interior do domo da rocha, jerusalém. · 2016. 8. 1. · sua forma mais característica consiste...

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Lygia Rocco out/nov. 2010 Interior do Domo da Rocha, Jerusalém. 23

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Interior do Domo da Rocha, Jerusalém.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Na Grande Mesquita de Damasco além dos revestimentos e colunas, encontramos painéisfolhados e as grelhas das janelas em mármore esculpido.

    Grelhas esculpidas das janelas da Grande Mesquita de Damasco

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    A técnica do estuque desempenha um importante papel na decoração, por ser usada em grandeescala, pois sua execução é de baixo custo e de rápida elaboração, permitindo que o elementoarquitetônico se transforme em uma superfície para decoração

    Detalhe da fachada de Qasr al-Hayr Ocidental, Século VIII.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Estuque cinzelado e madeira talhada no pátio da madrassa

    al-‘Attarin em Fez.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Triângulos esculpidos em pedra de Mshatta, século VIII. (palácio omíada no deserto da Jordânia - 743-744)

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Esq.: Decoração da fachada do Domo da Rocha, a parte superior é umacréscimo otomano e a inferior é da época de Abd al-Malik. Dir.: Decoraçãoda cúpula e do interior do Domo da Rocha.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    The Masjid-i Shah, Isfahan (1612-37)Tile mosaic and glazed-tile decoration is here brought to a peak of perfection both in the iwans and in the great dome.

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    Muqarnas (em árabe: (مقرنص é um tipo de ornato usado como um dispositivo decorativo naarquitetura islâmica e persa tradicional. O termo é semelhante ao moçárabe, mas moçárabe serefere apenas aos projetos com formações lembram estalactites, pelo uso de elementos conhecidoscomo alveolos.

    É um ornamento arquitetônico desenvolvido por volta de meados do século X nonoroeste do Irã nordeste e, quase simultaneamente, mas, aparentemente de formaindependente, no centro norte da África. Ele envolve três dimensões decoraçõesarquitetônico composto por elementos nicho como dispostas em fileiras. A projeção bi-dimensional de abóbadas muqarnas consiste em uma pequena variedade de simpleselementos geométricos.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Esquemas de muqarnas.

    A muqarna, tambémconhecida como “estalactite”,propagou-se rapidamente nomundo islâmico durante oséculo XII.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Abóbada em Alhambra, Granada

    Detalhe de uma muqana em Bastam(um santuário Ilkhanid situado entreTeerã e Mashad)

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010Capitel com muqarnas.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Mesquita Shah, Mesquita Abássida (relacionada com Shah Abbas Safavida)em Isfahan, localizada no sul de Naqsh-e Jahan

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    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a1/Moschee-isfahan.jpg&imgrefurl=http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Moschee-isfahan.jpg&usg=__cTOZGCTxq7rgoufK8-BWdn8WxHc=&h=1200&w=1600&sz=261&hl=pt-BR&start=10&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=q1-M9bMQ7Zd4LM:&tbnh=113&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Disfahan%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX%26rls%3Dcom.microsoft:en-US%26rlz%3D1I7ADBR_pt-BR%26tbs%3Disch:1

  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Pishtaq - Este elemento é mais comum na Anatólia e no Irã, mas também ocorre na Índia. Asua forma mais característica consiste em um arco elevado inserido dentro de uma molduraretangular, que pode ser decorado com faixas de caligrafia, desenhos geométricos edesenhos vegetais.

    Mesquita de Sexta-Feira de Ashtarjan,Ashtarjan, Irã (portal de entrada da fachadanoroeste)

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    Tarik Khana, Damghan, Irã (Vista do pátio)

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    Pishtaq do Taj Mahal, India

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    ELEMENTOS QUE COMPÕEM UMA MESQUITA

    As novas características islâmicas incluem:

    a) Ausência de decoração figurativa nos edifícios, b) O uso da epigrafia, c) O mihrab, d) A orientação da qibla, e) O uso de torres para chamar para a reza (minarete), f) A conexão do Dar al-imara na Grande Mesquita de Damasco,g) O espaço fechado, limitado por muros, arcos e abóbadas,h) A dissolução da planta equilibrada na totalidade do

    complexo arquitetônico islâmico, sua absorção por um labirinto de estrutura suplementar (possibilidade de ampliação da estrutura em qualquer direção.

    Basicamente uma mesquita é um edifício construído ao redor de um eixo horizontalúnico, a qibla, que não é visível e passa pelo meio do solo, saindo pelo muro oposto.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Na oração se distinguem 4 níveis:

    Do indivíduoDa congregaçãoDa população de uma cidadeDe todo o mundo muçulmano

    1º- Recinto: Masyid – mesquita destinada as orações diárias de indivíduos epequenos grupos, mas não ao culto de sexta-feira. Possui mihrab (mas nãomimbar),

    2º- A Mesquita de Sexta-feira, para a congregação, é maior que a Masyid epossui mimbar,

    3º- ‘Idgah – lugar de oração comunitária – é uma mesquita reduzida aoessencial, um grande espaço aberto para os orantes, possuindo apenas a qibla eo mihrab.

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    Mihrab é um termo que designa um nicho em forma de “abside” numa mesquita. Tem comofunção indicar a direcção da cidade de Meca (qibla), para qual os muçulmanos se orientamquando realizam as cinco orações diárias (salat).

    Mesquita e Mausoléu Abu al-Fida', Hama,Síria

    Mihrāb é um termo utilizado para qualificar o espaço ondeum objeto de grande valor está colocado, identificando esteespaço como sendo superior aos espaços circundantes, eintensificando o valor do objeto. As primeiras formas domi¬rāb são sempre espaços que podem serarquitetonicamente traduzidos nos diversos dispositivosformais e arquitetônicos exigidos pelo contexto: nichos ouarcadas, baldaquinos e cúpulas são algumas das moldurasvisuais para os espaços do mihrāb.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Detalhe interno do mihrab damesquita de Al-'Amr , Egito(construída em 642)

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Mihrab da mesquita de Santa Sofia

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Maqsura

    Vista interna da maqsura, diagonal sudeste daparede da qibla. O mihrab à esquerda com aporta à direita conhecida como Bab al-Amir.

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  • Lygia Rocco – out/nov. 2010

    Vista externa da ruínas da parede daqibla com o mihrab no centro.Mesquita de Ali Shah, Tabriz, Irã.Considerada a mais ampla construçãoem tijolos (período da dinastiaIlkhanid, 1256-1353)

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    Mihrab e Mimbar da Mesquita de Ibn Tulun,

    Cairo

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