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INOVAES TECNOLGICAS

AQUISIO DE DADOS E INTERFACE DE COMUNICAO EM INSTRUMENTOS DE MEDIO DE MASSA05/08/2005

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SUMRIO1 2 3 4 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 5 6 7 15 8 9 10 INTRODUO............................................................................ AQUISIO DE DADOS.............................................................. INTERFACE DE COMUNICAO DE DADOS................................ INTERFACES SERIAIS.............................................................. NORMA RS 232C...................................................................... NORMA RS 422......................................................................... NORMA RS 449........................................................................ NORMA RS 530........................................................................ NORMA RS 485........................................................................ 3 3 7 11 11 11 11 12 12

INTERFACE USB........................................................................ 12 LOOP DE CORRENTE................................................................ TECNOLOGIAS DE COMUNICAO SEM FIO (WIRELESS)....... TECNOLOGIA ETHERNET.......................................................... INTERFACES PARALELAS......................................................... CONSIDERAES FINAIS........................................................ 16 16 17 18 19 20 21 13

GLOSSRIO.......................................................................................... REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS......................................................... REFERNCIAS ELETRNICAS............................................................... SOBRE O AUTOR..................................................................................

AGRADECIMENTOS................................................................................ 22

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INOVAES TECNOLGICAS

AQUISIO DE DADOS E INTERFACE DE COMUNICAO EM INSTRUMENTOS DE MEDIO DE MASSARenato Silveira da Costa, tcnico INMETRO na verificao e avaliao da conformidade de instrumentos de medio de massa, para aprovao de modelo.

1. INTRODUOAtualmente, engenheiros e cientistas utilizam a aquisio de dados para processar as informaes necessrias sobrevivncia na era da informao. As tecnologias aplicadas em sistemas de teleprocessamento e comunicao de dados, como as utilizadas em redes de computadores, tornaram possveis as aplicaes de gerenciamento e controle de equipamentos rotativos, detectando falhas mecnicas e eltricas, de modo a reduzir a um valor mnimo o tempo de mquina parada. A aquisio de dados pode ser considerada a porta de entrada dessas aplicaes. Ela engloba mtodos e dispositivos capazes de transformar informaes do mundo real, preponderantemente analgico, para o formato digital, com os quais os computadores trabalham. Atualmente, uma parcela considervel dos instrumentos digitais de medio incorporam ou permitem a adio de uma interface para troca de dados com o computador. A implementao do interfaceamento entre os instrumentos de medio de massa para aquisio de dados, assunto cada vez mais discutido entre os fabricantes, afim de prover para seus clientes o melhor sistema que interligue o maior nmero de mquinas na maior distncia possvel, dando mobilidade com total gerenciamento dos instrumentos, dentro dos estabelecimentos. Para o gerenciamento de informaes que so enviadas a um banco de dados para serem administradas posteriormente ou em tempo real, ou at mesmo o controle de tabelas para impresses de etiquetas com informaes bsicas das transaes e automao nos procedimentos de medio. Devido as grandes inovaes que vem ocorrendo nas aplicaes tecnolgicas sobretudo no ramo das telecomunicaes, este trabalho tem o objetivo de apresentar para o tcnico de aprovao de modelo de instrumentos de medio de massa, as tecnologias utilizadas neste segmento que so transferidas para os instrumentos de medio.

2. AQUISIO DE DADOSO advento do computador digital, a exemplo do que acorreu em outras reas, alavancou importantes avanos na rea de medio. As mudanas foram introduzidas em praticamente todos os nveis: da construo de medidores metodologia de medio, do planejamento das medies anlise dos dados, da organizao dos resultados sua divulgao, praticamente nada escapou s mudanas. Com o contnuo surgimento de novas tecnologias, a rea continua a evoluir, incorporando importantes avanos de outras reas como: Redes de computadores: As tecnologias surgidas nesta rea, possibilitam uma integrao de recursos e informaes geradas pelos sistemas de medio. Atualmente possvel (e relativamente fcil), disponibilizar resultados de uma medio atravs de uma rede integrando laboratrios, centros de pesquisa, indstrias, mesmo que localizados a grandes distncias.

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A SARTORIUS desenvolve o gerenciador de processos laboratoriais SPEXXIS, que consiste em gravao eletrnica, processamento, transmisso de dados, mapeamento de processos eletrnicos incorporando todos os elementos em rede, controlados por software.

Ilustrao # 1 SARTORIUS empresa de tecnologia de laboratrios no segmento de biotecnologia e mecatrnica. www.sartorius.com/index.php?id=759

Processamento de sinais: O aumento da capacidade de processamento aliada melhoria dos sistemas operacionais e linguagens de programao, propiciou o surgimento de uma grande variedade de programas capazes de trabalhar com a matemtica avanada. Com isto, o trabalho de anlise e interpretao de resultados, cujo incio era a prancheta de anotaes passou a ser executado de forma integrada ao processo de medio. Outras funes, normalmente efetuadas por circuitos analgicos como condicionamento de sinais, controle de processos, modelagem matemtica de sistemas, passaram a ser executadas em sistemas digitais. Um sistema de aquisio de dados composto por um ou mais dispositivos de entrada gerando dados para um computador (ou uma rede de computadores), capaz de interpret-los como grandezas fsicas, requerendo para isto, o software adequado. Existe uma gama considervel de opes para sistemas de aquisio de dados. A escolha do sistema adequado depende essencialmente do tipo de grandeza a ser medida e do objetivo da medida. Com base nestes dois parmetros possvel definir caractersticas como: velocidade da medio, nmero de grandezas distintas, exatido e a configurao do sistema, determinando os tipos componentes utilizados. Dentre os vrias tipos de sistemas de aquisio de dados, esto as interfaces digitais. Os instrumentos de medio de massa utilizam esse tipo sistema. Nesses equipamentos a aquisio de dados opera com uma larga disposio de informaes que variam de acordo com mbito de aplicao desses instrumentos. Cada modelo de medidor de massa fabricado tem aplicao em mbito especfico, na indstria, no comrcio e no meio cientfico, e tem informaes geradas de acordo com esse mbito. O sistema de aquisio de dados tem por objetivo facilitar a reunio de todas essas informaes, para anlise e divulgao, atravs das interfaces de comunicao.

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A estrutura fsica para aquisio de dados desenvolvida interligando-se o instrumento de medio a um computador, que opera com um software capaz de organizar as informaes coletadas. Dependendo do software utilizado ainda podem existir outras informaes associadas ao produto, como nas medies comerciais aonde os instrumentos de medio de massa so configurados, afim de aumentar as informaes passadas ao consumidor. Atualmente os fabricantes dos instrumentos de medio de massa possuem uma logstica prpria de desenvolvimento de softwares, capazes de gerenciar redes de instrumentos integrados a um computador, ou a uma rede de computadores. Esses softwares so desenvolvidos para trabalharem sobre os protocolos de transmisso, permitindo que as informaes geradas pelos medidores sejam controladas com praticidade a partir de um nico ponto.

SOFTWARES (CAMADA DE APLICATIVOS)

INTERFACE GRFICA, PC COMGERENCIADOR DE REDE.

PROTOCOLO DE TRANSMISSO

PROTOCOLO FSICO (CAMADA DE REDE), CABEAMENTO E PORTAS DE ENTRADA E SADA (E/S)

BALANAS PRIX-TOLEDO LIGADAS EM REDE, PARA GERENCIAMENTO E AQUISIO DE DADOS.

Ilustrao # 2 Disposio de uma rede de balanas interligadas em srie. Balanas Prix-Toledo www.toledodobrasil.com.br

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A FILIZOLA criadora do gerenciador de balanas em rede, SMART. Este software faz aquisio de informaes nutricionais, receita associada, informaes adicionais e figura associada do produto. Tela de apresentao conforme ilustrao # 3:

Ilustrao # 3 Gerenciador de balanas, SMART-FILIZOLA. www.filizola.com.br

Ilustrao # 4 - Gerenciador de balanas MGV5-TOLEDO. www.toledodobrasil.com.br

A Toledo do Brasil criadora do gerenciador de balanas MGV5, ilustrao # 4, acima, software de vendas utilizado no mercado varejista. Faz aquisio de informaes exigidas legalmente, reunidas em uma mesma etiqueta, sem prejudicar as disposies estabelecidas na legislao de rotulagem de alimentos embalados, para venda direta no balco ou nas operaes de pr-empacotamento. Abaixo exemplo de etiqueta para venda por unidade, com informaes bsicas da transao, campo para composio/ingrediente. Ao lado etiqueta completa aplicada em padaria salsicharia e peixaria, contm informaes bsicas da transao, composio/ingrediente tabela nutricional, campo para dados do fornecedor ou outras informaes desejadas.

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Ilustrao # 5 Gerenciador de balanas para medio de massa de veculos - GUARDIANTOLEDO, www.toledodobrasil.com.br

O software descrito acima, desenvolvido pela Toledo do Brasil, gerencia e automatiza processos de pesagem de veculos, coleta as informaes do processo de medio e grava em tempo real, de modo consolidado em banco de dados, para consulta do sistema corporativo, em relatrios e tquetes que podem ser impressos pelo prprio sistema. Permitindo o gerenciamento eficaz do movimento de veculos, materiais e produtos.

3. INTERFACE DE COMUNICAO DE DADOS o limite de entrada e sada dos equipamentos terminais de dados, constituindo um dispositivo (fsico, funcional e eltrico) que torna possvel o envio de dados de um terminal para outro, ou de um terminal para um equipamento de comunicao de dados e viceversa, podendo ser de duas grandes categorias, seriais ou paralelas. As caractersticas fsicas e lgicas para a conexo serial entre dois sistemas so conhecidas como padro, que normalmente definido atravs de uma norma. Essas normas so criadas por entidades especializadas, por exemplo, IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e EIA (Eletronic Industries Association) e adotadas comercialmente. A compatibilidade obtida pela padronizao em nvel internacional; A primeira tentativa de padronizao ocorreu no incio da dcada de 60, quando os fabricantes de equipamentos, o laboratrio BELL e a EIA, especificaram a norma RS (Recommended Standard). Este sistema relata a normalizao de uma interface comum para comunicao de dados entre equipamentos. Na poca em que foi criada, a comunicao de dados compreendia a troca de dados digitais entre um computador central (mainframe) e terminais de computador remotos, ou entre dois terminais sem o envolvimento do computador.

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Estes dispositivos poderiam ser conectados atravs de linha telefnica, e consequntemente necessitavam de um modem em cada lado para fazer a decodificao dos sinais. Dessas idias nasceu a norma RS232. Ela especifica as tenses, temporizao e funes dos sinais, um protocolo para troca de informaes, e conexes mecnicas. Na terceira modificao feita pela EIA no padro RS, deu origem ao RS232C que embora j desatualizado e com caractersticas pobres se comparado a padres mais atuais, o RS232C equipa a maioria dos computadores, impressoras, terminais de vdeo e equipamentos de medio digitais que saem de fbrica, constituindo uma opo de baixo custo para o interfaceamento. Se o padro RS232C completo for implementado, o equipamento que faz o processamento dos sinais chamado de ETD (Equipamento Terminal de Dados usualmente um computador ou terminal), tem um conector DB25 macho, e utiliza 22 dos 25 pinos disponveis para sinais ou terra. O equipamento que faz a conexo (normalmente uma interface com a linha telefnica) denominado de ECD (Equipamento de Comunicao de Dados usualmente um modem), tem um conector DB25 fmea, e utiliza os mesmos 22 pinos disponveis para sinais e terra. A ilustrao # 6 abaixo demonstra uma conexo entre um ETD e um ECD:

Abaixo a ilustrao # 7 demonstra uma conexo serial de longa distncia, entre um ETD e um ECD, atravs da interface RS232.

A ISO (International Organization for Standartization Organizao de Padronizao Internacional), padroniza a interface mecnica (cabos e conectores) atravs de sua norma ISO 2593/1973 , definindo os sinais de interface de um ETD para um ECD, utilizando um conector de 25 pinos denominado DB25, conforme mostra a figura a seguir, com os principais sinais de interface de um ETD para um ECD.

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Acima a ilustrao # 8 demonstra o conector de 25 pinos denominado DB25, com os principais sinais de interface de um ETD para um ECD.

Ilustrao # 9 Cabo serial, conexo do instrumento de medio de massa para o disposito impressor, conector DB25 para DB9. www.urano.com.br

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Diversos sinais so necessrios para conexo onde o dispositivo ECD um modem, e eles so utilizados apenas quando o protocolo de software os emprega. Para dispositivos ECD que no so modem, ou quando dois dispositivos ETD so conectados diretamente, so necessrios poucos sinais. As fotos abaixo apresentam o conector DB de 9 pinos, para uma conexo entre um dispositivo indicador de pesagem, para o gerenciamento de rebanho bovino (ETD) e um computador ou impressora (ETD):

Foto # 1 Dispositivo indicador XR 3000 TRU-TEST FARM TECH, de instrumento de medio de massa para pesagem de gado. Foto # 2 Vista inferior do dispositivo indicador XR 3000, com dois conectores DB 9 pinos e uma entrada para alimentao eltrica. Laboratrio INMETRO/DIMEL/DIMAS

Na ilustrao a seguir apresentada a definio dos sinais no conector DB9, para um dispositivo ETD:

Ilustrao # 10 Conector DB9, definio dos principais sinais. www.apostilando.com/download.php?cod=333&categoriaoutras%20apostilas

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4. INTERFACES SERIAISPossuem como caracterstica a transmisso de apenas uma parcela de informao a cada instante. O sinal representado eletricamente possui uma gama considervel de nveis de tenso, sendo cada um deles um bit (BINARY DIGIT a menor unidade da informao) que so transmitidos seqencialmente um a um por um nico meio (cabo ou transmisso via ondas de rdio (Rdio Freqncia)).PADRES RS (RECOMMENDED STANDART):

4.1 NORMA RS232CDefine trs tipos de conexo: eltrica, funcional e mecnica. o tipo de interface mais utilizada, ideal para a faixa de transmisso de dados de 0 a 20 Kb/s, e at 15 metros de distncia. Emprega transmisso de sinais desbalanceada e normalmente utilizada com conectores DB de 25 pinos (DB25) para conectar ETDs (computadores, controladores, etc...) e ECDs (modens, conversores, etc...). Os dados seriais saem por uma porta RS232C atravs do pino TD (transmite dados) e chegam porta serial de destino atravs do pino RD (recebe dados). A RS232C compatvel com os padres ITU (International Telecomunication Union Unio Internacional de Telecomunicaes) V.24 e V.28 e ISO IS2110.

4.2 NORMA RS422Define uma interface balanceada, mas no define um conector fsico. Fabricantes que aderiram a esta norma usam muitos conectores diferentes, incluindo terminais de parafusos, DB9, DB25 com pinagem no padronizadas, DB25 de acordo com o estabelecido pela norma RS530 e DB37 de acordo com a norma RS449. A RS422 comumente usada em comunicaes ponto a ponto realizadas por um drive dual-state, as transmisses podem ir a grandes distncias, e altas velocidades.

4.3 NORMA RS449Define interfaces funcionais e mecnicas para ETDs/ECDs que empregam troca de dados serial binria, e so utilizadas normalmente com transmisses sincronas, identifica sinais (TD, RD, etc...) que correspondem aos nmeros de pinos para uma interface balanceada nos conectores DB37 e DB9. A RS449 foi originalmente projetada para substituir a RS232C, mas a RS232C e a RS449 tm especificaes eltricas e mecnicas completamente incompatveis.

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4.4 NORMA RS530Substitui a RS449 e complementa a RS232C. Baseada em uma conexo de 25 pinos, trabalha em conjunto com a interface eltrica RS422 (circuitos eltricos balanceados) ou RS423 (circuitos eltricos desbalanceados). A RS530 define as interfaces eltricas e mecnicas entre ETDs e ECDs que transmitem dados seriais binrios, sncronos e assncronos. A RS530 fornece um meio de tirar proveito das taxas de dados mais elevadas com o mesmo conector mecnico usado para a RS232C. Entretanto, RS530 e RS232C no so compatveis. A RS530 acomoda taxas de transmisso de dados de 20 kb/s a 2Mb/s; a distncia mxima depende de qual interface eltrica usada. A RS530 compatvel com os seguintes padres: ITU V.10, V.11, X 26; MIL-188/114; RS-449.

4.5 NORMA RS485 semelhante RS422, exceto pelo fato de os drivers associados serem tri-state e no dual-state. Pode ser utlizada em aplicaes multiponto em que um computador controla muitos dispositivos diferentes. At 64 dispositivos podem ser conectados com a RS485.

Ilustrao # 11 Rede cabeada com interface RS-485, utiliza apenas um par de fios para interligar at 30 balanas distncias de at 120 metros de um CPD (Central de Processamentos de dados). www.toledodobrasil.com.br

5. INTERFACE USBUSB um barramento serial que permite a interligao de diversos perifricos a um computador ou diversos computadores entre si, se utilizando de HUB para isso. Alm de resolver o problema do nmero de conexes da norma RS232C (permite a conexo apenas entre dois dispositivos), a USB proporciona uma maior velocidade de transmisso de dados e prev ainda vias de alimentao aos perifricos, permitindo que utilizem um nico cabo. Atualmente, a maioria dos PCs incluem barramento USB em sua configurao.

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O HUB modelo TU-400E da LINUX MALL, abrange as conexes de um computador para quatro perifricos, possui 1 porta de entrada e 4 portas integradas de sada, conforme ilustrao # 11, abaixo :

Ilustrao # 11 HUB com interface USB, modelo TU-400E da LINUX MALL. Foi feito para extender perifricos USB para um PC de mesa ou LAPTOP. www.linuxmall.com.br

Ilustrao # 12 Cabo de barramento USB, conexo ponto-a-ponto. www.acuista.com

Esta interface trafega em alta velocidade, com uma taxa de transferncia de dados de 12Mbps e distncia mxima entre os dispositivos de at 5m.

6. LOOP DE CORRENTEComunicao serial assncrona, em um mesmo fio transmite toda palavra binria (byte). Ou tem corrente ou no. Corrente eltrica igual a 20mA, sinal lgico 1 e corrente eltrica igual a 0A, sinal lgico 0. Possui um lado ativo e um lado passivo. O lado que tem fonte o ativo. Possui uma velocidade de transferncia de dados de 300 a 9600 baud-rate, podendo ser unidirecional ou bidirecional, com distncia mxima de at 400m.

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7. TECNOLOGIAS DE COMUNICAO SEM FIO (WIRELESS)As redes de comunicao sem fio surgiram com bastante fora no mercado, dando espao as tecnologias Wireless, que quer dizer sem fio. As tecnologias Wireless se baseiam na transmisso da informao atravs de ondas de rdio ou sinais infravermelhos para estabelecerem a comunicao entre dois pontos. Nesta categoria so definidos vrios tipos de redes: Redes Locais sem fio ou WLAN ( Wireless Local Area Network ), Redes Metropolitanas sem fio ou WMAN ( Wireless Metropolitan Area Network ), Redes de longa distncia sem fio ou W WAN ( Wireless Wide Area Network ), Redes WLL ( Wireless Local Loop ) e o novo conceito de redes pessoais sem fio ou WPAN (Wireless Personal Area Network ). Constituindo-se como uma alternativa s redes convencionais com fio, fornecendo as mesmas funcionalidades, mas de forma flexvel, de fcil configurao e com boa conectividade em reas prediais ou campus. As WLANs dependendo da tecnologia utilizada, rdio frequncia ou infravermelho, e do receptor, podem atingir at 18 metros e vem se tornando uma boa opo para implementao de instrumentos de medio de massa ligados em rede em supermercados e indstrias.

Ilustrao # 13 Rede www.toledodobrasil.com.br

RS-485,

transmisso

de

dados

por

radiofrequncia.

Esta tecnologia prov aos instrumentos de medio de massa uma maior mobilidade no deslocamento dos mesmos para outras sees, tornando fcil a retomada de tarefas antes realizadas, rejeitando o uso de cabos e condutes o que disponibiliza mais tempo de retorno s operaes, evitando congestionamento no local de instalao. Um novo conceito empregado pelas redes sem fio no mercado de comunicao de dados, a tecnologia Wi-Fi, que significa fidelidade sem fio. um tipo de conexo de alta velocidade entre terminais num mesmo ambiente, nas redes locais WLANs. A taxa de transferncia de dados com esta tecnologia pode chegar at 11 Mb/s, e o alcance de 100 metros.

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Ilustrao # 14 Balana MAXIMUS II-URANO, opera com transmisso por radiofrequncia WiFi. www.urano.com.br

8. TECNOLOGIA ETHERNET a tecnologia de redes mais utilizada atualmente em redes locais. O padro ETHERNET uma arquitetura de redes desenvolvida pela XEROX, e se tornou popular devido a adequao quanto velocidade de transmisso e custo de instalao e operao. Arquitetura um padro da indstria telemtica que determina como ser a interao entre os meios fsicos e lgicos para a transmisso de dados. O ETHERNET trafega com uma velocidade de 10Mb/s sob orientao de protocolos como o TCP/IP, IPX/SPX, NET BEUI, etc. Tambm existe o padro Fast ETHERNET, que transmite a 100Mb/s. Alguns instrumentos de pesagem saem de fbrica com portas de comunicao apropriadas para arquitetura de redes ETHERNET. O dispositivo indicador da HAVER E BOECKER Latino Americana, modelo MEC III, acoplado a um sistema eletrnico de pesagem e dosador. Com interface apropriada para o padro ETHERNET, permite que todas as balanas do sistema se comuniquem, assim como um PC de gerenciamento se for implementado. Deste modo pode ser feito aquisio de parmetros de tipo e tabelas de texto; tambm so informados avisos de erro e status. Ver foto abaixo:

Foto # 3 Dispositivo indicador da HAVER E BOECKER Latino Americana, modelo MEC III Laboratrio INMETRO/DIMEL/DIMAS

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Foto # 4 Porta ST 2, interface ETHERNET, conector RJ 45. Laboratrio INMETRO/DIMEL/DIMAS

Foto # 5 Mdulo controlador do sistema eletrnico de pesagem e dosador. INMETRO/DIMEL/DIMAS

Laborario

9. INTERFACES PARALELASNesta seo feito um breve comentrio, pois esse tipo de interface no foco de estudos deste artigo. Nas interfaces paralelas a troca de informao realizada com o envia simultneo de todos os bits do valor binrio, normalmente 8 bits. A norma mais utilizada para interface de instrumentos a IEEE488, conhecida como GPIB (General Purpose Interface Bus). Como o nome sugere, esta interface especifica um barramento paralelo onde podem ser conectados 16 dispositivos (computador + 15 instrumentos) atravs de um cabo flexvel de at 32m, permitindo a conexo de um componente a cada 2m. As taxas de transferncias podem chegar a 1 Mbyte/s.

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Outra opo bastante acessvel a interface paralela padro centronics, disponvel na maioria dos microcomputadores para conexo de impressora.

10. Consideraes FinaisForam apresentadas neste trabalho as principais interfaces utilizadas em comunicaes de dados, sobretudo as empregadas nos instrumentos de medio de massa. Apresentou-se tambm a utilidade dos sistemas de aquisio de dados nos instrumentos de medio de massa no comrcio, na indstria e rea cientfica, com melhorias do processamento de dados na rea corporativa. Apesar de no entrar em detalhes tcnicos sobre sistemas de automao, interfaces e outros protocolos relacionados, o assunto apresentado serve de partida para um estudo aprofundado sobre as inovaes tecnolgicas que circundam os instrumentos de medio e coloca em discusso a observncia por parte da Diviso de Instrumentos de Medio de Massa quanto ao acompanhamento do crescimento do mercado e suas Tecnologias, possibilitando a Diretoria de Metrologia Legal alcanar seus objetivos quanto a proteger o consumidor tratando dos mtodos e instrumentos de medio, de acordo com as exigncias legais obrigatrias.

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GlossrioBarramento Conexo usada para transferncia de dados entre os sistema de um computador, como placas ou dispositivos de rede. Baud-Rate Mede o nmero de sinais eltricos por unidade de tempo. Bps (bits por segundo) Unidade de medida de velocidade de transmisso de informaes. Driver (controlador) Software responsvel pelo gerenciamento especfico de alguns perifricos do computador. Driver Dual-State Software controlador simultneo de uma conexo entre dois dispositivos, conexo ponto-a-ponto. Driver Tri-State Software controlador de vrios dispositivos interconectados, conexo multiponto. HUB (concentrador) Dispositivo que conecta dois ou mais equipamentos de rede, une grupos de computadores e um dois principais componentes em rede com cabos. Interface Balanceada Interface dotada de dispositivo para compatibilizao de impedncia, afim de evitar perdas de potncia do sinal. A interface desbalanceada no possui esse tipo de dispositivo. Mainframe O termo mainframe designa computadores de grande porte, em relao ao seu tamanho. Sinal analgico Assume infinitos valores possveis de amplitude permitidos pelo meio de transmisso. Sinal digital Assume valores de amplitude predeterminados no tempo. Teleprocessamento Consiste na troca de informao utilizando as facilidade das telecomunicaes. Tempo Real ( Real Time) As respostas de um processo s entradas, so suficientemente rpidas para controlar o processo ou influir na ao subseqente. Ex : desvio de rota de um foguete. Transmisso Assncrona Transmisso sem alinhamento entre os relgios de Tx (tranmisso) e Rx (recepo). Transmisso Sncrona Transmisso com alinhamento entre Tx e Rx, para indicar ao receptor o momento certo de leitura do Bit na linha.

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Referncias BibliogrficasComunicao de Dados e Sistemas de Teleprocessamento Jorge Luiz da Silveira Makron Books Introduo Organizao de Computadores Mrio A Monteiro LTC Telefonia Digital Vanir Lino Rodrigues CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA (CEFET- RJ) AT & T Apostila de Treinamento Wagner A. da Silva Cludio Rocha Curso Bsico de Telefonia Pedro A. Medoe SABER CREA RJ em Revista Artigo Tcnico Sistema de Monitoramento Engenheiro Mauro de S Julho 2004 IN HARDWARE Especial Tudo Sobre Montagem de Redes de Computadores ACR Informtica Luiz Pereira de Souza ESCALA REDES DE COMPUTADORES Orlando Rocha Prof. De Sistemas Digitais Centro Federal de Educao Tecnolgica do Maranho Departamento de Eletrnica REDES PCs, n 04. Lucano Editores Associados S/A. HARDWARE Ligao Direta O PADRO RS-232C EM DETALHES MICRO MUNDO

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Referncias EletrnicasTutorial de Medidores com Interface Digital. Disponvel em: www.ufsm.br/medidasonline/med_interface-digit.html Aquisio de Dados. Disponvel em: www.lynxtec.com.br Software Gerenciador de Balanas. Disponvel em: www.filizola.com.br www.filizola.com.br/produtos/comercio/sart.asp www.toledo.com.br Barramento USB. Disponvel em: www.clubedohardware.com.br/d230501.html www.clubedohardware.com.br/usb2.html Portas USB. Disponvel em: www.linuxmall.com.br/index.php?product_id=1326 Transmisso Serial de Dados. Disponvel em: http://geocities.yahoo.com.br/conexaopcpc/artigos/transmissao_serial_de_dados.htm www.conexaopcpc.com Protocolo de Comunicao. Disponvel em: www.numaboa.com.br/informatica/internet/protocolo/index.php Conectores de Interface Digital. Disponvel em: www.lrinfo.com.br Comunicao Serial RS232. Disponvel em: www.apostilando.com/download.php?cod=333&categoriaoutras%20apostilas Redes de Computadores. Disponvel em: www.webpuc.hpg.ig.com.br Aprendendo Um Pouco Sobre as Redes. Disponvel em: www.clubedasredes.eti.br/rede00021.htm Comunicao via Cabo, Rdio-Freqncia, TCP/IP ou Wi-Fi em Windows, Unix e Linux. Disponvel em: www.urano.com.br/produtos/linha_automacao_comercial/linha_automacao_comerci al.htm Curso Bsico de Telefonia Pedro A. Medoe www.sabereletronica.com.br Dicionrio de informtica. Disponvel em: www.flaviowenzel.hpg.ig.com.br/informatiques/b.html

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SOBRE O AUTOR Renato Silveira da Costa iniciou suas atividades na rea de comunicao de dados pelaempresa Integrao Engenharia agregada AT&T Latim America. Atuou em instalao e manuteno de redes de dados e telefonia na Petrobrs, pela empresa PCM Telecomunicaes. Tcnico em Telecomunicaes pele escola tcnica Ferreira Viana (ETEFEV/FAETEC), graduando em Engenharia Eltrica com nfase em Telecomunicaes, pela universidade Estcio de S. Atualmente atua como tcnico INMETRO na verificao e avaliao da conformidade de instrumentos de medio de massa, para aprovao de modelo.

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AGRADECIMENTOS

Agradecimento especial ao Mauro Corra Fagundes pelo apoio e orientao. Ao Marcelo Lima Alves, ao Pedro Paulo da Diviso de Instrumentos de Massa Especfica, Temperatura e Outros (DIMET) e aos tcnicos da diviso de Instrumentos de Medio de Massa (DIMAS).

Renato Silveira da Costa Diviso de Instrumentos de Medio de Massa - Dimas Diretoria de Metrologia Legal - Dimel Instituto Nac. de Metrologia, Norm. e Qualidade Industrial - Inmetro Tel.: +55 21 2679-9115/9138 Fax: +55 21 2679-9164 e-mail: [email protected]

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