efeito da inoculaÇÃo de trichoderma na promoÇÃo do ... rhuan ban… · brizantha cv. mg-5,...

76
Universidade Federal do Tocantins Câmpus Universitário de Gurupi Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal AQUILES RHUAN BANDEIRA NERES PINHEIRO EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO DE FORRAGENS NO CERRADO TOCANTINENSE GURUPI - TO 2016

Upload: others

Post on 08-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

Universidade Federal do Tocantins

Câmpus Universitário de Gurupi Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

AQUILES RHUAN BANDEIRA NERES PINHEIRO

EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO

CRESCIMENTO DE FORRAGENS NO CERRADO TOCANTINENSE

GURUPI - TO 2016

Page 2: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

Universidade Federal do Tocantins

Câmpus de Gurupi Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

AQUILES RHUAN BANDEIRA NERES PINHEIRO

EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO

CRESCIMENTO DE FORRAGENS NO CERRADO TOCANTINENSE

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal da Universidade Federal do Tocantins como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal.

Orientador: Prof. Dr. Aloísio Freitas Chagas Junior

2016

GURUPI - TO 2016

Page 3: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Tocantins

P654e Pinheiro, Aquiles Rhuan Bandeira Neres.EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO

CRESCIMENTO DE FORRAGENS NO CERRADO TOCANTINENSE. /Aquiles Rhuan Bandeira Neres Pinheiro. – Gurupi, TO, 2016.

72 f.

Dissertação (Mestrado Acadêmico) - Universidade Federal doTocantins – Câmpus Universitário de Gurupi - Curso de Pós-Graduação (Mestrado) em Produção Vegetal, 2016.

Orientador: Aloísio Freitas Chagas Junior

1. Biocontrole. 2. Promotor de crescimento. 3. Forrageiras. 4.Trichoderma. I. Título

CDD 635

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A reprodução total ou parcial, dequalquer forma ou por qualquer meio deste documento é autorizado desdeque citada a fonte. A violação dos direitos do autor (Lei nº 9.610/98) é crimeestabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.Elaborado pelo sistema de geração automatica de ficha catalográficada UFT com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

Page 4: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

Universidade Federal do Tocantins Câmpus de Gurupi Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

Defesa nº 02/2016

ATA DA DEFESA PÚBLICA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DE AQUILES RHUAN BANDEIRA NERES PINHEIRO, DISCENTE DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

PRODUÇÃO VEGETAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Aos 4 dias do mês de fevereiro do ano de 2016, às 14:00 horas, na Sala de número 15 do Bloco BALA II, reuniu-se a Comissão Examinadora da Defesa Pública, composta pelos seguintes membros: Prof. Orientador Dr. Aloisio Freitas Chagas Junior do Câmpus Universitário de Gurupi/ Universidade Federal do Tocantins (UFT), Profa. Dra Lillian França Borges Chagas, do Campus Universitário de Gurupi/ UFT, e Dr. Saulo de Oliveira Lima, do Câmpus Universitário de Gurupi/ Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob a presidência do primeiro, a fim de proceder a arguição pública da DISSERTAÇÃO DE MESTRADO de AQUILES RHUAN BANDEIRA NERES PINHEIRO, intitulada "EFEITO DA INOCULÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO DE FORRAGENS NO CERRADO TOCANTINENSE". Após a exposição, o discente foi arguido oralmente

pelos membros da Comissão Examinadora, tendo parecer aprovado, habilitando-o(a) ao título de Mestre em Produção Vegetal. Nada mais havendo, foi lavrada a presente ata, que, após lida e aprovada, foi assinada pelos membros da Comissão Examinadora.

Dra. Lillian França Borges Chagas

Universidade Federal do Tocantins

Dr. Saulo de Oliveira Lima

Universidade Federal do Tocantins

Dr. Aloisio Freitas Chagas Junior Universidade Federal do Tocantins

Orientador e presidente da banca examinadora

Gurupi, 4 de fevereiro de 2016.

Dr. Rodrigo Ribeiro Fidelis Coordenador do Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal

Page 5: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

Aos meus pais José Wilson Alves Pinheiro (in memorian)

e Leonete Bandeira Neres Pinheiro,

que sempre acreditaram

e fizeram dos meus, os seus sonhos.

DEDICO

Page 6: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

AGRADECIMENTOS

Á Deus, por todas as bênçãos concedidas e por toda proteção durante os

momentos difíceis desta caminhada.

Ao meu pai José Wilson (in memorian), por todo cuidado, amor, zelo e

dedicação, pelos ensinamentos e por sempre acreditar! Mesmo não estando

presente posso sentí-lo constantemente ao meu lado, me direcionando, guardando e

protegendo. E se outras vidas eu viver, que eu tenha a sorte de ser seu filho

novamente em todas elas. Muito obrigado por tudo! Você sempre estará presente

nas minhas orações, nos meus pensamentos e no meu coração. SAUDADES...

À minha mãe, meu irmão Airque Pinheiro, meus avós e demais familiares

pelo incentivo diário, amor, carinho, companheirismo e compreensão. Vocês são

exemplo e a base de tudo.

Aos colegas de Mestrado pelos dois anos de convivência, amizade e

aprendizado.

A todos os colegas, que acabaram se tornando amigos, que fizeram e fazem

parte do grupo de pesquisa Micro-Bio – UFT.

Ao meu orientador Prof. Dr. Aloisio Freitas Chagas Junior, por sua paciência

confiança, compreensão, ensinamentos, conselhos e principalmente pela amizade.

Aos professores do programa de pós-graduação da UFT por todo

conhecimento transmitido.

Aos membros da banca, pela disponibilidade em contribuir.

Ao Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal- UFT, por possibilitar

a concretização desse trabalho.

Aos colegas de trabalho da prefeitura do campus de Palmas - UFT, por todo

apoio, incentivo e compreensão, em especial ao meu chefe Luciano.

À Empresa JCO fertilizantes por todo apoio à pesquisa que foi

imprescindível para a realização e desenvolvimento deste projeto.

A todos amigos que a vida me deu e aos colegas-amigos de trabalho da

UFT campus de Gurupi, que torceram, acreditaram e incentivaram durante esta

árdua jornada.

Muito obrigado!

Page 7: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

RESUMO

Os fungos do gênero Trichoderma são capazes de promover interações simbióticas

com as raízes das plantas, possibilitando aumento na qualidade e na produção de

biomassa, através da síntese de substâncias estimuladoras do crescimento,

aumentando a disponibilidade e promovendo a absorção de nutrientes presentes no

solo. Além de atuar como agentes de controle de doenças. Diante disso, este

trabalho teve como objetivo avaliar a resposta de diferentes forrageiras à inoculação

de Trichoderma, no cerrado tocantinense. Foram testados dois produtos que levam

em sua composição fungos do gênero Trichoderma, o produto TrichoPlus na forma

pó (Utilizado no experimento do capítulo III) e granulado (Utilizados nos capítulos I, II

e III) e o TrichoMix granulado (Utilizado no capítulo I), que também leva em sua

composição o microrganismo Paecilomyces, gênero de fungos nematófagos. As

espécies forrageiras testadas neste trabalho foram: Brachiaria decumbens cv.

Basilisk, Brachiaria ruziziensis, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Brachiaria

brizantha cv. MG-4, Brachiaria brizantha cv. MG-5 e Panicum maximum cv.

Mombaça. Para a promoção de crescimento por Trichoderma nas forrageiras

Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria ruziziensis, a campo em Porto

Nacional (Capítulo I), observou-se resultados positivos e superiores nos tratamentos

inoculados, em relação ao tratamento não inoculado (testemunha), apresentando

ganhos em quantidade e qualidade de pastagem, na ordem de 69 a 154% e de 19 a

69%, respectivamente. O mesmo ocorreu no segundo capítulo onde se avaliou a

resposta da promoção de crescimento por Trichoderma em Brachiaria brizantha cv.

Marandu, em solos com e sem adubação fosfatada, observando maior incremento

nos tratamentos inoculados, porém verificou-se maior resposta relacionada ao

incremento de biomassa nos solos sem adubação fosfatada, apresentando maiores

ganhos, comparados à testemunha, principalmente nos dados obtidos na primeira

avaliação aos 30 dias, tendo incremento superior a 18% em solos com adubação e

superior a 100% em solos sem adubação fosfatada. Quanto ao efeito de

Trichoderma na biomassa e produtividade de diferentes espécies forrageiras em

casa de vegetação (Capítulo III), também constatou-se ganhos em produtividade,

tendo as espécies forrageiras Brachiaria brizantha cv. MG-4, Brachiaria brizantha cv.

MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça e Brachiaria decumbens cv. Basilisk

Page 8: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

resultados superiores nos tratamentos inoculados em relação às suas testemunhas.

Destaque para os tratamentos, aos 30 dias, que utilizou TrichoPlus em pó, nas

forrageiras B. brizantha cv. MG-4, B. brizantha cv. MG-5, P. maximum cv. Mombaça

e para o tratamento TrichoPlus na forma granulado da B. decumbens cv. Basilisk,

obtendo, respectivamente, incremento de biomassa na ordem de 314, 410, 342 e

344%, em relação à testemunha. Os resultados desde trabalho comprovam a

eficiência do Trichoderma que compõem os produtos TrichoPlus e TrichoMix

testados como promotores do crescimento de forragens a campo e em casa de

vegetação.

Palavras-chave: Promotor de crescimento vegetal; Trichoderma; produtividade;

forrageiras.

Page 9: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

ABSTRACT

Fungi from Trichoderma species are capable to promote symbiotic interactions with

the roots of the plants, making possible the increase in quality and production of

biomass, through the synthesis of stimulating growing substances, a rise at

availability and stimulation at the nutrientes absorption presents in soil. It also acts as

agents of disease control. Therefore, this study had as objective evaluate the answer

of different forage plants to the inoculation of Trichoderma, in the Cerrado, region of

Tocantins. Were tested two products that has in their composition the fungi from

Trichoderma species, the TrichoPlus product in powder form (used at the

experimente in Chapter III), and in pellets (used in Chapters I, II and III), and pellet

TrichMix (used in Chapter I), that also contains Paecilomyces microorganism, genus

of nematophagous fungi. The forage species tested in this study were: Brachiaria

decumbens cv. Basilisk, Brachiaria ruziziensis, Brachiaria brizantha cv. Marandu,

Brachiaria brizantha cv. MG-4, Brachiaria brizantha cv. MG-5 and Panicum maximum

cv. Mombaça. For the promotion in growth by Trichoderma in forages like Brachiaria

brizantha cv. Marandu and Brachiaria ruziziensis, in the field at Porto Nacional,

observed positive and superior results at the inoculated treatments, compared with

the treatment without innoculation (witness), reporting gains in quality and quantity

for the pasture. The same occured in the second trial that evaluate the answer of the

promotion in growth by Trichoderma in Brachiaria brizantha cv. Marandu, in soils with

and without phosphate fertilization notting an increase of the biomass on innoculated

treatments, however verified greater response related to the biomass increase in

soils without phosphate fertilization, presenting better gains, compared to the

witness, specially in data obtained at first evaluation to 30 days, having a superior

increase in 18% in soils with fertilization and higher to 100% in soils without

phosphate fertilization. Thinking about the effect of Trichoderma on biomass

productivity of different species of forage in greenhouse, also confirmed that gains in

productivity, having the forage species of Brachiaria brizantha cv. MG-4, Brachiaria

brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv.

Basilinsk a huge prominence, compared to the species Brachiaria ruziziensis,

Brachiaria brizantha cv. Marandu. Emphasis for the treatments, in 30 days, that used

TrichoPlus in powder form, on forages like B. brizantha cv. MG-4, B. brizantha cv.

Page 10: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

MG-5, P. maximum cv. Mombaça and for the treatment TrichoPlus in a pellet formo f

B. decumbens cv. Basilinsk, resulting, respectively, increase of biomass in an order

of 314, 410, 342 and 344%, compared to the treatment without innoculation. The

results from this study prove that the efficiency of Trichoderma which compounds

TrichoPlus e TrichoMix tested as growth promoters in forage at field and greenhouse.

Key Words: Plant growth promoter, Trichoderma, productivity, forage plants.

Page 11: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

SUMÁRIO

SUMÁRIO ................................................................................................................ VII

LISTA DE TABELAS .............................................................................................. VIII

1 INTRODUÇÃO GERAL .......................................................................................... 13

2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 15

2.1 FORRAGEIRAS – ASPECTOS GERAIS ..................................................................... 15 2.2 GÊNERO BRACHIARIA – ASPECTOS GERAIS ........................................................... 15 2.3 GÊNERO PANICUM .............................................................................................. 17 2.4 GÊNERO TRICHODERMA – ASPECTOS GERAIS ....................................................... 17 2.5 PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO EM PLANTAS POR TRICHODERMA ............................. 18

3 CAPÍTULO I ........................................................................................................... 19

3.1 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 19 3.2 RESULTADOS .................................................................................................... 21 3.3 DISCUSSÃO ...................................................................................................... 26 3.4 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 28

4 CAPITULO II ......................................................................................................... 29

4.1 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 29 4.2 RESULTADOS .................................................................................................... 31 4.3 DISCUSSÃO ...................................................................................................... 38 4.4 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 40

5 CAPÍTULO III ........................................................................................................ 41

5.1 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................ 41 5.2 RESULTADOS .................................................................................................... 43 5.3 DISCUSSÃO ........................................................................................................ 62 5.4 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 64

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 65

7. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 66

Page 12: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Número de perfilhos iniciais aos 15 dias, número de folhas e biomassa da parte aérea de Brachiaria ruziziensis inoculada com TrichoPlus e TrichoMix granulados no solo, nas doses recomendadas (DR) e dobro da dose recomendada (DDR), em Porto Nacional, TO.1.................................................. 22

Tabela 2: Análise bromatológica de Brachiaria ruziziensis inoculada com TrichoPlus e TrichoMix granulados no solo, nas doses recomendadas (DR, 2 kg ha-1) e dobro da dose recomendada (DDR, 4 kg ha-¹), em Porto Nacional, TO. ........... 24

Tabela 3: Número de perfilhos iniciais, número de folhas e biomassa da parte aérea

de Brachiaria brizantha cv. Marandu inoculada com TrichoPlus e TrichoMix granulados no solo, nas doses recomendadas (DR) e dobro da dose recomendada (DDR), em Porto Nacional, TO. 1 ................................................. 24

Tabela 4: Análise bromatológica de Brachiaria brizantha cv. Marandu inoculada com

TrichoPlus e TrichoMix granulados no solo, nas doses recomendadas (DR: 2 kg ha-¹) e dobro da dose recomendada (DDR: 4 kg ha-¹), em Porto Nacional, TO. 26

Tabela 5: Resumo das análises de variância dos tratamentos testados com as espécies forrageiras utilizadas, aos 30 dias após emergência (DAE).1 ............. 43

Tabela 6: Resumo das análises de variância dos tratamentos testados com as espécies forrageiras utilizadas, aos 50 dias após emergência (DAE).1 ............. 43

tabela 7: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os tratamentos testados, para a variável altura de plantas aos 30 dias após emergência (DAE).1 ........................................................................................... 44

Tabela 8: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável altura de plantas aos 50 dias após emergência (DAE).1 ........................................................................................... 44

Tabela 9: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os tratamentos testados, para a variável número de perfilho aos 30 dias após emergência (DAE). 1 ........................................................................................... 45

Tabela 10: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável número de perfilho aos 50 dias após emergência (DAE).1 ........................................................................................... 46

Tabela 11: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os tratamentos testados, para a variável número de folhas aos 30 dias após emergência (DAE).1 ........................................................................................... 46

Tabela 12: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável número de folhas aos 50 dias após emergência (DAE).1 ........................................................................................... 47

Tabela 13: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os tratamentos testados, para a variável massa seca da raiz (MSR) aos 30 dias após emergência (DAE).1 ................................................................................... 47

Tabela 14: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca da raiz (MSR) aos 50 dias após emergência (DAE).1 ................................................................................... 48

Tabela 15: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os tratamentos testados, para a variável massa seca da parte aérea (MSPA) aos 30 dias após emergência (DAE).1 ...................................................................... 49

Page 13: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

Tabela 16: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca da parte aérea (MSPA) aos 50 dias após emergência (DAE).1 ...................................................................... 49

Tabela 17: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os tratamentos testados, para a variável massa seca total (MST) aos 30 dias após emergência (DAE).1 ........................................................................................... 50

Tabela 18: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca total (MST) aos 50 dias após emergência (DAE).1 ........................................................................................... 50

Page 14: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Coleta de amostras de biomassa da parte aérea com quadros de 1 m², em pastagens de Brachiaria ruziziensis e Brachiaria brizantha cv. Marandu, em Porto Nacional – TO. .......................................................................................... 21

Figura 2: Eficiência relativa de Brachiaria ruziziensis inoculada com TrichoPlus e

TrichoMix granulados no solo, na dose recomendada (DR: 2 kg ha-¹) e dobro da dose recomendada (DDR: 4 kg ha-¹), em Porto Nacional, TO. .......................... 23

Figura 3: Eficiência relativa de Brachiaria brizantha cv. Marandu inoculada com TrichoPlus e TrichoMix granulados no solo, na dose recomendada (DR: 2 kg ha-

¹) e dobro da dose recomendada (DDR: 4 kg ha-¹), em Porto Nacional, TO. ..... 25 Figura 4: Processo de inoculação de Trichoderma granulado no solo. .................... 30 Figura 5: Número de folhas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculada com

diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato natural. A: 30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE). ......... 32

Figura 6: Altura média de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculada com diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato natural. A: 30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE). ................................................................................................................ 33

Figura 7: Massa seca da parte aérea (MSPA) de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculada com diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato natural. A: 30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE). ................................................................................. 34

FIGURA 8: Massa seca da raiz (MSR) de plantas de Brachiaria brizantha cv. Maradu, inoculada com diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato natural. A: 30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE). ............................................................................................. 35

Figura 9: Massa seca total (MST) de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculada com diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato natural. A: 30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE). ............................................................................................. 36

Figura 10: Eficiência relativa de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculada com diferentes doses de Trichoderma, aos 30 dias após a emergência (DAE). A: sem adubação com fosfato natural. B: com adubação de fosfato natural. ................................................................................................... 37

Figura 11: Eficiência relativa de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculada com diferentes doses de Trichoderma, aos 50 dias após a emergência (DAE). A: sem adubação com fosfato natural. B: com adubação de fosfato natural. ................................................................................................... 38

Figura 12: Eficiência relativa de Brachiaria brizantha cv. MG-4, inoculado com Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: aos 30 dias após a emergência (DAE). B: aos 50 dias após a emergência (DAE). .......................... 51

Figura 13: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria brizantha cv.

MG-4 inoculada (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................................... 52

Figura 14: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria brizantha cv. MG-4 inoculada (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao

Page 15: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................... 52

Figura 15: Eficiência relativa de Brachiaria brizantha cv. MG-5, inoculado com

Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: aos 30 dias após a emergência (DAE). B: aos 50 dias após a emergência (DAE). .......................... 53

Figura 16: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria brizantha cv. MG-5 inoculada e não inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................... 54

Figura 17: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

brizantha cv. MG-5 inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................... 54

Figura 18: Eficiência relativa de Panicum maximum cv. Mombaça, inoculado com Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: aos 30 dias após a emergência (DAE). B: aos 50 dias após a emergência (DAE). .......................... 55

Figura 19: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Panicum maximum cv.

Mombaça inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................................... 56

Figura 20: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Panicum maximum cv. Mombaça inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ................................................ 56

Figura 21: Eficiência relativa de Brachiaria decumbens cv. Basilinsk, inoculado com

Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: aos 30 dias após a emergência (DAE). B: aos 50 dias após a emergência (DAE). .......................... 57

Figura 22: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria decumbens cv. Basilinsk inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................... 58

Figura 23: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

decumbens cv. Basilinsk inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ................................................ 58

Figura 24: Eficiência relativa de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculado com Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: aos 30 dias após a emergência (DAE). B: aos 50 dias após a emergência (DAE). .......................... 59

Figura 25: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria brizantha cv.

Marandu inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................................... 60

Page 16: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

Figura 26: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

brizantha cv. Marandu inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................... 60

Figura 27: Eficiência relativa de Brachiaria ruziziensis, inoculado com Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: aos 30 dias após a emergência (DAE). B: aos 50 dias após a emergência (DAE). .............................................. 61

Figura 28: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria ruziziensis

inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................................... 62

Figura 29: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria ruziziensis inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma ICB. ............................................................................................... 62

Page 17: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

13

1 INTRODUÇÃO GERAL

A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no

cenário mundial, presente em todos os estados é responsável por gerar um valor

bruto estimado de R$ 67 bilhões, em suas duas parcelas lucrativos, as cadeias

produtivas da carne e leite, mostrando assim a importância econômica e social

desse segmento. O Brasil é dono do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com

cerca de 200 milhões de cabeças, liderando as exportações desde 2004, com um

quinto da carne comercializada internacionalmente. O clima tropical, a extensão

territorial, investimentos em tecnologias e o controle da sanidade animal e

segurança alimentar são alguns dos principais fatores que contribuíram para esse

resultado (MAPA, 2015).

O Tocantins é um dos estados brasileiros com grande tradição na pecuária de

corte, contando, atualmente, com um rebanho de 8 milhões de animais distribuídos

por todo o estado, tendo destaque não só pela quantidade, mas também pela

qualidade da carne. O boi produzido aqui apresenta o rótulo de “boi verde”, que são

animais alimentados a pasto, livres das rações de origem animal (SEAGRO, 2015).

Segundo dados do IBGE (2014) desde o surgimento do estado, a criação de

gado de corte e de leite dobrou, passando de cerca de 4,2 milhões de cabeças de

gado, em 1988, para mais de 8,5 milhões em 2014, dobrando também a

necessidade de aumento da disponibilidade de forragens, base da alimentação dos

bovinos. Esse aumento expressivo do rebanho tocantinense contribuiu diretamente

para o desenvolvimento do Estado, se tornando um pilar da nossa economia.

O investimento em alternativas ambientalmente corretas e economicamente

viáveis, é primordial para a quebra do sistema de produção atual, fundamentado

predominantemente na utilização de recursos naturais não renováveis. Vários

modelos alternativos vem de encontro com esses ideais, um deles é o

desenvolvimento de inoculantes à base de microganismos promotores do

crescimento vegetal, utilizados em tratamentos de sementes ou aplicados

diretamente no solo, tendo um grande potencial para o futuro do agronegócio

brasileiro.

Um grande exemplo, objeto de vários estudos no Brasil e no mundo e que já

se apresenta como produto comercial no mercado, é a inoculação de diferentes

culturas de importância agrícola com fungos do gênero Trichoderma, sendo também

Page 18: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

14

um dos agentes de controle biológico de fitopatógenos mais utilizados em pesquisas

(KUNIEDA-ALONSO et al., 2005; HOYOS-CARVAJAL et al., 2009; MORANDI;

BETTIOL, 2009). Os mesmos podem ser encontrados em diversos ambientes, sendo

capazes de promover interações simbióticas com as raízes das plantas,

possibilitando aumento na qualidade e na produção de biomassa, através da síntese

de substâncias estimuladoras de crescimento, aumento na disponibilidade e

estímulo na absorção de nutrientes presentes no solo (HARMAN et al., 2004; AVIS

et al., 2008), reduzindo os gastos com adubação, promovendo o aumentando no

estande inicial e diminuindo custos com agroquímicos, que apresentam controle

temporário, necessitando de aplicações repetidas. Já os agentes de biocontrole se

estabelecem no solo, colonizando-o e reproduzindo-se (ÁVILLA et al., 2005).

A utilização de espécies de Trichoderma é altamente desejável, objetivando

reduzir ou eliminar o uso de fertilizantes químicos, pois, além de dispendiosos

causam graves prejuízos ao meio ambiente (AZARMI et al., 2011). Assim,

considerando os benefícios observados e visando obter maior retorno econômico em

produtividade e incremento de biomassa em pastagens no cerrado tocantinense, o

presente trabalho apresentado em três capítulos, teve os seguintes objetivos:

Capítulo I: Avaliar a resposta da inoculação de produtos a base de Trichoderma e

de Trichoderma com Paecilomyces na biomassa de Brachiaria brizantha cv.

Marandu e Brachiaria ruziziensis, em campo;

Capítulo II: Avaliar a resposta, em casa de vegetação, da inoculação de produtos a

base de Trichoderma na biomassa de Brachiaria brizantha cv. Marandu, em solos

com e sem adubação fosfatada;

Capítulo III: Avaliar a eficiência da inoculação de Trichoderma, como promotor de

crescimento vegetal em cinco espécies do gênero Brachiaria (Brachiaria decumbens

cv. Basilisk, Brachiaria ruziziensis, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Brachiaria

brizantha cv. MG-4 e Brachiaria brizantha cv. MG-5) e uma do gênero Panicum

(Panicum maximum cv. Mombaça), em casa de vegetação.

Page 19: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

15

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Forrageiras – Aspectos gerais

A pecuária brasileira apresenta a característica de ter a maior parte de seu

rebanho criado a pasto (FERRAZ et al., 2010), sendo à base dos sistemas de

produção de bovinos, e responsável majoritariamente pela produção de carne e leite

consumido em nosso país. Apesar disso, essas pastagens apresentam baixa

produtividade. Dias-Filho (2011) obteve em seus estudos, que as pastagens

brasileiras se encontram com algum grau de degradação na ordem de 50% a 70%.

Essa degradação está presente em todas as regiões, tendendo a ser maior nos

locais em que a pecuária vem apresentando as maiores taxas de expansão (DIAS-

FILHO, 2014).

De acordo com a FAO (2009), uma das principais causas de degradação de

pastagens no mundo é o manejo inadequado das mesmas, em particular o uso

sistemático de altas taxas de lotação, excedendo a capacidade do pasto de se

recuperar do pastejo e do pisoteio dos animais. Bonfim-Silva et al. (2011) apontam

ainda como causas de degradação o manejo inadequado, a falta de adubação

corretiva no estabelecimento e da adubação de manutenção para a reposição de

nutrientes no solo.

2.2 Gênero Brachiaria – Aspectos gerais

Pertence à tribo Paniceae, abrangendo cerca de 100 espécies, distribuídas pelas

regiões tropicais e subtropicais. Apresentam grande concentração no continente

africano, em diferentes habitats, desde várzeas inundáveis até savanas. Foram

introduzidas no Brasil a partir de 1950, exibindo bons resultados pois viabilizaram a

atividade pecuária nos solos de baixa fertilidade e ácidos do cerrado (VALLE et al.,

2008).

O gênero Brachiaria apresenta elevada capacidade de adaptação, sendo

responsáveis por grande parte da alimentação do rebanho bovino criado a pasto.

Trata-se de uma excelente fonte de alimento, de boa qualidade, desde que se

obedeça à exigência nutricional da planta, com adubação e manejo adequado

(VALLE et al., 2000). As pastagens brasileiras são formadas majoritariamente por

forrageiras do gênero Brachiaria, sendo a Brachiaria brizantha, Brachiaria

Page 20: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

16

ruziziensis, Brachiaria decumbens e a Brachiaria humidicola responsáveis por cerca

de 80% de toda área de pastagens cultivadas (HODGSON; SILVA, 2002). Dentre as

espécies do gênero, destaque para as utilizadas neste trabalho.

A Brachiaria brizantha cv. Marandu ou Brachiarão, como é mais conhecido

popularmente é uma espécie de grande importância desse gênero, sendo perene,

cespitosa, com colmos eretos, possuindo sistema radicular vigoroso e profundo,

apresenta elevada tolerância à deficiência hídrica, absorvendo os nutrientes em

camadas mais profundas do solo, apresentando também boa tolerância ao frio e

sombreamento, baixa resistência à umidade, adaptando-se a solos de média a alta

fertilidade (BARDUCCI et al., 2009).

A cultivar MG-5 também é uma gramínea perene, com excelente vigor

vegetativo e alta produtividade. Apresenta crescimento cespitoso, com talos

prostrados que podem se enraizar quando em maior contato com o solo, podendo

atingir até 1,6 m de altura. Desenvolvem-se em solos de média a alta fertilidade,

com boa palatabilidade, digestibilidade e tolerância à seca, apresentando média

resistência às cigarrinhas das pastagens e tolerância ao frio (MATSUDA, 2016). A

cultivar MG-4 apresenta bom comportamento em solos ácidos e de baixa fertilidade,

de testura arenosa ou argilosa. Tolera seca prolongada, tem boa recuperação após

a queimada e excelente capacidade de rebrota. Não tolera solos encharcados e

“queima” com a geada, recuperando em seguida, tendo boa tolerância ao frio

(MATSUDA, 2016).

A Brachiaria decumbens cv. Basilisk apresenta como características principais

a facilidade e rápido estabelecimento, alta competição com plantas invasoras e boa

eficiência na proteção do solo contra a erosão (CAVALCANTI-FILHO et al., 2008),

fazendo com que esta planta tenha um bom potencial forrageiro. Possui elevado

número de gemas de rebrota próximas do solo, devido ao seu habito estolonífero,

que assegura a maior capacidade de rebrota da planta tanto sob cortes quanto sob

pastejo intenso, fazendo com que apresente bom potencial para ser manejada para

a confecção de fenos (RAMIREZ, 2011), exibindo tolerância a solos ácidos e de

baixa fertilidade e elevada resposta à adubação.

Já a Brachiaria ruziziensis é uma espécie sub-ereta com 1 a 1,5 m de altura,

apresentando a base decumbente e radicante nos nós inferiores. Apresenta elevada

qualidade de forragem e produção de sementes, alta palatabilidade e valor

Page 21: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

17

nutricional, facilidade de estabelecimento, adequada para fenação e não atacada por

formigas cortadeiras (CORRÊA, 2003).

2.3 Gênero Panicum

Pertencente ao gênero Panicum, a espécie P. maximum cv. Mombaça foi

lançado no Brasil pela Embrapa Gado de Corte em 1993. É uma planta cespitosa,

com altura aproximadamente de 1,65 m, folhas com 3 cm de largura, tendo como

principais características a elevada produção de massa seca sob adubação

intensiva, alto valor alimentício e a resistência média a cigarrinhas das pastagens.

Apresenta exigência quanto à fertilidade dos solos (SOUZA, 2013), sendo indicado

para produção de silagem, devido sua grande produção de massa verde.

2.4 Gênero Trichoderma – Aspectos gerais

São fungos classificados como Ascomycetos anamórficos, pertencentes à

ordem Hypocreales e ao gênero Hypocrea (DRUZHININA; KUBICEK, 2005).

Apresentam ocorrência natural, estando presentes em praticamente todos os tipos

de solos, especialmente os orgânicos, em diferentes zonas climáticas, vivendo

saproficamente ou parasitando outros fungos (MELO, 1991), por isso são

mundialmente estudados, possuindo grande interesse biotecnológico.

Compreendem um grande número de variantes de fungos, demonstrando elevado

potencial para promover diferentes benefícios às plantas, como proteção contra

fitopatógenos (AGUIAR, 2013), promoção de crescimento vegetal, por meio de

mecanismos como produção de fitohormônios, a exemplo do ácido indolacético,

(WAHID et al., 2007; CARVALHO-FILHO, 2008b; OLIVEIRA et al., 2012), aumento

na disponibilidade de nutrientes no solo (GODES, 2007; KOROLEV et al., 2008;

HERMOSA et al., 2012; QI; ZHAO, 2013; VINALE et al., 2013), através da

reciclagem de nutrientes e consequentemente, aumento da produtividade das

culturas, além de serem utilizados na produção de enzimas e metabólitos para

aplicação na indústria e na medicina.

Algumas enzimas produzidas por fungos do gênero Trichoderma tem grande

importância no desenvolvimento de energias renováveis, um dos grandes exemplos,

são as enzimas hidrolíticas, capazes de degradar celulose e hemicelulose,

constituintes da parede celular dos vegetais, tendo grande utilidade na produção do

Page 22: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

18

etanol de segunda geração, a partir de resíduos lignocelulósicos provindos de

agroindústrias (RUEGGER; TAUK-TORNISIELO, 2004; BEATRIZ-SILVA, 2015).

Exibem rápido crescimento e capacidade de desenvolvimento em inúmeros

substratos, apresentando tolerância a compostos nocivos e esporulação profusa

(HARMAN et al., 2004). Seu uso no controle biológico se dá devido à sua alta

eficiência reprodutiva, a sobrevivência em condições ambientais desfavoráveis,

grande eficiência na utilização de nutrientes e agressividade contra fungos

fitopatogênicos (BENÍTEZ et al., 2004). Além de empregarem diversos mecanismos

próprios, tais como: antibiose, micoparasitismo, competição (por espaço e/ou

nutrientes) e indução de resistência, sendo que mais de um desses mecanismos é

utilizado para exercer o biocontrole das doenças (MELO; COSTA, 2005; ROSA;

HERRERA, 2009; VITERBO; HORWITZ, 2010; CONSOLO et al., 2012; WOO et al.,

2014).

2.5 Promoção de crescimento em plantas por Trichoderma

A interação Trichoderma – planta geralmente se dá na região das raízes, e é

aí que ocorre o processo de promoção do crescimento, que está relacionada com a

produção de hormônios vegetais, vitaminas, ou conversão de materiais a uma forma

útil para a planta. Assim, fungos do gênero Trichoderma podem atuar como

bioestimulantes do crescimento vegetal, pois os mesmos promovem uma interação

com as raízes, favorecendo o seu maior desenvolvimento, devido à secreção de

fitormônios, permitindo uma melhor assimilação de água e nutrientes (LUCON, 2009;

PEREIRA, 2012; AKLADIOUS; ABBAS, 2012). Podem colonizar o sistema radicular,

superficial e o interior dos tecidos vegetais das plantas, sem lhes causar doenças,

por isso são denominados de fungos simbiontes oportunistas avirulentos (HARMAM,

2004).

Essa zona de contato Trichoderma – Planta forma uma região de interação

química, onde a planta e o fungo se comunicam por meio da troca de moléculas

bioativas. Os metabólitos produzidos pelos fungos induzem o espessamento das

paredes celulares das células vegetais e a produção de compostos fenólicos, que

delimitam o crescimento do fungo à área de infecção, coibindo que este se torne

patogênico à planta (SHORESH; HARMAN, 2008).

Page 23: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

19

3 CAPÍTULO I

Resposta da inoculação de Trichoderma e Paecilomyces na biomassa de

Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria ruziziensis, em campo

3.1 Material e métodos

Os experimentos foram conduzidos na Estação de Pesquisa da empresa ALX

Farias Agro Pesquisa Agropecuária dos Cerrados LTDA, localizada nas

coordenadas 23º 36´ 45,1" S - 51º 11' 01,4" O, em Porto Nacional, TO. A

caracterização climática local é de clima tropical úmido com classificação do tipo Aw

segundo Köppen e Geiger, temperatura média é de 26,1 °C e 1622 mm o valor da

pluviosidade média anual.

Antes do plantio coletou-se uma amostra de solo composta, procedendo-se a

caracterização física e química, encontrando-se os seguintes valores: 1,75 cmolc dm-

3 de Ca; 1,15 cmolc dm-3 de Mg; 0,17 cmolc dm-3 de K; 9,4 mg dm-3 de P; 0 cmolc dm-

3 de Al; 4,93 cmolc dm-3 de CTC; 1,49 cmolc dm-3 de SB; 62% de V; pH 5,56 em

CaCl2; 2,0 % de matéria orgânica; textura de 73,3, 7,2 e 19,5 % de areia, silte e

argila, respectivamente (EMBRAPA, 2011). Foi realizada a adubação mineral antes

da semeadura conforme recomendações de acordo com a análise de solo e

necessidade das forrageiras, aplicando-se 400 kg ha-¹ do formulado 05-25-15 + Zn.

Foram utilizados duas espécies do gênero Brachiaria: Brachiaria brizantha cv.

Marandu e Brachiaria ruziziensis.

Para cada espécie de forrageira foram utilizados cinco tratamentos e quatro

repetições, em experimentos independentes, sendo quatro tratamentos com

inoculação de Trichoderma e uma testemunha sem inoculação, sendo utilizados os

formulados TrichoPlus (Trichoderma) e TrichoMix (Trichoderma + Paecilomyces). Os

tratamentos com inoculação foram: TrichoPlus na dose de 2 kg ha-¹ (DR – Dose

recomendada), TrichoPlus na dose de 4 kg ha-¹ (DDR – Dobro da dose

recomendada), TrichoMix na dose de 2 kg ha-¹ (DR) e TrichoMix na dose de 4 kg ha-

¹ (DDR).

Para o tratamento com a utilização do inoculante TrichoPlus foi utilizada a

forma granulada com princípio ativo a base de Trichoderma asperelum (UFT 201),

selecionados com potencial para o biocontrole e como promotor do crescimento

Page 24: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

20

vegetal, formulado com concentração mínima de conídio viáveis de 2 x 109 L-1, na

JCO Fertilizantes, tendo como composição o milheto.

Para o tratamento com a utilização do TrichoMix, foi utilizado o inoculante

granulado com princípio ativo a base de Trichoderma asperelum (UFT 201), também

formulados com concentração mínima de conídio viáveis de 2 x 109 L-1 e

Paecilomyces lilacinus selecionado com potencial para o controle de nematóides,

formulado do mesmo modo, com concentração de 7 x 108 L-1.

Para cada tratamento as sementes e os inoculantes foram misturados ao

fertilizante mineral e plantadas com semeadeira via caixa de adubo, caindo

diretamente sob o solo. Logo após o plantio foi realizado uma gradagem leve com

grade niveladora. O quantidade de sementes utilizada foi de 12 kg ha-¹ para a

forrageira Brachiaria brizantha cv. Marandu e 10 kg ha-¹ para a forrageira Brachiaria

ruziziensis.

Os experimentos foram implados em fevereiro de 2015. As parcelas foram de

12 metros de largura por 200 metros de comprimento, tendo área experimental de

2400 m² por parcela.

Inicialmente foi feita a contagem de perfilho aos 15 dias após a emergência. A

coleta de biomassa da parte aérea (Figura 1) ocorreu aos 40 dias após emergência,

fase em que normalmente os animais entram a campo para pastoreio em pastos

recém-implantados. A amostragem foi realizada com quadros de um metro

quadrado, onde se coletou, com o auxílio de tesouras, toda a forragem presente no

mesmo (Figura 1), aproximadamente 10 cm acima solo, sendo acondicionada em

sacos de papel, previamente identificados e levados para secagem em estufa a 65

°C por 72 horas, até atingir o peso constante. Após secagem as amostras foram

pesadas, obtendo-se a massa seca do material.

Page 25: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

21

Figura 1 - Coleta de amostras de biomassa da parte aérea com quadros de 1 m²,

em pastagens de Brachiaria ruziziensis e Brachiaria brizantha cv. Marandu, em

Porto Nacional – Tocantins.

As variáveis analisadas foram número de perfilhos iniciais, número de folhas,

e biomassa da parte aérea seca da pastagem. A biomassa da parte aérea dos

tratamentos foram trituradas em moinho com facas, sendo encaminhadas para

análise em laboratório específico, para determinação da análise bromatológica, que

caracterizou a composição nutritiva das forragens, quantificando a percentagem (%)

de proteína bruta (PB), fibra bruta, extrato etério (EE), cinzas, cálcio, fósforo e

nutrientes digestíveis totais (NDT). Com a biomassa da parte aérea determinou-se a

eficiência relativa (ER), que relacionou os tratamentos inoculados ao tratamento

testemunha aos 40 DAE.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias

comparadas pelo teste de Duncan a 1 e 5% de probabilidade, utilizando o programa

ASSISTAT versão 7.6 beta (SILVA; AZEVEDO, 2009).

3.2 Resultados

Para a Brachiaria ruziziensis, os tratamentos inoculados com Trichoderma

apresentaram maior número de folhas e biomassa, em relação à testemunha, tendo

destaque para biomassa no tratamento TrichoPlus na dose recomendada (DR).

Quanto ao número de perfilho foi observada a maior média no tratamento TrichoMix

DR, diferindo significativamente apenas do tratamento TrichoPlus DR (Tabela 1).

Page 26: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

22

Tabela 1: Número de perfilhos iniciais aos 15 dias, número de folhas e biomassa da

parte aérea de Brachiaria ruziziensis inoculada com TrichoPlus e TrichoMix

granulados no solo, nas doses recomendadas (DR) e dobro da dose recomendada

(DDR), em Porto Nacional, TO. 1

Tratamentos No de Perfilhos No de Folhas (m2) Biomassa (Kg m-2)

TrichoPlus DR 2,3 b 75,5 a 2,7 a

TrichoPlus DDR 2,5 ab 61,8 bc 2,1 b

TrichoMix DR 3,0 a 52,3 bc 2,6 a

TrichoMix DDR 2,6 ab 65,3 ab 1,9 b

Testemunha 2,4 ab 39,5 d 1,6 c

CV (%)2 12,7 12,4 8,7 1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Duncan a 5%

de probabilidade. 2 CV: Coef. de Variação. DR: Dose de 2 kg ha

-1. DDR: Dose de 4 kg ha

-1.

Quanto à Eficiência Relativa (ER), que relacionou a biomassa da parte aérea,

aos 40 dias após a emergência (DAE), da Brachiaria ruziziensis com a testemunha,

os tratamentos inoculados apresentaram valores superiores, variando de 19 a 69%

em relação à testemunha, tendo destaque os tratamentos TrichoPlus e TrichoMix na

dose recomendada (DR) (Figura 2).

Page 27: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

23

Figura 2: Eficiência relativa de Brachiaria ruziziensis inoculada com TrichoPlus e

TrichoMix granulados no solo, na dose recomendada (DR: 2 kg ha-¹) e dobro da

dose recomendada (DDR: 4 kg ha-¹), em Porto Nacional, TO.

Em relação à análise bromatológica, que teve como objetivo principal avaliar a

composição química da forrageira Brachiaria ruziziensis, observamos porcentagens

superiores nos tratamentos inoculados com Trichoderma para as variáveis proteína

bruta (PB), extrato etéreo (EE), cinzas e nutrientes digestíveis totais (NDT) (Tabela

2). Para os valores de fibra bruta (FB), observou-se a maior porcentagem na

testemunha. Já para os valores de cálcio, destaque para os tratamentos TrichoMix

DR, TrichoPlus DR e TrichoMix DDR, possuindo valores superiores. Para o teor de

fósforo (P) os tratamentos com inoculação de TrichoPlus e TrichoMix na dose

recomendada (DR) foram superiores em relação aos demais tratamentos.

Page 28: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

24

Tabela 2: Análise bromatológica de Brachiaria ruziziensis inoculada com TrichoPlus

e TrichoMix granulados no solo, nas doses recomendadas (DR, 2 kg ha-1) e dobro

da dose recomendada (DDR, 4 kg ha-¹), em Porto Nacional, TO.

Tratamentos (%) PB FB EE CINZAS Ca P NDT

TrichoPlus DR 16,5 26,9 0,9 5,8 0,44 0,16 73,2

TrichoPlus DDR 13,4 21,0 0,9 5,8 0,30 0,12 75,2

TrichoMix DR 13,0 27,4 1,4 6,6 0,59 0,16 71,7

TrichoMix DDR 13,0 25,4 1,1 5,8 0,44 0,11 72,7

Testemunha 11,0 28,4 0,8 5,4 0,30 0,11 70,2

PB: Proteína Bruta; FB: Fibra Bruta; EE: Extrato Etério; Ca: Cálcio; P: Fósforo; NDT: Nutrientes

Digestíveis Totais.

Para a forrageira Brachiaria brizantha cv. Marandu os tratamentos inoculados

se apresentaram com médias superiores para as variáveis número de perfilho e

biomassa, em relação à testemunha (Figura 3). Para o número de folhas a maior

média foi observada no tratamento TrichoPlus DDR, diferindo apenas da

testemunha.

Tabela 3: Número de perfilhos iniciais, número de folhas e biomassa da parte aérea

de Brachiaria brizantha cv. Marandu inoculada com TrichoPlus e TrichoMix

granulados no solo, nas doses recomendadas (DR) e dobro da dose recomendada

(DDR), em Porto Nacional, TO. 1

Tratamentos No de Perfilhos No de Folhas (m2) Biomassa (kg m-2)

TrichoPlus DR 2,9 ab 28,3 ab 2,3 b

TrichoPlus DDR 3,4 a 34,0 a 3,3 a

TrichoMix DR 2,8 bc 28,3 ab 2,2 b

TrichoMix DDR 3,2 ab 31,0 ab 2,5 b

Testemunha 2,5 c 23,7 b 1,3 c

CV (%)2 10,9 13,3 7,1 1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Duncan a 1 e

5% de probabilidade. 2 CV: Coef. de Variação. DR: Dose de 2 kg ha

-1. DDR: Dose de 4 kg ha

-1.

Page 29: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

25

Em relação à eficiência relativa da forrageira Brachiaria brizantha cv.

Marandu, foi observada médias superiores para os tratamentos com inoculação,

variando de 69 a 154%, em relação ao tratamento testemunha, com a maior média

para o tratamento com inoculação de TrichoPlus DDR (Figura 3).

Figura 3: Eficiência relativa de Brachiaria brizantha cv. Marandu inoculada com

TrichoPlus e TrichoMix granulados no solo, na dose recomendada (DR: 2 kg ha-¹) e

dobro da dose recomendada (DDR: 4 kg ha-¹), em Porto Nacional, TO.

Na análise bromatológica da Brachiaria brizantha cv. Marandu observou-se

maiores porcentagens nas variáveis PB, Cinzas, P e NDT para os tratamentos

inoculados com TrichoPlus e TrichoMix, em relação à testemunha (Tabela 4). Os

valores de cálcio permaneceram iguais em todos os tratamentos. O maior valor

encontrado para a variável FB, foi visto no tratamento TrichoPlus DR, seguindo pela

testemunha, apresentando-se com maior porcentagem de fibras. Para EE foi

observado maior valor no tratamento testemunha, sendo menor nos tratamentos

inoculados.

Page 30: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

26

Tabela 4: Análise bromatológica de Brachiaria brizantha cv. Marandu inoculada com

TrichoPlus e TrichoMix granulados no solo, nas doses recomendadas (DR: 2 kg ha-¹)

e dobro da dose recomendada (DDR: 4 kg ha-¹), em Porto Nacional, TO.

Tratamentos (%) PB FB EE CINZAS Ca P NDT

TrichoPlus DR 16,1 33,3 0,4 6,9 0,3 0,30 69,5

TrichoPlus DDR 12,6 29,3 1,1 7,7 0,3 0,10 69,5

TrichoMix DR 15,0 24,2 0,9 6,7 0,3 0,11 74,1

TrichoMix DDR 16,8 25,5 1,0 6,4 0,3 0,11 74,1

Testemunha 12,3 31,8 1,4 5,3 0,3 0,10 68,9

PB: Proteína Bruta; FB: Fibra Bruta; EE: Extrato Etério; Ca: Cálcio; P: Fósforo; NDT: Nutrientes

Digestíveis Totais.

3.3 Discussão

Analisando os resultados, pode-se observar que os ganhos foram positivos

nos tratamentos inoculados em relação à testemunha, mostrando o grande potencial

dos produtos à base de Trichoderma testados a campo. O ganho obtido nas

espécies inoculadas com fungos desse gênero pode ser explicado pelo fato dos

mesmos estarem relacionados à produção de hormônios ou fatores de crescimento,

à maior eficiência no uso de nutrientes, aumentando a disponibilidade e absorção

pelas plantas (VERMA et al. 2006; LUCON, 2009), além de serem encontradas em

uma diversidade de ambientes, devido à facilidade de serem cultivados, ao rápido

crescimento em diferentes substratos e por não serem patogênicas para plantas

superiores (PAPAVIZAS et al., 1982).

Os nutrientes solubilizados através da ação dos fungos tornam-se

prontamente disponíveis para as raízes (ALTOMORE et al., 1999),

consequentemente reduzindo gastos com adubação. Outro ponto importante é que

fungos do gênero em questão apresentam a capacidade de atuar como agentes de

controle biológico de fitopatógenos (SANTIAGO, 2007; SANTOS, 2008; CADIOLI,

2009; SILVA, 2010; CARVALHO et al., 2011; HARMAN, 2011; MACHADO et al.,

2011; GAVA; MENEZES, 2012), através de vários mecanismos particulares,

Page 31: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

27

aumentando o estande inicial e diminuindo custos com agroquímicos, que

apresentam controle temporário, necessitando de repetidas aplicações durante o

desenvolvimento da cultura.

Quanto à análise bromatológica, que teve como objetivo principal avaliar a

composição química das forrageiras Brachiaria ruziziensis e Brachiaria brizantha cv.

Marandu (Tabelas 2 e 4), também foi observado resultados positivos para as

variáveis analizadas, sendo explicado, além do que foi exposto acima, através da

capacidade desses fungos em promover uma associação simbiôntica com as raízes

das plantas (LUCON, 2008), permitindo vantagens mútuas para as espécies

envolvidas. Espécies vegetais que contenham esse microrganismo associado às

suas raízes, exibem melhor capacidade de sobrevivência e absorção de nutrientes

em situações desfavoráveis, tendo vantagem produtiva em relação àquelas que não

o possuem (VERMA et al., 2006).

O maior valor observado para a variável fibra bruta (FB) na análise

bromatológica de Brachiaria ruziziensis, foi no tratameto testemunha, sem adição de

produto a base de Trichoderma e Paecelomyces, mostrando que plantas sem a

inoculação se apresentaram mais fibrosas em relação às plantas dos tratamentos

inoculados. Não observamos o mesmo na análise bromatológica da Brachiaria

brizantha cv. Marandu, apresentando o tratamento TrichoPlus DR o maior valor de

FB, em seguida o tratamento testemunha. Plantas fibrosas apresentam menor

digestibilidade, portanto menor absorção e aproveitamento da forragem pelos

animais, enquanto que plantas com baixo valores de fibras permitem ao animal

consumir uma forragem de melhor qualidade.

Já para os valores de cálcio (Ca) e fósforo (P), verifica-se na análise

bromatológica da forrageira Brachiaria ruziziensis que os teores de Ca

apresentaram-se dentro dos níveis considerados ideais para tecido foliar de plantas

forrageiras (BALSALOBRE, 2000). Para os teores de P somente os tratamentos

TrichoPlus DR e TrichoMix DR se apresentaram dentro dos níveis ideais. Já na

análise bromatológica da Brachiaria brizantha cv. Marandu os valores de Ca se

apresentaram iguais e dentro do limite inferior dos níveis ideais. Para os teores de P

todos os valores apresentados se mostraram inferiores.

Os valores do Extrato Etéreo (EE), fração do alimento que é insolúvel em

água (gorduras ou lipídios) variou de 0,8 a 1,4% na análise da Brachiaria ruziziensis

e de 0,4 a 1,4% na Brachiaria brizantha cv. Marandu. As forragens, base da

Page 32: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

28

alimentação dos ruminantes apresentam naturalmente baixos valores de EE,

situando-se próximos a 3% na matéria seca (MS). Esse nutriente tem limitações na

sua inclusão nas dietas, não devendo ultrapassar os 6% da MS ingerida, pois seria

uma influência negativa da gordura na degradabilidade da fibra (MEDEIROS, 2015).

3.4 Conclusão

Os produtos TrichoPlus e TrichoMix a base dos microrganismos Trichoderma

e Trichoderma e Paecilomyces promoveram o incremento de biomassa das

forrageiras Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria ruziziensis, testadas a

campo, mostraram-se promissores no uso como promotor de crescimento e

desenvolvimento de pastagens no cerrado tocantinense.

Page 33: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

29

4 CAPITULO II

Efeito da inoculação de Trichoderma na biomassa de Brachiaria brizantha cv.

Marandu, em solos com e sem adubação fosfatada em casa de vegetação

4.1 Material e métodos

Os experimentos foram implantados em casa de vegetação na estação

experimental da Universidade Federal do Tocantins no Campus de Gurupi,

localizado a 11º 43’ de latitude Sul e 49º 04’ de longitude Oeste, estando a 280 m de

altitude e tendo caracterização climática local de clima tropical úmido, com pequena

deficiência hídrica (B1wA’a’), segundo a classificação Tornthwaite (TOCANTINS,

2005); ou cerrado ou Savana Tropical segundo Köppen-Geiger (PEEL, 2007).

Foram utilizados vasos com capacidade de 2 kg, preenchidos com solo

classificado como Latossolo Vermelho Amarelo distrófico de textura média, na

profundidade de 0 – 20 cm, obtido em área de cultivo na própria estação

experimental da UFT, onde uma amostra composta foi coletada e realizou-se a

caracterização física e química, encontrando os seguintes valores: 4,0 cmolc dm-³ de

Ca; 0,9 cmolc dm-³ de Mg; 0,1 cmolc dm-³ de K; 2,8 mg dm-³ de P; 0,06 cmolc dm-³

de Al; 8,3 cmolc dm-³ de CTC; 5,0 cmolc dm-³ de soma de bases (S); 61 % de

saturação de bases (V); pH 5,8 em água; 1,7% de matéria orgânica; textura de 79,

5,0 e 16% de areia, silte e argila, respectivamente: P e K – extrator Mehich 1; Al3+,

Ca2+ e Mg2+ - Extrator KCl (1 mol L-1) (EMBRAPA, 2009).

Os experimentos foram conduzidos durante os meses de maio a julho de 2015,

utilizando delineamento inteiramente casualizado (DIC), contendo cinco tratamentos

correspondentes a diferentes doses de Trichoderma (0, 2, 4, 6 e 8 kg ha-1)

inoculados em solos com e sem adubação com fosfato natural, e oito repetições.

Para o tratamento com a utilização do Trichoderma, foram utilizados os

inoculantes TrichoPlus granulado com princípio ativo a base de Trichoderma

asperelum (UFT 201) selecionados com potencial para o biocontrole e como

promotor do crescimento vegetal, formulados com concentração mínima de conídio

viáveis de 2 x 109 L-1, na JCO Fertilizantes, tendo como composição o milheto.

O produto a base de Trichoderma, foi inoculado na forma granulada, retirando-

se cerca de 1/3 de solo de cada vaso, adicionando o granulado e homogeneizando

Page 34: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

30

em bandejas plásticas, sendo posteriormente devolvido aos vasos. O formulado foi

inoculado uma semana antes da semeadura nas diferentes doses (0, 2, 4, 6 e 8 kg

ha-1), correspondendo a aproximadamente 2, 4, 6 e 8 mg vaso-¹.

Figura 4: Processo de inoculação de Trichoderma granulado no solo.

Os tratamentos que receberam adubação, foram suplementados com fosfato

natural insolúvel, com uma taxa de 100 mg kg-¹ de solo. A concentração de fosfato

foi de 32% de P₂O₅ total e 2% de P₂O₅ solúvel em ácido cítrico.

O solo utilizado não foi corrigido, nem adubado, com exceção do ensaio que

continha fosfato natural, objetivando expressar o real potencial do produto

TrichoPlus granulado, composto de micélio, esporos viáveis e metabólitos de

Trichoderma, no desenvolvimento da forragem testada (Brachiaria brizantha cv.

Marandu).

Foram semeadas 10 sementes por vaso. A emergência ocorreu a partir do

quarto dia após a semeadura, e o desbaste se deu uma semana após a germinação,

deixando uma planta por vaso.

As plantas foram irrigadas periodicamente, e as avaliações foram feitas em

duas épocas, aos 30 e 50 dias após a emergência (DAE). A avaliação de altura da

forrageira foi realizada com o auxílio de régua milimetrada, medindo do colo da

planta até o ápice das folhas. A parte aérea foi separada das raízes com corte feito

Page 35: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

31

na base do caule, e as raízes lavadas em água corrente, com auxílio de uma

peneira, para retirada de todo material indesejado, tomando cuidado para não

danificar o sistema radicular das plantas. Posteriormente a parte aérea e a raiz

foram colocadas em sacos de papel separadamente, devidamente identificados e

conduzidos para secagem em estufa por 72 horas a 65 ºC, até atingir o peso

constante, realizando assim a pesagem do material.

A avaliação da biomassa foi feita através da altura de planta, número de

perfilho, quantidade de folhas, massa seca da parte aérea (MSPA), da raiz (MSR) e

total (MST), sendo a eficiência relativa (ER) determinada através da relação da parte

aérea, aos 50 DAE, dos tratamentos inoculados, controle e testemunha. Os dados

foram submetidos à análise de regressão.

4.2 Resultados

Para a característica número de folhas, aos 30 DAE, em solo sem e com

adubação fosfatada, observou-se resposta quadrática para a variável analisada

(Figura 5). Desta forma a forrageira obteve seu número máximo de folhas nas doses

4,49 e 6,67 mg vaso-¹ de Trichoderma granulado, respectivamente, constatando-se

decréscimo na quantidade de folhas por planta com a utilização de doses acima

desses valores. Destacando a dose 4,49 mg vaso-¹, que foi menor que a dose

observada nos solos com adubação fosfatada, porém proporcionou maior número de

folhas. Aos 50 DAE as doses mais responsivas observadas foram de 4,49 e 4,9 mg

vaso-¹ de Trichoderma, em solos sem e com adubação fosfatada, respectivamente.

Page 36: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

32

Figura 5: Número de folhas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculada com

diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato natural. A: 30

dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE).

Quanto a variável altura de plantas observou-se resposta linear aos 30 DAE,

em solos sem e com adubação fosfatada (Figura 6). Aos 50 DAE em solos com

adubação também se observou a mesma resposta, mostrando que a forrageira

aumentou seu porte com o incremento de doses de Trichoderma. Nos solos sem

adubação fosfatada houve resposta quadrática para a variável analisada, sendo a

dose 5,23 mg vaso-¹ a que apresentou melhor desempenho, constatando-se

decréscimo na altura das plantas com a utilização de doses superiores.

B

Page 37: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

33

Figura 6: Altura média de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculada

com diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato natural. A:

30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE).

Em relação à massa seca da parte aérea, aos 30 DAE, observou-se resposta

quadrática, e as doses de Trichoderma que proporcionaram maior incremento de

massa se apresentaram próximas, sendo elas, 5,45 mg vaso-¹ em solos sem e 5,64

mg vaso-¹ em solos com adubação fosfatada (Figura 7). Já aos 50 DAE as melhores

doses foram 5,5 mg vaso-¹ em solos sem e 6,2 mg vaso-¹ em solos com adubação

fosfata. O aumento das doses proporcionou queda no incremento de massa na parte

aérea da forrageira.

Page 38: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

34

Figura 7: Massa seca da parte aérea (MSPA) de plantas de Brachiaria brizantha cv.

Marandu, inoculada com diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação

com fosfato natural. A: 30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a

emergência (DAE).

Para a massa seca da raiz aos 30 e 50 DAE, em solos sem adubação,

observou-se resposta quadrática e as doses de Trichoderma mais responsivas se

encontram próximas, sendo elas de 4,2 e 4,35 mg vaso-¹ (Figura 8). Já em solos

com adubação fosfatada, aos 30 DAE, verificou-se resposta quadrática, sendo a

dose 5,71 mg vaso-¹ a que proporcionou maior incremento de massa nas raízes. Aos

50 DAE a resposta verificada foi linear. Destaque para a dose 4,2 mg vaso-¹ de

Trichoderma, que proporcionou maior incremento na MSR.

A

B

Page 39: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

35

Figura 8: Massa seca da raiz (MSR) de plantas de Brachiaria brizantha cv. Maradu,

inoculada com diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato

natural. A: 30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE).

Analisando a massa seca total observou-se resposta quadrática para todos os

resultados. Aos 30 DAE em solos sem e com adubação fosfatada verificou-se as

doses de Trichoderma mais responsivas de 4,7 e 7,81 mg vaso-¹, tendo destaque a

primeira dose, pois mesmo sendo menor, apresentou maior incremento em gramas

na MST da forrageira testada (Figura 9). Já aos 50 DAE as doses foram: 5,67 e 8,45

mg vaso-¹. Doses superiores a esses valores mostraram-se ineficientes, pois

causaram queda no incremento de massa na forrageira.

B

Page 40: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

36

Figura 9: Massa seca total (MST) de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu,

inoculada com diferentes doses de Trichoderma, com e sem adubação com fosfato

natural. A: 30 dias após a emergência (DAE). B: 50 dias após a emergência (DAE).

Quanto à eficiência relativa (ER), que relaciona a biomassa da parte aérea

dos tratamentos inoculados com Trichoderma, com o tratamento controle, sem

inoculação, foi observado valores superiores em todas as doses aplicadas. Aos 30

DAE as doses que obtiveram melhores resultados foram 2 e 8 mg vaso-¹. O

incremento de biomassa nos tratamentos inoculados variou de 120 a 155% em solos

sem adubação em relação à testemunha. Já nos solos com adubação o ganho em

biomassa variou de 18 a 25%.

A

B

Page 41: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

37

Figura 10: Eficiência Relativa de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu,

inoculada com diferentes doses de Trichoderma, aos 30 dias após a emergência

(DAE). A: sem adubação com fosfato natural. B: com adubação de fosfato natural.

Aos 50 DAE as doses também se mostraram superiores comparadas à

testemunha, tendo incremento variando de 75 a 105% nos solos sem adubação e

variando de 56 a 85% nos solos adubados. Destaque para as mesmas doses, 2 e 8

mg vaso-¹.

Page 42: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

38

Figura 11: Eficiência Relativa de plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu,

inoculada com diferentes doses de Trichoderma, aos 50 dias após a emergência

(DAE). A: sem adubação com fosfato natural. B: com adubação de fosfato natural.

4.3 Discussão

A maioria das variáveis (Número de folhas, altura de planta, MSPA, MSR,

MST) obtiveram seus melhores resultados entre as doses 4 e 5 mg vaso-¹ de

Trichoderma em solos com e sem adubação fosfata, atestando o bom desempenho

do produto, pois os tratamentos inoculados apresentaram médias superiores a

testemunha.

O experimento que apresentou adubação fosfatada visou verificar o potencial

de fungos do gênero Trichoderma como solubilizadores de fosfato, pois em diversos

Page 43: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

39

trabalhos os mesmos são relatados como produtores de fosfatases (VASSILEV et

al., 2006; BARROSO; NAHAS, 2008; KAPRI; TEWARI, 2010; CHAGAS, 2015).

Alguns microrganismos do solo apresentam a capacidade de sintetizar uma série de

enzimas, sendo necessárias para solubilização em meios contento fosfato ligado ou

imobilizado.

Relacionando os dados obtidos da eficiência relativa da Brachiaria brizantha

cv. Marandu em solos sem e com adubação fosfatada, inoculados com produto a

base de Trichoderma, verificou-se maior resposta relacionada ao incremento de

biomassa nos solos sem adubação fosfatada, apresentando maiores ganhos,

comparados à testemunha, principalmente nos dados obtidos na primeira avaliação,

aos 30 dias após emergência. Isso pode ter ocorrido pelo fato do fosfato natural

apresentar baixa solubilidade, não se tornando disponível para a planta durante os

primeiros 30 dias ou o fungo não apresentou capacidade de produção de fosfatases,

talvez por já existir quantidade mínima suficiente no solo para o período de duração

do experimento.

Na segunda época onde se fez a coleta de dados aos 50 dias, observou-se

maior incremento de biomassa nos solos sem adição de fosfato natural, pórem os

valores foram próximos. A aplicação desses microrganismos solubilizadores tem

sido empregada como uma forma de reduzir ou substituir a utilização de fertilizantes

fosfatados solúveis (SILVA-FILHO et al., 2002), diminundo os custos de produção,

visto que além de caro, é uma fonte finita, podendo se esgotar em décadas.

Os dados obtidos nos experimentos corroboram com os resultados de Santos

(2008), que testando isolados como promotor de desenvolvimento de plantas obteve

bons resultados de incremento de massa seca de raízes e parte aérea nos

tratamentos com Trichoderma, em relação ao tratamento controle, nas culturas do

feijoeiro, soja e milho em casa de vegetação. Segundo Reis et al. (2006) plantas

com sistema radicular pouco desenvolvido apresentam menor capacidade de

crescimento, sofrendo efeitos negativos em ambientes com deficiência hídrica.

Moreira et al. (2014) observaram em seus testes utilizando feijão comum

inoculados com Trichoderma que plantas tratadas com o mesmo, apresentaram um

aumento na massa seca final na maioria dos estágios analisados tendo como

destaque os indivíduos tratados com o isolado Trichoderma harzianum ALL42 sendo

mais enfático no estágio R5 com um aumento de 86% em relação ao controle. A

utilização de microrganismos no tratamento de sementes protege as mesmas contra

Page 44: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

40

a ação de fitopatógenos do solo, promovendo o seu crescimento e consequente

desenvolvimento vegetal (HARMAN, 2011).

Jesus et al. (2011) avaliando em dois experimentos o potencial de

Trichoderma asperellum como condicionador de substrato para a produção de

mudas de café, concluindo no primeiro experimento que o condicionador, produto

biológico composto de milheto colonizado pelo fungo, proporcionou maior área foliar,

fitomassa seca total, caule e folhas. Já no segundo experimento houve aumento na

eficiência de absorção de fósforo pelas mudas de café nos tratamentos inoculados.

Resultados positivos também foram observados por Resende et al. (2004),

onde verificou maior acúmulo de matéria seca nas raízes provenientes de sementes

inoculadas com fungos do gênero Trichoderma. Já Lima (2014) trabalhando com

Trichoderma harzianum inoculado em Brachiaria brizantha cv. Marandu não obteve

resultados satisfatórios, uma vez que essa espécie de fungo não foi capaz de

promover o crescimento em altura da forrageira utilizada. Os mesmos resultados

foram encontrados por Romão (2010), utilizando Trichoderma viriens em cana-de-

açúcar, indicando que as linhagens utilizadas não foram capazes de reduzir e nem

promover o crescimente das plantas nas condições avaliadas.

4.4 Conclusão

Os tratamentos inoculados com Trichoderma na forma granulada promoveram

o incremento de biomassa em Brachiaria brizantha cv. Marandu em casa de

vegetação, se mostrando superiores nos solos sem adubação fosfatada.

Page 45: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

41

5 CAPÍTULO III

Efeito de Trichoderma na biomassa de diferentes espécies forrageiras em casa

de vegetação

5.1 Material e métodos

Os ensaios foram conduzidos durante os meses de agosto a outubro de 2015,

em casa de vegetação na estação experimental da Universidade Federal do

Tocantins, no Campus de Gurupi, localizado a 11º 43’ de latitude Sul e 49º 04’ de

longitude Oeste, estando a 280 m de altitude. A caracterização climática local é de

clima tropical úmido, com pequena deficiência hídrica (B1wA’a’), segundo a

classificação Tornthwaite (TOCANTINS, 2005).

Para condução do experimento utilizou-se vasos com capacidade de 2 kg,

sendo preenchidos com solo classificado como Latossolo Vermelho Amarelo

distrófico (peneirado) de textura média, na profundidade de 0 – 20 cm, obtido em

área de cultivo na própria estação experimental da UFT, onde uma amostra foi

coletada e realizou-se a caracterização física e química, conforme Embrapa (2011).

Apresentando os seguintes valores: 4,0 cmolc dm-³ de Ca; 0,9 cmolc dm-³ de Mg; 0,1

cmolc dm-³ de K; 2,8 mg dm-³ de P; 0,06 cmolc dm-³ de Al; 8,3 cmolc dm-³ de CTC;

5,0 cmolc dm-³ de soma de bases (S); 61% de saturação de bases (V); pH 5,8 em

água; 1,7% de matéria orgânica; textura de 79, 5,0 e 16% de areia, silte e argila,

respectivamente: P e K – extrator Mehich 1; Al3+, Ca2+ e Mg2+ - Extrator KCl (1 mol

L-1) (EMBRAPA, 2009).

Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado

(DIC), utilizando seis espécies diferentes de forrageira, com quatro tratamentos e

oito repetições. Foram utilizadas cinco espécies do gênero Brachiaria (Brachiaria

decumbens cv. Basilisk, Brachiaria ruziziensis, Brachiaria brizantha cv. Marandu,

Brachiaria brizantha cv. MG-4 e Brachiaria brizantha cv. MG-5) e uma do gênero

Panicum (Panicum maximum cv. Mombaça).

Os tratamentos foram constituídos por: a) Testemunha, sem adição de

Trichoderma; b) TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; c) TrichoPlus na

forma pó, inoculado via semente; d) Controle – produto comercial Trichoderma ICB

MATSUBIO, inoculado após o plantio diretamente no solo.

Page 46: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

42

Para o tratamento com a utilização do Trichoderma, foram utilizados os

inoculantes TrichoPlus granulado e em pó com princípio ativo a base de

Trichoderma asperelum (UFT 201) selecionados com potencial para o biocontrole e

como promotor do crescimento vegetal, formulados com concentração mínima de

conídio viáveis de 2 x 109 L-1, na JCO Fertilizantes, tendo como composição o

milheto (TrichoPlus granulado) e o caulim (TrichoPlus em pó), respectivamente.

Para o inoculante TrichoPlus na forma granulado, retirou-se cerca de 1/3 de

solo de cada vaso momentos antes do plantio, adicionando a quantidade referente a

2 kg do granulado por hectare, e homogeneizando em bandejas plásticas

específicas, sendo posteriormente devolvido aos vasos. O inoculante TrichoPlus em

pó foi utilizado na dose de 20 g por quilo de semente, efetuando-se posteriormente o

plantio. Já para o produto comercial Trichoderma ICB MATSUBIO, foi diluída a

quantidade de 0,5 mL deste, em um litro de água destilada, após homogeneização

100 ml da mistura foram adicionados aos vasos do tratamento em questão.

O solo não foi corrigido, nem adubado, objetivando expressar o real potencial

do produto TrichoPlus, composto de micélio, esporos viáveis e metabólitos de

Trichoderma, no desenvolvimento das forragens aqui testadas.

A emergência ocorreu a partir do quarto dia após a semeadura, e o desbaste

foi efetuado, uma semana após a germinação, deixando duas plantas em cada vaso.

As plantas foram irrigadas periodicamente, e as avaliações foram feitas em dois

períodos, trinta e cinquenta dias após a geminação. A avaliação de altura da

forrageira foi realizada com o auxílio de régua milimetrada, medindo do colo da

planta até o ápice médio das folhas.

A parte aérea foi separada das raízes com corte feito na base do caule, e as

raízes lavadas em água corrente, com auxílio de uma peneira, para retirada de todo

material indesejado, tomando cuidado para não causar danos ao sistema radicular

das plantas. Posteriormente a parte aérea e a raiz foram acondicionadas

separadamente em sacos de papel, devidamente identificados e conduzidos para

secagem em estufa por 72 horas a 65 ºC, sendo submetidos à circulação forçada de

ar quente, até atingir o peso constante, realizando assim a pesagem da massa seca.

As avaliações foram feitas aos 30 e 50 dias após emergência, determinando a

altura de planta, quantidade de perfilho, quantidade de folhas, massa seca da parte

aérea (MSPA), da raiz (MSR) e total (MST), e a eficiência relativa (ER), determinada

Page 47: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

43

através da biomassa da parte aérea aos 50 dias após emergência, relacionando os

tratamentos inoculados com a testemunha.

Os dados foram submetidos à análise de variância em esquema fatorial e as

médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Scott-knott a 5%, utilizando o

programa estatístico ASSISTAT versão 7.6 beta (SILVA; AZEVEDO, 2009).

5.2 Resultados

Nas Tabelas 5 e 6 encontra-se o resumo das análises de variância dos

tratamentos testados com as espécies forrageiras utilizadas, aos 30 e 50 dias após

emergência. De acordo com os resultados, verifica-se que os tratamentos

influenciaram, ao nível de 1% de probabilidade pelo teste F, as variáveis analisadas.

Tabela 5: Resumo das análises de variância dos tratamentos testados com as

espécies forrageiras utilizadas, aos 30 dias após emergência (DAE).1

FV GL Qm

Altura N° Perf. N° Folhas MSR MSPA MST

Promotor 3 276,805 5,455 172,028 ** 1,874** 3,558** 10,617**

Espécie 5 334,085 14,460 184,717 ** 7,777** 1,868** 17,183**

Interação 15 126,739 1,171 29,111 ** 0,220** 0,453** 1,163 **

Resíduo 72 22,719 0,649 8,576 0,084 0,082 0,270

Total 95

Média 50,200 2,323 16,208 1.248 1,361 2,615

CV % 9,50 34,69 18,07 23,21 20,99 19,89 1

** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p<0,01); * significativo ao nível de 5% de

probabilidade (0,01=< p <0,05); ns não significativo (p >= 0,05).

Tabela 6: Resumo das análises de variância dos tratamentos testados com as

espécies forrageiras utilizadas, aos 50 dias após emergência (DAE).1

FV GL Qm

Altura N° Perf. N° Folhas MSR MSPA MST

Promotor 3 270,427 9,528 165,094 8.294** 5,385** 27,008**

Espécie 5 389,322 86,592 198,485 13,803** 26,460** 69,184**

Page 48: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

44

Interação 15 138,562 3,953 29,902 1,761** 3,063** 8,816**

Resíduo 72 36,855 1,264 7,614 0,428 0,278 1,023

Total 95

Média 49,783 4,042 16,260 3,174 3,494 6,667

CV % 12,19 27,82 16,97 20,62 15,09 15,17 1

** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < .01); * significativo ao nível de 5% de

probabilidade (0,01 ≤ p < 0,05); ns não significativo (p ≥ 0,05).

Para a variável altura de plantas somente foi observado diferença estatística,

entre tratamentos inoculados e o não inoculado sem adição do promotor de

crescimento, nas forrageiras B. brizantha cv. MG-4 e B. brizantha cv. MG-5,

apresentando médias superiores nos tratamentos inoculados, nos dois períodos de

avaliação, aos 30 e 50 DAE (Tabelas 7 e 8). Aos 30 DAE foi observado na forrageira

P. maximum cv. Mombaça médias superiores nos tratamentos Granulado e Pó,

deferindo estatisticamente dos demais.

Tabela 7: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável altura de plantas aos 30 dias após emergência

(DAE). 1

Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 56,1 aA 54,5 aA 59,8 aA 56,3 aA

Marandu 50,2 aB 47,1 aB 47,7 aB 48,3 aB

MG-4 39,3 bC 52,1 aA 50,2 aB 48,4 aB

MG-5 32,6 bC 59,3 aA 56,1 aA 56,3 aA

Mombaça 47,5 bB 58,8 aA 57,6 aA 50,8 bB

Ruziziensis 45,8 aB 40,9 aB 44,4 aB 44,8 aB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Tabela 8: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável altura de plantas aos 50 dias após emergência

(DAE). 1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Page 49: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

45

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 56,1 aA 54,5 aA 59,8 aA 56,8 aA

Marandu 50,2 aA 45,9 aB 47,7 aB 47,5 aB

MG-4 39,3 bB 52,1 aA 50,2 aB 48,4 aB

MG-5 30,8 bB 59,3 aA 56,1 aA 54,0 aA

Mombaça 47,8 aA 58,8 aA 56,1 aA 52,1 aA

Ruziziensis 45,8 aA 40,1 aB 44,4 aB 41,1 aB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Quanto ao número de perfilho, aos 30 e 50 DAE, foi observado que não

houve diferença significativa entre tratamentos nas espécies B. brizantha cv.

Marandu e P. maximum cv. Mombaça. O maior incremento em número de perfilho foi

observado nos tratamentos inoculados, em relação ao não inoculado, nas

forrageiras B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. MG-4 e B. brizantha cv. MG-

5, aos 30 e 50 DAE (Tabelas 9 e 10).

Tabela 9: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável número de perfilho aos 30 dias após

emergência (DAE). 1

Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 5,8 cA 9,8 aA 7,8 bA 9,3 aA

Marandu 3,0 aB 3,3 aB 2,3 aC 2,3 aD

MG-4 2,3 bB 4,8 aB 4,5 aB 4,5 aC

MG-5 1,1 bB 3,8 aB 3,0 aC 3,3 aC

Mombaça 1,5 aB 1,5 aC 1,5 aC 2,0 aD

Ruziziensis 5,5 aA 3,8 bB 5,0 aB 6,0 aB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Page 50: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

46

Tabela 10: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável número de perfilho aos 50 dias após

emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 5,75 cA 9,75 aA 7,75 bA 9,25 aA

Marandu 3,00 aB 3,25 aB 2,25 aC 2,25 aD

MG-4 2,25 bB 4,75 aB 4,50 aB 4,50 aC

MG-5 1,00 bB 3,75 aB 3,00 aC 3,25 aC

Mombaça 1,50 aB 1,50 aC 1,50 aC 2,00 aD

Ruziziensis 5,50 aA 3,75 bB 5,00 aB 6,00 aB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Para a variável número de folhas, aos 30 DAE, foi observado diferença

significativa entre os tratamentos inoculados e o não inoculado, para as forrageiras

B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. MG-4 e B. brizantha cv. MG-5. Na

forrageira P. maximum cv. Mombaça virificou-se média superior no tratamento que

utilizou Trichoderma na forma pó, diferindo estatisticamente dos demais. Aos 50

DAE também foi verificado maior incremento no número de folhas nas quatro

forrageiras citadas anteriormente, onde os tratamentos inoculados mostraram-se

superiores à testemunha (Tabelas 11 e 12).

Tabela 11: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável número de folhas aos 30 dias após

emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 11,25 bC 22,50 aA 23,25 aA 23,50 aA

Marandu 14,50 aB 13,75 aB 13,50 aB 14,50 aC

MG-4 9,00 bC 19,75 aA 18,00 aB 19,00 aB

MG-5 8,75 bC 13,00 aB 14,25 aB 14,50 aC

Mombaça 9,75 bC 17,75 aA 13,75 bB 13,00 bC

Ruziziensis 20,00 aA 20,50 aA 21,75 aA 19,50 aB

Page 51: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

47

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Tabela 12: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável número de folhas aos 50 dias após

emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 11,75 bB 22,50 aA 23,50 aA 23,75 aA

Marandu 14,50 aB 13,75 aB 13,50 aC 14,50 aC

MG-4 9,00 bC 19,75 aA 18,00 aB 19,00 aB

MG-5 8,75 bC 13,00 aB 14,25 aC 14,50 aC

Mombaça 9,25 cC 17,75 aA 13,75 bC 13,00 bC

Ruziziensis 20,75 aA 20,00 aA 21,75 aA 20,00 aB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Quanto à massa seca da raiz (MSR), aos 30 DAE, foi observado diferença

significativa entre os tratamentos, nas forrageiras B. decumbens cv. Basilisk, B.

brizantha cv. MG-4, B. brizantha cv. MG-5, P. maximum cv. Mombaça e B.

ruziziensis, apresentando maior incremento nos tratamentos inoculados. Ocorrendo

o mesmo para as forrageiras B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. MG-4, B.

brizantha cv. MG-5 e P. maximum cv. Mombaça aos 50 DAE (Tabelas 13 e 14).

Tabela 13: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca da raiz (MSR) aos 30 dias após

emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 0,29 bC 1,05 aC 0,87 aC 0,78 aC

Marandu 2,57 aA 2,49 aA 2,67 aA 2,41 aA

MG-4 0,32 cC 0,89 bC 0,95 bC 1,34 aC

Page 52: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

48

MG-5 0,28 bC 1,18 aC 1,07 aC 0,93 aC

Mombaça 0,26 bC 0,92 aC 1,32 aB 1,06 aC

Ruziziensis 1,25 bB 1,91 aB 1,42 bB 1,69 aB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Tabela 14: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca da raiz (MSR) aos 50 dias após

emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 2,36 cC 5,78 aA 3,93 bA 4,38 bA

Marandu 3,27 aB 4,27 aB 3,98 aA 3,43 aB

MG-4 1,41 bC 2,85 aC 2,83 aB 2,66 aC

MG-5 0,68 bD 2,71 aC 2,45 aB 2,44 aC

Mombaça 1,72 bC 2,97 aC 3,25 aB 2,22 bC

Ruziziensis 4,57 aA 3,71 bC 3,72 bA 4,59 aA

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Para a variável massa seca da parte aérea, aos 30 DAE, os tratamentos

inoculados obtiveram maiores médias, em relação ao tratamento testemunha, para

as espécies B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. MG-4, B. brizantha cv. MG-

5, P. maximum cv. Mombaça e B. ruziziensis. Aos 50 DAE os tratamentos com

inoculação foram superiores para as forrageira B. decumbens cv. Basilisk, B.

brizantha cv. MG-4, B. brizantha cv. MG-5 e P. maximum cv. Mombaça (Tabelas 15

e 16).

Page 53: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

49

Tabela 15: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca da parte aérea (MSPA) aos 30

dias após emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 0,39 cC 1,66 aB 1,59 aB 1,19 bB

Marandu 2,15 aA 2,09 aA 1,84 aA 1,77 aA

MG-4 0,33 cC 1,02 bC 1,23 bB 1,71 aA

MG-5 0,29 bC 1,33 aC 1,53 aB 1,29 aB

Mombaça 0,39 cC 1,35 bC 1,81 aA 1,45 bB

Ruziziensis 1,21 bB 1,56 aB 1,89 aA 1,59 aA

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Tabela 16: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca da parte aérea (MSPA) aos 50

dias após emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 3,79 bB 7,00 aA 6,18 aA 6,63 aA

Marandu 3,37 aB 3,66 aB 3,14 aC 2,97 aC

MG-4 1,66 bC 3,93 aB 3,84 aB 3,20 aB

MG-5 0,94 bD 2,92 aC 2,73 aC 2,50 aC

Mombaça 2,01 bC 2,86 aC 2,93 aC 2,67 aC

Ruziziensis 5,06 aA 2,94 bC 3,19 bC 3,72 bB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Quanto à massa seca total (MST) só não observamos diferença estatística

entre tratamentos, aos 30 DAE, na espécie forrageira B. brizantha cv. Marandu. Nas

demais espécies foi observado maior incremento nos tratamentos inoculados. Aos

50 DAE para as forrageiras B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. MG-4, B.

Page 54: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

50

brizantha cv. MG-5 e P. maximum cv. Mombaça verificou-se maior incremento de

massa nos tratamentos granulado e pó (Tabelas 17 e 18).

Tabela 17: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca total (MST) aos 30 dias após

emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 0,69 bC 2,70 aC 2,47 aC 1,98 aC

Marandu 4,72 aA 4,59 aA 4,52 aA 4,18 aA

MG-4 0,65 cC 1,92 bC 2,18 bC 3,05 aB

MG-5 0,58 bC 2,51 aC 2,60 aC 2,22 aC

Mombaça 0,65 bC 2,27 aC 3,12 aB 2,50 aC

Ruziziensis 2,46 bB 3,62 aB 3,32 aB 3,28 aB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Tabela 18: Médias das interações entre as espécies forrageiras utilizadas e os

tratamentos testados, para a variável massa seca total (MST) aos 50 dias após

emergência (DAE).1

Esp. Forrageiras Tratamentos

Testemunha Granulado Pó Comercial

Basilisk 6,16 cB 12,78 aA 10,11 bA 11.01 bA

Marandu 6,64 aB 7,92 aB 7,12 aB 6,39 aC

MG-4 3,07 bC 6,78 aC 6,67 aB 5,86 aC

MG-5 1,63 bD 5,63 aC 5,18 aB 4,95 aC

Mombaça 3,73 bC 5,83 aC 6,18 aB 4,89 bC

Ruziziensis 9,63 aA 6,64 bC 6,91 bB 8,32 aB

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Scott Knott

de probabilidade a 5% de probabilidade. Colunas - letras maiúsculas; Linhas – letras minúsculas.

Quanto à eficiência relativa (ER), que relaciona a biomassa da parte aérea dos

tratamentos inoculados em relação a testemunha, aos 50 DAE, foram observados

para a forrageira Brachiaria brizantha cv. MG-4, valores superiores para os

Page 55: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

51

tratamentos inoculados com TrichoPlus e para o tratamento controle, em relação à

testemunha, com incremento de biomassa aos 30 DAE, de 232, 314 e 311%,

respectivamente em relação à testemunha e de 161, 154 e 112%, respectivamente,

aos 50 DAE (Figura 12, 13 e 14).

Figura 12: Eficiência relativa de Brachiaria brizantha cv. MG-4, inoculado com

Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: Aos 30 dias após a

emergência (DAE). B: Aos 50 dias após a emergência (DAE).

Page 56: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

52

Figura 13: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria brizantha cv.

MG-4 inoculada (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de

Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus

na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma

ICB.

Figura 14: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

brizantha cv. MG-4 inoculada (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem

adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3

TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial

Trichoderma ICB.

Para a Brachiaria brizantha cv. MG-5, aos 30 DAE, os tratamentos inoculados

com TrichoPlus granulado e em pó e para o tratamento controle aparesentaram

eficiência relativa (ER) com incremento de 314, 410 e 300% em relação a

Page 57: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

53

testemunha, e de 229, 208 e 187%, respectivamente, aos 50 DAE (Figura 15, 16 e

17).

Figura 15: Eficiência relativa de Brachiaria brizantha cv. MG-5, inoculado com

Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: Aos 30 dias após a

emergência (DAE). B: Aos 50 dias após a emergência (DAE).

Page 58: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

54

Figura 16: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria brizantha cv.

MG-5 inoculada e não inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem

adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3

TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial

Trichoderma ICB.

Figura 17: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

brizantha cv. MG-5 inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem

adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3

TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial

Trichoderma ICB.

Quanto a forrageira Panicum maximum cv. Mombaça, aos 30 DAE, os

tratamentos inoculados com TrichoPlus granulado e em pó e o tratamento controle

apresentaram ER com incremento de 224, 342 e 171%, respectivamente, em

relação a testemunha, e de 43, 47 e 337%, espectivamente, aos 50 DAE (Figura 18,

19 e 20).

Page 59: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

55

Figura 18: Eficiência relativa de Panicum maximum cv. Mombaça, inoculado com

Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: Aos 30 dias após a

emergência (DAE). B: Aos 50 dias após a emergência (DAE).

Page 60: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

56

Figura 19: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria Panicum

maximum cv. Mombaça inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha,

sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo;

T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial

Trichoderma ICB.

Figura 20: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

Panicum maximum cv. Mombaça inoculada. (30 dias após a emergência). T1

Testemunha, sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado,

misturado ao solo; T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle –

produto comercial Trichoderma ICB.

Quanto a forrageira Brachiaria decumbens cv. Basilinsk, aos 30 DAE, os

tratamentos inoculados com TrichoPlus granulado e em pó e o tratamento controle

apresentaram ER com incremento de 344, 282 e 205%, respectivamente, em

relação a testemunha, e de 85, 63 e 75%, respectivamente, aos 50 DAE (Figura 21,

22 e 23).

Page 61: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

57

Figura 21: Eficiência relativa de Brachiaria decumbens cv. Basilinsk, inoculado com

Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: Aos 30 dias após a

emergência (DAE). B: Aos 50 dias após a emergência (DAE).

Page 62: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

58

Figura 22: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria decumbens

cv. Basilinsk inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição

de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3

TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial

Trichoderma ICB.

Figura 23: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

decumbens cv. Basilinsk inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha,

sem adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo;

T3 TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial

Trichoderma ICB.

Quanto a forrageira Brachiaria brizantha cv. Marandu, aos 30 DAE, os

tratamentos inoculados com TrichoPlus granulado e em pó apresentaram ER com

incremento de apenas 2%, em relação à testemunha, e aos 50 DAE apenas o

tratamento com TrichoPlus apresentou ER superior a testemunha (Figura 24, 25 e

26).

Page 63: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

59

Figura 24: Eficiência relativa de Brachiaria brizantha cv. Marandu, inoculado com

Trichoderma em relação à testemunha sem inoculação. A: Aos 30 dias após a

emergência (DAE). B: Aos 50 dias após a emergência (DAE).

Page 64: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

60

Figura 25: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria brizantha cv.

Marandu inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de

Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus

na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma

ICB.

Figura 26: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

brizantha cv. Marandu inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem

adição de Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3

TrichoPlus na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial

Trichoderma ICB.

Quanto a forrageira Brachiaria ruziziensis, aos 30 DAE, os tratamentos

inoculados com Trichoplus granulado e em pó e o tratamento controle apresentaram

ER com incremento de 47, 110 e 39%, respectivamente, em relação a testemunha, e

de 11, 11 e 12%, respectivamente, aos 50 DAE (Figura 27, 28 e 29).

Page 65: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

61

Figura 27: Eficiência relativa de Brachiaria ruziziensis, inoculado com Trichoderma

em relação à testemunha sem inoculação. A: Aos 30 dias após a emergência (DAE).

B: Aos 50 dias após a emergência (DAE).

Page 66: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

62

Figura 28: Imagens comparando a parte aérea da forrageira Brachiaria ruziziensis

inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de

Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus

na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma

ICB.

Figura 29: Imagens comparando o sistema radicular da forrageira Brachiaria

ruziziensis inoculada. (30 dias após a emergência). T1 Testemunha, sem adição de

Trichoderma; T2 TrichoPlus na forma granulado, misturado ao solo; T3 TrichoPlus

na forma pó, inoculado via semente; T4 Controle – produto comercial Trichoderma

ICB.

5.3 Discussão

Os resultados evidenciaram que o produto TrichoPlus testado, composto de

micélio, esporos viáveis e metabólitos de Trichoderma, na forma pó e granulado,

promoveram efeitos positivos no ganho de biomassa, altura de plantas, no número

Page 67: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

63

de folhas e perfilho, nas espécies testadas, apresentando-se como uma alternativa

viável para o tratamento de sementes e/ou inoculação em solo.

No experimento que utilizou a forrageira Brachiaria brizantha cv. Marandu, foi

observado menores ganhos em relção às demais espécies testadas. Nela as

variáveis analisadas se mostraram não significativas.

De modo geral observou-se que as médias mais altas encontradas nas

tabelas e figuras foram dos tratamentos que utilizaram o produto TrichoPlus JCO na

forma pó ou granulado, em alguns casos, maiores até que o tratamento que utilizou

o produto comercial a base de Trichoderma, evidenciando a promoção de

crescimento.

Fungos do gênero Trichoderma são considerados saprófitas potentes e

eficientes por atuarem como antagonistas de alguns fitopatógenos de importância

econômica, promovendo o crescimento de plantas (RESENDE, 2004; HARMAN et

al., 2004). A inibição dos fitopatógenos pode ocorrer por competição, parasitismo

direto, amensalismo ou produção de metabólitos secundários e micoparasitismo de

estruturas de resistência (MELO, 1998), além da indução de resistência (SANTOS,

2008). Eles promovem o desenvolvimento radicular através da produção de

fitohormônios, degradando e melhorando a absorção de nutrientes, aumentando

assim a resistência das plantas (LUCON, 2008). Isso acontece devido à capacidade

que os mesmo possuem de colonizar o sistema radicular, promovendo uma

associação simbiôntica (BENÍTEZ et al., 2004). Os mecanismos de ação desses

fungos promotores do crescimento são específicos e podem variar conforme o

ambiente, como substrato, disponibilidade de nutrientes e interferência de outros

microrganismos (MACHADO et al., 2015).

Efeitos positivos na utilização de Trichoderma como promotor no crescimento

de plantas foi relatado por diversos pesquisadores, em diversas culturas. Resende et

al. (2004) em seu experimento utilizando Trichoderma harzianum como promotor de

crescimento em sementes de milho 45 dias após semeadura, observou diferença

significativa para o fator inóculo na característica peso de matéria seca de raízes,

verificando-se que o fungo Trichoderma harzianum estimulou o maior acúmulo de

matéria seca nas raízes das plantas, corroborando com os dados obtidos neste

trabalho, mostrados nas tabelas.

Wagatsuma (2012) também trabalhando com milho observou diferença

significativa entre os tratamentos para massa seca de parte aérea e maior altura de

Page 68: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

64

planta quando os híbridos foram inoculados com Trichoderma harzianum

isoladamente. Contreras-Cornejo et al. (2009), estudando o papel da auxina,

produzida e isolada por Trichoderma virens e Trichoderma atroviride, na regulação

do crescimento e desenvolvimento de Arabidopsis thaliana, observou aumentos na

porcentagem e precocidade de germinação, no peso de matéria seca, na altura das

plântulas e no desenvolvimento das raízes laterais. Esses efeitos de crescimento

estão relacionados ao aumento no acúmulo de auxina, um produto direto do seu

metabolismo, tento este hormônio papel importante na promoção de crescimento

vegetal.

Chagas Jr. et al. (2014), estudando a resposta de feijão-caupi cultivar

Vinagre, inoculado com rizóbio e Trichoderma spp. a campo, nas safras 2011 e

2012, obteve que a inoculação com os dois microrganismos na semente e no solo,

proporcionaram melhores resultados para as variáveis analisadas nas duas safras,

com produtividade superior aos demais tratamentos, sendo de fundamental

importância para o acúmulo de biomassa, nodulação e produtividade. Aguiar et al.

(2013), trabalhando com isolados IT2, IT3 e IT4 de Trichoderma viride, observou que

a mistura dos três isolados promoveu as maiores alturas de plantas de feijão cultivar

carioca, em substrato esterilizado e não esterilizado, comparados aos tratamentos

não inoculados.

Carvalho-Filho et al. (2008a) trabalhando com eucalipto e Trichoderma

harzanium, observaram aumentos significativos, na ordem de 57 a 136% na massa

de matéria seca de plântulas e aumento na altura de mudas. Já Machado et al

(2015) trabalhando com Trichoderma na emergência e crescimento de mudas de

cambará, observou que os isolados 2B2 e 2B22 de Trichoderma harzianum

apresentam potenciais como promotores de crescimento de mudas.

5.4 Conclusão

Os tratamentos inoculados com Trichoderma promoveram o incremento de

biomassa nas forrageiras testadas, apresentando as forrageiras Brachiaria brizantha

cv. MG-4, Brachiaria brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça e

Brachiaria decumbens cv. Basilinsk os melhores resultados para produção de

biomassa em casa de vegetação.

Page 69: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

65

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De modo geral os tratamentos inoculados com Trichoderma apresentaram

plantas com maior porte, maior número de folhas, maior incremento de massa da

parte aérea, raiz e massa total, em relação aos tratamentos sem inoculação,

mostrando o potencial dos produtos testados, como promotores do crescimento

vegetal e como forma de desenvolver a agricultura sustentável, baseada no manejo

bem sucedido dos recursos agrícolas, satisfazendo às necessidades da geração

atual, mantendo ou melhorando a qualidade do meio ambiente e conservando os

recursos naturais sem comprometer as futuras gerações.

Segundo Chagas (2015) a utilização de Trichoderma no processo de

promoção de crescimento de plantas, será provavelmente, uma das estratégias ou

alternativas mais importantes para o desenvolvimento do setor agrário e aumento da

produção, principalmente devido às demandas emergentes para diminuição da

dependência de fertilizantes químicos e pesticidas.

O uso desses produtos, para o controle de fitopatógenos de solo tem um

custo elevado, além de causar graves transtornos aos ecossistemas, sinalizando

para a utilização de inoculantes a base de microrganismos, objeto de estudo deste

trabalho, em pastagens e outras culturas, na região do Cerrado. Eles elevam a

produção de biomassa e também permitem que as plantas sobrevivam a condições

e ambientes adversos, através de vários mecanismos particulares, se estabelecendo

no solo, colonizam-o e reproduzindo-se, o que não acorre com os agroquímicos, que

apresentam controle temporário, necessitando de aplições repetidas durante o

desenvolvimento da cultura (ÁVILLA et al., 2005).

A utilização dessas alternativas possibilita o aumento na produtividade das

culturas, sem que ocorra prejuízos ao meio ambiente, contribuindo para o

desenvolvimento de novas tecnologias, imprescindíveis para a preservação e

conservação dos recursos naturais.

Page 70: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

66

7. REFERÊNCIAS

AGUIAR, A. R. et al. Seleção de isolados de Trichoderma spp. na promoção de crescimento de mudas do feijoeiro cv. carioca e controle de Sclerotinia sclerotiorum. Revista Ciencia e Natura - Universidade Federal de Santa Maria,

34(2) - Departamento de Biologia. 47–58, 2012/13. AKLADIOUS A. S , ABBAS S M. Application of Trichoderma harziunum T22 as a biofertilizer supporting maize growth. African Journal of Biotechnology, 11:8672-

8683. 2012.

ÁVILLA, R.Z. et al. Seleção de isolados de Trichoderma spp. antagônicos a Sclerotium rolfsii e Sclerotinia sclerotiorum. Brasília, DF. Embrapa Recursos

Genéticos e Biotecnologia. 30p. (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 117). 2005.

BARDUCCI, R. S. A. et al. Produção de Brachiaria brizantha e Panicum maximum com milho e adubação nitrogenada. Arch. Zootec., v. 58, n. 222, 211-222, 2009. BARROSO, C.B.; NAHAS, E. Solubilização de fosfato de ferro em meio de cultura. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 43, n. 4, p. 529-535. 2008. BALSALOBRE, M. A. A. 2000. Análise foliar em plantas forrageiras. Disponível em: <http://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/pastagens/analise-foliar-em-plantas-forrageiras-16072n.aspx>. Acesso: 09/12/2015. BEATRIZ SILVA, D. et al. Bioprospecção de linhagens de trichoderma sp. na degradação de resíduos lignocelulósicos de sabugo de milho. Revista Verde (Pombal - PB - Brasil) v. 10, n.1, p. 252 - 258, jan-mar, 2015. BENÍTEZ, T. et al. Biocontrol mechanisms of Trichoderma strains. International

Microbiology, v.7, p.249-260. 2004. BONFIM-SILVA, E. M. et al. Compactação do solo na cultura do trigo em Latossolo do cerrado. Enciclopédia Biosfera, v.7, p.1-6, 2011.

CADIOLI, M. C. et al. Efeito de isolados de Paecilomyces lilacinus no desenvolvimento de cafezais e na população de Meloidogyne paranaensis. Ciência agrotec. vol.33, n 3, 2009. CARVALHO, D.D.C. et al. Biocontrol of seed pathogens and growth promotion of common bean seedlings by Trichoderma harzianum. Pesq. Agropec. Bras., v. 46, n. 8, p. 822-828. 2011. CARVALHO FILHO, M. R. et al. Avaliação de isolados de Trichoderma na promoção de crescimento, produção de ácido indolacético in vitro e colonização endofítica de mudas de eucalipto. Brasília, DF: Embrapa recursos

genéticos e biotecnologia. (Boletim de pesquisa e desenvolvimento, 226). 2008a.

Page 71: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

67

CARVALHO FILHO, M. R. Trichoderma spp. como agentes de biocontrole de Cylindrocladium scoparium e como promotores de crescimento de mudas de eucalipto. 2008b. 74f. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia). Universidade de Brasília, Brasília, DF. CAVALCANTI FILHO, L. F. M. et al. Caracterização de pastagem de Brachiaria decumbens na zona da mata de Pernambuco. Arch. Zootec., v. 57, n. 220, p. 391-402. 2008. CHAGAS JR, A. F. et al. Promoção de crescimento em feijão-caupi inoculado com rizóbio e Trichoderma spp. no cerrado. Revista Caatinga, v. 27, n. 3, p. 190-199, 2014. CHAGAS, L. F. B. Seleção de isolados de Trichoderma como biocontrolador e promotor de crescimento em plantas no estado de Tocantins. 2015. 138p. Tese Doutorado. Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi Programa de Pós-Graduação em Produção Vegeta 2015. CONSOLO, V. F. et al. Characterization of novel Trichoderma spp. isolates as a search for effective biocontrollers of fungal diseases of economically important crops in Argentina. World Journal of Microbiology and Biotechnology, v. 28, p. 1389-1398, 2012. CONTRERAS-CORNEJO, H. A. et al. Trichoderma virens, a plant beneficial fungus, enhances biomass production and promotes lateral root growth through an auxin-dependent mechanism in arabidopsis. Plant physiology, v. 149,

p. 1579–1592, 2009. CORRÊA, L. A.; SANTOS, P. M.; Manejo e utilização de plantas forrageiras dos gêneros Panicum, Brachiaria e Cynodon. São Carlos, SP. Documentos 34; ISSN

1518-4757 Outubro, 2003. DIAS-FILHO, M. B. Degradação de pastagens: processos, causas e estratégias de recuperação. 4. ed. Rev. Atual. e Ampl. Belém, PA, 2011.

DIAS-FILHO, M. B. Diagnóstico das Pastagens no Brasil. Embrapa Amazônia

Oriental. Belém, PA. 2014. DRUZHININA, I.; KUBICEK, C. P. Species concepts and biodiversity in Trichoderma and Hypocrea: from aggregate species to species clusters?

Journal of Zheijiang University Science B, v. 6, n. 2, p. 100-112, 2005. EMBRAPA. Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes. EMBRAPA. 2° edição revista e ampliada. 2009. 627p. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de métodos de análise de solo. 2. ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA - CNPS. 2011. 225 p.

Page 72: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

68

FAO. The state of food and agriculture. Rome: FAO, 2009. 166p. Disponível em:

<http://bit.ly/dcsAFD> Acesso em: 25 dez. 2015. FERRAZ, J. B. S.; FELÍCIO, P. E. D. Production systems - An example from Brazil. Meat Science, v. 84, n. 2, p. 238-243, 2010.

GAVA, C. A. T.; MENEZES, M. E. L. Eficiência de isolados de Trichoderma spp no controle de patógenos de solo em meloeiro amarelo. Revista Ciência Agronômica, v. 43, n. 4, p. 633-640, 2012. GODES, A. Perspectivas de los inoculantes fúngicos en Argentina. En:

IZAGUIRRE-MAYORAL, M. L.; LABANDERA, C.; SANJUÁN, J. (Eds.). Biofertilizantes en Iberoamérica: una visión técnica, científica y empresarial. Imprenta Denad Internacional, Montevideo, p. 11-14, 2007. HARMAN, G.E. et al. Trichoderma species-opportunistic, avirulent plant symbionts. Nature Reviews Microbiology. v. 2, p.43-56, 2004.

HARMAN, G. E. Multifunctional fungal plant symbionts: new tools to enhance plant growth and productivity. New Phytologist, v. 189, p. 647-649, 2011. HERMOSA, R. et al. Plant-beneficial effects of Trichoderma and of its genes. Microbiology, v. 158, n. 1, p. 17-25, 2012. HODGSON, J.; DA SILVA, S.C. Optioms in tropical pasture management. In:

REUNIÃO ANNUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 39., 2002, Recife. Anais...Recife: SBZ, 2002. p. 180-202.

HOYOS-CARVAJAL, L.; ORDUZ, S.; BISSETT, J. Growth stimulation in bean (Phaseolus vulgaris L.) by Trichoderma. Biological Control. v. 51. p. 409–416, 2009. IBGE. Estados (2014). Tocantins. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=to>. Acesso em: 11 jan 2016. JESUS, E. P. Avaliação do potencial de Trichoderma asperellum como condicionador de substrato para a produção de mudas de café. Cerrado Agrociências. Revista do Centro Universitário de Patos de Minas, UNIPAM, v. 2, p. 7-19, 2011. KAPRI, A.; TEWARI, L. Phosphate solubilization potential and phosphatase activity of rhizospheric Trichoderma spp.. Brazilian Journal of Microbiology, v. 41,

n. 3, p. 787-795. 2010. KOROLEV, N.; DAVID, D. R.; ELAD, Y. The role of phytohormones in basal resistance and Trichoderma-induced systemic resistance to Botrytis cinerea in Arabidopsis thaliana. Biocontrol, v. 53, n. 4, p. 667-83, 2008.

Page 73: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

69

KUNIEDA-ALONSO, S.; ALFENAS, A. C.; MAFFIA, L. A. Sobrevivência de micélio e escleródios de Rhizoctonia solani tratados com Trichoderma spp., em restos de cultura de Eucalyptus sp. Fitopatologia Brasileira. v.30, n.2., p. 164-168, 2005.

LIMA, G. L. A utilização de Trichoderma harzianum na produtividade da Brachiaria brizantha CV. Marandu. 2014. 46p. Dissertação (Mestrado Profissional em Produção Animal) – Universidade Camilo Castelo Branco. LUCON, C. M. M. 2008. Trichoderma no controle de doenças de plantas causadas por patógenos de solo. n. 77. Disponível em: <http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=77> Acesso: 03 Dez. 2015. LUCON, C. M. M. 2009. Promoção de crescimento de plantas com o uso de Trichoderma spp (em linha). Infobibos, Informações Tecnológicas. (Acesso em 2010.05.31). Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2009_1/trichoderma/index.htm> Acesso: 04 Dez. 2015. MACHADO, R. G. et al. Promoção de crescimento de Lotus corniculatus L. e Avena strigosa Schreb pela inoculação conjunta de Trichoderma harzianum e rizóbio. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 33, n. 2, p. 111- 126, 2011.

MACHADO, D. F. M. et al. Trichoderma spp. na emergência e crescimento de mudas de cambará (Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera). Revista Árvore, Viçosa-MG, v.39, n.1, p.167-176. 2015. MAPA. Bovinos e bubalinos. Bovinos. Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/animal/especies/bovinos-e-bubalinos>. Acesso em: 15 dez. 2015. MATSUDA MG 4: Brachiaria brizantha cv. MG-4. Disponível me: <http://www.matsuda.com.br/Matsuda/Web/sementes/Default.aspx?varSegmento=Sementes&idproduto=I10102708125977&lang=pt-BR>. Acesso em: 6 Jan. 2016.

MATSUDA. MG-5 Vitória: Brachiaria brizantha cv. MG-5 Vitória (MG-5, VITÓRIA).

Disponível me:

<http://www.matsuda.com.br/Matsuda/Web/sementes/Default.aspx?varSegmento=S

ementes&idproduto=B10102708590841&lang=pt-BR>. Acesso em: 6 Jan. 2016. MELO, I. S. Potencialidades de utilização de Trichomonas spp no controle biológico de doenças de plantas. In: BETTIAL, W. Controle biológico de doenças de plantas. Jaguariúma: CNPDA/EMBRAPA (EMBRAPA-CNPDA Boletim de Pesquisa,15), 1991. MELO, I. S. Agentes microbianos de controle de fungos fitopatogênicos. In: MELO, I. S.; AZEVEDO, J. L. (Eds.). Controle biológico. Jaguariúna: Embrapa. p. 17-66. 1998.

Page 74: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

70

MELO, I. S.; COSTA, F. G. Desenvolvimento de uma formulação granulada a base de Trichoderma harzianum para o controle de fitopatógenos. Jaguariúna, Embrapa, 2005. p. 1-4. (Comunicado Técnico, 31). MOREIRA, S. S. Aspectos do desenvolvimento em feijão comum (Phaseolus vulgaris l.) inoculados com Trichoderma spp. 2014. 85p. Dissertação (Programa de pós-graduação em biodiversidade vegetal) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia. MORANDI, M. A. B.; BETTIOL, W. Controle biológico de doenças de plantas no Brasil. In: BETTIOL, W; MORANDI, M.A.B. Biocontrole de doenças de plantas: uso

e perspectivas (editores). Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente. p. 07-14, 2009. PAPAVIZAS, G. C.; LEWIS, J. A.; MOITY, A. E. Evaluation of new biotypes of Trichoderma harzianum for tolerance to benomyl and enhance biocontrol capabilities. Phytopathology. v.72, p.126-132, 1982. PEEL, M. C.; FINLAYSON, B. L.; McMAHON, T. A. Update world map of the Köppen-Geiger climate classification. Hydrol.Earth Sust. Sci., v. 11, p. 1633-1644.

2007. PEREIRA, G. V. N. Promoção do crescimento de mudas de maracujazeiro inoculadas com Trichoderma spp. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Vitória da Conquista Bahia, 2012. QI, W. Z.; ZHAO, L. Study of the siderophore-producing Trichoderma asperellum Q1 on cucumber growth promotion under salt stress. Journal Basic

Microbiology, v. 53, n. 4, p. 355-64, 2013. RAMIREZ, M. A. Valor nutricional do feno de Brachiaria decumbens em três idades. 2011. 141 p. Tese (Doutorado Zootecnia) - Escola de veterinária colegiado

de pós-graduação. Belo Horizonte – Minas Gerais, 2011. REIS, G.G. et al. Crescimento de raízes e da parte aérea de clones de híbridos de Eucalyptus grandis X Eucalyptus urophylla e de Eucalyptus camaldulensis X Eucalyptus spp submetidos a dois regimes de irrigação no campo. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.6, p.921-931, 2006. RESENDE, M. L. et al. Inoculação de sementes de milho utilizando o Trichoderma harzianum como promotor de crescimento. Ciência e Agrotecnologia, v. 28, p. 793- 798. 2004. ROMÃO, A. S. Análise da comunidade fúngica associada à cana-de-açucar e estudo da interação Trichoderma virens - planta hospedeira. 2010. 268 p. Tese (Doutorado em Ciências) - Escola Superior de Agricultura. Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2010. ROSA D. R.; HERRERA C. J. L. Evaluation of Trichoderma sp. as biocontrol agents against avocado root rot. Biological Control, v. 51, p. 66-71, 2009.

Page 75: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

71

RUBIO, M. B. et al. Identifying beneficial qualities of Trichoderma parareesei for plants. Applied and Environmental Microbiology, v. 80, n. 6, p. 1864-1873, 2014. RUEGGER, J. S.; TAUK-TORNISIELO, S. M. Atividade da celulase de fungos isolados do solo da Estação Ecológica de Juréia-Itatins, São Paulo, Brasil.

Revista Brasil. Bot., v. 27, n. 2, p. 205-211, abr.-jun. 2004. SANTIAGO, D. C. et al. Avaliação da patogenicidade de Paecilomyces lilacinus sobre Meloidogyne paranaensis em cafeeiro. Universidade Estadual de Londrina,

C.P. 6001, Londrina, PR, CEP 86051-990. 2007. SANTOS, H.A. Trichoderma spp. como promotores de crescimento em plantas e como antagonistas a Fusarium oxysporum. Brasília, 2008. Dissertação

(Mestrado em ciências AGRÁRIAS) - Universidade de Brasília. SEAGRO. Pecuária. Secretaria da Agricultura e Pecuária. Disponível em:<http://seagro.to.gov.br/agronegocios/pecuaria/>. Acesso em 15 dez. 2015.

SILVA, F. A. S.; AZEVEDO, C. A. V. Principal Components Analysis in the Software Assistat-Statistical Attendance. In: WORLD CONGRESS ON COMPUTERS IN AGRICULTURE, 7, Reno-NV-USA: American Society of Agricultural and Biological Engineers, 2009. SILVA, J. C. Seleção de isolados de Trichoderma spp. no controle biológico d queima da bainha (Rhizoctonia solani) em arroz (Oryza sativa L.). Disseratação

(Mestrado em Agronomia). Universidade Federal Rural da Amazônia. 78p. 2010. SILVA-FILHO, G.N.; NARLOCH, C.; SCHARF, R. Solubilização de fosfatos naturais por microrganismos isolados de Pinus e Eucapyptus de Santa Catarina. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 37, n. 6, p. 847-854. 2002. SHORESH, M.; HARMAN, G. E. The Molecular Basis of Shoot Responses of Maize Seedlings to Trichoderma harzianum T22 Inoculation of the Root: A Proteomic Approach. Plant Physiology, v. 147, p. 2147–2163, 2008. SOUZA, D. J. A. Desenvolvimento e teor de nutrientes em capim mombaça sob fontes de fósforo no sul do Tocantins. 2013. 45 p. Dissertação (Mestrado em

Produção Vegetal) - Universidade Federal do Tocantins. Gurupi. 2013. TOCANTINS. Atlas do Tocantins: subsídio ao planejamento e gestão territorial. Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente. Palmas: SEPLAN, 54p. 2005. VALLE, C. B.; EUCLIDES, V. P. B.; MACEDO, M. C. M. Características das plantas forrageiras do gênero Brachiaria. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DE PASTAGENS, 17, Piracicaba: FEALQ, 2000. p. 65-108. VALLE, C. B. do et al. Melhoramento genético de Brachiaria. In: RESENDE, R. M.

S.; VALLE, C. B. do; JANK, L. (Ed.). Melhoramento de forrageiras tropicais. Campo Grande: EMBRAPA-CNPGC, 2008. p. 13-53.

Page 76: EFEITO DA INOCULAÇÃO DE Trichoderma NA PROMOÇÃO DO ... RHUAN BAN… · brizantha cv. MG-5, Panicum maximum cv. Mombaça and Brachiaria decumbens cv. Basilinsk a huge prominence,

72

VASSILEV, N.; VASILEVA, M. A.; NIKOLAEVA, L. Simultaneous P solubilizing and biocontrol activity of microorganisms: potentials and future trends. Appl. Microbiol. Biotechnol., v. 71, n. 2, p. 137-144. 2006. VERMA, M. et al. Dissolved oxygen as principal parameter for conidia production of biocontrol fungi Trichoderma viride in non-Newtonian WASTEWATER. Journal of Industrial Microbiological Biotechnology. v.33,

p.941-952. 2006. VINALE, F. et al. Harzianic acid: a novel siderophore from Trichoderma harzianum. FEMS Microbiology Letters, v. 347, n. 2, p. 123-9, 2013.

VITERBO A., HORWITZ B. A. Mycoparasitism. In Cellular and Molecular Biology of Filamentous Fungi. Vol. 42, pp. 676–693. Edited by K. A. Borkovich & D. J. Ebbole. Washington: American Society for Microbiology. 2010. WAGATSUMA, E. et al. Influência de Azospirillum brasilense e Trichoderma harzianum na cultura do milho. Cascavel, v.5, n.3, p.132-141. 2012. WAHID, O. A. A.; MOUSTAFA, A.; METWALLY, M. R. Enhancement of plant growth through implementation of different Trichoderma species. Proceeding of

the Second Scientfic Environmental Conffer, 43-59, 2007. WOO, S. L. et al. Trichoderma - based Products and their Widespread Use in Agriculture. The Open Mycology Journal, v. 8 (Suppl-1, M4), p. 71-126. 2014.