introdução à indústria cerâmica

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Introdução à industria cerâmica.

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  • UFSC

    Universidade Federal de Santa Catarina

    Florianpolis, 3 de maio de 2012

    Indstria Cermica

    Introduo

    Engenharia

    Qumica

  • Indstria Cermica UFSC

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  • Indstria Cermica UFSC

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    Indstria Cermica

    Universidade Federal de Santa Catarina

    Curso

    Matria

    Professora

    Alunos

    Engenharia Qumica

    Introduo Engenharia Qumica

    Dra Selene M. A. Guelli Ulson de

    Souza

    Lucas Joshua Pires

    Lgia R. Truti Assumpo

    Manuela Cristina de Oliveira

    Maria Eduarda Krger

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    Sumrio

    1. Histrico....................................................................................................5

    2. Matrias-primas........................................................................................6

    3. Produtos....................................................................................................9

    4. Panorama................................................................................................10

    4.1. Panorama mundial.......................................................................10

    4.2. Panorama brasileiro.....................................................................11

    4.3. Panorama de Santa Catarina.......................................................12

    5. Principais processos de produo..........................................................14

    6. Fluxograma.............................................................................................17

    7. Principais equipamentos.........................................................................18

    8. Referncias.............................................................................................19

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    1. Histrico

    A cermica surgiu na pr-histria quando o homem comeou a

    endurecer o barro por meio do fogo, sendo considerada, por isso, a mais antiga

    das indstrias. As primeiras cermicas tinham forma de vasos sem asas cor de

    argila ou escurecidas por xido de ferro. Elas surgiram para substituir a

    madeira e a pedra trabalhada.

    Por ser a cermica, em grande parte dos casos, o nico elemento com o

    qual podemos reconstruir os hbitos e a cultura dos povos j desaparecidos,

    sua histria acaba se confundindo com a prpria histria da civilizao. Por

    esse motivo, o seu estudo tido como primordial, pelos arquelogos e

    historiadores, para o entendimento de muitos aspectos da vida das antigas

    civilizaes. Os motivos artsticos das primeiras peas decoradas refletiam o

    dia-a-dia da comunidade, englobando a caa, a luta, os animais, entre outros.

    Com o passar dos anos, os povos evoluram e surgiram novas tcnicas

    na fabricao da cermica, resultando no desenvolvimento de um estilo

    caracterstico para cada civilizao. Uma prova disso, foi o desenvolvimento da

    porcelana pelos chineses, pelo uso do caulim - um p branco muito fino.

    No Brasil, a cermica no foi trazida pelos portugueses, ela tem sua

    origem na Ilha de Maraj. Por ser bastante elaborada e apresentar uma grande

    especializao artesanal, ela mostrava a avanada cultura indgena da regio,

    que mesmo com instrumentos rudimentares, o ndio criou uma cermica de

    valor cujos principais exemplares tinham continham imagens dos homens em

    relevo.

    Com a chegada dos colonizadores, o processo de fabricao da

    cermica sofreu modificaes que resultaram na fabricao de peas com

    maior simetria na forma e acabamento mais aprimorado num tempo de trabalho

    menor.

    A cermica hoje apresenta as mais variadas utilidades e em diversas

    reas, alm de ser objeto de intensa pesquisa. No Japo ela colocada nos

    trilhos dos trens bala, por ser resistente a altas temperaturas, na pecuria

    australiana ela reveste os chips injetados nos animais possibilitando uma

    contagem mais precisa, na medicina ela utilizada nas prteses de ossos e

    dentrias, entre outras utilidades.

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    2. Matrias-primas

    Os plos produtores de cermica esto intimamente ligados ao local de

    existncia dos produtores de matria- prima. No aspecto brasileiro, a argila

    vermelha a principal matria-prima sendo Minas Gerais, So Paulo, Rio de

    Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia, como se pode observar na

    figura abaixo, os principais produtores dessa:

    A argila pode classificada em diferentes tipos:

    1. Argila natural: uma argila que foi extrada e limpa, e que pode

    ser utilizada em seu estado natural, sem a necessidade de

    adicionar outras substncias.

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    2. Argila refratria: Argila que adquire este nome em funo de sua

    qualidade de resistncia ao calor. So utilizadas nas massas

    cermicas dando maior plasticidade e resistncia em altas

    temperaturas, bastante utilizadas na produo de placas

    refratrias que atuam como isolantes e revestimentos para fornos.

    3. Caulim ou argila da china: Argila primria, utilizada na

    fabricao de massas para porcelanas. de colorao branca e

    funde a 1800C - pouco plstica, deve ser moldada em moldes ou

    formas pois com a mo impossvel.

    4. Argilas de bola (Ball-Clay): So argilas secundrias muito

    plsticas, de cor azulada ou negra, apresenta alto grau de

    contrao tanto na secagem quanto na queima. Sua grande

    plasticidade impede que seja trabalhada sozinha, fica pegajosa

    com a gua. adicionada em massas cermicas para

    proporcionar maior plasticidade e tenacidade massa.

    5. Argilas para grs: Argila de gro fino, plstica, sedimentria e

    refratria - que suporta altas temperaturas. Nelas o feldspato

    atua como material fundente. Aps a queima sua colorao

    varivel, vai do vermelho escuro ao rosado e at mesmo

    acinzentado do claro ao escuro.

    6. Argilas vermelhas: So plsticas com alto teor de ferro resistem

    a temperaturas de at 1100C, porm fundem em uma

    temperatura maior e podem ser utilizadas com vidrados para grs.

    Sua colorao avermelhada escuro quando mida chegando

    quase ao marrom, quando biscoitada a colorao se intensifica

    para o escuro de acordo com seu limite de temperatura de

    queima

    7. Bentonite: Argila que se origina das cinzas vulcnicas muito

    plsticas, contm mais slica do que alumnio. Apresenta aspecto

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    gorduroso, pode aumentar entre 10 e 15 vezes seu volume ao

    entrar em contato com a gua. Adicionada argilas para

    aumentar sua plasticidade. Funde por volta de 1200C.

    8. Argilas expandida: A argila expandida produzida em grandes

    fornos rotativos, utilizando argilas especiais que se expandem a

    altas temperaturas (1100C), transformando-as em um produto

    leve, de elevada resistncia mecnica, ao fogo e aos principais

    ambientes cidos e alcalinos, como os outros materiais

    cermicos. Suas principais caractersticas so: leveza,

    resistncia, inrcia qumica, estabilidade dimensional,

    incombustibilidade, alm de excelentes propriedades de

    isolamento trmico e acstico.

    Outras matrias-primas utilizadas nas indstrias de cermica so:

    Naturais : Argilitos, Siltitos, Filitos, Agalmatolitos, Feldspatos, Quartzos,

    Calcrios.

    Beneficiadas: Filitos, Agalmatolitos, Feldspatos, Magnesitas, Alumina,

    Chamotes.

    Sintticas:Alumina, xidos, Esmaltes, Fritas

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    3. Produtos

    A indstria cermica responsvel pela fabricao de pisos, azulejos e

    revestimento de larga aplicao na construo civil, bem como pela fabricao

    de tijolos, lajes, telhas, entre outros. Ainda, o setor denominado cermica

    tecnolgica, responsvel pela fabricao de componentes de alta resistncia

    ao calor e de grande resistncia compresso.

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    4. Panorama

    4.1. Panorama mundial

    Segundo a Associao Nacional dos Fabricantes de Cermica para

    Revestimento ANFACER (2008), a China, Brasil, Espanha, Itlia e ndia so os

    maiores produtores de cermica do mundo. Embora a China seja a maior

    produtora mundial, a Itlia a lder mundial no setor de revestimentos

    cermicos e detm as mais modernas tecnologias de produo. Abriga as

    maiores e mais modernas indstrias de cermicas, alm dos principais centros

    de pesquisa e desenvolvimento de produtos. Tambm na Itlia que ocorrem

    os principais eventos do setor como a Feira Internacional de Bolonha (BNDES,

    2000).

    Na dimenso mundial, o setor de cermica estrutural destaque. Na

    figura a seguir encontram-se as principais empresas atuantes nessa rea:

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    4.2. Panorama brasileiro

    A indstria cermica brasileira tem grande importncia para o pas, tendo

    participao no PIB (Produto Interno Bruto) da ordem de 1,0%. Segundo a

    Anfacer ( Associao Nacional dos Fabricantes de Cermica para

    Revestimento), o Brasil, hoje, o segundo maior produtor de cermica do

    mundo, bem como segundo maior mercado consumidor. As indstrias

    brasileiras, porm, vm perdendo espao para a concorrncia chinesa.

    Existem diversos tipos de cermica, dentre os quais se encontram os

    seguintes, por ordem de produo:

    Cermica estrutural (vermelha): o segmento da cermica mais

    produzido no Brasil, tendo um valor anual de produo de cerca de 2,5 bilhes

    de dlares. Produz tijolos furados, tijolos macios, lajes, telhas, entre outros, e

    , por isso, muito importante na construo civil. Distribui-se por todo o pas,

    em micro e pequenas empresas e emprega de 250 a 300 mil pessoas.

    Movimenta em torno de 60 mil toneladas de matrias primas ao ano. Na

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    produo desse tipo de cermica, destacam-se os estados de So Paulo, Rio

    de Janeiro, Minas Gerais, Paran, Santa Catarina e Bahia.

    Cermica de revestimento: Possui alto desempenho tecnolgico e, no

    Brasil, representado por 121 unidades industriais, produzindo pisos, azulejos

    e revestimentos de paredes externas. Possui um valor anual de produo de

    1,7 bilhes de dlares e emprega 25 mil pessoas. So produzidos cerca de 4

    bilhes de metros quadrados ao ano. Santa Catarina e So Paulo se destacam

    na produo da cermica de revestimento.

    Materiais refratrios: Composto por 40 empresas, produzido na

    ordem de 420 mil toneladas ao ano, com um valor de 380 mil dlares. Emprega

    4 mil pessoas.

    Loua sanitria: Setor composto por 5 empresas com 12 fbricas,

    localizadas em So Paulo, Rio grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e

    Esprito Santo. Possui uma produo anual de 13 milhes peas ao ano, em

    um valor de produo de 200 milhes de dlares. Emprega 6 mil pessoas.

    Loua de mesa: Existem aproximadamente 200 empresas nesse

    segmento, as quais esto localizadas nas regies sul e sudeste do Brasil. As

    principais empresas so: Oxford, Schmidt, Germer, Pozzani, Rener, Fiori e Vila

    Rica. A produo brasileira de 65000 toneladas por ano, equivalendo a 140

    milhes de dlares. Alm disso, so empregados, nesse setor, 30 mil pessoas.

    Cermica eltrica: O segmento conta basicamente com cinco grandes

    empresas. As fbricas esto localizadas em So Paulo, Paran e Cear,

    empregando cerca de 1.500 pessoas. A produo anual de cerca de 24 mil

    toneladas, correspondendo a 60 milhes de dlares.

    4.3. Panorama de Santa Catarina

    No sul do estado de Santa Catarina (abrangendo as cidades de

    Imbituba, Tubaro, Cricima, Cocal do Sul, Iara e Urussanga), concentram-se

    as principais fbricas de cermica de revestimento do Brasil. O estado lidera no

    Pas a produo de louas e cristais.

    As indstrias catarinenses de cermica so as seguintes:

    Cermica de Revestimento: Angelgrs, Casagrande, Cecrisa,

    Cermica Cejatel, Cermica Aurorora, Cermica Eliane, Ceusa,

    Gabriella, Giseli, Inti, Itagres, Moliza, Mosarte, Pisoforte e Portobello

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    Cermica de uso domstico e afins: Ceramarte e Oxford.

    Cermica tcnica: Germer Isoladores de Porcelanas e IIE (Indstria de

    Isolantes Eltricos).

    Cermica Vermelha: Bellatelha, Cejatel, Cemapa, Cemisil, Cermica

    Bosse, Cermica Felisbino, Cermica Gelato, Cermica Kretz, Cermica

    Majope, Cermica Monteiro, Cermica Princesa, Cermica Silva,

    Cermica Tupy, Cetebra (Cermica Telha Branca),ICETEC (Indstria e

    comrcio Cermico de Telhas Coloniais), Telhas Bom Jesus, Telhas

    Hobus, Telhas Rainha.

    Isolantes Trmicos: Tecram Refratrios.

    Materiais Refratrios: Cermica Ziegler, Ceramicolor, Inducel, Isocel,

    Librelato Refratrios, Maref Refratrios, Reframa, Refratek.

    Vidro: Cebrace, Cristais Vidro House, Cristal Blumenau.

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    5. Principais processos de produo

    A cadeia produtiva da cermica caracteriza-se por duas etapas bsicas:

    Exportao e explotao da matria-prima

    Transformao

    As etapas de produo podem ser assim explicadas:

    Preparao da matria-prima: caso a matria prima utilizada seja

    natural, essa deve ser beneficiada, isto degradada ou moda e, por vezes,

    purificada. Por outro lado, se for sinttica, no h necessidade de benefici-la,

    visto que ela fornecida pronta para uso.

    Massa: seguindo uma formulao de massa previamente estabelecida,

    feita a dosagem dos materiais a serem utilizados.

    Formao de peas: existem diversos processos utilizados para dar

    forma s peas cermicas. Os mais utilizados so os seguintes:

    1. Colagem ou fundio: Derrama-se a barbotina (argila misturada

    com gua) em um molde de gesso, onde essa permanece at que

    toda a gua seja absorvida pelo gesso. Enquanto isso, as

    partculas slidas vo se acomodando na superfcie do molde,

    formando a parede da pea.

    2. Prensagem: Os tipos de prensa utilizados so diversificados,

    podendo ser hidrulica, hidrulico-mecnica e de frico. Para a

    maioria, a prensa utilizada a isosttica. Nela, a massa granulada

    e praticamente sem umidade colocada em um balde de

    borracha, que, logo depois, hermeticamente fechado e

    introduzido em uma cmara a qual contm um fluido. Este

    comprimido e, consequentemente, exerce presso no molde.

    3. Extruso: A massa injetada a alta presso e temperatura numa

    matriz de extruso (extrusor), tomando a forma de pea slida

    semi acabada ou tambm a forma de vergalho, para ser fatiado

    no comprimento desejado. Desse modo, obtem-se produtos como

    tijolos vazados, tubos e outras peas de formato regular.

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    Encontra-se, acima, a imagem de um extrusor.

    Tratamento trmico: compreende etapas de secagem e queima:

    1. Secagem: Aps a etapa de formao, as peas em geral continuam a

    conter gua. Para elimin-la, usa-se, de forma lenta e gradual, usam-se

    secadores com temperaturas variveis entre 50 e 150C

    2. Queima: Nessa operao, os produtos adquirem suas propriedades

    finais. As peas so introduzidas em fornos que atuam em temperaturas

    entre 800 e 1700C. Durante esse tratamento ocorre uma srie de

    transformaes em funo dos componentes da massa, tais como:

    perda de massa, desenvolvimento de novas fases cristalinas, formao

    de fase vtrea e a soldagem dos gros.

    Acabamento: A maioria dos produtos cermicos retirada dos fornos,

    inspecionada e remetida ao consumo. Alguns produtos, no entanto, requerem

    processamento adicional para atender a algumas caractersticas. Esses

    processos compreendem: polimento, furao, corte, entre outros.

    Esmaltao: Muitos produtos recebem uma camada de esmalte, que,

    depois de queimado, confere um aspecto vtreo pea, alm de garantir maior

    higiene. A formulao desse material depende das caractersticas da pea e da

    temperatura da queima. Em corpos cermicos queimados a temperaturas

    acima de 1200C, utiliza-se o esmalte cru. A temperaturas inferiores, d-se

    preferncia ao esmalte de fritas

    Alm disso, para conferir colorao aos esmaltes, corantes podem ser

    utilizados.

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    Decorao: Essa etapa feita em muitos materiais e de maneiras

    variadas. Nestes casos so utilizadas tintas que adquirem suas caractersticas

    finais aps a queima das peas.

    Estocagem e expedio: Terminada a fase de fabricao, as peas so

    inspecionadas para retirada daquelas com defeitos.

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    6. Fluxograma

    Processo de fabricao da cermica vermelha

    Argila dura Argila mole

    Britagem

    Moagem

    Alimentao Alimentao

    Desintegrao

    Mistura

    Laminao

    Extruso

    Queima

    Inspeo

    Estocagem

    Expedio

    Prensagem

    Corte

    Secagem 1 2

    1 - Telhas 2 Tijolos,

    lajes,

    tubos,

    elementos

    vazados,

    alguns

    tipos de

    telhas.

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    7. Principais equipamentos

    Dosador alimentador: Descarregada a argila, ocorre a separao da

    quantidade necessria produo, que em seguida levada para

    desintegradores;

    Desintegradores: Nessa fase a argila, ainda muito resistente, sofre a

    pr-laminao, tornando-se mais homognea e facilitando o processo

    nas demais mquinas;

    Misturador: Em seguida, em um misturador, ocorre o umedecimento e a

    homogeneizao da massa;

    Laminador: O material triturado, amassado em formato de lminas e,

    em seguida, levada maromba;

    Maromba ou extrusora: Compactao da massa numa cmara de alta

    presso, a vcuo, contra uma forma (molde), configurando no formato

    do produto desejado;

    Cortador: Atravs de cabos de ao, a pea cortada na dimenso

    desejada;

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    8. Referncias

    http://www.netceramics.com/Informa%C3%A7%C3%B5esT%C3%A9cni

    cas/ProcessodeFabrica%C3%A7%C3%A3o/tabid/394/language/pt-

    BR/Default.aspx

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cer%C3%A2mica

    http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia/producao_limpa/documentos/cer

    amica.pdf

    http://www.ceramicaindustrial.org.br/pdf/v05n03/v5n3_5.pdf

    http://www.bonfanti.com.br/ceramica/empresa.aspx12

    http://www.netceramics.com/Informa%C3%A7%C3%B5esT%C3%A9cni

    cas/ProcessodeFabrica%C3%A7%C3%A3o/Fluxogramas/Flux1Process

    odeFabrica%C3%A7%C3%A3odeCer%C3%A2micaVemelha/tabid/396/l

    anguage/pt-BR/Default.aspx

    http://www.mundoceramico.com.br

    http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/artigos/castro24.htm

    http://www.cinep.pb.gov.br/site/informe17.htm

    http://designceramico.com.br/wp-content/uploads/2011/03/Ceramic-World-Review.jpg

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