introdução à engenharia de petróleo

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ENGENHEIRO PROJETISTA PARA VÁLVULAS DE APLICAÇÃO SUBMARINA Introdução à Engenharia de Petróleo

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Engenharia de Petróleo e Submarina

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  • ENGENHEIRO

    PROJETISTA PARA

    VLVULAS DE

    APLICAO SUBMARINA

    Introduo Engenharia de Petrleo

  • Introduo engenharia do petrleo

    1. Ciclo de vida de um projeto

    2. Origem e composio do petrleo

    3. Prospeco de petrleo

    4. Perfurao

    5. Avaliao e reservatrios

    6. Extrao e processamento

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    a. Conquistar acesso

    b. Explorao

    c. Avaliao

    d. Desenvolvimento

    e. Produo

    f. Abandono

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Os aspectos tcnicos podero incluir o potencial tamanho das reservas a serem

    descobertas e produzidas em

    determinadas regies o que implicar, por

    exemplo, ter acesso a estudos que j

    tenham sido efetuados previamente bem

    como os desafios tcnicos com que se

    podero como o caso da explorao e

    produo em guas ultraprofundas.

    a. Conquistar acesso

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    As questes polticas e econmicas incluem, entre outras, o risco de

    nacionalizao, o regime fiscal e as

    previses da taxa de cmbio. Os

    problemas sociais e ambientais a serem

    estudados devero incluir a

    disponibilidade mo de obra qualificada na

    regio e a legislao ambiental local.

    a. Conquistar acesso

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Associado a estes aspectos dever ser includa uma anlise da competitividade

    da empresa, verificando se a empresa

    ter alguma vantagem competitiva, que

    poder ser o caso se a empresa j possuir

    uma presena em determinado pas,

    mesmo que em outra rea de negcio.

    a. Conquistar acesso

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    A grande maioria das reservas mundiais detida e operada pelas empresas

    petrolferas nacionais , o que significa que

    ganhar acesso a essas reservas implicar

    de alguma forma criar laos sustentveis

    com essas empresas e respectivos

    governos.

    a. Conquistar acesso

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    cada mais consensual que as descobertas de extensos reservatrios de

    petrleo j aconteceram, e que no futuro

    as descobertas tendero a ser mais

    pequenas e mais complexas,

    aproveitando por exemplo os casos do

    mar do norte e das guas rasas do golfo

    do Mxico.

    b. Explorao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    De qualquer modo, o desenvolvimento de novas tcnicas de explorao ajudou a

    melhorar a eficincia desta atividade e

    apesar dos objetivos a explorar serem

    cada vez mais pequenos, os poos de

    explorao e avaliao podem ser

    efetuados agora com uma maior taxa de

    sucesso.

    b. Explorao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    De qualquer forma, a atividade explorao, a segunda fase do ciclo de

    vida de um projeto de explorao e

    produo, continua a ter um elevado risco.

    Mesmo que as condies geolgicas

    prevejam a existncia de hidrocarbonetos,

    as condies fiscais e polticas do pas

    anfitrio tambm tero que ser favorveis

    para que o projeto seja bem sucedido.

    b. Explorao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Tradicionalmente os investimentos em produo so realizados muitos anos

    antes da primeira produo, pelo que

    essencial haver pelo menos um cenrio

    que a produo prevista justifica o

    investimento realizado.

    b. Explorao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Na fase de explorao passam-se por vezes vrios anos at o primeiro poo de

    explorao ser perfurado. Durante esse

    perodo estudada a histria geolgica da

    rea e a probabilidade de ocorrncia de

    hidrocarbonetos quantificada. A

    preparao de um programa de trabalhos

    e estudos magnticos, gravimtricos e

    ssmicos so efetuados.

    b. Explorao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Na fase de avaliao, estudada de uma forma mais concisa as descobertas de

    hidrocarbonetos realizadas na fase de

    explorao, com o objetivo de avaliar todo

    o seu potencial, uma vez que os dados

    recolhidos at ento no conseguem dar

    informao exata sobre o tamanho, forma

    e comercialidade do reservatrio.

    c. Avaliao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Nesta altura quatro opes devem ser consideradas:

    c. Avaliao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    1) Proceder com o desenvolvimento com o

    objetivo de gerar algum rendimento no

    curto prazo. O risco neste caso que o

    campo seja pequeno ou grande demais

    do que o esperado e que as infra

    estruturas entretanto montadas se

    revelem desajustadas afetando a

    rentabilidade do projeto;

    c. Avaliao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    2) Prosseguir um plano de avaliao com o

    objetivo de otimizar o desenvolvimento

    tcnico. Esta opo ir atrasar a primeira

    produo e aumentar o investimento mas

    poder ter como resultado um aumento

    da rentabilidade do projeto;

    c. Avaliao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    3) Vender a descoberta. Muitas empresas

    so especializadas em aplicar as suas

    competncias na rea da explorao sem

    inteno de investir na atividade de

    desenvolvimento;

    4) No fazer nada.

    c. Avaliao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Na segunda opo o objetivo da avaliao assim reduzir as incertezas,

    nomeadamente as relacionadas com os

    nveis de volumes recuperveis existentes

    num reservatrio. O objetivo da fase de

    avaliao no encontrar volumes

    adicionais, mas sim, confirmar os que j

    foram encontrados.

    c. Avaliao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Aps agregada a informao necessria para a estimativa inicial de reservas, o

    prximo passo verificar quais as opes

    existentes para desenvolver o campo. O

    objetivo do estudo de viabilidade

    documentar as opes tcnicas

    disponveis, das quais pelo menos uma

    dever ser economicamente vivel.

    c. Avaliao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    O estudo dever incluir o design do processo, os tamanhos dos

    equipamentos, as localizaes e os

    sistema de elevao e exportao de

    crude, includo desde cedo uma estimativa

    de custos e um cronograma de

    implementao.

    c. Avaliao

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Com base nos resultados dos estudos de viabilidade, e assumindo que pelo menos

    uma opo vivel, um plano de

    desenvolvimento conceitual do campo

    (CDP) pode ser formalizado e executado,

    passando fase de desenvolvimento de

    um projeto de Explorao & Produo.

    d. Desenvolvimento

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    O principal objetivo do Plano servir como especificao concetual do projeto

    no que diz respeito a instalaes de

    superfcie e sub superfcie e aos principais

    princpios operacionais e de manuteno

    necessrios para suportar uma proposta

    para o investimento que ser necessrio

    no futuro.

    d. Desenvolvimento

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    O Plano dever dar gesto e aos acionistas de determinado projeto a

    certeza de que todos os aspetos do

    projeto foram identificados, avaliados e

    discutidos entre todas as partes.

    d. Desenvolvimento

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Aps a aprovao do Plano seguem-se uma sequncia de atividades prvias

    entrada em produo de determinado

    campo, nomeadamente a especificao

    detalhada dos equipamentos, a compra

    dos materiais necessrios, a fabricao e

    instalaes das unidades de produo e o

    comissionamento de todo o equipamento.

    d. Desenvolvimento

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    A fase de produo comea que as primeiras quantidades de hidrocarbonetos

    comercializveis (primeiro leo) a fluir na

    cabea do poo. Este momento marca

    uma reviravolta em termos do cash

    flow do projeto, uma vez que da em

    diante, gerado dinheiro que ir pagar os

    investimentos passados mas tambm

    avanar para novos projetos

    e. Produo

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    A produo ir depender em grande escala do perfil de produo projetado.

    Este ltimo ir determinar as instalaes

    necessrias e o nmero e faseamento dos

    poos a serem perfurados.

    e. Produo

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Tipicamente a fase de produo tem trs fases distintas:

    1)Fase de build-up, com o incio de

    produo dos primeiros poos;

    e. Produo

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    2) Fase de plateau onde ainda que alguns

    novos poos sejam iniciados, os mais

    antigos podero comear a diminuir.

    Nesta fase as instalaes de produo

    esto a funcionar em plena capacidade,

    com uma taxa de produo constante,

    sendo que esta fase se prolonga por um

    perodo de dois a cinco anos num campo

    de petrleo, mas mais longo tempo se for

    um campo de gs;

    e. Produo

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    3) Fase de declnio, durante a qual,

    usualmente a fase mais longa, todos os

    poos entraram em declnio da produo.

    e. Produo

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Por norma, o perodo econmico de um projeto acaba quando os seus cash flows

    se tornam permanentemente negativos,

    entrando assim o projeto na fase de

    abandono. Normalmente existem duas

    opes para deferir a fase de abandono,

    ou atravs da reduo dos custos

    operacionais ou atravs do aumento da

    produo.

    f. Abandono

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Quando a produo do reservatrio j no suficiente para cobrir os custos, mas o

    equipamento ainda est na sua vida til, a

    oportunidade de desenvolver reservatrios

    vizinhos, que pela sua dimenso no

    seriam economicamente viveis numa

    base stand alone, poder surgir.

    f. Abandono

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Em ltima instncia, todas as reservas economicamente viveis sero produzidas

    e o campo ser abandonado. A tarefa

    agora planejar como que a fase de

    abandono poder ter um impacto mnimo

    em termos ambientais sem custos muito

    altos.

    f. Abandono

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    As plataformas podero ser desmontadas at uma profundidade acordada com as

    autoridades e estruturas de cimento

    podero ser afundadas em guas

    ultraprofundas. A gesto dos custos de

    abandono uma questo que todas as

    empresas tero que fazer.

    f. Abandono

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    Nas operaes em terra, as instalaes podem ser desmanteladas em fases,

    evitando um pico de custos elevado

    coincidente com o fim da produo do

    campo. J nas operaes no mar, os

    custos podero ser bastante mais

    significativos, e mais dificilmente

    executados em fases.

    f. Abandono

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

    A proviso desses custos ir depender da dimenso da empresa e do regime fiscal

    que lhe aplicvel. Tipicamente uma

    empresa ter um portfolio de ativos que

    esto em diferentes fases do ciclo de vida.

    A correta gesto desses ativos ir permitir

    a otimizao dos recursos financeiros,

    tcnicos e de recursos humanos.

    f. Abandono

  • 1. Ciclo de vida de um projeto

  • Limites de Lmina de gua LDA adotados na Petrobras

    1. Ciclo de vida de um projeto

    SISTEMAS MARTIMOS DE PRODUO

  • SISTEMAS MARTIMOS DE PRODUO

    1. Ciclo de vida de um projeto

  • 50%

    30%

    20%

    OFFSHORE

    ( LDA > 400 M )

    OFFSHORE

    ( LDA < 400 M )

    ONSHORE

    TOTAL: 1.800.000 BPD

    PRODUO DE PETRLEO DO BRASIL

    1. Ciclo de vida de um projeto

  • 2. Origem e composio do petrleo

    O petrleo resulta da decomposio, ao longo do tempo, de matria orgnica

    - resduos vegetais e animais marinhos,

    entre outros. Esta matria orgnica vai-

    se transformando medida que

    exposta a diferentes presses e

    temperaturas, dependendo da

    profundidade a que se encontra.

  • 2. Origem e composio do petrleo

    Com o passar do tempo as deposies de matria orgnica vo sendo sujeitas a um

    aumento de temperatura e presso,

    originado pelo peso das camadas de

    sedimentos depositadas por cima. A

    transformao da matria orgnica est

    assim dividida em quatro fases distintas:

  • 2. Origem e composio do petrleo

    A transformao da matria orgnica est assim dividida em quatro fases distintas:

  • 2. Origem e composio do petrleo

  • 2. Origem e composio do petrleo

    O petrleo composto por uma complexa mistura de hidrocarbonetos. A composio

    qumica do petrleo-tipo : 14% de

    parafinas normais; 30% de parafinas

    cclicas; 10% de resinas e asfaltenos; 16%

    de parafinas ramificadas e 30% de

    aromticos.

  • Metano Etano Propano Propano

    Exemplos de parafinas normais:

    2. Origem e composio do petrleo

  • Exemplo de hidrocarbonetos naftnicos:

    2. Origem e composio do petrleo

  • Exemplo de hidrocarbonetos aromticos:

    2. Origem e composio do petrleo

  • Anlise elementar do leo tpico (% mssico).

    2. Origem e composio do petrleo

  • Grau API ( API)

    uma propriedade relacionada com a densidade dos

    derivados de petrleo.

    Foi criada pelo American Petroleum Institute e serve como

    parmetro de classificao de petrleos e derivados.

    5.1315.14160/60

    odAPI

    onde d a densidade do leo ou de um

    derivado do petrleo.

    2. Origem e composio do petrleo

  • 2. Origem e composio do petrleo

    O petrleo est sujeito a um conjunto de

    movimentaes, desde a sua origem at

    formao de reservatrios, a que se d o

    nome de migraes.

    Migrao primria

    Migrao secundria

  • 2. Origem e composio do petrleo

    Migrao primria

    A rocha-me uma rocha sedimentar na qual se d a transformao da matria

    orgnica. Com o aumento da presso e

    fratura da rocha-me, o petrleo flui para as

    formaes geolgicas superiores. Chama-se

    a isto migrao primria. Aps a sada do

    petrleo e consequente diminuio da

    presso da rocha-me, as fraturas so

    novamente fechadas.

  • 2. Origem e composio do petrleo

    Migrao secundria

    Aps a migrao primria, o petrleo movimenta-se atravs de formaes

    permeveis at encontrar uma formao

    impermevel ou armadilha. A esta

    movimentao d-se o nome de migrao

    secundria..

  • 2. Origem e composio do petrleo

    Migrao secundria

    A armadilha consiste na presena de uma camada rochosa selante de baixa

    permeabilidade que impede migrao de

    petrleo at superfcie, sobreposta a

    uma rocha reservatrio que pode ou no

    conter acumulao de petrleo. As

    armadilhas podem ser classificadas como

    estruturais ou estratigrficas.

  • 2. Origem e composio do petrleo

    Migrao secundria

    As armadilhas estruturais so originadas por deformao estrutural da litologia,

    enquanto que as armadilhas estratigrficas

    so causadas por uma alterao de

    litologia em que rochas selantes, tais como

    o xisto, se depositam sobre a rocha

    reservatrio.

  • 2. Origem e composio do petrleo

  • 2. Origem e composio do petrleo

  • 2. Origem e composio do petrleo

  • 2. Origem e composio do petrleo

  • 2. Origem e composio do petrleo

  • 2. Origem e composio do petrleo

  • 2. Origem e composio do petrleo

    Armadilha estrutural (compresso horizontal)

  • 2. Origem e composio do petrleo

    Armadilha estratigrfica (compresso vertical)

  • 3. Prospeco de petrleo

    Matriz Rochosa

  • 3. Prospeco de petrleo

    A prospeo de petrleo envolve um

    conjunto de etapas de pesquisa de

    hidrocarbonetos. O objetivo

    encontrar reas favorveis

    acumulao de petrleo e, para isso,

    so realizados diversos estudos.

  • 3. Prospeco de petrleo

    As principais etapas da pesquisa de

    petrleo so a descoberta de regies

    favorveis, a procura de armadilhas, a

    execuo de poos de explorao e a

    execuo de poos de avaliao.

  • 3. Prospeco de petrleo

    Existem diversos estudos para identificar as

    reas favorveis acumulao de petrleo,

    que se dividem em estudos geolgicos e

    geofsicos. Os estudos geolgicos tm como

    objetivo reconstituir as condies de

    formao e acumulao de hidrocarbonetos

    numa determinada regio atravs de mapas

    de geologia de superfcie e de caratersticas

    geolgicas das rochas de subsuperfcie

    obtidas em poos exploratrios.

  • 3. Prospeco de petrleo

    J os estudos geofsicos tm como

    principal objetivo obter informaes sobre

    a presena, posio e natureza das

    estruturas geolgicas em subsuperfcie,

    utilizando medidas das suas propriedades

    fsicas, atravs de gravimetria,

    magnetometria e ssmica.

  • 3. Prospeco de petrleo

    Atravs da gravimetria so criados mapas

    de intensidade de campo gravtico, o qual

    diretamente proporcional densidade

    das formaes. Permite a identificao de

    rochas com densidades anmalas (gneas

    ou estruturas salinas), sendo que as

    zonas com menor densidade so mais

    propcias existncia de hidrocarbonetos.

  • 3. Prospeco de petrleo

    A magnetometria permite identificar uma

    potencial acumulao de hidrocarbonetos

    uma vez que as rochas sedimentares tm

    uma suscetibilidade magntica muito

    baixa.

  • 3. Prospeco de petrleo

    Os estudos ssmicos baseiam-se na

    medio dos tempos que as ondas

    ssmicas levam a atravessar as camadas

    sedimentares. Apesar de serem

    predominantemente uma ferramenta do

    trabalho de explorao, os estudos

    ssmicos evoluram para um mtodo

    bastante eficaz, em termos de custos, de

    otimizar a produo de um campo.

  • 3. Prospeco de petrleo

    Estes estudos envolvem a gerao de

    ondas de som artificial que se propagam

    ao longo das rochas e dos reservatrios

    sendo depois refletidos para recetores que

    registam a informao recebida.

  • 3. Prospeco de petrleo

    Os mtodos ssmicos de prospeo

    dividem-se em dois tipos: a anlise por

    refrao e a anlise por reflexo, sendo

    esta ltima a mais utilizada.

    A refrao baseia-se na refrao imposta a uma onda que atravessa dois meios

    diferentes, consoante os meios em causa

    a refrao ser maior ou menor.

  • 3. Prospeco de petrleo

    A reflexo baseia-se no fato de que o

    tempo de propagao de cada tipo de

    formao geolgica diferente, logo o eco

    medido nos microfones tem tempos de chegada caratersticos para cada tipo de

    formao.

  • 3. Prospeco de petrleo

    A ssmica terrestre efetuada atravs de

    dinamite ou caminhes de vibrao que

    funcionam como emissores, sendo o sinal

    posteriormente recebido por geofones

    enterrados no solo. Este processo bastante

    dispendioso e demorado.

    Na ssmica martima os emissores so constitudos por canhes de ar comprimido

    rebocados pelo navio e os recetores so

    hidrofones colocados ao longo de um cabo.

  • 3. Prospeco de petrleo

    Existem ainda vrios tipos de ssmica que

    variam com o tipo de informao

    fornecida. A ssmica 2D uma leitura de

    ensaios ssmicos num s plano, cujos

    dados lidos nos recetores esto em

    segundos e posteriormente tm de ser

    migrados para metros.

  • 3. Prospeco de petrleo

    Na ssmica 3D, a juno de vrios planos

    sucessivos de ssmica 2D, possvel criar

    uma imagem a trs dimenses que possibilita

    uma melhor interpretao das formaes.

    Efetuando anlises ssmicas 3D e 2D ao

    longo do tempo, possvel por exemplo

    prever o comportamento de um reservatrio e

    ajustar estratgias de produo e explorao.

    A este processo chamamos ssmica 4D.

  • 3. Prospeco de petrleo

  • 3. Prospeco de petrleo

  • 3. Prospeco de petrleo

    A ssmica de reflexo baseia-se na diferena da velocidade das ondas em diferentes meios

  • 3. Prospeco de petrleo

  • 3. Prospeco de petrleo

    Bacias sedimentares brasileiras

  • 3. Prospeco de petrleo

    Levantamento martimo 3D

  • 4. Perfurao

    A perfurao de um poo ou furo uma operao complexa. As rochas so

    perfuradas atravs de uma broca rotativa.

    Trata-se de uma ferramenta metlica muito

    resistente, dotada de dentes de ao muito

    duro ou de uma coroa de diamantes

    industriais. As brocas so escolhidas em

    funo da dureza da rocha a perfurar, do

    dimetro do furo que se pretende abrir e da

    profundidade que se deseja atingir.

  • 4. Perfurao

    O movimento rotativo produzido por um motor e transmitido broca por meio de

    uma combinao de hastes protegidas por

    uma sequncia de tubos de ao.

  • 4. Perfurao

    Nestas hastes injetada uma corrente de lama especial com a funo de:

    1)refrigerar e lubrificar a broca;

    2)transportar para a superfcie fragmentos das

    rochas perfuradas para estudos petrolgicos,

    petrofsicos e paleontolgicos;

    3)impedir a sada violenta de gs, petrleo ou

    gua sempre que o reservatrio alcanado.

  • 4. Perfurao

  • 4. Perfurao

  • 4. Perfurao

    A principal funo da torre de sondagem de um poo de petrleo a de orientar o

    equipamento de perfurao, de modo a

    que ele permanea na posio vertical.

    Esta grande estrutura metlica, que,

    algumas vezes, atinge os 90 metros de

    altura, tem de estar firmemente apoiada,

    pois as cargas que o conjunto tem de

    suportar podem chegar s 500 toneladas.

  • 4. Perfurao

    Alm disso, a perfurao das rochas duras produz sobre a estrutura vibraes

    intensas e constantes que, sem um apoio

    adequado, podem fazer ruir a torre de

    perfurao.

  • 4. Perfurao

  • 4. Perfurao

    1. Sistema de sustentao de cargas: Sustenta a coluna de perfurao e as tubagens de proteo (casing).

    2. Sistema de movimentao de cargas: Atravs de cabos, permite

    a movimentao da coluna de perfurao e docasing.

    3. Sistema de rotao: Induz a rotao da broca, que contribui para

    perfurar a formao.

    4. Sistema de circulao: Permite a circulao e o tratamento do

    fluido de perfurao.

    5. Sistema de gerao e transmisso de energia: A energia,

    proveniente de motores a diesel ou energia eltrica, aciona todos

    os equipamentos da sonda.

    6. Sistema de segurana do poo: Permite o controlo e fecho do

    poo, quando ocorre um influxo indesejvel da formao para o

    poo

  • 4. Perfurao Mesa Rotativa

  • 4. Perfurao

    Top drive

    Nas operaes no mar o

    elemento que transmite

    rotao a coluna de

    perfurao.

    A operao com top drive

    permite que a perfurao

    ocorra de trs em trs tubos.

    Quando se usa top drive so

    dispensados o kelly e a

    mesa rotativa.

  • 4. Perfurao

    Broca de diamantes naturais Broca tricnica

  • 4. Perfurao

    Perfurao direcional

    A perfurao direcional uma tcnica que consiste no desvio intencional da trajetria

    de um poo vertical.

  • 4. Perfurao Perfurao direcional

    A perfurao direcional uma tcnica que consiste no desvio intencional da trajetria de um poo vertical.

  • 4. Perfurao

  • 4. Perfurao

    Perfurao martima

    Existem dois tipos de plataformas de perfurao martima. As que tm o BOP

    (preventor de exploso) superfcie e nas

    quais se incluem as fixas, auto-elevveis,

    submersveis e tension leg. E as que

    possuem o BOP no fundo do mar e nas

    quais se incluem as flutuantes como o

    semi-submersvel e o navio sonda.

  • 4. Perfurao

  • 4. Perfurao

    As plataformas fixas utilizam-se para o desenvolvimento de campos j

    conhecidos, localizados em lminas de

    gua at 300 metros. So formadas por

    estruturas de ao instaladas no local com

    estacas cravadas no fundo do mar.

  • 4. Perfurao

    As plataformas auto-elevveis esto normalmente localizadas em lminas de

    gua que variam entre cinco e 130

    metros. Neste tipo de plataforma, so

    acionadas estruturas de apoio que se

    movimentam para baixo at atingirem o

    fundo do mar. Em seguida, inicia-se a

    elevao da plataforma acima do nvel da

    gua.

  • 4. Perfurao

    As plataformas tension-leg utilizam-se para o desenvolvimento de campos. As

    estruturas de apoio esto ancoradas no

    fundo do mar atravs de cabos tubulares.

    A desvantagem que apresentam uma

    reduzida capacidade de armazenamento.

  • 4. Perfurao

    As plataformas semi-submersveis utilizam-se para perfurao e produo e consistem

    numa estrutura apoiada por colunas em

    flutuadores submersos (pontoons).

    A plataforma mantida na localizao correta atravs de um sistema de ancoragem

    constitudo por oito a 12 ncoras e/ou

    correntes que atuam como molas e so

    capazes de restaurar a posio da plataforma.

  • 4. Perfurao

    Os navios sonda utilizam-se para perfurao. A torre de perfurao localiza-

    se no centro do navio, passando a coluna

    de perfurao por uma abertura no casco.

    O controle do seu posicionamento feito

    atravs de sensores de posio e os

    propulsores acionados por computadores

    restauram a posio da plataforma.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Avaliao das formaes

    A avaliao de formaes permite obter informaes sobre a sua composio e

    propriedades fsicas, bem como sobre a

    natureza e quantidade de fluidos contidos

    nos respetivos reservatrios

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Avaliao das formaes

    Esta avaliao realizada atravs de (i) informaes obtidas nos estudos

    geolgicos, geofsicos e durante a

    perfurao do poo, (ii) perfilagem a poo

    aberto, isto , sem revestimento, (iii)

    testes de presso e (iv) de perfilagem de

    produo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Avaliao das formaes O perfil de um poo consiste numa imagem

    visual das propriedades das rochas

    perfuradas em relao profundidade

    (perfilagem a poo aberto) e das

    propriedades relacionadas com a

    produtividade do poo medidas no interior

    deste (testes de presso e perfilagem de

    produo), atravs do deslocamento continuo

    de um sensor de perfilagem dentro do poo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Tipos de perfis

    Propriedades

    medidas Mtodo de medio Identificao

    Potencial

    espontneo (SP) Permeabilidade

    Mede a diferena de potencial entre um eltrodo na

    superfcie e outro situado dentro do poo Litologia

    Induo (ILD) Resistividade

    Passagem de uma corrente eltrica na formao e

    registo da resistncia, medida entre dois eltrodos

    inseridos no sensor

    Hidrocarbonetos

    Neutrnico (NPHI) Porosidade

    Sensor contm fonte de neutres, os quais ao serem

    bombardeados sobre a formao, colidem com os

    ncleos atmicos dos elementosconstituintes da

    formao e so capturados por um detetor

    Zonas de gs

    Raios gama (GR) Argilosidade Registo eltrico da radioatividade das formaes

    geolgicas Litologia

    Densidade (RHOB)

    Densidade

    das camadas

    rochosas

    Sensor contm fonte de raios gama, os quais so

    bombardeados sobre a formao, so dispersos ao

    colidirem com os eletres da rocha e so capturados

    por um detetor

    Zonas de gs

    Snico (DT) Porosidade

    Mede a diferena nos tempos de passagem de um

    impulso sonoro atravs das rochas, detetado entre dois

    recetores, separados entre si por uma distncia

    conhecida.

    Litologia

    Perfilagem a poo aberto

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Testes de presso

    A presso de um reservatrio varia consoante as diferentes condies a que

    est sujeito.

    Quando o reservatrio est selado, est em equilbrio, uma vez que a presso a

    mesma em todos os pontos presso esttica original.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Quando um poo colocado em produo

    de teste, ou seja no perodo de fluxo, d-

    se uma queda da presso na rea de

    influncia do poo. Quando o poo

    fechado aps um perodo de fluxo, d-se

    uma compensao de fluidos no interior

    do reservatrio.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    O objetivo dos testes de presso

    identificar os fluidos contidos na formao,

    verificar a recuperao de presso ao

    longo do tempo com o poo fechado e a

    existncia de depleo(queda de presso

    do reservatrio), que indicativa de que o

    reservatrio pequeno.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Os testes de presso podem tambm ser

    utilizados para determinar os danos numa

    formao. Fornecem ainda informaes

    sobre as propriedades da mistura de

    hidrocarbonetos.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Teste Aplicao Medio Funcionamento

    Teste de formao repetitivo

    (RFT) A poo aberto

    Presso da formao, atravs de

    uma ferramenta descida no poo

    por cabo ou atravs de

    equipamento inserido no BHA

    Atuao de um pisto interno no equipamento

    para promover no dispositivo uma presso at

    5000 psi inferior presso hidrosttica, que

    permita o influxo dos fluidos para o dispositivo

    do equipamento

    Teste de formao a poo

    revestido (TFR) Com revestimento

    Presso da formao, atravs de

    uma ferramenta descida no poo

    por cabo ou atravs de

    equipamento inserido no BHA

    Atuao de um pisto interno no equipamento

    para promover no dispositivo uma presso at

    5000 psi inferior presso hidrosttica, que

    permita o influxo dos fluidos para o dispositivo

    do equipamento

    Drill stem test (DST) A poo aberto Presso da formao atravs de

    uma tubagem de teste perfurada

    Quando a coluna de teste atinge o intervalo a

    ser testado, aciona dois obturadores contra as

    paredes do poo para isolar a coluna de

    interesse da coluna de lama;

    Isolamento do intervalo a testar provoca

    reduo da presso hidrosttica da lama em

    frente ao intervalo da formao a ser testada

    para permitir a produo dos fluidos da

    formao;

    Atravs da vlvula de fundo, promover

    perodos intercalados de fluxo;

    Registar continuamente as presses em

    funo do tempo para avaliar o potencial

    produtivo da formao testada, em perodo de

    esttica com a vlvula de fundo fechada.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Perfilagem de produo

    A perfilagem de produo realizada atravs de perfis, aps a descida do

    revestimento de produo e completao

    inicial do poo, para determinar as

    condies de produtividade deste.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Production loging tool (PLT)

    Medidor de vazo contnuo: Medio da velocidade do fluxo, nos trechos de

    interesse a poo aberto, determinando a

    contribuio de cada trecho na vazo total

    de produo do poo

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Gradiomanmetro: Regista a densidade

    mdia dos fluidos contidos em

    determinado trecho do poo em funo da

    profundidade, atravs da medio da

    presso em dois pontos afastados.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Perfil de densidade (fluid density meter)

    Registo da densidade do fluido atravs de

    uma ferramenta composta por uma fonte

    de raios gama e de um detetor, que mede

    os raios gama que se dispersam no fluido

    aps chocarem com os eletres deste.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Hidrolog: Utiliza-se quando se tem um

    fluxo trifsico (gs, leo e gua); este

    perfil mede a constante dieltrica da

    mistura de fluidos e como a gua

    apresenta elevada constante dieltrica,

    possvel determinar a % desta na mistura

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Perfil de temperatura utilizado para

    registar a temperatura do fluido do poo,

    pois indicativo dos trechos em que se

    est a produzir, da localizao dos

    vazamentos, entre outros.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Thermal decay time log (TDT)

    Permite obter um perfil qualitativo das saturaes existentes no reservatrio

    atravs de neutres emitidos contra a

    formao, que ao atingirem um

    determinado nvel energtico emitem raios

    gama, os quais diferem de intensidade

    dependendo da saturao da rocha em

    leo, gs ou gua.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Reservatrios

    A engenharia de reservatrios estuda as propriedades das rochas e dos fluidos

    nelas contidas, que determinam a

    quantidade de fluidos que pode ser

    extrada e o modo como podem ser

    conduzidos at superfcie.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    As principais caratersticas dos reservatrios

    so:

    a compressibilidade;

    a saturao (indica a relao entre o volume que cada uma das fases - leo, gs e gua - ocupa

    no volume total do poro);

    a permeabilidade absoluta (capacidade de uma rocha permitir o fluxo do fluido atravs dos seus

    canais porosos, considerando que a rocha est

    100% saturada com um nico fluido);

  • 5. Avaliao e reservatrios

    a permeabilidade efetiva (capacidade com

    que cada fluido se move nos canais porosos

    da rocha, no caso da existncia de mais de

    um fluido na formao);

    a permeabilidade relativa ( uma propriedade adimensional, que corresponde ao quociente

    entre a permeabilidade efetiva de um

    determinado fluido pela permeabilidade

    absoluta);

  • 5. Avaliao e reservatrios

    a mobilidade (corresponde ao quociente entre a

    permeabilidade efetiva de um determinado fluido

    numa camada rochosa e a sua viscosidade);

    a porosidade absoluta (corresponde ao quociente entre o volume total dos poros numa rocha e o

    volume total da rocha);

    a porosidade efetiva (corresponde ao quociente entre a conexo entre os poros que contm o

    volume de fluidos recuperveis e o volume total

    da rocha).

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Mecanismos de produo de fluidos

    A produo de fluidos ocorre devido ao efeito da variao da presso entre o fundo

    do poo e o reservatrio que permite o

    deslocamento dos fluidos contidos no

    reservatrio e consequentemente a

    diminuio do volume de poro e ao

    deslocamento de um fluido por outro fluido,

    por exemplo a invaso de uma zona de leo

    por um aqufero.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Os mecanismos de produo de

    reservatrio so os fatores que

    desencadeiam os efeitos que permitem a

    produo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Mecanismo de gs em soluo

    Ocorre exclusivamente em reservatrios de leo. Quando uma zona de leo

    colocada em produo observa-se uma

    queda de presso no reservatrio.

    Quando se atinge o ponto de saturao do

    leo d-se a deslocao dos lquidos e

    vaporizao das fraes mais leves do

    leo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    O gs ao ser mais expansvel que o lquido, facilita o deslocamento do leo do meio

    poroso para o poo. No entanto, este

    mecanismo possui uma limitao. Quanto

    maior a queda de presso, mais gs se

    expande e mais lquido deslocado. Mas

    mais hidrocarbonetos so vaporizados e

    tambm deslocados para o poo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Quanto mais gs fluir mais dificilmente o

    leo se movimenta na rocha, tendo como

    resultado o abandono do reservatrio

    mesmo quando as quantidades de leo

    ainda so significativas.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Mecanismo de capa de gs ocorre em reservatrios que contm lquido e

    vapor em equilbrio. A fase de vapor por ser

    menos densa acumula-se acima da fase

    lquida, formando uma capa de gs. Quando

    se d a reduo da presso no reservatrio,

    que se transmite para a capa de gs, a capa

    de gs expande-se e penetra na zona de

    leo. O gs ao ser mais expansvel que o

    lquido, facilita o deslocamento do leo do

    meio poroso para o poo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Mecanismo de influxo de gua Ocorre em reservatrios de leo ou gs, que

    se encontrem em contato com formaes

    saturadas em gua (aquferos). Aps a

    reduo da presso do reservatrio, que se

    transmite para o aqufero, d-se a reduo do

    volume do poro que contm a gua, o que

    induz invaso de gua na zona de leo. O

    influxo de gua desloca o leo para os poos

    de produo e mantm a presso elevada na

    zona de leo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Nos mecanismos combinados a produo

    do reservatrio deve-se ao efeito de mais

    de um mecanismo de produo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Estimativas de reservas

    A estimativa de reservas consiste nas atividades relacionadas com a obteno

    de estimativas dos volumes de fluidos que

    podem ser extrados do reservatrio, at

    este atingir a condio de abandono.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Volume original quantidade de fluido

    existente no reservatrio na poca da sua

    descoberta;

    Volume recupervel estimativa da quantidade de fluido que pode ser

    extrado do reservatrio;

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Produo acumulada quantidade de

    fluido produzido do reservatrio, num

    dado momento;

    Reserva ou recurso quantidade de fluido que ainda pode ser produzido do

    reservatrio, num dado momento.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Classificao dos volumes de hidrocarbonetos

    Reservas provadas (1P)

    De acordo com as definies aprovadas pela SPE e pelo WPC, as reservas provadas so as

    quantidades de petrleo que, por anlise dos dados

    geolgicos e de engenharia, podem ser estimadas

    com certeza razovel como sendo, a partir de uma

    determinada data, comercialmente recuperveis de

    jazidas conhecidas e nas atuais condies

    econmicas, mtodos operacionais e regulamentos

    governamentais.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    No caso de ser utilizada metodologia

    determinstica, o termo certeza razovel destina-se a exprimir um elevado grau de

    confiana de que as quantidades sero

    recuperadas. No caso de ser utilizada

    metodologia probabilstica, dever existir uma

    probabilidade mnima de 90% de as

    quantidades recuperadas de fato serem

    iguais estimativa ou de a excederem.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    A definio das condies econmicas atuais

    deve incluir preos histricos do petrleo e os

    custos associados. Normalmente, as reservas

    so consideradas provadas se a capacidade

    de produo da jazida for suportada pela

    produo atual ou por testes de formao.

    Neste contexto, o termo provada refere-se s quantidades reais de reservas de petrleo

    e no apenas produtividade do poo ou

    jazida.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    A rea da jazida considerada como provada inclui (1) a rea delineada por perfurao e definida por

    contactos fluidos, se aplicvel, e (2) as partes no

    perfuradas de reservatrio que podem ser

    razoavelmente consideradas comercialmente

    produtivas com base nos dados geolgicos e de

    engenharia disponveis. As reservas podem ser

    classifi cadas como provadas se as instalaes de

    processamento e transporte dessas reservas para

    o mercado se encontrarem operacionais no

    momento da estimativa, ou se houver uma

    expetativa razovel de essas instalaes virem a

    ser criadas.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Reservas provadas e provveis (2P)

    As reservas 2P correspondem soma das reservas provadas (1P) e provveis. De

    acordo com as definies aprovadas pela

    SPE e pelo WPC, as reservas provveis so

    uma categoria de reservas no provadas.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    As reservas no provadas baseiam-se em

    dados geolgicos ou de engenharia

    semelhantes aos utilizados nos clculos das

    reservas provadas, mas em relao aos quais

    incertezas tcnicas, contratuais, econmicas

    ou reguladoras impedem que essas reservas

    sejam classificadas como provadas.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    As reservas provveis so as quantidades de

    petrleo que, por anlise dos dados

    geolgicos e de engenharia, tm menor

    probabilidade de ser recuperadas do que as

    reservas provadas, mas maior probabilidade

    do que as reservas possveis. No caso de ser

    utilizada metodologia probabilstica, dever

    existir uma probabilidade mnima de 50% de

    as quantidades recuperadas de facto serem

    iguais estimativa 2P ou de a excederem.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Reservas provadas, provavis e

    possveis (3P)

    As reservas 3P correspondem soma das reservas provadas, provveis e possveis. De

    acordo com as defi nies aprovadas pela

    SPE e pelo WPC, as reservas possveis so

    uma categoria de reservas no provadas.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    As reservas no provadas baseiam-se em

    dados geolgicos ou de engenharia

    semelhantes aos utilizados nos clculos das

    reservas provadas, mas em relao aos quais

    incertezas tcnicas, contratuais, econmicas

    ou reguladoras impedem que essas reservas

    sejam classifi cadas como provadas.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    As reservas possveis tm uma probabilidade

    de recuperao menor do que as reservas

    provveis. No caso de ser utilizada

    metodologia probabilstica, dever existir uma

    probabilidade mnima de 10% de as

    quantidades recuperadas de fato serem

    iguais estimativa 3P ou de a excederem.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Recursos contingentes (3C)

    Recursos contingentes referem-se a quantidades de petrleo estimadas, numa

    determinada data, como sendo

    potencialmente recuperveis a partir de

    jazidas conhecidas, mas que ainda no so

    comercialmente recuperveis.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Tal pode verificar-se por vrias razes, como, por exemplo, as relacionadas com a maturidade do

    projeto (a descoberta precisa de mais avaliaes

    no sentido de apoiar o plano de desenvolvimento),

    as tecnolgicas ( necessrio desenvolver e testar

    nova tecnologia que permita explorar

    comercialmente as quantidades estimadas), ou as

    de mercado (os contratos de venda ainda no

    esto em vigor ou necessrio instalar

    infraestruturas para levar o produto at aos

    clientes). As quantidades classificadas nesta

    categoria no podem ser consideradas reservas.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Recursos prospetivos Recursos prospetivos referem-se a quantidades de

    petrleo estimadas, numa determinada data, como

    sendo potencialmente recuperveis a partir de

    jazidas desconhecidas, pela aplicao de projetos

    de desenvolvimento futuro. A estimativa dos

    volumes de determinado prospeto est sujeita a

    incertezas comerciais e tecnolgicas. As

    quantidades classificadas nesta categoria no

    podem ser classificadas reservas nem recursos

    contingentes.

  • 5. Avaliao e reservatrios

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Um reservatrio diz-se em condio de

    abandono quando a produo de petrleo

    decresce e a receita proveniente da sua

    venda insuficiente para cobrir as

    despesas de operao.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Os mtodos de recuperao de fluidos no

    reservatrio so aplicados mesmo

    havendo condies de produo

    resultantes da atuao da energia natural

    do reservatrio, de forma a preservar as

    caratersticas dos fluidos e do fluxo.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Os mtodos mais convencionais de

    recuperao so a utilizao da energia

    primria do reservatrio e a injeo de um

    fluido no reservatrio que permite o

    deslocamento do leo dos poros da rocha.

    Existem dois tipos de injeo. A injeo na

    base, que resulta do poo de injeo de

    gua se encontrar na parte mais baixa do

    reservatrio e a injeo no topo, quando

    se injeta gs no topo da formao.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Os mtodos convencionais permitem uma recuperao de 30% (fator de recuperao

    igual ao volume recupervel a dividir pelo

    volume original) do volume de fluido original.

    No entanto, baixas taxas de recuperao

    podem resultar de elevada viscosidade do leo

    do reservatrio. Se viscosidade do fluido

    injetor menor que a do leo, o primeiro

    move-se mais rapidamente no meio poroso, e

    no se propaga adequadamente no

    reservatrio.

  • 5. Avaliao e reservatrios

    Existem ainda o mtodos especiais

    recuperao: os mtodos trmicos que

    promovem o aquecimento do leo no

    reservatrio para diminuir sua viscosidade

    e aumentar a sua recuperao e os

    mtodos qumicos atravs de injeo de

    solues qumicas que pressupe

    interao qumica com o fluido do

    reservatrio.

  • Extrao e processamento

    Completao

    A completao consiste num conjunto de operaes destinadas a equipar o poo

    para produzir leo ou gs ou ainda para

    injetar fluidos nos reservatrios.

    A completao pode ser caracterizada de diferentes formas, nomeadamente pelo

    tipo de revestimento de produo e pelo

    nmero de zonas completadas.

  • Extrao e processamento

    Esquema bsico de completao

  • 6. Extrao e processamento

    No revestimento de produo temos a completao a poo aberto, que utilizada

    em formaes bem consolidadas, com pouco

    risco de desmoronamento, ainda que seja um

    mtodo pouco utilizado, a completao com

    liner rasgado, onde o liner descido e

    previamente rasgado, posicionando a zona

    rasgada em frente zona produtora e a

    completao com revestimento canhoneado.

  • 6. Extrao e processamento Neste ltimo revestimento o poo perfurado

    at profundidade final, o revestimento de

    produo descido at ao fundo do poo, o

    espao anular entre o revestimento e as

    paredes do poo cimentado, o revestimento

    canhoneado em frente aos intervalos de

    interesse atravs de jactos de cargas

    explosivas ficando o reservatrio produtor em

    contacto com o interior do poo. Este o

    mtodo geralmente utilizado.

  • 6. Extrao e processamento

    Quanto ao nmero de zonas completadas, a tipificao pode ser feita atravs de

    completao simples, onde se procede

    descida de uma coluna de produo no

    interior do revestimento de produo,

    desde a superfcie at prximo da zona de

    formao produtora possibilitando a

    produo controlada de uma zona de

    interesse;

  • 6. Extrao e processamento

    a completao seletiva, com a descida de uma coluna de produo, equipada de

    forma a produzir duas zonas de interesse

    em conjunto ou alternadamente e a

    completao dupla que se traduz na

    descida de duas colunas de produo,

    que permitem a produo de duas zonas

    de modo controlado e independente.

  • 6. Extrao e processamento

    As completaes mltiplas, a seletiva e dupla, so mais econmicas que as

    completaes simples, porque permitem

    diminuir o nmero de poos necessrios para

    produzir um determinado campo. No entanto,

    existe maior possibilidade de problemas

    operacionais, devido maior complexidade

    das instalaes e maior dificuldade na

    aplicao de mtodos artificiais de elevao

    do petrleo.

  • 6. Extrao e processamento

    As principais etapas do processo de completao so:

    1)Instalao dos equipamentos de superfcie -

    a cabea de produo conectada cabea

    de poo para permitir o acesso ao seu

    interior;

    2)Condicionamento do poo - descida uma

    coluna de modo a deixar o interior do

    revestimento em condies para receber os

    equipamentos necessrios;

  • 6. Extrao e processamento

    3) Substituio do fluido do interior do poo

    por um fluido de completao;

    4) Avaliao da qualidade da cimentao;

    5) Canhoneio - perfurao do revestimento,

    cimento e formao atravs de cargas

    explosivas para permitir o contacto entre o

    interior do poo e a formao produtora;

    6) Instalao da coluna de produo;

    7) Colocao do poo em produo

  • 6. Extrao e processamento

    rvore de natal o nome dado ao

    conjunto de vlvulas instalado em

    poos de explorao de petrleo e

    gs natural que regula a produo

    destes hidrocarbonetos.

    H, atualmente, dois tipos de rvore de

    natal:

    ANC: rvores de natal convencional ANM: rvore de natal molhada, esta

    utilizada em plataformas de

    explorao off-shore.

  • Esquema da rvore de natal em terra

    6. Extrao e processamento

  • 6. Extrao e processamento

    Extrao ou elevao

    A extrao ou elevao consiste no fluxo de fluidos produzidos, que ocorre

    espontnea ou artificialmente do

    reservatrio at superfcie.

  • 6. Extrao e processamento

    A elevao pode ser natural, quando o fluxo de fluidos (leo, gs ou gua) chega

    espontaneamente superfcie devido

    grande presso dos fluidos no interior das

    jazidas, ou artificial.

  • 6. Extrao e processamento

    Existem os seguintes mtodos de elevao artificial:

    1. gas lift - quando se introduz gs comprimido na coluna de produo;

    2. bombeamento centrfugo submerso - aplicado em poos com fluidos de elevada

    viscosidade e poos com elevadas

    temperaturas;

  • 6. Extrao e processamento

    3. bombeamento mecnico com hastes - o movimento rotativo de um motor

    transmitido para o fundo do poo atravs

    da coluna de hastes, acionando a bomba

    que eleva os fluidos produzidos at

    superfcie.

    4. bombeamento por cavidades progressivas aplicado sobretudo na produo de fluidos com alta ou baixa

    viscosidade e em poos pouco profundos.

  • 6. Extrao e processamento

  • 6. Extrao e processamento

    Gas Lift Contnuo

  • 6. Extrao e processamento

    Vlvula de Gas-Lift

  • 6. Extrao e processamento

  • 6. Extrao e processamento

    Gas Lift Intermitente

  • 6. Extrao e processamento

  • 6. Extrao e processamento

    BCS -

    Bombeamento Eltrico Submerso

    (ESP -

    Electrical Submersible Pump)

  • 6. Extrao e processamento

    BCS -

    Bombeamento Eltrico Submerso

    (ESP -

    Electrical Submersible Pump)

  • 6. Extrao e processamento BCS - Bombeamento Centrfugo Submerso

  • 6. Extrao e processamento

  • 6. Extrao e processamento

  • 6. Extrao e processamento

    Processamento primrio de fluidos

  • 6. Extrao e processamento

    Processamento primrio de fluidos

  • 6. Extrao e processamento

    Separao trifsica

    A separao trifsica consiste na separao de gs, leo e gua.

    Na separao primria, o fluido choca com defletores na entrada do separador

    que alteram a direo do fluido.

  • 6. Extrao e processamento

    Na seco de acumulao de lquido, a gua fica retida durante alguns minutos no

    fundo do separador. Separa-se a gua do

    leo atravs de um condutor de lquido e

    separam-se as bolhas de gs que ficaram

    no seio do leo, atravs de uma chamin.

  • 6. Extrao e processamento

    Existem por vezes alguns problemas operacionais nos separadores, como por

    exemplo as espumas que se formam

    devido s impurezas presentes no lquido

    produzido e tem como desvantagens

    dificultar o controlo de nvel de lquido no

    separador e ocupar um volume que

    poderia estar disponvel para a entrada de

    lquido.

  • 6. Extrao e processamento

    A obstruo por parafinas outro dos problemas operacionais que podem

    ocorrer, provocando o bloqueio dos

    extratores de nvoa na seco gasosa e o

    bloqueio dos filtros coalecedores na

    seco lquida.

  • 6. Extrao e processamento

    A areia transportada pelo lquido produzido at ao separador tambm um

    problema na medida em que provoca a

    eroso das vlvulas, a obstruo nos

    elementos internos do separador e a

    acumulao no fundo do separador.

  • 6. Extrao e processamento

    As emulses, que se formam na interface leo/gua, por serem ambos imiscveis,

    dificultam o controle do nvel de lquido no

    separador e diminuem o tempo de reteno

    da fase gasosa e lquida no separador,

    resultando numa reduo de eficincia do

    processo.

    Todos estes problemas provocam o arraste de leo pela corrente de gs quando o nvel

    de lquido no separador est muito alto.

  • 6. Extrao e processamento

    Tratamento de leo

    No processo de produo de petrleo ocorre a produo de determinadas

    quantidades de gua, que depende das

    caractersticas do reservatrio de onde os

    fluidos so produzidos, da idade dos

    poos produtores e dos mtodos de

    recuperao utilizados.

  • 6. Extrao e processamento As desvantagens da presena da gua na

    produo do petrleo so

    (i) o sobredimensionamento das instalaes de coleta, armazenamento e transferncia da mistura

    leo/gua durante a etapa de produo e

    transporte; e (ii) na fase de refinao a presena de

    cloretos de clcio e de magnsio dissolvidos na

    gua que provocam, sob a aco de calor, a

    gerao de cido clordrico que afeta as torres de

    destilao e a presena de sais de sdio que

    diminuem a vida til dos catalisadores, conduzindo

    a combustveis de qualidade inferior.

  • 6. Extrao e processamento Para separar a emulso de leo da gua usam-

    se vrios mtodos:

    1) tratamento termoqumico, que quebra a emulso

    por aquecimento entre 45 60 C;

    2) a aplicao de campo eltrico de alta voltagem

    que provoca a deformao das rbitas eletrnicas

    em torno do ncleo das gotculas de gua;

    3) a aplicao de desemulsificantes tais como co-

    polmeros de xido de etileno e xido de

    propileno.

    Estes mtodos permitem romper a pelcula que circunda as

    gotculas de gua, promovem a coalescncia e a posterior

    decantao gravitacional.

  • 6. Extrao e processamento

    Tratamento da gua produzida

    A gua proveniente dos separadores de leo/gs/gua e dos separadores de

    leo/gua enviada para a coluna de

    desgaseificao que remove pequenas

    quantidades de gs ainda presentes no

    lquido.

  • 6. Extrao e processamento

    Aps esta etapa a separao de leo ainda presente na gua atravs da

    introduo do fluido sob presso no

    hidrociclone; devido diferena de

    dimetro do hidrociclone entre as suas

    extremidades o fluxo de fluido acelerado

    e a fora centrfuga criada ao longo do

    equipamento induz sada de gua numa

    extremidade e sada de leo na

    extremidade oposta.

  • 6. Extrao e processamento No tubo de despejo (caso de plataformas

    martimas), a coluna de decantao promove

    um maior tempo de residncia do fluido no

    equipamento para separar qualquer leo

    remanescente proveniente dos hidrociclones.

    O destino da gua efluente , nos campos martimos, o lanamento ao mar, aps reduzir

    o teor em leo aos nveis exigidos pela

    legislao e nos campos terrestres a injeco

    de gua, desde que no cause problemas ao

    reservatrio.

  • 6. Extrao e processamento

    Tratamento de gs natural

    O tratamento do gs natural realizado atravs do condicionamento, ou seja, um

    conjunto de processos fsicos e/ou

    qumicos aos quais o gs deve ser

    submetido para reduzir os teores de

    contaminantes para se respeitar as

    especificaes.

    .

  • 6. Extrao e processamento

    Um desses processos a desidratao, que consiste em remover a gua. Este

    processo promove a corroso dos

    equipamentos e induz formao de

    hidratos que podem reduzir a capacidade

    dos gasodutos.

  • 6. Extrao e processamento

    A dessulfurao outro processo utilizado para a remoo de compostos de enxofre

    atravs de processos de absoro. O

    processamento, consiste nas operaes

    que promovem a separao de fraces

    leves do gs (metano e etano denominado

    gs residual) das fraces pesadas

    (desde propano at hexano, que

    apresentam maior valor comercial).

  • 6. Extrao e processamento

    A refrigerao traduz-se na condensao das fraces pesadas do gs atravs da

    passagem de um fluido refrigerante. A

    absoro refrigerada consiste na

    circulao de gs em contacto com um

    leo de absoro, nas condies de altas

    presses e baixas temperaturas,

    conseguidas atravs de um fluido de

    refrigerao.

  • 6. Extrao e processamento

    O processo expanso Joule-Thompson trata-se da expanso de gs atravs de

    uma vlvula que provoca um abaixamento

    de temperatura que conduz

    condensao das fraces mais pesadas

  • 6. Extrao e processamento

    Produo Offshore

  • A lmina dgua (LDA) um dos fatores tcnicos e econmicos principais na seleo de sistemas de

    produo.

    6. Extrao e processamento

  • Extrao e processamento

  • Extrao e processamento

    Plataformas mveis - Jack-up ou auto-elevvel

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Thomas, J.E., Fundamentos de Engenharia de Petrleo, Intercincia, 2 Ed.

    McCain, W.D., The Properties of Petroleum Fluids, Pennwell

    Brown, K., The Technology of Artificial Lift Methods: Vol 1, 2, 3 Pennwell

    Abdulin, F. The Production of Oil and Gas, Mir Publishers

    Waquier, J.P., LePrince, P., Trambouze, P., Favennec, J;P;, Le Raffinage du Petrole 5 vols.1.Petrole Brut, Produits Petroliers,

    Schema de Fabrication, 2. Procdes de Sparation, 3. Procdes de

    Transformation, 4. Matriels et quipements, 5. Exploitation et

    Gestion de La Raffinerie. Publications de l'Institut Franais du

    Ptrole, Technip.