jornal ipanema 795

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Ano XIII - nº 795 - 29 de novembro de 2014 30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br Pulmão verde no coração de concreto Uma das boas opções de passeio em Sorocaba e região são os parques. A cidade é rica em verde e espaços naturais que valem a pena ser conhecidos Arquivo Aberto O rombo na Santa Casa Pág 3 Suplemento Prepare-se para o Natal I programe-se IPA TV Kiko Pagliato entrevista Deda Benette Págs. 15 e 16 Diego Gama

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Um jornal a serviço da população de Sorocaba e região

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Ano XIII - nº 795 - 29 de novembro de 2014

30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br

Pulmão verdeno coração de concreto

Uma das boas opções de passeio em Sorocaba e região são os parques. A cidade é rica em verde e espaços naturais que valem a pena ser conhecidos

Arquivo Aberto

O rombo na Santa Casa

Pág 3

Suplemento

Prepare-se para o Natal

I programe-se

IPA TV Kiko Pagliato entrevista Deda Benette

Págs. 15 e 16

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tivo, é uma das cotadas para ser a primeira mulher a ocupar a vice-presidência da As-sembleia Legislativa na próxima legislatura.

Articulações As articulações em torno do próximo presi-dente já dão como certo que há necessida-de de se ter uma mulher nessa função. Isto porque as mulheres nunca ocuparam cargo na Mesa Diretora além da quarta secretaria. Afora isso o PSDB é o maior partido da Casa (com 22 deputados) e têm as três mulheres mais votadas do estado. Se a eleição que ocor-re no mês de dezembro confi rmar a presença de Maria Lúcia Amary na vice-presidência, ela será também a mulher de Sorocaba que mais avançou em cargos de comando no exercício do mandato de deputado, tanto estadual quanto federal, pois já ocupa posições de comando em várias outras instâncias.

TrajetóriaAlém de presidente do PSDB de Sorocaba, a deputada preside a principal comissão permanente da Assembleia, a Comissão de Constituição e Justiça, por onde passam todos os projetos votados na Casa, e inte-gra a Comissão de Finanças e Orçamento, além de ter sido escolhida para ser a re-latora do orçamento de 2015 do Estado. A deputada Maria Lúcia Amary preside ainda as frentes parlamentares de Deso-neração Tributária de Medicamentos e de Combate aos Motoristas Criminosos; é vice-presidente da Frente de Regulariza-ção Fundiária e integra como membro a Frente em Defesa da Malha Ferroviária do Estado de São Paulo.

FuturoNas últimas eleições municipais seu nome foi cogitado a ser candidata a prefeita pelo PSDB. Resistiu à tentação dos amigos e apoiou a candidatura vitoriosa de Antônio Carlos Pannunzio (PSDB). Quem sabe em uma eleição futura não teremos uma tucana [Maria Lúcia] como candidata a prefeita de Sorocaba? É esperar para ver...

Auditoria na Santa Casa (I)

A Prefeitura de Sorocaba divulgou, nesta semana, o resultado de uma auditoria feita na Santa Casa para apurar irregularidades na gestão da irmandade chefi ada por José Antonio Fasiaben. O levantamento, reali-zado pela empresa UHY Moreira Auditores, não conseguiu estipular o total de recursos gastos irregularmente pela provedoria antes da requisição do Executivo. O prefeito Anto-nio Carlos Pannunzio (PSDB) explicou essa impossibilidade de divulgação do valor total de gastos se deve à incineração de docu-mentos contábeis do hospital, que teria sido feita a partir de ordem de Fasiaben.

Auditoria na Santa Casa (II)Além da incineração dos documentos, a auditoria também apontou má gestão ad-ministrativa e fi nanceira da provedoria; má administração de verba pública; perdas fi -nanceiras decorrentes de pagamentos inde-vidos, sem comprovação e sem conferência de valores; prática de nepotismo; troca de cheques de terceiros; e concessão de em-préstimos pessoais. Cópias do relatório que aponta as irregularidades na Santa Casa fo-ram encaminhadas para o Ministério Público (MP) e para a Comissão Parlamentar de In-quérito (CPI) da Saúde da Câmara.

CPI prorrogada Com a auditoria em mãos, o presidente da CPI da Saúde, Izídio de Brito (PT), anunciou, na quinta-feira (27), a prorrogação dos tra-balhos do grupo. Na nova etapa da comis-são, os vereadores pretendem confrontar os membros da antiga administração com os resultados do relatório. “Vamos fazer isso, principalmente, com aqueles que mentiram, entre eles, o provedor José Antonio Fasia-ben, e outros que fugiram e não vieram de-por. Esperamos que, paralelo ao trabalho da CPI, que a Justiça começa a tomar suas pro-vidências”, afi rmou Brito.

No topo da AssembleiaAssim como a Supergirl (Kara-El, prima de Kal-El, o Superman), a deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) ganhou super poderes, só que políticos. Ela está “com a bola toda” como se diz na gíria. Explica-se: a simpática e super sincera é a segunda mulher mais bem vota-da do estado, com 120.308 votos. A deputa-da, reeleita para o quarto mandato consecu-

ARQUIVO ABERTO

Francisco Pagliato

Neto é empresário e educador

ARTIGOEDITORIAL

Um dia após a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo propor a

formação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar violações de direitos huma-nos nas universidades do estado de São Paulo, a Faculdade de Medi-cina da Universidade de São Paulo (USP) anunciou na quarta-feira (26) a proibição da comercialização de bebidas com álcool e a suspensão, por tempo indeterminado, de fes-tas no câmpus.

A CPI proposta foi motivada principalmente por relatos trazidos por estudantes, em audiência públi-ca feita na Assembleia, de estupros, racismo e trotes violentos ocorridos na Faculdade de Medicina da USP.

Não é de hoje que casos de vio-lência em trotes e festas da USP vi-ram casos de polícia, preocupando pais e escandalizando uma das mais referenciadas instituições de ensino do Brasil. Em tempos de lu-tas – e de certas conquistas – em favor de minorias e contra discri-minações, os abusos nos câmpus universitários soam como um ver-dadeiro retrocesso na preservação dos direitos fundamentais da pes-soa humana.

A proposta de CPI resultou das denúncias expostas publicamente por estudantes em audiência, que resultou na divulgação da proibição de álcool e festas dentro da faculda-de. Coisas que já deveriam ter sido abolidas há muito tempo, poupan-do vidas e traumas irreparáveis para calouros bem sucedidos em um dos mais concorridos vestibulares do país. Especialmente aqueles que op-taram por exercer a medicina.

O que se espera com este exem-plo da USP é que os casos relatados sejam apurados e haja a devida punição. Já passou da hora da mesma sociedade que hoje con-dena com mais veemência casos de maus tratos a animais e à na-tureza, aceitar que ambientes acadêmicos, sejam em quaisquer instituições, se tornem palcos de desumanidades e violências.

Violência na universidade

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Prefeito Pannunzio e o secretário da Saúde, Vagner Guerreiro

O tempo vai passando e, com ele, vamos tendo um olhar diferen-te sobre os obstáculos que vão se opondo a cada um de nós. Por ve-zes, concluímos que não adianta darmos, literalmente, murros em ponta de faca, que o rio vai correr para o mar e, fundamentalmente, não possuímos o controle para e de tudo. Acho mesmo que podemos e devemos aceitar mais as coisas, pois elas existem para aprendermos com humildade. Notarmos como somos frágeis e o orgulho de nada vale para esse estágio de aprendizado que ora vivenciamos.

Normalmente, gente poderosa se acha eterna. Que tolice! Mas é assim que geralmente acontece: ar-rogância, intolerância, ignorância e mais uma porção de ânsias... (risos).

Na realidade, muitas vezes, ao nos relacionarmos com as pessoas e depositarmos expectativas nelas, na verdade esquecemos que ini-cialmente nos relacionamos com nós mesmos! Sim, isso mesmo, não percebemos ou não queremos crer nisso e aí fi ca mais fácil culpar os ou-tros por frustrações, erros, medos e assim por diante.

Muitas pessoas não querem se enfrentar, por isso não têm tempo livre nunca. E por quê? Medo! Medo de encontrarem-se consigo! Acredi-tem: isso existe. Sabe aquele tipo de pessoa que odeia fi m de semana? Aí está um sinal bem visível.

Pois bem, amigos, pensar, refl etir, exige algum exercício e talvez disci-plina pessoal, mas se você praticar não vai parar mais e verá que vai se conhecer mais e será dia a dia mais feliz. Claro que você pensaria em si-lêncio a frase de todas as semanas: “Eu sei! Eu sei!” Ora, se tudo sabe, que bom... fi co feliz de estar prati-cando a refl exão cotidiana como um bom hábito de vida.

Então pare, pense e tenha uma ótima semana.

Pare e pense

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Olh vivoESPAÇO DO RUI

Rui Batista de Albuquerque Martins é jornalista e publicitário

Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

DiretoriaFrancisco Pagliato Neto

Juliana Camargo Pagliato

EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504

Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson RossiAv. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199

Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SPFone (15) 2102-0300 - Fax (15) 2102-0302

PARA ANUNCIAR:[email protected]

2102-0330 / 2102-0306

___________________________________________diretoria@jornalipanema.com.br ________ [email protected] ________ [email protected] _______ 2102-0330fi [email protected] ______ [email protected] _______ [email protected] ______ [email protected] - 2102-0340/ 2102-0342___________________________________________

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal, sendo da inteira responsabilidade dos seus autores.

CNPJ - 01.142.640/0001-07

PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br

Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida

DiagramaçãoJefferson Cascali de Lima

Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região

Vanderlei Testa é jornalista e publicitário

leia este e outros artigos diários de Vanderlei Testa no Portal

www.jornalipanema.com.br

VANDERLEI TESTA

Fatos policiais que marcaram a semanaDiego Gama / Reprodução Polícia Civil

A comunidade árabe de Sorocaba ia ser homenageada esta semana na Câmara Mu-nicipal. A solenidade não aconteceu. Ia ser dedicada a Independência do Líbano que ocorreu em 22 de novembro de 1943. Então aproveito para destacar neste espaço do Jor-nal Ipanema um dos descendentes de árabe que conheço há muitos anos. É o Sergio Abi-be Aranha. Foi o engenheiro que acompa-nhou as obras de reforma da minha primeira casa no Jardim Saira na década de 80. Ele e seu primo Antonio Carlos Ribeiro Abibe ar-quiteto, deram “um banho” de transformação no imóvel que o saudoso Felipo Malzone construiu na rua Bauru. Sergio é neto do ára-be Sarquis Abibe e bisneto da Sucena Abibe. Na solenidade que cito acima o Sergio iria representar esses descendentes libaneses. Lí-der nato e sempre envolvente na comunida-de social e política Sergio Abibe Aranha tem sangue árabe nos negócios e nas amizades. Às vezes polêmico e outras enfrentando ad-versidades com determinação na busca do melhor para as pessoas, Sergio traz dentro de si a coragem e a visão empresarial dos avós. Corintiano e membro do Instituto Histórico Caminho das Tropas com uma legião de his-toriadores assumidos de Sorocaba como Ser-gio Coelho de Oliveira, Geraldo Bonadio, Rui Albuquerque, Maria Aparecida Dias e Souza o revolucionário Sergio Abibe é um amante da cultura. Suas raízes de Porto Feliz onde nasceu o fazem um bandeirante nas pesqui-sas dos tropeiros, árabes, dos espanhóis, do conhecimento da vida. Sorocaba têm muitas delícias gastronômicas árabes para oferecer à população e turistas. A casa “As delícias das arábias” é uma delas, especializada em comi-das típicas. Sergio Abibe sempre está lá para saborear suas esfi has, quibes, tabule. O Salim Abu no Jardim Emília é outro local soroca-bano que atrai os apaixonados pela comida árabe como o Sérgio Abibe. Nesse local o cheff Bachar e sua esposa Eliane há 13 anos em Sorocaba já formaram um clientela apre-ciadora da culinária síria. Saudade dos quibes do Walter Reze que acabou sendo o amigo “kibe” até na saída de sua missa de sétimo dia, quando sua fi lha Zélia Reze entregou a cada pessoa um quibe para homenagear o pai. Sa-lam Aleikum!(Saudação árabe: A paz de Deus esteja com você!)

Homenagem à comunidade árabe de Sorocaba

CORREIO

Um menino estava fazendo uma for-ça tremenda para mover um armário. A peça era pesada e não cedia ao esforço do pequenino, que a empurrava, mas escorre-gava. Fazia grande esforço, porém nem um centímetro conseguia arrastar.

O pai chegou e observou os esforços do filho, que persistia em seu intento. E in-terveio:

- Filho, você está usando toda sua força?- Sim, estou! Disse a criança, demons-

trando não gostar da pergunta.- Não, você não está, observou o pai

calmamente e acrescentou:- Você não me pediu para ajudá-lo.Essa é uma das boas histórias criadas

pelo rabino Rabi Elimelech de Lizensk (1717-1787). E tem um pensamento para refl exão:

“Quase tão bom quanto saber algo é saber onde encontrá-lo”.

Mas, infelizmente, não só as crianças agem assim. Muitos adultos também per-sistem em cometer erros. Teimam e agem como donos da verdade. São arrogantes e não ouvem a opinião dos outros. Criam problemas em seus relacionamentos e fazem tempestade em copo de água. Isso em casa, no trabalho e no convívio social.

O ideal mesmo é saber ouvir, como disse o saudoso educador Rubem Alves: “É mais importante do que a falatória é praticar a ‘escutatória”.

Muitas vezes, a solução está diante de nós, mas não a vemos porque insistimos num caminho que vai dar em nada. Como pais e educadores, devemos estimular os nossos fi lhos a praticarem a humildade. Há um texto judaico que diz: “O topo da inteligência é a humildade”.

E humilde não é ser pobre, como muitos pensam de forma equivocada. Há ricos humildes e pobres arrogantes. Hu-mildade é conhecer o próprio potencial e procurar aprimorá-lo a cada dia. Quan-do observamos, ouvimos e até pedimos ajuda ao próximo, chegamos ao objetivo de forma rápida e bem sucedida. O genial sir Charles Chaplin (1889-1977) avaliou: “Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humil-dade que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá”.

É bom saber procurar

Obrigado por você existir

Dia 29 de novembro de 1994, nasceu o meu fi lho Digo (o meu anjo), Robson

Jr. Agradeço a Deus por escolher-nos para receber um ser humano tão maravilhoso e inocente como você é. Meu fi lho querido, nós da sua família, desejamos que você seja muito feliz em toda tua passagem aqui por este mundo. Feliz aniversário dos teus 20 anos, é o que sua família deseja a você, es-pecialmente o teu pai, Robson Vilela, que te ama tanto. Felicidades.

Cristiane Carvalho

O motorista que provocou o acidente e acabou matando o músico sorocabano Fausto Pará vai ser levado a júri popular por homicídio qualifi cado e furto de veícu-lo. A decisão foi publicada, nesta semana, pela Justiça local. O acusado, Romualdo Fernando Siqueira Spinoza, segue preso em uma das alas do Centro de Detenção

Caso Fausto ParáMotorista acusado de atropelar músico vai a júri popular

Provisória de Sorocaba e o júri pode ser rea-lizado ainda no primeiro semestre de 2015. Da decisão, ainda cabe recurso. O crime ocorreu há um ano, quando Spinoza teria furtado o carro do patrão e, depois de abastecer o veículo, saiu do posto de combustíveis sem pagar. Em alta velocidade, ultrapassou três semáforos, colidindo violentamente contra o veículo conduzido pelo músico, no Par-que Campolim.

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BatizadoNara Gomes Haddad, fi lha de Samir Haddad e Carolina Monteiro Gomes Haddad foi batizada na Igreja São Lucas. Na foto, Nara está também com os padrinhos, os tios Abrahão Haddad Neto e Giselle Zanon. Haddad

Chen Yao Huei, Jeff erson Delfi no e Paulo Hungaro Neto

Clarice Nunes Bramante e José Augusto Costa

Silvana Silva, Flordenice Van Den Ende, Margarida Hasimoto, Heloísa Ferraz e Mára Corrá

José Augusto Rabello, Chen Yao Huei e Fernando Carvalho e Silva

A Sociedade Médica de Sorocaba, a Unimed e o Instituto de Diagnóstico de Sorocaba (IDS) promoveram uma festa para homenagear os médicos. Mais de 400 pessoas participaram do evento, realizado no Salão Nobre do Clube de Campo de Sorocaba.

Festa dos médicos reúne centenas no Clube de Campo

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

7GABY CAMARGO PUSTIGLIONE

SZS Assessoria de Imprensa

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Casa dos sonhosA primeira Mostra Open House reuniu arquitetos e decoradores de Sorocaba e região que criaram 24 ambientes luxuosos e funcionais numa casa espetacular em Santa Rosália. A mostra acontece até meados de dezembro e não perca a oportunidade de conhecer os vários ambientes e saber um pouco mais sobre cada um. Mais informações:www.mostraopenhouse.com.br

Felipe, Cátia e Márcio Pedrico Larissa Soares e Rina Gallo

Claudia Ferreira, Vanessa Peixoto e Silvia Jamas

Ricardo Bandeira e Márcia Leitão

Michela e Rafael de Aquino

Zi Cossermelli

PAULINHO GODOI

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Exposição de Claudio Souza Pinto

Claudio Pedro, Verônica Calandrino Pedro, Claudio Souza Pinto, Sabrina

Souza Pinto e Fernando Poles

Pedro, Bianca, Verônica Calandrino, Sabrina Souza Pinto, Maria Laura Calandrino, Claudio Souza Pinto e Claudio Pedro

Você tem até as 17 horas deste sábado (29) para ver as incríveis obras do surrealista Claudio Souza Pinto, expostas no Projeto Dell Anno Galeria. A abertura da mostra contou com a presença do artista, acompa-nhado de sua esposa e de convida-dos que, obviamente se encantaram com o que viram. A Dell Anno fi ca na avenida Antonio Carlos Comitre, 1423 - Parque Campolim.

Ricamente ilustrado, Moda e Publicidade no Brasil dos anos 1960, escrito pela doutora em história Maria Claudia Bona-dio, foi lançado em São Paulo, na Livra-ria da Vila do Shop-ping Higienópolis. O novo título da nVersos Editora se debruça sobre as variáveis que con-tribuíram para a construção de uma imagem da moda brasileira, a paritr da segunda metade do século XX com foco nas peças e campanhas publici-tárias do período. A autora analisa como a publicida-de e os editoriais de moda, usando ícones brasileiros como as paisagens, cantores, patrimônios históricos e personalidades, contribuíram para a criação de uma identidade e da indústria de vestuário brasileira. Entraram também nesta pesquisa a influência das grandes feiras de negócios para a sedimentação do setor. “É curioso ver um trabalho histórico tão minu-cioso sobre fatos que você viveu há quase cinquenta anos. E, principalmente, pude refletir sobre o que é o trabalho que fazemos a cada instante e sobre o fato de não termos ideia, enquanto o fazemos, de como ele se refletirá no futuro de tantas criaturas humanas”, diz no prefácio o publicitário Roberto Dualibi.

PublicidadeModa e

Lenteda Re

Cida Haddad comemorou mais um aniversário na sexta-feira (28) com sua mãe Mathilde e o irmão Jorge e muitos amigos. Mais que parabenizá-la, que-remos agradecê-la por ser tão especial. Não apenas em seu trabalho, gentil e competente, mas como uma amiga que que-remos preservar por muitos e muitos anos. Felicidades, Cida!

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

RENATA MOECKEL 9L

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Fotos: Julio Salvo

SunsetA Festa Sunset, produzida por Rodolfo Quaranta, rolou na Edub e reuniu vários ícones da música eletrônica. A noite foi animadíssima! Juntar várias cantoras não é tarefa fácil, mas vale uma noite espetacular!

Joellen Pereira e Aline Laureano

Eliane Salles

Miriam Martins e Jorge Afeich

Luciana Pires, Rodolfo Quaranta Bueno e Emil Shayeb

Ihasmyn Garcia e Leandro Paiff er

ALE SCAPOL

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

A

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A cantora Erikka Rodrigues, destaque da noite com o hit

Cara de Rica

Luana Diniz, Danilo Panayotou e Pâmela Rodrigues Lucas Domingues e Lauren de Tate

A veterana da música eletrônica Lorena Simpson também foi destaque na noite

A cantora Nicky Valentine O dançarino Felipe Andrade

ALE [email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

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CORPO EM FORMA & SAÚDE

Apesar de repercutirem pouco na mídia, as queimaduras represen-tam um problema à saúde pública e também ao contexto social. Se-

gundo a Sociedade Brasileira de Queimadu-ras (SBQ), esse tipo de acidente causa quase um milhão de vítimas por ano no Brasil, sen-do 67% delas crianças, que, em muitos casos, não sobrevivem.

Deformidades afetam vida socialDe acordo com a entidade, trata-se da

segunda principal causa de morte em crian-ças de um a quatro anos de idade, fi cando atrás das mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Entre os sobreviventes, há outro tipo de problema. “As deformidades e a ma-neira como o acidentado reage a elas podem comprometer a convivência social, familiar e profi ssional”, pondera o cirurgião plástico e professor-assistente da Faculdade de Medici-na da PUC-SP Décio Portella.

Por conta de pequenas cicatrizes ou grandes sequelas, o paciente queimado

Vítimas de queimaduras resgatam a autoestima pela cirurgia plástica

pode se afastar do meio social ou ser isolado pelas pessoas da sua comunidade. “É claro que o indivíduo está com marcas externas remanescentes e visíveis a qualquer pessoa, mas são os aspectos emocionais que podem variar, indo desde timidez até depressão pro-funda”, complementa o médico.

Cirurgia plástica reparadoraA cirurgia plástica reparadora é o único

caminho capaz de, se não reverter, pelo me-nos minimizar as consequências das quei-maduras. Segundo Portella, o procedimento exerce papel fundamental no reparo ou cor-reção das sequelas geradas pela queimadura. “Em situações como essa, nosso objetivo é resgatar o aspecto físico da vítima, amenizan-do as deformidades e, assim, ajudando-a na reinserção na sociedade.”

O cirurgião exemplifi ca as práticas da cirur-gia plástica reparadora utilizada nessas vítimas. “Dependendo da queimadura e da sequela, são feitos tratamentos e cuidados para a vida in-teira: desde a fase aguda, com curativos e enxertos de pele, até anos após o trauma, com correção de cicatrizes, expansores e retalhos de pele.”

Entretanto, nem todos os casos necessitam de enxerto. As queimaduras de 2° grau superfi -cial, em geral, não requerem tratamento cirúr-

gico: apenas curativos já tratam e melhoram a recuperação da pele.

Já nas queimaduras de 2º e 3º grau profun-das, é preciso remover a pele queimada com ci-rurgia, o que deixa uma ferida. De acordo com o médico, no mesmo momento ou após al-guns dias, ela é coberta com enxertos de pele.

O pós-operatório requer inúmeros cui-dados e começa com o curativo feito imedia-tamente após o enxerto, fi sioterapia, malhas de compressão, até a proteção contra os raios solares. “É um processo longo e com muitas re-comendações”, resume Portella.

Acidentes previsíveisO cirurgião plástico conta que a maioria

das situações em que as queimaduras acon-tecem é previsível e evitável, pois o cenário é quase sempre o mesmo. “78% dos acidentes com crianças acontecem em suas próprias resi-dências, sobretudo na cozinha, e quase sempre na presença de um adulto que não está atento aos riscos”, alerta.

O álcool é responsável por 41% das quei-maduras em crianças no país. Em segundo lugar, na lista de perigos de queimaduras, es-tão os chamados escaldos, provocados pelo contato com água fervente ou óleo quente, que respondem por 33% dos casos, segundo estatísticas da SBQ.

Relato de casoUm dos casos mais graves que Portella

tratou foi de um paciente que teve a região posterior do joelho queimada pelo asfalto quente, enquanto aguardava atendimento de emergência. “Retirei a pele queimada, fi z diversos curativos e o enxerto com pele da mesma perna acidentada. Hoje, ele possui discretas marcas na área, mas nenhuma se-quela nos movimentos.” Ou seja, é possível obter uma boa recuperação.

Crendices popularesÉ comum, ao queimar-se, a pessoa re-

correr imediatamente às receitas caseiras, como creme dental, manteiga, pó de café ou clara de ovo. No entanto, nada disso deve ser feito. De acordo com Portella, a primeira providência é eliminar a fonte que gerou a queimadura. Se a pessoa se quei-mou com álcool, deve molhar o local com água corrente, cobrir com pano limpo e ser avaliada por um profi ssional.

“Nunca se deve colocar nada em cima da queimadura. Isso só complica e agrava a lesão”, indica. Queimadura é um dos traumas mais violentos e graves que existem. Quando não é realizado um tratamento específi co e seguro, pode-se chegar a óbito. “Os cuidados iniciais, nas primeiras horas após a queimadu-ra, são vitais para um bom resultado”, fi naliza.

Décio Portella é professor-assistente da Faculdade

de Medicina da PUC-SP

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■ OFICINAS CIRCENSESO Sesc Sorocaba realiza o último dia de ofi cinas para ensinar conceitos básicos de modalidades circenses como malabarismo, tecido, trapézio, lira e acrobacias de solo. As atividades ocorrem às 10h15. O Sesc fica na rua Barão de Piratininga, 555 – Jardim Faculdade. As oficinas são gratuitas.

■ ALÉM DA FRONTEIRA

O Sesc Sorocaba exibe, às 15h30, o fi lme Além da Fronteira, como parte do projeto “Ações para a Cidadania”. Após a exibição do longa, será realizado um bate-papo com Jeff erson Adriano, do grupo Diversidade. A retirada dos ingressos deve ser feita com uma hora de antecedência. A entrada é gratuita.

■ IPA TVO jornalista Djalma Luiz Benette é o entrevistado da semana de Kiko Pagliato no Ipa

I PROGRAME-SE

■ ANDY WARHOL – POP ARTMostra que reúne 18 serigrafi as do artista Andy Warhol, realizada na Galleria Villa Luperca, que fi ca na rua Álvaro Teixeira de Souza Leite, 22 – Centro. Os ingressos custam R$ 2 e o valor será revertido para o Lar Casa Bela. A exposição fica em cartaz até o dia 6 de dezembro.

■JOGOS DO MUNDOO Sesc Sorocaba oferece a última oportunidade para aqueles que gostam de desafi ar amigos, pais ou de fazer novas amizades em volta dos tabuleiros. O evento tem o intuito de proporcionar diversões diferentes, que vão além dos jogos eletrônicos. A atividade é gratuita e acontece a partir das 10h30.

■CHÁ BENEFICENTEO grupo “Amar É Viver” realiza mais um chá benefi cente. O evento ocorre a partir das 14h30 na rua Maria José de Lima Aleixo, 267 - Trujillo. Informações e convites pelos telefones (15) 3033-3423.

■NARRAÇÃO DE HISTÓRIASÚltimo dia das apresentações gratuitas para crianças com a Cia. Malas Portam no Sesc Sorocaba. O Sesc fi ca na rua Barão de Piratininga, 555 – Jardim Faculdade. No show, que acontece a partir das 16 horas, o grupo apresenta histórias, brincadeiras, músicas, trava-línguas e adivinhações para o público infantil.

■ AS BORBOLETAS ESTÃO CHEGANDO A exposição do artista argentino Horacio Gabriel Althabe continua em cartaz no Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas”. A mostra está aberta à visitação das 9 às 17 horas e a entrada é gratuita. O Jardim Botânico fica entre as ruas Pedro Wurschig e Miguel Montoro Lozano, no Jardim Dois Corações.

■FÁBIO LEAL E DANIELLE DOMINGOSO duo Fábio Leal e Danielle Domingos inaugura o projeto “Lado B” com um show voltado para apreciação de pais, mães e responsáveis na companhia de bebês e

crianças. O show ocorre a partir das 11h30, no Sesc Sorocaba, que fi ca na rua Barão de Piratininga, 555, no Jardim Faculdade. A apresentação é gratuita.

■ANAÍ ROSA E GRUPO COCHICHANDOA paulista Anaí Rosa apresenta-se ao lado do grupo Cochichando, a partir das 20 horas, na sede do Sesc Sorocaba, na rua Barão de Piratininga, 555, no Jardim Faculdade. A apresentação é gratuita e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência.

■BAZAR BENEFICENTEA Associação Benefi cente Oncológica de Sorocaba (Abos) realiza o último dia de seu Bazar de Roupas Novas. O evento ocorre das 9 às 15 horas, na sede da associação, que fi ca na rua João Crespo Lopes, 415, Jardim América.

■ MARIAMADAME

A banda sobe ao palco do Depois Bar & Arte para apresentar o repertório de seu show, que vai de Jack Johnson a Caetano Veloso. Os ingressos custam R$ 12 e a classifi cação do show é 18 anos. O Depois Bar & Arte está localizado na rua Cônego Januário Barbosa, 123 – Vergueiro.

■ BAZAR E CIAÚltimo dia da 13ª edição do Bazar da CIA. O evento é realizado em prol da Associação Pró Ex de Sorocaba. São vários expositores oferecendo produtos como roupas, calçados, acessórios e artesanato de primeira qualidade para agradar a família. O Bazar acontece no Ipanema Clube. Informações: (15) 3519-4330.

TV, exibido pela TVR (canal 23 da Net). No quadro “Ipa Motor”, Rubens Maximiano fala sobre o Salão do Automóvel e, na coluna de cultura, Renata Moeckel apresenta mais uma música do projeto “Avalon Ecoa”. O Ipa TV vai ao ar às 23h20.

SÁBADO (29)

DOMINGO (30)

Campanha de Natal da LBV

Anualmente, a Legião da Boa Vontade realiza a tradicional Campanha “Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!”, na qual entrega, em todo o Brasil, cestas de alimentos não perecíveis a famílias em situação de vulnerabilidade social. Em 2014, a meta é arrecadar, em todo o país, mais de 900 toneladas de alimentos não perecíveis e benefi ciar mais de 50 mil famílias, número este que abrange as atendidas pela LBV e as assistidas por organizações parceiras dela. O endereço da LBV em Sorocaba é rua Atanázio Soares, 3633 - Jardim São Guilherme. Informações: (15) 3302-4034 ou www.ibv.org/sorocaba.

SEGUNDA-FEIRA (1)

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MEIO EMPRESARIAL

O Tauste Ação Social, a exemplo do que tem realizado há sete anos em suas outras unida-des, doará 15 mil panetones

para cada uma das lojas da rede, a serem comercializados no período natalino.

A renda estimada em mais de R$ 82 mil apenas em Sorocaba, será destinada integralmente ao Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer (Gpaci) para a im-plantação de 22 novos leitos, aumentan-

Supermercado inicia venda do “panetone solidário”

Tauste iniciou as vendas da primeira edição sorocabana do Panetone Solidário

do em 50% a capacidade de atendimento de seus pacientes.

A expectativa é de que até o fi nal de de-zembro todos os panetones, que serão ven-didos a R$ 5,49, já tenham sido comerciali-zados. Segundo o coordenador do Tauste Ação Social, Guilherme Cunha, o sucesso da ação depende diretamente da participação e envolvimento da comunidade. Ressalta ainda a importância de empresas e empre-sários incluírem nas cestas natalinas para clientes e funcionários, uma unidade do Panetone Solidário. A ideia do projeto é criar uma grande “Corrente do Bem” unindo as entidades benefi ciadas, o Tauste Ação Social e a comunidade de Sorocaba, Votorantim e região. O Panetone Solidário Tauste tem uma embalagem diferenciada com as logomarcas das entidades para que não haja confusão na hora da compra. Segun-do a empresa, é uma delícia de Panetone com sabor de solidariedade.

Para celebrar a aproximação do Natal, o Plaza Shopping Itavuvu lançou a terceira edição da campanha Natal Solidário, em prol da Pastoral do Menor, que arrecadará alimentos, roupas, brinquedos e itens de higiene pessoal. Os produtos serão em sua totalidade destinados à instituição, que atualmente atende a mais de duas mil crianças e adolescentes, de quatro a sete anos, em mais de dez unidades na cidade de Sorocaba.

Solidariedade no shopping

O coordenador do Tauste Ação Social, Guilherme Cunha

SZS Assessoria de Imprensa

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JORNAL IPANEMA / 29 de novembro de 2014 15CAPA

Oásisurbanos

Em meio a prédios e fábricas os par-ques são como um respiro verde para muitos sorocabanos em busca de um refúgio na correria cotidiana. Sorocaba

possui mais de vinte parques municipais, nove são áreas de preservação ambiental. Passear nestes locais pode proporcionar múltiplas ex-periências. Em alguns como o Parque Chico Mendes, localizado a 1,3 quilômetros da pre-feitura a sensação é de estar em uma fazenda diante dos 145 mil metros quadrados, onde a fl oresta de eucaliptos é entrecortada por fai-xas de vegetação nativa . Pitangas, amoras e araçás do campo atraem pássaros de várias espécies o ano inteiro. O visitante pode esco-lher entre andar pelas trilhas na mata ou a pista de caminhada. Já para quem prefere o sosse-go, dá para descansar nos bancos de madeira dispostos por todo parque, aproveitar um dos quatro quiosques para piquenique ou prepa-rar uma bela refeição ao ar livre utilizando as churrasqueiras. Apesar de não ser preciso fazer agendamento nos fins de semana é bom chegar cedo para garantir uma vaga Mas é na educação ambiental que o Chico Mendes faz jus ao nome. O local recebe diariamente estudantes ou grupos agendados para visitas monitoradas. Neste caso a maior atração é o meliponário onde é possível conhecer a rotina de abelhas indígenas e a impor-tância delas para a preservação das matas.

Na volta deu uma vontade de levar um peda-cinho pra casa? Até isso pode ! O viveiro do parque produz mudas destinadas a recuperação de áreas

degradadas e arborização urbana, mas que tam-bém podem ser doadas a visitantes interessados. Cada pessoa tem o direito de levar até dez plantas para casa com direito a uma aula de jardinagem com dicas de plantio e cuidados. O Parque Natural Chico Mendes funciona diariamente entre às 8 e 17 horas. A entrada é gratuita. O local fica na avenida 31 de Março,1025 no bairro Alto da Boa Vista.

E lá vem a bicharada!Crianças passeiam com balões de hélio e

pais forram toalhas na grama e lancham com os

fi lhos como se estivessem em um comercial de margarina. Do outro lado, um grupo de jovens canta músicas desafi nadas ao som do violão e dois garotos correm atrás de um pavão solto, que já irritado, abre o leque de plumas deixando a molecada ainda mais animada. Este clima de uma vida sem pressa, de interior, faz parte do cotidiano do Zoológico Quinzinho de Barros, localizado no bairro Vila Hortência. O parque é sem dúvidas o mais visitado da cidade, não apenas pelos mora-dores, mais por pessoas que vêm de várias regiões do estado. Diariamente dezenas de ônibus de ex-

cursão estacionam nas imediações e estudantes curiosos entram aos saltos agitados por viver uma experiência única. “Olha o hipopótamo! Olha o filhotinho, ele tá junto com a mamãe dele ! ” Fala um garotinho ao ver Yuri, desde março o mais ilustre morador do zoológico, um filhote atualmen-te com setenta quilos que nasceu no cativeiro.

Há muitos motivos para o local receber um milhão de visitantes por ano. O local é limpo, bem sinalizado e um dos zoológicos mais com-pletos da América Latina, e o segundo maior do Brasil em número de espécies. São trezentas ao todo, representadas por mil e duzentos animais da fauna exótica e brasileira. Muitas delas estão na lista de ameaçados de extinção ou vulnerá-veis como o lobo guará, gato mourisco ou o mu-riqui considerado o maior macaco do continente americano. São animais que difi cilmente pode-rão ser observados na natureza ao alcance dos olhos dos visitantes, mas de uma maneira segura para ambos, protegidos por grades e vidros.

Além dos animais em cativeiro na mata nativa que circunda o zoológico há espécies que vivem soltas e passeiam despretensiosamente pelo par-que. É possível ver socós, garças, cotias e até maca-cos que não se intimidam com os estranhos.

Um passeio para todas as idades, onde é possível perceber que os animais merecem res-peito e o quanto podemos aprender com eles.

Por tempo indeterminado não está sendo cobrada a entrada no zoológico de Sorocaba de-vido ao processo de licitação para a contratação de uma empresa administradora. O zoológico está localizado na rua Teodoro Kaizel, 883 na Vila Hortência. O horário de funcionamento é das 9 às 17 horas de terça a domingo.

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Cristiane Carvalho

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CAPA

A Floresta Nacional de Ipanema, Flona de Ipanema, é como uma joia compartilhada por vários donos que incluem os municípios de Araçoiaba da Serra, Capela do Alto e Iperó.

Criada por um decreto da pre-sidência da república em 1992 é considerada patrimônio natural e possui um dos ecossistemas mais completos do país. No mesmo lugar é possível ver a transição da fl ores-ta para o cerrado. São mais de 5 mil hectares de área que abrigam 322 espécies de aves, 67 mamíferos e 15 répteis. Por isso com um pouco de sorte o visitante poderá observar jaguatiricas, tamanduás bandeira e até lobos guará. Se atualmente o

Aula de história Na área do zoológico também está instalado o Museu Histórico Soroca-bano que preserva parte da História da cidade. O museu funciona em um casarão de taipa de pilão construído em 1780 por escravos. A casa em estilo colonial já teve donos ilustres como o Brigadeiro Rafael Tobias Aguiar e , Do-mitila de Castro, a Marquesa de Santos, que recebeu este título na ocasião de amante de Dom Pedro I. Oito mora-dores ocuparam o espaço sendo o último Joaquim Eugênio Monteiro de Barros , o Quinzinho de Barros, que deu nome ao zoológico.Nos cômodos estão dispostos objetos arqueológicos, artefatos e urnas fune-rárias indígenas, relíquias relacionadas ao período do tropeirismo, armas, mó-veis e utensílios que pertenceram ao casal Brigadeiro Tobias e Domitila entre outras preciosidades. O Museu Históri-co Sorocabano é aberto ao público de quarta a sábado no período das 13 às 16h30. A entrada é gratuita.

Aconchego é a palavra que mais defi ne este um alqueire de verde localizado bem próximo ao centro no bairro Jardim Emília. O lugar de topografi a acidentada convida ao exercício pela mata fechada e no ponto mais alto uma bica de água fresca localizada é como presente pelo esforço. O parque tem ainda um playground com brinquedos feitos de madeira que se integram a paisagem, além de quiosques, banheiros e uma nascente onde não é raro ver crianças se refrescando nos dias mais quentes.O parque está localizado na avenida Comendador Pereira Inácio, 1112, no bairro Jardim Emília. Está aberto das 8 as 17 horas e a entrada é gratuita.

Água e sombra fresca no Parque da Biquinha

Em um ponto alto da zona norte, um castelo de vidro transforma o cenário da cidade. Em uma área de 70 mil metros quadrados, o espaço reúne lazer, educação e preservação ao meio ambiente. O Jar-dim Botânico – Irmão Villas Bôas é constituído por coleções de plantas cientifi camente reconhecidas e organizadas. O projeto foi desenvolvido com base em soluções técnicas que promovem sustentabili-dade e economia de recurso. Inaugurado há oito meses, o parque se tornou uma referência no mu-nicípio, em qualidade de vida, pistas de caminhada e ciclovias. Para o bancário Valter Pereira de Oliveira Cruz, o espaço é um presente. Além das plantas que dão o colorido especial ao local, o parque oferece boas trilhas aos ciclistas “Moro na cidade há oito anos, vim de São Paulo, escolhi morar em uma cidade tranquila com qualidade de vida. Considero os parques estruturados”, avalia.

Castelo de Vidro

Não apenas os sorocabanos são privile-giados. Em Votorantim o Parque Ecológico do Matão, uma área de 63 mil metros possui muitas minas de água e árvores frondosas em pleno centro da cidade.

Mas, a bicharada que vive solta na área cercada de alambrado é o maior atrativo, principalmente para as crianças que não fi -cam indiferentes diante das gracinhas dos macacos. Tem ainda esquilos, jabutis, ouri-ços e muitas aves entre elas as barulhentas maritacas. Os bichos recebem um dieta es-pecial de biólogos contratados pela prefei-tura. O local já foi um mini zoológico e viveu o auge da atividade nas décadas de 70,80 e 90. Em 2006 foi interditado e após oito anos foi reaberto no ano passado.

A espera foi longa, mas compensadora, o local ganhou pista de caminhada, uma academia ao ar livre e quatro playgrounds. Um deles bem ao lado da academia para as

Votorantim

mamães e papais malhadores fi carem de olho nos pequenos. O parque está localizado na rua Angelo Delaspi, 117, no Parque Bela Vista. Está aberto de terça a domingo das 8h as 17h.

Patrimônio Naturalterreno é destinado a preservação a origem foi bem diferente, o local se-diou a primeira siderúrgica da América Latina, instalada em 1810 por ordem de Dom João VI com a fi nalidade de libertar o país da importação do miné-rio. Parte do conjunto arquitetônico da Real Fábrica de Ferro de São João de Ipanema ainda resiste ao tempo e se integra como parte da paisagem.

Informações de como visitar a fl o-resta podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3266-9099.

Com tantas opções não há descul-pas para fi car em casa, principalmente no fi m de semana. Ir ao parque é uma diversão barata, saudável e ainda edu-cativa. Mexa-se!

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Secom/Votorantim

Karina, Rosana, Edna e Valter

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NEGÓCIOS &29 de novembro de 2014 - edição 795

www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADESComprometimento com o cliente

Atendimento diferenciado e comprometimento na reali-zação de todos os serviços. Esses são alguns dos pon-

tos destacados, em relação ao tra-balho da Construtora Planeta, pelo diretor-administrativo/marketing José Mauro Couto.

Com empreendimentos em regiões valorizadas da cidade como Parque Cam-polim e Além-Ponte, Couto afi rma que a qualidade dos projetos busca levar aos clientes bem-estar no local em que vi-vem, com área de lazer, espaço verde. A Construtora Planeta tem como missão “... a plena satisfação das pessoas e empre-sas que adquirem um imóvel buscando beleza, conforto, funcionalidade e me-lhor relação custo-benefício”.

Entre os principais empreendi-mentos da construtora estão os lo-

calizados na região do Campolim, na rua Heloísa Oliveira Evangelista: o Saint Rémi, Soleil de Québec, Île Notre-Dame e Mont Royal, todos com quadra de tê-nis, piscinas, espaço kids, espaço gour-met etc. A qualidade está aliada a alguns valores, como explica Couto. Um deles é a transparência, assim como a garra de todos na busca por qualidade.

O compromisso é também destaca-do por Couto. Segundo ele, a qualidade é premissa de relação leal com os clien-tes, incluindo preço justo, qualidade de acabamento e entrega no prazo, essa ques-tão aliás eles afi rmam que buscam sempre superar as expectativas dos clientes.

Mais informações sobre os empre-endimentos da Construtora Planeta podem ser obtidas pelo site: www.construtoraplaneta.com.br ou pelo te-lefone (15) 3211-4076.

“... a plena satisfação das pessoas e empresas que adquirem um imóvel buscando beleza, conforto, funcionalidade e melhor relação custo-benefício”

José Mauro Couto, diretor-administrativo/Marketing da Construtora Planeta

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ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

A cortina Tanto a casa como o escritório podem fi car protegidos da luminosidade e do calor com a cortina ideal

Nesta época de muito calor, quan-do os raios solares incidem com força total, é preciso encontrar to-das as formas de proteção. Passar

protetor solar, usar óculos escuros e chapéu são de grande auxílio se você estiver na rua. Mas, no momento em que você está em casa ou no escritório, também é possível ameni-zar o calor e a luminosidade com a escolha da cortina ideal.

Os tecidos mais grossos são a melhor escolha na hora de se proteger do calor ex-cessivo. Existe um tipo de emborrachado, que serve como forro, o black out. O produto serve como um bloqueio contra o sol, pois combate a claridade e pode, ainda, vir com um tecido mais leve por cima para não dar aquela impressão grosseira, rude. Além de estar protegida da luz e das altas temperatu-ras, sua casa pode fi car muito charmosa.

Outro motivo para se colocar as cortinas black out são os móveis, muitos deles precisam de proteção principalmente os sofás e objetos de decoração que quando expostos direta-

mente aos raios de sol podem desbotar e per-der a cor. No caso de você preferir um ambiente mais iluminado, os tecidos comuns usados nas cortinas, como o voal, devem ser acompanha-dos de forros chamados “fi ltrasol”. Você não perde a claridade, mas fi ca protegido do calor. Existe também a opção do algodão cru. Mas existem no mercado estampas interessantes para este material que deixam o ambiente claro, bonito e aconchegante.

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ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Pisos vinílicos e laminados apresentam vantagens na reforma de fi m de anoTendência em acabamento de ambientes, as peças são sinônimo de economia e praticidade na hora de reformar a casa

Ideais para quem busca praticidade, os pisos laminados e vinílicos estão ganhando espaço no acabamento da casa. Para defi nir a melhor opção

entre cada um dos modelos, a multiespe-cialista em construção e reforma Telhanorte destaca as características e vantagens de cada solução, além de apresentar uma vi-trine com sugestões em oferta na Granfeira para caprichar na reforma de fi m de ano.

Piso Laminado. Produzidos em MDF (Painéis de Fibra de Média Densidade) ou HDF (Painéis de Fibras de Alta Densidade), os pisos laminados são compostos por lâ-minas de madeiras em larguras e compri-

mentos variados, que conferem acabamen-to semelhante ao do carpete de madeira. Além de possuir preço acessível, a instalação é prática e limpa, uma vez que as peças são de encaixe e utilizam apenas uma cola espe-cífi ca para assentamento. Para áreas muito frias e com pouca incidência de umidade, os pisos laminados são ideais, pois confe-rem conforto e aconchego do ponto de vis-ta térmico. No entanto, as peças devem ser

evitadas em ambientes com alta exposição solar e nas áreas molhadas da casa, como co-zinhas, banheiros e lavanderias, pois o con-tato com a água pode danifi car a superfície.

Piso VinílicoEsse tipo de acabamento é produzido em PVC e pode ser encontrado em diversas co-res e versões, como placas, mantas e tapetes. Semelhante ao piso laminado, os vinílicos

possuem custo acessível e fácil instalação por meio da aplicação com cola ou clique. Além disso, o produto é hipoalergênico e promove conforto térmico e acústico, ideal para ambien-tes internos, como quartos e salas de jantar e espaços comerciais. Ao optar por esse tipo de revestimento, é preciso evitar objetos e móveis pontiagudos na decoração, pois com o tempo eles podem danifi car a superfície do piso. Esse modelo também não deve ser utilizado em ambientes externos e locais úmidos, uma vez que a umidade pode comprometer a fi xação da cola usada no revestimento.

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ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Ruídos externos

Isolamento é a característica do material que diz respeito a como ele conduz o som, calor ou vibrações por meio dele. Digamos que tivéssemos uma parede

grossa e feita totalmente de cobre. Ela seria

mas o calor que existisse de um lado atraves-saria facilmente para o outro.

Os vilões principais são as aberturas. No Brasil os caixilhos de portas e janelas não cos-tumam ser 100% confi áveis. Caso entre água por eles, com certeza o som passará muito mais facilmente. Claro que se você quer um isolamente acústico efi ciente, terá que pagar mais por isso, usando esquadrias de pvc e vi-dros duplos nas janelas, por exemplo. É mais caro, mas o efeito é notório.

Nas portas pode-se usar borrachas de vedação nas suas extremidades. As paredes, que estão sendo feitas cada vez mais fi nas, também deixam passar muitos ruídos. As pa-redes feitas de drywall podem vir com revesti-mentos como lã de rocha ou placas de gesso

acartonado, que melhoram muito o confor-to acústico. Para evitar o quebra-quebra, você pode revestir as paredes voltadas para o barulho externo com carpetes. A opção de placas de gesso normalmen-te são mais aplicavéis pela praticidade e também por serem anti-alérgicas. Depen-dendo do barulho, um papel de parede texturizado já ajuda no isolamento.

Mas saiba que é impossível barrar todo o barulho vindo de fora. Com o imóvel já pron-to, as medidas são somente paliativas. Em edifícios, onde o barulho vem dos vizinhos, o som se espalha pelas vigas e lajes. Para não incomodar o vizinho de baixo, você pode colocar mantas acústicas sobre o piso, para diminuir o ruído feito por sapa-tos, por exemplo.

O barulho vindo do vizinho de cima pode ser amenizado com forros acústicos, mas para evitar mesmo o barulho, somente aca-bando com ele na fonte, ou seja, seria preciso retirar o piso do seu vizinho, colocar materiais isolantes e instalar o piso novamente.

Mas a principal dica é ter bom senso. Morar hoje nas cidades, em uma sociedade coletiva, requer esforço de todos os lados. O respeito entre vizinhos é fundamental, tan-to de quem faz o barulho, quanto de quem ouve. É impossível pensar em viver hoje sem ouvir nenhum barulho proveniente do lado de fora da sua casa ou dos vizinhos. O diálogo entre moradores sempre é o melhor negócio.

o vilão do sossegoum excelente condutor de eletricidade e ca-lor, mas seria um péssimo condutor de som, isto é, quem estivesse do outro lado desta suposta parede de cobre escutaria quase nada do ruído que existisse do outro lado,

As paredes feitas de drywall podem vir com revestimentos como lã de rocha ou placas de gesso acartonado, que melhoram muito o conforto acústico

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JORNAL IPANEMA / 29 de novembro de 2014 11IPANEMA

AMBIENTE 11ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Os utensílios descartáveis também podem ser lindos

É comum encontrar diversos temas e estampas descartáveis para festas infantis, mas quan-do se trata de festa para adul-

tos, as únicas opções disponíveis eram os monótonos pratos e copos lisos.

A Parangolé traz agora uma linha com os traços únicos da artista plás-tica Calu Fontes, resultando em uma impactante linha de festas.

São fl ores, arabescos, pássaros e borboletas, em uma coleção cheia de

cores elementos charmosos, que cultuam e respeitam a natureza, já que são biodegradáveis. Estes pro-dutos estão à venda na Loja Santa Composição e são entregues para todo o Brasil: [email protected].

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12 JORNAL IPANEMA / 29 de novembro de 2014

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ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Dúvida zeradaSaiba as condições para conseguir o fi nanciamento bancário para a compra da casa nova e como ele funciona

A oportunidade de comprar um imóvel zero km e já pronto para mo-rar cresce no estado. E leva os com-pradores a entrarem diretamente

do financiamento bancário - pulando a etapa de contratação de crédito com a construtora.

Segundo o Secovi-SP (Sindicato da Habi-tação), a oferta de estoque somou 22.339 unidades em setembro, 40% mais que em igual mês de 2013. São considerados esto-que os imóveis novos não vendidos em até três anos após o lançamento.

Já o mercado de crédito imobiliário, que também anda a passos mais lentos neste ano, deu sinais de recuperação em setembro e registrou o maior volume de empréstimo

para o mês em 20 anos. Segundo a Abecip (Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança), foram fi nanciados 50.110 imóveis, alta de 13% tanto em relação a agosto como a setembro de 2013. Nesse cenário, preparamos respostas às dúvidas mais comuns para facilitar a compra da casa nova com fi nanciamento.

■ 1 Quais são as exigências para obter fi nanciamento?

Variam conforme o banco, mas o mais co-mum são a comprovação de renda sufi ciente para quitar o fi nanciamento e não ter restrição no nome dos compradores. Outro fator con-siderado é a idade do cliente, que somada ao prazo de fi nanciamento, deve ser de no máxi-mo 75 anos.

■ 2 O seguro habitacional é obrigatório? Ele cobre danos ao imóvel?

Sim. Pelo SFH (Sistema Financeiro de Habi-tação), são incorporados na prestação os segu-ros contra Danos Físicos ao Imóvel (DFI) e para Morte e Invalidez Permanente (MIP). O primeiro cobre os prejuízos causados por fatores externos, e o segundo é a proteção ao mutuário (em caso

de morte ou incapacidade de trabalhar). Nes-ses casos, o MIP quita o débito, desde que haja apenas um responsável pelo pagamento; ou se houver mais de um, a indenização será pro-porcional. Em geral, os seguros representam em torno de 3% do valor da prestação.

■ 3 Sempre vale dar a maior entrada?Sim, porque o fi nanciamento consome

dinheiro e, quanto maior o valor fi nanciado, mais juros se paga. No Brasil, é obrigado a dar entrada. Os bancos não fi nanciam 100% do imóvel, apenas de 70% a 80%.

■ 4 Como é possível compor renda? Há limite de compradores?

Depende do banco. Há aqueles que aceitam apenas duas pessoas, e outros que aceitam mais. Alguns exigem vínculo fami-liar, que podem ser marido e mulher, ho-mem e mulher que vivam sob união estável, homossexuais com relação comprovada, pais e fi lhos e parentes. Outros aceitam até que amigos comprovem renda.

■ 5 Posso usar o FGTS para pagar a dívida já durante o fi nanciamento?

Sim. No entanto, é recomendável usar o FGTS somente em último caso, pois é me-

lhor mantê-lo como reserva para quitar a dí-vida. Se o mutuário apenas abater parte do fi nanciamento, em um ano, os juros e a cor-reção acabarão consumindo o valor reserva-do. Há casos de mutuários que reclamam de ter pagado parte da dívida e, depois de um ano, estar devendo o mesmo valor de antes.

■ 6 O que é portabilidade? Vale a pena?É a possibilidade de levar um fi nancia-

mento já em andamento para outro banco. Vale a pena quando você consegue nego-ciar em outra instituição prazos e taxas me-lhores. Mas é preciso estar atento às taxas de juros total e efetiva, pois o que pode parecer um bom negócio pode se inviabilizar quan-do colocado no papel.

■ 7 Quais tarifas podem ser cobradas no fi nanciamento?

São cobrados a taxa administrativa e os seguros obrigatórios (DIF e MIP). A lei deter-mina que o limite cobrado da taxa de ad-ministração seja de até 2% e apenas nas 12 primeiras prestações.

■ 8 Como é feito o reajuste da prestação e do saldo devedor?

As prestações do imóvel na planta são corrigidas pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) até a expedição do habite-se, conforme previsto em lei. Após, o reajuste ocorre pelo IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado).

■ 9 Posso revender o meu imóvel mesmo que esteja pagando fi nanciamento?

Sim. Nesse caso, para que a transferên-cia seja concretizada é necessário arcar com a chamada taxa “Cessão do Contrato ou de Renúncia”, que equivale a 3% do valor da propriedade.

■ 10 Os juros são limitados ou os bancos podem cobrar quaisquer valores?

Sim. A taxa de juros permitida pelo mer-cado é de no máximo 12% ao ano, mas as instituições praticam índices menores.

(Folhapress)

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JORNAL IPANEMA / 29 de novembro de 2014 13IPANEMA

AMBIENTEARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Empresa anuncia a construção de 27 mil unidades pelo programa Minha Casa, Minha Vida até 2019

João Alberto Bolzan, presidente da JNK Empreendimentos, com sede em Sorocaba, anunciou a construção de, aproximadamente, 60 novos condo-

mínios residenciais verticais. Juntos, eles to-talizarão, cerca de, 27 mil unidades e 1.146.500 metros quadrados de área construída. As edifi-cações serão comercializadas com fundos do programa Minha Casa, Minha Vida e deverão gerar, aproximadamente, R$ 6 bilhões de VGV (Valor Geral de Vendas).

Segundo Bolzan, a decisão é decorrente do planejamento estratégico que apontou esse segmento como seguro. “Contudo, só construiremos esses 60 empreendimentos nas cinco regiões metropolitanas do estado de São Paulo, nas quais o teto do programa do governo federal permite a realização do padrão de qualidade da JNK”, revela.

O padrão ao qual Bolzan se refere pode ser comprovado nas obras já concluídas e entregues. Exemplo disso é o seu mais re-cente lançamento, o Residencial Angelim, em Sorocaba. “Ele possui 336 apartamentos de 57 metros quadrados, com dois dormitó-

rios, sendo uma suíte, o que é algo inédito no programa; varanda com espaço sufi cien-te para se transformar em espaço gourmet; previsão de ponto para ar-condicionado e

14 pavimentos, com dois elevadores por bloco”, explica o presidente da JNK.

A empresa presidida por Bolzan sem-pre procura inovar nas construções comer-

cializadas com recursos do programa. Para citar alguns exemplos, em 2011 a constru-tora lançou o Residencial Resedá, em Itu. Diferentemente da prática do merca-do desde aquela época, que oferece os apartamentos apenas no contra-piso, a JNK entrega aos seus clientes apartamentos finalizados, com piso e prontos para ser habitados.

Também em Itu, a construtora lançou o Residencial Manacá, primeiro condomínio do Minha Casa, Minha Vida na região edificado com oito pavimentos e equipado com eleva-dor e, pouco tempo depois, o Residencial Oiti, com torres de 12 andares e dois elevadores por bloco, algo também inédito na cidade.

Nos planos de crescimento da JNK, Bol-zan não descarta a expansão dos seus ne-gócios em outros estados brasileiros. “Por enquanto, estamos adquirindo áreas nas regiões metropolitanas de São Paulo, onde há demanda por este tipo de residência, mas poderemos avançar para outros esta-dos do país, pois a realidade não é muito diferente da paulista”, sinaliza.

João Alberto Bolzan, presidente da JNK Empreendimentos

SZS Assessoria de Imprensa

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14 JORNAL IPANEMA / 29 de novembro de 2014CLASSIFICADOS

Empregos

Advocacia

Artigos para Festas

Aulas e Cursos

Diversos

Estética e Beleza

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