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INVENTÁRIO ARQUITECTÓNICO, ANTROPOLÓGICO E CULTURAL IGREJA DO SANTISSIMO SACRAMENTO DO CARVALHAL

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FICHA TÉCNICA

TITULO

Inventário Arquitectónico, Antropológico e Cultural

SUB – TITULO

Igreja do Santissimo Sacramento do Carvalhal

AUTOR

Olívia Maria da Costa

COORDENAÇÃO DO PROJECTO

Olívia Maria da Costa

Padre José Francisco Faria

TEXTOS E INVESTIGAÇÃO / CONCEPÇÃO GRÁFICA E PAGINAÇÃO

Olívia Maria da Costa

COLABORAÇÃO

Padre José Francisco Faria

QUADROS E FOTOGRAFIAS

Olívia Maria da Costa

DESENHOS

IPPAR, Instituto Português do Património Arquitectónico - Site

(Desenhos nºs 1 e 2) ; GTL, Gabinete Técnico Local, Câmara Municipal do

Bombarral – PPSVC- Plano de Pormenor de Salvaguarda e Valorização do

Carvalhal (Desenhos nºs 3 e 4); Olívia Maria da Costa (Desenhos nºs 5 a 19

– utilizando o suporte do GTL)

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CARTOGRAFIA

Câmara Municipal do Bombarral

IMAGENS DA CAPA

Fotografia do Revestimento azulejar, interior da Igreja do Santissimo

Sacramento do Carvalhal, Bombarral

DEPÓSITO LEGAL

Registo nº. 1676/2010 – IGAC, Inspecção das Actividades Culturais

Ano 2007

, Atelier de Arquitectura

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INDÍCE

INTRODUÇÃO .......................................................................................... 6

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO .................................................................. 7

IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO ..................................................... 8

ENQUADRAMENTO .............................................................................. 10

CELEBRAÇÕES RELIGIOSAS ............................................................. 10

CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA ........................................................ 11

IGREJA DO SANTISSIMO SACRAMENTO E AS SUAS ORIGENS ………......... 13

IGREJA DO SANTISSIMO SACRAMENTO, O PORQUE DO SEU NOME …….. 14

IGREJA DO SANTISSIMO SACRAMENTO, E O SÉCULO XXI ..........................16

IDENTIFICAÇÃO ESTILISTICÃO ....................................................... 16

CRONOLOGIA ........................................................................................ 17

AMPLIAÇÕES, RESTAUROS E ADAPTAÇÕES ................................. 17

CARACTERIZAÇÃO ARQUITECTÓNICA .......................................... 19

CAPELA ................................................................................................... 20

TORRE SINEIRA ........................................................................................ 23

CASA DO DESPACHO ................................................................................ 23

SECRETARIA ............................................................................................ 23

ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO ARQUITECTÓNICA .................................... 24

SOLEIRAS ................................................................................................. 24

SOCOS ...................................................................................................... 25

CUNHAIS .................................................................................................. 25

VÃOS ....................................................................................................... 25

Portas ................................................................................................. 26

Janelas / Óculos .................................................................................. 30

BEIRADOS E PLATIBANDAS ...................................................................... 35

TELHADOS ............................................................................................... 35

ELEMENTOS NOTÁVEIS ............................................................................. 37

FERRAGENS ............................................................................................... 39

ELEMENTOS ARQUITECTÓNICOS E OS SEUS MATERIAIS CONSTRUÇÃO .. 43

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CAPELA ................................................................................................... 43

TORRE SINEIRA ........................................................................................ 45

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ...................................................................... 47

CASA DO DESPACHO ................................................................................ 49

SECRETARIA ............................................................................................ 51

ARTES DECORATIVAS ........................................................................ 53

PINTURA .................................................................................................... 53

ESCULTURA ............................................................................................... 59

TALHA ....................................................................................................... 64

AZULEJO ................................................................................................... 67

ANÁLISE DO REVESTIMENTO AZULEJAR NA CAPELA .......................... 72

MOBILIÁRIO .............................................................................................. 75

DIAGNÓSTICO DO IMÓVEL ............................................................... 87

ESTADO DE CONSERVAÇÃO ........................................................... 114

INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA ...................................................... 115

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ........................................... 115

DESENHOS ........................................................................................... 116

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 125

BIOGRAFIA .......................................................................................... 127

INDÍCE FOTOGRÁFICO..................................................................... 128

INDÍCE DOS QUADROS .................................................................... 133

INDÍCE DOS DESENHOS .................................................................. 134

INDÍCE CARTOGRÁFICO ................................................................. 135

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INTRODUÇÃO

PATRIMÓNIO NÃO É APENAS UM EDIFICIO CLASSIFICADO MAS

TAMBÉM UM CONJUNTO DE VALORES QUE HERDAMOS DO

PASSADO E QUE DADA A SUA IMPORTÂNCIA CULTURAL MERECE

TODA A NOSSA ATENÇÃO E PROTECÇÃO PARA QUE CONTINUE NO

PRESENTE A DOCUMENTAR UM PASSADO E A CONTRIBUIR PARA

A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL DUM FUTURO.

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( … )

AZULEJO

Fotografia nº. 110: Revestimento azulejar na Capela

Tipologia: padronagem

Não é só a talha que neste século (XVII)

desempenha um papel predominante nas artes

decorativas, o azulejo também se assume como

forma de estruturar e dinamizar espaços

arquitectónicos.

Enquanto que o século XVI se caracterizou por

grandes transformações na azulejaria,

principalmente com a introdução da técnica majólica que iria romper com

o tradicional azulejo hispano-mourisco; o início do século XVII revelou-se

sem grandes sobressaltos.

Fotografia nº. 111: Revestimento azulejar na Capela-Mor

Tipologia: padronagem

Apesar de Portugal se encontrar com fracos

recursos tanto monetários como em meios

humanos, que caracterizou o domínio filipino, a

decadência do comércio das especiarias, fizeram

parar a produção artística.

Todo o processo de fabrico processa-se num

contexto oficinal. O azulejo resulta da conjugação da argila com a água

transformando-a numa pasta homogénea, que depois de ficar em repouso

várias semanas, é novamente amassada, prensada, cortada e seca, indo ao

forno a cozer. Por norma sofre duas cozeduras.

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Fotografia nº. 112: Revestimento azulejar na Capela

Tipologia: padronagem

Das várias tipologias utilizadas neste período

como por exemplo: os enxaquetados e os de

caixilho, a tipologia que mais se desenvolveu

foi a padronagem, sendo este o revestimento

representado na Igreja do Santíssimo

Sacramento.

Fotografia nº. 113: Revestimento azulejar na Capela Colateral direita

Tipologia: padronagem

Esta tipologia caracteriza-se por:

Revestimentos de padronagem

policromada, vulgarmente chamados

tapetes cerâmicos. Esta classificação

provem não só porque revestem as paredes

de alto a baixo, combinando e articulando

padrões e cores; mas também porque se

assemelham a tecidos lavrados. Como qualquer tapete, também estes

(tapetes cerâmicos) tem elementos como cercaduras, barras, frisos,

numa imitação das orlas, pendentes dos tapetes.

Utilização de painéis normalmente de pequenas dimensões com

simbologia religiosa integrada nos revestimentos de tapete.

As cores utilizadas são: contorno a azul-cobalto, o azul e o amarelo

sobre o branco (cor do azulejo), e nalguns casos a utilização

juntamente com as outras cores do verde azeitona e do castanho

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Fotografia nº. 114: Revestimento azulejar na Capela-Mor

Pormenor de uns dos padrões

Fotografias nºs. 115 e 116: Pormenores dos enbutidos – Simbolo da Eucaristia e a Virgem com o Menino

Fotografias nºs. 117 e 118: Revestimento azulejar da Capela-Mor – abodada em berço

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Fotografias nºs. 119 e 120: Enquadramento e pormenor de outro tipo de embutidos

Fotografia nº. 121: Pormenor

da articulação dos vários padrões existentes

Fotografia nº. 122: Composição de

diferentes tipos de cercaduras

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Fotografia nº. 123: Friso de acanto

Fotografia nº. 124: Friso dente de serra

ANÁLISE DO REVESTIMENTO AZULEJAR NA CAPELA

Analisando o revestimento azulejar no interior da capela, este não só se

assume como ornamental mas também como delimitador do próprio

espaço; dividindo-o mesmo em três zonas distintas:

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1ª zona – corpo da Capela

Empenas laterais, revestidas por um tapete cerâmico composto por, e

com uma leitura de cima para baixo e da esquerda para a direita:

• Barra de 2x2/1, em forma de grelha, rematando a composição

em forma de U invertido, com um friso mas também

envolvendo os painéis que integram a composição; a

verticalidade e a horizontalidade são dadas pelas reticulas.

• Cinco painéis de 12x8 com cercadura. Estes painéis são

formados por três quadras diferentes que se interligam entre si.

o A primeira quadra de 2x2/1 – família dos acantos –

composto de dois centros de rotação opostos.

o A segunda, com um esquema de 4x4/4 – também da

família dos acantos – composta por três matrizes; sendo

duas (matrizes) para os azulejos que diferem para os

centros de rotação e a outra para os azulejos de ligação,

repetindo-se tanto para a esquerda como para a direita.

o A terceira e última quadra, tem o mesmo esquema, a

mesma família, varia unicamente no contorno do

Desenho – amarelo em fundo branco, e no Desenho

que compõe o centro – folhas de acanto.

• Dois painéis de 10x4 com cercadura, formados apenas por uma

quadra de 4x4/5 – família dos quadrilobos - composta por três

matrizes; sendo duas (matrizes) para os azulejos que diferem

para os centros de rotação e a outra para os azulejos de ligação,

repetindo-se tanto para a esquerda como para a direita, o quinto

elemento é o rebatimento da matriz.

Este esquema remata a parte inferior da empena.

Os sete painéis interligam-se entre si alternadamente e na diagonal,

quebrando assim a monotonia e criando um ritmo.

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De salientar que as empenas não são simétricas, devido a existência

de vão – empena do lado direito; os painéis mantêm as mesmas

composições só que em vez de serem rectangulares ao alto, passam

a ser rectangulares ao baixo, aumentando assim a sua dimensão e

intercalando-se assim com os vãos.

Arcaduras da arcaria

• Variante da família da massaroca com um esquema de 4x4/4

dos anteriores, com friso igual ao das empenas, e uma barra de

fundo azul, com ornatos de listeis atravessados com pérolas.

2ª zona – Capelas Colaterais

Tapete composto por um padrão de 4x4/4 – chamado de folhagem

em lira.

As empenas dos arcos que separam as capelas colaterais da nas

naves, e o arco triunfal têm o mesmo padrão, variando o tamanho dos

painéis neles inseridos. Os arcos das empenas das capelas tem um

painel de 6x5 inserido, alusivo a um santo – a virgem com o menino

ao colo, e o arco triunfal tem um painel de 4x3 com o símbolo da

eucaristia.

Estas empenas são rematadas por um conjunto de frisos: de acanto,

pérolas com losangos e dente de lobo separados entre si por um outro

friso de riscas amarelas e azuis.

As colunas são rematadas por um friso dente de serra

3ª zona – Capela-mor

A capela-mor encontra-se toda revestida a azulejo, incluindo a

abobada em berço.

É um tapete composto com um padrão 2x2/1 – família da massaroca

– na parte superior, com uma cercadura nova, e uma sucessão de

frisos: de acanto, dente de lobo e um composto por pequenas pérolas

e losangos.

O esquema apresenta-se com quatro cantos, sendo o principal

ocupado pela massaroca. Neste caso particular o padrão tem dois

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centros de rotação opostos, sendo o centro mais importante o da

compartimentação geométrica da figura.

Na parte inferior temos um padrão também de 2x2/1, só que é uma

variação da família da massaroca – família maçaroca de pintinhas, o

esquema é o mesmo.

Esta delimitação de zonas não é feita pelos padrões dos azulejos, mas sim

pelo seu impacto visual tendo em linha de conta factores como o efeito

luz-sombra, sendo o corpo da capela a única zona iluminada naturalmente.

Por coincidência ou não esta divisão coincide com uma certa estrutura

organizativa. Ou seja, a primeira e a segunda zona são zonas destinadas

aos fiéis, claro que cada uma delas tem uma função específica. A primeira

será de contemplação, reflexão, em comunidade; a segunda também pode

ser considerada de reflexão, mas uma reflexão íntima, relação Homem-

Deus; a terceira e ultima zona, privada, destinada à hierarquia da igreja.

( … )

Quadro nº. 9: Material / Azulejo

MATERIAL

AZULEJO

PATOLOGIA (1)

CAUSA DA PATOLOGIA

(2) FOTOGRAFIA

Lacuna, perda,

falta

Troca de

Perda ou queda de

partes do azulejo.

Tendo algumas

falhas sido

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azulejos

Alteração de

padrões

Erosão

Desintegração

das juntas

Humidades

culmatadas com

azulejos difrentes,

alterando assim o

Desenho , ou padrão

inicial.

Anomalias causadas

pela acção humana

Agentes biológicos

Falta de manutenção

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(1) As patologias não estão relacionadas com uma fotografia em particular mas sim interligadas

com toda, umas (patologias) são consequências das outras e actuam em conjunto, não aparecem

isoladamente

(2) Idem

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ESTADO DE CONSERVAÇÃO

O edificio apresenta diversas anomalias sendo a degradação mais

acentuada ao nível:

Do telhado. Este encontra-se em mau estado, havendo

infiltrações em especial nas zonas de remate;

Dos pavimentos. Encontram-se em muito mau estado – em

risco de ruina;

Dos paramentos verticais. O revestimento destes apresenta

falhas de azulejo, bem como a introdução de azulejos que

nada tem que ver com as composições originais;

Dos vãos. Degradação ao nivel das caixilharias;

As portas precisam de restauros e pinturas;

As fechaduras devem ser verificadas, assim como os

encaixes, as dobradiças e as ombreiras de apoio;

Os bens móveis necessitam dum estudo mais aprofundado

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INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA

Não existem condições de segurança, a unica coisa que o imóvel possue

são grades nos vãos. Também no que diz respeito à prevenção e segurança

contra incendios não existe medidas no sentido de minimizar o risco de

incendio e a sua propagação, como por exemplo: extintores.

( … )

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A Escola da Talha Portuense e a sua Influencia no Norte de Portugal,

Natália Marinho Ferreira Alves, Edições Inala, S.A., Lisboa, Colecção

Portucale, s.d.;

ANSELMO, António J. – Bibliografia das Bibliografias Portuguesas,

Lisboa, Biblioteca Nacional, 1923;

BETTENCOURT, Teresa – Óbidos, Arquitectura e Urbanismo (séculos

XVI e XVII), Estudos gerais, série universit, s.ed., s.e., s.d.;

Bibliografia das monografias locais, Lisboa, 1990-1993, 3 vols;

CARDOSO, Leonel de Parma – Por Terras do Bombarral, Lisboa, Câmara

Municipal do Bombarral, 1950;

COSTA, Américo, Dicionário Corográfico de Portugal Continental e

Insular, Porto, Ed. Livraria Civilização, 1948;

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia,

Limitada, Lisboa, Rio de Janeiro, Vol.: XXX e IV;

Dicionário da Arte Barroca em Portugal, Editorial Presença, Direcção de

José Fernandes, Coordenação de Paulo Pereira, 1.ª Edição, Lisboa, 1989;

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL – A idade

do azul, Ministério do Trabalho e da Solidariedade;

MECO, José – Azulejaria Portuguesa, Lisboa, Bertrand Editora, 1985;

MECO, José – O azulejo em Portugal, Lisboa, Publicações Alfa, 1989;

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MOURA, Antonieta – O Roteiro Religioso, Concelho do Bombarral, s.ed.,

s.e, s.d.;

O Melhor da Arte Barroca 1, Rosário Camacho, g e 2 Edições,Ld.ª, Lisboa

1997;

Patologias da pedra, Escola Superior de Artes Decorativas, Curso de Pós

graduação “Reabilitação e restauro em interiores”, Lisboa, 2003-2004;

RAMOS, Augusto José, Bombarral e o seu Concelho, Bombarral, 1982;

SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artistico de Portugal, vol. V,

Lisboa, 1995;

SILVA, Jorge Henrique Pai – Estudo Sobre o Maneirismo, Imprensa

Universitária, Editorial Estampa, nº29, Lisboa, 1983;

SIMÕES, J. M. dos Santos – Azulejaria em Portugal no século XVII (2

tomos), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1971;

SMITH, Robert C., A Talha em Portugal (2 tomos), Livros Horizonte,

Lisboa, s.d.;

VETURA, José Simões – O Carvalhal noutros Tempos, Bombarral, 1968;

Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Editorial Verbo, Lisboa,

Vol.: 3, 8 e 16;

Vocabulário técnico e crítico de Arquitectura, Maria João Madeira

Rodrigues, Pedro Fialho de Sousa e Horácio Manuel Pereira Bonifácio,

Quimera Editores, 4.º ed.ª, 2005;

Tesouros Artisticos de Portugal, Lisboa, 1976

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BIOGRAFIA

FICHA FEITA POR: Olívia Maria da Costa DATA: 2007-05-15

FICHAS ANTERIORES:

IPA - Inventário do Património Arquitectónico - 1992;

IPPAR - 1986;

Direcção-Geral dos Edificios e Monumentos Nacionais – Recolha e

levantamento de elementos fotográficos e métricos - 1985/1986 e

1987;

GTL - Gabinete Técnico Local, Câmara Municipal do Bombarral –

Ficha de Inquérito Arquitectónico, 2003/2004

( … )