmotivar os professores de literatura e, também de história a produzirem atividades queenvolvam obras- prima que constituem e relatam a história de grandes marcos. Após arealização da atividade percebeu-se que é possível a prática da interdisciplinariedade,envolvendo a História e Literatura, por exemplo, e que as vastas obras literárias que permeiama nossa cultura relatam fatos históricos da sociedade da época em que foi escrita. Além disso,comprovou-se que a produção de um campo semiótico pode ser transposta para outro, como éo caso da produção de um curta-metragem, por exemplo.

Palavras-chave: Literatura; História, Narrativas (auto) biográficas.

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CLASSE HOSPITALAR: ESPAÇO DE EXPERIÊNCIAS COM A INFÂNCIA EAPRENDIZAGENS AO LONGO DA VIDA

ROBERTA CERES ANTUNES MEDEIROS DE OLIVEIRA (UFRN)[email protected]

MARIA DA CONCEIÇÃO PASSEGGI (UFRN)[email protected]

A classe hospitalar é um espaço de garantia do direito universal à educação, é, pois neste lugarque crianças e professoras experienciam a infância, sob uma ótica diferente da escolaconvencional. O presente trabalho tem o objetivo de tentar compreender que experiênciascom a infância são vivenciadas nesse espaço educacional, e quais as contribuições dessasexperiências no processo de autoformação docente e de atuação pedagógica desenvolvidanesse espaço de inclusão social e educacional. Consideramos como material empírico, asnarrativas docentes de aprendizagens ao longo da vida, as quais incluem e explicitam apalavra da criança como fonte da ação educativa em ambiente hospitalar. Nosso referencialteórico situa-se na encruzilhada do movimento internacional da pesquisa (auto) biográfica emeducação; do movimento socioeducativo das histórias de vida em formação; dos estudos dainfância e da psicologia narrativa. Para a constituição das fontes autobiográficas da pesquisa,realizamos a entrevista narrativa, inspirada em Schütze (2010), e o grupo reflexivo, propostaguiada por Passeggi (2011) com quatro professoras atuantes em três classes hospitalares nacidade de Natal/RN. A partir da triangulação dos dados constituídos, e sob a perspectiva daanálise interpretativista, os resultados indicam que há um esforço das professoras emconsiderar, em suas práticas pedagógicas, o que as crianças falam acerca de suasaprendizagens com a infância hospitalizada (relações familiares, limitações, mudanças epermanências, processo de escolarização, desejos, necessidades a curto e longo prazo),experiências narradas pelas docentes, e que as conduzem ao processo de reflexividadeautobiográfica, com o qual buscam refletir e ressignificar as experiências com a infância emclasses hospitalares, intencionando um melhor acompanhamento educacional de, e com ascrianças em tratamento de saúde.

Palavras-chave: Experiências com a infância; Classes hospitalares; Narrativasautobiográficas

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A RELAÇÃO ENTRE A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E O SUJEITO

SANDIARA DAÍSE ROSANELLI (UFSM)[email protected]

TAMARA CONTI MACHADO (UFSM)[email protected]

JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM)[email protected]

O presente trabalho tem por objetivo fazer uma breve reflexão sobre a influência da Históriana trajetória de formação profissional individual e também coletiva dos autores deste artigo. Osujeito ao fazer escolhas, baseia-se em suas experiências e interpretações de sua realidade esociedade, ao realizar esse exercício o sujeito está usando sua consciência histórica.Entendemos esta, a partir das concepções teóricas de JörnRüsen, vinculadas a EducaçãoHistórica e ao próprio processo de formação da consciência histórica. Nesse sentido, partindode nossas próprias concepções e trajetórias de vida, buscamos em nossos ‘mini-memoriais’encontrar elementos que nos influenciam em nossas escolhas profissionais, ao mesmo tempoem que estes se inter-relacionam com nossas pesquisas científicas em andamento. Dessemodo, ao analisarmos nossas trajetórias de vida, nos deparamos com ressignificações darealidade que nos cerca de maneira a re-avaliarmos nossos aprendizados, tanto de vida, quantoescolares e acadêmicos. Através de uma breve pesquisa bibliográfica e empírica buscamosidentificar essa inter-relação entre o referencial teórico e nossas realidades práticas. Opresente trabalho está em sua fase inicial, portanto, os resultados obtidos são preliminares. Osresultados preliminares obtidos serviram de base para as reflexões sobre nossas trajetórias,constatamos que a relação do sujeito e a história vão além da disciplina ministrada em sala deaula, ela está presente desde o momento que gravamos sensações, emoções, fatos e osrelacionamos com determinados momento de nossas vidas e que essas relações podeminfluenciar nossas decisões futuras.

Palavras - chave: Trajetórias de vida; Consciência Histórica; Memória.

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A INFÂNCIA COM CÂNCER: OS SENTIDOS DA (RE)INSERÇÃO ESCOLAR, OQUE NOS CONTAM AS CRIANÇAS?

SENADAHT BARBOSA BARACHO RODRIGUES (UFRN)[email protected]

MARIA DA CONCEIÇÃO PASSEGGI (UFRN)[email protected]

O câncer é a doença de maior letalidade na infância, ficando abaixo somente dos óbitos porcausas externas (INCA, 2016). Contudo, os inúmeros avanços científicos no tratamentooncológico infantojuvenil vêm ocasionando o aumento da sobrevida e a possibilidade cadavez maior de cura, exigindo uma ampliação das pesquisas e dos cuidados que envolvam, nãoapenas os fatores biológicos, mas sociais, políticos e psicológicos, incluindo as diversasnecessidades desses sujeitos, entre elas o direito à educação. Objetivamos, neste trabalho,refletir acerca dos sentidos da (re) inserção escolar de crianças em tratamento oncológico.Apresentamos resultados de uma pesquisa de Mestrado em Educação, em andamento,realizada em classes hospitalares e domiciliares do município de Natal/RN. Nossasproposições são fundamentadas nos princípios teórico-metodológicos da pesquisa (auto)biográfica com crianças e nos estudos da infância. Na constituição das fontes autobiográficasutilizamos como metodologia o protocolo do projeto de pesquisa “Narrativas da infância: oque contam as crianças sobre a escola e os professores sobre a infância” (MICT-CNPq, nº462119/2014-9). Em rodas de conversa, as crianças são convidadas a falarem sobre a escolapara um pequeno alienígena que vem de um planeta que não tem escolas. As narrativasapontam que para as crianças a escola surge como lugar de superação, convivência e desafios,e nos fornecem pistas sobre o processo de (re)inserção escolar das crianças durante otratamento oncológico. Entendendo que, ao narrar, a criança é capaz de atribuir sentidos àescola, enquanto espaço de acolhimento da infância e a si mesma como protagonista de suaprópria história e ao mundo ao seu redor, a pesquisa revela a importância de escutar o que ascrianças têm a nos dizer.

Palavras-chave: Narrativas da infância; (Re) inserção escolar; Pesquisa (auto)biográfica comcrianças.

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AS MEMÓRIAS ACADÊMICAS SOBRE O FAZER ARTÍSTICO NAS PRÁTICAS DEESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO

PROFISSIONAL

TAILIZE MARÍLIA BUTTENBENDER (UNIFRA)[email protected]

TAMILA VASCONCELOS MACIEL (UNIFRA)[email protected]

MÔNICA SANTIN FILOS (UNIFRA)GREICE SCREMIN (UNIFRA)

O artigo foca nas práticas de estágio vivenciadas em contexto numa escola da rede privada,situada na cidade de Santa Maria/RS. Objetivamos, de forma geral, refletir sobre ascontribuições das práticas de estágio em contexto de educação infantil para a constituição dossaberes docentes e a formação profissional. De forma específica pretendemos neste estudo:pesquisar teoricamente as contribuições das práticas de estágio no período inicial deformação; rememorar a atuação realizada no contexto de educação infantil ao longo dassemanas; identificar e definir os diferentes saberes docentes constitutivos para a formaçãoprofissional e prática pedagógica. Para alcançarmos os objetivos traçados, a metodologiaabordada no estudo irá contemplar as experiências vivenciadas na Disciplina de EstágioCurricular Supervisionado de Educação Infantil IV(PME300), do Centro UniversitárioFranciscano. Desta forma o caminho será qualitativo, de cunho bibliográfico, aliado asnarrativas autobiográficas das vivências docentes. Portanto, o projeto de estágio “Pintando osete” foi desenvolvido na turma de educação infantil nível II, com 20 alunos na faixa etária dequatro anos a cinco anos. Trabalhamos com os temas “ Identidade e aceitação” e “diferençase semelhanças”, mostrando às crianças a importância de respeitar as diferenças e aceitar-secomo diferente, proporcionando contação de histórias e desenvolvendo atividades artísticasjunto as crianças. O projeto buscou resgatar a importância das brincadeiras, utilizando paraeste fim o trabalho com obras de alguns artistas brasileiros. Portanto, entendemos que asatividades dialógicas sobre as obras de artes possam ter contribuido com o desenvolvimentodo processo de criticidade, reflexão, construção do contexto cultural e artístico. Neste sentido,no decorrer da formação profissional a prática faz-se presente durante o processo, pois aaprendizagem integra diferentes saberes.

Palavras-chave: Artes; Práticas Educativas; Formação Docente

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REFLEXÕES PSICANALÍTICAS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇASAUTISTAS.

TAIS BARCELLOS DE PELLEGRINI (UFRGS)[email protected]

PATRÍCIA CARLOTTO SCHNEIDER (UFRGS)[email protected]

Apesar da existência de programas de inclusão do aluno com algum Transtorno deDesenvolvimento nas instituições de ensino regular, preconizados pela política Nacional deEducação Especial, o que temos observado é a “invisibilidade” destes sujeitos nestes espaços.Isto pode contribuir para a manutenção de rótulos preconceituosos que tendem marcar estessujeitos como pessoas “diferentes” ou “incapazes de aprender”. Assim, percebe-se aimportância de refletir sobre a maneira que estes alunos estão sendo incluídos, bem como asestratégias educativas que os educadores e os profissionais de saúde estão utilizando na buscada realização de um trabalho inclusivo. Outro ponto a considerar diz respeito ao âmbitofamiliar, pois existem muitas transformações no seio familiar desde o surgimento doisolamento e sintomas observados na criança. Utilizaremos a abordagem psicanalítica, a fimde compreender a constituição do psiquismo de crianças que tem algum Transtorno doDesenvolvimento para além dos aspectos cognitivos, decorrentes de uma mecânica cerebral.Entende-se que a criança autista ao adentrar na escola regular necessitará de alguém capaz deinterpretar a fragmentação de sua simbolização e o acompanhamento terapêutico escolarpoderá auxiliar a criança na construção do laço social e na retomada da constituição subjetiva,pois o ambiente da escola pode oferecer a possibilidade de ser visto, ser escutado e ser sujeitode desejo. Por fim, ressaltamos a importância da figura da escola na vida de crianças, poisalguém que frequenta o espaço escolar se sente mais reconhecido socialmente, pois elarepresenta uma instituição normal da sociedade.

Palavras-chave: Autismo; Escola; Família.

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AVALIAÇÃO ESCOLAR COMO PROCESSO CONTÍNUO NA FORMAÇÃODOCENTE

TALITA LUIZA DE MEDEIROS FERRO (E.E.E.M. Dr. Walter Jobim)[email protected]

JOSÉ INÁCIO FERRO (UFSM)[email protected]

A presente pesquisa tem como problema a construção de atividades avaliativas na educaçãoescolar como processo contínuo na formação docente. A partir dos questionamentos “comoavaliar?” e “o que avaliar?”. Tais questionamentos surgiram durante a prática docente naEscola Estadual Dr. Walter Jobim, uma vez que trabalho nos níveis fundamental, médio eEJA. A partir do trabalho desenvolvido tracei os seguintes objetivos: a) compreender aconstrução e dinâmica da avaliação a partir das suas dimensões; b) Construir processosavaliativos que contemplem a aprendizagem dos alunos nos diferentes níveis de ensino noqual trabalho. Para responder aos questionamentos a matriz teórica é Jussara Hoffmann, CelsoAntunes, Cipriano Luckesi, Paulo Freire, Edgar Morin, leis federal e estadual referentes àavaliação. Metodologicamente desenvolvo a pesquisa nas seguintes etapas: realização deleituras pertinentes ao tema através de autores e na legislação federal e estadual vigente,paralelamente construo os instrumentos de avaliação de acordo com a legislação escolar,pautada no Projeto político pedagógico e as atividades escolares, como aulas, eventos eprojetos desenvolvidos com os alunos. As leituras, a prática docente e as avaliações permitemmeu aperfeiçoamento enquanto docente, pois o processo avaliativo é complexo, pois envolvediversos atores e situações, bem como dinâmico, pois é necessário acompanhar a dinâmicasocial externa e interna envolvida no ambiente escolar.

Palavras-chave: Avaliação; Formação; Escola

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SIMPÓSIO TEMÁTICO IX:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS E A (RES) SIGNIFICAÇÃO

DAS TRAJETÓRIAS DOCENTES.

Coordenação: Profa. Dra. Suzete Neche Benites, Profa. Dra. Ercilia Maria de Moura GarciaLuiz e Dda. Mônica Santin.

MEMÓRIAS EPISTÊMICAS E A FORMAÇÃO DO/A PROFESSOR/A

ALINE BEATRIS FISCHER (UNISC)[email protected]

Este presente trabalho é parte de uma pesquisa de dissertação de mestrado que teve comoobjetivo investigar e compreender como os licenciandos do curso de Física da UNISC estãoconstruindo suas concepções epistemológicas. O presente tem como objetivo, compreender asinfluências das memórias das experiências educativas na práxis docente. Acredita-se que asconcepções epistemológicas são resultado, também, das memórias das experiênciaseducativas socialmente construídas pelos professores em sua trajetória educativa. Entende-seque, tais memórias podem influenciar na construção das concepções epistemológicas dosprofessores em formação e, ainda, em sua práxis pedagógica durante o trabalho docente. Esteartigo irá abordar os conceitos de memória, epistemologia e experiência, convergindo em umanoção de memória epistêmica do professor. Busca-se a reflexão sobre a formação deprofessores ao abordar as práticas pedagógicas desenvolvidas, bem como a necessidade dadialética entre educação e experiência. Para coleta de dados utilizou-se de entrevistassemiestruturadas, observações, memorial e exploração de documentos a fim de analisar asinfluências das memórias educativas dos sujeitos, criando uma relação entre as memóriasepistêmicas e a práxis docente. As concepções teóricas partem de Ambrosini (2012), Castanho(2007), Cunha (2012), Freire (2014), Nora (1993), Santos (2010), Schmidt e Mahfoun (1993),Tedesco (2014), Thompson (2002), Bardin (2011), Minayo (1994) e Triviños (2015). Osresultados indicam que os (as) licenciandos (as) também são influenciados por suas memóriasepistêmicas, já que sofrem influências de seus ex-professores, por isso, a importância dereconhecer a reconstrução de práticas de resistência, na busca constante por inovação dosprocessos de ensino-aprendizagem. Acredita-se na necessidade de considerar e refletir sobre aexistência das memórias epistêmicas, objetivando processos de formação emancipatórios.

Palavras-chave: Memória; Epistemologia; Formação docente

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ATELIÊ BIOGRÁFICO DE PROJETO NA FORMAÇÃO REFLEXIVA DEPROFESSORES DE INGLÊS : EVIDÊNCIAS DA CONSTRUÇÕA DO TEACHING

SELF PELA AUTO/ETNO /BIOGRAFIA

ANA PAULA ALBA WILDT (UFPEL)[email protected]

Este trabalho tem por objetivo contribuir com as pesquisas sobre a formação reflexiva deprofessores de Língua Inglesa e a construção do teaching self (DANIELEWICZ, 2001). Paratanto, serão trazidas algumas considerações teórico metodológicas (TELLES, 2004;ROMERO, 2010; REICHMANN, 2013; BARKHUIZEN et al., 2014; CLANDININ eCONNELLY, 2015) sobre o uso das narrativas como prática de formação docente reflexivacapaz de fazer emergir na escrita de si os movimentos da construção identitária profissional,mediante a tomada de consciência sobre a continuidade (DEWEY, 1938) das experiênciastrans/de/formadoras (JOSSO, 2006). Os dados desta pesquisa-formação foram construídos(TIMM e ABRAHÃO, 2015) durante o Ateliê Biográfico de Projeto (DELORY-MOMBERGER, 2008) implementado em uma turma de Estágio Curricular Supervisionadoem Língua Inglesa do curso de licenciatura dupla em Letras de uma universidade federal dosul do País. Primeiramente, os oito sujeitos de pesquisa foram motivados a narrar em seusportfólios as suas experiências de formação e prática de estágio. Em seguida, os participantescompartilharam oralmente suas narrativas, refletindo com seus pares sobre as experiênciasarticuladas na escrita. Por fim, os alunos-professores reformularam suas narrativas mediante asocialização das memórias antes reprimidas e/ou omitidas na escrita, a partir das interfacesque emergiram entre as suas narrativas e as narrativas dos demais colegas, em um processo de(res)significação coletiva das vivências individuais e de articulação das experiências narradascom seus projetos profissionais. Nesse sentido, o Ateliê Biográfico de Projeto, enquantometodologia e prática de formação reflexiva durante o Estágio Curricular Supervisionadopossibilitou evidenciar os movimentos de construção do teaching self dos alunos-professoresde Inglês mediante a escrita e a socialização de suas auto/etno/biografias.

Palavras-chave: Ateliê Biográfico de Projeto; Teaching self; Estágio CurricularSupervisionado em Língua Inglesa.

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(AUTO)IMAGENS DOCENTE FRENTE A CONTEMPORANEIDADE NAEDUCAÇÃO BÁSICA, TÉCNICA E TECNOLÓGICA

BRENDA OLIVEIRA DA SILVA (IFF)[email protected]

GRACIELE CARVALHO DE MELO (IFF)[email protected]

JAIRO CONCEIÇÃO DA SILVEIRA DOS SANTOS (IFF)[email protected]

É nítida a preocupação, principalmente por grande parte dos professores a respeito de comolidar com jovens e adultos que demonstram um domínio das tecnologias e os desafiam emsuas metodologias de ensino. Deste modo, esta pesquisa moveu-se procurando compreensãode como este contexto da era atual influencia na (auto) imagem que os profissionais deeducação desenvolvem. Para tanto procuramos responder a seguinte questão: de que maneiraos reflexos da contemporaneidade repercutem na (auto) imagem do docente? Esta indagaçãoobjetivou identificar as repercussões da contemporaneidade na (auto) imagem docente, bemconhecer os reflexos da contemporaneidade na (auto) imagem dos docentes do InstitutoFederal Farroupilha; refletir as implicações da contemporaneidade na prática do profissionaldocente; fomentar espaços de discussão sobre a profissão docente e a educação nacontemporaneidade. Tomamos como referência teórica, Michel Serres e o sociólogo ZygmuntBauman. A escrita da história de vida constituiu-se naquilo que Josso chama de história devida em formação: “falar das próprias experiências formadoras é, pois de certa maneira,contar a si mesmo a própria história, as suas qualidades pessoais e socioculturais, o valor quese atribui ao que é ‘vivido’ na continuidade temporal do nosso ser psicossomático”. Foramsujeitos da pesquisa 12 (doze) professores. Como previa das análises geradas nodesenvolvimento deste instrumento, até o presente momento, é possível apontar que osprofessores demonstram insegurança e desconhecimento no modo de lidar com o jovemdigital e as próprias ferramentas tecnológicas presentes no cotidiano escolar/universitário.

Palavras-chave: metodologias de ensino; professores; tecnologia

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ESCRITURAS DE SI NO PROCESSO FORMATIVO DOS ACADÊMICOS DELETRAS

BRUNA VIEDOKICH (UFSM) [email protected]

ADRIANA CLAUDIA MARTINS FIGHERA (UFSM) [email protected]

Este estudo nasce da experiência formativa nas disciplinas de Estágios Supervisionados emLetras, em uma universidade pública do Rio Grande do Sul. Neste recorte, buscou-semostrar os aspectos relevantes do processo formativo de quatro professores de Letrasdestacados em suas narrativas, considerando-se, portanto, o diário como uma escritareflexiva das experiências. Os autores Zabalza (2004), Telles (2002), Freire (1995, 1996,2008) e Bakhtin (2010) são a base teórica para essa discussão. Neste sentido, entende-seque o diário associa a atividade reflexiva à escrita e à leitura compartilhada, permitindouma observação mais profunda dos acontecimentos vivenciados. Nesta pesquisa ficaexplicito como os professores em formação inicial relacionam-se com a escrita de diários,bem como do papel que atribuem à escrita do processo formativo. Com o objetivo demostrar os aspectos relevantes destacados nas narrativas, os quais envolvem não somente omovimento de escritura e a resistência à atividade de escrita, mas também a atividade deleitura dos diários e a tomada de consciência em relação aos acontecimentos daaprendizagem da docência, alguns resultados preliminares explicitam que os processos deformação inicial de professores desenham-se na relação entre os percursos de formação ede autoformação, nas experiências de vida pessoal, envolvendo as experiências comoestudantes na escola e, também na trajetória profissional. Assim, esses escritos permitem atessitura de ideias e reflexões acerca da pertinência do diário como proposta de trabalho eprática de formação. Foi possível compreender que cada estudante foi se constituindo edialogando ao escrever, colocando-se como um aprendiz crítico no espaço da graduação. Palavras-chave: didática; aprendizagem da docência; escrita reflexiva

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OS ATRAVESSAMENTOS (DAS LINHAS E AVESSOS) DO BORDADO EM UMPROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE EM ARTES VISUAIS

BRUNA KUHN (UFSM)[email protected]

ANGÉLICA NEUSCHARANK

O presente Trabalho Final de Graduação do Curso de Artes Visuais busca pensar sobre aformação docente inicial e a arte contemporânea através da problematização das linhas edos avessos produzidos na prática de bordar. A pesquisa contou com os colaboradores daEscola Estadual de Educação Básica Professora Margarida Lopes, localizada em Santa Maria,onde desenvolvi meu estágio supervisionado IV em uma turma da EJA, bem como a propostade produção de diários nesta mesma disciplina. Experiências que me movimentaram pensarsobre as linhas que nos atravessam (DELEUZE, GUATARRI) durante os processos deformação, e quiçá rememorar o que ocorreu nesses percursos. Trata-se de um olhar para asformas produzidas nos avessos dos bordados, tanto dos diários que fui produzindo, daspropostas trabalhadas na escola, como para a produção na arte contemporânea.

Palavras-chave: Bordado; atravessamentos; formação docente

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“ANDARILHANDO”: NARRATIVA (AUTO)BIOGRÁFICA DA TRAJETÓRIA DEFORMAÇÃO DE UMA PEDAGOGA EM (TRANS)FORMAÇÃO.

CRISTIANE MEDIANEIRA DA SILVA REIS (UFSM)[email protected]

JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM)[email protected]

O presente resumo refere-se a um recorte de um capítulo apresentado à qualificação doprojeto de Mestrado em Educação do Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE daUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM) no segundo semestre de 2016. Tal capítulo trazcomo propósito responder a seguinte questão: Quais as possibilidades formativas da narrativa(auto)biográfica para o docente? Tem como objetivo principal refletir através das minhasexperiências formativas narradas a busca pela formação continuada. Deste objetivo, emergemos específicos que tratam de: rememorar a trajetória pessoal, profissional e acadêmica que meconstituíram/constituem como pedagoga, bem como os desafios e superações necessáriosnesta trajetória até chegar ao mestrado em educação na UFSM. A metodologia constitui-sepela abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico aliado ao método da narrativa (auto)biográfica, tendo em vista seu potencial formativo e reflexivo. Em relação às consideraçõesfinais do estudo reflete-se sobre a importância do ser docente em apoderar-se da sua narrativa(auto) biográfica como possibilidade formativa para produzir sentido, significado eressignificar sua trajetória de formação, além de refletir e repensar suas práticas educativas.

Palavras-chave: narrativa (auto)biográfica; trajetória de formação; docente

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NARRATIVAS DE VIDA E CONSTITUIÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃOPROFISSIONAL E TECNÓLOGICA: POSSIBILIDADES E CONTRIBUIÇÕES

DAIANE DA SILVA GOMES (IFSUL)[email protected]

PATRÍCIA PORTO RAMOS (IFSUL)[email protected]

O presente estudo aborda questões referentes ao uso de narrativas de vida na formação dedocentes da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), tendo como objetivo principal deanálise, destacar as possibilidades e contribuições desse tipo de abordagem metodológica paraa constituição docente de professores da EPT, nos cursos de formação inicial e continuada. Aoreconhecer o cenário da EPT e os docentes que atuam nela, identificamos que uma extensaparte de profissionais não tiveram nenhum tipo de formação pedagógica que os preparassepara docência na EPT. Consideramos importante que as instituições de ensino criem eofereçam espaços de formação continuada e incentivem os seus professores a participaremdos mesmos, promovendo assim, seu desenvolvimento profissional e pessoal. A partir deleituras de autores que sustentam sobre o potencial formador das narrativas de vida dedocentes, procuramos fazer uma breve síntese das principais contribuições dessa abordagempara a formação de professores, sob a luz de autores como Abrahão (2016), Bolívar (2016),Nóvoa (1992) entre outros autores, e as contribuições de Josso (2004) sobre a pesquisa-formação. Dessa forma, a partir do estudo realizado, podemos empreender as seguintescontribuições das narrativas de vida como dispositivo de formação: a) A pesquisa comnarrativas de histórias de vida insere-se no universo em que o sujeito questiona ossignificados de suas experiências, sua trajetória pessoal e profissional; b) os sujeitos dapesquisa podem vislumbrar novas possibilidades e transformações de suas práticas, a partir dareconstrução de suas experiências e da reflexão sobre seus processos formativos. Portanto, aspesquisas com narrativas de vida, para além da investigação sobre a constituição docente deprofessores da EPT, podem ser um dispositivo de autoconhecimento para seus participantes,em que suas experiências relatadas possam fazer sentido para os mesmos, num movimento dereflexão e partilha dessas experiências.

Palavras-chave: Narrativas de Vida; Constituição Docente; Educação Profissional

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ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS):ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHAR LUDICAMENTE AS AULAS DE

HISTÓRIA

Deise de Siqueira Pötter

Este artigo pretende descrever o desenvolvimento de algumas atividades lúdicasdesenvolvidas no decorrer do estágio não obrigatório, desenvolvido em 2014-2015, na redemunicipal de São Sepé, evidenciando possibilidades de promover aulas diferentes através daludicidade. Além disso, pretende-se evidenciar o que esse estágio contribuiu para minhaformação inicial. Para desenvolver este trabalho de cunho qualitativo, optou-se por trabalharcom elementos bibliográficos, buscando assim um respaldo teórico sobre a ludicidade noensino, nos seguintes autores: Cabrera (2006), Luckesi (2000) e Tezani (2004). Almejandoassim, conciliar a teoria com a prática, sobre as novas metodologias em aula, assim como,ressaltar a importância da ludicidade em aula. Pode-se concluir após o estágio que asatividades lúdicas são de suma importância para o desenvolvimento teórico e emocional dosalunos. Os alunos se mostraram participativos em todas as atividades desenvolvidas. Comovisão geral, as aulas foram dinâmicas, sempre tentando contemplar os conteúdosprogramáticos de uma maneira diferente, permitindo a participação dos alunos e promovendoespaço de aprendizado, reflexão e de discussão. E, para minha formação inicial foi de sumaimportância poder experimentar as diferentes teorias aprendidas durante o curso.

Palavras-chave: ludicidade; estágio não obrigatório; ensino fundamental; História.

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AUTORECONSTRUÇÃO: VISÃO CRÍTICA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR

ELIZANDRA APARECIDA NASCIMENTO [email protected]

HELENISE SANGOI ANTUNES (UFSM) [email protected]

As discussões presentes neste texto surgem a partir do memorial produzido para ingressarno Curso de Doutorado em Educação do PPGE/UFSM. O trabalho busca refletir ecompreender, por meio da escrita (auto) biográfica, como os saberes experienciaisinfluenciam no processo educativo. Através da trajetória reflito e [res]significo experiênciasformativas, possibilitando a compreensão e a produção de aprendizagens deautoconhecimento importantes para a construção da identidade profissional. A metodologiafundamenta-se na pesquisa (auto)biográfica, visto que percorre a escrita da trajetória de vidaenquanto acadêmica, narra momentos marcantes do passado, do presente das vivências eexperiências que serão centralidade para visualizar o futuro. A justificativa fundamenta-se apartir da relevância da reflexão nas trajetórias formativas, bem como pelo imprescindívelpapel que a trajetória pessoal e profissional exerce na formação de professores. Paraamparar a escrita deste texto, utilizei, como amparo teórico, estudos de Antunes (2011),Delory-Momberger (2008), Josso (2004), Passegi, M C.; Abrahão, M. H.; Delory-Momberger, C. (2014) entre outros. Ao longo do processo reflexivo, os conhecimentosconstruídos na trajetória pessoal/profissional são resultantes não só dos conhecimentosadquiridos ao longo da formação inicial e continuada, mas também das vivências e saberesconstituído durante a vida. Compreendo, então, que os processos sociais a partir dasinterações ocorridas em determinados contextos, me possibilitam o autoconhecimentoproporcionando-me maior consistência teórica e, ao mesmo tempo, impulsiona a criação deespaços compartilhados de construção de conhecimentos.

Palavras-chave: Trajetória pessoal/profissional; Aprendizagem docente reflexiva; Escrita(auto)biográfica.

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EU SÓ QUERO CONVERSAR: NARRATIVAS (AUTO) BIOGRÁFICAS SOBRE OAUTORRECONHECIMENTO DOCENTE/ DISCENTE

ERCÍLIA MARIA DE MOURA GARCIA LUIZ (UFSM/MOBREC)

A partir do tema proposto eu só quero conversar: narrativas autobiográficas sobre oautorreconhecimento docente/discente, a problemática deste artigo questiona até que ponto épossível dialogarmos sobre o autorreconhecimento docente-discente sem ter como referêncianarrativas autobiográficas? Para tanto, busca-se, como objetivo geral compreender trêsnarrativas (auto)biográficas sobre o autorreconhecimento docente-discente, associando-as àteoria do Reconhecimento à luz de Honneth (2003). Dessa intenção, emerge de formaespecífica: dialogar sobre a narrativa (auto)biográfica “Professora Colo de Mãe” e oReconhecimento; compreender a fala “posso conversar com Você, Professora;”interconectando o autorreconhecimento: reconhecer-se para reconhecer; por último, associar“Você não gosta de mim, ao reconhecimento denegado. A justificativa parte da perspectiva deque no pensamento pós-metafísico, todo conhecimento está contido na própria linguagem.Razão pela qual torna-se necessário suscitar memórias e autorreflexões sobre a linguagem doreconhecimento na intersubjetividade docente-discente. Para encontrar a possibilidade dedesenvolver tal estudo, optou-se pelas narrativas (autobiográficas) como referencialmetodológico de pesquisa, aliada à abordagem qualitativa de cunho hermenêutico. Desseestudo emergem as considerações finais de que a vitalidade dessa proposição é decorrente daatitude de autorreconhecimento, ao viabilizar-se pela escalada do amor, direito e solidariedadeexpressos na linguagem, propiciar a reciprocidade autorrealizadora no relacionamento eu -outro.

Palavras-chave: autorreconhecimento; reconhecimento denegado; docente; discente

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“SERÁ QUE OS VALORES ÉTICOS SÃO APENAS UMA MERA QUESTÃO DEESCOLHA?”: UMA OFICINA DE FILOSOFIA PARA O SEGUNDO ANO DO

ENSINO MÉDIO

GUILHERME DOS SANTOS PINTO (UFSM) [email protected].

JÉSSICA COIMBRA PADILHA (UFSM)[email protected].

Em vista da temática deste evento, bem como do eixo IX, isto é, de Narrativas(Auto)Biográficas e a (res) significação das trajetórias docentes, o trabalho em questão visaapresentar reflexões sobre uma oficina de filosofia realizada com uma turma de segundo anodo ensino médio, na cidade de Santa Maria. Desenvolvida por um bolsista do ProgramaInstitucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e uma colaboradora do programa, aoficina visava discutir a temática de valores éticos, uma vez que esse foi o tema escolhidopara o complexo temático da escola, que nortearia as atividades letivas daquele ano. Nessesentido, foi realizada uma discussão sobre os valores, em diferentes épocas e em diferentesconcepções, objetivando desenvolver algumas habilidades nos alunos, como a capacidade dereflexão de conceitos filosóficos, capacidade interpretação de textos filosóficos, capacidadede desenvolver escrita filosófica e capacidade argumentativa. Além disso, visou desenvolvernos alunos a reflexão, não apenas sobre os valores nas diferentes culturas, mas também sobrequestões éticas. Com a oficina intitulada “Será que os valores éticos são apenas uma meraquestão de escolha?” foi possível, principalmente, realizar uma reflexão sobre os valores emnossa sociedade. As produções que ora foram escritas, ora em forma de teatro, masprincipalmente em forma de debate supriu com objetivos que pensamos para a oficina, comoo desenvolvimento da capacidade de reflexão de conceitos filosóficos, da capacidadeinterpretação de textos filosóficos, da capacidade de desenvolver escrita filosófica e dacapacidade argumentativa.

Palavras-chave: Valores; Escolha; Reflexão.

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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES NO CONTEXTOESCOLAR: EM BUSCA DA FORMAÇÃO CIDADÃ DOS ALUNOS

GRAZIELI NORO GRABOWSKI (URI)[email protected]

ELISABETE ANDRADE (URI)[email protected]

Pensar a educação a partir da prática docente em sala de aula me faz refletir sobre asimplicações do desenvolvimento profissional do professor na formação cidadã dos alunos.Este trabalho é um recorte do meu projeto de dissertação do Curso de Mestrado em Educaçãoda URI, Campus de Frederico Westphalen, inserido no Grupo de Pesquisa em Educação(GPE) e busca, baseado em minha experiência docente, pesquisar como e se odesenvolvimento profissional docente possibilita a formação para o exercício da cidadania nosalunos. Como a pesquisa está em fase inicial, este trabalho deter-se-á a revisão bibliográficade autores que escrevem sobre o desenvolvimento profissional (Christopher Day, 2001),prática docente (Imbernón, 2010) e formação para a cidadania (Carvalho, 2011). No que tangea utilização das narrativas, estas estão sendo pensadas e discutidas de forma a ser ametodologia que norteará o trabalho: narrativas autobiográficas e memórias fotográficas dosprofessores selecionados em cada escola, na pesquisa de campo, visto que toda essa dinâmicaque envolve a educação resulta hoje, nas novas maneiras de fazer e produzir a conhecimento,que estão sempre atentos às diferentes perspectivas de leitura do pesquisador/leitor, em suasvivências e trajetórias, mas ao mesmo tempo conduz a um exercício de memória baseado noreconhecimento e na imersão na fluidez do tempo (Cambi, p. 35), onde a linha que separapassado, presente e futuro não existe, sendo uma constante de acontecimentos interligados. Deforma preliminar, pode-se afirmar a relevância acadêmica do estudo que direciona para outraperspectiva, adiante das práticas educativas em sala de aula: a formação cidadã dos alunos.Formação essa que será investigada como possibilidade de transformação da vida e do meioem que vivem gerando novas expectativas sociais e econômicas, mas que só será possibilitadaatravés do desenvolvimento profissional dos docentes.

Palavras-chave: desenvolvimento profissional; prática docente; formação cidadã

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ISSN: XXXX-XXXX 164

O PROFESSOR FORMADOR DAS LICENCIATURAS: (RES) SIGNIFICANDOPROCESSOS FORMATIVOS

IONICE DA SILVA DEBUS (UFSM)[email protected]

VALESKA FORTES DE OLIVEIRA (UFSM)[email protected]

Este trabalho parte de uma pesquisa desenvolvida para a tese de doutoramento, no Programade Pós-Graduação em Educação Universidade Federal de Santa Maria que teve como objetivoinvestigar e compreender as significações imaginárias do professor formador das licenciaturasacerca da formação, dos saberes e fazeres da profissão docente. Para tanto, optamos emtrabalhar com a perspectiva metodológica do método biográfico, através das narrativas deformação, visto que, este permite um trabalho que busque a tomada de consciência e a (res)significação das trajetórias profissionais e pessoais de cada sujeito. Como aporte teóricoteremos as contribuições de Pereira (2013); Ferry (2004); Oliveira (2004); Nóvoa (1992);Josso (2002); Delory-Momberger (2008); Hermann (2010); Cunha (2008, 2011); Chauí(2003); Isaia (2004, 2008, 2011), e a ampla produção da Rede Sulbrasileira de Pesquisadoresda Educação Superior –RIES. Os resultados ainda são preliminares, mas já contamos comimportante contribuição do imaginário na formação de professores, no contexto da pesquisa,os professores universitários, apresentando o imaginário como fonte capaz de produziralternativas para compreender os trajetos formativos e o desenvolvimento profissionaldocente, tornando-se, ainda, uma contribuição significativa para o campo da educação e,especialmente, para o campo de produção do conhecimento da Pedagogia Universitária.

Palavras-chave: Formação docente; Narrativas de formação; Imaginário Social

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A DESNATURALIZAÇÃO DO OLHAR A PARTIR DA FOTOGRAFIA:POSSIBILIDADES DE PENSAR A DIFERENÇA NA ESCOLA

JÉSSICA ANIBALE VESZ (UFSM)[email protected]

ANGÉLICA NEUSCHARANK

O presente artigo aborda o Trabalho Final de Graduação do Curso de Licenciatura em ArtesVisuais que procura pensar sobre o conceito de diferença no espaço escolar a partir da noçãode desnaturalização do olhar e de alteridade. Através das experiências docentes dos estágiossupervisionados e de experimentações com a linguagem da fotografia, pretendo problematizaros modos como olhamos o outro e somos olhados nos espaços educativos, rememorandosituações docentes e propondo uma instalação artística interativa. Enquanto problemática,intento pesquisar de que modo a desnaturalização do olhar a partir da fotografia podepossibilitar pensarmos a diferença na escola? Para tanto, estabeleço como metodologia aretomada das experiências vivenciadas na docência e os questionamentos levantados a partirdo que observei nas escolas sobre as diferenças, os mesmos servirão de disparadores paraelaborar as narrativas com as fotografias, tanto do meu olhar como do outro, e osatravessamentos que a instalação artística poderá suscitar ao convidar o público paraparticipar dessas experimentações.

Palavras-chave: Diferença; Desnaturalização do olhar; Escola

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DO MAGISTÉRIO À PEDAGOGIA: NARRATIVAS DE UMA CONSTRUÇÃOPROFISSIONAL DOCENTE

JOSEANE DA SILVA MILLER RODRIGUES (UNIFRA)[email protected] BOER (UNIFRA)

[email protected]

A primeira etapa da educação básica é a parte principal de toda trajetória escolar do indivíduo,sendo assim, objetiva-se, neste estudo, analisar as relações entre formação inicial demagistério, Pedagogia e docência na Educação Infantil, na perspectiva autobiográfica, daautora-pesquisadora. Busca-se, também descrever os pressupostos legais da Educação Infantilsegundo as políticas educacionais do país e contextualizar a temática de estudo a partir dascontribuições de autores contemporâneos como Oliveira (2011); Pimenta (1999; 2009);Zabalza (1998), entre outros. A metodologia empregada é de abordagem qualitativa, de cunhoautobiográfico, fundamentada em Clandinin e Connelly (2011); Nóvoa e Finger (1998); Josso(2004). Conclui-se que uma construção profissional docente se faz por lutas e conflitos entre amaneira de ser e de estar professor. Este é um processo que necessita de tempo e de análise depercurso para saber como o professor (a) está se construindo enquanto docente e enquantopessoa, quais são suas concepções e desafios, numa constante aprendizagem.

Palavras chaves: Magistério; Pedagogia; Formação docente

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A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ETECNOLÓGICA: O QUE AS PESQUISAS INDICAM?

JULIA BOLSSONI DOLWITSCH (UFSM)[email protected]

HELENISE SANGOI ANTUNES (UFSM)[email protected]

Este artigo apresenta como foco um estudo do tipo Estado da Arte com o intuito de analisar arelação entre as pesquisas que tratam sobre a construção da docência na educação profissionale tecnológica e os estudos que trazem abordagens como a pesquisa (auto) biográfica. Olevantamento foi discutido e analisado a partir das produções acadêmicas em nível demestrado e doutorado disponíveis na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações(BDTD), utilizando como referência as produções publicadas no período de 2011 a 2016. Estetrabalho resulta de um panorama realizado no Projeto de Tese intitulado “Tecendo Histórias...Entrelaçando Narrativas: percursos que constituem a docência na educação profissional etecnológica”, que foi qualificado em agosto de 2016. Para realizar a pesquisa com osdescritores “formação de professores para a educação profissional”, “educação profissional etecnológica” e “pesquisa (auto) biográfica” seguimos algumas etapas propostas porRomanowski (2002). Desse modo, ao finalizar a pesquisa bibliográfica realizada na BDTD,concluímos que ainda são poucos os trabalhos que abordam a construção da docência doprofessor que atua na educação profissional pelo viés da pesquisa (auto) biográfica, maisespecificamente o docente que possui apenas a formação em bacharelado. Essa constataçãoreitera a importância de desenvolver novas pesquisas nessa área, no sentido de contribuir paradar visibilidade à temática e aos caminhos epistemológicos e metodológicos da pesquisa(auto) biográfica.

Palavras-chave: Construção da Docência; Educação Profissional e Tecnológica; Pesquisa(Auto) biográfica

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MEMÓRIAS DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS: SUAS VIDAS ETRAJETÓRIAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS PENSADAS A PARTIR DOS

DIREITOS HUMANOS

LAÍSA QUADROS DA COSTA (UFSM)[email protected]

JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM)[email protected]

Esse artigo traz parte das memórias de professores universitários, pensadas a partir dosDireitos Humanos. As histórias de vida dos sete professores que atuam em curso de formaçãode professores, fazem parte do estudo maior sobre Educação em Direitos Humanos e foramobtidas em entrevistas pessoais, onde cada um pode narrar suas vivências relacionando-as atemática de estudo as suas práticas pessoais e profissionais. A pesquisa com enfoquequalitativo se subsidiou em fontes bibliográficas e (auto) biográficas, estas pelas enormescontribuições que oferece principalmente no sentido de entender as experiências e os seussignificados, promover estranhamentos e desnaturalizações e de poder ser utilizada comoprática de formação. A partir das narrativas foi possível perceber que os professores têmtrajetórias singulares que podem auxiliar nas reflexões sobre a escolha profissional, o ser efazer docente e contribuir para a melhoria das práticas escolares e políticas públicas,principalmente aquelas que objetivem o desenvolvimento humano integral tanto dosprofessores quanto dos estudantes. As narrativas ainda apontam que existem assuntos queprecisam ser estudados e enfrentados em todos os espaços educativos, quais sejam:preconceitos de toda ordem, discriminação, violência, descaso com o ser humano e o meioambiente e questões envolvendo ética e respeito no viver coletivo.

Palavras-chave: Educação; Pesquisa (auto) biográfica; Memórias de professores.

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NARRATIVAS JUVENIS SOBRE A ESCOLA

LIVIAN LINO NETTO (IFSul)[email protected]

BEATRIZ HELENA CASTRO (IFSul)[email protected]

O artigo apresenta um recorte de pesquisa realizada com estudantes do Instituto Federal Sul-rio-grandense, que teve por objetivo descrever imagens da juventude com foco na percepçãoque os jovens têm sobre si mesmos na escola. As pesquisas relacionadas à juventude ou aosjovens descrevem diversas características dessa fase como sendo de conflito, de rebeldia, detransição, de transformação do que se é para o que se pretende ser. Estudos como os deDayrell (2007) e de Sposito (1997) sobre jovens são realizados no interior da escola, espaçoem que a juventude pode ser percebida na produção de sentidos sobre o mundo.Com o objetivo de descrever imagens de juventude produzidas pelos próprios jovens, estapesquisa iniciou seu trajeto, tendo como questão: Quais imagens sobre os modos de ser jovemsão produzidas pelos estudantes do IFSul? Esta investigação teve como base os pressupostosda pesquisa qualitativa que, segundo Angrosino (2009), visa a identificar o mundo lá fora eentender, descrever e, às vezes, explicar fenômenos sociais de dentro, de diversas maneirasdiferentes. Vários elementos surgiram como percepções da escola pelos jovens, como a ideiade que estudar não é a principal atividade que lá se realiza, mas sim estar com outros, com oscolegas. Os relatos de que a escola é chata, é ponto que ainda precisa ser pensado nos sistemasde educação, já que os jovens mostram grande interesse em estar com os outros e isso parecenão ser aproveitado como momento formativo na construção juvenil contemporânea. Discutirjuventudes na escola torna-se relevante já que os próprios jovens delatam as falhas que aindaestão presentes dentro desta instituição.

Palavras-chave: Juventudes; Escola;Narrativas

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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DO DITO/ESCRITO/ LEMBRADO:NARRATIVAS DE ESTAGIÁRIOS E MEMÓRIAS

MAGDA SCHMIDT (UFSM)[email protected]

DEISE SANGOI FREITAS (UFSM)[email protected]

Este trabalho é fruto de uma pesquisa de mestrado que se desenvolveu no âmbito do Programade Pós-Graduação em Educação da UFSM, nos anos de 2012 a 2014, inserida na linha depesquisa Formação, saberes e desenvolvimento profissional docente. A mesma buscouanalisar as narrativas de cinco estagiários do Curso de Ciências Biológicas da UFSM, nointuito de refletir, através delas e de memórias autobiográficas, como está se dando aformação inicial de professores no âmbito do Ensino Superior. A abordagem metodológicautilizada na pesquisa trata-se da qualitativa, do tipo estudo de caso, que se propôs a analisar,através das narrativas derivadas de estagiários matriculados na disciplina de EstágioSupervisionado no Ensino Fundamental do Curso de Ciências Biológicas da UFSM, no anode 2012, aspectos formativos que permeiam esses alunos e as minhas vivências na docênciaem sala de aula, através de memórias autobiográficas. Com o propósito de esclarecer umpouco mais sobre aspectos formativos e demonstrar quais caminhos foram percorridos antesde ouvir as narrativas dos estagiários a proposta foi trazer memórias que são retratos daprofissional que venho me tornando. Posteriormente, são trazidos alguns referenciais como:MARCELO GARCÍA (1999), MELO (2004), SEVERINO (2004), SANTOS (2003), entreoutros, que tratam da temática da formação de professores para elucidar como as pesquisaseducacionais vêm tratando essa temática. Após, é realizada a análise das narrativas dos futurosprofessores através de três categorias que foram denominadas: estágio curricularsupervisionado, formação de professores no Curso de Ciências Biológicas da UFSM e o serprofessor, foram elencadas e relacionadas com os saberes docentes trazidos por Tardif (2002).Por fim, concluo trazendo para a discussão algumas questões que considero pertinentes seremrepensadas e discutidas, como a formação do professor no ensino superior e como essasexperiências de vida fizeram repensar a minha formação docente.

Palavras-chave: Formação de Professores; Estágio; Narrativas

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COMO TENHO ME TORNADO PROFESSORA NA RELAÇÃO COM OSARTEFATOS TECNOLÓGICOS CONTEMPORÂNEOS

NEILA ESPINDOLA (UERJ)[email protected]

A proposta deste artigo é narrar, em forma de texto autobiográfico, processos formativosvividos por uma professora da escola básica, na relação com os artefatos tecnológicospercebidos como marcantes para a formação da identidade docente. São considerados comoespaços-tempos de formação os diversos espaços sociais em que mergulhei (ALVES, 2002) epelos quais naveguei, dentrofora do cotidiano escolar, ao longo de minha vida de professora.Para tanto, além de narrar acontecimentos, dialogarei com autores que discutem as narrativas,a hierarquização dos conhecimentos, as tecnologias em sua relação com a escola e as táticasusadas nos cotidianos para a criação de saberes. Além dos teóricos já aqui referenciados, trareipara a conversa Antônio Nóvoa, Boaventura de Sousa Santos, Michel de Certeau, InêsBarbosa e Alexandra Garcia, dentre outros.

Palavras chave: narrativas; formação docente; artefatos tecnológicos contemporâneos

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PELA LUZ DOS OLHOS TEUS: AS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DOCENTEFRENTE UMA CRIANÇA AUTISTA.

PAULO BIANCHINMÔNICA SANTIN

A presente pesquisa corresponde ao Trabalho Final de Graduação (TFG II), e trata daexperiência de práticas pedagógicas com um menino com perturbação do espectro de autismo.O trabalho foi realizado durante o período de monitoria, em 2012, numa escola municipal deeducação infantil, em Restinga Sêca/RS. O problema gerador deste trabalho trata de investigarquais as possibilidades de atuação docente que sugiram da trajetória de formação inicialdiante dos desafios pedagógicos do trabalho com uma criança autista. Sendo assim, o objetivogeral desta pesquisa é refletir sobre as possibilidades de atuação docente emergentes datrajetória e dos desafios citados acima. Para tanto, de forma específica, pretende-se entenderas experiências vivenciadas no período em questão, rememorar os desafios da práticapedagógica e teorizar características da criança autista. Em relação ao caminho metodológico,esta pesquisa é de abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, aliada ao método de históriaoral, na categoria (auto) biográfica. Portanto, nas considerações finais são apresentadas asexperiências educativas que emergem de minha trajetória de formação docente frente a umacriança autista que tratam: das aprendizagens acadêmicas, dos conhecimentos emergentes daprática, das leituras teóricas sobre o autismo, da identificação sobre diferentes formas decomunicação com crianças autistas, bem como as contribuições do método autobiográfico, aoconsiderar o rememorar de minhas experiências me ajuda, enquanto pessoa e profissional, areconhecer as minhas capacidades.

Palavras-chave: Atuação docente; Desafios pedagógicos; Criança autista

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O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENQUANTO ESPAÇO DE PRODUÇÃO DESABERES PARA ENSINAR

QUITÉRIA COSTA DE A. OLIVEIRA (IFTO)[email protected]

ANA MARIA F. DIAS LIMA (ESCOLA COMUNITÁRIA DE AUGUSTINÓPOLIS)[email protected]

Este trabalho trata-se de uma análise crítico-reflexiva sobre o estágio supervisionado comoespaço de formação e habilidades fundamentais à docência, articulando teoria e prática noprocesso de ensino e aprendizagem. O problema principal é saber em que medida o EstágioCurricular Supervisionado dos Cursos de Licenciatura constitui-se como espaço de formaçãoprofissional docente, previsto pelas políticas nacionais para a educação. Este estudo analisouas licenciaturas em Ciências Biológicas e Computação, ofertadas pelo IFTO, CampusAraguatins (TO). A pesquisa mostrou-se relevante na busca de elementos para evidenciar adistância entre os paradigmas pedagógicos dominantes na atualidade e as proposições daspolíticas públicas educacionais, de um lado, e a prática docente existente, de outro. Ametodologia utilizada assumiu uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório-descritivae documental. A coleta de dados realizou-se através da consulta de documentos legaisnormalizadores das políticas nacionais para formação de professores, dos projetospedagógicos dos cursos, do regulamento de Estágio Curricular Supervisionado, assim como,da observação metódica, da realização de entrevista semiestruturadas e aplicação dequestionário. Como técnica para discussão e análise dos dados, optou-se pela formainterpretativa entrecruzando-se à literatura pedagógica à luz das discussões de Pimenta(2009), Pimenta e Lima (2012), Rios (2010), Freire (2011), Campos (2007), Tardif (2012),Nóvoa (1995), Canário (2001), Piconez (2003), Gatti (2010), Libâneo (2010), Demo (2005),Chizzotti (2006) entre outros e da legislação educacional. Como culminância da pesquisa, sepropôs construír um Documento Norteador do Estágio Supervisionado, visando atender, numaperspectiva dialética, a superação da dicotomia entre teoria e prática no exercício da profissãodocente, vivenciada ao longo da história da educação brasileira.

Palavras-Chave: Estágio; Saberes; Docentes.

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A NARRATIVA COMO OPORTUNIDADE DE CONHECER A FORMAÇÃO DOSEDUCADORES SOCIAIS

RODRIGO DA SILVA VITAL (IFSul)[email protected]

CRISTHIANNY BENTO BARREIRO (IFSul)[email protected]

Este trabalho objetiva discutir a narrativa como recurso para conhecer a formação doseducadores sociais atuantes na assistência social. Isso é necessário por esses profissionais nãoserem regulamentados no país, fazendo com que a sua formação se dê diversa e inespecífica,pressupondo que esses educadores possuam uma formação centrada na prática de seu trabalhoe não na academia, fazendo com que o empírico domine a constituição desse percurso. Assim,para conhecer essa formação, é preciso usar recursos que permitam explorá-la próximo àpercepção do sujeito que a realiza, dada a ausência de um padrão regulador comum àslicenciaturas, com a narrativa sendo potente e fecunda para capturar e organizar os aspectosda formação do educador social brasileiro, permitindo que o pesquisador produza resultadosmais próximos à situação dos sujeitos em sua trajetória, com a produção biográficapermitindo explorar os fatores subjetivos envolvidos ao mesmo tempo em que pode objetivá-los na relação com o sócio-político. Concluindo, a narrativa como recurso ainda oferece umaformação aos educadores sociais através da tecnologia da pesquisa-formação, que conduzuma reflexão crítica ao explorar o conjunto de acontecimentos que constitui o percursoformativo, levando a um estado consciencial propício à externalização organizada do processoformador na medida em que também produz conhecimento que qualifica a prática.

Palavras-chaves: educação social; formação; narrativas

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EXPOSIÇÕES NAS REDES SOCIAIS: AUTORRETRATO DA HISTÓRIA DA ARTEAOS SELFIES DA CONTEMPORANEIDADE

ROSENARA DA SILVA SOARES MAIA (UFSM)[email protected]

LETÍCIA DA SILVA RAVANELLO (UFSM)[email protected]

MARILDA OLIVEIRA DE OLIVEIRA (UFSM)[email protected]

O presente texto propõe pensar em questões produzidas durante as inserções em sala de aulavinculadas ao Pibid. Tais atividades ocorreram em encontros semanais, com estudantes doprimeiro ano do ensino médio, durante as aulas de artes. Partimos da premissa de produzirencontros coletivos pautados em produções de pensamentos, sem inquisições de saberes, ondea mediação e a troca se fizessem presentes e assim norteássemos as abordagens eproduzíssemos outras relações com a docência. Para iniciarmos os diálogos lançamos aproposta de produção de diários visuais, que não se restringia apenas aos estudantes da turma.Esta atividade se faz também enquanto metodologia, pois através dela fomos produzindoregistros e materialidades para as discussões, a fim de pensarmos nossos posicionamentosfrente às questões que nos movimentavam, e quiçá (re) significá-las. Essas produções forampermeadas pela seguinte questão: Como ocorre o processo de veiculação da imagem nas redessociais? A produção de um projeto de ensino e pesquisa que permeasse as relações com ocotidiano dos estudantes e que tratasse das questões de nossas vivências foi a premissautilizada pelo grupo propositor, o qual pensou nas relações entre autorretrato e self para tratardas discussões acerca de identidade e diferença, ambas pautadas fora do que se conhece navigência comum. Pautadas nestes conceitos, bem como o conceito de imagem, veiculação eou apropriação, e de cultura visual foram sendo movimentadas outras possibilidades deencontros, de aulas, de aprendizagens. Na tentativa de desfazer-se do senso comum, incitandoas escolhas, as potencialidades do que se produz fora do âmbito escolar, a fim de angariarespaços e potencializar outras vivências, partindo de um espaço centrado no sujeito,ampliando ao macro espaço do social. (Res) significando outros modos de ver, de ser, deaprender, de produções docentes e discentes.

Palavras-chave: Diário visual; Diferença; Identidade.

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POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO TÉCNICAINTEGRADA AO ENSINO MÉDIO

SADI BECKER (IFF)[email protected]

SILVIA DE SIQUEIRA (IFF)[email protected]

LETICIA RAMALHO BRITTES (IFF)[email protected]

Esta pesquisa propõe uma análise discursiva da produção curricular dos cursos destinados àformação integrada no âmbito do Instituto Federal Farroupilha. Busca-se investigar como osmovimentos de integração e desintegração produzem sentidos na organização do trabalhodocente, especificamente, no que tange ao processo ensino-aprendizagem, elucidando-se apartir daí as necessidades na formação continuada dos gestores e docentes. Odesenvolvimento deste estudo justifica-se pelos desafios e dificuldades diárias que docentes,gestores e estudantes enfrentam na construção de uma educação efetivamente integrada,conforme os pressupostos democráticos que orientam a proposta de integração nas normativasem vigência. Trata-se de um estudo qualitativo que se sustenta nas contribuições das teoriaseducacionais desenvolvidas por Apple, Beane e Stephen Ball; da teoria discursiva de ErnestoLaclau e Chantal Mouffe e, para análise dos dados empíricos que serão gerados, será utilizadaa Análise Crítica do Discurso (ACD). Espera-se como resultado a geração de oportunidadespara o desenvolvimento de currículos efetivamente integrados que se sustentem em propostasengajadas com a redução das desigualdades sociais, oferecendo meios de acesso, permanênciae sucesso escolares para os estudantes.

Palavras–chave: Análise discursiva; Concepção do currículo; Integração curricular

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IDENTIDADE DOCENTE: ESTÁGIO, ESCOLA E SALA DE AULA

SILVIA DE SIQUEIRA (IFF).BETINA WAIHRICH TEIXEIRA (UFSM)

O presente texto objetiva a reflexão sobre a construção do processo formativo e educativo,referindo-se à vivência na sala da aula, busca, também, encontrar diferentes sentidos daidentidade docente. Mas, refletir o quê? A memória? A experiência? A observação? Assim,nos construímos professores, desde nosso primeiro contato com a escola, quando começamosa observar o fazer do outro, no caso, o fazer dos nossos professores, até a nossa práticadocente. Dessa forma, a identidade docente esta diretamente ligada ao ambiente escolar, emespecial à sala de aula. Para os licenciandos, o estágio é o primeiro contato com o ambienteescolar, é o momento inicial do processo de inversão de papéis, do qual se passa de estudantepara “professor”. A identidade do sujeito é construída de maneira contínua, no contato comdiferentes realidades de escolas e salas de aula. Pensar que a prática docente é a únicaidentidade é uma ilusão, pois somos seres sociais e estamos em movimento. Com asmudanças inerentes ao processo educativo, ao logo dos anos o professor, deixou de ser odetentor, tornando-se mediador de saberes no processo de aprendizagem dos alunos, assim, oestágio nos permite vivenciar o cotidiano escolar. Nesse contexto, se realiza a construção deuma identidade docente ao acadêmico, centrada na realidade da sala de aula. Estaoportunidade permite uma reflexão sobre a importância do estágio, por ser um momento emque o acadêmico é aluno e professor ao mesmo tempo e, as observações e práticas realizadas,têm por intuito fortalecer a sua formação docente.

Palavras-chaves: Identidade Docente; Estágio; Sala de aula

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AS MEMÓRIAS ACADÊMICAS SOBRE O FAZER ARTÍSTICO NAS PRÁTICAS DEESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO

PROFISSIONAL

TAMILA VASCONCELOS MACIEL (UNIFRA)[email protected]

TAILIZE MARÍLIA BUTTENBENDER (UNIFRA)[email protected]ÔNICA SANTIN (UNIFRA)

GREICE SCREMIN (UNIFRA)

O artigo foca nas práticas de estágio vivenciadas em contexto numa escola da rede privada,situada na cidade de Santa Maria/RS. Objetivamos, de forma geral, refletir sobre as contribuiçõesdas práticas de estágio em contexto de educação infantil para a constituição dos saberes docentes ea formação profissional. De forma específica pretendemos neste estudo: pesquisar teoricamente ascontribuições das práticas de estágio no período inicial de formação; rememorar a atuaçãorealizada no contexto de educação infantil ao longo das semanas; identificar e definir os diferentessaberes docente constitutivos para a formação profissional e prática pedagógica. Para alcançarmosos objetivos traçados, a metodologia abordada no estudo irá contemplar as experiênciasvivenciadas na Disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Educação InfantilIV(PME300), do Centro Universitário Franciscano. Desta forma o caminho será qualitativo, decunho bibliográfico, aliado as narrativas autobiográficas das vivências docentes. Portanto, oprojeto de estágio “Pintando o sete” foi desenvolvido na turma de educação infantil nível II, com20 alunos na faixa etária de quatro anos a cinco anos. Trabalhamos com os temas “ Identidade eaceitação”e “diferenças e semelhanças”, mostrando às crianças a importância de respeitar asdiferenças e aceitar-se como diferente, proporcionando contação de histórias e desenvolvendoatividades artísticas junto as crianças. O projeto buscou resgatar a importância das brincadeiras,utilizando para este fim o trabalho com obras de alguns artistas brasileiros. Portanto, entendemosque as atividades dialógicas sobre as obras de artes possam ter contribuindo com odesenvolvimento do processo de criticidade, reflexão, construção do contexto cultural e artístico.Neste sentido, no decorrer da formação profissional a prática faz-se presente durante o processo,pois a aprendizagem integra diferentes saberes.

Palavras-chave: Artes. Práticas Educativas. Formação Docente.

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O PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, SEUS SABERES E FAZERES: NARRATIVAS DEEXPERIÊNCIAS FORMADORAS

VANESSA ALVEZ DA SILVEIRA VASCONCELLOS (UFSM)[email protected]

IONICE DA SILVA DEBUS (UFSM)[email protected]

Este trabalho surge do entrelaçamento dos dados de pesquisas realizadas pelas autoras naUniversidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil, que busca compreender de que forma osprofessores universitários (re) pensam suas ações pedagógicas, instigando a produção denovos sentidos à docência universitária a partir das narrativas de seus saberes e fazeres. Asautoras fazem parte do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social –GEPEIS, da mesma universidade. Este grupo está inscrito na linha de Pesquisa de Formaçãode Professores do Programa de Pós-Graduação em Educação e transita pelo caminho teóricometodológico da abordagem biográfica, tendo as narrativas de vida como disparadora daressignificação de sentidos das experiências vividas no passado, com o intuito de encontrar osentido de cada momento que entrelaça as relações sociais, pessoais e profissionais. Comoaporte teórico teremos as contribuições de Ferry (2004); Oliveira (2004); Nóvoa (1992); Josso(2002); Delory-Momberger (2008). Em relação à Pedagogia Universitária, a partir dasconcepções de Cunha (2008, 2011); Chauí (2003); Isaia (2004, 2008, 2011), e a amplaprodução da Rede Sulbrasileira de Pesquisadores da Educação Superior –RIES. Os dadosforam construídos a partir das narrativas orais das trajetórias formativas dos professores.Percebemos nas narrativas a consciência por parte dos docentes de que “ensinar se aprendeensinando” e as experiências obtidas com professores na visão de aluno, na conversa comseus colegas, na própria prática dentro da sala de aula, no aprofundamento da área específicana qual trabalha, são suficientes para atuação na docência. Observamos a necessidade de quese (re) signifique esses saberes construídos na experiência, a luz de teorias, reflexões e noentrelaçamento com outros saberes, que permitam a construção de uma maneira de ser e agirna profissão própria da pessoa que a exerce.

Palavras-chave: docência universitária; narrativas; saberes e fazeres.

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SIMPÓSIO TEMÁTICO X:NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS: PODER, CULTURA E

FRONTEIRAS

Coordenação: Profa. Dra. Maria Medianeira Padoin, Dda. Mônica Rossato e Ddo. PabloDobke

A HORA DO CONTO E AS NARRATIVAS – INTERFACES DE UMAINTERVENÇÃO LÚDICA DE CRIAÇÃO, DESEJO E SIMBOLIZAÇÃO

ADRIANA FERREIRA PETRY ESTRELLA (ULBRA)[email protected]

LUIS HENRIQUE RAMALHO PEREIRA (ULBRA)[email protected]

Este trabalho apresenta a continuidade de uma pesquisa, realizada no estágio em processoseducativos, na prática institucional, na via psicanalítica, sua base de construção. Realizadopela acadêmica, supervisionada na instituição de ensino e no local onde a prática foi realizada.Como metodologia se utiliza uma abordagem qualitativa, mantendo as atividadesinterdisciplinares estabelecidas anteriormente, permeando contornos singulares, que pulsaramdo material narrativo oferecido pelos participantes. Assim, a ferramenta utilizada nestetrabalho lúdico se deu pela desconstrução de um antigo clássico infantil – João e o Pé deFeijão - e a construção de uma caixa de fantoche para ser palco da narrativa dos participantes,onde vive o conto (BENJAMIN, 2009, pg. 69). Através da memória e da possibilidade denarrativa costurada entre os participantes, com o objetivo de, para além da imaginação e dacriação de elementos, capazes de formar elo entre eles e suas estórias, estabelecer novasfronteiras. Foram foco desta experiência crianças que participam de atividades em contraturno escolar, de 06 a 12 anos, que fazem parte da atividade complementar, de cunhointerdisciplinar, pois se trata de uma intervenção da psicologia e da pedagogia. A práticarealizada em um Centro Social objetiva a possibilidade de construção simbólica sobrevivências e violências que estão inseridas no contexto social da cidade, a criação de umespaço para escuta das experiências dessas crianças e o sentido que essas imprimem enquantomarcas em seus corpos e na sua subjetividade. Desse modo, a articulação entre a informação ea experiência, que se estabeleceu na prática lúdica, transborda ao contexto de borda, corpo,linguagem e imaginário infantil. Conclui-se que através dos contos e suas possíveisconstruções, tramam-se os fios que produzem significação e condições de subjetivação entreos participantes e equipe institucional.

Palavras Chave: infância; narrativa; subjetividade

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MEMÓRIAS DE GUERRA EM OS CUS DE JUDAS, DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES

CAMILA STEFANELLO (UFSM)[email protected]

Em 1979, o escritor português António Lobo Antunes publica Os cus de Judas. Esseromance assume contornos autobiográficos, na medida em que narra, por meio do relato donarrador, vestígios da experiência do autor que atuou na guerra colonial africana como tenentee médico de um batalhão operacional entre 1970 e 1973. Em Os cus de Judas, o narrador, umretornado da guerra colonial em África, conta a uma silenciosa interlocutora as suas vivênciasagônicas naquilo que denomina “os cus de Judas africanos”. Os relatos das experiências do“gigantesco, inacreditável absurdo da guerra” transformam-se em um testemunho doloroso enecessário, marcado pelo trauma da violência, pela solidão e pelo medo da morte, de umperíodo da história portuguesa. A voz que se faz ouvir já não pertence aos grandes heróis daliteratura, mas a um combatente anônimo, cuja identidade esfacela-se em decorrência dohorror vivenciado e da impossibilidade de esquecê-lo mesmo após seu retorno a Lisboa.Nesse sentido, as memórias do combatente recuperam momentos e espaços silenciados eesquecidos pela história oficial. A escrita literária potencializa os sentidos das experiências erevela as consequências traumáticas dos conflitos, impedindo que o passado seja esquecido.

Este trabalho analisa o discurso do narrador de Os cus de Judas como testemunholiterário da história portuguesa e discute a forma como a literatura elabora uma memória sobreos eventos históricos. Como referencial teórico serão utilizados autores como Jeanne MarieGagnebin, Roberto Vecchi e Márcio Seligmann-Silva, dedicados ao estudo da memória e dotrauma, e de Ana Paula Arnaut e Maria Alzira Seixo, estudiosas da obra de Lobo Antunes.

Palavras-chave: Memória; Guerra Colonial; Os cus de Judas

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IMIGRAÇÃO E BIOGRAFIAS: FRONTEIRA E POLÍTICA COMO AGENTESMOBILIZADORES

CARLOS EDUARDO PIASSINI (UFSM)[email protected]

MARIA MEDIANEIRA PADOIN (UFSM)[email protected]

O presente estudo, vinculado aos trabalhos em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Maria, tem por objetivo tratar dedois aspectos ligados ao estudo da Imigração de elementos europeus para o Rio Grande do Sulao longo do século XIX, a Fronteira e suas dinâmicas próprias enquanto agente mobilizadorde migrações, e o método Biográfico como um meio de construir narrativas históricas daImigração europeia. Quanto ao primeiro aspecto, convém dar maior visibilidade para suaimportância dentro do processo de imigração e colonização ocorrido no Rio Grande do Sul,pouco considerado, por exemplo, pela historiografia que trata da Imigração Alemã. Para tanto,vamos nos valer das experiências de imigrantes italianos que participaram da Guerra dosFarrapos (1835-1845), e de soldados mercenários alemães recrutados em 1851 pelo governoImperial brasileiro para engrossar suas forças militares na Guerra contra Oribe e Rosas (1851-1852). Quanto ao segundo aspecto, é de suma importância destacar a potencialidade dasnarrativas biográficas para o desenvolvimento de estudos centrados na Imigração europeiapara o Rio Grande do Sul. Nesse sentido, para exemplificar tal questão vamos nos valer dasbiografias dos imigrantes alemães Karl von Kahlden, Diretor da Colônia Alemã de SantoÂngelo (1857-1882), e Wilhlem Ter Brüggen, representante consular prussiano em PortoAlegre. Nosso estudo faz uso da dimensão Política da História, considerada enquanto a busca,manutenção e exercício do poder em suas mais diversas formas, uma vez que as biografias aserem aqui tratadas e a presença da Fronteira nas trajetórias dos personagens estudados foramconsideradas a partir de questões diretamente vinculadas ao poder.

Palavras-chave: Imigração; Fronteira; Biografia

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CAPOEIRA: O QUE NOS DIZEM AS NARRATIVAS DOS PARTICIPANTES DOGRUPO “CAPOEIRA JEAN”

EMMANUEL DÁRIO DA CRUZ (UFRN)[email protected]

MARIA DA CONCEIÇÃO FERRER BOTELHO SGADARI PASSEGI (UFRN)[email protected]

Embora os estudos correlacionem a capoeira a uma manifestação cultural, como forma deeducação e uma atividade física, sentimos a necessidade de desenvolver uma pesquisa que dêvisibilidade as narrativas autobiográficas dos participantes de um grupo de capoeira (CapoeiraJean), para que assim, possamos entender como os próprios sujeitos compreendem essamanifestação. Para tal feitura, utilizamos as entrevistas autobiográficas narrativas (seguindoas orientações de Aplle (2005), nossa observação junto ao grupo e o registro escrito dessasobservações. Na intenção de compreender quais os significados presentes nas narrativas dosparticipantes do grupo “Capoeira Jean”, indagamo-nos sobre o seguinte: até que ponto, asnarrativas dos participantes de um grupo de capoeira, pode nos encaminhar para oentendimento de que ela comporta as dimensões de ludicidade, de amizade, de prazer, desatisfação, que pode nos levar a pensá-la como uma atividade de lazer? As narrativas nessetrabalho são percebidas a partir das teorizações de Delory-Momberger (2014), Bruner (1997),Gianini e Passeggi (2013), quando discorrem sobre a construção dos sentidos presentes emacontecimentos significativos na vida dos sujeitos. De modo, que esses sentidos que sãogerados a partir de experiências particulares, contribuindo para a reflexão e formação críticade quem narra, revelando assim, a sua extrema relevância para o autoconhecimento. Com osdados obtidos a partir das narrativas dos participantes e das observações dos encontros dogrupo, chegamos às seguintes categorias de análise, que foram mais recorrentes: socialidade,ludicidade, atividade física e atividade cultural. Tais categorias presentes nas narrativas dosparticipantes, guiadas a partir da leitura de Gutierrez (2001), Marcellino (2002) e Aguiar(2009), nos levam a crer que a prática da capoeira pode ser entendida enquanto uma prática delazer, a partir das narrativas autobiográficas dos participantes do grupo “Capoeira Jean”.

Palavras-chave: Narrativas; Capoeira; Lazer

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A TRAJETÓRIA DO GENERAL JOÃO NUNES DA SILVA TAVARES (JOCATAVARES) ATRAVÉS DE DADOS BIOGRÁFICOS DURANTE A REVOLUÇÃO

FEDERALISTA DE 1893-1895

GUSTAVO FIGUEIRA ANDRADE (UFSM)[email protected]

MARIA MEDIANEIRA PADOIN (UFSM)[email protected]

Este trabalho visa apresentar uma análise da construção da trajetória do General João Nunesda Silva Tavares (Joca Tavares) construindo sua trajetória biográfica, destacando sua atuaçãona Revolução Federalista de 1893-1895. Para tal, partiremos das renovações historiográficas,as quais permitiram uma ampliação do conceito de fontes históricas, realizando uma revisãodos trabalhos realizados por pesquisadores e historiadores que abordam sua vida e atuação aolongo do século XX. Neste sentido, buscaremos compreender seu lugar social, suas relaçõesde poder, evidenciando por meio das correspondências e telégrafos (principais meios decomunicação na época) sua atuação política e os diversos aspectos de sua vida e da rede socialconstruída. Assim, serão utilizados autores que pensam metodologicamente a questão dascorrespondências, a renovação das biografias e suas possibilidades; redes de relações de podere as elites. Entre estes autores estão Angela de Castro Gomes (2004), Walnice NogueiraGalvão (2000), Teresa Malatian (2013), Renato Lemos (2004), Phillippe Levillain (2003),Mary del Priore (2009), Benito Schmidt (1998) Carl Landé (1977), Lawrence Stone (2011),Jonas Vargas (2007, 2013), M. Weber (1997), Bourdieu (1998), Susana Bleil de Souza (1993),entre outros. Este estudo faz referência às investigações realizadas durante o Mestrado emHistória no PPGH/UFSM, contando com bolsa CAPES/DS.

Palavras-chave: Joca Tavares; Biografias; História Política

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RITA LEE E A TUA MAIS COMPLETA TRADUÇÃO

JEAN CORRÂ DOS SANTOS (FISMA)[email protected]

Dona de uma voz potente e exótica Rita Lee Jones é cantora, compositora, instrumentista,escritora e principalmente ativista cultural. A “rainha do Rock brasileiro”, caminha pelo poprock, disco, bossa nova e MPB, trouxe em uma época de manifestações contra a guitarraelétrica no Brasil um hibridismo entre o nacional e o internacional. O relacionamento com oguitarrista Roberto de Carvalho, não trouxe apenas um companheiro para vida de Rita, masum parceiro artístico e musical. Rita nasceu em na capital paulistana filha de italianos, Ritacresceu na Vila Mariana, onde permaneceu por muito tempo até o nascimento de seu filho.Participou de diferentes bandas e conjuntos musicais cada um com vertentes artísticas muitopróprias, mutantes,''Tutti Frutti'', além de tudo isso Rita tem uma alta participação emtelevisão e rádio.

Palavras chaves: cultura; MPB; mulher

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JK E FRONDIZI: DUAS TRAJETÓRIAS RUMO À PRESIDÊNCIA

LEONARDO DA ROCHA BOTEGA (UFSM/UFRGS)

Na segunda metade da década de 1950, Brasil e Argentina foram palcos de intensosprocessos políticos. A dinâmica adquirida nas últimas duas décadas que antecederam operíodo fizeram com que, em ambos os países, novos e velhos grupos sociais seposicionassem em um momento de fortes disputas pelos rumos nacionais, marcado porprofundas polarizações. Em meio a este contexto é que Juscelino Kubitschek, no Brasil, eArturo Frondizi, na Argentina, acendem a presidência da República de seus respectivospaíses. Em comum a ambos os presidentes estava à implantação de projetos que propunham amodernização da economia, o nacional-desenvolvimentismo e o “desarrollismo”. Apesar dasemelhança de projetos, tais governos, tiveram caminhos e resultados diferentes. No Brasil, ogoverno JK foi marcado pelo entusiasmo e pela relativa estabilidade política. Na Argentina,por sua vez, o governo Frondizi foi marcado por um processo intenso de radicalização políticae instabilidade que fizeram com que o presidente não pudesse concluir o seu mandato. Taldiferença nos leva a problematizar os resultados eleitorais, uma vez que comparativamente,estes foram muito mais favoráveis ao governo Frondizi do que ao governo JK. Partindo destaproblematização é que propomos uma história comparada da trajetória política que osconduziu à presidência de seus países. Tendo por base a construção do capital político,concluiremos que a ascensão de JK à presidência ocorreu com bases políticas mais sólidas doque a de Arturo Frondizi.

Palavras-chaves: Juscelino Kubitschek; Arturo Frondizi; Trajetórias Comparadas.

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POLÍTICAS PÚBLICAS E POSSIBILIDADES

MARIA HELENA N. ROMERO (UFSM)[email protected]

MARTA ROSA BORIN (UFSM)[email protected]

Este estudo de caso tem como objetivo refletir de que forma as políticas públicas temcontribuído para a preservação do patrimônio cultural e como os gestores de espaços culturaisdo Estado, especialmente, o Memorial do Colégio Manoel Ribas, administrados entre os anosde 1991, quando foi promulgada a Lei 8.313, que institui o Programa Nacional de Apoio àCultura ou Lei Rouanet, a 2000, ano do tombamento Estadual da escola dentro da área depreservação de patrimônio. Nosso objeto de pesquisa está centrado na gestão do Memorial doColégio Manoel Ribas, criado no final da década de 1990, unidade do Colégio EstadualManoel Ribas, instituição pública de Ensino Médio, mantida pelo Estado do Rio Grande doSul, tombado como patrimônio histórico do Estado. O acervo do Memorial está relacionado àeducação, e, é composto de livros, documentos, mobiliários, indumentárias, entre outros. Seos museus são espaços privilegiados da constituição da memória e da identidade, e por isso,lugar de interesse e disputa de poder, busca-se analisar as políticas públicas de preservação dopatrimônio, entendido como resultado de uma seleção e, portanto, um discurso elaborado poragentes sociais com poder de decisão. Pois, este Memorial tem potencialidades para ser umespaço de pesquisa, de produção de conhecimento e de Educação Patrimonial, mas precisa deum planejamento e investimentos para manter-se em funcionamento.

Palavras – chave: Políticas Públicas; Patrimônio; Poder.

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O HUMOR GRÁFICO: IDENTIDADE CULTURAL EM “MACANUDO TAURINO”

MÁRIO LÚCIO BONOTTO RODRIGUES (UFSM)[email protected]

O trabalho a seguir é fruto de minha dissertação de mestrado, na qual tentei realizar umareflexão sobre o humor gráfico e a identidade cultural gaúcha. O que busquei, maisespecificamente, foi analisar o cartum, um tipo de comunicação popular e lúdica. Minhaintenção foi apresentar a construção do objeto empírico, buscando, inicialmente, compreenderas referências que haviam formado a chamada identidade cultural rio-grandense e tudo o queessa identidade pudesse trazer consigo. Como referenciais teóricos utilizei trabalhos de Oliven(1992), Jacks (1998) e os estudos de Canclini (1997). Os autores citados fazem uma reflexãosobre o conceito de identidade cultural e sua representação. Como metodologia, lancei mão dedois modelos analíticos: A análise Cultural e a Análise Axiológica. Fiz a análise de 345cartuns de um único autor. A título de possíveis conclusões, penso o desenho de humor comoforma de comunicação, sobretudo a partir do destaque que os quadrinhos obtiveram nasúltimas décadas. Minha pretensão com esse trabalho foi colaborar para o desenvolvimento deoutras pesquisas na área, uma vez que há muita pouca produção sobre a temática.

Palavras-chave: Humor; Cartum; Identidade

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A MEMÓRIA DE IBERÊ CAMARGO NA SÉRIE “CARRETÉIS” E OROMPIMENTO COM AS FRONTEIRAS DO SER

MIRIAN MARTINS FINGER (UFSM)[email protected]

JORGE LUIZ DA CUNHA (UFSM)[email protected]

A produção artística de Iberê Camargo, integrada a cultura estética brasileira, foi construída apartir de ressignificações de suas memórias de infância. O objetivo deste estudo é demonstrar,a partir do instrumental filosófico, como o artista, utilizando suas memórias, rompe com asnoções de fronteiras do ser. Como alicerce teórico, buscamos em Bachelard sua concepçãosobre o “a dialética do exterior e o interior”, o que possibilita, por ora, entender o objeto“carretel” como “exterior” e suas memórias como “interior”. Alocando assim o conceito defronteira, demonstramos como a memória do carretel, quando representado, torna-se símbolo,rompe a fronteira e transforma-se em “exterior”. Portanto, são abordados autores como:Candau (2014) e suas concepções alusivas à memória; Bachelard (1993) e sua visão referenteà fronteira; e Goodman (1976, 1978, 1995), que aborda a metáfora como proposta para anarrativa filosófica, método adotado para a pesquisa. Opta-se pela perspectiva qualitativa e otrabalho é um recorte da tese de doutorado intitulada “A memória e a meta-memória de IberêCamargo na série carretéis: uma narrativa meta-histórica”, aprovada em sua qualificação. Atéo momento foram feitas observação no espaço da Fundação Iberê Camargo, análise dedocumentos, textos e obras de arte do artista e a relações entre eles. Utiliza-se para o texto alinguagem estratégica da metáfora, como narrativa tropológica proposta por White (1994-1995), na qual garante maior diversidade ao que se refere à interpretação da história; aliada afilosofia de Nelson Goodman (1976-1995), na qual considera, na linguagem verbal e napictórica, a metáfora como um dos modos de referência.

Palavras chave: Memória; Carretéis, Fronteira

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O ESTUDO DA TRAJETÓRIA DE GASPAR SILVEIRA MARTINS NA FRONTEIRAPLATINA.

MONICA ROSSATO (UFSM)[email protected]

MARIA MEDIANEIRA PADOIN (UFSM)[email protected]

Este trabalho faz parte da pesquisa de doutorado que tem por tema “As relações nacionais einternacionais na trajetória, pensamento e atuação política de Gaspar Silveira Martins”desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em História (PPGH/UFSM). O presentetrabalho tem por objetivo realizar uma reflexão histórica sob a perspectiva da História Políticada trajetória de Gaspar Silveira Martins, suas redes de poder, bem como da fundamentação deseu projeto político ao longo da sua trajetória de vida (1835-1901). Entre as problemáticas queorientam a pesquisa estão quais as relações entre a trajetória, atuação,pensamentos/posicionamentos políticos de Silveira Martins com a sua origem fronteiriça, comsua formação intelectual e com as redes sociais nacionais e internacionais construídas durantea sua trajetória e em que medida essas redes internacionais européias configuraram ecomplexificaram a região fronteiriça platina ao longo do século XIX.

Palavras-chave: poder; política; fronteira

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PAPA PIO XII: A FRONTEIRA TÊNUE ENTRE O PODER TEMPORAL E O PODERESPIRITUAL

PAULA ANTONIA HENN (UFSM)[email protected]

A Igreja Católica é a única instituição confessional que possui um Estado soberano, condiçãoessa, estabelecida pelo Tratado de Latrão, que foi firmado entre a Itália e o Vaticano em 1929.Com a criação da Santa Sé a Igreja Católica possui os requisitos necessários para se constituircomo nação, o Estado da Cidade do Vaticano, o que torna o líder máximo da Igreja tambémChefe de Estado. Como o pontífice Romano é constituído do poder temporal e do poderespiritual, enquanto chefe político trata de assuntos relacionados ao Estado, já como líderreligioso seu poder ultrapassa as fronteiras territoriais fazendo, suas palavras referência paramilhares de católicos espalhados pelo mundo. Esta pesquisa analisa a figura de EugênioPacelli, escolhido pelo conclave de cardeais para ser o líder máximo da Igreja católica, em1939. Um religioso de carreira junto a Cúria Romana onde exerceu o cargo de Secretário deEstado de seu antecessor. Ao trabalhar o poder temporal e espiritual do pontífice e a suatrajetória buscamos contrapor a figura política e religiosa que estavam combinadas no mesmopersonagem. Biografias, produções e escritos eclesiásticos são as fontes usadas para encontraros critérios e motivações políticas e religiosas que formaram Pio XII, nome que ele adotarapara definir seu governo e suas posturas diante dos acontecimentos do período. Analisamostextos de revistas confessionais que descrevem, na primeira metade do século XX, sobre ospoderes concedidos ao Bispo de Roma que a partir do Tratado de Latrão sofrem mudanças. Osescritos da revista A Ordem (1929) e Revista Eclesiástica Brasileira (REB - 1941). É umaalternativa para entender de que forma essas construções interferiram o pontificado de PioXII, tendo-se em vista a tênue fronteira entre o poder temporal e religioso para o chefe daIgreja de Roma e do Estado da Cidade do Vaticano.

Palavras-chave: Igreja Católica; Papa Pio XII; poder temporal e religioso

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AS FRONTEIRAS IDENTITÁRIAS ENTRE A CONSCIÊNCIA INTERNACIONALDE CLASSE E O VIR-A-SER NAÇÃO EM OTTO BAUER (1907)

SIMONE MACIEL MARGIS (UFSM)[email protected]

A temática desse trabalho está vinculada ao Projeto de Pesquisa “História Intelectual,Historicidade e Processos de Identificação Cultural”, coordenado pelo Profº Dr. CarlosHenrique Armani e às pesquisas realizadas no desenvolvimento de minha dissertaçãopertencente ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de SantaMaria. Esta pesquisa visou investigar o vir-a-ser nação como horizonte de expectativas doteórico e político austríaco Otto Bauer (1881-1938) frente à reinvindicação do ideal daconsciência internacional de classe. Na formação do discurso em que leva em sua constituiçãoa relação de pessoa (eu-tu) no desenvolvimento da identidade, nota-se uma dicotomiareferente à delimitação do que se entende como o nós sobre o enfoque teórico-metodológicoproposto pelo pensamento socialdemocrata desenvolvido ao longo do século XIX. A grandetensão teórica na formação destes discursos, porém, é perceptível quando há a união daproblemática envolvendo a nação e a projeção de uma identidade cujo cerne de suaconstituição se concretiza na ideia de ligação com o outro além-fronteiras nacionais. Dessaforma, a questão da nação tornou-se para a Bauer uma necessidade frente à realidade a qual onovo movimento austromarxista estava disposto a encarar, tendo em vista o contexto políticoe cultural da Viena finisecular e as investidas teóricas marxistas desenvolvidas a partir daSegunda Internacional (1889-1914). Assim, ‘Die Nationalitätenfrage und dieSozialdemokratie’, publicado em 1907, apresenta-se como um exercício teórico com aintenção de desenvolver cientificamente um significado para nação em que discuta – e nãosimplesmente exclua – a consciência de classe internacional e as identidades nacionais. Paratanto, esta pesquisa utilizou-se de pressupostos teórico-metodológicos da História Intelectual,no que se refere à interpretação das intenções de Otto Bauer para com sua obra e a relação docorpus textual do autor aqui analisado.

Palavras-chave: Nação; Austromarxismo; Otto Bauer.

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PROJETO SANTA MARTA: A HISTÓRIA COMO PERTENCIMENTO LOCAL

STÉFANI MARTINS FERNANDES (UNIFRA)[email protected]

PÂMELA DE MEDEIROS MEDEIROS (UNIFRA)[email protected]

RITA DE CASSA FOLLE (UNIFRA)[email protected]

JANAINA SOUZA TEIXEIRA (UNIFRA)[email protected]

O resumo apresentado é referente ao projeto de pesquisa sobre o bairro Santa Marta.Inicialmente, a pesquisa era sobre a Escola Estadual Augusto Ruschi, localizada no mesmobairro. Ao percebermos a falta de estudos sobre a região, o projeto aumenta sua expansão.Geraldo Horn (2006) classifica a História local como “aquela que desenvolve análises depequenos e médios municípios, ou áreas limitadas e não muito extensas” (p. 118). O objetivodeste trabalho é tornar mais conhecida a região do bairro Santa Marta enquanto parte dacidade de Santa Maria, que na maioria das vezes é esquecida. Através de documentos e comos moradores da localidade, afastar os estereótipos negativos que a região carrega. Para oprojeto, o grupo PIBID pesquisará em documentos da época, como jornais, paracontextualizar a época de ocupação do espaço. Também serão utilizadas entrevistas com osmoradores que estiveram nas primeiras casas construídas no bairro. O grupo de pesquisatambém contará com os alunos da escola, auxiliando na busca de fotografias da formação dobairro e com fotografias feitas por eles na atualidade. O objetivo é fazer um comparativo dasmudanças ocorridas no local. Nesse sentido Carlos Barros (2013) enfatiza a importância doensino de História inserido na localidade dos alunos, para o pertencimento dos mesmosenquanto agentes da História. O projeto está em fase de construção, com previsão de começarno início do ano letivo.

Palavras-chave: PIBID; História local; Ensino

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PERSÉPOLIS, DE MARJANE SATRAPI: A DESTERRITORIALIZAÇÃO DOINDIVÍDUO

XÊNIA AMARAL MATOS (UFSM)[email protected]

RAQUEL TRENTIN OLIVEIRA (UFSM)[email protected]

Persépolis (2007), de Marjane Satrapi, é um romance gráfico que narra a (auto)biografia daautora desde a sua infância no Irã revolucionário até a sua decisão de morar definitivamentena Europa. Na sua primeira tentativa de viver na Áustria, Marjane convive com o preconceito,a xenofobia e sofre com o processo de desterritorialização (BAUMAN, 2005). Retornando aoIrã, a personagem conclui que já não pertence mais à cultura Muçulmana e tampouco àOcidental. Mesmo assim, a protagonista decide que deve voltar para a Europa, uma vez que oIrã ainda vivia uma tensão política e bélica com os países vizinhos, como o Iraque. Tendo emvista o enredo da obra, o presente trabalho propõe uma análise de como a identidade daprotagonista é modificada pelo contato com a cultura e as vivências ocidentais, as quaisdesterritorializaram-na e tornaram-na um indivíduo marginal tanto do Ocidente quanto doOriente. Para esse trabalho, utiliza-se os conceitos de desterritorialização (BAUMAN, 2005),identidade (GUIDDENS, 2002) e outridade (LANDOWSKI, 2002); além das consideraçõessobre o Oriente como espaço político de Edward Said (1992), bem como as considerações deStuart Hall (2009) sobre a diáspora e a formação da identidade. Dessa forma, por ora, épossível perceber que a personagem, a partir de suas vivências, desenvolve uma identidade deresistência às opressões e às experiências de xenofobia vividas.

Palavras-chave: Persépolis; (Auto)biografia; Desterritorialização

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