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International Auditing and Assurance Standards Board Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados ISA® ISQCTM IAPNTM Edição 2018 Parte I International Federation of Accountants ® Traduzido e Republicado por: Publicado por:

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  • International Auditing andAssurance Standards Board

    Manual das Normas Internacionais de Controlo

    de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados

    ISA® ISQCTM IAPNTM

    Edição 2018Parte I

    InternationalFederationof Accountants®

    Traduzido e Republicado por:Publicado por:

  • The structures and processes that support the operations of the IAASB are facilitated by the International Federation of Accountants® or IFAC®.

    The IAASB and IFAC do not accept responsibility for loss caused to any person who acts or refrains from acting in reliance on the material in this publication, whether such loss is caused by negligence or otherwise.

    International Standards on Auditing, International Standards on Assurance Engagements, International Standards on Review Engagements, International Standards on Related Services, International Standards on Quality Control, International Auditing Practice Notes, Exposure Drafts, Consultation Papers, and other IAASB publications are published by, and copyright of, IFAC.

    Copyright © December 2018 by IFAC. All rights reserved. This publication may be downloaded for personal and non-commercial use (i.e., professional reference or research) or purchased from www.iaasb.org. Written permission is required to translate, reproduce, store or transmit, or to make other similar uses of, this document.

    The ‘International Auditing and Assurance Standards Board’, ‘International Standards on Auditing’, ‘International Standards on Assurance Engagements’, ‘International Standards on Review Engagements’, ‘International Standards on Related Services’, ‘International Standards on Quality Control’, ‘International Auditing Practice Notes’, ‘IAASB’, ‘ISA’, ‘ISAE’, ‘ISRE’, ‘ISRS’, ‘ISQC’, ‘IAPN’, and IAASB logo are trademarks of IFAC, or registered trademarks and service marks of IFAC in the US and other countries.

    For copyright, trademark, and permissions information, please go to permissions or contact [email protected].

    International Auditingand AssuranceStandards Board ISBN: 978-1-60815-389-3

    Este Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados – Edição 2018, Parte I do International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) publicado pela International Federation of Accountants (IFAC) em dezembro de 2018 em língua inglesa, foi traduzido para língua portuguesa pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) em setembro de 2019, e é reproduzido com a autorização da IFAC. O processo de tradução deste Manual foi apreciado pela IFAC e a tradução foi feita de acordo com a “Policy Statement—Policy for Translating and Reproducing Standards” publicado pela IFAC”. O texto aprovado do Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados – Edição 2018, Parte I é o publicado pela IFAC em língua inglesa. A IFAC não assume qualquer responsabilidade pela exatidão e plenitude da tradução ou por ações que possam resultar da sua utilização.

    Texto em língua inglesa do Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados – Edição 2018, Parte I © 2018 pela International Federation of Accountants (IFAC). Todos os direitos reservados.

    Texto em língua portuguesa do Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados – Edição 2018, Parte I © 2018 pela International Federation of Accountants (IFAC). Todos os direitos reservados.

    Título original: Handbook of International Quality, Auditing, Review, Other Assurance and Related Services Pronouncements – Volume I, 2018 Edition ISBN: 978-1-60815-389-3

    Contacte [email protected] para permissão para reproduzir, armazenar ou transmitir, ou para fazer outras utilizações similares deste documento.

    ISBN: 978-989-20-9774-9

    Depósito legal: 459825/19

  • Marcas Comerciais, Marcas Registadas e Marcas de Serviços

    International Auditing and Assurance Standards Board®

    IAASB®

    International Standards on Auditing®

    International Standards on Assurance EngagementsTM

    International Standards on Review EngagementsTM

    International Standards on Related ServicesTM

    International Standards on Quality ControlTM

    International Auditing Practice NotesTM

    ISA®

    ISAETM

    ISRETM

    ISRSTM

    ISRSTM

    ISQNTM

    IAPNTM

  • 3

    NOTA À EDIÇÃO 2018

    A presente edição do Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados (Edição 2018) é uma tradução da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas com base no texto original em língua inglesa emitido pelo Internacional Audit and Assurance Standards Board (IAASB) da International Federation of Accountants (IFAC).

    O Manual compreende três Partes distintas com o seguinte conteúdo:

    Parte I – Textos Introdutórios, Glossário de Termos, Norma Internacional de Controlo de Qualidade (ISQC) 1, Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e Recomendações de Práticas Internacionais de Auditoria (IAPN 1000 – Considerações Especiais na Auditoria de Instrumentos Financeiros)

    Comparativamente com a última Edição da Ordem, foram feitas revisões às seguintes Normas:

    • ISA 250 (Revista), Consideração de Leis e Regulamentos numa Auditoria de Demonstrações Financeiras

    • ISA 540 (Revista), Auditar Estimativas Contabilísticas e Respetivas Divulgações

    • ISA 800 (Revista), Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Financeiras Preparadas de Acordo com Referenciais de Finalidade Especial

    • ISA 805 (Revista), Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Financeiras Isoladas e de Elementos, Contas ou Itens Específicos de uma Demonstração Financeira

    • ISA 810 (Revista), Trabalhos para Relatar sobre Demonstrações Financeiras Resumidas

    As revisões às ISA acima indicadas determinaram, também, ajustamentos em outras ISA as quais, no texto original, não estão consideradas nas normas respetivas mas numa secção independente intitulada “Conforming Amendments To Other ISAs”.

    Nesta versão em língua portuguesa, esses ajustamentos já estão incluídos nos textos respetivos das ISA agora publicadas.

  • 4

    Parte II – Normas Internacionais de Trabalhos de Revisão, Normas Internacionais de Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Normas Internacionais de Serviços Relacionados

    Comparativamente com a última Edição da Ordem, foram feitas revisões às seguintes Normas:

    • ISRE 2400 (Revista), Trabalhos para Rever Demonstrações Financeiras

    • ISAE 3000 (Revista), Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que não Sejam Auditorias ou Revisões de Informação Financeira Histórica

    Parte III – Suplemento ao Manual das Normas de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados

    Este Suplemento foi editado pela primeira vez pela IFAC em dezembro de 2018 e compreende os seguintes textos:

    • Referencial para a Qualidade da Auditoria: Elementos Chave que criam um Ambiente para a Qualidade da Auditoria

    • Referencial Internacional para Trabalhos de Garantia de Fiabilidade Ajustado

  • 5 ÍNDICE PARTE I

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    E I

    MANUAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE, AUDITORIA, REVISÃO,

    OUTROS TRABALHOS DE GARANTIA DE FIABILIDADE, E SERVIÇOS RELACIONADOS

    PARTE I

    ÍNDICEPágina

    A Função da International Federation of Accountants ................................... 9

    Estrutura das Normas Emitidas pelo International Auditing and Assurance Standards Board ................................................................. 10

    Prefácio às Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados ........................................................................................ 11–15

    Glossário de Termos ....................................................................................... 16–49

    NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE

    ISQC 1, Controlo de Qualidade para Firmas que Executem Auditorias e Revisões de Demonstrações Financeiras, e Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados ............................... 50–86

    AUDITORIAS DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA HISTÓRICA

    200–299 PrincíPios e resPonsabilidades Gerais

    ISA 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente e Condução de uma Auditoria de Acordo com as Normas Internacionais de Auditoria ...... 87–118

    ISA 210, Acordar os Termos de Trabalhos de Auditoria ................................ 119–144

    ISA 220, Controlo de Qualidade para uma Auditoria de Demonstrações Financeiras .......................................................................................... 145–165

    ISA 230, Documentação de Auditoria ........................................................... 166–179

    ISA 240, As Responsabilidades do Auditor Relativas a Fraude numa Auditoria de Demonstrações Financeiras ........................................... 180–229

  • MANUAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE, AUDITORIA, REVISÃO, OUTROS TRABALHOS DE GARANTIA DE FIABILIDADE, E SERVIÇOS RELACIONADOS

    PARTE I

    ÍNDICE PARTE I 6

    ISA 250 (Revista), Consideração de Leis e Regulamentos numa Auditoria de Demonstrações Financeiras ........................................... 230–249

    ISA 260 (Revista), Comunicação com os Encarregados da Governação ..... 250–279

    ISA 265, Comunicar Deficiências no Controlo Interno aos Encarregados da Governação e do Órgão de Gestão ................................................ 280–291

    300–499 Avaliação do Risco e Resposta aos Riscos Avaliados

    ISA 300, Planear uma Auditoria de Demonstrações Financeiras ................. 292–306

    ISA 315 (Revista), Identificar e Avaliar os Riscos de Distorção Material Através do Conhecimento da Entidade e do Seu Ambiente .............. 307–367

    ISA 320, A Materialidade no Planeamento e na Execução de uma Auditoria ............................................................................................. 368–377

    ISA 330, As Respostas do Auditor a Riscos Avaliados ................................. 378–402

    ISA 402, Considerações de Auditoria Relativas a uma Entidade que Utiliza uma Organização de Serviços .................................................... 403–427

    ISA 450, Avaliação de Distorções Identificadas durante a Auditoria ............ 428–442

    500–599 Prova de Auditoria

    ISA 500, Prova de Auditoria ......................................................................... 443–466

    ISA 501, Prova de Auditoria - Considerações Especificas para Itens Selecionados ....................................................................................... 467–477

    ISA 505, Confirmações Externas .................................................................. 478–489

    ISA 510, Trabalhos de Auditoria Iniciais - Saldos de Abertura .................... 490–504

    ISA 520, Procedimentos Analíticos .............................................................. 505–513

    ISA 530, Amostragem de Auditoria .............................................................. 514–531

    ISA 540 (Revista), Auditar Estimativas Contabilísticas e Respetivas Divulgações ........................................................................................ 532–608

    ISA 550, Partes Relacionadas ....................................................................... 609–638

    ISA 560, Acontecimentos Subsequentes ....................................................... 639–652

    ISA 570 (Revista), Continuidade .................................................................. 653–683

    ISA 580, Declarações Escritas ...................................................................... 684–701

  • MANUAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE, AUDITORIA, REVISÃO, OUTROS TRABALHOS DE GARANTIA DE FIABILIDADE, E SERVIÇOS RELACIONADOS

    PARTE I

    7 ÍNDICE PARTE I

    NO

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    E I

    600–699 Usar o Trabalho de Terceiros

    ISA 600, Considerações Especiais - Auditorias de Demonstrações Financeiras de Grupos (Incluindo o Trabalho dos Auditores de Componente) ...................................................................................... 702–755

    ISA 610 (Revista), Usar o Trabalho de Auditores Internos ........................... 756–780

    ISA 620, Usar o Trabalho de um Perito do Auditor ...................................... 781–802

    700–799 Conclusões de Auditoria e Relato

    ISA 700 (Revista), Formar uma Opinião e Relatar sobre Demonstrações Financeiras ......................................................................................... 803–858

    ISA 701, Comunicar Matérias Relevantes de Auditoria no Relatório do Auditor Independente ......................................................................... 859‒884

    ISA 705 (Revista), Modificações à Opinião no Relatório do Auditor Independente ....................................................................................... 885–917

    ISA 706 (Revista), Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outras Matérias no Relatório do Auditor Independente ............................................... 918–936

    ISA 710, Informação Comparativa - Números Correspondentes e Demonstrações Financeiras Comparativas ......................................... 937–958

    ISA 720 (Revista), As Responsabilidades do Auditor Relativas a Outra Informação............................................................................... 959–1009

    800–899 Áreas esPecializada

    ISA 800 (Revista), Considerações Especiais - Auditorias de Demonstrações Financeiras Preparadas de Acordo com Referenciais de Finalidade Especial ............................................................................................ 1010–1034

    ISA 805 (Revista), Considerações Especiais - Auditorias de Demonstrações Financeiras Isoladas e de Elementos, Contas ou Itens Específicos de uma Demonstração Financeira ........................................................ 1035–1065

    ISA 810 (Revista), Trabalhos para Relatar Sobre Demonstrações Financeiras Resumidas ....................................................................... 1066–1096

    recomendações de PrÁticas internacionais de auditoria

    IAPN 1000, Considerações Especiais na Auditoria de Instrumentos Financeiros .......................................................................................... 1097–1168

  • 9 ENQUADRAMENTO DA IFAC

    A FUNÇÃO DA INTERNATIONAL FEDERATION OF ACCOUNTANTS

    A International Federation of Accountants (IFAC) serve o interesse público ao contribuir para o desenvolvimento de organizações fortes e sustentáveis, mercados e economias. Ela defende a transparência, responsabilidade pelos atos e comparabilidade do relato financeiro; auxilia o desenvolvimento da profissão de auditoria e contabilidade; e comunica a importância e valor dos profissionais de auditoria e contabilidade à comunidade financeira global. Fundada em 1977, a IFAC é atualmente composta por mais de 175 membros e associados de mais de 130 países e jurisdições, representando aproximadamente 3 milhões de profissionais em regime liberal, e na educação, setor público, indústria e comércio.Como parte do seu mandato de interesse público, a IFAC contribui para o desenvolvimento, adoção e implementação de normas de auditoria e garantia de fiabilidade de alta qualidade, principalmente através do seu apoio ao IAASB. A IFAC proporciona recursos humanos, instalações, suporte de comunicações e financiamento a este organismo de normalização independente e facilita as nomeações e processos de seleção dos seus membros.O IAASB estabelece as suas próprias agendas e aprova as suas publicações de acordo com um processo estabelecido e sem o envolvimento da IFAC. A IFAC não tem capacidade de influenciar as agendas ou publicações. A IFAC publica manuais, normas e outras publicações e detêm os direitos de autor.A independência do IAASB é salvaguardada através de vários modos:

    • supervisão independente do interesse público, formal, relativamente ao estabelecimento das normas pelo Public Interest Oversight Board (ver www.ipiob.org para mais informação), a qual inclui um processo rigoroso envolvendo consulta pública;

    • um convite público para nomeações e uma supervisão independente, formal, do processo de nomeação/seleção, pelo Public Interest Oversight Board;

    • transparência total, tanto em termos do processo devido para a normalização como do acesso público aos materiais da agenda, reuniões e a publicação de bases para conclusões em cada norma final;

    • o envolvimento de um Grupo de Aconselhamento Consultivo e observadores no processo de normalização; e

    • o requisito que os membros do IAASB, bem como as organizações de nomeação/empregadores, se comprometam com a independência, integridade e missão de interesse público do conselho.

    • the requirement that IAASB members, as well as nominating/employing organizations, commit to the board’s independence, integrity, and public interest mission.

    Para mais informações visite o website da IFAC em www.ifac.org

    ENQ

    UA

    DR

    AM

    ENTO

  • ESTRUTURA 10

    ESTRUTURA DAS NORMAS EMITIDAS PELO INTERNATIONAL AUDITING

    AND ASSURANCE STANDARDS BOARD

  • 11 PREFÁCIO

    PREF

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    PREFÁCIO ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE, AUDITORIA, REVISÃO, OUTROS

    TRABALHOS DE GARANTIA DE FIABILIDADE E SERVIÇOS RELACIONADOS

    (Em vigor desde 15 de dezembro de 2011)

    ÍNDICEParágrafo

    Introdução ................................................................................................... 1–2

    As Normas do IAASB ................................................................................ 3–4

    As Normas Oficiais do IAASB ..................................................................... 3–4

    A Autoridade Inerente às Normas Internacionais Emitidaspelo IAASB .................................................................................................. 5–17

    Normas Internacionais de Auditoria ............................................................. 11

    Normas Internacionais de Controlo de Qualidade ......................................... 12

    Outras Normas Internacionais ........................................................................ 13–16

    Julgamento Profissional ................................................................................. 17

    Aplicabilidade das Normas Internacionais .................................................... 18–19

    Material não Oficial .................................................................................... 20–22

    Recomendações de Práticas Internacionais de Auditoria .............................. 21–22

    Recomendações de Práticas Relacionadas com Outras Normas

    Internacionais ................................................................................................ 23

    Publicações Internas ...................................................................................... 24

    Língua ........................................................................................................... 25

  • PREFÁCIO ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE E AUDITORIA

    PREFÁCIO 12

    Introdução1. Este prefácio às Normas Internacionais de Controlo de Qualidade,

    Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados é emitido para facilitar a compreensão do âmbito e autoridade das normas que o International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) emite, conforme estabelecido nos Termos de Referência do IAASB.

    2. O IAASB tem um compromisso para desenvolver um conjunto de Normas Internacionais e outras normas que sejam geralmente aceites em todo o mundo. Os membros do IAASB agem no interesse comum do público em geral e da profissão de auditoria mundial. Daqui pode resultar que se tome uma posição numa matéria que não esteja de acordo com a prática corrente no seu país ou firma ou que não esteja de acordo com a posição tomada por aqueles que pretendem tornar-se membros do IAASB.

    As Normas do International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB)As Normas Oficiais do IAASB

    3. As normas do IAASB regem a auditoria, a revisão, outros trabalhos de garantia de fiabilidade e serviços relacionados, que sejam conduzidos de acordo com Normas Internacionais. Não se sobrepõem às leis ou regulamentos nacionais que regem a auditoria de demonstrações financeiras históricas ou os trabalhos de garantia de fiabilidade sobre outra informação num determinado país, e que são exigidos de acordo com as normas nacionais desse país. No caso em que as leis ou regulamentos nacionais difiram das Normas do IAASB, ou sejam com elas conflituantes, num determinado assunto, um trabalho conduzido de acordo com as leis ou regulamentos nacionais não está automaticamente em conformidade com as Normas do IAASB. Um auditor não deve invocar conformidade com as Normas do IAASB a menos que o auditor tenha cumprido integralmente todas as normas que sejam relevantes para o trabalho.

    4. As normas oficiais do IAASB são as Normas Internacionais que são emitidas seguindo um processo estabelecido do IAASB.

    A Autoridade Inerente às Normas Internacionais Emitidas pelo IAASB

    5. As Normas Internacionais de Auditoria (ISA) devem ser aplicadas na auditoria de informação financeira histórica.

    6. As Normas Internacionais de Trabalhos de Revisão (ISRE) devem ser aplicadas na revisão de informação financeira histórica.

    7. As Normas Internacionais de Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade (ISAE) devem ser aplicadas em trabalhos de garantia de fiabilidade que não sejam auditoria ou revisão de informação financeira histórica.

  • PREFÁCIO ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE E AUDITORIA

    13 PREFÁCIO

    PREF

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    8. As Normas Internacionais de Serviços Relacionados (ISRS) devem ser aplicadas a trabalhos de compilação, trabalhos para aplicar procedimentos acordados a informação e outros trabalhos de serviços relacionados conforme especificados pelo IAASB.

    9. As ISA, ISRE, ISAE e ISRS são coletivamente referidas como as Normas de Trabalho do IAASB.

    10. As Normas Internacionais de Controlo de Qualidade (ISQC) devem ser aplicadas a todos os serviços abrangidos pelas Normas de Trabalho do IAASB.

    Normas Internacionais de Auditoria

    11. As ISA são escritas no contexto de uma auditoria de demonstrações financeiras1 executadas por um auditor independente. Devem ser adaptadas conforme necessário nas circunstâncias quando aplicadas à auditoria de outra informação financeira histórica. A autoridade das ISA está estabelecida na ISA 200. 2

    Normas Internacionais de Controlo de Qualidade

    12. As ISQC são escritas para serem aplicadas pelas firmas relativamente a todos os seus serviços abrangidos pelas Normas de Trabalho do IAASB. A autoridade da ISQC é estabelecida na introdução às ISQC.

    Outras Normas Internacionais

    13. Algumas Normas Internacionais identificadas nos parágrafos 6-8 contêm: objetivos, requisitos, material de aplicação e outro material explicativo, matérias introdutórias e definições. Estes termos devem ser interpretados de forma análoga diretamente à forma como estão explicados no âmbito das ISA e de auditorias de demonstrações financeiras na ISA 200.

    14. Outras Normas Internacionais identificadas nos parágrafos 6-8 contêm princípios básicos e procedimentos essenciais (identificados a letras a negrito pela palavra ”deve”) juntamente com a respetiva orientação na forma de material explicativo e outro, incluindo apêndices. Os princípios básicos e procedimentos essenciais devem ser entendidos e aplicados no contexto do material explicativo e outro que proporciona orientação para a sua aplicação. É por isso necessário considerar todo o texto de uma Norma para compreender e aplicar os princípios básicos e procedimentos essenciais.

    1 Salvo disposto de forma diferente, “demonstrações financeiras” significa demonstrações financeiras compreendendo informação financeira histórica.

    2 ISA 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente e Condução de uma Auditoria de Acordo com as Normas Internacionais de Auditoria

  • PREFÁCIO ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE E AUDITORIA

    PREFÁCIO 14

    15. Os princípios básicos e procedimentos essenciais de uma Norma devem ser aplicados em todos os casos em que sejam relevantes nas circunstâncias do trabalho. Porém, em circunstâncias excecionais um auditor pode julgar necessário não cumprir um procedimento essencial relevante a fim de atingir a finalidade desse procedimento. Quando surgir tal situação, exige-se que o auditor documente como os procedimentos alternativos executados atingem a finalidade do procedimento e, exceto quando for claro de forma diferente, as razões do não cumprimento. Espera-se que a necessidade do auditor não cumprir um procedimento essencial relevante só surja quando, nas circunstâncias específicas do trabalho, esse procedimento seria ineficaz.

    16. Os apêndices, que fazem parte do material de aplicação, são uma parte integrante de uma Norma. A finalidade e uso pretendido de um apêndice são explicados no corpo da respetiva Norma ou dentro do título e introdução do próprio apêndice.

    Julgamento Profissional

    17. A natureza das Normas Internacionais exige que o auditor exerça julgamento profissional ao aplicá-las.

    Aplicabilidade das Normas Internacionais

    18. O âmbito, data de entrada em vigor e qualquer limitação específica da aplicabilidade de uma Norma Internacional específica estão clarificados na Norma. Salvo disposto de forma diferente na Norma Internacional, permite-se que o auditor aplique uma Norma Internacional antes da data de entrada em vigor nela constante.

    19. As Normas Internacionais são relevantes para trabalhos no setor público. Quando apropriado, são incluídas considerações específicas do setor público:

    (a) Dentro do corpo de uma Norma Internacional no caso das ISA e ISQC; ou

    (b) Numa Perspetiva do Setor Público (PSP) que aparece no final de outras Normas Internacionais.

    Material não Oficial20. O material não oficial inclui as Recomendações de Práticas emitidas pelo

    IAASB e publicações internas. O Material não oficial não faz parte das Normas Internacionais do IAASB.

  • PREFÁCIO ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTROLO DE QUALIDADE E AUDITORIA

    15 PREFÁCIO

    PREF

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    IO

    Recomendações de Práticas Internacionais de Auditoria

    21. As Recomendações de Práticas Internacionais de Auditoria (IAPN) não impõem requisitos adicionais para além dos incluídos nas ISA, nem alteram a responsabilidade do auditor de cumprir todas as ISA relevantes para a auditoria. As IAPN proporcionam orientação prática aos auditores e têm como finalidade ser disseminadas pelos responsáveis por normas nacionais, ou serem usadas no desenvolvimento de material nacional correspondente. Também proporcionam material que as firmas podem usar no desenvolvimento dos seus programas de formação e orientação interna.

    22. Dependendo da natureza dos tópicos cobertos, uma IAPN pode ajudar o auditor a:

    • Compreender as circunstâncias da entidade e fazer julgamentos sobre a identificação e avaliação dos riscos de distorção material;

    • Fazer julgamentos sobre como responder aos riscos avaliados, incluindo julgamentos sobre procedimentos que podem ser apropriados nas circunstâncias; ou

    • Fazer considerações sobre o relato, incluindo formar uma opinião sobre as demonstrações financeiras e comunicar com os encarregados da governação.

    Recomendações de Práticas Relacionadas com Outras Normas Internacionais

    23. O IAASB pode também emitir Recomendações de Práticas Internacionais de Trabalhos de Revisão (IREPN), Recomendações de Práticas Internacionais de Trabalhos de Garantia de Fiabilidade (IAEPN) e Recomendações de Práticas Internacionais de Serviços Relacionados (IRSPN) para servir a mesma finalidade na implementação das ISRE, ISAE e ISRS, respetivamente.

    Publicações Internas

    24. As publicações internas são usadas para ajudar a aumentar a consciência dos profissionais sobre matérias novas ou emergentes significativas ao referirem-se a requisitos existentes e material de aplicação, ou para direcionar a sua atenção para disposições relevantes das normas do IAASB.

    Língua25. O único texto oficial de uma Norma Internacional, Recomendação de

    Práticas, projeto de norma ou outra publicação do IAASB é o publicado pelo IAASB em língua inglesa.

  • GLOSSÁRIO 16

    GLOSSÁRIO DE TERMOS1

    *Acontecimentos subsequentes – Acontecimentos que ocorrem entre a data das demonstrações financeiras e a data do relatório do auditor e factos de que o auditor toma conhecimento depois da data do seu relatório.

    Ajustamentos pró-forma – Em relação a informação financeira não ajustada incluem:

    (a) Ajustamentos à informação financeira não ajustada que divulguem o impacto de qualquer acontecimento ou transação significativo como se o acontecimento tivesse ocorrido ou a transação tivesse sido realizada numa data anterior selecionada para efeitos da divulgação; e

    (b) Ajustamentos à informação financeira não ajustada que sejam necessários para que a informação financeira pró-forma seja compilada numa base consistente com o referencial de relato financeiro aplicável da entidade que relata e com as suas políticas contabilísticas desse referencial.

    Os ajustamentos pró-forma incluem informação financeira relevante sobre um negócio que foi, ou está para ser, adquirido ou alienado na medida em que tal informação seja usada na compilação de informação financeira pró-forma (informação financeira da entidade adquirida ou alienada).

    Ambiente de controlo – Inclui as funções de governação e de gestão e as atitudes, conhecimento e ações dos encarregados da governação e do órgão de gestão com respeito ao sistema de controlo interno e à sua importância na entidade. O ambiente de controlo é um componente do controlo interno.

    Ambiente de TI – As políticas e os procedimentos que a entidade implementa e a infraestrutura de TI (hardware, sistemas operativos, etc.) e software de aplicação que usa para suportar as operações do negócio e atingir as estratégias de negócio.

    Âmbito de uma revisão – Os procedimentos considerados necessários nas circunstâncias para atingir o objetivo da revisão.

    *Amostragem – (ver Amostragem de auditoria)

    *Amostragem de auditoria (amostragem) – Aplicação de procedimentos de auditoria a menos de 100% dos itens de uma população relevante para a auditoria, de tal forma que todas as unidades de amostragem tenham uma probabilidade de seleção, com o objetivo de proporcionar ao auditor uma base razoável para extrair conclusões acerca de toda a população.

    1 *Indica um termo definido nas ISA† Indica um termo definido na ISQC 1 No caso de trabalhos do setor público, os termos deste Glossário devem ser lidos como se referindo

    aos seus equivalentes do setor público. Sempre que não tenham sido definidos termos contabilísticos nas tomadas de posição do International

    Auditing and Assurance Standards Board, deve ser feita referência ao Glossário de Termos publicado pelo International Accounting Standards Board.

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    17 GLOSSÁRIO

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    *Amostragem estatística – Uma abordagem à amostragem que tem as características seguintes:

    (a) Seleção aleatória dos itens da amostra; e

    (b) Uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados da amostra, incluindo a mensuração do risco de amostragem.

    Uma abordagem de amostragem que não tenha as características (a) e (b) é considerada amostragem não estatística.

    Ano base – Um ano específico ou uma média de vários anos face ao qual as emissões de uma entidade são comparadas ao longo do tempo.

    *Anomalia – Uma distorção ou um desvio que é comprovadamente não representativo de distorções ou desvios numa população.

    *Apropriação (da prova de auditoria) – A medida da qualidade da prova de auditoria, isto é, a sua relevância e a sua fiabilidade ao proporcionar suporte para as conclusões sobre as quais se baseia a opinião do auditor

    Apropriação indevida de ativos – Envolve o furto de ativos de uma entidade e é muitas vezes perpetrado por empregados em quantias relativamente pequenas e imateriais. Porém, pode também envolver o órgão de gestão que geralmente é mais capaz de esconder ou disfarçar apropriações indevidas por formas que são difíceis de detetar.

    *Asserções – Declarações prestadas pelo órgão de gestão, de forma explícita ou outra, que são incorporadas nas demonstrações financeiras e usadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções materiais que podem ocorrer. No contexto da ISAE 3410, as asserções são definidas como declarações prestadas pela entidade, de forma explícita ou outra, que estão incorporados na declaração GEE e usadas pelo profissional de auditoria para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer.

    *Assistência direta – O uso de auditores internos para executarem procedimentos de auditoria sob a direção, supervisão e revisão do auditor externo.

    Associação – (ver Associação do auditor à informação financeira)

    Associação do auditor à informação financeira – Um auditor está associado à informação financeira quando anexa um relatório a essa informação ou consente o uso do seu nome numa relação profissional.

    Atividades de controlo – As políticas e os procedimentos que contribuem para assegurar que as diretivas do órgão de gestão são levadas a efeito. As atividades de controlo são um componente do controlo interno.

    *Auditor – O termo “auditor” é usado para referir a pessoa ou pessoas que conduzem a auditoria, geralmente o sócio responsável pelo trabalho ou outros membros da equipa de trabalho ou, como aplicável, a firma. Quando uma ISA se destina expressamente a que um requisito ou responsabilidade seja satisfeito pelo sócio responsável pelo

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 18

    trabalho, usa-se a expressão “sócio responsável pelo trabalho”, em vez de “auditor”. “Sócio responsável pelo trabalho” e “firma” devem ser lidos como se referindo aos seus termos equivalentes do setor público, quando relevante.

    *Auditor antecessor – O auditor de uma firma de auditoria diferente que auditou as demonstrações financeiras de uma entidade no período anterior e que foi substituído pelo auditor corrente.

    *Auditor do componente – Um auditor que, a pedido da equipa de trabalho do grupo, executa trabalho sobre informação financeira relativa a um componente para efeitos de auditoria do grupo.

    *Auditor do serviço – Um auditor que, a pedido da organização de serviços, emite um relatório de garantia de fiabilidade sobre os controlos de uma organização de serviços.

    Auditor do serviço (no contexto da ISAE 3402)— Um profissional que, a pedido da organização de serviços, emite um relatório de garantia de fiabilidade sobre os controlos de uma organização de serviços

    *Auditor do utente – Um auditor que audita e relata sobre as demonstrações financeiras de uma entidade utente.

    Auditor do utente (no contexto da ISAE 3402)—Um auditor que audita e relata sobre as demonstrações financeiras da entidade utente.2

    *Auditor experiente – Um indivíduo (interno ou externo à firma) com experiência prática de auditoria e um conhecimento razoável:

    (a) De processos de auditoria;

    (b) Das ISA e dos requisitos legais e regulamentares aplicáveis;

    (c) Do ambiente do negócio em que a entidade opera; e

    (d) Dos assuntos de auditoria e de relato financeiro relevantes para o setor de atividade da entidade.

    Auditores internos – Os indivíduos que executam as atividades da função de auditoria interna. Os auditores internos podem pertencer a um departamento de auditoria interna ou função equivalente.

    *Auditoria do grupo – A auditoria das demonstrações financeiras do grupo.

    Avaliador – A parte que mensura ou avalia a matéria objeto de apreciação face a critérios. O avaliador possui competências na matéria objeto de apreciação.

    Avaliar – Identificar e analisar as questões relevantes, incluindo realizar procedimentos adicionais, conforme necessário, para chegar a uma conclusão específica sobre uma matéria. “Avaliar”, por convenção, é apenas usado em relação a uma séria de situações,

    2 No caso de uma organização de subserviços, o auditor do serviço de uma organização de serviços que usa os serviços de uma organização de subserviços é também auditor do utente.

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    incluindo prova, os resultados dos procedimentos e a eficácia da resposta do órgão de gestão a um risco.

    Cap and trade (no contexto da ISAE 3410) – Um sistema que estabelece limites legais, imputa concessões de emissões a participantes, e permite-lhes negociar concessões e créditos de emissões uns com os outros.

    Carta de compromisso – Termos acordados de um trabalho redigidos em forma de carta.

    Carve-out method – Método de tratar os serviços prestados por uma organização de subserviços, por meio da qual a descrição do sistema da organização de serviços inclui a natureza dos serviços prestados por uma organização de subserviços, mas em que os objetivos de controlo relevantes da organização de subserviços e respetivos controlos são excluídos da descrição do sistema da organização de serviços e do âmbito do trabalho do auditor do serviço. A descrição do sistema da organização de serviços e o âmbito do trabalho do auditor do serviço incluem controlos na organização de serviço para monitorar a eficácia dos controlos da organização de subserviços, que podem incluir a revisão de um relatório de garantia de fiabilidade da organização de serviços sobre os controlos na organização de subserviços.

    *Ceticismo profissional – Atitude que inclui uma mente interrogativa, que está alerta para condições que possam indicar uma possível distorção devido a erro ou a fraude, e uma apreciação crítica da prova.

    Circunstâncias do trabalho – O contexto geral que define um trabalho em particular, o qual inclui: os termos do trabalho, se é um trabalho de garantia razoável de fiabilidade ou um trabalho de garantia limitada de fiabilidade, as características da matéria objeto de apreciação, os critérios de mensuração ou avaliação, a informação necessária para os utilizadores, as características relevantes da parte responsável, o avaliador, a parte contratante e o seu ambiente, e outros assuntos, por exemplo, acontecimentos, transações, condições e práticas que tenham um efeito significativo no trabalho.

    Compensação comprada— Uma redução de emissões em que a entidade paga pelo abaixamento das emissões de uma outra entidade (reduções de emissões) ou pelo aumento das eliminações de uma outra entidade (aumentos de eliminação), comparado com uma base hipotética.

    Competências e técnicas de garantia de fiabilidade – As competências e técnicas de planeamento, obtenção de prova, avaliação de prova, comunicação e relato demonstradas por um profissional de garantia de fiabilidade que são distintas da competência da matéria objeto de apreciação para qualquer trabalho de garantia de fiabilidade ou a sua mensuração ou avaliação.

    *Componente – Uma entidade ou atividade empresarial relativamente à qual o órgão de gestão de um grupo ou de um componente prepara informação financeira que deve ser incluída nas demonstrações financeiras do grupo.

    *Componente significativo – Um componente identificado pela equipa de trabalho do grupo que (i) é de importância financeira individual para o grupo ou que, (ii) devido à

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 20

    sua natureza ou circunstâncias específicas, implica provavelmente riscos significativos de distorção material para as demonstrações financeiras do grupo.

    *Confirmação externa – Prova de auditoria obtida através de uma resposta direta escrita ao auditor por um terceiro (a parte que confirma), em papel, por meio eletrónico ou por outro meio.

    *Controlo interno – Processo concebido, implementado e mantido pelos encarregados da governação, órgão de gestão e outro pessoal para proporcionar segurança razoável acerca da consecução dos objetivos de uma entidade com respeito à fiabilidade do relato financeiro, eficácia e eficiência das operações e cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. O termo “controlos” refere-se a qualquer aspeto de um ou mais dos componentes do controlo interno.

    *Controlos ao nível do Grupo – Controlos concebidos, implementados e mantidos pelo órgão de gestão do grupo sobre o relato financeiro do grupo.

    Controlos aplicacionais em tecnologias de informação – Procedimentos manuais ou automáticos que operam tipicamente ao nível de processos de negócio. Os controlos aplicacionais podem ser de natureza preventiva ou de deteção e são concebidos para assegurar a integridade dos registos contabilísticos. Por conseguinte, estes controlos dizem respeito aos procedimentos usados para iniciar, registar, processar e relatar transações ou outros dados financeiros.

    *Controlos complementares da entidade utente – Controlos que, na conceção do seu serviço, a organização de serviços assume que serão implementados por entidades utentes e que, se necessário para atingir objetivos de controlo, são identificados na descrição do seu sistema.

    Controlos de acesso – Procedimentos concebidos para restringir o acesso a aparelhos terminais, programas e dados on-line. Os controlos de acesso consistem na “autenticação do utilizador” e na “autorização do utilizador”. A “autenticação do utilizador” tem geralmente a intenção de identificar um utilizador por meio de identificações exclusivas de entrada, chaves de acesso, cartões de acesso ou dados biométricos. A “autorização do utilizador” consiste em regras de acesso que determinam os recursos computorizados a que cada utilizador pode aceder. Especificamente, tais procedimentos são concebidos para evitar ou detetar:

    • O acesso não autorizado a aparelhos terminais, programas e dados on-line;

    • O lançamento de transações não autorizadas;

    • Alterações não autorizadas a ficheiros de dados;

    • O uso de programas de computador por pessoal não autorizado; e

    • O uso de programas de computador que não estão autorizados.

    Controlos gerais de TI – Políticas e procedimentos que se relacionam com muitas aplicações e suportam o funcionamento eficaz dos controlos aplicacionais contribuindo para assegurar o funcionamento apropriado e continuado dos sistemas de informação.

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    Os controlos gerais de TI incluem geralmente controlos sobre os centros de dados e as operações de rede, a aquisição, alteração e manutenção de software do sistema, a segurança do acesso, e a aquisição, desenvolvimento e manutenção de sistemas aplicacionais.

    Controlos numa organização de serviços – Controlos sobre a realização de um objetivo de controlo que está abrangido pelo relatório de garantia de fiabilidade do auditor do serviço.

    Controlos numa organização de subserviços – Controlos numa suborganização de serviços para proporcionar segurança razoável sobre a realização de um objetivo de controlo.

    Critérios – Referenciais usados para avaliar ou mensurar o assunto em causa incluindo. Os “critérios apropriados” são os critérios usados para um trabalho particular.

    Critérios aplicáveis (no contexto da ISAE 34103)— Os critérios usados pela entidade para quantificar e relatar as suas emissões na declaração GEE.

    Critérios aplicáveis (no contexto da ISAE 34204)— Os critérios usados pela parte responsável quando compila informação financeira pró-forma. Esses critérios podem ser estabelecidos por um organismo autorizado ou reconhecido pela emissão de normas ou por lei ou regulamento. Quando não existirem critérios estabelecidos eles serão desenvolvidos pela parte responsável.

    *Critérios aplicados (no contexto da ISA 810 (Revista)5 – Os critérios aplicados pelo órgão de gestão na preparação das demonstrações financeiras resumidas.

    Critérios apropriados – (ver Critérios)

    *Data da aprovação das demonstrações financeiras – A data em que todas as demonstrações que integram as demonstrações financeiras, incluindo as respetivas notas, foram preparadas e as pessoas com autoridade reconhecida para tal declararam assumir a responsabilidade por essas demonstrações financeiras.

    *Data das demonstrações financeiras – A data do final do último período coberto pelas demonstrações financeiras.

    †Data do relatório (em relação ao controlo de qualidade) – A data escolhida pelo profissional para aposição no relatório.

    *Data do relatório do auditor A data que o auditor apõe no seu relatório sobre as demonstrações financeiras de acordo com a ISA 700 (Revista).6

    3 ISAE 3410, Trabalhos de Garantia de Fiabilidade sobre Declarações de Gases com Efeito de Estufa 4 ISAE 3420, Trabalhos de Garantia de Fiabilidade para Relatar sobre a Compilação de Informação

    Financeira Pró-Forma Incluída em Prospetos5 ISA 810 (Revista), Trabalhos para Relatar Sobre Demonstrações Financeiras Resumidas6 ISA 700 (Revista), Formar uma Opinião e Relatar sobre Demonstrações Financeiras

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 22

    *Data em que as demonstrações financeiras são emitidas – A data em que o relatório do auditor e as demonstrações financeiras auditadas são colocados à disposição de terceiros.

    *Declaração escrita – Uma declaração escrita prestada pelo órgão de gestão ao auditor para confirmar determinadas matérias ou para suportar outra prova de auditoria. As declarações escritas neste contexto não incluem demonstrações financeiras, as asserções nelas contidas ou livros e registos de suporte.

    Declaração da organização de serviços – A declaração escrita acerca das matérias referidas em (b) da definição de um relatório sobre a descrição, conceção e eficácia operacional dos controlos numa organização de serviços (no caso de um relatório tipo 2) ou (b) da definição de um relatório sobre a descrição e conceção de controlos numa organização de serviço (no caso de um relatório tipo 1).

    Declaração GEE – Uma declaração indicando os elementos constituintes e quantificando as emissões GEE de uma entidade durante um período (muitas vezes conhecida como um inventário de emissões) e, quando aplicável, informação comparativa e notas explicativas incluindo um resumo das políticas significativas de quantificação e relato. Uma declaração GEE de uma entidade pode também incluir uma listagem classificada de eliminações ou de reduções de emissões. Quando o trabalho não cobre toda a declaração GEE, o termo “declaração GEE” significa a parte que é coberta pelo trabalho. A declaração GEE é a “informação do assunto em causa” do trabalho.7

    *Deficiência no controlo interno – Existe quando:

    (i) Um controlo é concebido, implementado ou operado de tal forma que não consegue evitar, ou detetar e corrigir em tempo oportuno, distorções nas demonstrações financeiras; ou

    (ii) Não existe um controlo que seria necessário para evitar, ou detetar e corrigir em tempo oportuno, distorções nas demonstrações financeiras.

    *Deficiência significativa no controlo interno – Uma deficiência ou combinação de deficiências no controlo interno que, no julgamento profissional do auditor, assume importância suficiente para merecer a atenção dos encarregados da governação.

    *Demonstrações financeiras – Uma representação estruturada da informação financeira histórica, incluindo divulgações, destinada a comunicar os recursos económicos ou as obrigações de uma entidade numa determinada data ou as alterações neles ocorridos durante um período de tempo de acordo com um referencial de relato financeiro. O termo “demonstrações financeiras” refere-se geralmente a um conjunto completo de demonstrações financeiras conforme determinado pelos requisitos do referencial de relato financeiro aplicável, mas também se pode referir a uma única demonstração financeira. As divulgações compreendem informação descritiva ou explicativa

    7 ISAE 3000 (Revista), parágrafo 12(x)

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    preparada de acordo com o que é exigido ou expressamente permitido pelo referencial de relato financeiro aplicável, seja na face das demonstrações financeiras, seja através de notas, seja ainda através da incorporação de referência cruzada.

    *Demonstrações financeiras auditadas (no contexto da ISA 810 (Revista) – Demonstrações financeiras8 auditadas pelo auditor de acordo com as ISA e a partir das quais foram extraídas as demonstrações financeiras resumidas.

    *Demonstrações financeiras comparativas – Informação comparativa onde as quantias e outras divulgações relativas ao período anterior são incluídas para comparação com as demonstrações financeiras do período corrente mas, se auditadas, são referidas na opinião do auditor. O nível de informação incluído nessas demonstrações financeiras comparativas é comparável com o das demonstrações financeiras do período corrente.

    *Demonstrações financeiras de finalidade geral – Demonstrações financeiras preparadas de acordo com um referencial de relato de finalidade geral.

    *Demonstrações financeiras de finalidade especial – Demonstrações financeiras preparadas de acordo com um referencial com finalidade especial.

    *Demonstrações financeiras do Grupo – Demonstrações financeiras que incluem a informação financeira de mais do que um componente. O termo “demonstrações financeiras do grupo” também se refere a demonstrações financeiras combinadas que agreguem a informação financeira preparada por componentes que não têm uma empresa-mãe mas estão sob controlo comum.

    Demonstrações financeiras intercalares (ou informação financeira intercalar) – Informação financeira (a qual pode ser menor do que um conjunto completo de demonstrações financeiras conforme definido acima) emitida em datas intercalares (geralmente semestral ou trimestralmente) relativamente a um período financeiro.

    *Demonstrações financeiras resumidas (no contexto da ISA 810 (Revista) – Informação financeira histórica que é extraída de demonstrações financeiras, mas que contém menos detalhes que as demonstrações financeiras, embora proporcionando ainda uma representação estruturada consistente com a que é proporcionada pelas demonstrações financeiras sobre os recursos económicos ou as obrigações da entidade numa determinada data ou as suas alterações durante um período de tempo.9 Jurisdições diferentes podem usar terminologia diferente para descrever tal informação financeira histórica.

    *Desfecho de uma estimativa contabilística – A quantia monetária real que resulta da concretização da(s) transação(ões), acontecimento(s) ou condição(ões) subjacente(s) à estimativa contabilística.

    8 A ISA 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente e Condução de uma Auditoria de Acordo com as Normas Internacionais de Auditoria, parágrafo 13(f) define o termo “demonstrações financeiras”

    9 ISA 200, parágrafo 13(f)

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 24

    *Distorção – Uma diferença entre a quantia relatada, classificação, apresentação ou divulgação de um item das demonstrações financeiras e a quantia, classificação, apresentação ou divulgação que é exigida para o item ficar de acordo com o referencial de relato financeiro aplicável. As distorções podem decorrer de erro ou de fraude.

    Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações financeiras estão apresentadas de forma apropriada, em todos os aspetos materiais, ou dão uma imagem verdadeira e apropriada, as distorções também incluem os ajustamentos de quantias, classificações, apresentação ou divulgações que, no seu julgamento, sejam necessários para que as demonstrações financeiras estejam apresentadas de forma apropriada, em todos os aspetos materiais, ou dêem uma imagem verdadeira e apropriada.

    No contexto da ISAE 3000 (Revista), uma distorção é definida como uma diferença entre a informação da matéria em apreciação e a adequada mensuração ou avaliação da matéria objeto de apreciação de acordo com os critérios. As distorções podem ser intencionais ou não intencionais, qualitativas ou quantitativas e incluem omissões.

    No contexto da ISRS 4410 (Revista) uma distorção é definida como uma diferença entre a quantia, classificação, apresentação ou divulgação de um item reportado na informação financeira, e a quantia, classificação, apresentação ou divulgação que é exigida para o item ficar de acordo com o referencial de relato financeiro aplicável. As distorções podem decorrer de erro ou fraude.

    Quando a informação financeira é preparada de acordo com um referencial de apresentação apropriada, as distorções também incluem os ajustamentos das quantias, classificações, apresentação ou divulgações que, no julgamento do profissional, são necessários para que a informação seja apresentada com fiabilidade, em todos os aspetos materiais, ou dê uma imagem verdadeira e apropriada.

    Distorção de um facto (com respeito a outra informação) (no contexto da ISAE 3000 (Revista)) – Outra informação que não está relacionada com os assuntos que constam da informação da matéria em apreciação, ou no relatório de garantia de fiabilidade, e que é declarada ou apresentada incorretamente. Uma distorção material de um facto pode prejudicar a credibilidade do documento contendo a informação da matéria em apreciação.

    Distorção de outra informação – Uma distorção de outra informação existe quando a outra informação está apresentada incorretamente ou é enganadora (incluindo porque ela omite ou confunde informação necessária para ter uma compreensão apropriada de uma matéria divulgada na outra informação).

    *Distorção tolerável – Uma quantia monetária estabelecida pelo auditor e a respeito da qual este procura obter um nível apropriado de segurança de que não é excedida pela distorção real na população.

    *Distorções não corrigidas – Distorções que o auditor acumulou durante a auditoria e que não foram corrigidas.

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    25 GLOSSÁRIO

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    *Documentação de auditoria – Registo dos procedimentos de auditoria executados, da prova de auditoria obtida e das conclusões a que o auditor chegou (é também usada, por vezes, a expressão “papéis de trabalho”).

    *Dossier de auditoria – Uma ou mais pastas, ou outras formas de armazenamento, em formato físico ou eletrónico, que contém os registos que incluem a documentação de auditoria de um trabalho específico.

    †Documentação do trabalho – O registo do trabalho executado, dos resultados obtidos, e das conclusões a que o profissional chegou (algumas vezes é usado o termo “papéis de trabalho”).

    *Elemento – (ver Elemento de uma demonstração financeira)

    *Elemento de uma demonstração financeira (no contexto da ISA 805 (Revista)10 – Um elemento, uma conta ou um item de uma demonstração financeira.

    Eliminações – Os GEE que, durante o período, a entidade eliminou da atmosfera ou que teriam sido emitidos para a atmosfera caso não tivessem sido capturados e canalizados para um sumidouro.

    Emissões – Os GEE que, durante o período relevante, foram emitidos para a atmosfera ou que teriam sido emitidos para a atmosfera caso não tivessem sido capturados e canalizados para um sumidouro. As emissões podem ser classificadas como:

    • Emissões diretas (também conhecidas como emissões de Âmbito 1), que são emissões de fontes que são propriedade da entidade ou por ela controladas.

    • Emissões indiretas, que são emissões que são consequência das atividades da entidade, mas que ocorrem em fontes que são propriedade de uma outra entidade ou por ela controladas. As emissões indiretas podem ainda ser classificadas como:

    ○ Emissões de Âmbito 2, que são emissões associadas à energia que é transferida para a entidade e consumida por ela.

    ○ Scope 2 emissions, which are emissions associated with energy that is transferred to and consumed by the entity.

    ○ Emissões de Âmbito 3, que são todas as outras emissões indiretas.

    *Encarregados da governação – A(s) pessoa(s) ou organização(ões) (por exemplo, um trustee empresarial) com responsabilidade pela supervisão da direção estratégica da entidade e pelas obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade em prestar contas pelos seus atos. Tal inclui a supervisão do processo de relato financeiro. Para algumas entidades em algumas jurisdições, os encarregados da governação podem incluir pessoas do órgão de gestão como, por exemplo, membros executivos

    10 ISA 805 (Revista), Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Financeiras Únicas e Elementos, Contas ou Itens Específicos

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 26

    de um conselho de administração de uma entidade do setor privado ou público ou um sócio-gerente.11

    Entidade (no contexto da ISAE 3410) – A entidade legal, a entidade económica, ou a parte identificável de uma entidade legal ou económica (por exemplo, uma fábrica ou uma outra instalação, tal como uma lixeira), ou uma combinação de entidades legais ou outras ou partes dessas entidades (por exemplo, um empreendimento conjunto) com as quais as emissões na declaração GEE se relacionem.

    *†Entidade cotada – Uma entidade cujas partes de capital ou instrumentos de dívida estão cotados ou admitidos à cotação numa bolsa de valores reconhecida ou são transacionados segundo os regulamentos de uma bolsa de valores reconhecida ou outro organismo equivalente.

    *Entidade utente – Uma entidade que usa uma organização de serviços e cujas demonstrações financeiras estão a ser auditadas.

    Entidade utente (no contexto da ISAE 3402) – Uma entidade que usa uma organização de serviços.

    *†Equipa de trabalho – Todos os sócios e pessoal que executam o trabalho, incluindo quaisquer indivíduos designados pela firma ou por uma firma da rede que executam procedimentos de auditoria nesse trabalho. Isto exclui um perito externo do auditor contratado pela firma ou por uma firma da rede. O termo “equipa de trabalho” também exclui indivíduos designados pela firma dentro da função de auditoria interna do cliente que prestam assistência direta a um trabalho de auditoria quando o auditor externo cumpre com os requisitos da ISA 610 (Revista 2013).12

    *†Equipa de trabalho (no contexto da ISAE 3000 (Revista)13— Todos os sócios e pessoal que executam o trabalho, incluindo quaisquer indivíduos designados pela firma ou por uma firma da rede que executam procedimentos nesse trabalho. Isto exclui um perito externo do auditor contratado pela firma ou por uma firma da rede.

    *Equipa de trabalho do Grupo – Sócios, incluindo o sócio responsável pelo grupo, e outro pessoal que estabelecem a estratégia de auditoria global do grupo, comunicam com os auditores de componentes, executam trabalho sobre o processo de consolidação e avaliam as conclusões resultantes da prova de auditoria como base para formar uma opinião sobre as demonstrações financeiras do grupo.

    Erro – Uma distorção não intencional nas demonstrações financeiras, incluindo a omissão de uma quantia ou de uma divulgação.

    11 Para debate da diversidade de estruturas de governação, ver parágrafos A1-A8 da ISA 260 (Revista), Comunicação com os Encarregados da Governação

    12 ISA 610 (Revista), Usar o Trabalho de Auditores Internos, estabelece limites para o uso de assis- tência direta. Também reconhece que pode ser proibido por lei ou regulamento que o auditor externo obtenha assistência direta de auditores internos. Por isso, o uso de assistência direta é restringido às situações em que é permitida.

    13 ISAE 3000 (Revista), Trabalhos de garantia de fiabilidade que não sejam auditorias ou revisões de informação financeira histórica

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    27 GLOSSÁRIO

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    Esquema de negociação de emissões – Uma abordagem com base no mercado usada para controlar gases com efeito de estufa que proporciona incentivos económicos para atingir reduções nas emissões de tais gases.

    *Estimativa contabilística – O valor aproximado de uma quantia monetária na ausência de um meio preciso de mensuração. Este termo é usado para uma quantia mensurada pelo justo valor quando haja incerteza de estimação, bem como para outras quantias que exijam estimação. Quando a ISA 540 (Revista)14 se refere apenas a estimativas contabilísticas que envolvem mensurações pelo justo valor, é usado o termo “estimativas contabilísticas ao justo valor”.

    *Estimativa de um ponto do órgão de gestão – A quantia selecionada pelo órgão de gestão para reconhecimento ou divulgação nas demonstrações financeiras como estimativa contabilística.

    *Estimativa de um ponto do auditor ou intervalo do auditor – A quantia ou intervalo de quantias, respetivamente, derivados da prova de auditoria para uso na avaliação da estimativa de um ponto do órgão de gestão.

    Estratégia global de auditoria – Estabelece o âmbito, calendário e direção da auditoria, e orienta o desenvolvimento do plano detalhado de auditoria.

    *Estratificação – O processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma das quais é um grupo de unidades de amostragem com características similares (muitas vezes em termos de valor monetário).

    *Exceção – Uma resposta que indica uma diferença entre a informação cuja confirmação é pedida ou que está contida nos registos da entidade e a informação proporcionada pela parte que confirma.

    *Falta de isenção do órgão de gestão – Uma falta de neutralidade do órgão de gestão na preparação da informação.

    Fator de emissões – Um fator ou rácio matemático para converter a medida de uma atividade (por exemplo, litros de fuel consumido, quilómetros viajados, o número de animais em cativeiro, ou toneladas de produtos produzidos) numa estimativa da quantidade de GEE associado a essa atividade.

    *Fatores de risco de fraude – Acontecimentos ou condições que indicam um incentivo ou pressão ou proporcionam uma oportunidade para cometer fraude.

    *†Firma – Um profissional individual, parceria, sociedade ou outra entidade de contabilistas ou auditores profissionais. A “Firma” deve ser lida como se referindo aos seus equivalentes do setor público quando relevante.

    *†Firma da (ou em) rede—Uma firma ou uma entidade que pertence a uma rede.

    *†Firma de auditoria – (ver Firma)

    14 ISA 540 (Revista), Auditar Estimativas Contabilísticas e Respetivas Divulgações

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 28

    Fonte de informação externa – Um indivíduo ou organização externa que fornece informação que foi usada pela entidade na preparação das demonstrações financeiras, ou que foi obtida pelo auditor como prova de auditoria, quando tal informação é adequada para utilização de um grande número de utilizadores. Quando a informação foi fornecida por um indivíduo ou organização que atua na qualidade de perito do órgão de gestão, organização de serviços, ou perito do auditor, o indivíduo ou organização de não é considerado como fonte de informação externa em relação a essa informação específica.

    *Fraude – Um ato intencional praticado por um ou mais indivíduos de entre o órgão de gestão, encarregados da governação, empregados ou terceiros, envolvendo o uso propositado de falsidades para obter uma vantagem injusta ou ilegal.

    Fronteira organizacional – A fronteira que determina as operações a incluir na declaração GEE da entidade.

    Fonte – Uma unidade ou processo físico que liberta GEE para a atmosfera.

    *Função de auditoria interna – Uma função de uma entidade que executa atividades de fiabilidade e consultoria concebidas para avaliar e melhorar a eficácia da governação, gestão de risco e processos de controlo interno da entidade.

    Gases com efeito de estufa (GEE) – Dióxido de carbono (CO2) e quaisquer outros gases que pelos critérios aplicáveis sejam de incluir na declaração GEE, tais como metano, óxido nitroso, hexafluoreto de enxofre, hidrofluorcarbonetos, perfluorcarbometos, e clorofluorcarbonetos. Os gases que não sejam dióxido de carbono são muitas vezes expressos como equivalentes de dióxido de carbono (CO2-e)

    *†Garantia de fiabilidade – (ver Garantia razoável de fiabilidade)

    Garantia limitada de fiabilidade (no contexto da ISRE 2400 (Revista)) – O nível de garantia de fiabilidade obtido quando o risco do trabalho é reduzido a um nível que seja aceitável nas circunstâncias do trabalho mas onde o risco é maior do que a de um trabalho de garantia razoável de fiabilidade como base para expressar uma conclusão de acordo com esta ISRE. A combinação da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos para recolha de prova é, no mínimo, suficiente para o profissional obter um nível apropriado de garantia de fiabilidade. Para ser apropriado, espera-se que o nível de garantia de fiabilidade obtido pelo profissional aumente a confiança dos utilizadores sobre as demonstrações financeiras.

    *†Garantia razoável de fiabilidade (no contexto de trabalhos de garantia de fiabilidade, incluindo trabalhos de auditoria, e de controlo de qualidade) – Um nível de garantia de fiabilidade alto, mas não absoluto.

    Governação – Descreve o papel da(s) pessoa(s) ou organização(ões) com funções de supervisão da direção estratégica da entidade e das obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade em prestar contas pelos seus atos.

    Governação da entidade – (ver Governação)

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    29 GLOSSÁRIO

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    *Grupo – Todos os componentes cuja informação financeira é incluída nas demonstrações financeiras do grupo. Um grupo tem sempre mais do que um componente.

    Importância – A relevância relativa de uma matéria, considerada num determinado contexto. A importância de uma matéria é julgada pelo profissional no contexto em que está a ser considerada. Isto pode incluir, por exemplo, a perspetiva razoável de alterar ou de influenciar as decisões dos destinatários do relatório do profissional ou, noutro exemplo, quando o contexto é um julgamento acerca de se relatar uma matéria aos encarregados da governação, se a matéria deve ser vista por eles como importante em relação aos seus deveres. A importância pode ser considerada no contexto de fatores quantitativos e qualificativos, tais como a grandeza relativa, a natureza e efeito sobre o assunto em causa e os interesses declarados pelos destinatários.

    Incerteza – Uma matéria cujo desfecho depende de ações ou acontecimentos futuros que não estão sob o controlo direto da entidade mas que pode afetar as demonstrações financeiras.

    *Incerteza de estimação – A suscetibilidade de uma estimativa contabilística e das divulgações relacionadas a uma falta de precisão inerente na sua mensuração.

    *Incumprimento (no contexto da ISA 25015) – Atos ou omissões da entidade, intencionais ou não intencionais, que são contrários às leis ou regulamentos em vigor. Tais atos incluem transações celebradas pela entidade, ou em seu nome ou representação, pelos encarregados da governação, pelo órgão de gestão ou pelos empregados. O incumprimento não inclui a má conduta pessoal (não relacionada com os negócios da entidade) dos encarregados da governação, do órgão de gestão ou dos empregados da entidade.

    Indagação – A indagação consiste na procura de informação junto de pessoas conhecedoras dentro ou fora da entidade.

    Independência16—Compreende:

    (a) Independência de espírito – o estado de espírito que permite a expressão de uma conclusão sem ser afetado por influências que comprometam o julgamento profissional, permitindo, assim, que um profissional atue com integridade e tenha objetividade e ceticismo profissional.

    (b) Independência aparente – o evitar factos e circunstâncias tão significativos que um terceiro razoável e informado seria levado a concluir que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional de uma firma, ou de um membro da equipa de trabalho, tenham sido comprometidos.

    15 ISA 250, Consideração de Leis e Regulamentos numa Auditoria de Demonstrações Financeiras16 Conforme definido no Código de Ética dos Profissionais de Contabilidade e Auditoria do IESBA

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 30

    *Informação comparativa – As quantias e divulgações incluídas nas demonstrações financeiras respeitantes a um ou mais períodos anteriores de acordo com o referencial de relato financeiro aplicável. No contexto da ISAE 3410 a informação comparativa é definida como as quantias e divulgações incluídas na declaração GEE a respeito de um ou mais períodos anteriores.

    *Informação financeira histórica – Informação expressa em termos financeiros em relação a uma determinada entidade, derivada principalmente do sistema contabilístico dessa entidade, sobre acontecimentos económicos que ocorreram em períodos de tempo passados ou sobre condições ou circunstâncias económicas em determinadas datas no passado.

    Informação financeira não ajustada – Informação financeira da entidade à qual são feitos ajustamentos pela parte responsável.

    Informação financeira pró-forma (no contexto da ISAE 3420) – Informação financeira mostrada em conjunto com ajustamentos para divulgar o impacto de qualquer transação ou acontecimento significativo na informação financeira não ajustada como se a transação tivesse sido realizada ou o acontecimento tivesse ocorrido numa data anterior selecionada para efeitos da divulgação. Nesta ISAE, presume-se que a informação financeira pró-forma é apresentada em formato tabular consistindo (a) da informação financeira não ajustada, (b) dos ajustamentos pró-forma, e (c) de uma coluna pró-forma resultante do processo.

    Informação financeira prospetiva – Informação financeira baseada em pressupostos sobre acontecimentos que podem ocorrer no futuro e sobre possíveis ações de uma entidade. A informação financeira prospetiva pode apresentar-se na forma de uma previsão, de uma projeção ou de uma combinação de ambas (ver Previsão e Projeção).

    Informação financeira publicada – Informação financeira da entidade, ou de uma entidade adquirida ou alienada, que seja tornada pública.

    Informação sobre a matéria em apreciação – O desfecho da mensuração ou avaliação da matéria objeto de apreciação face a critérios, ou seja, a informação que resulta da aplicação dos critérios à matéria objeto de apreciação.

    Informação suplementar – Informação que é apresentada juntamente com as demonstrações financeiras e que não é exigida pelo referencial de relato financeiro aplicável usado para preparar as demonstrações financeiras, geralmente apresentada quer em quadros suplementares quer em notas adicionais.

    Inspeção (como um procedimento de auditoria) – O exame de registos ou documentos, quer internos quer externos, seja em forma de papel ou em forma eletrónica, ou o exame físico de um ativo.

    *†Inspecção (em relação a controlo de qualidade) – Em relação a trabalhos de auditoria concluídos, procedimentos concebidos para proporcionar evidência do cumprimento pelas equipas de trabalho das políticas e procedimentos de controlo de qualidade da firma.

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

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    Instalação significativa (no contexto da ISAE 3410) – Uma instalação que é de importância particular devido à dimensão das suas emissões relativamente ao total de emissões incluído na declaração GEE, ou à sua natureza ou circunstâncias específicas que dão origem a riscos particulares de distorção material.

    *Intervalo do auditor – (ver Ponto de estimativa do auditor)

    Investigar – Indagar sobre matérias que surjam de outros procedimentos para as resolver.

    *Julgamento profissional – A aplicação de formação, conhecimento e experiência relevantes, no contexto das normas de auditoria, de contabilidade e éticas, para tomar decisões com fundamento acerca das linhas de ação apropriadas nas circunstâncias do trabalho de auditoria.

    Julgamento profissional (no contexto da ISAE 3000 (Revista)) – A aplicação de formação, conhecimento e experiência relevantes, no contexto das normas de garantia de fiabilidade e éticas, para tomar decisões com fundamento acerca das linhas de ação apropriadas nas circunstâncias do trabalho.

    Julgamento profissional (no contexto da ISRE 2400 (Revista))—A aplicação de formação, conhecimento e experiência relevantes, no contexto das normas de garantia de fiabilidade e éticas, para tomar decisões com fundamento acerca das linhas de ação apropriadas nas circunstâncias do trabalho de revisão.

    Matéria objeto de apreciação – O fenómeno que é mensurado ou avaliado pela aplicação de critérios.

    *Materialidade do componente – A materialidade relativa a um componente, determinada pela equipa de trabalho do grupo.

    *Materialidade de execução – A quantia ou quantias estabelecidas pelo auditor, inferiores à materialidade estabelecida para as demonstrações financeiras como um todo, com vista a reduzir para um nível apropriadamente baixo a probabilidade de as distorções não corrigidas e não detetadas agregadas excederem a materialidade para as demonstrações financeiras como um todo. Se aplicável, a materialidade de execução refere-se também à quantia ou quantias estabelecidas pelo auditor, inferiores ao nível ou níveis de materialidade, para classes particulares de transações, saldos de contas ou divulgações. No contexto da ISAE 3410, a materialidade de execução é definida como a quantia ou quantias estabelecidas pelo profissional de auditoria inferior à materialidade estabelecida para a declaração GEE com vista a reduzir para um nível apropriadamente baixo a probabilidade de as distorções não corrigidas e não detetadas agregadas excederem a materialidade para a declaração GEE. Se aplicável, a materialidade de execução refere-se também à quantia ou quantias estabelecidas pelo profissional de auditoria, inferiores ao nível ou níveis à materialidade, para tipos particulares de emissões ou divulgações.

    Matérias relevantes de auditoria – As matérias que, no julgamento profissional do auditor, foram as de maior importância na auditoria das demonstrações financeiras do

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 32

    período corrente. As matérias relevantes de auditoria são selecionadas das matérias objeto de comunicação com os encarregados da governação.

    Método inclusivo – Método de tratar os serviços prestados por uma organização de subserviços, pelo qual a descrição do sistema da organização de serviços inclui a natureza dos serviços prestados por uma organização de subserviços e que os objetivos relevantes de controlo e respetivos controlos são incluídos na descrição do sistema da organização de serviços, e no âmbito do trabalho do auditor do serviço.

    *†Monitorização (em relação ao controlo de qualidade) – Um processo que abrange a consideração e avaliação contínuas do sistema de controlo de qualidade da firma, incluindo uma inspeção periódica a uma seleção de trabalhos concluídos, concebido para proporcionar à firma segurança razoável de que o seu sistema de controlo de qualidade está a operar com eficácia.

    Monitorização de controlos – Um processo para apreciar a eficácia do desempenho do controlo interno ao longo do tempo. Inclui apreciar a conceção e funcionamento dos controlos regularmente e tomar as ações corretivas necessárias, modificadas pelas alterações nas condições. A monitorização de controlos é um componente do controlo interno.

    *Não resposta – A ausência de resposta ou de resposta completa pela parte que confirma a um pedido de confirmação positiva ou um pedido de confirmação devolvido sem resposta.

    *Normas Internacionais de Relato Financeiro – As Normas Internacionais de Relato Financeiro emitidas pelo International Accounting Standards Board.

    *Normas profissionais – Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e requisitos éticos relevantes.

    †Normas profissionais (no contexto da ISQC 117) – Normas de Trabalho do IAASB, conforme definido no Prefácio às Normas Internacionais sobre Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados, e requisitos éticos relevantes.*Números correspondentes – Informação comparativa onde as quantias e outras divulgações do período anterior são incluídas como parte integrante das demonstrações financeiras do período corrente, destinando-se a ser lidas apenas em relação com as quantias e outras divulgações relativas ao período corrente (referidas como “números do período corrente”). O nível de detalhe apresentado nas quantias e divulgações correspondentes é ditado principalmente pela sua relevância em relação aos números do período corrente.

    Objetivo de controlo – O objetivo ou propósito de um aspeto particular dos controlos. Os objetivos de controlo relacionam-se com os riscos que os controlos pretendem mitigar.

    17 ISQC 1, Controlo de Qualidade para Firmas que Executem Auditorias e Revisões de Demonstrações Financeiras e Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    33 GLOSSÁRIO

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    Observação – Consiste em olhar para um processo ou procedimento que está a ser executado por outros, como por exemplo a observação pelo auditor da contagem de inventários efetuada pelo pessoal da entidade ou da execução de atividades de controlo.

    *Opinião de auditoria – (ver Opinião modificada e Opinião não modificada)

    *Opinião de auditoria do Grupo – A opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras do grupo.

    *Opinião modificada – Uma opinião com reservas, uma opinião adversa ou uma escusa de opinião.

    *Opinião não modificada – A opinião expressa pelo auditor quando conclui que as demonstrações financeiras estão preparadas, em todos os aspetos materiais, de acordo com o referencial de relato financeiro aplicável.18

    *Organização de serviços – Uma organização terceira (ou um segmento de uma organização terceira) que presta serviços a entidades utentes que são parte dos sistemas de informação dessas entidades relevantes para o relato financeiro.

    Organização de serviços (no contexto da ISAE 3402) – Uma organização terceira (ou um segmento de uma organização terceira) que presta serviços a entidades utentes que são relevantes para o controlo interno de entidades utentes se relacionado com o relato financeiro.

    *Organização de subserviços – Uma organização de serviços usada por uma outra organização de serviços para executar alguns dos serviços prestados a entidades utentes que são parte dos sistemas de informação dessas entidades utentes relevantes para o relato financeiro.

    Organização de subserviços (no contexto da ISAE 3402) – Uma organização de serviços usada por uma outra organização de serviços para executar alguns dos serviços prestados a entidades utentes que são relevantes para o controlo interno dessas entidades se relacionado com o relato financeiro.

    *Órgão de gestão - A(s) pessoa(s) com responsabilidade executiva pela condução das operações da entidade. Para algumas entidades em algumas jurisdições, o órgão de gestão inclui alguns ou todos os encarregados da governação, como por exemplo membros executivos de um conselho de administração ou um sócio-gerente.

    *Órgão de gestão do componente – Órgão de gestão responsável pela preparação da informação financeira de um componente.

    *Órgão de gestão do Grupo – Órgão de gestão responsável pela preparação das demonstrações financeiras do grupo.

    18 Os parágrafos 25-26, abordam as frases usadas para expressar esta opinião no caso de um referencial de apresentação apropriada e um referencial de cumprimento, respetivamente.

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    GLOSSÁRIO 34

    *Outra informação – Informação financeira ou não financeira (distinta das demonstrações financeiras e do relatório do auditor sobre as mesmas) incluída no relatório anual da entidade.

    Outra informação (no contexto da ISAE 3000 (Revista)) – Informação (distinta da informação da matéria em apreciação e do respetivo relatório de garantia de fiabilidade) que está incluída por lei, regulamento ou prática, num documento contendo a informação da matéria em apreciação e o respetivo relatório de garantia de fiabilidade.

    *Parágrafo de Ênfase – Um parágrafo incluído no relatório do auditor que se refere a uma matéria apropriadamente apresentada ou divulgada nas demonstrações financeiras que, no julgamento do auditor, é de importância tal que é fundamental para a compreensão das demonstrações financeiras por parte dos utilizadores.

    *Parágrafo de Outras Matérias – Um parágrafo incluído no relatório do auditor que se refere a uma matéria que não as matérias apresentadas ou divulgadas nas demonstrações financeiras que, no julgamento do auditor, é relevante para a compreensão da auditoria, das responsabilidades do auditor ou do seu relatório por parte dos utilizadores.

    Parte que contrata – A parte(s) que contrata o profissional para executar um trabalho de garantia de fiabilidade.

    *Parte relacionada – Uma parte que é ou:

    (a) Uma parte relacionada como definido no referencial de relato financeiro aplicável; ou

    (b) No caso de um referencial de relato financeiro aplicável que estabelece requisitos mínimos ou não estabelece requisitos sobre partes relacionadas:

    (i) Uma pessoa ou outra entidade que tem controlo ou influência significativa, direta ou indiretamente por meio de um ou mais intermediários, sobre a entidade que relata;

    (ii) Uma outra entidade sobre a qual a entidade que relata tem controlo ou influência significativa direta ou indiretamente por meio de um ou mais intermediários; ou

    (iii) Another entity over which the reporting entity has control or significant influence, directly or indirectly through one or more intermediaries; or

    (iv) Uma outra entidade que está sob controlo comum com a entidade que relata tendo:

    a. Controlo de propriedade comum;

    b. Proprietários que são membros próximos da família; ou

    c. Gestão principal comum.

  • GLOSSÁRIO DE TERMOS

    35 GLOSSÁRIO

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    Porém, as entidades que estão sob controlo comum por um Estado (isto é, um governo nacional, regional ou local) não são consideradas relacionadas salvo se empreenderem transações significativas ou partilharem recursos numa extensão significativa umas com as outras.

    Parte responsável – A(s) parte(s) responsáveis pela matéria objeto de apreciação.

    *Pedido de confirmação negativa – Um pedido para que a parte que confirma responda diretamente ao auditor apenas se discordar da informação apresentada no pedido.

    *Pedido de confirmação positiva – Um pedido para que a parte que confirma responda diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda da informação constante do pedido ou fornecendo a informação pedida.

    Pequena entidade – Uma entidade que tipicamente possui características que incluem:

    (a) Concentração de propriedade e gestão num pequeno número de indivíduos (muitas vezes um único indivíduo – quer uma pessoa quer uma outra empresa que detém a entidade desde que o proprietário tenha as características qualitativas relevantes); e

    (b) Uma ou mais das situações seguintes:

    (i) Transações lineares ou não complicadas;

    (ii) Escrituração simples;

    (iii) Poucas linhas de negócio e poucos produtos dentro das linhas de negócio;

    (iv) Poucos controlos internos;

    (v) Poucos níveis de gestão com responsabilidade por uma vasta ga