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Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba Marcelo Pandolfo – E3 Abril, 2008

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Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de CuritibaMarcelo Pandolfo – E3Abril, 2008

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Histórico

Vineberg : 1946 , implante da AMI na espessura do miocárdio

Sabiston e DeBakey : 1962, veia safena (VS) - s/ CEC

Kolesov: 1966, AMI esquerda – DA FAVALORO: VS nos moldes atuais c/

CEC (padronização) Evolução da Cx cardíaca

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Resultados

3 grandes estudos multicêntricos randomizados Estudo VA (Hosp. dos Veteranos nos

EUA) Estudo Europeu em 10 centros

hospitalares The Coronary Artery Surgical Study

(CASS)

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Objetivos da RM

Aliviar sintomas Proteger o miocárdio isquêmico Melhorar a função ventricular Prevenir o infarto do miocárdio Recuperar o paciente físico, psíquica

e socialmente Prolongar a vida e a sua qualidade.

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Indicação CirúrgicaAspectos clínicos

1-ANGINA GRAVE2-ANGINA ESTÁVEL CRÔNICA3-ANGINA INSTÁVEL4-ASSINTOMÁTICOS-isquemia silenciosa5-ANGINA PÓS-INFARTO 6-INSUFICIÊNCIA CARDÍACA-isquemia7- PÓS-IMPLANTE DE “STENT”- DIABÉTICOS

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Indicação CirúrgicaAspectos Anatômicos Lesão crítica (>70%) proximal – art.

descendente anterior com sinais de isquemia miocárdica (TE-Eco “stress”- cintilografia miocárdica)

Lesão duas artérias (incluindo a DA) com sinais de isquemia

Lesão tri-arterial Lesão de tronco da artéria coronária

esquerda Leito distal satisfatório

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Anatomia CoronarianaArtéria Coronária Direita

Origem na Ao anterior Cursa através do sulco atrioventricular

(em volta da margem do VD) Bifurca-se na junção entre AD e AE e o

septo interventricular (cruz) – DP e VP DP – cursa para o septo

interventricular posterior (supre a porção inf. do septo ventricular)

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Anatomia CoronarianaArtéria Coronária Direita

CD – DP 90% - dominante direito Cx – DP – dominante equerdo CD e Cx – DPs – padrão balanceado Porção proximal – sítio mais comum

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Anatomia CoronarianaArtéria Coronária Esquerda

Origem na Ao posterior Bifurca-se em DA e Cx

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Anatomia CoronarianaDescendente Anterior

Cursa em volta da artéria pulmonar e segue o sulco interventricular anterior até o ápice

Ramos p/ o septo ventricular Ramos diagonais Suprem o septo interventricular e a

parede anterior 50% fluxo sangüíneo do VE Artéria mais acometida

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Anatomia CoronarianaCircunflexa Cursa o sulco atrioventricular abaixo

da auriculeta esquerda, em volta da parede lateral do VE até o sulco atrioventricular posterior

Abaixo da grande veia cardíaca Ramos marginais obtusos – suprem

parede lateral e inferior do VE Bypass p/ os ramos marginais

obtusos

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Seleção dos CondutosVeia Safena (VS) Vaso usual p/ o bypass da arteria CD

e seus ramos e do sistema da artéria Cx

50% oclusão após 10 anos

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Seleção dos CondutosArtéria Mamária Interna (AMI) 1a escolha p/ DA Livre de ateromas Patência > que 90% > sobrevida em 10 anos Não altera morbimortalidade

cirúrgica Imune ao desenvolvimento da

hiperplasia intimal

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Seleção dos CondutosArtéria Mamária Interna Bilateral Maior taxa de complicações

Infeção da ferida Sangramento Suporte ventilatório prolongado

AMI bilateral versus única AMI Menores taxas de angina recorrente,

reoperação e IAM Melhora na sobrevida

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Seleção dos CondutosArtéria Radial (AR) Relato de 1973 Altas taxas de oclusão e espasmo 85% patência – 5 anos

Bloqueadores do canal de cálcio Menor manipulação

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AMI + pontes venosas versus exertos arterias Não houve diferença no número de

enxertos, tempo de CEC e complicações pós operatórias

Enxertos arterias totais - < probabilidade de angina recorrente ou revascularização adicional

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Seleção dos CondutosVeia Safena Menor

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Seleção dos CondutosVeias dos membros superiores

Basílica e cefálica Patência

57% em 2 anos 47% em 4,6 anos

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Seleção dos CondutosArtéria Gastroepiplóica 1987 Via retrogástrica – CD Via anterogástrica – DA 92 – 100% - patência precoce Histologia semelhante a AMI

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Seleção dos CondutosArtéria Epigástrica Inferior Histologia semelhante a AMI Ponte livre Boas taxas de patência a curto

prazo Patência a longo prazo ???

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Seleção dos CondutosCondutos alternativos AMI bovina Veias homoenxertos criopreservadas Dacron Politetrafluoroetileno (PTFE)

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Técnica Cirúrgica

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Arteriotomia

Posicionamento da arteriotomiaLesão parede posteriorParede não flexível, calcificadaLesão da íntimaTrajeto intramiocárdicoDificuldades da identificação

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Anastomose Distal Técnica de Anastomose Luz oblíqua Circunferência 25% > que

arteriotomia Sutura contínua Fio de polipropileno 7-0 ou 6-0 – 2

agulhas atraumáticas

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Endarterectomia

Proporcionar luz adequada Pct selecionados CD distal Permeabilidade tardia reduzida IAM peri-operatório Laceração da parede arterial Oclusão do ramo septal

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Ponte de VS para DA c/ endarterectomia

Ponte de VS para DA com endarterectomia

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Anastomose Proximal

Anastomoses distais completas Aquecimento do pct 30 graus, 20% > abertura aórtica Fio de polipropileno 5-0 ou 6-0 Comprimento do enxerto venoso Torção do enxerto Aorta ascendente calcificada

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Anastomose Proximal

Técnica retroaórtica Cuidado c/ anastomose e artéria

pulmonar Enxerto do lado D – anastomose do

lado Direito

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Anastomose sequencial

Limitação de enxertos Taxas de patência > 90% > fluxo < oclusão das pontes > probabilidade de erros técnicos Risco de oclusão proximal

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Estratégica Cirúrgica

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Referências Bibliográficas Manual de Cardiologia – SOCESP Atlas de Cirurgia Cardíaca – Khonsari Manual Ilustrado de Cirurgia

Cardíaca – Bradley Cardiac Surgery – Kirklin Tratado de Doenças

Cardiovasculares – Braunwald Cardiac Surgery in the Adult -

Edmunds