ipanema plus ed ii

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1 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema Ano 1 - Edição II - Fevereiro 2016 Afinadíssima Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba leva seus tons de boa música para todos os cantos. Bravo. Bravíssimo! Sérgio Reze: “O Brasil é maior do que o buraco que cavaram em volta dele” Casal decide conhecer o mundo em uma motocicleta Entrevista Turismo Parte integrante da edição nº 855 do Jornal Ipanema - Não pode ser vendido separadamente

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Afi nadíssima Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba leva seus tons de

boa música para todos os cantos. Bravo. Bravíssimo!

Sérgio Reze: “O Brasil é maior do que o buraco que cavaram em volta dele”

Casal decide conhecer o mundo em uma motocicleta

Entrevista

Turismo

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8 – Beleza Cuidados para antes e depois da depilação

10 e 34 – Sociais Baile de máscara e casamento agitam a cidade

11 – Make up Usar maquiagem vencida faz mal

15- Fashion Estar bem vestido em tempos de economia

22 – TurismoCasal se aventura em uma motocicleta

30 – Perfi l Meio ambiente com Welber Senteio Smith

32 – Música Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba forma cidadãos

35 – Gastronomia Novidades exigem pesquisa

38 – ArquiteturaLinhas retas são os destques

40- Veículos Novo Jetta 1.4

42- Veículos Ka 2016 com itens de carro de luxo

Saúde Saiba mais sobre a abdominoplastia

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10Beleza Fazer a barba de uma maneira diferente

6Tecnologia Lasers auxiliam no diagnóstico e tratamento

14Sexo Falhar na Hora H?

16Cultura Conheça o projeto Desenhistas UrbanosÍndice

18Artigo “Estamos patinando na economia como um todo”

23Boas Ideias Empreendedor é vencedor na Campus Party

24Entrevista Empresário Sérgio Reze

2020- Esportes Sorocabanos são destaques no triathlon

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EXPEDIENTE Diretor: Francisco Pagliato Neto Editor-chefe: Urbano Martins MTB - 36504 Editora: Cida Haddad

Textos:Cida Haddad

Gerente geral: Wilson Rossi

Assistente comercialFernanda Sajo Diagramação e Projeto Gráfi coJefferson Cascali de Lima

Foto da capaTeófi lo Negrão

Distribuição: Sorocaba e região

Tiragem: 30 mil exemplares

Impressão:Log&Print Gráfi ca e Logistica S.A.

Ipanema Sistema Gráfi co e Editora Ltda Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199

Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SPFone (15) 2102-0330

e-mails: [email protected] / [email protected]

Francisco Pagliato Neto

Avançamos rapidamente para o mês de março

e suas águas, logo após o fi m do horário de

Verão, Carnaval, tempo da Quaresma; assim

caminhamos para a metade de muitas promes-

sas e intenções e rapidamente vamos fi nalizar o

terceiro semestre.

Diante deste cenário não temos mais justifi cativas

para esperas ou paralisias; é hora de não mais esperar

e fazer acontecer, criando, ousando e superando os

obstáculos que se colocam à nossa frente.

Acordar cedo, manter a disciplina e estar pre-

parado para aquilo que vamos realizar, apenas

sorte sem competência, atualização ou compro-

misso não geram bons resultados ou êxito.

A Ipanema Plus vem recheada de bons conteú-

dos, com destaque para a entrevista com o empresá-

rio Sérgio Reze concedida ao jornalista Djalma

Luiz Benette, fi gura da cidade e destaque nacio-

nal no setor automotivo, e a nossa Orquestra Fi-

larmônica Jovem (reportagem da jornalista Cida

Haddad) ganham destaque nesta edição. Saúde,

cultura, turismo, beleza, mundo automotivo

e muito mais para saboreamos juntos a esse

segundo número da revista de maior tiragem de

toda região.

Passos largos

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5 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema

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A tecnologia é uma grande alia-da da saúde. Quanto se trata de um diagnóstico ou tratamentos, principalmente, principalmente na oftalmologia. O Hospital Oftalmológico de Sorocaba tornou-se referência nesta área. “Atualmente utilizamos moder-nos aparelhos para diagnóstico mais precisos das diferentes doenças oftalmológicas. Além disso, a utilização de equipamen-tos a laser para realizar cirurgias aumentou muito nos últimos anos, melhorando a precisão dos tratamentos cirúrgicos realizados nos nossos pacientes.”, comenta o médico oftalmologista Nicolas Cesário Pereira, chefe do Setor de Córnea e Doenças Externas do Hospital Oftalmológico. De acordo com o especialista, “atualmente é possível utilizar equipamentos a laser no auxílio de diferentes cirurgias, como a ci-rurgia de catarata, transplante de córnea, implantes intracorneanos e cirurgias refrativas para corrigir erros refrativos (miopia, hiperme-tropia e astigmatismo). Diferentes equipamentos a laser são utiliza-dos para cada tipo de cirurgia. O laser de femtosegundo é um tipo de laser que corta a córnea e outros tecidos, utilizado para a cirurgia de catarata, transplante de córnea e outras cirurgias corneanas”. O Hospital Oftalmo-lógico de Sorocaba foi pioneiro na utilização desta tecnologia no Brasil e continua atualizando seus equipamentos.

Novas tecnologias

Outro tipo de laser é o excimer laser, que consegue esculpir a córnea alterando sua curvatura, utilizado para cirurgia refrativa. “Utilizamos este laser para alterar a curvatura corneana do paciente que tem algum erro refrativo como miopia, hipermetropia ou astigmatismo, com objetivo de diminuir a dependência de óculos

ou lentes de contato. Com a últi-ma versão do laser que temos no hospital também conseguimos corrigir irregularidades da córnea que impedem o paciente enxer-gar bem, mesmo com óculos”, comenta Pereira. Para obter um tratamento adequado, as novas tecnologias em diagnóstico também são importantes. Novos aparelhos de tomografi a de coerência óptica auxiliam no diagnóstico, para defi nir melhor a conduta. Os novos aparelhos para cálculo de lente intraocular, utilizados no pré-operatório de cirurgia de catarata, permitem atingir maior precisão com menor necessidade de óculos no pós-operatório.O médico oftalmologista destaca que o hospital sempre incentiva a manutenção de um corpo clínico atualizado. “Existem diferentes técnicas cirúrgicas para transplan-te de córnea parcial, em casos que não é necessário trocar toda a córnea. Atualmente transplan-tamos apenas a parte acometida da córnea, com menor risco de rejeição”, exemplifi ca o médico, que ainda cita a importância do Centro de Estudos do Hospital na formação de profi ssionais atuali-zados e comenta que pacientes de diferentes partes do mundo já receberam tratamento no hospital.

Investimentos auxiliam na busca de diagnósticos e tratamentos mais precisos

Tecnologia

Arq

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OS

Cida Haddad

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A depilação é uma das ações para quem gosta de cuidar do corpo. A depiladora técnica Regina dos Santos ressalta que a depilação traz uma série de benefícios, como conforto, mantém a higiene, proporciona a demora no crescimento dos pelos e não deixa a pele irritada, claro, quando é utilizada uma cera natural, como a de mel. Quanto à diminuição dos pelos, a depiladora técnica e designer de sobrancelhas, Giuliana Vales, lembra que conforme a pessoa faz a depilação, os pelos vão fi cando com falhas

Quais os cuidados com a

e diminuem. “Já quem usa lâmina para a depilação, faz com que os pelos engrossem e aumentem. A pele, também, fi ca mais hidratada quando é utilizada a cera natural, pois há menos agressão à pele”, comenta Giuliana. As depiladoras técnicas comentam que, para uma depilação sair perfeita, antes de tudo é preciso procurar uma profi ssional, pois ela conhece técnicas de como, por exemplo, puxar corretamente a cera e sabe como reconhecer a sensibilidade de cada pele e sempre usar luvas e máscaras.

depilação?

Beleza

Reações alérgicasGiuliana lembra ainda a importância de estar atento a possíveis reações alérgicas conforme a cera escolhida. Ela explica que é preciso ver se a cera contém corante, essência, o que pode proporcionar alguma reação alérgica. O impor-tante é que a cera seja 100% natural, frisa. Outro ponto destacado por Giuliana é quanto à exposição ao sol, anteriormente à depilação, devido aos riscos de descamação. Descolorir os pelos também deve ser evitado, pois pode haver “quebra” dos mesmos, devido ao uso

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de água oxigenada, explica a profi ssional. A depiladora cita ainda que, em regiões do corpo que passaram por cirurgias, como abdominais e cesarianas, é aconselhável a depilação ser feita apenas seis meses após os procedimentos, devido à existência de pontos internos. Outro detalhe que merece atenção é em relação ao uso de ácido para, por exemplo, clareamento de manchas; durante a depilação é preciso cuidado

para evitar descamação. Por fi m, outra dica é sobre a importância do não uso de cremes hidratantes antes da depilação. “É bom a pessoa não usar hidratantes no dia da depilação. Preparar a pele anteriormente, escolher um dia para fazer uma esfoliação, antes do banho, e depois de tomar banho quente, aí sim hidratar bastante, o que ajuda, principalmente, pessoas que têm problemas com pelos encrava-dos”, comenta Regina. O que fazer após a depilação? A depiladora técnica Regina Santos orienta que após a depilação não é recomendado que sejam utilizados cremes, desodorantes antitranspirantes nas axilas, nem a prática de esportes porque o transpirar, o suor prejudicam a pele e podem aparecer foliculites que as pessoas, muitas vezes, confundem com espinhas. Tam-bém não é aconselhável ir à piscina ou praia, mesmo no dia seguinte à depilação, pois os poros levam 24 horas para fecharem e existem riscos da pessoa pegar bactérias, infecções, além da exposição ao sol poder causar manchas. Outra dica importante: usar sempre um protetor solar.

Cid

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Beleza

Ir ao barbeiro para, simples-mente, fazer a barba é algo que está mudando. A tendência, em mui-tas cidades, é os clientes aproveitarem, de maneira diferenciada, o momento da espera. Felipe Carnavarolo, sócio-proprietário da Barbershop Nunes Retrô, assim como Daimon Vieira Máximo, são pessoas que resolveram seguir essa tendência de comporta-mento e ele ainda inovou quanto ao visual da barbearia. “Sou bar-beiro há mais de 20 anos, graças ao meu avô Antônio Nunes e sem-pre tive como hobbie colecionar e apreciar antiguidades. Gosto das

histórias que cada obje-to carrega no decorrer do tempo, mas não focava em um tema

específi co, até que

pensei em buscar objetos e histórias voltadas a minha profi ssão”, conta Carnavarolo. Segundo ele, quando decidiu mudar as instalações da bar-bearia, ele resolveu até usar os obje-tos e usa-los para fazer os serviços, como eram feitos antigamente, e manter as tradições dos grandes bar-beiros. “Por que não ouvir uma música boa, jogar sinuca, ou tomar uma cer-veja gelada enquanto aguarda? Assim, a espera, fi ca muito mais prazerosa e faz com que os clientes se sin-tam em um ambiente que foi feito para eles”, diz. Quanto ao visual do local, para os cortes há cadei-ras de barbeiro, todas antigas das décadas de 20, 40 e 50, restaura-das e há ainda uma estufa da dé-cada de 40, onde são aquecidas as toalhas para os serviços de barba.

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Make up

Maquiagem vencida faz mal?Sim, usar maquiagem com prazo vencido faz mal. A médica dermatologista Laura Yoshizaki Dini comenta que a maquiagem pode ter a composição alterada e não ter o mesmo efeito em cobertura e até esfa-relar. Além de poder causar uma alergia, há o risco da contaminação, pois pode ser que o tempo de validade seja relacionado ao tempo de contaminação bacteriana, o que pode causar infecção na pele. A dica de Laura é comprar um produto menor para poder aproveitar no tempo adequa-do. Ao comprar uma maquiagem, é preci-so lembrar que os produtos são direcio-nados para diversos tipos de pele, então, explica a dermatologista, quanto menor o componente químico que ele tiver melhor. “As bases, os pós, sombras, tudo que tiver uma origem mineral tem menos composto químico. Muitos, hoje, contêm óleo na composição, o que pode também causar algum tipo de alergia. Os feitos à base de água não causam tão mal, pois água não obstrui tanto os poros. É importante, diz a médica, que as pesso-as leiam os rótulos, principalmente quem tiver alergia a certos componentes, e buscar indicações com profi ssionais, além de que, em caso de reação, é recomen-dável que se pare de usar o produto e um médico seja procurado.

Cid

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12 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema12 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema12 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema1212221 I PPPll || JJJ ll IIpp | pppppp aaaaap1212 2 •2 •1 IpaIpapa Pll12122 •2 •1 IpaIpapa Pllppaaaaanemneemmaa PlPluPluusssaaanemn mmaa PlPluPluusssaaaaanemnemmaa PlPluPluusssaaanemn mmaa PlPluPluusss || JJ ll I|| J ll I| ||| | JorJorornanannana| || JorJorornanana||||| JorJorrnanana||| JorJorrnanana | ppppppallal al IpanpanIpanIpanemaemamaaemaemaananpanpanemamaaemellalal IpanpanIpanIpanemamaaemaemaananpanpanemaaaemeaaaaaasssss pappapa

Abdo

perfil abdominal mais suave e tonificado

minoplastia

Estar com um corpo bonito e em forma é o desejo de muitas pessoas e isso faz com que mulheres e homens coloquem, em seus planos, a cirurgia plástica. A abdominoplastia ocupa o terceiro lugar entre as cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, de acordo com cirurgião plástico Rafael Moraes, fi cando atrás apenas da lipoaspiração e prótese de mama.O especialista explica que a abdomino-plastia é um procedimento cirúrgico no qual se remove o excesso de gordura e de pele e, na maioria dos casos, restaura os músculos enfraquecidos ou separa-dos, criando um perfi l abdominal mais suave e tonifi cado. “Ter um abdômen liso e tonifi cado é algo que muitos de nós nos esforçamos para ter por meio de exercício físico e controle de peso. No entanto, às vezes, exercício físico e controle de peso não são sufi cientes para que alcancemos nossos objetivos”, afi rma o cirurgião plástico.

Flacidez Moraes diz ainda que, mesmo as pessoas com peso corporal e propor-ções normais, podem desenvolver um

abdômen com fl acidez. As causas mais comuns destas situações incluem: gravi-dez, envelhecimento, oscilações signifi ca-tivas no peso, hereditariedade e cirurgia prévia. “Os cirurgiões plásticos brasileiros são conhecidos no mundo inteiro pelos resultados em técnicas de cirurgia para o contorno corporal, atingindo um nível elevado de refi namento e segurança nos resultados. E como vivemos em um país tropical, onde naturalmente existe uma maior exposição física, a cirurgia que trata a estética abdominal torna-se muito dese-jada entre as pessoas”, comenta Moraes. De acordo com o cirurgião plástico, a grande maioria das pessoas que passa pela cirurgia são mulheres devido às alte-rações no corpo após a gravidez. “Mas, tanto mulheres que não tiveram fi lhos, assim como homens que perderam peso em grande quantidade podem realizar a cirurgia e para esta é necessário que o paciente esteja em boas condições de saúde e com o peso estável nos últimos seis meses”, afi rma Moraes.

RecuperaçãoUma dúvida muito frequente é quanto à recuperação após a cirurgia. Moraes explica que o período de internação é

geralmente de 24 horas. O repouso mais importante ocorre durante os primeiros 15 dias sendo o paciente liberado para atividades progressiva-mente. De acordo com ele, existe a necessidade do uso de malhas elásti-cas e sessões de drenagens linfáticas que ajudam a melhorar o inchaço e aceleram a recuperação. Os curativos são necessários nos primeiros dias e, algumas vezes, um dreno pode ser temporariamente colocado sob a pele para drenar qualquer excesso de san-gue e fl uido que possam se acumular, conforme explica o médico.

Saúde

12 • Ipanema Plus | Jornal Ipanemaaaaaanannnananememmamaemmaememaememae

Cuidados antes e depois da cirurgia, segundo o médico:

• Antes: Orientação de sempre

realizar exames pré-operatórios

e avaliação pré-anestésica,

na qual são esclarecidas todas as

dúvidas frequentes em relação

ao ato cirúrgico.

• Há orientação para que os

pacientes acima do peso emagreçam

e se mantenham com peso estável

durante, pelo menos, seis meses que

antecedem à cirurgia.

• É importante verifi car se o médico

que realizará a cirurgia é um

especialista pela Sociedade Brasileira

de Cirurgia Plástica e se o local em

que se realizará a cirurgia conta com

uma estrutura adequada para a

realização do procedimento.

• No pós-operatório as orientações

do cirurgião devem ser seguidas a

risca, principalmente em relação

ao período de repouso. O médico,

progressivamente, irá orientar o

retorno às atividades do dia a dia.

Imagem meramente ilustrativa

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Sexo

Socorro! Não tenho

Não ter ereção é, com certeza, algo que preocupa e assusta mui-tos homens.A ereção masculina é uma combi-nação de estímulos automáticos e outros conscientes, diz o médico urologista Fernando Russo. “Te-mos todos os sentidos como atores importantes na ereção masculina, mas existem fatores independentes (ou involuntários) que também possuem papel fundamental nesse mecanismo primitivo, mas comple-xo ato neurossensorial”, defi ne.Segundo Russo, além de fa-tores involuntários, há como ações hormonais os sistemas “adrenérgico” (adrenalina) e

“não adrenérgico” (hormônios que contrapõe a adrenalina). Ele explica que a ereção ocorre quando o sistema “não adrenérgico” entra em ação, ou seja, quando o homem está relaxando e deixa os problemas do dia a dia “fora da cama”, portanto há uma ereção e desempenho que ocorre “naturalmen-te”; a ereção de forma livre, desinibida e vigorosa. A detumescência - a saída do estado de ereção para fl acidez -, vem pela ação do sistema adrenér-gico. “É por isso que após o ‘clímax’ masculino, há a fl acidez peniana, ou seja, saímos de um estado de relaxamento completo, para um pico de excitação e em seguida, ‘repousa-mos’”, afi rma o urologista.

Falhar na “Hora H”?Russo diz que após essa explicação simplista é possível deduzir a razão de alguns jovens terem alguma difi cul-dade de ereção. “Não seria justo falar apenas deles, mas também de todos os homens, independente da faixa etá-ria. Se você vai para um relacionamen-to com um alto ‘grau de tensão’, o que tecnicamente chamamos de ‘ansie-dade de desempenho’, você pode ‘se auto prejudicar’, ou seja, se você está ansioso para agradar a parceira e eleva demais a sua própria expectativa em ser viril você acaba elevando a ação do

Portanto, ele lembra que con-trolar a diabetes, hipertensão e lipídeos se torna fundamental para evitar a Disfunção Éretil Orgânica. “Tudo o que atra-palha as ‘artérias’ prejudica a ereção, por isso a importância do controle dos fatores de risco. Fumar, nem pensar, o que, com a diabetes, são os principais fatores de deteriorização do endotélio arterial. Fica a dica, o melhor mesmo é atividade física aeróbica. Caminhe, corra, pedale, nade. A atividade física aeróbica regular é o segredo do bom desempenho sexual”, garante o urologista. De acordo com Russo, toda Disfun-ção Erétil tem tratamento e deve ser realizado por profi ssional espe-cializado e habilitado no caso, um médico urologista. “Não se iluda com ‘soluções mágicas’, diz Russo.

Portanto, ele lembra que con-trolar a diabetes, hipertensão e li íd os se torna fundamental

sistema adrenérgico (adrenalina) logo, você aumenta sua chance de ‘falhar na hora H’”, explica Russo. A libido ou desejo sexual, indepen-dente da faixa etária envolve diversos fatos endógenos e exógenos, comenta o urologista. “É irrelevante falar em estresse, falta de dinheiro, problemas no trabalho, família etc, como fatores predisponentes para uma queda no desempenho masculino, pelos menos no meu ponto de vista. Penso que isto, já seja sabido e notório, mas vamos focar nos mais ‘experientes’. A ereção é um mecanismo complexo de neuros-transimossores com afl uxo sanguíneo peniano, logo, tudo que atrapalha isso é prejudicial à saúde”, diz Russo.

Atividade física como aliada

ereção!

Cida Haddad

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15 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema15 • Ipanema Plus | Jornal Ipanemas

Fashion

É possível estar bem vestido, com as roupas e acessórios que já temos em casa, já que essa é uma maneira que todos têm de economizar em tempos de crise? Quem responde a essa pergunta é Marília Bar, do blog closetblog.com.br, que dá dicas para o dia a dia. “Basta fazer uma boa faxina no armário para descobrir peças que você nem lembrava que existem. É muito comum usarmos sempre as mesmas roupas por hábito, mas com uma boa organização, além de encontrar roupas e acessórios que estavam esquecidos, você verá que existem novas possibilidades de combinações a serem exploradas”, diz.

Repaginar o visual e economizar ao mesmo tempo?De acordo com Marília, essa dica vale para homens e mulheres: usar a criatividade! Depois de feita a organização do armário, é hora de reformular os looks. “Que tal transformar aquela calça jeans em uma bermuda nova ou passar a tesoura naquela camiseta grande e usar de um jeito dife-

rente? Existem inúmeros blogs e canais no youtube, que ensinam o passo-a-passo. No closetblog.com.br vocês encontram algumas dicas”, comenta.

Peças de coleções passadas? De acordo com Marília, a moda tem as suas tendências, mas quem faz o estilo, certamente, é a pessoa. Ela dá a dica: “Por isso, eu sempre digo: se você não pretende gastar horrores, invista em peças clássicas e atemporais. Deixe o toque de moda para os acessórios, que geralmente são fáceis de en-contrar com preços acessíveis, como cintos, lenços e bijoux”.Marília sempre lembra que desconforto é algo que precisa ser evitado ao vestir uma roupa. “Não existe nada pior que usar algo que não te deixa confortável, pois isso, se re-fl ete até em seu jeito de andar ou falar! Claro que a moda tem suas regras, mas a principal de todas é ter bom senso! As pessoas devem vestir-se para se sentirem bem, mas também é preciso pensar que vivemos em sociedade e o outro também merece respeito!”, ressalta.

Como economizar e

fi car bem vestida? Marília Bar

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16 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema

Cultura

Imagine a cena: você está andando em plena região central de Sorocaba e encontra vários desenhistas observando a cidade de um

jeito diferente e passando tudo isso para o papel. Algo comum de ser visto fora do país aconteceu em Sorocaba, no ano passado, e volta com tudo em 2016: o projeto Desenhistas Urbanos, iniciativa dos artistas plásticos Letícia Barreto, Joaquim Marques e apoio do ilustrador Marcel Bartholo,Letícia conta que surgiu da vontade de trazer a Sorocaba um projeto que é realizado com sucesso em várias cidades do mundo. “Em Lisboa, por exemplo, o projeto cresceu tanto, que os Desenhistas Urbanos realizam vários encontros por mês, publicam livros com compilações das suas obras, realizam exposições, organizam simpósios internacionais e workshops periódicos. Lá há um grande incentivo no uso dos diários gráfi cos por parte dos estudantes

do mundo para Sorocaba

DESENHISTAS

URBANOS:(não apenas voltados às artes), mas é algo introduzido desde cedo em algumas escolas, como forma de in-centivar a concentração, a observação atenta do cotidiano e a pratica do desenho. Aqui no Brasil, esses encon-tros acontecem em várias cidades. Paraty, por exemplo, sediou em 2014 o 5º Simpósio Internacional de Urban Sketching”, afi rma. Ela explica que a proposta do projeto é organizar encontros, incentivando não apenas a prática do desenho, mas também o convívio e a troca de experiências entre pessoas que cultivam o gosto pelo desenho, sejam amadores ou profi ssionais. “É um movimento sem fi ns lucrativos e sem custo aos participantes e aberto às pessoas de todas idades. É importante destacar que embora os encontros se-jam organizados e divulgados por ar-tistas ligados a um ateliê da cidade, o projeto Desenhistas Urbanos Sorocaba é independente e aberto a todos os artistas visuais de Sorocaba e região. Nossa vontade é que o projeto seja abraçado pelos artistas visuais locais de uma forma mais ampla, justa-mente para poder viabilizar a médio e longo prazo todos os desdobra-mentos possíveis que já acontecem em outras cidades como exposições, publicações etc”, comenta.

Letícia morou em Florença na Itália, onde estudou Belas Artes no Instituto Lorenzo di Medici, graças a uma bolsa de estudos da Fundação Rotary Internacional. Surgiu, então, o convite para dar aulas de Desenho e Pintura em Lisboa, em um centro de formação artística chamada Nextart, escola com a qual o ateliê dela, o Nextart Brasil, mantém parceria pedagógica. Em Lisboa, onde conheceu Joaquim Marques, ela fez mestrado em Artes Visuais e Intermedia na Universi-dade de Évora, também em Portugal. Para participar do Desenhistas Urbanos não é necessário realizar inscrição, basta curtir as páginas do projeto no Face-book para ver a programação. No dia do encontro é só aparecer no local combi-nado com seu material de desenho.

Informações: www.facebook.com/groups/desenhistasurbanossorocabawww.facebook.com/desenhistasurbanossorocaba

Experiência no exterior

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18 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema18 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema

Com certeza sim. Estamos patinando na eco-nomia como um todo. Continuamos pati-nando na esperança de um Brasil melhor. Indefi nidamente.

Ora com desconfi ança, ora encabulados, acolhemos os mais disparatados planos de estabilização econômica. Na verdade não os acolhemos. Fomos sim, víti-mas indefesas e desesperadas da maioria deles.

Em 1986, sofremos com a pirotecnia dos Planos Cru-zado e Cruzado 2. Em 1987, fomos incautos esperançosos com o Plano Bresser. Em 1989, ante o retumbante fracasso dos antecessores, estabeleceu-se o Plano Verão. Mal refeitos do irresponsável insucesso nas tentativas anteriores, fomos então violentados pelo confi sco do Plano Collor em março de 1990, e novamente afrontados com o ridículo Plano Col-lor 2, em fevereiro de 1991.

O que se pretendia com tais Planos eram tréguas. Tréguas desesperadas, mas importantes para que se pu-dessem fazer as reformas indispensáveis, na busca da tão almejada estabilização econômica.

Em nenhuma dessas ocasiões, tampouco no derradeiro Plano Real de 1994, houve a necessária vontade política para que as estruturas econômicas fossem consolidadas. De maior duração e visibilidade, o Plano Real foi o que propi-ciou maiores oportunidades para os ajustes que não foram implementados até hoje.

O setor público não faz a sua parte. A política fi scal, em toda a sua crueldade, confi sca mais de 40% da renda da iniciativa privada. A voracidade tributária não é seletiva, pois até o Congresso, surdo aos anseios dos eleitores, “negocia” a aprovação da famigerada CPMF. Um desrespeito!

Pretende-se o aumento da receita, à custa da popu-lação, mas não se faz a lição de casa que implica na redução dos cargos, das mordomias, das verbas publicitárias ou no controle transparente dos cartões corporativos.

Continuamos patinando... O Índice de Confi ança do Consumidor apresentou novamente queda superior aos inimagináveis 8%, segundo levantamento da Fecomércio. As condições favoráveis da economia mundial não serão sufi cientes para estancar a hemorragia da incompetência, do oportunismo e do despreparo. Estamos à mercê de ir-responsáveis e incompetentes. Somos vítimas daqueles que abominam a meritocracia, a livre iniciativa e a transparência.

Corrupção e infl ação não combinam com investimento, que por sua vez não combina com geração de emprego, que não combina com manutenção de renda ou com ex-pectativa de progresso.

Vivemos uma crise de confi ança generalizada, que se não for revertida nos levará à ruína, ao desemprego, à es-tagnação e ao caos. Não há remédio doce. Só o voto es-clarecido e consciente poderá restituir, em longo prazo, a tão almejada qualidade de vida deste povo tão enganado, tão levianamente explorado.

patiEstamos

nando?Fernando Soranz é presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Sorocaba

Artigo

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19 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema

Social

Bal Masqué

1

2

3

4 5 6

7

Paulinho Godoi Todo mundo aguarda ansiosamente o Baile de Máscaras da EGOID, que esse ano rolou no Bumbu Bar e lotou de personalidades da noite, que capricharam nos looks. A noite foi mágica e todos se divertiram até altas horas. Até quem nunca sai de casa, apareceu.

1 – Drag Zulu 2 – Will e DJ Aramar 3 – Lilian Rose e Ale Scapol 4 - Andreia Dias 5 – Drika Leal 6 – Denise Bercial e Otacílio7 – Maurício e Ana Claudia Mineli

Nat

ali H

erna

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20 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema

exige treinos intensos,cuidados com alimentação e estudos

Triathlon

Miguel Sanches: “Tentei surfar, fi z jiu-jitsu, mountain bike e onde me en-contrei foi no triathlon, o qual procurei

entender mais, trabalhar e estudar profundamente, além de ser esporte é o

meu trabalho”

Claudinei Simões Pires, o Peixe: “Quando era mais jovem par-

ticipava de provas de natação, quando parei, comecei a correr. Na

época conheci um triatleta cha-mado Alessandro Mucknica que

me convidou a participar de uma prova ... a partir desse momento

me apaixonei pelo esporte”

Esportes

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Que praticar esportes faz bem para a saúde todo mundo sabe. Para quem está em busca de qualidade de vida, a dúvida é: qual esporte é o

melhor para mim? Uma das atividades físicas que mais exige dos praticantes é o triathlon, que envolve natação, ciclismo e corrida. Em Sorocaba, há grandes nomes que representam a mo-dalidade, como Miguel Sanches e Claudi-nei Simões Pires, o Peixe. Se o triathlon é algo que chama a atenção, Peixe faz o alerta: o primeiro passo é pro-curar um profi ssional da área de Educação Física para direcionar o treinamento. Sanches, além de ressaltar a importância do profi ssional de Educação Física, diz que sempre procura conversar com os interes-sados no esporte, porque há muitas pes-soas que acham que é fácil, mas é preciso uma agenda para você trabalhar melhor o tempo, uma agenda que consiga dividir suas tarefas, ou seja, o esporte, a família,

o trabalho. “O esporte é difícil, são três modalidades, você vai ter que treinar duas vezes por dia, claro que pode treinar me-nos dependendo dos seus objetivos, mas tem que ter cronograma, logística, além de acompanhamento médico e uso de muito protetor solar”, comenta Sanches.

Envolvimento total

O esporte para Peixe e Sanches está presente o tempo todo na vida deles. “Como também sou professor de Edu-cação Fisica, o esporte é de total impor-tância na minha vida, foi por meio dele que construí minha vida”, diz Peixe. Sanches afi rma que a prática de esportes representa tanto que não sabe viver sem ele. “Desde que eu nasci eu me envolvi, vendo os meus familiares competindo, eles sempre foram meus grandes incen-tivadores e já fi z futebol, judô, tentei sur-far, fi z jiu-jitsu, mountain bike e onde me

Muito treino

Sanches diz que treina de segunda-feira a domingo, algumas semanas tira um dia da semana para des-cansar 100%, o restante treina duas vezes por dia e duas vezes por semana treina em três períodos. Está sempre atento, também, à alimentação, com equipe de nutricionistas, e ao acompanhamento médico.

Peixe explica, quanto a sua preparação, que é feita com treinos específicos em cada modalidade e há alguns que envolvem as três modalidades, além disso, existem os treinos não específicos, como a musculação. “Tentamos fazer uma alimentação equilibrada, ou seja, em todas as refeições consumimos porções de carboidratos e proteí-nas, e alimentos reguladores. A diferença da quantidade se dá pelo horário, se é pré ou pós-treino, tudo com acompa-nhamento nutricional”, afi rma Peixe.

encontrei foi no triathlon, o qual procu-rei entender mais, trabalhar e estudar profundamente, além de ser esporte, é o meu trabalho e hoje faz parte do meu estilo de vida”, diz Sanches, que tem como objetivo voltar a competir no campeonato mundial do Havai. Entre os circuitos inesquecíveis, o local aonde fora realizado as Olímpiadas de Londres. Peixe relembra o começo no triathlon. “Há algum tempo tenho participado de provas de triathlon, nas distâncias Standart e Meio Ironman. Quando era mais jovem participava de provas de natação, quando parei, comecei a correr. Na época conheci um triatleta chamado Alessandro Mucknica que me convidou a participar de uma prova de triathlon em Santos, a partir desse momento me apaixonei pelo esporte”, diz Peixe, que destaca provas de Meio Ironman, em Penha (em 2008) e Foz do Iguaçu (em 2014).

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Turismo

Quem ama motocicletas tem nas lon-gas viagens dias e noites de pura emoção e momentos que fi carão para sempre na memória. Foram essas paixões que fi zeram o publicitário Rodrigo Gonçalves Fernandes e a jornalista Érika Oliveira Fer-nandes partirem para a aventura.

O publicitário lembra que a ideia de fazer essas viagens surgiu após assistir um programa de televisão sobre o Deserto do Atacama e o fato de algumas pessoas irem para lá de motocicletas. “Falei, en-tão, para minha esposa: ‘tem coragem?’. Ela disse que sim, então nos preparamos e fomos, de lá para cá viajamos todo ano, mas já gostávamos de aventuras. Em 2010, fomos para Europa, alugamos um carro e saímos conhecer alguns países”, comenta. A primeira viagem de moto foi em 2013, para o Deserto do Atacama, no Chile. Mas, por que ir de moto? “Por causa da liberdade que a moto propor-ciona, ou seja, podemos parar em vários lugares e ter acesso a outros que de outra maneira fi caria impossível. Além do que é muito mais gostoso”, relembra Rodrigo, que conta que já levou amigos em uma dessas viagens.

Aventura em duas rodas

Mais lugares

Em 2014, eles estiveram em Ushuaia (Fin del Mundo) e, no ano passado, em Puerto Varas, no Chile, para conhecer o Vulcão Osorno. Rodrigo não deixa de citar as várias viagens pelo Brasil: como Blumenau, Joinville, Florianópolis, Urubici, Mor-retes, São José do Barrero, Tiradentes e São Pedro. Ainda na América do Sul, conheceram também Montevi-deo, Buenos Aires e Santiago.

Algo indescritível

“As experiências, as amizades e as paisagens fi cam para sempre. Parar sua moto em meio à Cordilheira dos Andes, descer e apreciar a paisagem é algo indescritível. Ou mesmo num lugar no meio do nada, só nos dois desfrutando de toda aquela paisagem... Temos nossas páginas pessoais no Face-book e criamos uma página na qual contamos alguns dos dias das viagens, chamada Fernandes Rotas e Aventuras e hoje estamos nos profi ssionalizando e transformando a experiência em negócio”, afi rma. a expepeririêência em negócio , afi rma.

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garante prêmio a sorocabano

Primeiro monociclo elétricoCom o projeto do primeiro monociclo elétrico brasileiro, um sorocabano venceu cem concorrentes na categoria Mobili-dade e Urbanismo da Maratona de Ne-gócios da Campus Party 2016, realizada em São Paulo.Com o monociclo, o empreendedor Felipe Müller, de 27 anos, que tem cursos nas áreas de Engenharia e Tecnologia, espera colaborar para a resolução de um dos maiores desafi os das metrópoles mundiais: as difi culdades de locomoção em pequenos trajetos.De acordo com Müller, a ideia surgiu

da insatisfação dos meios de transporte que temos hoje. “Não queria pegar um transporte público lotado ou um trân-sito caótico para me locomover poucos quilômetros. Queria algo mais prático e efi ciente para o dia a dia”, comenta. “É leve, portátil, possui um sistema antifurto e por meio de uma tecnologia exclusiva de hardware, garantimos que você aprende a andar em cinco minutos”, promete. De acordo com ele, quanto mais pessoas utilizarem meios alternativos de locomo-ção, haverá menos trânsito e um melhor transporte público.

Participação na Campus Party

Quanto à participação na Campus Party, o empreende-dor Felipe Müller comenta que esperava há bastante tempo pelo evento, pois sabia que seria uma ótima oportunidade de alavancar o projeto. Müller conta que o projeto está na fase de desenvolvimento e prototipagem. “Nossa meta é chegar em um produto fi nal nos próximos meses. A principal difi culdade está no desenvol-vimento do hardware, pois estamos criando uma tecnolo-gia exclusiva”, garante. Ele diz ainda que agora é manter o mesmo ritmo da maratona de negócios e buscar investimento/parceria de gran-des empresas para chegar ao produto fi nal.

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Entrevista

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A história do Brasil vista de dentro

Por Djalma Luiz Benette

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Deda: Com toda a sua experiência, neste ano vai completar 80 anos de idade, você passou por vários períodos importantes da história recente do Brasil: suicídio de Getúlio Vargas, o período de 1964, a crise econômica nos anos 1980 e 1990, e agora em pleno século 21, este momento conturbado do país. Qual dessas é a pior?

Sérgio Reze: A pior crise é esta que estamos vivendo. O Brasil sempre encontrou uma solução rápida para todas as crises. Na década de 1930 com a chamada Aliança Libertadora, no primeiro período de Getúlio Vargas. Na década de 1940, com a Segunda Grande Guerra, o suicídio de Getúlio Vargas. Na década de 1960, com o regime militar, o Brasil realinhou a economia. Na década de 1990, depois da hiperinfl ação, o Brasil promoveu uma renovação econômica e fi nanceira, saneou o sistema bancário, restabeleceu a confi ança da população. A própria dívida que os municípios e os estados tinham foi assumida pela Federação. O país se reorganizou. Tinha uma organização para você continuar com o crescimento do país. Deda: Por que você usou o passado, o verbo “tinha”? O Brasil não tem mais organização para voltar a crescer?

Sérgio Reze: O que nós estamos vivendo hoje é um problema. Mas ressalta-se um fato muito importante: o Brasil é maior do que o buraco que foi cavado. Foi sempre assim. No buraco que cavam não cabe o Brasil, o que signifi ca que o Brasil, depois de algum tempo, vai conseguir resolver o problema. Esse buraco que nós temos (uma crise econômica, fi nanceira e política) foi cavado pelos políticos. Portanto, a política para tapar o buraco (e fazer com que o país volte a ser aquilo que era há 10, 12 anos) está na mão das mesmas pessoas que cavaram o buraco. Então, a expectativa, a visão que eu tenho, é de que nós vamos até 2018 nessa lenga-lenga.

Deda: Nós estamos no começo do ano. Temos duas questões: o afastamento

do presidente da Câmara e também da presidente da República. Você não acredita nem em uma coisa, nem outra?

Sérgio Reze: A pergunta é: quem vai assumir essas vacâncias? Quem assume o lugar da Dilma? Quem assume o lugar do presidente da Câmara? O PMDB está, hoje, politicamente falando, em condições de assumir a presidência e tentar unifi car as outras forças políticas? Não, o PMDB está brigando dentro dele. Você tem o lado daquele pessoal do Rio de Janeiro que quer tomar conta do PMDB, o que piora ainda mais a situação, e você tem o pessoal do Temer, que já é um pessoal mais equilibrado, com um tempo de experiência política-administrativa maior. Mas eles não têm acordo, podem aparentar um acordo, mas insufi ciente para ocupar a vacância. E o nosso Legislativo? Me dá um nome capaz de assumir a Câmara dos Deputados e unifi car as correntes, não unifi car para votar a favor disso, a favor daquilo, mas de unifi car para pensar no país. É preciso pensar no Brasil e nos seus trabalhadores e empresários. A Câmara e o Senado não demonstram capacidade de assumir esse projeto de tocar para a frente o Brasil. Por isso, embora não seja o meu desejo, vamos sofrer até a eleição de 2018 quando uma nova liderança dará sentido a um novo caminho e confi ança. Deda: E o papel da Operação Lava-Jato neste contexto?

Sérgio Reze: Com a Lava-Lato o Brasil dá um passo a mais para consolidar a democracia e vai mandando para a cadeia quem precisa ser mandado em que pese muitos subterfúgios que a legislação permite para que fi quem de fora dela. De repente o Lula vai depor, mas não como testemunha, vai para esclarecer. Uma fi gura que não existe na Constituição. Tudo isso para proteger uma pessoa que está profundamente envolvida, eu não vou falar em matéria de dinheiro, vou falar em matéria política, profundamente envolvido nesse buraco. Todo o mundo que estava com o Lula está preso ou vai ser preso.

Sérgio é o grande nome por trás da história da Abrão Reze, a principal concessionária

de veículos Volkswagen, Audi e Hyundai de Sorocaba e região. Mas é também testemunha viva da história do Brasil, do desenvolvimento da indústria automobilística brasileira e das relações comerciais nacionais e internacionais que fi zeram do Brasil o que é hoje. Nesta entrevista ele analisa o momento de crise pelo qual passa o Brasil e revela um otimismo contagiante: o Brasil é maior do que o buraco que cavaram em volta dele. Ex-presidente da Fenabrave (Federação Nacional dos Veículos Automotores) e da Assobrav (Associação Brasileira de Revendedoras de Veículos Volkswagen) – mandato recém-encerrado – é o atual presidente das Disal (Empresa de Consórcio das Concessionárias Volkswagen) e do IDS (Instituto Defenda Sorocaba), Sérgio Reze é o único sorocabano que ao longo do período mais promissor da economia brasileira, que vai da implementação do Plano Real (1994) até os dias atuais, manteve certa intimidade com os últimos três presidentes da República: Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Roussef. Entenda um pouco mais do Brasil, desfrutando deste bate-papo com Sérgio Reze.

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Entrevista

pensa: Eu dou porque as pessoas precisam. E o fato de o Estado não ter esse tamanho para pagar essa conta é, enfi m, uma decisão e não incompetência. O buraco a gente vê como fi ca depois. É isso? Sérgio Reze: Você tem razão. É uma decisão equivocada e incompetente. Não é incompetência. É a política do PT. É a visão deles para o Brasil. É a visão que eles têm que tomar de alguém para dar para outros. Mas de quem que eles estão tomando? É dos mesmos que eles estão dando. Ai está a encrenca, porque chegou o momento em que o governo não tem mais recurso para sustentar essa visão de Brasil. E ninguém cede um milímetro daquilo que conquistou. São os direitos adquiridos. O congresso tem direitos adquiridos como verba de gabinete. Vai para a Justiça é a mesma coisa. Vai para o sindicato, a mesma coisa. Todo mundo tem direitos no Brasil. Agora eles não percebem que o direito individual é coberto por quem? É coberto pelos impostos que você e qualquer trabalhador deste país paga. O camarada pensa que quando ele compra uma garrafa da água, o ladrão é o comerciante que vendeu a garrafa de água para ele, que tem quase 70% de imposto. Ele pensa que é o comerciante. Não, não é. O ladrão é o governo. Agora quer botar mais a CPMF e vai para quem esse dinheiro? Vai para o governo. Esse tipo de governo, como o do Brasil

desses últimos 13 anos, não analisa as consequências dos atos que ele faz. Mas um dia a conta chega e ela está ai. Por isso eu digo que essa é a pior crise que vivemos.

Deda: O governo do PT está distribuindo uma renda que ele não tem, é isso?

Sérgio Reze: É isso. Essa é a lógica. Agora ressalto que esse tipo de governo não distribui a renda. Imagine o regime comunista com a seguinte conduta: toma de quem tem. Mas ai um sujeito tem quatro casas. Ele pode fi car com uma e as outras três serão divididas com o povo, com quem não tem. Isso é uma balela porque fi ca tudo para o estado e ninguém fi ca dono de nada e o governo é o único que usufrui. O dinheiro público não é do governo. O governo toma de você, de mim, de todo o mundo e não faz o que

Deda: Você falou didaticamente sobre a crise política, mas citou também a econômica e fi nanceira. Qual é a crise econômica que estamos vivendo?

Sérgio Reze: A crise econômica que o Brasil vive é pela falta de credibilidade dos políticos que governam o país, que fi zeram o buraco que está ai. A dívida pública brasileira, quando o presidente Fernando Henrique entregou o governo estava na casa dos R$ 700 bilhões. Quando ele assumiu, essa dívida era de uns R$ 300 bilhões e pulou para R$ 700 bilhões, ou seja, mais R$ 400 bilhões. E por quê? Porque o governo federal assumiu a dívida dos estados e dos municípios. Ou seja, zerou as dívidas de estados e municípios que estavam afogados em dívidas, com os bancos estaduais quebrados. Quer dizer, Fernando Henrique tomou o dinheiro e emitiu títulos da dívida pública para arrumar essa bagunça que era a administração de todos, município, estado e federal. Arrumou. Jogou isso trinta anos para a frente. Eu não vou questionar se o juro da dívida é pesado ou não. Só estou dizendo que naquele momento FHC deixa o governo e uma dívida de R$ 700 bilhões. Ora, passaram-se 13 anos, a dívida está em R$ 2,5 trilhões e não está completa ainda, por causa das pedaladas que o governo fez. Só de juros, R$ 2,5 trilhões a 11% ao ano. Quanto é que o governo está pagando de juros? R$ 250 bilhões de reais por ano de juros. Você vê onde está metido o Brasil? Que buraco! Deda: Você acha que essa visão de governo do PT que aumenta a dívida, como você colocou, ela é incompetência ou é uma decisão claramente tomada: quer dizer, um compromisso de dar, seja fi nanciando o acesso à universidade, o Bolsa Família, subsídios no combustível, na energia elétrica. Ou seja, esse governo

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manda a Constituição porque fi cou maior do que é capaz de se sustentar. Deda: Você tocou em um ponto que eu acho dos mais preocupantes do Brasil. Estamos quebrados e podemos recomeçar ou é o fi m?

Sérgio Reze: Olha... (pausa) Existem situações que me fazem crer que chegaremos ao ponto crítico: do cidadão não pagar mais nada. Você imagina? Deda: Você tocou em outro ponto que julgo muito crítico. O quanto o cidadão é ignorante do que seja viver em sociedade e do papel do governo nessa equação. Você falou do cidadão que ignora o imposto da água. Uma triste realidade. Você acha que a educação pode salvar o Brasil?

Sérgio Reze: Olha, não sei se isso seja falta de educação. É da cultura. Eu sei,

você sabe, o outro sabe, as pessoas sabem disso tudo do imposto, mas passam ao lado. O brasileiro acha que não é com ele, mas é um problema dos políticos. As pessoas acham que a coisa pública não é dele, mas do político. Ai é um problema de educação! Acho que é de uma cultura que se muda de várias formas, também pela educação. Deda: Nenhum governo quer mudar isso?

Sergio Reze: Até agora, nenhum. Vou dar um exemplo prático e do nosso cotidiano sobre esse desarranjo: a polícia. Nós temos praticamente nas cidades, inclusive em Sorocaba, de três a cinco polícias. Você tem as polícias Civil, Militar, Ambiental, Científi ca e a Guarda Civil Metropolitana, que foi feita para tomar conta dos próprios municipais e hoje

atua como força militar armada. Como você racionaliza o entrosamento das ações policiais? Com cinco polícias? Com cinco chefes? Como é que faz? A difi culdade de comunicação torna o gerenciamento incapaz e inefi caz. A Polícia Civil atua dentro da capacidade dela e procura atuar bem, a Militar procura atuar bem. Eu não critico a polícia, o órgão policial, eu critico a estrutura que foi criada. Ninguém imagina uma empresa que tem seis comandos no rumo do sucesso. É certeza que será incompetente e sem efi cácia. Deda: Agora Sérgio, você é um empresário de sucesso no seu ramo de atuação em Sorocaba, você fi cou 40 anos na liderança do seu setor em âmbito nacional, também com sucesso, e ai você decide criar o Instituto Defenda Sorocaba. O que é que você buscou nessa terceira fase da sua vida?

Sergio Reze: Eu tentei racionalizar. Tentei fazer com que as lideranças políticas, empresariais, quando digo lideranças políticas, não me refi ro ao partido A, B ou C, lideranças de pessoas que têm a capacidade de se manifestar. Pode ser de partido ou não. As lideranças políticas, as lideranças públicas, os órgãos municipais, as associações de engenheiros, advogados, arquitetos, médicos, enfi m, todos esses que consolidam opiniões e posições. São instituições que conhecem muito bem aquilo que fazem. Ora, se você puder fazer o que essas instituições se conversem num fórum, você acaba encontrando soluções, visões, que ajudam o prefeito, a Câmara de Vereadores e outras entidades da cidade, que tenham a obrigação de governar a cidade, você consegue fazer com que se pense com mais razoabilidade. Deda: Dê um exemplo.

Sergio Reze: Um exemplo? O Defenda Sorocaba está procurando trazer as universidades de Sorocaba para um debate para construir um espaço onde possam oferecer seu conhecimento. Você ouve falar que a saúde de Sorocaba está mal, Sorocaba tem uma faculdade de Medicina. Ouve falar que a Santa Casa tem problema. Algum dia houve uma consulta, discussão com a Faculdade de Medicina de Sorocaba sobre o tema da saúde de Sorocaba? Não. Mas são eles que conhecem, que entendem do assunto, não são? O Defenda Sorocaba tem a pretensão de colocar todos numa mesma mesa para que as decisões deixem de ser unilaterais quando ela exige uma visão múltipla. Deda: Você faz qual avaliação desse momento de Sorocaba? Você acha que está bem servida, tem que mudar?

Sergio Reze: Na minha avaliação, Sorocaba teve muita sorte. Desde Armando Pannunzio, lá atrás, Crespo Gonzales, essa turma que veio, Sorocaba teve muita sorte. Olha, nós conseguimos organizar algumas

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Entrevista

reformas na cidade que permitiu o desenvolvimento da cidade. Olha a Zona Industrial de Sorocaba, que exemplo. Ela permitiu que Sorocaba avançasse. Era refém de um setor, uma monoempresa, conhecida como Manchester Paulista, porque fazia só tecido. Tinha crise no setor de tecido parava a cidade. Olha a diversifi cação que a partir de Armando Pannunzio se conseguiu. Por que fi zeram isso? Porque ele criou uma zona industrial, uma política de atração de indústrias e de comércio para Sorocaba que fez com que a cidade pulasse daquilo que era Manchester Paulista para uma cidade industrial, com indústrias de peso, que hoje dão todo esse suporte para o desenvolvimento da cidade. Nós tivemos muita sorte. Até agora a cidade está vencendo. Lógico que tem falhas, mas isso não é da pessoa, isso é da estrutura política que existe. Então a estrutura política, às vezes, amarra as mãos do prefeito, seja ele qual for.

Deda: Você se dedicou ao seu setor e ao seu negócio. E a política foi tomada, principalmente no âmbito nacional, por pessoas que hoje a gente percebe que não tem esse comprometimento público. Você aconselha um fi lho, um amigo a entrar na política? Se fi liar a um partido e se candidatar?

Sérgio Reze: Meus fi lhos eu não aconselho a entrar na política. Porque você ainda não tem muita clareza de regras, você não tem ainda um Congresso que tenha regras

de atuação que permitam ao bom político aparecer. É a mesma coisa quando você desce para os estados e para os municípios. Esse é um problema. Você tem uma estrutura que está manietada, eu participei como presidente da Fenabrave no governo de Fernando Henrique Cardoso do início da chamada reforma tributária e reforma política. Foi feita alguma coisa disso? Nada, nada. Fui do Conselhão do Lula e da Dilma. Serviu para alguma coisa? Para nada. A estrutura envolve quem está no poder de tal maneira que nada do que é para andar, anda.

Deda: Por que não deu em nada?

Sérgio Reze: Porque é um fórum de egos. E o tipo de participantes, com raras exceções, refl ete o que acontece no Congresso Nacional, ou seja, na sociedade. Então você tenta ser muito democrata e você coloca uma série de pessoas lá que entram, são recebidos e... nada. Deda: Você tem esperança?

Sérgio Reze: Eu acabei de dizer pra você que o Brasil é maior que o buraco. Sou otimista sim. Em algum momento vai acontecer. A minha expectativa nesse momento, nessa crise, é que ela se resolva em 2018 quando teremos eleições. Ai vamos ver quem vai surgir como candidato da situação. O Lula? E o que a oposição vai oferecer ao Brasil? Não é só mudar o presidente da República. Tem que mudar também o Congresso. Não é possível que metade do Congresso Nacional esteja sendo processado por mau uso do dinheiro público. O cidadão precisa escolher cabeças novas, que deêm credibilidade. É só isso que o país precisa hoje para avançar com qualidade.

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Perfil

Meio ambiente, sustentabilidade. As-suntos, frequentemente, vistos na mídia, mas que fazem parte de pessoas como Welber Senteio Smith, biológo formado pela PUC-SP, com Mestrado e Doutorado pela USP-São Carlos e Pós- doutorado pela Universidade de Coimbra.

Smith afi rma que o interesse pela área vem desde criança. “Desde pequeno so-nhava em ser biólogo e contribuir com as questões ambientais, ou seja, isso foi meio que inato. Cresci assistindo documentários do Jacques-Yves Cousteau.”, comenta.

O meio ambiente faz parte não so-mente do trabalho dele, mas, sempre, da rotina. Casado, sem fi lhos, Smith diz que acaba sendo uma referência, princi-palmente porque a família procura por informações e a “referência” é quanto

às atitudes como separação do lixo re-ciclável, participação em ações de edu-cação ambiental etc, além da discussão sobre o tema e de tentar infl uenciar costumes e comportamentos, o que vale também para amigos.

As pesquisas e os estudos não dei-xam de ser lembrados pelo biólogo um minuto sequer. Como professor e pesquisador, ele conta que a divul-gação das pesquisas é feita de di-ferentes formas: revistas científicas, por meio de artigos e também livros ou capítulos de livros. “Atualmente é muito importante a popularização da ciência e divulgações em jornais e revistas de grande circulação que atingem o público leigo”, ressalta. Questionado sobre se gostaria de

em destaquedestacar algum estudo seu, Smith diz que é difícil escolher um ou outro es-tudo ou pesquisa, mas destaca três: o primeiro artigo no qual abordou os berçários naturais do rio Sorocaba, onde inúmeras espécies de peixes uti-lizam para reprodução; o primeiro livro chamado “Os peixes do rio Sorocaba: a história de uma bacia hidrográfi ca” (“livro esgotado, o qual sou cobrado por muita gente para que eu faça uma nova edição”) e um capítulo de livro que aborda a importância da mata ciliar para os rios e os peixes, com o título “As relações entre as matas ciliares, os rios e os peixes”, estão presentes no livro tópicos como a Mata Ci-liar: conservação e recuperação – “uma de minhas publicações mais citadas estando presente em outras 165 obras”.

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Desafi os quanto às políticas ambientais

Sobre o principal desafi o na implanta-ção e elaboração das politicas ambien-tais, Smith cita os principais desafi os que, na opinião dele, são: a vontade política, a política ambiental estar aci-ma de qualquer interesse particular e a população ser mais participativa. Quanto às políticas ambientais em níveis estadual e federal, ele diz que há políticas ambientais excelentes em níveis federal e estadual, mas que não atingem os municípios por falta de in-centivos e articulação. “Recentemen-te participei de uma conferência em Lima, no Peru, referente às mudanças climáticas, conferência essa prévia a que ocorreu em Paris, onde apresentei resultados do programa: Sorocaba a cidade da biodiversidade e foi a única apresentação em nível municipal. Ou seja, se o município por si só não se mexer, difi cilmente as politicas estadu-ais e federais o impulsionarão. Deve ser destacado que no estado de São Pau-lo existe o Programa Município Verde Azul, que estimula a agenda ambiental nas cidades, isso na esfera estadual, e na esfera federal o Programa Cidades Sustentáveis. Sorocaba participa das duas.”, afi rma.

Política ambiental em municipal

“Acho que Sorocaba é um case de sucesso em política ambiental e como

Ações simples para o dia a dia

Smith diz que o brasileiro está muito acostumado a depender do Estado, a culpá-lo por tudo e a esperar tudo dele. Com relação ao meio ambiente, segundo ele, todos os segmentos devem contribuir e o cidadão também precisa fazer a sua parte. “Ter consumo consciente, optar por produtos que não agridam o meio ambiente, optar por em-presas ecologicamente corretas, reduzir o consumo. No dia a dia, atitudes como economia de água, energia, separação do ma-terial passível de reciclagem em casa, plantar árvores, não cortar as árvores, não jogar lixo em vias públicas”, estão entre as dicas dele para a melhora na qualidade de vida do planeta e de todos. “Eu sou bem otimista e acredito que conseguiremos minimizar muito os impactos ambientais hoje existentes, reduzindo o aquecimento global e demais impactos que possam ameaçar o planeta. Ainda acredito que a espécie humana atingirá um estágio de equilíbrio com o pla-neta, só não imagino quando”, complementa.

um munícipio deve encarar as questão am-bientais. Desde a criação da Secretaria do Meio Ambiente, em 2009, a cidade se forta-lece nas três áreas vitais: educação ambiental; licenciamento e controle ambiental e gestão ambiental e zoobotânica. A educação am-biental, já era uma referência desde seu apa-recimento no Zoológico Municipal Quinzinho de Barros e, atualmente, é com programas voltados à toda cidade, como os coletivos de educação ambiental e todos os pro-gramas desenvolvidos como: ‘Sorocaba a cidade da biodiversidade’ e as ações educativas nos parques. O licenciamento municipalizado que Sorocaba encabeçou e a patrulha ambiental foram conquistas importantes, além da criação da primeira unidade de conservação (Parque da Biodi-versidade), o que impulsionou outras e o Jardim Botânico”, diz. Perguntado se há algo ainda que o deixa frustrado, ele cita a participação da popu-lação. “O que ainda me frustra é a partici-pação mais efetiva da população, as pes-soas preferem cortar uma árvore a limpar a sua calha, preferem o concreto ao verde. Mas essa relação está mudando e precisa-mos apreender a conviver com a fauna, a fl ora, com o rio”, comenta. Entre os demais projetos que pretende desenvolver, ele cita a continuidade do projeto “Sorocaba a cidade da biodiver-sidade”, a publicação do livro do Parque da Biodiversidade, prevista para junho em comemoração ao aniversário do parque, e a criação do Observatório da Biodiversida-de, o qual servirá para o planejamento e a gestão da agenda no munícipio e na região metropolitana.

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formação de cidadãos

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A música, além de deixar o dia a dia das pessoas, mais agradável, trans-forma vidas. Esse ponto pode ser visto na rotina

dos músicos da Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba, que começou em 1997, mantida pela Assec (Associação de Eventos Culturais), que sempre vi-sou propiciar o fomento cultural, com atividades como promover concertos, palestras etc. Denis Vieira, diretor da orquestra, comenta que entre os ob-jetivos está o de formar cidadãos. Ele cita nomes importantes para a cria-ção da orquestra, como Wilson Viei-ra, seu pai, na época presidente da Fundec, e o maestro Jonicler Real. “O primeiro intuito foi o de juntar músicos, os jovens que estudavam individualmente, mas não tinham onde tocar”, comenta Denis.

O diretor da orquestra explica que a Filarmônica Jovem de Soro-caba tem uma ação cultural, mas atinge o lado social, principalmente de músicos que vêm de comunidades carentes. “Além disso, há o caráter de formar público, de trazer o público para a música sinfônica, por isso nosso re-pertorio é mais popular, diversifi cado, justamente para atrair diferentes públi-cos”, diz Denis.

A orquestra tem 55 músicos, a ida-de vai dos dez anos, sem limitação. “É comum, aos 17, 18 anos, os músicos saírem da orquestra, pois passam na fa-culdade, vão morar em outras cidades, estados, mas levam tudo o que apren-deram e isso faz um diferencial para a vida toda”, afi rma Denis. Os ensaios, geralmente, são aos sábados na sala Fundec. O diretor lembra que a músi-ca é uma atividade de desempenho, ou seja, é importante sempre melhorar dia a dia e com o desafi o para sempre estudar mais.

Para Denis, que é professor do Instituto Municipal de Música, e tem formação na área pela Universidade de São Paulo (USP), além de formação em Direito, a música é um estilo de vida, que ele começou a adotar aos 12 anos, a arte inspira a vida e um meio de se fazer um diferencial na sociedade, a evolução como pessoa.

música, além de deixar

Continuação na música Dhyan Lucas Neumann Toffolo Ayres começou a tocar violino aos 4 anos de idade, aos 14 entrou na Orquestra Sinfônica de Sorocaba, mas ainda era muito jovem. Pouco tempo depois, foi conhecer o trabalho desenvolvido pela Assec e teve a opor-tunidade de participar da Orquestra Jovem, em 1998. “Foi uma época muito boa na qual aprendi muito e fi z muitos amigos, alguns inclusive que mantenho contato até hoje. Depois de um tempo vim morar no Rio de Janeiro para fazer faculdade de música e seguir minha carreira. Estabeleci-me aqui na cidade onde hoje eu sou pro-fessor de viola na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)

Sonho ser reconhecido mundialmente A vida de Izaque Pereira mudou desde o dia que viu uma apresentação de orquestra onde estu-dava. Isso, quando estava com seus 11, 12 anos. Ele sempre gostou de música, especialmente de violino, e procurava estudar sozinho. Conhecer a Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba fez, conforme conta Izaque, ver novos horizontes, acreditar nos seus sonhos, mesmo diante das difi culdades do dia a dia. Hoje ele trabalha com música, principalmente em casamentos, eventos e uma vez por semana ajuda os pais na feira. O sonho dele é ser um violinista solicista reconhecido mundialmente.

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Social

Casamento très chic

Paulinho Godoi

E foi mesmo. Os médicos João Pedro Miguel e Paula Patetoski se uniram na capela Nossa Senhora de Fátima e de-pois os 600 convidados foram recep-cionados no Clube de Campo ao som da banda The Flavour, de São Paulo que tocou até as sete hora da manhã! A cerimonialista Silvana Queiroz cui-dou de tudo, desde a decoração luxo de Rosa Flores, buffet Strauss, doces das Abelhinhas . A noiva, muito linda, vestiu um Fábio Matielo impecável e o noivo estava de Ricardo Almeida. O ano já começou em grande estilo. Fotos de Ana Erica Buffa

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1 - Paula Patetoski arrasa com vestido de Fabi Matiello / 2 - Paula Patetoski e João Pedro Miguel / 3 - Com os pais da noiva, Maria das Graças e Eduardo Cardoso / 4 - A noiva com irmãs, avós e a mãe / 5 - Os noivos com a atriz Vera Holtz / 6 - O noivo e familiares

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A criação de

experiências gastronômicas

Gastronomia

Sair para almoçar ou jantar em um restaurante deixou de ser apenas fazer uma refeição ou sair para “matar a fome”. Os sorocabanos

estão cada vez mais exigentes quanto ao paladar e buscam sempre novidades na área gastronômica. “O sorocabano é um cliente antenado e de bom gosto. Busca informação, novi-dades e valoriza o que é bom. Assim, a gastronomia é muito mais que ‘à beleza de um prato’: é uma combinação que envolve sabor, respeito e amor, garante Fernanda Fabri, proprietária da Choperia Mandala, destaque na área gastronômi-ca de Sorocaba há quinze anos. A experiência na área faz diferença, con-forme diz Fernanda, que conta que Pe-dro Adami, proprietário, tem 43 anos de atuação na gastronomia.“Por exemplo, há anos, a parmegiana, por ser um pra-to adorado por muitos, nos incentivou a criar uma maneira inovadora de servir essa delícia: o que se conhecia era servir a parmegiana na forma aperitivo ape-nas cortando o bife após o preparo do prato e nós resolvemos inovar e servir a “parmegiana aperitivo Mandala”, que já é cortada em cubinhos antes da prepara-ção e fi nalização do prato. Resumindo, parece simples, mas na época o modo como lançamos foi uma novidade na apresentação quanto no sa-bor”, lembra. Pesquisas e troca de experiências são essenciais para levar novidades a um público exigente. “Outro fato relevante é que ao nos inscrevermos no concurso Sabor de São Paulo em 2013, a proposta era criar algo da culinária regional e Pe-dro lançou o desafi o à equipe para que criassem um bolinho diferente e a Man-dala Choperia foi a fi nalista no concurso Sabor de SP com o vencedor “bolinho de quibebe” que representou a região de Sorocaba no roteiro gastronômico do estado”, comenta. Fernanda cita também a infl uência até mesmo da televisão e, ao aproveitar as chamadas “ideias do momento”, sur-gem pratos como o bolinho de feijoada.

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Fotos: arquivo Mandala Choperia

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Para Pedro Adami, pensar em seu esta-belecimento é pensar em cada instante de satisfação que pode proporcionar ao seu cliente que geralmente se despede com um delicioso e inesquecível sorriso no rosto dizendo “até breve”. Conquis-tar e conhecer um cliente não é tarefa fácil e vai além do dom, pois deve existir muito respeito e conhecimento que só o tempo é capaz de ensinar com plena sabedoria, além disso devemos estar

Para Pedro Adami, pensar em seu estabelecimento é pensar em cada instante

Gastronomia

sempre abertos à inovação e às novas aprendizagens que o mercado oferece. “Na nossa sociedade contemporânea somos privilegiados, pois moramos pertinho da capital que é uma perfeita escola gastronômica. Adami sempre que vai a São Paulo ou a alguma outra cidade da região ou de outro estado faz questão de visitar os estabelecimentos que são consagrados pelo público, para dessa forma sempre buscar a inovação, mas sempre prezando pelos seus laços de tradição que deram reconhecimento ao seu nome”, afi rma Fernanda. Visitar outras cidades e regiões foi a inspi-ração para que os proprietários da Man-dala Choperia criassem o Churrasqueto, serviço diferenciado para o horário do al-moço, com a opção de diversos grelhados na brasa servidos em sistema à la carte.

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Casas modernas de linhas retas em condomínio

Arquitetura

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A busca hoje por projetos modernos de residências é muito grande, afi rma o arquiteto Márcio Pedrico. Segundo ele, tendências e mercado mostram, por meio de estudos que, não só no Brasil, este mercado vem evoluindo, mas num contexto de América Lati-

na quase que na totalidade. “Nossos estudos internos, aplicados nas entrevistas com nossos clientes para a elaboração inicial dos projetos, indicam uma evolução de projetos nesta linha, com muito sucesso ainda e com poucas perspectivas de mudanças de rota, como por exemplo, voltar aos projetos onde mostravam mais conjuntos arquitetônicos de telhados em várias quedas ou águas, como queiram entender”, comenta. Pedrico diz que o sentido básico para esse crescimento de projeto está, primeira-mente, nas questões de praticidade da casa, menos detalhes e trabalhos com manutenções de telhados e esquadrias; em casa com cobertura de telhas, exigiam esquadrias de madeira para melhor harmonia.Já nestas casas com linhas mais retas e modernas, a busca é outra, muito vidro, integração de espaços internos e externos, facilidade de cuidados com a manutenção e uma brincadeira arquitetônica com a volumetria da casa. “Particularmente, tenho algumas objeções quanto a alguns estilos de linhas retas, busco sempre em meus projetos trabalhar isso tudo em módulos, onde conseguimos resultados fantásticos, brincando com volumes, distintos, balanços, materiais diferentes e novos, ainda pouco apli-cados em casas, como vidro refl etivos, metais, inox e até mesmo materiais alternativos, como demolição e outros que venham a compor o projeto de uma forma moderna”, afi rma. Pedrico comenta que o projeto do cliente é o sonho esperado, no qual todas as expectativas estão apoiadas neste profi ssional, por

isso o arquiteto deve sempre se atualizar de conceitos, tendências e mercado. “Hoje estamos vivendo esta época de projetos de linhas retas, pensamos e avaliamos em nosso escritório, que não se trata de uma tendência e sim, de uma tipologia de projeto, que irá ser duradoura e não passageira, como já tivemos casos de mo-delos de arquitetura que são marcas de épocas, o que penso que é extremamente negativo quando isso acontece, são investimen-tos em uma obra que em poucos anos, isso se torna velho, nossos projetos, com linhas modernas, retas, e desconectadas de um ali-nhamento, ou seja brincando com módulos, retrata uma história nova na arquitetura, e é isso que queremos para o nosso cliente, que ele tenha sucesso em sua casa, em seu projeto, e desfrute-o tanto no uso como nas visibilidade dele”, diz o arquiteto.

Arquitetura

“Nossos estudos internos, aplicados nas entrevistas com nossos clientes para a elaboração inicial dos projetos, indicam uma evolução de projetos nesta linha, com muito sucesso ainda e com poucas perspectivas de mudanças de rota, como por exemplo, voltar aos projetos onde mostravam mais conjuntos arquitetônicos de telhados em várias quedas ou águas, como queiram entender”

Márcio Pedrico

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Veículos

corre, sem gastar

Novo Jetta 1.4 TSi

Rubens Maximiano

A chegada do Vokswagen Jetta 1.4 TSi ao Brasil, neste início de ano, mostra que é possível produzir carros eco-nômicos com performance esportiva. Naquela linha de “tamanho não é documento” o propulsor 1.4 do Jetta impõe respeitáveis 150 cv, ou 30 cv a mais que o antigo 2.0 aspirado, que equipava o sedan da Volks. É o cha-mado downsizing. Motores pequenos com muita potência.A novidade vem do México. Por en-quanto não haverá a opção flex. Vale lembrar que o Jetta é produzido também na China e no Brasil.O Jetta 1.4 ganha às ruas brasilei-ras em três configurações: Trendli-ne manual (R$ 78.230) e auto-

mático (R$ 83.630) e Comfortline, sempre automático.Pilotar um sedan médio, que não é leve nem pequeno, com um motor 1.4 é uma curiosa experiência. A surpre-sa chega já nas primeiras aceleradas. É difícil acreditar que um motor tão pequeno consegue empurrar um carrão, como o Jetta, com tanto vigor. O motorista pode até suspeitar de uma pegadinha. Mas é verdade. É impres-sionante. O Jetta 1.4 é três segundos mais rápido, no 0 a 100 km/h, do que o modelo 2.0 aspirado (aposentado).Em termos de consumo de combustível, o novo Jetta também supera, de longe, o antecessor. Faz cerca de 12 km com um litro de gasolina na cidade e mais de 18 na estrada. O novo Jetta 1.4 tur-bo tem as opções de câmbio manual e

automático Tiptronic de seis marchas.Apesar da chegada do modelo 1.4 TSi, a VW mantem a versão 2.0 TSi de 211 cavalos. Por R$ 103.990, é possível levar o catálogo Highline com a exce-lente transmissão DSG de seis marchas e dupla embreagem.O 1.4 turbo não se resume a um motor efi ciente. Oferece um generoso pa-cote de equipamentos, como direção elétrica, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e central multimí-dia/conectividade com Apple CarPlay, Android Auto e MirrorLink.

Modelo com motor turbo 1.4 TSi começa a ser vendido no Brasil por R$78.230. É três segundos mais rápido, no 0 a 100km/h, que o antecessor 2.0 e faz mais de 18 km/l na estrada

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ArquiteturaVeículos

Rubens Maximiano

A linha 2016 do Ford Ka mostra que os carros populares já não são os mesmos. Ou melhor, nem são mais po-pulares, quando se fala em oferta de equipamentos. E mais: aqueles que con-seguiram subir um degrau na hierarquia do mercado passaram a ser batizados de “compactos premium”.

Por isso o Ford Ka chegou em 2016 com atributos de sobra para a merecida chancela. São dezenas de novos apetre-chos de série. Entre as novidades estão o sistema Isofi x para fi xação de cadeiras infantis, som MyConnection com coman-do de voz via Bluetooth e compartimento MyFord Dock, com entrada USB, para carregamento de energia. Farol de nebli-na, por exemplo, é de série em todas as versões. Outro item presente em todas as gamas do Ford Ka 2016 é o sistema Isofi x para fi xação da cadeirinha do bebê. Mui-to mais seguro do que amarrar a cadeira

TRAZ ITENS DE CARROS DE LUXO

no cinto de segurança, o Ka 2016 apresenta cavidades no banco traseiro onde as travas da cadeirinha são injetadas e travadas. Tam-bém é muito mais fácil de colocar. Claro que a cadeirinha precisa ser compatível.

Apesar das novidades, o Ka mantém os atributos que o levaram ao recorde de ven-das em 2015. Itens como controle eletrônico de estabilidade e o assistente de partida em rampa, bastante incomuns nos segmentos de entrada, continuam no cardápio de equi-pamentos do Ford ka 2016.

Com 90.182 unidades emplacadas, o hatch global foi o carro 1.0 mais vendido do mercado. O Ka+, modelo sedã da famí-lia, também colaborou com mais de 34 mil unidades. Somados, os dois trouxeram um crescimento de mais de 140% para a linha, que entre outras novidades introduziu no segmento de entrada o motor 1.0 de três ci-lindros com duplo comando de válvulas.

Os motores são os mesmos 1.0 e 1.5 fl exíveis, que oferecem, respectivamente, po-tências de 85 e 110 cavalos.

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