integração da adaptação às alterações climáticas em

28
Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em diversas escalas territoriais José Paulino Divisão de Adaptação e Monitorização Departamento de Alterações Climáticas Covenant of Mayors Capacity Building Workshop Torres Vedras, 17 de abril de 2018

Upload: others

Post on 08-May-2022

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

diversas escalas territoriais

José Paulino

Divisão de Adaptação e Monitorização

Departamento de Alterações Climáticas

Covenant of Mayors Capacity Building Workshop Torres Vedras, 17 de abril de 2018

Page 2: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

• Porque precisamos de nos adaptar às Alterações Climáticas?

• As respostas das políticas de Adaptação em Portugal • Financiar a Adaptação • Integrar a Adaptação nas diversas escalas • Sinergias com iniciativas UE

A apresentação:

Page 3: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Porque precisamos de nos adaptar às Alterações Climáticas?

Page 4: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Temperatura e Precipitação – histórico recente

Anomalias (referência 1971-2000) das temperaturas mínimas e máximas anuais do ar (esquerda) e da quantidade média de precipitação anual (direita) em Portugal continental (Fonte: IPMA, in Relatório de Estado do Ambiente 2017)

Page 5: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Temperatura: cenários climáticos

Anomalias da temperatura media (referência 1971-2000) para o período 2071-2100, RCP8.5 e para os ensembles de modelos regionais e globais. Fonte: http://portaldoclima.pt/

Page 6: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Secas - histórico

Evolução mensal da percentagem do território em seca severa e extrema, de acordo com a classificação do índice PDSI, para várias situações de seca (histórica:1944/45; após 2000: 2004/05, 2008/09, 2011/12, 2014/15 e 2016/17) (Fonte: IPMA, in Relatório do Grupo de Trabalho de assessoria técnica à Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca, dezembro 2017)

Page 7: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Precipitação: Cenários climáticos Projeções para 2080s (RCP 8.5)

Fonte: EURO-CORDEX (Jacob et al., 2014)

Page 8: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Incêndios Florestais em Portugal

Incêndios florestais em Portugal Continental: ocorrências e área ardida (Fonte: ICNF, in Relatório de Estado do Ambiente 2017).

Page 9: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

As respostas das políticas de Adaptação em Portugal

Page 10: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

SIAM (2002)

SIAM II (2006)

ENAAC RCM 24/2010

RCM 56/2015

Relatório de Progresso

(2013)

Estratégia de adaptação da Agricultura e das Florestas às

alterações climáticas (2013)

ENAAC – sector Biodiversidade (2013)

ENAAC – Medidas e ações de adaptação do setor

energético (2012)

Adaptação das Florestas às alterações

climáticas (2013)

Análise de Estratégias Internacionais no

âmbito das Alterações Climáticas (2010)

Alterações climáticas e Saúde

Humana – ‘Estado da arte’ (2011)

ENAAC – sector Segurança

de Pessoas e Bens (2012)

Estratégia setorial de

adaptação aos impactos

das alterações climáticas

relacionados com os

Recursos Hídricos

(2013)

Adaptação em Portugal

Page 11: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

ENAAC 2020 - Estrutura

Page 12: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Financiar a Adaptação em Portugal

Page 13: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Orçamento: 3,529,412 €

• 85% EEA Grants

• 15% Fundo Português de Carbono

Objetivo:

• Reduzir a vulnerabilidade humana e dos ecossistemas às alterações climáticas

Resultados Esperados:

• Aumento da capacidade para avaliar vulnerabilidades às alterações climáticas

• Aumento da consciencialização e educação sobre alterações climáticas

Mais informação em: http://apambiente.wixsite.com/adapt

Programa AdaPT: Objetivos e Resultados

Page 14: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

• Portal de fácil acesso para coligir informação sistematizada de tendências de dados sobre Alterações Climáticas

• Processamento de dados climáticos passados

• Processamento de dados de projeções climáticas do IPCC AR5 (projeto CORDEX)

Portal do Clima (http://portaldoclima.pt/)

• Desenvolvimento de indicadores gerais e de particular relevância para determinados setores

• Criação de interface para disponibilização de dados no Portal

• Fonte de referência para projetos de adaptação, de desenvolvimento e implementação de medidas de adaptação

• Vocacionado tanto para especialistas como para o público em geral

Page 15: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

• Escala: NUT3 • Series normais 30 anos

• Histórico 1971-2000 • Cenários

2011-2040 2041-2070 2071-2100

Page 16: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

• Objetivo Geral: Melhorar a capacidade dos municípios portugueses para incorporar a adaptação às alterações climáticas nos seus instrumentos de planeamento e nas suas intervenções locais

• Objetivos Específicos 1. Formação de técnicos de autarquias 2. Criação e manutenção de um serviço de apoio técnico de

adaptação 3. Desenvolvimento de Estratégias Municipais de Adaptação às

Alterações Climáticas em Municípios Piloto 4. Desenvolvimento de Linhas Orientadoras para a Integração da

Adaptação às Alterações Climáticas no Planeamento Municipal

Projeto Climadapt.local

http://climadapt-local.pt/

Page 17: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Metodologia ADAM (‘Apoio à Decisão em Adaptação Municipal’)

Page 18: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Produtos do ClimAdaPT.Local

27 Estratégias Municipais de Adaptação

Page 19: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Follow-up do ClimAdaPT.Local

A Rede tem como objetivos principais:

o Facilitar a troca de experiências entre municípios, fortalecendo as práticas em curso e o desenvolvimento de soluções inovadoras, alargando as práticas de adaptação

local a mais municípios;

o Promover a troca de conhecimento e de experiências entre as autarquias locais, as instituições de ensino superior e do sistema científico e tecnológico, as empresas e o

tecido associativo, ao nível da adaptação local;

o Promover relações de cooperação internacional com outras redes e estruturas, facilitando a incorporação de novas abordagens e soluções e divulgando as práticas

implementadas pelos municípios portugueses;

o Promover a capacitação das autarquias, nomeadamente dos eleitos e dos técnicos, no domínio da adaptação às alterações climáticas ao nível local;

o Gerir e ampliar o sistema de informação de apoio à capacitação na adaptação às alterações climáticas desenvolvido no âmbito do ClimaAdaPT.Local.

A Rede assume ainda, no âmbito da sua Missão, a prossecução dos seguintes objetivos complementares:

o Contribuir para a adoção de políticas, programas, medidas e legislação facilitadora da adaptação ao nível local e na criação e no desenho de instrumentos de

financiamento que apoiem a implementação de Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas;

o Disseminar as práticas de planeamento estratégico da adaptação às alterações climáticas e da sua integração no planeamento e ordenamento do território;

o Sensibilizar as comunidades locais e os diversos atores setoriais para as questões da adaptação às alterações climáticas.

Page 20: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

4. TEXTO

Reforço das capacidades de adaptação às alterações climáticas pela adoção e articulação de medidas transversais, sectoriais e territoriais (144 M€)

•Planos municipais, intermunicipais e regionais de adaptação às alterações climáticas; •Planos sectoriais de adaptação às alterações climáticas e/ou integração desta; •Ações imateriais do plano de ação de combate à desertificação; •Sistemas de informação, modelação e cenarização; •Sistemas de previsão, alerta e resposta; •Reestruturação e modernização dos sistemas de meteorologia.

Eixo II

• Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de

riscos

Financiar a adaptação: POSEUR

Eixo III Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos: ÁGUA (634 M€) • melhoria da qualidade das massas de águas • ciclo urbano da água BIODIVERSIDADE (40 M€) • Ações previstas no âmbito da ENAAC

Proteção do litoral e das suas populações face a riscos, especialmente de erosão costeira (200 M€)

• Proteção e reabilitação de sistemas costeiros naturais, nomeadamente dunares; • Ações de reposição de equilíbrio da dinâmica sedimentar; • Alimentação artificial de praias enquanto intervenção de proteção costeira; • Reforço de cotas em zonas baixas costeiras ameaçadas pelo avanço das águas; • Minimização de risco associado à instabilidade das arribas.

Page 21: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Financiar a adaptação: Fundo Ambiental

• AVISO Fundo Ambiental: promover operações de adaptação às alterações climáticas, visando

a implementação concreta de medidas materiais identificadas em planos ou estratégias de carácter territorial (local ou regional).

• Projetos a concluir até final 2018

• Beneficiários: • Municípios e associações de municípios;

• Outros parceiros enquadrados em consórcio externo de responsabilidade solidária, liderado por municípios e associações de municípios:

a. Associações e Fundações;

b. Empresas, independentemente da sua forma jurídica;

c. Organizações Não-governamentais

• Vulnerabilidades: • Risco de Incêndios florestais

• Ondas de calor (espaços urbanos)

Page 22: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Programa de Ação Adaptação (P-3AC)

• Identificação das principais Vulnerabilidades do território nacional e das Medidas de Adaptação prioritárias

• Pretende constituir um Guia orientador para: • no curto prazo (até 2020) mobilizar os instrumentos de financiamento

existentes e; • no médio prazo, apoiar os exercícios de definição de políticas, de

instrumentos de política e/ou de financiamento no sentido de orientar a implementação de ações de carácter mais estrutural que contribuam para reduzir a vulnerabilidade do território e da economia aos impactes das alterações climáticas

Page 23: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Integrar a adaptação nas diversas escalas

Page 24: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Adaptação no Ordenamento do Território

• Dar resposta às questões: • Quais são os exercícios de planeamento sectorial/regional/local

de integração da adaptação em curso, com impactos territoriais?

• Quais os principais desafios na integração da adaptação nesses exercícios?

• Que tipo de instrumentos / ferramentas são vistos como mais necessários para a integração da adaptação no planeamento sectorial e territorial?

• Integração da adaptação no Programa de Ação do PNPOT– trabalhos em fase de conclusão

• Documento de orientações técnicas para integração da adaptação nos IGT – em elaboração

Dinamização: DGT; ANMP; APA

Page 25: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Áreas Temáticas: Ordenamento do território

âm

bito inte

rmunic

ipal

âm

bito m

unic

ipal Programas

Intermunicipais

Planos Diretores

Intermunicipais

Planos de

Urbanização

Intermunicipais

Planos de

Pormenor

Intermunicipais

Plano Diretor

Municipal

Planos de

Urbanização

Planos de

Pormenor

Implementação (uso do solo)

âmb

ito

nac

ion

al

âmb

ito

reg

ion

al

PNPOT

Programas

Setoriais

Programas

Especiais

PROT

Garantir a coerência!

nível de detalhe crescente

Page 26: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Sinergias com iniciativas comunitárias

Page 27: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

Sinergias entre as várias

iniciativas

Metodologias idênticas

Os Signatários do Pacto comprometem-se a adotar uma abordagem integrada à atenuação e adaptação às alterações climáticas. Nos primeiros dois anos da adesão, devem desenvolver um Plano de Ação para a Energia Sustentável e Clima com os objetivos de reduzir as emissões de CO2 pelo menos 40 % até 2030 e aumentar a resiliência às alterações climáticas.

Parceria para a Adaptação Climática: encontrar a melhor maneira de traduzir as necessidades das cidades em ações concretas através de: • propostas de melhor regulamentação,

financiamento e troca de conhecimento • consciencialização sobre as alterações climáticas e

desenvolver progressivamente as capacidades das cidades para se adaptarem aos impactos

A Parceria definirá um Plano de Ação onde todas as ações escolhidas implementadas em áreas urbanas serão avaliadas à luz do Ciclo de Políticas de Adaptação. O ciclo consiste em quatro fases principais: Avaliação de Risco e Vulnerabilidade às Alterações Climáticas (1-2) Seleção e Ações de Adaptação do Planeamento (3-4), Implementação de Ações de Adaptação (5), Monitorização e Avaliação (5), com apoio e participação de governança multinível.

Page 28: Integração da Adaptação às Alterações Climáticas em

OBRIGADO