isolamento de coliformes fecais em cursos de Água

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ISOLAMENTO DE COLIFORMES FECAIS EM CURSOS DE ÁGUA Cláudio Gonçalves, David Mota e Mário Anjo 12C ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALCOCHETE O que é a E. coli .? A Escherichia coli é um dos microrganismos habitantes naturais da flora microbiana do trato intestinal dos humanos e da maioria dos animais de sangue quente, sendo portanto, normalmente encontrada nas fezes destes animais. Muitas estirpes de Escherichia coli não são patogénicas Introdução A qualidade da água verifica-se através da presença de coliformes fecais também denominados por indicadores de qualidade sanitária. A bactéria E. coli. é um dos indicadores de qualidade sanitária. Apesar de ser não patogénica, está associada a outras bactérias patogénicas de origem fecal. A existência ou não de matéria fecal na água é que determina a sua qualidade. A existência de E.coli. numa determinada amostra de água indica- nos que a água contém matéria fecal prejudicial à nossa saúde. Metodologia Não é uma zona onde exista criação de gado nem esgotos. É um local muito utilizado para pesca amadora. Fig. 2 Subafluente do Tejo (Montijo). Meio de cultura TBX? É um meio de cultura para bactérias que contém os nutrientes e as condições necessárias para o desenvolvimento de colónias, sendo específico o meio TBX para as E. coli, que, quando presentes, adquirem uma cor verde , distinguindo-se das outras bactérias existentes. Esterilidade A esterilização dos materiais foi muito importante. Se os materiais não estivessem esterilizados poderia haver um crescimento de outras bactérias no nosso meio de cultura e os resultados que obteríamos não teriam sido os mesmos. Como método de esterilização aquecemos os materiais a 180 graus célsius durante duas horas e durante a actividade laboratorial mantivemos a proximidade a uma chama acesa para manter a esterilização do ambiente em redor As amostras de agua foram recolhidas no dia da actividade laboratorial e o processo de recolha consistiu em: Esterilizar o frasco fervendo-o numa panela com água durante aprox. 30min. Embrulhá-lo em prata para reduzir o contacto com as bactérias existentes no ar. Abrir o frasco, deixar entrar a água e fecha-lo sempre dentro de água. (Já na aula) Abrir o frasco perto de uma fonte de calor. A amostra foi diluída seriadamente para diminuir a concentração e foi utilizado soro fisiológico esterilizado por ser um meio isotónico em relação ao interior das bactérias. Após terminada a preparação dos meios de cultura diluídos, estes deveriam ser introduzidos numa estufa a 37 graus, mas devido a complicações técnicas não foi possível manter as placas a essa temperatura. Fig. 1 Zona Ribeirinha (Montijo). É um local utilizado para pesca e existem muitos cães a defectar neste local. Observa-se lixo doméstico na água e é habitado por algumas aves (ex: Flamingos). Resultados Obtidos -1 -2 -3 -4 Objectivos Este trabalho teve como objectivo estudar a qualidade da água da zona ribeirinha e de um subafluente do rio Tejo, relativamente à matéria fecal presente, tendo como referência a E. coli. como coliforme fecal. Fig.3 Placas de Petri da amostra Tejo. -1 -2 -2 -3 Fig.4 Placas de Petri com amostra da Zona Ribeiri Cálculos da CFU (colony- forming unit): -1) 10 × 1/10 -1 × 10 = 1000 CFU/ml -2) 300 × 1/10 -2 × 10 = 300 000 CFU/ml -3) 132 × 1/10 -3 × 10 = 132 0000 CFU/ml -4) 42 × 1/10 -4 × 10 = 42 00000 CFU/ml Cálculos da CFU (colony- forming unit): -1*) +300× 1/10 -1 × 10 = +30 000 CFU/ml (*sem contar com as colónias de E.coli.) -1ß) 130× 1/10 -1 × 10 = 13 000 CFU/ml as colónias de E.coli.). -2) + 300 × 1/10 -2 × 10 = +300 000 CFU/ml -3) 100 × 1/10 -3 × 10 = 100 0000 CFU/ml CFU/ml: n° de colónias × 1/diluição × 10 Discussão Comprovámos que a água da Zona Ribeirinha está livre de E.coli. logo não há presença de matéria fecal, ou seja, não é prejudicial à saúde. Contudo a amostra do subafluente do Tejo revelava colónias de E.coli. o que nos leva a crer que a água está contaminada talvez por haver algum despejo de esgotos na sua proximidade e pelo facto dos cães e das aves defecarem naquele local. Fig.5 Placa de Petri contendo colónias E.coli. (Tejo, diluição -1) Na amostra da Riberinha com diluição -4 foi adicionada água do rio em excesso (aproximadamente 0,4 ml) podendo ter alterado os dados. Conclusão Podemos concluir que as duas zonas, mesmo que próximas uma da outra, têm uma contaminação bacteriana diferente. A Ribeirinha não apresenta qualquer tipo de contaminação por E.coli. enquanto que o subafluente do Tejo está contaminado e as pessoas deviam ser alertadas para não entrarem em contacto com aquela água até às devidas precauções estarem tomadas. 31/05/2010 http://pt.wikipedia.org/wiki/Escherichia_coli (Maio 2010) SILVA, A. D. Da (2008): Terra, Universo de Vida - Biologia 12°ano. Po Porto Apontamentos cedidos pela professora. Bibliografia Locais de recolha

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Page 1: ISOLAMENTO DE COLIFORMES FECAIS EM CURSOS DE ÁGUA

ISOLAMENTO DE COLIFORMES FECAIS EM CURSOS DE ÁGUACláudio Gonçalves, David Mota e Mário Anjo 12C

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALCOCHETE

O que é a E. coli.?

A Escherichia coli é um dos microrganismos habitantes naturais da flora microbiana do trato intestinal dos humanos e da maioria dos animais de sangue quente, sendo portanto, normalmente encontrada nas fezes destes animais. Muitas estirpes de Escherichia coli não são patogénicas

Introdução

A qualidade da água verifica-se através da presença de coliformes fecais também denominados por indicadores de qualidade sanitária. A bactéria E. coli. é um dos indicadores de qualidade sanitária. Apesar de ser não patogénica, está associada a outras bactérias patogénicas de origem fecal. A existência ou não de matéria fecal na água é que determina a sua qualidade. A existência de E.coli. numa determinada amostra de água indica-nos que a água contém matéria fecal prejudicial à nossa saúde.

Metodologia

Não é uma zona onde exista criação de gado nem esgotos. É um local muito utilizado para pesca amadora.

Fig. 2 Subafluente do Tejo (Montijo).

Meio de cultura TBX? É um meio de cultura para bactérias que contém os nutrientes e as condições necessárias para o desenvolvimento de colónias, sendo específico o meio TBX para as E. coli, que, quando presentes, adquirem uma cor verde, distinguindo-se das outras bactérias existentes.EsterilidadeA esterilização dos materiais foi muito importante. Se os materiais não estivessem esterilizados poderia haver um crescimento de outras bactérias no nosso meio de cultura e os resultados que obteríamos não teriam sido os mesmos. Como método de esterilização aquecemos os materiais a 180 graus célsius durante duas horas e durante a actividade laboratorial mantivemos a proximidade a uma chama acesa para manter a esterilização do ambiente em redor

As amostras de agua foram recolhidas no dia da actividade laboratorial e o processo de recolha consistiu em:•Esterilizar o frasco fervendo-o numa panela com água durante aprox. 30min.•Embrulhá-lo em prata para reduzir o contacto com as bactérias existentes no ar.•Abrir o frasco, deixar entrar a água e fecha-lo sempre dentro de água.•(Já na aula) Abrir o frasco perto de uma fonte de calor.

A amostra foi diluída seriadamente para diminuir a concentração e foi utilizado soro fisiológico esterilizado por ser um meio isotónico em relação ao interior das bactérias.

Após terminada a preparação dos meios de cultura diluídos, estes deveriam ser introduzidos numa estufa a 37 graus, mas devido a complicações técnicas não foi possível manter as placas a essa temperatura.

Fig. 1 Zona Ribeirinha (Montijo).

É um local utilizado para pesca e existem muitos cães a defectar neste local. Observa-se lixo doméstico na água e é habitado por algumas aves (ex: Flamingos).

Resultados Obtidos

-1

-2

-3 -4

Objectivos

Este trabalho teve como objectivo estudar a qualidade da água da zona ribeirinha e de um subafluente do rio Tejo, relativamente à matéria fecal presente, tendo como referência a E. coli. como coliforme fecal.

Fig.3 Placas de Petri da amostra Tejo.

-1

-2

-2

-3

Fig.4 Placas de Petri com amostra da Zona Ribeirinha

Cálculos da CFU (colony-forming unit):

-1) 10 × 1/10 -1 × 10 = 1000 CFU/ml

-2) 300 × 1/10 -2 × 10 = 300 000 CFU/ml

-3) 132 × 1/10 -3 × 10 = 132 0000 CFU/ml

-4) 42 × 1/10 -4 × 10 = 42 00000 CFU/ml

Cálculos da CFU (colony-forming unit): -1*) +300× 1/10 -1 × 10 = +30 000 CFU/ml (*sem contar com as colónias de E.coli.)

-1ß) 130× 1/10 -1 × 10 = 13 000 CFU/ml (ß só as colónias de E.coli.). -2) + 300 × 1/10 -2 × 10 = +300 000 CFU/ml -3) 100 × 1/10 -3 × 10 = 100 0000 CFU/ml

CFU/ml: n° de colónias × 1/diluição × 10

Discussão

Comprovámos que a água da Zona Ribeirinha está livre de E.coli. logo não há presença de matéria fecal, ou seja, não é prejudicial à saúde.Contudo a amostra do subafluente do Tejo revelava colónias de E.coli. o que nos leva a crer que a água está contaminada talvez por haver algum despejo de esgotos na sua proximidade e pelo facto dos cães e das aves defecarem naquele local.

Fig.5 Placa de Petri contendo colónias E.coli.(Tejo, diluição -1)

Na amostra da Riberinha com diluição -4 foi adicionada água do rio em excesso (aproximadamente 0,4 ml) podendo ter alterado os dados.

Conclusão

Podemos concluir que as duas zonas, mesmo que próximas uma da outra, têm uma contaminação bacteriana diferente. A Ribeirinha não apresenta qualquer tipo de contaminação por E.coli. enquanto que o subafluente do Tejo está contaminado e as pessoas deviam ser alertadas para não entrarem em contacto com aquela água até às devidas precauções estarem tomadas.

31/05/2010

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escherichia_coli (Maio 2010)

SILVA, A. D. Da (2008): Terra, Universo de Vida - Biologia 12°ano. Porto Editora. Porto

Apontamentos cedidos pela professora.

Bibliografia

Locais de recolha