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135 Invertebrados da Caatinga Carlos Roberto Ferreira Brandªo Museu de Zoologia da Universidade de Sªo Paulo Christiane Izume Yamamoto Estaçªo CiŒncias, Universidade de Sªo Paulo

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Invertebradosda Caatinga

Carlos Roberto Ferreira BrandãoMuseu de Zoologia da Universidade de São Paulo

Christiane Izume Yamamoto Estação Ciências, Universidade de São Paulo

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INTRODUÇÃO

Para produzir uma primeira síntesesobre o estado do conhecimento da faunade invertebrados da Caatinga, foramlevantados os especialistas com experiênciaem trabalhos faunísticos com invertebradosda Caatinga, na sua maioria taxonomistas,citados em diversas fontes e indicados porcolegas. Entre janeiro e fevereiro de 2000foram feitos contatos com esses possíveisinformadores, por meio do envio demensagens eletrônicas.

A essas primeiras informações foramadicionadas outras obtidas a partir daconsulta à literatura pertinente ao assunto,incluindo dados de páginas eletrônicas(Brandão et al. 1998) e de relatóriosresultantes de diagnósticos recentes (Guedes1998). Em especial, diversos dados foramretirados de um relatório ainda não publicado(Brandão et al. 2000), resultante de umdiagnóstico em andamento, sobre oconhecimento atual a respeito dosinvertebrados das diversas regiões brasileiras,patrocinado pelo PNUD/MMA, e de umdiagnóstico já concluído, e divulgadoeletronicamente, sobre as principais coleçõeszoológicas brasileiras (Brandão et al. 1998).

A grande maioria dos pesquisadoresconsultados e as informações retiradas daliteratura, indicam a Caatinga como oambiente menos conhecido para todos osgrupos de invertebrados.

As localidades citadas no banco dedados de espécies raras de invertebradossão as únicas sobre as quais se dispõe deinformação confiável, não significando quenão existam outras localidades quetambém apresentem alto grau deendemismo, como sugerido por algunspesquisadores. As informações obtidas,para cada grupo de invertebrados, estãorelacionadas abaixo.

ESTADO ATUAL DO CONHECIMENTODA FAUNA DE INVERTEBRADOS DOBIOMA CAATINGA

ANELLIDAOLIGOCHAETA

Segundo o Dr. Gilberto Righi (recen-temente falecido), não estão registradascoletas ou quaisquer informações sobre osanelídeos oligoquetos da Caatinga. Apesarde não existir nenhuma espécie conhecidapara a Caatinga, ele estimava a ocorrênciade 15 a 20 espécies para o bioma. Para aregião Nordeste, que foi avaliada como malconhecida e com poucas coletas (Brandãoet al. 2000), ele cita cerca de 10 a 20espécies conhecidas, de um total estimadode 100 a 200 espécies.

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ARTHROPODAMYRIAPODA

Irene Knysak, do Instituto Butantan,classificou como �nenhum� o grau decoleta e de conhecimento sobre o biomaCaatinga, e como �ruim� o grau de coletae de conhecimento sobre a região Nordeste(Brandão et al. 2000).

ARACHNIDAACARI

O Dr. Gilberto Moraes (com. pess.)coletou ácaros em Petrolina, PE, centro daCaatinga, entre os anos de 1978 e 1988,tendo formado uma boa coleção de ácarosda Caatinga e de áreas irrigadas da região.Essa coleção gerou algumas publicaçõessobre ácaros predadores e fitófagos e emparte está depositada no CPATSA (Centrode Pesquisa do Trópico Semi-árido) daEmbrapa, em Petrolina. Essa instituiçãotambém possui uma coleção muitorepresentativa de insetos da região.

ARANEAE

Não existem coletas e informaçõessobre aranhas da Caatinga. A regiãoNordeste, como um todo, apresenta grausde coleta e de conhecimento ruins, segundoAntônio Brescovit (Brandão et al. 2000).

ARANEAEMYGALOMORPHAE

A maior coleção de aranhasMygalomorphae (Arachnida, Araneae), comaproximadamente 10.000 espécimes, estádepositada no Instituto Butantan, e apenasentre 0,5% a 1,0% (50 a 100 exemplares)são provenientes de áreas de caatinga,sendo que parte das espécies ocorre emremanescentes de mata. A espécie maisrepresentada é Acanthoscurria natalensis(Theraphosidae), que ocorre também emáreas de cerrado no Nordeste. SegundoRogério Bertani, pouquíssimos exemplaresde outras famílias (Actinopodidae, Idiopidaee Dipluridae) estão depositados na coleçãodo Instituto Butantan.

O grau de coleta e de conhecimentopara a Caatinga foi classificado como�nenhum� (com uma estimativa de 30 a 40

espécies conhecidas para um total de 60 a80), e para a região Nordeste como �ruim�(com uma estimativa de 30 a 40 espéciesconhecidas para um total de 60 a 120espécies para a região) (Brandão et al. 2000).

Bertani indicou o estudante MarceloPeres, do Laboratório de AnimaisPeçonhentos da Universidade Federal daBahia, como possível informador adicionalsobre caranguejeiras da Caatinga.

OPILIONES

Segundo o Dr. Ricardo Pinto daRocha, �os opiliões foram muitíssimo malcoletados na Caatinga e nada pode ser ditopara esse ambiente�.

INSECTACOLLEMBOLA

Segundo Douglas Zeppelini nãoexistem informações sobre colêmbolos daCaatinga. Zeppelini indicou a Dra. CleideMendonça, do Museu Nacional do Rio deJaneiro, para mais informações.

ODONATA

O Dr. Alcimar Carvalho, especialistaem Odonata, nunca trabalhou em áreas decaatinga, mas informou que a coleção doMuseu Nacional do Rio de Janeiro abrigamaterial de muitas coletas em caatingas eambientes áridos, sugerindo o nome daProfa. Janira M. Costa para maisinformações. O grau de coleta econhecimento de Odonata para o biomaCaatinga e região Nordeste foi considerado�ruim�, sem estimativas de riqueza deespécies (Brandão et al. 2000).

A Profa. Janira M. Costa, uma dasresponsáveis pela coleção entomológica doMuseu Nacional do Rio de Janeiro, mencionaque seria necessário fazer um levantamentoda coleção de Odonata do Museu, pois amaioria dos rótulos não cita o bioma.

ORTHOPTERA

A coleção do Museu Nacional do Riode Janeiro possui uma significativaamostragem de gafanhotos da Caatinga,devido às expedições periódicas ao nortedo estado de Minas Gerais e sul da Bahia,

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realizadas pela equipe do Departamento deEntomologia. Segundo Cristiane Pujol, oMuseu possui também coleções deColeoptera e Lepidoptera, entre outras.

Solicitamos, ainda, informações àDra. Alba Bentos P., da Universidad delUruguay, que vem trabalhando com afauna brasileira de Orthoptera e estevevisitando o Museu de Zoologia da USPrecentemente. Segundo ela, essa coleçãoinclui pouquíssimos exemplares coletadosna Caatinga.

ISOPTERA

A curadora de Isoptera do Museu deZoologia da USP, Dra. Eliana M. Cancello,incluiu material de cupins da Caatingacoletado em suas viagens ao Nordestebrasileiro. Atualmente a coleção conta comcerca de 1.600 amostras do Nordestedeterminadas até gênero e cerca de 800amostras determinadas até espécie, entrecerca de 14.000 amostras de cupins dacoleção do Museu de Zoologia.

Coletas realizadas na mata de cipóem Mucugê, na Bahia, podem indicar umelevado endemismo da fauna de cupins(Cancello 1994).

O Dr. Adelmar G. Bandeira, daUniversidade Federal da Paraíba, informouque �o Nordeste é a região do Brasil quepossui a fauna de cupins menos conhecida,em virtude dos pouquíssimos estudosrealizados� (Bandeira & Vasconcelos, noprelo). Apenas 28 espécies descritas decupins foram registradas para a região, semnenhum registro para o estado de Alagoas,por exemplo.

COLEOPTERA

Segundo o Dr. Sergio Vanin, doInstituto de Biociências da USP (com. pess.e Brandão et al. 2000), não há muitainformação específica sobre a fauna debesouros da Caatinga, que é a menosrepresentada nas coleções. O pesquisadorafirma também que seria de grandeimportância realizar coletas nesse bioma,e que não existe praticamente nada sobreo Nordeste brasileiro.

COLEOPTERACERAMBYCIDAE

Segundo Ubirajara Martins de Souza,do Museu de Zoologia da USP não háinformação ou coletas de besouroscerambicídeos no bioma Caatinga(Brandão et al. 2000). O grau de coleta econhecimento sobre a região Nordeste foiconsiderado ruim.

LEPIDOPTERA

O Dr. Keith Brown possui informaçãosobre os lepidópteros da Caatingareferentes à região da divisa entre MinasGerais e Bahia, e interior de Pernambuco.Entretanto, esse pesquisador acredita queessas informações não serão úteis paraenriquecer os padrões e recomendaçõespara o presente trabalho.

O Prof. Vitor Becker informou que,com relação aos lepidópteros, �a Caatingaé a grande lacuna em todas as coleções�.Becker realizou coletas na região de Jequié,BA, obtendo, segundo ele, resultadossurpreendentes: uma diversidade baixa,mas com elevado percentual deendemismo e de espécies não descritas.O pesquisador também relata que�O material coletado indica que a faunaestá relacionada com aquelas de outrasregiões secas do continente. Algumas dasespécies (não descritas) pertencem agêneros anteriormente somente (co-nhecidos) das áreas secas do Golfo doMéxico e das Antilhas�.

DIPTERA

O Dr. Dalton de Souza Amorim,da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letrasde Ribeirão Preto/USP, menciona materialcoletado na Caatinga, na região de Lajedo,PE, que está depositado na coleçãodo Departamento de Sistemática eEcologia, CCEN/UFPB. Segundo ele,nesse departamento se encontra oDr. Antônio J. Creão-Duarte, que trabalhacom Homoptera e que poderia termais informações sobre a fauna daCaatinga.

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HYMENOPTERASPHECIDAE E CRABRONIDAE

O Dr. Sérvio Túlio P. Amaranteinformou que as coleções de vespasesfeciformes do Museu de Zoologia da USPcontam com poucos exemplaresprovenientes da Caatinga. Cita o primeiroregistro de Heliocausini para a Caatinga(Oeiras, PI), tribo estritamente neotropical,considerada até então como restrita aoChile, Argentina e Paraguai. Afirma, ainda,que �a fauna da Caatinga é quasecertamente a menos conhecida entre asde todos os outros domínios no Brasil, oumesmo na América do Sul�.

BETHYLIDAE

O Dr. Celso Azevedo, da UniversidadeFederal do Espírito Santo, tem conheci-mento de apenas seis espécies deBethylidae registradas para o biomaCaatinga: Anisepyris brasiliensis Evans, deBonito, PE; Calyozina azurea Evans, dePedra Azul, MG; Dissomphalus planusAzevedo, Dissomphalus plaumanni Evans,Dissomphalus microstictus Evans eDissomphalus brasiliensis, de Caruaru,PE. Esse pesquisador afirma que nãoexistem coleções de Bethylidae nem deparasitóides da Caatinga, e que nuncahouve um levantamento completo da faunade parasitóides em áreas da Caatinga, nemmesmo por naturalistas estrangeiros dopassado. Sugere que �talvez um grupo desistematas em insetos pudesse coordenarum projeto com coletas em diversos pontosda Caatinga, incluindo o agreste, o sertão,etc. Para isso tal coordenador poderiamobilizar uma equipe e fazer algo como oBiota-SP, só que com os recursos possíveis.Talvez alguma ONG queira financiar�.

ICHNEUMONOIDEA

Segundo a Dra. Angélica Penteado-Dias, da Universidade Federal de SãoCarlos, não existe coleta ou informaçõessobre os Ichneumonoidea da Caatinga.Avaliação contida no relatório PNUD(Brandão et al. 2000) indica como ruim,tanto o grau de coleta, quanto o deconhecimento sobre a fauna dessas

vespas, estimando entre 80 e 100 asespécies conhecidas para a região, do totalestimado de 200 a 300 espécies.

FORMICIDAE

Os dados obtidos por Carlos Brandão(Brandão 1995) sobre a fauna de formigasda Caatinga, em viagens a seis municípios(Canto do Buriti, PI, Itaberaba, BA, Maracás,BA, Oeiras, PI, Santa Rita de Cássia, BA ePedra Azul, MG), somando 370 registros e243 espécies e os dados obtidos a partir darevisão do gênero Cephalotes (Andrade &Baroni Urbani 1999) totalizando 49 registros,27 localidades e 15 espécies, foramincluídos no banco de dados sobre gruposbiológicos do Workshop da Caatinga.

APIDAE

O Dr. Celso Feitosa Martins, daUniversidade Federal da Paraíba, informouque a coleção da Universidade Federal daParaíba possui insetos em geral e,principalmente, abelhas da região do Caririe Seridó, na Paraíba.

Fernando Zanella, também daUniversidade Federal da Paraíba, defendeusua tese de doutoramento pela Faculdadede Filosofia, Ciências e Letras de RibeirãoPreto/USP, sobre o tema �Apifauna daCaatinga� (Zanella 1999). A coleção deabelhas por ele formada representa cercade 50% do total de espécies conhecidaspara esse bioma, sendo uma das maisrepresentativas da apifauna da região, emconjunto com a coleção do Departamentode Sistemática e Ecologia da UniversidadeFederal da Paraíba, cujo responsável é oDr. Celso Martins.

Segundo Zanella, outra coleçãoimportante de abelhas da Caatinga, estádepositada no Museu Paraense Emílio Goeldi,onde estão os tipos de várias espéciesdescritas por Ducke a partir de materialcoletado no Ceará no início do século.

Os especialistas em abelhas queparticiparam do Workshop da Caatingasugeriram a inclusão, na lista de referências,de trabalhos importantes sobre a apifaunadas caatingas (Ducke 1908, 1911, Camargo& Moure 1996, Moure 1999).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS