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• Bento Gustavo de Sousa Pimentel• Bacharelado em Design Modalidade Produto

(UEPA);

• Colaborador do PIBIC/UFPA durante o ano de 2004, na estruturação e construção de Data Base para Interface de projetos músico-educacionais: Computer-assisted music education tool(Reinassance Lute-2004). Orientador: DamiánKeller (Stanford, USA);

• Extensionista do Programa de Vivência Estudantil do Governo do Estado do Pará, Pró-Campo II;

• Expositor no V Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão, da Universidade do Estado do Pará;

Seção 8: Sócio-Economia Design Sustentável: diálogos e ressignificações

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‘Resumo’

• Este artigo é resultado essencial da reflexão e seu foco não é umaexposição acerca da metodologia projetual, mas umamovimentação intelectual situada antes do idealizar a cadeiaprodutiva e a atividade projetual em si. Faz parte ao mesmo tempode uma conceitual desmaterialização do Design, no qual sobrammais indagações que assertivas, direcionadas à ação projetual eetapas conseguintes que possam visualizar o produto dentro domercado, em degrau avaliativo e reflexivo. Também pode serentendido como um conjunto descritivo de diálogos interligadoscronologicamente, bem como ressignificações sobre este complexotema que é o Design Sustentável, nesta fase de transição doideário e a nova forma-função da categoria Designer entre nós: ade concretizar estes paradigmas almejados de sustentabilidade davida, com comprometimento, honestidade, integridade e deforma incorruptível.

Seção 8: Sócio-Economia Design Sustentável: diálogos e ressignificações

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Ou ainda:

• Descrição cronológica de experiências interligadas, finalizada com uma crítica filosófica;

• Tempo histórico do texto: decorrido, marcado pela aceitação, fomento e indagação quanto aos benefícios da Sustentabilidade entre nós, em que se assiste a Desmaterialização em vários setores: o Econômico, nas novas normatizações e legalizações dos tributos referentes ao uso do bioma e na figura do contribuinte, e, no Design;

• Método investigativo ação-reflexão. Exploratório;• Raciocínio: dividido em duas partes: teoria e

prática. Teoria dividida em crítica sócio-econômica e crítica filosófica;

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Design & Arte no Pará:

‘Desenvolvimento sim. De qualquer jeito, não.’

• O paraense é historicamente marcado por conflitos agrários, um conservador histórico;

• De forma dicotômica, possui uma passiva postura quanto à segregação do espaço, ainda reproduzindo para si estereótipos coloniais do pitoresco tropical e do herói europeu;

• Nesse contexto surge o cíclico aspecto modernista das tendências que alimentam o mercado interno, ligadas de forma quase tangente à ‘Era Biológica’, nesta ‘Modernidade Líquida’;

• Dado esse cenário local, e levando em conta a evolução artística e produtiva, bem como a presença significativa ou até simbiótica da forma-função Design, na Arte, considero: é preciso que Arte e Design apontem na mesma direção: a Sustentabilidade da vida.

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V FORPEEXP

• Banner direcionado ao setor empresarial interno, pontuado por ações de mapeamento, identificação, aumento da competitividade, modernização e inserção no mercado (Entrerprise Management Risk);– Estratégias;– Técnicas;– Instrumentos de identificação;– Medidas;– Tratamentos;– Planos de ação;– ISOs 14000, 14001, 14040;– Crescimento brasileiro no mercado exportador

manufatureiro;– LOHAS – Life of Health and Sustainability/ ‘Mercado verde’,

‘Revolução verde’;

– 2009: Crise, abalo do mercado exportador e sua ligação com a produção manufatureira ou de agronegócio;

– 2011: Segmentação de mercado aponta à uma tendência de amadurecimento no consumidor, seu engajamento , postura exigente e enfática;

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VI ‘R’ PARAÍBA e

IV FÓRUM BIENAL DE PESQUISA EM ARTE

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Programa de Vivência Estudantil, PRÓ-CAMPO II:

AMAZÔNIA

• Contraponto embasado pelo fator social;• A compreensão é a de que: precisa-se dissolver os

enclaves do Desenvolvimento Sustentável, dada a compreensão de que problemas tais quais o da preservação são reflexos das interações sociais com o meio. Portanto a regulamentação, o controle fiscal e tributário, garantia dos direitos humanos e ambientais deve ser a variável protagonizante, para aí sim, falar-se sobre mercado;

• Compreensão construída com base epistemológica freiriana:

Seção 8: Sócio-Economia Design Sustentável: diálogos e ressignificações

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Fonte: Gabriel Medina e Lisa Hoch (´Uso de Florestas por Produtores Familiares na Amazônia‘)

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Igarapé Villar

Seção 8: Sócio-Economia Design Sustentável: diálogos e ressignificações

Fontes: Gugapimentel

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• Com toda verdade profunda dos grandes paradoxos filosóficos, pode-se dizer que a solução para o design na periferia reside não em buscar se aproximar do que é percebido como centro mas, antes, em se entregar de vez para o que ele tem de mais periférico (...) pois é nas periferias que residem os maiores desafios para o design.

(DENIS apud LIMA, 2000, p. 205).

• Nos períodos de crises conhecidas que os cientistas se voltam para a análise filosófica como um meio para resolver as charadas de sua área de estudos.

(KUHN, 1962, p.119)

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Justificativas para a pesquisa na

Filosofia e no Fato Social

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Comunidades Produtivas

• Estudo de formas interventivas de se trabalhar com comunidades produtivas, de forma acompanhada e com ética colaborativa em Design;

• Pesquisa: associação Design Possível;

• Articular suas reivindicações e protestos locais aos similares regionais e nacionais e, na medida do possível, buscam a solidariedade internacional (...) é necessário lembrar que, se as redes e alianças internacionais têm sido um importante apoio para a força de pressão destes movimentos nacionais, estas não deveriam substituir a capacidade de autocriação de um ecologismo que responda a nossas raízes culturais. (SCHERER-WARREN, 1995, p. 108)

• Universidade: divergimento, esvaziamento massivo, e ausência de apoio;

• PROFIPOS: Projeto Fomento e Integração Possíveis. Reconhece conceitos teóricos com praticidade para os problemas citados. Bioética, vigilância das fronteiras trabalhistas (gênero e idade), e democratização da informação seriam a base educativa para superação ideológica e portanto, imperativa, contrapondo a opressão vigente usando do fomento cultural e da integração gerencial como ferramentas inclusoras em Design;

• Consolidação do espaço cultural do cidadão e alargamento da Democracia Possível;

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Vigilância das fronteiras

• Fronteira comercial, o espaço entre fornecedores;

• Fronteira energética, a distribuição equivalente da energia;

• Fronteira da legalidade dos processos de reaproveitamento residual;

• Fronteira da legalidade tributária na formação de preços com os serviços de reaproveitamento já incluso;

• Fronteira da justiça nas relações de mercado;

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• Neste processo, cai no mesmo dilema (...) a teoria do poder não pode satisfazer a exigência da objetividade científica e simultaneamente cumprir o programa de uma crítica total e, portanto, auto-referencial da razão que ao mesmo tempo afecta a verdade dos enunciados científicos. (HABERMAS, 1998, p.108)

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Significados da Sustentabilidade• Apesar do apropriamento mercadológico sobre cultura anti-materialista se

consolidando como tendência material comercial em grande escala, os mercados de maior poder aquisitivo desejam: a CONSERVAÇÃO DOS MODOS DE VIDA, DE MANEIRA SUSTENTÁVEL;

• Para alcançar um nível desejado de qualidade de vida, incluindo as novas tendências materiais em grande escala, os maiores mercados e as classes de poder aquisitivo muito baixo desejam: a TRANSFORMAÇÃO DOS MODOS DE VIDA ALMEJANDO ESTABILIDADE E CONSERVAÇÃO;

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Como a informação chega na maioria das vezes

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• Ou seja:

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Superação dos paradigmas produtivos na

filosofia

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Considerações

• Se a sociedade não tem consciência, não pressiona e não tem governo, as fontes de interesse privado destroem tudo. (HENRIQUE, F.H. Separata da revista Pesquisa Fapesp.Sem indulgência com o desmatamento.N.153 P. 13. Novembro 2008)

• A ampliação e garantia dos direitos e deveres implícitos no exercício da cidadania supõem, de imediato, a possibilidade não só de usufruir dos benefícios materiais e culturais do desenvolvimento, como também, sobretudo, a de interferir nos destinos desse desenvolvimento. (KOWARICK apud SCHERER-WARREN)

• Se a natureza for interiorizada, o futuro será humanizado: ele cessará de ser um destino para se tornar uma opção.(MOSCOVICI, apud HEDEGUS)

• Reconhecer que a História é tempo de possibilidade e não de determinismo, que o futuro, permita-me reiterar, é problemático e não inexorável. (FREIRE, 2004, p. 19)

Seção 8: Sócio-Economia Design Sustentável: diálogos e ressignificações

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Considerações: ‘nova concepção da arte

fotográfica e publicitária’

Seção 8: Sócio-Economia Design Sustentável: diálogos e ressignificações

Todas as publicidades se enchem de vales risonhos e colinas verdejantes, casas de campo começam a aparecer em todos os clipes das companhias de seguros, e Chambourcy, Nestlé, Youplait passam de repente a ter fome de natureza (...) a publicidade poderia tornar-se a parte lúdica, fantasista ou provocante da imprensa. Poderia explorar todos os domínios da criatividade e do imaginário, do documentário e da reportagem, da ironia e da provocação (...) servir grandes causas humanistas (...) educar o público (...) estar na vanguarda.

(TOSCANI, 1996, p. 38-47)

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Direções...

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• http://design-for-india.blogspot.com/

• http://www.designpossivel.org/possiveis/navegacao/home.php

• http://www.youtube.com/watch?v=NGJdgTvbbNkEnco

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>>>>>CONCLUSÃO:• O DESIGNER DEVE PROMOVER A

• INOVAÇÃO : SOCIAL/RURAL

AMAZÔNIA

Seção 8: Sócio-Economia Design Sustentável: diálogos e ressignificações

[email protected]

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BIBLIOGRAFIA

Seção 8: Sócio-Economia Design Sustentável: diálogos e ressignificações

• ALAMANAQUE BRASIL SOCIOAMBIENTAL. (2008) Instituto Socioambiental.• BARBOSA, Walmir de Albuquerque. PINTO, Lúcio Flávio. NASCIMENTO, Fernando. LIMA, Regina Lúcia, nome IN: SEMINÁRIO CULTURAL DA

AMAZÔNIA (Versão 09.03.2004), Belém (PA).• BÜRDEK, Bernhard E. História. (2006). teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Editora Edgard Blücher.• CHAUÍ, Marilena. (1990). Uma política de cidadania cultural. Lua Nova, São Paulo n.20, p. 31, 39.• ÉTICA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CAMINHOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA SOCIEDADE. ROMESÍN. Humberto M. Y Ximena P. D.

Trad. Karla Demoly. http://www.scielo.br/pdf/psoc/v16n3/a13v16n3.pdf. Acesso em Setembro de 2008.

• FREIRE, Paulo. (1996). Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra (Coleção Leitura).• HAUG, Wolfgang F. (1996). Crítica da Estética da Mercadoria. São Paulo: Editora Unesp.• HABERMAS, Jürgen. (1998). O discurso filosófico da modernidade. Lisboa: Publicações Dom Quixote.• HENRIQUE, Fernando H. Sem indulgência com o desmatamento. PESQUISA FAPESP CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO BRASIL. São Paulo, n.153 p. 10,15.

Novembro. 2008.

• KANT, Immanuel. (1991). Crítica da razão pura. São Paulo: Nova Cultural.• KUHN, Thomas S. (1997). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva S.A.• LEFEBVRE, Henri. (1993). Breviarios, Fondo de Cultura Económica: Nietzche. México: CFE.• LIMA, Rondinei Silva. Design Social: Uma abordagem sociológica (2008), 42 p. Dissertação (Bacharelado em Design) UEPA. Belém.• LOHAS. http://www.lohas.com. Acesso em Setembro de 2008.• MELLO, Mario Vieira de. (1993). Nietzche: o Sócrates de nossos tempos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.• NIETZCHE, Friedrich. (1991). W. Obras incompletas. São Paulo: Noval Cultural (Coleção Pensadores).• SEBRAE. Fórum de Inspirações para Couro, Calçados e Artefatos, Verão 2011. Outubro de 2009, Belém, (PA).• SEBRAE. Diário de Tendências Inverno 2011. Outubro de 2009, Belém, (PA).• Simpósio Técnico-Científico do Setor Joalheiro de Belém, Agosto de 2009.• TOSCANI, Oliviero. (1996). A publicidade é um cadáver que nos sorri. Rio de Janeiro: Ediouro.• WARREN, Ilse S. (1993). Redes de movimentos sociais. São Paulo: Edições Loyola.