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Ano LIX maio 2019 n o 525 Mãe: A escolhida de Deus para partilhar sua criação Papa Francisco e a Juventude

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Av. Paulista, 352 • 3o andar, cj. 36 • 01310-905 • São Paulo-SPFones: (11) 3256.1212 • (11) 3257.3599

[email protected][email protected] • www.ens.org.br

A Visitação da Virgem Maria

a Isabel

Ao receber o anúncio do anjo Gabriel, Maria atende ao chama-do do Senhor, de que Ela seria a

Mãe do Salvador e que sua prima Isabel com idade avançada estava

grávida. Seu humilde coração trans-bordava de alegria, ainda sem enten-

der tudo que estava acontecendo.

Apressadamente, Maria vai ao encontro de Isabel. Enquanto caminhava, meditava o mistério

anunciado pelo anjo.

Chegando lá, Ela se colocou a serviço! Seu segredo foi viver para servir e, por isso, sua vida teve sentido, pois ela não teve medo de sair de seus in-teresses particulares para ir ao encontro dos que precisavam dela. Desde a anunciação, a Virgem Maria proclamou-se a “serva do Senhor”. Portanto, também compreendeu que servir ao Senhor é também servir aos irmãos.

E Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, é a primeira pessoa a perceber que está diante da Mãe de Deus humanado. E assim, Maria, humildemente, serviu Isabel até o nascimento do filho dela, João Batista. A primeira ati-tude dela é servir! Amar é servir! Desinteressadamente. É a primeira lição que Maria nos dá. Amar mais. Servir mais. Assim deveria acontecer com todos nós, casais equipistas, quando somos chamados à missão. Ajudan-do-nos mutuamente e nos entregando ao serviço, sem medo. Saiamos!

Renato e CristinaCRR PE I

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CARTAMãe:A escolhida de Deuspara partilharsua criação

Papa Francisco e a Juventude

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro na “Lei de Imprensa” nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Lu e Nelson - Equipe Editorial: Responsáveis: Débora e Marcos - Cons. Espiritual: Pe. Franciel Lopes - Membros: Lázara e Edison - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb. 17622), para distribuição interna aos seus membros. Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiassu, 390, Cj. 115, Perdizes - 05005-000 - São Paulo-SP - Fone: 11 3473-1282 - 3473-1284 - email: [email protected] - Responsável: Ivahy Barcellos - Revisão: Jussara Lopes - Diagramação, preparação e tratamento de imagem: Nádia Tabuchi - Capa Shutters-tock - Imagens: Pixabay (pp. 6, 21 e 40); Google (pp. 2, 3, 4, 5, 8, 9, 12, 16, 17, 18, 19, 22, 23, 24, 32, 41 e 42) - Tiragem desta edição: 28.500 exs. Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3° andar, cj. 36 - 01310-905 - São Paulo-SP, ou através de e-mail: [email protected] A/C de Débora e Marcos. Importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.

Carta Mensalno 525 • maio • 2019

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ÍNDICE

Acesse Carta Mensal

Sonora!

Editorial ..........................................................01

Super-RegiãoCNBB: Catolicidade e unidade da Igreja...........02Ser mãe é ser Maria .....................................04A crise como oportunidade de conversão.....06Fátima: uma mensagem para o mundo ............08A primeira Equipe no Brasil ..........................10O poder da intercessão de uma mãe ............12

Encontro Mundial das FamíliasAjudando na preparação do casamento sob a luz do Amoris Laetitia ............................14

Ecos de FátimaO filho partiu para longe e dissipou os bens ...........................................16Jornada Mundial da Juventude e os 80 anos da primeira reunião de equipe ........18

Igreja Católica

Matrimônio, a obra-prima de Deus .............20Ano Missionário – Batizados e Enviados .......22Papa Francisco e a Juventude .....................23

Vida no MovimentoBelém-Pará, Uma terra de mil encantos..........25Província Norte ...........................................26Província Nordeste I ....................................26Província Nordeste II ...................................27

Província Centro-Oeste ...............................28Província Leste ............................................29Província Sul I .............................................29Província Sul II ............................................30Província Sul III ...........................................31

Raízes do MovimentoSaber perdoar ............................................32

ENJSUm caminho de santidadenas ENS e EJNS com a família Reis ................33

TestemunhoTestemunho de um Intercessor ...................34Testemunhando a beleza do projeto “Crescer no Amor” ................................ 34

Missão, sinônimo de compromisso e alegria .......35Encontro de casais formadores da Província Leste .................................................... 37Um reviver do Encontro Internacional de Fátima ..... 39

ReflexãoA emergência do tempo ..............................40O que nos questiona em 2019? .......................41

Partilha e PCEAtirar uma pedra .......................................42

Serviços nas ENSCRE - Casal Responsável de Equipe ............43

Notícias ...........................................................45

MEDITANDO EM EQUIPE

Pe. Franciel LopesSCE Carta Mensal

Passar pela crise, discernir a Vontade de Deus e assu-mir corajosamente o compromisso de uma vida nova

A Palavra de Deus- “Disse depois a Tomé: ‘Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!’ Respon-deu-lhe Tomé: ‘Meu Senhor e meu Deus!’. Jesus lhe disse: ‘Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram!’” (Jo 20, 27-28)- “Pela terceira vez lhe disse: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’ Entristeceu-se Pe-dro porque pela terceira vez lhe perguntara ‘Tu me amas?’ e lhe disse: ‘Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo’. Jesus lhe disse: ‘Apascenta minhas ovelhas’.” (Jo 21, 17)

Reflexão - À luz dos textos que falam do filho pródigo, de São Tomé e de São Pedro, nota-se que a presença de Jesus na vida humana provoca crises. Isso acontece porque Jesus revela-nos um Ideal de vida confrontante com os nossos pequenos ideais. Na verdade, Nele descobrimos os valores mais nobres que a vida humana pode alcançar. A crise toca a nossa consciência.

- Os incômodos provocados, de forma providencial, por Deus a esses personagens bíblicos revelam-nos que as crises se tornaram oportunidades para que os mesmos se convertessem. O filho havia abando-nado a casa do Pai; Tomé não acreditou, precisou ver e tocar; Pedro negou Jesus dizendo desconhecê--Lo. Olhando para a vida de Jesus e, de forma especial, para sua Paixão-Morte-Ressurreição, quais são as crises provocadas e como temos reorientado nossas ações/atitudes? Como a presença de Jesus e a vivência do Movimento das ENS têm gerado crises em minha vida?

- Jesus concede a oportunidade salvífica para cada um se converter e amadurecer nos momentos de crise – “crise é hora de Deus”. As crises são permitidas tendo em vista a nossa santificação. Como você, de forma individual e em casal, tem vivido as crises? Elas têm sido oportunidade de conversão/santificação ou causa de revolta e distanciamento de Deus? As crises vividas ao longo desses anos são provocadas por infantilidades/egoísmo/orgulho humanos ou por um sério e pro-fundo caminho de conversão pessoal?

Oração espontânea - É salutar lembrar que o mistério da Paixão e Morte de Cristo foi marcado por profunda crise, mas prevaleceu a Vontade de Deus. Lembrando de suas crises, faça uma súplica ardente a Deus pedindo a graça de sempre fazer a Sua Vontade – escolhendo e amando o que Deus quer.

- Agradeça a Deus pelas crises experimentadas na vida pessoal e matrimonial e, principalmente, louve a Deus pelas atitudes de conversão e de busca pela santidade surgidas desses momentos.

Oração litúrgicaSalmo 126 (Rezar pensando na alegria após a superação da crise)Quando o Senhor fez voltar os exilados de Sião,ficamos como quem sonha: a boca se nos encheu de riso, e a língua de canções...Até entre as nações se comentava:“O Senhor fez grandes coisas por eles!”O Senhor fez grandes coisas por nós, por isso estamos alegres.

Senhor, faze voltar nossos exilados,como torrentes pelo Negueb!Os que semeiam com lágrimas, ceifam em meio a canções.Vão andando e chorandoao levar a semente;ao voltar, voltam cantando, trazendo seus feixes.

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editorialCaros Equipistas!

Maio é para nós rico de significados: Mês Mariano, Mês das mães, ani-versário das ENS no Brasil e 57ª Assembleia Geral da CNBB, que terá como um dos objetivos, eleger a nova Presidência. Por isso, dirijamos nosso olhar e orações para nossa igreja, especialmente no período de 01 a 10/05, conforme nos pede Pe. Paulo. Essa carta, traz também, im-portantes matérias sobre as demais datas comemorativas.

Apresentamos o artigo de Graça e Eduardo (na bandeira Ecos de Fáti-ma) que nos colocam a refletir sobre nossos afastamentos, assim como fez o filho pródigo, enquanto nossa missão em família e em equipe é acolher, amar... E amar, é abraçar o outro no seu sofrer, é escutar seu grito calado que quase o sufoca! Na linha do acolhimento, nos fala Pe. Caffarel, que o perdão é uma ciência necessária à vida.

A vida no movimento é magnífica! Em todas as Províncias, o movimen-to vibra, pulsa através das mãos de tantos equipistas! Acompanhem os eventos de formação e as celebrações dos nossos imãos. Queremos res-saltar a Celebração Eucarística que ocorreu em Belém/PA, durante a visi-ta da SRB. Todos nós ficamos maravilhados e gratificados pela acolhida, riqueza cultural e devocional dos equipistas paraenses. Foi emocionan-te ter a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, durante a cele-bração presidida por Pe. Paulo e concelebrada pelos SCE de lá.

Recomendamos a leitura do artigo de Sobral (da Lourdes), que inspira-do pelo evangelho Jo 8,1-11, fez um paralelo sobre o exercício dos PCEs e a misericórdia que deve ser vivenciada por nós equipistas.

Dentre os vários testemunhos e reflexões destacamos o texto sobre a emergência do tempo, em que diz: “O testemunho do evangelho, não pode ser do meu jeito, mas sim, um seguimento comprome-tido, como caminho, para conseguirmos o que tanto desejamos: a eternidade. Para que nossa vida efêmera seja eterna, precisa-mos criar coragem de entregá-la nas mãos D’aquele que tem a capacidade de eternizá-la que é o próprio Deus”.

Desejamos que a nossa mãe do céu este-ja presente na vida de todas as mães forta-lecendo em todos os momentos de fragilida-des. Maria passa na frente!

FELIZ DIA DAS MÃES

Débora e MarquinhoCR Carta Mensal

2

super-região

CM 525

CNBB: Catolicidade e Unidade da Igreja

O mês de maio é sempre um mês especial para as Equipes de Nossa Se-nhora. É o mês mariano e o mês em que celebramos a fundação da pri-meira Equipe no Brasil em 13 de maio de 1950. Neste ano, 2019, somos chamados a celebrar junto com a Igreja no Brasil um acontecimento muito importante a 57ª Assembleia Geral da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que ocorrerá em Aparecida, de 1 a 10 de maio.

Neste ano, a Assembleia tem tarefas muito importantes. Primeiro atu-alizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019 a 2023. Outro desafio será eleger a nova presidência da CNBB para o próximo quadriênio, além das presidên-cias das 12 Comissões Episcopais Pastorais. Os bispos escolherão ain-da o delegado e suplente da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Ame-ricano (CELAM). Caros equipistas, é uma tarefa árdua e que indicará o rumo para a ação da Igreja no Brasil nos próximos anos. Por isso neces-sita muito de nossas orações.

Quero aproveitar essa ocasião para, a partir das palavras dos próprios bispos na última assembleia, em uma mensagem ao povo de Deus, es-clarecer que a CNBB não é, como alguns por vezes imaginam e dizem, um grupo de bispos que se reúnem para discutir assuntos que não têm nenhuma incidência na vida da Igreja. Os bispos, sucessores dos Após-tolos, estão unidos por uma fraternidade sacramental em comunhão

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com o sucessor de Pedro; isso constitui um colégio a servi-ço da Igreja (cf. Christus Dominus, 3). O afeto cole-gial se concretiza também nas Conferências Episco-pais, expressão da catolicidade e unidade da Igreja. O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium, 23, atribui o surgimento das Conferências à Divina Providência e, no decreto Christus Dominus, 37, determina que sejam estabe-lecidas em todos os países em que está presente a Igreja. Sen-do assim, repito que a CNBB não é uma organização figurativa na Igreja, ela expressa a catolicidade e unidade da Igreja.

Caríssimos equipistas, nós somos Católicos, Apostólicos e Romanos e isso implica comunhão e obediência ao Santo Padre e aos bispos. A uni-dade com o bispo representa a unidade com Cristo. O Catecismo da Igreja Católica no número 1558 ensina que a consagração episcopal, juntamente com a função de santificar, confere também as funções de ensinar e governar. De fato, pela imposição das mãos e pelas palavras da consagração, a graça do Espírito Santo é dada e é impresso o carác-ter sagrado, de tal modo que os bispos fazem as vezes, de uma forma eminente e visível, do próprio Cristo, Mestre, Pastor e Pontífice, e atuam em vez d’Ele. Por isso, pelo Espírito Santo que lhes foi dado, os bispos foram constituídos verdadeiros e au-tênticos mestres da fé, pontífices e pastores.

Vamos rezar pelos nossos Bispos e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.

Pe. Paulo Renato F. G. CamposSCE Super-Região

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Olá queridos amigos,

O mês de maio é um mês muito especial para nós equipistas, mês em que o movimento completa 69 anos de existência no Brasil.

Já iniciamos a contagem regressiva para as comemorações dos 70 anos.

Além disso é o mês dedicado às mães e a Maria.

Amar é e será eternamente atributo de quem gera vida, cultiva valores e constrói esperanças. Em toda parte, acontecem manifestações de carinho, de gratidão e de elogios àquela que denominamos mãe e mestra da vida: nossa mãe.

Não importa a classe, a cor da pele e os tí-tulos. Ela é e será sempre mãe para quem tem um coração marcado pelo amor e pela delicadeza de suas mãos que acolhem, que afagam, que acariciam e que apontam cami-nhos possíveis. Mãos que afastam perigos. Mãos que superam dificuldades. Mãos que abrem clarei-ras para os sonhos tão valiosos para quem esteja em busca de algum valor. (Frei Venildo Trevisan)

Queremos deixar claro nosso carinho e nossa gratidão àquela que nos gerou, nos educou e nos encaminhou nos valores morais e espirituais.

Ser mãe é tão importante que o próprio Deus quis uma para si. E escolheu alguém, não pelos títulos, mas pela generosidade em acolher e pela humildade em servir. Escolheu alguém que colocou seu coração à disposição daquele que a chamou: “Eis a serva do Senhor. Faça-se

Ser mãe é ser Maria

4 CM 525

Lu e NelsonCR Super-Região

em mim segundo a sua palavra’.

Ao ser solicitada para ser mãe recolheu-se no silêncio e na meditação. Ao gerar o Salvador da humanidade o

fez com generosa disponibilidade e desprendimento. Ao ver o filho crescer em idade e estatura guarda-va tudo meditando em seu coração. Ao presenciar milagres louvava o Pai no recolhimento. Ao perce-ber as calúnias e os insultos dos inimigos perdo-ava não se queixando com a espada trespassan-do seu coração

Quando contempla o Filho com a cruz às cos-tas e crucificado, imaginamos que ela pode-

ria dizer que sua missão fora realizada. Po-rém, recebe uma outra missão: ser mãe

da humanidade: “Mulher, eis aí teu fi-lho”. A partir daquele momento tor-nou-se mãe de todos nós.

Mas teve a glória estampada em seu semblante ao reencontrar o Filho ressuscitado. Ninguém falou disso.

Ninguém mencionou. Porque sabe-mos que o verdadeiro e sumo pra-

zer é celebrado no íntimo do coração de quem tudo

doou na gratui-dade e na humil-

dade.

Ser mãe é ser Maria.

5CM 525

A C R I S E C O M O O P O R T U N I D A D E

D E C O N V E R S Ã OCom o passar dos anos, por vezes, vivemos momentos de mu-danças em nossas vidas e nem percebemos que estamos em meio a uma crise. Vamos nos envolvendo com os problemas, trabalho, correria do dia a dia e não enxergamos que a crise che-gou e se instalou no meio de nós, em nossa vida, em nossa fa-mília. O diálogo acaba e não existe encontro e comunhão, só existe discórdia. Reconhecer que a crise está chegando é a me-lhor maneira de evitá-la. E se não somos capazes de reconhecê--la, o que fazer? Qual a melhor solução?

Não são só as dificuldades, os desencontros dos casais que po-dem gerar crises em uma família. Sabemos que problemas sérios são enfrentados por muitos casais, que sofrem com as drogas, a bebida, o desemprego, doenças graves, etc., mesmo àqueles ca-sais que têm a sua vida conjugal organizada, que se amam, po-dem acontecer momentos de crises. Como solucionar? De qual ajuda precisamos para sair destas dificuldades? O diálogo, a pre-sença de Deus, a oração, a busca deste Deus que é amor, que é Pai Misericordioso e que nunca nos abandona, Ele é a solução.

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O Movimento das Equipes de Nossa Senhora, nos dá meios que nos orientam, nos mostra o caminho a seguir. Nós temos o De-ver de Sentar-se para nos ajudar. Colocar o problema existente às claras, para um diálogo franco, sem amarras, na presença de Deus, é a melhor solução.

A vida muitas vezes nos derruba de nossas vaidades, do nos-so mundo de fantasias, e nestas quedas temos a oportunida-de de crescer, de nos converter, de sermos pessoas melhores, de enxergar o outro, o cônjuge, as pessoas em nossa volta, como filhos de Deus, como pessoas amadas por Ele. Quando Jesus Cristo apareceu a Paulo no caminho de Damasco (At 9, 4), Ele deu a Paulo a oportunidade da conversão, da mudança.

Sair de uma crise conjugal não é nada fácil, é algo muito deli-cado, que envolve pessoas diferentes, mesmo que elas tenham construído um projeto de vida juntos, precisam de muita sereni-dade, renúncia e abnegação para não destruírem projetos que, com certeza, foi idealizado com muito amor.

Há acontecimentos em nossas vidas que, sabemos, acontecem para fortalecer o amor da família. Já tivemos momentos mui-to difíceis de dor, de muito sofrimento, de angústia, porém em nenhum momento nos faltou a fé. Nos unimos, toda a família, com um só objetivo: nos ajudar um ao outro para superarmos a dor e o sofrimento, nos entregamos à oração, pedimos muita oração também aos nossos irmãos equipistas. Tenhamos sempre a certeza de que o nosso Pai que é misericórdia e bondade nos socorrerá, e que toda crise será superada pela sua Graça.

Maria e AmâncioCRP NE II

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FÁTIMA: UMA MENSAGEM PARA O MUNDO

Nossa Senhora de Fátima é uma das Invocações Marianas atri-buídas à Virgem Maria, que encanta e impressiona o mundo. A devoção Mariana de Fátima tem como base os relatos das aparições dos três Pastorinhos no lugar denominado Cova da Iria na Freguesia de Fátima em Portugal. Uma das aparições de grande relevância para o mundo, para a fé católica e para to-dos os devotos da Dileta Mãe.

Como já é do nosso conhecimento, os fatos se deram no pe-ríodo de seis meses entre maio e outubro de 1917 conforme a narrativa dos pequenos videntes, protagonistas desta estu-penda graça.

A mensagem de Fátima trouxe um forte apelo para o mundo: Oração e Conversão. A oração do Santo Rosário indicada pela Santíssima Virgem como meio de obter a paz para o mundo e a salvação para humanidade.

Conforme os relatos, em 13 de maio, por volta do meio-dia, de-pois de rezarem o terço, os pequenos videntes Lúcia, Francisco e Jacinta teriam visto uma luz brilhante, achando ser um relâm-pago decidiram ir embora do lugar onde apascentavam as ove-lhas, logo em seguida outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura teriam visto uma senhora mais brilhante que o sol em cima de uma pequena azinheira, lugar onde hoje se encontra a Capelinha das Aparições. A bela mulher se apresentava como a “Senhora do Rosário”. As aparições se sucederam nos meses seguintes até outubro, sempre no dia 13, conforme indicação

8 CM 525

da própria Virgem, porém em agosto, no dia marcado, como as crianças foram sequestradas pelas autoridades, e somen-te foram liberadas no dia 15, a aparição só se deu no dia 19, enquanto apascentavam as ovelhas, num lugar chamado Vali-nhos. A última aparição se deu em 13 de outubro e foi mar-cada pelo chamado “Milagre do Sol”, quando se confirma a veracidade de todas as graças que as crianças puderam teste-munhar. Assim sendo, diante deste grandioso sinal uma mul-tidão de mais de cinquenta mil pessoas reconhece e se curva diante da Majestosa Mãe.

A devoção se expandiu no mundo todo, o apelo de Nossa Se-nhora penetra o coração de tanta gente e milhões de peregri-nos acorrem a Fátima, que por se tornar um dos maiores san-tuários marianos, recebeu o nome de “O Altar do Mundo”.

Em julho do ano passado por ocasião do Encontro Internacio-nal, as Equipes de Nossa Senhora mais uma vez puderam con-templar naquele Lugar Sagrado e “Altar do Mundo”, a “Místi-ca de Fátima”. Sem dúvida ir a Fátima é refazer a caminhada dos Pastorinhos, é contemplar as maravilhas de Deus, é sen-tir sempre o abraço acolhedor da Mãe que como em 1917 abraçou os três protagonistas desta História (Lúcia, Jacinta e Francisco) continua abraçando todos os seus filhos e filhas. Assim com o nosso testemunho, com a nossa fé e com o nos-so amor à Maria Santíssima, Fátima continuará sendo sempre uma mensagem de amor para o mundo.

Frei Paulo Sérgio Feitosa, O. C.SCE Província Nordeste II

9CM 525

10 CM 525

Em 13 de maio de 1950, foi lançada a primeira equipe de Nos-sa Senhora no Brasil. Eram integrantes os casais : Jilda e Cândi-do Rocha Mello, Maria do Carmo e Luiz Morati, Nancy e Pedro Moncau Jr. e Sally e Arthur Volpi.O casal Moncau afirma mais tarde que aquele ano marcou uma nova fase na vida deles. Sa-bemos que eles já tinham uma vivência cristã bastante intensa. Porém, a efetiva iniciação no Movimento das Equipes de Nos-sa Senhora, após longas e ricas correspondências com o Padre Caffarel, os fez descobrir o verdadeiro pensamento de Deus so-bre o amor humano, o verdadeiro sentido da carne, as dimensões da paternidade e os sentidos comunitário e eclesial da família.

A primeira equipe estava sendo acompanhada a distância pelo próprio Padre Caffarel e pelo casal Gérard d´Heilly. Enquanto este último dava as informações sobre as regras e os métodos do Movimento, o Padre Caffarel contribuía com palavras sobre sua espiritualidade e sua alma.

Pedro Moncau, no primeiro comentário que fez sobre a primei-ra reunião desta equipe, assim se expressa: “Esta primeira reu-nião autoriza-me a ser otimista. Esperamos que, nas reuniões que se seguirem, o ideal e a mística das equipes sejam gradu-almente compreendidos e assimilados e que possamos um dia constituir uma verdadeira Equipe de Nossa Senhora”. Sabemos,

A primeira Equipe no Brasil

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no entanto, que os primeiros anos não foram fáceis. Alguns membros da equipe se mostraram reticentes à disciplina exigida e às regras colocadas e saíram. Repetia-se, assim, a história vivi-da e relatada na Europa, onde vários casais também se queixa-vam da rigidez do Movimento, preferindo buscar outros cami-nhos mais fáceis que na prática os levavam ao abandono de sua caminhada. Mais tarde, o Movimento se demonstra agradeci-do pela persistência, empenho e vigor havidos, proporcionando grande e duradouro crescimento espiritual dos seus membros.

Padre Oscar Melanson foi o primeiro Conselheiro Espiritual da equipe 1 do Brasil. Ele dizia mais tarde que “toda a história hu-mana, aos olhos da fé, é uma história sagrada onde aparece o Dedo de Deus”. Ele acreditava no Movimento e dizia que valia a pena o esforço que era solicitado, comentando ainda que “o ideal é, sem dúvida, elevado, mas eles sabem o que querem e têm os meios para atingir o objetivo”.

Nestes anos primordiais, o Movimento das ENS no Brasil teve vá-rias outras importantes contribuições. Assim, houve ainda a atu-ação do Padre Lionel Corbeil, o Conselheiro Espiritual do primei-ro Setor, que mais tarde receberia uma carta do Padre Caffarel preocupado com o crescimento das equipes no Brasil, na qual este afirma: “Mais valem 500 equipes fortes do que 5.000 me-díocres!”.

Deus seja louvado pela realização da graça na chegada das Equi-pes de Nossa Senhora no Brasil!

(Dados extraídos do livro de Nancy Cajado Moncau “Equipes de Nossa Senhora no Brasil, Ensaio sobre seu histórico”, pág. 22 a 45).

Afra e BetoCR Causa de Canonização do

Padre Caffarel no Brasil

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Maria é a primeira intercessora para a humanidade e as mães são

as primeiras intercessoras de cada filho

No Evangelho de João (Jo 2, 1-12) Maria mostra a força intercessora como mãe. Jesus iniciou os sinais a pedido de sua mãe e manifestou a sua glória. No versículo 5, onde Maria, mãe de Jesus, diz aos serviçais “fazei tudo que Ele vos disser” são as únicas palavras ditas direcionado a todos nós. Maria, que foi o primeiro sacrário, sabe exa-tamente do poder de Jesus, pois, mais do que ninguém, Ela sabia que Jesus era filho de Deus.

Maria intercedeu junto a Jesus para levar as almas da hu-manidade a Deus. Ela deseja que se manifeste o poder messiânico de Jesus, o seu poder salvífico de Deus, liber-tar o homem do mal. Este é o sentido da mediação de Maria, levar as almas a Jesus. Ela é o modelo da vontade de Deus para nossa vida. Maria nos ensina como proce-der diante das realidades pelas quais experimentamos e somos chamados a interceder. Maria estava sempre aten-

O poder da intercessão de uma mãe

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ta às necessidades e ao ver que o vinho acabou Ela se dirige a Jesus, portanto, quando estivermos diante da realida-de, devemos estar atentos às necessidades e se dirigir a Jesus. Todos nós temos as nossas necessidades, mas saí-mos de nós para atender as necessidades do outro. É isso que Maria nos ensina, a sair de si e se entregar totalmen-te à vontade de Deus.

As mães estão sempre atentas às necessidades de seus filhos, pelo seu amor materno, sabe exatamente o que o filho necessita desde os seus primeiros dias. Quando a criança chora, a mãe pela sua íntima relação de amor com a criança sente a sua necessidade. Amor de mãe é o amor que mais se aproxima do amor de Deus pela huma-nidade. Se a mãe sabe a necessidade de seu filho, quanto mais a mãe de Jesus. Ela conhece as nossas necessidades. Jesus responde à intercessão de sua mãe.

Podemos interceder pela oração e pela ação. Se nós orarmos o céu irá nos responder. Só através da oração teremos a intimidade com Deus. Precisamos colocar o nosso coração à disposição para intercessão. (Inspirado no livro “E se nós orarmos?”, do Pe. Roger Luis, Editora Canção Nova).

Desejamos que a nossa mãe do céu esteja presente na vida de todas as mães, fortalecendo em todos os momen-tos de fragilidades. Maria passa na frente.

Parabéns a todas as mães.

Sônia e EiytiCR Intercessores

Super-Região Brasil

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encontro mundial das famílias

14 CM 525

Ajudando na preparação do casamento sob a luz do

Amoris LaetitiaCada um de nós tem as suas experiências e temos nossas histórias onde Deus certamente ajudou conduzindo por um precioso caminho. Papa Fran-cisco tem uma maneira especial de falar, isso se chama de santidade. Eu gosto de contemplar a santidade no povo de Deus. Homens e mulheres se suportando no caminho, nas dificuldades. Essa santidade é conduzida pelo Espírito Santo. Sob a luz da Amoris Laetitia temos algumas pistas sobre essa santidade, essa esperança que Francisco fala e nos conduz ao futuro.

O melhor caminho para o futuro é viver bem no presente de forma que é necessário ajuda na preparação do casamento e no início da vida conjugal. O que o temos a oferecer em especial? Temos guias para a preparação do casamento. É uma expressão de boas-vindas e esperança, não um momen-to de lição, isso não basta, não é realista. O casamento está ficando espe-tacular, custoso, incentivado por uma indústria criada em torno desse mo-mento. Precisamos utilizar a língua correta para atingir o público jovem. Temos que reconhecer também que poucos possuem um desejo para o ca-samento. Achando a língua correta ajudamos a descobrir a verdadeira vo-cação desses jovens casais. E língua correta é a boa comunicação.

Podemos perguntar como sabem se ele ou ela foi mesmo feito para você. A resposta está na comunicação, conversando sobre as expectativas e planos de vida para basear uma união em boas fundações. Saber se es-tão abertos para a fecundidade, para formar uma família juntos, sendo essa uma decisão do casal. Na preparação do casamento deve-se falar do presente da sexualidade. Temos uma maneira cristã de considerar o nos-so corpo, esse é meu corpo que dou a você, esse é o centro do entendi-mento que deve ser passado na preparação do casamento. Vocês expres-sam o amor de maneira que podem perdoar diariamente? O casamento é uma jornada, não é nada que simplesmente acontece, é sempre um novo degrau, um longo caminho, e sem perdão não se sustenta.

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A preparação para a liturgia do casamento é fundamental, a cerimônia deve ser apresentada com seu significado. Tudo que se espera do casa-mento está na liturgia, o compromisso, fidelidade, indissolubilidade. A preparação para o casamento passa pela pergunta se estarão prontos para amar e proteger sua família nas dificuldades, mesmo na tentação.

A boa comunicação ajuda a esclarecer também outras questões. Estão preparados para filhos? Estão preparados para a doença? Tudo que te-nho te dou e compartilho com você. Apenas dessa forma o casamen-to se torna sacramental, a maneira de Deus atuar na vida do casal. O casamento é um local de gastar tempo de qualidade juntos. Casamen-to apresenta oportunidades, casamento precisa de espaço, casamento precisa de um lar construído pelo novo casal, lar onde possam ter sua intimidade diária.

Todos os casamentos são difíceis. Pense na comunidade como um meio de suporte para ajudar o casamento. A comunidade precisa suportar os casais mostrando respeito, respondendo perguntas, dando suporte pas-toral. A misericórdia de Deus, como o Papa Francisco nos diz, é a forma que Deus toma quando tem que ver a realidade de nossa vida. Isso é que temos de Deus, santidade é o seu negócio. Tenham certeza de que Deus está com vocês nessa caminhada.

Obs.: Amigos equipistas, gostaríamos de recordar o apreço que Padre Caffarel sempre teve com a atuação dos casais equipistas na assistên-cia e preparação ao casamento e acompanhamento dos jovens casais.

Adaptado da conferência do Cardeal Vicent Nichols, Arcebispo de Westminster, Inglaterra, no Encontro Mundial das Famílias 2018, por

Cristiane e BritoEq. N. S. Auxiliadora

São José dos Campos-SP

ecos de fátima

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O FILHO PARTIU PARA LONGE E DISSIPOU OS BENS

A cada dia, Pe. Tolentino avançava na meditação da parábola do “filho pródigo”. Na segunda manhã, impactou-nos com instigantes questões. Por que o fi-lho partiu? A parábola não traz a resposta. Então, sugere que comecemos a identificar em nós as ra-zões profundas do afastamento. Não acontece de nós, pertencentes à família de Deus, partirmos mui-tas vezes para países distantes (o pecado nos arrasta para fora da casa do Pai), onde dissipamos os preciosos dons recebidos no batismo?

Perguntemos, na nossa oração, onde estou eu e onde es-tamos nós como casal? Dentro ou fora da comunhão fraterna da Igreja? Deixemos de lado o significado geográfico e foque-mos mais o simbólico, existencial, moral. Cada pessoa carrega consigo uma dor profunda e íntima; uma ferida latente mas in-visível; um abandono que queima a alma; sofrimentos, às vezes imperceptíveis, que deveriam aproximá-la do Amor, que a pode-ria curar, porém, ao invés disso, atira-a para longe, para a soli-dão da distância ardida e infecta, vítima de uma sedução por so-luções fáceis, uma fuga.

No convívio familiar, temos prestado a atenção para perceber no outro essas porções de sofrimento, que podem ocasionar a sua fuga, para um lugar quiçá inóspito? No casal, temos acolhido com caridade a pessoa real do cônjuge, ou buscamos no outro uma figura idealizada de perfeição de revista, virtual, desprovi-da de carne e osso? Por vezes, lutamos ainda para maquiar de-feitos familiares, não nos dando conta de que não existem famí-lias sem feridas, todas têm sua cruz para carregar.

Face a isso, o que é amar? Amar é abraçar no outro o seu so-frer, é escutar seu grito calado que quase o sufoca, é colocar-se no seu lugar, sem julgamentos mas com esperança. Amar é fa-zer o êxodo no deserto seco das profundezas do outro, tocan-do-o com delicadeza. É esperar pela pessoa amada de forma in-condicional, como o pai da parábola, sem desistir.

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Por isso, amar é também saber recepcionar cada mudança no ou-tro, toda a interminável novidade que pode apresentar. Para tan-to, é preciso cultivar o que Pe. Caffarel chamava de inocência do olhar: “Como as crianças, é preciso saber assombrar-se e admi-rar-se diante das pessoas que amamos. Isto exige um contínuo esforço de busca, uma incansável curiosidade de amor”. E Deus não nos deixa abandonados. De tudo, ajuda-nos a fazer cami-nho. Instruídos no Seu Amor aprendemos que tudo é graça.

É preciso estar atentos! Sem um esforço permanente podemos nos tornar prisioneiros da rotina, confiando a condução da vida a um piloto automático, e perdemos, aos poucos, a capacidade de ativar as dimensões profundas do amor.

Para valorizarmos o nosso tempo e não dissiparmos os dons que o Pai nos oferece, peçamos a Nossa Mãe Santíssima, neste mês de Maria, que nos ajude a ver no pre-cioso dom do matrimônio uma voca-ção e uma missão, que somos chama-dos a renovar!

Graça e EduardoEq. N. S. do Bom Conselho

Porto Alegre-RS

No meio da abundância de acontecimentos eclesiais du-rante o primeiro trimestre do ano, quero referir-me a dois muito significativos: a JMJ Panamá 2019 e os 80 anos da-quela memorável reunião que está na origem das ENS.

Tive a providencial oportunidade de acompanhar al-guns grupos e comunidades de jovens participan-tes na JMJ. Foi uma experiência inestimável e inte-

ressante que reaviva a fé de muitos, fortalece a de outros e oferece a alguns a possibilidade de repensar sentidos da vida.

A presença do Papa Francisco e a sua palavra despertam o entusiasmo de muitos crentes e encorajam--nos a todos no caminho do seguimento do projeto do Reino pregado por Jesus.De entre os valiosos discursos pontifícios quero extrair al-gumas frases significativas: “Não inventamos a Igreja, ela não nasceu conosco e continuará sem nós. Tal atitude, longe de nos abandonar à preguiça, desperta uma inson-dável e inimaginável gratidão que alimenta tudo”, diz o Papa aos bispos centro-americanos ao convidá-los a sen-tir com a Igreja. Um convite que, de alguma maneira, toca a todos os batizados.Aos jovens no Metro Park o Papa disse: “É impossível uma pessoa crescer se não possui raízes fortes que a ajudem a estar firme de pé e agarrada à terra”. E disse-o convo-cando os mais velhos a interrogarem-se sobre o que estão oferecendo aos jovens. Haveria muito mais.

Jornada Mundial da Juventudee os

80 anos da primeira reunião de Equipe

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Passando ao segundo acontecimento, a celebração do 80º aniversário da primei-ra reunião do Padre Caffarel com os ca-sais iniciais foi um momento muito emo-tivo e muito significativo na vida do nosso Movimento.As notícias e as muitas fotografias de milhares de equipes em todo o mundo mostram-nos que a semente que foi semeada em 1939 tem produzido fru-tos nos corações e nas mentes de muitos casais e padres. E, pensando no esquema proposto para a reunião, volto ao Papa Francisco que, repetindo palavras de São Óscar Romero, lembrou: “O cristianismo é uma Pessoa que me amou tanto, que reivindica e pede o meu amor. O cristia-nismo é Cristo”.Tem sido muito bonito ver como nos diferentes países se tem vivido esta comemoração. Foi muito significativo fa-zer memória agradecida da obra de Deus através de tan-tas e tantas pessoas que, desde o início, decidiram levar a sério seguir Jesus Cristo num Movimento de Igreja.

História carregada de fé, de esperança e de amor. Histó-ria que se foi tecendo em tempos e lugares e que hoje se pode reconhecer nesta grande família composta por to-das as equipes do mundo. Foi comovente ouvir e recolher os inúmeros testemunhos do que este magnífico aconteci-mento significou no seio do Movimento.

Demos graças a Deus, que se nos quis ma-nifestar em algo tão concreto como o convi-te a caminhar para a santidade nas Equipes de Nossa Senhora. Que Ele nos abençoe.

Pe. Ricardo Londoño Domínguez SCE ERI

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igreja católica

CM 525

Matrimônio, a obra-prima de Deus

No “Angelus” do primeiro domingo do Tempo Comum (20/01/2019), o Papa Francisco, ao refletir sobre o primeiro mi-lagre de Jesus, nas Bodas de Caná, na Galileia (cf. Jo 2,1-11), nos deu rica interpretação sobre o matrimônio cristão.

Disse o Sumo Pontífice: “Não é por acaso que no início da vida pública de Jesus haja uma cerimônia nupcial, porque n’Ele Deus se uniu à humanidade: é esta a boa nova, embora quantos o convidaram ainda não saibam que à sua mesa está sentado o Fi-lho de Deus e que o verdadeiro esposo é Ele. Com efeito, todo o mistério do sinal de Caná se funda na presença deste esposo divino, Jesus, que começa a revelar-se. Jesus manifesta-se como o esposo do povo de Deus, anunciado pelos profetas, e revela--nos a profundidade da relação que nos une a Ele: é uma nova Aliança de amor”.

Os esposos cristãos somos portadores e sinais da Boa Nova: “uma nova Aliança de amor”. Como nas Bodas de Caná, ao re-cebermos o sacramento do matrimônio, o Senhor está senta-do à nossa mesa, pois “o verdadeiro esposo é Ele”. Por isso nos diz o Padre Caffarel: “Assim como o batismo liga o indivíduo ao Corpo Místico, por meio do sacramento do matrimônio é o ca-sal, como tal, como entidade que é, que é incorporado ao Cor-po de Cristo”.1

É emocionante sentir a profundidade do entendimento da gran-diosidade do matrimônio expressa pelo Padre Caffarel, em pa-lestra feita no Brasil em setembro de 1972, em perfeita sinto-

Palavra do Papa

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nia com a interpretação do amado sucessor de S. Pedro, Papa Francisco, quase 46 anos depois. Disse o nosso fundador àque-les afortunados equipistas que o ouviram:

“Deve-se dizer que a missão do casamento é a de revelar à hu-manidade o mistério íntimo do Deus Trinitário e também este outro mistério, fruto do primeiro: a união da divindade e da hu-manidade, de Cristo e da Igreja, uma união inquebrável e fecun-da que não cessa de gerar filhos de Deus”.2

Assim não surpreende Jean e Annick Allemand, fazendo uma releitura do “Discurso de Chantilly” do Pe. Caffarel, em 1987, afirmarem que “o matrimônio é obra de Deus, é a obra-prima de Deus”.3

O Senhor, por imenso amor, se dá em casamento à humanidade. Com imenso amor doemo-nos reci-procamente, em casal.

Rita e FernandoEq. N. S. de Guadalupe

Belém-PA

1 - Pe. Henri Caffarel, “A missão apostólica do casal”, em “Palestras e Conferên-cias”, pág. 35.

2 - Idem, pág. 38.

3 - Henri Caffarel, Jean e Annick Allemand, “As Equipes de Nossa Senhora. Cresci-mento e missão dos casais cristãos”, pág. 11-23, citado pelo Pe. Louis de Raynal no colóquio internacional “Henri Caffarel, prophète pour notre temps”.

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O Papa Francisco, na fidelidade a Cristo e à Igreja, inspirado pelo pastoreio dos seus antecessores na Cátedra de Pedro e atenden-do aos apelos dos dias atuais, lan-ça um olhar sobre a vasta e bela história missionária da Igreja e con-voca todos os católicos do mun-do a retomarem a responsabilida-de da evangelização. Em carta ao Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangeli-zação dos Povos, o Papa Francisco recorda a Carta Apostólica Maxi-mum Illud, do Papa Bento XV, da-tada de 30 de novembro de 1919, e exorta para uma celebração do seu centenário, restaurando o seu valor e atualizando a sua mensa-gem. Lembra o Papa que seu an-tecessor, em seu tempo, quis dar novo impulso à responsabilidade da Igreja de anunciar o Evange-lho do jeito certo: requalificando--a, purificando-a e preservando a ação eclesial das ambições e inte-resses escusos. Que impulsionou a missão Ad Gentes, esforçando-se com os meios que tinha à disposi-

ção, despertando a consciência do dever missionário. O Papa Francis-co recorda que o Concílio Vatica-no II deixou bem claro que evan-gelizar não é uma opção para a Igreja, mas uma obrigação. “Aqui-lo que há quase cem anos Bento XV tinha a peito e que o documen-to conciliar nos está a recordar há mais de cinquenta anos permane-ce plenamente atual. Hoje, como então, enviada por Cristo a mani-festar e a comunicar a todos os ho-mens e povos a caridade de Deus, a Igreja reconhece que tem de le-var a cabo uma ingente obra mis-sionária.” Inspiradora desta convo-cação é, também, a Carta Encíclica Redemptoris Missio do Papa São João Paulo II, sobre a validade per-manente do mandato missionário, quando afirma que a missão de Cristo, confiada à Igreja, está ainda bem longe do seu pleno cumpri-mento. Portanto, todos nós bati-zados somos enviados em missão.

Pe. Aerton Sales da Cunha SCE Eq. N. S. de Fátima

Natal-RN

ANO MISSIONÁRIO – BATIZADOS E ENVIADOS

Quando, no dia 13 de março de 2013, as chaminés do Vaticano expeliram a tão esperada “fumacinha branca”, e os sinos deram o to-que de alegria do “Habemus Papam”, grande era a expectativa dos católicos do mundo inteiro, muitos aguardando na Praça de São Pe-dro, outros de olhos e ouvidos bem aten-tos aos meios de comunicação social. Quem seria o novo sucessor de Pedro?

Com certeza alguns brasileiros ficaram um pouco decepcionados: logo um argentino?

O Espírito Santo, que assiste a Igreja confor-me promessa do próprio Cristo, mais uma vez nos presenteou com um Papa muito especial.

O Papa Francisco realmente é um presente de Deus para a Igreja.

Bem no início deste ano, de 22 a 27 de janeiro, esteve presente na Jornada Mundial da Juventude, na cidade do Panamá. Mesmo visivel-mente cansado cumpriu uma densa agenda, buscando estar próximo dos jovens. Proferiu belíssimas homilias, fez importantes advertências aos bispos nas suas relações com os sacerdotes, que devem tê-los como pais, encontrou-se com jovens prisioneiros, aidéticos, ouviu testemu-nhos fantásticos de conversão. Sua contagiante alegria tornou o even-to ainda mais especial. Com o tema por ele escolhido “Faça-se em mim segundo tua Palavra”, transformado em um hino maravilhoso e empol-gante, o Papa deixou-se envolver pela alegria e animação dos jovens. E concluiu sua homilia de envio com a seguinte indagação: “Quereis viver em concreto o vosso amor? O vosso ‘sim’ continue a ser a porta de en-trada para que o Espírito Santo conceda um novo Pentecostes ao mun-do e à Igreja. Que assim seja!”.

Papa Francisco e a Juventude

Nos seus seis anos de Pontifi-cado, o Papa Francisco abor-dou questões importantís-simas em relação à família. E mostrou-se preocupado com a juventude, tanto que convocou um Sínodo dos Bispos especial para trabalhar essa questão, mas não de forma verti-

cal, impondo o pensamento da Igreja sobre os jovens, mas ouvindo-os

e estabelecendo diretrizes pastorais aplicáveis a todas as áreas que afetam direta ou indiretamente a nossa juventude.

O fio condutor do documento final da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vo-cacional”, é o episódio dos discípulos de Emaús (Lc 24). O documento foi entregue nas mãos do Papa, que então autorizou a sua publicação.

Quem quiser ler o documento no site do Vaticano e da CNBB, são 167 parágrafos, divididos em 3 partes, com 12 capítulos no total: “Cami-nhava com eles”, “Seus olhos se abriram” e “Partiram sem demora”. Um conteúdo riquíssimo e muito atual aborda questões delicadas como o compromisso sobre todo tipo de abuso: a “misericórdia exige justiça”, mas valorizando os milhares de leigos, sacerdotes, pessoas consagradas e bispos que a cada dia se dedicam ao serviço dos jovens.

O texto – disse o nosso cardeal Sérgio da Rocha – é “o resultado de um verdadeiro trabalho de equipe” dos Padres Sinodais, juntamente com os outros participantes no Sínodo e “em modo particular os jovens“.

Na tarde do dia 27 de março, o Papa assinou a sua Exortação Apostóli-ca Pós-Sinodal sobre a Juventude, na cidade de Loreto, Itália. Manifes-tando mais uma vez sua grande devoção a Nossa Senhora, o Papa fez questão de escolher um santuário mariano para oferecer à Virgem Ma-ria a sua Exortação Apostólica.

Aguardemos que o documento chegue às livrarias católicas traduzido para o português e nos empenhemos na sua leitura, para conhecer os desafios pastorais que nos sãos propostos, como protagonistas de uma Igreja jovem, que não se restringem a sua própria equipe de base e seu mundo familiar, mas que poderão oferecer uma contribuição valiosa, digna dos seguidores do nosso querido Padre Caffarel.

Nilza e AmauryEq. 48A - N. S. Rainha da Paz

Brasília I-DF

25

vida no movimento

CM 525

Belém-Pará Uma Terra De Mil Encantos

De 04 a 07 de abril, houve em Belém/PA a visita pastoral da SRB. Os ca-sais locais e os visitantes viveram momentos de muita emoção, alegria e espírito de pertença. Os anfitriões nos surpreenderam com uma visita à belíssima Ca-

tedral Metropolitana de Belém, igreja histórica de arquitetura belís-

sima, onde fomos recepcionados pelo Cônego Roberto Cavalli, que nos contou a história da igreja local.

No dia seguinte, participamos da Celebração Eucarística na Basília Nossa Senhora de Nazaré. Em seguida, saímos em visita monitorada para conhe-cer o santuário. Ao final, fomos conduzidos para receber a benção com a imagem peregina de N. Sra de Nazaré, pelo Pe. Giovanni Incampo.

À noite, houve o encontro com os equipistas locais, numa celebração presidida pelo Pe. Paulo Renato, SCE SRB e alguns conselheiros da Re-gião Norte II, no santuário Nossa Senhora de Fátima. A equipe da SRB participu da procissão de entrada com a imagem peregrina, sendo con-duzida pelo casal da SRB Lú e Nelson. Após a celebração houve um momento de convivência, onde pu-demos conhecer os equipistas de todos os Setores que compõem a Região Norte II, a cultura, reli-giosidade e alegria do povo pa-raense embalados pelo carimbó. Termos nos deslocado a uma distância considerável, fez com que pudéssemos experimentar a alegria da proposta das ENS, não tenham medo saiamos!

Esta visita foi recheada de momentos especiais onde transbordou o amor, a alegria e fidelidade no serviço às ENS. Todos saíram mais fortalecidos na unidade com o movimento, mesmo diante da diversidade. Foi um mo-mento marcante para a Província Norte. Magnificat!

Marilena do JesusCRP Norte

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PROVÍNCIA NORDESTE I

Encontro Novo Fôlego

Os 45 anos da chegada das ENS a Belém do Pará (Região Norte II) fo-ram comemorados na Missa Men-sal, celebrada no justo dia em que foi realizada a primeira reunião da Equipe N. S. de Nazaré: 17 de no-vembro (de 1973).Presidiu a celebração o Pe. Ida-mor da Mota, Conselheiro Espiritu-al da Região Norte II, das Equipes 12 C e 14 C, sendo concelebrantes Pe. Giovanni Incampo, responsável pelo lançamento das ENS em Be-lém e conselheiro da Equipe 04A e Pe. Lindomar Pinheiro da Equipe 06B.Atualmente a Região está com 1.327 membros, sendo 622 casais, 12 viúvas, 2 viú-vos, 69 Conselheiros Espirituais. A Espiritualidade Conjugal encontrou campo fértil nos corações dos casais do Pará e se espalhou pelo Estado!Hoje o Movimento está em oito cidades na Região Norte II: Belém, Casta-nhal, São Francisco do Pará, São Miguel do Guamá, Capitão Poço, Capanema, Salinópolis e Abaetetuba. E em Tucuruí acontecem três Experiências Comunitárias.

PROVÍNCIA NORTE

45 anos das ENS em Belém

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Num clima de muita alegria e entusiasmo, dias 15 e 16 de setembro de 2018, reali-zou-se o Encontro Novo Fôlego, em San-tana do Seridó-RN, que acolheu, carinho-samente, equipes dos diversos Setores da Região RN II, num total de 40 casais.“Levanta-te, toma a tua cama e anda!” (João 5,2-9) foi o tema que norteou to-dos os ensinamentos e testemunhos oferecidos, objetivando revisar a vida de equipe e dar um novo impulso, uma vez que, ao longo do tempo, há uma ten-dência à estagnação. O Encontro indu-ziu os casais a fazerem uma parada para observar a vida da equipe, colocando-se sob o olhar do Senhor para evitar a ro-tina, mostrando a necessidade de con-

versão, reforçando a coesão da equipe. Com o compromisso assumido no final do encontro, as Equipes renovaram o im-pulso fundador e o dinamismo pelo re-torno às origens, revitalizando a cami-nhada equipista.Como nos afirma nosso fundador, Pa-dre Henri Caffarel: “É a vida da Equipe que deve ser repensada sem cessar, para que seja uma Equipe original... Se que-reis que a vossa Equipe seja viva e dinâ-mica, que ela tenha uma personalidade própria”, e é exatamente isso que o ENF proporciona às Equipes.

Rosimeri e ZequinhaCR Região RN II

PROVÍNCIA NORDESTE I I

A Riqueza do Projeto Crescer no Amor

Quando foi apresentado o projeto “Crescer no Amor” nós ficamos maravilhados, pois sabíamos da riqueza que é colocar Cristo dentro do lar e principalmente na vida fa-miliar. Foi a forma concreta de testemunhar-mos que o Matrimônio não é uma institui-ção falida, como se fala por aí. Que vejam em nós e digam “como eles se amam e são felizes”. A concretização do projeto nos leva a servir a nossa Igreja, evangelizando. Conhecemos casais que estão em bus-ca de receber o Sacramento do Matrimô-

nio e, nesse desejo, abrem suas casas para receber Cristo e a nós, compartilham suas experiências e seus testemunhos de vida. No começo sempre ficam mais retraídos, mas com o passar do tempo, na terceira reunião, já estão todos à vontade, fazen-do com que não seja só mais um encontro e sim uma reunião de acolhimento, parti-lha e interação, onde temos a oportunida-de de partilhar o nosso dia a dia. É maravilhoso, pois estamos levando a Palavra de Deus e contribuindo para um

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Sessão de Formação“Ser Movimento”

A Região Brasília I, da Província Cen-tro-Oeste, realizou no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília, nos dias 16 e 17 de março, a Formação “Ser Movi-mento”, Sessão de Formação Nível III. Estiveram presentes nesse importante momento 39 casais dos diversos Setores.As palestras foram ministradas pelo Ca-sal Responsável da Província Centro-Oes-te, Meire e Gilson, pelo Casal Responsá-vel da Região Brasília I, Leila e Antônio Carlos, e pelo Conselheiro Espiritual do Setor C da Região Brasília I e Assessor da CNBB, Padre Antônio Xavier, que discor-reu sobre “A Ecclesia e o SCE”.

Entre as palestras foram intercalados grupos de reflexão. A formação foi uma oportunidade para os casais participan-tes aprofundarem o conhecimento do carisma, mística, pedagogia e estrutura das Equipes de Nossa Senhora.A perspectiva apresentada foi de uma espiritualidade conjugal voltada para a compreensão do Movimento e das fun-ções de responsabilidade, uma resposta à missão evangelizadora do casal equi-pista. É o Ser Movimento missionário.

Geneci e EveraldoCRS Setor A – Brasília I

novo olhar na vida desses casais, onde muitos não têm conhecimento de vida de Igreja e estão dispostos a essa entre-ga visando uma vida melhor espiritual-mente e com seu cônjuge.Como equipista é muito importante esse interagir com casais que não fazem par-te do Movimento, onde podemos acolher e ser acolhidos com todo carinho. São ca-sais que se entregam aos encontros com zelo e comprometimento, esperando ansio-so o tão sonhado dia de receber o Sacra-mento do Matrimônio! Agradecemos aos

Sacerdotes Conselheiros que nos permitem colocar em prática esta missão. Obrigada, Padre Alexandre Rafael, pelo belíssimo ca-samento realizado no dia 22/2/2019 na Paróquia Santo Antônio de Pádua – Canaã, que através da emoção dos noivos, filhos, familiares e paroquianos sentimos a “Ale-gria e Gratidão”, e desejamos que muitos Setores despertem em seus conselheiros a riqueza do projeto CRESCER NO AMOR!

Elizângela e LucianoEq. 01A - N. S. Aparecida

Arapiraca-AL

PROVÍNCIA CENTRO-OESTE

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PROVÍNCIA LESTE

Encontro de Equipes em Caminho (outubro/2018)

Num final de semana muito especial, em 20 e 21 de outubro de 2018, fomos pre-senteados com a formação permanente, Encontro de Equipes em Caminho, EEC, oferecido pela Província Leste e que nos fez refletir sobre os temas Fé e Vida.O Encontro teve início com a celebração da Santa Missa na Paróquia Nossa Se-nhora das Dores, em Niterói, que tam-bém foi o local da formação.O carinho e a dedicação dos casais res-ponsáveis de Setor, do Casal Regional e dos Casais Formadores era visível em cada olhar, sorriso e em tudo que foi preparado para aqueles dias.Dos objetivos deste trabalho, destaca-mos o aprofundamento à comunicação

com o Senhor, em casal e em equipe, o carisma e a prática dos PCEs, bem como o incentivo aos casais a viverem aquilo que é a base do nosso Movimento, a es-piritualidade conjugal.As equipes mistas nos proporcionaram a troca de experiências vividas na família, nas nossas equipes, nas pastorais e no ambiente em que vivemos.Sentimos nesses dois dias que Jesus, as-sim como na estrada de Emaús, se fa-zia também presente caminhando com cada casal, conduzindo nossos passos.

Vânia e CarlosEq. 31 N. S. do Perpétuo Socorro

Setor Rio das Ostras – RIO IV

PROVÍNCIA SUL I

Encontro Novo Fôlego Região SP Leste III

E Jesus disse: “Levanta-te, toma a tua cama e anda”. Jo.5,2-9No início tudo era novidade, o novo nos encantava, o conhecimento nos envol-

via, o entusiasmo nos fortalecia. O tempo passou, os filhos cresceram, a Equipe mu-dou, entrou casal, saiu casal e o desânimo chegou. Mas é hora de começar de novo,

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fazer novos começos... e por isso o Senhor nos chamou: Venham fazer o ENF ... “ Le-vanta-te, toma a tua cama e anda”.E foi com este chamado que nos dias 30 e 31/3, 33 casais da Região SP Leste III fizeram o ENF. Dois dias de intensa re-flexão, com ricos momentos de partilha,

quando casais e equipes tiveram oportu-nidade para analisar o caminho percor-rido, rever os objetivos renovar as forças e partir para uma nova jornada... ou seja, começar de novo e com NOVO FÔLEGO.

Helena e CiroCRR Região SP Leste III

PROVÍNCIA SUL I I

Ide e evangelizaiTivemos a graça e a alegria de realizar mais uma expansão do Movimento na Região SP Norte-II, que foi a primei-ra Equipe na cidade de Uchoa! Após o período da Experiência Comunitá-ria, coordenada pelo casal Cristina e Carlos, iniciou em 30 de janeiro últi-mo a pilotagem de 7 casais. O Casal Piloto são Elizabeth e Wilson e o SCE Pe. Rivaldo, ambos do Setor de Guapiaçu. A alegria continuou em fevereiro quan-

do as equipes 2 e 3 também iniciaram a pilotagem.Agradecemos primeiramente a Deus a oportunidade de poder compartilhar e testemunhar as maravilhas que o Se-nhor tem feito em nossas vidas, ao Setor de Guapiaçu e ao Padre Rivaldo, pelo ca-rinho e disponibilidade com que recebe-ram o movimento nessa cidade.

Eliana e OdelmoCRR SP Norte II

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Todo encontro nos abastece e nos coloca renovados na missão. Nos dias 11,12 e 13 de janeiro, na cidade de Curitiba-PR, região Paraná Sul, foi realizada a Reunião da Equipe da Província.

Que alegria poder encontrar e conviver com cada um de nossos irmãos casais e sa-cerdotes neste importante momento para nossa Província.

“Acreditais que existe ainda alguma coisa por encontrar, ou sois como aqueles cris-tãos que, tendo adquirido algumas noções sobre a grandeza do casamento, julgam dominar completamente este ‘grande mistério’?”

Com esta reflexão de nosso fundador, o Servo de Deus, Henri Caffarel, vivenciamos estes três dias de celebração, oração, formação, informação e partilha.

Além de todos os trabalhos desenvolvidos com responsabilidade e carinho, como ponto alto deste encontro registramos na sexta-feira, durante a Celebração Euca-rística, o início do DISCERNIMENTO para o novo Casal Responsável da Província.

Somos agradecidos a Deus por nos permitir mais este presente de pertença às Equi-pes de Nossa Senhora.

Com carinho, oração e gratidão,

Adriana e Hudson Pe. Antônio JúniorCRP Sul III SCEP Sul III

PROVÍNCIA SUL I I I

Reunião da Equipe da Província Sul III

raízes do movimento

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SABER PERDOAR1 Saber perdoar, ciência tão ne-cessária às pessoas casadas! Bem o compreendera aquele padre ortodoxo que terminou assim o seu brinde num jantar de casamento: “Há uma gra-ça que entre todas vos desejo e que a minha oração solicita de Deus: é que durante toda a vossa vida saibais perdoar-vos”. Os solteiros pareceram muito surpreendidos, os velhos casais muito menos...

Não adormecer sem se te-rem reconciliado é uma reso-lução que alguns jovens casais tomam entre si e observam ciosamente. Pressentem que

disso depende o futuro do seu amor. Penso num deles: Uma noi-te, pela primeira vez em três anos de casados, a esposa recusou o beijo da paz. Sem dizer nada, o marido, um loreno2, pôs-se de jo-elhos ao pé do leito e começou a rezar o seu terço, convencido de que era uma hora grave. Sabendo-o capaz de passar assim a noi-te em oração, a mulher não o deixou ir além do terceiro mistério!

Qualquer reconciliação verdadeira exige, num e noutro, num para pedir perdão, noutro para consentir no perdão sem reticências, um acréscimo, uma renovação de amor que acarretará e favorece-rá uma nova partida do casal para uma comunhão mais perfeita.

Henri CaffarelColaboração

Maria Regina e Carlos EduardoEq. N. S. Mãe de Deus

Piracicaba-SP1 - Reunidos em Nome de Cristo, Equipes Novas, n° 10.2 - O significado de loreno é aquele que é forte. A origem do nome loreno é grega. Loreno é um nome do sexo masculino, variante do nome feminino Lorena.

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Um caminho de santidade nas ENS e EJNS com a família Reis

Sérgio e Aline Reis, pais da Clara, do Lucas e da Maria, participam há 7 anos das ENS e integram a Equipe 16 – Nossa Senhora da Luz – Setor Niterói A. Já a Clara ingressou nas EJNS em 2017, uma equipe que, como a de seus pais, tem por padroeira Nossa Senhora da Luz.As ENS sempre nortearam o convívio familiar. Os Pontos Concretos de Esforço foram sendo vi-vidos dentro de casa e, como Clara, também passou a viven-ciar isso nas EJNS, tudo se en-caixou com perfeição. A oração em família se tornou frequente, a convivência ficou ainda melhor e, desde que começaram a caminhar juntos com Nossa Senhora, a busca pela Santidade se intensificou.De acordo com Clara, “antes, a Missa era só aos domingos, após o iní-cio nas EJNS, percebi que apenas um dia não era suficiente para viven-ciar o meu amor pela Eucaristia”.Sem o auxílio de Nossa Senhora, com certeza, seria bem mais difícil bus-car a santificação no matrimônio e uma vida de santidade. “O Movimento foi uma mudança radical nas nossas vidas, não consigo imaginar como seria viver sem”, dizem Aline e Sérgio. Clara completa: “As EJNS tam-bém são um meio fundamental no descobrimento de mim mesma, na formação e na busca da vocação”.São tantas graças recebidas que, em breve, mais um Reis irá integrar as EJNS. O filho Lucas, de 17 anos, já está sendo pilotado em outra equipe. E como sabemos que o nosso tempo não é o tempo de Deus, inespe-radamente, com o casal chegando aos seus 50 anos de vida, Nossa Se-nhora da Luz se fez presente mais uma vez, e veio ao mundo um novo fruto desse amor, a caçula Maria, que foi batizada com esse nome em homenagem à Virgem Santíssima.“Santo Agostinho já dizia, ‘tenho medo da Graça que passa sem que eu perceba’. Então, não a deixem passar, motivem seus filhos a viverem as maravilhas que o Movimento concede”, conclui Sérgio.

Que a Virgem Santíssima continue intercedendo por essa família.

Nossa Senhora da Luz, rogai por nós!

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testemunho

Somos chamados por Deus a interceder uns pelos outros, servir e experimentar a misericórdia do Senhor. Com esse sentimento de gratidão todos nós temos essa missão, e é com grande pra-zer que realizo esse chamado. A oração tem transformado a minha vida e a da minha família! Desde o nosso sim, temos ex-perimentado muitas Graças e também na vida das pessoas que pediram nossa intercessão. Unidos com Nossa Senhora, mãe da intercessão, vamos intercedendo uns pelos outros.

Estar servindo como intercessor é um chamado, uma vocação, percebe-mos nos pequenos detalhes a grandeza da presença de Deus. Rezar na intercessão de outra pessoa, pedindo a Deus as graças que ele necessi-ta, é uma forma de ligação com Deus e aos irmãos. Seguindo o manda-mento ao qual ele nos ensina “Amar ao próximo como a ti mesmo” (Lc 10, 27c). Interceder é ser fiel à missão de Cristo Salvador, é andar nas suas pegadas, pois “Ele está sempre vivo para interceder por nós’’ (Hb 7, 25).

Deus procura intercessores, desde o Velho Testamento. Deus nos reve-la essa vontade, foi assim com os Profetas Abraão e Moisés, com Jesus e muitos outros. Interceder é carregar fardos uns dos outros “Tudo que pedirem em meu nome eu o farei’’ (Jo 14,14). Ser intercessor é se com-prometer a rezar ou jejuar por uma hora, uma vez por mês, no dia e hora estabelecidos. Trata-se de uma hora de intensa comunhão com os santos. Acreditamos que esta pequena chama da nossa humilde oração possa percorrer o mundo passando de mão em mão, acesa e mantida pela mão do próprio Espírito Santo. Amém.

Edna e Edmilson Eq. 02 - N. S. de Fátima

Setor Itabuna - Região Bahia

Testemunho de um Intercessor

Um convite nos foi feito, e através de nossa missão como casais das Equipes de Nossa Senhora, nós, Sandra e Vildomar, acei-tamos o propósito de levar a nossa paróquia o belíssimo projeto “Crescer no Amor”.

E quantas bênçãos foi possível enxergar... Servir a Deus atra-vés das Equipes de Nossa Senhora, com a confiança do nosso pároco Pe. Francisco Cleides na abençoada comunidade de Laranjeiras, no interior do Ceará, foi sem dúvida uma

Testemunhando a beleza do projeto “Crescer do Amor”

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maravilhosa experiência. Contamos com um casal amigo para nos auxi-liar – Marcia e Nobre – que foi uma maravilhosa presença do Senhor em nossas vidas, pois nada é obstáculo para quem se dispõe a servir com amor, e diante de nossas dificuldades o Senhor providenciou auxílio.

Encontramos casais tão acolhedores, dispostos a nos ouvir, partilhar so-bre suas vidas e, principalmente, nos ensinar. Quantas palavras ilumina-das pelo Espírito Santo foram ditas ao longo de nossos 10 encontros! Palavras de ânimo, de cumplicidade, de incentivos de Deus... Foi pos-sível enxergar ainda mais o quanto Deus nos ama e nos propõe rique-zas para nossas vidas. Deus nos comunica ainda mais que a união de um homem e uma mulher para formar uma família, um lar para a co-municação de Seu amor terá sempre a Sua presença consagrando vidas.

O que dizer sobre o projeto “Crescer no Amor”? É uma maravilha, uma bênção de Deus! Uma possibilidade de descobrir as belezas do matri-mônio cristão para aqueles que já experimentam a vivência conjugal. E, tivemos a graça de ver todos os casais que conosco caminharam, reali-zar o Sacramento do Matrimônio. A cerimônia realizou-se no dia 15 de janeiro de 2019, nas festividades de São Sebastião, padroeiro da comu-nidade. Foi uma festa linda, uma belíssima cerimônia, onde, com sim-plicidade, foi celebrado o AMOR! Lembranças que ficarão gravadas no coração de todos!

Obrigada ao Setor Ceará Centro (Região Ceará II), ao Casal Socorrinha e Marcelio (CRS 2015-2018) e Amanda e José (CRS 2019-2021) pela con-fiança nestes pobres servos. Aos casais Joana e Raimundo, Luís e Nova, Pricila e Antônio Carlos, Iana e Gelrivan, Cleane e Antônio Carlos, Rafa-ela e Daniel... Obrigado pelo sim de vocês.

Que a Sagrada Família de Nazaré possa abençoar cada dia mais a todos que se dei-xam guiar pelas vontades do Senhor.

Sandra e Vildomar Eq. 6 - N. S. de Fátima

Setor Ceará Centro - Região Ceará II

Missão, sinônimo de compromisso e alegriaNos dias 19 a 21 de outubro de 2018, aconteceu o En-contro da Província Norte – EPNorte, na cidade de Belém-PA. Saímos de nossa casa, em Boa Vista, junto com o nos-so conselheiro, levando na mala um sentimento de ale-gria em servir mais ao Movimento, mas também o medo

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do novo, medo do que poderia vir com este compromisso assumido de ser o primeiro Casal Responsável do Setor Boa Vista. Tudo muito novo para nossa realidade.

A verdade é que servir ao Cristo não é uma decisão fácil, pois exige de nós mudanças concretas de comportamentos e atitudes, que transpas-sam, muitas vezes, nossas forças humanas. Situações do dia a dia nos interrogam se conseguiremos realmente servir com fidelidade. Mas res-pondendo todas essas inquietações, eis que surge um pai amoroso que nos acolhe de braços abertos e está sempre disposto em perdoar nossas fraquezas diante de nossa pouca fé.

Chegamos ao EPNorte e fomos acolhidos fraternalmente por casais que até então não conhecíamos, sentimos logo uma energia radiante, ca-racterística dos casais acolhedores do evento, ainda embevecidos pelo maravilhoso Círio de Nazaré, ocorrido no domingo anterior, dia 14. Es-távamos todos juntos, 18 Casais Responsáveis de Setor, 3 Casais Res-ponsáveis Regionais, nossos Sacerdotes Conselheiros Espirituais, forta-lecendo assim a cor verde da Província Norte, sob a responsabilidade do Casal Provincial Marilena e Jesus e do recente Casal Responsável pela Super Região Brasil, Lu e Nelson.

Em todos os momentos carinhosamente preparados, íamos sentindo a presença do Cristo em nosso meio e a certeza de que jamais estaría-mos sozinhos na missão. Tantas experiências foram divididas em grupos de estudos e reflexões nos mostraram a beleza de servir mais ao Movi-mento. A celebração de Posse nos emocionou bastante, principalmente no instante que recebemos, junto com o Conselheiro, em nossas mãos, a vela acesa que iluminará o nosso caminho durante essa caminhada frente ao Setor Boa Vista até o ano de 2021.

Estamos no Movimento das Equipes de Nossa Senhora há oito anos e nos sentimos gratos e abençoados por esta missão que nos foi confia-da, por termos a oportunidade de servirmos a Cristo, à Igreja, ao Mo-vimento, missão essa exercida em casal e em família. Esta, merece um reconhecimento especial, pois nossa família, nossa base, é que nos sus-tenta e nos ajuda, principalmente no cuidado com nossos filhos Ícaro e Heitor, de 9 e 3 anos respectivamente. Sem ela, com certeza, seria mui-to difícil essa caminhada.

Uma das maravilhas das Equipes de Nossa Senhora é a oportunidade de juntar dois sacramentos, o matrimônio e a ordem. Essa bênção foi con-cretizada em nós. Temos a felicidade de contar nesta missão com o sacer-dote que realizou nosso casamento, há 14 anos, e que abraçou o Movi-mento com amor e dedicação desde seu início, lá em 2009, na cidade de Boa Vista, capital do estado de Roraima.

Em 2018, tivemos a alegria imensa de nos tornarmos Setor, mais um pas-

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so em nossa peregrinação no caminho rumo à Santidade. Alegria tam-bém por termos o Padre Mário como Conselheiro da equipe de base e de Setor, pois foi também dele o convite para ingressarmos nas ENS.

Nós como cristãos e equipistas, temos a desafiante responsabilidade de testemunhar ao mundo o verdadeiro valor do sacramento do matrimô-nio, a fidelidade ao cônjuge, a importância da família e a educação cris-tã de nossas crianças, tão atacados nos dias de hoje. No entanto, te-mos a nosso favor ferramentas concretas que nos dão forças para seguir adiante, nossos Pontos Concretos de Esforço. Eles nos fortalecem como casal e pela graça de Deus, refletem em nossa família e ultrapassam as paredes de nossa casa. Precisamos ser discípulos desse amor Divino que está à espera do nosso SIM.

Estamos conscientes dos desafios que teremos, que somos falhos e pe-cadores, mas que em nossa caminhada podemos contar com os nossos irmãos equipistas, com nossos Conselheiros e com Cristo. Que possa-mos seguir os ensinamentos de Jesus, pois nós nunca estaremos prepa-rados, mas temos a garantia de que Ele sempre estará conosco “Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas, que eu te ajudo” (Isaías 41:13). É a partir do SIM que damos ao Senhor que se manifestam e fazem crescer em nós os dons necessários.

Saímos deste EPNorte fortalecidos e como famílias, e com a certeza de Buscar mais, Amar mais e Servir mais. E o que trazemos na mala? Ah, trazemos um sentimento gigantesco de Gratidão por pertencer às Equi-pes de Nossa Senhora, por ter os olhos amo-rosos de nossa Mãe Santíssima sobre nós e ter a presença real do Cristo em nossas vi-das. O Poderoso fez em nós maravilhas e Santo é o Seu nome.

Ágda e JuarezPe. Mário Castro

CRS e SCE - Boa Vista-RR

Encontro de casais formadores da Província Leste

Fomos convidados para um encontro de formadores na Pro-víncia Leste, e o sim foi imediato. Acreditamos que sempre temos algo a aprender. A cada segundo a vida nos ensina algo e só deixamos de aprender quando deixamos de vi-ver. Seguindo o que o próprio Movimento nos oferece por

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natureza: formação constante, como temos crescido enquanto pessoa e casal cristão! O movimento preza pela unidade e isso nos encanta, sa-ber que por todo o mundo somos um só. Prezando por esta unidade, participamos do encontro para formadores da Província que aconteceu em 18, 19 e 20 de janeiro em Belo-Horizonte-MG.

Com a participação de todos os casais formadores da Província e com a colaboração de Casais Apoio dos Setores de Belo Horizonte e SCE, que presidiram as Celebrações Eucarísticas, nos reunimos na Casa de Retiros São José para momentos de formação, de oração, de integração e tro-ca de experiências.

Nas celebrações, fomos exortados para abrir um buraco em nossos co-rações e permitir que o paralítico chegue até Jesus (Evangelho de MC 2, 1-12 – Pe. Nereu), a ouvir o chamamento de Jesus: “Vem e segue-me” (Evangelho de MC 2, 13-17 – Pe. Francisco) e, no Domingo, o Pe. João nos fez meditar sobre a atitude que Maria nos coloca como o modelo a ser seguido: “Fazei tudo o Ele vos disser (Evangelho de Jo 12, 1-11).

Nas apresentações e no partilhar das expectativas quanto ao encontro, a frase que marcou e direcionou o nosso pensamento foi de Santa Tere-za D’Ávila: “Nada te perturbe, Nada te espante, Tudo passa, Deus não muda. A paciência tudo alcança; Quem a Deus tem, nada lhe falta: Só Deus basta”. Concluímos que este deve ser o espírito que nutre a ação do Formador.

Com o questionamento do Padre Caffarel: “Somos construtores ou in-quilinos?” Onde a pertença ao Movimento nos faz assimilar a responsa-bilidade que temos por ele?

No segundo dia de nossa formação, a tônica foi entender o papel do testemunho que damos e recebemos nas formações, já que o ouvido mais próximo de minha boca é o meu; por isso a importância de uma constante formação e estudo; que a nossa ação contribui, mesmo que minimamente, para o crescimento do outro; e, da mesma maneira, aler-tar para que façamos a nossa parte, não deixemos que a ação do Espí-rito seja o nosso único meio para formar.

Por fim, fomos instigados a lavar os pés uns dos outros, servindo com amor, com caridade e coerência com o Carisma e a Mística das Equipes de Nossa Senhora.

“Se a ação não permitir continuar a vossa formação, a ação vos perderá” Pe. Caffarel

Marilene e WanderleiFormadores - RIO III

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EACRE 2019 – Região Minas II

Um reviver do Encontro Internacional de FátimaNos dias 16 e 17 de fevereiro tivemos a oportunidade de participar do En-contro Anual de Casais Responsáveis de Equipe de 2019, realizado em Belo Horizonte. Coube-nos a animação desse EACRE. Foi um momento em que colocamos nossos dons a serviço do movimento e, em contrapar-tida, experimentamos um crescimento pessoal e em casal muito grande.

Ao assistirmos a apresentação da palestra sobre o temário do ano de 2019, “Reconciliação, Sinal de Amor”, revivemos o Encontro Internacional de Fátima, ocorrido em 2018, na medida em que o mesmo nos trouxe à lem-brança tudo que foi tratado naquela ocasião, notadamente a orientação para os próximos seis anos: “Não tenham medo, saiamos...“.

O tema do ano nos remeteu às belas palavras proferidas por Dom José Tolentino de Mendonça, durante o Encontro Internacional: “A parábo-la do Filho Pródigo (...) lança uma luz curiosa sobre este grande labora-tório de vida e de construção que é a família. De fato, nenhuma famí-lia permanece estática todo o tempo. E isso porque a família não é uma ideia, mas tem o dinamismo concreto e irrequieto da experiência”.

Na palestra sobre as orientações para 2019, sentimo-nos tocados e re-fletimos sobre a nossa missão de casal cristão no seio das ENS, da so-ciedade e da Igreja e, mais uma vez, nos lembramos de Dom Tolentino, que nos alertou: “É bom que a Palavra de Deus não fique a ecoar num plano abstrato, mas se misture com a correnteza da vida, da nossa vida, pois só assim pode iluminar e fecundar”.

Chamou-nos a atenção e ficamos muito tocados com a palestra sobre a Regra de Vida, Ponto Concreto de Esforço a ser enfatizado neste ano. Entendemos que ela é fundamental para a nosso crescimento pessoal e em casal, pois nos leva a ser pessoas melhores e nos aproxima de Deus. São Paulo, nas Cartas ao Romanos, nos afirma: E não sede conforma-dos com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vos-so entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Romanos 12, 2).

Ao final do EACRE retornamos para nossa casa abastecidos do amor de Deus, dispostos a ser sinal da misericórdia no seio das Equipes de Nos-sa Senhora e no mundo.

Aleide e Paulo RicardoCRS - Belo Horizonte-MG

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reflexão

O tempo passa... possivelmente seja uma das experiências menos valo-rizadas, mas que marca o ser humano. Deus, na sua infinita bondade e misericórdia, nos permite sermos a diferença em um mundo desespera-do pelo efêmero, que legitima uma cultura do descartável, do imediatis-mo. Por isso, uma pergunta é fundamental para não cairmos na arma-dilha do hedonismo: o que tem sido prioridade em minha vida? Todos concordamos que dedicamos tempo às coisas mais importantes. Deus, que sempre nos dá o seu melhor, exige de nós, também, o melhor. Te-nho dito com convicção que se alguém marca com você um encontro e por “falta de tempo” não comparece, a real natureza do desencon-tro não é a falta de tempo, mas a incapacidade de priorizar você. Na re-lação com Deus, deve ser diferente, devo ser casal equipista, assumin-do com fidelidade a espiritualidade do movimento e não apenas se “sobrar tempo”. O testemunho do Evangelho não pode ser do meu jeito, mas sim um seguimento comprometido como caminho para conseguirmos o que tanto desejamos: a eternidade. Para que nossa vida efêmera seja eterna, precisamos criar coragem de entregá-la nas mãos d’aquele que tem a capacidade de eternizá-la que é o próprio Deus. Todos somos con-vidados a mudar nossa maneira de perceber e viver o tempo. Há quem diga que a passagem do tempo por si só causa mudanças, irreversíveis. Em certa medida, pode ser verdade. Porém, para poder eternizar em nossa vida coisas boas, o mais importante é viver com discernimento o que acontece no tempo, antes mesmo da preocupação de contabilizá--lo cronologicamente. Para viver bem esse tempo concedido pela gra-ça de Deus, se faz necessário desenvolvermos a capacidade de enxergar o mundo, as coisas e as pessoas, de maneira diferente. Ao converter nos-sa forma de olhar, não só nossa vida mudará, mas tudo que está a nos-sa volta adquire um sentido novo. Meu querido irmão (a), ao fazer essa leitura, não esqueça de se perguntar: meu tempo está sendo bem vivi-do? O que tenho priorizado? Não perca o seu presente por um passa-do que não tem futuro.

Mariana e Elias BrasileiroEq. 11 - N. S. do Bom Conselho

Setor A - Palmares-PE

A EMERGÊNCIA DO TEMPOA EMERGÊNCIA DO TEMPO

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O que nos questiona em 2019?

Olá, queridos e estimados equipistas começamos medi-tando “2 Coríntios 5.18 – Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação”, é por este caminho que iremos em 2019.

A partir da realização dos EACREs começa o ano equipista, com o tema Reconciliação, Sinal de Amor. O tema não é só para ser lido, partilha-do... é algo a mais. No momento em que nos dedicamos a uma leitura harmoniosa, trazemos para os nossos pensamentos e retratamos aquilo que estamos lendo de modo que possamos nos reportar àquela cena. Deste modo, traz para cada um de nós aquilo que podemos ou deverí-amos fazer. Segundo as escrituras, a Reconciliação é um ato que deve-mos estar dispostos a realizá-lo em nossas vidas em virtude das situa-ções adversas ocorridas no nosso dia a dia.

O que é reconciliar? A própria capa do livro tema, já nos dá esta res-posta e nos faz meditar antes de abri-lo. É o que nos interpela em 2019. Não podemos chegar a este estágio sem darmos o primeiro passo, que é o diálogo, não podemos avançar para águas mais profundas do nosso interior se não entendermos o seu significado, não é algo fácil de ser al-cançado, mas acreditamos e temos fé que ação do Espirito Santo se faz presente e nos ajudará em nossa caminhada. Dvemos usar de estraté-gias positivas relacionados a exercícios espirituais que conduza cada um a reconciliar, pois o nosso gesto parte do interior do ser cristão, tornan-do assim, algo mais suave de conseguir.

A orientação geral para os próximos seis anos NÃO TENHAM MEDO, SAIAMOS, este é o limiar, é a linha tênue para alcançarmos a tão dese-jada reconciliação, primeiro de nós mesmos e depois com os nossos ir-mãos, frase dita por de Madre Tereza de Calcutá: “Entre Você e Deus e não entre você e os homens”.

Partindo deste princípio a solução está em “NÓS” e não no “OUTRO”, porque as exigências de nossas ações partem intrinsicamente de cada um, mas para como o nosso “IRMÃO” devemos ou deveríamos enten-dê-lo, pois não sabemos de suas angustias, deste modo um caminho que pode nos ajudar a compreender nossas veredas é a oração de São Francisco de Assis, acreditamos que deste modo dar-se-á o início dos exercícios espirituais para nossa reconciliação.

Giovânia e JarisonCRR - Alagoas

“Quem dentre vós não tiver pe-cado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.” (Jo 8,1-11)

A homilia sobre o Evangelho de João me deixou inquieto: e se fos-se no nosso tempo? E se fosse nas Equipes de Nossa Senhora?Depois da missa, as ideias fluíram e imaginei que poderia ser assim:Há poucos dias, o padre Jesus de Na-zaré celebrou a missa e depois foi para a reunião mensal de sua equipe de base. Ao chegar, todos os equipis-tas se aproximaram para abraçá-lo.Sentou-se no meio deles. Após a Escuta da Palavra, os casais apre-sentaram suas meditações, con-forme o Espírito lhes inspirava. Na sua vez, padre Jesus começou a meditar e a lhes transmitir os ensi-namentos do Evangelho.Entretanto, alguns equipistas trou-xeram-lhe o nome de um casal de outra equipe que, há anos, re-clama muito dos Pontos Concre-tos de Esforço e se nega a fazer o Retiro. E disseram: “Enquanto nós nos esforçamos, esse casal só recla-ma! Achamos que os Estatutos das Equipes deveriam permitir desligar este casal de nosso Movimento”.Nesse momento, padre Jesus pega uma folha de papel, que lhe foge das mãos e cai no chão. Abaixou-se para pegá-la, mas os equipistas, sem esperar que voltasse a se sentar, in-sistiam em interrogá-lo.

Ainda abaixado, padre Jesus pega uma caneta e começa a escrever no papel os Pontos Concretos de Esforço.E erguendo-se no meio de todos, convidou-os a ter em seus cora-ções a misericórdia de Cristo, lem-brando-lhes que Ele falou: “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra”.Voltou a abaixar-se e continuou a escrever na folha caída ao chão. E um a um, a começar pelos mais ve-lhos, todos foram se calando.E Jesus se levantou (a essa altura de minha meditação, já me permi-to chamar o SCE pelo nome) e dis-se aos presentes: “A quem mesmo vocês queriam condenar?”. E res-ponderam “Ninguém, Senhor”.Em seguida, com todo seu carinho pela equipe, padre Jesus discorreu sobre o zelo que nós equipistas de-vemos ter ao buscarmos viver a Ver-dade e a Comunhão. E desafiou-os a sair da soberba, repleta de críticas negativas, e partirem, com amor e sem medo, para ajudarem os equi-pistas que ainda não entenderam a grandiosidade da graça de Deus que chegou até nós por inspiração de seu servo Henri Caffarel.Por fim, olhando amorosamente nos olhos de cada um, Jesus falou “Podes ir e de agora em diante não peques mais”.E juntos, rezaram o Magnificat.

Sobral (da Lourdes)Eq. 37A - Região Brasília IV

partilha e PCE

Atirar uma pedra...

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CRE - Casal Responsável de Equipe

Definição

“Não é em seu próprio nome que os casais da Equipe escolhem;

é o Senhor, por meio deles. E não é porque merecemos,

mas porque o Senhor assim o quis.” (Manual do CRE, 1º Cap. item a).

O CRE é escolhido pelos casais da Equipe para animar e promover a uni-dade da mesma durante um ano, e esta missão pode se repetir ao longo da sua caminhada de equipista. É a única missão, nas Equipes de Nossa Senhora, que o casal pode ser discernido mais de uma vez.

É uma missão exercida em casal, é um sim dado ao Senhor, e a única condição colocada por Ele é o amor. Amar mais o Senhor, amar mais os irmãos e as irmãs de Equipe, amar mais o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, amar mais a Igreja.

O Casal Responsável de Equipe tem a oportunidade de se renovar, e tem muitas oportunidades para conhecer melhor a sua missão e o Movimento.

São oferecidos vários momentos de Formação, iniciando pela leitu-ra do Manual do Casal Responsável de Equipe, participação nos even-tos do Movimento: Pré-EACRE, EACRE, Pós-EACRE, Retiros, Forma-ções Específicas, e tantos outros que lhes são oferecidos ao longo do ano de sua missão.

A alegria na missão é algo indispensável, o CRE deve ser alegre, dinâmi-co, para assim animar os casais da sua equipe a participarem dos even-tos do seu Setor, contagiando a todos com o amor e a força que lhe é dada por Deus.

O CRE deve ser um líder em sua equipe, porém deve ter a convicção que ele não é o dono dela, que todas as decisões devem ser partilha-das e decididas em consenso, e deve transmitir, com fidelidade, todas as orientações do Movimento.

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serviços nas ENS

O CRE deve se abastecer na oração, rezando por sua equipe, por isso é imprescindível que participe de uma missa a mais na semana para en-tregar a Deus todos os casais da sua equipe e a sua missão. É também tarefa do CRE acolher bem o seu Casal Ligação.

Que o Senhor Jesus e sua Santa Mãe Maria conduzam todos os Casais Responsável de Equipe.

Maria e Amâncio CRP NE II

Testemunho

CASAL RESPONSÁVEL DE EQUIPE

Somos equipistas há oito anos. Em 2018 fomos agraciados a vivenciar a sublime e desafiadora missão de ser Casal Responsável de Equipe.

Foi uma experiência maravilhosa! Sem dúvida, tivemos a oportunidade de nos fortalecer como casal, como equipista e passamos a amar ainda mais as Equipes de Nossa Senhora, passamos a entender melhor a im-portância e o chamado de Deus para nos fazermos presentes nas reu-niões e também nas noites de oração da nossa Equipe de base. Sabe-mos que é a base, nosso alicerce, porém precisamos viver o Movimento como um todo, participando das missas, adorações, EACRE, cumprin-do os PCEs, e tantos outros chamados das Equipes de Nossa Senhora. Como também sempre procuramos amar mais, procuramos motivar nos-sos irmãos na caminhada, corrigimos fraternalmente quando necessá-rio e silenciamos como Nossa Senhora em muitas situações, pedindo ao Espírito Santo que nos conduzisse em cada momento.

Saímos da missão de CRE, agradecidos primeiramente a Deus, ao Pe. Caffarel, por haver criado este Movimento, ao nosso querido SCE Pe. José Neto, que sempre nos orientou com muita sabedoria, fé e humilda-de e amor a Deus e comprometimento com a Equipe, aos nossos irmãos equipistas que nos confiaram para a missão de CRE. Juntos partilhamos momentos de alegria, de fé e crescimento espiritual, de dor e sofrimen-tos, sempre apoiando uns aos outros. Desejamos aos novos CREs e to-dos os equipistas que sintam o mesmo amor que sentimos, que amem o Movimento e percebam a importância de se fazer presente em cada momento junto de sua equipe, fortalecendo assim a sua unidade.

Leandra e AlessandroEq. 14 - N. S. de Lourdes

Setor B – Arapiraca-AL

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notícias

CM 525

Eq. 8B - N. S. da Paz 11/03/2019Belém-PA

Eq. 3 - N. S. aParecida 04/04/2019Vinhedo-SP

Eq. N. S. do roSário de Fátima05/05/2019Criciúma-SC

25 ANOS

Eq. 1c - N. S. de Fátima 05/05/2019

Divinópolis-MG

ANIVERSÁRIO DE EQUIPE

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BODAS DE PRATA

08jan

2019

15jan

2019

29jan

2019

05mar2019

07mai

2019

25mar2019

26fev

2019

tati e mauroN. S. do SimBelém-PA

NeuziNha e JeováN. S. Rainha da Paz

Aracaju-SE

maria e tuíN. S. de Guadalupe

Abaetetuba-PA

elaiNe criStiNa e marcoSN. S. de FátimaPiracicaba-SP

marivalda e adilSoNN. S. de LourdesAbaetetuba-PA

lilia e cézarN. S. do Pérpétuo SocorroS. Miguel do Guamá-PA

márcia e SilvioN. S. das FamíliasFlorianópolis-SC

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melaNia e JorgeN. S. Aparecida

Rio de Janeiro-RJ

SilvaNa e geraldoN. S. das GraçasFlorianópolis-SC

14mai

2019

14mai

2019

giSlaiNe e timN. S. da GlóriaMaringá-PR

28mai

2019

BODAS DE OURO

eNeida e álvaroN. S. Auxiliadora

Fortaleza-CE

08dez

2018

mércia e aguimarN. S. das Vitórias

Brasília-DF

04jan

2019

cecília e JoSé carloSN. S. Mãe da Igreja

Sorocaba-SP

11jan

2019

leila e SamirN. S. Aparecida

Belém-PA

25jan

2019

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VOLTA AO PAI

Zulma Guedert do Mário05/02/2019

Eq. 1A - N. S. da Imaculada ConceiçãoCriciúma-SC

Maria Cecília do Gaspar20/11/2018

Eq. 1B - N. S. Mãe de DeusLondrina-PR

JUBILEU DE PRATA - SCE

12fev

2019

19jun

2019

Pe. NelSoN moliNaEq. 03 - N. S. Schoenstatt

Maringá-PR

Pe. claudemir do NaScimeNto lealN. S. de Lourdes Ponta Grossa-PR

BODAS DE DIAMANTE

Nercy e oSvaldoN. S. da Glória

Osório-RS

06dez

2018

arlete e lahireN. S. da Glória

Belém-PA

14mar2019

maria e BoNiFácioN. S. de Guadalupe

Castanhal-PA

26jan

2019

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro na “Lei de Imprensa” nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Lu e Nelson - Equipe Editorial: Responsáveis: Débora e Marcos - Cons. Espiritual: Pe. Franciel Lopes - Membros: Lázara e Edison - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb. 17622), para distribuição interna aos seus membros. Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiassu, 390, Cj. 115, Perdizes - 05005-000 - São Paulo-SP - Fone: 11 3473-1282 - 3473-1284 - email: [email protected] - Responsável: Ivahy Barcellos - Revisão: Jussara Lopes - Diagramação, preparação e tratamento de imagem: Nádia Tabuchi - Capa Shutters-tock - Imagens: Pixabay (pp. 6, 21 e 40); Google (pp. 2, 3, 4, 5, 8, 9, 12, 16, 17, 18, 19, 22, 23, 24, 32, 41 e 42) - Tiragem desta edição: 28.500 exs. Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3° andar, cj. 36 - 01310-905 - São Paulo-SP, ou através de e-mail: [email protected] A/C de Débora e Marcos. Importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.

Carta Mensalno 525 • maio • 2019

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ÍNDICE

Acesse Carta Mensal

Sonora!

Editorial ..........................................................01

Super-RegiãoCNBB: Catolicidade e unidade da Igreja...........02Ser mãe é ser Maria .....................................04A crise como oportunidade de conversão.....06Fátima: uma mensagem para o mundo ............08A primeira Equipe no Brasil ..........................10O poder da intercessão de uma mãe ............12

Encontro Mundial das FamíliasAjudando na preparação do casamento sob a luz do Amoris Laetitia ............................14

Ecos de FátimaO filho partiu para longe e dissipou os bens ...........................................16Jornada Mundial da Juventude e os 80 anos da primeira reunião de equipe ........18

Igreja Católica

Matrimônio, a obra-prima de Deus .............20Ano Missionário – Batizados e Enviados .......22Papa Francisco e a Juventude .....................23

Vida no MovimentoBelém-Pará, Uma terra de mil encantos..........25Província Norte ...........................................26Província Nordeste I ....................................26Província Nordeste II ...................................27

Província Centro-Oeste ...............................28Província Leste ............................................29Província Sul I .............................................29Província Sul II ............................................30Província Sul III ...........................................31

Raízes do MovimentoSaber perdoar ............................................32

ENJSUm caminho de santidadenas ENS e EJNS com a família Reis ................33

TestemunhoTestemunho de um Intercessor ...................34Testemunhando a beleza do projeto “Crescer no Amor” ................................ 34

Missão, sinônimo de compromisso e alegria .......35Encontro de casais formadores da Província Leste .................................................... 37Um reviver do Encontro Internacional de Fátima ..... 39

ReflexãoA emergência do tempo ..............................40O que nos questiona em 2019? .......................41

Partilha e PCEAtirar uma pedra .......................................42

Serviços nas ENSCRE - Casal Responsável de Equipe ............43

Notícias ...........................................................45

MEDITANDO EM EQUIPE

Pe. Franciel LopesSCE Carta Mensal

Passar pela crise, discernir a Vontade de Deus e assu-mir corajosamente o compromisso de uma vida nova

A Palavra de Deus- “Disse depois a Tomé: ‘Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!’ Respon-deu-lhe Tomé: ‘Meu Senhor e meu Deus!’. Jesus lhe disse: ‘Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram!’” (Jo 20, 27-28)- “Pela terceira vez lhe disse: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’ Entristeceu-se Pe-dro porque pela terceira vez lhe perguntara ‘Tu me amas?’ e lhe disse: ‘Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo’. Jesus lhe disse: ‘Apascenta minhas ovelhas’.” (Jo 21, 17)

Reflexão - À luz dos textos que falam do filho pródigo, de São Tomé e de São Pedro, nota-se que a presença de Jesus na vida humana provoca crises. Isso acontece porque Jesus revela-nos um Ideal de vida confrontante com os nossos pequenos ideais. Na verdade, Nele descobrimos os valores mais nobres que a vida humana pode alcançar. A crise toca a nossa consciência.

- Os incômodos provocados, de forma providencial, por Deus a esses personagens bíblicos revelam-nos que as crises se tornaram oportunidades para que os mesmos se convertessem. O filho havia abando-nado a casa do Pai; Tomé não acreditou, precisou ver e tocar; Pedro negou Jesus dizendo desconhecê--Lo. Olhando para a vida de Jesus e, de forma especial, para sua Paixão-Morte-Ressurreição, quais são as crises provocadas e como temos reorientado nossas ações/atitudes? Como a presença de Jesus e a vivência do Movimento das ENS têm gerado crises em minha vida?

- Jesus concede a oportunidade salvífica para cada um se converter e amadurecer nos momentos de crise – “crise é hora de Deus”. As crises são permitidas tendo em vista a nossa santificação. Como você, de forma individual e em casal, tem vivido as crises? Elas têm sido oportunidade de conversão/santificação ou causa de revolta e distanciamento de Deus? As crises vividas ao longo desses anos são provocadas por infantilidades/egoísmo/orgulho humanos ou por um sério e pro-fundo caminho de conversão pessoal?

Oração espontânea - É salutar lembrar que o mistério da Paixão e Morte de Cristo foi marcado por profunda crise, mas prevaleceu a Vontade de Deus. Lembrando de suas crises, faça uma súplica ardente a Deus pedindo a graça de sempre fazer a Sua Vontade – escolhendo e amando o que Deus quer.

- Agradeça a Deus pelas crises experimentadas na vida pessoal e matrimonial e, principalmente, louve a Deus pelas atitudes de conversão e de busca pela santidade surgidas desses momentos.

Oração litúrgicaSalmo 126 (Rezar pensando na alegria após a superação da crise)Quando o Senhor fez voltar os exilados de Sião,ficamos como quem sonha: a boca se nos encheu de riso, e a língua de canções...Até entre as nações se comentava:“O Senhor fez grandes coisas por eles!”O Senhor fez grandes coisas por nós, por isso estamos alegres.

Senhor, faze voltar nossos exilados,como torrentes pelo Negueb!Os que semeiam com lágrimas, ceifam em meio a canções.Vão andando e chorandoao levar a semente;ao voltar, voltam cantando, trazendo seus feixes.

Av. Paulista, 352 • 3o andar, cj. 36 • 01310-905 • São Paulo-SPFones: (11) 3256.1212 • (11) 3257.3599

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A Visitação da Virgem Maria

a Isabel

Ao receber o anúncio do anjo Gabriel, Maria atende ao chama-do do Senhor, de que Ela seria a

Mãe do Salvador e que sua prima Isabel com idade avançada estava

grávida. Seu humilde coração trans-bordava de alegria, ainda sem enten-

der tudo que estava acontecendo.

Apressadamente, Maria vai ao encontro de Isabel. Enquanto caminhava, meditava o mistério

anunciado pelo anjo.

Chegando lá, Ela se colocou a serviço! Seu segredo foi viver para servir e, por isso, sua vida teve sentido, pois ela não teve medo de sair de seus in-teresses particulares para ir ao encontro dos que precisavam dela. Desde a anunciação, a Virgem Maria proclamou-se a “serva do Senhor”. Portanto, também compreendeu que servir ao Senhor é também servir aos irmãos.

E Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, é a primeira pessoa a perceber que está diante da Mãe de Deus humanado. E assim, Maria, humildemente, serviu Isabel até o nascimento do filho dela, João Batista. A primeira ati-tude dela é servir! Amar é servir! Desinteressadamente. É a primeira lição que Maria nos dá. Amar mais. Servir mais. Assim deveria acontecer com todos nós, casais equipistas, quando somos chamados à missão. Ajudan-do-nos mutuamente e nos entregando ao serviço, sem medo. Saiamos!

Renato e CristinaCRR PE I

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CARTAMãe:A escolhida de Deuspara partilharsua criação

Papa Francisco e a Juventude