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1 IPSAS 18 – RELATO POR SEGMENTOS Cristina Maria Oliveira Veríssimo Mestranda em Auditoria Empresarial e Pública – Ramo Instituições Públicas Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra Área Temática : F) Sector Público. Palavras-chave : Normativo Internaciona público, IPSAS 18, Relato por Segmentos, Segmentos de Serviços e Segmentos Geográficos 115f

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IPSAS 18 – RELATO POR SEGMENTOS

Cristina Maria Oliveira Veríssimo

Mestranda em Auditoria Empresarial e Pública – Ramo Instituições Públicas Instituto

Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra

Área Temática: F) Sector Público.

Palavras-chave: Normativo Internaciona público, IPSAS 18, Relato por Segmentos,

Segmentos de Serviços e Segmentos Geográficos

115f

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IPSAS 18 – RELATO POR SEGMENTOS

Resumo

O IFAC tem sido responsável pelos principais esforços no processo de

harmonização contabilística do sector público e grande parte das organizações

aceitam como órgão emissor de padrões contabilísticos internacionais.

A Comunicação debruça-se sobre a as principais características das

tendências na reforma da contabilidade pública internacional e desenvolver a IPSAS

18 – Relato por Segmentos, analisando o corpo da Norma e apresentar uma aplicação

prática.

A informação segmentada por área geográfica e por actividade mostra-se

essencial, indispensável, e integral para todo o processo de análise financeira e de

investimento.

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Índice

Lista de Siglas....................................................................................................................... 4

1- Introdução......................................................................................................................... 5

2- Panorama actual da Contabilidade Pública..................................................................... 6

2.1 - O normativo internacional da contabilidade pública................................................ 6

2.2 - A Normalização da contabilidade pública em Portugal ........................................... 7

3- IPSAS 18 – Relato por segmentos .................................................................................. 8

3.1 – Objectivo .................................................................................................................. 8

3-2 – Âmbito de Aplicação................................................................................................ 8

3.3 – Definições ................................................................................................................ 9

3.4 – Relato por Segmentos ............................................................................................. 9

3.5 – Segmentos de Serviços e Segmentos Geográficos ............................................... 9

3.6 – Definições de Rédito, Gasto, Activos, Passivos e de Políticas Contabilísticas

de Segmento................................................................................................................... 11

3.7 - Segmentos Identificados pela Primeira Vez .......................................................... 14

3.8 – Divulgação ............................................................................................................. 14

4 – Aplicação Prática.......................................................................................................... 16

4.1 - Informação Acerca dos Segmentos....................................................................... 16

4.2 - Resumo das Divulgações Exigidas........................................................................ 17

5 - Comparação da IPSAS 18 com a IAS 14 ..................................................................... 18

6 – Conclusão..................................................................................................................... 20

7 - Bibliografia ..................................................................................................................... 21

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Lista de Siglas

BM – Banco Mundial

CNCAP – Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública

FEE – Féderation dês Experts Comptables Européens

FMI – Fundo Monetário Internacional

IAS - International Accounting Standards

IFAC – International Federation of Accountants

IPSAS - International Public Sector Accounting Standards

IPSASB - Internacional Public Sector Accounting Standards Board

NATO – Organização do Tratado do Atlântico Norte

NIC - Normas Internacionais de Contabilidade

OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

OCG – Empresas Comerciais Governamentais

POCP – Plano Oficial de Contabilidade Pública

UE – União Europeia

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1- Introdução

As organizações que integram o sector público estão a ser confrontadas com

novos desafios em matéria contabilística. De facto, o movimento em curso tendente a

normalizar, a nível mundial, a contabilidade do sector público, levado a cabo pelo

Comité do Sector Público da IFAC – International Federation of Accountants, que

prevê mudanças significativas na contabilidade adoptada pelos organismos do sector

público em diversos países.

Ao mesmo tempo, estabeleceu um novo quadro conceptual, paralelamente à

contabilidade das empresas. Na primeira metade dos anos noventa, introduziu muitas

reformas e inovações na contabilidade pública portuguesa. No entanto, os novos

desenvolvimentos no plano internacional requerem uma profunda reforma do nosso

sistema, para conseguir a sua adaptação às novas exigências de informação macro e

macroeconómica.

Os objectivos deste trabalho são a apresentação das principais características

das tendências na reforma da contabilidade pública internacional e desenvolver a

IPSAS 18 – Relato por Segmentos, analisando o corpo da Norma e apresentar uma

aplicação prática.

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2- Panorama actual da Contabilidade Pública

À semelhança do sector privado, o sector público é confrontado com os novos

desafios em matéria contabilística, tendo em vista a normalização a nível mundial. O

principal impulsionador da normalização contabilística no sector público é a própria

Administração Pública, que carece de um instrumento eficaz de controlo e de uma

fonte fiável de informação económico-financeira para a gestão. Neste sentido,

consagrou-se a nível nacional a Comissão de Normalização Contabilística da

Administração Pública (CNCAP) como órgão normalizador para o sector público, com

a missão de assegurar a normalização e acompanhar a aplicação e aperfeiçoamento

do POCP e dos planos sectoriais, de uma forma gradual, de modo a garantir a

necessária segurança e eficácia.

2.1 - O normativo internacional da contabilidade pública

A IFAC tem o Comité do Sector Público que é constituído por membros e

observadores, com o objectivo a elaboração de um conjunto de normas para o sector

público – as IPSAS (International Public Sector Accounting Standards), baseadas nas

IAS existentes, recentemente substituídas pelas IFRS – International Financial

Reporting Standards emitidas pelo IASB – International Acconunting Standards Board.

Uma das preocupações principais do Comité do Sector Público da IFAC tem

sido a promoção de uma contabilidade elaborada na base de acréscimo (accrual

basis) por parte dos organismos do sector público e fixação de regras no respectivo

período de transição, para além de elaboração de uma norma dos fluxos de caixa

específica para o sector público.

No desenvolvimento do programa até ao momento foram emitidas 28 normas

de contabilidade pública, adaptadas das IAS existentes. O processo de aprovação de

uma norma é semelhante ao que tem vigorado para as IAS. Inicia – se com a

apresentação de um draft a que se segue um complexo sistema de audição de

diversas partes interessadas até que finalmente é aprovada pelo Comité.

As IPSAS dividem – se em duas partes: a primeira contém as opiniões

recolhidas e os pressupostos adoptados e na segunda apresentam – se as

divulgações a levar a cabo. Entre as características principais destas normas destaca-

se o carácter de recomendações, pelo Comité da FEE da IFAC, que se passou a

denominar Internacional Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB), que

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necessita encontrar apoio nas autoridades públicas para a sua aplicação nos

diferentes países e níveis de governo (nacional, regional e local). Certos organismos

de âmbito mundial adoptaram entretanto as IPSAS: a OCDE, a NATO e a própria

União Europeia.

A diferença do sector empresarial, em que as exigências de transparência e

comparabilidade dos mercados financeiros são um claro impulso para a generalidade

das NIC (normas internacionais de contabilidade); nas entidades públicas o impulso

para o desenvolvimento e aplicação das normas internacionais é mais complexo e o

resultado não é tão efectivo. As entidades financeiras e de crédito internacionais (BM –

Banco Mundial, FMI – Fundo Monetário Internacional) e os próprios governos e

instituições da União Europeia, que podem ter uma influência e um alcance mais

amplo na implantação das normas internacionais de contabilidade pública.

Segundo Vicent Montesinos, esta linguagem financeira internacional para o

sector público ainda necessita de apoio e interesse generalizado por parte dos

diferentes governos e organismos internacionais.

2.2 - A Normalização da contabilidade pública em Portugal

Em Portugal, a prestação de contas dos organismos estatais tem vindo a ser

efectuada na base de caixa, desde o século XIX. Durante várias décadas a

contabilidade não apresentou quaisquer alterações até aos anos 90 do século

passado em que se levantou o problema da normalização das contas do Estado.

Aquando da realização dos estudos tendentes à elaboração do projecto do

POCP várias hipóteses se levantaram em matéria de adopção de ópticas de base.

Após diversas discussões foi opinião unânime que não se deveria continuar a

privilegiar a óptica de caixa, mas ao mesmo tempo as operações deveriam ser

também registadas na óptica de acréscimo. Assim, o POCP contém simultaneamente

as duas ópticas. A execução orçamental tem reservadas contas na classe 0 para a

evidenciação de algumas das suas fases, ao passo que as classes de contas do

código 1 ao código 8 prevêem rubricas para a ópticas de acréscimo de caixa, esta

última prevista na fases de pagamento das despesas e de recebimento das

cobranças.

O diploma que aprovou o Plano também previu a criação da Comissão de

Normalização Contabilística da Administração Pública (CNCAP).

Em matéria de contabilidade pública, Portugal optou por um modelo

semelhante aos adoptados noutros países do continente europeu e que previu a

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aprovação de um plano de contas geral e de planos de contas orientados para as

necessidades de informação de certos sectores de actividade. As permanentes

preocupações normalizadoras por parte dos elementos que integraram a estrutura de

missão encarregada de elaborar o projecto de plano de contas levou a que as

divergências entre o plano e o plano das empresas tenham sido mínimo. Dado que

muitas das orientações constantes das normas de contabilidade do então IASC foram

sistematicamente introduzidas no POC empresarial, as possíveis divergências entre o

que consta do POCP e as IPSAS estão muito esbatidas.

Ao nível dos países que integram a União Europeia constata – se que não

existe normalização em matéria de contabilidade pública, pelo que a comparabilidade

entre as respectivas contas dos países não está ainda assegurada.

A proposta de normalização, a nível mundial, levada a cabo pela IFAC, vai

necessariamente enfrentar obstáculos, pela dificuldade em alterar procedimentos

contabilísticos implementados ao longo dos tempos, havendo que contar com a normal

e compreensível resistência à mudança.

3- IPSAS 18 – Relato por segmentos

Esta Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público é principalmente

extraída da Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 14-Relatos por Segmentos,

que consiste em estabelecer critérios para a publicação de informações sobre o

segmento de negócios e sectores geográficos de uma entidade.

3.1 – Objectivo

O objectivo desta Norma é o de estabelecer princípios para relatar informação

financeira por segmentos, que ajudem os utilizadores das demonstrações financeiras a

entender melhor o desempenho passado da entidade, a avaliar melhor os riscos e

retornos da entidade, de forma a aumentar a transparência da informação financeira e

permitir que a entidade cumpra melhor as obrigações de sua responsabilidade.

3-2 – Âmbito de Aplicação

O âmbito de aplicação desta norma vem definido nos parágrafos um a sete. A

IPSAS 18 aplica-se a todas as entidades do sector público que não sejam Empresas

Comerciais Governamentais (ECGs). Uma entidade que prepare e apresente

demonstrações financeiras segundo o regime contabilístico do acréscimo deve aplicar

esta Norma na apresentação de informação por segmentos.

Deve ser aplicada ainda, a conjuntos completos de demonstrações financeiras

publicadas que estejam em conformidade com as Normas Internacionais de

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Contabilidade do Sector Público (IPSAS). Quer as demonstrações financeiras

consolidadas de um governo ou de outra entidade económica, quer as demonstrações

financeiras separadas da entidade mãe forem apresentadas conjuntamente, a

informação de segmento necessita somente ser apresentada na base das

demonstrações financeiras consolidadas.

3.3 – Definições

Nesta Norma são usados definições com o mesmo significado especificado nas

Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público (IPSAS) 2, “Demonstrações

de Fluxos de Caixa”; IPSAS 3, “Excedente ou Défice Líquido do Período, Erros

Fundamentais e Alterações em Políticas Contabilísticas”; e IPSAS 9, “Réditos de

Transacções de Trocas”. Porém, existem definições específicas da IPSAS 18:

Definição de um Segmento

Um segmento é uma actividade ou grupo de actividades distinguível de uma entidade

relativamente ao qual é apropriado relatar separadamente informação financeira com a

finalidade de avaliar o desempenho passado de uma entidade para atingir os seus

objectivos e para tomar decisões acerca da imputação futura de recursos.

3.4 – Relato por Segmentos

As entidades do sector público devem identificar como segmentos separados

cada actividade ou grupo de actividades distinguível relativamente às quais deva ser

relatada. A Informação financeira para finalidades de avaliar o desempenho passado

da entidade ao atingir os seus objectivos; Para tomar decisões acerca da imputação

de recursos pela entidade. As entidades são encorajadas a divulgar informação

adicional acerca dos seus segmentos identificados.

3.5 – Segmentos de Serviços e Segmentos Geográficos

Segundo o parágrafo 15, para determinar as actividades que devem ser

agrupadas como segmentos separados e relatadas nas demonstrações financeiras

envolve juízo. Ao fazer este juízo, quem elabora as demonstrações financeiras deverá

considerar questões tais como:

° O objectivo de relatar informação financeira por segmentos;

° As expectativas de membros da comunidade e dos seus representantes eleitos

ou designados com respeito às principais actividades da entidade;

° Se a estrutura de um segmento particular reflecte a base em que o órgão de

governação e gestor sénior exigem informação financeira que lhes permita ter

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acesso ao desempenho passado da entidade para alcançar os seus objectivos

e para tomar decisões acerca da imputação de recursos para alcançar os

objectivos da entidade no futuro.

Segmentos de Serviços

Um componente distinguível de uma entidade que esteja comprometida em

proporcionar produções relacionadas ou atingir objectivos operacionais consistentes

com a missão global de cada entidade. Por Exemplo: Entidade em que relate

internamente com base em segmentos de serviços. Num Agrupamento de Escolas

podemos considerar os cursos Cientifico Humanísticos, Cursos de Educação e

Formação, Cursos Profissionais, entre outros. São cursos com fontes de

financiamento distintas, metodologias e com objectivos distintos.

Os factores que serão considerados em determinar se os outputs são relatados e

devem ser agrupados como segmentos para finalidades de relato financeiro incluem

(§19):

° Os objectivos operacionais primários da entidade que se relacionam com a

consecução de cada um dos objectivos;

° Se os recursos são imputados e orçamentados na base de grupos de bens e

serviços;

° A natureza do processo de produção e/ou do processo ou mecanismo de

entrega e distribuição;

° O tipo de cliente ou consumidor dos bens ou serviços.

° Se isto reflecte a maneira em que a entidade é dirigida e a informação

financeira é relatada à gestão sénior e ao órgão de governação; e

° Se aplicável, a natureza do ambiente regulador, (por exemplo, o departamento

ou autoridade estatutária) ou sector de governo (por exemplo, o sector

financeiro, serviços públicos, ou governo geral.

Segmentos de geográficos

Um componente distinguível de uma entidade que esteja comprometida em

proporcionar outputs ou atingir objectivos operacionais particulares dentro de uma

área geográfica particular. Quando a estrutura organizacional e o sistema de relato

interno de um departamento de educação é estruturado numa base regional. As

principais avaliações de desempenho e decisões de imputação de recursos são

determinadas com referência às consecuções regionais e às necessidades regionais.

Por exemplo: O Instituto Politécnico de Leiria tem um pólo em Peniche, a Escola

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Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, poderá ser relatado como um

segmento geográfico.

Os factores que serão considerados ao determinar se a informação financeira

deve ser relatada numa base geográfica incluem (§22):

° Similitude de condições económicas, sociais e políticas em diferentes regiões;

° Relacionamentos entre os objectivos primários de uma entidade e os das

diferentes regiões;

° Se as características de descentralização de serviços e condições operacionais

diferirem em regiões diferentes;

° Se isto reflectir a maneira em que a entidade seja gerida e a informação

financeira seja relatada a gestores seniores e ao órgão de governo; e

Necessidades, perícias ou riscos especiais associados a operações numa área

particular.

3.6 – Definições de Rédito, Gasto, Activos, Passivos e de Políticas Contabilísticas de Segmento

Segundo o paragrafo 18, as definições de rédito de segmentos, gastos de

segmentos, activos de segmentos e passivos de segmentos incluem quantias dos

itens que sejam directamente atribuíveis a um segmento e quantias dos itens que

possam ser imputáveis a um segmento numa base racional.

Rédito do Segmento

Rédito do segmento é o rédito relatado na demonstração de desempenho financeiro

da entidade que seja directamente atribuível a um segmento e a parte relevante do

rédito da entidade que possa ser imputada numa base razoável a um segmento. EX:

Cativações orçamentais ou semelhantes, subsídios, transferências, multas, comissões

ou vendas a clientes externos ou de transacções com outros segmentos da mesma

entidade.

O rédito de segmento não inclui:

° Itens extraordinários;

° Réditos de juros ou de dividendos, incluindo juros obtidos de adiantamentos ou

de empréstimos a outros segmentos, a menos que as operações dos

segmentos sejam primordialmente de natureza financeira; ou

° Ganhos em vendas de investimentos ou ganhos de extinção de dívidas a

menos que as operações dos segmentos sejam primordialmente de natureza

financeira.

O rédito de segmento somente inclui a participação de uma entidade no

excedente líquido (défice) de associadas, empreendimentos conjuntos, ou de outros

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investimentos contabilizados segundo o método da equivalência patrimonial se esses

itens forem incluídos no rédito consolidado ou total da entidade.

Gasto do Segmento

Gastos do Segmento é um gasto resultante das actividades operacionais de um

segmento que seja directamente atribuível ao segmento e a parte relevante de um

gasto que possa ser imputado numa base razoável ao segmento. Por exemplo, gastos

relacionados com o fornecimento de bens e serviços a partes externas (Consumos de

energia) e gastos relacionados com transacções com outros segmentos da mesma

entidade.

Os gastos do segmento não incluem:

° Itens extraordinários;

° Juros, incluindo juros incorridos sobre adiantamentos ou empréstimos de

outros segmentos, a menos que as operações do segmento sejam

primordialmente de natureza financeira;

° Perdas em vendas de investimentos ou perdas em extinções de dívidas a

menos que as operações do segmento sejam primordialmente de natureza

financeira;

° Imposto sobre o rendimento ou gastos equivalentes a imposto sobre o

rendimento que sejam reconhecidos de acordo com normas contabilísticas que

tratem de obrigações de pagar impostos sobre o rendimento ou equivalentes

de impostos sobre o rendimento; ou

Gastos administrativos gerais, gastos de sede e outros gastos que surjam ao

nível da entidade e se relacionem com a entidade como um todo.

Os gastos do segmento incluem uma parte do empreendimento conjunto nos

gastos de uma entidade conjuntamente controlada que seja contabilizada pela

consolidação proporcional de acordo com a IPSAS 8 – Interesses em

Empreendimentos Conjuntos.

Quanto às operações de um segmento que sejam primordialmente de natureza

financeira, o rédito de juros e os gastos de juros somente podem ser relatados como

uma simples quantia líquida para finalidades de relato de segmento se forem tornados

líquidos nas demonstrações financeiras consolidadas ou da entidade.

Activos do Segmento

Activos do Segmento são os activos operacionais que sejam utilizados por um

segmento nas suas actividades operacionais e que ou sejam directamente atribuíveis

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ao segmento ou possam ser imputados ao segmento numa base razoável. Se um

rédito do segmento incluir rédito de juros ou de dividendos, os seus activos do

segmento incluem as contas a receber, empréstimos, investimentos ou outros activos

de produção de réditos. Por exemplo: Activos Fixos Tangíveis – Equipamento Básico e

de Transporte atribuível á actividade operacional do segmento. Na Escola Superior de

Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche do Instituto Politécnico de Leiria podemos

considerar mesas, cadeiras, computadores, quadros interactivos, entre outras.

Os activos do segmento não incluem activos usados para finalidades gerais da

entidade. Por exemplo, o escritório da administração central do Instituto Politécnico de

Leiria.

Os activos do segmento são determinados após dedução dos ajustamentos

relacionados que sejam relatados como compensações directas na demonstração da

posição financeira da entidade.

Passivos do Segmento

Passivos do Segmento são os passivos operacionais que resultem das actividades

operacionais de um segmento e que sejam ou directamente atribuíveis ao segmento

ou possam ser imputados ao segmento numa base razoável. Por exemplo, contas a

pagar comerciais e outras (dividas a Fornecedores de Imobilizado), passivos

acrescidos, adiantamentos de membros da comunidade para o fornecimento de bens

parcialmente subsidiados e serviços no futuro.

Se os gastos de segmento de um segmento incluírem gastos de juros, os seus

passivos de segmento incluem os passivos relacionados que produzam juros (§ 27).

Por exemplo, Empréstimos Obtidos a curto prazo.

Políticas Contabilísticas de Segmento

Políticas contabilísticas do segmento são as políticas contabilísticas adoptadas para

preparar e apresentar as demonstrações financeiras do grupo ou entidade consolidada

assim como as políticas contabilísticas que especificamente se relacionem com o

relato por segmentos. Por exemplo, os cálculos de direitos de empregados, são muitas

vezes feitos para a entidade no total, mas os números ao nível da entidade total

podem ser imputados a segmentos baseados em ordenados e dados demográficos

para os segmentos.

Segundo o paragrafo 46, esta Norma permite a divulgação de informação de

segmento adicional que é preparada segundo uma base que não sejam as políticas

contabilísticas adoptadas para as demonstrações financeiras consolidadas ou da

entidade desde que:

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° A informação seja relevante para a determinação do desempenho e finalidades

de tomada de decisões; e

° A base de mensuração desta informação adicional esteja claramente descrita.

As alterações das Politicas Contabilísticas adoptadas ao nível da entidade que

afectem a informação do segmento, são tratadas de acordo com a IPSAS 3 – Políticas

Contabilísticas, Alterações em Estimativas Contabilísticas e Erros (§ 70).

3.7 - Segmentos Identificados pela Primeira Vez

O segmento identificado como tal pela primeira vez, no período corrente, os

seus dados do período anterior que sejam apresentados para finalidades comparativas

devem ser refeitos, de forma a reflectir o segmento relatado pela primeira vez como

um segmento separado a não ser que seja impraticável de fazer.

3.8 – Divulgação

Os requisitos de divulgação aplicados a cada um dos vem referidos nos

parágrafos 52 a 75, desta Norma. Uma entidade deve divulgar:

o O rédito e o gasto dos segmentos para cada um dos segmentos. O rédito

do segmento das cativações orçamentais ou de imputações semelhantes,

o rédito do segmento de outras fontes externas e o rédito do segmento de

transacções com outros segmentos, devem ser relatados separadamente;

o A quantia escriturada total dos activos e dos passivos do segmento para

cada um dos segmentos;

o O custo total incorrido durante o período para adquirir activos do

segmento que se espera que sejam usados durante mais do que um

período por cada um dos segmentos;

o A reconciliação entre a informação divulgada por segmentos e a

informação agregada nas demonstrações financeiras consolidadas ou da

entidade;

o Para cada segmento o agregado da parte da entidade no excedente

líquido (défice) de associadas;

o Cada associada, empreendimento conjunto ou outro investimento pelo

método da equivalência patrimonial é individualmente avaliado para

determinar se as suas unidades operacionais estão todas

substancialmente dentro de um segmento;

o Se a participação agregada de uma entidade no excedente líquido

(défice) de associadas, empreendimentos conjuntos ou outros

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investimentos contabilizados segundo o método da equivalência

patrimonial for divulgado por segmentos, os investimentos agregados

nessas associadas e empreendimentos conjuntos devem também ser

divulgados por segmentos;

o Ao mensurar e relatar réditos do segmento derivados de transacções com

outros segmentos, as transferências inter-segmentos devem ser

mensuradas na base em que ocorram; e

o A alteração de políticas contabilísticas adoptadas no relato por

segmentos que tenham um efeito material na informação de segmentos,

e a informação de segmentos de períodos anteriores apresentada para

finalidades comparativas deve ser refeita a menos que seja impraticável

fazê-lo. Deve incluir uma descrição a natureza, a razão e o facto de que a

informação comparativa foi refeita ou que foi impraticável fazê-lo e o

efeito financeiro da alteração se isso for razoavelmente determinável.

Se não for divulgado de outra maneira nas demonstrações financeiras ou

noutro lado no relatório anual, uma entidade deve indicar:

° Os tipos de bens e serviços incluídos em cada segmento de serviço

relatado;

° A composição de cada segmento geográfico relatado; e

° Se não for adoptada uma segmentação com base em serviço ou

geográfica, a natureza do segmento e as actividades englobadas pelo

mesmo.

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4 – Aplicação Prática

4.1 - Informação Acerca dos Segmentos

u.m.

CCH Profissionais Consolidado

N N-1 N N-1 N N-1

Rédito do Segmento

Cativação 54 000 43 000 27 000 28 000

Comissões de fontes externas 4 000 3 000 3 000 2 000

Total do Rédito de Segmento 58 000 46 000 30 000 30 000 98 000 86 000

Gasto do Segmento

Vencimentos (37 000) (30 000) (14 000) (14 000)

Outros Gastos (20 000) (16 000) (15 000) (14 000)

Total de gastos do segmento (57 000) (46 000) (29 000) (28 000) (96 000) (84 000)

Gast. Centrais não imputados (3 000) (2 000)

Défice das Act. Operacionais (1 000) 0

Rédito de Juro 2 000

Excedente Líquido 1 000 0

Outras Informações:

Activos do Segmento 54 000 50 000 34 000 30 000 84 000 80 000

Activos Centrais não Imputados 32 000 30 000

Activos Totais Consolidados 116 000 110 000

Passivos do Segmento 25 000 15 000 9 000 11 000 34 000 26 000

P. da Soc. não imputados 16 000 9 000

Passivos totais consolidados 50 000 35 000

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A Entidade está organizada e relata ao órgão governamental na base de duas

áreas funcionais principais: Cursos Cientifico Humanísticos e Cursos Profissionais e

outros serviços, cada um chefiado por um Coordenador. Cada área funcional presta

serviços de consultadoria externa. 100% Da cativação dos Cursos Cientifico

Humanísticos, são dotações do Orçamento de Estado; nos Cursos Profissionais, 30%

são dotações do Orçamento de Estado e o restante é financiado pelo Fundo Social

Europeu (FSE).

A informação relatada acerca destes segmentos é usada pelo órgão

governamental como base para avaliar o desempenho passado da entidade para

conseguir os seus objectivos e para tomar decisões acerca da imputação futura de

recursos. A divulgação da informação acerca destes segmentos é considerada

também para finalidades de relato externo.

Um relatório completo dos objectivos estabelecidos para cada segmento e o

ponto a que esses objectivos foram atingidos é incluído na Revisão de Operações,

incluído noutro local neste relatório.

4.2 - Resumo das Divulgações Exigidas

° Gastos totais por segmento (§ 52);

° Réditos totais por segmento (§ 52);

° Os réditos de cativações orçamentais ou de imputações semelhantes por

segmento (§ 52);

° Os réditos de fontes externas (§ 52);

° Quantia escriturada de activos do segmento por segmento (§ 53);

° Passivos do segmento por segmento (§ 54);

° Participação no excedente líquido de 1000 u.m. (§ 61];

° Reconciliação de réditos, gastos, activos e passivos por segmento (§ 64);

° Alterações de políticas contabilísticas de segmentos (§ 68);

° Tipos de produtos e serviços em cada segmento de serviço (§ 73);

° Se não for adoptado nenhuma base de segmentação de serviço ou geográfico,

a natureza do segmento e actividades abrangidas por cada segmento (§73).

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5 - Comparação da IPSAS 18 com a IAS 14

A Norma Internacional de Contabilidade para o Sector Público (IPSAS 18),

“Relato por Segmentos” é primordialmente retirada da Norma Internacional de

Contabilidade (IAS) 14, “Relato por Segmentos” (revista em 1997). As principais

diferenças entre a IPSAS 18 e a IAS 14 são as seguintes:

IPSAS 18 IAS 14

Definição dos

segmentos

Segmentos de Serviços

Segmentos Geográficos

Segmentos do Negócio

Segmentos Geográficos

Segmentos principais e

Secundários.

Relato

Exige que as entidades relatem

segmentos numa base

apropriada para avaliar o

desempenho passado e tomar

decisões acerca da imputação

de recursos.

Exige que os segmentos sejam

relatados os produtos e serviços

e os segmentos geográficos

Informação de

Segmentos

Adicional

Foram incluídos comentários

adicionais para clarificar a

aplicabilidade das normas à

contabilidade das entidades do

sector público

-

Divulgação do

Resultado

Não exige a divulgação do

resultado do segmento. O

resultado designa-se por

excedente líquido / défice.

Exige divulgação do resultado

do segmento, depreciação e

amortização de activos do

segmento e outros gastos não

monetários.

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Divulgação do

Rédito

Encoraja, mas não exige, a

divulgação de réditos não

monetários que sejam incluídos

no rédito do segmento,

depreciação do segmento e

outros gastos não monetários ou

fluxos de caixa do segmento

como exigido pela IPSAS 2,

“Demonstrações de Fluxos de

Caixa”.

Exige, a divulgação de réditos

não monetários que sejam

incluídos no rédito do segmento,

depreciação do segmento e

outros gastos não monetários ou

fluxos de caixa do segmento

como exigido pela IAS 7,

“Demonstrações de Fluxos de

Caixa” e do Regulamento da

CMVM n.º 6/2002.

Divulgação de

Segmentos

Secundários

Não exige a divulgação de

informação acerca de

segmentos secundários, mas

encoraja certas divulgações

mínimas acerca quer de

segmentos de “serviço” quer de

segmentos “geográficos”.

Exige a divulgação de

informação acerca de

segmentos secundários

Terminologia

Usa terminologia diferente, os

exemplos mais significativos são

o uso dos termos: “entidade”,

demonstração de desempenho

financeiro”, “rédito”, “excedente

líquido / défice”, “demonstração

da posição financeira” e “activo

líquido/capital próprio”.

Usa terminologia diferente, os

exemplos mais significativos são

o uso dos termos: “empresa”,

“rendimento”, “demonstração de

resultados”, “resultados”,

“balanço” e “capital próprio”.

Fonte: Elaboração Própria com na IPSAS 18 e IAS 14

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6 – Conclusão

“A informação segmentada por área geográfica e por actividade é mais do que

necessária. É vital, essencial, fundamental, indispensável, e integral para todo o

processo de análise financeira e de investimento.”

Association for Investment Managemente and Research:

O relato por segmentos permite conhecer a entidade, proporciona de uma

forma oportuna a informação financeira que é requerida pelos governantes para os

ajudar nas decisões a tomar ou a prosseguir e que recursos imputar a determinado

sector.

É meu entender, que nos últimos anos muitas mudanças substanciais foram feitas nos

sistemas de contabilidade do sector público. Muitas dessas reformas são parte do

processo de mudança e modernização de gestão dos serviços públicos, com o

objectivo de melhorar a economia – aquisição de recursos financeiros, humanos e

materiais apropriados, tanto sob o ponto de vista da qualidade como da quantidade, no

momento oportuno e pelo menor custo; eficácia – Grau de alcance dos

objectivos/objectivos visados, segundo uma relação de custo/benefício favorável; e

eficiência – Utilização dos recursos financeiros, humanos e materiais de modo a atingir

a maximização dos resultados para um determinado nível de recursos ou a

minimização dos meios para determinada quantidade e qualidade de resultados.

Na tentativa de atender a esta necessidade, a informação contabilística deve

ser orientada para a tomada de decisão e de responsabilidades que estão alocadas

com uma visão para accountability.

Neste sentido, o relato por segmentos permite conhecer a entidade,

proporciona de uma forma oportuna a informação financeira que é requerida pelos

governantes para os ajudar nas decisões a tomar ou a prosseguir e que recursos

imputar a determinado sector.

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7 – Referências bibliográficas

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SEGMENTOS, Jornal Oficial da União Europeia 13-10-2003;

Ø International Public Sector Accounting Standards (IPSAS): IPSAS 18 –

RELATO POR SEGMENTOS e IPSAS 3 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS,

ALTERAÇÕES EM ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS, Manual do

ROC (2009).

Ø MARQUES de Almeida, J.J. Conceição da Costa MARQUES, M. da, (2003), “A

Contabilidade Pública e o Sector da Educação em Portugal: do pressuposto

legal à economia, eficiência e eficácia”, Universidade Aberta.

Ø MONTESINOS, Vicente Julve - “Incidencia del marco internacional en la

reforma contable de la Comisión Europea”.

Ø MONTESINOS, Vicente Julve – “Panorama actual de la contabilidad pública:

Análisis de la situación española dentro de su entorno internaciona”l, CIRIEC-

España, Revista de Economía Pública, Social y Cooperativa, nº 45, agosto

2003, pp. 159-185

Ø MORAIS, Ana Isabel e LOURENÇO, Isabel Costa (2005). Aplicação das

Normas do IASB em Portugal. Lisboa: Publisher Team;

Ø Regulamento da CMVM n.º 6/2002, Comissão do Mercado de Valores

Mobiliários Ministério das Finanças de 11 de Abril de 2002.

Ø RODRIGUES, João (2005). Adopção em Portugal das Normas Internacionais

de Relato Financeiro, 2ª Edição. Lisboa: Áreas Editora;

Ø SILVA, Eduardo Sá (2005). Normas Internacionais de Contabilidade – Da

teoria à prática. Porto: Vida Económica.