irei folftécnico daiguarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/ana...

145
IREI folftécnico daiGuarda Polytechnic oF Guarda RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Animação Sociocultural Ana Raquel Almeida Ramalho dezembro 12016

Upload: hoangthien

Post on 10-Dec-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

IREIfolftécnicodaiGuarda

PolytechnicoF Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Animação Sociocultural

Ana Raquel Almeida Ramalho

dezembro 12016

Page 2: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

Relatório de Estágio

Licenciatura de Animação Sociocultural

Ana Raquel Almeida Ramalho

Dezembro / 2016

Page 3: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

ii

Relatório de Estágio

Ana Raquel Almeida Ramalho

Relatório para obtenção do grau de licenciada em Animação Sociocultural

Creche Santa Luzia

Guarda, dezembro 2016

Page 4: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

iii

Ficha de Identificação

Nome da aluna: Ana Raquel Almeida Ramalho

Nº de aluno: 5007725

Docente Orientadora: Mestre Simone Dos Prazeres

Identidade Acolhedora: Creche Santa Luzia

Endereço: Rua 31 de janeiro, nº 54, 6300-769 Guarda.

Telefone: 271211555

Supervisor da Entidade: Dulce Santos

Grau Académico da Supervisora: Licenciatura

Período de estágio: 3 meses

1 julho 2015 a 31 outubro 2015

Interrupção durante a primeira quinzena do mês de agosto

Page 5: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

iv

Agradecimentos

Agradeço a todos os docentes que de uma forma direta ou indireta me ajudaram e

apoiaram ao longo deste percurso académico que contou com muitas emoções.

Agradeço ao Instituto Politécnico da Guarda (IPG), em especial à Escola Superior

de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD), e a todos os seus docentes pelos

ensinamentos me que transmitiram ao longo destes três anos cheios de aprendizagens,

lutas, conquistas, angústias e alegrias.

À Professora e Mestre Simone dos Prazeres, minha orientadora de estágio, o meu

bem-haja por toda a dedicação, carinho, disponibilidade e apoio ao longo destes três anos

e especialmente, no percurso de estágio curricular e na elaboração do presente relatório.

A toda a equipa da Creche Santa Luzia, o meu muito obrigada pelo acolhimento,

pelos conselhos e pela ajuda que me proporcionaram ao longo destes três meses de

estágio.

Aos meus pais e irmã um agradecimento especial pelo incentivo, carinho, amor e

apoio nesta fase tão importante.

Ao Ricardo Guerra, que desde início sempre me acompanhou e caminhou lado a

lado comigo, por ter sido um grande pilar para mim e não me deixar desistir, por me

apoiar quando eu mais precisei, por toda a confiança, carinho, paciência, amizade e amor

ao logo destes três anos.

O meu muito obrigada também às minhas colegas de turma, que me acompanharam

e apoiaram tanto nos momentos bons como nos menos bons desta fase, em especial à

Dora Tiago e à Vânia Lopes, pela sua amizade, carinho, apoio e paciência ao longo dos

três anos.

A todos aqueles que, embora não tenha mencionado, contribuíram de alguma forma

para mais esta etapa da minha vida.

Agradeço o tempo e o sorriso que me dedicaram, o amor, a alegria e atenção sem

reservas, as euforias e desagrados que me aturaram e, sobretudo, por serem portos de

abrigo nas alturas em que quis desistir nos momentos em que tudo pareciam barreiras.

Page 6: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

v

Resumo

O presente relatório tem como finalidade a descrição reflexiva, das atividades que foram

realizadas ao longo de três meses de estágio na Creche Santa Luzia, no âmbito do estágio

curricular integrado na licenciatura em Animação Sociocultural da ESECD, do Instituto

Politécnico da Guarda.

Neste relatório irei descrever todas as atividades socioculturais, em concordância

com as atividades que a instituição já praticava.

O estágio decorreu na Creche Santa Luzia, a instituição que me acolheu e me

permitiu a realização do estágio, o qual foi realizado com crianças de várias faixas etárias,

desde o berçário (0 meses), passando pela sala de um ano e a sala dos dois anos.

Teve como objetivos principais criar ligações de empatia entre os elementos do

grupo, promover a participação da criança em grupo, valorizar a autoestima, e a

participação de cada criança. No percurso do estágio realizei essencialmente atividades

adequadas às salas de cada valência.

Com a realização deste estágio conclui que a minha vocação e a escolha deste curso

foi a mais correta pois adequei-me muito facilmente as tarefas que me foram exigidas e

tive oportunidade de realizar as minhas próprias tarefas, estas iram ser descritas no

decorrer do relatório.

Palavras-chave: Animação Sociocultural; Animador Sociocultural; Animação Infantil.

Page 7: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

vi

Abstract

This report aims to reflexively describe the activities that were carried out over three

months internship in Creche Santa Luzia, in the integrated internship at degree in

Sociocultural Animation School of Education, Communication and Sport, the Institute

Polytechnic Guard (IPG). This report will describe all socio-cultural activities at all

levels, in accordance with the activities that the institution already contained. The stage

took place in the nursery Santa Luzia, the institution that welcomed me and allowed me

the traineeship. This was done with children of various age groups.

This stage had as main objectives to empathize links between the group members,

promote the participation of children in the group, enhance self-esteem and participation

of each child. In stage of the route resorted essentially a set of appropriate activities

valences of each room. With a project of this type of conclusion, which aims to the

selection of this course is faster and easier than the tasks that I was required and the

opportunities to accomplish my tasks.

Key words: Sociocultural Animation; Sociocultural animator; Children's animation

Page 8: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

vii

Índice

Ficha de Identificação ................................................................................................................ iii

Agradecimentos ...........................................................................................................................iv

Resumo ......................................................................................................................................... v

Abstract ........................................................................................................................................vi

Introdução .................................................................................................................................... 1

Capítulo I - Contextualização Teórica ...................................................................................... 2

1.1. A Animação Sociocultural .............................................................................................. 3

1.2. A Animação Sociocultural na atualidade ...................................................................... 5

1.2.1. Modalidades da Animação Sociocultural .............................................................. 6

1.3. Animação Sociocultural na Infância ........................................................................... 10

1.4. O Animador Sociocultural e o Educador Social ......................................................... 11

1.5. O Perfil do Animador Sociocultural ............................................................................ 13

1.6. Competências/ Caraterísticas do Animador Sociocultural ........................................ 14

Capítulo II- Enquadramento Geográfico da Instituição ....................................................... 17

2.1. Enquadramento Geográfico .............................................................................................. 18

2.2. Caracterização da instituição ............................................................................................ 18

2.2.1. Recursos Materiais do A.T.L ..................................................................................... 19

2.2.2. Descrição das instalações-Recursos Materiais do A.T.L ......................................... 19

2.2.3. Recursos humanos do A.T.L ...................................................................................... 21

2.2.4. Recursos Materiais do Jardim-de-Infância .............................................................. 21

2.2.5. Descrição das instalações- Recursos Materiais do Jardim-de-Infância ................. 22

2.2.6. Recursos Humanos do jardim-de-infância ................................................................ 23

2.2.7. Recursos Materiais da creche ..................................................................................... 23

2.2.8. Descrição das instalações-Recursos Materiais da creche ......................................... 24

2.2.9. Recursos Humanos da creche ..................................................................................... 26

2.3. Caracterização do público-alvo da creche .................................................................. 26

Capítulo III – Estágio Curricular ............................................................................................ 29

3.1. Plano de atividades ........................................................................................................ 31

3.2. Objetivos ........................................................................................................................ 31

3.3. Metodologias de intervenção ........................................................................................ 32

3.3.1. Expressão plástica ................................................................................................. 33

3.3.2. Expressão plástica na infância ............................................................................. 33

3.4. Atividades desenvolvidas .............................................................................................. 36

Page 9: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

viii

3.4.1. Manipulação da massa pão ................................................................................... 36

3.4.2. Desenho de regresso à creche ............................................................................... 37

3.4.3. Decoração do painel de outono............................................................................. 38

3.4.4. Construção de uma borboleta .............................................................................. 40

3.4.5. Construção de uma tartaruga .............................................................................. 41

3.4.6. Criação de uma maraca ........................................................................................ 42

3.4.7. Criação de uma borboleta .................................................................................... 43

3.4.8. Pintura de um desenho ......................................................................................... 44

3.4.9. Criação de uma abobora de Halloween ............................................................... 45

3.4.10. Pintura de um desenho ......................................................................................... 46

3.4.11. Pintura borrada ..................................................................................................... 47

3.4.12. Bolo de chocolate ................................................................................................... 48

3.4.13. Moldes com massa pão .......................................................................................... 49

3.4.14. Atividade sobre a cor amarela ............................................................................. 51

3.4.15. Atividade sobre a cor azul .................................................................................... 52

3.4.16. Carimbagem com frutos ....................................................................................... 53

3.4.17. Criação de um cacho de uva ................................................................................. 54

3.4.18. Leitura de um livro e criação de folhas de Outono ............................................ 56

Reflexão crítica .......................................................................................................................... 58

Bibliografia ................................................................................................................................ 59

Webgrafia................................................................................................................................... 61

Page 10: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

ix

Índice de Imagens

Imagem 1: (A) - Mapa do distrito da Guarda; (B) -Municípios do distrito da Guarda ..... 18

Imagem 2: (A) Sala do 1º ano; (B) Sala do 2º ano .................................................................. 20

Imagem 3: (A) Sala do 3º ano; (B) Sala do 4º ano .................................................................. 20

Imagem 4: (A) Campo de futebol; (B) Refeitório do A.T.L................................................... 21

Imagem 5:Refeitório do jardim-de-infância ........................................................................... 22

Imagem 6: (A) Sala dos periquitos; (B) Casinha das bonecas da sala dos periquitos ......... 22

Imagem 7: (A) Ginásio/ Dormitório; (B) Parque exterior ..................................................... 23

Imagem 8: (A) - Sala das Borboletas; (B) - Sala dos Gatinhos .............................................. 24

Imagem 9: (A) - Berçário; (B) - Dormitório do berçário ....................................................... 25

Imagem 10: (A) - Casinha das bonecas; (B) - Salão ............................................................... 25

Imagem 11: Atividade no Berçário .......................................................................................... 37

Imagem 12: Pintura de um desenho alusivo ao regresso à creche ........................................ 38

Imagem 13: Painel de Outono .................................................................................................. 39

Imagem 14: Construção de uma borboleta ............................................................................. 40

Imagem 15: Construção de uma tartaruga ............................................................................. 42

Imagem 16: Construção de uma maraca ................................................................................ 43

Imagem 17: Construção de uma borboleta ............................................................................. 44

Imagem 18: Pintura de um desenho ........................................................................................ 45

Imagem 19: Criação de uma abóbora de Halloween ............................................................. 46

Imagem 20: Pintura de um desenho de Halloween ................................................................ 47

Imagem 21: Pintura Borrada ................................................................................................... 48

Imagem 22: Bolo de chocolate .................................................................................................. 49

Imagem 23: Moldes com massa pão ........................................................................................ 51

Imagem 24: Atividade sobre a cor amarela ............................................................................ 52

Imagem 25:Atividade sobre a cor azul .................................................................................... 53

Imagem 26: Atividade de carimbagem .................................................................................... 54

Imagem 27: Criação de um cacho de uva................................................................................ 55

Imagem 28: Criação de folhas de outono ................................................................................ 57

Page 11: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

x

Índice de tabelas

Tabela 1: Planificação da Atividade do dia 21-7-2015 ........................................................... 36

Tabela 2: Planificação da atividade do dia 16-9-2015 ............................................................ 37

Tabela 3: Planificação da atividade do dia 22-9-2015 ............................................................ 38

Tabela 4: Planificação da atividade do dia 24-9-2015 ............................................................ 40

Tabela 5: Planificação da atividade do dia 29-9-2015 ............................................................ 41

Tabela 6: Planificação da atividade do dia 1-10-2015 ............................................................ 42

Tabela 7: Planificação da atividade do dia 19-10-2015 .......................................................... 43

Tabela 8: Planificação da atividade do dia 21-10-2015 .......................................................... 44

Tabela 9: Planificação da atividade do dia 27-10-2015 .......................................................... 45

Tabela 10: Planificação da atividade do dia 28-10-2015 ........................................................ 46

Tabela 11: Planificação da atividade do dia 29-10-2015 ........................................................ 47

Tabela 12: Planificação da atividade do dia 31-7-2015 .......................................................... 48

Tabela 13: Planificação da Atividade do dia 29-7-2015 ......................................................... 49

Tabela 14: Planificação da atividade do dia 25-9-2015 .......................................................... 51

Tabela 15: Planificação da atividade do dia 25-9-2015 .......................................................... 52

Tabela 16: Planificação da atividade do dia 12-10-2015 ........................................................ 53

Tabela 17: Planificação da atividade do dia 13-10-2015 ........................................................ 54

Tabela 18: Planificação da atividade do dia 15-10-2015 ........................................................ 56

Page 12: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

xi

Glossário de Siglas

APES - Associação Promotora da Educação Social

ASC - Animação Sociocultural

A.T.L. - Atividades de Tempos Livres

ESECD - Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

INE - Instituto Nacional de Estatística

IPG - Instituto Politécnico da Guarda

RAE - Revista de Animação e Educação

Page 13: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

1

Introdução

O presente relatório tem como finalidade apresentar e descrever e sobre as atividades

realizadas no estágio curricular realizado na instituição Creche Santa Luzia.

O estágio é a parte integrante na licenciatura do curso de Animação Sociocultural

(ASC) da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD) do Instituto

Politécnico da Guarda (IPG). No estágio foram desenvolvidas atividades socioculturais

de caráter não formal, em concordância com as atividades compreendidas de caráter

formal que a instituição já desenvolve. Após a seleção do local onde iria realizar o meu

estágio, optei por uma instituição composta por uma valência, mas com várias faixas

etárias o que me possibilitaria passar por várias experiências profissionais e, assim, poder

desenvolver a minha formação como futura profissional da animação.

O estágio teve a duração de três meses tendo, em conta, que a instituição encerra

na última quinzena do mês de agosto, tendo início a 1 de julho de 2015 e términus a 31

de outubro de 2015.

O estágio desenvolveu-se a partir de diversos tipos de atividades, das quais se

destacam: atividades cognitivas, atividades de expressão plástica e atividades lúdicas.

Todas estas atividades têm vários objetivos tanto gerais como específicos. De

acordo com os objetivos gerais que englobam todo o trabalho que realizei ao longo deste

período, podemos mencionar o estímulo da imaginação e da criatividade. Com estas

atividades pretende-se uma boa qualidade de vida e o bem-estar de todas as crianças.

O objetivo da realização deste documento é expor as atividades desenvolvidas ao

longo do estágio. Este está composto por três capítulos. O primeiro está subdividido por

três subcapítulos onde apresento a descrição do que é a Animação Sociocultural, as

modalidades da Animação Sociocultural, a Animação Sociocultural na infância, o perfil

do Animador Sociocultural e, por último, as suas competências e características. No

segundo capítulo é apresentado o enquadramento geográfico, a caracterização da

instituição e a descrição das áreas de intervenção que constituem a instituição. O terceiro

capítulo destina-se à contextualização e explicação da tipologia de atividades que

desenvolvi e os seus objetivos, caracterização do público-alvo, o dia-a-dia na instituição,

as atividades que desenvolvi, e as faixas etárias com as quais trabalhei. Por fim, apresento

uma reflexão crítica, os anexos e a bibliografia.

Page 14: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Capítulo I - Contextualização Teórica

Page 15: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

3

1.1. A Animação Sociocultural

Segundo as autoras Glória Perez Serrano e Maria Luísa Sarrate (2011), a palavra

Animação no seu termo etimológico, procede do latim com uma dupla origem: “anima”

onde o animador promove, fomenta, impulsiona e atua sobre o grupo/indivíduo,

realizando-se a ação de fora para dentro, enquanto “animus”, em que o animador motiva

e dinamiza os indivíduos a partir do seu interior, estimulando a sua capacidade de

relacionamento e participação, acontecendo a ação de dentro para fora.

A partir da visão das autoras, a Animação entende-se como um sinónimo de “pôr

em relação”, mobilizar, interrelacionar e fazer mudança. A Animação não gera ações a

partir do próprio grupo, sugere-as, invoca, ilumina, provoca e facilita ações dos

indivíduos, grupos e instituições. Lopes, (2006) diz-nos que a Animação tem como

principal tarefa responder às necessidades mais elementares das pessoas, fazendo assim

com que se constitua um método que leve as pessoas a autodesenvolverem-se e

reforçarem os grupos comunitários. Similarmente tem como objetivo tornar a

comunidade mais consciente, mais crítica, mais solidária, mais participativa, mais

voluntária em causas nobres e lutadoras de ideias e ideais e mais responsável pelas ações

no mundo.

Possibilita que as mulheres e os homens sejam portadores de boa educação e de boa

esperança, podendo, assim expressar opiniões e decisões e assumir as diferenças e

semelhanças sem terem de olhar para o lado e ficarem incomodados.

A Animação é fazer com que o ser humano assuma a liberdade de expressão e

poder dizer o que pensa sem ser comprometido, ou seja, qualquer ser humano possa

exercer a sua atividade sem ter qualquer pudor ao executar a mesma. Devido às condições

de cidadãos com cidadania sem se temerem falsos juízos e falsos estigmas, permite que

se partilhem vivências, saberes e que haja uma interação e sejam estabelecidas relações

pessoais e interpessoais, não permitindo que haja uma incomunicabilidade e mordaça.

Não é possível identificar de uma forma precisa uma cronologia daquilo que hoje

designamos como Animação. Sempre houve diferentes tempos na vida das pessoas,

tempo para trabalho e tempo para o lazer. Por isso, partilhamos das opiniões de

conceituados estudiosos como Ventosa (1993), quando afirma que é muito difícil

determinar em que data concreta se constituiu a animação uma vez que ao longo da

história da humanidade, sempre houve lugar para inclusão de fenómenos de Animação.

Page 16: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

4

Em concordância com este princípio Ucar (1992), sustenta que é difícil precisar o

momento exato do aparecimento da Animação Sociocultural, visto que a difusa

manifestação se perde no tempo.

Em Portugal, pela voz de Garcia (1987), que subscrevemos por inteiro, a questão

da origem da animação é também considerada como sendo temporalmente indeterminada

se a considerarmos como uma manifestação difusa de criatividade de integração social,

embora seja mais precisa se a considerarmos como uma metodologia ligada à intervenção

nos campos sociais, políticos, educativos e culturais. Devemos recordar em termos de

enquadramentos históricos que a Europa, entre as décadas 50 e 70, viveu o auge daquilo

a que se chamou o estado do bem-estar, não apenas económico, mas também social,

cultural e educativo. Em Portugal, durante estas décadas prevaleceu uma situação de mal-

estar generalizado. Este mal-estar proveniente do regime totalitário e da sua obstinada

política de manter uma guerra colear, que destruía a juventude portuguesa.

Disso mesmo nos dá conta Garcia (1987, p.32), a referir que a

Animação com forma de atividade destacada está a emergir nas dinâmicas sociais das

sociedades complexas desde os anos 60. Mas antes disso pode-se vislumbrar Animação em todas

as ações e situações deliberadas de intervenção nas práticas de convivência. Os associativismos,

sobretudo, de carácter cultural e recreativo, sempre fizeram, e continuam a fazer, Animação. A

Animação nasceu no “terreno” e tem a sua história intrinsecamente ligada aos movimentos

sociais. A partir dos anos 60 começou a surgir gradualmente no sistema político-institucional.

Apareceu como um novo “instrumento” que correspondia quer ao alargamento desse sistema (o

Estado do bem-estar e as suas múltiplas ramificações), quer à procura de respostas para novos

problemas e necessidades: chegara a vez dos problemas culturais. Problemas de identidade

cultural, problemas com a já nítida rutura do tecido social portador de cultura, problemas com a

socialização infantil e juvenil, problemas de carência de ligações entre os indivíduos e os sistemas

em que se processam as suas trajetórias. Surge a Animação como estratégia de Política Social e

como instrumental técnico.

Segundo Garcia (1980), a idade da infância da animação corresponde à recomposição do

tecido social provocado pelo nascimento das sociedades industriais pelo êxodo da

população do campo para a cidade e pela consequente necessidade de assegurar formas

de intervenção justo das classes trabalhadoras. O autor refere essa ideia ao referir (1980,

p. 42)

Que a Animação tem a sua infância no surgimento e no nascimento das sociedades

industriais, e na desintegração das chamadas sociedades tradicionais. É com o

desenvolvimento da industrialização, da urbanização, com a saída dos campos, a atração

que representam os grandes centros urbanos, que surge toda essa preocupação da

instrução (…) à degradação duma certa identidade cultural… .

Page 17: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

5

Para o impulsionador Araújo da revista Intervenção-Revista de Animação Sociocultural,

a Animação tem origem nos anos sessenta e é marcada por razões de caráter político,

estando ligadas à alfabetização evoluindo posteriormente para mobilizar a sociedade mais

justa, o que vai de encontro ao pensamento de Araújo (entrevista,5) que defende que a

Animação Sociocultural emerge do antes do 25 de Abril, pois ela localiza-se nos níveis

mais profundos de tecido social da vivência social e das relações sociais, nas relações

que estão imersas, escondidas na consciência e ancoradas nas atitudes, A Animação

Sociocultural mexe também com o interior das pessoas. Com o 25 de Abril, vai às

estruturas sociais, à política, à grande organização política, mas agora há realmente as

estruturas profundas dos cidadãos e aí começa pela consciência, com as mudanças de

atitude, e isso, de facto, não pode ser feito por decreto, nem por discurso, nem por

mobilização.

São necessárias ações em pequenas comunidades, que é aquilo que a Animação faz,

porque Animação Sociocultural não é manipulação, é um trabalho direto a partir da

ação e não de discursos em abstratos. A Animação Sociocultural é um ato na liberdade

que leva as pessoas a fazerem uma caminhada para poderem evoluir de uma forma mais

acelerada.”

Na opinião de Ferra, (1982, p.55) a Animação Sociocultural

É um processo de ação que tem como objetivo a relação de um problema, através da

participação de todos os interessados, e que permite o desenvolvimento de: -

autoconfiança; respeito mútuo e aceitação das diferenças; capacidade de integração em

grupo; intervenção na vida das comunidades; em desenvolvimento de diferentes atores

sociais.

1.2. A Animação Sociocultural na atualidade

Segundo Jardim (2002) a ação e o dinamismo que se podem gerar através da Animação

não estão tanto orientados para a transformação da realidade social, mas sim para relações

sociais, principalmente onde os sistemas de organização estão desorganizados.

Encontram-se três perspetivas da Animação, como uma metodologia de

intervenção social, de uma ação política cultural e como uma função educativa.

A Animação como metodologia de intervenção social tem um fundamento teórico

que resulta do diálogo interdisciplinar com as ciências humanas, em geral, e com

as ciências sociais e as dinâmicas de grupo, em particular. Serve-se de

instrumentos que indicam como fazer determinadas ações para se atingir metas e

objetivos específicos. É de notar que a metodologia da Animação se baseia numa

pedagogia participativa, o que supõe, por sua vez, a procura da autogestão como

Page 18: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

6

forma de organizar o trabalho cultural. Por isso, o princípio operativo básico da

Animação é fazer com que as atividades sejam participativas.

A Animação como forma de ação dentro da política cultural surge nos anos 70,

quando os Estados manifestaram uma preocupação com a promoção da cultura.

Como consequência da emergência desta preocupação, foram-se perfilando um

conjunto de ações dos poderes públicos que se dominaram com o nome genérico

de política cultural. Dentro destas ações próprias, distinguem-se as atividades de

promoção cultural, de gestão cultural e de animação sociocultural. Contudo

convém advertir que nem toda a política cultural incorpora a Animação como

parte ou modalidade das suas formas de ação; mas é de salientar que toda a política

cultural que queira gerar processos de participação realiza necessariamente

programas de Animação.

Numa terceira perspetiva, a Animação atual é considerada sob o ponto de vista da

sua função educativa. Observando o que fazem os animadores, e sobretudo, como

o fazem, encontram-se algumas caraterísticas que tornam a animação uma

atividade educativa-formativa, tais como promover, encorajar, despertar

inquietações, motivar para a ação, fazer desabrochar potencialidades latentes em

indivíduos, grupos e comunidades.

1.2.1. Modalidades da Animação Sociocultural

Segundo Serrate e Serrano afirmam que Quintana Cabanas (2010), a Animação

Sociocultural tem sido bastante discutida nos últimos anos. Esta área ainda recente e

pouco divulgada, necessita de ser trabalhada e melhorada pelos profissionais. É uma área

pouco valorizada embora nos últimos tempos se tenha mudado essa opinião, tendo a ASC

várias formas de atuação, sabemos que é uma área muito vasta e bastante enriquecedora.

Segundo o autor Cabanas (2010, pp. 106-107) a Animação Sociocultural apresenta

modalidades muito diversas que se podem classificar em três grupos:

Page 19: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

7

1. Dar vida

A Animação como transmissão de vida significa dar ímpeto, dar alma ao que não

a tem, ou melhor, tinha-a, mas perdeu-a, ou está latente. Trata-se de vitalizar,

dinamizar e estimular.

Uma definição de vida é, à primeira vista, dúplice: a vida tanto é a duração

compreendida entre o nascimento e a morte como são as propriedades dos seres

ditos vivos, e que lhes falta no momento da morte. Ambas as definições implicam

uma necessária e inevitável referência à morte.

2. Pôr em relação

A dimensão relacional é um pormenor destacado da Animação Sociocultural.

Significa facilitar o contacto com os outros, fomentando a aceitação e o respeito.

É uma ação que propicia a integração dos sujeitos nos grupos e na sociedade. Há

que procurar pôr em jogo as possibilidades dos indivíduos e estabelecer entre eles,

relações fecundas, desenvolvendo potencialidades de toda a índole, ao mesmo

tempo que alcança um benefício social. Promove a adesão aos objetivos que se

pretendem alcançar mediante processos de desenvolvimento sociocultural.

3. Participar no desenvolvimento da comunidade

A participação é consubstancial à Animação Sociocultural, pois é um fim e um

meio: faz-se a animação para motivar as pessoas a participar e faze-las participar

para animá-las. Participar é um conceito chave deste processo comunitário. O

conceito de comunidade é discutido desde há muito no seio das ciências sociais.

De acordo com Tönnies (1989), a comunidade assenta na vontade humana

orgânica, que é dominada pela motivação, memórias, mecanismos de ação e de

sentimentos de pertença ao coletivo. A sociedade assenta, por sua vez, numa

vontade humana de outra ordem, vontade refletida, que é denominada pelo

pensamento, pela abstração, por relações humanas de tipo societário, ou seja,

pelos interesses individuais, pela relação de competição, de indiferença em relação

aos outros.

Page 20: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

8

Para o autor Rocher (1989, pp. 46-47), a comunidade

É “formada por pessoas unidas por laços naturais, espontâneos, assim como por objetivo

comuns que transcendem os interesses particulares de cada individuo. Um sentimento de

pertença à mesma coletividade domina o pensamento e as ações das pessoas,

assegurando a cooperação de cada membro e à unidade ou à união do grupo. A

comunidade é pois um todo orgânico no seio do qual a vida e o interesse dos membros

se identificam. Com a vida e o interesse do conjunto.”

O dicionário da Revista Animação e Educação (RAE) define a ação de participar como

“ter parte em algo” (sociedade, instituição, etc.), o que requer uma atitude positiva de

implicação na ação para favorecer algo. É certo que não há comunidade sem participação;

é justamente a participação que a possibilita. A animação relaciona-se com frequência

com o ócio e o tempo livre, a dinamização dos grupos, a organização de atividades

diversas e o aperfeiçoamento pessoal, social, entre outros. Com essa finalidade a

Animação Sociocultural possui vários recursos como por exemplo: recursos como prática

social, recursos como estímulo, recursos como ação, recursos como processos de

desenvolvimento, recursos como promoção e transformação, recursos como tecnologia

social. Para estes recursos existem breves definições, que passamos a descrever a seguir,

para que se possa perceber mais facilmente.

Como prática social

A Animação Sociocultural faz-se presente em diferentes situações e práticas

sociais, cujos âmbitos, para alguns autores, são coincidentes com os educativos.

A partir de uma vertente prática da educação e da intervenção social, entende-se

como um modelo consolidado de intervenção na realidade social. Ou seja, a

animação está presente na educação e na sociedade.

Nesse sentido a Animação Sociocultural desenvolve programas, projetos e

atividades orientadas à transformação social, mediante a implicação dos

protagonistas no seu próprio desenvolvimento. Utiliza instrumentos que

potenciam o esforço e a participação de todos os membros de uma comunidade.

Temos que ter em conta que a Animação se distingue mais pela sua forma de se

praticar, do que pelas atividades especificas, pois é feita mais referência à forma

de atuar, do que a um conteúdo concreto.

Page 21: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

9

Como estímulo

A Animação Sociocultural entende-se como um processo deliberado e constante,

destinado a dinamizar, motivar e estimular as pessoas e os grupos que se

autodesenvolvem mobilizando as suas potencialidades, respeitando a sua

liberdade e favorecendo a sua criatividade e iniciativa. Considera-se também

como um esforço vocacionado, a oferecer a cada possibilidade e o desejo de

converter-se em agente ativo do seu desenvolvimento e da comunidade na que

esta inserido.

Como ação

Tal como referido anteriormente nos grupos em que a ASC está classificada, ela

é vida que cresce em comunidade. Este recurso, é essencial para servir de suporte

ao crescimento e à participação. Ao mesmo tempo, é um elemento catalisador do

desenvolvimento das iniciativas pessoais, (como já referido em animus)

superando a dicotomia entre a teoria e prática, pensamento e ação.

Como processo de desenvolvimento, promoção e transformação

A Animação Sociocultural é uma forma de transformação social. É uma ação

crítica, liberal e transformadora da sociedade, permite que grupo social seja tempo

agente e criador da sua própria cultura, incorporar os valores culturais do povo na

cultura universal. É um processo dirigido à organização das pessoas para realizar

programas, projetos e iniciativas para o desenvolvimento sociocultural.

Considera-se também, como um processo de liberalização e emancipação dos

povos, o que os leva, à criação da sua própria cultura.

Como tecnologia social

A Animação Sociocultural tem sentido e justifica-se a partir de uma perspetiva

fundamentalmente técnica, ou seja, desde o saber fazer e como fazer, o que se

deve fazer.

A tecnologia social consiste no uso e aplicação do conhecimento científico,

articulado com técnicas e práticas que têm como objetivo, a transformação da

realidade social, procurando resultados específicos e metas previamente

estabelecidas. É uma tecnologia social baseada numa pedagogia participativa que

Page 22: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

10

tem como finalidade atuar em diferentes âmbitos para melhorar o bem-estar da

população.

1.3. Animação Sociocultural na Infância

Segundo o autor Marcelino de Sousa Lopes (2006), a Animação Sociocultural na Infância

corresponde à necessidade básica, sentida com o estabelecimento do regime democrático

em Portugal, ganhando expressão como forma de Animação Socioeducativa. A ação da

Animação na Infância foi traduzida na execução de programas lúdicos e formativos, que

se encontram em colónias de férias, em passeios e em visitas de estudo, permitindo assim

às crianças visitar e conhecer lugares e regiões diferentes das do seu local de residência.

Estas atividades baseavam-se em processos de aprendizagem dinâmicos,

resultantes da partilha e da interação das crianças entre si e das crianças com os monitores.

O programa de ASC na infância pode definir-se como um conjunto de atividades

de carácter lúdico, destinado a crianças entre os 8 e os 13 anos, estas podem ser

desenvolvidas junto ou separado da educação formal.

As atividades passam pela realização de ações ligadas à expressão dramática, ao

jogo, à expressão musical e à expressão plástica. Quando articuladas com a educação

formal pode-se executar como tecnologias educativas aos serviços das áreas formais de

ensino, possibilitando o ensino da história, recreando imagens e acontecimentos da época

da língua materna, dramatizando o texto da matemática e ligando a conjuntos e número a

personagens. Fora do espaço educativo formal podemos encontrar outro conjunto

relacionado e envolvido com a comunidade da família com a vida.

Segundo Calvo (1997, p.213) a Animação na infância não altera os princípios

norteadores, então

Mantém na sua forma de fazer princípios próprios que a Animação Sociocultural defende, e

somente nos seus programas de intervenção, nas suas atividades e metodologias, encontraremos

processos específicos e diferenciais, fruto por um lado, do ajuste às características e necessidades

dos grupos destinatários da sua ação, e por outro, da sua estreita relação com a pedagogia do

ócio.

Qualquer ação no domínio da animação infantil tem como princípios a criatividade, a

componente lúdica, a socialização, a liberdade e a participação. Sendo a criatividade

promovida a partir do envolvimento em áreas expressivas. A componente lúdica tem

como objetivo fazer com que o prazer da ação se manifeste na alegria de participar, num

clima de confiança em atividades portadoras de satisfação e de estado de convívio; a

Page 23: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

11

socialização encontra-se a partir de uma envolvência com outros e em programas que a

promovem dentro de processos criativos; a liberdade é o sentimento e uma procura

permanente e uma necessidade vital. A participação é na qual em que todos os atores são

protagonistas de papeis principais e não afastados para planos secundários (Lopes, 2008).

1.4. O Animador Sociocultural e o Educador Social

Na perspetiva de Lopes (2006), para se definir o perfil do animador, temos de saber se a

animação é uma atitude que dá um novo sentido a qualquer tipo de atividade humana, ou

se há alguma tarefa específica da animação que carece de um perfil, com formação própria

que a torne profissional.

Qualquer pessoa que participa numa ação cultural poderá ser chamada de

animador? A questão não é de fácil resolução e tem acompanhado a história da animação

e dos animadores. Contudo, estes profissionais querem, por compromisso político ou de

uma crença religiosa, tentar mudar a sociedade trabalhando com o homem da rua, com os

marginalizados, com os grupos, com a comunidade e com os demais carenciados, estes

gestos têm tido um papel fundamental para a sociedade.

Garcia (1987, p. 32) diz-nos quem deve ser designado como animador:

Aquela pessoa que pela sua ação cria as condições mais favoráveis para conseguir a realização

humana. O papel do animador deve ser encaminhado para conseguir os membros do grupo

conheçam, se sintam e se esforcem para chegarem a serem pessoas comunitárias.

Segundo o autor Garcia (1988), ser animador

É ser intermediário cultural. É ser produtor e incentivador de acontecimentos e ocasiões

significantes, e de dispositivos para o relacionamento para o estímulo das «criatividades», para

a acessibilidades «bens culturais» em circulação, e para a participação sem constrangimentos

nas tarefas da satisfação comum.

É pretendido que o animador vá de encontro às pessoas, ou que lhes confira sentido

crítico, em que qualquer atividade ou ação levada a cabo contenha em si as dimensões

sociais, culturais, educativas e políticas. Aqui o ato de animar consiste agora, e sempre,

um ato de comunicação, interação e promoção de vivências a partir da convivência.

O animador, quando colabora com outros, não detém o primado nem o monopólio

da animação, deve antes de mais interagir com outros e ver neles, não um potencial

inimigo, mas sim um grande aliado para a intervenção.

Page 24: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

12

Segundo a Associação Promotora da Educação Social (APES, 2012), o animador

será sempre um técnico de intervenção, que testemunha o desenvolvimento da nossa

sociedade. Interessa aqui salientar que não só da intervenção social se faz valer o

animador, pois a barreira que o separa do educador é muito ténue como se pode verificar

com o estágio que desenvolvi e descrevo no terceiro capítulo.

O animador é um agente que põe em funcionamento e dá continuidade à aplicação

de processos de animação, este pode estar ao serviço de uma instituição pública ou

privada com carater administrativo, associativo, voluntário e ou profissional. Por sua vez

o educador social tem como competências construir e reconstruir saberes. Cabe ao

educador social ajudar as pessoas em interpretar o mundo e a desenvolver formas de

relacionamento de uns com os outros. Tem também uma responsabilidade na formação

cívica. Assim, pode dizer-se que os técnicos de educação social quer os técnicos de

animação sociocultural têm perfis semelhantes. Estes dois técnicos compartilham saberes

teóricos e práticos: enquanto o animador sociocultural tem uma componente mais lúdica

e cultural (promovendo assim a dinamização do coletivo e da comunidade para os seus

tempos livres), o educador social tem uma componente mais educativa (com base

individual de acordo com o projeto de vida de cada um, sempre assente numa prática

pedagógica e social), onde a minimização de problemas ou necessidades é a grande

finalidade destes técnicos.

Quanto ao que diferencia os dois técnicos, o animador assume uma importante

função de mediador e facilitador das práticas culturais dos tempos livres, de forma a

contribuir para o desenvolvimento cultural de um coletivo, grupo ou comunidade. Assim,

desta forma, desenvolve uma ação contextualizada e enraizada em ambos os territórios,

quer a nível da sociedade, quer a nível da comunidade. Portanto, ambos trabalham o social

mas em diferentes perspetivas: enquanto o animador sociocultural se move numa

perspetiva coletiva e cultural, o educador social promove no indivíduo a mudança e o

atingir de determinadas competências para se adaptar à sociedade.

O trabalho executado pelos dois técnicos, que em muito se assemelha, não deixa

de ter um papel fundamental no seio de uma equipa multidisciplinar.

Page 25: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

13

1.5. O Perfil do Animador Sociocultural

O Animador Sociocultural é um profissional qualificado apto a promover o

desenvolvimento sociocultural de grupos e comunidades, organizando, coordenando ou

desenvolvendo atividades de animação de caracter cultural, educativo, social, lúdico e

recreativo. Este tem de demonstrar criatividade, empreendedorismo, capacidade de

iniciativa, sentido de responsabilidade, capacidade de negociação e de raciocínio rápido.

Tem ainda de saber trabalhar em equipas multidisciplinares e em contexto

comunitário.

O animador tem de saber ser comunicativo de uma forma clara e precisa, tem de ser

paciente de modo a entender as diferentes necessidades da população, tem de ser

persistente na atividade profissional e tem de ter equilíbrio emocional de modo a saber

gerir situações de risco.

Na apreciação e visão de Garcia (1975), o perfil de animador deve conter ou

adquirir as seguintes características:

Estar inserido no meio;

Ser capaz de conquistar a confiança e o apoio da população com que trabalha;

Ter disponibilidade para se adaptar às características do grupo e não o contrário,

apesar de poder vir a colaborar na modificação dessas características;

Ser politicamente progressista, caso contrário não estaria interessado num trabalho

que tem, como objetivo último, a consciencialização participante e criadora dos

grupos, das comunidades, das populações;

Não ser identificado com uma organização partidária;

Não fazer uma “intervenção selvagem”;

Não ter uma postura “heroica”;

Não assumir uma posição de “ porta-estandarte”;

Não ter uma visão demasiada “romântica”

Não se considerar uma “vedeta”;

Não sobressair do grupo, não se distinguindo, mas procurar fundir-se no próprio

grupo;

Saber ouvir e estar calado;

Não ter uma atuação paternalista;

Procurar não dar receitas, nem respostas, estimulando o grupo a agir;

Dar ao grupo e às pessoas todo o protagonismo;

Page 26: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

14

Ser fornecedor de pistas e dinâmicas;

Ser maleável e flexível;

Usar uma linguagem precisa e clara adaptada às formas de comunicações locais;

Ter uma enorme facilidade em comunicar com os outros;

Ser maturo, possuir uma certa estabilidade emocional, ir aperfeiçoando a sua cultura

geral, ser profundamente atento;

Estar disponível e ser portador de uma certa liberdade de ações;

Ter consciência de que o trabalho do Animador não é compatível com esquemas

dos horários rígidos, nem com uma mentalidade demasiadamente burocrática;

Saber usar a imaginação nas alturas próprias;

Saber dar ao grupo uma certa sensação de improviso.

O mesmo autor (1975, pp. 4-5) recorda ainda

Não vamos à procura de Super-Homens. (…) O verdadeiro trabalho de Animação é o

fazer pensar, fazer falar e fazer atuar. Pouco a pouco, ele vai agindo de modo a que o

grupo possa determinar por si mesmo, os seus objetivos e a escolher os meios mais

adequados para os atingir…”

Sou da opinião que o animador deve ser dotado de várias competências e características

não só aquelas que já foram enumeradas neste trabalho, mas também as que são possíveis

verificar no ponto 1.6 deste capítulo. O animador sociocultural deve ser capaz de partilhar

experiências, estar aberto a novos desafios e novas emoções, de forma a ficar mais

enriquecido a todos os níveis.

1.6. Competências/ Caraterísticas do Animador Sociocultural

O animador, para ser um bom profissional, tem ao seu dispor algumas competências a

nível dos saberes: deve ter noções de Política Social, Gerontologia e Tecnologias de

Informação. Ao nível dos conhecimentos deverá dominar as áreas das Expressão

Artística, nomeadamente: a corporal, a dramática, a musical e a plástica. Deve ainda ter

um conhecimento aprofundado de Técnicas de Animação, Intervenção Comunitária,

Page 27: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

15

Animação e Intervenção social, Artes e atividades Recreativas, bem como das áreas

Científicas de Psicologia e Sociologia1.

De acordo com o plano descrito no site do IPG podemos assim verificar, e

comprovar que este está de acordo com todas e quais queres competências exigidas ao

animador.

Ao nível do saber – fazer o animador deve saber ler e interpretar diagnósticos

sociais da comunidade e relatórios psicológicos e sociais de cada pessoa, ou programas

de animação identificando as principais áreas de intervenção, bem como utilizar técnicas

de observação, entrevistas e questionários, identificando e selecionando as técnicas e

práticas de animação tendo em conta o tipo de programas de animação, e características

das pessoas, dos grupos e das comunidades e os objetivos que pretende atingir.

Um bom técnico deve ainda saber identificar os recursos necessários para a

concretização de projetos de intervenção sociocomunitária e de animação.

Ao nível do saber – ser o animador deve saber adaptar-se às diferenças individuais,

situacionais e socioculturais, a ambientes diversos e a situações imprevistas, comunicar

de forma clara, precisa, persuasiva e assertiva, trabalhar em equipas multidisciplinares,

gerir conflitos, agir com conformidade com as normas de higiene e segurança no trabalho

e estabelecer relações de cooperação dentro de equipas multidisciplinares.

O profissional tem que também demostrar autonomia e criatividade na resolução

das atividades, demonstrar segurança e confiança, demonstrar estabilidade emocional e

autocontrolo, assim como demonstrar capacidade de observação, compreensão e

sensibilidade e persistência na sua atividade profissional.

Por último, um bom animador tem que saber estabelecer relações interpessoais em

páticas, saber motivar e valorizar os clientes/utilizadores e lidar com situações de

insucesso e dar valores aos pequenos progressos.

Neste capítulo, foram supracitados diversos pontos tais como a Animação

Sociocultural, onde é feita uma breve contextualização sobre o que é a Animação

Sociocultural, em seguida apresento as modalidades da Animação Sociocultural, onde

estão referidos vários pontos de atuação que correspondem à Animação Sociocultural,

faço ainda referência aos recursos da Animação Sociocultural, uma descrição do público-

alvo onde o meu estágio decorreu (infância), posteriormente refiro o perfil do Animador

1 Sugiro aqui ver o plano curricular de um curso de Animação Sociocultural do IPG disponível em: http://www.ipg.pt/acessoensinosuperior/curso.aspx?id=11&curso=Anima%C3%A7%C3%A3o%20Sociocultural

Page 28: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

16

e por último as competências e as características do animador. Após a descrição destes

pontos dou a conhecer melhor aquilo que é a Animação Sociocultural, como atua e qual

o público com o qual se pode desenvolver atividades, o animador e por fim as suas

características.

Page 29: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Capítulo II- Enquadramento Geográfico da Instituição

Page 30: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

18

2.1. Enquadramento Geográfico

O local do estágio situa-se na cidade da Guarda. A Guarda é distrito de Portugal, que

pertence à província tradicional da Beira Alta.

O Concelho da Guarda está situado no centro da região beirã, entre o Planalto

Guarda-Sabugal e a Serra da Estrela. Esta localização privilegiada permite-lhe que os seus

cerca de 712,11 km2 de área sejam partilhados pelas bacias hidrográficas de cursos de

águas tão importantes como são os Rios Mondego, Zêzere e Côa. Atualmente o Concelho

é constituído por 43 freguesias.

O Concelho da Guarda confina a nascente com os Concelhos de Pinhel, Almeida

e Sabugal, a sul com os de Belmonte e Covilhã, e a poente com Manteigas, Gouveia e

Celorico da Beira. O seu Concelho tem, segundo os Censos 2011 realizados pelo Instituto

Nacional de Estatística (INE), um total de 42 541 habitantes.2

Na imagem 1A, podemos visualizar, no mapa, a localização do distrito da Guarda

que se destaca a vermelho e na imagem 1B a diversas cores, temos os 14 municípios que

constituem o distrito da Guarda, a cor de laranja temos a Guarda.

Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/99/LocalDistritoGuarda.svg/2000px-LocalDistritoGuarda.svg.png;

http://www.aplexextremadura.com/ashe/diariodelashe/20060128-mertola-LHF/mapas/portugal/images/02%20DIST-guarda.gif

2.2. Caracterização da instituição

A instituição denominada “Creche Santa Luzia” está localizada na Rua 31 de janeiro, nº

54, 6300-769 Guarda. A instituição é constituída por três edifícios: creche, jardim-de-

infância e atividades de tempo livre (A.T.L.). Cada uma das valências tem uma estrutura

própria e instalações diferentes adaptadas à idade das crianças que as frequentam.

2 Dados fornecidos pelo Portal Do Instituto Nacional De Estatística (INE), http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=ine_censos_publicacao_det&contexto=pu&PUBLICACOESpub_boui=156644135&PUBLICACOESmodo=2&selTab=tab1&pcensos=61969554, 27-11-2015

Imagem 1: (A) - Mapa do distrito da Guarda; (B) -

Municípios do distrito da Guarda

A B

Page 31: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

19

O A.T.L está dividido em quatro salas, a sala do 1º ano, a sala do 2º ano, a sala do

3º e por último a sala do 4º ano.

O jardim-de-infância está dividido em três salas, a sala dos periquitos que vai dos

3 aos 4 anos, a sala das joaninhas que vai desde os 4 aos 5 anos e, por último, a sala das

abelhinhas que vai dos 5 aos 6 anos.

A creche está dividida em três salas: a sala do berçário que vai dos 0 meses aos 12

meses; a sala das borboletas pertença das crianças com idade de 1 ano e a sala dos gatinhos

que pertence às crianças com a idade de 2 anos.

2.2.1. Recursos Materiais do A.T.L

O A.T.L estende-se pelos seguintes compartimentos, ao longo de dois pisos:

Um parque exterior;

Duas casas de banho exterior para crianças;

Três salas;

Um salão interior;

Um vestuário para as auxiliares;

Quatro WC’s interiores para crianças;

1 Salão de festas/ brincadeiras.

2.2.2. Descrição das instalações-Recursos Materiais do A.T.L

O A.T.L que é composto por 1 parque exterior (imagem 8-B) sendo este o mesmo que o

do (jardim-de-infância) e 2 casas de banho exteriores para as crianças. O primeiro piso

do A.T.L é composto por 1 sala para as crianças do 1º ano (imagem 2-A), que é composta

por meses e armários 1 sala para as crianças do 2º ano (imagem 2-B), composta por mesas

e armários.

Page 32: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

20

Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1379425075626870&set=a.1379424818960229.1073741834.100006781711380&type=3&theater

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1379424818960229.1073741834.100006781711380&type=3

Existe também 1 sala para as crianças do 3º ano (imagem 3-A) que é organizada por 4

mesas, 1 televisão e 1 sala para as crianças do 4º ano (imagem 3-B) que na abertura e no

fecho da instituição é a sala comum a todos, sendo composta por 1 armário com 1

bancada, 1 armário com 1 televisão e 4 mesas. É composto ainda por 2 WC para crianças

e 1 vestuário para as auxiliares.

Fonte: https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1379424818960229.1073741834.100006781711380&type=3

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1379424818960229.1073741834.100006781711380&type=3

O segundo piso é composto por um salão interior que é comum a todas as crianças do

A.T.L é composto por 1 campo de futebol interior (imagem 4-A) e uma casinha das

bonecas e 2 WC crianças. Por fim o A.T.L contém um refeitório (imagem 4-B) sendo este

o mesmo que o do jardim-de-infância.

Imagem 3: (A) Sala do 3º ano; (B) Sala do 4º ano

A B

B A

Imagem 2: (A) Sala do 1º ano; (B) Sala do 2º ano

Page 33: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

21

Fonte: https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1379424818960229.1073741834.100006781711380&type=3

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1380540395515338.1073741836.100006781711380&type=3

2.2.3. Recursos humanos do A.T.L

Os recursos humanos do A.T.L são constituídos por cinco elementos, que são uma

educadora social, uma animadora, e três auxiliares de ação educativa.

2.2.4. Recursos Materiais do Jardim-de-Infância

O edifício onde se encontra o jardim-de-infância é composto por 2 andares, sendo

composto pelas seguintes divisões:

Três salas;

Uma copa:

Um vestuário/WC para adultos;

Dois WC para crianças;

Um refeitório (Imagem 5);

Um dormitório;

Um ginásio;

Uma cozinha;

Um parque exterior;

Uma sala da direção;

Uma sala de atendimento;

1 Salão de festas/ brincadeiras.

Imagem 4: (A) Campo de futebol; (B) Refeitório do A.T.L

A B

Page 34: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

22

Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1380541142181930&set=a.1380540395515338.1073741836.100006781711380&type=

3&theater

2.2.5. Descrição das instalações- Recursos Materiais do Jardim-de-Infância

No jardim-de-infância, no primeiro piso, existem três salas. A sala para as crianças dos 3

aos 4 que é a sala dos periquitos (imagem 6-A) tem um cantinho das bonecas (imagem 6-

B), 1 estante com livros e jogos, mesas e cadeiras, 1 sala para as crianças dos 4 aos 5 anos

que é a sala das joaninhas que é composta por mesas e cadeiras, o espaço de brincadeiras

com tapete e jogos e armários e 1 sala para crianças dos 5 aos 6 anos que é a sala das

abelhinhas composta por mesas, armários e o espaço de brincadeira com jogos.

Imagem 6: (A) Sala dos periquitos; (B) Casinha das bonecas da sala dos periquitos

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1375553902680654&set=a.1375553626014015.1073741828.100006781711380&type=3&theater

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1375553626014015.1073741828.100006781711380&type=3

Imagem 5:Refeitório do jardim-de-infância

A B

Page 35: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

23

É também composta por 1 sala da direção 1, uma sala de atendimento, 1 vestuário/WC

para adultos, 1 WC para crianças. No segundo piso é composto por 1 refeitório (imagem

9) comum às crianças do jardim-de-infância e A.T.L, 1 cozinha, 1 dormitório que é no

ginásio (imagem 7-A) e 1 parque exterior (imagem 7-B) que é composto por um

escorrega, 4 baloiços e 1 WC para crianças com 4 sanitas e 1 lavatório. O jardim-de-

infância pode contar também com um salão de festas/brincadeiras que é comum a todas

as valências da instituição.

Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1375553792680665&set=a.1375553626014015.1073741828.100006781711380&type=3&theater

Fonte: Própria

2.2.6. Recursos Humanos do jardim-de-infância

Os recursos humanos que constituem o jardim-de-infância são cinco sendo três

educadoras e quatro auxiliares

2.2.7. Recursos Materiais da creche

A creche que é o local onde realizei o meu estágio. Estende-se por dois pisos, sendo estes

compostos por uma serie de locais próprios para o desenvolvimento das crianças.

Um dormitório;

Uma cozinha;

Um refeitório para as crianças;

Duas despensas;

Um vestuário para as auxiliares e educadoras;

Duas casas de banho para adultos;

Uma casa de banho para as crianças;

Dois fraldários;

A B

Imagem 7: (A) Ginásio/ Dormitório; (B) Parque exterior

Page 36: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

24

Três salas;

Uma copa;

Um parque exterior;

Um salão de festas/ brincadeiras;

2.2.8. Descrição das instalações-Recursos Materiais da creche

No primeiro piso a creche contém 1 dormitório com capacidade para 28 camas e é comum

às crianças de 1 e 2 anos. No segundo piso é composta por 1 cozinha que contém: 1

frigorífico, 1 máquina de lavar a loiça, 2 lava loiças, 1 mesa com 4 cadeiras, um carrinho

que serve para transportar a loiça suja do refeitório para a cozinha, contém ainda uma

despensa onde se guarda os tabuleiros da fruta, o açúcar e bolachas. Existe ainda um

refeitório que é comum às crianças de 1 e 2 anos composto por 3 mesas com 4 a 5 cadeiras

e 4 mesas compostas com 18 cadeiras, 2 salas de arrumos, uma das salas situa-se ao lado

do refeitório e serve para guardar alguns brinquedos, e a outra sala que se encontra

debaixo das escadas serve para arrumar o material de limpeza.

Há também 1 vestuário com 7 armários individuais onde as funcionárias guardam

os seus pertences, nesse mesmo espaço há uma casa de banho de serviço para as mesmas.

A creche contém com 1 sala para as crianças de 1 ano (sala das borboletas)

(imagem 8-A) com capacidade para 12 crianças, uma sala para as crianças de 2 anos (sala

dos gatinhos) (imagem 8-B) com capacidade para 16 crianças.

Fonte: Própria

A B

Imagem 8: (A) - Sala das Borboletas; (B) - Sala dos Gatinhos

Page 37: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

25

Existe um WC para crianças com seis sanitas e 1 fraldário com 2 muda fraldas, 1 berçário

(imagem 9-A) composto por um dormitório (imagem 9-B) composto por 8 camas de

grades, um fraldário composto por 2 muda fraldas e 2 armários, e uma copa de leite

composta por 1 lava loiças e 1 armário onde guardam as papas, os pratos e as colheres.

Fonte: Própria

Existe ainda 1 parque exterior, 1 casinha das bonecas (imagem-10-A) para as crianças da

creche e, por fim, 1 salão (imagem 10-B), onde se realizam as festas de todas as valências

e onde todas as crianças de todas as valências brincam.

Imagem 10: (A) - Casinha das bonecas; (B) - Salão

Fonte: Própria

B A

A B

Imagem 9: (A) - Berçário; (B) - Dormitório do berçário

Page 38: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

26

Quanto aos recursos humanos, cada valência possui a sua própria equipa de trabalho,

embora quando há impossibilidade de uma das partes comparecer a outra parte auxilia.

A Instituição Santa Luzia tem um horário comum a todos os departamentos, que é das 7h

às 19h.

Durante o meu estágio na creche Santa Luzia pude verificar uma excelente

competência por parte de toda a equipa na qual a maior preocupação são as crianças.

Deixar um filho seu, ainda bebé na creche representa um ponto de viragem na vida

de qualquer família e tenha a criança 3 meses ou 2 anos, esta é uma decisão que não deve

ser tomada com ânimo leve. Na hora de escolher a creche, são vários os fatores que devem

ser tidos em conta, por isso escolha a creche Santa Luzia, nesta daremos todo e qualquer

apoio tanto às famílias como às crianças. As crianças usufruirão de um acompanhamento

personalizado e adaptado à evolução de cada um. Como em tantas outras não poderíamos

deixar de realizar eventos ao longo do ano, nos quais todas e sem exceção participam e

tem um momento em grupo por salas.

2.2.9. Recursos Humanos da creche

Os recursos humanos que compõem esta valência são cinco elementos, sendo eles, duas

educadoras e quatro auxiliares.

2.3. Caracterização do público-alvo da creche

A creche Santa Luzia é uma creche que conta com trinta e uma crianças cujas idades estão

compreendidas entre os 4 meses e os 2 anos. Estas encontram-se distribuídas pelo berçário

(0 ao 1 ano) com 9 bebés, a sala das borboletas (1 ano) com 9 crianças e por último a sala

dos gatinhos (2 anos) com 13 crianças.

Segundo Piaget o desenvolvimento intelectual é constituído por 4 estádios

sucessivos, sucedendo-se uns aos outros por um processo de integração. A idade em que

cada criança atinge cada estádio vária, embora Piaget tivesse apresentado idades médias

para se passar de um estádio a outro. Estes estádios correspondiam a diferentes formas de

ver, compreender e agir sobre o mundo que culminavam no pensamento adulto. Os quatro

estádios que Piaget definiu são:

Sensório-motor: nascimento até cerca dos 2 anos

Pré-operatório: dos 2 aos 6/7 anos

Operações concretas: dos 6/7 anos aos 11/12 anos

Page 39: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

27

Operações formais: dos 11/12 anos aos 16 anos

Cada estádio é definido por diferentes formas de pensamento. A criança deve atravessar

cada estádio segundo uma sequência regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento

cognitivo são sequenciais. Se a criança não for estimulada/motivada na devida altura não

conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento. Assim, torna-se necessário que em

cada estádio a criança experiencie e tenha tempo suficiente para interiorizar a experiência

antes de prosseguir para o estádio seguinte.

Uma vez que o meu público-alvo são as crianças do berçário (crianças de 1 e 2

anos) então irei debruçar-me mais sobre o desenvolvimento cognitivo sensório-motor.

Piaget denominou o estágio que vai desde o nascimento até 2 anos de vida da criança

como período sensório-motor. Utilizou essa denominação pois é durante os primeiros

anos de vida que o bebê primeiramente percebe o mundo e atua nele, onde coordena as

sensações vivenciadas junto com comportamentos motores simples, juntando o sensorial

a uma coordenação motora primária. A criança tem sensações e descobre o mundo através

do deslocamento de seu corpo.

A procura visual é um comportamento sensório-motor e é fundamental para o

desenvolvimento mental, pois este tem que ser aprendido antes de um conceito muito

importante designado por permanência do objeto. À medida que as crianças começam a

evoluir intelectualmente compreendem que, quando um objeto desaparece de vista,

continua a existir embora não o possam ver. A experiência de ver objetos nos primeiros

meses de vida e, posteriormente, de ver os mesmos objetos desaparecer e aparecer tem

um importante papel no desenvolvimento mental. É durante este estádio que as crianças

aprendem principalmente através dos sentidos e são fortemente afetados pelo ambiente

imediato, contudo, sendo também neste estádio que a permanência do objeto se

desenvolve, podemos afirmar que as crianças são capazes de algum pensamento

representativo, muito semelhante ao do estádio seguinte, pois seria um erro afirmar que,

sendo a sua fala, gestos e manipulações tão limitadas, não haveria pensamento durante o

período sensório-motor.

Para finalizar a abordagem a este estádio é importante referir que a criança ao

contactar com o meio de forma ativa está a favorece a sua aprendizagem de uma forma

criativa e original. O estádio que se enquadra no trabalho que desenvolvi na Creche foi

o estádio sensório-motor que é o estádio que vai desde o nascimento até aos 2 anos.

Page 40: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

28

No estágio as salas pelas quais passei foram apenas o berçário que vai desde os 0

meses aos 12 meses, a sala de 1 ano que vai desde os 12 meses aos 24 meses e sala dos 2

anos que vai desde os 24 meses aos 36 meses.

Ao longo do estágio, pude ver evoluções entre as crianças que estavam no berçário

e que depois passaram para a sala de um ano, pois enquanto no berçário tentei fazer uma

atividade com elas, elas demonstraram medo e não ligaram nada à atividade, mas depois

quando passaram para a sala de um ano e eu passei com elas, pude ver que houve uma

grande evolução. De início tinham medo de pegar no material e de fazer certas atividades,

mas no fim já achavam piada e já queriam fazer as atividades sozinhas. Ou seja, o recém-

nascido depende totalmente dos outros para satisfazer as suas necessidades. Se as suas

atividades descobertas forem encorajadas e estimuladas, a criança desenvolverá confiança

não só nos outros como em si mesmo. Se, pelo contrário, a criança desenvolver um

sentimento de medo, desconfiança irá fazer com que essa criança no futuro seja tímida e

insegura quanto às suas capacidades e no confronto com os obstáculos do meio

Quando fui estagiar para a sala dos 2 anos a evolução era maior, pois as crianças

já conseguiam representar vivências e realidades, através dos jogos, desenho, linguagem

e imagem e pensamento.

É através das atividades que são relatadas no terceiro e último capítulo, que

poderemos verificar esta evolução, bem como o papel fundamental do animador

sociocultural numa vertente educativa-formativa (ver 1.3 do primeiro capítulo).

Page 41: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio-Ana Ramalho

Capítulo III – Estágio Curricular

Page 42: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

30

Neste terceiro e último capítulo irei fazer referência aos três meses de estágio que, como

referi decorreu entre os dias 1 de julho a 31 de outubro, tendo sido realizado na creche

Santa Luzia.

Ao longo deste capítulo vai ser possível verificar as atividades executadas, que se

basearam nos ensinamentos práticos e teóricos aplicados ao longo do curso de Animação

Sociocultural.

O meu estágio teve a duração de 3 meses de julho a agosto, no horário das 10h00

às 12h00 e das 14h00 às 18h00. A partir do mês de setembro até ao final do estágio, o

meu horário foi das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

O estágio é um conjunto de atividades que visam a aquisição ou o

desenvolvimento de competências técnicas, relacionadas com o Curso de Animação

Sociocultural. Assim, este pretende que se adquira experiência no mundo de trabalho,

colocando em prática tudo o que se aprendeu até momento.

O estágio é, portanto, o momento no qual um estudante pode sentir e aplicar na

prática os conhecimentos teóricos que adquiriu na sala de aula, aperfeiçoando as suas

habilidades e conhecimentos. Trata-se de uma complementação na aprendizagem do

estudante. Em alguns casos, o estágio é remunerado, embora esse não seja considerado

trabalho, ou seja, não estabelece vínculo com a impressa ou instituição.

Para mim a escolha do meu estágio foi uma decisão fácil, uma vez que já tinha

estagiado com um público-alvo de idades compreendidas entre 3 anos aos 4 anos e dos 4

anos aos 5 anos, desta vez a minha escolha foi mais inclinada para trabalhar com um

público-alvo mais novo, neste caso estagiar numa creche, para assim poder ter várias

experiências que me possam enriquecer a vários níveis: tanto profissional, como pessoal.

Inicialmente comecei a estagiar com as crianças do berçário, onde pode conhecer as

auxiliares, as crianças, o dia-a-dia das mesmas e as regras. Depois de já ter a confiança

das crianças propus à educadora responsável pelo berçário a realização de uma atividade.

A maioria das atividades planeadas e postas em prática no decorrer do estágio foram

apreendidas ao longo dos três anos de licenciatura.

Page 43: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

31

3.1. Plano de atividades

A creche elabora um plano de atividades mensal subordinado a um tema específico. Todas

as atividades realizadas em cada mês possuem objetivos.

Uma vez que todas as atividades já estavam programadas, o meu estágio foi de

observação e auxílio em todas as atividades, o que me proporcionou uma maior facilidade

e acesso a informações necessárias para fazer uma reflexão, tendo em conta todo o

processo, desde a escolha dos materiais, recetividade das crianças, desenvolvimento ao

longo da atividade e a reação das mesmas ao resultado. Contudo, tive a oportunidade de

contribuir com algumas ideias, dentro do contexto previamente programado como fora

dele:

Criação de uma árvore de Outono com rolhas

Criação de abóboras com nozes

Conto de uma história de Outono

Criação de maracas

Criação de borboletas com rolo de papel higiénico

Criação de tartarugas com casca de nozes

Desenho borrado (simetria borrada)

3.2. Objetivos

No decorrer de qualquer intervenção de Animação Sociocultural tal como me aconteceu

no estágio, têm de se definir vários objetivos gerais e específicos que vão ao encontro do

público - alvo com o qual se vai trabalhar.

Os objetivos têm como finalidade atingir uma meta. Neste estágio delineie várias

metas a alcançar, pensei em atividades que pudessem ser desenvolvidas de acordo com

os objetivos que já tinha em mente. Estes são os que nos indicam o caminho a seguir de

modo a que a atividade seja planificada da melhor forma. Para alcançar os objetivos temos

de saber aplicar os nossos conhecimentos aquando da realização das atividades para,

assim, não haver grandes desvios do que se pretendia fazer.

Os objetivos gerais são:

Desenvolvimento do grupo para uma melhor qualidade de vida através das

expressões artísticas;

Abrir o corpo e a mente para as novas realidades;

Desenvolver experiência individuais e em grupo;

Page 44: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

32

Os objetivos específicos são os seguintes:

Desenvolver a precisão manual;

Desenvolver a imaginação e criatividade;

Proporcionar à criança o contacto com novos materiais;

Ajudar a criança a desinibir-se;

Desenvolver a motricidade fina, promover/desenvolver a concentração e atenção;

Promover a autonomia.

As minhas atividades foram escolhidas e pensadas de acordo com o plano da instituição

e outras foram pensadas de acordo com dias comemorativos.

Para a realização de grande parte das atividades, utilizei material reciclado para

incentivar as crianças a preservar o meio ambiente, e assim começar a incutir a

reciclagem.

3.3. Metodologias de intervenção

Quando falamos de metodologia de intervenção, referimo-nos a todos os métodos usados

para colocarmos em prática as atividades desenvolvidas. Estas atividades, para poderem,

ser desenvolvidas, têm de ser pensadas e avaliadas para sabermos se é possível aplica-las

e se vão de encontro aos objetivos delineados.

No meu caso fui acompanhada por três educadoras: uma delas estava responsável

pelo meu desenvolvimento e desempenho na instituição, enquanto as outras duas

educadoras me ajudavam a realizar bem como a integrar na instituição e nos trabalhos

que nela se realizavam. Esta foi a razão não realizar qualquer levantamento relativamente

as necessidades existentes, quer das crianças quer da instituição, pois existia já um

programa de atividades. Eu teria de me integrar para poder ajudar no seu desenvolvimento

e só no caso de surgir alguma alteração é que poderia realizar uma atividade. Desta forma

ao início senti algumas dificuldades em distinguir qual o tipo de intervenção que deveria

e poderia fazer, isto no caso de ser necessário colocar em prática alguma atividade.

Contudo, com o passar do tempo e após conhecer já as crianças com quem

desenvolvia atividades foi muito mais fácil planear e desenvolver as mesmas.

Page 45: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

33

3.3.1. Expressão plástica

Segundo Sousa (2003) o termo Expressão Plástica foi adotado pela educação pela arte

portuguesa, assim designa-se o modo de expressão-criação através do manuseamento e

modificação de materiais plásticos. Na antiga Grécia, a palavra plastike referia-se à arte

de modelar figuras em barro. O termo latino plástica já abrangia os outros materiais

(gesso, pedra, madeira, metal). Atualmente, consideram-se os materiais como tendo

características físicas elásticas ou plásticas. O barro, o gesso, a pedra, a madeira, os

metais, o plástico, são exemplos de materiais plásticos.

As artes plásticas ou a expressão plástica referem-se às atividades artísticas

envolvendo estes materiais. Este método é essencialmente uma atitude educativa

diferente, não centrada na produção de obras de arte, mas na criança, no desenvolvimento

das suas capacidades e na satisfação das suas necessidades.

Esta posição e atitude educacional tanto poderá estar presente nas aulas e ateliers

de artes plásticas como poderá constituir uma terceira área de intervenção educacional

por exemplo, jogos de criação e expressão plástica.

A expressão plástica é essencialmente uma atividade natural, livre e espontânea da

criança. O seu principal objetivo é a expressão das emoções e sentimentos através da

criação com materiais plásticos. Desenha-se, pinta-se e modela-se apenas pelo prazer que

esses atos proporcionam e não com a intenção de produzir algo que seja arte.

Não interessa se a obra é “boa” ou “má”, “bonita” ou “feia”, o que interessa é o ato

expressivo e não a plástica. Trata-se de “expressão” plástica e não de produção plástica.

3.3.2. Expressão plástica na infância

A expressão plástica tem uma grande importância no desenvolvimento das crianças,

fazendo assim com que desenvolvam a sua capacidade de expressão, a sua personalidade,

conhecimentos de diversas culturas, criatividade e imaginação. Esta permite também que

as crianças possam expressar os seus sentimentos, alegrias, desejos, medos e ou

ansiedades.

A expressão plástica da criança é uma linguagem convencional. O desenho, a

pintura, a moldagem, a reciclagem, e a dobragem, bem como a rasgagem, recorte e

colagem são técnicas de expressão plástica comuns na educação pré-escolar. Existem

ainda outras técnicas nesta área, que dão “asas” à criatividade e à imaginação que fazem

as delícias dos mais novos.

Page 46: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

34

Por sua vez a linguagem plástica da criança é expressão afetiva antes de ser

figuração. A arte infantil é então formada por dois elementos. Há a considerar aqueles

que vem da criança do seu subconsciente e aqueles que vem do exterior, pela observação

ou pelas experiências.

O educador deverá estar consciente de que se algumas crianças chegam à

educação pré-escolar com alguma experiência na utilização de materiais e instrumentos

de expressão plástica, outras não tiveram a mesma oportunidade. É necessário, então, que

o educador proporcione experiências nessa área, permitindo que todas as crianças possam

progredir a partir da situação em que se encontram.

Ele tem de inspirar confiança, criar um ambiente no qual as crianças tomem

consciência das decisões por si próprias. O educador tem, simultaneamente, a função de

conselheiro técnico.

O espaço da sala, deverá estar organizado adequadamente e enriquecido por uma

diversidade e qualidade dos materiais disponibilizados. A disposição ordenada desses

materiais, a sua diversidade e acessibilidade são condições essenciais para que a criança

possa realizar o que deseja. O cuidado da criança com os materiais, assim como o respeito

pelo trabalho dos outros, relaciona-se com a área da formação pessoal e social.

Na última atualização (2016) da organização do meio ambiente educativo

(Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar) da sala verificamos que a

educação pré-escolar é uma aprendizagem contextualizada de vivências relacionadas com

alargamento do meio familiar de cada criança e nas experiências relacionadas. Este

sistema educativo deverá realizar-se num determinado tempo e situar-se num

determinado espaço em que as crianças tenham à disposição uma variedade de materiais

para que, assim, possa haver um ambiente que possibilite a interação das crianças num

grupo em que estas poderão interagir entre elas e com educadoras e auxiliares.

A organização do grupo, do espaço e do tempo consiste na organização do

ambiente educativo bem como da sala. Esta constitui o suporte do desenvolvimento

curricular, pois as formas de interação no grupo, os materiais disponíveis e a sua

orientação, a distribuição e utilização do tempo são determinantes para que as crianças

possam escolher, realizar e aprender. Importa assim, que o/a educador/a possa refletir

sobre as oportunidades educativas que esse ambiente possa proporcionar, ou seja, que

possa planear intencionalmente essa organização e avalie o modo como contribui para o

Page 47: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

35

ensino das crianças, introduzindo correções e ajustamentos consoante as necessidades que

encontrar.3

Na expressão plástica todas as crianças terão a oportunidade de explorar diversos

materiais e instrumentos, mas há que ter e conta que, se algumas crianças chegarem à

educação pré-escolar com uma grande experiência na sua utilização outras podem não ter

tido a mesma oportunidade. Todas e sem exceção terão de progredir a partir da situação

em que se enquadram. Esta implica um controlo da motricidade fina que esta relacionada

com expressão motora, tendo assim que recorrer a materiais e instrumentos específicos e

a códigos próprios que são mediadores deste tipo de expressão.

Para a realização de atividades de expressão plástica é necessário uma boa

organização e um espaço adequado, um ambiente cuidado e uma grande diversidade de

materiais para serem disponibilizados.

Todos os materiais bem como todos os instrumentos para a expressão plástica têm

de obedecer a critérios de qualidade. Esses materiais deveram ser disponibilizados

ordenadamente às crianças para que estas possam realizar o que desejam. Para isso

implica que tenham um breve conhecimento de regras, como por exemplo, não molhar o

mesmo pincel em diferentes frascos de tinta, limpá-los depois de os utilizar, cuidar dos

lápis e servir-se de cola e tesouras. Assim cuidando os materiais coletivos vão assim

adquirindo responsabilidade pelo trabalho dos outros e desenvolvem um bom

relacionamento pessoal e social. As crianças deverão ter sempre á disponibilização uma

variedade de cores para que estas possam assim escolher e utilizar diferentes cores e

possam também fazer diferentes combinações. Também é importante a identificação e

nomeação de cores para poderem misturar as cores básicas e assim formarem outras. Com

este exercício de expressão plástica verificam-se aspetos que ligam com a linguagem e o

conhecimento do mundo.

O educador deverá pôr à disposição das crianças várias cores que lhe permitam

escolher e utilizar várias formas de combinação. A identificação e nomeação das cores

básicas para formar outras, embora sejam aspetos a trabalhar na expressão plástica, estão

ainda relacionados com a linguagem e com o domínio da matéria bem como a área do

conhecimento do mundo.

Pode-se, assim, afirmar que a expressão plástica permite à criança exprimir um

conjunto de sentimentos, emoções, pensamentos, ideias e vivências do seu meio.

3 Informação retirada do manual Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar

Page 48: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

36

Através da expressão plástica as crianças desenvolvem competências como por

exemplo a destreza, a criatividade, a motricidade fina e assim evoluem e descobrem o

espaço que as rodeia. O educador é fundamental para a criatividade e imaginação das

crianças, guiando-as nas suas descobertas e abrindo caminho à experimentação de várias

possibilidades e potencialidades que a expressão plástica tem para oferecer.

Acima foi citada a definição de Expressão Plástica porque em todos os exercícios

desenvolvidos no meu estágio apliquei a mesma, como por exemplo quando realizei os

trabalhos de pintura, a criação de uma abobora, criação de uma maraca, entre outros.

3.4. Atividades desenvolvidas

3.4.1. Manipulação da massa pão

Atividades de expressão plástica no berçário

Tabela 1: Planificação da Atividade do dia 21-7-2015

Duração Atividade Objetivos Material

40

Minutos.

Manipulação da

massa pão.

Desenvolver o

sentido do tato;

Manipular o

material: massa

pão;

Promover a

autonomia;

Ajudar a criança a

desinibir-se.

Farinha;

Água;

Sal fino;

Bacia ou

tupperware.

Fonte: Própria

Descrição: Após conversa com a educadora responsável pelo berçário sobre a atividade

a realizar e esta ter sido aceite, falei de seguida com as auxiliares que trabalham

diariamente com as crianças do berçário e estas também aceitaram e ajudaram na

realização da mesma. Desta forma reuni os materiais necessários (sal, farinha, etc.),

levando de casa alguns deles. Numa primeira fase as crianças não reagiram muito bem,

pois não estando habituadas a mexerem naquele tipo de material (massa pão) acharam

estranho, mas depois de algum tempo e de interagirmos com elas, já começavam a mexer

e até levavam à boca, o que é normal nestas idades.

Page 49: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

37

O resultado desta primeira atividade não correu lá muito bem, pois as crianças não

participaram muito e mal mexeram na massa pão. Escolhi fazer esta atividade com massa

pão em vez da plasticina, porque sendo a massa pão feita de farinha e água, elas poderiam

pôr à boca sem problema nenhum.

3.4.2. Desenho de regresso à creche

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 2: Planificação da atividade do dia 16-9-2015

Descrição: Antes de iniciar a atividade com as crianças de 1 ano, preparei todo o material

necessário à realização da atividade.

Como era o início de um novo ano letivo e elas já se tinham ambientado ao novo

espaço, decidi dar às crianças um desenho com o tema “Regresso à escola” (anexo V),

Duração Atividade Objetivos Material

30 Minutos. Pintar um

desenho.

Desenvolver o

sentido do tato;

Promover a

autonomia;

Manipular o

material: o

lápis;

Estimular a

capacidade de

concentração.

Desenho;

Lápis de cera.

Fonte: Própria

Imagem 11: Atividade no Berçário

Fonte: Própria

Page 50: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

38

onde cada criança pintava o seu desenho à sua maneira, praticando e desenvolvendo assim

a manipulação.

Imagem 12: Pintura de um desenho alusivo ao regresso à creche

Fonte: Própria

3.4.3. Decoração do painel de outono

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 3: Planificação da atividade do dia 22-9-2015

Duração Atividade Objetivos Material

1 hora. Decoração do

painel de

outono.

Desenvolver o

sentido do

tato;

Estimular a

motricidade

fina

Desenvolver as

habilidades

necessárias;

Promover a

autonomia;

Ajudar a

criança a

desinibir-se;

Desenvolver a

competência

da aplicação

das cores do

outono.

Cartolina

castanha;

Folha de papel

branca;

Tesoura;

Tintas

(amarela,

vermelha,

verde e

castanha);

Pinceis;

Rolhas de

cortiça;

Cola branca.

Fonte: Própria

Page 51: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

39

Descrição: Após diálogo e de ter combinado com a educadora da sala de um ano que era

eu quem ia enfeitar o painel de outono, decidi fazer uma árvore com rolhas e as folhas

com as mãos das crianças.

Esta atividade consistiu em fazer, em cartolina castanha, um tronco de uma árvore

com rolhas de cortiça. Peguei na cartolina e desenhei um tronco com o auxílio de um

lápis, de seguida peguei numas rolhas e cortei-as com o auxílio de uma faca para fazer

círculos pequenos. Peguei nas rolhas e com cola colei-as na cartolina. Após concluir essa

parte com as mãos das crianças fiz uma carimbagem numa folha branca e recortou-se a

mesma em toda a volta e, por último, fixou-se na árvore com o auxílio de uns pionés

dando assim a ideia de folhas outonais.

Esta a atividade foi bem aceite pelas crianças, pois elas interagiram umas com as

outras. A parte em que lhes foi pintada a mão foi a parte mais engraçada, eles tinham

cócegas e riam-se. E quando colocamos as mãos já recortadas nas rolhas de cortiça

ficaram todos contentes e a ver de quem eram as mãos.

Imagem 13: Painel de Outono

Fonte: Própria

Page 52: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

40

3.4.4. Construção de uma borboleta

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 4: Planificação da atividade do dia 24-9-2015

Descrição: Esta foi uma atividade proposta pela educadora responsável pela sala de um

ano.

A atividade consistia em que a criança pintava o corpo da borboleta e depois eu,

a educadora e a auxiliar, nas asas das borboletas colávamos as folhas de outono.

Neste trabalho as crianças acharam piada em ver as folhas coladas no papel e

interagiram bem na atividade.

Duração Atividade Objetivos Material

40

Minutos.

Construção de

uma borboleta.

Desenvolver o

sentido do tato;

Desenvolver as

habilidades

necessárias;

Promover a

autonomia;

Ajudar a criança a

desinibir-se.

Desenho;

Folhas de

outono.

Fonte: Própria

Imagem 14: Construção de uma borboleta

Fonte: Própria

Page 53: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

41

3.4.5. Construção de uma tartaruga

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 5: Planificação da atividade do dia 29-9-2015

Duração Atividade Objetivos Material

1 hora. Construção de

uma tartaruga.

Promover a

autonomia;

Ajudar a

criança a

desinibir-se;

Proporcionar à

criança o

contato com

novos

materiais;

Desenvolver a

motricidade

fina.

Folha de

cartolina

verde;

Guaches;

Pincel;

Recipientes.

Fonte: Própria

Descrição: Esta atividade foi da minha responsabilidade. Estando na altura do outono,

decidi fazer uma atividade onde tivesse uma fruta da época, neste caso utilizei a casca das

nozes para fazer a carapaça de uma tartaruga. As crianças teriam que pintar a carapaça

com um pincel de castanho-escuro e numa folha de cartolina verde eu desenhei moldes

da tartaruga (anexo V), depois recortei-os com o auxílio de uma tesoura, em seguida

foram coladas as carapaças das tartarugas e coladas com a pistola de cola quente. Tive de

ter muito cuidado porque a pistola estava muito quente. Esta atividade foi bastante

engraçada pois as crianças como ainda não têm muita agilidade, mal conseguiam pintar a

carapaça da tartaruga, então sujavam as mãos e as mesas, riram-se e brincaram umas com

as outras enquanto a atividade decorria.

Page 54: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

42

3.4.6. Criação de uma maraca

Atividades de expressão plástica e musical na sala de 1 ano

Tabela 6: Planificação da atividade do dia 1-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

1 hora. Criação de

uma maraca.

Promover a

autonomia;

Ajudar a

criança a

desinibir-se;

Proporcionar à

criança o

contato com

novos

materiais;

Desenvolver a

motricidade

fina.

Rolo de papel

higiénico;

Guaches;

Pincel;

Arroz;

Agrafos;

Recipientes;

Esponja.

Fonte: Própria

Descrição: Esta atividade surgiu devido ao dia Mundial da Música. Como se estava a

aproximar o dia Mundial da Música eu propus à educadora da sala de 1 ano fazer algo

que estivesse relacionado com a música, então fiz umas maracas. Esta atividades consistia

na construção de várias maracas feitas com rolos de papel higiénico. A primeira coisa a

fazer-se era agrafar o rolo de papel higiénico de um dos lados, de seguida, à vez e com a

minha ajuda, as crianças iam pintando o rolo com uma esponja. Após os rolos estarem

secos coloquei alguns grãos de arroz e agrafei o outro lado. No final do dia, antes de cada

Imagem 15: Construção de uma tartaruga

Fonte: Própria

Page 55: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

43

criança ir embora dava-lhes a respetiva maraca e elas achavam engraçado abanar a maraca

porque fazia barulho.

3.4.7. Criação de uma borboleta

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 7: Planificação da atividade do dia 19-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

1 hora.

Criação de

uma borboleta.

Ajudar a

criança a

desinibir-se;

Proporcionar à

criança o

contato com

novos

materiais;

Desenvolver a

motricidade

fina.

Rolo de papel

higiénico;

Guaches;

Recipientes;

Esponja;

Olhos;

Fitas

coloridas;

Folhas

brancas;

Lápis.

Fonte: Própria

Descrição: Como as crianças da sala de 1 ano pertencem à sala das borboletas eu lembrei-

me de fazer uma atividade que estivesse relacionada com a sala à qual pertencem - criar

uma borboleta com rolo de papel higiénico.

Esta atividade consistia em que cada criança, com a minha ajuda, pintasse um rolo

de papel, no qual depois de seco eu colava os olhos, posteriormente as antenas e por fim

fazia a boca. Depois de o corpo da borboleta estar feito faltavam as asas das borboletas,

Imagem 16: Construção de uma maraca

Fonte: Própria

Page 56: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

44

estas foram feitas com as mãos das crianças, ou seja, peguei nas mãos delas e à vez fui

contornando as mãos de cada criança numa folha branca e depois recortei-as.

Posteriormente, e com a minha ajuda, cada criança pegou na esponja e mergulhou-

a na tinta e depois pintaram as respetivas mãos. Por último, estando secas as mãos colei-

as nas respetivas borboletas que cada criança tinha pintado.

Nesta atividade o que mais entusiasmou as crianças e o que mais acharam graça foi

aos olhos da borboleta, pois conforme mexiam a borboleta os olhos também se mexiam.

3.4.8. Pintura de um desenho

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 8: Planificação da atividade do dia 21-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

30 Minutos. Pintura de um

desenho com

uma pera.

Proporcionar à

criança o

contato com

novos

materiais;

Desenvolver a

motricidade

fina.

Folha com

desenho;

Lápis.

Fonte: Própria

Imagem 17: Construção de uma borboleta

Fonte: Própria

Page 57: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

45

Descrição: Esta atividade foi preparada pela educadora, mas não foi ela que a realizou

com as crianças, pois foi com o apoio da auxiliar que desenvolvi o exercício com as

crianças comprovando a merecida confiança da educadora.

Esta atividade consistia no facto de cada criança pintar com lápis de cor, um

desenho com uma pera (anexo V). Com a minha ajuda e com a da auxiliar as crianças iam

pegando no lápis e coloriam o desenho da pera, sendo que muitas delas já queriam pegar

no lápis sozinhas.

3.4.9. Criação de uma abobora de Halloween

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 9: Planificação da atividade do dia 27-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

30

Minutos.

Criação de

uma

abobora

com noz.

Proporcionar à

criança o contato

com novos

materiais;

Desenvolver a

motricidade fina.

Nozes;

Cartolina preta;

Guache laranja;

Pinceis;

Recipientes;

Cola quente.

Fonte: Própria

Descrição: Com a chegada do dia do Halloween, tive que pensar numa atividade que

estivesse relacionada com esse dia. Para marcar o dia, decidi fazer uma abóbora mas com

nozes. Então o que cada criança tinha que fazer era pintar as nozes de cor de laranja. Após

todas as nozes pintadas, com a ajuda da auxiliar, fizemos os chapéus de bruxa em cartolina

preta (anexo V) e de seguida recortámo-los. Depois de todos os chapéus feitos e de todas

Imagem 18: Pintura de um desenho

Fonte: Própria

Page 58: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

46

as nozes secas, com cola quente colaram-se os chapéus nas nozes e ,por último, fiz a cada

uma das abóboras uns olhos e uma boca, dando assim a ideia de uma abóbora com um

chapéu de bruxa.

Ao longo da realização da atividade reparei que muitas das crianças estavam

ansiosas para ver o que ia resultar e diziam que a abóbora era delas. No final do dia cada

criança levou a sua abóbora para casa e estavam felizes a mostrar aos pais o que tinham

feito.

3.4.10. Pintura de um desenho

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 10: Planificação da atividade do dia 28-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

30 Minutos. Pintura de um

desenho

alusivo ao

Halloween.

Proporcionar à

criança o

contato com

novos

materiais;

Desenvolver a

motricidade

fina.

Folha com

desenho;

Lápis.

Fonte: Própria

Descrição: Para celebrar o dia das bruxas a educadora deixou orientador um desenho com

uma abóbora (anexo V) onde as crianças tinham de colorir a abóbora de cor de laranja e a

Imagem 19: Criação de uma abóbora de Halloween

Fonte: Própria

Page 59: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

47

folha de verde. Algumas das crianças nesta altura já coloriam sozinhas precisando só de

uma pequena ajuda, apenas para a troca de cores, outras crianças que eram mais inibidas

já precisavam mais de ajuda. Nesta altura muitas das crianças tentava dizer aos pais

quando os iam buscar que tinham feito um trabalho e que tinham sido elas a fazê-lo.

3.4.11. Pintura borrada

Atividades de expressão plástica na sala de 1 ano

Tabela 11: Planificação da atividade do dia 29-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

30

Minutos.

Pintura

borrada.

Proporcionar à

criança o contato

com novos

materiais;

Desenvolver a

motricidade fina.

Folhas brancas;

Pinceis;

Guaches;

Recipientes.

Fonte: Própria

Descrição: Esta atividade foi proposta por mim. A atividade consistia em que cada

criança, com a minha ajuda inicialmente pegasse no pincel e em seguida o mergulhasse

na cor correspondente para pintar o desenho e posteriormente eu dobrar a folha ao meio

para que a tinta passasse de um lado para o outro.

Apesar destas crianças terem 1 ano gostaram de fazer a atividade, de início tinham

receio de pegar no pincel, mas por fim já o faziam sozinhas e muitas delas queriam fazer

mais.

Imagem 20: Pintura de um desenho de Halloween

Fonte: Própria

Page 60: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

48

3.4.12. Bolo de chocolate

Atividades de culinária com a sala de 1 e 2 anos

Tabela 12: Planificação da atividade do dia 31-7-2015

Duração Atividade Objetivos Material

1 hora. Fazer um bolo

de chocolate.

Desenvolver o

sentido do

tato;

Promover a

autonomia;

Desenvolver o

sentido do

paladar.

Farinha;

Bacia;

Ovos;

Colher de pau;

Óleo;

Açúcar;

Mousse.

Fonte: Própria

Descrição: Após um diálogo com a educadora responsável pelas crianças dos 1 anos e 2

anos a atividade de pastelaria foi aceite, tendo como objetivo a confeção de um bolo de

chocolate.

Para iniciar a atividade com as crianças de 1 ano, juntamente com as crianças de

2 anos, primeiro tive que preparar a cozinha de modo a estar tudo pronto para a realização

da mesma.

À volta da mesa iniciámos a atividade onde eu ia chamando uma criança de cada

vez para que com a minha ajuda fosse deitando os ingredientes para dentro de um

alguidar. Deitámos primeiro os 6 ovos, de seguida 1 chávena de açúcar, 1 chávena de

Imagem 21: Pintura Borrada

Fonte: Própria

Page 61: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

49

óleo, deitamos a mousse de chocolate e por último 1 chávena de farinha. Depois de tudo

bem misturado colocámos dentro do micro-ondas à temperatura máxima durante 10

minutos. A atividade termina com a limpeza da cozinha de modo a deixá-la da mesma

forma que a encontrámos. Foi uma atividade bem-sucedida, as crianças reagiram bem e

muitas delas mostraram interesse e quiseram participar na atividade.

No final as crianças ficaram contentes por poderem provar o bolo. Decidi fazer esta

atividade visto que na instituição não se realiza qualquer tipo de atividade deste género.

E achei importante para assim poderem conhecer melhor os alimentos e os seus

sabores.

3.4.13. Moldes com massa pão

Atividades de expressão plástica na sala dos 2 anos

Tabela 13: Planificação da Atividade do dia 29-7-2015

Fonte: Própria

Duração Atividade Objetivos Material

1 hora. Manuseamento da

massa pão.

Desenvolver o

sentido do tato;

Manipular o

material: massa

pão;

Promover a

autonomia;

Ajudar a criança

a desinibir-se.

Farinha;

Água;

Sal fino;

Bacia ou

tupperware.

Imagem 22: Bolo de chocolate

Fonte Própria

Page 62: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

50

Descrição: Após ter dialogado com a educadora responsável pelas crianças dos 2 anos a

atividade da massa pão foi aceite, esta consistia em fazer formas com a massa pão.

Desta forma reuni os materiais necessários (sal, farinha, etc.), levando de casa

alguns deles. Numa primeira fase expliquei às crianças o que iriamos fazer, à volta da

mesa iniciámos a atividade deitando os ingredientes (farinha, água e sal) para dentro do

recipiente. As crianças tinham de amassar e ir colocando aos poucos a água para que a

massa ficasse consistente. Se a massa estivesse muito grossa tinham que acrescentar água,

se estivesse muito aguada tinham que colocar farinha, até obter a consistência correta. O

sal tem um papel importante nesta massa, pois não é só para tempero mas sim para a sua

consistência e conservação. Com o sal fino a massa tem tendência em ficar mais plástica,

mais forte, menos pegajosa e evita que ganhe bolor.

No caso de a massa começar a ficar seca a educadora ou as auxiliares deveriam

molhar os dedos na água e moldar a massa novamente.

Depois da massa estar pronta, dei uma pequena porção a cada criança com a qual

tiveram uma abordagem à modelagem.

Já numa segunda fase e com formas, iam moldando a massa pão com as formas. Quando

todas as crianças terminaram os trabalhos, estes foram colocados num tabuleiro e de

seguida colocados ao sol para assim secarem.

Após os trabalhos estarem secos, cada criança pintou o seu trabalho com tinta de forma

livre e espontânea de modo a poder expressar-se livremente nesta segunda fase do

trabalho de modelagem.

O resultado desta atividade com as crianças desta sala correu melhor, pois elas já

interagiram sem medos e todas queriam mexer na massa. No final todas elas ficaram

contentes por poderem levar para casa e mostrarem aos pais o trabalho que tinham

realizado.

Page 63: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

51

3.4.14. Atividade sobre a cor amarela

Atividades de expressão plástica na sala de 2 anos

Tabela 14: Planificação da atividade do dia 25-9-2015

Duração Atividade Objetivos Material

45 Minuto. Atividade

sobre a cor

amarela.

Desenvolver as

habilidades

necessárias;

Promover a

autonomia;

Ajudar a

criança a

desinibir-se;

Proporcionar à

criança o

contato com

novos materiais

Desenvolver a

motricidade

fina;

Conhecer as

cores.

Desenho;

Cola;

Pincel;

Pedaços de

papel

amarelos.

Fonte: Própria

Descrição: A atividade das cores foi proposta pela educadora da sala dos 2 anos, a qual

fui auxiliando ao longo da sessão. A atividade consistia em colar pedacinhos de papel

Imagem 23: Moldes com massa pão

Fonte: Própria

Page 64: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

52

amarelo no pintainho. No início da atividade, com a minha ajuda ou da educadora,

auxiliávamos a criança a colocar cola branca no pintainho, de seguida, colava-se o papel.

Com este trabalho o objetivo era ensinar a cor amarela e foi bem aceite pelas

crianças. As crianças gostaram da parte de ver o papel colado a folha e o relevo com que

este ficou.

Conforme as crianças, umas colocavam mais, ou menos, papéis para fazer mais

relevo. Pude assim verificar a variedade expressiva dos resultados obtidos.

Imagem 24: Atividade sobre a cor amarela

Fonte: Própria

3.4.15. Atividade sobre a cor azul

Atividades de expressão plástica na sala de 2 anos

Tabela 15: Planificação da atividade do dia 25-9-2015

Duração Atividade Objetivos Material

45 Minutos. Atividade

sobre a cor

azul.

Desenvolver as

habilidades

necessárias;

Promover a

autonomia;

Ajudar a

criança a

desinibir-se;

Proporcionar à

criança o

contato com

novos materiais

Folha branca;

Guaches

azuis;

Pincel.

Page 65: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

53

Fonte: Própria

Descrição: Esta foi mais uma atividade proposta pela educadora, na qual eu também

participei. Nesta atividade cada criança tinha uma folha em branco e de seguida com um

pincel, molhavam na cor azul e pintavam uma esponja redonda, com a qual tinham que

fazer várias carimbagens na folha branca até estar completamente preenchida.

Esta atividade foi feita apenas com uma criança, pois esta não a tinha realizado

antes. Ela achou muita piada ao ver os dedos a ficarem azuis, e ao carimbar a folha toda

ainda queria mais folhas. Com esta atividade ensinou-se a cor azul.

3.4.16. Carimbagem com frutos

Atividades de expressão plástica na sala de 2 anos

Tabela 16: Planificação da atividade do dia 12-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

30

Minutos.

Carimbagem

com uma pera.

Promover a

autonomia;

Ajudar a

criança a

desinibir-se;

Conhecer a cor

amarela;

Folhas brancas;

Guache amarela;

Pincel;

Recipientes.

Desenvolver a

motricidade

fina;

Conhecer as

cores.

Fonte: Própria

Imagem 25:Atividade sobre a cor azul

Fonte: Própria

Page 66: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

54

Conhecer os

frutos.

Fonte: Própria

Descrição: Esta atividade foi proposta pela educadora, tendo como objetivo relembrar a

cor amarela e dar a conhecer os frutos através da carimbagem com os mesmos.

No início da atividade tive que cortar a pera ao meio e de seguida a educadora

chamava um a um para a realização do trabalho com a minha ajuda. Então com uma

metade da pera eu pintava-a com um pincel e de seguida com a minha ajuda cada criança

ia carimbando a folha até ficar preenchida.

Nesta atividade as crianças aprenderam os frutos e de que cor estes podem ser, e

muitos deles ficaram admirados por verem a forma da pera na folha.

3.4.17. Criação de um cacho de uva

Atividades de expressão plástica na sala de 2 anos

Tabela 17: Planificação da atividade do dia 13-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

30

Minutos.

Criação de

um cacho

de uva.

Promover a

autonomia;

Ajudar a criança a

desinibir-se;

Proporcionar à

criança o contato

com novos

materiais

Folha branca;

Guaches;

Pincel;

Recipientes;

Folha de videira.

Imagem 26: Atividade de carimbagem

Fonte: Própria

Page 67: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

55

Desenvolver a

motricidade fina.

Fonte: Própria

Descrição: Chegada a época da vindima, falei com a educadora sobre a atividade que

tinha em mente, depois de ter dialogado com ela, achei que era uma atividade engraçada

e deixou-me fazê-la. Esta atividade consistia na criação de um cacho de uva.

Esta atividade foi idealizada por mim tendo em conta que nos encontrávamos no

mês de outubro e é nesta altura época de vindimas. Achei por bem realizar um trabalho

no qual se evidencia isso mesmo. Estando eu a trabalhar com crianças dos 2 anos escolhi

fazer este cacho de uva com materiais que elas pudessem trabalhar livremente. Assim

sendo, o meu objetivo para esta atividade era que todas as crianças interagissem e

vivessem a época das vindimas, com a realização deste cacho de uva.

Para dar início à atividade primeiro tive que arranjar e preparar o material, depois

de ter todo o material necessário fui chamando uma criança de cada vez e com a minha

ajuda cada uma fez um cacho de uva da seguinte maneira: após a criança estar sentada,

eu pegava-lhe na mão e com um pincel pintava-lhe o dedo indicador com a cor vermelha.

De seguida, com a minha ajuda, carimbavam na folha em branco até formarem

um cacho e por último também com a minha ajuda colava-se a folha da videira recolhida

por mim num dia de vindima.

A reação das crianças a esta atividade foi muito boa, pois muitas delas sabiam o

que estavam a fazer e no final diziam que era uma uva e acharam muita graça à parte de

eu pintar-lhes o dedo com o pincel, pois fazia-lhes cocegas!

Imagem 27: Criação de um cacho de uva

Fonte: Própria

Page 68: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

56

3.4.18. Leitura de um livro e criação de folhas de Outono

Atividade de leitura e atividade de expressão plástica na sala de 2 anos

Tabela 18: Planificação da atividade do dia 15-10-2015

Duração Atividade Objetivos Material

1 hora. Leitura de uma

história de

outono

Criação de

folhas.

Promover a

concentração

Desenvolver a

motricidade

fina.

Livro;

Folha branca;

Guaches;

Pincel;

Recipientes.

Fonte: Própria

Descrição: Como estávamos na altura do outono, a educadora da sala dos 2 anos fez uma

atividade relacionada com essa estação do ano. Esta atividade, em primeiro lugar,

consistiu na leitura de uma história de outono (anexo V), contada pela educadora. Após a

conclusão da leitura da história, cada criança, com a minha ajuda no início, usava um

pincel ora da cor castanha, ora da cor vermelha, ou ainda de cor verde para pintar a folha

branca de um lado. Esta era dobrada unindo uma ponta a outra e fazendo um ligeiro vinco

para delinear assim o meio da folha, após termos executado essa parte foram entregues as

folhas brancas às crianças. Eu, juntamente com a educadora, auxiliámos as crianças a

pintar as folhas apenas uma parte. Após estar uma parte da folha pintada juntamente com

as crianças executei uma dobragem com o mesmo método uni uma ponta a outra e

pressionei a folha de modo que a tinta passasse para o outro lado. Calmamente desdobrei

a folha e fixaram-se os trabalhos.

A reação das crianças nesta atividade foi positiva, apesar de muitas delas na altura

da leitura do texto não estarem muito sossegadas. Mas na altura do trabalho prático

participaram bem e muitos deles acharam graça e outras ficaram admiradas por terem

pintado a folha de um lado e depois aparecer nos dois.

Page 69: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

57

Conclusão das atividades

Após o término de todas as atividades verifiquei um resultado positivo, pois embora tenha

desenvolvido poucas atividades sinto que todas foram executadas com muito empenho e

dedicação. As atividades propostas pelas educadoras também me ajudaram a

compreender e a preparar as minhas próprias atividades.

Após uma análise e reflexão, posso concluir que houve uma grande evolução da

minha parte quer a nível pessoal quer a nível profissional. Qualquer atividade proposta e

realizada por mim revelou-se uma verdadeira aprendizagem, pois aprendi com a reação

das crianças e com a forma de lidar com elas. Desta forma, posso dizer que consegui

contrariar algumas expressões das crianças mais negativas e adaptá-las a cada uma para

ficarem mais positivas.

Com este trabalho todas as crianças aprenderam e evoluíram. Antes de iniciarmos

estes trabalhos, as crianças eram tímidas e inseguras, com o decorrer e o avançar destas

tarefas que lhes eram dadas notaram-se evoluções graduais de trabalho para trabalho.

Tendo em conta que cada trabalho e cada tarefa nada tinham a ver umas com as

outras, na minha opinião estes trabalhos foram muito produtivos e úteis para a evolução

de cada criança.

Este processo de desenvolvimento foi uma experiência extremamente

enriquecedora, sem margem de dúvida, que me vai ser muito útil para o meu futuro, quer

pessoal quer profissional.

Imagem 28: Criação de folhas de outono

Fonte: Própria

Page 70: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho

58

Reflexão crítica

O relatório apresentado é o resultado dos três meses de estágio curricular que culminam

no fim do meu percurso como aluna da licenciatura em Animação Sociocultural na

ESECD do IPG.

O início do estágio não foi fácil apesar de já ter trabalhado com crianças, mas de

faixas etárias diferentes, mais velhas. Embora já conhecesse a instituição e tendo em conta

que era uma pessoa nova as crianças adaptaram-se às diversas situações que eram criadas.

Sempre quis trabalhar com este público-alvo talvez, por isso tenha sido a minha adaptação

às crianças mais novas.

A instituição onde decorreu o meu estágio permitiu-me acompanhar diversas

valências nas quais gostei bastante de trabalhar. Ao longo do estágio recorri a técnicas

que contribuíram para o desenvolvimento de diversas atividades, demonstrando assim a

importância da ASC em contexto institucional. Para poder avaliar as necessidades dos

públicos-alvo parti da observação direta, técnica essencial para desenvolver o

conhecimento de todos os públicos com os quias interagi, percebendo assim a melhor

forma de atuar.

Relativamente às atividades que realizei, foram bem-sucedidas, bem acolhidas

pela tutora e educadoras, às vezes havia dias que nem sempre corriam tão bem como o

esperado. Mas as atividades iam sendo realizadas, por vezes já adaptadas de acordo às

necessidades que iam surgindo. Sem me aperceber fui conseguindo captar a atenção de

todas as crianças, e a partir desse momento já me sentia confiante quer nas atividades que

realizava, quer na maneira como as realizava, sentia-me como líder do grupo, onde as

crianças começavam a respeitar-me. Ao fim dos três meses tenho ainda mais certeza que

quero continuar a trabalhar com este público-alvo, pois são as crianças que me dão ânimo

para continuar a realizar atividades de Animação Sociocultural e sinto-me preparada para

as experiências futuras. Foi gratificante ter estagiado na Creche Santa Luzia na Guarda,

com as “minhas crianças” e com as educadoras e auxiliares, com elas pude aprender e

trabalhar, criei um elo de ligação entre mim e a creche, que se mantém mesmo após o fim

do estágio.

O balanço que faço é extremamente positivo, pois com a licenciatura adquiri

conhecimentos, experiência na qual pode pôr em prática ao longo do estágio.

Page 71: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

59

Bibliografia

Pérez, Glória, & Maria Luísa Sarrate (2011): "Epistemologia da Animação Sociocultural

e Conceitos Afins." As Fronteiras da Animação Sociocultural, Chaves: Intervenção

(pp.105-119).

Lopes, M (2012): A Animação Sociocultural: democracia, cidadania, participação e o

dédalo do real com o virtual In C. S. G. Cebolo, J.D.L. Pereira & M.S. Lopes (Orgs),

Animação Sociocultural Intervenção e Educação Comunitária: Democracia, Cidadania

e Participação. Chaves: Intervenção - Associação para a Promoção e Divulgação em

Portugal (pp.80-81).

Ventosa, Victor. (1993): Fuentes de la Animación Sociocultural en Europa, Madrid.

Editorial Popular

Ucar, Xavier. (1992): La Animación Sociocultural, Barcelona, Ediciones CEAC

Garcia, Orlando. (1987): Situação e Enquadramento dos Animadores em Portugal. F.

Jovem. Revista do Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis. Lisboa. FAOJ (p.32).

Garcia, Orlando (1980): A Animação Local. Comunicação proferida no âmbito do

seminário A Animação na e através da comunidade, Lisboa, SISMET (P.42)

Ferra, António (1982): Pedagogia Centrada na Pessoa. Lisboa. Edição do autor (p.55)

Jardim, Jacinto (2002). O Método da Animação – Manual para o Formador. Porto: AVE

(p.18).

Lopes, Marcelino de Sousa (2006): Animação Sociocultural em Portugal. Amarante:

Intervenção - Associação para a Promoção e Divulgação em Portugal (pp.315-316).

Calvo, Ana (1997): Animación sociocultural en la infância. La educación en el tiempo

libre, In Trilla (coord): Animación Sociocultural Teorías, programas y ámbitos.

Barcelona, Ariel Educación (211-221)

Garcia, Orlando. (1987): Relatório e Enquadramento dos Animadores em Portuga. F.

Jovem. Revista do Fundo de Apoios aos Organismos Juvenis. Lisboa, FAOJ (P.32)

Page 72: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

60

Garcia, Orlando. (1988): Os tempos livres: mitos e práticas. Revista Tempo Livre e

Turismo, Caderno Municipais. Lisboa, Fundação Antero de Quental

APES. (2012): O Educador Social e o Animador Sociocultural. O que é a Educação

Social? Disponível em:

http://associacaopromotoradaeducacaosocial.blogspot.pt/2012/08/o-educador-social-e-

o-animador.html

Garcia, Orlando. (1975): Documento I da Divisão de Formação Técnica de Animação e

Animadores, Lisboa, FAOJ (pp. 4-5)

Piaget, Jean. (2006): Crescimento da criança segundo Piaget. Disponível em:

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/psicologia/psicologia_tra

balhos/cresccriancapiaget.htm#vermais

Sousa, Alberto B. (2003). Educação pela Arte e Artes na Educação – 3º volume – Música

e Artes Plásticas. Lisboa: Instituto Piaget. (pp. 159-161)

Silva, I. L., Marques, L., Mata, L., & Rosa, M. (2016). Orientaçoes Curriculares para a

Educação Pré-Escolar. Ministério da Educação/ Direção - Geral da Educação.

Silva, M. I. (Setembro 1997). Orientaçoes Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

Lisboa: Ministério da Educação.

Page 73: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

61

Webgrafia

Enquadramento Geográfico - http://www.mun-guarda.pt/Portal/concelho.aspx - 27-11-

2015

Mapa do distrito da guarda -

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/99/LocalDistritoGuarda.svg/

2000px-LocalDistritoGuarda.svg.png; - 27-11-2015

Municípios do distrito da Guarda -

http://www.aplexextremadura.com/ashe/diariodelashe/20060128-mertola-

LHF/mapas/portugal/images/02%20DIST-guarda.gif – 27-11-2015

Estádios de Piaget -

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/psicologia/psicologia_tra

balhos/cresccriancapiaget.htm - 29-11-2015

Sala do 1º ano -

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1379425075626870&set=a.1379424818960

229.1073741834.100006781711380&type=3&theater – 3-12-2015

Sala do 2º ano -

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1379424818960229.1

073741834.100006781711380&type=3 - 3-12-2015

Sala do 3º ano -

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1379424818960229.1

073741834.100006781711380&type=3 - 3-12-2015

Sala do 4º ano -

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1379424818960229.1

073741834.100006781711380&type=3 – 3-12-2015

Page 74: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

62

Campo de futebol -

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1379424818960229.1

073741834.100006781711380&type=3 - 3-12-2015

Refeitório do A.T.L -

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1380540395515338.1

073741836.100006781711380&type=3 - 3-12-2015

Refeitório Jardim - de – Infância -

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1380540395515338.1

073741836.100006781711380&type=3 – 3-12-2015

Sala dos periquitos -

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1375553902680654&set=a.1375553626014

015.1073741828.100006781711380&type=3&theater - 3-12-2015

Casinha das bonecas da sala dos periquitos -

https://www.facebook.com/creche.santaluzia.33/media_set?set=a.1375553626014015.1

073741828.100006781711380&type=3 - 3-12-2015

Salão/ Dormitório -

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1375553792680665&set=a.1375553626014

015.1073741828.100006781711380&type=3&theater – 3-12-2015

Refeitório Jardim - de -Infância-

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1380541142181930&set=a.1380540395515

338.1073741836.100006781711380&type=3&theater - 3-12-2015

Pátio Exterior -

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1375553902680654&set=a.1375553626014

015.1073741828.100006781711380&type=3&theater - 3-12-2015

Estágio - http://www.infoescola.com/educacao/estagio/ - 30-9-2016

Page 75: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

63

Expressão Plástica - Informação retirada: https://pequenarte.wordpress.com/expressao-

plastica/ - 3-10-2016

Expressão Plástica - https://ticposgraduacao.wordpress.com/a-importancia-das-

expressoes/expressao-musical-2/ - 3-10-2016

Expressão Plástica na Infância - https://pequenarte.wordpress.com/expressao-plastica/ -

3-10-2016

O Animador Sociocultural e o Educador Social -

http://associacaopromotoradaeducacaosocial.blogspot.pt/2012/08/o-educador-social-e-

o-animador.html - 30-11-2016

Page 76: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ANEXOS

Page 77: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Índice de anexos

Anexo I – Tabela dos Censos 2011 Guarda……………………………… …...66

Anexo II - Organograma da Instituição………………………………………..68

Anexo III - Planificações e Reflexões Semanais………………………………70

Anexo IV - Programa de Atividades da Instituição……………………………96

Anexo V - Moldes de Desenhos………………………………………………100

Anexo VI - Canções…………………………………………………………...113

Anexo VII - Fotografias do Berçário………………………………………….117

Anexo VIII - Fotografias da Sala de 1 Ano……………………………………120

Anexo IX - Fotografias da Sala dos 2 Anos……………………………………126

Anexo X - Fotografias de Atividades em Conjunto……………………………132

Page 78: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Anexo I – Tabela dos Censos 2011 Guarda

Page 79: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 80: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Anexo II - Organograma da Instituição

Page 81: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

DIREÇÃO

Albertina André

Graça Afonso

Lurdes Martins

SERVIÇOS

ADMINISTRATIVO

S

SERVIÇOS DE

ALIMENTAÇÃO

SERVIÇOS DE

HIGIENE E

LIMPEZA

CRECHE

JARDIM DE

INFÂNCIA

A.T.L.

1 Administrativo

1 Administrativo

1 Cozinheira

2 Ajudantes.

Cozinha

5 Trabalhadores

5 Trabalhadores

2 Educadores

4 Auxiliares

3 Educadoras

4 Auxiliares

1 Educadora Social

1 Animadora

3 Auxiliares A.E.

DIREÇÃO TÉCNICA

Page 82: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Anexo III - Planificações e Reflexões Semanais

Page 83: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Reflexões semanais

1ª Semana (1/7/1015 a 3/7/2015)

O meu estágio teve início no dia um de julho de dois mil e quinze, neste primeiro dia foi-

me apresentado os grupos com quem iria trabalhar nestes três meses. Foi-me também

apresentada as instalações e os funcionários que trabalham na zona da creche.

Ao longo da semana tive o primeiro contacto com as crianças e com toda a equipa.

Foi-me atribuído o horário que iria desempenhar e foi-me apresentado o plano de

atividades da instituição. Nesta semana o meu estágio começou pelo berçário e durante

estes três primeiros dias, apenas fiz observação e ajudava as auxiliares naquilo que fosse

preciso e tomava a confiança das crianças.

Nesta semana passei algumas dificuldades de adaptação, pois nunca tinha estado

em contacto com crianças tão pequenas. Como era o início de uma nova etapa notei

alguma insegurança, alguma timidez, algum medo pois como era a primeira vez que

trabalhava com um grupo tao pequeno ao certo ainda não sabia o que fazer e por vezes

como fazer.

1ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:30h Apresentação Brincadeira

10:15h

10:30h Fazer as frutas

10:30h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Fazer as camas

15:15h

16:00h Hora de lanche/ Higiene

16:00h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 84: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

2ª Semana (6/07/2015 a 10/07/2015)

Nesta semana, na segunda-feira, na terça-feira e na quarta-feira a minha rotina foi igual.

Entrei às 10h para o berçário, brinquei com as crianças, apoiava aquelas que estavam a

dar os primeiros passos e dei de comer.

Quando passavam as crianças para o berçário às 9h30, porque até lá todas as

crianças ficam juntas na sala dos 2 anos, uma das auxiliares ia ver as mochilas e tirava as

frutas. Depois às 10h a auxiliar que via as mochilas ia fazer a fruta. Às 10h45

começávamos a dar o almoço começando pelos bebés mais pequenos, dando a sopa com

a fruta, aos mais desenvolvidos no final de todos terem comido a sopa dava-se o segundo

prato. Após terem comido, começavam-se a mudar as fraldas e iam-se deitando nas

respetivas camas, enquanto eu ia arrumando os brinquedos que estavam espalhados pelo

chão.

Ao 12h, depois de estarem já todos deitados saí para ir almoçar para depois entrar

às 14h para a hora do sono, onde ficava ate às 15h com outra auxiliar do berçário.

Após acordarem, levantávamos os bebés na qual eram colocados na manta com

brinquedos enquanto se faziam as camas.

De seguida procedia-se para o lanche e posteriormente para a higiene, onde se

mudavam as fraldas e se limpavam as caras. Às 16h30 ia lanchar com uma auxiliar de

cada sala até às 16h45, após lancharmos voltávamos para a sala onde começávamos

arrumar a sala e a colocar os bebés nas cadeiras para depois, às 17h, serem levados para

a sala dos 2 anos ou de 1 ano conforme a auxiliar que abrisse de manha, se fosse a auxiliar

da sala de 1 ano a abrir a creche era para a sala de 1 ano que íamos se fosse a auxiliar da

sala dos 2 anos era para a sala dela que se ia onde depois viam televisão até chegarem os

Encarregados de Educação e procedia-se à limpeza das outras salas.

Nos dias seguintes, na quinta-feira e na sexta-feira durante a parte da manha fiz a

minha rotina normal, entrei às 10h e estive no berçário com as crianças. Mas na hora do

almoço como estava a faltar uma auxiliar tive que ir ajudar no refeitório com as crianças

de 1 e 2 anos.

Enquanto tive no refeitório, como ainda não são completamente autónomas era

necessário ajudar algumas crianças. Conforme iam acabando de comer, com ajuda de

outra auxiliaria levando as taças e os pratos para a cozinha para depois a loiça ser colocada

na máquina de lavar.

Após terem acabado de almoçar foi arrumar e limpar o refeitório, assim como a

cozinha e a casa de banho e o fraldário das crianças. Ao 12h depois estar todo limpo saí

Page 85: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

para ir almoçar para depois entrar às 14h para a hora do sono, onde ficava ate às 15h com

outra auxiliar do berçário. Na hora do lanche voltei para o refeitório para fazer o mesmo

procedimento da hora de almoço.

Após ter tudo limpo voltei para o berçário, onde às 16h30 ia lanchar mais uma

auxiliar de cada sala até às 16h45, após lancharmos voltávamos para a sala onde

começávamos arrumar a sala e a colocar os bebés nas cadeiras para depois às 17h serem

levados para a sala dos 2 anos, pois nessa semana calhava nessa sala onde viam televisão

até chegarem os Encarregados de Educação e procedia-se à limpeza das outras salas.

2ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:30h Brincadeira

10:15h

10:30h Fazer as frutas

10:30h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Fazer as camas

15:15h

16:00h Hora de lanche/ Higiene

16:00h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 86: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

3ª Semana (13/07/2015 a 17/07/2015)

Nesta semana a minha rotina não mudou muito daquilo a que estava destinada. Como

todos os outros dias entrei às 10h, estive a tomar conta das crianças e brinquei com elas,

até às 10h30, porque depois era hora de dar o almoço procedendo para a higiene, onde se

tiravam os babetes, mudavam-se as fraldas e limpava-se as caras e de seguida iam para a

cama.

Após estarem todos deitados e chegando a minha hora fui almoçar. Entrei às 13h

onde na hora do sono do berçário fiquei com uma auxiliar da sala dos 2 anos.

Na segunda-feira e na terça-feira, durante a hora do sono, fui ajudar a auxiliar que

estava comigo no sono a guardar os trabalhos dos meninos nas respetivas capas de cada

um. Na quarta-feira, à exceção da primeira hora do sono das 13h às 14h estive que ficar

sozinha, nos restantes foi todo como habitual.

Após acordarem, levantávamos os bebés na qual depois eram colocados na manta

com brinquedos enquanto se faziam as camas. De seguida procedia-se para o lanche e

posteriormente para a higiene, onde se mudavam as fraldas e se limpavam as caras.

Às 16h30 ia lanchar mais uma auxiliar de cada sala até às 16h45, após lancharmos

voltávamos para a sala onde começávamos arrumar a sala e a colocar os bebés nas

cadeiras para depois às 17h serem levados para a sala de 1 ano, pois nessa semana calhava

nessa sala porque tinha sido a auxiliar dessa sala que tinha ido abrir a creche onde viam

televisão até chegarem os Encarregados de Educação e procedia-se à limpeza das outras

salas.

Page 87: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

3ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:30h Brincadeira

10:15h

10:30h Fazer as frutas

10:30h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Fazer as camas

15:15h

16:00h Hora de lanche/ Higiene

16:00h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 88: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

4ª Semana (20/07/2015 a 24/07/2015)

Esta semana foi dedicada às limpezas, pois é a semana que calha às auxiliares do berçário

fazerem a limpeza da sala. Na segunda-feira correu tudo com normalidade. Na terça-feira

tentei dar início a uma atividade com as crianças do berçário. Essa atividade consistia em

fazer a massa pão e depois dar um pedaço a cada criança e eles mexerem nela, só que

foram poucas as crianças que aderiram à atividade. Na hora de almoço tive que ir ajudar

a auxiliar com os meninos de 1 ano. Após terem acabado levei-os para a sala em comboio,

entretanto tive que ir à cozinha descascar uma maça para dar a um menino. No período

da sesta fiquei sozinha do 12h às 13h no sono do berçário. Ajudei a fazer as camas do

berçário, dei e lanchar. Às 17h arrumámos a sala para levarmos os bebés para a outra sala

verem televisão.

Na quarta-feira foi dia de fazer limpeza à copa de leite e ao fraldário. Enquanto

elas limpavam eu tomava conta das crianças e recebia algumas. Na quinta-feira foi dia de

limpar o dormitório. E por último na sexta-feira foi dia de limpar a sala do berçário.

Enquanto elas limpavam eu tinha que vigiar os bebés para eles não mexerem em

nada.

4ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:30h Brincadeira

Atividade de

Expressão Plástica Brincadeiras

10:15h

10:30h Fazer as frutas

10:30h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Fazer as camas

15:15h

16:00h Hora de lanche/Higiene

16:00h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 89: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

5ª Semana (27/07/2015 a 31/07/2015)

Esta semana tive que mudar para a sala dos 2 anos devido a uma auxiliar estava de férias,

mas mantive o meu horário.

Ao ter mudado de sala, tive que fazer as funções que a auxiliar fazia. Todos os

dias tinha que ver as mochilas para tirar ou a fruta, ou os lenços ou a água, ou os babetes

caso os pais se esquecessem de tirar alguma coisa. De seguida levar o tabuleiro das frutas

para a cozinha onde as descascava para umas taças, isto tudo com a ajuda da outra auxiliar

da sala de 1 ano, no primeiro dia, pois era a primeira vez que estava a faze aquilo, mas

depois o resto dos dias já começava a fazer sozinha.

Após ter a fruta toda pronta pegava no tabuleiro e ia para a sala, para ser

distribuídas, por cada criança, pois estas já eram autónomas já estavam na passagem de

sala dos 2 anos para a sala dos 3 anos.

Depois de comerem a fruta cantaram duas canções, brilha a estrelinha e naquela

linda manhã (ver anexo VI). Como já estava na hora de ir almoçar fez-se o comboio para

irmos para o refeitório, onde cada um se sentava nas respetivas cadeiras e de seguida

punha-se os babetes e ajudava-se a dar de comer.

Às 11h30, terminado o almoço, procedia-se à higiene das crianças e a sua

preparação para se irem deitar e dormir a sesta, enquanto umas iam a casa de banho eu

ficava a tomar conta das outras na sala.

Após estarem todos deitados e chegando a minha hora fui almoçar. Entrei às 13h

e na hora do sono fiquei com as crianças de 1 e 2 anos com a educadora dos 2 anos. Após

acordarem, as crianças de 2 anos iam para a casa de banho para se fazer a higiene e tirar

as fraldas aqueles que ainda as utilizavam, enquanto os de 1 ano iam para o refeitório.

Estando prontos da sua higiene as crianças seguiam para o refeitório, onde se

sentavam nos lugares, punham-se os babetes e ajudava-se a dar de comer. Posteriormente

iam para o salão interior brincar até às 17h.

Às 16h30 ia lanchar mais uma auxiliar de cada sala até às 16h45, após lancharmos

voltávamos para o salão. Às 17h fazíamos o comboio para regressar à sala. Após estarem

sentados ia-se buscar a televisão e procedia-se à limpeza das outras salas.

Na terça-feira a minha rotina foi igual como nos dias a seguir assim como a rotina

das crianças à exceção que neste dia depois de comerem a fruta tiveram aula de música

com as crianças de 1ano assim como tem todas as terças-feiras desde as 10h15 até às

10h30.

Page 90: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Após a aula, arrumou-se a sala e fizeram o comboio para irem almoçar. Após almoçarem,

procedeu-se à higiene e à preparação para se deitarem. Depois de acordarem os de 1 ano

foram para o refeitório e os de 2 anos foram para a casa de banho e de seguida para o

refeitório, para lancharem. Às 15h30 iam para o salão brincar onde ficavam até às 17h.

Chegando às 17h eram levados para a sala para verem televisão até chegarem os

Encarregados de Educação. Na quarta-feira as crianças dos 2 anos fizeram uma atividade

proposta por mim que tinha a ver com massa pão, uma vez que não tinha resultado muito

bem com as crianças do berçário decidi fazer com as de 2 anos. Após terem comido a

fruta, fui levar o tabuleiro a cozinha e voltei para a sala para preparar a sala para a

atividade. Comecei por fazer a massa com ajuda de cada criança, onde depois a massa

estar feita dei um bocadinho a cada um e eles mexeram nela e seguidamente cada um

escolheu um molde em forma de estrela de golfinho flor e tartaruga para decalcar na

massa. Após termos tudo feito deitou-se farinha num tabuleiro e fomos pôr no forno.

Arrumámos a sala e fizeram o comboio para irem almoçar. Após almoçarem,

procedeu-se à higiene e à preparação para se deitarem. Depois de acordarem os de 1 ano

foram para o refeitório e os de 2 anos foram para a casa de banho e de seguida para o

refeitório para lancharem. Às 15h30 iam para o salão brincar onde ficavam até às 17h.

Chegando às 17h eram levados para a sala para verem televisão até chegarem os

Encarregados de Educação. Ao outro dia como a massa pão já estava cozida depois de

terem comido a fruta, preparei a sala para eles poderem pintar a forma que tinham feito.

Tendo cada criança pintado a seu trabalho, arrumou-se a sala e fizeram o comboio para

irem almoçar. Após almoçarem, procedeu-se à higiene e à preparação para se deitarem.

Depois de acordarem os de 1 ano foram para o refeitório e os de 2 anos foram para

a casa de banho e de seguida para o refeitório para lancharem. Às 15h45 iam para o salão

brincar onde ficavam até às 17h.

Na sexta-feira depois de os meninos de 1 e 2 anos terem acabado de comer a fruta

dirigimo-nos para a cozinha, onde se fez um bolo de chocolate, na qual, um de cada vez,

conforme eu ia chamando, participava na realização do bolo. Depois de feito colocou-se

no micro-ondas durante 10 minutos, enquanto eles iam almoçar eu fiquei a arrumar a

cozinha e a ver do bolo. Após almoçarem, procedeu-se à higiene e à preparação para se

deitarem. Depois de acordarem os de 1 ano foram para o refeitório e os de 2 anos foram

para a casa de banho e de seguida para o refeitório para lancharem. Há hora do lanche

todas as crianças comeram um bocadinho de bolo. Às 15h30 iam para o salão brincar

onde ficavam até às 17h.

Page 91: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Chegando às 17h eram levados para a sala para verem televisão até chegarem os

Encarregados de Educação.

5ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h

Apresentação

na sala dos 2

anos / Fruta

Fruta

10:15h

10:45h Brincadeira

Aula de

Música

Atividade de

Expressão

Plástica

Atividade de

Expressão

Plástica

Atividade de

Culinária

10:45h

11:30h Almoço

11:30h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/Higiene

15:15h

15:45h Hora de lanche

15:45h

17:00h Brincadeira/Salão

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 92: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

6ª Semana (3/08/2015 a 7/08/2015)

Esta semana tive que passar para a sala de 1 ano, pois a auxiliar estava a faltar então tive

que ocupar o lugar dela que era praticamente o mesmo que fiz na semana anterior, no

lugar da auxiliar da sala dos 2 anos, mas desta vez na parte da fruta tinha que a descascar

e passar porque eram mais pequenas. Após terem comido a fruta fiz e condiz o comboio

dos meninos de 1 ano até ao salão, onde ficaram até à hora de almoço.

Após almoçarem procedeu-se a higiene, onde eu fui para a sala com alguns e a

educadora ficou no fraldário pois ela sabia-se orientar melhor e mais rápido que eu, pois

não sabia onde era o lugar de cada criança porque ainda não as conhecia. Na hora do sono

das 13h às 14h fiquei sozinha no sono do berçário e às 14h passei para o piso de cima

para ficar com os de 1 e 2 anos.

Na minha hora livre de almoço fui buscar os iogurtes à cozinha principal para

levar para a creche, onde na cozinha depois deitei-os para um copo e depois passei-os,

isto porque eram de pedaços e eles não os conseguiam comer por serem pequenos e então

fazia-se batido, onde depois era deitado para umas canecas. Depois de acordarem os do 1

ano foram para o refeitório e os de 2 anos foram para a casa de banho e de seguida para

o refeitório para lancharem. Às 15h30 os de 1 ano foram levados para a casa de banho

para se fazer a higiene e de seguida para o salão brincar onde ficavam até às 17h.

Chegando às 17h eram levados para a sala para verem televisão até chegarem os

Encarregados de Educação. Nos dias a seguir a rotina repetiu-se ao dia de segunda-feira,

ficando eu já na sala sozinha com as crianças enquanto a educadora ia tratar de assuntos.

Nesta terça-feira até setembro não houve aula de música.

Page 93: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

6ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h Fruta

10:15h

10:45h Brincadeira/ Salão

10:45h

11:30h Almoço

11:30h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/Higiene

15:15h

15:45h Hora de lanche

15:45h

17:00h Brincadeira/Salão

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 94: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

7ª Semana (10/08/2015 a 14/08/2015)

Esta semana tive que voltar para o berçário porque uma das auxiliares estava de férias,

como já lá tinha estado já sabia como é que as coisas funcionavam. Então de manhã,

enquanto a auxiliar fazia as frutas eu ficava sozinha com eles.

Chegando a hora de almoço fui dando de comer, de seguida procedíamos para a

higiene das crianças mudando as fraldas e limpando a cara, para depois irmos deitar as

crianças e arrumar as salas.

Na hora do sono esta semana tive que ficar 2h sozinha no sono do berçário.

Chegando a hora de se levantarem, tirávamos as crianças das camas e eram colocadas no

colchão com brinquedos enquanto se faziam as camas. Posteriormente dava-se o lanche

e procedia-se à higiene. Após lancharmos voltávamos para a sala onde começávamos

arrumar a sala e a colocar os bebés nas cadeiras para depois às 17h serem levados para a

sala onde depois viam televisão até chegarem os Encarregados de Educação e procedia-

se à limpeza das outras salas.

Na sexta-feira à exceção dos outros dias todos tivemos que levantar as crianças

antes das 15h, porque era dia de mudar as camas e fazer limpezas. Enquanto a auxiliar foi

pôr os lençóis na lavandaria eu fui dando de comer e fui fazendo a higiene de cada criança.

Após lancharmos voltávamos para a sala onde começávamos arrumar a sala e a

colocar os bebés nas cadeiras para depois às 17h serem levados para a sala onde depois

viam televisão até chegarem os Encarregados de Educação e procedia-se à limpeza das

outras salas.

7ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:30h Brincadeira

10:15h

10:30h Fazer as frutas

10:30h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Fazer as camas

15:15h

16:00h Hora de lanche/ Higiene

16:00h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 95: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Do dia 17 ao dia 31 a instituição fecha para férias.

8ª Semana (7/09/2015 a 11/09/2015)

Esta semana fui para a sala de 1 ano porque era o mês onde me pertencia fazer o estágio,

após estar no berçário. Foi uma semana de adaptação para algumas crianças, pois muitas

que foram para a sala de 1 ano eram novas. Então nesta semana praticamente não deu

para fazer nada, pois elas ainda não estavam habituadas aquele ambiente e aquela rotina.

Muitas delas só queriam colo, foi difícil na hora de comer dá-lhes de comer e na

hora do sono também foi difícil mante-las sossegadas na cama e por isso o meu horário

de almoço ter mudado em vez de sair ao 12h passei a sair à 13h podendo assim ajudar a

educadora que ficava nessa no sono. Depois das 14h às 15h ia para o sono do berçário,

porque era a semana em que o berçário ficava só com uma auxiliar no sono e como no

sono do 1 e 2 anos estavam duas auxiliares então eu ia para o berçário, até às 15h, onde

depois voltava para ao pé dos meninos de 1 anos.

Após lancharmos voltávamos para a sala onde começávamos arrumar a sala para

depois às 17h levarmos as crianças para a sala onde depois viam televisão até chegarem

os Encarregados de Educação e procedia-se à limpeza das outras salas.

8ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h Fruta

10:15h

10:45h

Adaptação/

Brincadeiras Aula de Música

Atividade de

Expressão Plástica Brincadeiras Brincadeiras

10:45h

11:30h Almoço

11:30h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Higiene

15:15h

15:45h Hora do lanche

15:45h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 96: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

9ª Semana (14/09/2015 a 18/09/2015)

Esta semana depois de uma semana de adaptação já se conseguiu fazer trabalhos com

eles. Às 10 dava-se a fruta, onde depois brincavam até à hora de almoço. Chegando a hora

de almoço, dava-se início à arrumação da sala e seguíamos para o refeitório, onde

tínhamos que dar de comer, pois eles ainda são muito pequenos. Após almoçarem

procedíamos à higiene de cada criança, onde eu ajudava a auxiliar a mudar as fraldas e na

limpeza de cada criança.

Na hora do sono, na primeira hora fiquei no sono da sala de 1 e 2 anos e na segunda

hora de sono fui para o berçário. Após acordarem levei as crianças de 1 ano para o

refeitório onde os sentei, coloquei os babetes e dei de comer, quando acabaram de lanchar

levamos as crianças para a sala, onde depois eram levados um a um para o fraldário para

se proceder à higiene. A seguir a higiene, com a nossa ajuda é altura de se dar água a cada

uma das crianças. Após lancharmos voltávamos para a sala onde começávamos arrumar

a sala para depois às 17h as crianças serem levadas para a sala onde depois viam televisão

até chegarem os Encarregados de Educação e procedia-se à limpeza das outras salas.

Nesta terça-feira já começaram a ter aula de música, muitas das crianças tanto as

novas como as outras sentiam-se assustadas, pois não estavam habituadas era uma nova

atividade na vida delas.

Na quarta-feira como o ambiente dentro da sala já era outro, na qual as crianças já

estavam mais à vontade, decidi levar um desenho para elas pintarem. Reparei que muitas

delas ainda não sabiam pegar muito bem no lápis, outras tinham medo e outras pegavam

no lápis naturalmente. Na quinta-feira durante a parte da manha ajudei a educadora a

recortar umas flores e umas borboletas que iriam servir para marcar os aniversários de

cada criança no placar.

Neste dia durante a minha hora de sono no dormitório de 1 e 2 anos fui por uma

menina de 2 anos a fazer xixi na sanita, mudei fraldas e mudei de roupa a crianças de 1

ano. Na sexta-feira o dia procedeu-se de forma natural com a rotina do dia-a-dia.

Page 97: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

9ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h Fruta

10:15h

10:45h Aula de Música

Atividade de

Expressão Plástica

10:45h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Fazer as camas

15:15h

16:00h Hora de lanche/ Higiene

16:00h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 98: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

10ª Semana (21/09/2015a 25/09/2015)

Nesta semana além da rotina normal que se faz habitualmente e que já é conhecida das

crianças e que se tornou familiar e de fácil cumprimento para mim conseguimos fazer

duas atividades.

Como esta semana entrava o outono eu propus à educadora fazer uma árvore com

folhas, onde as mãos de cada criança iriam representar essas mesmas folhas com as

respetivas cores do outono. E assim foi, na terça-feira de manhã como tinham aula de

música não dava para fazer a atividade então ficou para a tarde, onde iniciei a árvore e a

carimbagem das mãos.

Na quarta-feira de manhã depois de secas as mãos/folhas recortaram-se e

colocámos no painel juntamente com a árvore. Na quinta-feira foi a educadora que levou

um trabalho para eles fazerem, que consistia em uma borboleta onde eles tinham que

pintar o corpo e depois as asas eram folhadas coladas.

Enquanto a auxiliar dos 2 anos estava a fazer a higiene das crianças a educadora

dos 2 anos pediu-me para ficar na sala enquanto ela ia tratar de uns papéis. Na sexta-feira

tive que passar para a sala dos 2 anos porque a auxiliar estava a faltar.

Então ajudei a dar a fruta, depois procedemos para a atividade que a educadora

estava a acabar de realizar sobre a cor amarela e atividade consistia em colar pedaços de

papel amarelo no pintainho.

Depois chegando a hora do almoço fizeram o comboio para se dirigirem para o

refeitório, onde coloquei os babetes e ajudei a dar de comer. Terminado o almoço

procedeu-se à higiene e à preparação para se irem deitar.

Á tarde depois do lanche fomos para a sala, como havia um menino que tinha um

trabalho em atraso da carimbagem da cor azul, fui eu que o ajudei a fazer o trabalho.

Às 16h55 começávamos arrumar a sala para depois às 17h serem levados para a

sala de 1 ano onde depois viam televisão até chegarem os Encarregados de Educação e

procedia-se à limpeza das outras salas.

Page 99: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

10ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h Fruta

10:15h

10:45h Brincadeira Aula de Música

Atividade de

Expressão Plástica Brincadeira

Atividade de

Expressão Plástica

10:45h

11:30h Almoço

11:30h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Higiene

15:15h

15:45h Hora de lanche

15:45h

16:15h Brincadeira

Atividade de

Expressão

Plástica

Brincadeira

16:15h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 100: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

11ª Semana (28/09/2015 a 2/10/2015)

Esta semana de segunda-feira a quarta-feira como ainda era o mês de setembro mantive-

me na sala de 1 ano, onde fiz a minha rotina habitual, assim como as crianças. Na hora

do sono esta semana fiquei os dois horários a vigiar os de 1 e 2 anos.

Na terça-feira como habitual as 10h15 tiveram aula de música e à tarde realizei

uma atividade com metades de casca de nozes, fiz uma tartaruga. Na quinta-feira como

já era outro mês era para ter ido para a sala dos 2 anos porque era o que me competia, mas

a educadora da sala de 1 ano teve que se ausentar e então esse dia ainda fiquei na sala de

1 ano.

Neste dia como era o dia da Mundial da Música, decidi fazer com eles umas

maracas com os rolos de papel higiénico e arroz. Onde depois ao final do dia cada um

leva a sua maraca para casa. Depois de feita a maraca pode observar que eles gostaram

das maracas, pois ao abanar fazia barulho. Após a realização da atividade arrumamos e

limpamos a sala, para depois de ir ver televisão até chegarem os Encarregados de

Educação. Na sexta-feira já passei para a sala dos 2 anos, onde dei a fruta conforme se ia

chamando e depois ajudei a recortar as letras dos nomes deles para se colarem na capa.

Depois do lanche fomos para a sala, onde se deu água conforme se iam chamando

os meninos. Seguidamente enquanto continuava a cortar as letras a educadora da sala de

1 ano chamou-me por duas vezes para ir por água e pomada a duas crianças que tinham

sido mordidas, enquanto ela ficava na sala e a auxiliar estava a mudar fraldas.

Às 16h55 começou-se arrumar a sala para depois às 17h serem levados para a sala

de 1 ano onde depois viam televisão até chegarem os Encarregados de Educação e

procedia-se à limpeza das outras salas.

Page 101: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

11ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h Fruta

10:15h

10:45h Brincadeira Aula de Música Brincadeira

Atividade de

Expressão Plástica Brincadeira

10:45h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Higiene

15:15h

15:45h Hora de lanche

15:45h

16:15h Brincadeira

Atividade de

Expressão

Plástica

Brincadeira

15:45h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 102: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

12ª Semana (5/10/2015 a 9/10/2015)

Nesta semana voltei a ir para o berçário pois estava uma auxiliar de férias, à exceção de

segunda-feira que tive que entrar às 9h para auxiliar quem lá estava porque uma auxiliar

teve que sair às 9h, entrei sempre às 10h.

Na parte da manhã até que a auxiliar chega-se tive que ficar sozinha no berçário,

onde tive que ir ver as mochilas, tirar os babetes, a fruta e outros acessórios. Como estava

sozinha não consegui ir fazer a fruta então as auxiliares das outras salas, quando foram

fazer as delas levaram a minha fruta para fazer.

Chegando a hora de almoço chega a outra auxiliar, demos de almoçar, fizemos a

higiene das crianças e preparamo-las para o sono. Na hora do sono fiquei as 2h no sono

do berçário. À tarde após terem acordado, fizemos as camas, demos de lanchar e fizemos

a higiene, de seguida foi levar o lixo e apontar os “cocós” e o que era necessário para cada

criança. Neste dia como entrei mais cedo saí às 17h.

Nos outros dias entrei às 10h e ficava sozinha enquanto a auxiliar ia fazer as frutas.

Demos de almoço, fizemos a higiene das crianças e preparamo-las para dormir. Após

acordarem fizemos as camas e demos de lanchar. Fui levar a loiça à cozinha e depois fui

ajudar a mudar as fraldas e a fazer a higiene de cada criança. Chegando as 17h os bebés

eram levados para a outra sala para verem televisão até chegarem os Encarregados de

Educação.

Na terça-feira à exceção dos outros dias teve que limpar o berçário.

12ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:30h Brincadeira

10:15h

10:30h Fazer as frutas

10:30h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Fazer as camas

15:15h

16:00h Hora de lanche/ Higiene

16:00h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 103: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

13ª Semana (12/10/2015 a 16/10/2015)

Este mês como me pertencia estar na sala dos 2 anos, foi para onde foi. Como

habitualmente entrei às 10h, enquanto a educadora não chegava e a auxiliar ia fazer as

frutas fiquei sozinha com eles na sala.

Após ter chegado a educadora e de se ter dado a fruta, cantou-se a canção do bom

dia relacionada com a segunda-feira (ver anexo VI) e nos restantes dias cantava-se outra

canção do bom dia (ver anexo VI). Entretanto preparei a sala para a realização de uma

atividade, carimbagem com pera. Chegando a hora de almoço tivemos que deixar as

coisas para ir almoçando, fazendo o comboio. A transição da sala para o refeitório e vice-

versa era feia de comboio com uma canção (ver anexo VI). Após comerem procedemos

à higiene e à preparação para se irem deitar.

À tarde depois de acordarem levou-se os meninos dos 2 anos à casa de banho e de

seguida iam para o refeitório, onde se sentavam e eu ponha os babetes e a comida à frente,

ajudando a dar de comer sempre que possível. Depois deu-se a continuação ao trabalho

da carimbagem com a pera. Chegando às 17h arrumava-se a sala para se ir ver televisão

até chegarem os Encarregados de Educação.

Na terça-feira de manhã após se dar a fruta tiveram aula de música e à tarde dei

início a mais um trabalho, que consistia em fazer um cacho de uva com os dedos e a folha

era colada, antes de se iniciar a atividade a educadora ensinou uma canção da uva (ver

anexo VI). Na quarta-feira de manhã ajudei a auxiliar a levar os meninos para o ginásio

porque iam ter ginástica. Por volta do 12h pediram-me para ir para a sala de 1 ano ajudar

a educadora porque estava sozinha. Na hora de almoço dei de comer aos de 1 ano, tirei

os babetes, levei-os para a sala e de seguida um a um foi levando-os para lhes mudar a

fralda e limpar a cara.

Depois da hora do lanche voltei para a sala dos 2 anos e acabei o trabalho que

estava a fazer. Após terminar limpei e arrumei a sala para que se pudesse ver televisão.

Na quinta-feira de manhã a educadora da sala de 1 ano pediu-me para ficar com

eles na sala enquanto ela ia a tratar de uns papéis, mas depois voltei para a sala dos 2 anos

e fiz a minha rotina habitual e ainda ajudei a educadora acabar a atividade que tinha

iniciado, enquanto eu estava na sala de 1 ano, que foi a leitura de um livro alusivo ao

Outono e depois tinham que fazer as folhas num lado da folha e depois dobrar para ficar

carimbado no outro. Na sexta-feira de manhã foi dia de fotografias, desde as 9h30 até à

hora de almoço.

Page 104: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Neste dia as crianças de 1 e 2 anos ficaram na mesma sala e enquanto as auxiliares

foram fazer a fruta fiquei com a educadora de 1 ano na sala e ia levando os meninos um

a um para tirarem fotografias na sala ao lado. Neste dia depois do lanche levamos as

crianças a brincarem no parque exterior até à hora de irem ver televisão enquanto

esperavam pelos Encarregados de Educação.

13ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h Fruta

10:15h

10:45h

Atividade de

Expressão de

Plástica

Aula de Música Ginástica Brincadeira Dia de

Fotografias

10:45h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Higiene

15:15h

15:45h Hora de lanche

15:45h

16:15h Brincadeira

Atividade de

Expressão

Plástica

Brincadeira

15:45h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 105: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

14ª Semana (19/10/2015 a 23/10/2015)

Esta semana tive que voltar para a sala de 1 ano, pois a educadora ia se ausentar durante

duas semanas por motivos de saúde. Nesta semana fiz a rotina habitual, mudei as fraldas,

dei de comer, na hora do sono a primeira hora do 12h às 13h fiquei sozinha no sono das

crianças de 1 e 2 anos e na segunda hora de sono das 14h às 15h ia para o berçário.

Na hora do lanche levava-os para o refeitório dava-lhes de comer, limpava-lhes a

boca e tirava os babetes e de seguida levava-os para a sala e ia começando a mudar as

fraldas enquanto a auxiliar fazia as camas. Na segunda-feira à tarde dei início a uma

atividade, que era fazer uma borboleta com rolos de papel higiénico. Na terça-feira de

manhã dei a fruta de seguida levei-os para a sala dos 2 anos para terem aula de música

depois à tarde dei água e acabei as borboletas.

Na quarta-feira depois de comer a fruta, as crianças tiveram que pintar um desenho

de uma pera que a educadora tinha deixado para eles fazerem. Na quinta-feira fez-se a

rotina normal, não houve atividades. Na sexta-feira como ambas as educadoras estavam

a faltar tivemos que juntar todas as crianças na sala dos 2 anos. Demos a fruta e até à hora

de almoço brincaram na sala. Na hora de almoço tive que ajudar os de 1 ano e os de 2

anos.

Enquanto as auxiliares faziam a higiene às crianças eu fiquei a tomar conta das

crianças na sala. Na hora do sono sai às 12h e depois fiz 2h seguidas de sono com os

meninos de 1 e 2 anos. Quando chegou a hora de acordarem, fizemos logo as camas e

depois e que foram lanchar. Enquanto a auxiliar da salde 1 ano procedia à higiene de cada

criança eu na sala mais a outra auxiliar cantávamos canções infantis (ver anexo VI).

Terminada a higiene fomos para o parque exterior. Chegando as 17h levamos as

crianças para dentro, fomos lavar as mãos para depois de sentarem a ver televisão.

Page 106: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

14ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h Fruta

10:15h

10:45h

Atividade de

Expressão de

Plástica

Aula de Música Atividade de

Expressão Plástica Brincadeira

10:45h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Higiene

15:15h

15:45h Hora de lanche

15:45h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 107: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

15ª Semana (26/10/2015 a 30/10/2015)

Nesta semana a rotina foi a habitual. Esta semana enquanto a auxiliar ia buscar a sopa eu

ficava na sala sozinha com eles. Na hora do sono voltei a ficar 2h de sono do 12h às 13h

e das 14h às 15h. Na terça-feira de manhã tiveram aula de música e à tarde fizeram uma

abóbora com uma noz. Na quarta-feira deu-se início à decoração da sala para o Halloween

e depois de se dar a fruta pintaram uma abóbora deixada pela educadora. Na quinta-feira

de manhã e à tarde realizei um trabalho que foi pintura borrada com várias cores.

Na sexta-feira voltamos a ficar todos juntos na sala dos 2 anos. Na parte da manhã

deu-se a fruta e depois brincaram até à hora de almoço. Neste dia saí às 12h e depois fiz

2h de sono seguidas com as crianças de 1 e 2 anos.

Ao acordarem fizemos as camas, os de 1 ano foram para o refeitório e os de 2

anos para a casa de banho seguindo depois para o refeitório. Acabando de comer levaram-

se os de 2 anos para o salão e os 1 ano para a sala para fazer a higiene e de seguida serem

levados também para o salão. Na hora de cada criança se ir embora davam-se os trabalhos

feitos do Halloween eu dava a abóbora feita por mim com as crianças de 1 ano juntamente

com uma abobora feita de tangerina feita pela educadora dos 2 anos. Às 17h fomos para

a sala para assim poderem ver televisão até chegarem os Encarregados de Educação.

15ª Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

10:00h

10:15h Fruta

10:15h

10:45h Brincadeira

Aula de

Música

Atividade de

Expressão

Plástica

Atividade de

Expressão

Plástica

Brincadeira

10:45h

11:15h Almoço

11:15h

12:00h Higiene

12:00h

15:00h Hora do sono

15:00h

15:15h Hora de acordar/ Higiene

15:15h

15:45h Hora de lanche

15:45h

16:15h Brincadeira

Atividade de

Expressão

Plástica

Brincadeira

16:15h

17:00h Brincadeira

17:00h

18:30h Hora da televisão

Page 108: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ANEXO IV - PROGRAMA DE ATIVIDADES DA INSTITUIÇÃO

Page 109: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Julho

Jogos de

interior no salão

Desenvolver a

motricidade

global;

Explorar os

brinquedos

existentes no

salão.

Brincar

livremente no

espaço

disponível;

Pedalar.

Salão;

Brinquedos

diversos.

Dia dos Avôs

(26/07)

Proporcionar

momentos

agradáveis entre

as crianças e os

avôs;

Estimular a

destreza manual e

a criatividade;

Estimularem as

crianças a falarem

sobre os seus

avôs.

Convidar os

avos a virem

contar uma

história;

Elaboração de

um trabalho

para os avôs;

Dialogar com as

crianças sobre

os seus avôs

(como são

fisicamente, o

que fazem e

onde vivem).

Materiais de

desgaste;

Fotos.

Agosto

Jogos e

atividades

lúdicas

Desenvolver a

motricidade

global;

Aumentar a

capacidade de

concentração;

Alargar o

vocabulário;

Desenvolver a

capacidade de

memorização.

Danças de roda.

Rádio.

Setembro Adaptação Criar laços

afetivos entre

Canções simples

com mímica,

Intervenientes

educativos

Page 110: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

crianças/ crianças

entre

crianças/adultos,

de modo a que

possam

estabelecer regras

para que o grupo

funcione de modo

organizado.

historias,

lengalengas.

Outubro

Reunião de pais

Sensibilizar para

a importância da

interação entre a

escola-família;

Elucidar a família

das atividades a

desenvolver ao

longo do ano;

Dar a conhecer o

plano anual das

atividades.

Assuntos

referentes ao

funcionamento

da creche.

Equipa

educativa;

Família;

Espaço sala.

Elaboração das

capas

Estimular o

sentido estético;

Proporcionar à

criança o contato

com novos

materiais;

Desenvolver a

destreza óculo-

manual.

Transformação

de uma cartolina

em capa e a sua

respetiva

decoração.

Materiais de

desgaste;

Intervenientes

educativos.

Outono

Observar as

transformações da

Natureza, em

contato direto e /

ou através de

imagens;

Atividade de

expressão

plástica com

elementos da

Natureza

alusivos à

época;

Intervenientes

educativos;

Materiais de

desperdício e de

desgaste;

Exterior;

Page 111: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Desenvolver o

sentido do tato,

do gosto e do

olfato;

Desenvolver a

motricidade fina;

Enriquecer o

vocabulário.

Recolha de

elementos da

Natureza;

Visualizar e

explorar frutos

da época

utilizando os

sentidos;

Entoação das

canções,

lengalengas e

histórias.

Elementos da

Natureza;

Carimbagem e

diferentes

técnicas de

pintura de

trabalhos

relacionados

com a estação

do ano;

Canções

alusivas ao

tema.

Halloween

(31/10)

Desenvolver a

inter-relação entre

crianças e adultos

de diferentes

salas;

Alargar a relação

entre escola e

família;

Desmistificar os

medos infantis.

Decoração da

Instituição;

Atividade de

expressão

plástica com

elementos da

Natureza

alusivos à

época.

Material de

expressão

plástica.

Page 112: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ANEXO V- MOLDES DE DESENHO

Page 113: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Desenho regresso à creche

Page 114: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Tartaruga

Page 115: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Desenho da pera

Page 116: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Molde do chapéu de bruxa

Page 117: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Desenho de uma abobora

Page 118: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Leitura de um livro

Page 119: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 120: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 121: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 122: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 123: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 124: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 125: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ANEXO VI-CANÇÕES

Page 126: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Brilha a estrelinha

Brilha, brilha lá no céu

A estrelinha, que nasceu

Logo a outra surge ao lado

E o céu fica iluminado.

Naquela linda manhã

Naquela linda manhã

Estava a brincar no jardim

A certa altura a mamã

Chamou-me e disse-me assim…

Não brinques só a correr

Tropeças sem querer

Cais e ficas mal

Respondi pronto está bem

Depressa porém esqueci-me de tal

Não me lembro depois como foi

Escorreguei cai no chão

No joelho ficou um dói-dói

No nariz um arranhão

Desde então procurei ser melhor

Por ser má foi infeliz

Faço agora tudo quanto a mamã me diz!

Bom dia (segunda-feira)

Bom dia, bom dia

Bom dia a toda a gente

Eu hoje vim à creche

E por isso estou contente

Cantemos, cantemos

A canção do bom dia

Hoje é segunda-feira

Por isso estou contente.

Page 127: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Bom dia

Mal começa o dia

É uma alegria

Corre, corre, corre

Pega na sacola

Pois está na hora

De ir para a escola

Mal começa o dia

É uma alegria

Viva, viva, viva

O nascer do sol

O comboio

O comboio dos gatinhos

O comboio vai partir

Se eu não me despachar

No comboio não posso ir.

A uva

A gotinha, caí na uva

Coitadinho do baguinho

A gotinha caí na uva

Quem lhe empresta

o guarda chuva

se a chuva não parar

o baguinho vai chorar

se a chuva não parar

o baguinho vai chorar.

Page 128: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

Doidas andam as galinhas

Doidas, doidas, andam as galinhas

Para pôr o ovo la no buraquinho

Raspam, raspam, raspam

P´ra alisar a terra

Picam, picam, picam

Para fazer o ninho

Arrebita a crista o galo vaidoso

Có-có-ró-có-có

Canta refilão

E todo emproado com ar majestoso

É o comandante deste batalhão

Atirei o pau ao gato

Atirei o pau ao gato-to,

Mas o gato

Não morreu- reu –reu.

Dona Chica-ca

Assustou-se-se

Com o berro

Que o gato deu

Miau

E sentada à chaminé-é

Veio uma pulga-ga-ga

Mordeu-me o pé-é

Ou ela chora ou ela grita

Ou vai-te embora

Pulga maldita

Page 129: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ANEXO VII – FOTOGRAFIAS DO BERÇÁRIO

Page 130: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 131: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 132: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ANEXO VIII - FOTOGRAFIAS DA SALA DE 1 ANO

Page 133: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 134: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 135: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 136: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 137: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 138: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ANEXO IX - FOTOGRAFIAS DA SALA DOS 2 ANOS

Page 139: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 140: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 141: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 142: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 143: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância
Page 144: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ANEXO X - FOTOGRAFIAS DE ATIVIDADES EM CONJUNTOS

Page 145: IREI folftécnico daiGuarda - bdigital.ipg.ptbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/3667/1/Ana Ramalho_5007725.pdf · 3.1. Plano de atividades ... de caráter não formal, em concordância

ESECD-IPG Relatório de Estágio - Ana Ramalho