Diapositiva 1

Foz do Iguau - 2011Introduo aos Sistemas de Energia EltricaProf. Dr. Roberto Cayetano LoteroE-mail: roberto.lotero@gmail.comTelefone: 35767147Centro de Engenharias e Cincias ExatasFoz do Iguau1Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica1Foz do Iguau - 20112A Histria da Energia Eltrica no BrasilUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica2O ContextoUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica3Por qu algum entra em um negcio?Quanto pagaria por um produto?Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica4A Origem da Indstria de Energia EltricaUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica51879 - Thomas Edison inventou a primeira lmpada1882 - ele inaugurou, em Nova Iorque, a primeira central americana de servio pblico de gerao e distribuio de eletricidade

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica61879 - iluminao por energia eltrica da estao central da ferrovia D. Pedro II (Central do Brasil)1881 - a Cmara Municipal de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, aprova a substituio da iluminao pblica a gs pela energia eltrica

1883 - na mesma cidade era inaugurado o primeiro servio pblico de iluminao eltrica da Amrica do Sulcorrente contnuacapacidade de 52 kW para 39 lmpadasCampos era a principal rea aucareira do Rio de JaneiroUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica71883 instalada uma hidreltrica no Ribeiro do Inferno (MG) para suprir uma mineradora

Essa modernidade no se estende s relaes sociais, marcadas pela existncia da escravido, que s ser abolida em 1888Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica81889 inaugurada a primeira hidreltrica de grande porte da Amrica do Sul - Usina de Marmelosidealizada pelo industrial Bernardo Mascarenhas para abastecer a sua fbrica de tecidos e prover a cidade de Juiz de Fora de iluminao eltricaa usina utilizava dois geradores de 125 kW que operavam alternadores monofsicos em uma frequncia de 60 HertzIniciativas de empresrios cujas atividades estavam vinculadas s localidades que eram beneficiadas

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica9Principais caractersticas das experincias iniciais no Brasil:Iniciativa privadaCarter localInexistncia de padres tcnico, organizacional e institucionalInexistncia de uma indstria eltricaUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica101895 - empresrios estrangeiros deram incio Light de So PauloAutorizada a operar por decreto do presidente Campos Salles

Chegada de empresrios de grandes negcios vindos do exteriorUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica111899 - criao, no Canad, da So Paulo Railway, Light and Power Company Limited 1904 - criao da Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company Limited1912 - As duas empresas unificadas na Brazilian Traction, Light and Power Co. Ltda.Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica12J nessa poca era importante prever atualizaes tarifrias face contnua desvalorizao da moeda.Introduzida a clusula ouro, importante para as empresas de capital estrangeiro que adquiriam divisas para cobrir os encargos financeiros externos e remeter os dividendos Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica13A entrada da Light no foi sempre pacficaConflitos com grupos nacionaisA Light ocupou os principais mercados e realizava projetos de grande porte para a pocaSurgem muitas iniciativas de carter local e de menor porteNecessidade de empresas de maior porte e abrangncia territorial: movimento de fuses e incorporaesUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica14A Expanso da IEEUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica151920 a 1930 surgimento de grande nmero de pequenas empresas 1927 - surgimento da American & Foreign Power (AMFORP)j operava em outros pases da Amrica LatinaEstratgia: adquirir empresas instaladas nos principais centros urbanos fora do domnio da Light1927 a 1928 assume o controle de onze concessionrias1915 a 1930 a Light detm 40% da capacidade total1945 - a Light detm cerca de 46% da capacidade totalUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica16A Interveno do Governo Federal na IEEUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica17Vargas: O Estado o principal agente das transformaes na estrutura produtiva do pas1934 - Cdigo de guas interveno governamental nas empresas privadas

Suspende todas as concesses e autorizaes para aproveitamento de quedas dguaReconhece os direitos de empresas estrangeiras que j estavam em atividade no pasUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica18Extinta a clusula ouro considerada fonte de ganhos indevidosAcaba o perodo de liberalizao do mercado de energiaIEE paulatinamente estatizadaTarifa calculada partir do custo histricoInfluncia na poltica de investimentos das empresasCriado o Conselho Nacional de guas e Energia Eltrica (CNAEE)subordinado Presidncia da RepblicaUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica19Segunda Guerra Mundial: deterioro dos servios de eletricidade devido diminuio no ritmo dos investimentos desde a extino da clusula ouroA questo tarifria origina disputa permanente entre poder concedente e concessionriasAcentuavam-se as campanhas contra a Light e a AMFORPUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica20Demanda crescentesituao crtica de suprimento de eletricidadeEstado Novo tenta remover obstculos legais expanso dos serviospermitindo novos investimentos nas instalaes existentesautorizando o aproveitamento de novas quedas dgua por empresas estrangeiras, que j estivessem utilizando quedas dgua na data da Constituio de 1937sancionando contratosautorizando o reajuste de tarifasTarifas efetivas permanecem congeladas at 1945.Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica211943-44 No Rio Grande do Sul foi feito um primeiro plano regional de eletrificaoinstituiu-se a Comisso de Energia Eltrica do Estado (CEEE)iniciativa no bem sucedida1963 - transformao da CEEE em empresa1945 primeira ao direta do Estado - constituio da ChesfSua expanso foi promovida com recursos oramentrios federaisUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica22A Ao Direta do Estado na IEEUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica23Ps-guerracrescimento da populao urbana avano da indstria, do comercio e dos servioscomea a crise de energia eltrica em todo o pasintervencionismo e nacionalismoatuao do Estado em pesados investimentos1952 - criao da CEMIGorganizada como produtora economicamente autnoma e capaz de gerar recursos para sustentar o crescimento1956 - So Paulo promove plano de eletrificaoUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica24O setor eltrico continua sofrendo dificuldades por falta de recursos e a questo tarifria continua indefinidaInstalaes em deterioro e demanda crescente provocam racionamento1950/52 no Rio de Janeiro1952/55 em So Paulotambm em Santa Catarina1951-54 - O Estado se esfora em ampliar a infra-estrutura - Vargas1952 - Organizao dos Servios e Diretrizes para o Desenvolvimento da Eletrificao do Pas. planejamento no mbito regional e contrria sua extenso em escala nacional.acentuava-se a insuficincia das tarifas criticava-se o princpio do custo histrico do capital investido, sobre o qual devia incidir a taxa de remuneraoUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica251953 - Vargas encaminha ao Congresso a proposta para a criao do Fundo Federal de Eletrificao (FFE), com recursos do Imposto nico sobre a Energia Eltrica (IUEE) e do Imposto de Consumo.1954 - elaborado o planejamento nacional - Memria Justificativa do Plano Nacional de EletrificaoEstado investisse maciamente na produo e distribuio de eletricidadeignorava a corroso inflacionria do valor do patrimnio, do qual dependia a remunerao legal de 10%Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica26O Plano Nacional de Eletrificao (PNE) conduziu o governo a investir por via fiscal aumentando a descrena na iniciativa privadaJunto com o PNE Vargas enviou ao Congresso o projeto de criao da EletrobrsO PNE no foi aprovado no Congresso, mas serviu para sinalizar novos rumos para a IEEA criao da Eletrobrs foi aprovado s em 25 de abril de 1961A participao da Light comeou a declinar em 1955

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica27A IEE como Instrumento de DesenvolvimentoUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica28Morte de Vargas - retorno do liberalismo governo Joo Caf Filho (1954-56)desacelerao do processo de industrializaoretomada de fora dos grupos estrangeirosKubitschek (1956-61) busca o desenvolvimento econmico e incentiva os investimentos em infra-estruturaPrivilegia a entrada de capital estrangeiroreserva ao Estado o papel de coordenador e planificadorAntes e depois da transio Vargas-Kubitschek foram criadas taxas de eletrificao em muitos estados

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica29Permaneciam sem definio a questo tarifria e o projeto de criao da Eletrobrs1956 - Grupo de Trabalho de Energia Eltrica (GETENE) prope um projeto de leielevao da taxa de remunerao de 10% para 12%correo monetria automtica do investimento trienalmenteO projeto no foi aprovado pelo Congresso - oposio nacionalista1956 - Kubitschek aprovou por decreto uma regulamentao dos servios de eletricidadereferncia para os servios de eletricidade at a legislao que introduziu a equalizao tarifria em 1974

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica301957 - Kubitschek aprova a fundao de Furnas1948 - no Rio Grande do Sul expira a concesso da Companhia de Energia Eltrica Riograndense do grupo AMFORP1957 - comisso do governo do RS avaliou o patrimnio e a remunerao anual aplicando o Cdigo de guasConcluso: a AMFORP teria que indenizar o Estado pelo excesso de remunerao j recebida

1959 - Brizola encampa a empresaCEEE realiza investimentos com recursos do oramento estadualUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica311960 - criao do Ministrio das Minas e Energia1961 autorizada criao da Eletrobrs no governo Janio QuadrosO presidente Janio Quadros pede demisso

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica32Joo Goulart no continua o projeto de Kubitschekfreia a entrada de capital externo no pasO Estado no consegue atender as demandas sociais:aumento de salrioconter os preoscontrolar a inflaoResultado: setor estatal se descapitalizadiminui investimentosse constitui finalmente a Eletrobrs a fim de agilizar o PNEforte interveno do Estado no setor de energia eltricaCom a demora na criao da Eletrobrs se acumularam substanciais recursos no FFE, o que deu mpeto ao PNE

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica331962 - institudo o emprstimo compulsrio financiado pelos consumidores para a auto-suficincia econmico-financeira da EletrobrsCrescente interesse pela encampao das empresas estrangeirasComisso de Nacionalizao das Empresas de Servios Pblicos1963 acordo com a AMFORP no governo GoulartUnio iria adquirir os ativosBrizola se opunha a qualquer pagamento pela compra da AMFORP e Goulart determina a suspenso das negociaes31 de maro de 1964 - entrada dos militares no governoComea a recuperao progressiva das tarifasestabilizao da Lightcompra da AMFORP irreversvel.

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica34A Reformulao da IEEUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica35A partir de 1964 a Eletrobrs e o MME assumem as funes de ditar a poltica setorial e centralizar a estrutura financeira do setorCastelo Branco buscaria alcanar uma estrutura econmica empresarial para o setor de energia eltrica.Estabeleceu-se uma estrutura tarifria que buscava a implantao do servio pelo custoreconhecimento da existncia da inflaoassegurar rentabilidade para as empresasreduo do imposto de rendaiseno do imposto de importao de equipamentosEletrobrs funes de planejamento e coordenaoDNAEE poder concedente1964 - compra da AMFORP e unificao da freqncia

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica361970 - relatrio do Comit Coordenador dos Estudos Energticos da Regio Centro-Sul - primeira experincia de planejamento integradoO investimento retomado sob o controle da Eletrobrs.Surtos inflacionrios => controle das tarifasCosta e Silva manteve a remunerao de 10% do ativo imobilizado, mas submetiam-se as alteraes das tarifas aprovao prvia do Conselho Interministerial de Preos vinculado ao Ministrio da FazendaO ministro das Minas e Energia reverteu a situao

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica37Mdici (1969-73) - consolidao econmica dos servios de eletricidaderegulamentao do imposto nico, do emprstimo compulsrio e do Fundo Federal de EletrificaoInstitui-se a Reserva Global de Reverso (RGR),A RGR era proveniente das receitas tarifrias das empresas - importante para a EletrobrsTransferncia da AMFORP e de outras empresas para o Estado1967 e 1973 - transferncia de controle da Unio para os estados.1968 - constituda a Eletrosul1973 - constituda a Eletronorte

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica381973 - Lei de Itaipuconfirma atribuio Eletrobrs da coordenao tcnica, financeira e administrativaprograma de expanso dos servios de energia eltricareter para o DNAEE o poder concedentedescentralizar a atividade executiva de produo, transmisso e distribuio de energia eltricadefine com preciso o mbito de atuao das quatro subsidiriasInstitucionaliza os Comits Coordenadores da Operao Interligada (CCOI)novos organismos designados GCOI - Grupo Coordenador para Operao Interligada Institudas Contas de Consumo de Combustveis (CCC)A lei estipulava que a Eletrobrs deveria coordenar a elaborao de um plano de expanso dos sistemas Sul e Sudeste para o horizonte de 1990Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica39Neste perodo existia bastante recursos, at 1974Surge o problema da inflao - eroso das tarifas - aumento do endividamentoA Eletrobrs representou a primeira fonte de recursos, respondendo por 40% em 1977recursos compulsrios levantados junto ao consumidor e s empresas (RGR)A participao do governo se reduz de 31%, em 1967, para 10%, em 1977Com a crise do petrleo do fim de 1973 e com a mudana de governo, em 1974, modifica-se toda a conjuntura econmica e poltica

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica40O Incio da Crise: A Conteno e a Equalizao TarifriaUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica41Mantido o poder aquisitivo da tarifa at 1975Poltica de interveno - reduo das tarifas reais do governo GeiselAcentuada pelo governo FigueiredoEntre 1972 e 1986 a reduo da tarifa mdia foi de 44%1974 - modificou-se a lei de ItaipuReduziu-se a contribuio para a RGRinstitui-se uma Reserva Global de Garantia (RGG)estabelecida a progressiva equalizao tarifriaRetirada de recursos gerados por empresas rentveis para outras menos rentveis, mal administradas ou economicamente insolveis.Formalmente liquidada em 1993

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica42At 1985segundo choque dos preos do petrleoalta de juros no mercado internacionala inflao americana e a inflao brasileiraMudana na estrutura de financiamento, promovendo uma diminuio na participao dos recursos setoriais e aumento da participao dos recursos extra-setoriais - emprstimos obtidos no exteriorTomada de financiamento pela Eletrobrs no pas e no exterior atingindo 33%A taxa de investimentos elevou-se em 1976 e 1977 em grandes projetos s custas de endividamento externo Corte dos investimentos em 1981, 1983 e 1984

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica43A Crise Financeira da IEEUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica44Final dos 80 grande crise gerada no final da dcada de 70Novo governo sem definio ntida da poltica econmicaPlano de Recuperao Setorial aprovado em novembro de 1985 e submetido ao Banco Mundialcapitalizao das concessionriasreduo do nvel de endividamentoelevao da remunerao do investimentoPlano Cruzado em 1986 interrompe a recuperao das tarifas

Perdas de receitas dificultando a liberao de emprstimos.1987 - inflao no patamar de 20% ao ms, difcil manter a remuneraoPlano Bresser: tarifas reajustadas mensalmente no impedindo a queda da remuneraoUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica45Falta de recursos externos afeta a capitalizao do setorSoluo: ampliar a participao de recursos fiscaisConstituio de 1988incumbe ao Poder Pblico, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, a prestao de servios pblicoscancelamento de concesses para aproveitamentos hidreltricosfim do imposto nicoconcesso para aproveitamento dos recursos naturais e dos potenciais de energia hidrulica s para empresas brasileiras de capital nacionalComea a tomar corpo a idia de privatizao

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica461993 - Lei n 8.631modifica sistema tarifrioextino do servio pelo custo com remunerao garantidafim da equalizao tarifriaassinatura obrigatria dos contratos de suprimentoacerto de contas referentes Conta de Resultados a Compensar (CRC) as dvidas das concessionrias estaduais pagas pelo Tesouro NacionalCriada conta relativa aos sistemas isolados -caractersticas de um imposto

1993 - institudo o Sistema Nacional de Transmisso de Energia Eltrica (SINTREL) - livre acesso transmisso e liberdade de escolha1995 - lei n 8.987 e lei n 9.074So estabelecidas as normas para a outorga e prorrogao das concesses e permissescria a figura do produtor independente consolida a idia de formao de consrcios de gerao e do livre acesso aos sistemas de transmisso.Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica47A Privatizao na IEEUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica48Sob a presso do rpido crescimento da demanda, o Governo Federal passou a atuar em quatro linhas de ao:Regulamentao da IEE e criao da ANEEL: a criao de um ambiente propcio retomada da expanso da oferta com recursos privados;Retomada das Obras e viabilizao de novos projetos com recursos da iniciativa privadaSaneamento e PrivatizaoOrganizao do Novo Mercado: conceber e detalhar o novo ambiente e as regras de funcionamento do novo mercado de energia eltricacondio indispensvel para a privatizao Projeto de Reestruturao do Setor Eltrico BrasileiroRE-SEB

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica49Principais pontos do conjunto de leis e decretos:reestruturao dos servios pblicos concedidoscises, fuses, incorporaes ou transformaes societrias dos concessionrios de servios pblicosextino das tarifas pelo custo do servio, passando a ser regidas pelo preo obtido em licitaes e determinado pelo mercadooutorga de concesses onerosas para empreendimentos dedicados Produo Independente ou Auto-produo de Energia EltricaUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica50Foram criados os seguintes agentes:rgo Regulador, a ANEELMercado Atacadista de Energia MAEOperador Nacional do Sistema Eltrico ONSComit Coordenador do Planejamento da Expanso dos Sistemas Eltricos - CCPEAgente Financeiro do Setor - exercido pela Eletrobrs e pelo BNDES com a funo de captar recursos internos e externosUniversidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica51Crise energtica 2001/02Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica52A Re-reestruturao

Universidade Estadual do Oeste do ParanIntroduo aos Sistemas de Energia Eltrica53