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FIBROSE CÍSTICA Integrantes do grupo: Ademir, André, Carine,Jéssica, Joice e Vanderlei Professor: Leandro Tibiriçá Burgos Disciplina: Prescrição e controle do exercício para populações Especiais

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  • Integrantes do grupo: Ademir, Andr, Carine,Jssica, Joice e Vanderlei Professor: Leandro Tibiri Burgos Disciplina: Prescrio e controle do exerccio para populaes Especiais
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  • Neste trabalho abordaremos:FIBROSE CSTICA O que ; Causas; Como detectar; Sintomas; Tratamento; Relao com atividade fsica; Apresentao de estudo de caso.
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  • A fibrose cstica uma doena gentica, de carter autossmico recessivo, que compromete o funcionamento de todos os rgos e sistemas do organismo, atravs da alterao da funo das glndulas excrinas. uma doena evolutiva que no tem cura. (ROCHA, MOREIRA & OLIVEIRA, 2004). uma doena hereditria que causa o acmulo de muco denso e pegajoso nos pulmes, no trato digestivo e outras reas do corpo. uma das doenas pulmonares crnicas mais comuns em crianas e adultos jovens. Essa uma doena que envolve risco de vida. (http://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibrose- cistica).
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  • A FC mais comum na raa branca, que incide em uma para duas mil crianas nascidas vivas, enquanto na raa negra de uma para quinze mil, e pouco frequente nos ndios e orientais (PINHEIRO, 1998, apud KRMER, 2008).
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  • Quando pai e me so portadores do gene para fibrose cstica, em cada gravidez a chance de nascer um filho com a doena de 25% e um filho portador do gene de 50%. http://www.medicina.ufmg.br/nupad/triagem/triagem_neonatal_fibrose_cistica_tratamento.html
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  • Se ambos os membros de um casal forem portadores do mesmo gene afetado, podem transmitir aos seus filhos um gene normal ou um gene alterado. Isto acontece ao acaso (de forma aleatria). Deste modo, cada filho ou filha de pais que so ambos portadores do mesmo gene alterado tem uma probabilidade de 25% (1 em cada 4) de herdar duas cpias alteradas do mesmo gene, uma de cada um dos pais, e assim vir a ser afetada pela doena. Isto tambm significa que h uma probabilidade de 75% (3 em cada 4) que a criana no seja afetada pela doena. Esta probabilidade mantm-se para cada gravidez e igual para rapazes e raparigas. H tambm uma probabilidade de 50% (2 em cada 4) de a criana herdar apenas uma cpia do gene alterado de um dos pais. Se isto acontecer a criana ser um portador saudvel tal como os pais. Finalmente, existe ainda uma probabilidade de 25% (1 em cada 4) de a criana herdar ambas as cpias normais de cada um dos pais. Neste caso o/a filho/a no ter a doena, nem ser portador/a da mesma. Todas estas hipteses ocorrem completamente ao acaso. As probabilidades mantm-se as mesmas para cada gravidez e so as mesmas para rapazes e raparigas.
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  • A fibrose cstica (FC) causada por um gene defeituoso que faz com que o corpo produza um lquido anormalmente denso e pegajoso chamado muco. O muco se acumula nas passagens respiratrias dos pulmes e no pncreas, rgo que ajuda a decompor e absorver o alimento. Essa coleta de muco pegajoso resulta em infeces pulmonares que colocam a vida em risco, alm de problemas digestivos graves. A doena tambm pode afetar as glndulas sudorparas e o sistema reprodutivo masculino.
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  • Seu diagnstico baseado nas manifestaes clnicas associadas ao teste do suor alterado. Um alto nvel de sal no suor do paciente sinal da doena. O teste de DNA pode ou no identificar a mutao da fibrose cstica. O teste procura por variaes em um gene conhecido que causa a doena. Um teste de sangue est disponvel para ajudar a detectar a FC. Outros testes usados para diagnosticar a FC incluem: O teste de tripsinognio imunorreativo (TIR) um teste padro de triagem em recm nascidos para FC. Um alto nvel de TIR sugere possvel FC e requer mais testes.
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  • Outros testes que identificam problemas que podem estar relacionados fibrose cstica incluem: Raio X ou tomografia computadorizada do trax Teste de gordura nas fezes Testes de funcionamento dos pulmes Medio da funo pancretica Teste de estimulao da secretina Tripsina e quimotripsina nas fezes Srie do trato gastrointestinal superior (GI) e do intestino delgado
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  • A maioria das crianas com FC diagnosticada at 2 anos de idade. Um nmero menor, no entanto, no diagnosticado at os 18 anos ou mais. Esses pacientes geralmente tm uma forma mais branda da doena.
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  • As manifestaes clnicas tpicas so tosse, diarreia crnica, e desnutrio. Entretanto, a doena pode se manifestar de outras maneiras, dependendo dos sistemas ou rgos acometidos. Recm-nascidos podem incluir: Crescimento retardado Dificuldade para ganhar peso normalmente durante a infncia Nenhuma evacuao nas primeiras 24 a 48 horas de vida Pele salgada
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  • Funcionamento do intestino pode incluir: Dor no abdome devido constipao grave Aumento de gases, inchao ou abdome que parece inchado (dilatado) Nusea e perda de apetite Fezes plidas ou com cor de argila, odor ftido, tm muco ou flutuantes Perda de peso
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  • Os pulmes e seios nasais podem incluir: Tosse ou aumento de muco nos seios nasais ou pulmes Fadiga Congesto nasal causada por plipos nasais Febre Aumento da tosse Aumento na dificuldade para respirar Perda de apetite Aumento de escarro Dor ou presso no seio nasal causada por infeco ou plipos
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  • Os sintomas podem ser observados em idade mais avanadas: Infertilidade (em homens) Inflamao repetida do pncreas (pancreatite) Sintomas respiratrios
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  • Um diagnstico precoce de FC e um plano de tratamento abrangente podem melhorar a sobrevivncia e a qualidade de vida. O acompanhamento e monitoramento so muito importantes. O tratamento inclui: Antibiticos para prevenir e tratar de infeces nos pulmes e nos seios nasais. Medicamentos inalados para ajudar a abrir as vias respiratrias
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  • Terapia de substituio de enzima DNase para afinar o muco e facilitar a expectorao Alta concentrao de solues salinas (salina hipertnica) Vacina contra influenza e vacina antipneumoccica polissacardica (PPV) O transplante de pulmo uma opo em alguns casos A oxigenoterapia pode ser necessria medida que a doena pulmonar piora Problemas pulmonares tambm so tratados com exerccios aerbicos ou outras terapias para afinar o muco e facilitar a expectorao. Isso inclui coletes vibratrios, percusso torcica.
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  • Uma dieta especial rica em protenas e calorias para crianas maiores e adultos Enzimas pancreticas para ajudar a absorver gorduras e protena Suplementos vitamnicos, especialmente vitaminas A, D, E e K Evitar o fumo, a poeira, a sujeira, as fumaas, os produtos qumicos domsticos, a fumaa de lareira e o mofo ou bolor Limpar ou retirar muco ou secrees das vias respiratrias. Isso deve ser feito de uma a quatro vezes por dia. Beber lquidos em abundncia.
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  • A habilidade para o exerccio pode ser prejudicada pela presena de: - Doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) - Desnutrio protico energtica (DPE). DIMINUIO DA MASSA MUSCULAR: A principal causa da diminuio da massa muscular a desnutrio protico- energtica,causada pelo desequilbrio entre a absoro e o requerimento de nutrientes ingeridos.
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  • DIMINUIO DA DENSIDADE MINERAL SSEA (DMO): A perda ssea acelerada e, possivelmente a diminuio da formao ssea em pacientes com FC so moduladas, em parte, pelas citocinas produzidas pelas clulas (macrfagos e neutrfilos) das vias areas - liberadas na infeco pulmonar. Outros fatores relacionados DMO so: desnutrio, atraso puberal, deficincia de vitamina D, baixa ingesto e/ou absoro de clcio, tratamento com corticosteroides, nveis diminudos de hormnios sexuais e de insulina. INATIVIDADE FSICA:
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  • Para pacientes com FC so mais vantajosas as modalidades prximas ao local onde moram, e que envolvam resistncia ao esforo: nadar, andar de bicicleta, passear, a ginstica e os jogos de rebatida (tnis, frescobol, ping-pong) so as mais indicadas, pois realizam grande mobilizao do trax. J os jogos de bola (vlei, futebol, basquete), transmitem experincias positivas e sociais, porm suas regras precisam ser alteradas. (KAMEL, 1994, apud KRMER, 2008). Brincadeiras como: subir em arvores; tiro ao alvo; jogo de taco; so exemplos de brincadeiras a serem realizadas.
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  • Esses exerccios podem, seguramente, ser recomendados para pacientes com FC. Correr, caminhar, nadar, andar de bicicleta e jogar futebol so recomendados por no mnimo 20 minutos, pelo menos trs vezes na semana para crianas e adolescentes com FC com comprometimento pulmonar de leve a moderado. Esses exerccios quando realizados de maneira regular, melhoram a capacidade cardiopulmonar, os nveis das atividades habituais, a tolerncia ao exerccio e a sensao de bem-estar de crianas sadias e com DPOC.
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  • Esses exerccios tem grande importncia para a terapia dos pacientes com FC, porque a desnutrio e o processo inflamatrio do pulmo levam diminuio da massa corporal magra (hipotrofia muscular), apontada como principal fator da diminuio da capacidade para o exerccio em indivduos com FC. Aliado a esse quadro ocorre a perda de fora da musculatura respiratria que causa hipercapnia (devido ventilao pulmonar insuficiente) e aumenta ainda mais a limitao ao exerccio. Desta maneira, aumentar a fora da musculatura perifrica e da musculatura respiratria fundamental para melhorar a aptido fsica.
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  • Entrevista com uma adolescente portadora de fibrose cstica, do sexo feminino, com idade de 22 anos, com estatura de 1,62 e peso de 54 Kg. Cabe ressaltar que no caso, a gravidade da doena era avaliada pelo mdico como estado avanado. Como e quando foi detectado a FC? Quais os sintomas? Como o tratamento? Pratica exerccios?
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  • A fibrocstica tinha a doena de nascena, mas s foi descoberta aos 17 anos, ela relatou que nesta poca chegou a pesar 33 kg e que estava muito desnutrida. Antes disso, era tratada como asma e bronquite. Foi nesta poca em que teve a ajuda de um amigo que lhe pagou uma consulta particular e exames especiais com o Dr. Geraldo Richter. O Dr. Geraldo ento se comoveu com o seu caso e disse que iria estudar e descobrir a doena. Para se ter certeza da doena foi feito vrios exames como, por exemplo, o de suor que s era feito em Porto Alegre. Aps a certeza de que a doena era fibrose cstica iniciou-se rapidamente o tratamento.
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  • Encontra dificuldade nas atividades do dia a dia e para fazer exerccios, pois sente falta de ar, dor nas costas, dor no peito, dor nas pernas, tosse e catarro preso.
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  • Um exemplo de medicao o creon 10.000 pancreatina so 21 comprimidos ao dia. Enfim ela diz saber que todas as medicaes so de extrema importncia para controlar a sua doena. Tanto que s vezes o estado no manda e ento ela tem que entrar no ministrio pblico, porque muito caro, daria em torno de R$ 2,000,00 reais ao ms. Alm disso, ela diz ter vrias vitaminas para tomar, auxiliando a deix-la mais forte.
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  • A fibrose cstica no tem cura, esta doena s pode ser tratada ou ser feito transplante. Mas neste caso estudado, houve demora de um doador de fgado, e a doena acabou se agravando e ela ficou muito fraca. Os mdicos ento acharam arriscado fazer transplante, e preferiram continuar apenas com o tratamento e acompanhamento mdico. Os mdicos recomendaram fazer fisioterapia, caminhar e andar de bicicleta.
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  • Aps a realizao deste estudo foi possvel concluir que FC uma doena pouco conhecida, a qual afeta muitos rgos e exige um tratamento baseado em muitos medicamentos. Destacamos tambm que a atividade fsica importante e benfica para uma melhor qualidade de vida, pois fibrose cstica no tem cura. Observamos no estudo de caso que as atividades fsicas que ela prtica mais assiduamente so ciclismo e caminhada, e reconhece que aps esses exerccios sente-se melhor. Os exerccios ajudam a soltar o muco, reduzem a respirao curta, deteorizao dos msculos. Mas que encontra dificuldade nas atividades do dia a dia e para fazer exerccios, pois sente falta de ar, dor nas costas, dor no peito, dor nas pernas, tosse e catarro preso.
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  • http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v33n2/08.pdf Anlise comparativa e reprodutibilidade do teste de caminhada com carga progressiva (modificado) em crianas normais e em portadoras de fibrose cstica http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v7n3/03.pdf Exerccio aerbico, treinamento de fora muscular e testes de aptido fsica para adolescentes com fibrose cstica: reviso da literatura http://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibrose-cistica Rocha, Ktia Bones, Moreira, Mariana Calesso, de Oliveira,Viviane Ziebell -Adolescncia em pacientes portadores de fibrose cstica. Aletheia 20, jul./dez. 2004 Krmer, Diego Rafael 2008, O IMPACTO DA ATIVIDADE FSICA PARA O PORTADOR DE FIBROSE CSTICA: Um estudo de caso na zona rural de Venncio Aires