interpretação de texto

Download Interpretação de Texto

If you can't read please download the document

Upload: cecilia-figueiredo

Post on 14-Nov-2015

38 views

Category:

Documents


22 download

DESCRIPTION

Interpretando

TRANSCRIPT

Classes GramaticaisEste primeiro artigo de interpretao de textos que pode ser usado de forma eficaz nas suas aulas. Alm de praticar a interpretao de textos voc poder montar listas de apoio para que seus alunos estudem para as provas bimestrais. Para esta atividade no teremos o gabarito, mas voc pode interagir com outros leitores por meio dos comentrios do site. Antes, no entanto, vamos fazer algumas consideraes a respeito da noo de textos.O estudo da teoria do texto compreende uma srie de assuntos que sero discutidos ao longo do livro.Parte/todo

O texto (do latim textu, tecido) um conjunto de partes articuladas e organizadas entre si. Veja o que diz o poeta barroco Gregrio de Matos acerca dessa relao:O Todo sem a parte no todo
A parte sem o todo no parte
Mas se a parte o faz todo, sendo parte
No se diga que parte, sendo o todo.Para entender um texto em sua totalidade, preciso estabelecer a relao entres as partes, visto que o todo a sntese das partes. Para que o leitor tenha acesso totalidade, necessrio ainda extrair o tema, o assunto do qual se fala.O contextoA palavra contexto pode ser entendida como a situao; em alguns casos, o contexto o prprio texto, o todo. Se, por exemplo, desconheo o significado de uma palavra, procuro interpret-la, levando em considerao o assunto desenvolvido e o contexto que a cerca (a situao em que a palavra inserida).
Na piada a seguir, o duplo contexto cria humor:O casal de noivos l na Inglaterra foi conversar com o reverendo para acertarem dia e hora do casamento. Depois de resolverem todos os detalhes, j na hora da sada, a noivinha, muito ingnua e bobinha, olha para o reverendo e pergunta:
Reverendo, o que o senhor acha do sexo antes do casamento?
E o velho reverendo, calmamente
Contanto que no atrase a cerimoniaA expresso antes do casamento pode ser entendida de duas maneiras diferentes, referindo-se a duas situaes. Para o casal, significa ter relaes sexuais no perodo anterior ao casamento; para o padre, ter relaes sexuais horas antes do casamento.O conhecimento de mundoPor vezes, o significado do texto depende de um conhecimento de mundo, de situaes vivenciadas pelo leitor. Se este no teve acesso ao conhecimento de mundo exigido, o entendimento do texto ser parcial.A progresso textualUm texto no um amontoado de partes, h uma articulao entre os pargrafos, uma organizao dos perodos (perodo: de ponto a ponto; de maiscula a maiscula); enfim, h uma progresso lgica que organiza o texto, fazendo com que o leitor entenda claramente o que est sendo exposto. O texto a seguir foi propositalmente alterado, leia-o:Presidido pelo Senador Gorot., acabado o congresso em Berlim, em Turim e Paris, publicar extratos do artigo do Mensageiro de Bale, onde os leitores de minhas obras me ofereceram um banquete fiz.
As oraes foram mudadas de sua ordem original de modo que o texto se tornou incompreensvel; releia-o em sua ordem natural:
Acabado o congresso, fiz publicar extratos do artigo do Mensageiro de Bale, em Berlim, em Turim e Paris, onde os leitores de minhas obras me ofereceram um banquete, presidido pelo Senador Gorot.A orao Acabado o congresso estabelece o tempo em que se realizou a ao da orao subsequente (fiz publicar); o conectivo onde, por sua vez, recupera os antecedentes Berlim,Turim e Paris, precisando o local em que foi oferecido o banquete; a ltima orao (presidido) compartilha um saber a respeito do banquete. A progresso lgica do texto se d por meio de marcadores de coeso, como conjunes, preposies, pronomes relativos, marcadores temporais (advrbios, locues adverbiais), e por meio do encadeamento lgico dos perodos e oraes (portanto, coeso e coerncia).O implcitoO termo implcito refere-se ao fato de algo estar pressuposto, subentendido, nas entrelinhas. Por no estar na superfcie do texto, mais difcil de ser percebido. No discurso literrio, o implcito est presente na relao que se estabelece entre a obra e o leitor. Ao ler uma poesia, um conto ou um romance, o leitor sempre vai procura da mensagem que a obra quer passar e do tema tratado, os quais costumam estar implcitos; tome como exemplo a poesia de Mrio Quintana:FunoMe deixaram sozinho no meio do circo
Ou era apenas um ptio uma janela uma
rua uma esquina
Pequenino mundo sem rumo
At que descobri que todos os meus gestos
Pendiam cada uma das estrelas por longosVeja agora a nossa atividade de interpretao de textos.UM RETRATO DA PRAA TEM A SUA GRAAO fregus escolhe a pose. Sozinho ou acompanhado. De p ou sentado. Se quiser sorrir, sorri. Se no quiser, fica srio. E se precisar de um acessrio, o seu Honorino d um jeito.
Quer tirar de gravata?
Acho melhor. para dar pra noiva.
Toma l.
Seu Honorino tem uma gravata pronta para estas ocasies. Ajuda o fregus a fazer o lao. O fregus quer se pentear? Seu Honorino empresta o pente e segura o espelho. Depois diz para o fregus no mexer e vai para trs da sua mquina. O fregus fica duro.
Sempre tem uma criana que pra de boca aberta para ver seu Honorino trabalhando. Ele prepara a chapa, insere a chapa na sua armao de madeira, destapa a lente, tapa outra vez, diz Pronto para o fregus, depois desaparece dentro do pano preto atrs da mquina.
Visto de uma certa distncia, seu Honorino com a cabea enfiada na mquina sobre o seu trip parece um monstro de cinco patas. Um estranho centauro de praa, metade homem, metade cmera fotogrfica. As crianas se perguntam o que ele faz dentro do pano preto. Boa coisa no pode ser, para fazer escondido.
Ele est lambendo.
Lambendo?
. tudo feito com guspe. E ele aproveita para comer escondido ali dentro. E come feio.
Mas seu Honorino, quando reaparece, no tem cara de quem andou fazendo coisa feia. A foto est pronta. Digna de um noivo. De gravata.
Tem vezes em que, depois de um batizado, o pessoal sai da igreja direto para a praa e posa para o seu Honorino. A madrinha segurando a fera, o padrinho do lado e o resto da famlia se espremendo para caber na chapa. Algum grita: Olha o passarinho! e o seu Honorino sempre faz a mesma coisa: olha para o cu e finge que est procurando.
Onde? Onde?
Quando a pose de casamento, seu Honorino manda apertar de um lado, apertar do outro, e depois diz:
Vamos, gente, que o noivo est com pressa.
E todos do risada, e a noiva tapa a boca para rir tambm.
Seu Honorino ainda no fotografou nenhum rei, mas capito, soldado e ladro, j. Preto, branco, japons, baixo, alto, gordo, magro e manicure. Anos gmeos, mulher com o cachorro no colo, uma feia que quando viu a foto quis bater no seu Honorino, namorados, famlias, solitrios, certa vez at um macaco de chapu.
E uma vez apareceu um velhinho pedindo:
Me retrata.
Sim senhor. Que tipo de moldura o senhor quer?
O fregus pode escolher vrios tipos de moldura para a sua foto. Simples, com rendado, redonda O velhinho escolheu uma moldura em forma de corao.
Quando seu Honorino destapou a lente, o velhinho sorriu. E na hora de entregar a foto pronta, seu Honorino brincou:
para uma namorada?
No, para minha me
Outra vez apareceu um homem carrancudo e perguntou se podia ser com moldura preta. Podia. Seu Honorino pediu para o homem no se mexer, foi para trs da sua mquina, preparou a chapa, e s quando ia destapar a lente viu que o homem estava botando a lngua. Saiu a foto com moldura preta do homem botando a lngua para Deus sabe que desafeto, porque seu Honorino no teve coragem de perguntar.
Seu Honorino lambe-lambe vai retratando todo mundo.
Quer tirar de gravata?
No precisa. para mim mesmo e eu j me conheo
(Estrias do povo brasileiro Autor annimo)1- Ajuda o fregus a fazer o lao. Esta atitude de seu Honorino mostra que:
( ) o cliente geralmente fica nervoso;
( ) o fregus quase sempre de baixo nvel scio-econmico;
( ) ele pretende melhorar a qualidade da fotografia;
( ) o fotgrafo uma pessoa gentil;
( ) o ambiente da praa no permite que o prprio fregus se arrume;2- Que opo abaixo justifica a comparao de seu Honorino com um centauro?
( ) a cabea enfiada na mquina;
( ) parece um monstro de cinco patas;
( ) metade homem, metade cmera fotogrfica;
( ) desaparece dentro do pano preto atrs da mquina;
( ) boa coisa no pode ser, para fazer escondido;3- Que elemento no pode ser considerado um acessrio de um fotgrafo?
( ) chapa fotogrfica e trip;
( ) pente;
( ) cadeira;
( ) espelho;
( ) gravata;4- O emprego da palavra guspe objetiva:
( ) mostrar o pouco grau de estudo do fotgrafo;
( ) denunciar o pouco grau de estudo de quem adora tirar fotos em praas;
( ) registrar a pronncia natural das crianas;
( ) tornar ainda mais nojenta a palavra;
( ) denunciar um erro super comum na hora de se digitar;5- Numere convenientemente, conforme a situao no texto:
(1) noivo ( ) elegncia
(2) batizado ( ) amor filial
(3) casamento ( ) orgulho, vaidade
(4) homem carrancudo ( ) alegria
(5) velhinho ( ) desprezo
A numerao correta :
( ) 1, 2, 3, 4, 5;
( ) 1, 5, 2, 3, 4;
( ) 5, 4, 3, 2, 1;
( ) 1, 3, 5, 4, 2;
( ) 3, 1, 4, 2, 5;6- O autor destaca na vida do fotgrafo muitos tipos estranhos em sua profisso. Entre anes gmeos, mulher com cachorro no colo e macaco de chapu, inclui-se o velhinho. Que h de estranho neste episdio?7- Aponte a caracterstica que no corresponde ao texto lido:
( ) A histria no se acha localizada em nenhuma poca determinada;
( ) O autor no determina o local preciso onde se desenrolam os fatos narrados;
( ) O texto tem como uma de suas finalidades a diverso do leitor;
( ) A histria narrada de tipo popular, o que se pode ver pelas situaes e personagens do texto;
( ) Por ser uma histria inventada pelo autor, os fatos narrados so totalmente ilgicos;8- O texto pode ser definido como:
( ) crnica de costumes;
( ) narrativa folclrica;
( ) estria popular;
( ) conto sentimental;
( ) episdio lendrio;9- Que outro ttulo voc daria ao texto? Por qu?10- Quais as vrias utilidades da fotografia que voc conhece? Pode uma fotografia ser considerada obra de arte? Comente:ENTREVISTAAos 51 anos o mdico paulista Geraldo Medeiros um dos endocrinologistas brasileiros de maior e mais duradouro sucesso. Numa especialidade em que o prestgio dos profissionais oscila conforme a moda, h trs dcadas ele mantm sua fama em ascendncia. Em seu consultrio de 242 metros quadrados, na elegante regio dos Jardins, uma das mais exclusivas de So Paulo, Medeiros guarda as fichas de 32.600 clientes que j atendeu. Mais da metade o procurou para fazer regime de emagrecimento. Sua sala de espera est permanentemente lotada e vezes necessrio marcar uma consulta com semanas de antecedncia. Como professor de Clnica Mdica e Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo, Medeiros j atendeu outros milhares de pacientes. A maioria, porm, foi parar em suas mos em razo de outra especialidade da qual mestre: as doenas da tireoide. (Revista Veja n 567)1) Quais as informaes fundamentais para o texto presentes em seu primeiro perodo?
a) aos 51 anos Geraldo Medeiros endocrinologista
b) Geraldo Medeiros endocrinologista de sucesso
c) mdico paulista Geraldo Medeiros endocrinologista
d) aos 51 anos mdico endocrinologista
e) mdico Geraldo Medeiros sucesso2) Qual a utilidade de ser dada a idade do mdico entrevistado logo ao incio do texto? a) Indicar sua experincia e capacidade.
b) Mostrar sua vitalidade e competncia.
c) Demonstrar sua capacidade e perspiccia.
d) Provar seu conhecimento e juventude.
e) Aludir sua juventude e vitalidade.3) O segundo perodo do texto construdo como explicitao de um dos termos do primeiro perodo. Qual?
a) mdico paulista
b) endocrinologista brasileiro
c) maior sucesso
d) mais duradouro sucesso
e) aos 51 anos4) Muitos elementos do segundo perodo repetem elementos do primeiro. Indique a correspondncia equivocada entre elementos dos dois perodos.
a) especialidade endocrinologista
b) prestgio sucesso
c) profissionais mdico
d) fama sucesso
e) dcadas 51 anos5) Que elemento do primeiro perodo explicitado no terceiro perodo?
a) aos 51 anos
b) mdico paulista
c) endocrinologistas brasileiros
d) maior sucesso
e) mais duradouro sucesso6) Entre as duas atividades do mdico h uma srie de elementos que se opem. Indique a oposio equivocada.
a) endocrinologista professor
b) clientes pacientes
c) emagrecimento doenas da tireoide
d) marcar uma consulta parar em suas mos
e) 32.600 milharesDESPERDCIO BRASILSempre que se renem para lamuriar, os empresrios falam no Custo Brasil, no preo que pagam para fazer negcios num pas com regras obsoletas e vcios incrustados. O atraso brasileiro quase sempre atribudo a alguma forma de corporativismo anacrnico ou privilgio renitente que quase sempre tm a ver com o trabalho superprotegido, com leis sociais ultrapassadas e com outras bondades incuas, coisas do populismo irresponsvel, que nos impedem de ser modernos e competitivos.
Raramente falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.
O escndalo causado pela revelao do que os grandes bancos deixam de pagar em impostos no devia ser to grande, s uma amostra da subtributao, pela fraude ou pelo favor, que h anos sustenta o nosso empresariado choro, e no apenas na rea financeira. A construo simultnea da oitava economia e de uma das sociedades mais miserveis do mundo foi feita assim, no apenas pela sonegao privada e a explorao de brechas tcnicas no sistema tributrio que, afinal, lamentvel, mas mostra engenhosidade e iniciativa empresarial mas pelo favor pblico, pela auto-sonegao patrocinada por um Estado vassalo do dinheiro, cmplice histrico da pilhagem do Brasil pela sua prpria elite.
O Custo Brasil dos lamentos empresariais existe, como existem empresrios responsveis que pelo menos reconhecem a pilhagem, mas muito mais lamentvel e atrasado o Desperdcio Brasil, o progresso e o produto de uma minoria que nunca so distribudos, que no chegam maioria de forma alguma, que no afetam a misria sua volta por nenhum canal, muito menos pela via bvia da tributao. Dizem que com o que no pago de imposto justo no Brasil daria para construir outro Brasil. No verdade. Daria para construir dois outros Brasis. E ainda sobrava um pouco para ajudar a Argentina, coitada. (Lus Fernando Verssimo)1) Para entender bem um texto, indispensvel que compreendamos perfeitamente as palavras que nele constam. O item em que o vocbulo destacado apresenta um sinnimo imperfeito :
a) Sempre que se renem para LAMURIAR, lamentar-se
b) um pas com regras OBSOLETAS antiquadas
c) e vcios INCRUSTADOS. arraigados
d) alguma forma de corporativismo ANACRNICO doentio
e) ou privilgio RENITENTE persistente2) Sempre que se renem para lamuriar, os empresrios falam no Custo Brasil, no preo que pagam para fazer negcios num pas com regras obsoletas e vcios incrustados.; o comentrio INCORRETO feito sobre os conectores desse segmento do texto :
a) A expresso sempre que tem valor de tempo.
b) O conectivo para tem ideia de finalidade.
c) A preposio em no termo no Custo Brasil tem valor de assunto.
d) A preposio em no termo num pas tem valor de lugar.
e) A preposio com tem valor de companhia.3) O segmento do texto que NO apresenta uma crtica explcita ou implcita s elites dominantes brasileiras :
a) Sempre que se renem para lamuriar, os empresrios falam no Custo Brasil
b) Raramente (os empresrios) falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.
c) O escndalo causado pela revelao do que os grandes bancos deixam de pagar em impostos no devia ser to grande,
d) pela fraude ou pelo favor, que h anos sustenta o nosso empresariado choro,
e) O Custo Brasil dos lamentos empresariais existe,4) no preo que pagam para fazer negcios num pas com regras obsoletas e vcios incrustados.; na situao textual em que est, o segmento pas com regras obsoletas e vcios incrustados representa:
a) uma opinio do empresariado
b) o ponto de vista do autor do texto
c) uma considerao geral que se tem sobre o pas
d) o parecer do capitalismo internacional
e) a viso dos leitores sobre o pas em que vivem5) O principal prejuzo trazido pelo Custo Brasil, segundo o primeiro pargrafo do texto, que retrata a opinio do empresariado, :
a) o corporativismo anacrnico
b) o privilgio renitente
c) trabalho superprotegido
d) populismo irresponsvel
e) falta de modernidade e competitividade6) O corporativismo anacrnico, o privilgio renitente, o trabalho superprotegido e outros elementos citados no primeiro pargrafo do texto indicam, em sua totalidade:
a) deficincias em nosso sistema socioeconmico
b) a conscincia dos reais problemas do pas por parte dos empresrios
c) o atraso mental dos polticos nacionais
d) a carncia de lderes polticos modernos e atuantes
e) a posio ultrapassada do governo7) Raramente falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.; os empresrios brasileiros raramente falam neste tema porque:
a) so mal preparados e desconhecem o assunto.
b) se trata de um assunto que no lhes diz respeito.
c) se refere a algo com que lucram.
d) no querem interferir com problemas polticos.
e) no possuem qualquer conscincia social.8) coisas do populismo irresponsvel, corresponde a:
a) uma retificao do que antes vem expresso
b) uma ironia sobre o que dito anteriormente
c) uma explicao dos termos anteriores
d) mais um elemento negativo do pas
e) uma crtica sobre a poltica do pas9) O fato de os bancos deixarem de pagar impostos;
a) faz com que o Brasil se torne a oitava economia do mundo.
b) prova de nossa modernidade.
c) comprovao de que estamos seguindo os moldes econmicos internacionais.
d) mais uma prova de injustia social.
e) garante investimentos em reas mais carentes.10) Subtributao s pode significar:
a) sonegao de impostos
b) ausncia de fiscalizao no pagamento dos impostos
c) taxao injusta, por exagerada
d) impostos reduzidos
e) dispensa de pagamento de impostos11) pela fraude ou pelo favor; os responsveis, respectivamente, pela fraude e pelo favor so:
a) o empresariado e o poder poltico
b) o Congresso e o Governo
c) os sonegadores e o empresariado
d) os banqueiros e o Congresso
e) as leis e o capitalismo internacional.12) Ao dizer que nosso empresariado choro, o autor repete uma ideia j expressa anteriormente era:
a) bondades incuas
b) lamuriar
c) populismo irresponsvel
d) atraso
e) trabalho superprotegido13) Segundo o texto, o Governo brasileiro:
a) prejudica o desenvolvimento da economia.
b) colabora com a elite no roubo do pas.
c) no tem conscincia dos males que produz.
d) explora as brechas tcnicas do sistema tributrio.
e) demonstra engenhosidade e iniciativa empresarial.14) As brechas tcnicas do sistema tributrio permitem:
a) pagamento de menos impostos
b) sonegao fiscal
c) fraude e favor
d) maior justia social
e) o aparecimento de queixas do empresariado15) O Desperdcio Brasil se refere :
a) ausncia de distribuio social das riquezas
b) subtributao patrocinada pelo Estado
c) perda de dinheiro pela diminuio da produo
d) queda de arrecadao por causa do Custo Brasil
e) reduo do desenvolvimento na rea financeira16)o progresso e o produto de uma minoria que nunca so distribudos, que no chegam maioria de forma alguma,; representam, respectivamente, a minoria e a maioria:
a) banqueiros / empresariado
b) elite econmica / trabalhadores em geral
c) economistas / povo
d) classes populares / classes abastadas
e) desempregados / industriais17) que no afetam a misria sua volta por nenhum canal, muito menos pela via bvia da tributao; nesse segmento, o autor do texto diz que os impostos:
a) deveriam ser cobrados de forma mais eficiente.
b) impem a misria a todas as classes.
c) causam pobreza nas elites e nas classes populares.
d) no retornam populao de forma socialmente justa.
e) so o caminho mais rpido para o progresso.PRISO DE VENTRE NA ALMA (fragmento)Todos estamos nos tornando, hoje, mais desconfiados do que no passado.
Com exceo das pessoas que se dispem a pagar um preo altssimo por uma unidade monoltica, somos todos bastante divididos interiormente.
Para o bem ou para o mal, vo rareando as convices inabalveis. Uma parte de ns quer acreditar, outra descrente.
Gostaramos de ter segurana para acreditar em coisas que ningum pode assegurar que so inteiramente dignas de nossa confiana.
As verdades do crente dependem da f, enquanto a f existe.
Mas a f tambm pode deixar de existir; ela no depende da razo, nem da cincia; depende de Deus, que a deu e pode tir-la. O filsofo Pascal j no sculo XVI afirmava que a nossa razo serve, no mximo, para nos ajudar a fazer apostas mais convenientes.
As verdades cientficas, por sua vez, dependem da histria, so periodicamente revistas, reformuladas. As novas descobertas e as novas invenes no se limitam a complementar os conhecimentos j adquiridos:
exigem que eles sejam rediscutidos e s vezes drasticamente modificados.
E as verdades filosficas? Quanto maiores forem os pensadores que as enunciam, mais acirrada ser a controvrsia entre eles. As verdades filosficas se contradizem, umas questionam as outras.
Somos envolvidos, ento, por uma onda de ceticismo. possvel que essa onda j tenha tido alguns efeitos favorveis liberdade espiritual dos indivduos, ao fortalecimento neles do esprito crtico. possvel que ela tenha de algum modo limpado o terreno para um dilogo mais desenvolto entre as criaturas, para valores mais comprometidos com o pluralismo, contribuindo para a superao de algumas formas rgidas e dogmticas de pensar.
Dentro de limites razoveis, o ceticismo atenua certezas, suaviza concluses peremptrias e abre brechas no fanatismo. Na medida em que se espraia indefinidamente, contudo, ele traz riscos graves. A prpria dinmica de um ceticismo ilimitado apresenta uma contradio insupervel.
O poeta Brecht expressou esse impasse num poeminha que tem apenas trs versos e que no pode deixar de ser reproduzido aqui: S acredite no que seus olhos vem e no que seus ouvidos escutam. No acredite nem no que seus olhos vem e seus ouvidos escutam. E saiba que, afinal, no acreditar ainda acreditar.
Realmente, quem no acredita, para estar convencido de que no est acreditando, precisa acreditar em seu poder de no acreditar.
Aquele que no cr, curiosamente, est crendo na sua descrena. (Leandro Konder)1) as pessoas que se dispem a pagar um preo altssimo por uma unidade monoltica; com esse segmento o autor do texto quer referir-se:
a) quelas pessoas que, tendo possibilidades, procuram aumentar sua cultura a ponto de superarem as dvidas.
b) aos indivduos que se sacrificam interiormente em troca de uma consistncia psicolgica que os defenda de divises internas.
c) s pessoas que se dispem a viver sozinhas, separadas de todos os demais, a fim de evitar sofrimento intil.
d) queles que imaginam viver em comunho com Deus de modo fiel e, pela f, superar os obstculos.
e) queles cticos que defendem seu atesmo de forma a mostrarem uma unidade de pensamento que, na verdade, no possuem.2) Uma parte de ns quer acreditar, outra descrente. O par de vocbulos abaixo que no poderia substituir, respectivamente, de forma adequada, os elementos sublinhados :
a) quer ter f / pecadora ;
b) quer crer / incrdula ,
c) quer confiar / desconfiada.
d) quer dar crdito / ctica
e) quer ter certeza / insegura3) A diviso interna do ser humano, segundo o texto:
a) est mais ligada perda da f, que nos dada ou tirada por Deus, do que perda da credibilidade na cincia ou na filosofia.
b) se prende unicamente contradio das verdades filosficas, que se apoiam na maior ou menor credibilidade de seus enunciadores.
c) se origina da perda de nossas convices, sejam na religio, na cincia ou na filosofia.
d) prpria da natureza humana, que no consegue criar, nem na religio, nem na cincia ou na filosofia, algo confivel.
e) altamente positiva, j que nos livra do fanatismo e dos radicalismos de qualquer espcie.4) Segundo o texto, as novas descobertas e as novas invenes:
a) servem para mostrar a fora criativa do homem, opondo-se a verdades definitivas.
b) mostram o progresso dos conhecimentos cientficos, criado a partir da correo dos erros anteriores.
c) discutem e modificam, alm de desmascararem, todas as teorias cientficas do passado.
d) demonstram a incapacidade da cincia de atingir a verdade, pois esto sempre corrigindo o caminho percorrido.
e) comprovam que a cincia tambm tem suas verdades permanentemente renovadas, pela complementao ou correo do j descoberto.5) O ceticismo, segundo o texto, apresenta como aspecto positivo:
a) o aparecimento de um forte radicalismo crtico
b) a queda do pluralismo, que sempre desuniu os homens
c) o reconhecimento da possibilidade de vrias verdades
d) o surgimento de formas mais rgidas e dogmticas de pensar
e) a possibilidade de ampliar as brechas do fanatismo6) O poeta Brecht citado no texto para:
a) trazer sensibilidade ao tratamento do tema.
b) opor-se a uma teoria dominante.
c) comprovar a falncia dos sentidos humanos.
d) ilustrar a contradio interna do ceticismo.
e) valorizar a fora da f.7) O texto de Leandro Konder deve ser considerado como:
a) didtico
b) informativo
c) argumentativo
d) expressivo
e) narrativoTexto do Jorge AmadoResponda as questes de 1 a 10 de acordo com o texto abaixo:O primeiro dever passado pelo novo professor de portugus foi uma descrio tendo o mar como tema. A classe inspirou-se, toda ela, nos encapelados mares de Cames, aqueles nunca dantes navegados; o episdio do Adamastor foi reescrito pela meninada.
Prisioneiro no internato, eu vivia na saudade das praias do Pontal onde conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhus foi o tema de minha descrio.
Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela. Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existncia de uma vocao autntica de escritor naquela sala de aula. Pediu que escutassem com ateno o dever que ia ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela pgina seria no futuro um escritor conhecido. No regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos.
Passei a ser uma personalidade, segundo os cnones do colgio, ao lado dos futebolistas, dos campees de matemtica e de religio, dos que obtinham medalhas. Fui admitido numa espcie de Crculo Literrio onde brilhavam alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir prisioneiro, sensao permanente durante os dois anos em que estudei no colgio dos jesutas.
Houve, porm, sensvel mudana na limitada vida do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua proteo e colocou em minhas mos livros de sua estante. Primeiro As Viagens de Gulliver, depois clssicos portugueses, tradues de ficcionistas ingleses e franceses. Data dessa poca minha paixo por Charles Dickens. Demoraria ainda a conhecer Mark Twain, o norte-americano no figurava entre os prediletos do padre Cabral.
Recordo com carinho a figura do jesuta portugus erudito e amvel. Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos livros, por me haver revelado o mundo da criao literria. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos de internato, a fazer mais leve a minha priso, minha primeira priso. (Jorge Amado)1. Padre Cabral, numa determinada passagem do texto, ordena que os alunos:
a) faam uma descrio sobre o mar;
b) descrevam os mares encapelados de Cames;
c) reescrevam o episdio do Gigante Adamastor;
d) faam uma descrio dos mares nunca dantes navegados;
e) retirem de Cames inspirao para descrever o mar.2. Segundo o texto, para executar o dever imposto por Padre Cabral, a classe toda usou de um certo:
a) conhecimento extrado de As viagens de Gulliver;
b) assunto extrado de tradues de ficcionistas ingleses e franceses;
c) amor por Charles Dickens;
d) mar descrito por Mark Twain;
e) saber j feito, j explorado por clebre autor.3. Apenas o narrador foi diferente, porque:
a) lia Cames;
b) se baseou na prpria vivncia;
c) conhecia os ficcionistas ingleses e franceses;
d) tinha conhecimento das obras de Mark Twain;
e) sua descrio no foi corrigida na cela de Padre Cabral.4. O narrador confessa que no internato lhe faltava:
a) a leitura de Os Lusadas;
b) o episdio do Adamastor;
c) liberdade e sonho;
d) vocao autntica de escritor;
e) respeitvel personalidade.5. Todos os alunos apresentaram seus trabalhos, mas s foi um elogiado, porque revelava:
a) liberdade;
b) sonho;
c) imparcialidade;
d) originalidade;
e) resignao.6. Por ter executado um trabalho de qualidade literria superior, o narrador adquiriu um direito que lhe
agradou muito:
a) ler livros da estante de Padre Cabral;
b) rever as praias do Pontal;
c) ler sonetos camonianos;
d) conhecer mares nunca dantes navegados;
e) conhecer a cela de Padre Cabral.7. Contudo, a felicidade alcanada pelo narrador no era plena. Havia uma pedra em seu caminho:
a) os colegas do internato;
b) a cela do Padre Cabral;
c) a priso do internato;
d) o mar de Ilhus;
e) as praias do Pontal.8. Conclui-se, da leitura do texto, que:
a) o professor valorizou o trabalho dos alunos pelo esforo com que o realizaram;
b) o professor mostrou-se satisfeito porque um aluno escreveu sobre o mar de Ilhus;
c) o professor ficou satisfeito ao ver que um de seus alunos demonstrava gosto pela leitura dos clssicos portugueses;
d) a competncia de saber escrever conferia, no colgio, tanto destaque quanto a competncia de ser bom atleta ou bom em matemtica;
e) graas amizade que passou a ter com Padre Cabral, o narrador do texto passou a ser uma personalidade no colgio dos jesutas.9. O primeiro dever foi uma descrio Contudo nesse texto predomina a:
a) narrao;
b) dissertao;
c) descrio;
d) linguagem potica;
e) linguagem epistolar.10. Por isso a maioria dos verbos do texto encontra-se no:
a) presente do indicativo;
b) pretrito imperfeito do indicativo;
c) pretrito perfeito do indicativo;
d) pretrito mais que perfeito do indicativo;
e) futuro do indicativo.Releia a primeira estrofe e responda as questes de 11 a 13Cheguei, Chegaste, Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada.
E a alma de sonhos povoada eu tinha.11. ordem alterada, que o autor elabora no texto, em busca da eufonia e ritmo, d-se o nome de:
a) anttese;
b) metfora;
c) hiprbato;
d) pleonasmo;
e) assndeto.12. E a alma de sonhos povoada eu tinha. Na ordem direta fica:
a) E a alma povoada de sonhos eu tinha.
b) E povoada de sonhos a alma eu tinha.
c) E eu tinha povoada de sonhos a alma.
d) E eu tinha a alma povoada de sonhos.
e) E eu tinha a alma de sonhos povoados.13. Predominam na primeira estrofe as oraes:
a) substantivas;
b) adverbiais;
c) coordenadas;
d) adjetivas;
e) subjetivas.Releia a segunda estrofe para responder as questes de 14 a 17:E paramos de sbito na estrada
Da vida: longos anos, presa minha
A tua mo, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha14. O objetivo preso (presa) refere-se a:
a) estrada;
b) vida;
c) minha mo;
d) tua mo;
e) vista.15. Coloque nos espaos em branco os verbos ao lado corretamente flexionados no imperativo afirmativo segunda pessoa do singular.
(parar) na estrada da vida; (manter) a luz de teu olhar.
a) pra mantm
b) paras mantns
c) pare mantenha
d) pares mantenhas
e) parai mantende16. Tive da luz que teu olhar continha. Com luz no plural teramos que escrever assim:
a) Tive das luzes que teu olhar continha.
b) Tive das luzes que teus olhares continha.
c) Tive das luzes que teu olhar continham.
d) Tive das luzes que teus olhares continham.
e) Tiveram das luzes que teus olhares continham.17. Tive da luz que teu olhar continha.
A orao destacada, em relao ao substantivo luz, guarda um valor de:
a) substantivo;
b) adjetivo;
c) pronome;
d) advrbio;
e) aposto.Releia as duas ltimas estrofes para responder as questes de 18 a 20:Hoje, segues de novo Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitrio, volto a face, e tremo,
vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.18. Sujeito do verbo umedecer (umedece):
a) a partida;
b) os teus olhos;
c) tu;
d) ela;
e) o pranto.19. O verbo comover (comove) refere-se no texto (e por isso concorda com ela) palavra:
a) o pranto;
b) a dor;
c) teus olhos;
d) te;
e) partida.20. Assinale a alternativa onde aparece um verbo intransitivo.
a) Hoje seques de novo.
b) Nem o pranto os teus olhos umedece.
c) Nem te comove a dor de despedida.
d) E eu, solitrio, volto a face.
e) Vendo o teu vulto.Gabarito dos exerccio de interpretao01.A, 02. E, 03. B, 04. C, 05. D, 06. A, 07. C, 08. D, 09. A, 10. C
11. C, 12. D, 13. C, 14. D, 15. A, 16.A, 17. B, 18. E, 19. B, 20.ACORPONa doena que descobrimos que no vivemos sozinhos, mas sim encadeados a um ser de um reino diferente, de que nos separam abismos, que no nos conhece e pelo qual nos impossvel fazer-nos compreender: o nosso corpo.
Qualquer assaltante que encontremos numa estrada, talvez consigamos torn-lo sensvel ao seu interesse particular, seno nossa desgraa. Mas pedir compaixo a nosso corpo discorrer diante de um polvo, para quem as nossas palavras no podem ter mais sentido que o rumor das guas, e com o qual ficaramos cheios de horror de ser obrigados a viver. (Proust)1) Segundo o texto, o nosso corpo:
a) tem plena conscincia de viver encadeado a um ser diferente.
b) conhece perfeitamente o outro ser a que est encadeado.
c) separado de nossa alma por um abismo intransponvel.
d) se torna conhecido pouco a pouco.
e) s na doena que tem sua existncia reconhecida.2) A conjuno mas (linha 1) ope basicamente duas palavras do texto, que so:
a) descobrimos / vivemos
b) sozinhos / encadeados
c) vivemos / encadeados
d) doena / reino
e) sozinho / ser3) pelo qual nos impossvel fazer-nos compreender.; esse segmento do texto quer dizer que:
a) no nos possvel fazer com que nosso corpo nos compreenda.
b) impossvel compreender o nosso corpo.
c) possvel fazer com que alma e corpo se entendam.
d) impossvel ao corpo compreender o ser humano.
e) o corpo humano pode compreender mas no pode ser compreendido.4) Qualquer assaltante que encontremos; nesse segmento, o uso do subjuntivo mostra uma:
a) certeza
b) comparao
c) possibilidade
d) previso
e) condio5) O item abaixo em que o pronome sublinhado tem seu antecedente corretamente indicado :
a) ao seu interesse particular: corpo
b) para quem as nossas palavras: assaltante
c) de que nos separam abismos: sozinhos
d) e com o qual ficaramos: guas
e) talvez consigamos torn-lo: assaltante6) seno nossa desgraa.; o vocbulo sublinhado equivale, nesse segmento,
a) ou
b) exceto
c) salvo
d) e no
e) se7) discorrer diante de um polvo.; esse segmento do texto representa uma tarefa:
a) trabalhosa
b) intil
c) frutfera
d) temerosa
e) destemidaA CINCIAI A cincia permanecer sempre a satisfao do desejo mais alto da nossa natureza, a curiosidade; ela fornecer sempre ao homem o nico meio que ele possui para melhorar a prpria sorte. (Renan)
II-A cincia, que devia ter por fim o bem da humanidade, infelizmente concorre na obra de destruio e inventa constantemente novos meios de matar o maior nmero de homens no tempo mais curto. (Tolsti)
III -Faz-se cincia com fatos, como se faz uma casa com pedras; mas uma acumulao de fatos no uma cincia, assim como um monto de pedras no uma casa. (Poincar)1) A(s) opinio(es) que traduz(em) uma viso negativa da cincia (so):
a) I
b) II
c) III
d) I-II
e) II-III2) Segundo o segmento I, a curiosidade :
a) a satisfao de nosso desejo
b) o caminho de melhorar a prpria sorte
c) o nico meio de obter satisfao
d) o desejo mais alto da nossa natureza
e) sinnimo da prpria cincia
3) O desejo mais alto, citado no segmento I, significa o desejo:
a) mais contido
b) mais difcil
c) mais problemtico
d) mais intenso
e) mais espiritual4) O emprego do futuro do presente do indicativo no segmento I significa:
a) certeza dos fatos futuros
b) possibilidade de fatos futuros
c) incerteza dos fatos futuros
d) dvida sobre os fatos futuros
e) desejo do autor sobre os fatos futuros5) para melhorar a prpria sorte.; o vocbulo sorte, nesse segmento, equivale semanticamente a:
a) futuro
b) felicidade
c) infortnio
d) horscopo
e) destino5) No segmento II, o uso do pretrito imperfeito do indicativo em devia ter por fim o bem da humanidade significa que:
a) a finalidade da cincia est equivocada.
b) o ideal da cincia, no passado, era o bem da humanidade.
c) a realidade diferente da finalidade ideal da cincia.
d) a realidade confirma o ideal cientfico.
e) sob certas condies a cincia atinge o seu ideal.6) infelizmente concorre na obra de destruio; nesse segmento, o verbo concorrer equivale semanticamente a:
a) compete; rivaliza
c) prejudica :
d) colabora
e) combate7) bem da humanidade, obra de destruio, novos meios de matar; as expresses sublinhadas so respectivamente correspondentes a:
a) humano, destrutiva, mortferos
b) humanitrio, destruidora, homicidas
c) humanista, destrutiva, assassinos
d) humano, destruidora, violentos
e) humanitrio, destruidora, mortais8) Vocbulos que no segmento II mostram a opinio do autor do texto sobre o contedo veiculado :
a) infelizmente / devia
b) constantemente / infelizmente
c) por fim / devia
d) destruio / cincia
e) constantemente / destruio9) matar o maior nmero de homens no tempo mais curto, como aparece no segmento II, demonstra:
a) violncia intil
b) crueldade necessria
c) qualidade suprema
d) eficcia positiva
e) eficincia mrbida10) como se faz uma casa com pedras, no segmento III, corresponde a uma:
a) condio
b) causa
c) conseqncia
d) comparao
e) concesso11) No segmento III, os dois termos que se encontram nos mesmos postos de comparao so:
a) cincia / pedras
b) fatos / casa
c) cincia / casa
d) cincia / fatos
e) casa / pedras12) O que nos trs segmentos do texto 3 mostra um ponto comum da cincia que ela vista como:
a) um bem para a humanidade
b) um conhecimento subjetivo
c) uma esperana de progresso
d) uma certeza de sobrevivncia
e) uma atividade humana

01. Considere o seguinte trecho:Em vez do mdico do Milan, o doutor Jos Luiz Runco, da Seleo, quem dever ser o responsvel pela cirurgia de Cafu. Foi ele quem operou o volante Edu e o atacante Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas semelhantes no ano passado.O termo ele, em destaque no texto, refere-se:a) Ao mdico do Milan.
b) A Cafu.
c) Ao doutor Jos Luiz Runco.
d) Ao volante Edu.
e) Ao atacante Ricardo Oliveira. 02. Considere o seguinte dilogo:Ache os cursos e faculdades ideais para voc !I. A: Por que voc est triste?
II. B: Porque ela me deixou.
III. A: E ela fez isso por qu?
IV. B: No sei o porqu. Tentei acabar com as causas da crise por que passvamos.
V. A: Ah! Voc se perdeu nos porqus.
Do ponto de vista gramatical, os termos sublinhados esto corretamente empregados em:a) IV somente.
b) I, III e V somente.
c) II e IV somente.
d) I, II, III, IV e V.
e) II e V somente. 03. Voc s precisa comprar a pipoca. O DVD grtis.
Assinale a alternativa que apresenta a forma correta para juntar os dois perodos da propaganda acima num s. a) Voc s precisa comprar a pipoca, entretanto o DVD grtis.
b) Voc s precisa comprar a pipoca, j que o DVD grtis.
c) Voc s precisa comprar a pipoca, inclusive o DVD grtis.
d) Voc s precisa comprar a pipoca e o DVD grtis.
e) Voc s precisa comprar a pipoca, cujo DVD grtis. 04. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NO est de acordo com a norma culta.a) Foi ele quem comprou o carro.
b) Alguns de ns seremos vitoriosos.
c) A maior parte das pessoas faltou ao encontro.
d) Os Estados Unidos importa muitos produtos brasileiros.
e) Cada um de ns fez o que pde.Caindo na gandaia
O ex-campeo mundial dos pesos pesados Mike Tyson se esbaldou na noite paulistana. Em duas noites, foi ao Caf Photo e ao Bahamas, casas freqentadas por garotas de programa. Na madrugada da quinta-feira, foi barrado com seis delas no hotel onde estava hospedado, deu gorjeta de US$ 100 a cada uma e foi terminar a noite na boate Love Story. Irritado com o assdio, Tyson agrediu um cinegrafista e foi levado para a delegacia. Ele vai responder por leses corporais, danos materiais e exerccio arbitrrio das prprias razes.
(poca, n 391, nov. 2005.)05. Segundo o texto, correto afirmar:a) Mike Tyson estava irritado com o assdio das garotas de programa.
b) Mike Tyson foi preso em companhia das garotas.
c) Tyson foi liberado da delegacia por demonstrar exerccio arbitrrio de suas razes.
d) Mike Tyson, em duas noites, esteve em trs boates e uma delegacia.
e) Mike Tyson distribuiu US$ 100 em gorjetas e se esbaldou na noite paulistana.06. Considere as seguintes sentenas:I. Ele sempre falou por meias palavras.
II. meio-dia e meio.
III. Estava meia nervosa por causa da me.
IV. Quero meia ma para a sobremesa.
V. Ficaram meio revoltados com a situao.Do ponto de vista da gramtica normativa, esto corretas as sentenas:a) III e IV somente.
b) II e V somente.
c) I, II e III somente.
d) II e IV somente.
e) I, IV e V somente.07. _____________ fbricas _________ produtos so _________ feitos.
Assinale a alternativa cujos termos completam as lacunas de acordo com a norma culta.a) Existe, aonde, mal.
b) Existem, onde, mau.
c) H, aonde, mau.
d) H, onde, mal.
e) H, onde, mau.08. Considere as seguintes previses astrolgicas:I. Tanto a Lua como Vnus _______ a semana mais propcia a negociaes. (deixar)
II. Calma e tranqilidade _______ em seus relacionamentos. (ajudar)
III. Discusses, contratempos financeiros, problemas sentimentais, nada o ________ nesta semana. (atrapalhar)Assinale a alternativa em que os verbos entre parnteses completam o texto do horscopo acima de acordo com a norma culta.a) deixar, ajudar, atrapalhar.
b) deixaro, ajudar, atrapalhar.
c) deixar, ajudaro, atrapalharo.
d) deixaro, ajudaro, atrapalharo.
e) deixaro, ajudaro, atrapalhar. 09. Considere o seguinte anncio de jornal:No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla sertaneja Antenor e Secundino, onde excursionaram pela Europa, que fizeram grande sucesso se divulgando a nossa msica sertaneja.
Assinale a alternativa que reescreve o texto acima de acordo com a norma culta.a) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarca no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino,
que excursionou pela Europa, com grande sucesso na divulgao da nossa msica sertaneja.
b) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino,
onde excursionaram pela Europa, em que fizeram grande sucesso e divulgando a nossa msica sertaneja.
c) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino,
cujos excursionaram pela Europa e fizeram grande sucesso, onde divulgaram a nossa msica sertaneja.
d) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino, os quais excursionaram pela Europa com grande sucesso, se divulgando a nossa msica sertaneja.
e) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarca no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino, que excursionaram pela Europa, inclusive que fizeram grande sucesso, onde divulgou a nossa msica sertaneja.10. Enquanto na fala muitas vezes nem todos os verbos e substantivos so flexionados, na escrita isso pode ser considerado um erro. Considere as seguintes sentenas:I. Saram os resultados.
II. Foi inaugurado as usina.
III. Apareceu cinqenta pessoas na festa.
IV. O time apresentou os jogadores.
V. Saiu os nomes dos jogadores.
VI. Tambm vieram os juzes.Seguem as normas da escrita padro as sentenas:a) I, IV e VI apenas.
b) II, III e V apenas.
c) I, II e III apenas.
d) IV, V e VI apenas.
e) I, III e V apenas.11. Assinale a alternativa que NO est de acordo com a norma culta.a) Vitamina bom para o adequado funcionamento do organismo.
b) necessria a contribuio de todas as pessoas.
c) necessrio autorizao para entrar na festa.
d) Embora fossem belos, os moos estavam s.
e) Anexas ao documento, vo as fotos da criana.12. Considere as seguintes sentenas:I. Eu ___ f em suas promessas. (pr)
II. Os ministros ____ as decises. (manter)
III. Ficar tudo bem, se voc ____ o estoque. (repor)Assinale a alternativa em que os verbos entre parnteses foram empregados de acordo com a norma culta.a) ponhei, manteram, repuser.
b) pus, mantiveram, repuser.
c) pus, manteram, repor.
d) ponhei, mantiveram, repor.
e) ponhei, mantm, repuser.
Aparecem novos casos
Cinco novos casos de febre maculosa foram identificados no Rio de Janeiro depois que a doena foi confirmada como causa da morte do superintendente da Vigilncia Sanitria Fernando Villas-Boas. A doena tambm provocou a morte do jornalista Roberto Moura e a internao de um professor aposentado, um menino de 8 anos e uma turista. Em So Paulo, uma garota de 12 anos morreu em decorrncia da doena. Ela foi picada por um carrapato quando passeava em um parque.
(poca, n 391, nov. 2005.)13. De acordo com as informaes do texto acima, assinale a alternativa correta.a) O texto no aponta a forma provvel como a vtima paulista contraiu a febre maculosa.
b) Todas as vtimas da febre maculosa morreram.
c) As vtimas fatais da febre maculosa foram infectadas no Rio de Janeiro.
d) Dos seis infectados, apenas dois sobreviveram.
e) O texto inclui Fernando Villas-Boas na contagem de casos de febre maculosa no Rio de Janeiro.14. O Projeto Genoma, que envolve centenas de cientistas de todos os cantos do globo, s vezes tem de competir com laboratrios privados na corrida pelo desenvolvimento de novos conhecimentos que possam promover avanos em diversas reas.Assinale a alternativa em que o termo privado foi usado no mesmo sentido que apresenta acima.a) Muitos laboratrios acabam privados de participar da concorrncia pelos obstculos legais que se impem aos participantes.
b) Nem sempre os projetos que envolvem cincia bsica podem contar com a injeo de recursos privados, que privilegiam as pesquisas com perspectivas de retorno econmico no curto prazo.
c) Mesmo alguns dos grandes laboratrios que atuam no mercado vem-se privados de condies materiais para investir em pesquisa de ponta.
d) Os laboratrios privados da licena para desenvolver pesquisas com clonagem de seres humanos prometem recorrer da deciso.
e) Muitos projetos desenvolvidos em centros universitrios, privados de recursos, acabam sendo engavetados.O texto a seguir referncia para as questes 15 a 18.Reduzir a poluio causada pelos aerossis partculas em suspenso na atmosfera, compostas principalmente por fuligem e enxofre pode virar um enorme tiro pela culatra. Estudo de pesquisadores britnicos e alemes revelou que os aerossis, na verdade, seguravam o aquecimento global. Isso porque eles rebatem a luz solar para o espao, estimulando a formao de nuvens (que tambm funcionam como barreiras para a energia do sol). Ainda difcil quantificar a influncia exata dos aerossis nesse processo todo, mas as estimativas mais otimistas indicam que, sem eles, a temperatura global poderia subir 4 C at 2100 as pessimistas falam em um aumento de at 10, o que nos colocaria dentro de uma churrasqueira. Como os aerossis podem causar doenas respiratrias, o nico jeito de lutar contra a alta dos termmetros diminuir as emisses de gs carbnico, o verdadeiro vilo da histria.
(Superinteressante, dez. 2005, p. 16.)15. Assinale a alternativa cujo sentido NO est de acordo com o sentido que a expresso pode virar um enorme tiro pela culatra apresenta no texto.a) Pode ter o efeito contrrio do que se pretende.
b) Pode aumentar ainda mais o problema que se quer combater.
c) Pode fazer com que o aquecimento global aumente.
d) Pode provocar diminuio na formao de nuvens.
e) Pode aumentar a ocorrncia de doenas respiratrias.16. Assinale a alternativa cuja afirmativa mantm relaes lgicas de acordo com o texto.a) Os aerossis seguram o aquecimento global porm estimulam a formao de nuvens.
b) Os aerossis seguram o aquecimento global mas estimulam a formao de nuvens.
c) Os aerossis seguram o aquecimento global pois estimulam a formao de nuvens.
d) Os aerossis seguram o aquecimento global e estimulam a formao de nuvens.
e) Os aerossis seguram o aquecimento global entretanto estimulam a formao de nuvens. 17. Segundo o texto, o verdadeiro vilo da histria (so):a) o aquecimento global.
b) as emisses de gs carbnico.
c) a formao de nuvens.
d) as doenas respiratrias.
e) as barreiras para a energia do sol.18. O termo pessimistas, em destaque no texto, est se referindo s:
a) temperaturas.
b) pessoas.
c) influncias.
d) estimativas.
e) barreiras.A ordem de servio fictcia abaixo referncia para as questes 19 e 20.ORDEM DE SERVIO N 01 DRH
O Chefe Geral do Departamento de Recursos Humanos, no uso de suas atribuies legais e CONSIDERANDO que o regulamento interno admite que sejam relevadas at trs faltas do funcionrio durante o ms, motivadas por doena comprovada mediante apresentao imediata do atestado mdico;CONSIDERANDO a necessidade de haver controle rigoroso com relao s faltas do funcionrio at 03 (trs) dias, justificadas mediante a utilizao de atestados mdicos emitidos por profissionais particulares e/ou SAS;CONSIDERANDO, ainda, o dever funcional imposto ao funcionrio de se submeter inspeo mdica sempre que for determinado pela autoridade competente, at como forma de assegurar melhores condies de sade dos funcionrios pertencentes ao Quadro de Pessoal dessa Empresa;
RESOLVE:

RECOMENDAR aos chefes de Departamento, sempre que lhes forem apresentados atestados mdicos particulares para justificar at trs ausncias no perodo de um ms, ou que excederem o limite de 09 (nove) ao ano, que adotem providncias para que seja o funcionrio encaminhado Diviso de Medicina e Sade Ocupacional, para submeter-se inspeo e avaliao de suas condies de sade.19. De acordo com o texto, correto afirmar:a) O funcionrio tem assegurado o direito de faltar ao servio, sem necessidade de comprovao, trs vezes por ms.
b) Os funcionrios devero ser encaminhados Diviso de Medicina e Sade Ocupacional da empresa toda vez que justificar faltas apresentando atestados mdicos emitidos por profissionais particulares ou SAS.
c) Os chefes de Departamento tm at trs dias para apurar com rigor as faltas de funcionrios.
d) Devero ser encaminhados Diviso de Medicina e Sade Ocupacional os funcionrios que apresentarem trs atestados mdicos no perodo de um ms e os que apresentarem mais de nove faltas durante o ano.
e) A finalidade do chefe do Departamento de Recursos Humanos informar os chefes de departamento sobre os direitos dos funcionrios de poderem faltar trs dias por ms.

20. O termo relevadas, em destaque no texto, pode ser substitudo, sem perda do sentido, por:a) perdoadas.
b) punidas.
c) confirmadas.
d) impostas.
e) reexaminadas.

21. Considere as seguintes previses astrolgicas:I. A Lua em Aqurio far com que menas pessoas o aborream.
II. Com otimismo, os aquarianos podero conseguir grandes conquistas no campo econmico durante a semana.
III. Deixe abandonadas as preocupaes e os sofrimentos.Assinale a alternativa que identifica as sentenas que esto de acordo com a norma culta.a) I, II e III.
b) I e II somente.
c) I e III somente.
d) II somente.
e) II e III somente.22. Considere as seguintes sentenas:I. Falava to alto que precisei sair da sala.
II. Vim at aqui para que me contassem a verdade.
III. Poderei fazer um grande banquete se voc me ajudar.
IV. Estava triste porque o cachorro fugiu.Com relao s oraes da coluna 1, as oraes na coluna 2 indicam:a) Em I, conseqncia; em II, finalidade; em III, condio; em IV, causa.
b) Em I, finalidade; em II, condio; em III, causa; em IV, conseqncia.
c) Em I, condio; em II, causa; em III, conseqncia; em IV, finalidade.
d) Em I, causa; em II, conseqncia; em III, finalidade; em IV, condio.
e) Em I, conseqncia; em II, condio; em III, causa; em IV, finalidade.
Considere o seguinte texto:
Reunidos altas horas da madrugada, cinco governadores debatiam a distribuio da verba que caberia aos seus estados naquele plano oramentrio. O deputado da Bahia prontamente se manifestou:
Tendo em vista que os recursos foram reduzidos pela metade, proponho que eles sejam divididos entre trs de ns, ficando dois estados sem recursos neste semestre.
O governador do Piau concordou, acrescentando que a proposta parecia justa e que fazia tempo que no recebia nenhum recurso. Lembrou ainda aos colegas que, na reunio anterior, o presidente da comisso oramentria, o governador do Rio de Janeiro, havia dito que os estados mais carentes teriam garantida sua parte na prxima distribuio de verbas.
O governador de Minas dirigiu-se ao colega capixaba, que na reunio anterior dissera que no tinha nenhum projeto em desenvolvimento que necessitasse de apoio financeiro: Fico com a sua parte!
O momento outro tornou-lhe o governador do Esprito Santo. Agora estou precisando de recursos para investir na malha viria estadual.23. Acerca do texto acima, correto afirmar:a) A fala O momento outro pertence ao governador mineiro.
b) do governador de Minas a fala de quem declarou no haver projeto em desenvolvimento que necessitasse de apoio financeiro.
c) A garantia de que os estados mais carentes teriam sua parte na distribuio de verbas mencionada pelo governador piauiense e atribuda ao governador do Rio.
d) A declarao de que precisava de verba para aplicar na malha viria pertence ao governador mineiro.
e) A fala Fico com a sua parte! pertence ao governador do Esprito Santo.
Em 10 de dezembro de 1948, a Organizao das Naes Unidas (ONU) assinou a Declarao Universal dos Direitos dos Seres Humanos. Essa declarao composta por trinta (30) artigos que representam os desejos e anseios dos seres humanos de viverem em igualdade, fraternidade e liberdade no planeta Terra.24. Sobre o conceito de seres humanos contido na Declarao dos Direitos Humanos, correto afirmar:a) Engloba a maioria dos povos que habitam o planeta terra.
b) Circunscreve-se aos cidados de um determinado pas.
c) Corresponde aos indivduos com poder de deciso em suas respectivas comunidades.
d) Limita-se ao conjunto de indivduos em pleno gozo do direito liberdade.
e) Estabelece um critrio universal para julgar as aes humanas. 25. [...] uma sociedade somente poder existir plenamente se respeitar os anseios de todos os seus cidados e respeitar seus direitos fundamentais, incluindo a o direito de se ter uma vida digna.
(SANTOS, Antonio Silveira Ribeiro dos. Dignidade humana e reorganizao social. Disponvel em: . Acesso em 25 mar.2004).Com base nos conhecimentos sobre dignidade, direitos e deveres fundamentais, correto afirmar:a) O fato de a humanidade ter ingressado em um estgio de relaes plenamente mercantilizadas justifica a hierarquizao na definio de direitos e deveres dos seres humanos.
b) Entre os homens, existem papis inalienveis, a alguns reservado o direito caridade e a outros o dever de serem caridosos.
c) Dignidade sinnimo de complacncia com os indivduos cujas prticas restringem direitos fundamentais.
d) O rol dos direitos fundamentais dos seres humanos deve ser diretamente proporcional satisfao incondicional dos anseios individuais.
e) O respeito devido a todo e qualquer indivduo, em face de sua condio humana, confere significado dignidade. Leia o texto a seguir e responda s questes 26 a 28.Depois de 119 dias, o horrio de vero termina meia-noite de hoje [...] mas a meta de economia de energia no foi atingida. A reduo de demanda por energia nas regies Sudeste e Centro-Oeste foi de 4,5%, enquanto o governo esperava 5%. Na regio Sul, a reduo de demanda foi de 5%, mas o governo esperava 6%. Com os resultados obtidos, a reduo mdia da demanda por energia no horrio de pico foi de aproximadamente 4,5% em toda a rea de abrangncia da medida [...]. A reduo da demanda conseguida equivale ao consumo, no horrio de pico, de cidades do porte de Belo Horizonte, Contagem, Betim e Porto Alegre somadas, ou energia produzida pelas usinas nucleares de Angra 1 e 2. [...] A economia mdia de energia seria suficiente para atender a metade do consumo de cidades do porte de Florianpolis e Belo Horizonte. A adoo da medida significou ainda uma economia de 0,4% no nvel de gua dos reservatrios das hidreltricas das regies Sudeste e Centro-Oeste e de 1% nos reservatrios da regio Sul. A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, evitando reajustes ainda maiores.
(Adaptado de: Horrio de vero termina hoje sem atingir a meta. Jornal de Londrina, Londrina, 14 fev. 2004. Economia. p. 6 A). 26. Assinale a alternativa em que a frase Na regio Sul, a reduo de demanda foi de 5%, mas o governo esperava 6% est reescrita de acordo com as normas de pontuao.a) A regio Sul, teve reduo de demanda de 5%, mas o Governo esperava 6%.
b) Embora, o governo esperasse 6% de reduo de demanda, na regio Sul, a reduo foi de 5%.
c) A reduo de demanda na regio Sul, foi de 5%, mas o governo esperava 6%.
d) O governo esperava 6%, mas a reduo de demanda na regio Sul, foi de 5%.
e) A reduo de demanda, na regio Sul, foi de 5%, mas o governo esperava 6%. 27. Observe a frase A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, evitando reajustes ainda maiores. Assinale a alternativa que apresenta a conjuno adequada ao sentido que se pretendia expressar na frase original.a) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, se evitar reajustes ainda maiores.
b) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, embora evite reajustes ainda maiores.
c) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, pois reajustes ainda maiores so evitados.
d) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, quando reajustes ainda maiores forem evitados.
e) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, porm reajustes ainda maiores so evitados.28. Na reportagem sobre o trmino do horrio de vero, so fornecidas equivalncias de consumo para o leitor ter a dimenso dos gastos e da economia alcanados durante o perodo em que a medida vigorou. Com base nessas comparaes, considere as afirmativas a seguir.I. Belo Horizonte, Contagem, Betim e Porto Alegre so cidades que apresentam o mesmo consumo no horrio de pico.
II. A energia produzida pelas usinas nucleares de Angra 1 e 2 maior do que o consumo das cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre no horrio de pico.
III. O consumo de cidades como Florianpolis e Belo Horizonte, durante a vigncia do horrio de vero, o dobro do que economizado no mesmo perodo no Brasil.
IV. As usinas nucleares de Angra 1 e 2 produzem a mesma quantidade de energia que as cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim e Porto Alegre economizaram no horrio de pico, durante o horrio de vero.Esto corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV. Leia o texto a seguir e responda s questes 29 e 30.Recepcionistas atenciosos, roupa de cama limpa e servio de quarto eficiente: quem j se hospedou em um hotel sabe como esses fatores so importantes. Para alm dos sagues, existe uma rede de profissionais responsveis por orquestrar o funcionamento de tudo nesses empreendimentos desde a contratao e a superviso dos funcionrios at a checagem das instalaes e a negociao com os fornecedores. Nos ltimos anos, com o mercado exigindo cada vez mais esse tipo de profissional, as faculdades tm investido na criao de cursos especficos de Hotelaria. Em So Paulo, so pelo menos sete instituies que formam administradores hoteleiros, aptos tambm a gerenciar flats, pousadas, parques temticos e spas. Antes, a Hotelaria era vinculada rea de Turismo, mas hoje o setor se desdobrou.
(Disponvel em: . Acesso em 14 abr. 2004).29. Na frase: Antes, a Hotelaria era vinculada rea de Turismo, mas hoje o setor se desdobrou., a conjuno sublinhada indica a ideia de:a) Tempo.
b) Conseqncia.
c) Causa.
d) Adio.
e) Contrariedade.30. Indique a alternativa que expressa adequadamente a ideia veiculada na frase citada na questo anterior:a) A ligao entre as reas de Turismo e Hotelaria deixou de existir.b) A Hotelaria requer uma formao especfica de profissionais altamente especializados, desvinculados de outras reas e campos de conhecimento.Ache os cursos e faculdades ideais para voc !c) A independncia da rea de Hotelaria em relao ao Turismo tem origem no enfraquecimento das atividades deste ltimo.d) O desdobramento do setor de Hotelaria aponta para a valorizao de atividades especficas da rea, que deixam de estar restritas ao Turismo.e) O profissional formado pelos cursos de Hotelaria deixar de estar habilitado para exercer atividades no mbito turstico.

Leia o texto a seguir e responda as questes 31 a 34.
A anfitri americana, diretora da maior agncia de intercmbio de estudantes nos EUA pede a consulados no Brasil que facilitem vistos para brasileiros.As empresas de intercmbio de estudantes, que enviam 13 mil jovens todo ano aos Estados Unidos para estudar, podem definhar por conta das dificuldades impostas para conceder vistos. Para evitar que isso acontea, a vice-presidente do American Institute for Foreign Study (Aifs), Marcie Schneider, veio ao Brasil conversar com os responsveis nas embaixadas americanas no Rio de Janeiro e em So Paulo. A ideia divulgar os programas de intercmbio da empresa e de sua parceira no Brasil, a Experimento, alm de entender como o processo de obteno de visto est correndo por aqui. Depois de deixar foto e impresses digitais no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Marcie falou a POCA.POCA A dificuldade de conseguir visto para os EUA est prejudicando o intercmbio?Marcie Schneider Ainda no quantificamos o problema, mas estamos preocupados. H polticos americanos receosos de que essas medidas afetem o turismo e o nmero de estrangeiros interessados em estudar em universidades americanas, por exemplo. Temos de prevenir para que isso no acontea.
POCA Como?Marcie Estou me concentrando nos responsveis pela concesso de visto a estudantes nas embaixadas. Pretendo ver como esse processo est acontecendo por aqui. No queremos que as novas regras de obteno de visto prejudiquem a procura de estudantes brasileiros pelo intercmbio. Boa parte dos estudantes que atendemos do Brasil. O que fazemos um lobby com o governo americano para que isso no se torne um obstculo grande demais para quem deseja estudar nos Estados Unidos.
POCA Que tipo de lobby?Marcie Pressionamos para que no haja muitos entraves obteno do visto. Explicamos quo positiva pode ser a experincia de intercmbio, tanto para o estudante estrangeiro como para o americano que o recebe. Nesse ponto, as embaixadas at tm nos ouvido bem. Elas tambm querem ter certeza de que, se o estudante pega o visto de um ano, vai voltar para casa quando esse tempo passar.POCA - H um perfil especfico do brasileiro que tem chances de conseguir o visto e do que no tem?Marcie As embaixadas americanas do preferncia aos que sabem realmente o que querem fazer. A maior preocupao no em relao a terrorismo vindo do Brasil. Um brasileiro que, na entrevista na embaixada, diz que vai estudar nos Estados Unidos porque quer ser professor, aprimorar o ingls ou conseguir um emprego melhor quando voltar tem maiores chances de conseguir o visto. A pessoa deve mostrar que possui objetivos claros. J quem tem muitos parentes nos Estados Unidos vai ter dificuldades.POCA A determinao do governo de Bush de exigir a identificao de brasileiros que pisam nos Estados Unidos fez com que o Brasil passasse a exigir o mesmo dos americanos. O que voc acha disso?Marcie O Brasil o nico pas que est fazendo isso e acho justo. Se os brasileiros tm de ser identificados quando vo para os Estados Unidos, justo que faam o mesmo com os americanos.
(poca, 09 fev. 2004, p. 49.)31. Assinale a alternativa que apresenta adequadamente o grupo defendido pela empresria norte-americana no texto:

a) Embaixadas norte-americanas anti-terroristas.b) Estudantes brasileiros em busca de intercmbio nos Estados Unidos.c) Estudantes estrangeiros que permanecem nos Estados Unidos aps o fim da validade do visto.d) Polticos norte-americanos preocupados com estudantes estrangeiros no Brasil.e) Professores brasileiros que pretendem se aperfeioar nos Estados Unidos.
32. Com base no texto, assinale a alternativa correta quanto s causas e aos efeitos das exigncias norte-americanas para fins de entrada naquele pas:a) Estudantes estrangeiros entravam e continuam entrando nos Estados Unidos sem problemas.b) H pouca ateno quanto aos efeitos destas exigncias sobre o turismo nos Estados Unidos.c) O governo brasileiro determinou que norte-americanos sejam fotografados e deixem suas impresses digitais quando chegam ao Brasil.d) O intercmbio escolar preocupou o governo norte-americano porque havia um fraco desempenho dos estudantes estrangeiros nos Estados Unidos.e) O risco de terrorismo nos Estados Unidos um aspecto secundrio para estas exigncias.
33. Observe a frase: Pressionamos para que no haja muitos entraves obteno do visto. Assinale a alternativa que apresenta uma substituio adequada do trecho sublinhado quanto concordncia e regncia:a) Pressionamos para que no exista muitos entraves a estudantes brasileiros.b) Pressionamos para que no exista muitos entraves s universitrias brasileiras.c) Pressionamos para que no existam muitos entraves estrangeiros honestos.d) Pressionamos para que no existam muitos entraves aos estudantes brasileiros.e) Pressionamos para que no houvessem muitos entraves a turista brasileira.
34. Observe as duas frases:
I. A obteno do visto requer clareza.II. As novas regras de obteno do visto so humilhantes.Assinale a alternativa que apresenta a juno correta dos dois perodos, atravs do uso adequado do pronome relativo:a) A obteno do visto, com suas novas regras humilhantes, requer clareza.b) A obteno do visto, cujas novas regras so humilhantes, requer clareza.c) A obteno do visto, cujo as novas regras so humilhantes, requer clareza.d) A obteno do visto, de que as novas regras so humilhantes, requer clareza.e) A obteno do visto, onde as novas regras so humilhantes, requer clareza.

Leia o texto a seguir e responda as questes 35 a 37.Norte-americano que fez gesto ofensivo paga multa de R$ 50 mil para deixar o pas.O aposentado norte-americano Douglas Alan Skolnick, 55, que foi preso em Foz do Iguau (PR) anteontem ao fazer um gesto obsceno ao ser fotografado pela Polcia Federal, pagou uma multa de R$ 50 mil aps fazer um acordo com a Justia para poder deixar o pas sem ser processado.Skolnick permaneceu o dia preso em um quarto no Hotel das Cataratas, com escolta de dois policiais federais. tarde, ele foi autorizado a ir a uma casa de cmbio, onde trocou dlares por reais para pagar a multa.Em uma audincia de trs horas com o juiz federal Rony Ferreira, na madrugada de ontem, Skolnick concordou em pagar a multa em troca da extino da punio pelo crime de desacato.O grupo de norte-americanos com o qual o aposentado viaja deixa o Brasil hoje pela manh, com destino aos EUA. A data da volta j estava prevista.Skolnick, ao ser fotografado, colocou o dedo mdio de uma das mos em riste frente do papel que segurava o nmero de identificao. Segundo a PF, na audincia com o juiz, o aposentado disse saber o significado do gesto, mas quis fazer uma brincadeira. Ele afirmou ao juiz que no quis ofender as autoridades nem a populao brasileira.O valor da multa ser dividido entre duas instituies filantrpicas.
(Folha de S. Paulo, So Paulo, 08 fev. 2004. p. C4.)
35. Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto:a) O aposentado admitiu, em audincia com o juiz, que pretendia ofender as autoridades brasileiras.b) O aposentado declarou ignorar o que o gesto simbolizava, interpretando-o como uma brincadeira.c) O aposentado fez o gesto obsceno porque foi preso pela Polcia Federal.d) O aposentado foi obrigado pela Justia brasileira a retornar aos Estados Unidos em funo do crime cometido.e) O aposentado recebeu autorizao para ir a uma casa de cmbio aps a audincia com o juiz.36. Observe a frase: O grupo de norte-americanos com o qual o aposentado viaja deixa o Brasil hoje pela manh(...) O uso do tempo presente em meio predominncia do pretrito ao longo da notcia se explica da seguinte maneira:a) A partir deste pargrafo e nos pargrafos subseqentes, os fatos ainda no tinham sido concludos na data em que a notcia foi publicada.b) uma situao comum, pois a notcia apresenta os fatos em uma seqncia: cada pargrafo progride de acordo com a ordem dos acontecimentos.c) O fato exposto o ltimo acontecimento dentro da seqncia de eventos passados, presentes e futuros apresentados no texto.d) Trata-se de um recurso adequado redao dessa passagem, pois o uso do passado ou do futuro seria imprprio.e) Trata-se de uma estratgia em funo de acontecimentos relatados com ocorrncia em tempo superior a uma semana.
37. Observe o trecho: o aposentado disse saber o significado do gesto, mas quis fazer uma brincadeira. Assinale a alternativa que apresenta a correta substituio da conjuno, sem prejuzo do significado original:a) o aposentado disse saber o significado do gesto, entretanto quis fazer uma brincadeira.b) o aposentado disse saber o significado do gesto, porque quis fazer uma brincadeira.c) o aposentado disse saber o significado do gesto, portanto quis fazer uma brincadeira.d) o aposentado disse saber o significado do gesto, quando quis fazer uma brincadeira.e) o aposentado disse saber o significado do gesto, que era fazer uma brincadeira.

Leia os textos a seguir e responda as questes 38 a 41.Nordeste 40 graus 1A temporada de vero est levando ao Nordeste 42 vos charter por semana vindos de catorze pases. Fortaleza, Natal e Porto Seguro so os campees da preferncia. um desempenho de dar gua na boca: no vero passado, apenas dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio.
Nordeste 40 graus 2Argentina e Portugal lideram a bem-vinda invaso, com quase a metade das linhas de charters. At da Repblica Checa, Bolvia e Guiana Francesa vem gente. Nenhum desses vos oriundo dos EUA. E, do jeito que esto as coisas, nem bom tentar traz-los...
(Veja, 14 jan. 2004, p. 35.)

38. Com base nos textos, assinale a alternativa correta:a) O nmero de pases que enviam vos do tipo charter ao Nordeste brasileiro e que no foram identificados na reportagem oito.b) O nmero de vos internacionais do tipo charter para o Nordeste brasileiro quase dobrou do vero de 2003 para o vero de 2004.c) O nmero de vos internacionais do tipo charter que chega a Porto Seguro superior ao que chega a Salvador.d) Os vos norte-americanos do tipo charter contriburam para o xito do vero no Nordeste brasileiro.e) Os vos portugueses do tipo charter que chegam a Natal so em torno de vinte por semana.
39. Observe a frase retirada do texto Nordeste 40 graus 2: At da Repblica Checa, Bolvia e Guiana Francesa vem gente. Assinale a alternativa correta:a) A frase revela o esprito de incluso e confraternizao com povos de culturas to exticas como os citados, saudados como novos integrantes da miscigenao cultural brasileira.b) A frase revela um sentimento de incmodo e averso ao estrangeiro, com a chegada macia de turistas provenientes de pases pouco civilizados.c) A frase revela uma atitude preconceituosa em relao a pases de pouca projeo econmica, pois a vinda de turistas de pases com mais tradio turstica como Frana e Alemanha no causaria estranhamento.d) A frase revela uma estranheza diante da chegada de turistas pobres, reduzidos a um povo culturalmente desqualificado.e) A frase revela uma surpresa com a vinda de turistas de pases to distantes geograficamente como os citados, enquanto Argentina e Portugal j oferecem visitantes prximos e previsveis.
40. Observe as palavras: pases, preferncia e gua. Assinale a alternativa correta quanto acentuao destas palavras:a) A primeira palavra acentuada pelo mesmo motivo que Crocia.
b) A segunda palavra acentuada pelo mesmo motivo que vos.c) A primeira palavra acentuada porque se trata de paroxtona terminada em hiato.
d) A terceira palavra acentuada porque apresenta um hiato.e) As duas ltimas palavras so acentuadas porque so paroxtonas terminadas em ditongo.
41. Observe a frase: um desempenho de dar gua na boca: no vero passado, apenas dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio. Assinale a alternativa que contm uma verso adequada desta frase, sem lhe alterar o sentido:a) um desempenho estimulante, pois, no vero passado, apenas dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio.b) um desempenho invejvel o do vero passado: dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio.c) Foi um desempenho fascinante, no vero passado: somente dezoito vos desse tipo chegavam regio.d) No ltimo vero, somente dezoito vos desse tipo chegavam regio: foi um desempenho excitante.e) No vero passado, houve um desempenho fantstico: somente dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio.42. Em cada item marque o seqenciador pertinente lacuna correspondente no texto e, depois, escolha a seqncia correta.Getlio chegou ao poder em meio a um movimento que representava a ruptura com as oligarquias da Repblica Velha. Personalizava, ____________(A), um projeto de mudana, _____________(B) dele no fosse consciente. verdade que ele prprio tinha pertencido ao regime anterior foi ministro da Fazenda e presidente do Rio Grande do Sul , numa repetio de padro brasileiro. ______________ (C), chegou ao Rio de Janeiro no bojo de um movimento que propunha algo de inovador. Seu perodo na Presidncia marcou a presena na poltica de um novo ator: a classe trabalhadora. Getlio soube perceber a importncia das classes populares e passou a apelar para elas. ___________________ (D), no se tratava exatamente de um novo ator ____________(E), o povo no tinha fora efetiva.
(Adaptado de Fernando Henrique Cardoso)a) x. portanto; y. todaviab) x. porquanto; y. mesmo quec) x. De todo modo; y. Ademaisd) x. J que; y. Na verdadee) x. afinal; y. conquantoO poema Morte no avio, de Carlos Drummond de Andrade, descreve o ltimo dia de um homem marcado para morrer em um desastre areo.43. Analise com ateno os comentrios contidos nas opes e assinale aquele que contraria a compreenso do segmento a que se reporta.Acordo para a morte.
Barbeio-me, visto-me, calo-me. (...)
Tudo funciona como sempre.
Saio para a rua. Vou morrer.[Comentrio contido na letra a]
No morrerei agora. Um dia
inteiro se desata minha frente. (...)
Visito o banco. (...)
Passo nos escritrios.(...)
Estou na cidade grande e sou um homem
na engrenagem. (...)
A fatura. A carta. Fao mil coisas
Que criaro outras mil, aqui, alm, nos Estados Unidos.[Comentrio contido na letra b]
Tenho pressa. Compro um jornal. pressa
embora v morrer. (...)
Comprometo-me ao extremo, combino encontros
a que nunca irei, pronuncio palavras vs,
minto dizendo: at amanh. Pois no haver.[Comentrio contido na letra c]
Subo uma escada. Curvo-me. Penetro
no interior da morte.
A morte disps poltronas para o conforto
de espera. Aqui se encontram
os que vo morrer e no sabem.[Comentrio contido na letra d]
(...)golpe vibrado no ar, lmina de vento
no pescoo, raio
choque estrondo fulgurao
rolamos pulverizados
caio verticalmente e me transformo em notcia.[Comentrio contido na letra e]
(Baseado em artigo de Roberto Pompeu de Toledo, Veja,17/03/200a) O narrador do poema tem plena conscincia de que vai morrer dali a pouco, e, no entanto, no deixa de cumprir os pequenos rituais da vida.b) O narrador prossegue a seqncia de afazeres, como um ritual inexorvel a ser cumprido.c) Postergando compromissos, o narrador resolve apressar seu embarque para tornar menos dolorosa a angustiante espera do fim prximo.d) Consciente de que a hora chegada, o narrador entra no avio. No h mais como retroceder do salto para a morte.e) A teia de pequenos movimentos cotidianos pulveriza-se no ar e desfaz-se em tragdia.
Leia os itens seguintes, que formam um texto.44. Marque o item que expressa o tema central desse texto.a) Se a data da Abolio marcar no Brasil o fim do predomnio agrrio, o quadro poltico institudo no ano seguinte quer responder convenincia de uma forma adequada nova composio social.b) Existe um elo secreto estabelecendo entre esses dois acontecimentos e numerosos outros uma revoluo lenta, mas segura e concertada, a nica que, rigorosamente, temos experimentado em toda a nossa vida nacional.c) Processa-se, certo, sem o grande alarde de algumas convulses de superfcie, que os historiadores exageram freqentemente em seu zelo, minucioso e fcil, de compendiar as transformaes exteriores da existncia dos povos.d) Perto dessa revoluo, a maioria de nossas agitaes do perodo republicano, como as suas similares das naes da Amrica espanhola, parecem desvios na trajetria da vida poltica legal do Estado comparveis a essas antigas revolues palacianas,e) To familiares aos conhecedores da histria europia.
(Srgio Buarque de Holanda)

Gabarito

1. C
2. D
3. B
4. D
5. D
6. E
7. D
8. E
9. A
10. A
11. D
12. B
13. E
14. B
15. E
16. C
17. B
18. D
19. D
20. A
21. E
22. A
23. C
24. E
25. E
26. E
27. C
28. B
29. E
30. D
31. B
32. C
33. D
34. B
35. E
36. D
37. A
38. C
39. C
40. E
41. A
42. B
43. C
44. BQuestes de vestibulares e concursos II Interpretao de texto (com gabarito)

O trecho a seguir refere-se ao requerimento feito por Policarpo Quaresma ao governo nacional para que a lngua Tupi fosse considerada a oficial do pas.

Triste Fim de Policarpo Quaresma (fragmento)

Policarpo Quaresma, cidado brasileiro, funcionrio pblico, certo de que a lngua portuguesa emprestada ao Brasil; certo tambm de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se vem na humilhante contingncia de sofrer continuamente censuras speras dos proprietrios da lngua; sabendo, alm,que dentro do nosso pas, os autores e os escritores, com especialidade os gramticos, no se entendem no tocante correo gramatical, vendo-se, diariamente, surgir azedas polmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma- usando do direito que lhe confere a Constituio, vem pedir queo Congresso Nacional decrete o Tupi-Guarani comolngua oficial e nacional do povo brasileiro. O suplicante, deixando de parte os argumentos histricos que militam em favor de sua ideia, pede vnia para lembrar que a lngua a mais alta manifestao da inteligncia de um povo, a sua criao mais viva e original; e, portanto, a emancipaopoltica do Pas requer comocomplemento e consequncia a sua emancipao idiomtica. Demais, Senhores Congressistas, o Tupi Guarani, lngua originalssima, aglutinante, verdade, mas a que o polissintetismod mltiplas feies de riqueza, a nica capaz de traduzir as nossas belezas, de pr-nos em relao com a nossa natureza e adaptar-se perfeitamente aos nossos rgos vocais e cerebrais, por ser criao de povos que aqui viveram e ainda vivem,portanto possuidores da organizao fisiolgica e psicolgica para que tendemos, evitando-se dessa formaas estreis controvrsias gramaticais, oriundas de umadifcil adaptao de umalngua de outra regio nossa organizao cerebral eao nosso aparelho vocal - controvrsias que tanto empecem o progresso da nossa cultura literria, cientfica e filosfica. Seguro de que a sabedoria dos legisladores saber encontrar meios para realizar semelhante medida e cnscio de que a Cmara e o Senado pesaro o seu alcance e utilidade.

P. e E. Deferimento.

(Lima Barreto, In Triste Fim de Policarpo Quaresma)

1) A afirmao falsa sobre o requerimento de Policarpo Quaresma :

a) O requerente deseja que o Tupi-Guarani seja declarada lngua oficial e nacional do Brasil. b) O requerente apresenta inicialmente os dados pessoais necessrios sua identificao.c) Os destinatrios do requerimento no esto registrados no texto.d) O requerente apresenta justificativas fisiolgicas para o seu pedido.e) O requerimento inclui apreciaes sobre lngua transplantada.

2) A alternativa que apresenta um argumento que no est presente no requerimento :

a) a dependncia lingstica dos brasileiros em relao a Portugal b) as divergncias internas e externas no tocante s regras gramaticais c) a significao poltica de uma lngua original d) a adaptao da lngua ao meio ambiente e) a necessidade de editarem-se obras com a fala brasileira

3) A alternativa em que o elemento sublinhado no se refere a nenhum elemento anteriormente presente no texto :

a) ...certo tambm de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral... b) ...de sofrer continuamente censuras speras dos proprietrios da lngua... c) ...que, dentro do nosso pas, os autores e os escritores,... d) ...que militam em favor de sua idia,... e) ... a sua criao mais viva e original;...

4) A linguagem empregada no requerimento caracterizada por:

a) formalssima e bem afinada com a tradio gramatical lusitana. b) bastante formal, mas com pequenas influncias da fala brasileira. c) informal, j que o requerente condena a prpria lngua que emprega. d) informal e descuidada no aspecto gramatical, ainda que com vocbulos cultos. e) convencional e artificial, com concesses fala popular

5) A abreviatura final do requerimento significa:

a) por e especial deferimento b) para e esperado deferimento c) pede e espera deferimento d) prprio e especial deferimento e) prope e expe deferimento

6) O requerimento est dividido em quatro pargrafos e um fecho; a alternativa que indica a correlao equivocada entre cada uma dessas partes e seu contedo :

a) primeiro pargrafo - ttulo, cargo que ocupa a pessoa a quem dirigido o requerimento b) segundo pargrafo - justificativa do pedido c) terceiro pargrafo - ampliao da justificativa d) quarto pargrafo - expectativa esperanosa do requerente e) fecho - abreviao convencional de solicitao

7) A alternativa em que o adjetivo sublinhado expressa a opinio do requerente :

a) Policarpo Quaresma, cidado brasileiro... b) ...certo de que a lngua portuguesa emprestada ao Brasil;... c) ...se vem na humilhante contingncia de sofrer continuamente censuras... d) ...no se entendem no tocante correo gramatical e) ...possuidores da organizao fisiolgica e psicolgica para que tendemos...

8) O requerente se refere a si mesmo na terceira pessoa; a alternativa em que, no entanto, se utiliza da primeira :

a) Policarpo Quaresma, cidado brasileiro, funcionrio pblico, certo de que a lngua portuguesa emprestada ao Brasil b) ...sabendo, alm, que, dentro do nosso pas, os autores e os escritores, com especialidade os gramticos, no se entendem... c) o suplicante, deixando de parte os argumentos histricos que militam em favor de sua idia, pede vnia para lembrar... d) ...a emancipao poltica do Pas requer como complemento e consequncia a sua emancipao idiomtica. e) ...por ser criao de povos que aqui viveram e ainda vivem,...
www.veredasdalingua.blogspot.com.br

A RVORE E O HOMEM O PRIMEIRO... problema que as rvores parecem propor-nos o de nos conformarmos com a sua mudez. Desejaramos que falassem, como falam os animais, como falamos ns mesmos. Entretanto, elas e as pedras reservam-se o privilgio do silncio, num mundo em que todos os seres tm pressa de se desnudar. Fiis a si mesmas, decididas a guardar um silncio que no est merc dos botnicos, procuram as rvores ignorar tudo de uma composio social que talvez se lhes afigure monstruosamente indiscreta, fundada como est na linguagem articulada, no jogo de transmisso do mais ntimo pelo mais coletivo.Grave e solitrio, o tronco vive num estado de impermeabilidade ao som, a que os humanos atingem por alguns instantes e atravs da tragdia clssica. No logramos comov-lo, comunicar-lhe a nossa intemperana. Ento, incapazes de traz-lo para a nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento da paisagem, e pintamo-lo. Ele pende, lpis ou leo, de nossa parede, mas esse artifcio no nos ilude, no incorpora a rvore atmosfera de nossos cuidados. O fumo dos cigarros, subindo at o quadro, parece vagamente aborrec-la, e certas rvores de VanGogh, na sua crispao, tm algo de protesto.
(Carlos Drummond de Andrade, in Passeios na Ilha) 9) FALSO afirmar, a respeito do contedo desse texto, que:

a) a capacidade da fala atribuda a todos os seres animados. b) seu autor refora a tese de que, para os seres humanos, a posse da linguagem articulada um privilgio. c) o silncio das rvores um mistrio para os cientistas. d) o desenho e a pintura so simples artifcios para integrar as rvores no ambiente social e humano. e) parece s rvores que a socializao da intimidade atravs da linguagem articulada uma indiscrio.

10) No texto, a maioria das palavras e expresses refere-se basicamente a dois universos: o das rvores e o dos homens. A alternativa que rene EXCLUSIVAMENTE palavras relativas ao universo dos homens :

a) crispao silncio b) intemperana botnicos c) paisagem impermeabilidade d) cuidados solitrio e) atmosfera mudez

11) A atribuio de caractersticas humanas s rvores vem expressa no texto por vrias expresses/palavras, EXCETO pela da opo:

a) propor-nos b) fiis c) grave d) ignorar e) domesticidade

12) Os conectivos Entretanto e Ento encadeiam partes do texto exprimindo, respectivamente:

a) oposio e consequncia b) oposio e tempo c) tempo e consequncia d) tempo e concluso e) tempo e tempo

XENOFOBIA E RACISMO (fragmento)

As recentes revelaes das restries impostas, h mais de meio sculo, imigrao de negros, judeus e asiticos durante os governos de Dutra e Vargas chocaram os brasileiros amantes da democracia. Foram atos injustos, cometidos contra estes segmentos do povo brasileiro que tanto contriburam para o engrandecimento de nossa nao. J no Brasil atual, a imigrao de estrangeiros parece liberalizada e imune s manchas do passado, enquanto que no continente europeu marcha-se a passos largos na direo de conflitos raciais onde a marca principal o dio dos radicais de direita aos imigrantes. Na Europa, a histria se repete com o mesmo enredo centenrio: imigrantes so bem-vindos para reforar a mo-de-obra local em momentos de reconstruo nacional ou de forte expanso econmica; aps anos de dedicao e engajamento vida local, comeam a ser alvo da violncia e da segregao.

(Artigo publicado no jornal O Globo)

13) A seleo vocabular do primeiro perodo do texto permite dizer que:

a) o adjetivo recentes traz como inferncia que as revelaes referidas no texto ocorreram nos dias imediatamente antes da elaborao do artigo. b) a escolha do substantivo revelaes se refere a um conjunto de informaes que, para o bem do pas, deveria permanecer oculto. c) o substantivo restries indica a presena de limitaes oficiais na poltica migratria do pas. d) o adjetivo impostas se liga obrigatoriamente a um poder discricionrio, como o presente nas ditaduras de Dutra e Vargas. e) em razo das referncias histricas imprecisas do texto, o segmento h mais de meio sculo se refere a uma quantidade de anos superior a 50 e inferior a 100.

14) Se as restries de imigrao eram impostas a negros, judeus e asiticos, podemos dizer que havia, nesse momento, uma discriminao de origem:

a) racial e religiosa b) exclusivamente racial c) econmica e racial d) racial e geogrfica e) religiosa, econmica, racial