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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia

TÍTULO I

Das Disposições Preliminares Artigo 1º. O presente Regimento Escolar, na forma fixada pela Legislação Vigente e resoluções do Conselho Estadual de Educação, estabelece a estrutura e funcionamento do Instituto Social de Educação de Macaúbas – Bahia. Artigo 2º. O Instituto Social de Educação, fundado em 18 de fevereiro de 1991, está situado na Travessa Macário Maia de Freitas, nº 03, Centro, na cidade de Macaúbas – Bahia, com autorização para funcionamento através da Renovação de Autorização para Funcionamento publicada no Diário Oficial de 15/11/2001, Resolução CEE 121/2001, Parecer CEE 210/2001 e Credenciamento de Instituição transformado em Prorrogação de Autorização publicado no Diário Oficial de 10 / 05 / 2006, Sessão 11 / 04 / 2006 e Processo CEE nº 32297-5/2004, Credenciamento Definitivo Diário Oficial de 28/02/2009 e 1º/03/2009 – Resolução CEE nº 37/2001 e CEE nº 163/2000 – Parecer CEE nº 40/2009 e Processo CEE nº 0020630 – 2/2007. Artigo 3º. O Instituto Social de Educação possui o CNPJ nº 34360560/0001 – 79 e tem como Entidade Mantenedora Josanna Lílian Quinteiro Novato Leão, competente para contratar e dispensar todo o quadro de pessoal.

TÍTULO II Dos Objetivos e Finalidades Artigo 4º. A Filosofia do Instituto Social de Educação tem como princípio básico uma educação voltada à preparação do aluno para o vestibular e para a vida, sob uma orientação sócio - política de base democrática.

Artigo 5º. O Instituto Social de Educação tem por objetivo geral a Educação Básica a nível de Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano e Ensino Médio da 1ª a 3ª Séries, atendendo ao disposto na legislação específica. Artigo 6º. O Instituto Social de Educação destina-se aos alunos do Ensino Fundamental II do 6º ao 9º ano e Ensino Médio de 1ª a 3ª Séries, visando a sua melhor formação.

Artigo 7º. São objetivos específicos do Ensino Fundamental e Ensino Médio:

I. Capacitar o educando de conhecimentos atualizados que lhe permita interagir no meio social que o cerca;

II. Desenvolver atividades pedagógicas integradas, contínuas e progressivas, que atendam aos interesses do aluno;

III. Respeitar a evolução dos níveis de raciocínio e compreensão da faixa etária dos alunos com os quais se trabalha;

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IV. Proporcionar ao educando condições de prosseguir seus estudos após o Ensino Médio, ingressando-o em um Curso de Nível Superior.

TÍTULO III Da Organização Administrativa

CAPÍTULO I Da Diretoria Artigo 8º. A Diretoria Geral do Instituto Social de Educação, órgão executivo e de planejamento que supervisiona e superintende as atividades pedagógicas e formativas do colégio é exercida por um Diretor Geral e um Vice-Diretor. Parágrafo único. Nos impedimentos legais do Diretor, assume a Diretoria do Colégio o Vice-Diretor. Artigo 9º. O cargo de Diretor é privativo do profissional com qualificação técnica e possuidor de habilitação legal, com autorização da SEC. Artigo 10º. Compete ao Diretor:

I. Fazer cumprir todas as atribuições a que por lei seu cargo o obriga, inclusive a legislação de ensino em vigor, não permitindo qualquer atividade que não esteja em consonância com a legislação vigente;

II. Aprovar e assinar o Projeto Pedagógico e o Regimento Escolar; III. Zelar pelo exato cumprimento das disposições legais e pedagógicas deste Regimento e do Projeto

Pedagógico, garantindo-lhes condições necessárias de execução; IV. Solicitar e presidir a reavaliação ou reformulação do Regimento Escolar ou Projeto Pedagógico do

Colégio, sempre que julgar necessário; V. Promover uma política educacional que implique na integração dos Corpos Docente, Discente,

Técnico-Pedagógico, Administrativo e de Apoio da escola; VI. Supervisionar todos os serviços técnico-pedagógicos;

VII. Convocar e presidir reuniões; VIII. Definir os meios, em acordo com a legislação geral, legislação de ensino e com este Regimento, para

corrigir os possíveis desvios das normas de conduta de participantes do corpo Discente ou Docente do colégio, inclusive com o uso de medidas disciplinares ou penalidades legais pertinentes;

IX. Assinar os livros de escrituração escolar, Certificados, Atestados, Declarações e assinar juntamente com o Secretário Históricos Escolares, Transferências e toda correspondência ligada à área pedagógica;

X. Aprovar escala de férias do quadro de pessoal; XI. Autorizar abertura e encerramento de matrícula;

XII. Aprovar horários de funcionamento da Escola, horários individuais dos professores e período de avaliações;

XIII. Visar os Diários de classe e o registro das atividades extraclasse;

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XIV. Estabelecer normas disciplinares e de conduta para o corpo administrativo-escolar, entendendo-se como tal, monitor, porteiros, auxiliares de disciplina, auxiliares de coordenação, bibliotecário, secretário, recepcionistas e operadores de máquinas de impressão;

XV.Aprovar o calendário escolar e o calendário de atividades extraclasse; XVI.Presidir solenidades e comemorações de datas especiais, consideradas de relevante importância pelo

Colégio para o desenvolvimento dos educandos, definindo os órgãos escolares que deverão coordená-las;

XVII.Emitir atos e portarias regulamentadores da administração pedagógica do Colégio; XVIII.Exercer outras atribuições, desde que não contrariem a legislação do ensino, a legislação trabalhista ou

as normas de sua contratação.

CAPÍTULO II Da Vice-Diretoria Artigo 11. O Instituto Social de Educação tem em Vice-Direção um professor legalmente habilitado, portador de autorização da SEC. Artigo 12. Compete ao Vice-Diretor: I.Substituir o Diretor em sua ausência e impedimentos legais; II.Coordenar e supervisionar a execução dos serviços administrativos ligados à área pedagógica; III.Encaminhar ao Diretor, mensalmente, todas as informações relativas ao funcionamento do seu turno, inclusive frequência dos professores e funcionários; IV.Realizar atos, designados pelo Diretor, dentro de sua competência legal; V.Coordenar a disciplina do corpo docente e discente do colégio, assim como o corpo técnico e funcionários, dentro deste Regimento e das normas e portarias baixadas pelo Diretor; VI.Participar de Reuniões de Pais e Mestres; VII.Auxiliar a supervisão da manutenção das instalações físicas do colégio e da limpeza, assim como da conduta dos funcionários que deverá se fixar dentro das normas dos bons costumes e da convivência respeitosa.

CAPÍTULO III Da Secretaria Artigo 13. A secretaria está subordinada à Direção e é encarregada do serviço de escrituração escolar, de pessoal, arquivo, fichário e preparação de correspondência do colégio. Artigo 14. A função do Secretário é exercida por profissionais habilitado, autorizado pela SEC. Artigo 15. Compete ao Secretário: I.Lavrar os termos de abertura e encerramento de matrícula, submetendo-os à assinatura do Diretor; II.Organizar o arquivo de modo a preservar os documentos escolares e atender prontamente a pedidos de informação ou esclarecimento da parte interessada;

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia III.Supervisionar o serviço de escrituração escolar, arquivo ativo e inativo do colégio; IV.Manter atualizadas as cópias da legislação em vigor; V.Evitar manuseio de documentos privativos da secretaria por pessoas estranhas ao serviço; VI.Participar do planejamento geral do colégio e demais reuniões, com vistos ao registro da escrituração escolar e arquivo; VII.Redigir e fazer expedir, após assinatura do Diretor, toda a correspondência oficial.

Seção I

Da Escrituração Escolar e Arquivo Artigo 16. O setor de Escrituração Escolar e Arquivo deve ser organizado de modo a permitir a verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicas e administrativas do Colégio. Artigo 17. O Setor de Escrituração Escolar e Arquivo consta de:

I. Livro de Registro de Matrícula;

II. Prontuário dos alunos contendo os documentos de matrícula;

III. Livro de Registro de Atas de Resultados Finais e Recuperação;

IV. Livro de Visitas;

V. Livro de Ocorrências;

VI. Livro de Atas do Conselho de Classe;

VII. Livro de Registro de Reuniões Pedagógicas e Pais e Mestres;

VIII. Livro de Registro de Transferências Expedidas e Recebidas;

IX. Livro de Frequência das Atividades Extraclasse;

X. Pasta de Registro de Frequência Diária;

XI. Diários de Classe;

XII. Pasta de Correspondência Recebida;

XIII. Pasta de Correspondência Expedida;

XIV. Pasta com Atividades das Datas Comemorativas;

XV. Pasta com Leis e Resoluções referentes à Educação;

XVI. Pasta com Registro de Entrada e Saída de livros da Biblioteca;

XVII. Livro de Atas do Conselho Docente.

Seção II

Do Artigo Inativo

Artigo 18. O Arquivo Inativo é constituído de toda a documentação da vida escolar que não se encontra em movimentação no ano letivo, organizado conforme o arquivo ativo.

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CAPÍTULO IV

Dos Órgãos Colegiados Artigo 19. Denominam-se Órgãos Colegiados aqueles que se destinam a prestar assessoramento técnico-pedagógico e administrativo às atividades do colégio.

Artigo 20. Integram os Órgãos Colegiados:

I. Conselho de Classe; II. Conselho Docente.

Seção I

Do Conselho de Classe Artigo 21. O Conselho de Classe, órgão coligado, de natureza técnico – pedagógica, é composto de todos os Professores da Unidade Escolar, Alunos, Supervisor ou Coordenador Pedagógico, Orientador Educacional, sob a presidência do Diretor do Estabelecimento. Artigo 22. O Conselho de Classe atua como órgão consultivo da Direção em assuntos de natureza pedagógica, didática e disciplinar do Colégio. Artigo 23. O Conselho de Classe reúne normalmente, de acordo com o número de séries existentes:

I.Ao fim de cada unidade didática; II. Ao fim do ano letivo regular;

III. Ao fim de estudos obrigatórios de recuperação. Parágrafo único. O Conselho de Classe reúne extraordinariamente, sempre que convocado pela Direção. Artigo 24. Compete ao Conselho de Classe:

I.Dar informação e parecer a respeito dos alunos, sobre os aspectos psicopedagógicos; II.Opinar sobre organização, adequação de planos e programas;

III.Decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido a média satisfatória, na forma deste Regimento;

IV.Identificar os alunos de aproveitamento insuficiente; Artigo 25. Para efeito de deliberação, o Conselho de Classe leva em conta os seguintes elementos:

I.Assiduidade; II.Conduta geral do aluno dentro e fora de sala de aula;

III.Notas obtidas nas disciplinas em que for aprovado;

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IV.Circunstâncias diversas que tenham interferido para prejudicar o aproveitamento da disciplina em questão;

V.Conceito geral que desfruta o aluno. Artigo 26. Da reunião do Conselho de Classe, a ata é lavrada com os resultados de cada aluno (aprovado e reprovado) e é assinada pelos Professores, Coordenador e Diretor. Parágrafo único. As deliberações do Conselho de Classe, adotados na forma deste Regimento, são definitivos e irrecorríveis.

Seção II

Do Conselho Docente Artigo 27. O Conselho Docente, órgão consultivo e de deliberação pedagógica, é constituído por Coordenador Pedagógico, Supervisor Educacional, Orientador Educacional, Vice-Diretor, sob a presidência do Diretor.

Artigo 28. O Conselho Docente tem como objetivo colaborar com a Direção na solução de problemas de ordem técnica, pedagógica e administrativa. Parágrafo único. O Conselho Docente reúne obrigatoriamente uma vez por semestre, podendo ser convocado extraordinariamente pelo Diretor.

Artigo 29. Compete ao Conselho Docente: I.Elaborar seu regulamento, que deve ser aprovado pela Direção; II.Estabelecer diretrizes gerais com vistas à elaboração do plano escolar; III.Criar condições para que os professores de séries distintas desenvolvam os planos de trabalhos integrados; IV.Apreciar os planos de trabalho das atividades do ano, de cada professor, oferecendo subsídios; V.Avaliar a eficiência dos planos em execução, com base no rendimento escolar e no ajustamento dos alunos; VI.Sugerir medidas referentes ao aperfeiçoamento das atividades escolares; VII.Decidir com a Direção os casos omissos neste Regimento, respeitando as Leis pertinentes ao ensino.

Parágrafo único. Das reuniões do Conselho Docente, a ata é lavrada, ficando registrada em livro próprio e assinada por todos os presentes.

TÍTULO IV

Da Organização Didática

CAPÍTULO I

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Seção I

Do Serviço de Coordenação Pedagógica

Artigo 30. O Serviço de Coordenação Pedagógica tem como objetivo coordenar as atividades técnico - pedagógicas, buscando integração e cumprimento dos programas adotados.

Artigo 31. O Coordenador Pedagógico é constituído de um profissional habilitado para trabalhar juntamente com o Diretor, Professores, Supervisor e Orientador no sentido de realizar um eficiente trabalho técnico – pedagógico.

Artigo 32. Compete ao Coordenador:

I.Discutir e solucionar os problemas didático – pedagógicos do Colégio; II.Presidir reuniões, sempre que necessário, com os Professores e Direção do Colégio; II.Promover atividades de integração entre os corpos Docente e Discente do Colégio, Professores, Diretor, Vice-Diretor, Secretário e demais Funcionários; IV.Elaborar planos de ação para cada ano letivo, aproveitando as experiências vividas; V.Assessorar e coordenar os trabalhos de sua área; VI.Definir diretrizes operacionais no processo ensino-aprendizagem; VII.Elaborar e fazer cumprir cronogramas de reuniões de rotina.

Seção II

Do Serviço de Orientação Educacional Artigo 33. Compete ao Serviço de Orientação Educacional: I. Elaborar antes do ano letivo, o planejamento geral do trabalho a ser desenvolvido e apresentá-lo à

apreciação da Diretoria; II. Manter fichário individualizado dos alunos, da natureza estritamente confidencial, para acompanhar

os problemas apresentados e a orientação fornecida. O fichário deve conter também as fichas dos anos anteriores;

III. Manter atualizadas fichas de alunos, com dados referentes ao seu aproveitamento, seus problemas das aprendizagens e suas habilidades;

IV. Coordenar o processo de Orientação vocacional; V. Fornecer aos pais ou responsáveis e à Direção do Colégio informações sobre alunos, excluídas as de

natureza pessoal e que, por razões éticas ou técnicas, reserve para si; VI. Cuidar da adaptação necessária dos alunos para o convívio no grupo social, dando especial atenção

aos alunos novatos; VII. Orientar e preparar a escolha de representantes de classe no Corpo Discente;

VIII. Orientar os trabalhos de grupos no corpo discente para que alcance maior rendimento nas reuniões de órgãos colegiados e departamentos;

IX. Envolver os Professores no desenvolvimento de temas formativos;

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia X. Acompanhar e desenvolver, com os demais órgãos, os projetos extra classe, garantindo sua

adequação aos propósitos do Colégio e da Educação; XI. Estar presente em todos os eventos extraclasse de interesse do Colégio que envolva alunos sob sua

responsabilidade, sempre que seja convocado; XII. Integrar o Conselho Docente, o Conselho de Técnicos e o Conselho de Classe;

XIII. Entrevistar os candidatos à matrícula, assim como os seus responsáveis, apresentando o seu parecer ao Diretor;

XIV. Acompanhar o aluno em seu desenvolvimento integral, dinamizando o seu processo de construção afetivo, social e cognitivo;

XV. Estabelecer uma relação de ajuda acompanhando sistematicamente os alunos em suas dificuldades, em colaboração com Professores, a família e demais setores da Escola nos aspectos afetivo, social e cognitivo;

XVI.Solicitar a presença dos pais ou responsáveis, fornecendo-lhes e colhendo dados significativos ao processo de desenvolvimento do aluno, pedindo-lhe, após o atendimento, que exponham suas assinaturas na ficha do aluno;

XVII.Envolver as famílias na proposta educativa do Colégio, promovendo palestras e desenvolvendo dinâmicas em reuniões de Pais;

XVIII.Participar do processo de avaliação dos alunos; XIX.Acompanhar o rendimento escolar do aluno; XX.Participar, junto com a Direção, de projetos que ajudem na formação ética, moral e cidadã dos alunos;

XXI.Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, articulando-se com a Supervisão Pedagógica, Professores e a Família, para um trabalho integrado;

XXII.Promover os meios necessários para uma recepção carinhosa aos alunos que retornam ao Colégio após relativo período de ausência, como férias, recesso semestral etc;

XXIII.Responsabilizar-se pelas comemorações das datas importantes, principalmente aquelas que propiciem uma boa oportunidade para a tarefa de formação, sugerindo-o, à Direção meios e estratégicas para maior brilhantismo e eficiência das comemorações;

XXIV.Sugerir à Direção estratégias que tornem o ambiente escolar mais agradável e humano; XXV.Planejar, junto à Direção, meios que melhorem os relacionamentos interpessoais, envolvendo alunos,

professores, técnicos, funcionários etc; XXVI.Participar do planejamento e execução de campanhas que eduquem os alunos para a percepção da

necessidade de igualdade entre os seres humanos, estimulando-os a trabalhar para diminuir diferenças.

Seção III

Do Serviço de Supervisão Pedagógica Artigo 34. O Serviço de Supervisão Pedagógica é o órgão responsável pelo planejamento, acompanhamento e avaliação de todas as atividades pedagógicas do Estabelecimento, subordinando-se à Direção. Artigo 35. A função de Supervisor Pedagógico será exercida por um profissional habilitado na forma da lei e compete coordenar e supervisionar a estrutura, organização e funcionamento pedagógico do Colégio.

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia Artigo 36. O Supervisor Pedagógico deve supervisionar, orientar e controlar as atividades

desenvolvidas pelo Coordenador junto aos Docentes, mantendo permanente diagnóstico:

I.Do rendimento escolar em cada disciplina, em todas as séries e turmas, identificando fatores e circunstâncias que venham interferindo no processo;

II.Das necessidades de cursos de aperfeiçoamento do Corpo Docente; III.Da adequação de programas à escolaridade da série, carga horária de cada disciplina, didática do

professor, estratégias utilizadas etc; IV.Da necessidade de revisões ou aulas complementares com vistas a melhorar o rendimento de cada

turma. Artigo 37. O Supervisor Pedagógico deve supervisionar, orientar e controlar as atividades desenvolvidas pelos professores, tendo o cuidado de:

I. Analisar o trabalho pedagógico efetuado, avaliando a capacidade do professor quanto ao conteúdo,

assiduidade e pontualidade às aulas; pontualidade na entrega dos trabalhos que necessitem de serviços gráficos e observação dos prazos para entrega dos trabalhos escolares;

II. Conhecer o conteúdo programático e planejamento de cada disciplina das séries sob sua responsabilidade, discutindo com o Professor;

III. Realizar análise crítica de todos os trabalhos escritos, como avaliações, listas de exercícios, apostilas etc. Não concordando com determinado fato, discuti-lo com o Professor e ou a Coordenação Pedagógica.

Seção IV

Da Estrutura Curricular Artigo 38. A organização didática abrange todas as atividades curriculares, seguindo os diferentes níveis e modalidades educacionais. Artigo 39. Os cursos de Educação Básica são estruturados e organizados de acordo com a legislação específica determinada por órgãos federais, estaduais e municipais e por outras disposições legais. Artigo 40. O currículo é organizado por período anual, sob a forma de disciplina, área de estudo ou atividades, dividido em quatro unidades. Artigo 41. O conteúdo de cada disciplina, área de estudo e de atividades é elaborado antes do ano letivo pelo Corpo Docente sob a orientação do Conselho Técnico Pedagógico constituído de Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica, integrando o Projeto Pedagógico coordenado pelo Diretor da Escola. Parágrafo único. Poderá o currículo sofrer alterações quando julgados necessários e submetidos à aprovação do órgão competente.

CAPÍTULO II

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia Da Composição Curricular Artigo 42. O Currículo Pleno do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano, é constituído pelos Componentes Curriculares da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.

CAPÍTULO III Do Regime Escolar

Artigo 43. O ano letivo do Estabelecimento tem seu início e término previsto no calendário

escolar, com duração mínima de duzentos dias letivos, como estabelecido na atual LDB, e dividido em 4 unidades.

Artigo 44. No Regime Escolar deve-se programar o processo de escolarização, elaborado pelo pessoal técnico – administrativo e docente da Escola, abrangendo todo o Projeto Pedagógico da Escola.

CAPÍTULO IV

Do Calendário Escolar Artigo 45. A Diretoria, assessorada, pelo Conselho Técnico-Pedagógico, elabora anualmente o Calendário Escolar.

Parágrafo único. O Conselho Docente ou qualquer professor pode apresentar sugestões de interesse pedagógico, até 1º de novembro do ano anterior, para a organização do referido calendário.

Artigo 46. O ano letivo é dividido em 4 unidades regulares, entre as quais haverá um período de recesso após o primeiro semestre e férias no final do ano, ao término do segundo semestre. Artigo 47. O Calendário Escolar é organizado de maneira a atender à Legislação Vigente, quanto aos dias letivos e duração das aulas e atividades. Artigo 48. O ano letivo tem a duração necessária para a execução integral dos programas, prorrogando-se, se necessário, até a complementação do mínimo de dias e de carga horária exigidas por lei.

CAPÍTULO V

Das Atividades Escolares Artigo 49. As atividades escolares são executadas durante o período letivo de acordo com horários preestabelecidos e divulgados no quadro de avisos do Colégio.

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Parágrafo único. As atividades escolares constam de aulas, aula de campo, feiras científicas (FIC ISEM), feiras literárias e culturais e FESTIISEM ( Festival Estudantil do ISEM – Música e Literatura) como fechamento do ano letivo, palestras, exposições, exercícios, trabalhos de pesquisa, excursões, e outras atividades que se mostrem necessários a um ensino e a uma formação eficientes.

CAPÍTULO VI

Da Organização Pedagógica das Classes Artigo 50. As classes são organizadas de acordo o ano cursado pelos alunos, adotando-se como norma o agrupamento heterogêneo.

CAPÍTULO VII

Da Matrícula Artigo 51. As matrículas são requeridas por escrito pelo responsável legal e processadas na Secretaria do Colégio, nos prazos estabelecidos pela Direção.

Parágrafo único. O Instituto Social de Educação, de acordo com Entidade Mantenedora, pode acolher ou não a matrícula, para o ano letivo seguinte, do (a) aluno (a) cujo responsável legal perante o Colégio esteja em débito de uma ou mais parcelas (mensalidades) da anuidade escolar do ano letivo anterior ou de qualquer taxa ou contribuição. Artigo 52. No ato da matrícula, o Colégio exige os seguintes documentos:

I.Xerox da Certidão de Registro Civil, RG, CPF; II.Histórico Escolar original em caso de transferência; III.Retratos 3x4; IV.Termo de Responsabilidade assinado pelo Responsável pela matrícula do (a) aluno (a); V.Contrato de Prestação de Serviços Educacionais.

Parágrafo único. O Instituto Social de Educação pode solicitar outros documentos que lhe sejam convenientes, desde que não firam a legislação vigente. Artigo 53. Está matriculado o aluno que, satisfeitas todas as exigências de seleção e documentação, tiver seu requerimento deferido pelo Diretor ou pelo Vice-Diretor por ele designado. Artigo 54. As matrículas para novos alunos são concedidas por existência de vagas, quando preenchidos os requisitos estabelecidos pelo colégio neste Regimento.

Parágrafo único. Os documentos de matrícula em língua(s) estrangeira(s) devem, além do original, conter a tradução feita por tradutor público juramentado e sua equivalência. Artigo 55. A renovação da matrícula é feita mediante verificação da ficha escolar do aluno e consequente aprovação desta, pela Secretaria.

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Artigo 56. O Colégio pode exigir, por orientação do Conselho de Classe ou do Conselho Técnico – Pedagógico, com aprovação da Diretoria, a assinatura, pelo responsável legal pelo aluno, de um documento pelo qual o aluno seja comprometido a obedecer às normas disciplinares do Colégio e ou demonstrar interesse pelos estudos, sob pena de ser transferido, em qualquer época do ano letivo em questão.

CAPÍTULO VIII

Da Não Aceitação da Renovação de Matrícula Artigo 57. O Instituto Social de Educação não aceita a renovação de matrículas de alunos que tenham sido reprovados duas vezes, durante sua vida escolar, de forma seguida ou não, mesmo que uma das reprovações não tenha ocorrido no Colégio. Parágrafo único. O Conselho Técnico-Pedagógico pode abrir exceções quando julgar necessários. Artigo 58. Não será aceita a renovação de matrícula de alunos que tenham, durante o ano letivo anterior, demonstrado falta de interesse pelo aprendizado ou deixado de seguir normas disciplinares do Colégio.

CAPÍTULO IX

Do Cancelamento por motivos disciplinares, didáticos ou pedagógicos

Artigo 59. A matrícula não será cancelada pela Diretoria, devido à conduta antiética ou desrespeitosa dos pais e/ ou responsável pelo aluno, no recinto escolar, ou por conveniência disciplinar. Direção e Pais e / ou Responsáveis pelo aluno conversarão para procurar a melhor forma de resolver o problema.

Parágrafo primeiro. Em caso de cancelamento da matrícula, será imediatamente expedida a transferência.

Parágrafo segundo. A transferência não anula as obrigações financeiras por parte do responsável, por conta de serviços educacionais já prestados ao aluno.

Artigo 60. Em caso de cancelamento de matrícula, na forma do artigo anterior, o Responsável pelo aluno pagará a prestação da contribuição escolar de acordo com a Legislação Vigente, observado o que estabelecer o Contrato de Prestação de Serviços Educacionais.

CAPÍTULO X

Das Transferências

Artigo 61. A transferência para outro Estabelecimento de Ensino é fornecida, quando o responsável pelo aluno solicitá-la, no decorrer do período letivo e antes de iniciado o processo de avaliação da última unidade letiva.

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia Parágrafo primeiro. As transferências para outro Estabelecimento são expedidas num prazo de

90 (noventa) dias no caso de o aluno se encontrar com documentação completa e correta. Parágrafo segundo. A expedição do documento de transferência de aluno cujo responsável esteja inadimplente perante o colégio dependerá de acordo entre as partes, em consonância com a Legislação Vigente à época da transferência. Caso o aluno seja aceito em sua nova matrícula, a série a cursar e as equivalências de curso a que deverá submeter-se dependerão da legislação escolar vigente. Parágrafo terceiro. Ao aluno que concluir os estudos na Instituição terá o direito de receber a 1ª via dos documentos, isento da taxa, será cobrado 2ª via em diante e a 1ª via quando o aluno transferir para outro Estabelecimento.

Artigo 62. A matrícula do aluno transferido só será concedida mediante apresentação da

respectiva guia no original, vedada a utilização de qualquer outro documento.

Parágrafo único. Na expedição ou aceitação de transferência, são observadas as normas previstas na resolução em vigor do Conselho Estadual de Educação.

Artigo 63. Constatada irregularidade na transferência, o Colégio dará ao aluno um prazo de 60 (sessenta) dias para providenciar a necessária regularização. Artigo 64. As transferências para o Colégio devem ser atentamente examinadas pela Secretaria e pela Supervisão Pedagógica para fins de adaptação quando necessário.

Artigo 65. A transferência será pautada na Base Nacional Comum e deve atender aos requisitos exigidos pela Legislação Vigente. Artigo 66. O estabelecimento não se obrigará, na expedição de transferência, a fornecer pedido de atestado ou declaração de conduta do aluno. Artigo 67. A transferência de turno ou de classe, só poderá ser concedida por motivo justo e a critério do Conselho Técnico – Pedagógico, mediante requerimento do interessado. Artigo 68. Por conveniência disciplinar ou didática, a Diretoria do Colégio pode determinar a transferência do aluno para outra classe. Artigo 69. Nas guias de transferências do aluno com aproveitamento insuficiente, findo o processo de avaliação, deverá constar à observação REPROVADO.

CAPÍTULO XI

Da Verificação do Rendimento Escolar

Artigo 70. De acordo com a Legislação Vigente e com resoluções do Conselho Estadual de Educação, a avaliação do aluno deve processar-se segundo os critérios definidos no Regimento Escolar para cumprir os seus efeitos legais.

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Artigo 71. A avaliação é constante e tem por objetivo a verificação da aprendizagem, o aproveitamento e o desenvolvimento do educando, com a apuração do rendimento escolar para fins de promoção. Artigo 72. Na apuração da avaliação do aluno, preponderarão os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, observadas as disposições legais e regimentais e o que se sugere:

I.No tocante à avaliação quantitativa, sua apuração far-se-á mediante provas, testes, trabalhos individuais e grupais, questionários, exercícios, relatórios e outros procedimentos didáticos cabíveis;

II.Na avaliação qualitativa, o professor considerará as capacidades referidas na legislação específica, observando, entre outros valores: a)Participação e interesse; b)Pontualidade e Assiduidade; c)Criatividade; d)Cumprimento de atividades; e)Hábitos e Técnicas de trabalho individual e grupal; f)Atitudes e valores positivos; g)Apreensão de valores ético – políticos transmitidos pela Escola.

III.A Diretoria deve expedir critérios para apuração de valores qualitativos do aluno no início da 1° unidade (1° bimestre) de cada ano letivo;

IV.Os objetivos a serem atingidos pela avaliação qualitativa devem prioritariamente, ser os especificados na Filosofia Educacional do Colégio; Artigo 73. O sistema de avaliação do Instituto Social de Educação obedece ao regime de quatro unidades para todas as séries.

Artigo 74. A avaliação quantitativa é expressa através de uma escala numérica de 0 (zero) a 10

(dez), considerando-se aprovado e promovido à série seguinte o aluno que obtiver 24 (vinte e quatro) pontos no somatório das quatro unidades, o que equivale à média 6,0 (seis), se o aluno não obtiver o somatório de 24 pontos durante as 4 unidades, se submeterá a exames finais. Primeiramente, fará prova final onde serão somadas as quatros médias anuais do aluno, divididas por 4 unidades. A média adquirida até chegar aos 10 pontos, essa diferença é o que precisará obter na final. Não conseguindo o valor necessário, se submeterá as recuperações, precisando alcançar média 6,0.

Parágrafo único. O Colégio cobrará uma taxa de 10% do valor da mensalidade em vigor por cada

disciplina que o aluno se submeter: provas finais, recuperação paralela ou recuperação do final de ano. Artigo 75. Compete ao professor elaborar, aplicar e julgar os testes, provas e outras

modalidades de avaliação, que serão três fixas por unidade, com valor 2,0 (dois), 1 ponto para frequência e concentração no Simulado e 3 pontos livres para o professor aplicar a avaliação qualitativa, sendo as datas das avaliações determinadas pela Direção do Colégio. Parágrafo único. O Colégio utilizará, sempre que possível, horários e dias em que não haja aulas previstas, evitando assim a suspensão das mesmas para avaliações. Contudo, poderá valer-se, quando necessário, da suspensão de aulas e realização de avaliações, de acordo com a legislação em vigor.

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CAPÍTULO XII

Da Apuração da Assiduidade Artigo 76. A frequência é obrigatória para todos os alunos com apuração contínua do primeiro ao último dia de aula. Artigo 77. Encerrado o ano letivo, cumprido o Calendário Escolar, o Colégio publicará por turma os resultados finais, mencionando por componente curricular frequência média de avaliação e menção: APROVADO ou CONSERVADO.

CAPÍTULO XIII

Da Educação Física Artigo 78. São dispensados das aulas de Educação Física os alunos que apresentarem problemas de saúde que os tornem incompatíveis à prática de exercícios, temporária ou definitivamente, diagnosticados por médicos, através de documento próprio (atestado), serão dispensados também alunos que apresentarem atestados de frequência em academias ou comprovantes de frequência m outras atividades esportivas, dentro ou fora do Estabelecimento, a ser entregue à Coordenação de Educação Física ou, na ausência da Coordenadora, à Diretoria. Parágrafo primeiro. Não são aceitos atestados médicos ou de freqüência apresentados fora do prazo estipulado pelo Departamento de Educação Física do Instituto Social de Educação (DEFI).

Parágrafo segundo. Ao aluno que não praticar atividade física nem dentro e nem fora do Estabelecimento Escolar, será atribuída nota na disciplina pela sua conduta e postura dentro e fora da sala de aula.

Artigo 79. O Colégio poderá oferecer aulas teóricas de Educação Física com professor habilitado,

se houver necessidade. Artigo 80. Os alunos que tenham menos de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência de assiduidade em aulas regulares de Educação Física, não serão beneficiados com aproximação de média por méritos qualitativos. Artigo 81. Sessões de Educação Física ou atividades esportivas poderão funcionar em outro turno ou até em outro local, fora do colégio. Os alunos serão informados na hora da opção ou do recebimento do horário de aulas de Educação Física.

CAPÍTULO XIV

Do Sistema de Promoção: Critérios

Artigo 82. Será considerado promovido à série seguinte o aluno que:

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia I.Alcançar média final 6,0 (seis inteiros); II.Ter frequência acima de 75% e média final 6,0 (seis); III.Submeter-se às provas finais (até todas as disciplinas) e obtiver a média desejada, ou seja, as quatro médias das unidades letivas são somadas e divididas por quatro; essa média precisa ser acrescentada; IV.Submeter-se, após as provas finais, da recuperação e obtiver média 6,0 (seis). Parágrafo único. Após a prova final, só terá a aproximação pelo Conselho de Classe, para ser liberado de estudos de recuperação, o aluno que perder no máximo em duas disciplinas, com nota(s) igual (ais) ou acima de 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos) e se o aluno tiver créditos qualitativos.

CAPÍTULO XV

Dos Estudos de Recuperação Artigo 83. O Instituto Social de Educação, cumprindo as formalidades legais considera o sistema de Recuperação Paralela de acordo com a necessidade de cada professor em sua (s) disciplina (s) / série (s). Artigo 84. Os estudos de recuperação paralela serão realizados após cada unidade, até a 3ª, aos alunos que desejarem recuperar o conteúdo no decorrer do ano para não correr o risco de precisar realizar a recuperação final do ano letivo, com aulas ministradas pelo professor, pagamento de taxa e posteriormente aplicação da avaliação.

Artigo 85. O conteúdo programático para a recuperação do final do ano estabelecido pelos professores e divulgados pela supervisão Pedagógica deve conter obrigatoriamente um mínimo de 60% (sessenta por cento) do conteúdo dado durante o ano letivo.

Artigo 86. O período de recuperação final do ano letivo, abrange no mínimo 10 dias, envolvendo dias de aulas, ministradas pelo professor, e no final a prova de recuperação, onde serão atribuídas notas que devem variar de 0 (zero) a 10 (dez).

Artigo 87. Ao final dos estudos de recuperação, o professor atribuirá uma média final de recuperação considerando-se aprovado o aluno tenha frequência e participação, nas atividades realizadas no período e alcançado média 6,0 (seis) em cada disciplina.

Artigo 88. Ao final de cada ano letivo, o aluno que não obtiver aprovação, na forma prevista neste Regimento, participará de estudos de recuperação. Parágrafo primeiro. A recuperação pode ser concedida em todas as disciplinas, áreas de estudo ou atividades em que for necessária, de acordo com a legislação vigente.

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia

Parágrafo segundo. O período de realização dos estudos de recuperação será fixado pela Diretoria no Calendário Escolar. Parágrafo terceiro. Os estudos de recuperação aqui referidos são de caráter intensivo e podem ser realizados em turno oposto ao que o aluno estuda ou mesmo em mais de um turno. Artigo 89. Após as provas finais, o aluno se submete no final do ano, à recuperação e caso ele não obtiver a média necessária para a aprovação em qualquer disciplina, será submetido ao Conselho de Classe, que poderá decidir pela aproximação ou não da média do aluno, baseando-se, para isso, nos seus méritos qualitativos durante a recuperação e durante o ano letivo, obedecendo a critérios, listados nos parágrafos seguintes: Parágrafo primeiro. A aproximação só poderá ocorrer em um mínimo de duas disciplinas em que o aluno tenha média final de recuperação igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco décimos). Parágrafo segundo. O Conselho de classe na Recuperação tem autonomia para julgar e aproximar ou não quem foi aprovado em todas as disciplinas, exceto em uma delas, e submeteu-se à recuperação, obtendo nota inferior a 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos) e superior a 3,0 (três).

Parágrafo terceiro. O Conselho de classe da 3ª série do Ensino Médio pode estabelecer procedimentos diferenciados para aproximação de alunos.

CAPÍTULO XVI

Do Regime de Progressão Parcial

Artigo 90. O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo referido no art. 82 será promovido em regime de progressão parcial, consoante as normas regimentais:

Artigo 91. O regime de progressão parcial constitui-se de estudos orientados, trabalhos e provas

com vistas à ampliação de possibilidades de aprendizagem aos alunos com aproveitamento insuficiente.

Parágrafo primeiro. A progressão parcial poderá ser realizada até em três disciplinas. Cabe a Escola organizar as aulas em turno oposto e os instrumentos de avaliação que serão aplicados no decorrer do ano.

Parágrafo segundo. Será considerado aprovado o aluno que obtiver aproveitamento mínimo de

60%, isto é, média 6,0 (seis) numa escola de 0 a 10, em cada uma das disciplinas, na avaliação dos estudos realizados durante o regime de progressão parcial.

Parágrafo terceiro. Dos instrumentos de avaliação referentes ao regime de progressão parcial não será concedida segunda chamada.

Parágrafo quarto. Nenhum aluno poderá ser promovido em regime de progressão parcial em

mais de 2 (duas) disciplinas, consideradas cumulativamente no decurso das séries de um mesmo nível

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia

de ensino e computando-se cada disciplina apenas uma vez, devendo o aluno em questão ficar retido na série em curso.

Artigo 92. Não há progressão parcial previstas entre níveis de ensino. Parágrafo primeiro. Deve ficar retido na série em curso o aluno que não obtiver desempenho

mínimo em regime de progressão parcial no último ano do ensino fundamental ou no último ano do ensino médio.

Parágrafo segundo. O aluno concluirá o nível de ensino somente quanto lograr a aprovação nas

disciplinas em que se encontrar em regime de estudos autônomos ou de progressão parcial.

Parágrafo terceiro. O estabelecimento não expedirá documento de conclusão de ensino fundamental ou médio a aluno que depender de alguma disciplina para aprovação.

CAPÍTULO XVII Da Repetência Artigo 93. Será considerado reprovado o aluno que frequentar menos de 75% (setenta e cinco por cento) das atividades escolares durante o ano letivo (Lei 9394/96). Artigo 94. A matrícula do aluno bi-repetente dependerá do número de vagas na Unidade Escolar. Artigo 95. Quanto aos valores quantitativos, será considerado reprovado o aluno que não alcançar as médias previstas no artigo 74.

CAPÍTULO XVIII

Da Adaptação Artigo 96. Estará sujeito à adaptação o aluno que vier transferido de outro Estabelecimento com plano Curricular diverso. Parágrafo único. A adaptação se dará nas disciplinas, atividades ou áreas de estudo que o aluno não tenha cursado em série idêntica ou equivalente.

Artigo 97. O Colégio considera a adaptação curricular para alunos transferidos de outros Estabelecimentos, sempre que se fizer necessário. Artigo 98. A adaptação deverá ser promovida até o final do ano letivo em curso, de forma que nenhum aluno possa concluí-lo sem que tenha cumprido o Currículo Pleno previsto pelo Estabelecimento, com a respectiva carga horária.

CAPÍTULO XIX

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia Da Segunda Chamada

Artigo 99. O aluno que não comparecer às verificações de aprendizagem das unidades, mas tendo assiduidade prevista em Lei, terá direito à 2ª chamada por motivo de:

I. Doença, com apresentação de atestado médico; II. Luto por falecimento de parente de 1º grau;

III. Outros casos excepcionais, devendo ser justificado.

Artigo 100. O aluno tem direito à 2ª chamada de provas a que tenha faltado com a justificativa que deve ser apresentada à Coordenação Pedagógica, no prazo máximo de até quarenta e oito horas antes da avaliação de 2ª chamada e a prova deve ser requerida pelo responsável após entendimento pessoal com a Supervisão. Parágrafo primeiro. Em determinadas situações, para não perder a prova (1ª ou 2ª chamada), o Colégio, a seu critério, levando em conta, principalmente, a disponibilidade dos meios, envia alguém à residência do aluno para fiscalizar a aplicação da prova, a se realizar na referida residência, quando solicitado pelo responsável legal do aluno, o qual se responsabilizará pelos custos financeiros.

Parágrafo segundo. A 2ª chamada realizar-se-á em turno oposto ou após o horário regular de aulas.

Parágrafo terceiro. O aluno que se ausentar, por qualquer que seja o motivo, deverá avisar ao

Colégio imediatamente sobre a ausência, em caso de aulas e provas.

CAPÌTULO XIX Das Instruções Gerais para Avaliações Artigo 101. As instruções gerais para avaliação são as seguintes: Parágrafo primeiro. O fiscal é pessoal de confiança da Direção e dos Professores e deve ser respeitado e atendido. Suas decisões serão acatadas pela Supervisão e Direção, pois só atuam orientados por esses órgãos. Parágrafo segundo. O aluno que cometer fraude (s) durante avaliações terá a avaliação anulada, sem direito à 2ª chamada, além de ser passível de outras medidas corretivas.

Parágrafo terceiro. O aluno que cometer fraude com os seguintes agravantes:

a.Suborno ou tentativa de suborno a funcionários;

b.Furto do conteúdo da avaliação, inclusive por invasão dos arquivos de computadores da escola ou do professor;

c.Troca de identidades (aluno fazer prova por outro; troca de provas em sala de aula, com a consequente troca de assinaturas, aluno assinar a prova de outro e outras formas de fraudes em que se comprove o delito de “falsidade ideológica”);

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d.Uso de celular ou outro aparelho eletrônico, além de ter a prova anulada, sem direito à 2ª

chamada, acarretará automaticamente e de imediato, abertura dos trâmites escolares para sua transferência. Parágrafo quarto. Reclamações quanto a erros de confecção da prova são encaminhadas ao conhecimento do professor, após a realização da prova, que pode anular a(s) questão(ões), caso o fato se justifique.

TÍTULO V

Da Organização Disciplinar

CAPÍTULO I

Do Corpo Docente Artigo 102. O Corpo Docente do Instituto Social de Educação é constituído de todos os Professores, portadores de diploma legalmente registrado e autorização da Secretaria de Educação e Cultura. Artigo 103. Os Professores são contratados de acordo com o estabelecido na legislação trabalhista. Parágrafo único. Ao serem admitidos no Estabelecimento, os professores tomarão conhecimento prévio das disposições deste Regimento, assim como formação do Educador e conhecimento do conteúdo da disciplina.

Artigo 104. Os Professores do Instituto Social de Educação devem demonstrar maturidade no

convívio com os alunos e a Escola, nos aspectos intelectuais, sociais, afetivos e emocionais.

CAPÍTULO II

Dos Direitos e Deveres do Professor Artigo 105. São deveres dos Professores:

I.Cumprir e fazer cumprir fielmente os horários e o calendário escolar; II.Comparecer ao Colégio no horário estabelecido em sua contratação;

III.Realizar as aulas e atividades, assinar e escriturar com precisão e clareza o diário de classe; IV.Executar integralmente as atividades sob sua responsabilidade; V.Acatar as decisões dos Diretores, Supervisores, Orientadores, Chefes e Órgãos Colegiados;

VI.Comparecer a Conselhos de Classe e as reuniões para os (as) quais for convocado; VII.Promover avaliações e atribuir notas conforme o disposto neste Regimento, respeitando os prazos

fixados;

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VIII.Colocar à disposição do estabelecimento os documentos necessários para investidura e exercício da profissão, sempre que exigidos;

IX.Zelar pela disciplina da Escola, e, em particular, da classe aos seus cuidados; X.Manter com os colegas um clima de cordialidade e cooperação, indispensáveis a um bom rendimento

no plano educacional; XI.Cumprir a carga horária fixada no currículo;

XII.Criticar e avaliar todos os exercícios e tarefas realizadas em sala de aula; XIII.Elaborar com o chefe de departamento o programa com o plano de curso das disciplinas, áreas de

estudo ou atividades; XIV.Propor a aquisição de material didático; XV.Registrar a presença ou ausência de seus alunos em listas e no Diário Escolar, bem como seu

aproveitamento; XVI.Apresentar à Secretaria, no prazo estabelecido, as notas, listas de freqüência e de valores qualitativos;

XVII.Repor as aulas a que houver faltado; XVIII.Cuidar da formação geral do educando, dentro da Filosofia Educacional e dos objetivos do Colégio;

XIX.Colaborar com a Manutenção para a conservação dos bens do Colégio; XX.Trajar-se com a discrição e sobriedade inerentes ao seu trabalho;

XXI.Entregar à Direção qualquer objeto que tome do aluno, por questões disciplinares, e, ou, Formativas;

XXII.Manter a disciplina em sala de aula; Artigo 106. É terminantemente vedado ao Professor:

I.Repetir nota, sem a devida verificação da aprendizagem; II.Promover a sua substituição em qualquer atividade escolar, de sua responsabilidade, sem autorização

prévia da Direção; III.Ocupar-se durante as aulas de assuntos estranhos às mesmas; IV.Servir-se de aulas ou do espaço físico do Colégio para propagar doutrinas contrárias aos interesses do

Colégio, aos princípios morais e éticos; V.Colaborar para, ou participar de movimento(s) de indisciplina ou agitação dentro do colégio;

VI.Usar o nome e prestígio do Colégio, sem a devida autorização da Entidade Mantenedora ou do Diretor; VII.Ministrar aulas remuneradas ou não a alunos do Colégio, isoladamente ou em grupos, com exceção de

aulas de reforço para admissão à faculdade(s) (vestibulares e outros) ministrados a aluno ou alunos da 3ª série do Ensino Médio.

VIII.Suspender alunos de atividades escolares: o professor deve encaminhar o aluno à Direção, que então tomará as providências cabíveis;

IX.Trajar short, bermudas, camisetas, chinelos, roupas com frases de promoção comercial, política ou religiosa e outras peças de vestuário inadequados ao convívio sócio-escolar.

X.Usar celular sem fim pedagógico. XI.Denegrir imagem da Direção ou Colegas de trabalho em quaisquer circunstâncias.

XII.Ser indiscreto dentro do Estabelecimento sobre posturas de alunos, pais, colegas ou membros da Direção.

Parágrafo único. O não cumprimento das finalidades ou inobservância dos preceitos do presente

artigo e das demais notas deste Regimento tornará o professor passível das penalidades cabíveis nos termos da legislação trabalhista e de ensino.

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia Artigo 107. São direitos dos Professores:

I. Utilizar-se das dependências e instalações do Colégio para atividades escolares; II. Opinar sobre a execução dos programas em reuniões de departamento e na jornada pedagógica;

III. Propor medidas que obtiverem o aprimoramento das técnicas e métodos de ensino; IV. Exigir o respeito compatível com a sua missão de educador; V. Ser remunerado, segundo sua qualificação profissional, em acordo com a legislação em vigor;

VI. Gozar férias remuneradas; VII. Integrar a Associação de Pais de alunos;

VIII. Integrar o Conselho Docente; IX. Ter autonomia na elaboração de testes e outros instrumentos utilizados na verificação da

aprendizagem.

CAPÍTULO III

Dos Direitos e Deveres dos Alunos Artigo 108. O aluno tem o direito de tomar conhecimento dos critérios de correção e dos resultados de avaliações a que for submetido. Parágrafo primeiro. Para tomar conhecimento de critérios e de julgamento de avaliações quantitativas, o aluno recebe do professor da disciplina, durante cada unidade letiva, testes, provas e outros trabalhos escolares utilizados como instrumento de avaliação de aprendizagem. Parágrafo segundo. A análise e a discussão das avaliações são feitas em classe em horário determinado pelo Professor. Parágrafo terceiro. As reclamações de falhas de correção ou solicitações de reexame de notas só serão atendidas se forem apresentadas ao professor ou à Supervisão Pedagógica no prazo de até oito dias após a entrega do gabarito e / ou das questões da prova. Não serão consideradas as questões rasuradas, apagadas, reescritas, emendadas ou respondidas a lápis. Artigo 109. O aluno tem o direito de solicitar revisão (ões) de provas finais e de avaliações de recuperação, desde que a (s) requeira em até vinte e quatro horas após a divulgação do (s) resultado (s). Parágrafo primeiro. Para atender a revisões, a Superação Pedagógica convocará os professores para um plantão de atendimento no turno em que o aluno estuda, após vinte e quatro horas da divulgação dos resultados. Parágrafo segundo. A revisão de qualquer avaliação será sempre feita pelo professor que a ministrou ou, em sua ausência, por outro Professor do Departamento em questão, escolhido pela Direção. Parágrafo terceiro. Das revisões participarão apenas o professor e o aluno e, se necessário, o responsável pelo aluno. Sob nenhuma hipótese será permitida a presença de terceiros.

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Parágrafo quarto. Qualquer alteração de nota(s), para mais ou para menos, deve ser registrada em Ata e ser submetida à consideração do Conselho de Classe.

Artigo 110. O Corpo Discente é constituído de todos os alunos do Instituto Social de Educação

regularmente matriculados.

Artigo 111. Constituem direitos e deveres dos alunos todos aqueles emanados deste Regimento, da legislação de ensino e de outras leis específicas.

Artigo 112. São direitos dos alunos aqueles outorgados por este Regimento e pela legislação, além dos que se seguem:

I.Participar das atividades escolares, sociais, cívicas e recreativas destinadas à sua formação ou lazer

promovidas pelo Estabelecimento; II.Utilizar-se de Biblioteca nos termos do regulamento da mesma;

III.Filiar-se, votar e ser votado, de acordo com os respectivos regulamentos, para o Grêmio Estudantil e demais associações estudantis do Instituto Social de Educação;

IV.Tomar conhecimento, através de lista ou de Boletim Escolar, das notas obtidas e da freqüência; V.Requerer transferência e cancelamento de matrícula através do seu responsável perante o Colégio;

VI.Ser tratado com respeito e atenção pelos diretores, técnicos, professores, funcionários e colegas; VII.Opinar diretamente, ou através de seus representantes eleitos, sobre qualquer assunto de interesse,

para melhor aproveitamento didático e formativo; VIII.Requerer, através de seu responsável, prova de 2ª chamada ou revisão de provas e testes, de acordo

com a legislação em vigor ou de regulamentação escolar; IX.Ser ouvido com gentileza e obter resposta do órgão consultado ou ser encaminhado ao órgão

competente; X.Ser informado do Regimento, programas de curso, sistema de avaliação e calendário escolar;

XI.Participar dos estudos de recuperação, respeitando os dispositivos regimentais; XII.Defender-se, quando acusado de qualquer falta;

XIII.Ser respeitado em suas convicções religiosas; XIV.Ser orientado em suas dificuldades; XV.Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparações nem preferências;

Artigo 113. São deveres dos alunos:

I.Frequentar com assiduidade e pontualidade as aulas e demais atividades escolares; II.Respeitar as normas disciplinares do Estabelecimento, guardando boa conduta no Colégio ou fora dele;

III.Tratar com urbanidade e respeito os colegas, professores, técnicos, diretores e funcionários; IV.Usar uniforme completo e portar documentos de identificação; V.Pagar pontualmente, através de seu responsável, suas prestações e demais encargos ou taxas escolares,

decorrentes do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais firmado no ato da matrícula entre a Entidade Mantenedora e o responsável pelo aluno;

VI.Zelar pelo bom nome da Escola, prestigiando suas iniciativas; VII.Acatar a autoridade de seus superiores;

VIII.Respeitar a propriedade alheia; IX.Justificar sua ausência em aulas e avaliações imediatamente;

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X.Participar dos trabalhos de classe, apresentando-os nos prazos estipulados; XI.Responsabilizar-se pela conservação do mobiliário e outros equipamentos de que se utilize, sujeitando-

se a ser penalizado e a indenizar os prejuízos a que der causa por ação deliberada, negligência ou imprudência;

XII.Entregar ao responsável o boletim e demais correspondências e responsabilizar-se pelo retorno família-escola, quando for o caso, no prazo estipulado.

Artigo 114. O aluno, quando de maior idade, ou seu responsável legal, quando de menor, deverá assinar um termo de responsabilidade, comprometendo-se a obedecer as normas disciplinares do Colégio, bem como responder pelos danos materiais e morais decorrentes de atos indisciplinares.

Artigo 115. Ao aluno é expressamente vedado:

I. Ausentar-se da aula sem permissão do professor; II. Ocupar-se na classe com atividades estranhas à aula;

III. Distribuir no recinto do estabelecimento quaisquer boletins, jornais ou publicidades sem autorização da Direção;

IV. Fomentar ou participar de movimentos que provoquem faltas às aulas ou manifestações coletivas contra professores, dirigentes, funcionários e colegas;

V. Portar qualquer objeto que represente perigo físico, dentro do Colégio e suas imediações; VI. Praticar jogos de azar em toda a área do Colégio e imediações;

VII. Usar meios fraudulentos, principalmente em atividades escolares; VIII. Usar o nome do colégio, em qualquer promoção, com fins lucrativos ou não, dentro ou fora do colégio,

sem autorização por escrito da Diretoria; IX. Fazer uso de bebidas alcoólicas, tabaco ou drogas proibidas, dentro do Colégio ou em suas imediações

ou em qualquer outro lugar; X. Usar indevidamente o nome, o emblema, as iniciais da escola ou qualquer símbolo que com ela se

relacione; XI. Portar escritos, gravuras e objetos impróprios aos bons costumes;

XII. Promover, por quaisquer meios, dentro ou fora do Colégio atitudes que deponham contra os bons costumes e, ou segurança própria e, ou de seus colegas, tais como uso de tóxicos, alcoolismo, prática de violência, agressões físicas e morais etc;

XIII. Ter para com colegas ou qualquer pessoa do Colégio, atitudes negativas de discriminações ou preconceitos raciais, religiosos, sexuais e outros;

XIV. Usar termos de baixo calão ou ofensivos, no Colégio ou sem suas imediações; XV. Adulterar a farda utilizando-se de colagens, mensagens, desenhos, salvo com permissão da Diretoria;

XVI. Usar aparelho celular ou outro aparelho eletrônico.

CAPÍTULO IV

Do Pessoal Administrativo Artigo 116. Fazem parte do pessoal administrativo todos os funcionários que, nos diversos

setores de atividades do Instituto Social de Educação, desempenham funções específicas determinadas pela Direção.

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Artigo 117. O Pessoal Administrativo é selecionado pela entidade Mantenedora, considerando-

se a formação escolar e a experiência profissional; Artigo 118. O pessoal administrativo é admitido através de contrato individual de trabalho,

respeitadas as disposições da legislação e deste Regimento.

Artigo 119. O pessoal administrativo tem seus direitos e deveres emanados da legislação trabalhista e do disposto neste Regimento, além do previsto no contrato de trabalho.

CAPÍTULO V

Das Medidas Disciplinares

Artigo 120. O regime disciplinar aplicável ao pessoal, com vínculo empregatício com a Entidade Mantenedora, tem a finalidade de aprimorar o ensino ministrado, o bom funcionamento dos trabalhos escolares e administrativos, a execução do Regimento Escolar e a obtenção dos objetivos nele previstos.

Artigo 121. O regime disciplinar aplicado aos alunos será o decorrente das disposições legais cabíveis em cada caso, das determinações deste Regimento, do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais firmado no ato da matrícula, dos regulamentos específicos e das decisões emanadas da Diretoria, órgãos e serviços mantidos pelo estabelecimento, nas respectivas órbitas de competência.

Parágrafo único. As medidas disciplinares aplicadas aos alunos têm, prioritariamente, caráter educativo.

Artigo 122. São as seguintes medidas corretivas previstas e aplicáveis ao corpo discente, em

nível crescente da graduação: I. Advertência;

II. Repreensão reservada e verbal; III. Repreensão escrita; IV. Execução de tarefas escolares e de indiscutível valor formativo; V. Suspensão de participação em determinados eventos ou competições esportivas;

VI. Suspensão de atividades escolares; VII. Suspensão de 15 dias;

VIII. Condicionamento de matrícula para o ano seguinte; IX. Impedimento de matrícula no ano seguinte; X. Transferência imediata para outro Estabelecimento congênere.

Parágrafo primeiro. A aplicação às medidas previstas será feita observando-se os antecedentes,

as reincidências e a gravidade da (s) falta (s) cometida (s). A partir do item III, inclusive, todas as punições devem ser acompanhas pela família e / ou responsável pelo aluno, e será (s) contactado (s) pelo colégio antes da aplicação da medida corretiva.

Parágrafo segundo. A pena de suspensão será aplicada exclusivamente pelo Diretor ou Vice-Diretor é proporcional à falta cometida e não isentará o aluno de apresentação de trabalhos escolares previamente determinados.

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Parágrafo terceiro. O cancelamento da matrícula será aplicado no caso de o aluno cometer falta

grave ou reincidir na prática de atos inteiramente incompatíveis com as normas de bons costumes cuja comprovação seja evidenciada juntamente pelo Corpo Administrativo e pelo Conselho de Classe.

Parágrafo quarto. Cometerá falta grave ou reincidência, prevista no parágrafo anterior, o aluno que incorrer nos seguintes casos: I.Agredir física ou moralmente, quaisquer pessoas que se encontrem em área interna do Colégio; II.Comportar-se indecorosamente no interior do Colégio; III.Danificar intencionalmente o patrimônio escolar; IV. Comprovação de fraude na documentação apresentada para a matrícula ou no material de provas e avaliações;

Seção I

Dos trâmites para a Transferência Imediata do Aluno por Questões Disciplinares

Artigo 123. No caso das graves faltas disciplinares, para as quais se prevê o cancelamento imediato da matrícula, será ordenada à instauração do Conselho de Técnicos, juntamente com a Direção e, quando necessário, o Conselho de Classe, para análise da situação e tomada de decisão ao inciso IX artigo 125.

Artigo 124. Aos Funcionários podem ser aplicadas pelo Diretor as seguintes penalidades: I.Advertência II.Suspensão

Parágrafo primeiro. Sofrerá penalidade de advertência o funcionário que faltar com o devido respeito aos alunos e outros membros do Colégio, demonstrar descaso e incompetência no serviço ou demonstrar procedimento incompatível com as funções que exerce.

Artigo 125. Será suspenso o funcionário que faltar ao serviço sem licença previamente concedida, quinze dias consecutivos ou sofrer três advertências no mês.

CAPÍTULO VI

Do Inquérito Escolar

Artigo 126 O Inquérito Escolar é instaurado para apurar irregularidades detectadas na Unidade Escolar, praticadas por alunos, professores e demais funcionários de Instituto Social de Educação.

Artigo 127. O Inquérito Escolar deverá ser instaurado pela Direção da Unidade Escolar que, após ouvir o Colegiado Escolar, definirá o Cronograma para sua realização.

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Artigo 128. A comissão que constituirá o Inquérito Escolar do Corpo Discente será composta de

três professores, sendo um deles Mestre do Aluno.

Artigo 129. O Inquérito Escolar dos Corpos Docentes e Administrativo será realizado pela Direção.

Artigo 130. Durante o Inquérito, o aluno deverá permanecer no Estabelecimento até a

conclusão do mesmo, para tomar conhecimento dos resultados, com direito à ampla defesa.

CAPÍTULO VII

Do Inquérito Administrativo

Artigo 131. O Inquérito Administrativo será instaurado para apurar irregularidade, assegurar o cumprimento das Leis e preservar os interesses de ensino e dos Corpos Docente, Discente e Administrativo.

Parágrafo único. A intervenção da Secretaria da Educação e Cultura poderá ocorrer quando o interesse público assim o exigir, desde que a falta comprometa a idoneidade do Diretor, Vice-Diretor, Professor ou Secretário da Unidade Escolar.

TÍTULO VI

Dos Órgãos Auxiliares

CAPÍTULO I

Dos Serviços Auxiliares

Artigo 132. O Instituto Social de Educação enfatiza o desenvolvimento de atividades sociais que relacionem escola x aluno, de forma a reforçar suas metas educacionais e as de interesse comunitário.

Artigo 133. São considerados Serviços Auxiliares:

I. Almoxarifado II. Contabilidade

III. Tesouraria IV. Portaria V. Centro de Processamento de Dados

VI. Serviço de limpeza e conservação VII. Atendimento

VIII. Vigilância

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Artigo 134. Os Serviços Auxiliares são vinculados à Direção e se responsabilizam pela execução

de tarefas de natureza burocrática, de manutenção e conservação do patrimônio e da segurança do funcionamento da Escola.

Artigo 135. O Almoxarifado conta com pessoal próprio, sendo as funções de almoxarife desempenhadas por um funcionário, a quem compete:

I. Receber, conferir, armazenar e distribuir material permanente e de consumo; II. Elaborar e manter atualizada a escrituração do almoxarifado;

III. Providenciar em tempo hábil o levantamento das necessidades de material; IV. Organizar e manter em ordem o almoxarifado, de modo a permitir a guarda do material recebido,

separação para pronta entrega do material requisitado e verificação periódica do material de fácil deteriorização.

Artigo 136. O movimento financeiro é de responsabilidade de um contador, a quem compete:

I. Escriturar e manter em dia a entrada e saída dos recursos financeiros relativos à economia da Unidade

Escolar; II. Preencher guias de recolhimento de impostos e encargos;

Artigo 137. Compete ao Serviço de Portaria:

I. Proceder abertura e fechamento do prédio no horário regulamentar, fixado pela Direção;

II. Manter sob sua guarda as chaves do Colégio e de todas as suas dependências; III. Controlar a entrada e saída dos alunos do Colégio, conforme determinação da Direção; IV. Encaminhar à Direção toda correspondência recebida; V. Executar outras tarefas relacionadas com sua área de atuação determinadas pela Direção.

Artigo 138. Compete ao Serviço de Processamento de Dados:

I. Executar todo o trabalho imprimido no computador e xerografado, encaminhado pelos diversos

setores do Colégio; II. Estipular prazos para recebimento e devolução do material sob a sua responsabilidade;

III. Revisar todo o material antes de encaminhamento ao computador e máquina xerográfica; IV. Impedir a entrada de pessoas estranhas ao serviço, a fim de evitar a quebra de sigilo; V. Requisitar o material necessário e controlar seu consumo.

Artigo 139. Compete ao Serviço de Limpeza e Conservação:

I.Responsabilizar-se pelo asseio, arrumação e conservação das instalações, móveis e utensílios da

Unidade Escolar; II.Verificar a segurança dos portões, portas, janelas, informando à Direção qualquer irregularidade;

III.Requisitar material de limpeza e controlar seu consumo; IV.Executar outras tarefas auxiliares determinadas pela Direção.

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Artigo 140. Compete ao Serviço de Atendimento:

I.Controlar a movimentação dos alunos no recinto da Unidade Escolar e em suas imediações;

II.Comunicar à Direção da Unidade Escolar as ocorrências; III.Atender aos Professores nas solicitações de material escolar; IV.Executar outras tarefas que lhe forem atribuídas pela Direção;

Artigo 141. Compete ao Serviço de Vigilância:

I.Rondar o prédio e suas dependências, zelando para evitar furtos, incêndios, e invasão de estranhos; II.Investigar qualquer ocorrência anormal que tenha observado, certificando à Direção; III.Executar outras tarefas determinadas pela Direção.

CAPÍTULO II

Da Biblioteca

Artigo 142. A Biblioteca constitui uma fonte de informação, leitura e consultas para alunos, professores e demais funcionários.

Artigo 143. A Biblioteca fica sob a responsabilidade de um funcionário designado pela Direção.

Artigo 144. Compete ao Bibliotecário: I.Permanecer no recinto da Biblioteca durante o horário de seu funcionamento; II.Organizar, catalogar e classificar os livros sob sua guarda; III.Incentivar e orientar os alunos na leitura, consulta e pesquisa; IV.Apresentar, anualmente, o relatório geral e inventário dos livros; V.Propor à Direção a aquisição de livros e outras publicações; VI.Orientar os alunos a freqüentarem outras bibliotecas da cidade; VII.Cumprir, no âmbito de sua competência, as determinações do Diretor.

CAPÍTULO III

Do Grêmio Estudantil

Artigo 145. O Grêmio Estudantil do Instituto Social de Educação (GEI) funcionará no Colégio com a finalidade de representar os alunos em tudo que lhes diga respeito e que não contrarie determinações do Regimento Escolar e atos emanados da Direção do Estabelecimento.

Artigo 146. Fará parte do Grêmio Estudantil todo aluno do Estabelecimento matriculado e com freqüência regular.

Artigo 147. O Grêmio terá regulamento próprio homologado pelo Diretor do Instituto Social de

Educação.

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia

Parágrafo primeiro. As atividades do Grêmio Estudantil do Instituto Social de Educação serão

dirigidos por uma Diretoria eleita anualmente pelos alunos e coordenadas pelo Diretor do Colégio ou por alguém por ele designado.

Parágrafo segundo. A Diretoria será eleita através de voto secreto, não podendo candidatarem-se, para Presidente ou Vice-Presidente da agremiação, alunos da 3ª série do Ensino Médio.

CAPÍTULO IV

Da Associação de Pais e Mestres

Artigo 148. A Associação de Pais e Mestres congregará Pais e/ou Responsáveis, Professores e Diretor, com o objetivo de manter intercâmbio entre a família do aluno e a Escola e incentivar o ideal comunitário de que a família é responsável.

Artigo 149. Além das Reuniões gerais da Associação de Pais e Mestres, que serão realizadas pelo menos uma vez por mês, poderão ser convocadas reuniões parciais dos Pais de Alunos de uma série ou turma, para tratar de assuntos específicos.

Artigo 150. A Associação de Pais e Mestres reger-se-á por regulamento próprio.

CAPÍTULO V

Da Associação de Ex-Alunos

Artigo 151. Poderão ser formados grupos de ex-alunos da Unidade Escolar com fins desportivo, artístico e comunitário.

TÍTULO VII

Das Disposições Gerais

Artigo 152. O Instituto Social de Educação deve promover meios para leitura e análise de Regimento Escolar, devendo ser colocado, portanto, em local de fácil acesso.

CAPÍTULO I Dos Atos e Solenidades

Artigo 153. No primeiro dia de aula de cada ano deverá realizar-se a solenidade de abertura do ano letivo.

Parágrafo único. A aula inaugural fica a cargo do Diretor ou Professor, visando sobre assunto educacional.

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ISEM - Instituto Social de Educação, Macaúbas – Bahia

Artigo 154. Nos dias de festa ou de luto Municipal, Estadual, Nacional, Universal ou em dias de

tradições locais, o Colégio promoverá por si ou em colaboração com outras entidades atos Comemorativos ou de pesar, de conteúdo cívico e/ou formativo.

Artigo 155. A Bandeira Nacional, a do Estado da Bahia e a do Instituto Social de Educação, quando hasteadas ou arriadas perante a comunidade escolar, serão homenageadas com execução do Hino Nacional.

Artigo 156. Devem ser anotados e amplamente divulgados os símbolos e Hinos da Unidade

Escolar.

CAPÍTULO II

Da Alteração do Regimento

Artigo 157. O presente Regimento será alterado sempre que conveniências didático-pedagógicas ou de ordem administrativa o indicarem e sempre por proposta da direção e ou da Entidade Mantenedora, obtendo-se a aprovação do Conselho Estadual de Educação.

CAPÍTULO III

Da solução dos Casos Omissos

Artigo 158. Os casos omissos neste Regimento serão solucionados e regulamentados pela

Direção aplicada à legislação do ensino e respeitados os interesses do Instituto Social de Educação. Parágrafo único. Para atender a execução do disposto neste artigo, serão expedidas portarias,

circulares, ordens de serviço e semelhantes, sendo todos os atos assinados pelo Diretor ou seu substituto e transcritos em livro próprio arquivado na Secretaria ou terem cópias (2ª via) rubricadas pelo Diretor, e arquivadas em pasta própria e exclusiva na Secretaria do Colégio.

CAPÍTULO IV

Outras Disposições

Artigo 159. Todos os atos da administração são sigilosos até que possam ser dados a conhecimento e publicidade.

Parágrafo único. Os professores e funcionários estão obrigados à guarda do sigilo mencionado neste artigo, passíveis de sanções previstas na legislação trabalhista por seu descumprimento.

Artigo 160. É vedado ao Diretor, Corpo Técnico-Pedagógico,Vice-Diretor ou qualquer órgão do colégio, quer colegiado, quer auxiliar:

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I. Contrair dívidas, em nome do Colégio, sem a anuência da Entidade Mantenedora; II. Angariar contribuições para a Entidade Mantenedora, sem autorização desta;

III. Utilizar-se do nome do Colégio e/ou de sua Entidade Mantenedora, sem o consentimento desta;

IV. Promover dentro do Colégio, ou lhe usando o nome ou influência quando fora, atividade político-partidária.

Artigo 161. A aluna que contrair núpcias apresentará certidão de casamento para alteração de

seu nome nos documentos da Unidade Escolar.

Artigo 162. A aluna gestante que se submeter ao parto durante os dias de aula, deverá apresentar atestado médico e será liberada das aulas e avaliações durante o período estabelecido pela Direção.

Artigo 163. O presente Regimento tem força legal e qualquer alteração que venha a ocorrer será posta em execução, após registro no Protocolo do Conselho Estadual de Educação até julgamento final, considerando-se válidas se não infringirem a legislação em vigor.

Instituto Social de Educação de Macaúbas - Bahia

Macaúbas – Bahia, 02 de Janeiro de 2019

Josanna Lílian Quinteiro Novato Leão. DIRETORA