introdução ao desenho

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Introdução ao Desenho Técnico 1° Período Gabriel Queiroz M. Resende 1 Caligrafia Técnica: Regulamentada pela ABNT e NBR 8402 que estabelece um padrã a ser utilizado em todos os desenhos em nosso curso. Sistema de Representação: tem o objetivo de representar a forma de objetos de em desenho plano onde apenas 2 dimensões são utilizáveis. Projeção Cilíndrica: Denominação generalizada sempre que o feixe de projetante Projeção Ortogonal: Quando de cada pondo da projeção é baixado uma reta perpen o plano do desenho. Ela é um caso particular da projeção cilíndrica. Projeção Cônica: Quando o feixe de projetantes é concorrente em um centro C, p plano. Rebatimento: Rotacionar um plano qualquer sobre o plano do desenho. Rebater um pressupõe que ele tem uma reta de interseção com o plano de desenho. Charneira: Eixo do rebatimento, ou seja, a reta de interseção entre os planos. Linha terra: É a charneira entre o plano do desenho e suas faces paralelas. Verdadeira Grandeza: Reais dimensões do objeto. Cota: è a distância do objeto ao plano horizontal de projeção. Afastamento: É a distância do objeto ao plano frontal de projeção. Superfície Desenvolvida: Quando um sólido tem todas as suas faces rebatidas so desenho. Paralelepípedo de referência: Paralelepípedo que envolva todo o objeto em ques as menores dimensões possíveis. Gaspar Monge: Estruturou e divulgou a primeira técnica de representação gráfic ser considerada um sistema de representação. Foi ele quem utilizou a expressão Descritiva para designar seu sistema. Sistema Mongeano: Uma das faces do paralelepípedo de referência é colocada no desenho, sobre o qual será projetado ortogonalmente todo o sólido. As projeçõe são tomadas em planos paralelos as demais faces do paralelepípedo de referênci Épura: A superfície desenvolvida do sólido no Sistema Mongeano constitui a Épu ou seja, as projeções do sólido rebatidas para um mesmo plano. Linhas de Chamada: A ligação entre as duas projeções e que dão a Épura Mongean condição de Sistema de Representação.

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Introduo ao Desenho Tcnico 1 PerodoGabriel Queiroz M. Resende

Conceitos:Caligrafia Tcnica: Regulamentada pela ABNT e NBR 8402 que estabelece um padro de grafia a ser utilizado em todos os desenhos em nosso curso. Sistema de Representao: tem o objetivo de representar a forma de objetos de 3 dimenses em desenho plano onde apenas 2 dimenses so utilizveis. Projeo Cilndrica: Denominao generalizada sempre que o feixe de projetantes paralelo. Projeo Ortogonal: Quando de cada pondo da projeo baixado uma reta perpendicular at o plano do desenho. Ela um caso particular da projeo cilndrica. Projeo Cnica: Quando o feixe de projetantes concorrente em um centro C, ponto fora do plano. Rebatimento: Rotacionar um plano qualquer sobre o plano do desenho. Rebater um plano pressupe que ele tem uma reta de interseo com o plano de desenho. Charneira: Eixo do rebatimento, ou seja, a reta de interseo entre os planos. Linha terra: a charneira entre o plano do desenho e suas faces paralelas. Verdadeira Grandeza: Reais dimenses do objeto. Cota: a distncia do objeto ao plano horizontal de projeo. Afastamento: a distncia do objeto ao plano frontal de projeo. Superfcie Desenvolvida: Quando um slido tem todas as suas faces rebatidas sobre o desenho. Paraleleppedo de referncia: Paraleleppedo que envolva todo o objeto em questo e possua as menores dimenses possveis. Gaspar Monge: Estruturou e divulgou a primeira tcnica de representao grfica que pode ser considerada um sistema de representao. Foi ele quem utilizou a expresso Geometria Descritiva para designar seu sistema. Sistema Mongeano: Uma das faces do paraleleppedo de referncia colocada no plano do desenho, sobre o qual ser projetado ortogonalmente todo o slido. As projees secundrias so tomadas em planos paralelos as demais faces do paraleleppedo de referncia. pura: A superfcie desenvolvida do slido no Sistema Mongeano constitui a pura Mongeana, ou seja, as projees do slido rebatidas para um mesmo plano. Linhas de Chamada: A ligao entre as duas projees e que do a pura Mongeana a condio de Sistema de Representao.

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Introduo ao Desenho Tcnico 1 PerodoGabriel Queiroz M. Resende Arestas Invisveis: Quando h no slido arestas que se apresentam por trs de uma poro deste slido, em relao posio do observador, essas arestas so representadas por um traado interrompido, ou seja, tracejado. Vista: Nome usual dado ao termo Projeo, no sistema Mongeano. Vista Frontal: Aquela projeo que se encontra a frente do observador. Diedro: Considere 2 planos perpendiculares como os da figura abaixo. O 1o diedro a regio limitada pela parte de cima do plano vertical e pela parte direita do plano horizontal. O 3o diedro a regio limitada pela parte inferior do plano vertical e pela parte esquerda do plano horizontal. Colocando o objeto no primeiro diedro e sendo sua projeo principal a superior, a vista no plano rebatido (2) ser a de Frente. J colocando o objeto no segundo diedro e sendo a vista superior situada em 2, quando rebatida, a vista frontal ir se superpor vista superior, na pura Mongeana. Sistema Europeu de Representao: Utilizado por ns, ele utiliza-se do 1 Diedro. Sistema Norte Americano de Representao: Utiliza-se do 3 Diedro. Axonometria Ortogonal: Sua projeo unicamente ortogonal. Toda a diferena inicial em relao ao sistema mongeano consiste na posio do paraleleppedo que envolve a forma a ser representada. Assim, a projeo ortogonal do slido em 1 apresenta trs faces visveis adjacentes ao vrtice A. Isometria: Quando as trs arestas do paraleleppedo que saem de um mesmo vrtice tm a mesma inclinao em relao ao plano de projeo. Com isometria, as trs faces do slido apresentam o mesmo destaque. Dimetria: Na dimetria um dos trs ngulos diferente dos demais. De acordo com a face que se quer destacar, devemos coloca-la com ngulo diferente. Por exemplo, se quisermos destacar a vista superior, colocamos seu ngulo diferente dos outros dois, o mesmo ocorrendo com as demais faces. Trimetria (ou ansiometria): As trs faces apresentam ngulos distintos. Ento, o maior ngulo deve ser colocado para aquela que voc quer dar mais destaque, e os menores para aquelas que precisam de menos destaque. Tringulo Fundamental: O EFG aquele que a base para toda a formao do desenho em axonometria ortogonal. Se ele for Equiltero temos uma Isometria; se for Isceles temos uma Dimetria; e por fim, se ele for escaleno, teremos uma Trimetria. Sistema Orto-Oblquo: A projeo principal ortogonal. Na prtica, a vista frontal do objeto em Sistema Mongeano. A segunda projeo um prolongamento dos vrtices da projeo principal, normalmente em ngulos iguais ou mltiplos de 45. As arestas do slido se projetam paralelas umas as outras. Nesse sistema tambm possvel a visualizao de 3 faces, mas no devemos representar as arestas invisveis. 2

Introduo ao Desenho Tcnico 1 PerodoGabriel Queiroz M. Resende Fator de Converso (K): Nmero que devemos multiplicar pelo comprimento do slido na projeo secundria. Se K1 teremos uma reduo da projeo. Se K1 teremos uma ampliao da projeo secundria. Perspectiva Cavaleira: A expresso perspectiva utilizada para um desenho que reproduz o mais fielmente possvel a imagem que a viso humana teria da forma em trs dimenses. A perspectiva denominada Cavaleira, por ter sido utilizada nos meios militares pelos oficiais cavaleiros, resultante de uma nica projeo oblqua. de fcil execuo, mas como perspectiva uma das que mais deformam a imagem do objeto representado. Ela apenas a projeo secundria do sistema Orto-Oblquo. A ausncia da projeo ortogonal no permite considerarmos a Cavaleira como sistema de representao. Cavaleira Isomtrica: Quando K=1 e o ngulo mede 45, 135, 225 ou ou 315. Ou seja, as arestas perpendiculares ao plano de projeo aparecem em verdadeira grandeza na projeo oblqua. Ao contrrio da Cavaleira, a Cavaleira Isomtrica pode ser considerada um sistema de representao (mas repare que isso ocorre apenas na Cavaleira Isomtrica).

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