O GRITO DA TERRAI N F O R M A T I V O

FÁBRICA DE RAÇÃO E SAL MINERAL DA COOPEROESTE JÁ ESTÁ EM FUNCIONAMENTO EM BOM JESUS DO OESTEIndústria é toda automatizada e tem capacidade de produzir até oito mil quilos de ração por hora

Seções

Notícia

COMITIVA DE SETE PAÍSES DA AMÉRICA LATINA VISITA COOPEROESTE

Geral

COOPEROESTE INAUGURA MERCADO E AGROPECUÁRIA EM PASSOS MAIA

Geral

COOPEROESTE COMEÇA COMERCIALIZAÇÃO DE LEITE UHT NO PARANÁ

Pág. 07Pág. 05

Pág. 03

Janeiro de 2017

Pág. 04

Geral

Pág. 03

COOPTRASC E COOPEROESTE DESENVOLVEM PROGRAMA DE HOMEOPATIA

ATENÇÃO PARA OS NOVOS NÚMEROS DE TELEFONES DAS FILIAIS 06 E 07Filial 06: Agropecuária e Mercado Cooperoeste – Assentamento 25 de Maio, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9187-3708.Filial 07: Posto de Resfriamento – Assentamento José Maria, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9192-6519.

NOVOS CONTATOS DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO PARA SÃO MIGUEL DO OESTE E REGIÃO Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou 3621-1733. Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229 ou (49) 9188-3728.

Janeiro de 2017 - pág. 2

EXPEDIENTE

MATRIZ

Informativo Grito da TerraTiragem: 1.800 exemplaresDistribuição gratuitaReportagem: Roger Brunetto (MT/SC 4472)Diagramação: Ipse Marketing Estratégico

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–0200cooperoeste@terravivasc.com.brCNPJ: 01.435.328/0001-01Insc. Est.: 253.319.250

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–0200cooperoeste@terravivasc.com.brCNPJ: 01.435.328/0002-84Insc. Est.: 253.660.998

Agropecuária Cooperoeste

Rua Marcílio Dias, Nº 2408 – CentroSão Miguel do Oeste – SCCEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3622-1646CNPJ: 01.435.328/0003-65Insc. Est: 254.431.801

Indústria de Conservas Cooperoeste

Linha Imperatriz, interior, São José do Cedro – SC, CEP 89930-000Fone/Fax: (49) 3631-0200CNPJ: 01.435.328/0004-46Insc. Est: 254.894.038

Agropecuária e Mercado Cooperoeste

Assentamento 25 de Maio, interior Abelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9187-3708CNPJ: 01.435.328/0008-70Insc. Est.: 254.962.335

Posto de Resfriamento

Assentamento José MariaAbelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9192-6519CNPJ: 01.435.328/0007-99Inscr. Est.: 254.964.940

DIREÇÃO COOPEROESTE

PresidenteCelestino Roque PerschVice-presidenteAldo PostalSecretárioSebastião Vilanova1º Diretor FinanceiroNelson Foss da Silva2º Diretor FinanceiroJucelino da Silva

FILIAL - 2

FILIAL - 3

FILIAL - 4

FILIAL - 6

FILIAL - 7

Editorial

PARA REFLETIR

PARA RIR

A Cooperoeste, fabricante dos produtos lácteos Terra Viva e Amanhecer, iniciou, ainda em outubro, o envaze de leite longa-vida no Paraná. A industrialização é feita por meio de parceria - terceirização - com um lacticínio de Francisco Beltrão. A cooperativa também inaugurou nos últimos dias um mercado e uma agropecuária em Passos Maia, SC. A fábrica de ração e sal mineral, em Bom Jesus do Oeste-SC, já está em funcionamento.E os investimentos não param por aí.

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna. Ou melhor: não me pergunto, contesto. A resposta está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “bom dia”, quase que sussurrados.

Duas amigas encontram-se no além e uma pergunta para a outra: -Como você morreu? - Congelada. - Deve ter sido horrível. Como é morrer assim? - No começo é muito ruim: primeiro são os arrepios, depois as dores nos dedos, tudo congelando. Mas depois veio um sono muito forte e perdi a consciência. E você, como morreu? - Eu? De ataque cardíaco. Eu estava desconfiada que meu marido me traía. Um dia cheguei em casa mais cedo. Corri até ao quarto e ele estava na cama, calmamente, assistindo televisão. Desconfiada, corri até o porão, para ver se encontrava alguma mulher escondida, mas não encontrei ninguém. Corri até o segundo andar, mas também não vi ninguém. Subi até o sótão e, ao subir

as escadas, esbaforida, tive um ataque cardíaco e caí morta. - Oh, que pena. Se você tivesse procurado no freezer, nós duas estaríamos vivas...

A meta até meados de 2017 é começar a industrialização de queijo tipo colonial em Campos Novos, SC, além da implantação de um posto de resfriamento em Panambi, RS, e a industrialização do leite - embalagens UHT - em parceria com uma empresa de Pelotas, RS. Como notamos, apesar dos obstáculos e da atual conjuntura política/econômica, a Cooperoeste cresce, gerando empregos e impostos. Destaca-se, ainda, que as ações da cooperativa sempre são norteadas visando à justiça social.

Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.Não deixe que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.*Autor: Sarah Westphal.

Janeiro de 2017 - pág. 3

Geral

COOPEROESTE COMEÇA INDUSTRIALIZAÇÃO DE LEITE UHT NO PARANÁ

COOPTRASC E COOPEROESTE DESENVOLVEM PROGRAMA DE HOMEOPATIA

de parceria - terceirização - com uma fábrica de Francisco Beltrão. A princípio serão embalados, em média, um milhão e 500 mil litros por mês. “A tendência é incrementar a quantia na medida em que aumentar a captação da matéria prima em municípios paranaenses”, salienta o secretário do Conselho Diretor. Atualmente 45% do mix de produtos da Cooperoeste são comercializados no vizinho Estado. Conforme Sebastião Vila Nova, com o tempo, o objetivo é industrializar outros alimentos como, por exemplo, creme de leite, bebida láctea e queijo. “Também, no futuro, planejamos implantar uma indústria”, antecipa.

A Cooperoeste, fabricante dos produtos lácteos Terra Viva e Amanhecer, iniciou o envaze de leite longa-vida no Paraná.A industrialização é feita por meio

A Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva (Cooptrasc) e a Cooperoeste, fabricantes dos produtos lácteos Terra Viva e Amanhecer, seguem realizando trabalhos de homeopatia em assentamentos do Extremo Oeste e Meio Oeste de Santa Catarina. Atualmente o método terapêutico é mais perceptível no Assentamento Conquista na Fronteira, em Dionísio Cerqueira. “Também já iniciamos a terapia em Passos Maia, Fraiburgo e Curitibanos”, informa o veterinário Luiz Carlos Alves, acrescentando que todos os resultados são socializados.

BENEFÍCIOS O principal ganho é a redução de custos em relação ao uso de medicamentos. Outro benefício é o impacto ambiental com a diminuição na utilização de antibióticos, hormônios e antinflamatórios nos animais que, posteriormente, via urina, poluem o meio-ambiente. “É uma série de pontos positivos”, resume o veterinário. Alves explica que a homeopatia é de domínio popular. Desta forma, os agricultores aprendem a preparar os medicamentos para combater doenças como mastite e no combate ao carrapato.

O secretário do Conselho Diretor destaca que a filosofia da Cooperoeste é fortalecer assentados e pequenos agricultores e a intenção é priorizar a compra de leite destes produtores, além de pequenas cooperativas. “Inclusive faremos um trabalho para ampliar nosso quadro social com produtores paranaenses”, informa. Na avaliação de Vila Nova, a expansão da Cooperoeste é importante devido a atual conjuntura do mercado e o maior beneficiado é o associado. “Não podemos estagnar. Temos que crescer. E é o que estamos fazendo não só no Paraná, mas, também, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, com a abertura de filiais”, enfatiza.

“Os produtores têm o conhecimento na teoria e na prática e comentam seus experimentos com os técnicos”, complementa.

LEITE MAIS SAUDÁVEL Conforme o veterinário, atualmente a produção de leite está atrelada a questão de insumos - ração, medicação, adubo, uréia - e, quando se inicia o trabalho com homeopatia, o primeiro passo é analisar como desconstruir este modelo que, segundo ele, é baseado em produtos

sintéticos produzidos por indústrias químicas. “A intenção é produzir um leite mais saudável. Obviamente que isso não se faz da noite para o dia. Precisa de uma transação”, explica. “Quem trabalhar neste método tem que estar consciente que precisará mudar a forma de pensar e, consequentemente, se desvencilhar de vários conceitos”, complementa.

MANEJOLuiz Carlos Alves enfatiza que antes de começar a estudar os princípios da homeopatia é realizado um estudo de como melhorar o manejo do gado leiteiro, englobando as situações sanitárias e alimentares, além da maneira de ordenhar e o jeito que os animais ficam nos piquetes. “Qualquer falha no manejo pode resultar no surgimento de doenças”, observa. Ele salienta que o processo terapêutico não visa, inicialmente, substituir os remédios, mas, sim, fortalecer o manejo. “É aproveitar terapias de baixo custo para tratar o animal doente”, sintetiza. Ainda, conforme o veterinário, a ideia é que os próprios produtores troquem experiências no combate a enfermidades que atingem vacas leiteiras através de métodos naturais.

Secretário do Conselho Diretor da Cooperoeste, Sebastião Vila Nova

Luiz Carlos Alves

Geral

Janeiro de 2017 - pág. 4

Matéria de Capa

FÁBRICA DE RAÇÃO E SAL MINERAL DA COOPEROESTE JÁ ESTÁ EM FUNCIONAMENTO

Já está em funcionamento, desde meados de novembro, a fábrica de ração e sal mineral da Cooperoeste - em parceira com a Agriceres Agroindustrial - em Bom Jesus do Oeste, SC. De acordo com o vice-presidente, essa era uma das antigas metas de cooperativa. A estrutura é alugada. As tratativas duraram dois anos. Antes da implantação, foi elaborado um estudo de mercado que revelou que o empreendimento é viável, principalmente pelo número de produtores que comercializam com a cooperativa: em torno de dois mil. Além de atuar em outros segmentos, o objetivo, conforme Aldo Postal, é oferecer ração e sal mineral de extrema qualidade. Segundo ele, os insumos para formulação dos dois produtos são de procedência garantida. Acrescenta, ainda, que as máquinas são de alta tecnologia e a equipe funcional é composta por técnicos e colaboradores qualificados. O vice-presidente destaca que o associado será beneficiado. “É que também vamos atuar em outro setor e não ficaremos atrelados somente ao leite e derivados, cuja oscilação de valores é constante”, explana.

CAPACIDADE DE INDUSTRIALIZAÇÃODe acordo com o gerente da unidade, a princípio a área de abrangência de comercialização será o Oeste catarinense. A intenção, no entanto, com o passar do tempo, é disponibilizá-los em outras regiões e Estados. A maior demanda, por enquanto, é a venda a granel com cargas de até cinco mil quilos. Também

são disponibilizadas sacas de 40 kg e de 25kg para bezerros. Em relação ao sal mineral, são cinco tipos. Golin informa que, por alguns meses, em virtude de questões burocráticas e registro, a ração e o sal mineral são comercializados com a marca Agriceres, mas, posteriormente, o nome será Oeste Nutrição.A fábrica é automatizada com capacidade de produzir até oito mil quilos de ração por hora. Gradativamente, desde que começou a funcionar, a produção aumenta. “Por serem produtos de alta qualidade, acredito que as vendas aumentarão rapidamente e já em 2017 estaremos trabalhando com a capacidade máxima”, enfatiza o gerente, acrescentando que, além do faturamento, isso culminará com o aumento do quadro funcional e geração de impostos.

Janeiro de 2017 - pág. 5

Geral

Dando sequencia no seu plano de expansão, a Cooperoeste inaugurou um mercado e uma agropecuária em Passo Maia. Há mais de três anos a cooperativa atua no município - que tem o segundo maior número de assentamentos, ficando atrás apenas de Aberlado Luz. Ao todo são mais de 480 famílias espalhadas em 13 assentamentos. De acordo com o vice-diretor financeiro, que desde o início acompanha os trabalhos da cooperativa na cidade, essas eram reivindicações dos produtores e da população. “É uma conquista mútua”, resume. Para Jucelino da Silva, os que comercializam com a Cooperoeste são os mais beneficiados, pois terão a disposição produtos de qualidade e preços baixos. “Além disso, dispomos de equipe técnica/veterinária para auxiliar os agricultores a aumentar a produção”, acrescenta. Ele comemora o crescimento da cooperativa naquela região. “Quando começamos, recolhíamos 600 de litros

por dia. Hoje são em torno de 11 mil litros/dia”, menciona. “Nossa meta é crescer ainda mais”, projeta. O vice-diretor agradece a população urbana e rural que, segundo ele, muito bem acolheu a Cooperoeste em Passo Maia. O vereador Zé Bueno disse que os investimentos da Cooperoeste são bem-vindos. Ele destaca que desde que a cooperativa começou a atuar no município, inúmeros assentados e agricultores já foram beneficiados. “E isso vai melhorar ainda mais com o mercado e a agropecuária”, aposta. “Também colabora com o desenvolvimento do município, pois

são duas empresa a mais que vêm para somar”, complementa. Conforme o vereador, representantes do Legislativo e Executivo se reuniram várias vezes com a direção da Cooperoeste para que o mercado e a agropecuária fossem instalados. “E no que for possível, e dentro da lei, continuaremos auxiliando para que venham outros investimentos”, salienta.O gerente, Anderson Gonçalves Pinto, diz que o estilo de trabalho e vendas seguirá os princípios da Cooperoeste que, além de defender a justiça social, é o exemplo mais exitoso da reforma agrária no Brasil. Outro diferencial será a qualidade, diversidade e os baixos preços dos produtos, além do bom atendimento. Os dois estabelecimentos - que também atenderão a população urbana - ficam no mesmo prédio. A agropecuária no subsolo e o mercado no primeiro andar. Os espaços são amplos. As famílias que comercializam com a Cooperoeste poderão descontar o valor das compras através da conta-leite. Ao todo são dez funcionários, sendo dois técnicos em agropecuária. Um atende na empresa. Outro trabalha a campo.

COOPEROESTE INAUGURA MERCADO E AGROPECUÁRIA EM PASSOS MAIA

Janeiro de 2017 - pág. 6

Geral

PRODUÇÃO DE LEITE DIMINUI NA REGIÃO da Cooperoeste. De acordo com Dyoi Vergutz, os meses de maior produtividade são junho, julho e agosto. A partir de setembro a maioria dos produtores começa a dessecação nas áreas de pasto para a plantação de milho. Outro fator é a entressafra das pastagens. Conforme Vergutz, no momento é difícil calcular o percentual da redução já que, devido à queda nos preços e o aumento no valor da ração, muitos agricultores diminuíram a produção. “Outra situação é que em muitas propriedades o estoque da silagem acabou”, cita.

No verão a produção de leite tende a reduzir na região. A informação é do coordenador da equipe técnica

PASTAGENSEm relação ao plantio das pastagens, o coordenador diz que a boa adubação de cobertura e o manejo adequado são fundamentais. “A pastagem reflete na quantidade e qualidade do leite”, destaca. “Além disso, custa menos do que a ração e a silagem e é o alimento que a vaca mais reverte em leite”, acrescenta, salientando, ainda, que o clima e o preço do adubo e da ureia estão favoráveis. Vergutz enfatiza que a Cooperoeste disponibiliza de técnicos, agrônomos e veterinários para auxiliar os produtores.

Ao longo de 2016 a Cooperoeste realizou inúmeros cursos que objetivam a segurança de funcionários e da empresa. O técnico em segurança da cooperativa destaca os de educação, aperfeiçoamento pessoal e cumprimento das normas, incluindo as reciclagens. Os treinamentos foram realizados em parceira com o Sesi que disponibilizou os profissionais. Em relação aos diretamente ligados com a segurança, Silvio Fagundes enfatiza os cursos de prevenção de doenças ossos-musculares relacionadas com o trabalho que o empregado exerce. Outro foi o de proteção auditiva com a conscientização da importância da utilização correta do aparelho. Também aconteceu um treinamento exclusivo de manuseio dos equipamentos de proteção para realização das atividades – luvas, óculos, aventais, capacetes, entre outros. Conforme Fagundes, os cursos foram estabelecidos conforme normas que devem ser cumpridas como, por exemplo, trabalhos com eletricidade e operador de empilhadeira e de trator que leva lenha à caldeira. “Também há a segurança em espaço confinado que são locais de trabalho de difícil acesso, além de pouca iluminação e ventilação”, menciona.

A Campanha de Prêmios em comemoração aos 20 anos da Cooperoeste vai sortear um Fiat Strada zero quilômetro, duas motos e mais 17 valiosos prêmios. Podem participar todos os associados e não sócios que comercializam com a

cooperativa. Quem comprar na Casa Agropecuária da Cooperoeste também concorre. Cada R$ 500,00 em compras dá direito a um cupom. O sorteio acontece em março de 2017. Cooperoeste: 20 anos e vinte prêmios.

COOPEROESTE REALIZA CURSOS DE SEGURANÇA A FUNCIONÁRIOS

CAMPANHA 20 ANOS COOPEROESTENotícia Geral

GRITO DA TERRAGRITO DA TERRAOuça todos os sábados o Programa

Cedro FM 90,7 Mhz – 13h05 - São José do CedroAtalaia AM 850 Khz – 13h30 - Campo ErêPeperi AM 1370 Khz – 13h15 - São Miguel do Oeste

Dyoi Vergutz

Janeiro de 2017 - pág. 7

Geral

Uma comitiva reunindo agricultores do México, Honduras, Guatemala, Colômbia, Equador e Paraguai visitou a Cooperoeste – fabricante dos produtos lácteos Terra Viva e Amanhecer. Também participaram representantes de seis Estados do Nordeste brasileiro. A organização foi do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). O objetivo foi conhecer as práticas e experiências de políticas de fortalecimento da agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária. Além de se reunirem com a direção da cooperativa, os membros da delegação dialogaram com pequenos agricultores e assentados. “O principal motivo foi proporcionar que os participantes colhessem exemplos para implantarem em seus países e Estados”, diz o sociólogo e integrante do IICA João Torrens, acrescentando que a história da Cooperoeste é um referencial, desde a luta pela conquista da terra até a consolidação da empresa.

MODELO DE COOPERATIVA Para o sociólogo, a Cooperoeste é o resultado mais exitoso da reforma agrária no Brasil que reflete diretamente na vida dos assentados e nos municípios que atua. Torrens aponta, ainda, o método utilizado pela direção da cooperativa na captação de recursos para concretizar esse modelo de cooperativismo. Cita, também, a organização, estratégia

de comercialização, visão de mercado e programas de incentivos aos produtores, objetivando o aumento da produção e incremento na linha de produtos. “A trajetória da Cooperoeste é um grande aprendizado que pode ser aplicado em várias áreas”, destaca. “Nossa ideia é que os participantes se apropriem desse modelo”, acrescenta. O sociólogo elogiou a forma da condução dos trabalhos da Cooperoeste que, para ele, tem uma dimensão significativa em relação ao procedimento de coordenação do cooperativismo.

REFORMA AGRÁRIANa avaliação do integrante do IICA, o Brasil é um dos campeões mundiais do latifúndio - onde poucas famílias detêm uma imensa quantidade de terra. “A necessidade de uma reestruturação da reforma agrária é uma das estratégias centrais para um país mais inclusivo”, opina. Segundo João Torrens, a distribuição de terras de forma mais igualitária beneficiaria toda a população – urbana e rural. “É só analisar a participação econômica nos municípios onde há assentamentos e os produtos que neles são produzidos”, observa.

COMITIVA DE SETE PAÍSES DA AMÉRICA LATINA VISITA COOPEROESTE

Vice-diretor financeiro da Cooperoeste, Jucelino da Silva

ATENÇÃO PRODUTOR

CONTATOS PARA ATENDIMENTOS VETERINÁRIOSAtendimento veterinário para São Miguel do Oeste e região:

Atenção produtores de Abelardo Luz e região para a alteração de contatos para atendimento veterinário:

Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou (49)3621-1733.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229, 9188-3728 e 9153-2659

Horário comercial de segunda a sexta, no Mercado e na Casa Agropecuária da Cooperoeste: (49) 9187-3708 e no Posto de Resfriamento: (49) 9192-6519.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados, em sistema de plantão:Osório: 9195-4729Paulo: 9119-4693

Janeiro de 2017 - pág. 8

Notícia

A Comenda do Legislativo, homenagem concedida pela Assembleia Legislativa a pessoas e entidades que se destacaram por seu compromisso com o Estado, foi entregue à Cooperoeste, de São Miguel do Oeste. A indicação da cooperativa foi feita pelo deputado Padre Pedro Baldissera. Outras 42 personalidades, instituições, entidades e empresas também receberam a honraria, em solenidade realizada no Plenário Osni Regis, em Florianópolis.Padre Pedro entregou a Comenda ao presidente da Cooperoeste, Celestino Roque Persch, o vice-presidente, Aldo Postal e ao integrante da coordenação estadual do MST, Vilson Santin. “A Cooperoeste chega a 2016 demonstrando o sucesso da reforma agrária, produzindo alimentos sustentáveis e garantindo melhor condição de vida a quem produz.

É um trabalho não só com sentido econômico, de crescimento, mas de mostrar que é possível um mundo mais humano, justo e solidário”, disse Padre Pedro.

HISTÓRIAA Cooperoeste completou, em julho de 2016, 20 anos de uma história que serve de exemplo à sociedade brasileira. Criada por famílias assentadas da reforma agrária, a cooperativa sediada em São Miguel do Oeste é uma das sete criadas pelo MST em SC e está entre as maiores do Sul do Brasil. A caminhada da Cooperoeste começou em 25 de maio de 1985, quando 2 mil famílias ocuparam latifúndios no Extremo Oeste de Santa Catarina, num ato que deu origem aos 14 assentamentos da região. No início da década de 90 os agricultores já vendiam sua produção a uma grande empresa da região, mas o baixo valor pago somente os empobrecia. Unidos, eles buscaram crédito para montar uma associação destinada a industrializar o leite. Em abril de 1996 nasce a primeira indústria com a marca Terra Viva, a Associação dos Agricultores 25 de Maio, um projeto diferenciado de resistência e de combate à exclusão patrocinada pelas grandes

agroindústrias. O objetivo ali não era somente lucrar, mas garantir avanços econômicos e sociais às famílias.Começaram industrializando 300 litros de leite por dia. A produção aumentou rápido e em 20 de julho de 1996, no assentamento São Mateus, foi criada a Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste de Santa Catarina, a Cooperoeste. Em Setembro de 1997 as famílias iniciaram a construção da Indústria de Leite Longa Vida em Linha Bela Vista das Flores, também em São Miguel do Oeste. Depois de dez anos, a capacidade instalada já era de 330 mil litros de leite por dia e em 2010, com novos investimentos no parque industrial, saltou para 500 mil litros dia.Conhecida pelo leite Terra Viva e uma centena de produtos derivados, a Cooperoeste representa também as cerca de 6 mil famílias dos 138 assentamentos, localizados em 51 municípios catarinenses. Em todos a produção é diversificada, na maior parte orgânica. E, principalmente, a Cooperoeste é a marca da dignidade das famílias da agricultura, do respeito à sua família e ao meio ambiente, que é de todos nós.*Fonte: Ass. de Imprensa do Deputado Padre Pedro Baldissera.

COOPEROESTE RECEBE COMENDA DO LEGISLATIVO