plano de adaptaÇÃo Às alteraÇÕes climÁticas

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Alfândega da Fé PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

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Page 1: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Alfândega da Fé

PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Page 2: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Page 3: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Mayors Adapt

Page 4: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

O Mayors Adapt

O "Mayors Adapt" que foi lançado em Março de 2014, no âmbito da iniciativa "Pacto de Autarcas", centra-se em medidas de adaptação às alterações climáticas e é a primeira iniciativa, à escala europeia, lançada para apoiar cidades, regiões e administração local em ações de adaptação às alterações climáticas.

Ao aderir ao "Mayors Adapt", os autarcas beneficiam de apoio a atividades locais de adaptação às alterações climáticas, de uma plataforma para a cooperação e de uma maior possibilidade de sensibilização do público em matéria de adaptação.

Page 5: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Adesão ao Mayors Adapt

Etapa 1: Assinatura do Mayors Adapt

Etapa 2: Entrega da Estratégia de Adaptação local

Etapa 3: Entrega regular de relatórios progresso de implementação

Page 6: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Plano de adaptação às alterações climáticas

Análise Climática

Page 7: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise Climática

Para obter as projeções das alterações climáticas é necessário recorrer a cenários climáticos e socioeconómicos que são usados para antecipar um conjunto de impactes futuros.

A resposta às alterações climáticas envolve um processo iterativo de gestão do risco que inclui quer adaptação, quer mitigação e que tem em conta os prejuízos, os benefícios, a sustentabilidade, a equidade e a atitude perante o risco das alterações climáticas.

Foram utilizados dados estatísticos e estimativas geradas por modelação.

Page 8: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

4%

0,34%

0,50%16%

62%

17%

4%

0,34%

1%

16%

62%

17%4%

0,34%

0,50%

16%

62%

17%

Consumo de Energia por Vetor Energético [%]

Eletricidade

Gás Natural

Butano

Propano

Gasolinas e Gás Auto

Gasóleo Rodoviário

Gasóleos Coloridos

Outros

2020

2030

2013

Inventário de procura energética Consumo por vetor

Page 9: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Inventário de procura energética Setor de atividade

49%

7%1%

20%

1%

6%6%10%

49%

7%

1%

21%

1%

6%

6%9%

52%7%

1%

21%

1%

7%5%

6%

Consumo de Energia Elétrica por Setor de Atividade [%]

Setor Doméstico

Indústria

Agricultura

Serviços

Abastecimento de Água

Turismo

Iluminação de Edifícios Públicos

Iluminação de Vias Públicas

2020

2030

2013

Page 10: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Inventário de procura energética Setor de atividade

0,13%

18%

1%

81%

0,13%

18%

1%

81%

0,13%

18%

1%

81%

Consumo de Combustíveis Fósseis por Setor de Atividade [%]

Setor Doméstico

Indústria

Agricultura

Serviços

Transportes

2020

2030

2013

Page 11: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Inventário de procura energética Setor de atividade

2%

0,32%

17%

3% 78%

2%

0,29%

17%

3%78%

2%

0,25%

17%

3%

78%

Consumo Total de Energia por Setor de Atividade [%]

Setor Doméstico

Indústria

Agricultura

Serviços

Transportes

2020

2030

2013

Page 12: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Inventário de procura energética Emissões de CO2 por setor

3%

0,43%

17%

4% 76%

3%

0,39%

17%

4% 76%

3%

0,34%

17%

4% 76%

Emissões de CO₂ por Setor de Atividade [%]

Setor Doméstico

Indústria

Agricultura

Serviços

Transportes

2020

2030

2013

Page 13: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Inventário de procura energética Emissões de CO2 por vetor

5%

0,29%

1%

15%

62%

17%

6%0,29%

0,43%

15%

62%

17%6%

0,29%

1%

15%

61%

17%

Emissões de CO₂ por Vetor Energético Consumido [%]

Eletricidade

Gás Natural

Butano

Propano

Gasolinas e Gás Auto

Gasóleo Rodoviário

Gasóleos Coloridos

Outros

2020

2030

2013

Page 14: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Plano de adaptação às alterações climáticas

Análise de Risco

Page 15: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Os impactes gerados pelas Alterações Climáticas foram avaliados tendo em conta uma análise da situação atual utilizando os dados disponíveis para o concelho – situação de referência.

De seguida, procuraram-se as relações entre a situação de referência e o clima, a variabilidade climática ou a concentração de GEE. Finalmente, utilizaram-se os cenários climáticos para o futuro para prever potenciais alterações nos parâmetros de cada setor.

Análise de Risco

Page 16: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

•Agricultura e florestas

•Biodiversidade

•Financeiro

•Saúde humana

•Infraestruturas

•Turismo

•Recursos hídricos

Setores vulneráveis

Análise de Risco

Page 17: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

•Temperaturas extremas

•Secas

•Gelo e neve

•Incêndios florestais

•Escassez de água

•Cheias

•Tempestades

Análise de Risco

Impactos climáticos

Page 18: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

•Foi realizado um levantamento das vulnerabilidades climáticas locais, para perceber como estes eventos adversos afetaram as atividades, as pessoas e as infraestruturas do concelho, nos últimos 10 anos (2004-2014).

•No levantamento efetuado, foi ainda tido em conta o facto de que um evento climático adverso não respeita limites administrativos, pelo que também foram consideradas algumas ocorrências em municípios vizinhos, quando as localizações destas se encontravam em áreas limítrofes ao concelho ou cujas consequências afetaram, direta ou indiretamente, o município.

Análise de Risco

Ameaças e vulnerabilidades atuais

Page 19: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Temperatura média anual

200512,6 2010

12,5

12

13

13

14

14

15

15

2003 2008 2013

[°]

Temperatura média anual [°]

Temperatura média anual

Page 20: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Precipitação média anual

2005437

20101.192

0

200

400

600

800

1 000

1 200

1 400

2003 2008 2013

[mm

]

Precipitação média anual [mm]

Precipitação média

Page 21: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Velocidade do vento

20052,4

20102,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

2003 2008 2013

[m/s

]

Velocidade do vento [m/s]

Velocidade do vento (m/s)

Page 22: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Ameaças e vulnerabilidades futuras

As alterações climáticas projetadas indicam que, no futuro, o município irá deparar-se com um aumento progressivo da temperatura média anual, em especial das máximas (sobretudo na primavera e no verão).

As ondas de calor serão cada vez mais frequentes e intensas. Também as secas aumentarão a sua intensidade e frequência.

Da conjugação do aumento das temperaturas elevadas com as secas é expectável que haja uma maior probabilidade de ocorrência de incêndios.

Page 23: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Ameaças e vulnerabilidades futuras

Quanto à velocidade do vento, as projeções apontam para oscilações ao longo do ano sendo que esta poder-se-á manter ou diminuir no outono e inverno, podendo aumentar ligeiramente na primavera, enquanto para o verão está projetada uma diminuição ligeira.

Os episódios de vento continuarão a ser responsáveis por danos, sobretudo relacionados com queda de árvores e danos em infraestruturas. No entanto julga-se que a magnitude deste tipo de ocorrências continue a refletir-se em alguns danos.

Page 24: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Ameaças e vulnerabilidades futuras

Até ao final do século deverá verificar-se uma diminuição da frequência de precipitação assim como as ocorrências de vento forte, que deverão diminuir ao longo do século, no entanto, é previsível um aumento de intensidade, o que potencia o agravamento dos riscos, sobretudo quando ambos os eventos estão associados.

Segundo as projeções, irão aumentar os fenómenos extremos, sobretudo os relacionados com precipitação intensa ou muito intensa em períodos de tempo curtos.

Em suma a maioria dos riscos identificados como prioritários tende a aumentar.

Page 25: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Ameaças e vulnerabilidades futuras

Como consequências dessas modificações no clima, os principais impactos negativos diretos expectáveis são relacionados com: •Alterações na biodiversidade e no património ambiental e natural; •Alterações no escoamento superficial e na recarga dos aquíferos e, consequentemente, nas disponibilidades de água; •Restrições no abastecimento e consumo da água; •Diminuição da qualidade dos recursos hídricos; •Aumento das inundações em meio urbano; •Danos em equipamentos, infraestruturas e vias de comunicação; •Aumento do risco de incêndio; •Intensificação dos danos para a saúde; •Alteração nos estilos de vida; •Danos em setores como o turismo, a agricultura e a floresta.

Page 26: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Ameaças e vulnerabilidades futuras

Consideram-se ainda impacte que consistem em prejuízos para as atividades económicas, o aumento dos custos de produção de bens e serviços e o aumento dos custos com seguros, fatores que podem ter implicações negativas no tecido socioeconómico. Devem ser ainda considerados os eventuais custos das ações de resposta aos eventos extremos, assim como alterações e perturbações na utilização de serviços, equipamentos e infraestruturas, decorrentes dos diferentes eventos. O quotidiano das populações também será fortemente afetado por estes episódios sobretudo no que respeita a problemas para a saúde, perda de bens e alteração do uso de equipamentos e serviços, sendo que os grupos normalmente mais sensíveis (população mais idosa, crianças, populações mais isoladas, indivíduos com mobilidade condicionada ou fisicamente dependentes) continuarão a ser aquelas que apresentam maior vulnerabilidade.

Page 27: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Oportunidades

É possível identificar algumas oportunidades decorrentes das alterações climáticas e que decorrem do aumento da temperatura que poderá ser benéfico para o setor do turismo. Ao nível economico a implementação de medidas de melhoria dos edificios de modo a estarem adaptados a fenómenos extremos também podem impulsionar a economia e contribuirem para a geração de empregos.

Page 28: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Oportunidades

Deve ser ainda considerada a oportunidade para identificar e definir indicadores de monitorização dos diferentes sistemas e uma oportunidade para apostar na informação e sensibilização da população, adoção de normas urbanísticas compatíveis, reflorestação através de espécies adequadas, melhorar os sistemas de retenção, permeabilização e drenagem de águas, entre outros.

Page 29: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Matrizes de risco

Foram considerados os seguintes riscos:

A - Secas

B - Gelo/Geada/Neve

C- Temperaturas Elevadas/Ondas de Calor

D - Temperaturas baixas/Ondas de Frio

E - Precipitação excessiva/inundações

F - Vento

Page 30: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Análise de Risco

Matrizes de risco

A posição definida para a linha que representa a atitude do Município perante o risco teve como pressuposto a assunção da necessidade de atuação perante os riscos de maior magnitude no futuro mas também perante aqueles eventos que apresentam atualmente algum grau de risco e que se devem manter sobre observação

3

3 A/C 3 A/C

2 A/B/C/D 2 D/F B/E 2 D/F B/E

1E/F 1 1

1 2 3 1 2 3 1 2 3Consequência

Presente Médio Prazo Longo Prazo

Fre

quência

de O

corr

ência

Page 31: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Page 32: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Plano de adaptação às alterações climáticas

Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas

Page 33: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Medidas de Adaptação Climática

Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas

Evento Medida de Adaptação

Gelo/Geada/Neve Pavimentação resistente à neve e gelo;

Aquisição de meios de previsão, sinalização e de resposta a eventos climáticos como neve e o gelo.

Secas

Criação de alternativas ao nível do fornecimento de água (ex: retenção de água pluvial);

Melhorar o uso eficiente da água e reduzir desperdícios;

Operacionalização do Plano Municipal de Defesa Contra Incêndios;

Promover o ordenamento florestal e a sua gestão;

Promover a plantação com espécies autóctones, mais adaptadas e menos combustíveis, criando a diversidade de espécies e mosaicos de gestão de combustível;

Aproveitamento da Biomassa Florestal;

Gestão de áreas protegidas e classificadas;

Monitorização, modelação e sistemas de previsão e gestão de desastres;

Promover a eliminação de sobrantes sem recurso à queima;

Potenciar o cultivo de terrenos abandonados.

Page 34: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas

Medidas de Adaptação Climática

Evento Medida de Adaptação

Temperaturas baixas/Ondas de Frio

Renovação de edifícios públicos e de habitação social e utilização destes exemplos como

forma de demonstração de boas práticas;

Aplicação de isolamento de paredes, coberturas e chão;

Isolamento de janelas e caixilharias, colocação de vidros duplos e controlo dos ganhos

solares através dos vãos envidraçados dotando-os de proteções solares exteriores;

Criar guias Municipais com informação sobre medidas bioclimáticas e estratégias de

adaptação em edifícios;

Identificação de zonas de risco – Áreas, focos de População vulnerável e identificação de áreas de emergência;

Educação e capacitação dos Munícipes em relação a situações de emergência face a ondas de frio;

Planos de Contingência - Identificação de pessoas mais idosas e outras vulneráveis e

assegurar que são contactadas durante uma onda de frio - articulação com serviços de Proteção Civil e Serviços de Assistência social e Direção Geral de Saúde.

Page 35: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas

Medidas de Adaptação Climática Evento Medida de Adaptação

Temperaturas Elevadas/Ondas de Calor

Criação de alternativas ao nível do fornecimento de água (ex: retenção de água pluvial);

Melhorar o uso eficiente da água e reduzir desperdícios;

Operacionalização do Plano Municipal de Defesa Contra Incêndios;

Promover o ordenamento florestal e a sua gestão;

Criar sombreamentos no exterior dos edifícios;

Planear novas áreas urbanas tendo em conta a orientação dos edifícios e das ruas;

Recorrer à ventilação passiva obtida a partir da morfologia de edifícios e ruas;

Implementar em grupos de edifícios, materiais reflexivos nos telhados e nas fachadas;

Implementação de telhados verdes;

Implementação de espaços verdes no interior e nas periferias dos espaços urbanos (zonas e corredores verdes);

Utilização de materiais que promovam o arrefecimento de pavimentos exteriores;

Aumentar o arrefecimento dos espaços urbanos com recurso a água subterrânea e superficial;

Aumento do arrefecimento por evapotranspiração, com a criação de espaços verdes no interior das cidades e na sua envolvente (árvores, paredes verde e telhados verdes);

Melhoria da eficiência da ventilação natural;

Renovar edifícios públicos e de habitação social e utilizar estes exemplos como forma de

demonstração de boas práticas;

Promover a renovação de conjuntos de edifícios de habitação (intervenções em bairros e

quarteirões), através da criação de incentivos e colaboração com partes interessadas;

Page 36: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas

Medidas de Adaptação Climática

Evento Medida de Adaptação

Temperaturas Elevadas/Ondas de Calor

Promover a implementação de tecnologias de telhados frios (materiais refletivos e bons

isolamentos),através da criação de incentivos e colaboração com partes interessadas;

Incentivar proprietários a pintar paredes e coberturas com cores claras, através de

regulamentação e disseminação de informação;

Promover a colocação de telhados verdes através de disseminação de informação e regulamentação;

Disseminação de informação sobre a utilização de equipamentos de aquecimento e arrefecimento de elevada eficiência;

Criar guias Municipais com informação sobre medidas bioclimáticas e estratégias de

adaptação em edifícios;

Identificação de zonas de risco - Áreas de sobreaquecimento, focos de população

vulnerável e identificação de áreas de emergência;

Educação e capacitação dos Munícipes em relação a situações de emergência face a ondas de calor;

Planos de Contingência - Identificação de pessoas mais idosas e outras vulneráveis e assegurar que são contactadas durante uma onda de calor - articulação com serviços de

Proteção Civil e Serviços de Assistência social e Direção Geral de Saúde.

Page 37: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas

Medidas de Adaptação Climática

Evento Medida de Adaptação

Precipitação excessiva/inundações

Promover a limpeza e regularização das linhas de água;

Manter uma vegetação adequada;

Condicionar a construção em zonas propícias a inundações;

Reabilitação de ribeiras, galerias ripícolas e zonas húmidas;

Recuperação, melhoramento e conservação das infraestruturas de retenção de água,

nomeadamente os regadios agrícolas;

Melhoramento das condições de escoamento em zonas criticas;

Promoção de sistemas de reutilização de água;

Criação de regras específicas para as zonas potenciais de cheias e inundação

(licenciamento);

Redução de zonas impermeáveis.

Vento

Melhor planeamento na eficácia da resposta;

Identificação de zonas vulneráveis;

Melhoria de estruturas.

Page 38: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas

Medidas de mitigação sócio económicas Medida de Mitigação

Iluminação eficiente

Certificação de edifícios de serviços

Veículos eficientes, acessórios eficientes e renovação de frotas

Melhoria da oferta e da rede de transportes

Monitorização ativa

Gás Natural

Energia Solar

Caldeiras de biomassa

Biodiesel

Reabilitação urbana e melhoria das acessibilidades

Gestão de água

Gestão de resíduos

Gestão da distribuição e de frotas

Sensibilização, educação e capacitação da população e dos serviços

Aumento da “pedonalidade” e do uso de bicicleta

Elaboração de planos de gestão e de resposta assim como atualização dos existentes.

Page 39: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas

Medidas de adaptação implementadas

Regeneração Urbana – Criação de espaços verdes no interior e nas periferias dos espaços urbanos

O Parque verde é um sítio de eleição no concelho, com um lago biológico ornamental é também ponto de encontro para a prática desportiva e está dotado com equipamentos de ginástica.

Parque verde no município de Alfândega da Fé.

Page 40: PLANO DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS