intoxicação experimental por brachiaria decumbens em ovinos confinados
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Intoxicação experimental por Brachiaria decumbens em ovinos confinados. Daniel Tannus Klayton Duarte Marcos Viglini. Introdução. Brachiaria decumbens. Introdução. Forrageira amplamente usada como fonte alimentar para ruminantes no Brasil Boa adaptação - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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INTOXICAÇÃO EXPERIMENTAL POR BRACHIARIA DECUMBENS EM OVINOS CONFINADOSDaniel TannusKlayton DuarteMarcos Viglini
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Introdução• Brachiaria decumbens
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Introdução• Forrageira amplamente usada como fonte alimentar para
ruminantes no Brasil
• Boa adaptação
• Produção em massa em condições tropicais
• Associada à ocorrência de surtos de fotossensibilização nos animais
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Introdução• Antigamente acreditava-se que os episódios se deviam à
micotoxina esporidesmina do fungo Pithomyces chartarum
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Introdução
• Atualmente relaciona-se os episódios com saponinas esteriodais de B. Decumbens• Sais insolúveis sob forma de cristais de glicuronídeos de
epismilagenina e episarsasapogenina nas células hepáticas e ductos biliares
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Introdução• Intoxicação descrita em:
• Bovinos• Ovinos• Caprinos• Bubalinos• equinos
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Introdução
• Jovens/recém desmamados mais susceptíveis que adultos
• Ovinos mais susceptíveis que bovinos e podem estar sujeitos à intoxicação em qualquer idade
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Introdução• Intoxicação
• Fotossensibilização hepatógena• Edema de face com formação de crostas ao redor de olhos e orelhas
• Icterícia• Opacidade de córnea• Secreções nasal e ocular com aspecto seroso• Elevações nas atividades séricas das enzimas gama
glutamiltransferase e aspartato aminotransferase e bilirrubina
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Introdução• Necropsia
• Icterícia generalizada• Fígado com aumento de volume e padrão lobular evidenciado• Vesícula biliar repleta e distendida com bile espessada
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Introdução• Histopatologia
• Bilestase, tumefação e vacuolização de hepatócitos• Proliferação de ductos e canalículos biliares• Sinusóides preenchidos por macrófagos• Infiltrado linfócito• Cristais birrefringentes em ductos biliares, dentro de hepatócitos e
macrófagos
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Materiais e métodos• 24 ovinos mestiços (Santa Inês)
• Escuros• Média: 3 meses de idade• Recém desmamados• 12 machos• 12 fêmeas• 22 ~ 25 kg• Nunca alimentados com B. decumbens
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Materiais e métodos
• Baias teladas de 60m²• Área ao ar livre e área coberta (Pequena casa)• Animais expostos ao sol durante o dia e recolhidos à noite• Ao início e após o experimento, os animais eram everminados com
cloridrato de levamisol
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Materiais e métodos• 3 períodos do ano (fevereiro a abril, junho a agosto e
outubro a dezembro)• 8 animais por período
• 4 machos• 4 fêmeas
• Água à vontade• Volumoso: B. decumbens fresca
• Primeiro e segundo períodos: planta verde com sementes• Terceiro período: Planta verde sem sementes
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Materiais e métodos
• 3 administrações diárias• 7, 13 e 17h• Fornecida de modo a não haver sobras após o consumo, sendo a
quantidade sempre ajustada.• Amostras de pastagens colhidas semanalmente para
pesquisa de esporos de Pithomyces chartarum
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Materiais e métodos• Amostras de sangue
• Punção na jugular• Tubos de ensaio sem anticoagulante envolvidos por papel
laminado• Mantidas em temperatura ambiente• Encaminhadas para o Laboratório de Patologia Clínica Veterinária
da Unigran, Centro Universitário da Grande Dourados, MS para centrifugação e extração de soro
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Materiais e métodos• Análise de aspartato aminotransferase e gama
glutaminotransferase• Exames clínicos diários dos animais
• Verificação de áreas com lesões características da intoxicação• Lacrimejamento• Edema de córnea• Orelhas• Áreas expostas ao Sol
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Materiais e métodos• Análise de comportamento
• Fugir da luz solar (Fotossensibilidade)• Necropsia
• Colheita de fragmentos de diversos órgãos• Formol 10%• Processados rotineiramente para inclusão em parafina – 5
micrômetros• Corados com hematoxilina-eosina
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Materiais e métodos
• Análise estatística• Comparação da atividade enzimática de gama glutamiltransferase
e aspartato aminotransferase de acordo com a sobrevivência ou não dos animais para efeitos principais e interativos
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Resultados
• Consumo médio: 4,5 kg/animal;• Presença de sinais clínicos e morte em 11 dos 24 ovinos;• 45,8% de morbidade e 100% de letalidade;
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• Sinais e alterações macroscópicas:• Fotofobia;• Lesões de pele (edema de face e orelhas);• Icterícia;• Vesícula biliar distendida;• Fígado amarelado, com aumento de volume e padrão lobular
evidenciado;• Pulmões aderidos às costelas, com áreas vermelhas enegrecidas
em dois casos
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• Alterações histológicas:• Fígado: desorganização do padrão estrutural, com infiltração de
macrófagos; retenção biliar no citoplasma e nos espaços extracelulares, associadas à tumefação e vacuolização difusa dos hepatócitos;
• Imagens negativas de cristais no citoplasma de macrófagos presentes nos sinusóides hepáticos e no espaço periportal;
• Múltiplos focos de infiltrado linfocítico;• Pleuro-pneumonia fibrino-necrosante.
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• Atividade sérica das enzimas GGT e AST
• Das enzimas estudadas, a elevação da atividade de AST não apresentou correlação significativa com a morte dos animais, ao contrário da GGT (r=0,48; P<0,05).
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Discussão
• A planta foi tóxica na quantidade consumida;• Aparecimento dos sintomas em até 36 dias após a
ingestão;• Maior reprodução experimental da intoxicação nos dois
primeiros períodos;• Pastagem com ou sem semente;
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• Pelagem dos ovinos;
• Fígado foi o órgão mais acometido;
• ↑GGT – bilestase
• ↑AST
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Conclusão• O modelo de confinamento de ovinos demonstrou ser
eficaz na reprodução experimental de intoxicação;• A GGT é uma enzima que pode ser utilizada como prova
bioquímica sérica na prevenção de mortes de ovinos que ingerem a planta;
• Há diferenças individuais entre ovinos na suscetibilidade e resistência à intoxicação;
• A pastagem se revelou mais tóxica durante o período reprodutivo, ou seja, durante a produção de sementes.