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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO

MANUAL TÉCNICO

OPERAÇÃO DO CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS ELETRÔNICO DE SEÇÃO

1ª Edição 2016

EB60-MT-23.402

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PORTARIA Nr 125 - DECEx, de 4 de julho de 2016.

Aprova o Manual Técnico Operação do Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico de Seção (EB60-MT-23.402), 1ª Edição, 2016, e dá outras providências.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso da delegação de competência conferida pelo Art 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército Nr 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:

Art 1º Aprovar o Manual Técnico Operação do Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico de Seção (EB60-MT-23.402), 1ª Edição, 2016, que com esta baixa.

Art 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex JOÃO CAMILO PIRES DE CAMPOS Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército

Publicada no Boletim do Exército Nr 28, de 15 de julho de 2016.

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FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERO DE ORDEM

ATO DE APROVAÇÃO

PÁGINAS AFETADAS DATA

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ÍNDICE DE ASSUNTOS

CAPÍTULO I – CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS ELETRÔNICO DE SEÇÃO 1.1 Apresentação............................................................................................................................................. 1-1 1.2 Características técnicas do material.......................................................................................................... 1-2

CAPÍTULO II – APRESENTAÇÃO DA UNIDADE MÓVEL 2.1 Plataforma................................................................................................................................................. 2-1 2.2 Shelter Orbisat COAAe S-788BR.............................................................................................................. 2-1

CAPÍTULO III – TRANSPORTE DO CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS ELETRÔNICO DE SEÇÃO 3.1 Generalidades............................................................................................................................................ 3-1 3.2 Pesos e capacidade de carga.................................................................................................................... 3-1

CAPÍTULO IV – OPERAÇÃO DO SISTEMA DO CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS ELETRÔNICO DE SEÇÃO 4.1 Finalidade.................................................................................................................................................. 4-1 4.2 Perfis da Unidade de Visualização............................................................................................................ 4-1 4.3 Inicialização do Sistema Unidade de Visualização.................................................................................... 4-3 4.4 Conexões................................................................................................................................................... 4-5 4.5 Funcionalidades da Unidade de Visualização da Unidade de Tiro............................................................ 4-10 4.6 Cenários de operação do Centro de Operações Antiaéreas..................................................................... 4-12

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CAPÍTULO I CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS ELETRÔNICO DE SEÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO 1.1.1 O Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico de Seção (COAAe Elt Seç) é um sistema de comando e controle da Seção de Mísseis da AAAe de Baixa Altura, que tem por finalidade propiciar ao comandante (Cmt) deste escalão, por meios eletrônicos, condições de acompanhar, continuamente, a evolução da situação aérea e de controlar e coordenar as Unidades de Tiro de Míssil (U Tir Msl) nos ambientes operacionais do Território Nacional, em tempo de paz e em operações de não guerra, bem como na Zona do Interior e no Teatro de Operações , em caso de conflito. O COAAe Elt Seç dispõe de meios para que sejam executadas as seguintes atividades: a) controlar as ações das Defesas Antiaéreas (DA Ae) contra as ameaças aéreas como aeronaves de asa fixa, de asa rotativa, mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e ARP, designando as incursões para U Tir Msl; b) estabelecer as ligações por meio de dados e voz, em tempo real, com os centros de controle dos escalões de artilharia antiaérea superior e com os elementos subordinados (unidades de tiro, radar de busca e postos de vigilância); e c) receber as informações oriundas dos radares de busca e de vigilância do elemento de AAAe considerado, e processá-las, transformando-as em elementos de designação para as unidades de tiro; 1.1.2 O COAAe Elt Seç deve ter mobilidade compatível com o tipo de operação ou tropa, para a qual a Seç Msl está atuando em proveito.

Figura 1-1 COAAe Elt Seç (vista angular)

1.1 APRESENTAÇÃO 1.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO MATERIAL

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Figura 1-2 COAAe Elt Seç (vista frontal e vista lateral) 1.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO MATERIAL 1.2.1 Este manual técnico (MT) tem por objetivo fornecer uma visão geral do produto “Shelter Orbisat COAAe S-788BR”. Constam aqui informações técnicas e físicas do shelter de comunicação, assim como informações de funcionamento, procedimentos de operação, assistência em transportabilidade e dicas de segurança para o melhor funcionamento, aproveitamento e durabilidade do produto. 1.2.2 O shelter S-788BR é montado em cima do chassi da Vtr Marruá, veículo de tração 4x4 da montadora Agrale. O projeto aqui especificado terá a seguinte denominação: Shelter Orbisat COAAe S-788BR. 1.2.3 Trata-se de um shelter completamente integrado e especializado para operações de comunicação. Consiste basicamente em um veículo composto por: a) sistema de energia DC (corrente contínua); b) sistema de energia AC (corrente alternada) - entrada externa; c) sistema de energia AC (corrente alternada) - interno (alimentação feita por meio de um gerador); d) CASE 19 pol para fixação e instalação dos equipamentos que seguem este padrão; e) sistema de mastro pneumático telescópico; f) sistema de climatização interna (condicionador de ar); e g) engates para transporte aéreo.

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CAPÍTULO II APRESENTAÇÃO DA UNIDADE MÓVEL

2.1 PLATAFORMA 2.1.1 Trata-se de uma estrutura metálica situada na parte traseira do veículo, ocupando toda a área disponível. Esta estrutura é toda constituída em aço carbono e foi exclusivamente desenvolvida para sustentar o Shelter Orbisat COAAe S-788BR. 2.1.2 Nas laterais desta estrutura, estão instaladas quatro cantoneiras para o posicionamento do Shelter Orbisat COAAe S-788BR.

Fig 2-1 Plataforma do shelter 2.2 SHELTER ORBISAT COAAe S-788BR 2.2.1 DIMENSÕES EXTERNAS

Comprimento 2.352 mm

Largura 2.022 mm

Altura 1.650 mm

(descarregado)

Tab 2-1 Dimensões externas

2.1 PLATAFORMA

2.2 SHELTER ORBISAT COAAe S-788BR

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Fig 2-2 Visão do shelter 2.2.2 ESCOTILHA PARA ACESSO AO TETO DO SHELTER (SAÍDA DE EMERGÊNCIA) a. A escotilha para acesso ao teto do shelter é composta por Foldstep e Handhold, fabricados em aço carbono e em liga estrutural de alta resistência, com acabamento em pintura e lixa antiderrapante nos degraus, evitando, assim, a corrosão por oxidação. O foldstep encontra-se fixado na parte traseira do shelter. Para destravar, basta abaixá-lo na posição horizontal. O handhold encontra-se fixado na parte superior do shelter. Para acessar, basta segurar o mesmo, permitindo acesso à parte superior do shelter, nos casos em que a operação ou manutenção dos equipamentos instalados no teto sejam necessárias.

Fig 2-3 Abertura da escotilha

b. Essa mesma escotilha serve como uma saída de emergência do shelter. Caso haja qualquer tipo de incêndio ou uma situação onde a porta principal não estiver acessível, a única saída do shelter será a escotilha. 2.2.3 CALHAS DE LIGAÇÃO INTERNA E EXTERNA a. Como forma de interligação dos cabeamentos internos e externos, foram projetados dutos que possibilitam a passagem e proteção do cabeamento do shelter. Os dutos

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superiores possuem as ligações com as antenas externas e com a iluminação do shelter. Os dutos inferiores possuem a maioria do cabeamento do shelter e as ligações com os CASES e com os painéis externos.

Fig 2-4 Calhas internas 2.2.4 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO a. O sistema de iluminação do shelter é constituído por subconjuntos, da seguinte maneira: 1) Iluminação PL(purpose lamp) A iluminação PL é composta por quatro luminárias simples do tipo PL, instaladas diretamente no teto do shelter, sendo duas instaladas na lateral esquerda e duas instaladas na lateral direita, distribuídas igualmente para uma iluminação homogênea por toda a área do mesmo, iluminando, principalmente, para os casos em que operações, manutenções ou ajustes sejam necessários na parte interna do shelter. Para o acionamento destas luminárias, estão instalados dois interruptores na parte superior da porta de acesso do shelter, sendo um para ligar as duas luminárias da esquerda e o outro para ligar as luminárias da direita. Para seu funcionamento, o shelter deve estar com a bateria do sistema carregada e os disjuntores GERAL DC e ILUM INTERNA devem permanecer na posição ligado. A lâmpada utilizada neste sistema é a fluorescente compacta PL (quatro pinos) 12VDC / 11W. 2) Iluminação dos compartimentos de acessos externos a) A iluminação dos compartimentos de acessos externos é composta por uma ou duas luminárias do tipo led, fixadas na parte superior de cada compartimento, com a finalidade de promover a iluminação para operações nestes compartimentos, nos casos em que a iluminação natural do ambiente não seja suficiente. b) Para seu funcionamento, o shelter deve estar com a bateria do sistema carregada e os disjuntores GERAL DC e ILUM PNL EXTERNO na posição ligado. Assim que um dos painéis forem abertos pelo operador, a luz é acesa automaticamente através de uma

Calhas superiores

Calhas inferiores

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micro-switch. A lâmpada utilizada neste sistema é lanterna delimitadora a led Cristal / 12VDC. c) Estas ILUM INTERNA e ILUM PNL EXTERNO possuem um baixo consumo de energia, mas, mesmo assim, é de suma importância que o carregador de bateria esteja sempre ligado para repor a energia da bateria. 2.2.5 DRENO Para uma eventual situação onde entre água ou outros líquidos no shelter, existe um dreno no canto dianteiro direito do shelter, atrás do compartimento dos rádios. Basta abrir a tampa para que qualquer líquido contido dentro do shelter saia para o ambiente externo através do dreno.

Fig 2-5 Localização do dreno do shelter 2.2.6 CONDICIONADOR DE AR ORBISAT S-788BR a. Na parte dianteira do shelter, está instalado o condicionador de ar. Envolta neste tem a estrutura de proteção, que tem como finalidade proteger o aparelho de ar de possíveis colisões no deslocamento do shelter ou até mesmo do choque com operadores presentes sobre a cabine da Vtr Marruá. Esta estrutura pode ser retirada para facilitar a manutenção do aparelho condicionador de ar. b. Para maior rendimento e maior durabilidade, a manutenção do condicionador de ar deve ser feita conforme as recomendações do fabricante. c. Ao desmontar para manutenção, extremo cuidado deve ser tomado para evitar impactos que possam danificar o equipamento.

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Fig 2-6 Localização do Condicionador de Ar 2.2.7 CASES a. No interior do shelter, estão instalados dois cases. Um, que possui 7 UR (unidades rack) e outro, que possui 12 UR. Este case de 12 UR contém os principais equipamentos eletrônicos e é a central que possibilita a função principal do shelter. É necessário extremo cuidado ao manusear os cases. b. Módulo do CASE A1 S-788/ORBISAT 1) O módulo do CASE A1 foi montado dentro de um CASE de 12 UR e localiza-se em cima do CASE MÓDULO ENERGIA dentro do shelter, conforme mostra a figura abaixo.

Fig 2-7 Case A1

2) Ele é responsável por fazer a comunicação com a Bancada de Operações, o painel A2, o Monitor 1, o Mini Teclado 1, o Mouse 1, o Monitor 2, o Mini Teclado 2, o Mouse 2, conforme diagrama em bloco 10D.6000.054862. O módulo do CASE A1 é composto por uma DSLAM com duas Placas, uma Switch Ethernet 24 Portas, um Rádio, um Modem ADSL, uma Switch Serial, dois Notebooks e um Painel A1 com os dispositivos de conexão, conforme diagrama em bloco 10D.6000.053863 em anexo. O case é energizado pelo disjuntor de 16A, localizado no Painel A1 na parte frontal do módulo do CASE A1 dentro do shelter.

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c. Módulo de Energia C2 S-788BR/CASE 1) Este módulo de energia é alimentado por corrente alternada a uma tensão de 120VAC, selecionada na chave “CARGA ESTABILIZADA”. Ele está instalado dentro do CASE de 7 UR e está neste sistema para mantê-lo em forma operacional no caso de falha na energia, selecionada pela chave “CARGA ESTABILIZADA” citada anteriormente, garantindo, assim, a plena operação dos CASES A1, A2, A3 e das “TOMADAS 120VAC” e “ILUM INTERNA” do shelter. Possui um inversor/carregador 2.000W, duas baterias 63A/h, um fusível 160A de proteção, três tomadas externas e um disjuntor de 32A para alimentação. O módulo possui dois conectores de 32A, um de entrada e outro de saída de energia, localizados na traseira do mesmo, que servem também para “BY PASS” do módulo de energia. Basta conectar um ao outro para ativar o modo “BY PASS” do módulo. Este procedimento permite uma possível manutenção no módulo de energia, sem afetar a operação do shelter.

Fig 2-8 Disjuntor da carga estabilizada 2) A inscrição Entrada Energia, constante no painel (figura 2-8), indica o disjuntor desse módulo.

Fig 2-9 Funções do controle remoto

Entrada Energia

By Pass

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1. DISPLAY – Este botão tem a função de ligar, desligar ou colocar em modo de configuração o controle remoto do inversor/carregador. 1.1 LIGA - Coloca o inversor/carregador em modo de exibição. Os dados do display são apresentados de forma que se pode monitorar o desempenho do sistema. 1.2 DESLIGA - O inversor/carregador continua a estar disponível para o controle. Ele verifica os dados de erros e alerta o status do sistema. Os dados do display não são apresentados. Assim, não se pode monitorar o desempenho do sistema. 1.3 CONFIGURAÇÃO - Coloca o inversor/carregador em modo de configuração. Pode configurar o sistema, sem ligar o aparelho, e carregar as funções selecionadas. 2. INVERTER – Este botão tem a função de colocar em modo de inversão o inversor/carregador. 2.1 HABILITAR - O modo de inverter do aparelho é ativado. Ele será acionado se não houver entrada de energia AC. Com isso, ele transforma a tensão DC das baterias do módulo de energia em saída de tensão AC para o sistema. 2.2 DESABILITAR - O modo de inverter do aparelho é desativado, mesmo que não tenha entrada de energia AC. Com isso, ele consumirá o mínimo de energia. 2.3 Segue, abaixo, a tabela das combinações das funções do modo de INVERTER:

DESCRIÇÕES

STAND BY

E

INVERSÃO

LED STANDBY (STATUS)

LED INVERSÃO (STATUS)

DESLIGADO DESLIGADO

O modo inversão do aparelho não está sendo executado, porque não foi ativado ou porque ocorreu um erro no sistema.

DESLIGADO LIGADO

O aparelho está invertendo, ou seja, a tensão DC das baterias estão sendo invertidas para tensão de saída AC do módulo de energia.

LIGADO DESLIGADO

O modo inversão é ativado, mas o aparelho não, por causa de um erro de inversão ou porque a entrada de energia está ativada.

INVERSÃO PISCANDO O aparelho está pesquisando no modo de sensor de leitura.

ENTRADA AC

DESLIGADO A entrada de energia do aparelho não foi detectada.

LIGADO A entrada de energia do aparelho foi detectada.

PISCANDO Na entrada de energia do aparelho, a fase e o neutro foram invertidos ou o neutro está desconectado.

Tab 2-2 Combinações das funções do modo Inverter

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3. CARREGAR – Este botão tem a função de colocar em modo de carregar o inversor/carregador. 3.1 HABILITAR - O modo de carregar do aparelho é ativado. Ele será executado se houver entrada de energia AC. Com isso, ele fornecerá saída de tensão AC para o sistema e também carregará as baterias do módulo de energia. 3.2 DESABILITAR - O modo de carregar do aparelho é desativado, mesmo que tenha entrada de energia AC. Com isso, ele consumirá o mínimo de energia. 3.3 Segue, abaixo, a tabela das combinações das funções do modo de CARREGAR:

DESCRIÇÕES

STAND BY

E

CARREGANDO

LED STANDBY (STATUS)

LED CARREGANDO

(STATUS)

DESLIGADO DESLIGADO

O modo carregador do aparelho não está sendo executado, porque não foi ativado e a taxa de ciclo não foi concluída ou porque ocorreu um erro no sistema.

DESLIGADO LIGADO

O aparelho está carregando, ou seja, ele fornecerá a tensão de saída AC e também carregará as baterias do módulo de energia.

LIGADO DESLIGADO

O modo carregador é ativado, mas o aparelho não, por causa da entrada de energia que está desativada.

EQUALIZAR

DESLIGADO O modo equalizar do aparelho não foi selecionado.

LIGADO O modo equalizar do aparelho foi selecionado e as baterias estão sendo carregadas.

PISCANDO

O modo equalizar do aparelho foi selecionado e está preparando o ciclo de carga para se igualar ao modo de carregamento.

LER

DESLIGADO O aparelho não está funcionando ou o ciclo de carga não está completo.

LIGADO O ciclo de carga está completo e as baterias estão totalmente carregadas.

Tab 2-3 Combinações das funções do modo Carregar

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4. Menu de NAVEGAÇÃO – Este menu tem a função de selecionar em quais funções será colocado o inversor/carregador. 4.1 ESCAPE (◄) - Este botão cancela as alterações efetuadas nos dados do painel remoto ou volta para o menu anterior do painel remoto do inversor/carregador. 4.2 MENU (▲) - Este botão avança para o próximo menu do painel remoto do inversor/carregador. 4.3 MENU (▼) - Este botão volta no menu anterior do painel remoto do inversor/carregador. 4.4 DADOS (▲) - Este botão aumenta os valores dos dados selecionados ou percorre as opções disponíveis no painel remoto do inversor/carregador. 4.5 DADOS (▼) - Este botão diminui os valores dos dados selecionados ou percorre as opções disponíveis no painel remoto do inversor/carregador. 4.6 ENTER (►) - Este botão salva as alterações efetuadas ou avança para o próximo menu do painel remoto do inversor/carregador. 5. DISPLAY LCD – Indica, na linha superior, os tipos de dados que estão sendo exibidos e, na linha inferior, os dados reais do módulo de energia.

2.2.8 BANCADA DO OPERADOR E SEUS COMPONENTES a. A bancada do operador no Shelter Orbisat COAAe S-788BR foi projetada com dimensões para dois operadores simultâneos. Os monitores foram montados dentro do shelter e localizam-se em cima da bancada do operador, conforme mostra a figura abaixo. Os monitores são as principais conexões para a visualização dos dados processados nos equipamentos de comunicação do CASE A1, conforme diagrama em bloco.

Fig 2-10 Bancada do operador com seus componentes b. Os componentes da bancada são dois Monitores 22 pol LCD, dois mini teclados, dois mouses ópticos e dois mini HUB USB 2.0, conforme diagrama em bloco 10D.6000.054862. c. Para que os monitores entrem em funcionamento, é necessário que o shelter esteja energizado (por meio do gerador ou fonte externa de energia/rede), além do Módulo de

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Energia operando e os disjuntores GERAL ESTABILIZADA e BANCADA estejam na posição “ligado”. 2.2.9 CADEIRAS a. O Shelter Orbisat COAAe S-788BR possui duas cadeiras fixas giratórias. As dimensões foram calculadas para que duas pessoas consigam trabalhar lado a lado na principal bancada do shelter, e de forma que a digitação seja possível sem esforço. Um suporte fixo para as cadeiras também foi projetado, permitindo a sustentação e a segurança das cadeiras durante movimento ou transporte do veículo, conforme mostra a figura abaixo.

Fig 2-11 Cadeiras giratórias para operação

b. Também existe uma cadeira móvel para operação, a qual, durante o movimento ou transporte do veículo, deverá sempre permanecer presa ao seu suporte, para evitar danos aos equipamentos internos do veículo.

Fig 2-12 Cadeira móvel para operação

2.2.10 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTERVEICULAR (INTERCOM) a. O Shelter Orbisat COAAe S-788BR possui um sistema que permite comunicar-se com a cabine de motorista do veículo.

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b. Voz 1) O Intercom é responsável em fazer a comunicação entre o operador do shelter e o operador da cabine do veículo, através de dois intercomunicadores. O Intercom da cabine localiza-se entre os dois bancos do veículo. Já dentro do shelter, o equipamento de comunicação foi alocado entre os monitores. O aparelho possui um botão de sinal para alertar a outra ponta de que deseja comunicar algo. O fone também possui um suporte, que está alocado na parede do shelter, também entre os dois monitores. As figuras abaixo exibem os detalhes.

Fig 2-13 Intercom dentro do shelter

Fig 2-14 Intercom dentro da cabine de motorista 2) Os Intercomunicadores são compostos por uma caixa com alto falante e um controle remoto por fio (MIKE). O Intercom da cabine e o Intercom do shelter são alimentados pela bateria do sistema, localizada no compartimento de energia dentro do shelter. c) Os intercomunicadores possuem os seguintes itens: um botão de VOLUME, que também liga e desliga o aparelho, localizado na parte central em cima do mesmo; um botão de AVISO, que para chamar basta apertar em um dos intercomunicadores o botão preto, localizado na parte direita em cima do mesmo; e um controle remoto por fio (MIKE),

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que faz a comunicação de um lado para o outro, que para falar basta apertar em um dos intercomunicadores o botão PTT, localizado na lateral do controle remoto por fio (MIKE). 4) Para seu funcionamento, o shelter deve estar com a bateria do sistema carregada e os disjuntores GERAL DC e INTERCOM na posição ligado. e) O INTERCOM possui um baixo consumo de energia, mas, mesmo assim, é de suma importância que o carregador de bateria esteja sempre ligado, para repor a energia da bateria. c. Antenas Orbisat S-788BR As antenas são montadas na parte externa e conectadas dentro do shelter, conforme mostra a figura abaixo. Elas são responsáveis em fazer a comunicação com os rádios.

Fig 2-15 Canaletas com pontos de conexão para antenas d. Painel Externo Comunicação Integrado S788BR-CASULO-A2 O Painel Externo Comunicação Integrado S788BR–CASULO–A2 é responsável em fazer a comunicação com o módulo do CASE A1. É composto por dois Conectores DB9, dois Conectores Antena, sete Pares de Bornes e 12 Conectores RJ45 fêmeas, que servem como dispositivos de conexão, como mostra a Figura 2-16. 2.2.11 ESCADA A escada é fabricada em aço carbono e em liga estrutural de alta resistência, com acabamento em pintura e chapa piso nos degraus, evitando assim a corrosão por oxidação. A escada se localiza fixada atrás da porta traseira do shelter. Para retirá-la, basta retirar o pino de travamento, encaixando-a nas guias externas, o que permite acesso à parte interna do shelter e facilita as operações do mesmo, conforme mostram as Figuras 2-17 e 2-18.

Pontos de conexão

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2-13

Fig 2-16 Visão do painel com os conectores DB9, Coaxial, Ramal e RJ45

Fig 2-17 Escada posicionada para transporte

Fig 2-18 Pino de travamento da escada

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2.2.12 SISTEMA MASTRO ORBISAT S-788BR a. O mastro está instalado na parte traseira do shelter, conforme mostra a figura abaixo, e tem a função de suportar antenas de recepção e link de rádio em operações temporárias.

Fig 2-19 Mastro estendido

b. Antes de retirar o mastro da posição de transporte (Diagonal), os dois suportes das antenas UHF devem ser retirados. Eles se localizam fixados na parte traseira do shelter.

Fig 2-20 Mastro em posição de transporte Fig 2-21 Mastro em posição vertical (operação)

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c. Para operar o mastro, deve-se retirá-lo da posição de transporte (Diagonal), retirando os parafusos de fixação, e fixar o seu suporte, travando-o na posição de operação (Vertical), utilizando os mesmos parafusos de fixação da outra posição e os parafusos de fixação da base.

Fig 2-22 Base do mastro 2.2.13 SISTEMA PNEUMÁTICO a. O sistema pneumático é responsável pelo acionamento telescópico do mastro, onde um compressor insufla ar para dentro do mesmo, fazendo-o levantar. O sistema pneumático está instalado no compartimento de energia dentro do shelter, conforme mostra a figura abaixo.

Fig 2-23 Sistema pneumático instalado b. Ele conta com um compressor, um pressostato, válvulas, etc. Basicamente, o sistema contém uma válvula de acionamento manual que libera passagem do compressor para o mastro ou do mastro para o dreno. Quando o mastro enche a uma pressão de 25 PSI ou a válvula está na posição neutra, o pressostato atua desligando o compressor. Se por algum motivo o sistema estiver perdendo pressão, o pressostato aciona o compressor com aproximadamente 18 PSI.

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c. Controle do Mastro Telescópico O controle do mastro é feito por uma válvula de acionamento manual, que está localizado no compartimento de energia dentro do shelter. A válvula possui uma alavanca que está localizada no compartimento do gerador, na lateral direita da parte traseira do shelter. Esta alavanca possui três posições: 1- SOBE – Aciona o compressor para o levantamento do mastro. A queda de pressão faz o pressostato acionar automaticamente o compressor que inicia a pressurização do mastro. Para a ativação deste comando, é necessário aliviar o ar pressurizado do interior do mastro pelo dreno, posicionando a alavanca na posição “DESCE” por 5 segundos, e depois manter a alavanca na posição “SOBE” durante a operação de elevação do mastro. 2- DESLIGADO – Mantém o mastro na posição de descanso. 3- DESCE – O ar pressurizado do interior do mastro é liberado pelo dreno. Para a ativação deste comando, deve-se manter a chave alavanca nesta posição durante a operação de recolhimento do mastro.

Fig 2-24 Controle do mastro d. Limpeza e lubrificação do Mastro Telescópico 1) Os mastros telescópicos devem ser limpos e lubrificados regularmente para garantir uma operação suave e prolongar sua vida útil. Esta manutenção deve ser feita uma vez a cada três meses, dependendo das condições ambientais, do local de instalação e da frequência de uso. O mastro deve ser limpo e lubrificado sempre que ocorrer: - aparecimento de uma película de sujeira na superfície externa do mastro; - elevação e retração ocorrendo de forma irregular; - ocorrência de ruído durante a operação com o mastro; ou - quando ocorrer, durante elevação ou retração do mastro, de duas ou mais seções serem deslocadas simultaneamente.

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2) O Mastro Telescópico Pneumático é um tubo pressurizado. Precauções devem ser tomadas quando o mastro for estendido. Protetores oculares devem ser utilizados durante a operação do mastro. e. Procedimentos para manutenção do Mastro Telescópico

Para uma manutenção adequada do mastro telescópico, utilizar o procedimento abaixo: 1- Retirar todas as cargas (antenas, suportes, etc.) instaladas no mastro. Isto tornará mais fácil sua elevação. Antes de retirar o mastro da posição de transporte (Diagonal), os dois suportes das antenas UHF devem ser retirados (eles se localizam fixados na parte traseira do shelter). 2- Retirar o mastro da posição de transporte (Diagonal), retirando os parafusos de fixação e os dois suportes das antenas UHF. Depois, retirar os parafusos de fixação do suporte do mastro e fixá-lo, travando-o na posição de operação (Vertical), utilizando os mesmos parafusos de fixação da outra posição. 3- Caso exista um regulador de pressão no sistema pneumático, reduzir a pressão para valores entre 5 e 10 PSIG. 10 PSIG deve ser suficiente para estender todas as seções do mastro sem as cargas. Se alguma seção não se estender com 10 PSIG, deve-se fazer uma vistoria para verificar a causa. Caso não se descubra a causa, consultar o Fabricante Will-Burt. 4- Uma pessoa deve controlar a válvula de saída de ar para que a pressurização do mastro seja feita vagarosamente, de tal modo que apenas a seção superior do mastro seja estendida. Caso exista a válvula de controle de ar, deve-se fechá-la assim que o mastro estiver estendido. 5- Limpar as seções do mastro utilizando um solvente ou produto de limpeza (tipo Veja desengordurante), nunca com produtos abrasivos. Deve-se evitar que os produtos utilizados para a limpeza escorra para dentro do Colar. 6- Injetar aproximadamente 30 ml de óleo lubrificante Will-Burt no dreno das seções com diâmetros menores expostas. Os drenos estão localizados de 30 cm a 1 m abaixo dos pinos de travamento, exceto na seção de topo. 7- Repetir os passos 3 a 6 para cada seção do mastro. 8- Repetir os passos 3 a 6 para as seções de diâmetros maiores. A diferença nesse ponto é a quantidade de lubrificante utilizado. Deverão ser injetados 60 ml de lubrificante nas seções maiores. 9- Recolher o mastro totalmente. Deixar, por alguns minutos, que o lubrificante assente e se espalhe em torno do anel e do anel de vedação localizados na base de cada seção do mastro. 10- Estender o mastro novamente, uma seção por vez, na mesma sequência, do menor para o maior.

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11- Retirar o excesso de lubrificante que escorrer dos drenos. Não se deve lubrificar as partes externas do mastro, pois as impurezas do ar poderão se agregar ao lubrificante.

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3-1

CAPÍTULO III TRANSPORTE DO CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS ELETRÔNICO DE

SEÇÃO 3.1 GENERALIDADES 3.1.1 O Shelter Orbisat COAAe S-788BR foi projetado com pesos e dimensões específicos para um transporte eficaz. O shelter foi desenvolvido para ser compatível com o transporte em um avião de carga dos modelos C-130 Hércules e KC-390 EMBRAER. 3.1.2 Carga poderá ser transportada dentro do shelter, desde que a avaliação do peso bruto do veículo não seja ultrapassado, conforme tabela abaixo. Essa carga deve ser contida firmemente dentro do shelter, fixando-a ao veículo. Além disso, a carga deve satisfazer os mesmos critérios de retenção que o veículo. 3.2 PESOS E CAPACIDADE DE CARGA

Tara 276 kgf

Lotação 1.224 kgf

Peso Total 1.500 kgf

Tab 3-1 Pesos e capacidade de carga

Fig 3-1 COAAe Elt Seç embarcado na Anv C-130

3.1 GENERALIDADES

3.2 PESOS E CAPACIDADE DE CARGA

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3.2.1 A carga não deve exceder a capacidade máxima de carga nominal para o veículo. O peso do veículo e sua carga devem ser precisos. O veículo e sua carga são considerados como um pacote único, e o peso bruto é usado para determinar o número de tiedowns necessários para cumprir os critérios de retenção 3.2.2 O projeto do Shelter Orbisat COAAe S-788BR foi desenvolvido para suportar o transporte aéreo também por aeronaves de asa rotativa (helicóptero). Isso permite que apenas o shelter seja alocado em locais de difícil acesso, como, por exemplo, uma floresta. Para que seja feito o transporte somente do shelter, é necessário que o mesmo seja deslocado da plataforma veicular. Para isso, segue-se o procedimento abaixo: a) 1º - soltar todos os parafusos, laterais e inferiores, que se localizam em cada ponta do shelter, conforme mostra a Figura 3-3; b) 2º - desconectar as mangueiras de combustível, utilizando os engates rápidos das mangueiras para fazer a desconexão. Os mesmos estão localizados na parte debaixo do compartimento do gerador, conforme mostra a Figura 3-4; c) 3º - desconectar o cabo de comunicação que faz a interligação do shelter com a cabine de motorista, conforme mostra a Figura 3-5; d) 4º - desencaixar a mangueira do dreno do condicionador de ar, conforme mostra a Figura 3-6; e) 5º - fazer o içamento, utilizando os quatro ganchos superiores em cada canto do shelter, e transportar conforme especificações e normas, conforme mostra a Figura 3-7.

Fig 3-3 Cantos laterais do shelter

Cantos laterais do shelter

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3-3

Fig 3-4 Mangueira de combustível

Fig 3-5 Cabo de comunicação do shelter com a cabine

Fig 3-6 Mangueira de dreno

Mangueira de combustível

Cabo de comunicação

Mangeira de dreno

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3-4

Fig 3-7 Ganchos superiores de içamento do shelter

Ganchos superiores

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4-1

CAPÍTULO IV

OPERAÇÃO DO SISTEMA DO CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS ELETRÔNICO DE SEÇÃO

4.1 FINALIDADE 4.1.1 Neste capítulo, será apresentada a utilização do sistema Unidade de Visualização como ferramenta para o Centro de Operações Antiaérea Eletrônico de Seção. 4.1.2 Para compreender melhor as configurações a serem realizadas, o usuário deve ter prévio conhecimento da Unidade de Visualização. Esse conhecimento pode ser adquirido por meio do Guia do Usuário do Radar SABER M60 e do Treinamento de Operação e Manutenção de Primeiro Escalão do Radar SABER M60. 4.2 PERFIS DA UNIDADE DE VISUALIZAÇÃO O sistema Unidade de Visualização pode ser operado em quatro perfis, que são: 4.2.1 OPERADOR DE RADAR (Op Rdr) a. Este perfil permite ao usuário realizar todas as operações de controle do radar, tais como, definir as configurações dos radares primário e secundário, determinar a velocidade de rotação da antena, configurar setores de bloqueio, entre outras funcionalidades que podem ser verificadas no Guia do Usuário do Radar SABER M60. b. Ele também é responsável por enviar os dados de alvos detectados pelo radar para a unidade COAAe S que estiver conectada a si. 4.2.2 CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS SUBORDINADO (COAAe S) a. Este perfil permite ao usuário realizar todo o planejamento estratégico da operação militar, por meio da utilização das medidas de coordenação e controle do espaço aéreo (MCCEA). Os elementos de MCCEA são: 1) Corredor de Segurança; 2) Ponto Sensível; 3) Posto de Vigilância; 4) Rota de Risco Mínimo; 5) Unidade de Tiro e Designação de Alvos; 6) Volume de Responsabilidade de Defesa Antiaérea; 7) Zona de Voo Proibido; e 8) Estado de Alerta e Condições de Aprestamento.

4.1 FINALIDADE 4.2 PERFIS DA UNIDADE DE VISUALIZAÇÃO 4.3 INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA UNIDADE DE VISUALIZAÇÃO 4.4 CONEXÕES 4.5 FUNCIONALIDADES DA UNIDADE DE VISUALIZAÇÃO DA UNIDADE DE TIRO 4.6 CENÁRIOS DE OPERAÇÃO DO CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS

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b. Ele também é responsável pela visualização e classificação dos alvos que são enviados pelo perfil Operador de Radar e por enviar os alvos para a unidade de COAAe P que estiver conectada a si. 4.2.3 OPERADOR DE RADAR E CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS SUBORDINADO (Op Rdr & COAAe S) Este perfil habilita ao usuário todas as opções presentes no perfil Operador de Radar e no perfil COAAe S. 4.2.4 CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS PRINCIPAL (COAAe P) a. Este perfil permite ao usuário visualizar os dados de alvos detectados por mais de um Radar SABER M60, por meio de conexões com outras unidades de COAAe S. b. A funcionalidade de envio de mensagens entre UV pode ser realizada por qualquer perfil, que pode enviar mensagens para qualquer outra UV que estiver diretamente conectada.

4.2.5 Além dos perfis apresentados, o sistema também possui três níveis de permissão de usuário: a. Operador Radar (Op Rdr): responsável pela operação do radar. b. Oficial de Controle (Of Ct): encarregado das atividades de integração sistêmica do radar, pois controla e coordena o emprego das unidades de tiro ligadas ao seu Centro de Operações Antiaéreas (COAAe), além de receber e transmitir as informações de coordenação e controle com os outros centros ligados ao seu COAAe, sejam superiores ou subordinados. c. Oficial de Manutenção (Of Mnt): usuário dos 3º e/ou 4º Escalões de Manutenção. É o responsável pela manutenção do sistema e tem acesso a todas as funcionalidades referentes ao Op Rdr e ao Of Ct, além do acesso às funcionalidades específicas de manutenção, como cadastro de usuários, configurações de rede, configurações de sistema e alteração de máscara de data e hora. d. Para compreender o nível de permissões, deve-se considerar a tabela a seguir:

c Op Rdr Op Rdr &COAAe S COAAe S COAAe P

Op Rdr X X

Of Ct X X X

Of Mnt X X X X Tab 4-1 Tabela de permissões

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e. Pode-se verificar que um usuário Op Rdr tem permissão para utilizar os perfis Op Rdr e Op Rdr & COAAe S. O usuário Of Ct tem permissão para utilizar os perfis Op Rdr & COAAe S, COAAe S e COAAe P e o usuário Of Mnt tem permissão para utilizar todos os perfis. f. Desta forma, o sistema UV pode ser utilizado no Centro de Operações Antiaérea com os perfis COAAe S e COAAe P e com o usuário Oficial de Controle. 4.3 INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA UNIDADE DE VISUALIZAÇÃO Para início do software da Unidade de Visualização (UV), existem algumas sequências básicas descritas em detalhes nas próximas seções. 4.3.1 DETERMINAR PERFIL A UV é iniciada através do ícone “UV-M60” localizado na área de trabalho. Ao clicar sobre o ícone, é apresentada a tela “Determinar Perfil”, no qual o usuário deve selecionar o perfil apropriado para operação.

Fig 4-1 Determinar perfil

4.3.2 AUTENTICAÇÃO Depois de selecionado o perfil operacional, o próximo passo consiste na autenticação do usuário no sistema, conforme figura abaixo:

Fig 4-2 Autenticação do usuário

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4.3.3 SELEÇÃO DA OPERAÇÃO Depois da autenticação realizada com sucesso, o sistema permite ao usuário as seguintes opções para a seleção da operação:

Fig 4-3 Determinar Operação Militar

a) Desligar: para desligar o computador; b) Cancelar: para voltar à tela inicial; c) Trocar Op: para selecionar outra operação previamente cadastrada no sistema, ou importar uma operação previamente exportada; d) Encerrar Op: para encerrar a operação selecionada. Como o aplicativo necessita dessa informação, é apresentada ao usuário a tela para criar nova operação com um novo código gerado automaticamente. É possível adicionar à nova operação as informações de outra operação previamente cadastrada no sistema ou importar os dados de uma operação que tenha sido exportada para arquivo; e e) Confirmar: para manter a operação selecionada. 4.3.4 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA a. Este passo consiste de alguns procedimentos de segurança do sistema. Tais procedimentos encontram-se no Memento de Segurança, disponível para consulta na tela apresentada na figura abaixo. Com ele, é possível verificar se as atividades de montagem do radar foram executadas com a devida observância aos procedimentos de segurança.

Fig 4-4 Procedimentos de segurança

b. Para passar para o próximo passo, o usuário deve selecionar a opção Confirmar. Na opção Cancelar, o sistema volta à tela anterior. Se o usuário selecionar a opção Desligar, o computador será desligado.

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4.3.5 TELA MENU Na tela Menu, encontram-se as opções de Operação, Avaliação e Desligar.

Fig 4-5 Menu

4.3.6 AJUSTAR GDH a. Permite ao usuário ajustar a data e o horário na inicialização do sistema UV. Por padrão, os dados são exportados automaticamente do sistema operacional.

Fig 4-6 Ajustar GDH

b. Se o usuário clicar na opção Cancelar, o sistema volta para o passo anterior. Após Confirmar, inicia-se a interface de visualização dos alvos (PPI do sistema), e todas as funcionalidades do sistema referentes ao usuário autenticado são habilitadas. 4.4 CONEXÕES 4.4.1 Após concluir todas as configurações físicas necessárias, a unidade que vai receber as informações dos alvos deve cadastrar uma unidade do tipo 'Unidade de Visualização' da unidade na qual deseja se conectar. 4.4.2 Para isso, deve-se acessar o menu Radar → Unidades e clicar em Inserir. 4.4.3 A Figura 4-7 apresenta o cadastro de uma unidade com a descrição UV COAAe S em uma unidade do tipo COAAe P. É importante verificar o IP correto para o cadastro da unidade.

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4.4.4 Caso a conexão seja realizada via dispositivo ethernet, o IP pode ser consultado através do menu Manutenção/Rede ou através do seguinte comando em um terminal de comandos. Neste caso, deve-se verificar o IP “eth0.$ /sbin/ifconfig”. 4.4.5 Caso a conexão seja realizada via rádio Harris, o usuário deve configurar a rede do laptop através do programa Configuração UV [perfil], localizada na área de trabalho do laptop, onde o IP será apresentado. 4.4.6 Logo em seguida, essa unidade COAAe P conecta-se à unidade COAAe S.

Fig 4-7 Cadastro de unidade 4.4.7 Após concluir o cadastro da unidade, deve-se acessar o menu Radar / Conexão, selecionar a unidade cadastrada e clicar em Conectar. A Figura 4-8 apresenta a tela de conexão.

Fig 4-8 Conexão da unidade 4.4.8 As conexões entre o sistema UV e o Radar SABER M60 (definida no sistema como Unidade de Controle) são realizadas através de dispositivo serial. As conexões entre os perfis da Unidade de Visualização são realizadas através de dispositivo Ethernet. 4.4.9 Com a Figura 4-9, é possível compreender melhor a estrutura de conexões entre os perfis do sistema e, consequentemente, o fluxo das informações dos alvos detectados pelo Radar SABER M60. 4.4.10 Caso o sistema UV feche por qualquer motivo, ele deve ser reiniciado e suas conexões devem ser refeitas, seja com o Radar SABER M60, ou com outro sistema UV.

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Fig 4-9 Conexões entre os perfis 4.4.11 Caso o sistema UV com o perfil COAAe S ou Op Radar & COAAe S perca a conexão com a UV Op Radar ou com o radar, respectivamente, pode ocorrer de a UV COAAe P interromper a conexão com essas unidades também. 4.4.12 Dessa forma, caso ocorra alguma interrupção de conexão, o operador apenas precisa reiniciar a conexão para dar andamento à operação. 4.4.13 CONEXÃO COM UNIDADE DE TIRO a. As conexões com U Tir (Unidades de Tiro) são disponibilizadas para os usuários Oficial de Manutenção e Oficial de Controle nos perfis Operador de Radar & COAAe S e COAAe S do sistema Unidade de Visualização. b. O usuário Oficial de Controle deve realizar a sua autenticação no sistema e inserir na tela principal o elemento U Tir das Medidas de Coordenação e Controle do Espaço Aéreo. Isso é feito clicando com o botão direito do mouse sobre a coordenada desejada, selecionando a opção MCCEA e U Tir. c. Após preencher as informações solicitadas e salvar, o sistema adiciona a unidade cadastrada na lista e na interface. É importante ressaltar que o sistema permite a adição de, no máximo, quatro U Tir. A cada unidade adicionada é atribuído um código de 1 a 4, consecutivamente, como pode ser visto na Figura 4-10. d. O próximo passo é selecionar no campo U Tir do palmtop o mesmo valor do código da U Tir que foi atribuído na UV e confirmar, selecionando a primeira imagem, como na Figura 4-11. e. No sistema Unidade de Visualização, deve-se acessar o menu Radar/ Conexão, selecionar a U Tir cadastrada e clicar no botão Conectar.

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Fig 4-10 Código da U Tir

Fig 4-11 Seleção do código da U Tir

f. A conexão deve ser estabelecida corretamente. No sistema UV, o estado da conexão é apresentado em dois lugares: a) Na tela Conexão: a cor verde da bolinha da unidade U Tir indica que a conexão foi iniciada, ou seja, o sistema tentará estabelecer a conexão até conseguir. A cor vermelha indica que não há tentativa de conexão; b) Na janela de BIT: a cor verde da bolinha da unidade U Tir indica que a conexão foi estabelecida. A cor amarela indica que não está conectado, mas está tentando se conectar. A cor vermelha indica que não está conectado. g. No Palmtop da U Tir, o primeiro ícone apresentado na barra de status indica o estado da conexão: cor verde para conectado e cor vermelha para desconectado. h. Pode-se observar este ícone na Figura 4-12, onde indica que a conexão foi estabelecida.

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Fig 4-12 Conexão estabelecida com a U Tir i. Neste momento, pode-se designar um alvo para a U Tir conectada, clicando sobre ela com o botão direito, selecionando a opção Desig A e clicando sobre o alvo desejado. A Figura 4-13 mostra um exemplo da designação.

Fig 4-13 Designação de alvo j. Os seguintes dados do alvo designado são enviados de aproximadamente quatro em quatro segundos para a U Tir: alarme, designação, tipo de alvo, azimute, alcance, altura, proa e tempo do alvo para alcançar a U Tir.

Fig 4-14 U Tir recebendo dados de alvos

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4.5 FUNCIONALIDADES DA UNIDADE DE VISUALIZAÇÃO DA UNIDADE DE TIRO 4.5.1 Em se tratando da Unidade de Visualização da Unidade de Tiro, no palmtop, é interessante apresentar algumas funcionalidades presentes na barra inferior através dos seguintes ícones: a) o primeiro, como mencionado anteriormente, se refere ao status de conexão com a UV; b) o segundo é o ícone para habilitar ou desabilitar o áudio; c) o terceiro é o ícone de status da bateria;

Fig 4-15 Ícone de bateria d) o quarto é o de ajuste de iluminação; e

Fig 4-16 Ajuste de iluminação e) por fim, o quinto ícone apresenta o teclado virtual. Este teclado é utilizado para trocar mensagens com a UV. As mensagens recebidas são apresentadas no campo de Mensagens Recebidas, juntamente com as mensagens de dados dos alvos. 4.5.2 Cada mensagem é apresentada em uma linha. Dessa forma, as mensagens enviadas pelo sistema UV devem conter apenas uma linha. 4.5.3 No sistema UV do Radar SABER M60, pode-se enviar mensagens entre as UV conectadas ou entre UV e U Tir, através do menu Mensagens (Fig 4-17). 4.5.4 Outra característica presente é o status de alarme e condição de aprestamento, localizada na parte superior do sistema. 4.5.5 No sistema UV do Radar SABER M60, através dos botões vermelho, amarelo e branco, localizado na barra de ferramentas do lado direito do sistema, são configurados o alerta e a condição de aprestamento. Essa configuração é enviada para todas as U Tir conectadas no sistema. Nas Figuras 4-18 e 4-19, pode-se observar que a U Tir recebeu da UV os valores de alerta vermelho e condição de aprestamento 2 (amarelo).

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Fig 4-17 Tela de envio de mensagem de U Tir

Fig 4-18 Tela de estado de alerta da UV do Radar SABER M60

Fig 4-19 Alerta e condição de aprestamento

4.5.6 No caso de alerta vermelho, também é emitido um alerta sonoro, que pode ser desabilitado no ícone correspondente.

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4.6 CENÁRIOS DE OPERAÇÃO DO CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS 4.6.1 O shelter possui dois laptops e duas posições operacionais. Essas posições podem ser configuradas em rede, independentemente da estrutura física utilizada para conexão, como modem ADSL, switch ethernet ou rádio Harris Falcon III. 4.6.2 O sistema COAAe deve ser configurado e operado com a viatura parada. 4.6.3 A seguir, serão apresentados alguns cenários que podem ser utilizados com o COAAe. Foi utilizado o dispositivo ethernet para representar a conexão entre dois sistemas de COAAe nas próximas figuras. No entanto, essa comunicação pode ser realizada via modem ADSL ou rádio Harris, conforme foi mencionado no item SHELTER. a. Uma posição ocupada pelo operador da Unidade de Visualização no perfil COAAe S e outra pelo operador da Unidade de Visualização no perfil COAAe P, como pode ser visto na Figura 4-20. Neste exemplo, a conexão entre as unidades Op Radar e COAAe foi representada apenas pela interface ethernet, ou seja, um cabo de rede conecta o laptop da UV Operador de Radar ao painel externo do shelter. A unidade COAAe S está conectada à unidade Op Radar e a unidade COAAe P está conectada à unidade COAAe S. Dessa forma, os dados dos vetores aéreos são enviados da unidade Operador de Radar para a COAAe S e desta para a COAAe P.

Fig 4-20 Shelter com COAAe S e COAAe P b. Uma posição para o operador da Unidade de Visualização no perfil COAAe S e outra para o operador de um sistema auxiliar, como o C2 em Combate por exemplo, como pode ser observado na Figura 4-21. Neste caso, apenas a unidade COAAe S está conectada à unidade Op Radar e o sistema auxiliar é utilizado como apoio.

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Fig 4-21 Shelter com COAAe S e Sistema Auxiliar

c. Caso seja disponível outras unidades de COAAe para compor o centro de operações, outras unidades de visualização podem ser integradas à operação, como pode ser observado na Figura 4-22.

Neste exemplo, a unidade COAAe S do COAAe 1 conecta-se à unidade Op Radar; a unidade COAAe P1, localizada no COAAe 2, conecta-se à unidade COAAe S; e a unidade COAAe P2 conecta-se à unidade COAAe P 1.

Fig 4-22 Utilização de dois shelters

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d. A Figura 4-23 representa a comunicação entre dois sistemas UV através de rádios Harris FALCON III.

Fig 4-23 Conexão entre uma UV COAAe S e uma UV COAAe P via rádio

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LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

1. ÓRGÃOS INTERNOS EXEMPLARES

DECEx:

- Asse Dout .................................................................... 01

- DET Mil ......................................................................... 01

- EsACosAAe.................................................................. 01

2. ÓRGÃOS EXTERNOS

EME................................................................................ 01

C Dout Ex.......................................................................... 01

CMSE................................................................................ 01

1ª Bda AAAe..................................................................... 01

DCT................................................................................... 01

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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COMANDO DO EXÉRCITO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO

Rio de Janeiro, RJ, 4 de julho de 2016 https://doutrina.ensino.eb.br