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ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL NO PARQUE ESTADUAL ALBERTO LOEFGREN* RESUMO O Parque Estadual Alberto Loefgren situa-se na Zona Norte da cidade de São Paulo. Foi feito um levantamento preliminar da fauna desse Parque, com a finalidade de fornecer subsídios para as atividades de Educação Ambiental. Planejou-se e implantou-se uma Trilha Interprctativa denominada Tnlha da Biosfera. Elaborou-se um programa de visita monitorada, com aproximadamente 3 horas de duração para estudantes de Escolas Públicas e Particulares de Primeiro Grau. Verificou-se que tanto a utilização de uma Trilha Interpretativa, como de um Viveiro Florestal e a visita a outros lugares do Parque, serviram como excelentes instrumentos para colocar os alunos num contato prático em relação aos conhecimentos ecológicos adquiridos em sala de aula, bem como para suscitar discussões relacionadas à problemática de conservação ambiental. Palavras-chave: educação ambiental: Parque Estadual Alberto Loefgren; fauna do Parque Estadual Alberto Loefgrcn. INTRODUÇÃO o Parque Estadual Alberto Locfgren localiza-se na Zona Norte da cidade de São Paulo, ocupando uma área de 174 ha, dos quais 35 ha estão abertos à frcqucntação pública (Guillaumon & Emrnerich, 1982). Este Parque pertence à Divisão de Reservas e Parques Estaduais - DRPE, do Instituto Florestal, que é o órgão da Secretaria do Meio Ambiente, responsável pela administração de cerca de 3% da superfície do Estado de São Paulo, através de suas Unidades de Conservação. Em 1999, com o objetivo de atender à uma das atribuições da DRPE, Divisão onde está inserido o Parque Estadual Alberto Loefgren, que é a de executar trabalhos visando a utilização dos Parques Estaduais para finalidades educacionais, Écia Rubini SALES** Marilda Rapp de ESTON** ABSTRACT Alberto Locfgren Statc Park is located at the North Zonc of the city of São Paulo. A preliminary survey of thc fauna of this Park was madc in order to offer support for thc activities of Environmental Education. An intcrprctative trail callcd Biosphere Trail was planned and made. A prograrn for guided tours was claboratcd of about three hours duration for first grade students of Public and Private Schools. lt was noticcd that thc use of an interpretativc trail as wcll as a Forest Plaut Nurscry and thc visit of othcr sites of the Park wcrc cxccllcnt instruments to givc the students a practical touch in rclation to the ccological knowlcdge acquired in classes, as well as to stimulatc discussions rclatcd to thc questions of environmental conscrvation. Kcy words: environmcntal cducation; Albcrto Locfgrcn Statc Park; fauna of thc Alberto Locfgrcn Statc Park. recreativas e científicas (São Paulo. Leis, decretos, ctc., 1978), foi elaborado e posto em funcionamento um roteiro interpretativo, visando estudantes do primeiro grau, das Escolas Públicas e Particulares da cidade de São Paulo. Entre as atividades realizadas durante a visita monitorada, os estudantes percorrem uma Trilha lntcrpretativn guiados por um monitor. Diversos trabalhos têm demonstrado que as Trilhas Intcrprctativas desempenham um importante papel na intcgração do homem com o meio ambiente, sendo um importante instrumento de conscicntização das populações (Guillaumon et al., 1977: Valcntino et al., 1982; Garrido el al., 1982; Dias et al., 1986: Andradc & Rocha, 1990: Aoki & Doro. 1990: Tabancz & Hcrculiani, 1990; Andrade et al., 1992: Robim & Tabancz, 1993; Santos & Pialarissi, 1993; Aoki & Santos, 1995; Tabancz et al., 1997). (') Trabalho apresentado no Encontro Estadual de Educação Ambiental, promovido pela Prefeitura de Santo André e SEMASA, realizado em Santo André-SP. no período de 10 a 12 de novembro de 1999. Aceito para publicação em dezembro de 2000. (") Instituto Florestal, Caixa Postal 1322, 01059-970, São Paulo, SP, Brasil. ReI'. 11'/,\'/. Flor., São Paulo. 12(2): 193-203,2000.

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ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL NOPARQUE ESTADUAL ALBERTO LOEFGREN*

RESUMO

O Parque Estadual Alberto Loefgrensitua-se na Zona Norte da cidade de São Paulo. Foifeito um levantamento preliminar da fauna desseParque, com a finalidade de fornecer subsídios paraas atividades de Educação Ambiental. Planejou-se eimplantou-se uma Trilha Interprctativa denominadaTnlha da Biosfera. Elaborou-se um programa devisita monitorada, com aproximadamente 3 horasde duração para estudantes de Escolas Públicas eParticulares de Primeiro Grau. Verificou-se quetanto a utilização de uma Trilha Interpretativa,como de um Viveiro Florestal e a visita a outroslugares do Parque, serviram como excelentesinstrumentos para colocar os alunos num contatoprático em relação aos conhecimentos ecológicosadquiridos em sala de aula, bem como para suscitardiscussões relacionadas à problemática deconservação ambiental.

Palavras-chave: educação ambiental: ParqueEstadual Alberto Loefgren;fauna do Parque EstadualAlberto Loefgrcn.

INTRODUÇÃO

o Parque Estadual Alberto Locfgrenlocaliza-se na Zona Norte da cidade de São Paulo,ocupando uma área de 174 ha, dos quais 35 haestão abertos à frcqucntação pública (Guillaumon& Emrnerich, 1982).

Este Parque pertence à Divisão deReservas e Parques Estaduais - DRPE, do InstitutoFlorestal, que é o órgão da Secretaria do MeioAmbiente, responsável pela administração de cercade 3% da superfície do Estado de São Paulo,através de suas Unidades de Conservação.

Em 1999, com o objetivo de atender àuma das atribuições da DRPE, Divisão onde estáinserido o Parque Estadual Alberto Loefgren, queé a de executar trabalhos visando a utilizaçãodos Parques Estaduais para finalidades educacionais,

Écia Rubini SALES**Marilda Rapp de ESTON**

ABSTRACT

Alberto Locfgren Statc Park is located atthe North Zonc of the city of São Paulo. Apreliminary survey of thc fauna of this Park wasmadc in order to offer support for thc activities ofEnvironmental Education. An intcrprctative trailcallcd Biosphere Trail was planned and made. Aprograrn for guided tours was claboratcd of aboutthree hours duration for first grade students ofPublic and Private Schools. lt was noticcd that thcuse of an interpretativc trail as wcll as a ForestPlaut Nurscry and thc visit of othcr sites of the Parkwcrc cxccllcnt instruments to givc the students apractical touch in rclation to the ccologicalknowlcdge acquired in classes, as well as tostimulatc discussions rclatcd to thc questions ofenvironmental conscrvation.

Kcy words: environmcntal cducation; AlbcrtoLocfgrcn Statc Park; fauna of thcAlberto Locfgrcn Statc Park.

recreativas e científicas (São Paulo. Leis, decretos,ctc., 1978), foi elaborado e posto em funcionamentoum roteiro interpretativo, visando estudantes doprimeiro grau, das Escolas Públicas e Particularesda cidade de São Paulo.

Entre as atividades realizadas durante avisita monitorada, os estudantes percorrem umaTrilha lntcrpretativn guiados por um monitor.Diversos trabalhos têm demonstrado que as TrilhasIntcrprctativas desempenham um importante papelna intcgração do homem com o meio ambiente,sendo um importante instrumento de conscicntizaçãodas populações (Guillaumon et al., 1977: Valcntinoet al., 1982; Garrido el al., 1982; Dias et al., 1986:Andradc & Rocha, 1990: Aoki & Doro. 1990:Tabancz & Hcrculiani, 1990; Andrade et al., 1992:Robim & Tabancz, 1993; Santos & Pialarissi, 1993;Aoki & Santos, 1995; Tabancz et al., 1997).

(') Trabalho apresentado no Encontro Estadual de Educação Ambiental, promovido pela Prefeitura de Santo André e SEMASA, realizado em Santo André-SP.no período de 10 a 12 de novembro de 1999. Aceito para publicação em dezembro de 2000.

(") Instituto Florestal, Caixa Postal 1322, 01059-970, São Paulo, SP, Brasil.

ReI'. 11'/,\'/.Flor., São Paulo. 12(2): 193-203,2000.

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SALES, E, R, & ESTON, IV!.R. de. Atividades de educação c interpretação arnbiental no Parque Estadual Alh~110Loctgrcn.

Atividades com escolares utilizando ocontato direto com o meio ambiente são propostaspor diferentes autores, pois são consideradas uma dasmelhores maneiras de se obter mudançascomportamentais nos alunos, despertando a consciênciaecológica, a responsabilidade pela conservação domeio ambiente e a importância de um desenvolvimentosustentável (Bracc et al., 1977; Lieberman et al.,1984; Milano et al., 1986; Matsushima, 1987; Koff& Pereira, 1989; Rodrigues, 1992; Miranda, 1992),

Vários trabalhos com Educação Ambientaltêm sido desenvolvidos ao longo dos anos em váriosParques Estaduais Paulistas, contribuindo para aconscientização da importância da conservação dasUnidades de Conservação" que estão sob aresponsabilidade do Instituto Florestal (Valentino etal., 1982; Garrido et al. 1982; Dias et al., 1986;Tabanez & Constantino, 1986; Andrade & Rocha,1990; Aoki & Doro, 1990; Dutra & Hcrculiani,1990; Magro et al., 1990; Tabanez & Herculiani,1990; Andrade et al., 1992; Ciari & Santos, 1992;Rocha, 1992; Vasaki et al. 1992; Robim &Tabanez, 1993; Aoki & Santos, 1995; Tabanez etal., 1996; Castro & Tamaio, 1999),

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Para o desenvolvimento de atividades deEducação Ambicntal relacionadas com a fauna epara que fosse possível fornecer explicações maisdetalhadas sobre a mesma, foi feito um levantamentopreliminar da fauna do Parque, Para tanto utilizou-seum binóculo marca KAMAKURA KOHKI: ZWCF 10 x 50; bloco de anotações e os guias decampo: Frisch, 1981; Dunning, 1982; Dunning,1987; Emmons, 1990; Hófling & Camargo, 1993;Souza, 1998,

Para as atividades educacionais emTrilhas lnterprctativas implantou-se em 1999 aTrilha da Biosfera, num local de fácil acesso, forada área normal de visitação pública do Parque,

O Programa de Educação Ambicutal comescolares consistiu em levar estudantes de PrimeiroGrau de Escolas Públicas e Particulares a umavisita monitorada com 3 horas de duração.

O percurso é iniciado levando os alunos apercorrerem uma Trilha Intcrprctativa, a Trilha daBiosfcra, que possui menos de um quilômetro deextensão, onde noções básicas do Ecossistcma de

ReI', lnst. Flor" São Paulo. 1':(2): 193-203,2000.

Mata Secundária são abordadas. Durante opercurso é chamada a atenção para que sejamobservados os diferentes tipos de animais evegetais, tentando incentivar a utilização dos váriossentidos como a visão, audição, olfato e tato, paramelhor vivcnciar os componentes da natureza,

Ao término da Trilha os estudantes sãoconduzidos ao Viveiro Florestal da Capital, onde recebemexplicações sobre a produção de mudas, desde o preparode embalagens, semeadura, rcpicagcm e cstaquia.

No preparo das embalagens é explicadocomo devem ser feitos os saquinhos paratransplantar mudas, que devem conter um compostoformado por uma mistura de terra e matériaorgânica decomposta, Depois são dadas explicaçõessobre semeadura nos canteiros, onde se consegue agerminação de uma grande quantidade de sementes,num espaço reduzido. Informações sobre rcpicagcmtambém são fornccidas e os alunos aprendem que assementes que já germinaram e se desenvol vcram sãotransplantadas para embalagens maiores.

A seguir os estudantes recebem noçõessobre irrigação, ao visitarem uma Estufa e umaBomba e Roda dágua. Na Estufa, que é conhecidatambém como Casa de Vegetação ou Casa deVidro, explica-se como é possível, neste local, sercontrolada a temperatura, umidade do ar,luminosidadc e a quantidade de água para irrigação,H na Bomba e Roda dágua informações são dadassobre esse tipo de Bomba, que é muito utilizada empropriedades rurais, devido ao baixo custo e pornão acarretar poluição ao meio ambiente,

Após a visita ao Viveiro Florestal eexplicações sobre a importância de reflorestamentocom espécies nativas, os alunos continuam a sermonitorados pelo Parque, observando sua fauna eflora e chegam ao Mirante das Capivaras, onde umgrupo desses animais é avistado e noções sobre abiologia dessa espécie S:10 repassadas,

Os estudantes S~lO encaminhados,posteriormente, a uma área de piquenique eplayground, onde dcs fru tam de momentos derecreação ao ar livre,

A visita monitorada continua após estaparada de cerca de 20 minutos e o grupo chega aoMuseu Florestal "Octávio Vccchi". Neste momentoos alunos recebem noções sobre a importância desteMuseu, criado em 1927, especializado em madeiras,possuindo amostras florestais na forma de móveis,utensílios e outras peças feitas com esse material.

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SALES, E, R, & ESTON, 1",1, R. de. Atividades de educação e interpretação ambicntal no Parque Estadual AlbcI10 Loclgrcn.

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Depois do Museu os estudantes sãolevados até o Marco do Trópico de Capricórnio,onde é explicada a importância geográfica desteponto. Trata-se de uma linha imaginária, quecircunda o Hemisfério Sul da Terra, passandojustamente pelo Horto Florestal e sendo responsávelpela delimitação do clima brasileiro. Nasproximidades desse local, os estudantes vãoconhecer a imagem de São João Gualberto, protetordas florestas do Estado de São Paulo. Esta imagem,esculpida em mármore, foi doada pelos MongesBeneditinos da Itália e trazida para o Parque emjunho de 1956.

Depois o grupo segue até o Palácio deVerão do Governo do Estado, construção da décadade 30, que foi a antiga residência da Diretoria Geraldo Instituto Florestal e hoje está à disposição doGovernador, como Residência de Verão.

Finalmente, os estudantes chegam atéuma área de lagos, formados pelo Córrcgo da PedraBranca, aonde é explicado o ciclo da água e a

TABELA I - Aves do Parque Estadual Alberto Loefgren.

importância da mesma para a vida do ser humano.São dadas informações sobre a vegetação, desdearbórea como o pinheiro-do-brejo a aquáticas comoninféias e sobre as aves aquáticas e suaalimentação, possibilitando que mais uma vez anoção de cadeia alimentar possa ser abordada.

3 RESULTADOS

No trabalho desenvolvido com as Escolas,os estudantes receberam noções sobre a Biologia dealgumas espécies da fauna do Parque, comoalimentação, reprodução, prcdação e da importânciade existirem áreas especialmente protegidas.

As TABELAS I e 2 referem-se aolevantamento preliminar das espécies de aves emamíferos que ocorrem no Parque Estadual AlbertoLoefgren. Este levantamento foi realizado com afinalidade de fornecer subsídios para o trabalho deEducação Ambienta!.

NOME CIENTÍFICO FAMÍLIANOME POPULAR

Casmerodius albusEgretta thulaButorides striatusNycticorax nycticoraxCoragyps atratusDendrocygna viduataCairina moschataAnas platyrhynchosPolyborus plancusPenelope obscuraRallus nigricansAramides saracuraGallil1l1/a chloropusVanelllls chi/ensisColumba liviaColumbina talpacot i

Leptotila rufaxillaPyrrhurafrontalisForpus xanthopterygiusBrotogeris tirica

garça -b ranca -grandc

garça-branca-pequenasocozinhosocóu rubu-dc-cabcça-prctairerêpato-do-matopato-realcaracarájacuguaçusaracura-sanâsaracura-do-matofrango d'águaquero-queropombo domésticorol inha -caldo-de- feij ãojurititiribatuimperiquito-verde

ReI'. Inst. Flor .. São Paulo, 1':(2): 193-203, 200ü.

Arc1eic1aeArdcidaeArc1eidaeArdcidacCathartidacAnatidaeAnatidacAnatidaeFalconidaeCracidaeRallidacRallidaeRallic1aeCharadriidacColumbidacColumbidaeColumbidaePsittacidaePsittacidacPsittacidac

continua

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SALES, E. R. & ESTON, i\l. R. de, Atividades de educação c interpretação ambicntal no l'arquc Estadual Albcrto Locígrcn.

continuação - TABELA I

NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR FAMÍLIA

Pionus maximilianiPiaya cayanaCrotophaga ani1'ylo albaOtus cholibaSpeotyto cuniculariaNyctibus griseusEupetomena macrouraMelanotrochilusfuscusAmazilia lacteaCeryle torquataRamphastos dicolorusCeleus flavescensDryocopus lineatusVeniliornis spilogasterFurnarius rufusSynallaxis spixiMyiophobus fasciatusPitangus sulphuratusTyrannus melancholicusNotiochelidon cyanoleucaTroglodytes aedonPlatycichla flavipesTurdus rufivent risTurdus amaurochalinusMimus saturninusParula pitiayumiGeothlypis aequinoctialisBasileuterus culicivorusCoereba flaveolaTachyphonus coronatusThraupis sayacaTangara cayanaDacnis cayanaZonotrichia capensisVolatinia jacarinaSporophi!a caerulescensMolothrus bonariensisCarduelis magellanicusPasser domesticusEstrilda astrild

maitacaalma-de-gatoanu-prctosuindaracoruj inha-do-matocoruja-buraqucirauru taubeija-flor-rabo-de-tesourabeija-flor-preto-e-brancobeija-flor-de-peito-azulmartim-pcscador-grandctucano-de-bico-verdepica-pau-de-cabeça-amarelapica-pau-de-banda-brancapica-pauzinho-verdc-carijójoão-de-barrojoão-tcncnémfilipcbem-te-visinnandorinha-azul-c-brancacorruírasabia-unasabiá-laranjeirasabiá-pocasabia-do-campornariq u itapia-cobrapula-pulacambacicatiê-prctosanhaçosaíra-amarelasaí-azultico-ticotiziucoleirinhochopimpintassilgopardalbico-de-lacre

PsittacidacCuculidacCuculidacTytonidacStrigidacStrigidacNyctibiidacTrochilidacTrochilidacTrochilidacAlccdinidacRamphastidacPicidacPicidacPicidacFurnariidacFurnariidacTyrannidacTyrannidacTyrannidacH irundinidacTroglodytidacM uscicapidacM uscicapidacMuscicapidacMimidacEmbcrizidacEmbcrizidacEmbcrizidacEmbcrizidacEmbcrizidacEmbcrizidacEmbcrizidacEmbcrizidacEmbcrizidacErnbcrizidacEmbcrizidacEmbcrizidacFringillidacPasscridacEstrildidae

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TABELA 2 - Mamíferos do Parque Estadual Alberto Loefgren.

NOME CIENTÍFICO FAMÍLIANOME POPULAR

Didelphis marsupialisCebus apellaAlouatta fuscaSciurus aestuansHydrochaeris hydrochaerisSilvilagus brasiliensis

gambámacaco-pregobugioserelepecaprvara

tapiti ou lebre-do-mato

A Trilha da Biosfera, planejada eimplantada numa área de mata, fora da área devisitação pública, pennitiu.que os alunos pudessemter, em segurança, um contato mais direto com afauna e flora, servindo como um importanteinstrumento para a sensibilização dos estudantesem relação ao meio ambiente.

O comportamento dos alunos foi observadopelos monitores para melhorar a atuação dosmesmos nos trabalhos subseqüentes. Durante a faseinicial os estudantes, em geral, presta.vam atençãoapenas às explicações, mas com o desenrolar dasatividades começaram a fazer perguntas e se sentirmais à vontade em relação ao meio ambiente,utilizando o que Ihes foi ensinado sobre a importânciados vários sentidos para tU11amelhor percepção do meio.

Durante o percurso os estudanteschegaram a identificar algumas espécies arbóreas,muitas das quais estudaram quando da passagempelo Viveiro Florestal. Identificação de animaiscomo o bugio, macaco-prego, serelepe, martim-pescador, tico-tico e outros, de fácil observação, foitambém realizada pelos alunos.

Perguntas levantadas pelos estudantesmostraram o interesse pela questão ambiental.

As atividades serviram para complementaro trabalho desenvolvido em sala de aula pelosprofessores em relação a noções básicas deEcologia.

4 DISCUSSÃO

Segundo a Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988, noCapítulo VI, referente ao Meio Ambiente, o Artigo225 trata que todos têm direito ao meio ambienteecologicamente equilibrado, bem de uso comum do

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DidelphidaeCebidaeCebidaeSciuridaeHydrochaeridaeLeporidae

povo e essencial à sadia qualidade de vida,impondo-se ao Poder Público e à coletividade odever de defendê-I O e preservá-lo para as geraçõespresentes e futuras. Para assegurar a efetividadedesse direito, incumbe ao Poder Público promover aEducação Ambiental em todos os níveis de ensino ea conscientização pública para a preservação domeio ambiente (Brasil. Leis, decretos, etc., 1988).

Na Constituição do Estado de São Paulo,de outubro de 1989, Capítulo IV, Seção I, referenteao Meio Ambiente, o Artigo 193 estabelece que oEstado, mediante lei, criará um sistema deadministração da qualidade ambiental, proteção,controle e desenvolvimento do meio ambiente e usoadequado dos recursos naturais, para organizar,coordenar c integrar as ações de órgãos e entidadesda administração pública direta e indireta,assegurada a participação da coletividade, com ofim de promover a educação ambiental e aconscientização pública para a preservação,conservação e recuperação do meio ambiente (SãoPaulo. Leis, decretos, etc., 1989).

Para promover a Educação Ambiental foidesenvolvido no Parque Estadual Alberto Loefgren,um Programa com Escolas da Rede Pública eParticular. A localização privilegiada deste Parque,inserido dentro de uma das maiores cidades domundo, faz com que seja muito procurado, tantopor Escolas, como pelo público em geral, em buscade um maior contato com o ambiente natural. Deacordo com Thelen & Miller (1976), o potencialeducativo de um Parque depende de fatores taiscomo acessibilidade e distância entre os centrosurbanos e da medida em que os recursos naturais eculturais sejam mostras representativas deimportantes fenômenos ecológicos, naturais eculturais, que possam ser interpretados mediante umametodologia docente, facilmente compreensível.

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SALES, E. R. & ESTON, M. R. de, Atividades de educação e interpretação ambiental no Parque Estadual Alb~110 Loeígren.

Segundo o Sistema de Parques Nacionaisdos Estados Unidos (Scheiner, 1984), os critériosde seleção de áreas de estudo ambiental sãobasicamente: proximidade a centros docentes (quepermitam uma boa interação entre o sistema deaulas tradicionais e experiências de campo), acessofácil, existência na área de infra-estrutura deserviços básicos (estacionamento, água corrente,sanitários, bar, telefone), potencial educativo, áreasque mostrem de modo claro o impacto do homemsobre a natureza, áreas que possam suportar oimpacto do uso regular pelos grupos que estejamparticipando dos programas de estudo.

Do nosso ponto de vista, o ParqueEstadual Alberto Loefgren. apresenta todos osaspectos apontados por Scheiner (op. cit.) para seruma área onde possam ser desenvolvidos programasde Educação Ambiental com escolares.

De acordo com Cervantes et al. (1992) oPrograma de Uso Público do Instituto Florestal tempor objetivo propiciar lazer, recreação e educaçãoambienta! à comunidade, bem como despertar umaconsciência crítica para a necessidade deconservação dos recursos naturais das Unidades deConservação sob sua administração. O trabalhodesenvolvido no Parque Estadual Alberto Loefgrentem permitido fornecer aos alunos de escolaspúblicas e particulares, noções básicas de diferentesecossistemas e tem levado à discussão de assuntosrelacionados à conservação ambiental, fazendo comque os estudantes vivenciem diferentes situações ese conscientizem da importância de um ambienteequilibrado, levando-os a uma maior sensibilizaçãopara as questões do meio em que vivem.

Os Programas de Uso Público emUnidades de Conservação e de Produção, atravésdos subprogramas de Lazer e Educação Ambiental,são estratégias importantes para a formação de umaconsciência crítica sobre a problemática ambiental eo engajamento da comunidade na conservação epreservação do meio ambiente (Tabanez &Herculiani, 1990).

A degradação dos ecossistemas florestais,bem como a enormidade de problemas ambientaisque afligem nosso planeta, têm suas raízesmais profundas na falta de uma consciênciaambiental e participação dos cidadãos na melhoriade sua própria qualidade de vida. A EducaçãoAmbiental tem importância fundamental para areversão dessa situação (Sorrentino et al., 1990).

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Considerando que aquele que compreende os"porquês" estará em melhor situação para agircorretamente, as Universidades, os Estabelecimentosde ensino médio e primário devem ser convidados aparticipar dos programas de divulgação do Parque ede difusão em geral, dos princípios conservacionistas(Magnanini, 1970).

O Programa de Educação Ambiental quefoi elaborado para o Parque Estadual AlbertoLoefgren visou atingir estudantes de primeiro grau.De acordo com Garrido et al. (1982) asmodificações de comportamento e pensamentoocorrem como resultado de experiências e açõesreais e como, de um modo geral, a criança é curiosapelas: coisas da natureza, a educação para aconservação da natureza deve-se iniciar logo que asmesmas vão para a escola.

Lima et ai. (1993) também escreveu queem todo o trabalho de Educação Ambiental, o públicoque melhores resultados produz é, sem dúvida, oinfantil, pois os primeiros anos da infância são deextrema importância para o desenvolvimento psico-afetivo e estruturação da personalidade humana.

Segundo Tanner (1978), a EducaçãoAmbiental é uma forma da criança poder saber quea natureza abrange sistemas ordenados e que não énem estranha, nem ameaçadora.' É uma forma deexperimentar o fascínio, a satisfação, a estimulaçãoe a aventura Ele conhecer o mundo natural e éatravés desse tipo de conhecimento que se estimulao desejo de protegê-Ia.

Entre os princípios básicos da EducaçãoAmbiental utilizam-se diversos ambientes educativos euma ampla gama de métodos para comunicar eadquirir conhecimentos sobre o Meio Ambiente(Dias, 1992). As exigências da interpretação em áreassilvestres são de caráter especializado por estar opúblico que recebe a mensagem fisicamentepresente no meio do recurso natural, alvo dediscussão, ou seja, o parque ou reserva passa a sera própria sala de aula (Griffith, 1985).

Entre as atividades desenvolvidas comestudantes no Parque Estadual Alberto Loefgrenutilizou-se uma Trilha Interpretativa e também umaárea de recreação. Aoki & Doro (1990) consideraramque tanto a Trilha Educativa como o Centro Cultural ea Área de Recreação desempenham papel fundamentalna integração do homem com o seu ambientenatural, cultural e social, através do desenvolvimentode atividades científicas, educativas e recreativas.

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SALES, E. R. & ESTON, M. R. de. Atividades de educação e interpretação ambiental no Parque Estadual Alberto Loeígren.

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A partir de 1999, devido às dificuldadesencontradas com a utilização de uma trilha,localizada numa área de visitação pública, pelapresença de elementos indesejáveis no meio damata, foi planejada e implantada uma nova TrilhaInterpretativa, a Trilha da Biosfera, numa área demata, de fácil acesso, na parte administrativa doParque. Seu nome deve-se ao fato de seu início serjunto ao prédio da Reserva da Biosfera.

Segundo Guillaumon et al. (1977) aTrilha de Interpretação é um processo em um sítionatural, que proporciona um contato mais estreitoentre o homem e a natureza. Flora, fauna efenômenos naturais locais são comunicados dediferentes maneiras, propiciando explicações sobreos processos biológicos, as relações ecológicas, domeio ambiente e sua proteção, constituindoimportante instrumento pedagógico.

Para Brace et ai. (1977) as trilhas naturaisde centros de conservação fornecem a mais importanteferramenta para ensinar as relações sobre o meioambiente. Inicialmente a função das trilhas foisuprir a necessidade de deslocamento. Com opassar dos anos houve uma alteração de valores, desimples meio de deslocamento à um novo meio decontato com a natureza (Andrade & Rocha, 1990).

A trilha é de grande valor educativo.Oferece o melhor meio de se estudar ao ar livre, dese sentir mais de perto e, portanto, de modo maispermanente, o que se aprende, de se compreender ainterdependência das coisas, de se aprender aunidade do todo e de se apreciar o inestimável valordo conservacionismo. Isto é, o uso sábio do que anatureza oferece, para assim evitar o desperdício, oesbanjamento, a devastação e a destruição dosrecursos naturais por ignorância ou ganância. Éuma escola ao ar livre na qual o estudante vive oque estuda (Belart, 1978).

No Parque Estadual Alberto Loefgren opasseio interpretativo é realizado com monitores.De acordo com Miranda (1992), a vantagem de umpasseio ou itinerário guiado é a de fornecer umserviço pessoal, adaptando a interpretação àsnecessidades dos participantes e podendo explicareventos espontâneos, oferecendo a possibilidade demanter um intercâmbio de informações bilaterais.

Bodjadsen & Barba (1998) escreveram,que dentro dos parques, além do lazer, a área nospermite intensificar os sentidos, observando econhecendo melhor a natureza.

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Durante a visita monitorada foram seguidasas recomendações de Matsushima (1987) e Koff &Pereira (1989), incentivandoos estudantes a utilizarem-sedos vários sentidos para o reconhecimento de espéciesvegetais e animais. Experimentar as sensações de ver,ouvir, cheirar, provar e tocar as coisas e os seres quecompõem a natureza. Tentar descrever as cores, sons,sabores, cheiros e texturas, enfim despertar os alunospara a observação, o reconhecimento e a percepçãocrítica do meio que os rodeia através do uso edesenvolvimento das funções dos órgãos dos sentidos.Com a visão, observar e descrever, para podercomentar os componentes do meio ambiente. Autilização do olfato para a identificação dos odoresagradáveis e desagradáveis, naturais e artificiais e autilização da audição para poder diferenciar os váriostipos de sons emitidos pela natureza.

Como descrito na metodologia, no ParqueEstadual Alberto Loefgren, entre as atividadesdesenvolvidas com as Escolas, os alunos visitam oViveiro Florestal da Capital, com uma área útil de3.000 m2 e cujos principais objetivos são os de darapoio às pesquisas, produzir mudas de espéciesflorestais e atender às visitas ligadas à EducaçãoAmbiental. Os estudantes têm contato com mudasde diferentes espécies, que depois são identificadasem campo. Por intermédio do Viveiro os alunosrecebem noções sobre produção de mudas de

.essências nativas e exóticas, coleta de sementes, etcEm outras Unidades de Conservação, a

exemplo da Floresta de Avaré, o subprograma deInterpretação da Natureza também envolveestratégias de Trilha Monitorada e Viveiro deMudas (Aoki & Santos, 1995).

A observação sobre diferentes espéciesanimais e vegetais tem permitido aos estudantesaprenderem noções de cadeia alimentar e aimportância da fauna e da flora. Para tanto foi feitoum levantamento preliminar da fauna local e abiologia das espécies pesquisada através dostrabalhos de Carvalho (1969) e de Sick (!997).Segundo Spangle & Putney (1974) para o ProgramoInterpretativo deve-se pesquisar e analisar aspectosespecíficos que são potencialmente interessantes, taiscomo, nos aspectos biológicos, a flora e a fauna.

De acordo com Sorrentino et C/I. (1990),uma caminhada propicia discussões sobre o processode renovação das florestas tropicais, reprodução dosvegetais, papel dos agentes polinizadores de flores cdispersores de sementes.

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Segundo Machado (1982) é importantedesenvolver na criança o gosto pela natureza, paraque ela tenha um relacionamentoamistoso com a fauna,a flora e em especial com a floresta. Para a criançaé importante gostar. Para gostar é preciso conhecer,mas a maioria das crianças hoje vive nas grandescidades, isoladas do contato direto com a natureza.Os animais que a criança urbana vê com maisfreqüência, fazem parte de uma fauna deturpada porwn desequilíbrio ecológico, são estes as baratas,pemilongos, moscas, ratos. Como as pessoas da cidade,em especial as crianças, têm contato direto quase quesomente com estes animais, elas passam a generalizarà toda fauna as características da fauna urbana queconhecem e a impressão não é muito boa. Assim aimagem de toda a fauna fica prejudicada e distorcidapelo contato com aqueles poucos animais queconseguiram sobreviver em grande número na cidade.

À medida que os estudante é levado aobservar a fauna e flora, ele é incentivado aaprender sobre a linguagem da natureza, a sereconhecer como animal, a compreender que damanutenção do equilíbrio do meio dependerá a suasobrevivência como espécie. Afinal a Terra é ohabitat do Homem. Consciente disto, ele passará aexercer sobre o meio uma ação mais responsável,mais madura e cuidadosa. Esta é a verdadeiraconsciência ecológica (Scheiner, 1984).

Os alunos aprendem durante a visita aoParque Estadual Alberto Loefgren, que tanto osanimais de grande porte, como os próprios sistemasnaturais, dependem em grande escala de animaispequenos, especialmente de herbívoros e detritívoros,que predominam tanto em número de espécies, comoem biomassa animal total. Qualquer esquema deconservação dos ambientes naturais não pode deixarde considerar esses organismos (Brown Jr., 1977).

De acordo com Leal Filho (1988) autilização metodológica do recurso "estudo de campo"como técnica de estímulo à conservação ambiental anível de ensino elementar e médio, fornece em primeiramão informações sobre um determinado ambiente,oferecendo ainda ao aluno uma visão concreta acercado tema a ser investigado. Na medida em que o nívelde teorização é mínimo, os estudantes passamefetivamente a se envolver com a nova situação.Estimula também o desenvolvimento de habilidadesdiversas, a exemplo do reconhecimento de organismosvivos, convergindo para uma melhor compreensãoacerca da integração entre a flora e a fauna.

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Da mesma forma, os alunos tambémpassam a perceber exemplos negativos da relaçãodo homem com as áreas de lazer, tais como: lixojogado no chão, lagos poluídos, árvores emonumentos agredidos, o que é importante para aconscientização de que o bem estar de todosdepende da ação individual, evitando a degradaçãoe destruição do ambiente em que o ser humano vive.

5 CONCLUSÕES

O levantamento preliminar das aves e dosmamíferos do Parque Estadual Alberto Loefgrenforneceu subsídio para as atividades educacionaisrelacionadas à preservação da fauna.

A Trilha implantada serviu como umimportante instrumento para a sensibilização do serhumano em relação ao Meio Ambiente, permitindoque os alunos vivenciassem os conhecimentosecológicos adquiridos em sala de aula.

Os resultados obtidos forneceramsubsídios para a elaboração de novas estratégias deatuação com escolares.

A visita monitorada atingiu seus objetivosde contribuir para a conscientização dos alunos deEscolas Públicas e Particulares de 10 Grau sobre aimportância de se proteger a natureza e de semanter um meio ambiente equilibrado.

6 AGRADECIMENTOS

Nossos agradecimentos ao Técnico deApoio à Pesquisa Científica e Tecnológica, Hugoda Fonseca Alves Pereira, pela colaboração nolevantamento da fauna, à Ignez Apparecida Ferreirapela digitação e aos monitores e funcionáriosenvolvidos nas atividades de Educação Ambienta!.

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