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ESCOLA ESTADUAL DE VOLTA GRANDE-ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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ESCOLA ESTADUAL DE VOLTA GRANDE-ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

NOVA TEBAS2010

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ESCOLA ESTADUAL DE VOLTA GRANDE-ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O presente Projeto Político Pedagógico foi

elaborado pela Escola Estadual de Volta

Grande-Ensino Fundamental, com

participação da comunidade escolar. Nele

consta dados históricos, projetos de melhoria

e informações sobre a Escola.

NOVA TEBAS2010

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SUMÁRIO

I - APRESENTAÇÃO

II- IDENTIFICAÇÃO

III- HISTÓRICO DA ESCOLA

IV- OBJETIVO GERAL

V- ATO SITUACIONAL

VI- ATO CONCEITUAL

VII- ATO OPERACIONAL

VIII- AVALAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

IX- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

X- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

XI - ANEXOS: MATRIZ CURRICULAR

PROPOSTAS CURRICULARES: Artes;

Ciências;

Educação Física;

Ensino Religioso;

Geografia;

História;

Língua Portuguesa;

Matemática;

Língua Estrangeira.

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I - APRESENTAÇÃO

A Escola Estadual de Volta Grande compreendida como local dinâmico de

saberes, espaço de diálogo, busca permanente de sintonia com nossos tempos,

atenta às mudanças e renovações, como também impulsionada pelas necessidades

educacionais da realidade circundante, não pode se eximir de seu compromisso com

os projetos que buscam a melhoria da educação.

É sabido que diversos são os determinantes que favorecem a deterioração da

qualidade da educação ofertada nas escolas públicas e que, muitos deles, estão

diretamente ligados às relações sociais e econômicas as quais está submetida

grande parte da população. Essa é uma constatação que não pode levar ao

imobilismo dos que fazem a educação, pelo contrário, o sistema educacional deve

buscar, sem perder de vista a globalidade e as circunstâncias, desenvolver ações

peculiares que orientem novas práticas educativas.

Diante disso, torna-se necessário que a Escola Estadual de Volta Grande,

enquanto parte desse sistema, participe de forma lúcida e crítica, exercendo sua

função social de conquista e vivência da cidadania dos integrantes da sociedade que

se quer democrática.

Entendemos aqui por educação democrática, uma educação onde todos

estejam presentes de forma participativa, com oportunidades de desenvolver suas

potencialidades, num processo permanente de educação em todas as modalidades.

Dentro da nova proposta, na construção do Projeto Político Pedagógico, com

a participação da comunidade escolar, tornar a escola autônoma, atrativa e aberta

para os problemas educacionais da comunidade da qual nossos alunos fazem parte.

A Escola Estadual de Volta Grande – Ensino Fundamental, vem em busca de

promover um ensino de qualidade, buscando a construção de um ser humano

realizador, que seja capaz de interagir e intervir na realidade de forma responsável,

crítica, dinâmica, ética, autônoma e efetiva.

A Escola Estadual de Volta Grande tem ainda a missão de promover de forma

contínua, o senso investigador de toda a comunidade escolar, afim de cumprir com

sua função social e cultural, capaz de dar respostas aos desafios constantes da

sociedade.

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II - IDENTIFICAÇÃO

A Escola Estadual de Volta Grande – Ensino Fundamental, situa-se em Volta

Grande, Nova Tebas – Paraná, a Rua Principal s/n, CEP 85250-000, a 21

quilômetros da sede e 30 quilômetros do Núcleo Regional de Educação de Pitanga,

ao qual está jurisdicionada.

Situada na zona rural, ocupa um espaço cedido pela Prefeitura Municipal de

Nova Tebas, divide espaço com a Escola Rural Municipal Aristides Dal Santo.

Nosso espaço físico conta com quatro salas de aula, um laboratório de

informática PRDigital junto com a biblioteca, uma sala de professores com banheiro,

uma secretaria, uma cozinha pequena e uma quadra poliesportiva.

Em 1995, a Escola iniciou suas atividades com duas turmas de 5ª séries. As

demais foram sendo implantadas nos anos subsequentes. Foi criada pela Secretaria

de Estado da Educação através da Resolução 5.081/94 de 21 de outubro de 1994 e

reconhecida pela Resolução 4.983/02, DOE de 21 de janeiro de 2003.

Hoje a escola conta com 56 alunos matriculados e no período da tarde de 5ª a

8ª do Ensino Fundamental. Sendo turmas pequenas, os professores têm condições

de dar um atendimento individualizado.

Contamos com um quadro de 18 funcionários, sendo um Diretor eleita, um

secretário, uma Professora Pedagoga, duas auxiliares de serviços gerais, treze

professores das diferentes áreas.

A Escola conta com um diretor com 20 horas: José Amarildo Novacoski,

designada pela Resolução 5909/08. Um secretário com 20 horas: Luciano

Nascimento Batista, designado pela Portaria 00202/06. Uma pedagoga com 20

horas: Gislaine de Melo Gregório Vujanski. Duas auxiliares de serviços gerais,

sendo: Ivanir das Graças Pedroso dos Santos e Tereza Pereira dos Santos.

Também com doze professores, sendo:

- Artes: Thais Leal Dzoba, QPM, formada em Artes.

- Ciências: Evanete Alves Santana, PSS, formada em Matemática com

habilitação em Ciências.

- Educação Física: Nelza Dal Santo, QPM, formada em Educação Física e

Valdirene Junkes, PSS, formada Educação Física.

- Ensino Religioso: Dirceu Gomes de Oliveira, PSS, cursando Teologia.

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- Geografia: Nilton Dal Santo, QPM, formado em Geografia.

- História: Patrícia Fernandes Dal Santo, PSS, formada em História e Pós

Graduado em Educação Especial e Psicopedagogia.

- Língua Portuguesa: Jacinta Becher Watte, QPM, formada em Letras e Pós

Graduada em Gestão Escolar e Educação Especial, e Nelci Maria Pereira

Miranda, QPM, formada em Letras e Pós Graduada em Língua

Portuguesa.

- Matemática: Sofia Horodesnki de Goes, QPM, formada em Matemática e

Pós Graduada em Gestão Escolar, Dolores Aparecida Dal Santos da Silva,

PSS, formada em Ciências Contábeis e Pós Graduada em Auditoria e

Perícia Contábil.

- Inglês: Vanderléia Ciombalo, QPM, formada em Letras.

- Projeto Viva a Escola: Vanderléia Ciombalo, QPM, formada em Letras.

III - HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Estadual de Volta Grande está situada na zona rural do município de

Nova Tebas. Foi criada pela Secretaria de Estado de Educação através da

Resolução n.º 5.018/94 de 21 de outubro de 1994. Iniciou suas atividades em 1995

com duas turmas de 5ª série, sendo uma no período da tarde e uma no período da

noite. Neste ano na 5ª A foram matriculados 29 alunos. Na 5ª B foram matriculados

42 alunos. Em 1996 a Escola funcionou à noite com duas turmas: 5ª A com 51

alunos e 6A com 44 alunos. Em 1997 a Escola funcionou nos dois turnos, Noite:

Programa de Adequação Idade-Série-Correção de Fluxo, turma A, com 34 alunos

matriculados, 6ª série A, com 24 alunos, 7ª série A, com 23 alunos e a tarde: 5ª

série A com 28 alunos. No ano de 1998 funcionou nos dois períodos: a tarde: 5ª

série A com 22 alunos, 6ª série A com 19 alunos, noite: Correção de Fluxo, turma A

com 37 alunos e turma B com 20 alunos, 7ª série A com 24 alunos e 8ª série A, com

21 alunos. Em 1999, a Escola também funcionou nos dois turnos. A tarde: 5ª série A

com 24 alunos, 6ª série A com 20 alunos. À noite: 5ª série B com 25 alunos, 7ª série

A com 24 alunos, 8ª série A com 34 alunos. No ano de 2000, à tarde: 5ª série A, com

25 alunos e 6ª série A, com 21 alunos. À noite: 6ª série B com 29 alunos, 7ª série A

com 19 alunos, 8ª série A, com 21 alunos. Em 2001 à tarde: 5ª série A com 25

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alunos, 6ª série A, com 28 alunos, 7ª série A, com 15 alunos, à noite 7ª série B, com

22 alunos e 8ª série com 20 alunos. Em 2002, à tarde: 5ª série A com 16 alunos, 6ª

série A com 17, 7ª série A com 20 alunos e 8ª série A com 11 alunos, à noite 8ª série

B com 17 alunos, neste ano iniciou a EJA - Ensino Fundamental, 2º segmento

(presencial) Organização 1, com 35 alunos equivalente à 5ª série, no segundo

semestre a EJA - Ens. Fund. Organização 2 equivalente à 6ª série com 29 alunos

matriculados. Em 2003 à tarde: 5ª série A, com 19 alunos, 6ª série A, com 19 alunos,

7ª série A, com 16 alunos e 8ª série A com 12 alunos. À noite com 19 alunos a EJA,

Ens. Fund. Organização 3, equivalente a 7ª série, no segundo semestre,

organização 4, equivalente a 8ª série com 18 alunos matriculados. Em 2003 a escola

passou a funcionar somente no período da tarde, com 5ª série A com 19 alunos, 6ª

série A com 19 alunos, 7ª série A com 16 alunos e 8ª série A com 12 alunos. Em

2004: 5ª série A com 18 alunos, 6ª série A com 22 alunos, 7ª série A com 15 alunos

e 8ª série A com 13 alunos. Em 2005: 5ª série A 18 alunos, 6ª série A com16 alunos,

7ª série A com18 alunos e 8ª série A com15 alunos. Em 2006: 28 alunos

matriculados na 5ª série A, na 6ª série A 16 alunos, na 7ª série A com 14 alunos e

na 8ª série A com 17 alunos. Em 2006: 28 alunos matriculados na 5ª série A, na 6ª

série A 16 alunos, na 7ª série A com 14 alunos e na 8ª série A com 17 alunos. Em

2007: 15 alunos matriculados na 5ª série A, na 6ª série A 28 alunos, na 7ª série A

com 15 alunos e na 8ª série A com 13 alunos. Em 2008: 14 alunos matriculados na

5ª série A, na 6ª série A 14 alunos, na 7ª série A com 23 alunos e na 8ª série A com

15 alunos. Em 2009: 19 alunos matriculados na 5ª série A, na 6ª série A 12 alunos,

na 7ª série A com 16 alunos, na 8ª série A com 23 alunos e no Programa Viva a

Escola duas turmas com um total de 59 alunos. Em 2010: 15 alunos matriculados na

5ª série A, na 6ª série A 18 alunos, na 7ª série A com 07 alunos, na 8ª série A com

14 alunos e no Programa Viva a Escola uma turma com 25 alunos.

Embora seja uma escola com poucos alunos, sempre buscamos uma

educação de qualidade.

IV - OBJETIVO GERAL:

Proporcionar o planejamento de atividades pedagógicas e sociais que serão

realizadas pela escola, contando também com a participação da comunidade,

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visando melhorar o ensino, despertando o senso crítico do aluno, preparando-o para

exercer a verdadeira cidadania. Oferecendo a todos a possibilidade de aprender

sendo uma escola democrática, sem preconceito, onde todos são iguais,

independente de raça, cor , religião e nível socio-econômico, onde todos tenham os

mesmos direitos.

V – ATO SITUACIONAL

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de nosso município é um dos

mais baixos do estado do Paraná. A grande maioria de nossos alunos são advindos

de famílias agricultoras, com baixo nível socioeconômico e cultural, inseridos em

programas assistenciais do Governo, sendo este o meio de sobrevivência da maioria

das famílias de nossa comunidade.

Com relação a escolaridade dos pais pode-se constatar que 72% possuem o

ensino fundamental incompleto, 13% o fundamental completo, 5 % o ensino médio

completo, 2% o ensino superior completo e 8% não declararam a escolaridade.

Diante da realidade vivida pela Escola atualmente, apresentamos o seguinte

diagnostico, nos últimos anos letivos.

2000 - 2001 - 2002 - 2003 - 2004 - 2005

Alunos aprovados 67% 64% 69% 87% 83% 88%

Alunos reprovados: 15% 4% 6% 2% 0% 5%

Alunos desistentes: 9% 5% 8% 2% 1% 0%

Alunos transferidos: 9% 27% 17% 9% 16% 7%

2006 - 2007 - 2008 - 2009

Alunos aprovados 85% 82% 85% 98%

Alunos reprovados: 0% 4% 0% 0%

Alunos desistentes: 1% 1% 0% 0%

Alunos transferidos: 14% 13% 15% 1%

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Para chegarem à escola os alunos utilizam transporte proporcionado pela

Prefeitura Municipal em parceria com o Governo Estadual. O transporte acontece

através de micro ônibus e ônibus. Cerca de 90% dos alunos matriculados são

advindos de outras localidades.

O espaço físico da escola não atende as necessidades. Conta com 04 salas

de aula, uma cozinha pequena e equipada, somente dois banheiro para os alunos,

sala para os professores com banheiro, quadra poliesportiva coberta. A biblioteca

funciona junto com o laboratório de informática, uma sala onde funciona a secretaria,

aparelhos de TV e TV Pen Drive, DVD e computador com impressora.

Há muita heterogeneidade, os alunos são advindos de uma sociedade injusta,

com falta de perspectivas, com alguns casos de desinteresse, que influenciam muito

na defasagem do conhecimento..

Nos últimos anos, nossos alunos diminuíram, pois nossos adolescentes e

jovens estão buscando a sobrevivência nos grandes centros. Nossa turmas são

pequenas, o que facilita o trabalho do professor. Não temos sala de apoio.

Participamos de todos os eventos: Jogos Colegiais, FERA Com Ciência,

Olimpíadas de Matemática, Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, etc.

Efetuamos o projeto “POR UMA VIDA MELHOR” desde 1999, fazendo a

limpeza de um córrego que atravessa a comunidade e vários projetos.

A avaliação vem sendo realizada através de notas, sendo a média de

aprovação 6,0 (seis). Os professores procuram realizar várias atividades, através de

exercícios, testes, trabalhos, provas e outros trabalhos em classe ou extraclasse que

se revelam adequadas.

A avaliação é diagnostica, permanente, contínua e processual servirá de base

para o professor, no fim de cada período de avaliação, atribuir a cada aluno uma

nota global.

O professor elabora seu plano de trabalho docente, de acordo com as

Diretrizes Curriculares, Proposta Curricular, Regimento Escolar e o Projeto Político

Pedagógico .

A hora-atividade é realizada de acordo com cronograma, onde o professor

prepara suas atividades e corrige-as. Também participa de grupos de estudos

oferecidos pelo Núcleo Regional de Educação e pela SEED, realiza estudos

individuais.

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O Conselho Escolar reúne-se mensalmente para definir o plano de aplicação

do Fundo Rotativo e outros assuntos referentes à escola. Também para a prestação

de contas.

O Conselho de Classe é participativo, busca soluções para a melhoria na

aprendizagem dos alunos, com uma visão global da turma, há troca de experiência

entre os docentes e alunos.

A A.P.M.F. vem auxiliando no dia a dia e busca verbas através de promoções

para a melhoria da escola.

VI - ATO CONCEITUAL

A atual sociedade brasileira vem resgatando a importância da escola, a qual

está associada a seu caráter democratizador, direito de todos e dever do estado.

Uma escola com qualidade e aprendizagem para todos, pois não basta apenas o

acesso, mas também a apropriação do conhecimento, para o sucesso do educando.

Escola democrática é aquela que efetivamente, socializa o saber.

O caráter transformador da escola é determinado pelo nível de consciência e

instrumentalização científica, técnica, crítica e criativa que seus alunos venham a

alcançar para assumirem, de fato, seu papel ativo na história. Sem competência

científica e ética, não há competência educacional, nem transformação social.

Preparar para a transformação social é fomentar as capacidades intelectuais, as

atitudes e os comportamentos críticos produtivos de bens materiais e culturais.

O mundo vem passando por rápidas e contínuas transformações sociais,

econômicas, política, culturais, tecnológicas e cientificas e por atos de

desumanização que podem trazer grandes conseqüências negativas, capaz de

afetar a auto-estima do cidadão perante a sociedade presente num mundo

extremamente competitivo, e algumas vezes, exclui o profissional diante da falta de

vagas no mercado de trabalho.

A sociedade esta agora envolta nos laços do capitalismo globalizado, no

qual a visão do lucro direciona o ritmo e o rumo dessa sociedade, que muitas vezes

torna-se injusta, com desigualdades socioeconômicas, onde a cultura dominante

sobrepõe-se as demais culminando numa sociedade desigual, por isso é urgente

romper com estas barreiras, transformando os indivíduos, para que possam ter visão

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ampla, tornando-os ousados, criativos, articuladores que quebrem barreiras e que

sejam essencialmente capazes de relacionar-se entre si e com as coisas do mundo,

visando à justiça e a equalização socioeconômica e cultural, pois sabemos que uma

sociedade onde todos são iguais é utopia, mas acreditamos na possibilidade de

construção de uma sociedade menos desigual.

Mas antes de tudo devemos saber quem é o homem.

Carlos Drummond de Andrade em seu poema, tenta nos passar sua

interpretação de quem é o homem:

“Mas que coisa é homem,que há sob o nome:

uma geografia?

um ser metafísico?uma fábula sem

signo que a desmonte?

Como pode o homemsentir-se a si mesmo

quando o mundo some?

Como vai o homemjunto de outro homem,sem perder o nome?”

De acordo com Tomás de Aquino, “o ser do homem propriamente consiste em

ser de acordo com a razão. E assim, manter-se alguém em seu ser é manter-se

naquilo que condiz com a razão”. Em outra sentença, Tomás afirma que “o primeiro

princípio de todas as ações humanas é a razão, e quaisquer outros princípios que se

encontrem para as ações humanas obedecem, de algum modo, à razão”.(pág.47)

Essa afirmação não parte de uma abordagem teórica, mas do

reconhecimento de que o homem é o nível em que a natureza toma consciência de

si mesma. Por que vale a pena viver? Qual é o sentido da vida? Por que existem a

dor e a morte? Qual é a razão do sofrimento humano? Essas perguntas revelam o

dinamismo da razão em busca da verdade, da compreensão do sentido da

existência e de toda a realidade.

O homem necessita conquistar e ter, sem se afogar em questões que o

mundo atual oferece para poder ser. Ser mais ele mesmo, em sua dimensão

humana individual; e social.

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É um ser no mundo e com o mundo, envolto por uma trama de relações que

determina sua consciência. Nasce inacabado limitado e carente, e sua realização se

constrói no outro e com o outro no decorrer de sua existência.

Ser social que relaciona-se com o outro e com o mundo, e necessita de

intersubjetividade, do convívio comunitário, da integração grupal para o seu normal

desenvolvimento.

O homem necessitando de organização busca na escola meios para o seu

pleno desenvolvimento e a transformação crítica e criativa do contexto social, e mais

especialmente de sua forma de se organizar. Para tanto, urge que o aluno seja

sujeito de seu processo de aprendizagem, que seja privilegiado pelo saber a ser

produzido, sem realizar a segundo plano o saber que ele possui. O que resultará

numa transformação superando as questões apresentadas pela prática pedagógica,

e assimilando os conhecimentos científicos, interligados ao conhecimento e uso dos

códigos, de linguagem. Tudo isso somado, dará ao educando da escola pública

condições para competir no mercado de trabalho com igualdade de possibilidades

tanto no meio urbano e rural, na qual nosso aluno já está inserido.

Tem ainda a missão de promover de forma contínua, o senso investigador de

toda a comunidade escolar, afim de cumprir com sua função social e cultural, capaz

de dar respostas aos desafios constantes da sociedade. Participando de forma

lúcida e crítica, exercendo sua função social de conquista e vivência da cidadania

dos integrantes da sociedade que se quer democrática.

Entendemos aqui por educação democrática, uma educação onde todos

estejam presentes de forma participativa, com oportunidades de desenvolver suas

potencialidades, num processo permanente de educação em todas as modalidades.

Visando a formação integral do homem, sendo capaz de agir e interagir diante

das grandes evoluções científicas e tecnológicas, bem como saber aplicar seus

conhecimentos nas mais diversas situações de vida no seu contexto atual, cabe a

escola proporcionar ao educando condições para que ele se realize em todos os

aspectos, social, cultural e emocional, oferecendo um ambiente atrativo, estimulador.

Procuramos fundamentar a aprendizagem na Teoria Social de Vygotski, onde

a aprendizagem é um processo de apropriação e transformação do conhecimento

através da interação entre si, com os outros e o meio em que vive, sustenta-se não

apenas pelas informações dos livros e dos professores, mas também pelas

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experiências do próprio aluno, considera o processo do desenvolvimento e abrange

todos os aspectos da vida humana (físico, emocional, cognitivo e social).

O conhecimento resulta de trocas, sendo o educador mediador e de

importância fundamental. A relação pedagógica consiste no provimento das

condições em que o educador e educando possam colaborar para fazer progredir

essas trocas. O processo de aprendizagem não se desenvolve apenas no aluno, mas

em complexas redes de intercâmbio social dentro e fora do recinto escolar de modo

que as variáveis culturais, sociais e materiais do meio, auxiliam na compreensão da

aprendizagem e do desenvolvimento

A escola fundamenta a sua pedagogia na preparação do aluno para a vida,

fornecendo-lhe um instrumental, por meios de aquisição de conteúdos e da

socialização para uma participação organizada e ativa na sociedade.

Apesar da escola não ter razão de ser em si mesma e para si mesmo, a

transformação do país depende muito do que se produza na sala de aula. Melhorias

significativas na educação, resultam e fomentam melhorias significativas na

sociedade.

Os conteúdos selecionados de acordo com as Diretrizes Curriculares do

Ensino Fundamental, adequados conforme a realidade do educando, vêm em busca

de aplicá-los de forma interdisciplinar, numa ação mediadora com avaliação

diagnostica contínua.

Podemos potencializar o desenvolvimento físico, intelectual, social e afetivo,

levando o indivíduo a tornar-se autônomo (intelectual e moralmente) e que seja capaz

de interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vive de forma

crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações, garantindo assim o

cumprimento da Lei nº 11.645/08, Del. 01/04 com Parecer nº 003/04, esta lei é

posterior a Lei nº 10.639/03, que estipula a obrigatoriedade do Ensino da História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena.

A exploração das percepções é a melhor motivação e matéria-prima para a

produção do conhecimento. Só conseguimos conhecer, criar e expressar algo a partir

das sensações e das percepções que incorporamos. Este é o caminho de formação

dos conceitos em que a chamada sensibilidade desempenha um papel importante.

Está aqui um dos grandes desafios dos educadores, explorar ao máximo a riqueza

dos sentidos.

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Pela compreensão elaboram-se os conceitos fundamentais do conhecimento.

Os conceitos se expressam através de termos que tornam possível a codificação, a

transmissão e a evolução da linguagem. Sem conceitos não há linguagem que

avance. O que interessa pedagogicamente é o domínio dos conceitos e não

simplesmente a memorização das palavras. Memorizar seus conceitos sem entender

o significado, é uma “violência pedagógica” sanada na medida em que os signos

memorizados se traduzam em significados. Procedimentos memorísticos produzem

alunos inseguros e desinteressados pelo estudo.

O conceito é a unidade fundamental do conhecimento. Só a partir dos

conceitos é que se torna possível definir, raciocinar, argumentar, discutir e, portanto,

transformar conscientemente.

Cada indivíduo tem um grau de conhecimento segundo a sua “quantidade” de

conceitos, o que corresponde à sua capacidade de compreensão, verbalização e

domínio da linguagem.

Esta é uma ferramenta científica. O processo epistemológico concretiza-se

em linguagens: verbal, estética, corporal, plástica, que são a expressão da realidade

ou a materialização do pensamento. Efetivamente não existe linguagem desprovida

de conceitos. Vygtosky concorda que a essência da tarefa educativa está na

construção dos conceitos.

Se o sujeito não tiver domínio de todos os conceitos que utiliza numa

definição, esta nada mais será do que um conjunto sonoro, sem significado algum. O

seu eixo central é a linha de raciocínio, sua consistência, o rigor científico, é através da

prática argumentativa que se desenvolve a consciência crítica.

O principal veículo da argumentação é o texto, seja ele oral ou escrito, verbal

ou não verbal. A produção de texto do professor ou do aluno, em qualquer disciplina,

é o melhor parâmetro de avaliação do desempenho científico.

Toda e qualquer sociedade avalia sistematicamente cada um dos seus

membros. A dinâmica das interrelações sociais exige do indivíduo demonstração da

sua competência. O caráter competitivo, seletivo e até discriminatório pareceu

inerente à avaliação.

Será que este “determinismo cultural” se aplica à escola? Ou a avaliação

educacional tem que se reger por outros parâmetros?

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Também na escola a avaliação é o ponto nevrálgico. Através dela se apura a

validade e a influência das teorias, dos recursos e das práticas pedagógicas. A

qualidade da avaliação revela a qualidade da escola.

Numa perspectiva socioconstrutivista a pedagogia baseada na ação do aluno

será, necessariamente, produtiva. Segundo seus fundamentos epistemológicos e

princípios pedagógicos, todo aluno desenvolve trabalho, pesquisa, produção,

visando obter resultados.

Na prática pedagógica é importante conhecer e compreender como se realiza

o processo de desenvolvimento cognitivo. Professor e alunos transformam-se e

transformam o conhecimento em aprendizagem.

O aluno é o centro da aprendizagem, e para que esta se realize o professor

deve conhecer o aluno, saber quais são suas dificuldades e suas experiências.

Além de considerar a experiência como ponto de partida, o professor também

reconhece a importância de considerar a diversidade dos alunos na promoção da

aprendizagem. Neste contexto, a Escola insere que não é suficiente o ingresso e

permanência na escola, mais que isto, a realização de uma prática pedagógica

direcionada para aprendizagem efetiva.

A atual pratica pedagógica exige uma nova visão de avaliação, na qual os

resultados sejam avaliados periodicamente para que sejam possíveis rever planos e

corrigir possíveis desvios, tanto no trabalho do professor como do aluno.

Reconhecer que o professor é o sujeito que pensa, cria, produz e trabalha com o

conhecimento, é valorizar a sua ação reflexiva e sua prática.

Conceber a escola desvinculada a produção do conhecimento é

simplesmente afastá-la de seu objetivo. Aliás, preconizar uma educação crítica e

transformadora sem que se vise à preparação para o mundo do trabalho e para a

vida social é demagogia ideológica ou ledo engano academista.

Não se trata de confundir a escola com a fábrica ou com o escritório, mas

entender que sem produtividade do aluno fica difícil justificar a própria existência da

avaliação. Avaliar o quê?

E se os resultados dos trabalhos escolares forem errados? Aqui está o

diferencial: é uma avaliação para a aprendizagem. Ela tem sua própria racionalidade

que não é mais condenar ou reprimir o aluno. Isto é um pernicioso absurdo

antieducativo.

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Na atualidade, a dúvida e o próprio erro estão sendo vistos sob uma nova

perspectiva, Eles são variáveis inerentes ao processo da construção do

conhecimento, tendo mais uma conotação de “hipótese”, experimentação “do que de

conclusão”. Só erra quem faz. E na aquisição do conhecimento, o erro não é

estigma da ignorância do aluno, mas pista científica para o professor.

Nesse sentido todas as conclusões do aluno têm valor. Se elas não estiverem

com o saber científico, deve–se aproveitar esta oportunidade para avançar e

incentivar novas descobertas. Em hipótese alguma se trata de aplaudir o erro, mas

de inteligentemente se aproveitar dele para superá–lo. Pedagogicamente, avaliar é

dar valor, valorizar, objetivando o aperfeiçoamento da capacidade criativa e

construtora. Esta nova perspectiva faz verdadeiros milagres na escola.

Se os resultados esperados não forem satisfatórios, há que se rever o

planejamento, o processo produtivo e o desempenho de todas as pessoas

envolvidas e não simplesmente condenar o aluno.

No enfoque socioconstrutivista, escola, professores e alunos devem ser

avaliados não apenas pelo volume de informações adquiridas, mas, sobretudo, pelo

desenvolvimento da capacidade de produzir conhecimento. Avaliação consistente é

aquela que considera a capacidade de observar e interpretar situações dadas,

realizar comparações, estabelecer relações, proceder a registros e criar novas

soluções através das mais diversas linguagens.

Sem conceitos claros não é possível formular proposições com sentido, e

muito menos, estabelecer qualquer encadeamento lógico de raciocínio. Esta

capacidade de precisar problemas, fórmulas, hipóteses e criar soluções.

De acordo com o objetivo de estudo, tem-se o discurso: matemático, político,

antropológico, biológico etc. estes discursos são as diversas “ciências” ou

“linguagens” que expressam a realidade nos seus vários aspectos. São imensas as

linguagens e as formas de expressão dos discursos: livros, filmes, jogos, obras de

artes, tratados etc. O valor do discurso é determinado pela capacidade de

desencadear ações transformadoras. Sem o caráter transformador, qualquer discurso

torna-se inofensivo ou limitado ao universo estreitamente acadêmico.

Através destas ações elevadas ao nível racional, a realidade é transformada e

o conhecimento é produzido. A totalidade dos conceitos, sua relação social e

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historicamente produzida, forma à ciência integrando o acervo cultural da

humanidade.

O ato de educar é um ato essencialmente social, a partir do qual surgiu a

escola. Basta considerar os núcleos familiares, as comunidades sociais, os diversos

meios de comunicação para concluir que a escola não foi e nem é o único meio ou

“lócus” educativo. Mas, apesar disso, não se pode esvaziar a sua função histórica

sob pena de comprometer o indivíduo e a própria sociedade.

A escola almeja a construção de uma sociedade compromissada com as

minorias, que valorize a diversidade de cada individuo, a igualdade de direitos, a

oportunidade e o exercício efetivo da cidadania, com liberdade, exercendo aí uma

política de inclusão consciente e comprometida com a atual realidade vivida pelo

país.

No que se refere a educação especial, segundo a LDB 9394/96 no Capitulo V

como modalidade de educação escolar, que deverá ser ofertada preferencialmente

na rede regular de ensino, particularmente os alunos com necessidades especiais,

havendo quando necessário, serviço de apoio. Propondo um ensinar democrático,

promovendo a igualdade primeiramente no ambiente escolar e consequentemente

refletindo na vida social, pois é certo que não há escola sem sociedade, mas, no

contexto atual, desafortunada será a sociedade sem escola.

Por outro lado, subordinar uma à outra é cair no “otimismo pedagógico”

(apenas a escola vai mudar a sociedade) ou no “determinismo social” (a escola é o

reflexo, a reprodutora da ideologia dominante). Nesta relação conflitiva, cabe à

escola focalizar o seu papel formal, de principal responsável pela organização,

sistematização e desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas

de uma nação.

O eixo estrutural comum à educação, escola e sociedade é o conhecimento.

Da relação dialética entre esses componentes resultará o modelo de educação de

escola e de sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente conflito e

mutação, o que justifica, por si só, a capital importância do educador e do educando

na práxis social.

O currículo se sustenta nas idéias, conhecimentos, modos de agir presentes

na cultura, é o que se ensina, a quem se ensina, em que momento, de que forma,

onde e para quê?

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O currículo escolar está organizado por disciplinas baseadas teoricamente

nas Diretrizes Curriculares Estaduais, que assegura a função social e política da

escola mediante o trabalho com os conhecimentos sistematizados, a fim de colocar

as classes populares em condições de uma efetiva participação nas lutas sociais.

Entende que não basta ter como conteúdo escolar às questões sociais, atuais, mas

é necessário que tenha domínio de conhecimentos, habilidades e capacidades mais

amplas que os alunos possam interpretar suas experiências de vida e defender seus

interesses de classes.

Nas últimas décadas, os debates em nível nacional e internacional apontam

para a necessidade de que as instituições de educação incorporem de maneira

integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando nem

hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com jovens.

Devido às transformações sociais que se processam de forma acelerada, é

necessário que a escola tenha uma visão lúcida da realidade social com a qual está

lidando para que possa desenvolver um trabalho educativo, dinâmico e atual. Daí a

necessidade de um levantamento de dados sobre as características da comunidade

na qual a escola está inserida. A escola precisa saber quais são os padrões de

comportamento que influenciam os alunos, as forças econômicas atuantes, as

formas de estruturas familiares existentes, as tensões sociais e as formas de

comunicação.

Para que um currículo escolar seja bem sucedido, é necessário dar atenção

ao desenvolvimento psicológico do aluno. Tanto os fundamentos epistemológicos

quanto os princípios pedagógicos implicam novos papéis para alunos e professores.

O caráter democratizador da escola passa pelo professor. Sem professor

competente não há escola digna. Com efeito, as validades das fundamentações

epistemológicas e aplicabilidades dos princípios pedagógicas dependem da postura

do professor, constituído em mediador na interação dos alunos entre si, o meio

social, os objetos e os instrumentos do conhecimento.

Nesse ínterim, ressalta a Avaliação como uma fonte intercalada ao

conhecimento que abrange as idéias inovadoras de nossos alunos, a participação

diária, a avaliação diagnóstica cumulativa, contínua, permanente que precisam ser

integradas nesse processo educacional, pois educador e educando tendem a

demonstrar os conteúdos conhecidos, e experiências vividas no trocar juntos as

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experiências vividas no âmbito escolar. Dessa maneira, não haverá desvinculação

com a realidade, mas uma sintonia do que se vê e existe na vida cotidiana, ou seja,

a linguagem que o mundo oferece: tecnológica, coloquial, padrão. Enfim, valorizar

toda forma de cultura como um enriquecimento destinado às diversas formas de se

comunicar, entender e se dar bem nessa sociedade tão complicada diante de fatos

ocorridos.

Como diz o poeta Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena, se a alma não é

pequena”. O que vale é tentar e acreditar. Este é o papel do professor: “analisar,

refletir e mudar a prática escolar”, para que haja melhor aperfeiçoamento nos

conteúdos abordados, destacando o melhor desempenho nas salas de aula,

dinâmicas do professor e do estudo dos alunos em questões de comportamento,

assiduidade, aprendizagem, por que sendo núcleos fundamentais na jornada

estudantil, principalmente a formação de cidadãos críticos perante os trabalhos

contextualizados num conjunto, demonstrando verdadeiramente formadores e

formações profissionais que servirão de uma forma e de outra na sociedade

exigente no contexto específico: a formação do homem e a competência regente no

mundo atual.

Desta forma, o conhecimento é o mais eficiente instrumento do homem, sem

o qual não é possível alcançar o êxito pessoal e coletivo. A ciência e o consequente

desenvolvimento tecnológico são o meio de compreensão e transformação da

realidade material (natureza) e da sociedade.

Compete ainda aos agentes educacionais responder pela dimensão ética,

quer dizer, pela formação dos valores, das atitudes e dos procedimentos para que

os alunos sejam membros ativos e úteis a sua comunidade. Valores estes que

orientam o uso correto do saber científico, estético e tecnológico. Impõe–se a

necessidade de uma consistente formação ética sob pena de a força transformadora

da ciência e da tecnologia degenerar em total destruição.

A escola compete contribuir para equacionar e resolver os desafios éticos na

defesa ativa da natureza e da vida. Valores e atitudes são componentes que devem

integrar uma proposta pedagógica.

Procuramos realizar uma gestão democrática, com a participação da

comunidade escolar, tornamos a escola autônoma, atrativa e aberta para os

problemas educacionais da comunidade da qual nossos alunos fazem parte.

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O ensino será ministrado nos seguintes princípios:

Igualdade de condições para o acesso e permanência no processo

educativo;

Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

Liberdade que implica a idéia de autonomia, que constitui a vivência na

relação entre educadores, professores, funcionários, pais e o contexto

social mais amplo;

Valorização do profissional da educação escolar;

Respeito, solidariedade, ética social e profissional;

Diálogo, alegria, responsabilidade, afetividade, confiança e serenidade;

Rejeição a qualquer forma de discriminação, reconhecendo as diferenças

e diversidades culturais;

Compromisso ético-político com sua formação continuada;

Capacidade de aceitação do novo com base no uso do senso crítico;

Direito a voz e voto em condições de igualdade;

Disciplina, cooperação, criatividade, reflexão crítica e esperança

Garantia do padrão de qualidade

Valorização da experiência extra-escolar;

Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;

Gestão democrática abrangendo além do princípio constitucional, as

dimensões administrativas, pedagógicas e financeiras.

A oferta do Programa Viva a Escola visa complementar a grade curricular por

meio de atendimento em contra-turno e com atividades específicas e de acordo com

as necessidades da comunidade escolar, segundo a Resolução 3683/08 e Instrução

010/09 da SEED.

A escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação,

pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante, em que o saber acadêmico,

valores e tradições culturais sejam respeitados, de modo que todos se sintam

identificados, ao mesmo tempo em que instrumentalizados para compreender o

mundo contemporâneo, coparticipativo da construção da ordem democrática.

Através de uma gestão democrática permite-se que a sociedade exerça seu

direito à informação e à participação. Democratizar a gestão educacional requer,

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fundamentalmente, que a sociedade possa participar no processo de formação e

avaliação da política de educação e na fiscalização de sua execução, através de

mecanismos institucionais. Esta presença da sociedade materializa-se através da

incorporação de categorias e grupos sociais envolvidos direta ou indiretamente no

processo educativo, como é o caso das instâncias colegiadas.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado presente na Escola, que tem como

objetivo promover a participação da comunidade escolar no processo de

administração e gestão da escola, visando assegurar a qualidade do trabalho

escolar em termos administrativo, financeiros e pedagógicos.

Outra instituição presente na escola é a APMF (Associação de Pais, Mestres

e Funcionários) que auxilia nas atividades da escola, formada por pais, professores

e funcionários. Tem como objetivo auxiliar a direção escolar na promoção das

atividades administrativas, pedagógicas e sociais da escola, bem como arrecadar

recursos para complementar os gastos com o ensino, a educação e a cultura.

VII - ATO OPERACIONAL

Para exercer a cidadania plena é necessário ter acesso à informação e a

tecnologia, sabendo utilizá-las. Como conceber um cidadão sem estes

instrumentos? Sem desenvolvimento educacional não há desenvolvimento social, e

vice-versa. O foco da escola é a ciência, produção humana determinada

historicamente por fatores econômicos, sociais e culturais, nos quais também

interfere.

A escola tem um papel fundamental na formação do cidadão, e para que

nossos alunos sejam capazes de conviver com a diversidade cultural e histórica do

Brasil cabe a ela o papel de reconhecer que tanto as pessoas que a compõem como

as que integram a sociedade brasileira apresentam aspectos que as diferenciam, e

que existem as especificidades de gênero, de raça, de religião, de orientação sexual

de valores e outras diferenças definidas a partir da história de cada indivíduo, e

assim efetivar esta integração entre as diversidades.

Para que o aluno adquira uma aprendizagem satisfatória, a LDB propõe que a

recuperação paralela, aconteça de forma concomitante ao processo de ensino-

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aprendizagem, oferecendo aos alunos diferentes oportunidades de apropriação do

conhecimento.

Para que a aprendizagem realmente aconteça sugere uma lotação de 25

alunos por turma, com maior rendimento nas disciplinas e uma motivação diante da

vida social e profissional do ser humano para a vida cheia de esperança, luta e

vitórias.

Para aumentar o número de alunos, após conversas na comunidade escolar

foi sugerido transformar esta escola em "ESCOLA DO CAMPO", onde os alunos

participariam em um período no ensino regular e no outro de atividades referentes a

agricultura e pecuária. Um sonho? Talvez, mas sonhar se faz necessário para a

idéia ser lançada.

Estamos propondo algumas ações:

AÇÕES:

Buscar uma gestão democrática, com ênfase no processo colegiado para o

cumprimento da função social e política da educação escolar.

Fazer parceria com a Prefeitura Municipal, SENAR, EMATER e Sindicato

para realização de encontros ou cursos, para ensinar alunos e pais na

utilização do adubo orgânico e controle natural das pragas, incentivando-os a

permanecer na agricultura.

Promover a valorização do profissional da educação.

Realizar atividades que elevem a auto-estima dos funcionários e alunos, com

encontros, palestras, músicas, pensamentos e momentos de descontração

no início das aulas, através de reflexões diárias.

Promover atividades em parceria com outras escolas.

ALUNOS

Fazer campanha junto às comunidades próximas da escola para aumentar os

alunos envolvendo: alunos, pais, professores, prefeitura e toda a comunidade em

geral para acesso regresso, permanência e sucesso do aluno, tornando-os cidadãos

críticos, participativos, responsáveis, motivados, interessados, com perspectiva de

transformação.

Apoiar os alunos em teatro, dança, feira de ciências, exposição de trabalhos,

gincanas, jogos interséries e estudantis, palestras, qualidade de vida, o momento da

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leitura, excursões educativas, momentos de confraternização etc. Dar atendimento

individual e coletivo aos alunos.

PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:

Valorizar o professor e funcionários como profissional e como ser humano,

dar melhores condições de trabalho, incentivar e apoiar suas ações relativas as

atividades escolares e educacionais em relação ao educando e a comunidade

escolar interna e externa. Estabelecer programas de estudos e trocas de

experiências. Também momentos de confraternização. Planejar e realizar projetos

especiais em conjunto, professores alunos e comunidade em geral.

ESPAÇO FISICO

Buscar parceria com a FUNDEPAR e PREFEITURA para construção de:

biblioteca, laboratórios, alambrado para maior segurança dos alunos, almoxarifado,

aumentar o espaço da cozinha.

Incentivar e dar condições de melhoria da horta escolar e do jardim.

COMUNIDADE

Dar autonomia a APMF e ao Conselho Escolar para desenvolver atividades e

projetos que venham beneficiar a escola.

Realizar reuniões com APMF, Conselho Escolar e bimestrais com os pais

para divulgação de resultados. Prestar contas do orçamento da escola.

FORMAÇÃO CONTINUADA:

As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem também, como

não poderia deixar de ser, na formação dos profissionais da educação. Aprender a

aprender e continuar aprendendo durante toda a vida profissional, é uma

competência exigida, não só para alunos da educação básica, mas para todos os

profissionais, todas aquelas pessoas que estão inseridas no mundo do trabalho.

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O professor não deve deixar de ser um eterno pesquisador, pois para o

desempenho de suas atividades se faz necessária a análise constante da realidade,

uma disciplina de estudos para manter–se atualizado, a reflexão sobre os caminhos

para superar dificuldades e a sistematização de suas experiências, sempre

procurando aprimorá–las.

Apoiar sempre a participação de funcionários em grupo de estudos e também

incentivar para continuar seus estudos.

Nas reuniões de pais, procuraremos realizar palestras sobre algum tema

atrativo, que os leve a refletir e tirar algum conhecimento para ser aplicado na vida.

ALGUMAS PROPOSTAS PARA MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:

- Realização da "Tarde Folclórica", onde alunos, professores e funcionários

participam;

- Confraternização com alunos de escolas vizinhas, (Rua do Lazer, Jogos,

Gincana etc.);

- Jogos inter-séries e gincanas;

- Sarau (participação dos alunos em teatros, danças, músicas, declamação

de poesias, contação de histórias etc.);

- Feira de Ciências;

- Palestras diversas;

- Viagem Cultural.

VIII - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Ao construir este Projeto Político Pedagógico tivemos a consciência das

transformações da realidade, então se propõe aqui um encaminhamento para

orientações escolares, de modo a, na medida do possível, realizar intervenções no

processo educacional.

Essas intervenções devem acontecer de maneira que a realidade conduza

suas mudanças no sentido de um aumento das condições de atendimento das

demandas coletivas, e de uma erradicação da desigualdade dentro da escola. Pois,

caso não contribua para esse sentido dos acontecimentos, considerando a

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responsabilidade que lhe cabe, a escola estaria se omitindo, ou contribuindo para o

incremento de problemas. Por defender a sustentação de suas ações em valores

éticos a qualquer, contra a omissão e contra o aumento dos problemas, firmar sua

posição como responsável por benefícios à comunidade, como é esperado de uma

instituição pública e gratuita capaz de interagir com o contexto que a mantém.

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IX- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

EIXO AÇÃO(detalhamento) OBJETIVOS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA

Gestão Democrática

Participação da comunidade escolar: professores, alunos, funcionários, APMF, Conselho Escolar, pais e representantes de turma.

Promover a interação de toda comunidade nas decisões.

Reuniões, encontros, discussões e elaboração de projetos.

Comunidade escolar

O ano todo.

Avaliação Avaliação de todo processo educacional, contínua, diagnostica, cumulativa;Recuperação paralela;Conselho de classe.

Acompanhar o pro-cesso de efetivação da aprendizagem;Assegurar a possibili -dade de refletir e questionar para inovar

Participação direta, efetiva, ação conjunta, interdisciplinar. Garantir o aperfeiçoamento do processo em seus resultados sociais e pedagógicos.

Diretor, professores, alunos.

Período escolar.

Educação Ambiental,Agenda 21

Através de projetos agir na comunidade fazendo coleta seletiva de lixo, plantio de mudas de árvores, flores, hortaliças e verduras.

Tornar o ambiente propício para garantir a sobrevivência em nosso planeta.Melhorar a merenda escolar.

Palestras, reuniões, arrastões de limpeza, plantar mudas na comunidade, cuidar da horta e do jardim da escola.

AlunosProfessoresComunidade em geral.

Período Escolar.

Saúde e sexualidade

Contemplar o tema nas diversas disciplinas através do PTD palestras, seminários, cartazes, panfletos.

Melhorar a saúde de nossos alunos;Evitar uma gravidez indesejada.

Conscientizar os alunos e toda a comunidade da importância da prevenção e da visita ao médico e dentista.

DireçãoProfessores de Ciências e Edu-cação Física e Alunos.

Período Escolar.

Diversidade Cultural

Através de filmes, textos, conversações, levar o aluno a

Eliminar a discriminação na

Nas aulas de História e Ensino Religioso

Professores de História e Ensino

Período Letivo

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respeitar as diferenças. nossa sociedade. trabalhar o respeito e a valorização das diferenças,

Religioso.

Formação continuada

Reuniões Pedagógicas, Grupos de Estudos sobre o processo de ensino-aprendizagem com a participação de professores, funcionários, alunos e pais.

Aperfeiçoar os profis-sionais da escola;Despertar nos alunos o senso investigador;Esclarecer para os pais a sua importância no funcionamento da Escola.

Realização de seminários, encontros, palestras, discussões etc.Leitura de textos na hora-atividade.

NRE Direção,Professores(dois a cada encontro)Alunos(represen-tantes das turmas)Conselho EscolarAPMF(Presidente

Conforme SEED

Sarau e Feira de Ciências

Os trabalhos serão desenvolvidos pelos alunos sob a orientação dos professores responsáveis.

Realizar a Interdisciplinariedade,Apresentar as produções dos alunos para a comunidade.

Apresentação de teatro,danças, músicas, poesias, piadas, contação de histórias, maquetes,experiências, maratonas, jogos, gincanas etc.

DireçãoProfessoresAlunos.

Novembro

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X- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALBUQUERQUE, Targélia de Souza. Avaliação da Educação e da Aprendizagem, IESDE Brasil S.A., 2004.

ANDRADE, Carlos Drummond de, Antologia Poética, 51 ed., Rio de Janeiro,

Record, 2002, p.344, Poema: A Vida Passada a Limpo.

DALBEN, A.I. de F., Dimensões Subjetivas na prática dos Conselhos de Classe.

In DALBEN, A. I. de F.: Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Campinas, SP:

Papirus, 1995, p.143-200.

LAUAND, Jean C.F., Razão, Natureza e Graça - Tomás de Aquino em Sentenças, SP, Edix -FFLCHUSP, 1995, p47.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96.

LUCKESI, Cipriano C. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? In:

Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. - 15ª ed. - SP:

Cortez, 2003, p. 85-101.

PARO, Vitor .Hugo., Ciclos, progressão continuada, promoção automática. In

PARO, V, H, Reprovação Escolar: renúncia à educação. São Paulo, Xamá, 2001,

p.33-56.

SOUZA, Rosa Fátima de, Escola e Currículo - Curitiba, IESDE Brasil S.A., 2003.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos, Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar, SP, (cadernos pedagógicos do Libertad, v.3,

1992.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Ensino e Avaliação: uma relação intrínseca à organização do trabalho pedagógico. In: Didática: O ensino e suas relações.

Ilma P.A. Veiga/org. Campinas, SP: Papirus, 1996, p. 149-169.

__________ Participação e qualidade de ensino. In: Revista paixão de aprender

da Secretaria Municipal de Educação, n.6. Porto Alegre: mar/1994.

__________Perspectiva para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico. Escola: Espaço do Projeto Político/Ilma P.Veiga(org.). Campinas - SP: Papirus,

1998, p 09-32.

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ANEXOS

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PROPOSTA CURRICULAR - ARTES - EF

APRESENTAÇÃO DA DICIPLINA

Os conteúdos abordados no ensino de Arte,são conseqüências de diferentes

momentos históricos, pelo qual, a sociedade vem passando no decorrer da História,

suas relações socioculturais, econômicas e políticas.

A Arte também pode estar ligada à ética, à política, à religião, à ideologia, ser

utilitária ou mágica e transforma-se em mercadoria ou meramente proporcionar

prazer.

Em Arte, a prática pedagógica contemplará as Artes Visuais, a Dança, a

Música e o Teatro, procurando manifestar a capacidade humana criadora, assim

amplia e enriquece a realidade, transformando o mundo em que vive, pois os

sujeitos entendem e marcam a sua existência no mundo.

A Arte no Ensino Fundamental enfatiza a arte como cultura e a arte como

linguagem. Dessa forma o aluno de Educação básica, terá acesso ao conhecimento,

tendo como objeto de estudo conhecimento abordando conhecimentos artísticos,

estéticos e contextualizados.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em Arte que permitam

compreensão das diversas manifestações culturais.

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- Possibilitar ao educando a leitura e a interpretação das produções/

manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos e o estabelecimento de

relações entre esses conhecimentos e o se dia-a-dia.

CONTEÚDOS: CONTEUDOS ESTRUTURANTES:

ARTES VISUAISElementos Formais Produções / manifestações

artísticasElementos contextualizadores

5ª Ponto gráfico Linha(posição e

forma) Posição(anterior,

posterior, direita, esquerda, em cima, em baixo)

Proporção Cor (primária e

secundária) Textura (tátil) figuras geométricas

Recorte e colagem

Desenho

Pintura

escultura

Arte pré-histórica

Arte egípcia

Arte grega

Arte romana

Arte bizantina

Arte gótica

Renascimento

6ª Proporção (letreiro / reto e inclinado)

Ponto de vista (frente perfil, atrás, de cima).

Movimento e direção Ponto Linha Cor (circulo

cromático, cores quentes e frias).

Textura Produzida Ritmo(cores, formas,

tamanho, alternância e repetição).

Desenhos figurativos, abstratos e geométricos.

Pintura

Escultura

Cestaria

7ª Ponto Linha Plano Harmonias

cromáticas Textura Movimento Equilíbrio (simétrico

e assimétrico).

Artes gráficas Desenhos(grafite) Escultura Pintura Gravura Arquitetura Fotografia Televisão Moda

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Posição, proporção, (ponto de vista).

Designe Analise de obras Recriação de obras

Maneirismo

8ª Ponto, linha, plano, forma, cor, textura.

Luz e sombra Posição, proporção e

movimento. Ritmo e equilíbrio Objeto Propaganda e

publicidade

Desenho (observação, recriação).

Escultura Criação de objetos com

sucata Cinema Vídeo clipe

CONTEUDOS ESTRUTURANTES: DANÇA

Elementos Formais Produções / manifestações artísticas

Elementos contextualizadores

5ª Ação corporal (tempo e espaço)

Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair, gesticular.

Aquecimento Relaxamento Apreciação e

improvisação de coreografias

Jogos de integração

Estilos de dança

Dança folclórica

Danças populares

Danças clássicas

Historia da dança

Estudos étnicos

6ª Dinâmica / ritmo:Peso, espaço, tempo, fluência.

Atividades de aquecimento e relaxamento

Composição coreográfica

7ª Ritmos, peso, espaço, tempo, fluência.

Jogos de integração Improvisação Coreografia Apreciação,

interpretação. coreologia

8ª Movimento: ação corporal

Espaço Ações Ritmos Relacionamentos

(relações de proximidade, afastamento, superposição).

Interpretação Apreciação coreografia

MUSICAElementos Formais Produções / manifestações

artísticasElementos contextualizadores

5ª Propriedades Apreciação de ritmos Técnicas vocais

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sonoras (intensidade, duração, timbre e altura).

Ritmo, melodia e harmonia

Experimentação de instrumentos

improvisação

Musicas de diferentes épocas e culturas

Cultura musical brasileira

Gêneros: folclórico, popular e erudito.

Estilos musicais Musicas nacional e

internacional Historia e evolução

da musica em diferentes culturas

Historia e evolução da musica no Brasil

Compositores e interpretes

Trilha sonora

6ª Elementos musicais Ritmos musicais

Leitura e interpretação Improvisação (coral) Construção de

instrumentos musicais7ª Melodia

Ritmo Harmonia

improvisação composição leitura e escrita musical

(partitura)8ª Ritmos musicais

Estruturas musicais Improvisação Composição Criação de parodias

TEATROElementos Formais Produções / manifestações

artísticasElementos contextualizadores

5ª Personagem:(expressão corporal, expressão gestual),Expressão vocal, expressão facial.

Jogos dramáticos. Mímica Fantoche Dramatização Improvisação

Técnicas teatrais Estilos Gêneros Historia do teatro Historia do teatro

brasileiro Principais atores

brasileiros6ª Personagem

Expressões corporais, gestuais, vocais e faciais.

Improvisação Dramatização Marionetes

7ª Personagem (figurino, maquiagem e acessórios).

Espaço cênico (visual e sonoro)

Coreografia, iluminação, sonoplastia.

Imitações de personagens

Improvisação cênica Dramatização

8ª Personagem Espaço cênico

(cenografia, iluminação, sonoplastia)

Ação

Criação de peças teatrais Criação de personagens Representação de peças

teatrais.

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cênica( enredo, roteiro, texto dramático;)

Obs: Serão também trabalhados os conteúdos referentes ao Folclore

Paranaense e Brasileiro(Lendas, artesanatos, músicas, danças e representações

das diversas etnias que compõem a nossa cultura ), assim como, serão

desenvolvidos trabalhos que envolvam a cultura Afro, enfatizando a sua influência e

valor na formação da cultura brasileira.

Referente a Agenda Escolar 21, será envolvida em trabalhos artísticos,

utilizando-a como tema para dramatizações, trabalhos expositivos, músicas e

paródias, coreografia e dança.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

No Ensino Fundamental as aulas de arte, podem se dar através de reflexões

sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais, também como,

um espaço no qual, se reflete e se discute a realidade, propiciando aos alunos,

identificar-se como sujeitos críticos e participantes da sociedade em que estão

inseridos.

A seleção dos conteúdos poderá partir dos repertórios dos alunos,

estabelecendo relações com os conteúdos presentes nas

produções/manifestações/locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas,

contemplando três momentos: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação

e apropriação, o trabalho artístico, que e a pratica criativa, o conhecimento, que

fundamenta e possibilita o trabalho artístico. De modo a formar no aluno os

conceitos artísticos, poderam ser trabalhados simultaneamente ou individualmente.

Para ampliar a visão de mundo e compreender as diversas realidades

culturais, serão utilizados recursos como: obras de arte, vídeos, cds, transparências,

visitas a museu, exposições, materiais artísticos diversos.

TEATRO

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O trabalho com o teatro, será iniciado a partir do enredo, buscando em

contos, lendas, letras de musicas, recortes de jornais e fotografias, etc. buscando

temáticas que expõem situações relevantes a respeito das relações do ser humano

consigo e com o outro, conforme a idade e a realidade dos educandos, afim de que

questionem e relaborem situações cenicamente.

O trabalho poderá ser desenvolvido através do processo de construção do

personagem, elaboração de seu perfil físico e psicológico, social, cultural e histórico.

Pesquisando temáticas e conceitos propostos pelo professor.Tambem através da

imposição e composição.

Como o espaço cênico, poderá ser utilizado todo o espaço disponível e

possível da escola, não só o palco, em si.

MUSICA

Em musica será considerado alguns elementos que possibilitarão ao aluno a

apropriação da linguagem musical, organização, articulação, registro e produção dos

sons, para criar, identificar, conhecer uma estrutura musical.

O conhecimento musical em sala de aula será derivado de 3 grandes grupos:

Sons sucessivos

Sons simultâneos

Estrutura musical

DANÇA

No ensino dança é indispensável a inter-relação dos elementos da linguagem

da dança com os elementos culturais que a compõem.

As propostas de dança se desenvolveu por meio de atividades de

experimentação das possibilidades de movimento, de improvisação, de composições

coreográficas e de processos de criação / recreação de repertórios já conhecidos.

Será analisado com os alunos como o corpo se movimenta, relações entre o

movimento e o tempo, o desenvolvimento da dança como passos, giras, saltos,

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quedas, o uso de diferentes adereços propondo criações, improvisações e

execuções coreográficas individual e coletivas, identificando gênero, época, etc.

ARTES VISUAIS

Nas artes visuais o professor explorará as visualidades bidimensionais,

tridimensionais e virtual, trabalhando as características especificas contidas na

estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no

espaço.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação em arte busca propiciar aprendizagens significativas ao aluno.

Sendo Processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os educandos.

Considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a

sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade. Também será

acompanhado os avanços e as dificuldades percebidas em suas

criações/produções.

Assim, será avaliado, a produção individual e coletiva de cada aluno,

respeitando os valores e gostos individuais, seguindo mais alguns critérios:

- Observação direta para verificar se o aluno conhece, analisa os elementos

artísticos (conforme a modalidade artística estudada), e os emprega em suas

produções.

- Avaliação democrática;

- Avaliação diagnóstica;

- Avaliação contínua;

- Avaliação cumulativa;

- Avaliação criteriosa;

- Avaliação qualitativa.

- Também através da participação e pontualidade na entrega das atividades.

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A avaliação será feita em cada um dos eixos da disciplina de Arte, visando

assim um conhecimento especifico das linguagens artísticas, tanto no aspecto

prático como teórico. Cada linguagem possui um conjunto de significados que

podem ser entendidos e reorganizados para construir novas significações da

realidade.

- ARTES VISUAIS: será avaliado o conhecimento, a integração e a criticidade do

educando em relação ao mundo que o cerca.

- TEATRO: será avaliada, a produção, participação, respeitando o modo de ser de

cada aluno.

- MUSICA: será avaliado o conjunto de conhecimentos ligados a organização,

articulação, registros e produções de sons. Criando ou organizando uma

composição musical, reconhecendo-a auditivamente. Apresentando o que foi

experenciado de modo significativo.

- DANÇA: será avaliada a relação da linguagem e dos elementos básicos da

dança com os elementos culturais que a compõem.

- Os outros conteúdos trabalhados como a Agenda 21/ folclore paranaense e

brasileiro/ cultura Afro, também serão avaliados:

O desenvolvimento, enriquecimento cultural dos alunos e a pratica desses

conhecimentos para sua formação enquanto cidadãos.

BIBLIOGRAFIA;

CALABRIA, B.P.C., MARTINS, V. R. Arte, História & Produção. FTD.

CANTELE , R. B. Arte, etc e tal...

CANTELE, R. B. , LEONARDI, C. A. Arte Linguagem visual. Volume 1 e 2. Coleção

Horizontes.

CIT, S, TEIXEIRA I. História da Música Popular Brasileira para crianças. 2003.

DIRETRIZES CURICULARES DE ARTE. Para o Ensino Fundamental. Versão

preliminar 2006

MOURA, C. I. , BOSCARDIN, T. T. M. , ZAGONEL, B. Musicalizando Crianças.

Coleção Na sala de aula. Editora Ática. 1989.

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PROPOSTA CURRICULAR - CIÊNCIAS - EF

Apresentação Geral da Disciplina

A disciplina de Ciências se constitui em um conjunto de conhecimentos

científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e

suas interferências no mundo. Por isso, estabelece relações entre os diferentes

conhecimentos físicos, químicos e biológicos e o cotidiano. Organizada como um

processo de construção humana, provisória, falível e intencional e, dos conteúdos

estruturantes (corpo humano e saúde, ambiente, matéria e energia e tecnologia)

que se desdobram nos conteúdos específicos.

Tais conhecimentos recebem influência do movimento CTS (Ciência,

Tecnologia e Sociedade), favorecendo a reflexão, a contextualização e a articulação

dos conteúdos, propiciando uma análise critica sobre a relação entre a Ciência, à

tecnologia e a sociedade.

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O homem e os demais animais para sobreviverem precisam relacionar-

se com a natureza, pois as condições básicas que lhes permitem perpetuar-se

enquanto espécie provém da ação adaptativa com a natureza, com o meio

ambiente, permitindo sobrevivência de sua espécie de geração em geração sem

alterações. Mas o homem ao passar a viver em sociedade, transformou sua

natureza e iniciou o seu desenvolvimento, com a natureza ao contrario dos animais.

A partir das novas necessidades o homem social criou a linguagem e a

própria racionalidade. Assim surgiu uma nova geração adaptada aos avanços

científicos e tecnológicos.

Diante disso, o objetivo da proposta do ensino de ciência é levar o

aluno a compreender e apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem

os fenômenos naturais, através dos conhecimentos químicos, físicos e biológicos.

O ensino da Ciência permite o entendimento da natureza como um

todo dinâmico, sendo o ser humano, parte integrante e agente transformador do

mundo em que vive, podendo utilizar-se da ciência a seu serviço ou contra si

mesmo. Está também tem inclusa o interesse de desmistificar idéias errôneas

comuns à sociedade, por ser uma ciência falível e intencional, uma produção

humana, transformando o saber comum em conhecido científico.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Oportunizar o estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da

tecnologia, da matéria e da energia, dentre outros; fornecendo subsídios para a

compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da pratica

social.

Perceber que a ciência e a tecnologia não são neutras e que o bom e o mau uso

que se faz delas dependem, muitas vezes, de interesses políticos, militares e

empresariais que se apoderam de seus resultados e os utiliza em benefício de uma

elite, visando lucro, dominação e guerra.

Considerar a prática social do sujeito, as implicações e limitações das relações

entre a ciência, à tecnologia e a sociedade. Observando os elementos do movimento

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CTS: os aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos abordados por meio da

historicidade, da intencionalidade, da provisoridade, da aplicabilidade e das relações

e inter-relações.

Propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam,

analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às

demandas sociais.

Possibilitar a compreensão dos conhecimentos físicos, químicos e biológicos

articulados aos conteúdos específicos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

INTER-RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E O AMBIENTE

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

População: taxas, densidade

demográfica e fatores que

influenciam;

Comunidade: transferência de

matéria e energia (ciclos

biogeoquímicos, teias e cadeias

alimentares);

Fotossíntese: importância do

Seres vivos: relações entre os

seres e o ambiente;

Biosfera: biociclos terrestre,

marinho e de água doce;

Ecossistema;

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processo de armazenamento de

energia química ( glicose);

Comunidade;

População:

Indivíduo;

Habitat e nicho ecológico;

Teias e cadeias alimentares:

produtores, consumidores e

decompositores;

Alimentação e saúde: tipos e

funções dos alimentos,

nutrientes;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

ÁGUA NO ECOSSISTEMA

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Estados físicos da água;

Forças de atração e repulsão

entre as partículas da água;

Composição da água.

Salinidade

Ciclo da água; disponibilidade

da água na natureza;

Água e os seres vivos;

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Mudanças de estados físicos da

água: ciclo da água; pressão e

temperatura.

Água como recurso energético.

Habitat aquático;

Contaminação da água: doenças,

prevenção e tratamento

equilíbrio ecológico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

AR NO ECOSSISTEMA

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Existência do ar;

Ausência do ar: vácuo;

Atmosfera: camadas,

propriedades

(compressibilidade, expansão,

pressão, movimentos do ar,

formação dos ventos, tipos de

ventos, brisa terrestre e marinha,

velocidade e direção dos ventos;

resistência do ar, pressão

Composição do ar: oxigênio e

gás carbônico (fotossíntese,

respiração e combustão);

Ciclos biogeoquímicos;

Gases nobres: suas propriedades

e aplicações;

O ar e os seres vivos;

Pressão atmosférica e audição;

Contaminação do ar;

Doenças causadas por bactérias

e vírus (prevenção e

tratamento);

Poluição do ar (agentes

causadores, conseqüências,

efeitos nocivos, medidas para

diminuir a poluição do ar).

Page 43: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

atmosférica);

Aparelhos que medem a

pressão do ar, umidade;

Ar como recurso energético;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

SOLO NO ECOSSISTEMA

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Tecnologia utilizada para

preparar o solo para o cultivo;

Composição do solo;

Tipos de solo;

Agentes de transformação do

solo;

Processos que contribuem para

o empobrecimento do solo;

Combate à erosão;

Tipos de erosão;

Mata ciliar;

Contaminação do solo: doenças,

prevenção e tratamento;

Condições para manter a

fertilidade do solo;

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Diagnósticos: exames clínicos

por imagens;

Tratamento: radioterapia;

Intoxicação por agentes físicos:

elementos radioativos, pilhas,

baterias, etc.

Imunização artificial: soros,

vacinas, medicamentos;

Diagnósticos: exames clínicos;

Tratamento: quimioterapia;

Intoxicações por agentes

químicos: agrotóxicos,

inseticidas e metais pesados.

Doenças causadas por animais:

parasitoses, zoonoses, e

verminoses;

Doenças causadas por

microrganismos;

Intoxicações por plantas tóxicas:

diagnóstico, exame clínico,

prevenção e tratamento;

Efeitos das intoxicações

causadas por agentes físicos e

químicos no organismo;

Sistema imunológico.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

ASTRONOMIA E ASTRONAUTICA

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Sol: fonte de luz e calor;

Radiação;

Instrumentos para estudar os

astros;

Planeta terra: movimentos de

rotação e translação, inclinação

do eixo em relação ao plano da

órbita;

Força gravitacional;

Instrumentos utilizados para

marcar os dias no tempo e no

espaço;

Sol: composição química;

Sistema solar: composição da

Terra.

Biosfera terrestre;

Sol: produção de vitamina D;

Movimentos da terra e suas

conseqüências (ritmo

biológico).

Lua: satélite natural, influencias

sobre a biosfera, marés.

Diagnóstico, tratamento e

prevenção dos efeitos das

radiações do sol sob o corpo

humano.

Relação de adaptação do

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Desenvolvimento da

Astronáutica e suas aplicações;

Telecomunicações: satélites,

internet, etc.

Estrelas: constelações e

orientação;

Sistema solar: posição da Terra

e dos demais planetas.

homem as viagens espaciais.

Sol: fonte de luz e energia

(fotossíntese, processo e

armazenamento de energia).

Estrutura da Terra: atmosfera,

litosfera e hidrosfera.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS – ORGANIZAÇÃO CELULAR

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Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Unidade de medida;

Equipamentos para observação

e descrição de células;

Microscópios e lupas;

Unidades de medida: conceitos

básicos (colóides, osmose,

difusão, substâncias orgânicas e

inorgânicas).

Aspectos morfofisiológicos

básicos das células;

Células animais e vegetais;

Divisão celular: mitose (células

somáticas) – câncer; meiose

(gametogênese) – anomalias

cromossômicas;

Aspectos morfofisiológicos

básicos dos tecidos animais e

vegetais.

Conceitos básicos: biosfera,

ecossistema, comunidade,

população, individuo, sistemas,

órgãos, tecidos, células,

organelas, moléculas, átomos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

Page 48: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

BIODIVERSIDADE – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SERES

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Temperatura e calor: diferenças

e conceitos.

Equilíbrio térmico;

Isolamento térmico;

Movimento e locomoção.

Metabolismo;

Transformação da matéria e da

energia (fotossíntese,

respiração, fermentação,

decomposição e combustão).

Características básicas que

diferenciam os seres vivos dos

não-vivos;

Relações de inter-dependência

(seres vivos, ambiente,

adaptação e controle da

temperatura corporal nos

organismos); interações da pele

com o meio ( proteção do

organismo e regulação da água e

temperatura.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

Page 49: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

BIODIVERSIDADE – CLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÕES MORFOFISIOLÓGICAS

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Capilaridade;

Fototropismo;

Geotropismo

Movimento e locomoção

(referencial, impulso,

velocidade, aceleração).

Osmose;

Absorção;

Transpiração;

Fermentação;

Decomposição;

Hibridação.

Agrupamento dos seres vivos;

Critérios de classificação;

Biosfera: adaptação dos seres

vivos nos ambientes terrestres e

aquáticos;

Biotecnologia da utilização

industrial de microrganismos e

vegetais;

Indústria farmacêutica, química

e alimentícia (organismos

geneticamente modificados);

Vegetais: raiz, caule, flor, fruto

e semente.

Vegetais: reprodução,

hereditariedade, polinização,

fecundação e disseminação.

Animais: digestão (alimentação,

respiração, circulação, excreção,

locomoção, coordenação,

Page 50: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

relação com o ambiente,

reprodução e hereditariedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Diagnósticos: exames clínicos

por imagens;

Tratamento: radioterapia;

Intoxicação por agentes físicos:

elementos radioativos, pilhas,

baterias, etc.

Imunização artificial: soros,

vacinas, medicamentos;

Diagnósticos: exames clínicos;

Tratamento: Quimioterapia;

Intoxicações por agentes

químicos: agrotóxicos,

inseticidas e metais pesados.

Doenças causadas por animais:

parasitoses, zoonoses, e

verminoses;

Doenças causadas por

microrganismos;

Intoxicações por plantas tóxicas:

diagnóstico, exame clínico,

prevenção e tratamento;

Efeitos das intoxicações

causadas por agentes físicos e

químicos no organismo;

Page 51: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

Sistema imunológico.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Diagnósticos: exames clínicos

por imagens;

Tratamento: radioterapia;

Intoxicação por agentes físicos:

elementos radioativos, pilhas,

baterias, etc.

Imunização artificial: soros,

vacinas, medicamentos;

Diagnósticos: exames clínicos;

Tratamento: quimioterapia;

Intoxicações por agentes

químicos: agrotóxicos,

inseticidas e metais pesados.

Doenças causadas por animais:

parasitoses, zoonoses, e

verminoses;

Doenças causadas por

microrganismos;

Intoxicações por plantas tóxicas:

diagnóstico, exame clínico,

prevenção e tratamento;

Efeitos das intoxicações

Page 52: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

causadas por agentes físicos e

químicos no organismo;

Sistema imunológico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

CORPO HUMANO COMO UM TODO INTEGRADO

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Ação mecânica da digestão;

Transporte de nutrientes;

Pressão arterial;

Inspiração e aspiração;

Reprodução in vitro;

Inseminação artificial;

Tecnologias associadas ao

tratamento e diagnóstico das

DST e AIDS;

Nutrição: necessidades

nutricionais, hábitos

alimentares;

Alimentos diet e light;

Ação química da digestão;

Transformação dos alimentos;

Aproveitamento dos nutrientes;

Reações químicas;

Transformações energéticas;

Sistema digestório; digestão;

Disfunções do sistema

digestório: prevenção,

obesidade, anorexia e bulimia,

etc.

Sistema cardiovascular:

disfunções, prevenção;

Sistema respiratório: disfunções,

prevenção;

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Tecnologias envolvidas na

manipulação genética

(clonagem e células tronco);

Tecnologias associadas ao

aconselhamento genético como

forma de prevenção a má

formação gênica;

Tecnologias envolvidas na

doação de sangue e de órgãos;

A luz e a visão;

Propagação retilínea da luz e a

formação de sombras;

Reflexão da luz e as cores dos

objetos;

Olho humano como instrumento

ótico;

Modelo físico do processo de

visão;

Espelhos, lentes e refração;

Poluição visual;

Fibras ópticas;

Propagação do som;

Velocidade do som;

Eliminação de resíduos;

Hemodiálise;

Sabores, odores e texturas;

Ácidos e bases: identificação,

nomenclatura e aplicações;

Ph de diversos produtos e

substâncias;

Óxidos e sais;

Substancias tóxicas de uso

industrial: soda cáustica, cal,

ácido sulfúrico, etc.

Substancias tóxicas de uso

agrícola;

Substancias tóxicas de uso

doméstico;

Composição química do álcool;

Teor alcoólico das bebidas;

Reações do sistema nervoso e

do organismo com a liberação

de neurormônios.

Sistema urinário: disfunções e

prevenção;

Sistema genital masculino e

feminino: disfunções e

prevenções;

Métodos anticoncepcionais:

tipos, ação no organismo,

eficácia, acesso, causas e

conseqüências do uso;

Tecnologia de reprodução in

vitro, inseminação artificial;

Tecnologias associadas ao

diagnóstico e tratamento das

DSTs e AIDS .

Manipulação genética:

clonagem e células tronco;

Aconselhamento genético como

forma de prevenção a má

formação gênica;

Doação de sangue e órgãos;

Reprodução, hereditariedade;

Causas e conseqüências da

gravidez precoce;

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O som e a audição;

A qualidade do som;

Reflexos sonoros;

Tecnologias empregadas no

reparo da audição;

Tecnologias utilizadas para

diagnosticar problemas

relacionados ao sistema

sensorial, nervoso, endócrino,

locomotor, genital, digestório,

respiratório, cardiovascular e

urinário;

Tecnologias que causam danos

ao sistema nervoso central;

Correção de lesões ósseas e

musculares.

Prevenção das DSTs e AIDS;

Defesa do organismo;

Sistema sensorial;

Portadores de necessidades

educacionais especiais;

Sistema nervoso;

Disfunções do sistema nervoso:

prevenção;

Efeito das drogas no sistema

nervoso;

Prevenção ao uso de drogas;

Sistema endócrino;

Disfunções do sistema

endócrino e prevenção;

Sistema esquelético e muscular:

disfunção e prevenção

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Page 55: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

ÁGUA NO ECOSSISTEMA

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Estados físicos da água;

Forças de atração e repulsão

entre as partículas da água;

Mudanças de estados físicos da

água: ciclo da água; pressão e

temperatura.

Água como recurso energético.

Densidade;

Pressão exercida pelos líquidos;

Empuxo.

Composição da água;

Potencial de hidrogênio (Ph);

Água como solvente universal;

Pureza;

Soluções e misturas

heterogenias;

Disponibilidade da água na

natureza;

Prevenção e tratamento;

Equilíbrio ecológico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

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AR NO ECOSSISTEMA

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Ausência do ar: vácuo,

aplicabilidade do vácuo;

Pressão atmosférica;

Eletricidade atmosférica;

Tecnologia aeroespacial e

aeronáutica;

Força de atrito;

Deslocamento de veículos

automotores;

Velocidade;

Segurança no transito:

prevenção de acidentes.

Composição do ar; Medidas para diminuir a

poluição do ar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

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POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA, DO AR E DO SOLO

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Poluição térmica;

Poluição sonora;

Medidas contra poluição;

Fontes alternativas de energia;

Fenômeno: superaquecimento

do planeta, efeito estufa, buraco

na camada de ozônio.

Gases tóxicos, resíduos

industriais, metais pesados,

chuva ácida, elementos

radioativos, etc.

Causas e conseqüências da

poluição e contaminação da

água, do ar e do solo.

Efeitos nocivos no ambiente

Prevenção e tratamento dos

efeitos nocivos resultantes do

contato com agentes químicos;

Substâncias puras, misturas

homogenias e heterogenias;

densidade das substâncias;

Separação de misturas;

Fases químicas do tratamento da

água.

Fenômeno: superaquecimento

do planeta, efeito estufa, buraco

na camada de ozônio e

Equilíbrio e conservação da

natureza;

Agentes causadores da poluição

e da contaminação da água, doar

e do solo (agentes causadores e

transmissores de doenças,

prevenção e tratamento):

Saneamento básico;

Reaproveitamento e reciclagem

do lixo;

Fenômeno: superaquecimento

do planeta, efeito estufa, buraco

na camada de ozônio e seus

efeitos nocivos aos seres vivos e

ao ambiente.

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poluentes responsáveis.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

TRASFORMAÇÕES DA MATÉRIA E DA ENERGIA

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Energia: condutores, tipos,

fontes, aplicações,

transformações, segurança e

prevenção.

Eletricidade: condutores, fontes,

aplicações, transformações,

segurança e prevenção.

Magnetismo: imãs, bússola.

Fotossíntese, fermentação,

respiração, decomposição,

combustão.

Relações de interdependência

entre os seres vivos e o

ambiente;

Energia na célula: produção,

transferência, fontes,

armazenamento, utilização.

Nutrientes: tipos e funções.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Diagnósticos: exames clínicos

por imagens;

Tratamento: radioterapia;

Intoxicação por agentes físicos:

elementos radioativos, pilhas,

baterias, etc.

Imunização artificial: soros,

vacinas, medicamentos;

Diagnósticos: exames clínicos;

Tratamento: Quimioterapia;

Intoxicações por agentes

químicos: agrotóxicos,

inseticidas e metais pesados.

Doenças causadas por animais:

parasitoses, zoonoses, e

verminoses;

Doenças causadas por

microrganismos;

Intoxicações por plantas tóxicas:

diagnóstico, exame clínico,

prevenção e tratamento;

Efeitos das intoxicações

causadas por agentes físicos e

químicos no organismo;

Sistema imunológico.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

SEGURANÇA NO TRÂNSITO

Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos

Movimento, deslocamento,

trajetória e referencial;

Velocidade: velocidade média e

aceleração;

Distância;

Tempo;

Inércia;

Resistência do ar;

Força de atrito, aerodinâmica,

equipamento de segurança e

meios de transporte;

Relação entre força, massa e

Teor alcoólico das bebidas e

suas conseqüências no trânsito.

Acidente de trânsito relacionado

ao uso de drogas

(causas e conseqüências);

Tempo de reação e reflexos do

organismo;

Efeitos do álcool e outras drogas

no organismo;

Prevenção de acidentes.

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aceleração;

Máquinas simples.

METODOLOGIA

A partir da concepção de ciências, do objeto de estudo da disciplina, dos

elementos do movimento CTS, da descrição dos conteúdos estruturantes e de seus

desdobramentos, propõe-se que os conteúdos específicos sejam encaminhados

metodologicamente numa abordagem articulada, seguindo uma perspectiva crítica e

histórica, considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos.

Os conteúdos específicos elencados devem ser tratados ao longo dos quatro

anos do ensino fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade

local, as diversidades culturais, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos

utilizando uma linguagem coerente com a faixa etária. Aumentando gradativamente

o aprofundamento da abordagem desses conteúdos, estabelecendo diálogos entre

si, com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com as ciências de

referência, e com os elementos do movimento CTS.

O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito

a uma única estratégia. Algumas possibilidades são: a observação; o trabalho de

campo; os jogos de simulação e desenhos de papéis; visitas a indústrias, fazendas,

museus; projetos individuais e em grupo; redação de carta para autoridades;

palestrantes convidados; fóruns, debates, seminários, conversação dirigida;

atividades práticas como: utilização do computador, análise e interpretação de

dados, gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas;

elaboração de modelos; estudos de caso, abordando problemas reais da sociedade;

pesquisas bibliográficas, entrevistas, etc.

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Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os

mais variados recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD´s, CD´s, CD – ROM´s

educativos e softwares livres, etc.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo ensino aprendizagem

possibilitando ao professor, contribuições importantes para verificar em que medida

os alunos se apropriam dos conteúdos específicos.

É necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir

de critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos

como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a

prática social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos

específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu processo

cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano.

Para tanto, é necessário contar com meios, recursos e instrumentos avaliativos

diversificados.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Versão

preliminar, 2006.

ANDERY, M.A. et.al. Para compreender a ciência. 5.ed. Rio de Janeiro: Espaço e

Tempo, 1994.

AMARAL, I. A. do. Currículo de ciências: das tendências clássicas aos movimentos

atuais de renovação. In: BARRETO, E. S de S (Org.). Os Currículos do Ensino Fundamental para as Escolas brasileiras. Coleção Formação de Professores. São

Paulo: Autores Associados, 2000.

AULER, D. e BAZZO, W.A. Reflexões para a implementação do movimento CTS no

contexto educacional brasileiro. Ciência & Educação, v.7, n.1, p.1-13, 2001.

Page 63: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

CRUZ, C. G. M. da et.al. Fundamentos teóricos das ciências naturais. Curitiba:

IESDE, 2004.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar

Editores S.A , 1980.

SANTOS, W.L.P. e MORTIMER, E. F. Uma análise de pressupostos teóricos da

abordagem C-T-S (Ciência, Tecnologia e Sociedade) no contexto da educação

brasileira. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências. v.02, n.2, dez.2002.

PROPOSTA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA - EF

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física enquanto disciplina compreende-se como um intelectual,

responsável pela organização e sistematização das praticas corporais que

possibilitam a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Levando o aluno

a refletir sobre seu cotidiano, entendendo assim que o nosso corpo (expressão

corporal) nos levará a uma melhor qualidade de vida.

Foi sugerido um conjunto de conteúdos possíveis de serem desenvolvidos no

dia-a-dia das aulas, conforme as necessidades, expectativas, possibilidades e

intencionalidades de cada comunidade escolar.

O corpo como construção histórico-social;

Conhecimento do corpo;

Manifestações esportivas;

Manifestações ginásticas;

Jogos, brincadeiras e brinquedos;

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro.

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OBJETIVOS GERAIS

Entendimento das manifestações corporais – dor, alegria, prazer, raiva

– na formação humana;

Reconhecimento dos limites, do que o corpo produz ao relacionar com

o meio, homem/mulher;

Construção do conhecimento através das atividades lúdicas, jogos,

lutas, danças e ginásticas, estabelecendo conexões entre o imaginário e o real;

Entender a saúde que é um alcançado através do lazer, alimentação e

atividade física;

Desenvolver no educando como principio básico, através das

diferentes praticas corporais, os desenvolvimentos humano;

Compreensão da realidade através do imaginário (brincadeiras),

servindo como reconhecimento das relações que o cercam.

CONTEÚDOS

O corpo como construção histórico social:o O corpo e sua manifestação sexual: a sexualidade como possibilidade

de prazer e sofrimento;

o O corpo como sujeito e vitima da violência: consumo de drogas,

preconceitos e tabus corporais, o corpo com necessidades especiais;

o O corpo dos trabalhadores: sacrifício e violência;

o O corpo e seus adereços: moda, roupa e outros signos corporais;

o Relações do indivíduo com a industria do lazer e com a natureza:

consumo, preservação ambiental e formação etc.

Conhecimento do corpo:o Auto conhecimento corporal; somatização das emoções: dor,

ódio,, prazer, medo etc;

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o Interação corpora: reconhecimento dos limites e possibilidades

da corporalidade do outro;

o Relaxamento e descontração;

o Massagem e auto-massagem.

Manifestações esportivas:o Origem dos diferentes esportes e sua mudança na historia;

o Princípios básicos dos esportes e regras;

o O sentido da competição esportiva;

o Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

o Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos,

deslocamentos, passes, fintas;

o Praticas esportiva: esportes com e sem materiais e equipamentos.

Manifestações ginásticas:o Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

o Diferentes tipos de ginásticas;

o Princípios básicos de diferentes ginásticas;

o Praticas ginásticas;

o Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacias etc.

Jogos, brincadeiras e brinquedos:o A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

o Por que brincamos?

o Oficina de construção de brinquedos;

o Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e

cirandas;

o Diferentes manifestações e tipos de jogos;

o Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

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o Diferença entre jogo e esporte.

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:o A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;

o Diferentes tipos de dança;

o Por que dançamos?

o Danças tradicionais e folclóricas;

o Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

o Mímicas, imitação e representação;

o Expressão corporal com e sem materiais.

METODOLOGIA

Através das praticas corporais. Sendo elas dança, esporte, ginásticas, jogos e

brincadeiras, ir alem da dimensão motrz, levando em conta a multiplicidade de

experiências manifestas pelo corpo os quais permeiam estas praticas.

Faz-se necessário o dialogo com outras disciplinas que possam colaborar

para o entendimento das manifestações corporais, tendo no horizonte as

problemáticas culturais que se evidenciam em torno da corporalidade atual.

Utilizar os elementos centrais que compõem o cotidiano dos alunos para

compreender como constroem determinadas formas de identidade corporal.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Educação Física, tem como objetivo levar

os professores a reflexão, ao estudo e aprofundamento nas formas de avaliações,

buscando novas formas de entendimento e compreensão de seus significados no

contexto escolar.

A avaliação se dará de forma diagnostica num processo continuo,

permanente e cumulativo, visando possibilidades e avanços do educando no

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processo de ensino-aprendizagem, levando em consideração os aspectos físicos,

sociais e cognitivos dos indivíduos.

BIBLIOGRAFIA

Baseado na apostila de Capacitação de Professores – Diretrizes Curriculares

de Educação Física para o Ensino Fundamental.

PROPOSTA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO - EF

Apresentação Geral da Disciplina

A escola por ser um espaço laico, democrático e plural constitui-se num local

privilegiado de construção e socialização de conhecimento, entre os quais, o

conhecimento religioso, cujo objetivo é promover o diálogo e o respeito entre as

pessoas de diferentes tradições religiosas, filosóficas, espirituais e místicas.

Conhecer para entender é o caminho viável na superação de toda forma de

ignorância, preconceito e discriminação. Portanto, o Ensino Religioso é um direito de

todos os cidadãos.

Levando em conta os Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo e

Texto Sagrado refletir sobre o sentido da vida, sobre os questionamentos

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existenciais e formar para o exercício consciente da cidadania e convívio social

baseado no outro e no respeito ás diferenças e também superar e desfazer toda a

forma de preconceito, educando para a paz com base no respeito e na reverencia ao

transcendente presente em si e no outro.

Objetivos Gerais da disciplina:

Através do Ensino Religioso devemos proporcionar conhecimento e a

compreensão do fenômeno religioso a partir das experiências religiosas percebidas

no contexto sociocultural do aluno.

Conteúdos por Série:

5ª Série:

Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo e Texto Sagrado.

Respeito da Diversidade Religiosa;

Lugares Sagrados;

Textos Orais e Escritos – Sagrados;

Organizações Religiosas

6ª Série:

Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo e Texto Sagrado.

Universo Simbólico Religioso;

Ritos;

Festas Religiosas;

Vida e Morte

Metodologia da Disciplina:

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A metodologia de Ensino Religioso será dinâmica permitindo a integração, o

dialogo e uma postura reflexiva perante o fenômeno religioso. Este processo visa

harmonização por meio de vivencias.

Este processo de construção e reconstrução do conhecimento ao final de

cada tema, propõe um compromisso de vida que é a proposição de atividades éticas

a serem experiênciadas pelos educandos em convívio social, onde o aluno possa

tomar conhecimento das variadas religiões existentes, que até então para ele é

desconhecida.

Para tanto será utilizado estratégias metodológicas como: músicas, poemas,

buscando a observação, a reflexão e a informação, leituras dinâmicas de grupo,

textos provocativos e brincadeiras.

Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

O processo avaliativo será feito através da participação dos alunos em

todas as atividades propostas e observação se houve mudanças de atitudes.

Sendo assim propomos uma avaliação formal, processual, continuada e

diagnóstica, superando assim, a avaliação classificatória.

Bibliografias:CAMARGO, Lucila. Almanaque Abril. São Paulo. Editora Abril, 1999.

FORQUIN, J. C. Escola e Cultura. Porto Alegre. Artes Médicas. 1993.

HELLERN, Victor. NOTAKER, Henry. GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões.

São Paulo. Companhia das Letras, 2000.

TONGU, Maria Izabel de Oliveira. Alegria de Viver. São Paulo. Editora Moderna,

1999.

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PROPOSTA CURRICULAR - GEOGRAFIA - EF

a) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da geografia nas séries fundamentais, inicia-se pelas reflexões

epistemológicas do seu objeto de estudo, espaço geográfico; alem da sua

composição conceitual basicamente, paisagem, região, território, natureza,

sociedade entre outros. A geografia como disciplina escolar baseia-se numa

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abordagem critica, ao propor uma analise social, política e econômica sobre o

espaço geográfico, superando a dicotomia natureza-sociedade.

As mudanças e reorganização estrutural da produção e do mercado

envolveram e afetaram a natureza, as culturas e as relações sócio-espaciais,

situados em todos os continentes.

Isso trouxe, definitivamente, relevância para as questões sócio-ambientais e

culturais como campos de estudos da geografia.

Tendo com base para a implementação deste trabalho os conteúdos

estruturantes da geografia para o ensino fundamental a dimensão econômica da

produção de/no espaço, a dimensão socioambiental, a dinâmica cultural

demográfica e a questão geopolítica. Estes conteúdos estruturantes se inter-

relacionam com os conteúdos específicos, os quis contribuem para a compreensão

do espaço geográfico.

b) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Pretende-se no ensino fundamental ampliar conhecimentos e noções

espaciais, fenômenos na escala nacional (Brasil), territorial e mundial; alem de

relações de poder político, econômico e sócio-ambiental.

c) CONTEÚDOS

CONTEÚDOS DA QUINTA SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

O setor da economia; O espaço e o tempo; A natureza e o trabalho humano.

QUESTÃO GEOPOLÍTICA Formação dos estados nacionais; Estado, Nação e território

DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL As eras geológicas; Os movimentos da terra no universo e suas

influências; As rochas e minerais; Classificação, fenômenos atmosféricos e

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mudanças climáticas; Rios e bacias hidrográficas; O aproveitamento econômico e o meio

ambiente.DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA

Migrações internas.

CONTEÚDOS DA SEXTA SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOSDIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

A produção do espaço geográfico brasileiro;

Sistema de produção industrial; Agroindústria.

QUESTÃO GEOPOLÍTICA Recursos energéticos; Movimentos sociais.

DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL O território brasileiro e as condições ambientais;

O ambiente urbano e rural; Sistema de energia.

DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA

O êxodo rural; Fatores e tipos de migração e imigração e

suas influências no espaço geográfico; Histórias das migrações mundiais; Movimentos sociais.

CONTEÚDOS DA SÉTIMA SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

Sociedade, globalização e regionalização; Economia e desigualdade social.

QUESTÃO GEOPOLÍTICA A formação do mundo desenvolvido e do mundo subdesenvolvido;

Desigualdade dos países: Norte X sul; Guerra fria; Conflitos mundiais; Neoliberalismo; Terrorismo.

DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL Desigualdades sociais e

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problemas ambientais.

DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA

Estrutura etária; Formações e conflitos étnico-religiosos e

raciais.

CONTEÚDOS DA OITAVA SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais, informações e globalização;

Acordos e blocos econômicos;Dependência tecnológica.

QUESTÃO GEOPOLÍTICA Blocos econômicos e globalização; Órgãos internacionais; Biopirataria e narcotráfico.

DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL Movimentos socioambientais; Problemas ambientais urbanos:

Circulação e poluição atmosférica, desmatamento, chuva ácida, buraco na camada de ozônio, efeito estufa (aquecimento global) e ocupação de áreas irregulares;

Meio ambiente e cidadania.

DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA

Urbanização e favelização; Sociedade de consumo.

d) METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Considerando o abjeto de estudo da geografia (espaço geográfico), os

principais conceitos geográficos, os conteúdos estruturantes, assim como, seus

conteúdos específicos, propõe-se que sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica

interligando teoria e realidade, utilizando uma metodologia ampla.

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Será utilizado método expositivo, através de recursos audiovisuais e técnicas

demonstrativas e recursos como revistas, jornais, livros etc.

Faz-se necessário também em promover aulas de campo, pois a

compreensão da realidade será mais completa quanto maior for o contato do aluno

com a concretude do real, o que lhes permitira a complexidade do mundo, buscando

fortalecer a relação entre teoria e prática e garantindo uma melhor compreensão do

tema abordado.

Alem da aula de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica,

pois esta resulta de uma construção teórica e prática que vem desde a as séries

iniciais e que deve seguir até o final da educação básica.

Cabe também formar os alunos para futuros pesquisadores, através da

construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos que

busquem estimular e ampliar os conteúdos específicos.

e) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação esta inserida dentro do processo de ensino aprendizagem e, antes de qualquer coisa, deve ser entendida como mais uma das formas utilizadas pelos professores para avaliar sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados durante um determinado período.

Sendo diagnóstica e continuada, contemplando diferentes práticas

pedagógicas como a leitura, interpretação de textos, produção de textos, leitura e

interpretação de fotos, imagens, mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula

de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, onde os

alunos serão avaliados em cada atividade proposta, num processo não linear de

reconstrução, assentados na interação e na relação dialógica que acontece entre os

sujeitos do processo, professor e aluno.

f)BIBLIOGRAFIA

Page 75: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

ANDRADE, M. C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília:

Ministério da Educação, 2002.

_______ Lei Nº9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes de

Base da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

CARLOS, A. F. A. (org). A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: contexto, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia Escola e Construção do Conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.

CHRISTOFOLETTI, A. (org) Perspectiva da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.

LACOSTE, Y. A Geografia – Isso serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra. Campinas: Papirus, 1988.

SANTOS, M. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

________ Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

VLACH, V. R. F. O Ensino da Geografia no Brasil: Uma Perspectiva Histórica. In

VESENTINI, J. W. (org). O Ensino da Geografia no Século XXI. Campinas: Papirus,

2004.

PROPOSTA CURRICULAR – HISTÓRIA – E.F.

Apresentação da Disciplina:

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A história enquanto disciplina escolar esta relacionada as dimensões

políticas, econômico-social e culturais. Para essa relação é necessário inserir o

sujeito na história a partir do estudo de espaço e de relações sociais, visto que

desde a antiguidade Greco-romana já era visível a preocupação com o estudo dos

dados históricos, pois buscavam uma compreensão de sua época, nascia assim, a

história como meta de vida.

O estudo da história visa proporcionar a reflexão sobre a ação humana no

meio social, tendo como objetivo primordial o desenvolvimento da autonomia de

formar conceitos próprios.

Tendo em vista também que o aluno se perceba enquanto agente de

transformação do meio social, político, econômico e cultural.

Objetivos Gerais da disciplina:

A disciplina de história tem seus objetivos voltados aos processos de

produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica

direcionada a interpretação dos sentidos, do pensar histórico por meio da

compreensão e da provisoriedade deste conhecimento.

O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de

investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos e de suas relações,

buscando uma formação que possibilite a agregação de valores e atitudes que não

expresse preconceitos.

Conteúdos por Série:

5ª Série:

Conteúdos Estruturantes: Dimensões Políticas, Econômico-social e Cultural.

Das Origens do Homem ao Século XVI – Diferentes Trajetórias, Diferentes Culturas.

Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares

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Produção do conhecimento histórico O historiador e a produção do

conhecimento histórico; Tempo, temporalidade; Fontes documentos; Patrimônio material e imaterial; Pesquisa. A humanidade e a história Articulação da história com outras áreas do conhecimento

Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, sociologia, etnologia e outros.

* Obs: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da História como outras áreas do conhecimento se faz necessário em todas as séries do ensino fundamental, não necessariamente no início do ano letivo como está posto para a 5ª série.

Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa: Luzia (MG) Serra da Capivara (PI) Sambaquis (PR)

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações: Teoria do surgimento do homem

na América; Mitos e Lendas da origem do

homem; Desconstrução do conhecimento

de Pré-história; Povos ágrafos, memória e

história oral.

Povos indígenas no Brasil e no Paraná: Ameríndios do território

brasileiro; Kaingang, Guarani, Xetá e

Xokleng

As primeiras civilizações na América: Olmecas, Mochicas, Tiwanacus,

Maias, Incas e Astecas; Ameríndios da América do norte;

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia: Egito, Núbia, Gana e Mali* Hebreus, Gregos e Romanos** Obs: não se trata aqui, de “esgotar” a história destas civilizações, mais sim, levantar alguns aspectos como religiosidade, organização social...

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6ª Série:

Conteúdos Estruturantes: Dimensões Políticas, Econômico-social e Cultural.

Das contestações a ordem colonial ao processo de independência do Brasil –

Século XVII ao XIX.

Conteúdos Específicos Conteúdos ComplementaresExpansão e consolidação do território

Missões; Bandeiras; Invasões estrangeiras.

Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina

Reforma e contra-reforma.

Colonização do território "paranaense" Economia; Organização social; Manifestações culturais; Organização política-administrativa

Movimentos de contestação Quilombos (BR e PR); Irmandades: manifestações religiosas –

sincretismo; Revoltas Nativistas e Nacionalistas.

Inconfidência mineira; Conjuração baiana; Revoltada cachaça; Revoltado maneta; Guerra dos mascates.

Independência das treze colônias inglesas da América do Norte

Diáspora africana

Revolução Francesa Comuna de Paris.

Chegada da família real ao Brasil De Colônia à Reino Unido; Missões artístico-científicas; Biblioteca nacional; Banco do Brasil; Urbanização na Capital; Imprensa régia.

Invasão napoleônica na Península Ibérica

O processo de independência do Brasil Governo de D.Pedro I; Constituição outorgada de 1824; Unidade territorial; Manutenção da estrutura social; Confederação do Equador; Província Cisplatina;

O processo de independência das Américas

Haiti; Colônias espanholas

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Haitianismo; Revoltas regenciais: Malês, Sabinada,

Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.7ª Série:

Conteúdos Estruturantes: Dimensões Políticas, Econômico-social e Cultural.

Pensando a nacionalidade; do século XIX ao XX – A constituição do ideário de

noção no Brasil.

Conteúdos Específicos Conteúdos ComplementaresA construção da Nação

Governo de D. Pedra II; Criação do IHGB; Lei de Terras, Lei Euzébio de

Queiróz- 1850; Início da imigração européia; Definição do território; Movimento Abolicionista e

emancipacionista.

Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX)

Luddismo; Socialismos; Anarquismo

Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo.

Emancipação política do Paraná (1853)

Economia; Organização social; Manifestações culturais; Organização política-

administrativa; Migrações: internas

(escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus);

Os povos indígenas e a política de terras.

A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice AliançaO processo de abolição da escravidão

Legislação; Resistência e negociação; Discursos:

Abolição; Imigração - senador

Vergueiro;Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina

Colonização da África e da Ásia

Guerra Civil e Imperialismo estadunidense

Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé

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Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina)

Os primeiros anos da República Idéias positivistas; Imigração asiática; Oligarquia, coronelismo e

clientelismo; Movimentos de contestação:

campo e cidade; Movimentos messiânicos; Revolta da vacina e

Urbanização do Rio de Janeiro; Movimento operário:

anarquismo e comunismo; Paraná:

Guerra do contestado; Greve de 1917- Curitiba; Paranismo: movimento

regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim.

Questão Agrária na América Latina Revolução Mexicana.

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

8ª Série:

Conteúdos Estruturantes: Dimensões Políticas, Econômico-social e Cultural.

Repensando a nacionalidade brasileira: Do século ao XXI – Elementos constitutivos

da contemporaneidade.

Conteúdos Específicos Conteúdos ComplementaresA Semana de 22 e o repensar da nacionalidade

Economia; Organização social; Organização político-

administrativa; Manifestações culturais; Coluna Prestes.

Crise de 29

A "Revolução" de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)

Leis trabalhistas; Ascensão dos regimes totalitários

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Voto feminino; Ordem e disciplina no trabalho; Mídia e divulgação do regime; Criação do SPHAN, IBGE; Futebol e carnaval; Contestações à ordem; Integralismo; Participação do Brasil na II

Guerra Mundial.

na Europa

Movimentos populares na América Latina

Segunda Guerra Mundial

Populismo no Brasil e na América Latina

Cárdenas – México; Perón – Argentina; Vargas, JK, Jânio Quadros e

João Goulart- Brasil

Independência das colônias afro-asiáticas

Guerra Fria

Construção do Paraná Moderno Governos de:

Manoel Ribas, Moyses Lupion,Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga;

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa;

Copel, Banestado, Sanepar, Codepar ...

Movimentos culturais; Movimentos sociais no campo e

na cidade Ex.: Revoltados colonos

década de 50 – Sudoeste; Os xetá.

Guerra Fria

O Regime Militar no Paraná e no Brasil

Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;

O uso ideológico do futebol na década de 70: O tricampeonato mundial a

criação da liga nacional (campeonato brasileiro);

Cinema Novo; Teatro; Itaipu, Sete Quedas e a questão

da terra

Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina

Política de boa vizinhança; Revolução Cubana; 11 de setembro no Chile e a

deposição de Salvador Allende; Censura aos meios de

comunicação; O uso ideológico do futebol na

década de 70; A copa da Argentina – 1978.

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Metodologia da Disciplina:

O ensino de história dar-se-a através de problematizações á partir do

conteúdo que se propõe a tratar, identificando dentre as várias possibilidades de se

aprender história, um caminho para que os alunos possam ampliar seu rol de

conhecimento e autonomia sobre o meio.

Portanto o ensino de história pode ser compreendido a partir das

convivências pessoais, ultrapassando a complexidade e compreensão do tempo.

Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

O método de avaliação se pautará numa maior participação do aluno no

processo, ampliando o significado das praticas avaliativas tendo como referência os

conteúdos da história que efetivamente foram tratados em sala de aula e que são

essências para o desenvolvimento da consciência histórica. Sendo assim propomos

uma avaliação formal, processual, continuada e diagnóstica, superando assim, a

avaliação classificatória.

A avaliação será um processo continuo e dar-se-a através de debates,

pesquisas, produções se analises de diferentes conjecturas históricas, formação de

conceitos sobre diversidades culturais, sociais, econômicas e políticas, nesta

perspectiva a avaliação esta sendo colocada a serviço da aprendizagem de todos os

aluno.

Bibliografias:

ANASTÁCIA, Carla. RIBEIRO, Vanise. Brasil: Encontros com a História. Volume

V. São Paulo: editora do Brasil, 1996.

ARRUDA, José Jobson de A. História Moderna e Contemporânea. 15ª edição. São

Paulo. Editora Àtica, 1982.

ARRUDA, José Nelson de A. PILETTI, Nelson. Historia Geral e História do Brasil. 6ª edição. São Paulo: Ática, 1997.

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Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Secretaria de Educação do Estado do

Paraná, 2006.

DREGUER, Ricardo. TOLEDO, Eliete. Historia: Cotidiano e Mentalidades. São

Paulo: Atual, 1995.

MELLO, Leonel Itaussu Almeida. COSTA, César Amad Costa. Historia Moderna e Contemporânea. São Paulo. Editora Scipicione, 1999.

PILETTI, Cláudio. PILETTI, Nelson. Nova História. São Paulo: Nova Geração, 1999.

PROPOSTA CURRICULAR - 1LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA - EF

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticas

de oralidade, leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso,

concretizadas em atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e sobre

a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a língua em permanente

construção na interação entre sujeitos histórica e socialmente situados.

O objetivo de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua

Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita e

oralidade).

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura tem por objetivo a

proliferação do pensamento, o aprimoramento da expressão, da leitura crítica, bem

como da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura, de maneira a

contribuir tanto na construção da identidade dos sujeitos, quanto com a sua

formação para o efetivo exercício da cidadania.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso enquanto prática social concretizando-se na

oralidade, leitura e escrita.

UNIDADE DE ENSINO: Texto-prática de recepção e produção de textos.

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CONTEÚDOS

A Língua é tomada pelo olhar analítico a partir da experiência, da

necessidade demandada pela interação.

Na abordagem dos conteúdos de todas as séries, o professor deve considerar:

· Os conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se pretende ensinar.

· Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, em função das

possibilidades de compreensão dos alunos nos diferentes momentos do seu

processo de aprendizagem.

· Ampliação do nível de complexidade dos diferentes conteúdos, conforme

autonomia lingüística adquirida pelos alunos na realização das práticas

discursiva.

PRÁTICA DA ORALIDADE

Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem

acontecer no interior de atividades significativas.

Textos literários: Canção e textos dramáticos.

Textos de imprensa: Notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e

depoimento.

Textos de divulgação Científica: Exposição, debate, relato de experiência científica.

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, notícia curta, etc.

Textos argumentativos: exposição e debate.

Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, normas.

CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ORAL EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO: A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGÜÍSTICA NA ORALIDADE:

· Materialidade fônica dos textos poéticos.

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· Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua.

· Recursos lingüísticos próprios da oralidade.

· As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e a escrita.

· Aspectos formais e estruturais do texto.

O QUE OBSERVAR NA PRÁTICA DA ORALIDADE

A utilização, pelo aluno, da linguagem oral, com eficácia, sabendo adequá-la

a intenções e situações comunicativas, conforme as instâncias de uso da linguagem,

ou seja, para defender pontos de vista, narrar, relatar, expor, intervir, formular

questões, etc.., tendo em vista à natureza da informação ou do conteúdo veiculado e

adequação ao nível de linguagem.

Prática da leitura

Textos literários: Canção, textos dramáticos, romance, crónica, conto, poema,

contos de fada e fábula.

Textos lúdicos: Adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas

Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinhos, tiras e cartum

Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone

Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de

experiência científica.

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografias, etc.

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Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondências

comerciais, bilhetes, convites.

Textos argumentativos: Textos de opinião, editoriais.

Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, normas,

leis e estatutos.

Conteúdos decorrentes da leitura em função da reflexão e do uso: a prática da análise linguística: Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,

assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético.

Diferentes vozes presentes no texto.

Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das ideias e para a coerência

do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual de conteúdos

gramaticais na organização do texto:

A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus eleitos de

sentido.

Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos,

advérbios) e efeitos de sentido.

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual.

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e

seqüenciação do texto.

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do género discursivo.

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto.

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.

O que observar na prática da leitura:

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Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto de

forma colaborativa. Esses processos são: produção de inferências, coerência de

sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, intertextualidade,

expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação.

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada.

Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos:

ler para revisar, obter urna informação, produzir outros textos, adquirir

conhecimentos, etc.

O entendimento do aluno sobre os elementos linguísticos do texto como pistas,

marcas, indícios da enunciação.

Compreensão do aluno acerca do funcionamento dos elementos linguísticos/

gramaticais presentes no texto.

O que observar na prática da escrita enquanto processo.

Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veinculado;

Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão .

Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (pública, privada,

corriqueira, sobre , etc).

Observância à relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível

social, formação etc).

Atendimento aos objetivos do texto.

Unidade temática.

Clareza na exposição das idéias.

Utilização de recursos coesivos

atualização do gênero as características não percebidas no uso.

Prática da produção textual: Textos literários: Canções, textos dramáticos, poemas, textos narrativos, etc.

Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho.

Textos de imprensa: Notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

Textos midiáíicos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone

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Texto de divulgação científica: Relatos de experiências científicas.

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografias, etc,

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondência

comercial, bilhetes, convites.

Textos argumentativos: Textos de opinião, carta do leitor.

Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos.

Conteúdos decorrentes da produção escrita em função da reflexão e do uso; a prática da análise linguística: Conteúdo relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:

concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,

ortografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteúdos

relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinónimos, antònimos,

polissemia, nominalizações, biperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes géneros

discursivos.

As aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de interlocução que

fomentarão, atividades de produção e reflexão discursivas.

No que se refere às práticas de leitura, a interlocução deverá não só estimular, como

fazer dialogar leituras distintas suscitadas pêlos textos apresentados.

[...] pode-se entender que as práticas da linguagem, enquanto fenómeno de

uma interlocução viva, perpassam todas as áreas do agir humano, potencializando,

na escola, a perspectiva interdisciplinar.

Destaque-se, aqui, o potencial da Literatura para trazer sabor ao saber:

"verdadeiramente enciclopédica", ela "faz girar os saberes, não fixa, não fetíchiza

nenhum deles. (...) A literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de

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alguma coisa; ou melhor: que ela sabe algo das coisas - que sabe muito dos

homens". (BARTHES, 1989)

Convém lembrar que quando se assume a língua como interação, em sua

dimensão discursivo-textual, o que importa não é o ensino da nomenclatura

gramatical, de definições ou regras (as quais até podem ser ré -construídas pelo

aluno). O mais importante é criar oportunidades para o aluno refletir, construir,

levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de diferentes textos, única

instância em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona e

à decorrente competência textual.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que

poderíamos chamar de perspectiva rizomática: o rizoma é uma raiz subterrânea que

se prolonga horizontalmente (ex:gengibre). O rizoma sugere um movimento que leva

à libertação do pensamento em relação à linha do tempo. Um movimento mais

preocupado em fazer mapas de leituras do que enfeixá-las em gavetas imobilizadas

na história. O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem

realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a partir dos

textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os

textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textos

escolhidos com o contexto presente.

OBS: 1- Os conteúdos acima mencionados serão trabalhados no decorrer

das leituras, interpretações e análise dos diversos tipos de textos, bem como nas

produções feitas pelos alunos, dependendo da necessidade de cada turma.

2- Durante o ano letivo serão desenvolvidas atividades da Agenda 21.

3- Outros temas contemplados durante o ano letivo, nas leituras,

interpretações e debates serão: amor, amizade, família, adolescência, sonhos,

cultura-afro, solidariedade e paz.

4- Os conteúdos relacionados permeiam o ensino da língua do

ENSINO FUNDAMENTAL.

METODOLOGIA

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Toda prática educacional deve considerar o aluno como sujeito de um

processo histórico, social, detentor de um repertório lingüístico que precisa ser

considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa. Sendo

assim, precisa ser problematizado a partir da pesquisa, reflexão, discernimento e

comprometimento de cada profissional da educação.

Oralidade

De acordo com Marcuschi (2001), a oralidade é vista como uma “pratica social

interat iva” utilizada em momentos de comunicação através de vários gênios e

formas com fundamentação na realidade sonora. Sendo assim, é preciso

desenvolver na sala de aula atividades que favoreçam o desenvolvimento das

habilidades de falar e ouvir, como: apresentação de temas variados: histórias em

família, da comunidade, um filme etc; depoimentos sobre situações significativas

vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio; emitir opiniões, justificar

ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer ou dar entrevistas,

apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites etc; confronto

entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e

diferenças entre as modalidades moral e escrita; relato de acontecimentos,

mantendo-se a unidade temática; debates, discussões, seminários, transmissão de

informações, de troca de experiências, de defesa de ponto de vista (argumentação);

contação de histórias; declamação de poemas; representação teatral; relato de

experiências, entrevistas, etc; analise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a

partir de gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as

pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual,

descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparações com outros textos

etc.

Em todas as atividades deve-se refletir sobre a diferença entre linguagem oral

e escrita. É preciso ainda, desenvolver a sensibilidade de saber ouvir o outro.

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No que concerne à literatura oral, cabe considerar a potência dos textos como

Arte, produzindo a necessidade de considerar sua dimensão estética e suas forças

políticas particulares.

Leitura

A leitura precisa ser vista como uma prática consistente do leitor perante a

realidade. O professor pode propor uma infinidade de textos. Deve considerar,

também, a preferência e a opinião do aluno ao selecioná-los. O ato de ler é

identificado com o de familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diferentes

praticas sociais. Algumas estratégias podem favorecer o desenvolvimento com a

leitura, como: cercar os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e

levados para casa; proporcionar um ambiente iluminado e atrativo; organizar

exposição de livros; ler trechos de obras e expô-los em cartazes; produzir, com os

alunos, um quadro de avisos sobre o prazer de ler, ilustrado com seus temas

preferidos; leitura oral, desde poemas até histórias prediletas; o professor pode

comentar com os alunos o que esta lendo e vice-versa; trazer convidados para ler e

comentar sua história de leitura com a classe; discutir, antes da leitura, o título e as

ilustrações da história; criar momentos, em que os alunos exponham suas idéias,

opiniões e experiências de leitura; organizar um clube do livro para que os alunos

reúnam para a realização de leitura extra-classe; escolher o autor do mês ou

bimestre e trabalhar a leitura de suas obras.

A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que

tecem a leitura, que Yunes (1995) aponta como sendo: Memória, Intersubjetividade,

Interpretação, fruição e intertextualidade.

Escrita

A escrita deve ser trabalhada em uma perspectiva discursiva que aborda o

texto como unidade potencializadora, de sentidos, através da prática textual de

diversos gêneros aproximando-os do universo social dos alunos, propondo as

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seguintes atividades: produzir textos argumentativos, descritivos, de notícias,

narrativos, cartas ou memorandos, poemas, abaixo-assinados, crônicas ou texto de

humor, informativos ou literários; resumos de artigo e verbetes de enciclopédias

(texto de divulgação cientifica);

É importante a garantia de que qualquer gênero deve constituir resposta a

uma intenção e a uma situação, para que o estudante posicione-se como sujeito

daquele texto. Refletindo sobre ele, reelaborando-o e considerando o destinatário

que é o “outro”, uma vez que se escreve para alguém.

Vale lembrar a importância da socialização da produção textual, seja afixando

no mural da escola os textos de alguns alunos (em sistema de rodízio), seja reunido

os diversos textos em uma coletânea ou publicando-os no jornal da escola ou em

outro meio de divulgação, conforme as condições e a realidade da escola.

Literatura

O educador deve mostrar aos seus alunos o trabalho literário existente

por trás dos textos, contribuindo assim para desfazer um mito do escritor

como alguém superior ao mundo dos homens ditos normais. A leitura do texto

literário será a experiência que desvelará ao aluno as especificidades desse texto na

sua criação de mundos, nos recursos de linguagem presentes em cada obra,

levando à reflexão, ao aprimoramento do pensar e ao aperfeiçoamento no manejo

que ele terá de suas habilidades de falante, leitor e escritor.

Análise Lingüística

Considerando a interlocução como ponto de partida para todo o trabalho com

o texto, os conteúdos gramaticais devem ser estudados a partir de aspectos

funcionais. Na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Daí a importância

de se considerar não só a gramática normativa, mas também outras como a

descritiva e a internalizada no processo de ensino de Língua Portuguesa.

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Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos

alunos a reflexão sobre o seu próprio texto – tais como atividade de revisão, de

reestruturação ou refacção do texto, de analise coletiva de um texto selecionado e

sobre outros textos, de diversos gêneros, que circulam no contexto escolar e extra-

escolar. Os estudos do texto e da sua organização sintático-semântica permitem ao

professor a exploração das categorias gramaticais conforme cada texto em análise.

Mas ele não deve perder de vista que, nesse estudo, o que vale é a função que

determinado elemento desempenha para o sentido do texto. Como afirma Antunes,

“mesmo quando se esta fazendo análise lingüística de categorias gramaticais, o

objeto de estudo é o texto” (ANTUNES, 2003, p.121).

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação se apresenta de duas formas: formativa e somativa, e o professor

pode utilizar a observação diária e instrumentos criados selecionados de acordo

com cada conteúdo.

Sendo a avaliação contínua e diagnóstica aponta as dificuldades

possibilitando uma intervenção pedagógica que ajuda a reflexão.

A avaliação precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno

está trilhando para se apropriar da leitura, escrita e da oralidade.

A leitura poderá ser avaliada através de discussões, debates e outras

atividades que permitam avaliar as estratégias que empregam no decorrer da

leitura , a compreensão do texto e seu posicionamento valorizando sua reflexão.

A escrita é preciso ser vista como uma fase do processo de produção, nunca

como produção final, devendo ser observados os elementos lingüísticos utilizados

sendo avaliado na prática reflexiva e contextualizada.

Considera-se o trabalho com a língua oral e escrita um processo de

formação inicial e continuada que permita articulação entre teoria e prática.

Tais práticas requer um professor que compreenda as concepções de

linguagem, tenha conhecimentos sobre o sistema de escrita; um professor que

respeite as diferenças e promova uma ação pedagógica de qualidade para todos.

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Nesse sentido ,essa forma de avaliação requer que os alunos sejam

avaliados longitudinalmente, comparando-se as competências apresentadas nas

produções, compreendidas aqui como leituras, textos orais e escritos, que

realizavam no início do período letivo com as que vão se seguindo ao longo do

ano.

Assim, espera-se que o aluno evolua não só como usuário, mas que possa,

além de assumir, monitorar a sua própria atividade lingüística,utilizando os

conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para

aprimorar a capacidade de compreensão e expressão da língua materna.

BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES – LÍNGUA PORTUGUESA, julho de 2006

GUSSO, Ângela Mari Chanoski e Rossana Aparecida Finau – LÍNGUA

PORTUGUESA

RUMO AO LETRAMENTO, Editora do Brasil, 1ª ed. 2002.

TIEPOLO, Elisiani Vitória, ARTE & MANHA DA LINGUAGEM, 5.ª, 6.ª, 7.ª, 8.ª

séries;

SOUZA, Cássia Leslie Garcia de, LINGUAGEM, CRIAÇÃO E INTERAÇÃO –

5.ª, 6.ª, 7.ª, 8.ª séries, 3.ª edição, São Paulo, Saraiva, 2002.;

Revista, jornais e outros ...

.

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PROPOSTA CURRICULAR - MATEMÁTICA - EF

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A formação do estudo da matemática desenvolve em campo de investigação

para aumentar a formação do conhecimento na natureza e na parte cientifica dando

qualidade e quantidade dos valores adquiridos pelos algoritmos que contribui nas

transformações sociais nas dimensões políticas possibilita analisar as discussões e

embelezar a teoria das idéias ligadas as questões que apontam para facilitar no

decorrer do aspecto da disciplina.

Conteúdos Estruturantes: Números, operações, medidas, álgebra, geometria,

tratamento da informação.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria matemática;

Construir por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes da

natureza;

Visar a formação integral do ser humano e, particularmente do cidadão, isto é,

do homem público;

Agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que

ele o se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático;

Interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para

resolver problemas;

Desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber projetos e

transcender o imediatamente sensível.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª serie

Números – sistema de numeração decimal e não decimal

- números naturais e suas representações

- as seis operações (adição, subtração, multiplicação,

potenciação, radiciação e expressões)

Page 96: INTRODUÇÃO - ESCOLA ESTADUAL DO … · Web viewA escola de boa qualidade está focalizada na possibilidade de apropriação, pelos alunos, do conhecimento socialmente relevante,

- transformação de números fracionários em números decimais

- porcentagens.

Operações – adição, subtração, multiplicação, divisão

- operações inversas

- relação entre divisão e subtração.

6ª série

Números – transformação de números fracionários

- conjuntos numéricos (racionais, reais, inteiros, fracionários)

- grandezas direta e inversamente proporcionais

- noções de proporcionalidade

- noções de variáveis e incógnita.

- equações

- expressões numéricas

- Porcentagem (nos diferentes processos de cálculo e juros)

Medidas – organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário

- perímetro, área e volume na resolução de problemas

Tratamento da informação

- coleta e organização de dados

- leitura e interpretação de dados

- medidas

Geometria – classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras

planas.

7ª série

Álgebra – polinômios e os casos notáveis

- produtos notáveis

- ângulos

- fatoração

- calculo do número de diagonais de um poligono

Medidas – ângulos e arcos

- triângulos quaisquer

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- transformação de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo.

Geometria – construção e representações

- classificação de triângulos

- planificação de sólidos geometricos

8ª série

Números – potenciação e propriedades

- radiciação e propriedades

Álgebra – equações de 1º e 2º graus

- equações biquadradas

- sistemas de equações de 2º grau

- funções significado e registro

Geometria – triângulos semelhança

- relações trigonométricas em retangulo

- circunferência e polígonos

Tratamento da informação – leitura e interpretação de gráficos

- construção e organização de gráficos

- moda, média e mediana

METODOLOGIA

A escola, embora seja a única instancia de conhecimento cientifico, é a

incumbida disso, e posse destes conhecimentos, historicamente acumulados,

oportuniza outros formas de ver e compreender o mundo, abrindo possibilidades

de mudanças na ação cotidiana das pessoas. São as relações que se

estabelecem entre professor - matemática – aluno, em seu contexto social, que

fundamentam uma educação matemática no contexto escolar.

O conceito matemático deve ser iniciado através de situações reais que

possibilitam ao aluno tomar consciência de que já tem algum conhecimento

sobre o assunto.

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Os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos a partir de problemas e

estes problemas podem ser utilizados também como um desafio á reflexo dos

alunos. Assim o aluno terá uma maior aproximação entre mate

mática e a realidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação terá por objetivo medir o nível do aprendizado dos alunos,

propiciando mudanças e atividades quando necessário, para atingir de forma

mais eficiente as metas desejadas e será processual, isto é considerando o

caminho percorrido pelo aluno, as suas tentativas de soluções.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação

encaminhamento diversos como a observação, a intervenção, a revisão de

noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas

escritas, orais e de demonstração, incluindo o uso de matérias manipuláveis,

computador e/ou calculadora. Como praticas avaliativas pressupõem discussões

dos processos de ensino e da aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre

a formação do aluno enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega

problemas complexos.

BIBLIOGRAFIA

A CONQUISTA DA MATEMÁTICA, Giovanni Castrucci, Giovanni Jr.,

Editora F. T. D., 2002

MATEMÁTICA – PENSAR E DESCOBRIR, Giovanni Castrucci, Giovanni

Jr., Editora F. T. D., 2000

MATEMÁTICA – UMA AVENTURA DO PENSAMENTO, Oscar guelli,

Editora Àtica - 2002

MATEMÁTICA E VIDA, Bongiovanni, vissoto, Laureano, Editora Àtica

2001.

MATEMÁTICA – IDÉIAS E DESAFIOS, Iracema e Dulce, Editora Saraiva,

2002

MATEMÁTICA – HOJE É FEITA ASSIM, Antonio José Lopes Bigode,

Editora F. T. D. – 2002.

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BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da

formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15,

p.5-23, 2001.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3ª ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2000.

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PROPOSTA CURRICULAR - LÍNGUA ESTRANGEIRA ( INGLÊS ) - EF

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A língua estrangeira, em caso específico a inglesa, é uma discilina que vem

para desnaturalizar os aspectos sejam eles políticos, econômicos, sociias, culturais

e educacionais, no sentido de ampliar conhecimentos de uma nova cultura.

Conforme avanço tecnológico a língua inglesa passa a ser intermediária entre

o indivíduo e o mundo.

Desta forma a língua inglesa passou a ser um anseio da população com

ampliação e preparação para a concorrência mundial, tendo em vista que a

globalização se estende por todo o mundo, a língua inglesa passa a ser prioridade

no âmbito educacional e social.

OBJETIVOS

Ensinar a língua com subjetividade, independente do grau de conhecimento

atingido, através da interação, organização e visão de mundo que vão sendo

revelados no dia-a-dia, oportunizando aos alunos a aprendizagem de conteúdos que

ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os conhecimentos já

existentes e novas maneiras de contruir sentido para os mesmos, fazendo a

interação da Lingua Inglesa com outras culturas com base em histórias e contextos

específicos.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

Textos diversificados ( grau de dificuldade gradativa, com palavras cognatas e

transparentes ) que tratem das diversas culturas, de ssuntos relevantes aos

educandos para a formação de opiniões críticas entorno dos assuntos;

Situações contextualizadas para inserir vocabulário significativo como

saudações, apresentação, informação de origem, nacionalidades, família, escola

e seus elementos, horas, numerais, indicação de lugares, etc.

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Elementos gramaticais contextualizados em textos com o Verbo To Be no tempo

presente, pronomes pessoais, demonstrativos e interrogativos, alfaabeto, artigos,

etc.

Datas comemorativas, observando culturas diferentes povos e anossa,

englobando vocabulário significativo ( dias da semana, meses, estações, signos,

etc.)

6ª SÉRIE

Textos diversificados ( grau de dificuldade gradativa) verificando sempre a

continuidade do aprendizado do ano anterior;

Fichas com dados pessoais;

Correspondência ( leitura e construção);

Horário Escolar ( confecção);

Textos descritivos com vocabulário significativo ( características físicas e

psicológicas, vestuário, adjetivos etc.);

Situações de diálogos significativos e apreensão de vocabulário

( ocupação, profissão, coisas que gosta de fazer, esportes, programas de TV,

viagens, lugares que gostaria de conhecer etc.);

Produções textuais diversificadas ( cartas, bilhetes, poemas, poemas, pequenas

narrativas etc.)

Elementos gramaticais contextualizados ( presente simples dos verbos, verbos

auxiliares, advérbios de frequência, Short Answers, presente contínuo, passado

do verbo to be, there is, there are, How many, How much ).

6ª SÉRIE

Textos diversificados ( grau de dificuldade gradativa) verificando sempre a

continuidade do aprendizado do ano anterior;

Produção textual, verificando grau de dificuldade gradativa;

Informações de lugares, descrições;

Doenças, corpo humano etc;

Atividades de rotina e lazer;

Acontecimentos ( tempo passado);

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Elementos gramaticais contextualizados ( Verbos regulares e irregulares no

tempo passado, revisão do verbo to be tempo passado e presente, advérbios de

freqüência, pronomes, preposições in, on, at etc.

8ª SÉRIE

Textos diversificados ( grau de dificuldade gradativa) verificando sempre a

continuidade do aprendizado do ano anterior;

Produções textuais ( diversos tipos de textos);

Alimentação ( alimentos, bebidas etc );

Pedir e oferecer algo;

Descrever ações e acontecimentois no passado.

Comparações;

Elementos gramaticais contextualizados ( revisão dos tempos verbais estudados,

tempo futuro dos verbos, grau dos adjetivos, presente perfeito, verbos modais

can, could, shoud, pronomes reflexivos, conjunções, preposições, artigos etc.).

METODOLOGIA

Trazer junto aos alunos vários tipos de textos e situações da realidade,

colocando-os a disposição para que os mesmos façam uma comparação e

entendam os significados, o papel dp professor e fazer com que a interação e troca

de idéias faça com que os alunos reflitam e entendam as diferentes culturas como

também as formas de se expressar pela escrita.

Nesse sentido o professor como mediador do conhecimento deve salientar os

aspectos mais relevantes de cada texto para favorecer a interpretação. É necessário

que se respeite as experiências pessoais do aluno como um suporte.

Todos os conteúdos serão desenvolvidos mediante a participação com

diversos trabalhos, com o incentivo pelo professor a pesquisas, debates, leitura,

dramatizaçlões, construções de diálogos, interação dos alunos em trabalhos de

grupo, produção de slogans, tendo como material de apoio equipamentos áudio-

visuais, revista, músicas, filmes etc.

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AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem da LE está intrinsicamente atrelada à

concepção de língua e aos objetivos para o ensino da LE defendida nestas

diretrizes.

A avaliação será qualitativa e quantitativa, priorizando a observação e a

linguagem oral e escrita, levando em consideração as interações sociais

desenvolvidas no processo ensino/aprendizagem e o conhecimento da cultura dos

povos nativos ou falantes da LE.

Serão enfocados aspectos conceiuais na aprendizagem, principalmente no

que se refere a concentração e relevância do que é produzido pelo aluno como ser

discursivo, mais do que na correção gramatical.

BIBLIOGRAFIA

- Diretrizes curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de

Ensino. Yvelise Freitas.

- Diretrizes para o ensino Fundamental da Rede Pública Estadual.

- Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental.

- Projeto político Pedagógico da Escola Estadual de Volta Grande - EF.