isei timor-leste
DESCRIPTION
• Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio 10% 10% Ponderadores Índice Desenvolvimento Energético AIE 13 2008 2009 Dependência Energética 3%TRANSCRIPT
[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
13
Timor-Leste
2008 2009
Dependência Energética
10%
10%
Ponderadores Índice Desenvolvimento Energético AIE
3%
Índice de Segurança Energética Inteligente
0,10 0,10
Timor-Leste ocupa em exéquo com a Guiné-Bissau é o quinto lugar da CPLP com o melhor desempenho
do ISEI (0,10). Contudo o desempenho é muito baixo face ao seu potencial. A sua baixa dependência
energética deve-se ao diminuto consumo energético, sendo que importa todos os produtos refinados.
Tendo em conta o perfil energético da economia timorense, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política (em muito semelhantes
às da economia angolana):
• Introdução de tecnologias avançadas na utilização da energia primária renovável (na sua
maioria, material lenhoso e biomassa), para aumentar a eficiência do sistema energético sem
agravar a sua intensidade carbónica nem a intensidade energética da economia. Estudar a
introdução de sistemas descentralizados de produção de energia eléctrica híbridos (GPL,
Diesel), em que se utilize biomassa (lenha e resíduos agrícolas). Esta iniciativa também pode
servir de fornecimento energético para instalação de novas indústrias.
• Tendo em contas as condições climáticas húmidas e tropicais, fomentar a produção de
biocombustíveis sustentáveis para consumo interno, criando emprego sustentado a nível local
– poderão ser desenvolvidas iniciativas de cooperação técnico-científica (formação avançada e
I&D) nestes domínios com países da CPLP
• Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível
neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao
conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio
• Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não
convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos
de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da
CPLP (p.e. Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste).