investir em dragagem é investir em meio...
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Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
Engº Marcos Maia Porto
Gerência de Meio Ambiente
Investir em dragagem é investir em meio ambiente
Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
Engº Civil pela UFRJ/1977
Gerente de Meio Ambiente da ANTAQ
� Especializado em Administração e Gestão Portuária no Japão
e pela ENAP/MF
� Pós-graduado em:
� Economia da Regulação pela FGV
� Direito Ambiental pela MPF
� Gestão Ambiental pela UNB
� Autor do livros Portos e Meio Ambiente e Portos e do
Desenvolvimento
� ex-Presidente dos CAP dos Portos de Salvador e Aratu,
Porto Alegre, Rio de Janeiro e Niterói.
e-mail; [email protected]
Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
Apresentação
Parte I - Conceitos de um projeto de dragagem
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
Conclusão
Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
� um componente da infra-estrutura para o transporte aquaviário;
� um fator mercadológico;
� um fator de segurança da navegação e
� um fator de contingência ao dano ambiental.
Do ponto de vista do gestor portuário a dragagem é:
Parte I – Em busca de condições adequadas para as embarcações
Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
1. Requer planejamento;
2. Envolve uma decisão técnica;
3. Impõe um projeto estratégico com metas de profundidades e
4. Agrega tecnologia, com equipamentos compatíveis e recursos adequados (inclusive estudos ambientais e gestão).
Como serviços de engenharia, a dragagem:
Parte I – Em busca de condições adequadas para as embarcações
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1. As profundidades portuárias determinam o perfil da embarcação no porto (navios mais modernos);
2. Os portos mais “profundos” têm maiores produtividades operacionais e
3. Os portos que têm mais fluxos de embarcações e cargas otimizam suas instalações, em especial em relação à acumulação de carga (portos concentradores) .
A dragagem agrega valor a atividade portuária
Parte I – Em busca de condições adequadas para as embarcações
Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
1. As dragagens de manutenção e de aprofundamento;
2. O ambiente a ser dragado e o de disposição de material dragado e
3. O material dragado, o transportado na draga e aquele depositado em seu local de destino.
Parte I – Em busca de condições adequadas para as embarcações
Aspectos importantes dos serviços de dragagem:
Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
1. Previne o dano ambiental (acidentes);
2. É um serviço de prevenção aos desastres ambientais (enchentes) e
3. É um serviço ambiental (retirada de resíduos contaminados).
Parte I – Em busca de condições adequadas para as embarcações
Funções dos serviços de dragagem ambiental
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Parte II – Regulação ambiental da dragagem
Considerações acerca da regulação “ambiental” da dragagem
1.Busca da qualidade ambiental da atividade portuária;
2.Adota um procedimento universal de identificação e manuseio dos sedimentos dragados e
3.Compõe um conjunto de regramentos voltados para a gestão ambiental portuária.
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Acertosinstitucionais
Ajustes gerenciais e operacionais
Conhecimento e capacitação
Processo de regulação
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
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Inicial
Revisado
Co
C1
C2
$
R1
R2 Regulação (revisão)
Custos de regulação ambiental -dragagem
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
Co = sem regulação ambiental
C1= da regulação inicial
C2= da regulação revisada
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Custos do empreendimento e as externalidades ambientais
Externalidade
Agregação de custo
Custo inicial do projeto
Impactos ambientais
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
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Principais aspectos da CONAMA 344
1.Traz um conteúdo de identificação da qualidade do sedimento a partir da amostragem e de ensaios de sedimentos e
2.Institui um procedimento de gestão do sedimentos contaminados (faixas de contaminação).
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
O que deveria ser a CONAMA 344
1. Ser um regramento compreensível;
2. Ter uma abordagem adequada do processo;3. Possuir adequados parâmetros de
classificação dos sedimentos;
4. Conter situações de disposição de sedimentos e
5. Estabelecer uma relação mais precisa de causa e efeito.
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
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Principais deficiências :
1.Simplificou excessiva da regulação (sem a gestão);
2.Trouxe correlações ambientais não verificadas nos ambientes portuários (importação de fatores ambientais);
3.Desconsiderou as alterações no material dragado durante o processo de dragagem;
4.Não tratou do disposição do material do ponto de vista da mitigação dos impactos ambientais totais;
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
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Aprimoramentos necessários:
1. Agregar conhecimentos técnicos e científicos solucionadores (menos precaução)
2. Implantar uma base de dados ambientais;
3. Incorporar aspectos mecânicos da dragagem;
4. Implantar um processo de decisão sem a devida consideração de custo-benefício;
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
Dragagens e o Meio Ambiente IBC Rio 2010
5. Identificar os tipos de serviços de dragagem (manutenção/equipamentos);
6. Abordar os conceitos de danos ambientais temporários e permanentes;
7. Considerar os diferentes ambientes nas suas formas e respostas aos impactos decorrentes da disposição de material dragado.
Parte II – Regulação ambiental da dragagem
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Conclusão
O importante nesse processo de regulação ambiental (dragagem) é que a contabilidade seja positiva para o meio ambiente sem que a sociedade pague mais do que o justo por isso.
Obrigado!
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